Simulado de portugues dois

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Continuação parte 2 do simulado de portugues

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  • 1. SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM 2 Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias Instruo: leia o trecho da crnica Sexa, de Luis Fernando Verissimo, e responda questo a seguir. - Pai... - Hummm? - Como o feminino de sexo? - O qu? - O feminino de sexo. - No tem. - Sexo no tem feminino? VERISSIMO, Luis Fernando. Sexa. Comdias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p.53-54. LEIAATENTAMENTE AS INSTRUES SEGUINTES 1. Este caderno de provas contm 25 questes objetivas de mltipla escolha da prova de Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias. 2. Fazem parte desse caderno de provas a FOLHA DE RESPOSTAS, destinada marcao das respostas da parte objetiva. 3. Na FOLHA DE RESPOSTAS, coloque seu nome e turma. 4. Na FOLHA DE RESPOSTAS utilize caneta azul ou preta. 5. Na FOLHA DE RESPOSTAS, marque apenas UMA das cinco alternativas. A marcao de mais de uma ou rasuras anulam a questo. 6. No dobre, no amasse, NO RASURE nem manche a FOLHA DE RESPOS- TAS. Ela no ser substituda. 7. O tempo disponvel para essas provas de trs horas. 8. Reserve vinte minutos finais para marcar sua FOLHA DE RESPOSTAS. 9. Quando terminar a prova, entregue ao fiscal apenas a FOLHADE RESPOSTAS. 10. Voc s poder deixar o local da prova aps decorrida uma hora e trinta minutos do incio da sua aplicao. 11. So de responsabilidade nica do aluno as informaes colocadas na FO- LHA DE RESPOSTAS. 01. Com relao causa da incom- preenso entre pai e filho, assi- nale a alternativa correta. (A) A palavra sexo masculina, por- tanto do gnero biolgico. (B) Ocorreu uma confuso entre gnero biolgico e gnero gra- matical. (C) A pergunta do filho se referiu ao gnero gramatical da pala- vra sexo. (D) A palavra sexo masculina, portanto do gnero natural. (E) O pai entendeu que a pergunta se referira ao gnero biolgico. 15 Instruo: texto para as questes 24 e 25. DINHEIRO AOS CACHOS Uma dinamarquesa de 83 anos dei- xou tudo que tinha 60.000 dlares de herana para seis chimpanzs. Os ma- cacos vivem no zoolgico de Copenha- gue. O zoo vai utilizar o dinheiro para fazer uma megarreforma na jaula dos chimpanzs. Revista TERRA 24. Assinale a alternativa em que to- das as palavras so formadas com o uso de um prefixo com sentido contrrio ao prefixo da palavra megarreforma. (A) hipermercado hipersensvel hipertenso hipertermia (B) megalpole megalomanaco megashow megascpio (C) microbiologia microscpio microrregio microfone (D) unssono unilateral unipolar uninominal (E) semicrculo semiconscincia semideus semidimetro 25. Quanto ao ttulo do texto, incor- reto afirmar que (A) o dinheiro foi entregue ao zo em fardos. (B) o ttulo manifesta a ironia do autor em relao ao episdio. (C) a expresso aos cachos faz re- ferncia ao volume de dinhei- ro doado aos chimpanzs. (D) a expresso aos cachos foi uti- lizada por permitir aluso c- mica a bananas, alimento nor- malmente associado a macacos. (E) a expresso aos cachos pode- ria ser substituda por s pen- cas sem prejuzo do efeito c- mico sugerido pelo ttulo.

2. SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM 3 Instruo: as questes de nmeros 02 e 03 referem-se charge. 02. O uso das aspas duplas no tercei- ro quadro da tira indica que (A) desconhecida a voz do sujei- to que escreveu a afirmao que notcia do jornal. (B) enfatizada a necessidade de paz mundial diante da agressi- vidade das brincadeiras infantis. (C) ironizada a diferena entre as fantasias infantis e o desarma- mento nuclear. (D) o pai expressa seu pensamen- to enquanto faz a leitura da notcia de jornal. (E) demarcada uma outra voz que no a do pai, para produzir um efeito de credibilidade. 03. A fisionomia da personagem no l- timo quadro permite a compreen- so de que (A) as crianas superam os adultos quando se trata de criar fantasia. (B) o imaginrio infantil assegura o sucesso das grandes decises mundiais. (C) o mundo adulto to fantasioso quanto a imaginao infantil. (D) as crianas propem solues para os conflitos do mundo adulto em suas fantasias. (E) o universo infantil to artifi- cial quanto a guerra inventada pelos adultos. Instruo: as questes 04 a 06 referem- se ilustrao e ao texto que segue. MONA LISA DE DA VINCI SEM MOTIVOS PARA SORRIR Obra-prima de Leonardo da Vinci e uma das mais admiradas telas jamais pintadas, devido, em parte, ao sorriso enigmtico da moa retratada, a Mona Lisa est se deteriorando. O grito de alarme foi dado pelo Museu do Louvre, em Paris, que anunciou que o quadro passar por uma detalhada avaliao tcnica com o objetivo de determinar o porqu do estrago. O fino suporte de ma- deira sobre o qual o retrato foi pintado sofreu uma deformao desde que es- 14 Instruo: texto para a questo 23. 23. Assinale a alternativa correta. (A) A garota lamenta o fato de um de seus brinquedos estar quebrado, o que, em sua viso infantil, significa estar doente. (B) A expresso da garota (3 quadrinho), de costas para o amigo, confirma a frieza com que ela o recebeu, evidente desde o 1 quadrinho. (C) O contexto permite que se atribua tira o sentido de crtica situao em que se encontra o mundo. (D) H uma relao metonmica (substituio do concreto pelo abstrato) entre o planeta Terra e o globo que o representa. (E) Com a imagem do globo sobre a cama (4 quadrinho), o autor explicita a ideia de que somente as crianas podero salvar o mundo. 3. SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM 4 pecialistas em conservao examinaram a pintura pela ltima vez, diz o Museu do Louvre numa declarao por escrito. O museu no diz quando essa ltima avali- ao ocorreu. O estudo ser feito pelo Centro de Pesquisa e Restaurao dos Museus da Frana e vai determinar os ma- teriais usados na tela e avaliar sua vulnerabilidade a mudanas climticas. O Museu do Louvre recebe cerca de seis milhes de visitantes por ano, e todos, praticamente, veem a Mona Lisa, uma tela de 77 centmetros de altura por 55 de largura, protegida por uma caixa de vi- dro, com temperatura controlada. A tela ser mantida no mesmo local, exposta ao pblico, enquanto for realizado o estudo. Fonte: http://www.italiaoggi.com.br (acessado em 13/11/07). 04. A um conjunto de regularidades relativamente estveis no que diz respeito funo social, produ- o, circulao e consumo de um texto, bem como aos seus aspec- tos composicionais e lingusticos, d-se o nome de gnero textual. por razes assim que um leitor proficiente no confunde uma receita de bolo com uma carta, uma passagem de nibus com uma nota fiscal, por exemplo. Considerando para o texto esses mesmos aspectos, possvel afir- mar que ele pertence ao gnero (A) relatrio. (B) editorial. (C) resenha. (D) artigo. (E) notcia. 05. Observe, no primeiro pargrafo, o uso da expresso em parte, cujo objetivo evitar generalizao ou uma preciso difcil de apontar. Entre as alternativas abaixo, indi- que aquela que tambm utilizada com o mesmo objetivo. (A) ... o quadro passar por uma detalhada avaliao tcnica.... (B) O estudo (...) vai determinar os materiais usados na pea e sua vulnerabilidade.... (C) A tela ser mantida no mesmo local, exposta ao pblico.... (D) ... e todos, praticamente, veem a Mona Lisa, uma tela de 77 centmetros.... (E) ... uma tela (...) protegida por uma caixa de vidro, com tem- peratura controlada. 06. Observe o trecho. O fino suporte de madeira sobre o qual o retrato foi pintado sofreu uma deformao desde que espe- cialistas em conservao examina- ram a pintura pela ltima vez... Nele, o elemento coesivo desde que, mais do que ligar duas ora- es, estabelece uma relao de sentido entre elas. Entre as alternativas abaixo, assi- nale aquela que indica a relao de sentido estabelecida pelo desde que no referido trecho. 13 22. O texto abaixo foi extrado da obra de Estao Carandiru, de Druzio Varella. Trata-se da re- produo da linguagem de um tra- ficante. A existncia do Amarelo acon- tece devido que entre ns no tem departamento de cobrana, onde que gera muita polmica. Doutor, se eu vendo uma pedra de crack e o elemento no me paga, no posso chegar no juiz para reclamar do sucedido e nem tenho promissria para protes- tar. Agora, se eu deixar desper- cebido, fico com fama de vacilo (...) . Observe que o traficante apresen- ta uma variante de linguagem ca- racterstica de pessoas de pouca escolaridade. Agora leia trs ver- ses do mesmo texto, cada qual com diferentes recursos de lingua- gem. I. Existe oAmarelo porque no h, em nosso meio, departamento de cobrana, o que gera pol- mica. Doutor, se eu vendo uma pedra de crack e o usurio no me paga, no posso reclamar da falta de pagamento para o juiz, nem tenho promissria para protestar. No entanto, se eu no cobrar, fico com fama de vacilo. II. OAmarelo existe entre ns, por no haver um departamento, cuja atribuio de cobrana passvel de gerar polmicas. Doutor, se eu vendo uma pedra de crack e o viciado no me paga, no posso reclamar da ocorrncia perante o juiz. As- sim, se eu deixar de cobrar, fico com fama de vacilo. III. H oAmarelo, no mbito da de- teno, posto no haver um de- partamento de cobrana, devi- do polmica que o insere. Doutor, se eu vendo uma pedra de crack a um detento e o mes- mo no me paga, no cabe-me reclamar a inadimplncia jun- to ao juiz competente, posto no haver promissria a ser pro- testada. No ensejo, se eu me eximir de cobrar, fico com fama de vacilo. Assinale a alternativa que apresen- ta a(s) melhor(es) adaptao(es) do texto ao padro culto da ln- gua, no que se refere a estilo, nor- mas gramaticais, coeso e coern- cia. (A) Somente I e II. (B) Somente I. (C) Somente II. (D) Somente I e III. (E) Somente III. 4. SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM 5 (A) Condio. (B) Tempo. (C) Causa. (D) Concesso. (E) Proporo. Instruo: analise a tirinha de Bill Watterson O melhor de Calvin, para responder questo 07. 07. Assinale a alternativa vlida. (A) A hesitao de Calvin est re- lacionada ao fato de que, em geral, nossas emoes so con- duzidas pelos meios de comu- nicao. (B) Calvin um garoto pouco crti- co que no sabe decidir-se a respeito de suas impresses sobre o filme a que assistiu. (C) Calvin nunca vira filmes sem violncia, ao, palavro e cena chocante. (D) Calvinno gostoude assistir a um filme velho ao lado de sua me. (E) Para Calvin, gostar de um fil- me ou no depende de cada pessoa, motivo pelo qual evita externar sua opinio. Instruo: observe e analise a tirinha a seguir para responder questo 08. FAMLIA BRASIL Fonte: Adaptado do jornal O ESTADO DE S.PAULO. caderno 2/Cultura. 03/08/03. 08. A partir da tirinha Famlia Brasil, de L. F. Verissimo, pode-se afir- mar que (A) a novela a melhor alternativa para as famlias e casais brasi- leiros desejosos de uma vida noturna movimentada. 12 18. Ainda, para o cartunista, comu- nicao tambm (A) competio. (B) esprito critico. (C) rejeio. (D) controvrsia. (E) harmonia. 19. Para haver comunicao preci- so, pois, (A) boa vontade e compreenso do destinatrio. (B) inteligncia e capacidade do re- metente. (C) identificao entre remetente e destinatrio. (D) esprito crtico e raciocnio ana- ltico do destinatrio. (E) bastante pacincia e tolerncia do remetente. 20. Como smbolo visual da comuni- cao, Caulos usou a figura de um quebra-cabeas com pecinhas de encaixar. A escolha visual muito boa, pois as peas tambm ser- vem para mostrar a possibilidade de (A) beleza e senso esttico. (B) desencaixe e incompreenso. (C) progresso e tecnologia. (D) automatismo e insensibilidade. (E) incmodo e burocracia. 21. Leia atentamente os quadrinhos. Os quadrinhos que voc leu apresentam uma expresso recorrente, mas impr- pria do ponto de vista gramatical. Assinale a alternativa cuja alterao gramati- cal corresponda norma culta. (A) Hoje, nossa festa, vamos levantar! (B) Vamos levantar e comearmos os preparativos! (C) Ol! Vimos mais cedo pra ajudar na arrumao! (D) Ol! Vimos mais cedo pra ajudar na arrumao! (E) Ol! Viemos mais cedo pr ajudarmos na arrumao! 5. SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM 6 (B) na relao estabelecida entre vida movimentada e ver a novela de condio. (C) a novela, um dos produtos da TV nacional, mostra-se um po- deroso veculo de manipulao de nossos desejos e atitudes. (D) o impasse vivido pela persona- gem feminina leva-a a uma ati- tude de realizao efetiva de seus sonhos. (E) a vida movimentada das mu- lheres da novela, a que se re- fere a personagem feminina, no pode ser praticada na vida real. Instruo: textos para as questes 09 e 10. Leia atentamente a tira do cartunista Laerte, publicada no jornal FOLHA DE S. PAULO de 25/03/2009, e a letra da can- o Maracangalha, criada pelo com- positor baiano Dorival Caymmi em 1956. MARACANGALHA Dorival Caymmi 01. Eu vou pra Maracangalha 02. Eu vou! 03. Eu vou de liforme branco 04. Eu vou! 05. Eu vou de chapu de palha 06. Eu vou! 07. Eu vou convidar Anlia 08. Eu vou! 09. Se Anlia no quiser ir 10. Eu vou s! 11. Eu vou s! 12. Eu vou s! 13. Se Anlia no quiser ir 14. Eu vou s! 15. Eu vou s! 16. Eu vou s sem Anlia 17. Mas eu vou!... 18. Eu vou s!... 09. Aponte a alternativa incorreta a respeito dos dois textos. (A) Embora utilize outra lingua- gem, a tira estabelece clara relao intertextual com o con- tedo da cano, pois toma como reais as aes que o eu lrico da cano imaginara para seu futuro imediato. (B) H correspondncia entre o s- timo verso da cano e o se- gundo quadrinho da tira. (C) H uma evidente correspon- dncia entre o primeiro verso da cano e o ltimo quadrinho da tira. 11 15. Assinale a alternativa em que se faz um comentrio inaceitvel aos quadrinhos de Ziraldo. (A O menino tinha ideia clara acer- ca da finalidade persuasiva do seu texto. (B) O menino demonstra inabilida- de para ajustar-se s exign- cias de textos publicitrios. (C) Os termos do cartaz reprodu- zem a organizao tpica des- se gnero de texto. (D) As incorrees gramaticais do segundo quadro vo da ortogra- fia sintaxe. (E) Os erros do cartaz constituram uma estratgia para atrair pos- sveis consumidores. Instruo: a figura a seguir trata do crescimento da populao brasileira 16. A norma padro da lngua portu- guesa est respeitada, na inter- pretao do grfico, em (A) Quanto as evolues da popu- lao brasileira, a primeira con- tagem populacional aconteceu em 1872. (B) Com base nesse dado fica claro que no a preciso nas informa- es a cerca do nmero de ha- bitantes anteriores a esta data. (C) Aps essa dcada, as tachas de crescimento caram em virtu- de de mudanas sociais. (D) As pessoas urbanas casam-se mais velhas em relao s que vivem no campo, fato que im- plica a diminuio do perodo frtil da mulher. (E) A inserso da mulher no mer- cado de trabalho, permitiu que as famlias diminussem o n- mero de filhos, em razo das dificuldades para educar e para cuidar da sua prole. Instruo: as questes de nmeros 17 a 20 referem-se ao cartum que segue. 17. Para o cartunista, comunicao (A) esforo. (B) desintegrao. (C) combinao. (D) aperfeioamento. (E) alienao. 6. SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM 7 (D) A tira reconstri a situao a que a cano se refere num cenrio mais contemporneo, conferindo um aspecto mais atual a elementos como os mencionados no terceiro e no quinto verso da cano. (E) As afirmaes contidas nos cin- co versos finais da cano so desmentidas pelo ltimo qua- drinho da tira. 10. O terceiro verso da letra da can- o de Caymmi aparece em algu- mas fontes de consulta grafado da seguinte maneira: Eu vou de liforme branco Observe os comentrios a seguir a respeito do texto. I. A grafia liforme busca imi- tar uma pronncia popular de uniforme, reforando o efeito de oralidade produzido por meio de formas como pra e pelas frases curtas e repetidas. II. Os traos de coloquialidade presentes na cano colaboram para criar um efeito de verda- de, uma impresso de sinceri- dade do poeta. III. O liforme a que o eu lrico faz referncia o da Marinha. Podem ser considerados corretos os comentrios (A) I e II, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. Instruo: leia a letra de cano que segue, para responder questo 11. O PULSO Arnaldo Antunes O pulso ainda pulsa. O pulso ainda pulsa. Peste bubnica, cncer, pneumonia, Raiva, rubola, tuberculose, anemia, Rancor, cisticercose, caxumba, difteria, Encefalite, faringite, gripe, leucemia. O pulso ainda pulsa (pulsa). O pulso ainda pulsa (pulsa). Hepatite,escarlatina,estupidez,paralisia, Toxoplasmose, sarampo, esquizofrenia, lcera, trombose, coqueluche, hipocondria, Sfilis, cimes, asma, cleptomania. E o corpo ainda pouco, E o corpo ainda pouco, Reumatismo,raquitismo,cistite,disritmia, Hrnia, pediculose, ttano, hipocrisia, Brucelose, febre tifide, arteriosclerose, miopia, Catapora,culpa,crie,cibra,lepra,afasia. O pulso ainda pulsa, O corpo ainda pouco. Ainda pulsa. (Faixa 6 do CD Acstico MTV Tits, de 1997.) 10 Quais esto corretas? (A) Apenas I e IV. (B) Apenas II, III e IV. (C) Apenas I, II e IV. (D) Apenas I e II. (E) Apenas II e III. Instruo: texto para a questo 14. Conforme noticiado pelo jornal O ES- TADO DE S. PAULO de 2/5/2009 (p. B5), em conversa de Luiz Incio Lula da Silva com diretores da Petrobras num evento comemorativo do incio da explorao do petrleo abaixo da camada de Sal, na rea de Tupi maior reserva descober- ta no mundo nos ltimos 30 anos , o presidente se expressou nos seguintes termos (com destaques nossos): Gente, estou aqui falando da nova era que tem incio hoje, falando de uma transcendncia incomensurvel. (...) Vocs esto acreditando que estou di- zendo isso? Nem euestoucrendoem mim mesmo. Agora h pouco falei concomi- tantemente, daqui a pouco vou falar en passant e ainda nem usei o sine qua non. Para quem tomou posse fa- lando menas laranja t bom demais. 14. Sobre os comentrios de Lula, as- sinale a afirmativa incorreta. (A) Numa primeira leitura, tem-se a impresso de que a palavra isso tem como referncia a grande importncia do momento hist- rico que motivou o evento. (B) Numa leitura mais atenta, per- cebe-se que isso tem como re- ferncia a expresso transcen- dncia incomensurvel, confi- gurando uso de metalingua- gem. (C) O prprio presidente faz humor sobre o grau de sofisticao que alcanou em matria de lin- guagem. (D) Lula faz uma mistura inaceit- vel de variantes lingusticas, ao juntar a expresso menas la- ranja com transcendncia incomensurvel. (E) Entre concomitantemente, en passant (do francs; por alto, ligeiramente) e sine qua non (do latim; indispen- svel, imprescindvel), nota-se uma gradao ascen- dente, orientada para o mais sofisticado. Instruo: charge para questo 15. 7. SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM 8 11. As enumeraes na letra da can- o (A) reforam a dificuldade do pul- so em continuar pulsando. (B) so constitudas exclusivamen- te de molstias infecciosas. (C) englobam sobretudo transtor- nos de natureza psiquitrica. (D) distinguem claramente os dis- trbios do corpo e da alma. (E) apenas reforam o sentido da palavra hipocondria. 12. Em recente pesquisa realizada pelo Instituto DATAFOLHA a res- peito da opinio dos brasileiros sobre o voto obrigatrio, consta- tou-se que a maioria dos pesqui- sados se posiciona a favor da obri- gatoriedade. Observe a distribuio dos entre- vistados segundo a estratificao social, nas tabelas a seguir, e apon- te a afirmativa correta. Fonte: FOLHA DE SO PAULO, 25/01/09. (A) Os mais jovens e com escolari- dade superior so contra o voto obrigatrio. (B) Quanto menor a escolaridade e mais alta a renda familiar, maior a oposio ao voto obrigat- rio. (C) Os de mais baixa renda familiar e escolaridade apoiam majori- tariamente a obrigatoriedade do voto. (D) A populao de meia idade amplamente contra o voto obri- gatrio. (E) Quanto mais jovem e mais alta a renda familiar, maior o apoio ao voto obrigatrio. 9 Instruo: leia o texto 1 e 2 para res- ponder a questo 13. Texto 1 No meio das tabas de amenos verdores, Cercadas de troncos cobertos de flores, Alteiam-se os tetos daltiva nao; So muitos seus filhos, nos nimos fortes, Temveis na guerra,que em densas coortes Assombram das matas a imensa extenso. So rudos1 , severos, sedentos de glria, J prlios2 incitam, j cantam vitria, J meigos atendem voz do cantor: So todos Timbiras, guerreiros valentes! Seu nome l voa na boca das gentes, Condo3 de prodgios, de glria e terror! (DIAS, Gonalves. I-Juca-Pirama.) Notas: 1) rudes; 2) guerras; 3) poder (enten- da-se: o nome Timbiras teria o poder de evo- car a fama de prodgios, de glria e terror atribuda a essa nao indgena). Texto 2 No fundo, que vem a ser o magnfico I-Juca-Pirama? a idealizao das pr- prias virtudes heroicas da nossa raa, no no complexo dos sentimentos que ali se exaltam, as do ndio ser to rude, to elementar, smbolo da incon- gruncia moral. Sabemos perfeitamen- te e j o sabiam os descobridores: ele uma criana que se vende ou vende os seus por um espelhinho, um berimbau ou um metro de baeta1 . Isolado sempre foi assim, e hoje coletivamente o , nas malocas de pobre vencido, descrido2 , mui- tas vezes reduzido a um bicho abjeto3 , hidrpico4 , por efeito do paludismo5 , nas regies ribeirinhas onde o mosquito anda em nuvens. (VTOR, Nestor. Macunama, o heri sem nenhum carter. O Globo: Rio de Janeiro, 8/10/1928.) Notas: 1) tecido de algodo; 2) desacreditado; 3) desprezvel; 4) portador de molstia que se caracteriza pelo inchao resultante da reten- o de lquidos no organismo; 5) malria. 13. Leia as asseres seguintes. I. Os dois textos apresentam vi- ses bem diferentes a propsi- to da cultura e da condio dos povos indgenas. II. O Texto 1 um fragmento de poema que idealiza o ndio como heri, de acordo com a viso tpica do Romantismo, embora tal viso se baseie numa carac- terstica fundamental da cultu- ra indgena: a de ser uma cultu- ra de povos guerreiros. III. O Texto 2 um fragmento de crtica literria que apresenta a cultura dos povos indgenas e a condio do ndio tal como se configuram de fato na vida real, de acordo com uma viso neutra e, at hoje, cientifica- mente vlida. IV. O Texto 2 compreende a cultu- ra e a condio dos ndios de modo preconceituoso, embora se fundamente em observaes que podem corresponder, par- cialmente, condio degrada- da a que foram submetidos os povos indgenas no Brasil ao lon- go da histria.