SETOR ELÉTRICO: COMO PRECIFICAR A ÁGUA EM UM CENÁRIO …

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São Paulo, novembro de 2019 SETOR ELÉTRICO: COMO PRECIFICAR A ÁGUA EM UM CENÁRIO DE ESCASSEZ

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Temário

Setor Elétrico: como precificar a água em um cenário de escassez

1. Objetivos e motivação 2. Metodologias e estudos de caso3. Conclusões e recomendações

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Objetivos e contexto

Setor Elétrico: como precificar a água em um cenário de escassez

Objetivos

Contexto

• Analisar a alocação da água entre diversos usos, considerando sua disponibilidade nas bacias hidrográficas e os impactos sobre o Sistema Interligado Nacional (SIN);

• Apresentar metodologias para a precificação do recurso hídrico.

• Perspectivas de impactos regionais das mudanças climáticas;• Aumento da demanda hídrica, especialmente irrigação;• Intensificação dos conflitos pelo uso da água (exemplos recentes

nas bacias dos rios São Francisco, Jaguaribe, dentre outras).

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Motivação

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Secas longas e severas em algumas bacias importantes.

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Motivação

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Esvaziamento do SIN no triênio 2012/2014

O esvaziamento aconteceu com uma hidrologia levemente desfavorável

01/02/2012: 80%24ª pior hidrologia

30/11/2014: 16%

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Motivação

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Crescimento nas retiradas da água na bacia do rio São Francisco.

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Motivação

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Energia Armazenada no Nordeste entre 2012 e 2015

01/02/2012: 85%

30/11/2015: 5%

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Motivação

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Adaptação: operação do reservatório de Sobradinho

Vazão mínima a jusante de Sobradinho (m3/s) Efeitos sobre o reservatório de Sobradinho (2014)

1300

1100 1000

900 800

700 600 550

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

Jan-13 Aug-13 Mar-14 Sep-14 Apr-15 Oct-15 May-16 Nov-16 Jun-17 Dec-17

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Temário

Setor Elétrico: como precificar a água em um cenário de escassez

1. Objetivos 2. Metodologias e estudos de caso3. Conclusões

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Estudos de caso

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UHE Belo Monte (rio Xingu)

Bacia do rio São Francisco

Bacia do rio Jaguaribe

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Metodologia - conceito

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Preço da água

Custo da água

• Agricultores A e B pagam, tipicamente, da ordem de R$ 0,20/m3

pela água que usam para irrigar suas lavouras.

• O Governo Federal investiu em canais e barragens para levar a

água até onde estão os agricultores A e B. As bombas consomem

muita energia subsidiada (entre 22h e 5h). O custo da água para

irrigação, considerando os investimentos públicos e o subsídio

energético, em geral, é maior do que o preço da água.

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Metodologia - custo de oportunidade da água

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Exemplo:• O agricultor A consome 10 mil m3 de água para irrigar 1 hectare onde produz 20 mil kg de uvas por

ano, vendidas a R$ 5/kg. O valor da água para A é R$100 mil / 10 mil m3 = R$ 10 por m3.• O agricultor B consome 25 mil m3 de água para irrigar 1 hectare onde produz 5 mil kg de arroz por ano,

vendidos a R$ 1/kg. O valor da água para B é R$ 5 mil / 25 mil m3 = R$ 0,20 por m3.• A água utilizada pelos agricultores A e B é retirada de um reservatório que regulariza a produção de uma

cascata de usinas hidrelétricas, que produziriam 0,70 kWh por m3. O preço no mercado de energia (PLD) está em 0,15 R$/kWh. O valor da água para o Setor Elétrico é R$ 0,10 por m3.

• Sempre que o PLD ultrapassar 0,30 R$/kWh, sob ponto de vista econômico, A deveria produzir uvas, enquanto B deveria deixar de produzir arroz e vender água para o Setor Elétrico.

• Fora do Brasil existem mercados que comercializam direitos de uso de água entre usuários (bacias de Murray-Darling, Austrália, e rio Colorado, EUA)

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Metodologia - custo de oportunidade da água

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O valor da água para a agricultura irrigada foi estimado a partir de dados do valor de produção agrícola por município e do volume de água retirado na irrigação:

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Metodologia - custo de oportunidade da água na bacia do rio São Francisco

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Gás Natural

Biomassa

Biomassa

N

São Franciscosubmédio

São Franciscomédio

São FranciscoAlto

São Fancisco Baixo

Usinas em Operação

Bagaço de cana de açucar

Óleo Diesel

Biogás

Gás Natural

Gás de auto Forno

Usinas Previstas

A agricultura no rio São Franciscogerou R$ 23.9 bilhões e consumiu8 bilhões de m3 de água em 2016

O valor da água para a agricultura supera o valor da água para a hidroeletricidade, mesmo para um PLD elevado.

Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Agência Nacional de Águas (ANA)

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Metodologia - nível de criticidade

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Bacia do rio São FranciscoUSINA POTÊNCIA

(MW) FONTE SUB-BACIA CRITICIDADE RESFRIAMENTO

Marituba 21 Bagaço Baixo Crítico Torre

DVPA 28 Bagaço Médio Crítico Torre

S.J.Tadeu 56 Bagaço Médio Preocupante Aberto

Enervale 30 Bagaço Médio Crítico Aberto

BEVAP 60 Bagaço Médio Crítico Torre

WD 48 Bagaço Médio Preocupante Torre

Sykuê I 30 Capim El. Médio Preocupante Aberto

Agrovale 16 Bagaço Sub-médio Muito crítico Aberto

Ibiritinga 226 Gás Nat. Alto Muito crítico Aberto

Total 25 Bagaço Alto Excelente Aberto

Mbambuí 30 Bagaço Alto Excelente Aberto

Agropéu 22 Bagaço Alto Crítico Aberto

Lagoa da Prata 85 Bagaço Alto Preocupante Aberto

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Uso da água para geração térmica

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Fonte: IEMA - “Termoeletricidade em Foco - Uso de água em termoelétricas” (2016)

Sistema de Resfriamento a Água

- Ciclo AbertoSistema de Resfriamento a Água - Ciclo semifechado

com convecção natural

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Preço da água para a geração térmica

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LCOE

Serviços da Geração

Custos de Infraestrutura

Subsídios e Incentivos

Ambientais

CAPEX, OPEX + CUSTO D’ÀGUA

Modulação/Sazonalização-Robustez-Confiabilidade

Rede de Tratamento-Suporte de Reativo-Reserva Probabilística-

Serviço de Inércia

Financeiros-Tributários-Encargos Setoriais

Emissões de Gases de Feito Estufa

• Introduz no custo variável unitário (CVU) das térmicas uma parcela referente ao preço da água para resfriamento, considerando:

1. Nível de criticidade hídrica local.

2. O sistema de resfriamento da usina

• Este componente complementaria os atributos das fontes estudado pelo Instituto Escolhas.

Emissões de Gasesde Efeito Estufa

CAPEX, OPEX

+ CUSTO D’ÁGUA

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Metodologia - nível de criticidade

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Bacia do rio JaguaribeDecreto nº 32.044/2016 do Governo do Ceará regulamenta o Encargo Hídrico Emergencial (EHE), após o Decreto nº 31.981 definir situação de emergência

• R$ 7,21/m3 cobrados das térmicas (01/10/2016 a 31/08/2017)

• O EHE foi revisado pelo Decreto nº 32.159/2017 para R$ 3,10/m3

• O impacto do EHE alcançou R$ 148 milhões, entre setembro de 2016 e agosto de 2019. (fonte: ANEEL).

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Nível  de  Cri+cidade  

R$/m3   Armazenamento  do  Estado  do  Ceará  

Referência  

Excelente   0,01        75%  <  V  <  100%   Menor  preço  dos  comitês  de  bacia  do  Ceará  Confortável   0,78   50%  <  V  <  75%  Preocupante   1,56   25%  <  V  <  50%  Crí+ca   2,33   15%  <  V  <  25%  Muito  crí+ca   3,10      V  <  15%   Encargo  Hídrico  Emergencial  do  Ceará  

Proposta de preço da água para geração térmica

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Exemplo: o CVU das térmicas de Pecém aumentaria R$ 8,68/MWh, se o nível estiver muito crítico (R$ 3,10 /m3 x 2,80 m3/MWh para seu resfriamento).

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Impactos sobre o SIN

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Bacia do rio São Francisco

Estimativa dos impactos para o SIN da escassez hídrica em cenário crítico de desligamento de usinas térmicas na bacia do rio São Francisco:• Assumindo-se um PLD alto (R$ 500/MWh), condizente com

escassez hídrica e desligamento das térmicas por 4 meses• O impacto ao SIN é (PLD - CVU) x geração perdida• O impacto da perda de 13 usinas (667 MW) seria de até R$ 100 milhões/ano

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Exemplo EUA

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• No Brasil, isto, felizmente, ainda é uma possibilidade. Nos EUA já ocorrem incidentes (mapa do NREL).

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Impactos sobre o SIN

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Bacia do rio Jaguaribe

Nota Técnica do ONS (Julho/2016) sobre impacto de eventual desligamento de 1654 MW de capacidade das térmicas que

captam água no reservatório de Castanhão no Ceará.

Conclusão: o desligamento das térmicas, se tivesse ocorrido, teria impacto de R$ 880 milhões entre agosto e dezembro de 2016

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Impacto sobreEnergia Firmeno Nordeste

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• A série de vazões naturais deve incluir um passado tão remoto (1931) considerando as incertezas nos dados?

• O modelo Monalisa (PSR) foi usado para calcular a Energia Firme hidrelétrica por década.

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Impacto sobre Energia Firme no Nordeste

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• A Energia Firme diminuiria 800 MWm se somente as vazões mais recentes (pós-1971) fossem consideradas, com impacto de R$ 1 bilhão/ano se a energia for valorada ao Custo Marginal da Expansão (CME);

• Se só a última década for considerada (um caso extremo, reflexo de uma nova realidade), a redução seria de 1900 MWm ou R$ 2,5 bilhões/ano.

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Vazão ambiental da UHE Belo Monte

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Belo Monte: uso de hidrogramas ambientais “de consenso” no rio Xingu

Produçãode energia

Hidrograma Ambiental

Jan   Fev   Mar   Abr   Mai   Jun   Jul   Ago   Set   Out   Nov   Dez  

Qmin  seco   1100   1600   2500   4000   1800   1200   1000   900   750   700   800   900  

Qmin  ano  seg   1100   1600   4000   8000   4000   2000   1200   900   750   700   800   900  

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

Vazõ

es  (m

³/s)  

Hidrograma A

Hidrograma B

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Impactos do conflito pelo uso da água

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• O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (MPF) DEFENDE O USO DA HIDROGRAMA B TODOS OS ANOS POR PREOCUPAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS COM A REDUÇÃO DAS VAZÕES NO RIO XINGU.

• Durante o período de cheias são formadas lagoas marginais importantes para a reprodução de espécies aquáticas. Há ainda preocupação com povos indígenas.

• Se esta restrição ambiental for imposta à operação da usina haverá perda de geração de energia não prevista, quando foi planejada e construída.

• A redução de energia firme da usina depende da definição da hidrograma ambiental.

• Se a escolha do hidrograma ambiental é tema extremamente complexo por envolver o estudo dos ecossistemas locais, seu impacto energético sobre a usina (perda de energia firme) não é. Este impacto pode ser simulado para diferentes hidrogramas.

• O impacto econômico da adoção do hidrograma B de cerca de R$ 2 bilhões/ano

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Impactos do conflito pelo uso da água

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Recomendação

do MPF

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Temário

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1. Objetivos e motivação 2. Metodologias e estudos de caso3. Conclusões e recomendações

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Conclusões e recomendações

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• É legítima a preocupação do Ministério Público Federal (MPF) com o impacto ambiental da UHE Belo Monte. Porém, o MPF deve também considerar o interesse difuso da sociedade, contrário a qualquer medida que resulte em aumento tarifário.

• No caso das usinas hidrelétricas do rio São Francisco, é preciso avaliar a pertinência de seguir usando a série completa de vazões históricas no planejamento energético, tendo em vista a segurança do suprimento de energia e as consequências comerciais (MRE) de uma eventual modificação.

• O CVU das térmicas deve incluir componente que depende do seu sistema de resfriamento e a criticidade hídrica, devendo ser possível sua variação em casos de escassez aguda (ex. EHE do Ceará).

• No planejamento da expansão, as térmicas levarão em conta a disponibilidade hídrica.

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Conclusões e recomendações

• A irrigação tem crescido muito e deve aumentar com as alterações climáticas.

• É preciso uma gestão mais efetiva sobre retiradas de água e incorporação de valores atualizados no planejamento da operação e expansão energética, o que envolve ainda a reconstituição da séries de vazões naturais.

• É crítico que o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, previsto na Constituição Federal, efetivamente funcione, por meio da articulação da ANA com governos estaduais e demais instituições interessadas como ANEEL, ONS e EPE, na emissão e fiscalização de outorgas de uso de recursos hídricos.

• A ocorrência de conflitos em situação de escassez será mais frequente e exigirá novos instrumentos de gestão dos recursos hídricos.

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www.escolhas.org

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