Shakti s

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PESQUISA S H A K T I S Nos mundos manifestados ora predomina Purusha (espírito), ora predomina Prakriti (matéria). Em seu aspecto criador o Logos é considerado de natureza feminina, constituindo a Divina Mãe ou ainda a Maha-Shakti, Aditi, Maha-Akasha. Da inter-reação dos dois pólos surgem os Sete Auto-Gerados, os Sete Logos Planetários. Cada Logos participa como Espírito, da natureza do Pai e como Matéria, da natureza da Mãe. Os chamados Sete Raios que integram o Raio Divino exprimem os particulares estados de consciências dos Sete Logos Planetários. Os Sete Logos Planetários são chamados em todas as mitologias de: > os Sete Imortais, os Sete Filhos de Aditi. Cada um deles dá uma cadeia Planetária e sua especial tônica de vida. De cada uma delas emana uma energia específica, que é a sua respectiva S H A K T I. AS SETE SHAKTIS PRIMORDIAS As três primeiras Shaktis estão relacionadas ao Ternário Cósmico. São conhecidas como “Raios Maiores” . E as quatro últimas representam o Quaternário Cósmico. São as “Shaktis Menores”. Cada uma das Sete Shaktis é setenária, de forma que da Força Única e Sem Causa surgem, através das Sete Shaktis Primordiais, 49 Shaktis Menores, os 49 Fogos Místicos, apontados em todos os tratados de ciência esotérica. Através do estudo de cada uma das Shaktis, descobrimos que existem sete caminhos que nos conduzem à iluminação. 1

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PESQUISA

S H A K T I S

Nos mundos manifestados ora predomina Purusha (espírito), ora predomina Prakriti (matéria).Em seu aspecto criador o Logos é considerado de natureza feminina, constituindo a Divina Mãe ou ainda a Maha-Shakti, Aditi, Maha-Akasha. Da inter-reação dos dois pólos surgem os Sete Auto-Gerados, os Sete Logos Planetários.Cada Logos participa como Espírito, da natureza do Pai e como Matéria, da natureza da Mãe.Os chamados Sete Raios que integram o Raio Divino exprimem os particulares estados de consciências dos Sete Logos Planetários. Os Sete Logos Planetários são chamados em todas as mitologias de: > os Sete Imortais, os Sete Filhos de Aditi. Cada um deles dá uma cadeia Planetária e sua especial tônica de vida.De cada uma delas emana uma energia específica, que é a sua respectiva S H A K T I.

AS SETE SHAKTIS PRIMORDIAS

As três primeiras Shaktis estão relacionadas ao Ternário Cósmico. São conhecidas como “Raios Maiores” . E as quatro últimas representam o Quaternário Cósmico. São as “Shaktis Menores”.Cada uma das Sete Shaktis é setenária, de forma que da Força Única e Sem Causa surgem, através das Sete Shaktis Primordiais, 49 Shaktis Menores, os 49 Fogos Místicos, apontados em todos os tratados de ciência esotérica.Através do estudo de cada uma das Shaktis, descobrimos que existem sete caminhos que nos conduzem à iluminação.

1ª - ADI- SHAKTI É a energia correspondente ao 1° Raio. É a própria existência

ou O poder em sua mais alta expressão.O resplendor de ADI-SHAKTI aureola a cabeça dos grandes ungidos, quando em êxtase. Fogo puro que consome todas as impurezas da alma. Adi-Shakti é, também, Agni, o mar de Fogo, Mar de Akshara, o Espírito Santo, a manifestação da imaculada

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energia espiritual através da mais sutil das matérias concebíveis.

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Primeira Shakti condiz com o mais alto princípio das classificações esotéricas, significando a força da própria existência. Como força e poder está ligada a mais sutil das matérias manifestadas.Os imersos em Samádi absorvem, através da Adi-Shakti, todas as demais Shaktis e, assim, focando a consciência no limiar do manifestado, atingem a compreensão unitária do universo.Quando os Hebreus falam em SHEKINAH, a Nuvem que envolve o Tabernáculo onde está presente a Graça de Adonai, estão se referindo a Adi-Shakti.Adi-Shakti é a síntese de todas as energias ativas no Cosmos. É a energia que explica o poder espiritual dos Budas e dos Cristos.Adi-Shakti é a mais elevada expressão manifestada da Energia Infinita. É a única a atuar diretamente no espírito do homem, propiciando-lhe as possibilidades de tornar-se autoconsciente e condutor da própria evolução.

2ª - PÁRA –SHAKTIEstá ligada ao 2° Raio, ao segundo grupo de Forças Cósmicas. É a inteligência Pura, não discriminativa. Corresponde ao conhecimento direto, que nas tradições orientais é denominado de Mahat. A Mente Infinita faz parte daquele Estado de Consciência que conhecemos, na criatura humana como Budi, ou a força daquilo que chamamos de Amor-Sabedoria. Por isso se diz que não há conhecimento puro, sem a compreensão do Amor Universal.O estado de Consciência correspondente a esta 2ª Shakti é raríssimo, mesmo entre os chamados Mestres.Quanto ao Estado de Consciência relacionado à 1ª Shakti, sabemos que só um o conseguiu; por isso é ímpar; é o Solitário, o Vigilante Silencioso, o Bijam dos Avataras, a Árvore da Vida.

3ª - JNANA – SHAKTICorresponde à Inteligência Ativa ou superior. É a síntese dos poderes ligados aos Raios Menores. Está ligada ao 3° Raio e é a Energia que se manifesta como beatitude. Os que alcançam o estado de consciência ligado à 3ª Shakti, vivem imersos naquela felicidade sem nome, que os “Upanishads” resumem na palavra Ananda. Estando esta Shakti relacionada com a Inteligência Ativa, conduz os que a alcançam a um estado

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intelectual onde predomina o sentimento de unidade, um sentimento de amor que a tudo une e funde numa só emoção.

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Devemos observar que a 2ª e 3ª Shaktis se caracterizam, ambas, pelo Conhecimento e pelo Amor. Todavia, na 2ª predomina Conhecimento, enquanto que na 3ª predomina o Amor, a Emoção.Sendo as três primeiras Shaktis as Três expressões mais altas da Energia Única emanadas do Logos, podem ser referidas como SAT-CHIT-ANANDA, ou seja, Vontade, Amor-Sabedoria e Atividade.

As quatro Shaktis Menores, ligadas ao Quaternário Cósmico, são Energias, correspondendo, cada uma, a uma expressão dinâmica de determinada Consciência que chamamos de Logos.Na análise de cada uma delas, vamos procurar compreender a sua influência específica no metabolismo da evolução universal.

4ª - MÂNTRIKA – SHAKTIEstá ligada ao 4° Raio. É o Poder Místico do Som, do Verbo. Expressa a harmonia cósmica, incluindo, portanto, tudo quanto diz respeito ao aspecto beleza ou arte. Por isso dizem os Adeptos: somente o conhecimento da beleza, ou a perfeita assimilação do significado da arte permite ao discípulo identificar-se com esse Raio Cósmico e atingir a iluminação.Talvez seja o motivo de se falar tanto na linha das Artes, possivelmente, para o homem deste planeta, o caminho mais simples para a libertação.É importante assinalar que mais de um grande iluminado, Membros da Excelsa Fraternidade Branca, alcançaram as culminâncias da espiritualidade pelo caminho das Artes. Entre outros podemos citar: Dante, Leonardo da Vinci, Wagner e Beethoven.É fácil entender o fenômeno, tendo em vista a predominância do 4° Raio ou do Quarto Logos na fase atual da evolução. Em verdade, a Palavra, o Verbo, é considerada por todas as tradições antigas a causa da manifestação do mundo. É a suprema forma pela qual se objetiva o Ser Infinito. Esse Verbo se manifesta como ritmo, melodia e harmonia.Existe uma ciência auxiliar para a interpretação destinada ao estudo dos ritmos e outra para as melopéias (melodia das palavras). Apoiado nas ciências do ritmo e das melodias, o aluno consegue penetrar nos mundos da harmonia, que lhe abre

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as portas do entendimento espiritual. O ritmo está ligada às formas; a melodia à alma e a harmonia ao espírito. A música perfeita será, portanto, a que equilibrar esses três elementos da suprema manifestação do Verbo.

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É importante salientar que os Mantrans Sagrados se baseiam no perfeito entendimento dessa ciência que, durante milênios, pertenceu exclusivamente às Ordens Secretas.Nas primeiras etapas da evolução humana, nas raças primitivas,o ritmo era considerado o princípio básico de toda adoração religiosa ou sacrifical. Daí a criação dos bailados que visavam a perpetuar o conhecimento de certas Leis ocultas.Na Índia, os Gandharvas (cantares ou músicas celestes) eram interpretados pelas “apsaras” (bailadeiras) que, por meio de posições ou atitudes do corpo, procuravam exteriorizar as regras, permitindo assim os hinos no seu verdadeiro ritmo.

Mas não foi apenas através da música e da dança que se procurou a verdade através do belo. Desenvolveram-se outras expressões da arte. A arquitetura, por exemplo, principalmente no que diz respeito aos Templos. Os mais venerando Santuários da Terra representavam o Cosmos manifestado ou o homem, com todos os mistérios e na perfeição do seu equilíbrio estrutural. Por isso diziam que o Templo era o corpo por onde se manifestava a Divindade na Terra, e o homem o Templo do Deus Interior . Essa correlação nos leva a entender que a forma dos Templos, erigida segundo os verdadeiros cânones, corresponde ao Homem Cósmico. Isto explica porque as proporções do Templo, verdadeiramente canônico, são as mesmas do Homem Perfeito, padrão de cada raça.O Sanctum-Santorium do Templo simboliza o útero materno, pois é aí que os homens nascem, pela segunda vez , através das iniciações no Mundo Espiritual. As Cúpulas são os órgãos geradores masculinos – o lingham, o falo. Os corredores estreitos exprimem o Caminho das Angústias. O coração, onde se ouve a Voz Sem Som (a Voz do Nada, a Voz de Senzar, a Filia-Vox) é o Altar, a Ara do Templo, onde se esplendem os Símbolos representativos da própria Essência Divina. Daí a tradição da Taça dos Mistérios, custódia do Sangue derramado ao longo dos séculos pela série dos Avataras que procuram redimir os pecados dos Divinos Rebeldes.Em todos os Templos o Sangue e a Taça são os símbolos do Coração do Universo.

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5ª - ICHCHHA – SHAKTIÉ a Shakti ligada ao 5° Raio. É a energia responsável pela criação concreta; é o poder da Mente Racional.

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Ichchha-Shakti expressa o desejo ou o poder da Vontade, ligado diretamente ao que chamamos mental concreto, inteligência raciocinante ou mente reflexiva.Não podemos separar o fenômeno volitivo daquilo que no homem comum é a consciência. Por esse motivo costumam os ocultistas dizer que 0 5° Raio Cósmico representa o conhecimento objetivo, cuja sedimentação através dos ciclos históricos, constitui a ciência. Com efeito, os ligados a este Logos têm por tarefa fundamental a de, valendo-se da mente reflexiva, estudar a natureza e apresentar esses conhecimentos de maneira científica. São esses os espíritos brilhantes de todos os tempos; descobridores das Leis da natureza; desbravadores da ciência positiva, tal como é divulgada pelas Academias, Universidades e Escolas exotéricas. Concluímos, daí, que há sempre dois grupos de homens estreitamente ligados aos progressos humanos: uns se ocultam nos santuários ou Ordens Secretas, Colégios Iniciáticos, Adeptos que são, detentores do conhecimento mais elevado e abstrato; outros, profanos, que se encarregam de construir a ciência adequada a essa determinada época.Os primeiros se preocupam apenas com o conhecimento do Real,da realidade absoluta; não pertencem ao 5° Raio Cósmico. Em contra-posição, os representantes desse Raio são as grandes inteligências humanas, que, usando tão somente o mental raciocinante, expressam os conhecimentos objetivos, adquiridos de forma inteligível para todos. Criam-se, assim, os meios materiais indispensáveis para que os homens realizem os desígnios da Lei Evolutiva.Os indivíduos dessa Hierarquia, ainda que muito desenvolvidos, só podem alcançar o adeptado pelo desenvolvimento do mental concreto.Há, todavia, uma Linha de Adeptos, a 5ª Linha, ou Linha dos Moryas, que conquista o conhecimento do Real através da Ciência objetiva.Já a 4ª Linha, ou Linha Hilarião, é a que realiza o ideal evolutivo por meio da estética, a compreensão do belo.

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Por oportuno, lembramos que há sete caminhos para que possamos atingir o objetivo máximo, que é a iluminação. Desses, estão ao nosso alcance quatro caminhos: o das Artes, pela apreensão do belo (Linha Hilarião) o da Ciência, pela apreensão da Verdade objetiva (Linha

Morya) o da Devoção, Misticismo ou Amor ( Linha Kut-Humi) o da Ação ou trabalho, pela conquista na Terra da Suprema

Renúncia (Linha Sérapis).

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6ª - KRYIA – SHAKTIÉ a Shakti ligada ao 6° Raio. É a Força que objetiva ou

materializa o ideal e que se expressa pela devoção ou misticismo, realizando a suprema aspiração do Amor Universal. Corresponde ao sistema indiano que conhecemos como Bakti-ioga. Aqui o objetivo supremo é a integração pelo amor, no próprio Logos, no espírito de Vida, como síntese universal de todas as formas de emoção que se podem manifestar nos seres sensíveis. No Ocidente temos um exemplo de Bhakta perfeito em Francisco de Assis que chegou a amar, indistintamente, com o mesmo intenso e arrebatado amor, todas as manifestações da natureza.Nem sempre, porém, o Bhakta se deixa arrebatar unicamente por tal sentimento irresistível. Adotam outros ideais que julgam úteis e favoráveis à evolução humana, visando-a, em última análise, a confraternização dos homens. Via de regra, os grandes santos contemplativos, os grandes místicos e religiosos de todas as épocas, estão ligados ao 6° Raio e a Kryia-Shakti.

7ª - KUNDALINI – SHAKTIÉ a Força relacionada ao 7° Raio. É uma das mais misteriosas das 4 Shaktis Menores. Pode ser definida como aquela que ajusta as relações internas às externas. É a essência do fenômeno vital. Essa Força ajusta do mesmo modo as relações externas às internas, o que, segundo os sábios indianos, é a base da transmigração ou reencarnação. Em linguagem mais simples, Kundalini-Shakti é, antes de tudo, a energia que ajusta a essência interior às formas de que se reveste. Podemos, também, descrevê-la como aquele impulso vital que, animando a matéria, cria a sucessão de causas e efeitos, a qual arrasta a essência interior aos mundos da forma. Isto é, os Seres que perderam a forma física, pelo fenômeno da morte, são

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obrigados a tomar novos corpos, após breve trânsito pelos mundos chamados subjetivos.Ação de Kundalini-Shakti explica porque a análise dos traços exteriores da criatura humana permite avaliar-lhes a natureza interior. Foi com o conhecimento dessas relações que se construíram várias ciências ocultas, parcialmente divulgadas entre os profanos: Fisiognomia, a quiromancia, etc., ......O domínio completo dessa misteriosa energia permite ao Adepto modificar as formas, suas ou alheias. Há, com efeito, Adeptos capazes de tomar fisicamente a forma que desejarem., fazendo-a perdurar pelo tempo que quiserem.

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A linha de Adeptos ligada à Sétima Shakti tem por isso mesmo, o papel de transformar, o que explica o epíteto dado aos Serápis, de “Construtores”.São os Seres da Linha de Serápis que criam as instituições sociais, surgindo muitas vezes, no palco do Mundo, como guerreiros ou caudilhos políticos, homens que alteram o rumo da história.Costumam dizer os livros que tratam destes assuntos, que a característica dos seres da Linha dos Serápis é a Magia Cerimonial, como Caminho Espiritual e método de ação. São muitas vezes citados como habitantes do interior da Terra. Daí o termo Serápis, de Asar-Hapi, isto é, Boi Ápis do Egito, mumificado e guardado nas criptas profundas que se perdem nas entranhas do nosso planeta. Os Serápis são, pois, Seres voltados à ação e ao domínio sobre as forças do meio natural e do meio social, arrastando atrás de si os homens, cuja laboriosa atividade mental, inspirada pelos Moryas, aos poucos conseguem, com seus instrumentos e máquinas, concretizar os ideais apontados por seus condutores.

Temos aqui uma ligeira indicação do magnífico trabalho, em conjunto, das Quatro Linhas desse verdadeiro Cruzeiro Mágico que é o PRAMANTHA, a GRANDE FRATERNIDADE BRANCA.

A MÃE DIVINA

Toda manifestação Setenária converge sempre para uma 8ª coisa, que é a síntese das demais, ou melhor, o conjunto das características de sete coisas converge para uma única coisa, a

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Oitava. O poder de Adhi-Shakti, o Amor de Pára-Shakti, a Mente Cósmica de Jnana-Shakti, o mental reflexivo de Ichchha-Shakti, a Devoção plasmadora de Kryia-Shakti e a Força transformadora de Kundalini-Shakti, convergem para a Oitava, ou MAHA-SHAKTI.Ela é a DIVINA MÃE, TAÇA DA SUPRREMA ESSÊNCIA DIVINA que se manifesta em seu DUPLO ASPECTO DE LUZ E FOGO, FOHAT E KUNDALINI, em tudo e em todos penetrando, transformando e libertando. Ela é a RAINHA CELESTE, com o privilegiado nome de DEUSA ÍSIS.Ísis Wara (Varão Celeste), formando a palavra Ishwara; é a Estrela Única entronizada no Seio do Universo.Ela é a Matéria fecundada pelo Espírito que se transforma em seres organizados.

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Os fragmentos desta SUPREMA ESTRELA, como se fossem átomos Divinos projetados no espaço, constituem os nossos espíritos, a nossa consciência superior, como POMBA DO ESPIRITO SANTO que deve pairar sobre a cabeça das criaturas humanas, permitindo a união da Alma com o Espírito.É a MÃE DIVINA de todas as religiões, cultuada em todas as épocas , de civilização em civilização, entre todos os povos.As diversas tradições a denomina de LAKSHIMI, MORIAH, MÍRIAM, MARIA, DEVAKI, SHEKINAH, ÍSIS, mas sempre expressando a deífica maternidade.

Na antiga Índia a DEUSA NARAYANA, que significa “Espírito que paira sobre as águas”, era representada vagando sobre as águas num cubo de gelo.

Entre os fenícios a Mãe Divina era ASTARTHÉ, a Deusa protetora dos navegantes em todos os mares, levando-os aos mais distantes rincões da terra.

Na Grécia de Platão, Pitágoras, Sócrates e Orfeu, era AFRODITE, nascida das espumas do mar, Deusa do Amor e da Beleza. Presidia os casamentos e nascimentos; representava o amor que mantém a vida, que perpetua a espécie; a Mãe Universal, geradora da Vida.

Entre os Incas chamava-se MAMA -QUILLIA - a Mãe Branca. Era identificada com a Lua.

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Entre os Tupis Ela era a própria Lua, com o nome de JACI – a Mãe das águas que fecundam a Terra, possibilitando a Vida.

Entre os Cristãos esta tradição é preservada através da VIRGEM MARIA, a doce Mãe do meigo Nazareno.

Sempre a Lua, o Mar, as Águas, no culto da Divina Mãe.

Esse simbolismo também está relacionado com a tradição ocultista das ÁGUAS GENESíACAS do 2° TRONO, água esta, doadora e mantenedora da Vida Universal, pois a MÂE DIVINA é símbolo de geração e plasmação em todos os planos da natureza.Segundo a Escola Shaktista, a cada divindade masculina era associada uma outra feminina: a sua Shakti , representando a força inerente ao Deus.

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Assim, Sarasvati é a Shakti de Brahmã; Lakshimi a de Vishnu; e Parvati é a Shakti de Shiva. Sarasvati é o Poder Criador; Lakshimi o Poder Mantenedor e Shiva o Poder Transformador.Assim Shiva, o Poder Transformador, pode executar a Ação no mundo por intermédio de Parvati.O princípio evolutivo que rege o universo deriva-se da ação de Shiva.O mundo evolui pela transformação e esse princípio transformador é Shiva, que modifica os Seres e as coisas; e a força que impele essa evolução é apresentada simbolicamente por Parvati, Shakti de Shiva, que, no homem, é Kundalini. Temos, assim, que Kundalini é, efetivamente, Parvati antropomorfizada.

AS SETE SHAKTIS UNIVERSAIS

São as Divinas projeções das Shaktis Primordiais, na execução do plano da nossa Obra.

1ª - NARAYANA“Espírito que se move sobre as águas”. Na simbologia esotérica esta Shakti representa a 1ª manifestação do princípio Vital, difundindo-se no Espaço infinito. Epíteto de Vishnu ou o próprio Brahma no seu aspecto criado, que se move sobre as Águas da Criação.

2ª - ETHEL MOOREEsta 2ª Shakti Universal está ligada a Crivatza e aos acontecimentos de El-Moro. Pertence à Linha Mórya, cujo chefe

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é Thomas Moore. Em El-Moro era conhecida como Helen Gordon Schmidt e funcionava como Contra-parte de Henry Gordon Schmidt. Cuidavam, então, das duas Crianças conhecidas na história de nossa Obra com os nomes de BUDA-BUDAI, hoje os Veneráveis HÉLIO E SELENE.Em abril de 1995 tivemos a graça de ver, através do Ven. Jefferson, uma carta escrita, em português, e de próprio punho, pelo excelso Henry Gordon Schmidt, ao nosso Mestre JHS.

3ª - ATA – MURAIEsta 3ª Shakti Universal, também conhecida como TARA-MUNI, é a Shakti do Excelso Senhor RABI-MUNI. Sendo RABI-MUNI o Vice-Rei, Ela é a Vice-Rainha, portanto, está ligada à Rainha Mãe. Ata-Murai, ou Tara-Muni é o receptáculo das experiências de todos os reinos da natureza. Dela se diz que caminha de Sistema em Sistema, de Cadeia em Cadeia, de Globo em Globo, até o fim de sua gloriosa

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jornada. Quando nosso Mestre JHS saiu da face da Terra, foi para o Corpo do Excelso RABI-MUNI, no interior da Montanha Moreb. Quando a Excelsa ALLAHMIRAH deixou a Face da Terra, foi para o Corpo de ATA-MURAI. Posteriormente, JHS irá para o Corpo de JEFFERSUS, e ALLAHMIRAH para o Corpo de MORIÁH, para logo a seguir virem para a face da Terra como Essência interior do AVATARA.

4ª - HELENA IRACYÉ o 4° Ishwara, a Mãe Terrenal. No atual Ciclo da nossa Obra é a Preceptora dos Avataras. Helena Iracy nasceu no mundo dos homens, filha do primeiro matrimônio de JHS, com Dna. Hercília. Foi trocada pela 2ª HELENA no dia 28 de setembro de 1906. Tendo, em razão de tal troca, ido para os Mundos Interiores, lá desempenhou a missão de Mãe Adotiva dos Budas Colunas: “AKDORGE e AKGORGE”, bem como dos BUDAS: CELESTE e TERRENO. No dia 24 de fevereiro de 1962, trouxe à presença de JHS, na Vila Helena, os dois Budas: CELESTE e TERRENO, inaugurando o 1° Quadrante Cósmico. Naquele Ritual estiveram presentes o Planetário da Ronda – AKBEL, tendo à frente Helena Iracy e, por trás dela, o Tulku Ideoplástico de JHS – PETRUS CRISTI (Pio XII), cujo corpo estava no Portal de Shamballah, com a Chave de Pushkara na mão, mas cuja Essência, seu Corpo Sideral, estava projetado diante de JHS.

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Os Três formavam uma Linha Vertical. Formando uma Linha Horizontal, estavam os dois Budas, ladeando Helena Iracy. No mesmo instante, ALLAHMIRAH se encontrava no Templo da Vila Canaã, com o Báculo Sacerdotal. Foi, portanto, um Ritual realizado na face da Terra, com repercussão em nosso Templo.Helena Iracy, como Ishwara da Terra, deu 3 filhos para a Obra, os Iocanãs: Órion, Mário Lúcio e Maria Lúcia. Exaltada seja a Grande Estrela ...... cuja essência está engastada no Centro do Sistema Terrenal.Que as mulheres, as filhas da Obra, possam, cada uma delas, através do amor aos seus filhos, e a todas as crianças, trazer para a face da Terra a Essência Avatárica.

5ª - GOBERUMÉ a 5ª Shakti Universal e, como tal, detém a 5ª Essência Divina. Representa a tônica do 5° Sistema de Evolução. Está no MONTE ARARAT, juntamente com o QUINTO SENHOR ARABEL, de quem é a Contra-parte. Está, portanto, velando as Sementes da futura Raça Inca-Tupi.

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Ela é a 5ª Rainha Celeste, em cujo peito resplende a Estrela ALGOL. No interior do Monte Ararat Ela está vivificando o FOGO UNIVERSAL para que aos Céus se ergam em Chamas Crepitantes, penetrando na Fronte do Eterno, Oceano sem Praias.Como se sabe, a Ven. Dna. Hercília, primeira esposa de JHS deveria ser a companheira do TULKU da Bahia, HONORATO. Todavia, como este, com o acidente de Lisboa, através do fenômeno hiperfísico, perdeu o corpo físico, na Bahia, JHS teve que retornar ao Brasil/Bahia e casar-se com Dna. Hercília, de quem teve 8 filhos, entre os quais HELENA IRACY. Pois bem, numa determinada época, GOBERUM vibrou intensamente em Dna. Hercília. Nada mais natural, já que Ela, Dna. Hercília, de fato, era a Contra-parte de Honorato, em que estava uma parte da Consciência do Quinto Senhor, Consciência esta que foi transferida para o Corpo de Henrique, quando este permaneceu na Serra de Sintra, quando do acidente de Lisboa, ao mesmo tempo em que a sua Consciência de “Sexto”, foi transferida para o Corpo de São Germano, para que houvesse a continuidade da viagem à Índia.

6ª - MORIÁH

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É a 6ª Shakti Universal. Funcionou como Contra-parte de JEFFERSUS. É a portadora da 6ª Tônica. É, portanto, a mesma Nossa Senhora do Catolicismo, Mãe de Jesus Cristo. JEFFERSUS e MORIÁH são os Corpos para os quais irão os Gêmeos Espirituais, após passarem pelo Excelso RABI-MUNI (Henrique) e ATA-MURAI (Helena).Após isto, retornarão à face da Terra, como Essência Interior do Avatara Maitréya. Foi MORIÁH que, no dia 27 de setembro de 1800, à meia-noite, juntamente com JEFFERSUS, no Pico do Graal, na Serra de Sintra, em Portugal, trouxe nos braços os Gêmeos Espirituais, os quais foram apresentados aos Membros do Velho Pramantha, representados, então, pelos Adeptos da Ordem de Marís.Após aquela apresentação, ainda nos braços de JEFFERSUS e MORIÁH, os Gêmeos Espirituais percorreram as ruas de Coimbra durante três (3) horas, após o que retornaram aos Mundos Interiores, tendo Henrique ido para a Confraria Jina de Vila Velha (Paraná, Brasil) e Helena ido para o Monte Ararat (Roncador, Mato Grosso do Sul, Brasil), onde permaneceram até o ano de 1883, quando forma trocados na face da Terra.

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7ª - LORENZAÉ a Rainha Celeste. Como KUMARA DE PROJEÇÃO para o Quinto Sistema, plasma, com as experiências do Quarto, o “vir a ser” do Quinto, que será realizado em Xavantina. O seu retiro privado está na Ilha de Itaparica, juntamente com CRIVATZA e SÃO GERMANO, desde o ano de 1963, e onde permanecerão até o ano de 2005.No ano de 1789, funcionou como Mãe dos Dhyanis Kumaras. E em 1899, juntamente com São Germano (Lorenzo) tendo como Essência Interior (Ela: Helena, e Ele: Henrique), em razão do acidente de Lisboa, funcionou como Mãe de ADAMITA. Daí dizer-se que ADAMITA é FILHA DE SI MESMA.Hoje Ela é a Coluna Central da Tríade Governativa de Itaparica, no vértice do Triângulo Mágico defensivo da Obra e do Brasil.Daquele sagrado Rincão Ela dirige os Sete Postos Representativos, mantendo o Equilíbrio no Mundo.

8ª - ALLAHMIRAH

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Maha-Shakti. Oitava e síntese entre as sete Forças Universais atuantes no nosso Sistema Planetário.

Sri Aurobindo a descreveu assim:“A Maha-Shakti,a Mãe Universal, efetua tudo o que sua consciência transcendente transmite do Supremo, e entra nos Mundos que fez; sua presença os enche e os ampara com o Espírito Divino”. O que chamamos de natureza ou Prakriti é apenas o seu aspecto executivo exterior.A Maha-Shakti dispõe e organiza a harmonia das suas forças e de seus processos; obriga a natureza às suas operações e se coloca entre elas, escondida ou manifestada em tudo que pode ser visto, experimentando ou posto no movimento da Vida.Cada Mundo é apenas um jogo da Maha-Shakti e nele reside como a Alma e a Personalidade Cósmica da Mãe Transcendente.Determinando tudo que haverá neste Universo e na evolução Terrestre, pelo que se vê, sente e tira de si mesma...........Ela se coloca acima dos Deuses e todas as suas personalidades e todos os poderes são emitidos e colocados diante dela pela ação.Projeta suas emanações nesses mundos inferiores para intervir, governar, combater e conquistar, para guiar e terminar seus ciclos.

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Essas emanações são as numerosas formas e personalidades Divinas, as quais os homens adoraram sob diversos nomes, através das idades.Todas as cenas do jogo terrestre foram, como em um drama, organizadas, concebidas e jogadas por Ela, tendo os deuses cósmicos como auxiliares e Ela mesma como ator velado.A Mãe não só governa do alto, mas desce, também, a este Universo Inferior.De uma maneira impessoal, todas as coisas aqui em baixo, mesmo os movimentos da ignorância, são Ela própria em seu poder velado; são suas criações em uma substância diminuída; são o corpo e a força da sua natureza; e existem porque, movida pelo “Fiat” misterioso do Supremo, a fim de executar algo que estava lá no alto, entre as possibilidades do infinito, consentiu no grande sacrifício e vestiu, como uma máscara, a alma e as formas da ignorância.

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Mas, de uma maneira pessoal, também se dignou a descer, cá em baixo: na obscuridade, a fim de poder conduzí-la à Luz; à mentira e ao erro, a fim de poder convertê-los à variedade; na morte, a fim de transformá-la em vida; na dor do mundo, em seu sofrimento e sua tristeza

persistente, para dar-lhes fim pelo seu êxtase transformador.

Em seu profundo e grande amor por seus filhos, consentiu em vestir o manto dessa obscuridade. Condescendeu em sofrer os ataques e as influências torturantes dos poderes das trevas; suportou atravessar o portal do nascimento da criatura, pois somente assim a criação poderia ser levada até à Luz, à alegria e à verdade, a Vida Eterna.É o grande sacrifício do Espírito, mas muito mais profundamente o holocausto da Matéria, o sacrifício da Mãe Divina.Toda natureza humana pode ser transformada em natureza divina. Se desejares esta transformação, coloca-te, sem hesitação nem resistência, nas mãos da MÃE e deixe-A trabalhar em ti, sem entraves.Deves ter três coisas: a Consciência, a Plasticidade e a Submissão, sem reservas. Deves ter consciência no mental, na alma, no coração, na vida e até nas células do teu corpo; consciente da Mãe e de sua ação, pois, embora Ela possa trabalhar – e trabalha – em ti, mesmo na tua obscuridade e nos teus elementos inconscientes e nos teus momentos de inconsciência, não é a mesma coisa que

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quando estás em comunhão viva e desperta com Ela. Toda a sua natureza deve ser plástica ao seu toque, sem questionar, como faz o mental ignorante e presumido, que interroga, dúvida, discute e que é inimigo da tua própria iluminação e transformação. Sem levantar obstáculos e nem se entrincheirar atrás da incapacidade, da inércia e de tamas, como faz a consciência física do homem que se prende a seus afazeres na baixeza de sua sombra, se rebela contra todo contato que perturbe a sua rotina sem alma, sua preguiça estúpida, sonolenta e apática. A sua submissão, sem reservas, produzirá em ti uma abertura constante à Sabedoria, à Luz e à Força.Acautela-te, porém, e não tentes compreender e julgar a Divina Mãe com teu pequeno mental terrestre, que gosta de submeter,

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mesmo as coisas que o superem, às suas normas e às suas medidas, ao seu raciocínio cheio de mesquinharias, de sua presunção agressiva e oca.O Espírito Humano encerrado na prisão da sua obscuridade não pode sentir a liberdade unilateral dos passos da DIVINA MÃE, da DIVINA SHAKTI.

AS EXCELSAS MÃES DA HIERARQUIA HUMANA

Na história da OBRA de JHS encontramos diversas expressões tulkuísticas das Shaktis, funcionando como Mães de Excelsos Seres.

Nosso Grande Senhor, usando sua linguagem iniciática, disse em 22 de março de 1963:

“NOBRES DAMAS DO CAIJAH, BENDITO FRUTO DO TEU VENTRE”

Nestas expressões, frases, ou títulos, identificamos de imediato referências às Nobres Damas do Caijah, como MÃES.São os mais que excelsos Seres dos Mundos a que denominamos de Shamballah, Agartha, Duat, Badágas e Face da Terra, os quais vivendo como MÃES, tiveram seus filhos, oferecendo-os para o Bem e para a salvação da Humanidade.São Seres que, em outras épocas, em outros Avataras, foram Filhas do BIJAM DOS AVATARAS, dos MANÚS PRIMORDIAIS.....

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Assim, temos as FILHAS DE KUNATON, as Excelsas PLÊIADES, que foram para Shamballah e, por viverem na Cidade Eterna durante muito tempo, seus Corpos já se tornaram Eucarísticos, ou melhor Flogisticos. Sua categoria equivale a 100% do valor do Eterno, do Corpo Flogistico dos Gêmeos Espirituais. Estas magníficas Filhas de Kunaton, devido a vivenciação em Shamballah, durante muito tempo, possuem corpos sutilissimos, iguais, portanto, aos dos Manassaputras.

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São MÃES de PRIMEIRA CATEGORIA, ou seja, os Primeiros Tulkus das RAINHAS de EDOM.Por essa razão, foram escolhidas para DIVINAS MÃES dos DHYANIS BUDAS.O nome Dhyani-Buda já está definindo a categoria dos valorosos filhos das Plêiades com o MAHA-RISHI ou BIJAM DOS AVATARAS.

A seguir, temos as MÃES de AGARTHA, com o valor de 75% do sangue do BIJAM DOS AVATARAS. São Seres femininos cujo sangue corresponde ao dos Bodsatwas.Foram escolhidas para a gloriosa missão de MÃES dos DHARÂNIS.Os Dharânis descendem, portanto, de MÃES AGARTHINAS com o BIJAM DOS AVATARAS, o MAHA-RISHI. São em número de 49 e 14 deles funcionam como Colunas dos Dhyânis. Nasceram no período de 1908 a 1921 e tiveram função ativa na 2ª Guerra Mundial, uma vez que, de certa forma, são responsáveis pela Redenção dos atos do Quinto Planetário que, estrategicamente, se opunha ao seu Irmão, o Sexto Planetário.Esses Dharânys têm um trabalho difícil. Mas maravilhoso......

Temos, em seguida, as MÃES do MUNDO de DUAT, que ofereceram ao ETERNO os IOCANÃS. Elas equivalem ao valor de 50% do sangue do BIJAM DOS AVATARAS. Essas preciosas MÃES de DUAT , as FLORES DA MATERNIDADE, são também denominadas de LAGARTAS DA VIDA, SERPENTES DE SABEDORIA... São MÃES do MUNDO de DUAT, mas muitos de seus Filhos estão trocados na Face da Terra.... e muitas vezes funcionando fora ou desviados de sua Missão....Essas Sublimes Valquírias correspondem, também, ao valor de 50% do sangue que se acha na Taça de um milhão de anos .....Esses Iocanãs são em número de 49 e, portanto, os de 2ª categoria. Funcionaram em diversos lugares do Orbe Terráqueo. Eram os Templos Vivos da Obra, onde não havia representação externa ou profana...

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Em quarto lugar, temos as FILHAS de ADEPTOS que funcionaram como MÃES dos DWIJAS, os DUAS VEZES NASCIDOS.Essas Valorosas MÃES são pessoas ligadas à Queda Tibetana no ano de 985 de nossa era.Os Dwijas são os “duas vezes nascidos” porque, geralmente, são trocados, a fim de funcionarem no Mundo dos Homens como políticos, cientistas, sacerdotes, militares, artistas, etc....

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Ora, para serem trocados, nasce um no MUNDO dos BADÁGAS e nasce outro na Face da Terra. Logo, há dois nascimentos, dois nascidos. Eis, pois, o mistério dos Dwijas.São, pois, filhos das FILHAS DOS ADEPTOS DO VELHO PRAMANTHA, com o MAHA-RISHI, o BIJAM DOS AVATARAS.

Outra Categoria de MÃES ofereceram, portanto, ao ETERNO, Quatro Categorias de Filhos, componentes da Cúpula do NOVO PRAMANTHA que já está luzindo em Terras Brasileiras. São Quatro Categorias da Hierarquia dos JIVAS, ou HIERARQUIA dos ATABIMÂNICOS: Dhyanis, Dharânis, Iocanãs e Dwijas.

Aí temos o trabalho de uma Vida do BIJAM DOS AVATARAS, mas que vale por uma Ronda inteira. E, participando deste trabalho, as Excelsas MÃES, TAÇAS DIVINAS, FLORES DA MATERNIDADE.

No ano de 1940 nasceram oito (8) preciosos Seres na OBRA. Trata-se dos IOCANÃS DE 1ª CATEGORIA.As sublimes Vestes destes Iocanãs, os Quatro Kumaras se reuniram no Templo Interno da Pedra da Gávea. Ao mesmo tempo, o Excelso RALPH MOORE, procedente da Austrália, maiavicamente, veio ao Rio de Janeiro de iate, trazendo ÀQUELAS que receberiam a Sementeira Divina, ou seja, sete filhas dos Adeptos, Sete Sacerdotisas.Naqueles quatro dias foram realizados 04 grandes Rituais no Templo da Pedra da Gávea, com a presença do REI MELKI-TSEDEK, que funcionou como MANU.Tudo isso para a Geração das Vestes dos IOCANÃS DE PRIMEIRA CATEGORIA, que tiveram como Pai, o MANU PRIMORDIAL, ou BIJAM DOS AVATARAS. o EXCELSO SENHOR JHS.Nasceram os Seres, sendo que o primeiro deles foi CAFARNAUM, mas na verdade o OITAVO, pois era o Chefe dos seus demais sete Irmãos. Sua MÃE, que também esteve naqueles Rituais, foi a Princesa HELOISA, filha do Excelso RALPH MOORE. Esta Princesa viveu muitos anos no

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Rio de Janeiro, tendo sido professora no Colégio Benett. Deixou a face da Terra no dia 28 de junho de 1939. Entrou no Templo da Pedra da Gávea, sendo recebida com grande festividade. Naquele dia o Planeta Marte esteve mais próximo da Terra. A Princesa Heloisa era descendente de Jorge VI.

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