SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA NO TRANSPORTE FERROVIÁRIO “ DE ......

URBSURBS

SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA NO TRANSPORTE FERROVIÁRIO

“ DE DENTRO DAS CIDADES”

URBSA EXPERIÊNCIA DE CURITIBA

SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA NO TRANSPORTE FERROVIÁRIO“ DE DENTRO DAS CIDADES”A EXPERIÊNCIA DE CURITIBA

PARANÁ

Região Metropolitana de Curitiba

BR47

6

DR. ULISSES

CERRO AZUL

ADRIANÓPO LIS

TUNAS DO PARANÁ

25 25’40’’SO

São Paulo

49

º16

’23

’’W

LOCALIZAÇÃO E DADOS GERAIS


SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA NO TRANSPORTE FERROVIÁRIO“ DE DENTRO DAS CIDADES”

BR116

BR277

BR 376BR 116

BR476

BR 277

BOCAIÚVA DO SULRIO BRANCO DO SUL

ITAPERUÇU

CAMPINA GRANDE

DO SUL

COLOMBO

ALMIRANTETAMANDARÉ

CAMPOMAG ROCAMPO LARGO

PINHAIS

QUATRO BARRAS

PIRAQUARACURITIBA

BALSA NOVA

ARAUCÁRIA

SÃO JOSÉ DO S PINHAIS

FAZENDA RIO

GRANDECONTENDA

MANDIRITUBA

QUITANDINHA

TIJUCAS DO SUL

AG UDOSDO SUL

Santa Catarina

LAPA

CONTENDA

Curitiba 1.727.010 432 3.998

987.850 3.690 268

254.408 4.055 63

124.239 7.446 17

3.093.507 15.662 197

População(hab)

Área(km )2

Densidade(hab/km )2

Municípios vizinhosMunicípios intermediáriosMunicípios externos

TOTAL RMC

PRINCIPAIS CARACTER ÍSTICAS

- Integração com o uso d o solo esistema viár io;- Ampla aces sibilidade c om o pagam ento

de uma únic a tarifa;- Prioridade do transport e coletivo so bre

SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO

A ferrovia em Curitiba foi implantada em 1885, com a linha para Paranaguá, sendo depois conectada com a ferrovia que ligava o norte (São Paulo) ao sul (Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

Atualmente o traçado principal da ferrovia passa pela parte sul e oeste da cidade, tangenciando o Parque Iguaçu, contando com:

- 2 ramais: o Jardim Botânico e o

A FERROVIA EM CURITIBA

FerroviasCURITIBAALMIRANTE

TAMANDARÉ

CAMPO MAGRO

COLOMBO

PINHAIS

RAMAL RIO

BRANCO

DO SUL

PÁTIO CURITIBA

RIO BRANCO DO SUL



o individual; - Caracteriz ação da RIT - Rede Integ rada de Transpor te;

- Terminais de Integraçã o fechados;

- 72km de c analetas, via s ou faixasexclusivas p ara as linhas expressas;

- Terminais f ora dos eixo s estruturaisampliam a in tegração.

Os ramais Jardim Botânico e Rio Branco do Sul têm uma grande interação com a malha urbana.

Atualmente a ferrovia é operada pela América Latina Logística.

- 2 ramais: o Jardim Botânico e o Rio Branco do Sul;

- 2 pátios: o Iguaçu - LIC e o Curitiba - LCO

SÂO JOSÉ DOS PINHAIS

ARAUCÁRIA

RAMAL

JARDIM

BOTÂNICO

CURITIBALCO

FUTURO RAMAL

PARA SAO JOSÉ

DOS PINHAISPÁTIO IGUAÇÚ

LIC

INTERIOR DO PARANÁ,

NORTE E SUL

PARANAGUÁ

PÁTIO CURITIBA

Os pátios que atendem as operações da ferrovia têm características distin-tas:

- PÁTIO CURITIBA (LCO). Formação de composições de carga para Rio Branco do Sul;

. 3 trens diários diários com saída de Curitiba nos horários de 6h40min, 13h10min e 21h40min e 3 trens diários com saída de Rio Branco do Sul às 6h, 14h e 17h;

AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA - ALL



PÁTIO IGUAÇU

. Formação de composições de passa-geiros para Paranaguá, com o trem com saída às 8h15min e retorno às 18h e com a litorina com saída às 9h 15min e retorno às 17h30min.

- PÁTIO IGUAÇU (LIC). Formação ou passagem de composi-ções de carga de e para Paranaguá e para outros destinos.

A ALL tem apresentado um volume de carga significativo, com as seguintes tonelagens/mês:

- RAMAL RIO BRANCO DO SUL

AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA - ALL

Cimento: 47.119

Clinquer: 34.693Calcário: 8.958

Adubo: 3.232

CAMPO MAGRO

COLOMBO

PINHAIS

ALMIRANTE TAMANDARÉ

FerroviasCURITIBA

Adubo: 3.232



- ORIGEM OU DESTINO PARANAGUÁ

Açúcar: 95.889

Adubo: 65.961

Farelo de Soja 248.840

Soja: 127.195

Milho: 77.966

Outros 115.688

SÂO JOSÉ DOS PINHAIS

ARAUCÁRIA

Farelo de Soja: 248.840

Açúcar: 95.889

Outros produtos: 115.688

Soja: 127.195

Adubo: 65.961Milho: 77.966

A SERRA VERDE EXPRESS

O transporte de passageiros é efetuado pela Serra Verde Express, empresa que opera o serviço para o litoral paranaen-se, atendendo a Curitiba, a Serra do Mar e as cidades de Morretes e Paranaguá, com média mensal de 11.500 passagei-ros/mês.

A atuação da Serra Verde Express é no transporte de passageiros na área turís-tica, compartilhando a ferrovia com a ALL.



Fotos cedidas pela Serra Verde Express

O atendimento é efetuado com o trem, em uma composição de 12 vagões nos feriados, 10 vagões nos finais de sema-na e média de 5 nos dias de semana, com saída pela manhã e retorno à tarde.

A litorina atende com um vagão motriz, sendo dotada de maior conforto, aos sábados, domingos e feriados, também com saída pela manhã e retorno à tarde.

A interação da ferrovia com a malha urbana tem gerado alguns conflitos, pois na grande maioria o leito ferro-viário cruza com as vias existentes em nível, uma vez que o

O trafegar das composições pela ci-dade atravessa as ruas e avenidas, verificando-se que existem áreas com maior incidência de cruzamento em nível:

- Anita Garibaldi (abrangendo os

desenvolvi-mento da cidade envolveu a linha férrea.

AS PASSAGENS DE NÍVEL

CAMPO MAGRO

COLOMBO

PINHAIS

ALMIRANTE TAMANDARÉ

FerroviasCURITIBA

BACACHERICABRAL

ANITA GARIBALDI:SÃO LOURENÇOBARREIRINHACACHOEIRA

CENTROALTO DA XVHUGO LANGE



- Anita Garibaldi (abrangendo os bairros de São Lourenço, Barreirinha e Cachoeira);

- Bacacheri / Cabral;

- Centro / Alto da XV / Hugo Lange;

- Jardim Botânico / Capão da Imbuia;

- Cajuru. SÂO JOSÉ DOS PINHAIS

ARAUCÁRIA

CAJURUJARDIM BOTÂNICOCAPÃO DA IMBUIA

Depois de 2002 os acidentes nas passagens de nível têm se manti-do constantes.

No Ramal Rio Branco do Sul, que conta com 34 passagens de nível, em 2002 ocorreram 10 acidentes, já em 2003 e 2004, após a implan-tação da sinalização viária, o nú-mero de acidentes foi de 5.

No Ramal Jardim Botânico, com

ACIDENTES

Ramal Rio Branco do Sul

Ônibus2002

20042003

TotalGeralRamal Rio Branco do Sul

Ano200520062007

2 0 1 1 40 0 1 0 10 0 0 0 0

Auto Cam. Moto Ônibus

Totalgeral



No Ramal Jardim Botânico, com 6 passagens de nível e na Ferro-via Iguaçu, com 8 passagens de nível, a partir de 2002, o número de acidentes se manteve cons-tante, com 5 acidentes por ano.

Observa-se que os veículos que se envolveram em acidentes fo-ram automóveis, caminhões, mo-

Ferrovia e Ramal Iguaçu

Ônibus

2002

20042003

Ramal IguaçuAno200520062007

0 0 0 0 02 1 1 1 53 1 0 1 5

Auto Cam. Moto Ônibus

Totalgeral

tos e ônibus

Em 1999 os moradores de bairros lindei-ros à ferrovia fizeram abaixo-assinados e reinvindicações para reduzir/eliminar o apito sonoro das composições ferrovi-árias que transitam no Ramal Rio Bran-co do Sul.

O Ministério Público instaurou um pro-cesso administrativo que culminou com a celebração de um acordo entre o Mi-nistério Público / ALL / Município de Curitiba, prevendo que os trens não po-deriam circular no horário entre 0h e 5h, além do compromisso de instalação de cancelas e sinalização na s passagens de

AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO



cancelas e sinalização na s passagens de nível do ramal.

Meses após o acordo, o Ministério Pú-blico propôs uma ação judicial para:- impedir a empresa de circular com os trens no horário das 22h até 6h;- reduzir o volume dos apitos sonoros durante o dia;- juntamente com o Município, instalar sinalização e cancelas em todos os cru-zamentos em nível do ramal.

Em 2002 o vereador André Passos apro-vou 2 emendas. A primeira obrigava o Município a regulamentar em 90 dias as questões relativas à poluição sonora produzida pelo trem, que corta a cidade de Curitiba. A segunda destinava 5% da arrecadação com multas para a sinaliza-ção das passagens de nível dos cruza-mentos da linha férrea.

Em 2004 o vereador propôs leis, aprova-das em 2005, uma que regulariza o tráfe-go de trens em Curitiba, proibindo o trá-fego, no período noturno, das 22h às 7h,

COMISSÃO DO TREMEm 2001, por iniciativa do vereador An-dré Passos, foi instalada a Comissão do Trem, na Câmara Municipal, para atender às reinvindicações de moradores resi-dentes ao longo da ferrovia.

A Comissão do Trem recomendou:

- redução do volume do apito do trem;

- diminuição do horário de circulação do trem de cargas não perecíveis, com tráfego das 7h às 22h;

- implantação de cancelas e equipamen-tos eficientes de sinalização;



fego, no período noturno, das 22h às 7h, de composições de carga não-perecí-veis. A outra trata da sinalização nas passagens de nível.

A lei que proibe o tráfego noturno está sendo contestada, pois a ALL não reco-nhece o poder do município em legislar sobre o assunto, sendo prerrogativa da União.

tos eficientes de sinalização;

- regularização oficial sobre a responsa-bilidade das passagens de nível em to-dos os ramais de Curitiba, em acordo da Diretran/URBS com a ALL;

- padronização na sinalização e na ma-nutenção dos cruzamentos da via férrea com a via urbana;

- fiscalização conjunta e padronização no controle de acidentes ferroviários.

A Le i No 11.406, d e 3 de maio d e 2005, estab elece que as passagens d e nível no M unicípio de c uritiba dever ão utili-

zar-s e de sinaliza ção horizonta l e verti -cal, contend o obrigatoria mente as se -guintes form as de sinali zação:I - lin ha de retenç ão;

II - fa ixa contínua ;III - r etângulo de a dvertência / Cruz de Sant o André;

A LEI N 11.406O

A Lei No 11.406, de 3 de maio de 2005, estabelece que as passagens de nível no Município de Curitiba deverão uti-lizar-se de sinalização horizontal e vertical, contendo obrigatoriamente as se-guintes formas de sinalização:I - linha de retenção;II - faixa contínua;III - retângulo de advertência / Cruz de Santo André;IV - indutor de redução de velocidade;V - olho de gato (tachão);



IV - i ndutor de red ução de velo cidade;V - o lho de gato (t achão);VI - a viso: PARE, TREM;VII - sonorizador;

VIII - poste com p lacas e sinais lumin osos;IX - c ancela autom ática;X - p lacas a-40 e limite de velo cidade;

XI - b raço aéreo c om placas e sinais lumin osos.V - olho de gato (tachão);VI - aviso: PARE, TREM;VII - sonorizador;VIII - poste com placas e sinais luminosos;IX - cancela automática;X - placas a-40 e limite de velocidade;XI - braço aéreo com placas e sinais luminosos.

Em 2004, foi celebrado o Convênio 15.512 entre a ALL e a Prefeitura Mu-nicipal de Curitiba / URBS, para envi-dar esforços conjuntos para apare-lhar, sinalizar e manter as passagens de nível localizadas no perímetro ur-bano da cidade, no melhor interesse da população, pois a implantação do projeto beneficiará toda a comunida-de.

OBJETO: - A implantação e recuperação de si-nalização passiva e ativa de 45 passa-

CONVÊNIO ENTRE ALL E PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITI BA



nalização passiva e ativa de 45 passa-gens de nível localizadas nos ramais ferroviário situados dentro do períme-tro urbano de Curitiba.

- A ALL instalará e recuperará a sina-lização passiva, mediante a implanta-ção de sinalização horizontal e verti-cal etambém recuperará a ativa, atra-vés de dispositivos luminosos e so-noros, de acordo com o projeto inicial aprovado pela URBS.

Para m inimizar a p otencialida-d e de aciden tes envolven do trens e v eí-culos urbanos (aut omóveis, bic icle-

tas, ca minhões, mo tocicletas, ô ni-bus) to das as 48 p assagens de nível e xistentes fo ram sinalizad as.

O proj eto adequa-s e às normas intern acionais, con templando a :a

OS PROJETOS DE SINALIZAÇÃO

Para minimizar a potencialidade de acidentes envolvendo trens e veí-culos urbanos (automóveis, bicicle-tas, caminhões, motocicletas, ôni-bus) todas as 48 passagens de nível existentes foram sinalizadas.

O projeto adequa-se às normas internacionais, contemplando a:

- Sinalização Horizontal: especial-mente as linhas de retenção;



- Sina lização Horiz ontal: espec ial-mente as linhas de retenção;- Sina lização Verti cal: incluind o

placas de advertên cia e as edu cati-vas;

- Sina lização Sem afórica: com utili-zação de sinalizad ores especia is;- Can celas.

a

a

a

- Sinalização Vertical: incluindo placas de advertência e as educati-vas;

- Sinalização Semafórica: com utili-zação de sinalizadores especiais;

- Cancelas.

A tipologia da sinalização implantada

Os cruzamentos entre a ferrovia e as vias urbanas são identificados se-gundo a situação da sinalização, sen-do classificados como:

- Ativa: com sinal eletrônico sonoro e visual, para chamar mais a atenção de pedestres e motoristas;

- Passiva: composta de sinalização estatigráfica;

OS PROJETOS DE SINALIZAÇÃO



estatigráfica;

- Manual: acionada por comando manual.

As 32 cancelas implantadas foram vandalizadas, com o roubo das has-tes de alumínio e de equipamentos em geral (componentes eletrônicos, baterias automotivas especialmente).

A FERROVIA EM CURITIBA



A solução para o conflito entre o trem do Ramal Rio Branco do Sul e Ramal Jardim Botânico com a po-pulação lindeira à ferrovia é com a desativação dos ramais, proporcio-nada pela construção do Contorno Ferroviário Oeste.

O Contorno implica na construção de um ramal de 44 km na Região Metropolitana de Curitiba, passan-do pelos municípios de Almirante Tamandaré, Araucária, Campo

O CONTORNO FERROVIÁRIO

BR116

BR47

6

DR. ULISSES

CERRO AZUL

ADRIANÓPOLIS

TUNAS DO PARANÁ

BOCAIÚVA DO SULRIO BRANCO DO SULITAPERUÇU

COLOMBO

CAMPOMAGROCAMPO LARGO

São Paulo

CAMPINA GRANDE DO SUL

ALMIRANTETAMANDARÉ



Tamandaré, Araucária, Campo Magro, Campo Largo, Contenda, Itaperuçu e Rio Branco do Sul.

O projeto está elaborado, os recur-sos destinados, mas em função de exigências ambientais, a execução do Contorno não foi liberada, exis-tindo um impasse entre órgãos ad-ministrativos, impedindo a implan-tação do ramal ferroviário.

BR277

BR 376BR 116

BR476

BR 277

CAMPO LARGO

PINHAIS

QUATRO BARRAS

PIRAQUARA

CURITIBA

BALSA NOVA ARAUCÁRIA

SÃO JOSÉ DOS PINHAISFAZENDA RIO

GRANDECONTENDA

MANDIRITUBA

QUITANDINHA TIJUCAS DO SUL

AGUDOSDO SUL

Santa Catarina

LAPA CONTENDA

- Após a recuperação dos dispositivos luminosos e sonoros e instalada a sinalização passiva, a responsabilidade pela conservação e manutenção dos sistemas eletrônicos e todos os demais instrumentos de sinalização, será exclusiva da URBS.

- Promoção conjunta pela ALL e URBS, de ações visando promover a educação e conscientização da popu-lação sobre o transporte ferroviário e segurança nas referidas passagens de nível, para a redução do risco de acidentes ocorridos.

CONVÊNIO ENTRE ALL E PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITI BA



de nível, para a redução do risco de acidentes ocorridos.

PRAZO

60 meses, sendo que a 180 dias do fi-nal as partes negociarão a celebração de novo Convênio.

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