Sgc Tj Pr 2014 Tecnico Compre Interpretacao Textos 01 a 04

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  • COMPREENSO E INTERPRETAO DE

    TEXTO

    1. Leia duas vezes o texto. A primeira para ter noo doassunto, a segunda para prestar ateno s partes.

    Lembre-se de que cada pargrafo desenvolve uma ideia.

    2. Leia duas vezes cada alternativa para eliminar o que

    absurdo. Geralmente um tero das afirmativas o so.

    3. Sublinhe as palavras-chave do enunciado, para evitar

    de se entender justamente o contrrio do que est

    escrito. Leia duas vezes o comando da questo, para

    saber realmente o que se pede. Tome cuidado com

    algumas palavras, como: pode, deve, no, sempre,

    necessrio, correta, incorreta, exceto, erro etc.

  • 4.Se o comando pede a ideia principal ou tema,normalmente deve situar-se no primeiro ou no ltimo

    pargrafo - introduo e concluso.

    5.Durante a leitura, pode-se sublinhar o que for mais

    significativo e/ou fazer observaes margem do texto.

    6.No levar em considerao o que o autor quis dizer,

    mas sim o que ele disse; escreveu.

    7.Tomar cuidado com os vocbulos relatores (os que

    remetem a outros vocbulos do texto: pronomes relativos,

    pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc.

  • INFORMAES IMPLCITAS

    So consideradas implcitas todas as

    informaes que uma sentena veicula, sem

    que o falante se comprometa explicitamente

    com sua verdade. Essas

    informaes precisam ser inferidas a partir

    da sentena por meio de algum raciocnio

    que parte da prpria sentena.

    Pressupostos so ideias no expressas de

    maneira explcita, que decorrem logicamente

    do sentido de certas palavras ou expresses

    contidas na frase.

  • Se algum nos disser que o carro parou de

    trepidar depois que foi ao mecnico, conclumos

    que o carro morria antes de ir ao mecnico; se

    esse mesmo algum nos disser que o carro no

    parou de trepidar apesar de ter ido ao mecnico,

    tambm concluiremos que o carro trepidava antes.

    Sempre que um certo contedo est presente

    tanto na sentena como em sua negao, dizemos

    que a sentena pressupe esse contedo.

  • Nas frases seguintes, quais as informaes

    explcitas e implcitas.

    1. Andr tornou-se um antitabagista convicto.

    2. Pedro o ltimo convidado a chegar festa.

    3. Todos vieram; at Maria.

    4. Julinha foi minha primeira filha.

    5. A produo agropecuria brasileira est

    totalmente nas mos dos brasileiros.

    6. Os brasileiros, que no se importam com a

    coletividade, s se preocupam com o seu bem-

    estar e, por isso, jogam lixo na rua.

    7. Frequentei a Universidade, mas aprendi

    bastante

  • UFPR Assistente Previdencirio(maio/2012)

    01 - Considere o seguinte texto argumentativo:

    Mais de vinte anos de governo ps-ditadura

    despolitizaram a juventude a ponto de a maior parte dela

    no se dar ao trabalho de tirar o ttulo de eleitor. Mas pouco

    mais de um ano de governo de direita bastou para produzir

    a maior mobilizao desde Salvador Allende.

    A escalada de passeatas e ocupaes de escolas e

    universidades comeou em maio, articulou-se com

    manifestaes indgenas, ecolgicas e trabalhistas e rene

    concentraes de at 1 milho.

    Pe em questo no s o sistema educacional ditado

    por Pinochet, que acabou com o ensino gratuito para os

    universitrios e a maioria dos secundaristas, como todo o

    modelo chileno e reivindica uma nova Constituio.

  • 01.Assinale a alternativa que sintetiza o ponto de vista

    do texto.

    a) Os presidentes chilenos tm tradio de reprimir as

    manifestaes dos estudantes.

    b) A grande mobilizao estudantil no Chile juntou-se a

    manifestaes de outros segmentos, com ampla pauta de

    reivindicaes.

    c) A paralisao nacional no Chile em maio influenciou os

    pases vizinhos e desestabilizou a poltica da Amrica

    Latina.

    d) A mobilizao estudantil no Chile tenta evitar a

    implantao do sistema educacional idealizado por

    Pinochet.

    e) Os estudantes chilenos tm tradio de influenciar os

    organismos estudantis de outros pases.

  • 02 - Considere o texto abaixo:

    A proximidade da Copa e da Olimpada provocou

    a abertura de filiais de algumas das principais

    agncias internacionais de publicidade e

    marketing esportivo no Brasil. A japonesa Dentsu

    atua desde o incio do ano em So Paulo.

    ________ a aportar foi a americana Legends 10,

    que chegou fazendo barulho: desde a semana

    passada dona dos direitos de imagem de Pel.

    Todo contrato que ___________ assinar daqui em

    diante ter de ser negociado com __________,

    inclusive os referentes Copa.(Revista Veja, 18/abr/2012, p. 67.)

  • Assinale a alternativa que preenche

    adequadamente as lacunas desse texto.

    a) A mesma a empresa os dirigentes das

    Olimpadas.

    b) Uma a japonesa o governo de So Paulo.

    c) A ltima a americana a japonesa.

    d) Outra o ex-jogador a empresa.

    e) A primeira a filial o craque da dcada de

    70.

  • A apresentao da carta aberta do TRE-RJ

    referncia para as questes 03 e 04.

    1. Apresentao

    O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de

    Janeiro apresenta a sua Carta de Servios ao

    Cidado Servios Cartorrios Eleitorais de

    primeiro grau. Este documento tem por finalidade

    divulgar os servios prestados pela Justia

    Eleitoral de primeiro grau no Estado do Rio de

    Janeiro, as formas de acess-los e obt-los, bem

    como os compromissos e padres de qualidade

    de atendimento ao pblico.

  • A Carta reafirma o compromisso do TRE-RJ de

    facilitar e ampliar o acesso dos cidados aos seus

    servios. Alm disso, visa a estimular a participao

    da Sociedade no processo de melhoria contnua da

    qualidade no atendimento. Para tanto, o Tribunal

    disponibiliza diversos canais de comunicao para que

    os cidados registrem a satisfao ou a insatisfao

    em relao aos servios prestados e proponham

    sugestes. Essa participao de vital importncia

    para a identificao de problemas e de oportunidades

    de melhoria, a fim de que sejam adotadas medidas que

    garantam ao cidado a excelncia na prestao de

    servios eleitorais.

  • A Carta estabelece, ainda, o

    comprometimento de todos os profissionais que

    atuam na Justia Eleitoral fluminense com a

    eficcia e a eficincia na prestao de servios aos

    cidados.

    Por meio de uma gesto participativa e

    transparente, o TRE-RJ busca fortalecer a

    credibilidade da Sociedade, garantir o direito dos

    cidados de receber servios em conformidade

    com as suas necessidades e contribuir para a

    consolidao de uma Administrao Pblica

    acessvel e efetiva.

  • 03 - A quem se destina a carta?

    a) Aos funcionrios do Tre-RJ.

    b) Aos eleitores do estado do Rio de Janeiro.

    c) Aos usurios da internet.

    d) Aos cidados interessados em trabalhar no

    TRE-RJ.

    e) Aos eleitores de todo o Brasil com voto

    facultativo.

  • 04 - Que expresses substituem os termos

    grifados no texto?

    a) encontr-los apresentem confiana.

    b) registr-los listem votao.

    c) corrigi-los concretizem unio.

    d) som-los corrijam participao.

    e) abri-los enviem enriquecimento.

  • 05 - Considere o texto abaixo:

    O encontro da Associao Americana de

    Cardiologia trouxe na semana passada uma srie

    de estudos positivos sobre as estatinas, as

    drogas que reduzem o colesterol ruim, o LDL. Este

    o colesterol que forma as placas de gordura

    junto com o clcio nas artrias. Com o tempo,

    essas placas acumulam mais e mais gordura,

    crescem para dentro da luz do vaso e, como

    consequncia, obstruem o fluxo de sangue,

    causando o infarto do miocrdio ou o acidente

    vascular cerebral.

  • Assinale a afirmativa que justifica o uso da

    expresso estudos positivos no texto.

    a) Os estudos comprovaram que as estatinas podem

    ser combatidas e assim evitar o colesterol ruim.

    b) Constatou-se que as drogas conhecidas como

    estatinas so eficazes para reduzir o colesterol ruim.

    c) Descobriu-se que a placa de gordura nas artrias

    pode crescer sem a presena de luz nos vasos.

    d) Os cientistas que participam da Associao

    Americana de Cardiologia trazem notcias de

    pesquisas de todo o mundo.

    e) Os estudos comprovam que o fluxo de sangue nas

    artrias pode ser reduzido com a aplicao das

    drogas estatinas.

  • 06 - Os itens a seguir foram retirados do manual

    tcnico de um aparelho home-theater.

    CUIDADOS COM O APARELHO

    - Este produto apenas indicado para uso

    domstico.

    - Manter o aparelho eltrico longe de crianas,

    especialmente quando estiver em uso.

    - No abrir o gabinete ou tocar em nenhum

    componente interno.

    - Desligar o aparelho quando no estiver sendo

    usado.

    - Este produto no deve ser exposto a

    gotejamentos.

  • Assinale a alternativa que reescreve os itens em

    um pargrafo.

    a) O home-theater indicado apenas para uso

    domstico. Mantenha-o longe de crianas,

    especialmente quando estiver em uso, e desligue-o

    na situao contrria. No abra o gabinete ou toque

    em algum componente interno e no o exponha a

    gotejamentos.

    b) O home-theater deve ser usado apenas em

    ambiente domstico. Mantm-o longe de crianas,

    especialmente quando estiver em uso, e desligue-o

    no uso. No abre o gabinete ou toque em algum

    componente interno. No deixe-o exposto a

    gotejamentos.

    .

  • c) O home-theater indicado apenas para uso

    domstico. Ele se mantem longe de crianas,

    especialmente quando estiver em uso, e desligue-o na

    situao contrria. No abra o gabinete em

    gotejamentos ou toque em algum componente interno.

    d) O home-theater deve ser usado apenas dentro de

    casa, longe de gotejamentos. Mantenha-o longe de

    crianas e desligue-o, especialmente quando estiver

    em uso. No abra o gabinete ou toque em algum

    componente interno.

    e) O home-theater indicado apenas para uso

    domstico. Mantenha-o longe de crianas, longe de

    gotejamentos, especialmente quando estiver em uso, e

    desligue-o quando estiver ligado fora de hora. No abra

    o gabinete ou toque em algum componente interno.

  • 07 - Considere o seguinte texto:

    As introdues de fauna ou flora,

    acidentais ou deliberadas, vm causando srios

    problemas em vrias partes do mundo. A falta

    de predadores, parasitas ou competidores

    capazes de regular o crescimento das

    populaes de animais e vegetais exticos

    permite que vrios se adaptem e proliferem

    muito rapidamente nos novos ambientes.

    __________ tida como extica qualquer

    espcie transferida para uma regio onde no

    existia originalmente.

  • As espcies invasoras podem causar alteraes

    de grande escala na flora e na fauna e na

    abundncia das populaes nativas, alguns

    casos levando extino de espcies locais.

    Assinale a expresso que preenche o

    quadrado vazio do texto, articulando

    coerentemente seus pargrafos

    a) Mas

    b) Isso se explica porque

    c) Para esclarecer,

    d) Por exemplo,

    e) Alm disso

  • O texto a seguir serve de base para as questes 08,

    09, 10 e 11.

    (...) O simples futebol um pretexto temporal e factual

    para um encontro, breve, mas profundo, com os outros

    e at conosco. De repente nos descobrimos autnticos,

    sofrendo ou gozando por nada mesmo, por um

    sentimento geral que desperta em cada um de ns um

    estgio de pureza infantil, egosta e coletiva ao mesmo

    tempo. Evidente que a esperana (ou a confiana) no

    resultado final o reagente qumico para um tipo de

    festa que nem sempre acontece. No importa. Cada

    Copa funciona como um tranco dentro de ns mesmos

    e, por mais paradoxal que seja, uma pausa na

    verdadeira Copa da vida onde sempre perdemos. (...)

  • 08 - A frase No importa destacada no

    trecho acima se refere a uma ideia

    mencionada anteriormente no mesmo

    fragmento. Assinale a alternativa em que

    essa ideia est indicada.

    a) Somos puros, e ao mesmo tempo egostas.

    b) A autenticidade uma expresso de

    infantilidade.

    c) O futebol gera um sentimento particular.

    d) O resultado do jogo pode no beneficiar o

    nosso time.

    e) Todos tm esperana, ou confiana, no

    resultado final do jogo.

  • 09 - Assinale a alternativa que apresenta as

    palavras que justificam o sentido de

    paradoxal, presente na ltima frase do

    texto.

    a) A Copa funciona como um tranco e como uma

    pausa.

    b) Existe a Copa e a Copa da vida.

    c) A pureza infantil egosta e coletiva.

    d) Sofremos e gozamos por nada.

    e) O futebol um pretexto temporal e factual.

  • 10. Assinale a alternativa que analisa

    corretamente o emprego da palavra

    "mesmo", nos trechos "por nada mesmo"

    (linha 2) e "ao mesmo tempo" (linha 3).

    a) Na primeira expresso, "mesmo" indica

    autorreflexo; na segunda expresso, um

    recurso de nfase.

    b) Na primeira expresso, o vocbulo tem

    sentido pejorativo; na segunda, promove a

    comparao de dois elementos.

    c) Na primeira expresso, a palavra guarda um

    sentido de negao; na segunda, o sentido de

    reciprocidade.

  • d) Na primeira expresso, trata-se de um

    recurso de nfase; na segunda, h o

    sentido de simultaneidade.

    e) Na primeira expresso, tem-se o sentido

    de negao; na segunda, o sentido de

    autorreflexo.

  • 11. Este artigo foi feito especialmente para que voc

    possa estar recortando e possa estar deixando

    discretamente sobre a mesa de algum que no

    consiga estar falando sem estar espalhando essa

    praga terrvel da comunicao moderna, o

    gerundismo.

    No fragmento acima, o autor apresenta o

    gerundismo de maneira irnica e exagerada,

    criticando o uso desmedido de tal recurso em

    nossa lngua. Como existem recursos verbais em

    nosso idioma que cumprem a inteno expressa

    com maior adequao, considere as possibilidades

    de reescrita do fragmento do texto de Ricardo

    Freire.

    .

  • 1. Esse artigo foi feito especialmente para que voc

    possa recort-lo e deix-lo discretamente sobre a

    mesa de algum que no consiga falar sem espalhar

    essa praga terrvel da comunicao moderna, o

    gerundismo.

    2. Esse artigo foi feito especialmente para que voc

    recorte e deixe discretamente sobre a mesa de

    algum que no consiga falar sem espalhar essa

    praga terrvel da comunicao moderna, o

    gerundismo.

    3. Esse artigo foi feito especialmente para que voc

    recortasse e deixe-o discretamente sobre a mesa de

    algum que no conseguisse falar sem que

    espalhasse essa praga terrvel da comunicao

    moderna, o gerundismo.

  • Est/Esto reescrita(s) de maneira correta a(s)

    afirmativa(s):

    a) 1 apenas.

    b) 1 e 2 apenas.

    c) 1 e 3 apenas.

    d) 2 e 3 apenas.

    e) 1, 2 e 3.

  • 12 - O objetivo central desta reunio discutir

    a circulao de informaes neste setor,

    tomando como base os ltimos incidentes de

    conflito entre as chefias. __________ a

    comunicao no seja nosso foco, percebe-

    se, claramente, _______ a falta de

    eficincia e eficcia comunicacionais o motivo

    dos desentendimentos. uma situao que

    nos afeta como empresa, e, ________,

    preciso pensar coletivamente num plano que

    todos se sintam motivados a concretizar.

  • Assinale a alternativa em que os conectivos

    completam corretamente as lacunas do trecho,

    acima garantindo coeso e coerncia

    mensagem.

    a) Apesar de porque no entanto

    b) Conquanto por que por isso

    c) Tampouco quanta por conseguinte

    d) Embora que portanto

    e) Ainda que onde ainda assim

  • 13.Leia os pargrafos iniciais de uma notcia

    publicada na Internet:

    O cantor Tom Z contou, em entrevista ao

    "Programa do J" nesta quinta-feira (6), que decidiu

    doar o cach de R$ 80 mil que recebeu por um

    comercial da Coca-Cola depois da polmica gerada

    nas redes sociais.

    Tom Z foi criticado por narrar um

    comercial da Coca-Cola de maro, que focava o

    orgulho brasileiro em receber a Copa do Mundo em

    2014. Os contestadores afirmaram que o artista

    considerado independente e iconoclasta no deveria

    atrelar sua imagem de uma multinacional como a

    gigante dos refrigerantes.

  • "O dinheiro vai para a Sociedade Ltero-

    Musical 25 de Dezembro de Irar", disse, se

    referindo cidade baiana onde nasceu. "Foi R$

    80 mil, nunca na minha vida tinha recebido um

    cach desses", falou o cantor de 76 anos.

    "Todos tm direito de dar opinio na minha

    vida", ressaltou Tom Z, que cantou trechos do

    LP que criou em resposta ao acontecimento,

    chamado "Tribunal do Feicebuqui". [...]

  • Sobre o texto, considere as seguintes afirmativas:

    1. O jornalista opta pelo discurso direto todas as

    vezes que insere no texto as afirmaes do cantor.

    2. No trecho o artista considerado independente e

    iconoclasta, o autor indica que a atribuio dessas

    caractersticas a Tom Z de responsabilidade das

    pessoas que se manifestaram nas redes sociais.

    3. So indicaes da ironia com que o cantor trata o

    episdio a escolha da palavra tribunal e a grafia

    Feicebuqui no ttulo do disco.

    4. No primeiro e no terceiro pargrafos, o autor da

    notcia expressa seu ponto de vista sobre os fatos

    relatados.

  • Assinale a alternativa correta.

    a) Somente a afirmativa 2 verdadeira.

    b) Somente as afirmativas 1 e 4 so verdadeiras.

    c) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so

    verdadeiras.

    d) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.

    e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 so verdadeiras.

  • 14 . Considere a seguinte definio:

    Pressuposio: Diz-se que uma

    informao pressuposta quando ela se mantm

    mesmo que neguemos a sentena que a veicula.

    Se algum nos disser que o carro parou de trepidar

    depois que foi ao mecnico, conclumos que o

    carro trepidava antes de ir ao mecnico; se esse

    mesmo algum disser que o carro no parou de

    trepidar apesar de ter ido ao mecnico, tambm

    concluiremos que o carro trepidava antes. Sempre

    que um certo contedo est presente tanto na

    sentena como em sua negao, dizemos que a

    sentena pressupe esse contedo.

  • Com base na definio dada, assinale a

    alternativa que NO contm uma informao

    pressuposta.

    a) Minha cunhada no fuma h seis meses.

    b) O investigador perguntou insistentemente

    onde o suspeito escondeu a arma do crime.

    c) Depois do tratamento Joo Carlos parou de

    engordar.

    d) Os organizadores da festa esperam que o

    evento seja um sucesso.

    e) O ministro afirmou que evitar novos bate-

    bocas com o senador.

  • O texto a seguir referncia para as

    questes de 15 a 17.

    Mitos da militncia politicamente correta

    Roberto Leiser Baronas

    Sobre as relaes entre lngua e

    sociedade, alguns especialistas chegam a

    asseverar que as lnguas so o espelho, o

    reflexo, uma espcie de extenso, de efeito

    das estruturas sociais ou culturais. Assim, se a

    sociedade em que vivemos marcadamente

    machista, tambm a lngua o seria. (...)

  • O politicamente correto em alguma medida

    tem influenciado no s a conduta dos indivduos,

    mas sua linguagem. Se o socilogo alemo

    Norbert Elias estivesse vivo, provavelmente veria o

    politicamente correto como uma espcie de

    instrumento de civilizao dos costumes

    lingusticos. Uma forma que os indivduos

    encontram de controlar, abrandar as suas "pulses"

    lingusticas. Tal qual, no mbito da etiqueta

    mesa, fora a insero do uso do garfo e da faca na

    Idade Mdia. Apesar de o movimento por um

    comportamento politicamente correto ter mritos

    polticos relevantes, em relao linguagem

    comete equvocos banais.

  • Esse movimento considera que a simples

    substituio de palavras marcadas por palavras

    no marcadas ideologicamente pode acabar com

    preconceitos. Na verdade, trata-se de uma tese

    ingnua, falsamente crtica, j que a existncia

    dos preconceitos que produz os valores

    pejorativos e no o contrrio. Dito em outros

    termos, o fato de substituirmos o termo prostituta

    por "profissional do sexo", como sugeria a Cartilha

    do Politicamente Correto do Governo Federal, em

    nada mudar a condenao que a sociedade

    impe atividade que essa pessoa realiza.

  • Uma vez que essa atividade que provoca

    atitudes de condenao, e no o nome prostituta.

    Se tal atividade continuar sendo significada

    negativamente pela sociedade, em pouco tempo a

    nova expresso profissional do sexo veicular

    exatamente os mesmos valores negativos e

    efeitos de sentido que veiculam hoje as formas

    condenadas. (...)

    15 - Acerca dos relatores de coeso presentes

    no texto e das relaes de sentido que

    estabelecem, correto afirmar:

  • a) Assim (linha 2) introduz uma concluso com a

    qual o autor do texto concorda.

    b) Tal qual (linha 8) introduz uma comparao entre

    o comportamento mesa na Idade Mdia e na

    atualidade.

    c) J que (linha 11) introduz a explicitao de uma

    causa que serve para sustentar a posio do autor

    em relao ao tema em discusso.

    d) Uma vez que (linha 14) introduz uma explicao

    que nivela a prtica de nomear de avaliar/julgar.

    e) Se (linha 14) introduz uma condio

    estabelecida para que o preconceito via linguagem

    diminua.

  • 16 - Assinale a alternativa em que o

    sinnimo apresentado para a palavra

    em questo NO adequado.

    a) asseverar (linha 1) explicar.

    b) abrandar (linha 7) atenuar.

    c) mritos (linha 9) valores.

    d) equvocos (linha 9) mal-entendidos.

    e) pejorativos (linha 12) depreciativos.

  • 17 - Sobre relaes estabelecidas entre

    palavras e expresses, correto afirmar

    que:

    a) conduta (linha 5) retoma o politicamente

    correto (linha 5).

    b) Uma forma (linha 7) refere-se a conduta dos

    indivduos (linha 5).

    c) Esse movimento (linhas 9-10) retoma

    civilizao dos costumes lingusticos (linha 7).

    d) tal atividade (linha 15) refere-se,

    indiretamente, prostituio.

    e) formas condenadas (linha 16) retoma

    profissional do sexo (linha 15).

  • O texto a seguir referncia para as questes de

    18 a 21.

    1 ...Com sua escala monumental, o mensalo resultou

    num processo com 11.200 pginas, 140 apensos, 41

    testemunhas e quarenta rus defendidos por 29

    advogados, o que exigiu do STF um empenho fora do

    comum. Ao encerrar o julgamento, a ministra Ellen

    Gracie, presidente do tribunal, avaliou: Tenho

    dificuldade de crer que alguma corte no mundo se

    rena em plenria num caso to complexo e debata

    com tanta ________, como fizemos. O regente dessa

    orquestra um ministro que parece ser tudo o que

    no e, no entanto, tudo o que no parece ser.

  • um homem frugal, do tipo que prepara seu

    prprio caf-da-manh, consome comida

    natural, bebe suco de clorofila, aprecia um

    chope com os amigos e escuta MPB. Mas

    tambm um sujeito refinado, aficcionado por

    msica clssica, modesto bebedor de vinho, que

    compra seus ternos elegantes em duas cidades:

    Paris (o nome da loja? "No, esse eu no

    conto, no", ri, com ar matreiro) e Los Angeles

    ("A loja Three-day Suit, tem de ter sorte para

    chegar em tempo de liquidao."). Tem uns vinte

    ternos, e, jura, nenhum custou mais de 300

    dlares.

  • Joaquim Barbosa tambm um homem

    descontrado, que gosta de jogar uma pelada

    com amigos duas vezes por semana, aprecia

    andar pela Lapa, no Rio de Janeiro, e tem

    prazer em danar. Ao mesmo tempo, formal,

    no permite muita aproximao nem

    intimidade. um magistrado apaixonado por

    histria, um brasileiro que fala alemo e

    detesta o "jeitinho", um mineiro que dana

    forr. "O 'jeitinho' me irrita. Tambm me irrita o

    patrimonialismo, essa doena brasileira de

    sempre tirar vantagem do que pblico".

  • 18 - A lacuna da linha 4 corretamente preenchida

    com a forma grfica:

    a) minncia.

    b) mincia.

    c) minscia.

    d) minsncia.

    e) minssia.

    19 - A caracterizao que o texto faz do ministro

    Joaquim Barbosa est pautada em:

    a) motivaes.

    b) comparaes.

    c) contrastes.

    d) hipteses.

    e) explicaes.

  • 20 - O contedo presente na frase um homem

    frugal, do tipo que prepara seu prprio caf-da-

    manh, consome comida natural, bebe suco de

    clorofila, aprecia um chope com os amigos e

    escuta MPB (linhas 5 e 6) permite-nos concluir

    que o sentido de frugal :

    a) amigvel.

    b) exigente.

    c) naturalista.

    d) refinado.

    e) simples.

  • 21 - Com base no texto, assinale a alternativa

    correta sobre o julgamento do mensalo.

    a) A ministra Ellen Gracie questionou a eficcia do

    debate.

    b) O teor monumental desse processo advm das

    condenaes produzidas.

    c) Foi marcado pelo patrimonialismo.

    d) No levou em conta detalhes.

    e) Diferenciou-se de outros processos por sua

    complexidade.

  • O texto a seguir referncia para as questes de

    22 a 24.

    Pequenas mudanas nos hbitos dirios e no

    uso dos aparelhos eletrodomsticos podem reduzir a

    sua conta de luz no final do ms. A importncia de

    controlar o consumo est no apenas em economizar

    dinheiro, mas tambm em evitar o desperdcio. Daqui

    a 300 anos, a vida ser diferente. Nossos

    descendentes vo reclamar da nossa gerao, que foi

    a primeira a conhecer o problema das mudanas

    climticas e do uso da energia e ainda no deu sinais

    definitivos de que vai resolver o problema, afirma

    Agenor Gomes Pinto Garcia, consultor em eficincia

    energtica e autor do livro Leilo de Eficincia

    Energtica no Brasil.

  • Para esclarecer alguns mitos e verdades

    enviados pelos leitores, ((O)) Eco conversou com

    o professor Garcia e tambm com o especialista

    em economia de energia da Universidade

    Estadual de Campinas (Unicamp), professor

    Gilberto Jannuzzi.

    a. mito ou no que os aparelhos que

    mantemos plugados na tomada, mesmo

    quando desligados, continuam gastando

    energia?

  • verdade! O professor Jannuzzi ressalta

    que a melhor opo de economia

    desconectar os aparelhos da tomada, pois

    mesmo os melhores equipamentos, nessa

    situao, consomem 1 watt/hora. Cada

    aparelho conectado consome durante o ano

    todo 8,7 quilowatts. Como pagamos cerca de

    40 centavos por quilowatt/hora (preo no Rio

    de Janeiro), isso representa um gasto prximo

    de 4 reais/ano por aparelho.

  • Garcia lembra que o apelido desse

    desperdcio energia vampira, e que ela j

    preocupa os responsveis pelas polticas

    energticas. Cada um gasta um pouquinho,

    porm, como hoje em dia h muitos aparelhos, a

    energia gasta no total acaba sendo significativa.

    Uma dica para aparelhos relacionados como, por

    exemplo, TV, DVD, modem de TV a cabo ou

    satlite, lig-los todos a uma s rgua de

    tomadas. Basta desligar a rgua ao fim do dia

    para economizar.

  • b. Quando chamar o elevador, faz diferena

    chamar apenas um deles ou quantos houver

    no andar? Elevadores, afinal,gastam muita

    energia?

    Os especialistas garantem que faz diferena

    no consumo de energia chamar mais de um

    elevador ao mesmo tempo, e que esse gasto, por

    estar diludo nas contas de condomnio, passa

    despercebido.

    Uma boa prtica deixar s um elevador

    ligado durante a noite ou ter equipamentos que

    fazem com que s um elevador se desloque a

    cada chamada.

  • Por seu lado, o usurio deve sempre evitar chamar

    vrios elevadores ao mesmo tempo. Outra boa

    alternativa usar as escadas sempre que possvel,

    pois alm de poupar energia eltrica, diminui-se o

    sedentarismo.

    22 - Considere as seguintes afirmativas:

    1. Os objetivos centrais das informaes do excerto

    so de ordem econmica e ambiental.

    2. Aparelhos domsticos so os viles no consumo

    de energia eltrica.

    3. O texto utiliza-se de argumentos de autoridade.

    4. Trata-se de um texto tcnico, dirigido a

    profissionais.

  • Assinale a alternativa correta.

    a) Somente as afirmativas 1 e 2 so

    verdadeiras.

    b) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 so

    verdadeiras.

    c) Somente as afirmativas 2 e 4 so

    verdadeiras.

    d) Somente as afirmativas 1 e 3 so

    verdadeiras.

    e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so

    verdadeiras.

  • 23 - Com base no texto, identifique as

    afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou

    falsas (F):

    ( ) As aspas usadas no texto cumprem a funo

    de demarcar a voz de algum diferente do redator.

    ( ) A estrutura pergunta-resposta composta a

    partir de prticas e dvidas comuns dos usurios

    de energia eltrica.

    ( ) A palavra afinal (destacada na formulao da

    questo b) refora a ideia de dvida comum em

    torno da questo posta.

    ( ) A maioria das formas verbais do texto

    reportam ideia de possibilidade/hiptese.

  • Assinale alternativa que apresenta a sequncia

    correta, de cima para baixo.

    a) V V V F.

    b) V F F F.

    c) F F V V.

    d) V V V V.

    e) F V F F.

    24 - Considere o enunciado que segue: "Os

    especialistas garantem (...) que esse gasto, por estar

    diludo nas contas de condomnio, passa

    despercebido" (resposta questo b).

  • Assinale a alternativa em que a mudana de

    ordem sinttica e de pontuao desse

    enunciado foi feita sem prejuzo gramatical e

    de sentido.

    a) Os especialistas garantem que esse gasto,

    passa despercebido por estar diludo nas contas

    de condomnio.

    b) Os especialistas garantem que esse gasto

    passa, despercebido nas contas de condomnio,

    por estar diludo.

  • c) Os especialistas, garantem, que esse

    gasto passa despercebido, por estar diludo

    nas contas de condomnio.

    d) Por estar diludo nas contas de

    condomnio, os especialistas garantem que

    esse gasto passa despercebido.

    e) Por estar diludo, nas contas de

    condomnio, os especialistas garantem que

    esse gasto, passa despercebido.

  • O texto a seguir referncia para as questes 25

    a 28.

    A "coisa" uma coisa

    O que seria da conversao espontnea e at

    da comunicao escrita formal sem a "coisa" (ou

    cousa ou, na linguagem popular: coisinha, coisssima,

    coisar, coiso, descoisar, coisamente, coisificar)?

    O vocabulrio relativamente restrito da

    linguagem popular justificaria esse uso

    aparentemente desregrado e insubstituvel da

    palavra, mas a vemos usada sobejamente pelos

    letrados, em textos at de cunho cientfico ou

    veiculados pela internet. Ela tem infinitos e ilimitados

    usos.

  • A palavra e seus derivados despertam

    curiosidade e mltiplos, variados e at

    eufemsticos sentidos em diversas situaes

    (...).Com tais matizes e situaes de uso, "coisa"

    lembra as chamadas "palavras-nibus". (...)

    Silveira Bueno explica que "algumas palavras

    ficaram, em portugus, como substitutas natas de

    todas as demais, cujos sentidos no ocorrem, no

    momento, a quem estiver falando. Nesse sentido

    so palavras "tapa-buracos" ou "pau-pra-toda-

    obra", no dando, porm, a impresso de

    cacoetes como: "tipo assim", "a, n?".

  • As palavras-nibus servem para tudo. As mais

    comuns so "coisa", "sujeito", "tipo", "camarada",

    "cara", "negcio" etc. Elas fazem nossa

    comunicao diria fluir com mais facilidade e

    eficincia, pois evitam que a todo momento

    tenhamos de ser criativos o que seria

    impossvel.

    Desse modo, "coisa" , s vezes,

    praticamente insubstituvel, ao menos dentro da

    economia e fugacidade que caracterizam a

    comunicao em lngua portuguesa.

  • 25 - A palavra vocabulrio (linha 3) acentua-

    se pelo mesmo motivo que justifica a

    acentuao de todas as palavras listadas na

    alternativa:

    a) prmio espontnea referncia srie.

    b) eufemstico descontrado pblico

    negcio.

    c) grfico leo mrito equvoco.

    d) ingnuo mdio gnio insubstituvel.

    e) presidncia importncia usurio -

    catlogo.

  • 26 - A palavra matizes (linha 7) pode ser

    substituda com o mesmo sentido por:

    a) marcaes.

    b) nuanas.

    c) comparaes.

    d) combinaes.

    e) origens.

  • 27 - Com base no texto, assinale a alternativa

    correta a respeito da palavra coisa.

    a) caracterizada como palavra-nibus por sua

    proximidade de emprego e sentido com

    expresses como "tipo assim".

    b) Possui como uma de suas caractersticas a

    impossibilidade de substituio por sinnimos.

    c) Est presente em diferentes registros e

    situaes de linguagem.

    d) Seu emprego indica que o usurio no sabe do

    que est falando.

    e) Seu emprego um indcio da falta de

    criatividade dos falantes.

  • 28 - Um uso eufemstico (linha 6) relaciona-se

    ao eufemismo: Figura de retrica pela qual se

    suavizam expresses tristes ou desagradveis

    empregando outras mais suaves e delicadas

    (Dicionrio de Portugus online)

    Assinale a alternativa que apresenta esse tipo

    de figura.

    a) A garota morreu de rir.

    b) Meu av passou desta para uma melhor.

    c) Os jardins tm vida e morte.

    d) A morte olhava suas vtimas na estrada.

    e) Era como se meu amado falecesse a cada dia.

  • Abstinncia.com

    Sem acesso rede, viciados em internet se

    sentem irritados, tristes e mal-humorados

    Checar e-mail, ler notcia, conferir as redes

    sociais, passar por blogs, descobrir novos tumblrs.

    Uma rotina virtual agitada no novidade para a

    maioria dos usurios de internet mundo afora. S que

    nem todos agem com naturalidade quando precisam

    ficar horas longe de uma conexo. Uma pesquisa

    realizada pelas universidades de Swansea, no Reino

    Unido, e Milo, na Itlia, mostra que pessoas viciadas

    em internet podem manifestar sintomas de

    abstinncia quando o acesso rede restrito.

  • Exatamente como acontece com dependentes

    qumicos.

    O trabalho envolveu 60 voluntrios com idade

    entre 22 e 28 anos. Eles passaram 15 minutos

    navegando por seus sites preferidos e, depois,

    responderam a questionrios que avaliavam seu humor

    e nvel de ansiedade. Aqueles classificados em testes

    psicolgicos como dependentes apresentaram irritao,

    mau humor e sentimentos depressivos. Em todos os

    tipos de vcio, surgem sensaes negativas quando o

    efeito da substncia cessa ou o comportamento

    interrompido. Esse um dos sintomas da abstinncia,

    explica Phil Reed, professor do departamento de

    psicologia da Universidade Swansea.

  • Embora no seja oficialmente reconhecida como

    doena, a dependncia de internet preocupa os

    profissionais de sade. O novo volume do Manual

    Diagnstico e Estatstico de Transtornos Mentais da

    Associao Americana de Psiquiatria, que deve sair ainda

    este ano e a principal referncia na rea, inclui o

    transtorno em seu apndice e atenta para o crescimento

    do problema. Estudos apontam que 10% dos usurios

    de internet so dependentes. S no Brasil, isso

    corresponde a 8 milhes de pessoas, estima o psiclogo

    Cristiano Nabuco, coordenador do Grupo de

    Dependncias Tecnolgicas do Instituto de Psiquiatria do

    Hospital das Clnicas de So Paulo. Mas, de maneira

    geral, ainda falta conscincia de que o vcio um

    problema de sade, conclui.

  • 29 - A partir da leitura do texto, considere as

    afirmaes:

    1. A enumerao apresentada na primeira frase

    do texto retomada por rotina virtual agitada.

    2. Tendo em vista a palavra mal-humorados no

    ttulo, a expresso mau humor (2 pargrafo)

    est grafada incorretamente.

    3. No Brasil, cerca de 8 milhes de pessoas

    utilizam a internet.

    4. O sintoma que aproxima os usurios de

    internet dependentes dos dependentes qumicos

    a abstinncia.

  • Assinale a alternativa correta.

    a) Somente as afirmativas 1 e 3 so

    verdadeiras.

    b) Somente as afirmativas 2 e 3 so

    verdadeiras.

    c) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so

    verdadeiras.

    d) Somente as afirmativas 1 e 4 so

    verdadeiras.

    e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 so verdadeiras

  • 30 - Embora no seja oficialmente

    reconhecida como doena, a dependncia de

    internet preocupa os profissionais de sade.

    Que alternativa reescreve a frase acima

    preservando as mesmas relaes de sentido?

    a) Mesmo que a dependncia da internet no seja

    reconhecida como doena, preocupa os

    profissionais de sade.

    b) Porque no oficialmente reconhecida como

    doena, a dependncia da internet preocupa os

    profissionais de sade.

  • c) A dependncia de internet preocupa os

    profissionais de sade, pois no foi

    oficialmente reconhecida como doena.

    d) A dependncia de internet preocupa os

    profissionais de sade, portanto no foi

    oficialmente reconhecida como doena.

    e) A fim de no ser oficialmente reconhecida

    como doena, a dependncia de internet

    preocupa os profissionais de sade.

  • O texto a seguir referncia para as questes 31 a

    33.

    Um mundo transparente

    Roberto Damatta

    Li uma vez uma lenda na qual se contava o

    seguinte:

    Um gnio descobriu o poder da comunicao

    pelo pensamento. No incio, foi uma delcia poder falar

    sem sons sem gemidos, lgrimas, sussurros e

    sorrisos. Como no cinema mudo, as pessoas

    exultavam com o fato de comunicar-se pelo crebro.

    Bastava pensar numa pessoa e, pronto! fazia-se o

    contato. [...]

  • O pensamento invisvel e inaudvel,

    sinuoso, permanente, incontrolvel e invasivo

    como uma enchente tornava a compreenso

    entre os seres humanos um ato absoluto. E,

    justamente por isso, ele impedia tudo,

    principalmente os sentimentos. Os primeiros a

    serem liquidados foram atos fundamentais: o

    fingir, o disfarar e o mentir. E, sem poder mentir,

    houve uma tal sinceridade que a individualidade,

    com suas escolhas e seus planos essencialmente

    secretos; as paixes, com suas frias, inibies e

    gozos; e as esperanas, com suas expectativas,

    desvaneceram-se.

  • E assim muita gente se matou, especialmente no

    governo, nas igrejas e na universidade. Muitos

    isolaram-se em casas com paredes de chumbo que,

    descobriu-se, tornavam fracas as ondas mentais,

    diminuindo, mas infelizmente no impedindo, a

    telepatia e a tragicomdia de um entendimento total,

    completo e absoluto.

    Em poucos anos, o drama que justamente o

    que jaz eternamente entre o dito e o no dito; o que

    fica encerrado dentro de cada qual sem rudo ou

    palavra; ou o que se transforma em silncio ou

    suspiro reprimido, tornou-se coisa do passado, e as

    pessoas ficaram muito amargas e tristes porque no

    havia mais a distino entre o manifesto e o oculto,

    de modo que a comdia e o riso ficaram escassos.

  • E, sem riso e comdia, sumiram igualmente as

    lgrimas e o choro, pois no havia mais o que se

    poderia exprimir alm dos pensamentos. Ou melhor,

    sem as palavras e os seus sons, no havia mais a

    vontade de exprimir sentimentos, os quais dependiam

    exatamente das palavras, pois, como se sabe,

    nenhuma sentena verbal ou canto traduz uma

    amizade, um desejo, um perdo, uma bno, um dio

    ou uma esperana. Sem sons, o ato de dar, de

    receber e de retribuir palavras, msicas, brindes, beijos

    e presentes sumiu. As descontinuidades entre os sons

    foram suprimidas pelas continuidades dos

    pensamentos, o que fez com que a humanidade fosse

    atingida por um enorme silncio, pois ningum

  • Precisava produzir sons para implorar, dar, perdoar,

    perguntar, discutir, rir, protestar ou jogar conversa

    fora. Viviam todos num silncio profundo lanando

    mensagens telepticas uns aos outros e, quando

    souberam que seus ancestrais usavam da fala para a

    comunicao, ficaram intrigados e com inveja. Foram

    ouvir o mar e os ventos cujos sons lhes pareceram

    encantadores.

    Como todas as portas humanas, a novidade da

    telepatia tambm trouxe seus problemas, pois o

    pensamento decorria de lnguas naturais que eram

    variadas, mas que, com a evoluo da comunicao

    pelo pensamento, perderam seus lastros, suas

    concretudes e suas diferenas.

  • Agora ningum podia dizer aquilo que s poderia ser

    dito em ingls, alemo, russo, portugus, tupi ou

    chins. A universalizao absoluta do teleptico

    produziu uma perda irreparvel nos modos de dizer

    porque o pensamento puro se fazia numa s lngua:

    uma espcie de Esperanto que juntava todos os

    idiomas vivos e mortos, antigos e modernos, mas que

    no era lngua nenhuma. Dizem que a partir da

    telepatia, a poesia, a literatura, a msica e os mitos

    acabaram.

    E os homens, como sempre, arrependeram-se

    e pediram de volta as suas lnguas antigas que

    permitiam o milagre das compreenses sempre

    incompreendidas. Mas era tarde demais.

  • 31 - Assinale a alternativa que expressa

    adequadamente o tema abordado na lenda

    narrada por Damatta.

    a) A superao das dificuldades de comunicao

    entre os seres humanos.

    b) A importncia da racionalidade na interao.

    c) A imperfeio das lnguas como fundamento

    para a cultura humana.

    d) A comunicao total como soluo dos

    conflitos entre as pessoas.

  • 32 - Segundo o texto, foram consequncias da nova

    forma de comunicao entre os seres humanos:

    1. A impossibilidade de ocultar os pensamentos.

    2. O desaparecimento do humor.

    3. O acirramento da diversidade cultural.

    4. A sobreposio da racionalidade sobre os sentimentos.

    5. A conscincia de que muita coisa se perdeu junto com o

    desaparecimento das lnguas.

    Esto corretos os itens:

    a) 1, 2 e 3 apenas.

    b) 2, 3 e 4 apenas.

    c) 1, 4 e 5 apenas.

    d) 1, 2, 4 e 5 apenas.

  • 33 - As expresses porque (linha 14), ou

    melhor (linha 16), como (linha 17) e pois

    (linha 20) estabelecem entre os enunciados do

    texto, respectivamente, as seguintes relaes

    de sentido:

    a) Explicao, retificao, conformidade,

    explicao.

    b) Causalidade, explicao, comparao,

    explicao.

    c) Comparao, exemplificao, conformidade,

    causalidade.

    d) Exemplificao, retificao, comparao,

    retificao.

  • O texto a seguir referncia para as questes

    34 a 39.

    Tambm somos o chumbo das balas

    Voc est na sala assistindo TV. Ou est no

    restaurante, com seus amigos. Ou est voltando

    para casa depois de um dia de trabalho. Voc

    ouve tiros, voc ouve bombas, voc ouve gritos.

    Voc olha e v a polcia militar ocupando o seu

    bairro, a sua rua. difcil enxergar, por causa das

    bombas de gs lacrimogneo, o que aumenta o

    seu medo. Logo, voc est sem luz, porque a

    polcia atirou nos transformadores.

  • O garom que o atendia cai morto com uma bala na

    cabea. O adolescente que voc conhece desde

    pequeno cai morto. Um motorista est dirigindo a sua

    van e cai ferido por um tiro. Agora voc est

    aterrorizado. Os gritos soam cada vez mais perto e

    voc ouve a porta da casa do seu vizinho ser

    arrombada por policiais, que quebram tudo, gritam

    com ele e com sua famlia. Em seguida voc v os

    policiais sarem arrastando um saco preto. E sabe

    que o seu vizinho dentro dele.

    Por qu? Voc no pergunta o porqu, do contrrio

    ser o prximo a ser esculachado, a ter todos os seus

    bens, duramente conquistados com trabalho,

    destrudos.

  • Se voc est em casa, no pode sair. Se voc est

    na rua, no pode entrar.

    O que voc faz?

    Nada.

    Voc no faz nada porque no aconteceu com

    voc. Voc no faz nada especialmente porque se

    sente a salvo, porque sabe que no apenas no

    aconteceu, como no acontecer com voc. No

    aconteceu e no acontecer no seu bairro. Isso s

    acontece na favela, com os outros, aqueles que

    trabalham para voc em servios mal remunerados.

    Aconteceu na Nova Holanda, no Complexo da Mar,

    no Rio de Janeiro, na segunda-feira passada (24/6).

  • Com a justificativa de que pessoas se aproveitavam

    da manifestao que ocorria na Avenida Brasil o

    nome sempre to simblico para fazer arrasto,

    policiais ocuparam a favela. (...). Saldo final: 10

    mortos, entre eles trs moradores inocentes.

    Os brasileiros foram s ruas, algo de profundo

    mudou nas ltimas semanas, to profundo que

    levaremos muito tempo para compreender. Mas algo

    de ainda mais profundo no mudou. E, se esse algo

    ainda mais profundo no mudar, nenhuma outra

    mudana ter o peso de uma transformao, porque

    nenhuma ter sido capaz de superar o fosso de uma

    sociedade desigual.

  • A desigualdade que se perpetua no concreto da

    vida cotidiana comea e persiste na cabea de

    cada um.

    (...)

    Quando a polcia paulista reprimiu com

    violncia os manifestantes de 13 de junho,

    provocando uma ampliao dos movimentos de

    protesto no s em So Paulo, mas em todo o

    Brasil, houve um choque da classe mdia porque,

    dessa vez, muitos daqueles que foram atingidos

    por balas de borracha e bombas de gs

    lacrimogneo eram seus filhos, irmos e amigos.

    Como era possvel que isso acontecesse?

  • (...)

    preciso que a classe mdia se olhe

    no espelho, se existe mesmo o desejo real

    de mudana. preciso que se olhe no

    espelho para encarar sua alma deformada.

    E perceber que essa polcia reflete pelo

    menos uma de suas faces. Parece bvio,

    do contrrio essa polcia no seguiria

    existindo e agindo impunemente, mas s

    vezes o bvio esquecido em nome da

    convenincia.

  • 34 - Identifique as seguintes afirmativas

    acerca do primeiro pargrafo como

    verdadeiras (V) ou falsas (F):

    ( ) Apresenta uma sequncia de fatos, o que

    qualifica o texto como narrativo.

    ( ) H nele um plano de hipteses que so

    confirmadas ao final do texto.

    ( ) O recurso da repetio nele explorado

    com finalidade estilstica.

    ( ) Os fatos so apresentados em ordem

    crescente de gravidade.

  • Assinale a alternativa que apresenta a

    sequncia correta, de cima para baixo.

    a) F V F V.

    b) V F V F.

    c) F F V V.

    d) V V F F.

  • 35 - Assinale a alternativa cuja afirmao

    autorizada pela leitura do texto.

    a) A ida dos brasileiros s ruas acolheu os

    protestos contra a morte dos trs moradores

    inocentes do Complexo da Mar.

    b) H, no texto, a apresentao de um

    paradoxo entre o comportamento dos

    brasileiros que foram s ruas nas ltimas

    semanas e o do segmento que est

    representado no primeiro pargrafo.

  • c) O texto compara moradores inocentes, os

    quais so alvo de morte em confronto com a

    polcia, a trabalhadores que tm seus bens

    destrudos, dentro de suas casas.

    d) O segmento da populao que est sujeito

    a atos de violncia no tem contato com o

    segmento imune a esses mesmos atos.

  • 36 - A partir da leitura do texto, correto afirmar:

    a) A pergunta Como era possvel que isso

    acontecesse? (linhas 25 e 26) expressa o espanto

    da autora diante das aes da polcia no dia 13 de

    junho.

    b) A classe mdia faz parte do ns indiretamente

    referido no ttulo, do qual se diz, figurativamente, que

    tambm o chumbo das balas.

    c) As atitudes da classe mdia em relao ao evento

    do Complexo da Mar e ao evento de 13 de junho

    foram anlogas.

    d) A formas de violncia no Rio atingem segmentos

    da populao diferentes daqueles atingidos pela

    violncia em So Paulo.

  • 37 - Assinale a alternativa que apresenta uma

    expresso com sentido conotativo, ou seja, que

    sugere sentido que vai alm do literal.

    a) difcil enxergar, por causa das bombas de gs

    lacrimogneo, o que aumenta o seu medo. (linha 3)

    b) Voc v os policiais sarem arrastando um saco

    preto. (linha 7)

    c) Os brasileiros foram s ruas, algo de profundo

    mudou nas ltimas semanas, to profundo que

    levaremos muito tempo para compreender. (linhas 18

    e 19)

    d) A desigualdade que se perpetua no concreto da

    vida cotidiana comea e persiste na cabea de cada

    um. (linhas 20 e 21).

  • 38 - O pronome seu significa segunda pessoa

    do discurso s e apenas s nas situaes de

    dilogo (real ou hipottico)

    A respeito dessa definio, considere os

    seguintes usos do pronome possessivo no

    texto:

    1. Voc olha e v a polcia militar ocupando o seu

    bairro, a sua rua. (linha 2)

    2. Um motorista est dirigindo a sua van. (linha 5)

    3. e voc ouve a porta da casa do seu vizinho.

    (linha 6)

    4. do contrrio ser o prximo a ser esculachado, a

    ter todos os seus bens (...) destrudos. (linhas 8 e 9)

  • Correspondem definio acima as

    formas pronominais sublinhadas nos

    itens:

    a) 1 e 2 apenas.

    b) 3 e 4 apenas.

    c) 1, 3 e 4 apenas.

    d) 1, 2, 3 e 4.

  • 39 - Assinale a alternativa que apresenta

    um dito popular que parafraseia o

    contedo expresso no excerto: Se voc

    est em casa, no pode sair. Se voc est

    na rua, no pode entrar. (linha 9)

    a) Se correr o bicho pega, se ficar, o bicho

    come.

    b) Quando o gato sai, os ratos fazem a festa.

    c) Um dia da caa, o outro do caador.

    d) Manda quem pode, obedece quem

    precisa.

  • O texto a seguir referncia para as questes 40

    a 42.

    O paradigma do asfalto

    No portugus coloquial brasileiro, a palavra

    asfalto significa o contrrio de favela. A favela comea

    onde termina o asfalto e vice-versa. Asfalto , assim,

    sinnimo de cidade formal, cidade legal, sendo a

    favela, informal e ilegal, o seu oposto. Esta questo

    vai muito alm da semntica e tem implicaes

    profundas no modelo de desenvolvimento que

    estamos seguindo h sculos, sem maiores

    correes de rumo, apenas pisadas eventuais no

    freio ou no acelerador da economia.

  • Usado pela primeira vez no Brasil pelo prefeito do

    Rio de Janeiro Francisco Pereira Passos na

    reforma do centro da cidade que demoliu 1200

    casebres e construiu 300, o asfalto entrou no

    imaginrio brasileiro da forma mais autoritria e

    excludente possvel. De l pra c superamos o

    autoritarismo e lutamos bravamente contra a

    excluso, mas o asfalto continua. (...)

    Asfalto, cabe lembrar, um subproduto do

    refino do petrleo. A borra do leo cru (alcatro)

    misturada com um agregado mido (brita fina) para

    produzir uma massa flexvel enquanto aquecida e

    razoavelmente resistente quando resfriada.

  • E esta massa de borra de petrleo com brita

    cobre uma poro significativa das nossas

    cidades, chegando quase a 20% da superfcie

    total. Junto com seu inseparvel companheiro, o

    cimento, na forma de concreto (que, como o

    asfalto, tambm tem pedra na sua frmula) ou de

    pisos em geral, 80% das reas pblicas das

    cidades brasileiras esto impermeabilizadas. O

    crtico de arte carioca Paulo Venncio Filho

    cunhou uma frase que, no meu entender, resume

    tudo: o brasileiro s sabe se relacionar com a

    natureza tendo o cimento como mediador.

  • Os ltimos 20% so reas de canteiros em

    praas ou parques pblicos, os nicos espaos

    em que a gua que cai torrencialmente de

    novembro a maro tem a chance de voltar terra

    sem a intermediao da infraestrutura de

    escoamento, que formada pelos acima citados

    asfalto e cimento. E as reas privadas da cidade,

    que formam cerca de 75% da superfcie total, no

    ficam nem um pouco atrs, cobertas por telhados

    em cima de edifcios ou pelo cimento que os

    rodeia. Em resumo, nossas cidades tm um

    ndice de impermeabilidade altssimo.

  • Cada vez que voc passar por uma rua alagada, logo

    depois de uma tempestade de vero, lembre-se

    disto, a gua no tem para onde ir, pois a cidade est

    toda impermeabilizada.

    As conversas sobre o tema sempre passam por

    aquilo que algum deveria fazer. E esse algum

    sempre definido como o outro: o poder pblico, as

    autoridades, os da rua de cima. A expanso urbana

    desenfreada, a produo agrcola em larga escala:

    importante perceber que a questo das enchentes

    urbanas passa tanto pelo poder pblico, pelas

    diretrizes de urbanizao e gesto das guas,

    quanto por cada um de ns, em nossos pedacinhos

    de terra na cidade.

  • O manejo da gua da chuva pblico, mas a

    absoro residencial um problema

    domstico, privado.

    (...)

    Para resolvermos parte do problema das

    enchentes urbanas, temos que entender que a

    questo da permeabilidade do solo problema

    de todos; que precisamos promover uma

    mudana cultural: 1) na forma como o poder

    pblico trata o problema; 2) na 28 forma como

    as pessoas se sentem envolvidas com ele.

  • 40 - A expresso alm da semntica, citada

    no primeiro pargrafo (linha 3), encontra

    sustentao no fato de:

    a) o texto investir em muitas figuras de

    linguagem.

    b) a oposio asfalto x favela no mais constituir

    antagonismo no plano da realidade.

    c) problemas como o manejo da gua da chuva

    transcenderem a oposio asfalto x favela.

    d) problemas como o manejo da gua da chuva

    se agravarem em contextos de favelas.

  • 41 - Assinale a alternativa que NO representativa

    da descrio que consta no texto, linha 01: No

    portugus coloquial brasileiro, a palavra asfalto

    significa o contrrio de favela.

    a) SP: Haddad prometeu asfalto, luz e gua em favela

    durante campanha. (https://plus.google.com/+Estado)

    b) A relao entre favela e asfalto vem se modificando ao

    longo de mais de um sculo de existncia dessas

    comunidades. (Soul Brasileiro)

    c) Asfalto e favela se misturam e lotam Vigrio Geral no

    show do Rappa com banda afroreggae.

    (http://www.afroreggae.org)

    d) Urbanizao integra favelas ao asfalto.

    (http://www.cidadeolimpica.com.br/noticias)

  • 42 - Acerca de relaes referenciais presentes

    no texto, identifique como verdadeiras (V) ou

    falsas (F) as seguintes afirmativas:

    ( ) E esta massa de borra de petrleo com brita

    (linhas 9 e 10) refere-se a asfalto.

    ( ) Os ltimos 20% (linha 15) refere-se rea de

    infraestrutura de escoamento afetada.

    ( ) O tema (linha 21), refere-se ao fato de a

    cidade encontrar-se impermeabilizada devido

    falta de escoamento da gua.

    ( ) A expresso os rodeia (linha 18) refere-se a

    asfalto e cimento.

  • Assinale a alternativa que apresenta a

    sequncia correta, de cima para baixo.

    a) F F V V.

    b) F V V F.

    c) V V F V.

    d) V F F F.

  • O texto a seguir referncia para as questes

    43 a 45.

    Neuro, a nova moeda da Vila Pantanal

    Nem real, nem dlar, nem euro. Neuro o

    nome da moeda que os moradores da Vila

    Pantanal tero disposio para emprstimo a

    partir de abril, quando entra em operao o

    primeiro banco comunitrio do Paran. Os

    moradores desse bolso de pobreza do bairro Alto

    Boqueiro, em Curitiba, tero linhas de crdito de

    at R$ 15 mil por pessoa, com juro de 0%. O

    tomador pagar apenas uma taxa administrativa.

  • O valor, porm, ser disponibilizado em uma moeda

    prpria aceita apenas no comrcio local. O objetivo

    estimular o consumo e a oferta de servios e produtos

    na regio, dinamizando a microeconomia local e

    criando oportunidades para os moradores.

    Lanado h algumas semanas, o NeuroBanco

    comea agora a fase de implantao efetiva. O

    principal entrave a instalao de uma instituio

    financeira em uma regio de alta criminalidade. Por

    isso, ser um nanobanco neologismo criado por

    um de seus coordenadores. Agentes financeiros faro

    o trabalho de inscrio dos interessados e repasse das

    quantias, sem a necessidade de uma sala fixa.

  • Existe uma forte excluso financeira nessa

    regio. A maioria dos moradores nunca teve uma

    conta bancria, aponta Lutero Couto, um dos

    coordenadores do NeuroBanco.

    (...)

    Antes mesmo do projeto bancrio, a moeda

    neuro existia e circulava entre os participantes do

    Parque de Tecnologia Social, rede de participao

    poltica e cidad entre pessoas fsicas, existente

    desde 2003. Como a ao no tinha capital

    prprio, criou-se a moeda como uma forma de

    proporcionar troca de trabalho entre os

    participantes.

  • O nome da moeda remete a neurnio,

    porque um capital humano e intelectual,

    explica Couto.

    Na Vila Pantanal, os neuros sero

    emprestados conforme a capacidade produtiva

    ou necessidade dos tomadores. Produtores

    de comidas podem passar a vender para os

    prprios vizinhos. um ganho nas duas

    pontas, projeta. (...)

  • 43 - Dado o objetivo de criao do neuro

    estimular o consumo e a oferta de servios e

    produtos na regio, dinamizando a

    microeconomia local e criando oportunidades

    para os moradores , avalie se h

    convergncia com esse objetivo nos seguintes

    excertos do texto:

    1. O principal entrave a instalao de uma

    instituio financeira em uma regio de alta

    criminalidade. (linhas 7 e 8)

    2. A maioria dos moradores nunca teve uma

    conta bancria. (linhas 10 e 11)

  • 3. (...) os neuros sero emprestados conforme a

    capacidade produtiva ou necessidade dos

    tomadores. (linha 17)

    4. Produtores de comidas podem passar a

    vender para os prprios vizinhos. (linha 18)

    H relao de convergncia com o objetivo de

    criao do neuro nos itens:

    a) 1 e 4 apenas.

    b) 2 e 3 apenas.

    c) 1, 3 e 4 apenas.

    d) 2, 3 e 4 apenas.

  • 44 - Com base no texto, identifique como

    verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes

    afirmativas:

    ( ) O primeiro banco comunitrio do Paran se

    chamar Nanobanco.

    ( ) Tomadores so as pessoas que viro a usufruir

    do neuro.

    ( ) Capacidade produtiva e necessidade configuram-

    se requisitos para a distribuio dos neuros.

    ( ) A expresso um ganho nas duas pontas (linha

    18) refere-se aos benefcios para os moradores e para

    o banco comunitrio.

  • Assinale a alternativa que apresenta a

    sequncia correta, de cima para baixo.

    a) V F V F.

    b) F V F V.

    c) F V V F.

    d) V F F V.

  • 45 - Na frase Como a ao no tinha capital

    prprio, criou-se a moeda como uma forma de

    proporcionar troca de trabalho entre os

    participantes (linhas 14 e 15), as conjunes

    em destaque estabelecem, respectivamente,

    relao de:

    a) comparao e causa.

    b) causa e finalidade.

    c) explicao e causa.

    d) causa e comparao

  • GABARITO

    01 B / 02 D / 03 B / 04 A / 05 B / 06 A

    07 C / 08 D / 09 A / 10 D / 11 B / 12 D

    13 D / 14 D / 15 C / 16 A / 17 D / 18 B

    19 C / 20 E / 21 E / 22 D / 23 A / 24 D

    25 A / 26 B / 27 C / 28 B / 29 D / 30 A /

    31 C / 32 C / 33 A / 34 C / 35 B / 36 B /

    37 D / 38 C / 39 A / 40 C / 41 A / 42 D /

    43 - D / 44 - C / 45 - B