Simbologia do Museu da Santa de SP

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O Castelo da Misericórdia. 1884 Pintura de Carlos Augusto da Silva Neto - R 1

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Apresentação Realizada pela Coordenadora do Museu Maria Nazarete de Barros Andrade

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O Castelo da Misericórdia. 1884

Pintura de Carlos Augusto da Silva Neto - RJ. 2002

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SIMBOLOGIA DOS MUSEUSE SUA ORGANIZAÇÃO

Os Museus eram locais sagrados.

Catedrais, Igrejas, Capelas, Basílicas, Mosteiros, Castelos e Palácios.

Maria Nazarete de Barros [email protected] SP 03.11.2012

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Desempenham também a função de centros educadores, propiciando aos visitantes o

conhecimento obtido através dos séculos, e acima de tudo, são difusores da memória que perpetuam

as sabedorias.

Museus são entidades que formam um complexo de tradições sociais de gerações em gerações,

onde se visita, aprende e estuda o valor de qualquer objeto.

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Origem da palavra Museu Esta palavra vem do Latim museum, “biblioteca, lugar de

estudo”, do Grego mouseion, “altar para as Musas”. Mais tarde seu sentido mudou para abranger um local onde são guardados exemplos de Artes e História.

Igrejas e ordens religiosas organizavam suas coleções com educação e respeito, além de resguardar símbolos da religião. A partir daí, surgiram as coleções, posterior os gabinetes e museus.

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Museu Pio Clementino. Cidade do Vaticano – Itália. Séc XVIII Primeiro Museu do Vaticano, fundado pelo Papa Clemente XIV contendo obras da Antiguidade e Renascimento, sua coleção abrange obras gregas e romanas.

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No Império de Constantino qualquer manifestação artística estava fora do propósito.

A educação e a moral estava acima de tudo.

ImperadorConstantino, o Grande

ANOS 306-337

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Basílica Santa Sofia (Hagia Sophia) – Istambu. Construída pelo Império Bizantino. Séc VI

Durante mil anos foi considerada a maior basílica do mundo

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VaticanoPor volta do Séc. IV

No mesmo local, houve grandes

domínios de vários imperadores como

Calígula, Nero e Constantino.

Sobre domínio de Nero, São Pedro foi

crucificado de cabeça pra baixo

Tesouro do Papa

(vaticano) Considerado lugar

sagrado.

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Basílica de São Pedro– Cidade do Vaticano. Séc IV Construída no Império Constantino com 40.000m². Estilo Renascentista e Barroco

São celebradas as mais importantes cerimonias religiosa. É a mais famosa e mais visitada basílica do mundo.

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Capela Sistina (Cappella Sistina). Cidade do Vaticano – Itália. Séc XV - 1475/1483Pintada por grandes artistas da renascença como: Sandro Botticelli, Michelangelo,

Pinturicchio, Signorelli, Ghirlandaio e Rosselli. A Capela Sistina esta situada no Palácio Apostólico - Residência oficial do Papa.

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Mosteiro de São Bento - São Paulo – Brasil. 1598 final do século XVI

Inspirada na tradição eclética germânica, projetada pelo arquiteto Richard Bernd.

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Relíquias Sagradas No período medieval as igrejas e ordens religiosas possuíam a consciência de

resguardar relíquias consideradas sagradas;Segundo o Milênio Cristão, o romano iniciou a guarda de relíquias;

As relíquias mais preciosas eram relacionadas a Jesus Cristo, Deus, Divindade Superior, Soberania;

Ostensório usado nas procissões como símbolo

religioso

Castiçal em forma de palmatória, usado nas

procissões

Sino usado para anunciação.

Crucifixorelíquia onde todos

veneram sempre

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Santo Sudário, lençol de linho branco utilizado para enxugar o

rosto de Jesus Cristo

Oratório, local destinado as orações

Concha Batismal – concha de Santiago, utilizada em

batismos

Anéis Episcopais, usado com fins simbólico para afirmar

compromisso ao Santíssimo

Medida do pé da Virgem Maria Mãe de Deus, retirado de um calçado utilizado por

ela, onde esta em Saragoça em Madrid

Báculo Episcopal, usado nas procissões, na leitura do

Evangelho e na administração dos Sacramentos

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Catedral de Notre Dame. (Cathédral de Notre Dame) Paris – França. Séc. XII e XIII Uma das mais famosas obras arquitetônicas do mundo.

Arquitetura Românico Normando, com a sua forte e compacta unidade; também, o já inovador gótico, que dá leveza e aparente facilidade na ascensão vertical e no suporte do

peso da estrutura do prédio.

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Museu Museu era considerado deposito ou barracãode ferro velho no passado, e hoje se compromete

com o futuro de cada nação.

Ferro de passar. Séc.

XIX

Máquina de costura.Séc. XVIII

Relógio de parede.

Séc. XVIII

Máquina fotográficaSéc. XX

Objetos de Ferro Velho

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AcervoÉ o veículo de comunicação mais importante do Museu

Acervo do Museu do Prado. Madrid – Espanha. Séc. XIX

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O que são acervosAcervos são significados de várias civilizações de

acordo com sua época que guarda a memória.

Exemplo: Fotografias das Irmãs de São José de Chambery

Irmã Ambrosina com os doentes da Ótica - 1955

Capela da Residência das Irmãs - 1969

Irmãs da Comunidade da Santa Casa - 1969

Prédio do Centro Médico Residência das

irmãs 1969

Irmã Celita FonsecaIrmã Ursulina Quarto das Irmãs Irmã Paula Irmã Delta

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Irmã Carolina

Irmã Judite

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O parque Keukenhof, na Holanda do Sul entre as cidades de Hillegom e Lisse, ao sul de Haarlem e ao sudoeste de Amsterdã, é considerado o maior jardim do mundo, com um acervo de mais de 7

milhões de flores, sendo metade Tulipas. Conhecido como Jardim da Europa fundado em 1949Considerado um Museu

O maior jardim do mundo

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Objeto Expressa significado de emoção, saudade,

sentimento de apego, de lembranças do passado ou do presente, que tem ligação com o homem e sua memória.

Máquina de costura Caixinha de música

CanetaCamafeu

Máquina escrever

Porta joias

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Comunicação nos Museus

1. Adquirir personalidade;2. Receber informação;3. Conhecimento do mundo;4. Alegria, divertimento e Lazer;5. Preservação dos objetos para resguardar a memória do

passado;6. O desenvolvimento propaga o incentivo a arte.

É importante reinterar a comunicação entre os objetos e o museólogo e vice-versa.

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Museu do Louvre (Musée du Louvre). Paris - França

1793 nasce o Louvre na França.Com o Louvre, a mentalidade da época se modifica, surgindo os colecionadores.

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No período Medieval Igrejas e Ordens já organizavam suas coleção

Coleção de pesos

Coleção de mata-borrão de madeira

Coleção de medalhas diversas

Coleção de bisturi de inox Coleção de seringas

Coleção de vasos de

porcelana

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Coleção de pedras preciosas Coleção de objetos sacros

Coleção de peças de opalina

Coleção de joias

Coleção de estátuas de marfim do séc. XIX

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Museu Britânico (British Museum). Londres – Inglaterra. 1753foi o primeiro grande museu público, gratuito, secular e nacional em todo o mundo

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Museu São Roque. Lisboa – Portugal.O Museu de São Roque está instalado no espaço da antiga Casa Professa da Companhia de Jesus

em Lisboa, edifício contíguo à Igreja de São Roque

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No Século XVIII a França deu início a campanha para reunir obras de arte dos Palácios.

Vestuário feminino Vestuário masculino Calçados

Cômoda de D. Maria I Gomil de ouro Brincos

Coroa Luís XVPorta joia

Armário Contador Séc. XVI

Bacia para fazer barba

Canapé Vaso em cerâmica Frances

Cama de D. José Bengaleiro

Colar

Carruagem

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Princesa Michiko-6Japão

Princesa Michiko e Príncipe Akihito

Imperador D. Pedro I Imperador D. Pedro II

Rainha Elizabeth II Rainha Leonor de Lancaster. Século XIV

Fotografias e outros objetos de Reis, Rainhas, Príncipes,

Princesas e Imperadores

Tibet – Elefante (Bronze folhado a ouro) séc XV

Nascimento de VênusSandro Botticelli. 1483

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Palácio Real de Queluz. Lisboa – Portugal. Séc. XVIIIUm dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa.

Sob regencia de D. Pedro III e D. Maria I

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Palácio Pitti (Palazzo Pitti). Florença – Itália. Séc. XVII – Construção Palaciano Renascentista

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30Palácio de Versalhes (Château de Versailles). Paris – França. Séc XVII.

O mais importante monumento arquitetonico do barroco francês

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31Palácio de Buckingham (Buckingham Palace). Londres – Inglaterra. Séc. XVIII

Estilo arquitetônico Belle – Époque

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Elizabeth Alexandra Mary

de Windsor. Soberana do Reino Unido desde 1952.

Rainha Elizabeth II

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Palácio de Diocleciano

(Dioklecijanova Palca). Slipt –

Croácia. Séc. IV AC. Construído pelo

Imperador Diocleciano

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Antiga Biblioteca de Alexandria. Egito.

Entre os anos de 280 a.C. a 416, a biblioteca de

Alexandria reuniu o maior acervo de

cultura e ciência que existiu na

antiguidade.

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Castelo de Himeji (A Garça Branca). Hyoko – Japão.

Séc. XVIIO Castelo de Himeji serve

como um excelente exemplo do protótipo de

Castelo Japonês, contendo muitas das características de defesa e de arquitetura

militar mais associadas com esses castelos

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Princípios básicos para formação de um Museu

Aquisição: O Museu deve aceitar todas as peças oferecidas.

Adquirido através de: doação, legado, compra, permuta, coleta de materiais reciclados, empréstimo e transferência.

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Doadores Muitos exigem que suas doações sejam

expostas permanentemente. É importante que todas etiquetas contenham

o nome de quem doou. 464 – SARJADEIRA ou SANGRIA Material: metal prateado contendo lâminas, rosca e chave - 5cm x 5cm Marca: Collin Séc. XIX Descrição: indicado em de abscesso e hipertensão arterial de alto valor museológico Usado por cirurgiões barbeiros. Doação: Farmacêutico Dr. Paulo Queiroz Marques Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Museu Augusto Carlos Ferreira Velloso MNBA

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Tratamento de documentos e conservação

Deve ser feito um levantamento geral da documentação, classificando suas variedades: livros, revistas, iconografias, cartazes, diplomas, instrumentos médicos, medicamentos, bustos, estátuas, mobiliário, medalhas, placas, objetos de uso pessoal e tantos outros.

Na higienização, restauro e conservação deve se atentar a:

• Acondicionamento e acomodação;• Temperatura do ambiente, bem como iluminação artificial e natural;• Infraestrutura do ambiente;• Limpeza a seco, para eliminar sujidades e incrustações superficiais;• Banho químico.

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Documento de informação de qualquer tipo de peça que entrar no museu deve ser documentada

no livro de registro. Inventário devem ser realizados uma vez ao ano.

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Campanhas para Doação

É importante promover campanhas para doações, através de propagandas, folhetos,

folders, rádio e televisão.

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A permuta institucionalDeve sempre obedecer um parecer técnico

Exemplo: Na organização de algum projeto cria-se uma

parceria que não visa dinheiro e sim a divulgação para as

ONGs, Instituições, associações e afins

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Compra

O plano de trabalho deve ter previsão sendo estudado e analisado

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Empréstimo

Em Museu não se deve emprestar, vender, dar ou trocar qualquer peça do acervo.

É proibido importar ou exportar qualquer tipo de objeto sem autorização prévia.

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Transferência do Objeto Toda transferência deverá ser escrito no livro

oficial de registro do Museu. Exemplo: livro tombo Hoje, com a tecnologia avançada, desprezou-se

o livro tombo, permanecendo as digitalizações através do computador.

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Legado• Doações individuais que são deixadas para os

Museus por meios de documentos jurídicos.• Exemplo: Testamento e ou cartas registrados nos

Cartórios.Exemplo: Objetos da Revolução Constitucionalista de

1932 do Legado da Família Silva Prado

Capacete usado por Waldyr da

Silva Prado

Bala de Fuzil Braçadeira de voluntário

Certificado Ouro para o Bem de

São Paulo

Medalha da Constituição

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Administração O Museu deve ser organizado por funcionários

que se responsabilizam pelos objetos. Exemplo: Estagiário, voluntário, coordenador e

curador.

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Pessoal

Pessoas diretas ao público.Simpáticas, atenciosas e prestativas

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Registro do objeto Livro de Registro: é um instrumento com páginas numeradas

escrito de maneira clara e legível sem rasuras, que protege o patrimônio do museu e que deve ser guardado no local fechado com cópia em lugar seguro. Podendo ser guardado no computador através de um HD

Livro Tombo para o registro dos fatos merecedores de memória

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Registro de perda de objetos

No recebimento do objeto (doação, compra ou achado) ou caso haja perda ou roubo, deve constar:

Nº de ordem Nº de objetoNº do processoNome e metragemSobrenome nome e endereço do vendedor, doador, da mesma maneira que esta no livro tombocom baixa.

Comprimento21 cm

Largura4 cm

Altura29 cm

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Exemplo de registro de um objeto

303 - VASO SATSUMAMaterial: cerâmicaMetragem: 37cm x 70cmDescrição: Vaso de porcelana que retrata cena da mitologia japonesa, com filetes dourados e desenho de samurais e de um dragão dourado em alto relevo. O fundo apresenta um emblema oitavado, onde no meio se tem uma linha em vertical sobreposto pela letra N. Procedência: Japão (Obs.: encontrado em uma sala fechada da Provedoria)Local: Vitrine – Sala de Objetos Históricos do Museu da Irmandade da SantaIrmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.Museu Augusto Carlos Ferreira Velloso

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Em um Museu, deve haver a separação de objetos por espécie, como bronze, prata, ouro, metal, vidro e madeira. Após, deverá se fazer subdivisões, como

objetos de arte, religiosos e históricos.

O objeto registrado recebe um número, o método de ser utilizado denominado numeração tripartida.

O primeiro elemento é constituído pelos dois e se necessário pelos três últimos algarismos do ano em

que o objeto entrou no museu.

Exemplo:

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Codificação de conjunto de peçasCodificamos o conjunto por inteiro e cada peça individualmente.

Exemplo:

Cód. 0030 Aparelho para chá e café de prata composta por 6 peças.Origem: França Séc. XIX

Cód. 0030.01 Bule para chá de prataOrigem: França Séc. XIX

Cód. 0030.02Leiteira de prataFrançaSéc. XIX

Cód. 0030.03Açucareiro de prata francesaFrançaSéc. XIX

Cód. 0030.04Manteigueira prata francesaFrançaSéc. XIX

Cód. 0030.05Bule para Café prata francesaFrançaSéc. XIX

Cód. 0030.06Travessa retangularFrançaSéc. XIX

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SinalizaçãoPlaca, cartaz ou cartão que indique a

localização do Museu.

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Prédio/EdifícioÉ importante a beleza presente na arquitetura do prédio que

abriga o Museu, pois a beleza ajuda a atrair o público.

Museu do Ipiranga - São Paulo. Arquitetura e engenharia de Luigi Pucci e Tommaso Gaudenzio Bezzi. Séc. XIX

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Na entrada do MuseuDeve conter etiqueta de identificação do museu,

cartão ou mapa com fotografia de suas Salas.

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FolhetoPode ser manuscrito ou digitado, com resumo simples de

identificação do Museu

Folheto em colunas2011

1 2 3 45 6

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Catálogo Catálogo ExpositivoCatálogo do Museu

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JornalAlguns Museus possuem o seu próprio Jornal.

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Tombamento

Museus tombados ficam sujeitos à vigilância e responsabilidade permanente do Patrimônio Histórico Nacional, Municipal ou Estadual, como por exemplo:

• IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional• CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico,

Artístico e Turístico;• CONPRESP – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico e

Ambiental da Cidade de São Paulo;

A solicitação do tombamento pode ser voluntária, pessoal, a união, comodato ou necessidade do órgão patrimonial.

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Numeração A numeração da codificação de um objeto deve estar

legível para facilitar sua visualização Deve estar disposta ao lado direito ou a frente do

objeto em destaque.

Cód. 582 PalaPeça leve usada para cobrir o cálice nas Missas e Cerimônias Religiosas

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Cronologia museológica• 1920, Semana de Arte Moderna. • Em 1922. Criado o Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro• Em 1932, iniciou um curso de museus, sendo abolido logo após, que posterior foi substituído pelo curso de

bibliotecário. • Depois, o curso se estendeu na Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro com significado das construções e

edificações.• 1940 é criada a lei 2809/40 que dispõe sobre a aceitação e aplicação de donativos particulares pelo Serviço

do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional;• 1941 é criada a lei 3866/41 que dispõe sobre o tombamento de bens no Serviço do Patrimônio Histórico e

Artístico Nacional• 1946 é fundado o Conselho Internacional de Museus (ICOM) uma organização internacional de museus e

profissionais de museus, a quem está confiada a conservação, a preservação e a difusão do patrimônio mundial

• 1950 vários estudiosos se juntaram, através de reuniões, congressos e simpósios, para discutir e estabelecer conceitos relacionados a definição de museu diante de diversidades de opiniões.

• 1961 é criada a lei 3924/61 que dispõe sobre guarda e proteção dos monumentos arqueológicos e pré-históricos;

• 1965 é criada a lei 4845/65 onde se proíbe a saída, para o exterior, de obras de arte e ofícios produzidos no país, até o fim do período monárquico;

• 1989 foi fundada a Federação de Amigos de Museus do Brasil (Feambra), entidade sem fins lucrativos, com a missão de colaborar para a preservação do patrimônio histórico nacional.

• 2009 lei 11906/09 cria o Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, cria 425 (quatrocentos e vinte e cinco) cargos efetivos do Plano Especial de Cargos da Cultura, cria Cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS e Funções Gratificadas, no âmbito do Poder Executivo Federal, e dá outras providências.

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Criado em 1922, construído a partir do Forte de Santiago, O Museu Histórico Nacional – RJ possui um acervo de quase 300 mil itens, incluindo objetos, documentos e livros da história do Brasil, além da maior coleção de numismática da América Latina

Museu Histórico Nacional. Cidade do Rio de Janeiro – RJ

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LeisDecreto-Lei nº25, de 30 de novembro de 1937 - Gertulio VargasOrganiza a proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Frontispício do Decreto-lei n. 25, de 30 de novembro de 1937Acervo IPHAN

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Livro de TomboArt. 4º da lei 25

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Tipos de Museus Não há um consenso sobre uma classificação para organizar os museus em uma tipologia

definida. Relaciona-se os museus da forma como eles se apresentam ao público em diferentes formas e estilos:

• Museu de Memória: Voltado para resgatar a memória de uma instituição. Ex.: Museu Augusto Carlos Ferreira Velloso da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo;

• Museu Histórico: prevalece a relevância histórica. Ex.: Museu Histórico de Ribeirão Preto; • Museu de Arte: acervo constituído exclusivamente de obras de arte, como esculturas e

pinturas. Ex: MASP Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand• Museu de Ciência: Onde o propósito é ensino da ciência e de suas formas de raciocínio. Ex.: • Estação Ciência da USP;• Museu Biográfico: Onde todo o acervo pertenceu ou foi produzido por uma só pessoa. Ex.:

Museu de Portinari em Brodósqui. • Museu Comunitário/Ecomuseus: preserva a região em que se encontra, o ambiente cultural,

social e espacial, Ex.:Eco Museu de Itaipu.• Museu de bairro/ Cidade: O seu enfoque é sobre história e a cultura dessa localidade, um

resgate da memória. Ex.:Museu da Cidade em São Paulo. • Museu temático: Trabalha somente um tema, se utilizando de qualquer suporte de acervo

para isso. Ex.: Museu do Café de Ribeirão Preto.

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Museu Alemão de Farmácia. Castelo de Heidelberg. Séc. XIX

Farmácia “Alla Madonna”. Séc. XIX. Bolzano – Itália Arquivo fotográfico de Carlo Erba.

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“Censo Museológico”

• O Brasil, que iniciou o século XX com 12 museus, já conta com 3.025 instituições em todo território nacional;

• O estado de São Paulo, com 517 instituições, é a unidade da federação com maior quantidade de museus, ficando em segundo lugar o Rio Grande do Sul, com 397, e em terceiro, Minas Gerais, com 319 museus

• Segundo o estudo do IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus , 67,5% dos museus brasileiros são dedicados à história, 53,4%, às artes visuais, e 48,2% à imagem e som.

• 21,1% dos municípios brasileiros possuem museus;• Número de museus já ultrapassam os de teatros e de salas de cinemas no

País; • A maior parte dos museus é pública e gratuita;• A maioria das instituições tem menos de 30 anos de existência.

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Museu da Santa CasaEm 06 de Junho de 2000, na provedoria de Dr. Otávio Mesquita Sampaio,

nasce o Museu de Memória Augusto Carlos Ferreira Velloso. De início, um pequeno projeto que se engrandeceu na medida do

tempo em que cada peça perpetuava a memória de todos aqueles que fizeram da Santa Casa de São Paulo uma das maiores Santas Casas do Mundo.

Hoje, o Museu abriga mais de 7 mil peças, dentre aparelhos e instrumentos médicos, medicamentos, objetos de arte, documentos de alto valor históricos e objetos preciosos que narram a trajetória da Santa Casa ao longo dos séculos.

Todos os objetos são catalogados e identificados e as salas são organizadas com disposição de peças pertencentes a cada setor. A cada espaço percorrido nota-se o trabalho afinco de quem se dedicou e se dedica a preservar as recordações da Misericórdia tão presente nesta Instituição.

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Vista Parcial da Entrada

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Sala de Objetos de ArteObras de Arte

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Sala de Farmácia AntigaObjetos farmacêuticos

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Hall dos ProvedoresPinacoteca

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Sala de Objetos Históricos

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Sala dedicada a medicina

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Salão Nobre

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Irmãs de São José de Chambery – 1898Irmandade da Santa Casa de Misericórdia

de São Paulo

Irmãs de São José de Chambery – 2012Irmandade da Santa Casa de Misericórdia

de São Paulo

Obrigada!