SILICOSE - VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

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SILICOSE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Dr. Paulo Gurgel http:// blogdopg.blogspot.com

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Apresentação em Power Point de palestra em português de Dr. Paulo Gurgel Carlos da Silva, médico pneumologista em Fortaleza, Brasil, e editor do Blog do PG.

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SILICOSE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Dr. Paulo Gurgelhttp://blogdopg.blogspot.com

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“A vigilância deveria ser consi-derada como um complemento às estratégias de controle e nunca como uma substituição para a prevenção primária (OMS).”

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NÍVEIS

LOCAL PSF / Unidades de Saúde / SSM

INTERMEDIÁRIO Hospital Regional / Microrregional de Saúde

REFERENCIAL Hospital de Messejana

CENTRAL SESA - CE

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NÍVEL LOCAL Identificação dos casos suspeitos

Busca ativa Denúncia Demanda espontânea

Confirmação dos casos Questionário de sintomas respiratórios/ história

ocupacional Solicitação RX tórax

Notificação Ficha Individual de Investigação (SINAN) Poços Manualmente Perfurados

Assistência básica Educação em saúde

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Nome:________________________ Idade:___Profissão: CAVADOR DE POÇOS

dos___ aos___ anos Poços:___ Munic ípio:____________

Tempo de doença:_________Dispnéia ( ) grau: (0) (1) (2) (3) Tosse ( ) Catarro ( ) característica: ___________________ Febre ( ) Perda de peso ( ) ___kg/_______Tuberculose ( ) confirmada em __/__/__ método:______________

tratamento em curso ( ) completado ( ) interrompido ( )Fumante ( ) __cigarros/dia x __ anos

ex ( ) abandonou há _______Silicóticos na família ( ) caso sim, parentesco: ______________Outra doença ( ) caso sim, nomear: _________________

Data: __/__/__ Profissional de saúde: ____________

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NÍVEL INTERMEDIÁRIO

Investigação e encaminhamento de casos

Internações Coleta, consolidação e análise de dados Retro-alimentação ao nível local Educação em saúde

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NÍVEL REFERENCIAL

Laudos radiológicos Investigação de casos

Avaliações funcionais Outros exames especializados Internações

Controle de qualidade de diagnóstico Assessoria técnica Treinamento e pesquisas Educação em saúde

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INTERPRETAÇÃO RADIOLÓGICA(ALGORITMO)

n orm a l

c lass ifica r

su g es tivo

com en tar

n ã o su g es tivo

an orm a l

ad eq u ad o

rep e tir

in ad eq u ad o

R X tó rax

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RxT: QUALIDADE TÉCNICA

Critérios físicos para a obtenção Níveis

1. Boa2. Aceitável, sem defeitos técnicos que

possam comprometer a classificação da radiografia

3. Sofrível, com alguns defeitos técnicos, mas podendo ainda ser classificada

4. Inaceitável

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RxT: CLASSIFICAÇÃO• Anormalidades parenquimatosas

• Pequenas opacidades• Forma / Tamanho• Zonas• Profusão

• Grandes opacidades

• Anormalidades pleurais• Espessamento• Calcificação

• Outras anormalidades• Símbolos• Outras doenças• Comentários

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RxT: FORMAS

SIMPLES Pequenas opacidades

p, q, r (nodulares) s, t, u (lineares)

Hiperplasia ganglionar Espessamento pleural

OBS. – podem ocorrer calcificações

COMPLICADA Grandes opacidades

A, B, C Fibrose maciça

+TB? Enfisema pulmonar Cor pulmonale

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AVALIAÇÃO DE DISFUNÇÃO (I)

Grau de dispnéia RX tórax / TC tórax Espirometria

Prova broncodilatadora Gasometria arterial Teste da caminhada Teste de exercício

cardiopulmonar Ecocardiografia

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AVALIAÇÃO DE DISFUNÇÃO (II)

Volumes pulmonares Cintilografia pulmonar Capacidade de difusão Outros

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ESPIROMETRIA GRAUS DE DISFUNÇÃO

DISFUNÇÃO % CVF % VEF1

Ausente > LI > LI

Leve 60 - LI 60 - LI

Moderada 51 - 59 41 - 59

Grave < 50 < 40

RESTRIÇÃO OBSTRUÇÃO

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PROVA BRONCODILATADORA

Variação – é significativa se: Fluxo (VEF1): + 200 mL ou + 7% do valor

teórico previsto Volume (CVF): + 350 mL

Resolução do distúrbio obstrutivo: Parcial Total = sugestivo de asma

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TESTE DE EXERCÍCIO CARDIOPULMONAR

Disfunção

Ausente Leve Moderada

Severa

% Prev. > 70% 60 – 70%

40 – 59%

< 40%

VO2 Max.

< 15 ml / kg / min

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NÍVEL CENTRAL

Formulação do plano de ação estadual Mobilização e aplicação dos recursos Monitoração e avaliação dos resultados Produção e divulgação de informes

epidemiológicos Retro-alimentação aos demais níveis Mapeamento das áreas de risco Convênios e relações inter-

institucionais

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GRATO PELA ATENÇÃO

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