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Curso PrPré-Vestibular XII de Maio Simulado 2015.1 O Cursinho da Faculdade de Medicina da UFC Enem 2º Dia Rua Alexandre Baraúna S/N, Campus do Porangabuçu – Tel.: 3082-5202/8633-7473– www.curso12demaio.ufc.br 1 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questões 01 a 45 Questões 01 a 05 (OPÇÃO ESPANHOL) 01. ‘Cartón’ de Óscar Alonso Casquero y Esteban Franco Prieto para Aldeas Infantiles. - See more at: http://tiscar.com/2007/01/19/disena-tu-campana- publicitaria/#sthash.cozEvWJQ.dpuf Anuncio ganador del festival Notodopublifest.com que premia la creatividad de los anuncios de publicidad. O que está dito no cartaz relaciona-se diretamente com a afirmativa: a) Ajudar as crianças abandonadas é necessário para o desenvolvimento do país. b) O abandono de crianças é um problema social que assola diversos países. c) Crianças abandonadas necessitam de ajuda para seu desenvolvimento pleno. d) O abandono das crianças é um problema social que necessita de atenção. e) Crianças são frágeis e por isso há que se ter maior atenção para com essa fase da vida. Comentário O anuncio publicitário trata do abandono de crianças, apontando uma instituição onde o interlocutor poderá ajudar essas crianças que são castigadas severamente pela vida e não disciplinadas pelos pais como as crianças citadas na primeira frase. ―muchos niños están castigados sin salir de casa‖ Gabarito: D 02. Esquiando por la sierra madrileña. Pocas capitales gozan del privilegio de tener estaciones de esquí a menos de una hora del centro. Madrid es una de ellas. Subimos a las cumbres de Guadarrama para pasar una jornada en la nieve. A solo 50 kilómetros de Madrid por carretera, circulando por la nacional M-601, está la Sierra de Guadarrama, que en invierno se viste de nieve y abre las pistas para el disfrute de los esquiadores. El Puerto de Navacerrada se inauguró durante el reinado de Carlos IV como paso de reyes y ministros en su camino a la Granja de San Ildefonso. Madrid é a capital que se deve buscar se você procura esquiar. Durante o inverno a capital madrileña se tranforma no lugar perfeito para o esporte já que: a) A capital é coberta de neve, imprescindível ao esporte mencionado no texto. b) A capital fica bem próxima das serras de Guadarrama, unindo urbano e neve. c) Foi inaugurado um porto na Serra de Guadarrama que fica à uma hora de lá. d) A 50 quilômetros, distancia percorrida em uma hora, se pode chegar a Guadarrama. e) Ela possui o porto de Navacerrada inaugurado para prática do esporte pelos reis. Comentário: A região de serra fica a menos de uma hora da capital, Madrid, o que a torna atrativa aos praticantes do esqui, já que dessa forma ela une urbano e neve. Gabarito: B 03. Critican al Papa Francisco por aprobar golpes a los hijos para corregirlos 6 de febrero, 2015 Las declaraciones del papa Francisco con las que aprobó el miércoles que un padre golpee a los hijos para educarlos, desataron una ola de críticas, en particular en Alemania y Reino Unido. "Un buen padre 'sabe esperar, y sabe perdonar', desde el fondo de su corazón; ciertamente también sabe corregir con firmeza...el padre que sabe cómo corregir sin humillar es el mismo que sabe proteger sin ahorrar esfuerzos", aseguró el papa tras dedicar la audiencia general a la figura del padre. Improvisando, como ocurre a menudo, Francisco agregó: "Una vez, en una reunión, escuché a un padre que confesaba que en ocasiones tiene que pegarle a los hijos, pero nunca en la cara para no humillarlos. Qué lindo. Tiene algo de dignidad. Tiene que castigar, pero de manera justa", añadió. Británicos y alemanes se oponen El comentario, que pasó casi desapercibido, generó duras críticas por parte de autoridades y organizaciones de Alemania y Reino Unido. "Ningún golpe a un niño es digno. Que sea claro. Toda violencia contra los niños es inaceptable", declaró la ministra alemana para la Familia, Manuela Schwesig al diario Die Welt. La asociación alemana Aide solicitó al pontífice que

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O Cursinho da Faculdade de Medicina da UFC Enem – 2º Dia

Rua Alexandre Baraúna S/N, Campus do Porangabuçu – Tel.: 3082-5202/8633-7473– www.curso12demaio.ufc.br

1

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS

TECNOLOGIAS

Questões 01 a 45

Questões 01 a 05 (OPÇÃO ESPANHOL)

01.

‘Cartón’ de Óscar Alonso Casquero y Esteban Franco Prieto para Aldeas Infantiles. - See more at: http://tiscar.com/2007/01/19/disena-tu-campana-publicitaria/#sthash.cozEvWJQ.dpuf

Anuncio ganador del festival Notodopublifest.com que

premia la creatividad de los anuncios de publicidad.

O que está dito no cartaz relaciona-se diretamente com a

afirmativa:

a) Ajudar as crianças abandonadas é necessário para o

desenvolvimento do país.

b) O abandono de crianças é um problema social que assola

diversos países.

c) Crianças abandonadas necessitam de ajuda para seu

desenvolvimento pleno.

d) O abandono das crianças é um problema social que

necessita de atenção.

e) Crianças são frágeis e por isso há que se ter maior atenção

para com essa fase da vida.

Comentário

O anuncio publicitário trata do abandono de crianças,

apontando uma instituição onde o interlocutor poderá ajudar

essas crianças que são castigadas severamente pela vida e não

disciplinadas pelos pais como as crianças citadas na primeira

frase. ―muchos niños están castigados sin salir de casa‖

Gabarito: D

02.

Esquiando por la sierra madrileña.

Pocas capitales gozan del privilegio de tener

estaciones de esquí a menos de una hora del centro. Madrid

es una de ellas. Subimos a las cumbres de Guadarrama para

pasar una jornada en la nieve.

A solo 50 kilómetros de Madrid por carretera,

circulando por la nacional M-601, está la Sierra de

Guadarrama, que en invierno se viste de nieve y abre las

pistas para el disfrute de los esquiadores. El Puerto de

Navacerrada se inauguró durante el reinado de Carlos IV

como paso de reyes y ministros en su camino a la Granja de

San Ildefonso.

Madrid é a capital que se deve buscar se você procura

esquiar. Durante o inverno a capital madrileña se tranforma

no lugar perfeito para o esporte já que:

a) A capital é coberta de neve, imprescindível ao esporte

mencionado no texto.

b) A capital fica bem próxima das serras de Guadarrama,

unindo urbano e neve.

c) Foi inaugurado um porto na Serra de Guadarrama que fica

à uma hora de lá.

d) A 50 quilômetros, distancia percorrida em uma hora, se

pode chegar a Guadarrama.

e) Ela possui o porto de Navacerrada inaugurado para prática

do esporte pelos reis.

Comentário:

A região de serra fica a menos de uma hora da capital,

Madrid, o que a torna atrativa aos praticantes do esqui, já que

dessa forma ela une urbano e neve.

Gabarito: B

03.

Critican al Papa Francisco por aprobar golpes a

los hijos para corregirlos 6 de febrero, 2015

Las declaraciones del papa Francisco con las que aprobó el

miércoles que un padre golpee a los hijos para educarlos,

desataron una ola de críticas, en particular en Alemania y

Reino Unido.

"Un buen padre 'sabe esperar, y sabe perdonar', desde el

fondo de su corazón; ciertamente también sabe corregir con

firmeza...el padre que sabe cómo corregir sin humillar es el

mismo que sabe proteger sin ahorrar esfuerzos", aseguró el

papa tras dedicar la audiencia general a la figura del padre.

Improvisando, como ocurre a menudo, Francisco agregó:

"Una vez, en una reunión, escuché a un padre que confesaba

que en ocasiones tiene que pegarle a los hijos, pero nunca en

la cara para no humillarlos. Qué lindo. Tiene algo de

dignidad. Tiene que castigar, pero de manera justa", añadió.

Británicos y alemanes se oponen

El comentario, que pasó casi desapercibido, generó duras

críticas por parte de autoridades y organizaciones de

Alemania y Reino Unido.

"Ningún golpe a un niño es digno. Que sea claro. Toda

violencia contra los niños es

inaceptable", declaró la ministra alemana para la Familia,

Manuela Schwesig al diario Die Welt.

La asociación alemana Aide solicitó al pontífice que

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corrija lo que considera un error.

http://m.eluniverso.com/vida-

estilo/2015/02/06/nota/4524801/critican-papa-francisco-

aprobar-golpes-hijos-corregirlos visitado en 22.02.15

O ultimo pronunciamento do Papa dividiu opiniões. O papa,

Um pai, e a ministra da família da Alemanha têm seus

posicionamentos expressos no texto. Sobre isso podemos

dizer que:

a) Para o Papa não há problemas sobre castigar fisicamente

os filhos, não pode economizar nos castigos.

b) O santo padre diz que o castigo tem que ser suficiente para

educar, sem medidas de esforços.

c) A ministra da Alemanha exigiu a retratação do

pronunciamento do Papa por considerá-lo errado.

d) O pai mencionado no texto confessou ocasionalmente dar

castigos físicos em seus filhos.

e) O padre, a ministra e o pai mencionado no texto têm

posicionamentos contrários sobre os castigos educacionais.

Comentário:

O pai mencionado no texto pensa como o santo padre, e é

mencionado como exemplo, sobre bater (palmadas) nos

filhos para educá-los. Deve-se fazer isso sem excessos (não

espancar os filhos)

Gabarito: D

04

Afganistán creará una universidad exclusiva

para mujeres Actualizado: 05/03/2015

El presidente de Afganistán, Ashraf Ghani, ha anunciado este

jueves la próxima creación de una universidad especial para

mujeres y ha asegurado que trabajará para garantizar los

derechos de la mujer.

"La primera universidad para mujeres se establecerá en

Kabul con la asistencia de Turquía", dijo Ghani en un

discurso emitido por televisión en vísperas del Día

Internacional de la Mujer, que se celebra el domingo.

Un portavoz del Ministerio de Educación, Akhtar

Mohammed, ha indicado que el proyecto se encuentra en su

etapa inicial y no dio una fecha para su apertura. "Hemos

alcanzado un acuerdo acerca del plan, pero todavía no han

comenzado los trabajos prácticos del proyecto", ha afirmado

Mohammed.

De acuerdo con el portavoz, unos 300.000 jóvenes estudian

en universidades en el país asiático y solo un 25 % de ellos

son mujeres. "La participación de mujeres es alta en las

grandes ciudades como Kabul o Herat, pero en el sur y en el

este el porcentaje baja. En algunas facultades no hay

mujeres", ha explicado Mohammed.

La falta de educación femenina no solo se da en las

universidades ya que solo el 20 % de las mujeres afganas

saben leer y escribir.

http://www.elmundo.es/internacional/2015/03/05/54f846562

2601d33598b457d.html

Os dados apresentados no texto justficam a preocupação no

que se refere à educação das mulheres, já que:

a) o presidente quer assegurar os direitos das mulheres afegãs

ao ensino superior.

b) o presidente deseja a participação das mulheres em cargos

públicos.

c) os índices comprovam numericamente o déficit na

educação feminina.

d) o projeto visa à inclusão das mulheres na participação

social.

e) somente 25% das mulheres tem acesso à universidade no

país.

Comentário:

25% do total de jovens estudantes, é mulher. O texto aponta a

necessidade de dar subsídios para a educação da mulheres,

não somente no que se refere ao nível superior, mas de modo

geral já que apenas 20% das mulheres desse país sabem ler e

escrever.

Gabarito: C

http://e-

ducativa.catedu.es/44700165/aula/archivos/repositorio//50

0/595/html/Unidad02/imagenes/20.jpg

visto en: 07.03.15

A campanha publicitária enumera muitos dos problemas de

saúde relacionados ao uso do cigarro. Há, no entanto um dos

males que se sobressai aos outros e estabelece uma relação

imagem e texto. O texto é:

a) Pasa del tabaco – Ignore o tabaco.

b) Fumar produce câncer – Fumar causa câncer.

c) Enfermedades de corazón – doenças do coração.

d) disminuición de la fertilidade – infertilidade

e) luce sonrisa – sorriso reluzente.

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3

Comentário:

A campanha publicitária faz um trocadilho com o fato do

cigarro deixar os dentes amarelos, porém esse ―brilho‖ não

torna ninguém mais belo.

Gabarito: E

Questões 01 a 05 (OPÇÃO INGLÊS)

Texto para as questões 01 e 02.

Flats/Rooms Offered

RENT FREE ROOM modern comfortable flat, furnished,

near London, share kitchen, bathroom, TV, near tube, bus,

shops, offered by bachelor musician to quiet, friendly, non-

smoking girl. SUTDENTS preferred, references essential,

exchange housekeeping. $35 per month plus deposit. Tel.

732-4367 after 6:00 p.m.

01. O texto acima:

a) faz propaganda de venda de um apartamento moderno e

confortável, com quarto e cozinha, em Londres;

b) refere-se a anúncio de venda de uma confortável casa,

toda mobiliada, com quarto, cozinha, sala com TV, em

Londres

c) trata de um anúncio que oferece a troca de uma casa por um apartamento moderno e confortável, perto de Londres

d) refere-se a anúncio de um quarto vago para alugar, num

apartamento mobiliado, com uso compartilhado da cozinha

e) é o anúncio de aluguel de um quarto confortável, numa casa moderna e grande, toda mobiliada, em Londres

Gabarito: D

Comentário: As expressões-chave para se chegar à resposta

são: "rent free room" (aluga-se quarto vago), "flat"

(expressão britânica para "apartamento"), "furnished"

(mobiliado) e "share kitchen" (cozinha compartilhada).

02. Leia as afirmações referentes ao texto:

I - O proprietário do apartamento dá preferência a jovem

solteiro, bacharel em música e que não seja fumante.

II - Exigem-se referências e depósito para se alugar o quarto,

dando-se preferência a estudantes.

III - O aluguel mensal da acomodação é de 35 libras,

exigindo-se pagamento adiantado, sem depósito prévio.

IV - O apartamento citado no anúncio localiza-se perto

de lojas, do metrô, de ônibus e de Londres.

Estão corretas apenas as afirmações:

a) I e IV

b) II e III

c) I, II e III

d) II e IV

e) I, III e IV

Gabarito: B

Comentário: O apartamento é próximo (near) de Londres e

também do metrô (tube, como os britânicos chamam o metrô

de Londres), do ônibus (bus) e de LOJAS (shops). Exigem-se

referências (references essential) e depósito (deposit) para se

alugar o quarto, dando-se preferência a estudantes (students preferred).

Texto para as questões 03 a 05

Rio to stage 2016 Olympic Games

Brazil will become the first South American country to host

the Olympics after the city of Rio de Janeiro was chosen to

stage the 2016 Games. Rio won a majority of the 95 votes at

the meeting in Copenhagen, eliminating Madrid in the final

round. Tokyo and Chicago had already been knocked out.

"The world has recognised that the time has come for Brazil,"

said President Luiz Inacio Lula da Silva.

Chicago's early exit was a surprise, after bookmakers made

them favourites. US President Barack Obama had flown to

Denmark on Friday morning to join his wife, Michelle, and

make an emotional address to the International Olympic

Committee delegates.

But the gesture - the first time a current US president had

addressed the IOC in an attempt to win the Games - failed to

persuade the voters as Chicago became the first city to see its

dream of hosting the biggest sporting event in the world fall

by the wayside. Speaking to reporters at the White House on

his return, Mr Obama said he wished he had come back with

better news, but congratulated Brazil for a "truly historic"

win. "As friends to the Brazilian people, we welcome this

extraordinary sign of progress," he said.

The president said he had no doubt that Chicago's bid had

been the strongest possible, could not be prouder of the city,

and insisted that he had no regrets about travelling to

Denmark. "I believe it is always a worthwhile endeavour to

promote and boost the United States of America," he

added.(http://news.bbc.co.uk/sport2/hi/olympic_games/82825

18.stm)

03. De acordo com o texto:

a) A esposa de Obama viajou junto com o marido para o evento.

b) Cidades dos cinco continentes candidataram-se à vaga de

sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

c) Barack Obama viajou para a Dinamarca a fim de sortear

qual cidade sediaria os jogos de 2016.

d) O Rio de Janeiro será a primeira cidade sul-americana a sediar os Jogos Olímpicos.

e) Tóquio era a cidade favorita para sediar os Jogos

Olímpicos.

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Gabarito: D

Comentário: O texto se inicia com a informação de que o

Brasil será o primeiro país sul-americano a sediar uma

Olimpíada.

04. Qual a maior surpresa do processo de escolha da sede

para os Jogos de 2016?

a) O fato de, pela primeira vez, um presidente norte-

americano ter viajado para interceder pela candidatura de seu país.

b) A reação emocional do presidente brasileiro ao saber do

resultado positivo para o Brasil.

c) A eliminação de Chicago da disputa de sediar os Jogos.

d) O fato de uma cidade sul-americana ter sido escolhida.

e) O fato de um presidente ter escolhido qual será a sede de uma competição olímpica.

Gabarito: C

Comentário: A resposta encontra-se na oração "Chicago's

early exit was a surprise, after bookmakers made them

favourites." A oração dá conta de que o favoritismo da cidade

norte-americana foi fruto de especuladores, que "fabricaram" o favoritismo da terra de Obama.

05. The sentence "Rio de Janeiro was chosen to stage the

2016 Games" is in the Passive Voice. Which other sentence

in the text presents the same structure?

a) "The world has recognised that the time has come for Brazil".

b) "Mr Obama said he wished he had come back with better

news."

c) "Chicago became the first city to see its dream of hosting the biggest sporting event in the world fall by the wayside."

d) "US President Barack Obama had flown to Denmark on

Friday morning to join his wife, Michelle

e) .""Tokyo and Chicago had already been knocked out."

Gabarito: D

Comentário: Note a estrutura "Verb To Be + Past Participle" (was chosen/been knocked), presente nas duas sentenças.

Texto para a questão 6:

As últimas pessoas a ver Ossip Mandelstam, o poeta

russo que morre num campo de concentração na época de

Stálin, lembram-se dele diante de uma fogueira, na Sibéria,

em meio à desolação, rodeado por um grupo de prisioneiros a

quem fala de Virgílio. Evoca a leitura de Virgílio, e essa é a

última imagem do poeta. A cena reforça a ideia de que há

alguma coisa que deve ser preservada, alguma coisa que a

leitura acumulou como experiência social. Não se trataria de

exibição de cultura, mas, ao contrário, de cultura como resto,

como ruína, como exemplo extremo do desprovimento. (...)

A leitura se opõe a um mundo hostil, como os restos ou

lembranças de outra vida. (Ricardo Piglia. O último leitor. São Paulo: Cia. das Letras, 2006.)

06. No texto anterior, a leitura é considerada como uma

forma de

a) enriquecimento cultural.

b) enriquecimento pessoal.

c) solidariedade entre os homens.

d) resistência à opressão.

e) afirmação de superioridade.

Comentário: O autor afirma que ―não se trataria de exibição

de cultura‖ e considera que ―a leitura se opõe a um mundo

hostil‖, pois, naquele caso, funcionava como oposição, como

resistência à opressão extrema que vitimava aqueles homens.

Resposta: D

Texto para a questão 7:

E as palavras que denominam as menores frações de

tempo? ―Momento‖ vem do latim momentum, ―movimento‖,

e refere-se ao balanço do pêndulo dos relógios. Tanto que a

física chama esse movimento pendular de ―momento

angular‖. Cada ida ou vinda do pêndulo é um ―momento‖. Ou

seja, um ―momento‖ não era, na sua origem, o mesmo que

um tempo infinitesimal, mas uma duração suficiente para que

algo se movesse de forma perceptível aos olhos. Já ―instante‖

(do latim instans) significa ―insis -tente, que perdura‖. Não é

paradoxal que o instante seja justamente o intervalo de tempo

mais fugaz que existe? (Aldo Bizzocchi. O instante do momento. Revista Língua, n. 15, jan. 2007.)

07. De acordo com o texto, pode-se inferir que as palavras

a) têm seu sentido subvertido na Física.

b) podem mudar de significado no decorrer do tempo.

c) são usadas de forma errada em algumas ciências.

d) em latim eram mais precisas do que em português.

e) não são eficientes na definição de tempo.

Comentário: Ao relatar que momento e instante tiveram seus

sentidos alterados na evolução do latim para o português

atual, o autor do texto dá a entender que a transformação do

sentido das palavras é um fenômeno natural na evolução da

língua.

Resposta: B

08. Observe a imagem abaixo.

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(Marcelo Zocchio e Everton Balladrin, O Pequeno Dicionário Ilustrado de

Expressões Idiomáticas)

O humor da imagem acima está em

a) subverter a lógica convencional ao unir objetos de

universos culturais diferentes.

b) transformar expressão em linguagem figurada no

equivalente fotográfico em sentido literal.

c) instaurar uma divergência entre sentido figurado e

representação iconográfica.

d) apresentar uma desproporção entre o universo civilizado e

o selvagem.

e) utilizar o eufemismo, ou seja, a suavização de expressões

chocantes ou grosseiras.

Comentário: O humor da imagem está em transformar a

expressão idiomática (utilizada por homens) ―tirar água do

joelho‖, que significa urinar, no seu equivalente fotográfico,

tomada a expressão em seu sentido literal.

Resposta: C

Texto para a questão 9:

A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros

Vinha da boca do povo na língua errada do povo

Língua certa do povo

Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil

Ao passo que nós

O que fazemos

É macaquear

A sintaxe lusíada (Manuel Bandeira)

09. Assinale a afirmação que descreve adequadamente a

atitude presente nos versos de Bandeira.

a) ―A língua é a nacionalidade do pensamento como a pátria

é a nacionalidade do povo. Da mesma forma que instituições

justas e racionais revelam um povo grande e livre, uma

língua pura, nobre e rica, anuncia a raça inteligente e

ilustrada.‖ (José de Alencar)

b) ―O Movimento de 1922 não nos deu – nem nos podia dar –

uma ‗língua brasileira‘, ele incitou nossos escritores a

concederem primazia absoluta aos temas essencialmente

brasileiros [...] e a preferirem sempre palavras e construções

vivas do português do Brasil a outras, mortas e frias,

armazenadas nos dicionários e nos compêndios gramaticais.‖

(Celso Cunha)

c) ―Língua é vida. Faz parte de toda a gama de nossos

comportamentos sociais, como comer, morar, vestir-se etc.

Não é uma realidade à parte, algo que se esquece tão logo se

saia da sala de aula, das provas, dos concursos.‖ (Celso Pedro

Luft)

d) ―A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem

escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e

das pessoas a primeira capa do superficialismo. Às vezes ela

reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes

se assusta com o imprevisível de uma frase.‖ (Clarice

Lispector)

e) ―A influência popular tem um limite; e o escritor não está

obrigado a receber e dar curso a tudo o que o abuso, o

capricho e a moda inventam e fazem correr. Pelo contrário,

ele exerce também uma grande parte da influência a este

respeito, depurando a linguagem do povo e aperfeiçoando-lhe

a razão.‖ (Machado de Assis)

Comentário: Os versos de Manuel Bandeira valorizam o uso

coloquial do português do Brasil, e é sobre essa tendência

modernista que fala Celso Cunha na alternativa b.

Resposta: B

10. Nos versos de Camões “Que castigo tamanho e que

justiça / Fazes no peito vão que muito te ama!”, a palavra em

destaque constitui uma figura de linguagem. Assinale a

alternativa cujos versos apresentam a mesma figura.

a) ―A vida é uma cartola de mágico.‖ (Érico Veríssimo)

b) ―Meu verso é minha cachaça.‖ (Carlos Drummond de

Andrade)

c) ―— Atenção, peço, senhores, / para esta breve leitura: /

somos ciganas de Egito, / lemos a sorte futura.‖ (João Cabral

de Melo Neto)

d) ―...não temo contrastes nem mudanças, / Andando em

bravo mar, perdido o lenho.‖ (Camões)

e) ―Postos em nós os olhos, meneando / Três vezes a cabeça

descontente...‖ (Camões)

Comentário: A palavra em destaque constitui uma

sinédoque (figura do tipo da metonímia), pois peito é parte

tomada pelo todo (pessoa) — no caso, aqueles que se

arriscam nas navegações, impelidos pela cobiça e vaidade.

Mas peito pode estar aí substituindo algo próximo, a saber,

coração, sendo, neste caso, uma metonímia, como as de

conteúdo por continente (o que não altera a resposta da

questão, pois a metonímia é uma figura que engloba a

sinédoque). Na al ter nativa d, lenho é sinédoque (parte pelo

todo) ou metonímia (material pelo produto) para indicar

navio.

Resposta: D

11. (ENEM 2014)

Texto I

Seis estados zeram fila de espera para transplante de

córnea

Seis estados brasileiros aproveitaram o aumento no

número de doadores e de transplantes feitos no primeiro

semestre de 2012 no país e entraram para uma lista

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privilegiada: a de não ter mais pacientes esperando por

uma córnea.

Até julho desse ano, Acre, Distrito Federal, Espírito Santo,

Paraná, Rio Grande do Norte e São Paulo eliminaram a

lista de espera no transplante de córneas, de acordo com

balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, no Dia

Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. Em 2011, só

São Paulo e Rio Grande do Norte zeraram essa fila.

Texto II

A notícia e o cartaz abordam a questão da doação de

órgãos. Ao relacionar os dois textos, observa-se que o

cartaz é

a) contraditório, pois a notícia informa que o país superou

a necessidade de doação de órgãos.

b) complementar, pois a notícia diz que a doação de órgãos

cresceu e o cartaz solicita doações.

c) redundante, pois a notícia e o cartaz têm a intenção de

influenciar as pessoas a doarem seus órgãos.

d) indispensável, pois a notícia fica incompleta sem o

cartaz, que apela para a sensibilidade das pessoas.

e) discordante, pois ambos os textos apresentam posições

distintas sobre a necessidade de doação de órgãos.

Comentário: A mensagem transmitida pelo cartaz é

complementar. Elaborado a partir da função apelativa da

linguagem, o cartaz instrui os leitores a aderirem a

campanha de doação e comunicar seu desejo às famílias,

uma vez que as leis brasileiras exigem que isso seja

feito, a fim de que a doação possa ser realizada.

Resposta: B

12. (ENEM 2014)

O exercício da crônica

Escrever crônica é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada,

como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na

qual este é levado meio a tapas pelas personagens e

situações que, azar dele, criou porque quis. Com um

prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele

diante de uma máquina, olha através da janela e busca

fundo em sua imaginação um assunto qualquer, de

preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera,

em que, com suas artimanhas peculiares, possa injetar um

sangue novo. Se nada houver, restar-lhe o recurso de olhar

em torno e esperar que, através de um processo associativo,

surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos

de sua vida emocionalmente despertados pela concentração.

Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta

de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de

escrever, pode surgir o inesperado.

(MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São

Paulo: Cia das Letras, 1991).

Predomina nesse texto a função da linguagem que se

constitui

a) nas diferenças entre o cronista e o ficcionista.

b) nos elementos que servem de inspiração ao cronista.

c) nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica.

d) no papel da vida do cronista no processo de escrita da

crônica.

e) nas dificuldades de se escrever uma crônica por meio de

uma crônica.

Comentário: A função predominante no texto é

metalinguagem: a mensagem é centrada em seu próprio

código. Nesse texto, o cronista dedica-se por explicar,

por meio de uma crônica, algumas dificuldades

encontradas por quem escreve esse gênero textual.

Resposta: E

13. (ENEM 2014)

eu acho um fato interessante… né… foi como meu pai e

minha mãe vieram se conhecer… né… que… minha mãe

morava no Piauí com toda a família… né…meu…

meu avô… materno no caso… era maquinista… ele

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7

sofreu um acidente… infelizmente morreu…minha mãe

tinha cinco anos… né… e o irmão mais velho dela… meu

padrinho… tinha dezessete e ele foi obrigado a trabalhar…

foi trabalhar no banco… e… ele foi…o banco… no caso…

estava… com um número de funcionários cheio e ele teve

que ir para outro local e pediu transferência prum mais

perto de Parnaíba que era a cidade onde eles moravam e por

engano o… o…escrivão entendeu Paraíba… né… e meu…

minha família veio parar em Mossoró que exatamente o

local mais perto onde tinha vaga pra funcionário do Banco

do Brasil e:: ela foi parar na rua do meu pai… né…e

começaram a se conhecer…namoraram onze anos …né…

pararam algum tempo… brigaram… é lógico… porque todo

relacionamento tem uma briga… né…e eu achei esse fato

muito interessante porque foi uma coincidência

incrível…né… como vieram se conhecer… namoraram e

hoje… e até hoje estão juntos… dezessete anos de casados.

(CUNHA, M .F. A. (org.) Corpus discurso & gramática: a língua falada

e escrita na cidade de Natal. Natal: EdUFRN, 1998.)

Na transcrição de fala, há um breve relato de experiência

pessoal, no qual se observa a frequente repetição de ―né‖.

Essa repetição é um

a) índice de baixa escolaridade do falante.

b) estratégia típica da manutenção da interação oral.

c) marca de conexão lógica entre conteúdos na fala.

d) manifestação característica da fala nordestina.

e) recurso enfatizador da informação mais relevante da

narrativa.

Comentário: O candidato deve ler atentamente o

enunciado da questão e observar que a banca já avisou

sobre o fato de que o texto apresentado é uma ―transcrição

de fala‖; portanto, contém características próprias da

linguagem oral, como as pausas recorrentes – representadas

na escrita pelas reticências – e recursos linguísticos

utilizados para manutenção da conversa, como o ―né‖,

repetido em todo o texto. A função de linguagem

predominante no texto é a fática.

Resposta: B

14. (ENEM-2004)

Nesta tirinha, a personagem faz referência a uma das mais

conhecidas figuras de linguagem para

a) condenar a prática de exercícios físicos.

b) valorizar aspectos da vida moderna.

c) desestimular o uso das bicicletas.

d) caracterizar o diálogo entre gerações.

e) criticar a falta de perspectiva do pai.

Comentário: Ao dizer que o pai nunca vai a lugar nenhum, o

garoto explica a metáfora da bicicleta, que é utilizada para

exercitar-se no mesmo lugar, ou seja: não se movimenta, não

progride.

Resposta: E

15. (ENEM-2004) Cidade grande

Que beleza, Montes Claros.

Como cresceu Montes Claros.

Quanta indústria em Montes Claros.

Montes Claros cresceu tanto,

ficou urbe tão notória,

prima-rica do Rio de Janeiro,

que já tem cinco favelas

por enquanto, e mais promete. (Carlos Drummond de Andrade)

Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-

se a

a) metalinguagem, que consiste em fazer a linguagem referir-

se à própria linguagem.

b) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora outros

textos.

c) ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se

pensa, com intenção crítica.

d) denotação, caracterizada pelo uso das palavras em seu

sentido próprio e objetivo.

e) prosopopeia, que consiste em personificar coisas

inanimadas, atribuindo-lhes vida.

Comentário: Quando se diz ―notória‖ de uma cidade que

tem cinco favelas, obviamente é empregada ironia para

criticar o ―crescimento‖ dessa cidade.

Resposta: C

16. (ENEM-2007)

O açúcar

O branco açúcar que adoçará meu café

nesta manhã de Ipanema

não foi produzido por mim

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nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.

Vejo-o puro

e afável ao paladar

como beijo de moça, água

na pele, flor

que se dissolve na boca. Mas este açúcar

não foi feito por mim.

Este açúcar veio

da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,

[dono da mercearia.

Este açúcar veio

de uma usina de açúcar em Pernambuco

ou no Estado do Rio

e tampouco o fez o dono da usina.

Este açúcar era cana

e veio dos canaviais extensos

que não nascem por acaso

no regaço do vale.

(...)

Em usinas escuras,

homens de vida amarga

e dura

produziram este açúcar

branco e puro

com que adoço meu café esta manhã em Ipanema. (Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980,

p. 227-8. )

A antítese que configura uma imagem da divisão social do

trabalho na sociedade brasileira é expressa poeticamente na

oposição entre a doçura do branco açúcar e

a) o trabalho do dono da mercearia de onde veio o açúcar.

b) o beijo de moça, a água na pele e a flor que se dissolve na

boca.

c) o trabalho do dono do engenho em Pernambuco, onde se

produz o açúcar.

d) a beleza dos extensos canaviais que nascem no regaço do

vale.

e) o trabalho dos homens de vida amarga em usinas escuras.

Comentário: O poeta diz que o açúcar não surgiu por

milagre no açucareiro, não foi produzido pelo merceeiro, nem

pelo engenho e muito menos pelos canaviais, mas sim por

homens de vida amarga e dura.

Resposta: E

17. Assinale a alternativa que contém as figuras de linguagem

correspondentes aos períodos a seguir:

I. "Está provado, quem espera nunca alcança".

II. "Onde queres o lobo sou o irmão".

III. Ele foi discriminado por sofrer de uma doença contagiosa

muito falada atualmente.

IV. Ela quase morreu de tanto estudar para o vestibular.

a) ironia - antítese - eufemismo - hipérbole.

b) eufemismo - ironia - hipérbole - antítese.

c) antítese - hipérbole - ironia - eufemismo.

d) hipérbole - eufemismo - antítese - ironia.

e) ironia - hipérbole - eufemismo - antítese.

Comentário: Em I, a palavra ―nunca‖ é usada para ironizar o

dito popular. II mostra a oposição entre lobo (agressividade)

e irmão (passividade). III suaviza uma doença estigmatizada

e IV apresenta um exagero com a utilização do verbo

―morreu‖.

Resposta: A

18. Leia a tira abaixo.

A linguagem presente nos quadrinhos

a) usa predominantemente elementos não verbais para a

produção do sentido.

b) caracteriza-se pelo registro formal da língua, típico das

conversas cotidianas.

c) tem seu sentido construído pela mescla de elementos

oriundos da informática e das histórias infantis.

d) usa inadequadamente termos estrangeiros que não são

utilizados nem compreendidos no uso cotidiano.

e) utiliza neologismos incompreensíveis ao leitor.

Comentário: Há palavras próprias da informática (micro,

software, magnética) misturadas a palavras da fantasia

infantil (encantado, fada).

Resposta: C

19. (ENEM 2013)

TEXTO I

Andaram na praia, quando saímos, oito ou dez deles; e daí a

pouco começaram a vir mais. E parece-me que viriam, este

dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos e cinquenta.

Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos trocaram por

carapuças ou por qualquer coisa que lhes davam. […]

Andavam todos tão bem-dispostos, tão bem feitos e galantes

com suas tinturas que muito agradavam. CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM,

1996 (fragmento).

TEXTO II

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9

PORTINARI, C. O descobrimento do Brasil. 1956. Óleo sobre tela, 199 x

169 cm Disponível em: www.portinari.org.br. Acesso em: 12 jun. 2013.

(Foto: Reprodução)

Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Pero

Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam a chegada dos

portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos, constata-se que

a) a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das

primeiras manifestações artísticas dos portugueses em terras

brasileiras e preocupa-se apenas com a estética literária.

b) a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos

pintados, cuja grande significação é a afirmação da arte

acadêmica brasileira e a contestação de uma linguagem

moderna.

c) a carta, como testemunho histórico-político, mostra o olhar

do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura destaca, em

primeiro plano, a inquietação dos nativos.

d) as duas produções, embora usem linguagens diferentes –

verbal e não verbal –, cumprem a mesma função social e

artística.

e) a pintura e a carta de Caminha são manifestações de

grupos étnicos diferentes, produzidas em um mesmo

momento histórico, retratando a colonização.

Comentário: A carta de Caminha é um documento histórico

e político, que descreve, sob o olhar de cunho otimista do

colonizador, os nativos que aqui os receberam. Por outro

lado, a pintura de Portinari destaca esses nativos em primeiro

plano, transmitindo suas inquietações e espanto com as

embarcações portuguesas que se aproximam.

Resposta: C

20. O culto à natureza, característica da literatura brasileira,

tem sua origem nos textos da literatura de informação.

Assinale o fragmento da carta de Caminha que já revela a

mencionada característica.

a) ―Viu um deles umas contas rosário, brancas; acenou que

lhes dessem, folgou muito com elas, e lanço-as ao pescoço.‖

b) ―Assim, quando o batel chegou a foz do rio, estavam ali

dezoito ou vinte homens pardos todos nus sem nenhuma

roupa que lhes cobrisse suas vergonhas.‖

c) Mas a terra em si é muito boa de ares, tão frios e

temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque, neste

tempo de agora, assim os achávamos como os de lá. Águas

são muitas e indefinidas. De tal maneira é graciosa e

querendo aproveita-las, dar-se-à nela tudo por bem das águas

que tem.‖

d) ―Porém o melhor fruto, que dela se pode tirar, me parece

que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente

que Vossa Alteza em ela deve lançar.‖

e) ―Mostrara-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz

consigo, tornaram-no logo na mão e acenaram para a terra,

como quem diz que os estavam ali.‖

Comentário: A descrição do clima, da água e da fertilidade

do solo caracterizam o culto à natureza. Esses elementos

estão presentes no item C.

Resposta: C

21. Leia atentamente o fragmento do sermão do Padre

Antônio Vieira:

A primeira cousa que me desedifica, peixes, de vós,

é que comeis uns aos outros. Grande escândalo é este, mas a

circunstância o faz ainda maior. Não só vos comeis uns aos

outros, senão que os grandes comem os pequenos. Se fora

pelo contrário era menos mal. Se os pequenos comeram os

grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas

como os grandes comem os pequenos, não bastam cem

pequenos, nem mil, para um só grande […]. Os homens, com

suas más e perversas cobiças, vêm a ser como os peixes que

se comem uns aos outros. Tão alheia cousa é não só da

razão, mas da mesma natureza, que, sendo criados no mesmo

elemento, todos cidadãos da mesma pátria, e todos

finalmente irmãos, vivais de vos comer. VIEIRA, Antônio. Obras completas do padre Antônio Vieira: sermões.

Prefaciados e revistos pelo Pe. Gonçalo Alves. Porto: Lello e Irmão —

Editores, 1993. v. III, p. 264-265.

O texto de Vieira contém algumas características do Barroco.

Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela em que NÃO se

confirmam essas tendências estéticas:

a) O culto do contraste, sugerindo a oposição bem / mal, em

linguagem simples, concisa, direta e expressiva da intenção

barroca de resgatar os valores greco-latinos.

b) A tentativa de convencer o homem do século XVII,

imbuído de práticas e sentimentos comuns ao semi-

paganismo renascentista, a retomar o caminho do

espiritualismo medieval, privilegiando os valores cristãos.

c) A presença do discurso dramático, recorrendo ao princípio

horaciano de ―ensinar deleitando‖ — tendência didática e

moralizante, comum à Contrarreforma.

d) O tratamento do tema principal — a denúncia à cobiça

humana — através do conceptismo, ou jogo de ideias.

e) A utilização da alegoria, da comparação, como recursos

oratórios, visando à persuasão do ouvinte.

Comentário: A linguagem do barroco é complexa,

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dotada de raciocínio dualista, ilustrado por antíteses e

paradoxos.

Resposta: A

Texto para as questões de 22 a 24

- Mandaram ler este livro...

Se o tal livro for fraquinho, o desprazer pode significar um

precipitado, mas decisivo adeus à literatura; se for

estimulante, outros virão sem o peso da obrigação.

As experiências com que o leitor se identifica não são

necessariamente as mais familiares, mas as que mostram o

quanto é vivo um repertório de novas questões. Uma leitura

proveitosa leva à convicção de que as palavras podem

constituir um movimento profundamente revelador do

próximo, do mundo, de nós mesmos. Tal convicção faz de

caminhar para uma outra, mais ampla, que um antigo

pensador romano assim formulou: Nada do que é humano me

é alheio. (Cláudio Ferraretti, inédito)

22. De acordo com o texto, a identificação do leitor com o

que lê ocorre sobretudo quando

a) ele sabe reconhecer na obra o valor consagrado pela

tradição da crítica literária.

b) ele já conhece, com alguma intimidade, as experiências

representadas numa obra.

c) a obra expressa, em fórmulas sintéticas, a sabedoria dos

antigos humanistas.

d) a obra o introduz num campo de questões cuja vitalidade

ele pode reconhecer.

e) a obra expressa convicções tão verdadeiras que se furtam

à discussão.

Comentário: O texto afirma que ―mas as que mostram o

quanto é vivo um repertório de novas questões‖.

Resposta: D

23. O sentido da frase Nada do que é humano me é alheio é

equivalente ao desta outra construção:

a) O que não me diz respeito ao Homem não deixa de me

interessar.

b) Tudo o que se refere ao Homem diz respeito a mim.

c) Como sou humano, não me alheio a nada.

d) Para ser humano, mantenho interesse por tudo.

e) A nada me sinto alheio que não seja humano.

Comentário: ―Nada do que é humano me é alheio‖ significa

que aquilo que é humano é do interesse do interlocutor.

Resposta: B

24. De acordo com o texto, a convicção despertada por uma

leitura proveitosa é, precisamente, a de que

a) sempre existe a possibilidade de as palavras serem

profundamente reveladoras.

b) as palavras constituem sempre um movimento de

profunda revelação.

c) é muito fácil encontrar palavras que sejam profundamente

reveladoras.

d) as palavras sempre caminham na direção do outro, do

mundo, de cada um de nós.

e) nenhuma palavra será viva se não provocar o imediato

prazer do leitor.

Comentário: O texto diz que ―Uma leitura proveitosa leva à

convicção de que as palavras podem constituir um

movimento profundamente revelador do próximo, do mundo,

de nós mesmos‖

Resposta: A

25. Assinale a interpretação sugerida pelo seguinte trecho

publicitário:

Fotografe os bons momentos agora, porque depois vem o

casamento!

a) O casamento não merece fotografias.

b) A felicidade após o casamento dispensa fotografias.

c) Os compromissos assumidos no casamento limitam os

momento dignos de fotografia.

d) O casamento é uma segunda etapa de vida que também

deve ser registrada.

e) O casamento é uma cerimônia que exige fotografias

exclusivas.

Comentário: ―depois vem o casamento‖ sugere que o

matrimônio traz momentos difíceis em diversos aspectos.

Resposta: C

Leia o texto abaixo para responder as próximas duas

questões.

Nasce um escritor

―O primeiro dever passado pelo novo professor de

português foi uma descrição tendo o mar como tema. A

classe inspirou-se, toda ela, nos encapelados mares de

Camões, aqueles nunca dantes navegados; o episódio do

Adamastor foi reescrito pela meninada. Prisioneiro no

internato, eu vivia na saudade das praias do Pontal onde

conhecera a liberdade e o sonho. O mar de Ilhéus foi o tema

de minha descrição. Padre Cabral levara os deveres para

corrigir em sua cela.

Na aula seguinte, entre risonho e solene, anunciou a

existência de uma vocação autêntica de escritor naquela sala

de aula. Pediu que escutassem com atenção o dever que ia

ler. Tinha certeza, afirmou, que o autor daquela página seria

no futuro um escritor conhecido. Não regateou elogios. Eu

acabara de completar onze anos.

Passei a ser uma personalidade, segundo os cânones do

colégio, ao lado dos futebolistas, dos campeões de

matemática e de religião, dos que obtinham medalhas. Fui

admitido numa espécie de Círculo Literário onde brilhavam

alunos mais velhos. Nem assim deixei de me sentir

prisioneiro, sensação permanente durante os dois anos em

que estudei no colégio dos jesuítas.

Houve, porém, sensível mudança na limitada vida

do aluno interno: o padre Cabral tomou-me sob sua

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proteção e colocou em minhas mãos livros de sua estante.

Primeiro "As Viagens de Gulliver", depois clássicos

portugueses, traduções de ficcionistas ingleses e franceses.

Data dessa época minha paixão por Charles Dickens.

Demoraria ainda a conhecer Mark Twain, o norte-americano

não figurava entre os prediletos do padre Cabral. Recordo

com carinho a figura do jesuíta português erudito e amável.

Menos por me haver anunciado escritor, sobretudo por me

haver dado o amor aos livros, por me haver revelado o

mundo da criação literária. Ajudou-me a suportar aqueles

dois anos de internato, a fazer mais leve a minha prisão,

minha primeira prisão‖.

(Jorge Amado)

26. Padre Cabral, numa determinada passagem do texto,

ordena que os alunos:

a) Façam uma descrição sobre o mar;

b) Descrevam os mares encapelados de Camões;

c) Reescrevam o episódio do Gigante Adamastor;.

d) Façam uma descrição dos mares nunca dantes navegados;

e) Retirem de Camões inspiração para descrever o mar.

Comentário

A leitura atenta do texto demonstra a resposta já no primeiro

parágrafo: ‗‗tendo o mar como tema‘‘.

Resposta: a

27. Segundo o texto, para executar o dever imposto por Padre

Cabral, a classe toda usou de um certo:

a) Conhecimento extraído de "As viagens de Gulliver";

b) Assunto extraído de traduções de ficcionistas ingleses e

franceses;

c) Amor por Charles Dickens;

d) Mar descrito por Mark Twain;

e) Saber já feito, já explorado por célebre autor.

Comentário

O autor explica que a turma se inspirou nos mares de

Camões, ou seja, em sua famosa obra ‗‗Os Lusíadas‘‘, o que

constitui um saber pré-existente, baseado no célebre autor.

Resposta: e

Leia o texto a seguir para responder a questão 28.

Em redor, o vasto campo. Mergulhado em névoa branda, o

verde era pálido e opaco. Contra o céu, erguiam-se os negros

penhascos tão retos que pareciam recortados a faca. Espetado

na ponta da pedra mais alta, o sol espiava atrás de uma

nuvem.

―Onde, meu Deus?! – perguntava a mim mesma – Onde vi

esta mesma paisagem, numa tarde assim igual?‖

Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar. Nas

minhas andanças pelas redondezas, jamais fora além do vale.

Mas nesse dia, sem nenhum cansaço, transpus a colina e

cheguei ao campo. Que calma! E que desolação. Tudo aquilo

– disso estava bem certa – era completamente inédito pra

mim. Mas por que então o quadro se identificava, em todas as

minúcias, a uma imagem semelhante lá nas profundezas da

minha memória? Voltei-me para o bosque que se estendia à

minha direita. Esse bosque eu também já conhecera com sua

folhagem cor de brasa dentro de uma névoa dourada. ―Já vi

tudo isto, já vi... Mas onde? E quando?‖

Fui andando em direção aos penhascos. Atravessei o

campo. E cheguei à boca do abismo cavado entre as pedras.

Um vapor denso subia como um hálito daquela garganta de

cujo fundo insondável vinha um remotíssimo som de água

corrente. Aquele som eu também conhecia. Fechei os olhos.

―Mas se nunca estive aqui! Sonhei, foi isso? Percorri em

sonho estes lugares e agora os encontros palpáveis, reais? Por

uma dessas extraordinárias coincidências teria eu antecipado

aquele passeio enquanto dormia?‖

Sacudi a cabeça, não, a lembrança – tão antiga quanto

viva – escapava da inconsciência de um simples sonho.

(Lygia Fagundes Telles, "Oito contos de amor")

28. A frase ―Já vi tudo isso, já vi... Mas onde?‖ O uso das

reticências sugere:

a) Impaciência;

b) Impossibilidade;

c) Incerteza;

d) Irritação;

e) Inquietação.

Comentário

O uso das reticências dá ideia das dúvidas da autora,

demonstrando incerteza sobre o local.

Resposta: c

29. As autoridades sauditas prenderam neste domingo uma

ativista que lançou uma campanha para desafiar a proibição

que impede mulheres de dirigir no reino conservador e que

postou um vídeo na Internet no qual aparece dirigindo,

disseram ativistas. O vídeo no Youtube, postado na quinta-

feira, atraiu mais de 500 mil exibições e mostra Manal

Alsharif, que aprendeu a dirigir nos Estados Unidos,

dirigindo seu carro em Khobar, na Província Oriental. ''A

polícia prendeu Alsharif às 3 horas da manhã; ela estava

inquieta, nas proximidades do saguão do hotel'', disse Maha

Taher, outra também ativista que lançou sua própria

campanha há quatro meses para que quaisquer mulheres

dirijam, a fim de aumentar a consciência sobre a questão.

http://www.folha.uol.com.br/mundo/

22/05/2011

(Adaptado)

No conjunto das palavras ''prenderam'', ''campanha'', ''quatro'',

''mulheres'' e ''consciência'', retiradas do texto, existem:

a) 5 dígrafos e 2 encontros consonantais.

b) 5 dígrafos e 4 encontros consonantais.

c) 6 dígrafos e 3 encontros consonantais.

d) 6 dígrafos e 4 encontros consonantais.

e) 7 dígrafos e 2 encontros consonantais.

Comentário

Há 7 dígrafos (prenderam – en; campanha – am, nh; mulheres

– lh; consciência – on, sc, en) e 2 encontros

consonantais (prenderam – pr; quatro – tr).

Resposta: e

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30.

Sobre o texto e destaque, leia as assertivas, observe e

responda:

I. Possui fonemas de outra língua além da portuguesa, mais

precisamente de um país de língua anglo-saxã;

II. Utiliza uma mistura entre representação visual e

representação gráfica, conectadas entre si;

III. Faz uso de um recurso pitoresco para a complementação

de fonemas.

a) Apenas I é verdadeira.

b) Apenas II é verdadeira.

c) Apenas III é verdadeira.

d) Apenas I e II são verdadeiras.

e) Apenas II e III são verdadeiras.

Comentário

O texto possui fonemas apenas da Língua Portuguesa. Não há

palavras ou expressões de outras línguas, como o inglês, por

exemplo. O diferencial do texto é a utilização de formas

gráficas (desenhos) para complementar a mensagem,

tornando-a mais lúdica.

Resposta: e

31.

As palavras ‗‗efeito‘‘, ‗‗suína‘‘ e ‗‗assopra‘‘, destacadas da

charge, estariam corretamente separadas silabicamente assim:

a) e-fe-i-to, suí-na, as-so-pra

b) e-fei-to, su-ína, a-sso-pra

c) e-fei-to, su-í-na, as-so-pra

d) e-fe-i-to, su-í-na, as-so-pra

e) e-fei-to, su-í-na, a-sso-pra

Comentário

Sílaba é o fonema ou grupo de fonemas que se pronunciam

numa só emissão de voz. Em ‗‗efeito‘‘, temos um ditongo

(ei) que, obviamente, deve ser mantido na mesma sílaba.

‗‗Suína‘‘ possui um hiato; sendo assim, a letra ‗‗i‘‘ deve

permanecer sozinha na sílaba. Em ‗‗assopra‘‘ temos um

dígrafo consonantal (ss) que deve ser separado nas sílabas.

Resposta: c

32. Leia o texto abaixo e responda a questão.

O cronista trabalha com um instrumento de grande

divulgação, influência e prestígio, que é a palavra impressa.

Um jornal, por menos que seja, é um veículo de ideias que

são lidas, meditadas e observadas por uma determinada

corrente de pensamento formada à sua volta.

Um jornal é um pouco como um organismo humano. Se o

editorial é o cérebro; os tópicos e notícias, as artérias e veias;

as reportagens, os pulmões; o artigo de fundo, o fígado; e as

seções, o aparelho digestivo – a crônica é o seu coração.

A crônica é matéria tácita de leitura, que desafoga o leitor

da tensão do jornal e lhe estimula um pouco a função do

sonho e uma certa disponibilidade dentro de um cotidiano

quase sempre ―muito tido, muito visto, muito conhecido‖,

como diria o poeta Rimbaud.

Daí a seriedade do ofício do cronista e a frequência com

que ele, sob a pressão de sua tirania diária, aplica-lhe balões

de oxigênio. Os melhores cronistas do mundo, que foram os

do século XVIII, na Inglaterra – os chamados essayists –

praticaram o essay, isto de onde viria a sair a crônica

moderna, com um zelo artesanal tão proficiente quanto o de

um bom carpinteiro ou relojoeiro. Libertados da noção

exclusivamente moral do primitivo essay, os oitocentistas

ingleses deram à crônica suas primeiras lições de liberdade,

casualidade e lirismo, sem perda do valor formal e da

objetividade. Addison, Steele, Goldsmith e sobretudo Hazlitt

e Lamb – estes os dois maiores, – fizeram da crônica, como

um bom mestre carpinteiro o faria com uma cadeira, um

objeto leve mas sólido, sentável por pessoas gordas ou

magras. (…)

Num mundo doente a lutar pela saúde, o cronista não se

pode comprazer em ser também ele um doente; em cair na

vaguidão dos neurastenizados pelo sofrimento físico; na falta

de segurança e objetividade dos enfraquecidos por excessos

de cama e carência de exercícios. Sua obrigação é ser leve,

nunca vago; íntimo, nunca intimista; claro e preciso, nunca

pessimista. Sua crônica é um copo d‘água em que todos

bebem, e a água há de ser fresca, limpa, luminosa, para

satisfação real dos que nela matam a sede.

(Vinicius de Moraes. Poesia Completa e Prosa. Aguilar,

1974, p. 591-2)

Na expressão ‗‗tirania diária‘‘ encontram-se,

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13

respectivamente:

a) três hiatos.

b) dois ditongos e um hiato.

c) dois hiatos e um ditongo.

d) um hiato e dois ditongos.

e) um ditongo e dois hiatos.

Comentário

Em ‗‗tirania‘‘ temos um hiato (i-a). Em ‗‗diária‘‘ temos um

hiato (i-á) e um ditongo (ia).

Resposta: c

33.

A palavra ‗‗mensagens‘‘ está grafada com g, assim como

deve ser grafada também com g:

a) magestade

b) genipapo

c) rabugento

d) lambugem

e) mangedoura

Comentário

As palavras dos itens ‗‗a‘‘, ‗‗b‘‘, ‗‗d‘‘ e ‗‗e‘‘ são escritas

corretamente da seguinte forma: majestade, jenipapo,

lambujem e manjedoura.

Resposta: c

34. Leia os textos a seguir para responder a questão.

TEXTO 1

A serpente mostrava ser a mais cautelosa de todos os

animais selváticos do campo, que Jeová Deus havia feito.

Assim, ela começou a dizer à mulher: ―É realmente assim

que Deus disse, que não deveis comer de toda árvore do

jardim?‖ A isso a mulher disse à serpente: ―Do fruto das

árvores do jardim podemos comer. Mas quanto a comer do

fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: ‗Não

deveis comer dele, não, nem deveis tocar nele, para que não

morrais.‘ ‖ A isso a serpente disse à mulher: ―Positivamente

não morrereis. Porque Deus sabe que, no mesmo dia que em

que comerdes dele, forçosamente se abrirão os vossos olhos e

forçosamente sereis como Deus, sabendo o que é bom e o que

é mau.‖

Consequentemente, a mulher viu que a árvore era boa para

alimento e que era algo para os olhos anelarem. De modo que

começou a tomar do seu fruto e a comê-lo. Depois deu

também dele a seu esposo, quando estava com ela, e ele

começou a comê-lo. Abriram-se então os olhos e começaram

a perceber que estavam nus. Por isso coseram folhas de

figueira e fizeram para si coberturas para os lombos.

(Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.)

TEXTO 2

Você já ouviu a história de Adão e Eva? Se não leu,

certamente ouviu alguém contar, e deve se lembrar do que

aconteceu com os dois. Com os dois e com a serpente, é

claro. Conta a Bíblia que Adão e Eva viviam muito felizes no

Paraíso, onde só havia uma proibição: eles não podiam

experimentar o gosto da maçã. Adão, mais obediente, bem

que não queria comer a tal da maçã. Mas Eva falou tão bem

dela, fez com que parecesse tão gostosa, que o pobre coitado

não resistiu. Foi dar a primeira mordida e perder o lugar no

Paraíso… Se Eva vivesse hoje, seria uma ótima publicitária,

uma profissional de propaganda. Afinal, ela soube convencer

Adão de que valia a pena pagar um preço tão alto por uma

simples maçã. Mas, se a gente pensar bem, Eva não foi a

primeira publicitária. Antes dela, houve uma outra, a

serpente. Simbolizando o demônio, foi a serpente que criou,

na mulher, o desejo de experimentar o fruto proibido. E,

assim, nasceu a propaganda.

(André Carvalho & Sebastião Martins. Propaganda.)

Chama-se cacofonia ao som desagradável, proveniente da

união das sílabas finais de uma palavra com as iniciais da

seguinte.

(Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa).

Normalmente, a palavra produzida na cacofonia é de sentido

ridículo e baixo. Podemos encontrar no texto passagem em

que o autor poderia ter invertido a ordem dos termos, mas

não o fez certamente porque geraria uma cacofonia de muito

mau gosto, até mesmo veiculadora de preconceito, o que

seria altamente indesejável.

Assinale a alternativa que ilustra os comentários sobre essa

possibilidade de expressão linguística.

a) Você já ouviu a história de Adão e Eva? = Você já ouviu a

história de Eva e Adão?

b) … e deve se lembrar do que aconteceu com os dois. = … e

deve lembrar-se do que aconteceu com os dois.

c) … o pobre coitado não resistiu. = … não resistiu o pobre

coitado.

d) … pagar um preço tão alto por uma simples maçã. = …

pagar um preço tão alto por uma maçã simples.

e) E, assim, nasceu a propaganda. = E a propaganda assim

nasceu.

Comentário

A cacofonia acontece quando as junções de alguns

fonemas resultam um som desagradável, um palavrão

ou uma expressão inconveniente. Temos cacofonia no

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primeiro item (Eva e Adão = é viadão).

Resposta: a

Texto para as questões de 35 E 36.

Zoo

Uma cascavel, nas encolhas. Sua massa infame. Crime:

prenderam, na gaiola da cascavel, um ratinho branco. O

pobrinho se comprime num dos cantos do alto da parede de

tela, no lugar mais longe que pôde. Olha para fora, transido,

arrepiado, não ousando choramingar. Periodicamente, treme.

A cobra ainda dorme.

Meu Deus, que pelo menos a morte do ratinho branco seja

instantânea!

Tenho de subornar um guarda, para que liberte o ratinho

branco da jaula da cascavel. Talvez ainda não seja tarde.

Mas, ainda que eu salve o ratinho branco, outro terá de

morrer em seu lugar. E, deste outro, terei sido eu o culpado.

(Guimarães Rosa, fragmentos extraídos de ―Ave, palavra‖)

35. A situação do ratinho branco, preso na gaiola da cascavel,

provocou no narrador:

a) imediato sentimento de culpa, que o levou a declarar-se

responsável pela situação.

b) desejo imediato de intervenção, a fim de antecipar o

previsível desfecho.

c) reação espontânea e indignada, da qual veio a se

arrepender mais tarde.

d) compaixão e desejo de intervir, seguidos de uma reflexão

moral.

e) curiosidade e repulsa, a que se seguiu a indiferença diante

do inevitável.

Comentário

O principal sentimento do narrador com relação ao ratinho é

de compaixão. Ele sofre com a situação em que o animal está

inserido e deseja ajudá-lo (nem que, para isso, tenha que

‗‗subornar um guarda‘‘). A reflexão moral existe, já que o

narrador sabe que se salvar um ratinho, outro morrerá em seu

lugar inevitavelmente. A morte do novo ratinho será,

portanto, causada pela atitude prévia do narrador.

Resposta: d

36. Por meio de frases como ―A cobra ainda dorme‖, ―Talvez

ainda não seja tarde‖ e ―ainda que eu salve o ratinho branco‖,

o narrador:

a) prolonga a tensão, alimentando expectativas.

b) exprime a inevitabilidade dos fatos, ao empregar os verbos

no presente.

c) entrega-se a fantasias, desligando-se das circunstâncias

presentes.

d) formula hipóteses vagas, argumentando de modo abstrato.

e) precipita a ação do tempo, apressando a narração dos fatos.

Comentário

O narrador prolonga a tensão, uma vez que se utiliza de

frases de efeito que reafirmam seu desejo de salvar o ratinho

e que ao mesmo tempo mostram a elaboração de um plano

para resgatá-lo. Essa tensão é exacerbada pelo reflexo de

cunho moral que o autor utiliza no fim do texto. O leitor

anseia pelo momento em que o narrador irá agir,

acompanhando suas ponderações.

Resposta: a

37. O último parágrafo permite inferir que a convicção final

do narrador é a de que:

a) a culpa maior está na omissão permanente.

b) os atos bem-intencionados são inocentes.

c) nenhuma escolha é isenta de responsabilidade.

d) não há como discordar da lei do mais forte.

e) não há culpa em quem aperfeiçoa as leis da natureza.

Comentário

A reflexão moral ao fim do texto mostra que o autor está

pensativo com relação a sua atitude, ou seja, está ciente de

que tal atitude irá trazer consequências. No caso do texto,

salvar um ratinho acarretará a morte de outro. Por isso, o

último parágrafo mostra que o autor reconhece que a escolha

do personagem carrega uma grande responsabilidade.

Resposta: c

38. Neste texto, o parágrafo em que ocorrem elementos

descritivos expressos por meio de frases nominais é o:

a) primeiro.

b) segundo.

c) terceiro.

d) quarto.

e) quinto.

Comentário

O parágrafo em que predominam elementos descritivos (com

presença de bastantes adjetivos) é o primeiro. A cobra é

descrita como algo inerte, que dorme. O ratinho branco, por

sua vez, é descrito pelo narrador de forma um pouco mais

minuciosa. É revelado por meio de seu comportamento na

gaiola (‗‗Olha para fora, transido, arrepiado...‘‘) o medo que

sente da cobra.

Resposta: a

39. eu gostava muito de passeá… saí com as minhas

colega… brincá na porta di casa di vôlei… andá de patins…

bicicleta… quando eu levava um tombo ou outro… eu era a

palhaça da turma… (risos)… eu acho que foi uma das fase

mais… assim… gostosa da minha vida foi… essa fase de

quinze… dos meus treze aos dezessete ano…

A.P.S., sexo feminino, 38 anos, nível de ensino fundamental.

Projeto Fala Goiana, UFG. 2010 (inédito).

Um aspecto da composição estrutural que caracteriza o relato

pessoal de A.P.S. como modalidade falada da língua é:

a) predomínio de linguagem informal entrecortada por

pausas.

b) vocabulário regional desconhecido em outras variedades

do português.

c) realização do plural conforme as regras da tradição

gramatical.

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d) ausência de elementos promotores de coesão entre os

eventos narrados.

e) presença de frases incompreensíveis a um leitor iniciante.

Comentário

A característica mais marcante do texto é a reprodução típica

de um discurso oral informal. Os plurais não são devidamente

utilizados, as pausas são diversas. É inclusive reproduzido no

texto o riso da narradora. Além disso, não é utilizado um

vocabulário rebuscado, difícil.

Resposta: a

40.

Aqui é o país do futebol

Brasil está vazio na tarde de domingo, né?

Olha o sambão, aqui é o país do futebol

[...]

No fundo desse país

Ao longo das avenidas

Nos campos de terra e grama

Brasil só é futebol

Nesses noventa minutos

De emoção e alegria

Esqueço a casa e o trabalho

A vida fica lá fora

Dinheiro fica lá fora

A cama fica lá fora

A mesa fica lá fora

Salário fica lá fora

A fome fica lá fora

A comida fica lá fora

A vida fica lá fora

E tudo fica lá fora

SIMONAL, W. Aqui é o país do futebol. Disponível em:

www.vagalume.com.br. Acesso em: 27 out. 2011

Na letra da canção Aqui é o país do futebol, de Wilson

Simonal, o futebol, como elemento da cultura corporal de

movimento e expressão da tradição nacional, é apresentado

de forma crítica e emancipada devido ao fato de:

a) reforçar a relação entre o esporte futebol e o samba.

b) ser apresentado como uma atividade de lazer.

c) ser identificado com a alegria da população brasileira.

d) promover a reflexão sobre a alienação provocada pelo

futebol.

e) ser associado ao desenvolvimento do país.

Comentário

A crítica da canção está presente na segunda metade. O

futebol é privilegiado pelo povo brasileiro de forma tão

intensa que de certa forma ‗‗mascara‘‘ os problemas

socioeconômicos do nosso país. É daí que vem a alienação do

povo. Enquanto o futebol é valorizado, ‗‗dinheiro fica lá fora,

a cama fica lá fora, a mesa fica lá fora‘‘.

Resposta: d

41. Leia o texto a seguir para responder a questão.

Em 2009, a Escola Estadual D. Pedro I, na aldeia Betânia,

onde vivem cinco mil ticunas (estima-se que haja 32 mil

ticunas vivendo no Alto Solimões, entre a Amazônia

brasileira, a colombiana e a peruana), ficou na rabeira do

Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio. O colégio,

frequentado por 600 jovens representantes da etnia, ostentou

o último lugar.

―Há dois ou três anos, todos os professores eram de fora

da aldeia, A Organização Geral dos Professores Ticuna

Bilíngues foi formando professores indígenas, e o quadro

mudou. Nossa escola é muito boa. Tem um ponto de internet.

Há dois anos, temos eletricidade. Nosso problema é a língua.

Das regiões de Tefé a Tabatinga, predomina a etnia ticuna.

Eu acho que justifica lutar por uma universidade ticuna‖, diz

Saturnino, um dos poucos fluentes em português na aldeia

Betânia.

São índios. Mas não adoram o Sol, a Lua, as estrelas, os

animais, as árvores. Praticam, sim, com afinco, a religião

batista, imposta por um missionário americano, o pastor

Eduardo – provavelmente, Edward – que passou por ali, pelo

Alto Solimões, a região mais isolada da Amazônia, no

amanhecer dos anos 60. São brasileiros, amazonenses, porém

não assistem à novela das oito nem ouvem sertanejo

universitário. Eles se ligam na TV colombiana e escutam

música importada do país vizinho, que ecoa estrondosa dos

casebres de madeira. O único sinal de que devem passear de

vez em quando pela Globo é o penteado do Neymar

enfeitando as cabeleiras e corridas e negras. Não falam

português fluentemente. As crianças nem sequer entendem. A

língua dos bate-papos animados é o ticuna. No entanto, são

obrigados a aprender matemática, química, física, história,

geografia etc. na língua-pátria. Uma situação insólita: na

língua que não dominam, o português, os jovens precisam ler

e escrever – e prestar exames. E, na língua que dominam, o

ticuna, também encontram limitações na leitura e na escrita,

por tratar-se de uma língua de tradição oral. Assim caminha a

juventude ticuna: soterrada numa salada de identidades.

(MONTEIRO, Karla, A pior escola do Brasil? Revista

Samuel, número 1, 2012, pp. 36-39. Adaptado.)

O título – A pior escola do Brasil? – justifica-se em relação

ao conteúdo do texto pelo seguinte:

a) as demais escolas no território nacional apresentaram

resultados piores do que a escola ticuna; logo, o título

representa a crítica da autora sobre a escola ticuna ser a pior

escola do Brasil nos exames do Enem.

b) as questões do Enem são elaboradas em nível de

dificuldade muito superior ao desejável para os alunos do

ensino médio no Brasil; assim, o título apresenta um

questionamento da autora sobre a adequação da exigência dos

exames do Enem.

c) os professores da escola ticuna são estrangeiros

incumbidos de ensinar diversas matérias; dessa forma, o

título evidencia a contestação da autora quanto a professores

não saberem falar a língua nacional.

d) a televisão faz grande diferença na formação dos

estudantes; por conseguinte, o título apresenta a indignação

da autora com relação à falta de aparelhos de televisão na

aldeia dos ticunas.

e) os brasileiros falantes do ticuna têm de aprender as

disciplinas convencionais por meio da língua

portuguesa; logo, o título sugere uma crítica da autora

à comparação equivocada de desempenho nos exames

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do Enem.

Comentário

Apesar de estarem mais habituados com outra língua, apesar

de dominarem um determinado sistema linguístico, os ticunas

devem estudar e prestar um exame de vestibular em Língua

Portuguesa. Por isso, o Enem não é uma medida justa para

avaliar o nível educacional de tais indivíduos. A crítica da

autora está direcionada para esse ponto.

Resposta: e

42. Leia o texto a seguir.

Ai, palavras, ai, palavras,

que estranha potência a vossa!

Todo o sentido da vida

principia a vossa porta:

o mel do amor cristaliza

seu perfume em vossa rosa;

sois o sonho e sois a audácia,

calúnia, fúria, derrota...

A liberdade das almas,

ai! com letras se elabora...

E dos venenos humanos

sois a mais fina retorta:

frágil, frágil, como o vidro

e mais que o aço poderosa!

Reis, impérios, povos, tempos,

pelo vosso impulso rodam...

MEIRELLES, C. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova

Aguilar, 1985 (fragmento).

O fragmento destacado foi transcrito do Romanceiro da

Inconfidência, de Cecília Meireles. Centralizada no episódio

histórico da Inconfidência Mineira, a obra, no entanto,

elabora uma reflexão mais ampla sobre a seguinte relação

entre o homem e a linguagem:

a) A força e a resistência humanas superam os danos

provocados pelo poder corrosivo das palavras.

b) As relações humanas, em suas múltiplas esferas, têm seu

equilíbrio vinculado ao significado das palavras.

c) O significado dos nomes não expressa de forma justa e

completa a grandeza da luta do homem pela vida.

d) Renovando o significado das palavras, o tempo permite às

gerações perpetuar seus valores e suas crenças.

e) Como produto da criatividade humana, a linguagem tem

seu alcance limitado pelas intenções e gestos.

Comentário

Nessa obra, Cecília Meireles realiza uma reflexão entre o

homem e a linguagem ao apontar que as relações humanas,

em suas múltiplas condições, têm seu equilíbrio vinculado ao

significado das palavras. Segundo o texto: "Todo o sentido da

vida principia" (à porta das palavras). A opção B confirma

essa proposta do autor.

Resposta: b

43. A Propaganda pode ser definida como divulgação

intencional e constante de mensagens destinadas a um

determinado auditório visando criar uma imagem positiva ou

negativa de determinados fenômenos. A Propaganda está

muitas vezes ligada à ideia de manipulação de grandes

massas por parte de pequenos grupos. Alguns princípios da

Propaganda são: o princípio da simplificação, da saturação,

da deformação e da parcialidade.

(Adaptado de Norberto Bobbio, et al. Dicionário de Política)

Segundo o texto, muitas vezes a propaganda:

a) não permite que minorias imponham ideias à maioria.

b) depende diretamente da qualidade do produto que é

vendido.

c) favorece o controle das massas difundindo as contradições

do produto.

d) está voltada especialmente para os interesses de quem

vende o produto.

e) convida o comprador à reflexão sobre a natureza do que se

propõe vender.

Comentário

O texto não afirma explicitamente o que está contido na

alternativa D, mas permite que o leitor chegue a essa

conclusão, ao afirmar que ―a Propaganda está muitas vezes

ligada à ideia de Manipulação de grandes massas por parte de

pequenos grupos‖. ―Quem vende o produto‖ faz parte,

evidentemente, dos ―pequenos grupos‖ que, através da

propaganda, manipulam, conforme seus interesses, ―grandes

massas‖ de consumidores.

Resposta: d

44. Na frase ‗‗No restaurante, onde entrei arrastando os

cascos como um dromedário, resolvi-me ver livre das

galochas‘‘, existem:

a) 2 ditongos, sendo 1 crescente e 1 decrescente.

b) 3 ditongos, sendo 2 crescentes e 1 decrescente.

c) 3 ditongos, sendo 1 crescente e 2 decrescentes.

d) 4 ditongos, sendo 2 crescentes e 2 decrescentes.

e) 4 ditongos, sendo 3 crescentes e 1 decrescente.

Comentário

São 2 ditongos decrescentes (restAUrante, entrEI) e 1

ditongo crescente (dromedárIO).

Resposta: c

45. A essência da teoria democrática é a supressão de

qualquer imposição de classe, fundada no postulado ou na

crença de que os conflitos e problemas humanos –

econômicos, políticos, ou sociais – são solucionáveis pela

educação, isto é, pela cooperação voluntária, mobilizada pela

opinião pública esclarecida. Está claro que essa opinião

pública terá de ser formada à luz dos melhores

conhecimentos existentes e, assim, a pesquisa científica nos

campos das ciências naturais e das chamadas ciências sociais

deverá se fazer a mais ampla, a mais vigorosa, a mais livre, e

a difusão desses conhecimentos, a mais completa, a mais

imparcial e em termos que os tornem acessíveis a todos.

(Anísio Teixeira, ‗‗Educação é um direito‘‘. Adaptado.)

De acordo com o texto, a sociedade será democrática

quando:

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a) sua base for a educação sólida do povo, realizada por meio

da ampla difusão do conhecimento.

b) a parcela do público que detém acesso ao conhecimento

científico e político passar a controlar a opinião pública.

c) a opinião pública se formar com base tanto no respeito às

crenças religiosas de todos quanto no conhecimento

científico.

d) a desigualdade econômica for eliminada, criando-se,

assim, a condição necessária para que o povo seja livremente

educado.

e) a propriedade dos meios de comunicação e difusão do

conhecimento se tornar pública.

Comentário

Está bem claro no texto que a essência do conceito de

democracia está relacionada com a eliminação da supressão

de classes e a disseminação do conhecimento em várias áreas.

Resposta: a

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

Questões 46 a 90

46. Considerando os conjuntos U = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}, A =

{1, 2}, B = {2, 3, 4}, C = {4, 5} determine (U – A) ∩ (B U

C)

a) { }

b) {0,1,2}

c) {0,1,2,6}

d) {3,4,5}

e) {1,2,3,4,5}

Considerando os conjuntos U = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}, A = {1,

2}, B = {2, 3, 4}, C = {4, 5} determine (U – A) ∩ (B U C)

(U-A) = {0,3,4,5,6,}

(B U C) = {2,3,4,5,}

(U – A) ∩ (B U C) = {3,4,5,}

LETRA D

47. Um conjunto C contém 5 elementos. O número de

elementos do conjunto das partes de C é.

a) 10

b) 32

c) 5

d) 15

e) 2

Letra B

O conjunto das partes será o conjunto dos subconjuntos do

conjunto em questão, que é dado por 2 elevado ao numero de

elementos. 2 elevado a 5 é igual a 32.

48. A razão entre os números (x+3) e 7 é igual à razão entre

os números (x-3) e 5. Nessas condições, o valor de x é?

a) 18

b) 14

c) 12

d) 8

e) 6

Neste caso temos que resolver uma igualdade entre razões a

qual denominamos proporção.

O enunciado nos dá a seguinte proporção:

Em toda proporção com termos não nulos, o produto dos

extremos é igual ao produto dos meios, em função disto

temos:

5(x +3) = 7 (x-3)

5x + 15 = 7x – 21

LETRA A

49. O produto da idade de Pedro pela idade de Paulo é igual

a 374. Pedro é 5 anos mais velho que Paulo. Quantos anos

tem Pedro e Paulo, respectivamente?

a) 17 e 22

b) 22 e 17

c) 34 e 11

d) 26 e 21

e) 21 e 26

Se chamarmos de x a idade de Pedro, teremos que x - 5 será a

idade de Paulo. Como o produto das idades é igual a 374,

temos que x . (x - 5) = 374.

Primeiramente para obtermos a idade de Pedro, vamos

solucionar a equação:

X2- 5x – 374=0

As raízes reais encontradas são -17 e 22, por ser negativa, a

raiz -17 deve ser descartada. Logo a idade de Pedro é

de 22anos.

Como Pedro é 5 anos mais velho que Paulo, Paulo tem

então 17 anos. Logo:

Pedro tem 22 anos e Paulo tem 17 anos.

Letra B

50. Um elevador pode levar 25 adultos ou 30 crianças. Se 20

adultos já estão no elevador, quantas crianças podem ainda

entrar nesse elevador?

a) 2

b) 5

c) 6

d) 8

e) 10

A resolução desta questão se baseia na razão do número de

crianças que o elevador pode transportar, para o número de

adultos da sua capacidade de transporte.

A referida razão é:

Esta razão nos informa que no lugar de 1 adulto podemos

transportar 1,2 crianças.

Como no elevador já estão 20 adultos e cabem no

máximo 25, os 5 adultos que faltam para completar a lotação

do elevador podem ser substituídos por 6 crianças:

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18

LETRA C

51. Quando questionada sobre quantos filhos possuía, Violeta

respondeu:

- Cada filho meu do sexo masculino tem tantas irmãs como

irmãos e o número de irmãos de cada uma das minhas filhas é

o triplo do número de irmãs que ela tem.

A resposta de Violeta permite que se conclua corretamente

que, no total, ela tem quantos filhos?

a) 2

b) 3

c) 4

d) 5

e) 6

H: o número de filhos e letra M para número de filhas.

O trecho "Cada filho meu do sexo masculino tem tantas

irmãs como irmãos" nos indica que o número de filhos é

uma unidade superior ao número de filhas, pois se retirando

um dos filhos, já que ninguém é irmão de si mesmo, os filhos

restantes ficam em quantidade igual ao número de filhas:

Já o trecho "o número de irmãos de cada uma das minhas

filhas é o triplo do número de irmãs que ela tem" nos leva

à seguinte fórmula:

Onde H é o número de irmãos de cada uma das

filhas e M - 1 é o número de irmãs que cada irmã tem,

pois assim como no caso dos irmãos, ninguém é irmã de si

mesma. Obviamente o triplo do número de irmãs de cada

irmã é 3(M - 1).

Temos então um sistema com duas equações e duas

variáveis:

Na segunda equação substituindo H por M + 1 temos:

M +1 = 3M -3

2M=4

M=2

Já que o número de filhas é igual a 2, o número de filhos é:

E em sendo o número de filhos igual a 3, o número total de

filhos é:

LETRA D

52. A soma da idade do pai e do filho é igual a 44 anos.

Considerando que a idade do pai está para a idade do filho

assim como 8 está para 3, quando o filho nasceu o pai tinha

quantos anos?

a) 18

b) 20

c) 25

d) 32

A solução deste problema será encontrada segundo as

propriedades fundamentais das proporções.

Vamos chamar de a a idade do pai e de b a idade do filho. O

enunciado diz que a está para b, assim como 8 está para 3.

Em função da segunda propriedade fundamental das

proporções temos:

Sabemos que a soma de a com b resulta em 44, assim

como 8 mais 3 resulta em 11. Substituindo estes valores na

proporção temos:

44/B = 11/3

132 = 11B

B= 12

A+B = 44

A= 44-12

A= 32

Como atualmente o pai tem 32 anos, subtraindo os 12 anos da

idade do filho encontraremos a idade do pai quando o filho

nasceu:

LETRA B

53. Jogar baralho é uma atividade que estimula o raciocínio.

Um jogo tradicional é a Paciência, que utiliza 52 cartas.

Inicialmente são formadas sete colunas com as cartas. A

primeira coluna tem uma carta, a segunda tem duas cartas a

terceira tem três cartas, a quarta tem quatro cartas e assim

sucessivamente até a sétima coluna, a qual tem sete cartas, e

o que sobra forma o monte, que são as cartas não utilizadas

nas colunas.

A quantidade de cartas que forma o monte é:

a)21

b)24

c)26

d)28

e) 31

A quantidade de cartas que forma o monte é

x = 52 – (1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7)

x = 52 – 28

x = 24

LETRA B

54. Numa pesquisa de mercado, verificou-se que 15 pessoas

utilizam pelo menos um dos produtos A ou B. Sabendo que

10 destas pessoas não usam o produto B e que 2 destas

pessoas não usam o produto A, qual é o número de pessoas

que utilizam os produtos A e B?

a) 2

b) 3

c) 4

d) 5

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e) 6

Como 15 pessoas utilizam pelo menos um dos produtos A ou

B, temos o seguinte:

10 pessoas não usam o produto B, então elas usam o produto

A.

Total de pessoas que usam A = 10 pessoas.

2 pessoas não usam o produto A, então elas usam o produto

B.

Total de pessoas que usam B = 2 pessoas.

Seja x o número de pessoas que utilizam os produtos A e B

(ambos).

Temos que o número de pessoas que usam o produto A, mais

o número de pessoas que usam o produto B, mais o número

de pessoas que usam ambos deve ser igual a 15 (já que pelo

menos um dos produtos é utilizado). Veja:

(nº de pessoas que usam A) + (nº pessoas que usam B) + x =

15

10 + 2 + x = 15 <=> x = 3 pessoas.

O número de pessoas que utilizam os produtos A e B é igual

3 pessoas.

Letra B

55. Seja A = { 1, {2}, {1,2} }. Considere as afirmações:

Estão corretas as afirmações:

a) I e II

b) I e III

c) III e IV

d) III

e) I

Um ponto importante para chegar a resposta correta desta

questão é ter em mente o que é relação de pertinência e sobre

a relação entre um subconjunto e conjunto.

A relação de pertinência é usada somente para relacionar o

elemento e seu conjunto. Utilizamos para isso o símbolo

\displaystyle \in (lê-se: pertence).

Para relacionar subconjunto e conjunto, usamos o símbolo

\displaystyle \subset (lê-se: está contido), ou seja, sempre

que um conjunto está contido em outro, utilizamos tal

símbolo.

Claro que o contexto envolvendo a questão deve ser

analisado antes, como veremos a seguir na resolução

Analisaremos item por item.

(I) Veja que 1 é elemento de A e o símbolo usado (pertence)

para relacionar está correto, então o item I é verdadeiro.

(II) Repare que 2 não é elemento do conjunto A, então ele

não pertence a A, logo o item II não está correto. Observe

que {2} é elemento de A. Nesse ponto, chamamos a atenção

para o fato de que {2} é um conjunto, já que está entre

chaves, que é um elemento de A.

Há uma diferença entre 2 e {2}, espero que tenha percebido.

O item IV é semelhante.

(III) Uma das propriedades de inclusão (por definição de

subconjunto) diz o seguinte: o \displaystyle \varnothing

(vazio) está contido em qualquer conjunto. Portanto, o item

III está correto.

(IV) Mais uma vez temos que {1,2} é um elemento de A e

não um subconjunto, logo a afirmação não está correta, pois

deveria ser usado o símbolo de pertence. Neste caso, o

símbolo estaria correto se, ao invés de {1,2} tivéssemos

{{1,2}} (subconjunto 1,2).

Temos que somente os itens I e III estão corretos.

Letra B

56. Considere que em julho de 1986 foi constatado que era

despejada uma certa quantidade de litros de poluentes em um

rio e que, a partir de então, essa quantidade dobrou a cada

ano. Se hoje a quantidade de poluentes despejados nesse rio é

de 1 milhão de litros, há quantos anos ela era de 250 mil

litros?

a) Nada se pode concluir, já que não é dada a quantidade

despejada em 1986.

b) Seis.

c) Quatro.

d) Dois.

e) Um.

Letra D

57. Os alunos do 12 de Maio resolveram viajar. Pedro, Paulo

e Letícia estão tentando conciliar suas férias, e querem viajar

nas férias de julho. Pedro conseguiu tirar suas férias do dia 2

ao dia 28. Paulo obteve licença de 5 a 30. As férias de Letícia

na escola vão de 1 a 25. Durante quantos dias poderão viajar

sem faltar as suas obrigações?

a) 18

b) 19

c) 20

d) 21

e) 22

QUESTÃO 57

A resposta para a pergunta deste problema será dada pela

interseção dos dias em que cada um poderá faltar sua

obrigações. Vejamos:

Pedro = { 2, 3, 4, 5, …,25, 26, 27, 28 }.

Paulo = { 5, 6, 7, …, 25, 26, 27, 28, 29, 30 }.

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Leticia = { 1, 2, 3, 4, 5, …, 25 }

Repare que Paulo só terá licença a partir do dia 5, antes não

poderá já que Pedro e Leticia podem, logo os membros só

poderão iniciar as férias juntos a partir do dia 5.

Veja que as férias de Leticia terminam no dia 25, logo os

membros só poderão ficar juntos até dia 25.

Os dias em que poderão viajar sem faltar as obrigações vão

do dia 5 ao dia 25.

{5, 6, 7, …, 23, 24, 25}, temos um total de 21 dias.

Letra D

58. O triplo do quadrado do número de filhos de Pedro é

igual a 63 menos 12 vezes o número de filhos. Quantos filhos

Pedro tem?

a) 1 filho

b) 2 filhos

c) 3 filhos

d) 5 filhos

e) 6 filhos

Sendo x o número de filhos de Pedro, temos que 3x2 equivale

ao triplo do quadrado do número de filhos e que63 -

12x equivale a 63 menos 12 vezes o número de filhos.

Montando a sentença matemática temos:

3x2 = 63 - 12x

Que pode ser expressa como:

3x2 + 12x - 63 = 0

Temos agora uma sentença matemática reduzida à

forma ax2 + bx + c = 0, que é denominada equação do 2°

grau. Vamos então encontrar as raízes da equação, que será a

solução do nosso problema:

Primeiramente calculemos o valor de Δ:

B2 – 4ac

144 + 756= 900

Como Δ é maior que zero, de antemão sabemos que a

equação possui duas raízes reais distintas. Vamos calculá-las:

- 12 +- 30/6

A raízes encontradas são 3 e -7, mas como o número de

filhos de uma pessoa não pode ser negativo, descartamos

então a raiz -7.

LETRA C

59. Há dois números cujo triplo do quadrado é a igual 15

vezes estes números. Quais números são estes?

a) 0 e 5

b) 0 e 15

c) 5 e 15

d) 3 e 15

e) 5 e 9

Em notação matemática, definindo a incógnita como x,

podemos escrever esta sentença da seguinte forma:

3x2 = 15x

Ou ainda como:

3x2 - 15x = 0

A fórmula geral de resolução ou fórmula de Bhaskara,

pode ser utilizada na resolução desta equação, mas por se

tratar de uma equação incompleta, podemos solucioná-la de

uma outra forma.

Como apenas o coeficiente c é igual a zero, sabemos que esta

equação possui duas raízes reais. Uma é igual azero e a outra

é dada pelo oposto do coeficiente b dividido pelo

coeficiente a. Resumindo podemos dizer que:

Temos então:

Portanto, os números são 0 e 5

LETRA A

60. Quais são as raízes da equação x2 - 14x + 48 = 0?

a) -4 e -8

b) 4 e 6

c) 4 e 8

d) -6 e -8

e) 6 e 8

Quais são os dois números que somados totalizam 14 e que

multiplicados resultam em 48?

Sem qualquer esforço chegamos a 6 e 8, pois 6 + 8 = 14 e 6 .

8 = 48.

Para simples conferência, vamos solucioná-la também

através da fórmula de Bhaskara:

Δ= b2 – 4ac

Δ= 4

X= 14 +-2/ 2

As raízes da equação x2 - 14x + 48 = 0 são 6 e 8.

LETRA E

61. Abrindo-se uma torneira A, um reservatório ficará cheio

em 3 horas. Abrindo-se a torneira B, encherá o reservatório

em 2 horas. Em quanto tempo conseguiremos encher o

reservatório caso as duas torneiras sejam abertas

simultaneamente?

a) 1,2 hora

b) 2,5 horas

c) 1,3 hora

d) 1,4 hora

e) 0,5 hora

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Uma maneira de se resolver a questão é a seguinte: sempre

que quisermos achar o tempo em que duas torneiras enchem

um reservatório quando abertas ao mesmo tempo, iremos

calcular esse tempo como sendo uma fração em que o

numerador será o produto dos tempos e o denominador será a

soma.

Logo,o tempo será de

t=2x3/(2+3)=6/5=1,2 hora

A primeira torneira enche 1/3 do recipiente por hora. A

segunda, ½

Ambas= 1/3 + ½ = 5/6 por hora

1 hora – 5/6

X -------- 6/6

X= 6/5

X = 1,2

LETRA A

62. O salário de um vendedor é composto de uma parte fixa

no valor de R$ 800,00, mais uma parte variável de 12% sobre

o valor de suas vendas no mês. Caso ele consiga vender R$

450 000,00, calcule o valor de seu salário.

a) R$ 27.400,00

b) R$ 28.700,00

c) R$ 45.000,00

d) R$ 54.000,00

e) R$ 54.800,00

f(x) = 12% de x (valor das vendas mensais) + 800 (valor

fixo)

f(x) = 12/100 * x + 800

f(x) = 0,12x + 800

f(450 000) = 0,12 * 450 000 + 800

f(450 000) = 54 000 + 800

f(450 000) = 54 800

O salário do vendedor será de R$ 54 800,00.

LETRA E

63. De uma sacola contendo 15 bolas numeradas de 1 a 15

retira-se uma bola. Qual é a probabilidade desta bola ser

divisível por 3 ou divisível por 4?

a) 2/5

b) 3/5

c) 7/15

d) 8/15

e) 7/10

Vamos representar por E3 o evento da ocorrência das bolas

divisíveis por 3:

E3 = { 3, 6, 9, 12, 15 }

E por E4 vamos representar o evento da ocorrência das bolas

divisíveis por 4:

E4 = { 4, 8, 12 }

O espaço amostral é:

S = { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 }

A probabilidade de sair uma bola divisível por 3 é:

A probabilidade de sair uma bola divisível por 4 é:

Como estamos interessados em uma ocorrência ou em outra,

devemos somar as probabilidades, mas como explicado no

tópico união de dois eventos, devemos subtrair a

probabilidade da intersecção, pois tais eventos não são

mutuamente exclusivos. Como podemos ver, o

número 12 está contido tanto em E3 quanto em E4, ou seja:

A probabilidade da intersecção é:

1/15

Portanto:

P (E) = P(E3) + P(E4) – 1/15

5/15 + 3/15 – 1/15

7/15

LETRA C

64. Um casal pretende ter filhos. Sabe-se que a cada mês a

probabilidade da mulher engravidar é de 20%. Qual é a

probabilidade dela vir a engravidar somente no quarto mês de

tentativas?

a) 10,24%

b) 12,04%

c) 14,24%

d) 20,00%

e) 80,00%

Sabemos que a probabilidade da mulher engravidar em um

mês é de 20%, que na forma decimal é igual a 0,2. A

probabilidade dela não conseguir engravidar é igual a 1 - 0,2,

ou seja, é igual a 0,8.

Este exercício trata de eventos consecutivos e independentes

(pelo menos enquanto ela não engravida), então a

probabilidade de que todos eles ocorram, é dado pelo produto

de todas as probabilidades individuais. Como a mulher só

deve engravidar no quarto mês, então a probabilidade dos três

meses anteriores deve ser igual à probabilidade dela não

engravidar no mês, logo:

0,1024 multiplicado por 100% é igual a 10,24%.

LETRA A

65. A soma 1,3333... + 0,1666666... é igual a:

a) 1/2

b) 5/2

c) 4/3

d) 5/3

e) 3/2

Vamos encontrar a fração geratriz dos dois números

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decimais do exercício. Para o número 1,3333..., temos:

x = 1,3333...

Multiplicando ambos os lados da equação por 10:

10x = 13,3333...

Vamos agora subtrair a equação anterior da última, da

seguinte forma:

Simplificando o numerador e o denominador por 3:

x = 4

3

Vamos fazer o mesmo processo para 0,166666...

x = 0,16666...

Multiplicando ambos os lados da equação por 10, e

novamente por 10:

10x = 1,6666...

100x = 16,6666...

Subtraindo a última equação da equação anterior, o resultado

será o seguinte sistema:

Simplificando a fração final por 15:

x = 1

6

Agora, em vez de realizarmos a soma de números decimais,

faremos a soma das frações geratrizes:

1,3333... + 0,16666... = 4 + 1 = 2.4 +1.1 = 9 = 3

3 6 6 6 2

Portanto, a alternativa correta é a letra E.

66. 30% da população de uma cidade litorânea mora na área

insular e os demais 337.799 habitantes moram na área

continental. Quantas pessoas moram na ilha?

a) 144771

b) 367799

c) 439138

d) 439139

e) 482570

Sabemos que 30% da população da cidade mora na ilha e o

restante 100 % - 30%, ou seja, 70% mora no continente.

Como 70% corresponde a 337.799habitantes, podemos

montar uma regra de três para calcularmos quantos habitantes

correspondem aos 30% que moram na ilha:

337.799 está para 70, assim como x está para 30:

X= 337799 . 30/ 70

X = 144771

Podemos resolver este exercício de uma outra forma. Se

multiplicarmos337.799 por 100 e dividirmos este produto

por 70, iremos encontrar o número total de habitantes da

cidade:

Ao calcular 30% de 482.570 iremos encontrar o número de

habitantes da ilha:

LETRA A

67. Os senhores A, B e C concorriam à liderança de certo

partido político. Para escolher o líder, cada eleitor votou

apenas em dois candidatos de sua preferência. Houve 100

votos para A e B, 80 votos para B e C e 20 votos para A e C.

Em consequência:

a) venceu A, com 120 votos.

b) venceu A, com 140 votos.

c) A e B empataram em primeiro lugar.

d) venceu B, com 140 votos.

e) venceu B, com 180 votos.

Votos recebidos pelo candidato A = 100 + 20 = 120

Votos recebidos pelo candidato B = 100 + 80 = 180

Votos recebidos pelo candidato C = 80 + 20 = 100

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Portanto, letra E

68. A dízima periódica simples 0,024024… pode ser escrita

como:

a) 24/99

b) 24/999

c) 240/299

d) 24/1000

e) 240/1000

Letra B

O período da dízima é = 024 (3 digitos)

Como a dizima é simples, o numerador será o período e o

denominador será o numero 9 pelo numero de algarismos do

período 9que são 3)

Portanto, 24/999.

QUESTÃO 68