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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 35.300.089.901 4 - NIRE Data-Base - 31/03/2009 SERGIO CITERONI ERNST & YOUNG AUDITORES INDEPENDENTES S.S. 00471-5 042.300.688-67 01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) DANIELA SABBAG AV BRIGADEIRO LUIS ANTONIO, 3142 01402-901 SÃO PAULO SP JARDIM PAULISTA 11 3886-0421 - - 11 3884-2677 - - 01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/01/2009 1 - NOME 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX 01.02 - SEDE AV BRIGADEIRO LUIS ANTONIO, 3142 JARDIM PAULISTA 01402-901 SÃO PAULO 11 3886-0421 - - - - 3884-2677 11 SP [email protected] 1 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 15 - E-MAIL 6 - UF [email protected] 16 - E-MAIL 2 - BAIRRO OU DISTRITO 1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO TRIMESTRE ATUAL 3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO TRIMESTRE ANTERIOR 6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO 31/12/2009 01/01/2009 31/03/2009 01/10/2008 31/12/2008 1 4 9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 10 - CÓDIGO CVM 12 - CPF DO RESP. TÉCNICO Pág: 1 12/05/2009 04:48:10

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-561 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Legislação SocietáriaEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUSADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

35.300.089.9014 - NIRE

Data-Base - 31/03/2009

SERGIO CITERONI

ERNST & YOUNG AUDITORES INDEPENDENTES S.S. 00471-5

042.300.688-67

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)

DANIELA SABBAG

AV BRIGADEIRO LUIS ANTONIO, 3142

01402-901 SÃO PAULO SP

JARDIM PAULISTA

11 3886-0421 - -

11 3884-2677 - -

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR

EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

01/01/2009

1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO

7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

01.02 - SEDE

AV BRIGADEIRO LUIS ANTONIO, 3142 JARDIM PAULISTA

01402-901 SÃO PAULO

11 3886-0421 - -

- - 3884-2677 11

SP

[email protected]

1 - ENDEREÇO COMPLETO

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

15 - E-MAIL

6 - UF

[email protected]

16 - E-MAIL

2 - BAIRRO OU DISTRITO

1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO

TRIMESTRE ATUAL

3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO

TRIMESTRE ANTERIOR

6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO

31/12/2009 01/01/2009 31/03/2009 01/10/2008 31/12/20081 49 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR

11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

10 - CÓDIGO CVM

12 - CPF DO RESP. TÉCNICO

Pág: 112/05/2009 04:48:10

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Legislação SocietáriaEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

Data-Base - 31/03/2009

Sem Ressalva

31/03/200831/12/200831/03/2009

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

Parcial

6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Empresa Comercial, Industrial e Outras

1 - TIPO DE EMPRESA

Operacional

2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Privada Nacional

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL

Número de Ações

(Mil)1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR

1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - TotalEm Tesouraria 4 - Ordinárias 5 - Preferenciais 6 - Total

Do Capital Integralizado

235.249135.56999.680

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

99.680135.569235.249

0

370370

000

1190 - Comércio (Atacado e Varejo)

4 - CÓDIGO ATIVIDADE

3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR

99.680128.749228.429

000

7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES

COMÉRCIO VAREJISTA

01 07.170.934/0001-10 DALLAS EMPREEND E PARTICIPAÇÕES S/A02 07.145.976/0001-00 VANCOUVER EMPREEND. E PARTICIPAÇÕES LTDA03 06.950.710/0001-69 BELLAMAR EMPREEND E PARTICIPAÇÕES LTDA04 07.170.938/0001-07 BRUXELAS EMPREEND E PARTICIPAÇÕES S/A05 10.641.453/0001-50 LAKE NIASSA EMPREEDIMENTOS E PART. LTDA06 10.641.438/0001-02 MANDALA EMPREENDIMENTOS E PARTIC. S/A07 10.641.449/0001-92 NERANO EMPREENDIMENTOS E PARTIC. LTDA

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE

1 - ITEM 2 - EVENTO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE ECLASSE DEAÇÃO

7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO3 - APROVAÇÃO

212/05/2009 04:48:32 Pág:

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7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAISEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

-

01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

1- ITEM 2 - DATA DAALTERAÇÃO

3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL

(Reais Mil)

4 - VALOR DA ALTERAÇÃO

(Reais Mil)

5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

(Mil)

8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO

(Reais)

. . / -

3 - CNPJ

Legislação SocietáriaData-Base - 31/03/2009

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

1 - DATA 2 - ASSINATURA

12/5/2009

12/05/2009 04:48:35 Pág: 3

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 31/12/20083 - 31/03/2009

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

1 Ativo Total 11.029.598 11.157.668

1.01 Ativo Circulante 3.548.159 3.653.414

1.01.01 Disponibilidades 898.333 1.253.727

1.01.01.01 Caixa e bancos 40.677 133.026

1.01.01.02 Aplicações financeiras 857.656 1.120.701

1.01.02 Créditos 1.256.155 1.270.957

1.01.02.01 Clientes 644.342 858.774

1.01.02.02 Créditos Diversos 611.813 412.183

1.01.02.02.01 Imposto a Recuperar 344.188 292.292

1.01.02.02.02 Imposto de renda e contr.social diferido 151.196 46.421

1.01.02.02.03 Despesas antecipadas e Outros 116.429 73.470

1.01.03 Estoques 1.393.671 1.128.730

1.01.04 Outros 0 0

1.01.04.01 Instrumentos financeiros derivativos 0 0

1.02 Ativo Não Circulante 7.481.439 7.504.254

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.433.805 1.487.522

1.02.01.01 Créditos Diversos 826.466 965.425

1.02.01.01.01 Fundo de Inv. em Direitos Creditórios 93.871 87.380

1.02.01.01.02 Impostos a Recuperar 153.974 177.066

1.02.01.01.03 Imposto de Renda e Contr.Social Diferido 396.549 527.138

1.02.01.01.04 Depósitos para Recursos Judiciais 167.121 154.896

1.02.01.01.05 Contas a Receber 11.996 0

1.02.01.01.06 Despesas Antecipadas e Outros 2.955 18.945

1.02.01.01.07 Instrumentos Financeiros Derivativos 0 0

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 607.339 522.097

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 546.815 457.999

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 60.524 64.098

1.02.01.03 Outros 0 0

1.02.02 Ativo Permanente 6.047.634 6.016.732

1.02.02.01 Investimentos 1.481.273 1.463.174

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0

1.02.02.01.03 Participações em Controladas 1.481.268 1.463.078

1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0

1.02.02.01.05 Outros Investimentos 5 96

1.02.02.02 Imobilizado 4.138.608 4.166.728

1.02.02.03 Intangível 427.753 386.830

1.02.02.04 Diferido 0 0

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 31/12/20083 - 31/03/2009

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

2 Passivo Total 11.029.598 11.157.668

2.01 Passivo Circulante 2.849.389 2.691.612

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 667.145 285.048

2.01.02 Debêntures 6.984 36.861

2.01.03 Fornecedores 1.741.281 1.834.286

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 64.500 87.394

2.01.05 Dividendos a Pagar 61.971 61.851

2.01.06 Provisões 0 0

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 14.247 12.279

2.01.08 Outros 293.261 373.893

2.01.08.01 Salários e Contribuições 133.104 176.717

2.01.08.02 Aluguéis 19.587 21.902

2.01.08.03 Financiamentos por Compra de Ativos 45.941 45.747

2.01.08.04 Demais Contas a Pagar 94.629 129.527

2.02 Passivo Não Circulante 2.684.221 3.058.340

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 2.684.221 3.058.340

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 514.857 898.702

2.02.01.02 Debêntures 778.079 777.868

2.02.01.03 Provisões 0 0

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

2.02.01.06 Outros 1.391.285 1.381.770

2.02.01.06.01 Provisão para Contingências 1.192.796 1.169.755

2.02.01.06.02 Impostos Parcelados 180.264 192.585

2.02.01.06.03 Provisão para Passivo a Descoberto Contr 8.585 8.941

2.02.01.06.04 Demais Contas a Pagar 9.640 10.489

2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0

2.05 Patrimônio Líquido 5.495.988 5.407.716

2.05.01 Capital Social Realizado 4.439.816 4.450.725

2.05.02 Reservas de Capital 578.945 574.622

2.05.02.01 Reserva Especial de Agio 517.331 517.331

2.05.02.02 Opções Outorgadas Reconhecidas 61.614 57.291

2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0

2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0

2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0

2.05.04 Reservas de Lucro 477.227 382.369

2.05.04.01 Legal 146.638 146.638

2.05.04.02 Estatutária 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 330.589 235.731

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -31/12/20083 -31/03/2009

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0

2.05.05 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0

2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0

2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0

2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0

2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0

2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/01/2008 a 31/03/20084 - 01/01/2009 a 31/03/20093 - 01/01/2009 a 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

6 - 01/01/2008 a 31/03/2008

Data-Base - 31/03/2009

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 3.440.0923.636.134 3.636.134 3.440.0923.02 Deduções da Receita Bruta (534.121)(455.892) (455.892) (534.121)3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 2.905.9713.180.242 3.180.242 2.905.9713.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (2.129.021)(2.350.187) (2.350.187) (2.129.021)3.05 Resultado Bruto 776.950830.055 830.055 776.9503.06 Despesas/Receitas Operacionais (732.739)(703.074) (703.074) (732.739)3.06.01 Com Vendas (478.932)(481.695) (481.695) (478.932)3.06.02 Gerais e Administrativas (111.577)(110.159) (110.159) (111.577)3.06.03 Financeiras (49.054)(44.704) (44.704) (49.054)3.06.03.01 Receitas Financeiras 54.06561.903 61.903 54.0653.06.03.02 Despesas Financeiras (103.119)(106.607) (106.607) (103.119)3.06.04 Outras Receitas Operacionais (288)(352) (352) (288)3.06.04.01 Outras Receitas Operacionais 00 0 03.06.04.02 Resultado com Ativo Permanente (288)(352) (352) (288)3.06.05 Outras Despesas Operacionais (111.856)(84.623) (84.623) (111.856)3.06.05.01 Outras Despesas Operacionais 00 0 03.06.05.02 Depreciação / Amortização (111.856)(84.623) (84.623) (111.856)3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 18.96818.459 18.459 18.9683.07 Resultado Operacional 44.211126.981 126.981 44.2113.08 Resultado Não Operacional 00 0 03.08.01 Receitas 00 0 03.08.02 Despesas 00 0 03.09 Resultado Antes Tributação/Participações 44.211126.981 126.981 44.2113.10 Provisão para IR e Contribuição Social 226(3.118) (3.118) 2263.11 IR Diferido (8.631)(25.814) (25.814) (8.631)3.12 Participações/Contribuições Estatutárias (2.582)(3.191) (3.191) (2.582)3.12.01 Participações (2.582)(3.191) (3.191) (2.582)

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/01/2008 a 31/03/20084 - 01/01/2009 a 31/03/20093 - 01/01/2009 a 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

6 - 01/01/2008 a 31/03/2008

Data-Base - 31/03/2009

3.12.02 Contribuições 00 0 03.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 00 0 03.15 Lucro/Prejuízo do Período 33.22494.858 94.858 33.224

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)LUCRO POR AÇÃO (Reais)NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

0,40386 0,40386 0,14545234.879 234.879 228.429 228.429

0,14545

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO INDIRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 01/01/2009 a 31/03/20093 - 01/01/2009 a 31/03/2009

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

5 - 01/01/2008 a 31/03/2008 6 - 01/01/2008 a 31/03/2008

4.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais (191.500) (191.500) (58.422) (58.422)

4.01.01 Caixa Gerado nas Operações 246.631 246.631 219.925 219.925

4.01.01.01 Lucro líquido do Período 94.858 94.858 33.224 33.224

4.01.01.02 Imposto de renda diferido 25.814 25.814 8.631 8.631

4.01.01.03 Resultado de ativos permanentes baixados 2.092 2.092 296 296

4.01.01.04 Depreciação / Amortizações 84.623 84.623 111.856 111.856

4.01.01.05 Juros e variações monetária 48.615 48.615 49.614 49.614

4.01.01.06 Resultado da equivalência patrimonial (18.459) (18.459) (18.968) (18.968)

4.01.01.07 Provisão para contingência 6.963 6.963 28.812 28.812

4.01.01.08 Prov. baixas e perdas do imobilizado (2.198) (2.198) 587 587

4.01.01.09 Pagamento Baseado em Ações 4.323 4.323 5.873 5.873

4.01.02 Variações nos Ativos e Passivos (438.131) (438.131) (278.347) (278.347)

4.01.02.02 Contas a Receber 202.436 202.436 142.475 142.475

4.01.02.03 Estoques (264.941) (264.941) 61.294 61.294

4.01.02.04 Impostos a recuperar (20.354) (20.354) 23.549 23.549

4.01.02.05 Outros Ativos (53.565) (53.565) (29.537) (29.537)

4.01.02.06 Partes relacionadas (74.286) (74.286) 29.021 29.021

4.01.02.07 Depósitos judiciais (9.778) (9.778) (85.786) (85.786)

4.01.02.08 Fornecedores (93.005) (93.005) (367.771) (367.771)

4.01.02.09 Salários e encargos sociais (43.613) (43.613) (6.680) (6.680)

4.01.02.10 Impost. e Contrib. Sociais a Recolher (35.215) (35.215) (34.182) (34.182)

4.01.02.11 Demais contas a pagar (45.810) (45.810) (10.730) (10.730)

4.01.03 Outros 0 0 0 0

4.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento (71.973) (71.973) (95.508) (95.508)

4.02.01 Aumento de capital em controladas 0 0 (17) (17)

4.02.02 Aquisição de bens do ativo imobilizado (51.467) (51.467) (95.491) (95.491)

4.02.03 Aumento do ativo intangível (20.519) (20.519) 0 0

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO INDIRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -01/01/2009 a 31/03/20093 -01/01/2009 a 31/03/2009

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

5 - 01/01/2008 a 31/03/200801/01/2008 a 31/03/20086 - 01/01/2008 a 31/03/200801/01/2008 a 31/03/2008

4.02.04 Venda de bens do imobilizado 13 13 0 0

4.02.05 Aumento do Ativo diferido 0 0 0 0

4.03 Caixa Líquido Atividades Financiamento (91.921) (91.921) 267.196 267.196

4.03.01 Aumento (redução) de capital (10.909) (10.909) 7.563 7.563

4.03.02 Captações e refinanciamentos 13.215 13.215 358.947 358.947

4.03.03 Pagamentos (37.299) (37.299) (89.269) (89.269)

4.03.04 Juros Pagos (56.928) (56.928) (10.045) (10.045)

4.03.05 Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes 0 0 0 0

4.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 0 0 0 0

4.05 Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes (355.394) (355.394) 113.266 113.266

4.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 1.253.727 1.253.727 750.532 750.532

4.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 898.333 898.333 863.798 863.798

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2009 a 31/03/2009 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - RESERVAS DEREAVALIAÇÃO

4 - RESERVAS DECAPITAL

6 - RESERVAS DELUCRO

7 - LUCROS/ PREJUÍZOSACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL 9 - TOTAL PATRIMÔNIOLÍQUIDO

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

8 - AJUSTES DEAVALIAÇÃOPATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 04.450.725 574.622 382.369 0 5.407.7160

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 0 0 0 00

5.03 Saldo Ajustado 04.450.725 574.622 382.369 0 5.407.7160

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 00 0 0 94.858 94.8580

5.05 Destinações 00 0 0 0 00

5.05.01 Dividendos 00 0 0 0 00

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 00 0 0 0 00

5.05.03 Outras Destinações 00 0 0 0 00

5.06 Realização de Reservas de Lucros 00 0 0 0 00

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 00 0 0 0 00

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 00 0 0 0 00

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 00 0 0 0 00

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 00 0 0 0 00

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 00 0 0 0 00

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 00 4.323 0 0 4.3230

5.10 Ações em Tesouraria 0(10.899) 0 0 0 (10.899)0

5.11 Outras Transações de Capital 0(10) 0 0 0 (10)0

5.11.01 Custo Recompra de Ações 0(10) 0 0 0 (10)0

5.12 Outros 00 0 0 0 00

5.13 Saldo Final 04.439.816 578.945 382.369 94.858 5.495.9880

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2009 a 31/03/2009 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - RESERVAS DEREAVALIAÇÃO

4 - RESERVAS DECAPITAL

6 - RESERVAS DELUCRO

7 - LUCROS/ PREJUÍZOSACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL 9 - TOTAL PATRIMÔNIOLÍQUIDO

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

8 - AJUSTES DEAVALIAÇÃOPATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 04.450.725 574.622 382.369 0 5.407.7160

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 0 0 0 00

5.03 Saldo Ajustado 04.450.725 574.622 382.369 0 5.407.7160

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 00 0 0 94.858 94.8580

5.05 Destinações 00 0 0 0 00

5.05.01 Dividendos 00 0 0 0 00

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 00 0 0 0 00

5.05.03 Outras Destinações 00 0 0 0 00

5.06 Realização de Reservas de Lucros 00 0 0 0 00

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 00 0 0 0 00

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 00 0 0 0 00

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 00 0 0 0 00

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 00 0 0 0 00

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 00 0 0 0 00

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 00 4.323 0 0 4.3230

5.10 Ações em Tesouraria 0(10.899) 0 0 0 (10.899)0

5.11 Outras Transações de Capital 0(10) 0 0 0 (10)0

5.11.01 Custo Recompra de Ações 0(10) 0 0 0 (10)0

5.12 Outros 00 0 0 0 00

5.13 Saldo Final 04.439.816 578.945 382.369 94.858 5.495.9880

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

08.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 31/12/20083 - 31/03/2009

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

1 Ativo Total 13.370.249 13.546.193

1.01 Ativo Circulante 5.616.237 5.652.476

1.01.01 Disponibilidades 1.232.219 1.625.612

1.01.01.01 Caixa e Bancos 149.124 263.910

1.01.01.02 Aplicações Financeiras 1.083.095 1.361.702

1.01.02 Créditos 2.486.401 2.456.001

1.01.02.01 Clientes 1.696.772 1.876.928

1.01.02.02 Créditos Diversos 789.629 579.073

1.01.02.02.01 Impostos a Recuperar 378.451 322.368

1.01.02.02.02 Imposto de Renda e Contr.Social Diferido 205.913 94.358

1.01.02.02.03 Despesas Antecipadas e Outros 205.265 162.347

1.01.03 Estoques 1.897.617 1.570.863

1.01.04 Outros 0 0

1.02 Ativo Não Circulante 7.754.012 7.893.717

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 2.104.749 2.260.617

1.02.01.01 Créditos Diversos 1.835.237 1.984.145

1.02.01.01.01 Imposto a Recuperar 261.056 283.861

1.02.01.01.02 Imposto de Renda e Contr.Social Diferido 896.509 1.035.716

1.02.01.01.03 Depósitos para Recursos Judiciais 271.120 250.595

1.02.01.01.04 Contas a Receber 370.367 374.618

1.02.01.01.05 Despesas Antecipadas e Outros 36.185 39.355

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 269.512 276.472

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 269.512 276.472

1.02.01.03 Outros 0 0

1.02.02 Ativo Permanente 5.649.263 5.633.100

1.02.02.01 Investimentos 117.823 113.909

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0

1.02.02.01.02 Participações em Controladas 117.818 113.904

1.02.02.01.03 Outros Investimentos 5 5

1.02.02.02 Imobilizado 4.830.723 4.859.481

1.02.02.03 Intangível 700.717 659.710

1.02.02.04 Diferido 0 0

12/05/2009 04:49:11 Pág: 13

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 31/12/20083 - 31/03/2009

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

2 Passivo Total 13.370.249 13.546.193

2.01 Passivo Circulante 3.532.461 3.417.995

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 728.383 300.580

2.01.02 Debêntures 6.984 36.861

2.01.03 Fornecedores 2.215.420 2.409.501

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 84.771 110.234

2.01.05 Dividendos a Pagar 64.429 67.994

2.01.06 Provisões 0 0

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 13.886 12.433

2.01.08 Outros 418.588 480.392

2.01.08.01 Salários e Contribuições Sociais 180.014 224.103

2.01.08.02 Aluguéis 39.296 42.130

2.01.08.03 Financiamento por Compra de Ativos 45.942 45.747

2.01.08.04 Demais Contas a Pagar 153.336 168.412

2.02 Passivo Não Circulante 4.236.740 4.616.207

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 4.236.740 4.616.207

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 1.907.165 2.300.235

2.02.01.02 Debêntures 778.079 777.868

2.02.01.03 Provisões 0 0

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

2.02.01.06 Outros 1.551.496 1.538.104

2.02.01.06.01 Provisão para Contingências 1.269.356 1.244.125

2.02.01.06.02 Impostos Parcelados 188.085 200.827

2.02.01.06.03 Demais Contas a Pagar 94.055 93.152

2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0

2.04 Part. de Acionistas Não Controladores 105.060 104.275

2.05 Patrimônio Líquido 5.495.988 5.407.716

2.05.01 Capital Social Realizado 4.439.816 4.450.725

2.05.02 Reservas de Capital 578.945 574.622

2.05.02.01 Reserva Especial de Agio 517.331 517.331

2.05.02.02 Opções Outorgadas Reconhecidas 61.614 57.291

2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0

2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0

2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0

2.05.04 Reservas de Lucro 477.227 382.369

2.05.04.01 Legal 146.638 146.638

2.05.04.02 Estatutária 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 330.589 235.731

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -31/12/20083 -31/03/2009

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0

2.05.05 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0

2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0

2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0

2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0

2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0

2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

12/05/2009 04:49:15 Pág: 15

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/01/2008 a 31/03/20084 - 01/01/2009 a 31/03/20093 - 01/01/2009 a 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

6 - 01/01/2008 a 31/03/2008

Data-Base - 31/03/2009

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 4.990.8485.291.316 5.291.316 4.990.8483.02 Deduções da Receita Bruta (746.758)(649.872) (649.872) (746.758)3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 4.244.0904.641.444 4.641.444 4.244.0903.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (3.131.526)(3.465.250) (3.465.250) (3.131.526)3.05 Resultado Bruto 1.112.5641.176.194 1.176.194 1.112.5643.06 Despesas/Receitas Operacionais (1.049.904)(1.040.839) (1.040.839) (1.049.904)3.06.01 Com Vendas (694.360)(712.535) (712.535) (694.360)3.06.02 Gerais e Administrativas (144.456)(151.351) (151.351) (144.456)3.06.03 Financeiras (64.095)(71.190) (71.190) (64.095)3.06.03.01 Receitas Financeiras 68.88366.012 66.012 68.8833.06.03.02 Despesas Financeiras (132.978)(137.202) (137.202) (132.978)3.06.04 Outras Receitas Operacionais (3.040)(367) (367) (3.040)3.06.04.01 Outras Receitas Operacionais 00 0 03.06.04.02 Resultado com Ativo Permanente (3.040)(367) (367) (3.040)3.06.05 Outras Despesas Operacionais (145.180)(109.310) (109.310) (145.180)3.06.05.01 Outras Despesas Operacionais 00 0 03.06.05.02 Depreciação / Amortização (145.180)(109.310) (109.310) (145.180)3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 1.2273.914 3.914 1.2273.07 Resultado Operacional 62.660135.355 135.355 62.6603.08 Resultado Não Operacional 00 0 03.08.01 Receitas 00 0 03.08.02 Despesas 00 0 03.09 Resultado Antes Tributação/Participações 62.660135.355 135.355 62.6603.10 Provisão para IR e Contribuição Social (7.554)(6.470) (6.470) (7.554)3.11 IR Diferido (14.539)(28.792) (28.792) (14.539)3.12 Participações/Contribuições Estatutárias (3.600)(4.449) (4.449) (3.600)3.12.01 Participações (3.600)(4.449) (4.449) (3.600)

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/01/2008 a 31/03/20084 - 01/01/2009 a 31/03/20093 - 01/01/2009 a 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

6 - 01/01/2008 a 31/03/2008

Data-Base - 31/03/2009

3.12.02 Contribuições 00 0 03.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 00 0 03.14 Part. de Acionistas Não Controladores (3.743)(786) (786) (3.743)3.15 Lucro/Prejuízo do Período 33.22494.858 94.858 33.224

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)LUCRO POR AÇÃO (Reais)NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

0,40386 0,40386 0,14545234.879 234.879 228.429 228.429

0,14545

Pág: 1712/05/2009 04:49:20

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 01/01/2009 a 31/03/20093 - 01/01/2009 a 31/03/2009

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

5 - 01/01/2008 a 31/03/2008 6 - 01/01/2008 a 31/03/2008

4.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais (200.773) (200.773) (36.903) (36.903)

4.01.01 Caixa Gerado nas Operações 348.431 348.431 344.841 344.841

4.01.01.01 Lucro líquido (prejuízo) do período 94.858 94.858 33.224 33.224

4.01.01.02 Imposto de renda diferido 28.792 28.792 14.539 14.539

4.01.01.03 Resultado de ativos permantes baixados 2.107 2.107 3.046 3.046

4.01.01.04 Depreciação / Amortizações 109.310 109.310 145.180 145.180

4.01.01.05 Juros e variações monetária 103.717 103.717 104.637 104.637

4.01.01.06 Resultado da equivalência patrimonial (3.914) (3.914) (1.227) (1.227)

4.01.01.07 Provisão para contingência 10.185 10.185 35.045 35.045

4.01.01.08 Provisão para baixas perdas imobilizado (1.733) (1.733) 327 327

4.01.01.09 Pagamento Baseado em Ações 4.323 4.323 5.873 5.873

4.01.01.10 Participação minoritária 786 786 3.743 3.743

4.01.01.11 Provisão para amortização de ágio 0 0 454 454

4.01.02 Variações nos Ativos e Passivos (549.204) (549.204) (381.744) (381.744)

4.01.02.01 Contas a receber 184.236 184.236 100.065 100.065

4.01.02.02 Estoques (326.754) (326.754) 42.280 42.280

4.01.02.03 Impostos a recuperar (24.059) (24.059) 30.240 30.240

4.01.02.04 Outros Ativos (65.431) (65.431) (56.953) (56.953)

4.01.02.05 Partes relacionadas 8.928 8.928 1.278 1.278

4.01.02.06 Depósitos Judiciais (16.916) (16.916) (92.809) (92.809)

4.01.02.07 Fornecedores (194.081) (194.081) (437.286) (437.286)

4.01.02.08 Salários e encargos sociais (44.089) (44.089) (4.093) (4.093)

4.01.02.09 Impostos e contribuições (38.205) (38.205) (37.111) (37.111)

4.01.02.10 Demais contas a pagar (32.833) (32.833) 72.645 72.645

4.01.03 Outros 0 0 0 0

4.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento (97.311) (97.311) (117.556) (117.556)

4.02.01 Aquisição de bens do ativo imobilizado (76.414) (76.414) (117.546) (117.546)

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -01/01/2009 a 31/03/20093 -01/01/2009 a 31/03/2009

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

5 - 01/01/2008 a 31/03/200801/01/2008 a 31/03/20086 - 01/01/2008 a 31/03/200801/01/2008 a 31/03/2008

4.02.02 Aumento do Ativo intangível (20.963) (20.963) (10) (10)

4.02.03 Aumento do Diferido 0 0 0 0

4.02.04 Venda de bens do imobilizado 66 66 0 0

4.03 Caixa Líquido Atividades Financiamento (95.309) (95.309) 303.288 303.288

4.03.01 Aumento (redução) de Capital (10.909) (10.909) 7.563 7.563

4.03.02 Captações e refinanciamentos 13.317 13.317 644.458 644.458

4.03.03 Pagamentos (38.505) (38.505) (299.694) (299.694)

4.03.04 Juros Pagos (59.212) (59.212) (49.039) (49.039)

4.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 0 0 0 0

4.05 Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes (393.393) (393.393) 148.829 148.829

4.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 1.625.612 1.625.612 1.064.132 1.064.132

4.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 1.232.219 1.232.219 1.212.961 1.212.961

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

11.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2009 a 31/03/2009 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - RESERVAS DEREAVALIAÇÃO

4 - RESERVAS DECAPITAL

6 - RESERVAS DELUCRO

7 - LUCROS/ PREJUÍZOSACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL 9 - TOTAL PATRIMÔNIOLÍQUIDO

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

8 - AJUSTES DEAVALIAÇÃOPATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 04.450.725 574.622 382.369 0 5.407.7160

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 0 0 0 00

5.03 Saldo Ajustado 04.450.725 574.622 382.369 0 5.407.7160

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 00 0 0 94.858 94.8580

5.05 Destinações 00 0 0 0 00

5.05.01 Dividendos 00 0 0 0 00

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 00 0 0 0 00

5.05.03 Outras Destinações 00 0 0 0 00

5.06 Realização de Reservas de Lucros 00 0 0 0 00

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 00 0 0 0 00

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 00 0 0 0 00

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 00 0 0 0 00

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 00 0 0 0 00

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 00 0 0 0 00

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 00 4.323 0 0 4.3230

5.10 Ações em Tesouraria 0(10.899) 0 0 0 (10.899)0

5.11 Outras Transações de Capital 0(10) 0 0 0 (10)0

5.11.01 Custo Recompra de Ações 0(10) 0 0 0 (10)0

5.12 Outros 00 0 0 0 00

5.13 Saldo Final 04.439.816 578.945 382.369 94.858 5.495.9880

20Pág:12/05/2009 04:49:29

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

11.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2009 a 31/03/2009 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - RESERVAS DEREAVALIAÇÃO

4 - RESERVAS DECAPITAL

6 - RESERVAS DELUCRO

7 - LUCROS/ PREJUÍZOSACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL 9 - TOTAL PATRIMÔNIOLÍQUIDO

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

8 - AJUSTES DEAVALIAÇÃOPATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 04.450.725 574.622 382.369 0 5.407.7160

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 0 0 0 00

5.03 Saldo Ajustado 04.450.725 574.622 382.369 0 5.407.7160

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 00 0 0 94.858 94.8580

5.05 Destinações 00 0 0 0 00

5.05.01 Dividendos 00 0 0 0 00

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 00 0 0 0 00

5.05.03 Outras Destinações 00 0 0 0 00

5.06 Realização de Reservas de Lucros 00 0 0 0 00

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 00 0 0 0 00

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 00 0 0 0 00

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 00 0 0 0 00

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 00 0 0 0 00

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 00 0 0 0 00

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 00 4.323 0 0 4.3230

5.10 Ações em Tesouraria 0(10.899) 0 0 0 (10.899)0

5.11 Outras Transações de Capital 0(10) 0 0 0 (10)0

5.11.01 Custo Recompra de Ações 0(10) 0 0 0 (10)0

5.12 Outros 00 0 0 0 00

5.13 Saldo Final 04.439.816 578.945 382.369 94.858 5.495.9880

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01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Em milhares de reais, exceto quando especificamente indicado por outra forma. 1. Contexto Operacional

A Companhia Brasileira de Distribuição (“Companhia” ou “GPA”) tem como atividade preponderante a comercialização, no varejo, de produtos alimentícios, artigos de vestuário, eletroeletrônicos e outros que completam suas linhas de hipermercados, supermercados e lojas especializadas e de departamentos, representadas basicamente pelas denominações comerciais “Pão de Açúcar”, “CompreBem”, “Extra”, “Extra Eletro”, “Extra Perto”, “Extra Fácil”, “Sendas” e “Assai”. Em 31 de março de 2009, a Companhia dispunha de 600 lojas em funcionamento, conforme quadro a seguir:

Empresa 31.03.2009 31.12.2008Companhia Bras ileira de Dis tribuição 418 415 Novasoc Comercial Ltda. (“Novasoc”) 6 6 Sé Supermercados Ltda. (“Sé”) 50 50 Sendas Dis tribuidora S.A. (“Sendas Dis tribuidora”) 98 98 Barcelona Com. Var. e Atacadis ta S.A . (“Barcelona”) 25 25 Xantocarpa Participações Ltda. ("Xantocarpa") 3 3

600 597

Quantidade de lojas

a) Sendas Distribuidora

As operações da Sendas Distribuidora tiveram início em 1º de fevereiro de 2004 mediante a assinatura, em dezembro de 2003, do Acordo de Investimento e de Associação com a Sendas S.A. (“Sendas”). Essa controlada concentra a atividade de varejo da Companhia e da Sendas em todo o Estado do Rio de Janeiro.

b) Associação com Itaú

Em 27 de julho de 2004, foi celebrado um Memorando de Entendimentos entre o Banco Itaú Holding Financeira S.A. (“Itaú”) e a Companhia com o objetivo de constituir a Financeira Itaú CBD S.A. (“FIC”). A FIC atua na estruturação e na comercialização de produtos e serviços financeiros e correlatos para os clientes do GPA com exclusividade (Nota 10 (d)). A Companhia participa em 50% do capital da FIC por meio de sua subsidiária Miravalles Empreendimentos e Participações S.A. (“Miravalles”).

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1. Contexto Operacional--Continuação

c) Joint Venture com o Casino Em 3 de maio de 2005, o Grupo Diniz e o Grupo Casino (com sede na França) constituíram a Vieri Participações S.A. (“Vieri”) que passou a ser a controladora do GPA com controle compartilhado pelos dois grupos de acionistas. Em Assembléia Geral realizada em 20 de dezembro de 2006, foi aprovada a incorporação da Vieri pela Companhia, que procedeu ao cancelamento das ações de sua emissão e de propriedade da Vieri e à conseqüente emissão, em igual número, de novas ações ordinárias da Companhia, todas nominativas e sem valor nominal em nome da Wilkes Participações S.A. (“Wilkes”), única acionista da Vieri à época da incorporação. A Wilkes foi constituída para operar como holding do GPA.

d) Aquisição da Barcelona (“Assai”) Em 1º de novembro de 2007, o GPA, através de uma sociedade controlada pela Sé (Sevilha Empreendimentos e Participações Ltda. – “Sevilha”), adquiriu ações representativas de 60% do capital total e votante da Barcelona, sociedade receptora do acervo cindido do Assai Comercial e Importadora Ltda. relativo às atividades anteriormente desenvolvidas pelo Assai no mercado de atacado. Com esta associação, o GPA, passou a atuar no segmento “cash & carry” (“atacarejo”) e reforçou assim o seu posicionamento de multiformato. Em 31 de março de 2008 houve a incorporação reversa da Sevilha, com data base em 28 de fevereiro de 2008. Com a incorporação da Sevilha pela Barcelona, a Sé Supermercados passou a ter participação direta de 60% no capital total e votante da Barcelona.

e) Constituição da Xantocarpa

Em 16 de outubro de 2008, o GPA iniciou a operação de atacarejo no Estado do Rio de Janeiro através da Xantocarpa que assumiu a operação de 3 lojas da Sendas Distribuidora convertidas para a bandeira Assai. Esta sociedade tem por objeto social o comércio varejista e atacadista de produtos manufaturados, semi manufaturados ou “in natura”, nacionais ou estrangeiros, de todo e qualquer gênero e espécie, natureza ou qualidade, desde que não vedada por lei.

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2. Base de Preparação e Apresentação das Informações Trimestrais

a) Informações Trimestrais

As informações trimestrais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), observando as diretrizes contábeis emanadas da legislação societária (Lei nº 6404/76) que incluem os novos dispositivos introduzidos, alterados e revogados pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007 e pela Medida Provisória nº 449, de 03 de dezembro de 2008, e pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Essas informações trimestrais foram aprovadas em reunião do conselho de administração realizada em 11 de maio de 2009.

b) Efeitos dos ajustes da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08

O resultado do trimestre findo em 31 de março de 2008 foi ajustado pelos efeitos das alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida Provisória nº 449/08, com o objetivo de permitir a comparabilidade com as informações trimestrais relativas ao trimestre findo em 31 de março de 2009. No quadro abaixo, segue uma breve descrição e os valores correspondentes aos impactos no patrimônio líquido e no resultado, da controladora e consolidado do período findo em 31 de março de 2008:

Lucro Líquido Patrimônio Líquido Lucro Líquido Patrimônio LíquidoLucro Líquido e Patrimônio líquido antes das alterações introduzidas pela Lei 11.638/07 e MP 449/08 36.147 5.055.702 36.147 5.055.702

Pagamentos baseados em ações (i) (5.873) - (5.873) -

Arrendamento mercantil financeiro (ii) (718) (3.023) 1.449 (1.837)

Instrumentos financeiros / derivativos (iii) 517 1.273 749 3.290

AVP de ativos e passivos monetários qualificáveis (iv) 46 (4.114) (550) (5.969)

Baixa de ativos diferidos não reclassificáveis (v) 3.122 (73.963) 3.123 (74.054)

Efeitos decorrentes de equivalência patrimonial 725 506 - -

Participação acionistas minoritários Lei 11.638/07 - - (466) (324)

Imposto de renda e contribuição social diferidos (742) 19.956 (1.355) 19.529

Efeitos líquidos decorrentes da aplicação integral da Lei 11.638/07 e MP 449/08 (2.923) (59.365) (2.923) (59.365)

Lucro Líquido e Patrimônio líquido ajustado com a Lei 11.638/07 e MP 449/08 33.224 4.996.337 33.224 4.996.337

Controladora Consolidado

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2. Base de Preparação e Apresentação das Informações Trimestrais--Continuação

b) Efeitos dos ajustes da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08—Continuação

(i) O Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações

determina que os efeitos das transações de pagamentos baseados em ações estejam refletidos no resultado e no balanço patrimonial da entidade, incluindo despesas associadas com transações nas quais opções de ações são outorgadas a empregados. Conforme mencionado na Nota 18 (f), a Companhia possui Plano de Outorga de Opções de Compra de Ações aos administradores e principais executivos.

(ii) O Pronunciamento Técnico CPC 06 – Arrendamento Mercantil determina que

as operações onde haja transferência de riscos e benefícios para arrendatário possam ser classificadas como ativo imobilizado e financiamentos, refletindo a essência de uma compra financiada. Os detalhes dessas operações estão nas Notas 11 e 21.

(iii) O Pronunciamento Técnico CPC 14 – Instrumentos Financeiros determina

que instrumentos financeiros, inclusive derivativos, sejam registrados: (i) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (ii) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, dos dois o menor. Os instrumentos da Companhia são considerados como: (i) hedge de valor justo destinado a compensar riscos da exposição à variação no valor justo do item objeto de hedge e (ii) instrumento financeiro derivativo mensurado a valor justo (Nota 13 e 14).

(iv) O Pronunciamento Técnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente define que os

ativos e passivos não circulantes devem ser ajustados pelo seu valor presente e os ativos e passivos circulantes quando relevantes. A Companhia adotou como premissa o ajuste a valor presente de seus ativos e passivos conforme determinado pela norma, utilizando a taxa do custo médio ponderado do capital (Weighted Average Cost of Capital – “WACC”) e prazo de pagamento ou recebimento.

(v) Conforme previsto na MP 449/08, foi extinto o grupo de ativo diferido. A

Administração da Companhia optou por efetuar a baixa do diferido na data de transição e passou a registrar os gastos incorridos a partir do exercício de 2007 diretamente como despesa no resultado do exercício.

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2. Base de Preparação e Apresentação das Informações Trimestrais--Continuação

Efeitos dos ajustes da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08—Continuação Por conta da eliminação promovida pela MP 449/08 da linha de resultado não operacional, a Companhia reclassificou na demonstração do resultado do período findo em 31 de março de 2008 os montantes de R$ (288) na controladora e R$ (3.040) no consolidado, para a linha de outras receitas (despesas) operacionais, representados basicamente pelo resultado na baixa do ativo imobilizado.

3. Sumário das Principais Práticas Contábeis

Na elaboração das informações trimestrais são utilizadas estimativas contábeis para a mensuração e reconhecimento de certos ativos e passivos das informações trimestrais da Companhia e de suas controladas. A determinação dessas estimativas levou em consideração experiências de eventos passados e correntes, pressupostos relativos a eventos futuros, e outros fatores objetivos e subjetivos. Itens significativos sujeitos à estimativas incluem: a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e ativos intangíveis; a provisão para créditos de liquidação duvidosa; a provisão para perdas no estoque; a provisão para perdas nos investimentos; a análise de recuperação dos valores dos ativos imobilizados e intangíveis; o imposto de renda e contribuição social diferidos; as taxas e prazos aplicados na determinação do ajuste a valor presente de certos ativos e passivos e a provisão para contingências; a mensuração do valor justo de remunerações baseadas em ações e de instrumentos financeiros; as estimativas para divulgação do quadro de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros conforme Instrução CVM n° 475/08. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas informações trimestrais devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa suas estimativas e premissas no mínimo trimestralmente.. As principais práticas contábeis e os critérios de consolidação adotados pela Companhia estão descritos a seguir:

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3. Sumário das Principais Práticas Contábeis -- Continuação

a) Apuração do resultado

As receitas de vendas estão sendo apresentadas brutas, ou seja, incluem os impostos e os descontos incidentes sobre as mesmas, os quais estão apresentados como contas redutoras das receitas. O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício. A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando seu valor pode ser mensurado de forma confiável, todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador, a Companhia não detém mais controle ou responsabilidade sobre a mercadoria vendida e é provável que os benefícios econômicos sejam gerados a favor da Companhia. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização. Os fretes sobre as vendas são incluídos no custo do produto vendido. As receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo método da taxa efetiva de juros na rubrica de receitas/despesas financeiras.

b) Conversão de saldos denominados em moeda estrangeira

(i) Moeda funcional e de apresentação das informações trimestrais

b) Conversão de saldos denominados em moeda estrangeira - Continuação

A moeda funcional da Companhia é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das informações trimestrais da controladora (Companhia) e consolidadas. As informações trimestrais de cada controlada incluída na consolidação da Companhia e aquelas utilizadas como base para avaliação dos investimentos pelo método de equivalência patrimonial, são preparadas com base na moeda funcional de cada entidade. (ii) Transações denominadas em moeda estrangeira

Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, são convertidos para a moeda funcional (Real) usando-se a taxa de câmbio vigente na data dos respectivos balanços patrimoniais. Os ganhos e perdas resultantes da atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio vigente na data da transação e os encerramentos dos exercícios são reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado.

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3. Sumário das Principais Práticas Contábeis -- Continuação

c) Instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Sua mensuração subseqüente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros.

(i) Ativos financeiros

A cada data de balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, correção monetária, variação cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras.

São classificados entre as categorias abaixo de acordo com o propósito para os quais foram adquiridos ou emitidos:

• Investimentos mantidos até o vencimento: ativos financeiros não

derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a Companhia tem intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Esse método utiliza uma taxa de desconto que quando aplicada sobre os recebimentos futuros estimados, ao longo da expectativa de vigência do instrumento financeiro, resulta no valor contábil líquido. Os juros, atualização monetária, variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras.

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3. Sumário das Principais Práticas Contábeis -- Continuação

(i) Ativos financeiros -- Continuação

• Empréstimos (concedidos) e recebíveis: ativos financeiros não derivativos

com pagamentos fixos ou determináveis, porém não cotados em mercado ativo. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, atualização monetária, variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras.

Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, títulos e valores mobiliários, ganhos ou perdas não realizados em operações com derivativos e contas a receber de clientes.

(ii) Passivos financeiros

São classificados entre as categorias abaixo de acordo com a natureza dos instrumentos financeiros contratados ou emitidos:

• Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado:

incluem passivos financeiros usualmente negociados antes do vencimento, passivos designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado e derivativos, exceto aqueles designados como instrumentos de hedge. A cada data de balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, atualização monetária, variação cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, quando aplicáveis, são reconhecidos no resultado quando incorridos.

• Passivos financeiros não mensurados ao valor justo: passivos financeiros

não derivativos que não são usualmente negociados antes do vencimento. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, atualização monetária e variação cambial, quando aplicáveis, são reconhecidos no resultado quando incorridos.

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3. Sumário das Principais Práticas Contábeis -- Continuação

(ii) Passivos financeiros -- Continuação

Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: contas a pagar a fornecedores, perdas não realizadas em operações com derivativos, empréstimos e financiamentos e debêntures.

• Valor de mercado: o valor de mercado dos instrumentos financeiros

ativamente negociados em mercados organizados é determinado com base nos valores cotados no mercado na data de fechamento dos balanços, ou com base em técnicas de valorização definidas pela Companhia e consistentes com as práticas usuais de mercado. Na inexistência de mercado ativo, o valor de mercado é determinado por meio de técnicas de avaliação.

Essas técnicas incluem o uso de transações de mercado recentes entre partes independentes, referência ao valor de mercado de instrumentos financeiros similares, análise dos fluxos de caixa descontados ou outros modelos de avaliação.

• Operações de hedge: os instrumentos financeiros derivativos utilizados para

proteger exposições a risco ou para modificar as características de ativos e passivos financeiros, compromissos firmes não reconhecidos, transações altamente prováveis ou investimentos líquidos em operações no exterior, e que sejam: (i) altamente correlacionados no que se refere às alterações no seu valor de mercado em relação ao valor de mercado do item que estiver sendo protegido, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato (efetividade entre 80% e 125%); (ii) possuir identificação documental da operação, do risco objeto de hedge, do processo de gerenciamento de risco e da metodologia utilizada na avaliação da efetividade; e (iii) considerados efetivos na redução do risco associado à exposição a ser protegida, são classificados e contabilizados como operações de hedge de acordo com sua natureza.

• hedge de valor justo: devem ser classificados os instrumentos financeiros

derivativos que se destinem a compensar riscos decorrentes da exposição à variação no valor justo do item objeto de hedge. Os itens objeto de hedge e os respectivos instrumentos financeiros derivativos relacionados são contabilizados em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período.

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3. Sumário das Principais Práticas Contábeis -- Continuação

d) Caixa e equivalentes de caixa

Incluem caixa, saldos positivos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de 90 dias das datas dos balanços, conforme política da Companhia e com insignificante mudança de seu valor de mercado. As aplicações financeiras incluídas no equivalentes de caixa são classificadas na categoria “ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”. A abertura dessas aplicações por contraparte está apresentada na Nota 4.

e) Contas a receber

O contas a receber é apresentado a valores estimados de realização. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir prováveis perdas futuras com contas incobráveis. A formação da provisão tem como principal base a média histórica de perdas, além de contas a receber específicos considerados incobráveis. As vendas financiadas da Companhia são efetuadas com a intermediação da FIC, não permanecendo no GPA os recebíveis de financiamento (Nota 10(d)). A Companhia realiza operações de securitização do contas a receber em uma sociedade de propósito específico, sobre a qual possui controle compartilhado, o Pão de Açúcar Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (“PAFIDC”) (Nota 5(b) e Nota 8).

f) Estoques

Os estoques são demonstrados basicamente ao custo médio ou ao valor de mercado, dos dois o menor. Os custos de armazenagem e manuseio são apropriados de acordo com o giro de estoque, sendo a parte não absorvida demonstrada no valor dos estoques.

Os estoques também são apresentados pelo valor líquido de provisão para perdas e quebras, as quais são periodicamente revisadas e avaliadas quanto à sua suficiência.

g) Investimentos

Os investimentos em empresas controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial, tendo sido constituída provisão para passivo a descoberto, quando aplicável. Outros investimentos são registrados pelo custo de aquisição.

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3. Sumário das Principais Práticas Contábeis--Continuação

h) Imobilizado

É demonstrado ao custo de aquisição ou construção corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido da respectiva depreciação acumulada, calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota 11, para o caso de benfeitorias em imóveis de terceiros, dos dois, o de menor duração. A Companhia define procedimentos visando assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda, em conformidade com os preceitos estabelecidos pelo CPC 01. Os juros e encargos financeiros decorrentes de empréstimos e financiamentos obtidos de terceiros direta ou indiretamente atribuíveis ao processo de aquisição, construção e expansão operacional, de acordo com a Deliberação CVM nº 193, estão sendo capitalizados durante o processo de construção ou reforma das lojas da Companhia e de suas controladas. A alocação dos juros e encargos financeiros ao resultado é feita em consonância com os prazos de depreciação dos correspondentes ativos. Os gastos com manutenção e reparos, que não aumentam significativamente a vida útil dos bens, são contabilizados como despesa quando incorridos. Os gastos que aumentam significativamente a vida útil das instalações e dos equipamentos são agregados ao valor do ativo imobilizado. Até 31 de dezembro de 2009, a Companhia irá reavaliar as estimativas de vida-útil econômica de seus ativos imobilizados, utilizadas para determinação de suas taxas de depreciação e amortização. Eventuais mudanças na estimativa da vida-útil econômica dos ativos, decorrentes dessa reavaliação, se relevantes, serão tratadas como mudança de estimativas contábeis a serem reconhecidas de forma prospectiva, a partir de 1º de janeiro de 2009.

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3. Sumário das Principais Práticas Contábeis--Continuação

i) Arrendamento Mercantil

Os contratos de arrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no ativo imobilizado e no passivo de empréstimos e financiamentos, pelo menor entre o valor presente das parcelas mínimas obrigatórias do contrato ou valor justo do ativo, dos dois o menor, acrescidos, quando aplicável, dos custos iniciais diretos incorridos na transação. Os juros implícitos no passivo reconhecido de empréstimos e financiamentos são apropriados ao resultado de acordo com a duração do contrato pelo método da taxa efetiva de juros. Os bens capitalizados são depreciados pela sua vida útil no caso de intenção expressa de aquisição do bem no final do contrato, ou, pelo menor entre o prazo do contrato e a vida útil do bem nos casos em que a intenção não é expressa. Os contratos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa numa base sistemática que represente o período em que o benefício sobre o ativo arrendado é obtido, mesmo que tais pagamentos não sejam feitos nessa base.

j) Intangível

Os ágios gerados nas aquisições de investimentos ocorridas até 31 de dezembro de 2008, que têm como fundamento econômico a rentabilidade futura, foram amortizados de forma linear pelo prazo de 5 a 10 anos até aquela data. A partir de 1º de janeiro de 2009 não estão sendo mais amortizados devendo apenas ser submetidos a teste anual para análise de perda do seu valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida útil econômica estimada e, quando são identificadas indicações de perda de seu valor recuperável, são submetidos a teste para análise dessa perda. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, porém são submetidos a teste anual para análise dessa perda.

k) Provisão para recuperação de ativos

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Essas perdas estão classificadas como outras despesas operacionais.

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3. Sumário das Principais Práticas Contábeis--Continuação

l) Outros ativos e passivos

Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros sejam gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.

m) Tributação

As receitas de vendas e serviços estão sujeitas à tributação pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (“ICMS”), Imposto sobre Serviços (“ISS”), Programa de Integração Social (“PIS”) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”) às alíquotas vigentes em cada região e são apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. Os créditos decorrentes da não-cumulatividade do PIS e da COFINS são apresentados dedutivamente do custo dos produtos vendidos na demonstração do resultado. Os débitos decorrentes das receitas financeiras e os créditos decorrentes das despesas financeiras estão apresentados dedutivamente nessas próprias linhas na demonstração do resultado. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização.

A tributação sobre o lucro compreende o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (“IRPJ”) e a Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (“CSLL”) que são calculados com base nos resultados tributáveis (lucro ajustado), às alíquotas aplicáveis segundo a legislação vigente – 15%, acrescida de 10% sobre o que exceder R$ 240 anuais para o IRPJ e 9% para a CSLL.

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3. Sumário das Principais Práticas Contábeis--Continuação m) Tributação--Continuação

O IRPJ e a CSLL diferidos ativos são registrados na rubrica de IRPJ e CSLL diferidos, a partir dos prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias, considerando as alíquotas vigentes dos citados tributos, de acordo com as disposições da Deliberação CVM nº 273, de 20 de agosto de 1998 e Instrução CVM nº 371, de 27 de junho de 2002, e consideram o histórico de rentabilidade e a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros fundamentada em estudo técnico de viabilidade, aprovado anualmente pelo Conselho de Administração. A Companhia não tem subvenções ou assistências governamentais.

n) Pagamento baseado em ações

Os administradores e os principais executivos da Companhia recebem parcela de sua remuneração na forma de pagamento baseado em ações com liquidação em ações. Os custos dessas transações são inicialmente reconhecidos no resultado durante o período em que os serviços foram recebidos em contrapartida a uma reserva de capital, e mensurados pelo seu valor justo, no momento em que os programas de remuneração são concedidos.

o) Ajuste a valor presente de ativos e passivos

Os ativos e passivos monetários de longo prazo são ajustados pelo seu valor presente, e os de curto prazo, quando o efeito é considerado relevante em relação às informações trimestrais tomadas em conjunto. O ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais.

As taxas de juros implícitas aplicadas são determinadas com base em premissas e consideradas estimativas contábeis.

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3. Sumário das Principais Práticas Contábeis--Continuação

p) Provisão para contingências

De acordo com a Deliberação CVM nº 489/05, a Companhia adota os conceitos estabelecidos na NPC nº 22 sobre Provisões, Passivos, Contingências Passivas e Ativas na constituição das provisões e divulgações sobre assuntos envolvendo litígios e contingências. Os saldos das provisões são apresentados líquidos dos respectivos depósitos judiciais, quando aplicável (Nota 16).

A provisão para contingências é constituída com amparo em pareceres de assessores jurídicos em montantes suficientes para cobrir perdas e riscos considerados prováveis.

q) Demonstrações dos fluxos de caixa e demonstrações do valor adicionado

As demonstrações dos fluxos de caixa são preparadas e estão apresentadas de acordo com a Deliberação CVM n° 547, de 13 de agosto de 2008 que aprovou o pronunciamento técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). As demonstrações do valor adicionado são preparadas e apresentadas de acordo com a Deliberação CVM nº 557, de 12 de novembro de 2008 que aprovou o pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, emitido pelo CPC.

r) Lucro por ação

O cálculo é efetuado segundo a equação “lucro líquido / quantidade de ações em circulação”. De acordo com a Lei das Sociedade por Ações, os lucros podem ser: distribuídos, utilizados para aumento de capital ou composição da reserva de lucros para expansão, com base no orçamento de capital.

s) Informações trimestrais consolidadas

As informações trimestrais consolidadas são preparadas de acordo com os princípios de consolidação previstos na legislação societária brasileira, e Instrução CVM nº 247, abrangendo as informações trimestrais da Companhia, e as de suas controladas Novasoc, Sé, Sendas Distribuidora, PAFIDC, PA Publicidade Ltda. (“PA Publicidade”), Barcelona, CBD Panamá Trading Corp. (“CBD Panamá”), CBD Holland B.V. (“CBD Holland”) e Xantocarpa. As sociedades controladas, direta ou indiretamente, incluídas na consolidação e o percentual de participação da controladora, compreendem:

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3. Sumário das Principais Práticas Contábeis--Continuação s) Informações trimestrais consolidadas--Continuação

Participação em Investidas - % Em 31 de Março de 2009

Investidoras Novasoc SéSendas

Distribuidora PAFIDCP.A.

Publicidade BarcelonaCBD

HollandCBD

Panamá Xantocarpa

Direta

CBD 10,00 93,10 14,86 8,82 99,99 - 100,00 - -

Indireta

Novasoc - 6,90 - 0,69 - - - - - Sé - - 42,57 0,34 - 60,00 - - - Holland - - - - - - - 100,00 - Sendas - - - - - - - - 99,99

Participação em Investidas - % Em 31 de Dezembro de 2008

Investidoras Novasoc SéSendas

Distribuidora PAFIDCP.A.

Publicidade BarcelonaCBD

HollandCBD

Panamá Xantocarpa

Direta

CBD 10,00 93,10 14,86 8,50 99,99 - 100,00 - -

Indireta

Novasoc - 6,90 - 0,66 - - - - - Sé - - 42,57 0,33 - 60,00 - - - Holland - - - - - - - 100,00 - Sendas - - - - - - - - 99,99

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3. Sumário das Principais Práticas Contábeis--Continuação

s) Informações trimestrais consolidadas--Continuação

Apesar da participação da Companhia na Novasoc representar 10% das quotas, a Novasoc está incluída nas informações trimestrais consolidadas, uma vez que a Companhia tem controle efetivo de 99,98% do seu capital garantido por acordo de acionistas que não possuem direito a veto ou outros direitos de participação ou proteção. De acordo com o contrato social da Novasoc, a apropriação do lucro líquido não precisa ser proporcional à participação em quotas na empresa. A controlada Sendas Distribuidora foi consolidada integralmente, considerando o acordo de acionistas que determina a gestão operacional e administrativa por parte da Companhia.

Nas informações trimestrais consolidadas, são eliminados os investimentos proporcionais à participação da investidora no resultado da investida, os saldos ativos e passivos decorrentes, receitas, despesas e os lucros não realizados decorrentes de operações entre as empresas consolidadas foram eliminados. Conforme estabelecido pela instrução CVM nº 408 de 18 de agosto de 2004, a Companhia, a partir do primeiro trimestre de 2005, passou a consolidar as informações trimestrais do PAFIDC por entender que este é uma entidade de propósito específico, constituído com o objetivo exclusivo de efetuar a securitização dos recebíveis da Companhia e suas controladas, sendo a maioria dos riscos e benefícios relacionados à rentabilidade do fundo vinculados às quotas subordinadas, mantidas pela Companhia. Em virtude da predominância das decisões na gestão operacional da FIC ser de responsabilidade do Itaú, a CVM, por meio do ofício CVM/SNC/006/09 autorizou a inclusão da FIC na consolidação das informações trimestrais do Itaú. Sendo assim, a Companhia avaliou seu investimento na Miravalles pelo método de equivalência patrimonial. As informações trimestrais da Miravalles nos períodos findos em 31 de março de 2009 e 2008 foram revisadas por outros auditores independentes.

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4. Aplicações Financeiras

As aplicações financeiras, em 31 de março de 2009 e em 31 de dezembro de 2008, eram remuneradas substancialmente pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (“CDI”), classificadas conforme descrito na Nota 3 (d), exceto pelo Fundo em Direitos Creditórios, cuja classificação é de investimento mantido até o vencimento.

CDI* 31.03.2009 31.12.2008 CDI* 31.03.2009 31.12.2008

CirculanteAplicações FinanceirasABN AMRO 103,3% 208.560 164.191 103,2% 224.878 188.077 Bradesco 102,8% 240.076 265.777 102,8% 281.104 287.324 Banco do Brasil 101,7% 299.723 539.635 101,7% 308.807 548.917 Itaú 101,0% 27.489 73.743 104,7% 166.260 205.483 Unibanco 101,2% 78.226 61.204 101,1% 95.826 68.796 Outros 99,8% 3.582 16.151 100,3% 6.220 63.105

Total Circulante 857.656 1.120.701 1.083.095 1.361.702

Não CirculanteFundo de Direitos Creditórios (Nota 08) 93.871 87.380 - -

Total Não Circulante 93.871 87.380 - -

Total Geral 951.527 1.208.081 1.083.095 1.361.702 (*) Taxa Média Ponderada

Controladora Consolidado

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5. Contas a Receber

a) Composição

31.03.2009 31.12.2008 31.03.2009 31.12.2008CirculanteProveniente de vendas com:

Administradoras de cartões de crédito 188.191 307.873 272.906 416.443 Tickets de vendas e outros 50.317 79.155 61.530 108.300 Vendas a crédito - cheques pré-datados 4.675 13.605 11.146 22.266 Contas a receber controladas 111.738 158.658 - - Provisão créditos de liquidação duvidosa (5.530) (5.157) (8.558) (10.520)

Proveniente de acordos comerciais 294.951 304.640 343.238 356.962 644.342 858.774 680.262 893.451

Contas a receber - PAFIDC - - 1.016.510 983.477 1.016.510 983.477

644.342 858.774 1.696.772 1.876.928

Contas a receber - Paes Mendonça - - 370.367 374.618 - 370.367 374.618

Controladora Consolidado

As vendas com cartão de crédito são recebíveis à vista junto às administradoras, com exceção para eletro-eletrônicos, cujo prazo pode chegar a 12 meses. O saldo de contas a receber de controladas refere-se à venda de mercadorias, efetuadas pela Companhia, a preço de custo, para abastecimento de suas lojas.

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5. Contas a Receber--Continuação

b) Contas a receber – PAFIDC

A Companhia realiza operações de securitização de seus direitos creditórios representados por vendas a crédito com tickets e contas a receber de administradoras de cartões de crédito, com o PAFIDC. O volume de operações foi de R$ 2.189 no trimestre findo em 31 de março de 2009 (R$ 1.885 em 31 de março de 2008), no qual foi retida a responsabilidade de prestação de serviços e participação subordinada. Os custos consolidados na securitização desses títulos foram de R$ 32.781 (R$ 31.708 em 31 de março de 2008), conforme Nota 19, reconhecidos como despesas financeiras no resultado dos trimestres findos em 31 de março de 2009 e 2008, respectivamente. A prestação de serviços, que não é remunerada, inclui a análise de crédito e assistência pelo departamento de cobrança ao administrador do fundo. Os saldos em aberto desses recebíveis em 31 de março de 2009 e 2008 eram de R$ 1.016.509 e R$ 983.477, respectivamente, líquidos de provisão.

c) Contas a receber – Paes Mendonça

O saldo de contas a receber do Paes Mendonça é composto de créditos decorrentes do pagamento de obrigações assumidas pelas controladas Novasoc e Sendas. Conforme disposições contratuais, os créditos são atualizados monetariamente e garantidos por fundos de comércio de algumas lojas já operadas atualmente pela Companhia, Novasoc e Sendas. O vencimento das contas a receber está relacionado com os contratos de arrendamento (Nota 10 (b) (i)).

d) Contas a receber de acordos comerciais

O saldo a receber de acordos comerciais é proveniente de transações correntes entre a Companhia e seus fornecedores, tendo como principal referência o volume de compras.

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5. Contas a Receber--Continuação

e) Provisão para crédito de liquidação duvidosa

A provisão para crédito de liquidação duvidosa é constituída considerando a média de perdas efetivas em períodos anteriores, complementada pela análise da Administração sobre as prováveis perdas com os créditos em aberto:

3 1 .0 3 .2 0 0 9 3 1 .1 2 .2 0 0 8 3 1 .0 3 .2 0 0 9 3 1 .1 2 .2 0 0 8

Pro v en ien tes d e v en d as co m:Ven d as a créd ito co m ch eq u es p ré-d atad o s (3 6 1 ) (362) (5 0 4 ) (504) Ven d as a p es s o a ju ríd ica (1 .6 6 4 ) (1.084) (4 .1 0 5 ) (1.409) Ou tro s co n tas a receb er (3 .5 0 5 ) (3.711) (3 .9 4 9 ) (8.607)

(5 .5 3 0 ) (5.157) (8 .5 5 8 ) (10.520)

Controladora Cons olidado

6. Estoques

31.03.2009 31 .12 .2008 31.03.2009 31 .12.2008

Nas lojas 869.805 745.557 1.290.875 1.133.953 Nos cen tros de d is tribuição 523.866 383.173 606.742 436.910

1.393.671 1.128.730 1.897.617 1.570.863

Controladora Cons olidado

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7. Impostos a Recuperar

Os saldos de impostos a recuperar referem-se a créditos de Imposto de Renda Retido na Fonte (“IRRF”), PIS, COFINS e ICMS a recuperar:

31.03.09 31.12.08 31.03.09 31.12.08Circulante

Impostos sobre vendas 221.197 186.003 235.402 197.515 Imposto de renda e outros 123.193 106.491 143.251 125.055 Ajus te a valor presente (202) (202) (202) (202)

344.188 292.292 378.451 322.368 Não Circulante

Impostos sobre vendas 99.200 110.043 203.832 214.388 ICMS e outros 55.309 67.692 57.759 70.142 Ajus te a valor presente (535) (669) (535) (669)

153.974 177.066 261.056 283.861 Total dos impostos a recuperar 498.162 469.358 639.507 606.229

Controladora Consolidado

8. Pão de Açúcar Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios – PAFIDC

O PAFIDC é um fundo de investimento em direitos creditórios constituído de acordo com as Instruções nº 356 e nº 393 da CVM, com a finalidade de adquirir as contas a receber da Companhia e de suas controladas resultantes da venda de produtos e serviços a seus clientes, exceto recebíveis de crediário e cheques pré-datados. Este fundo possui vigência prevista até 16 de maio de 2010. Os ativos líquidos do PAFIDC estão resumidos a seguir: 31.03.2009 31.12.2008Ativo

Disponível 60.795 6.455 Contas a receber 1.016.339 983.477 Outros valores - 40.845 Total do Ativo 1.077.134 1.030.777

Pass ivoContas a pagar 13.080 2.324 Patrimônio líquido 1.064.054 1.028.453 Total do Pass ivo 1.077.134 1.030.777

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8. Pão de Açúcar Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios – PAFIDC--

Continuação A estrutura de capital do fundo em 31 de março de 2009 é composta por 10.256 quotas seniores, possuídas por terceiros no montante de R$ 959.200, as quais representam 90,15% do patrimônio do fundo (90,51% em 31 de dezembro de 2008) e 2.864 quotas subordinadas, possuídas pela Companhia e empresas controladas, no montante de R$ 104.854, as quais representam 9,85% do patrimônio do fundo (9,49% em 31 de dezembro de 2008). A remuneração das quotas seniores está resumida a seguir:

Q u otis tas Q uantidade Taxa C D IS aldo a

r e s g atar Taxa C D IS aldo a

r e s g atar

Se n io re s A 5.826 105% 6 4 8 .4 7 3 105% 629.307 Se n io re s B 4.300 105% 1 5 5 .4 4 2 105% 150.847 Se n io re s C 130 105% 1 5 5 .2 8 5 105% 150.695

9 5 9 .2 0 0 930.849

3 1 .0 3 .2 0 0 9 3 1 .1 2 .2 0 0 8

As quotas subordinadas têm uma série única, e são nominativas e intransferíveis. A Companhia resgatará as quotas subordinadas somente após o resgate das quotas seniores ou no encerramento do fundo. Após a remuneração das quotas seniores, as quotas subordinadas receberão o saldo do ativo líquido do fundo, depois de realizada a absorção de quaisquer perdas na transferência de recebíveis e perdas atribuídas ao fundo. O seu resgate está sujeito aos riscos de crédito, pré-pagamento e taxa de juros na transferência dos ativos financeiros. Os detentores das quotas seniores não têm direito aos outros ativos da Companhia em caso de inadimplência dos créditos transferidos. Conforme definido pelo contrato de cessão de recebíveis entre a Companhia e o PAFIDC, a transferência dos direitos creditórios é irrevogável, não retroativa e a transferência é definitiva.

9. Saldos e Transações com Partes Relacionadas

As transações com partes relacionadas apresentadas a seguir decorrem de operações em que a Companhia e suas controladas mantêm entre si ou com outras empresas ligadas e foram realizadas a preços, prazos e condições normais de mercado.

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9. Saldos e Transações com Partes Relacionadas--Continuação

a) Vendas e Compras de Mercadorias

31.03.2009 31.12.2008 31.03.2009 31.12.2008Clientes

Novasoc Comercial 25.715 34.866 - - Sé Supermercados 52.171 78.505 - - Sendas Dis tribuidora 33.852 45.287 - -

111.738 158.658 - - Fornecedores

Novasoc Comercial 664 426 - - Sé Supermercados 1.185 1.474 - - Sendas Dis tribuidora 8.231 3.283 - - Barcelona 12 12 - - Grupo Assai - - 8.656 8.787

10.092 5.195 8.656 8.787

31.03.2009 31.03.2008 31.03.2009 31.03.2008

VendasNovasoc Comercial 63.159 51.916 - - Sé Supermercados 158.556 145.577 - - Sendas Dis tribuidora 52.656 55.854 - -

274.371 253.347 - - Compras

Novasoc Comercial 379 1.848 - - Sé Supermercados 3.630 4.003 - - Sendas Dis tribuidora 4.668 4.511 - - Barcelona - - - - Grupo Assai - - 45.170 52.687

8.677 10.362 45.170 52.687

Períodos findos em Períodos findos em

Controladora Consolidado

Controladora Consolidado

Saldos e transações provenientes de venda e compra de mercadorias para abastecimento das lojas, pelos centros de distribuição, efetuadas a preço de custo.

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9. Saldos e Transações com Partes Relacionadas--Continuação

b) Outras Operações

31.03.2009 31.12.2008 31.03.2009 31.12 .2008

AtivoNovasoc Comercial 2.017 2.041 - - Sé Supermercados 194.401 179.254 - - Cas ino 3.571 4.922 3.571 4.922 FIC 17.935 16.253 20.320 18.400 Pão de A çucar Ind. e Comércio 1.171 1.171 1.171 1.171 Sendas S.A 17.824 17.824 217.824 217.824 Sendas Dis tribuidora 344.706 272.694 - - Xantocarpa 1.050 1.051 - - Barcelona 4.641 2.959 - - Outros 20.023 23.928 26.626 34.155

607.339 522.097 269.512 276.472

Pass ivoCas ino - 448 - 448 Fundo Península 10.285 10.324 10.592 10.640 Grupo A ssai - - 1.034 1.345 Outros 3.962 1.507 2.260 -

14.247 12.279 13.886 12.433

31.03.2009 31.03.2008 31.03.2009 31.03 .2008

ResultadoNovasoc Comercial 1.430 1.783 - - Sé Supermercados 3.564 3.779 - - Sendas Dis tribuidora 8.367 11.597 - - Cas ino (1.736) (1.294) (1.736) (1.294) Fundo Península (30.423) (29.048) (29.930) (29.930) Grupo Diniz (3.160) (2.674) (3.410) (2.904) Sendas S.A - - (8.738) (8.287) Grupo A ssai - - (1.043) (593) Galeazzi e A ssociados (878) - (220) - Outros (3.816) (1.500) (3.816) (1.500)

(26.652) (17.357) (48.893) (44.508)

Período findo em Período findo em

Controladora Consolidado

Controladora Controladora

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9. Saldos e Transações com Partes Relacionadas--Continuação

b) Outras Operações--Continuação

Novasoc, Sé Supermercados e Sendas Distribuidora: valores provenientes do rateio de custos corporativos referentes aos serviços prestados às empresas controladas e coligadas, repassados pelo valor de custo efetivamente incorrido e de oito imóveis arrendados para a Sendas Distribuidora. Casino: Contrato de Prestação de Serviços de Assistência Técnica (denominado Technical Assistance Agreement), firmado entre a Companhia e o Casino em 21 de julho de 2005. O contrato, no valor anual de US$ 2.727 milhões, prevê transferência de “knowledge” na área administrativa e financeira e tem prazo de vigência de 7 anos, sendo renovado automaticamente por prazo indeterminado. Esse contrato foi ratificado em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 16 de agosto de 2005. Fundo Península: Arrendamento de 58 imóveis à Companhia, 1 imóvel à Novasoc, 1 imóvel à Sé e 1 imóvel à Barcelona. Grupo Diniz: Arrendamento de 15 imóveis para a Companhia e 2 imóveis para a Sendas Distribuidora. Sendas S.A.: Arrendamento de 57 imóveis para a Sendas Distribuidora. Grupo Assai: Compreende as operações de compras com as empresas: Vitalac Ind. de Laticínios Ltda, Laticínios Vale do Pardo Ltda, Dica Deodapolis Ind. e Com. Alimentícios Ltda, Laticínios Corumbiara Ltda, Vencedor Ind. e Com. de Produtos Lácteos Ltda, Centro de Distribuição Hortmix Comércio Imp. Exp. Ltda, Laticínios Flor de Rondônia Ltda, e arrendamento de 5 imóveis de propriedade dos sócios do Assai para a Barcelona. Galeazzi e Associados: Prestação de serviços de assessoria na gestão das operações no Rio de Janeiro (Sendas Distribuidora).

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9. Saldos e Transações com Partes Relacionadas--Continuação

c) Remuneração da Administração

As despesas referentes à remuneração do pessoal-chave da Administração (Diretores estatutários e Conselho de Administração), que foram registradas no resultado da controlada e do consolidado nos períodos findos em 31 de março de 2009 e 2008 estão demonstradas abaixo: Valores registrados em resultado 8.022 6.753 8.746 7.554

Controladora31.03.2009 31.03.2008

Consolidado31.03.2009 31.03.2008

Destes totais, cabe observar que a parcela correspondente a 14,3% do valor relativo a 2009 e a parcela equivalente a 15,6% do valor de 2008 na controladora e 14,3% e 13,9% no consolidado, referem-se ao plano de opção de ações.

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10. Investimentos

a) Informações sobre os investimentos em 31 de março de 2009 e 31 de dezembro de 2008

Ações/ Participação P.L Lucro líquido/quotas no capital Capital (passivo a prejuízo do

possuídas social - % social descoberto) períodoNovasoc 1.000 10,00 10 (8.941) 19.688Sé 1.444.656.368 100,00 1.444.656 1.540.800 65.642Sendas Distribuidora 607.083.796 57,43 835.677 (22.060) (25.629)Miravalles 127.519 50,00 221.363 227.191 5.828Pa Publicidade 99.999 99,99 100 1.670 514Barcelona 9.006.000 60,00 15.010 127.211 25.865CBD Panamá 1.500 100,00 4 263 27CBD Holland B.V. 180 100,00 - 218 - Xantocarpa 799 99,99 1 (974) (975)

Ações/ Participação P.L Lucro líquido/quotas no capital Capital (passivo a prejuízo do

possuídas social - % social descoberto) períodoNovasoc 1.000 10,00 10 (8.585) 357Sé 1.444.656.368 100,00 1.444.656 1.559.777 18.977Sendas Distribuidora 607.083.796 57,43 835.677 (20.525) 1.485Miravalles 127.519 50,00 221.363 232.856 9.124Pa Publicidade 99.999 99,99 100 1.773 102Barcelona 9.006.000 60,00 15.010 127.594 384CBD Panamá 1.500 100,00 4 374 114CBD Holland B.V. 180 100,00 - 218 - Xantocarpa 799 99,99 1 (4.523) (3.549)

Exercício findo em 31.12.2008

Trimestre findo em 31.03.2009

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10. Investimentos--Continuação

b) Movimentação de investimentos Controladora Consolidado

Novasoc Sé P.A.Publ. Sendas Outros Total TotalSaldos em 31 de Dezembro de 2008 - 1.434.484 1.670 26.442 578 1.463.174 113.909 Baixas/outros (4) (4) Equivalência patrimonial 356 17.668 102 221 112 18.459 3.914 Transferência para passivo a descoberto (356) (356) Saldos em 31 de Março de 2009 - 1.452.152 1.772 26.663 686 1.481.273 117.823

(i) Novasoc – Possui atualmente, contratos de arrendamento de 16 lojas com a

Paes Mendonça, cuja vigência é de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período, duas vezes consecutivas, mediante a notificação ao arrendatário, tendo seu vencimento final em 2014. Durante a vigência do referido contrato, os acionistas da Paes Mendonça não poderão alienar suas ações sem a prévia e expressa concordância da Novasoc. Os pagamentos de aluguéis pelo arrendamento operacional somam R$ 3.191 no período findo em 31 de março de 2009 (R$ 2.311 em 31 de março de 2008), incluindo um aluguel contingente adicional baseado em 0,5% a 2,5% das receitas das lojas.

Conforme previsto no contrato social, a distribuição dos resultados da Novasoc pode ser feita de forma desproporcional à participação no capital social da empresa. Por decisão dos quotistas, a Companhia participa em 99,98% dos resultados desde o exercício de 2000.

Em 31 de março de 2009, a controlada Novasoc apresentava passivo a descoberto. Tendo em vista a continuidade operacional e viabilidade econômica futura dessa controlada, garantida pela controladora, a Companhia registrou o montante de R$ 8.585 (R$ 8.941 em 31 de dezembro de 2008), na rubrica "Provisão para perdas em investimentos", em reconhecimento de sua obrigação perante os credores.

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10. Investimentos--Continuação

b) Movimentação de investimentos--Continuação

(ii) Sé – Possui participação direta na Miravalles correspondente a 50% do capital social, o que representa indiretamente o investimento na FIC.

(iii) Sendas Distribuidora – Em 16 de outubro de 2008, o GPA iniciou a operação

de atacarejo no Estado do Rio de Janeiro com a bandeira Assai através da Xantocarpa.

(iv) Barcelona - Em 1º de novembro de 2007, o GPA, através de uma sociedade

controlada pela Sé (Sevilha), adquiriu ações representativas de 60% do capital total e votante da Barcelona, sociedade receptora do acervo cindido do Assai relativo às atividades anteriormente desenvolvidas pelo Assai no mercado de atacado no setor alimentício pelo valor de R$ 208.504, originando um ágio de R$ 206.068, registrado na subsidiária Sevilha.

Para participação de 40% dos acionistas não controladores na Barcelona, foi firmado um acordo de acionistas que estabeleceu uma opção de compra e venda dessas participações, nas seguintes condições:

1) Critérios para cálculo do preço de compra ou venda para a participação

remanescente de 40%:

• O maior entre 7 vezes EBITDA e 35,16% da venda líquida nos últimos 12 meses imediatamente anteriores à data de exercício da Opção, descontado o endividamento líquido e contingências prováveis de perda. Caso a margem EBITDA seja inferior a 4,625%, somente o critério de 7 vezes EBITDA será considerado;

• Valor da compra inicial descontado do dividendo distribuído, corrigido pelo IPCA + 6,5% ao ano.

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10. Investimentos--Continuação

b) Movimentação de investimentos--Continuação

2) Opção de Compra (“CALL”) da totalidade das ações dos sócios – 40%:

• Caso o GPA exija a destituição do “chairman” por performance (mediante critérios específicos estabelecidos no acordo de acionistas) – pelo critério 1 do preço de venda;

• Se o “chairman” renunciar ou estiver ausente por mais de 1/3 das reuniões do Conselho convocadas durante determinado exercício social - pelo menor valor entre o critério 1 ou 125% do critério 2 do preço de venda;

• A qualquer momento até 31 de dezembro de 2011 – pelo maior valor entre o critério 1 ou 125% do critério 2 do preço de venda;

• De 1 a 15 de janeiro de cada ano calendário entre 2012 e 2014 – pelo maior valor entre o critério 1 e o critério 2 do preço de venda;

• A qualquer tempo em caso de incapacidade ou falecimento do “chairman”, pelo critério 1 do preço de venda.

A Companhia não efetuou o registro desta opção por se enquadrar na exceção prevista no parágrafo 2(g) do CPC 14. A Administração acompanhará o desenvolvimento do CPC 15 e da segunda fase de instrumentos financeiros durante o exercício de 2009. O valor justo desta opção em 31 de março de 2009 é de R$ 250.207. O Conselho de Administração da Barcelona é formado por 7 membros, com mandato de 3 anos, sendo 4 membros por indicação do GPA e 3 membros por indicação dos sócios originais do Assai, sendo entre estes últimos, indicado o Presidente do Conselho de Administração. Os sócios originais do Assai também podem exercer Opção de Venda a partir de 1º de janeiro de 2012 conforme condições previstas no item acima.

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10. Investimentos--Continuação

c) Acordo de investimento – Companhia e Sendas

Em 5 de janeiro de 2007, a Sendas S.A exerceu a opção de venda (put) que detinha sobre sua participação de 42,57% em Sendas Distribuidora, de acordo com a cláusula 6.9.1 do acordo de acionistas de Sendas Distribuidora. Ainda não houve consenso entre as partes sobre os termos da efetivação do put quanto a forma de pagamento e valores.

d) Acordo de investimento – Companhia e Itaú

Miravalles, constituída em julho de 2004, detentora dos direitos de exploração de atividades financeiras da Companhia, com capital subscrito e integralizado por CBD e Itaú na proporção de 50%, constitui a Financeira Itaú S.A. (“FIC”), empresa que atua na estruturação e comercialização de produtos financeiros exclusivamente para clientes do GPA. O contrato inicialmente firmado por ocasião da constituição da “FIC”, foi aditado em 22 de dezembro de 2005, modificando os termos relacionados ao cumprimento das metas de performance, estabelecidas inicialmente entre a Companhia, Itaú e FIC, não havendo mais vinculação entre o cumprimento das metas e a conta garantia, tendo sido estabelecidas multas pelo não-cumprimento das referidas metas. A presente associação tem prazo de duração de 20 anos, podendo ser prorrogada por prazo indeterminado. A gestão operacional da FIC é de responsabilidade do Itaú. No período findo em 31 de março de 2009, o total de investimento e o resultado de equivalência patrimonial dessa investida representam 0,9% e 4,8%, respectivamente, em relação ao total do ativo e ao lucro líquido apresentados nas informações trimestrais consolidadas da Companhia (0,9 % e 3,4% em 31 de março de 2008, respectivamente).

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11. Imobilizado

Taxas anuais de depreciação % 31.12.2008

NominalMédia

ponderada CustoDepreciação Acumulada Líquido Líquido

Terrenos - - 808.408 - 808.408 808.450 Edifícios 3,33 3,33 2.315.344 (520.937) 1.794.407 1.801.932 Benfeitorias e melhoramentos (*) 6,67 1.510.124 (665.660) 844.464 875.670 Equipamentos 10,0 a 33,0 12,73 909.890 (606.311) 303.579 315.416 Instalações 20,0 a 25,0 20,0 390.533 (311.845) 78.688 84.436 Móveis e utensílios 10,0 10,0 358.656 (221.398) 137.258 145.293 Veículos 20,0 20,0 21.050 (8.966) 12.084 12.894 Imobilizado em andamento - - 94.886 - 94.886 61.343 Outros 10,0 10,0 2.664 (431) 2.233 2.237

6.411.555 (2.335.548) 4.076.007 4.107.671

Arrendamentos financeiros

Hardware 10,0 10,00 37.365 - 37.365 33.483 Edifícios 5,0 a 20,0 5,0 a 20,0 34.317 (9.081) 25.236 25.574 Total 71.682 (9.081) 62.601 59.057

TOTAL 6.483.237 (2.344.629) 4.138.608 4.166.728

Taxa média trimestral / anual de depreciação - % 5,33 5,33

31.03.2009Controladora

(*) As benfeitorias e melhorias são depreciadas em função da vida útil estimada do bem ou do prazo

dos contratos de aluguel, dos dois o menor.

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11. Imobilizado--Continuação

ConsolidadoTaxas anuais de depreciação % 31.12.2008

NominalMédia

ponderada CustoDepreciação Acumulada Líquido Líquido

Terrenos - - 850.084 - 850.084 850.126 Edifícios 3,33 3,33 2.418.368 (552.513) 1.865.855 1.874.136 Benfeitorias e melhoramentos (*) 6,7 2.111.619 (943.035) 1.168.584 1.203.309 Equipamentos 10,0 a 33,0 12,7 1.186.483 (764.084) 422.399 435.203 Instalações 20,0 a 25,0 20,0 484.792 (377.924) 106.868 111.870 Móveis e utensílios 10,0 10,0 500.466 (300.181) 200.285 209.522 Veículos 20,0 20,0 23.101 (9.344) 13.757 14.366 Imobilizado em andamento - - 104.467 - 104.467 67.818 Outros 10,0 10,0 2.862 (437) 2.425 2.271

7.682.242 (2.947.518) 4.734.724 4.768.621

Arrendamentos financeiros

Equipamentos 10 a 33,0 10,00 15.260 (2.134) 13.126 13.325 Hardware 10,0 10,00 39.981 (729) 39.252 34.610 Instalações 20,0 a 25,0 10,00 6.992 (815) 6.177 5.210 Móveis e utensílios 10,0 10,00 4.687 (557) 4.130 3.883 Veículos 20,0 20,00 2.746 (1.053) 1.693 1.776 Edifícios 5,0 a 20,0 5,0 a 20,0 43.272 (11.651) 31.621 32.055 Total 112.938 (16.939) 95.999 90.860

TOTAL 7.795.180 (2.964.457) 4.830.723 4.859.481

Taxa média trimestral / anual de depreciação - % 5,72 5,76

31.03.2009

(*) As benfeitorias e melhorias são depreciadas em função da vida útil estimada do bem ou do prazo

dos contratos de aluguel, dos dois o menor.

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11. Imobilizado--Continuação

a) Adições no ativo imobilizado

31.03.2009 31.03.2008 31.03.2009 31.03.2008

Adições 47.585 91.341 69.615 112.340Arrend. Financeiros 3.882 4.150 6.799 5.206Juros capitalizados 2.360 5.905 2.938 6.206

53.827 101.396 79.352 123.752

C on troladora C on sol idadoPe ríodo fin do e m Pe ríodo fin do e m

As adições efetuadas pela Companhia referem-se à compra de ativos operacionais, compras de terrenos e edifícios para expansão das atividades, obras de construção de novas lojas, modernização das centrais de distribuição existentes, reformas de diversas lojas e investimentos em equipamentos e em tecnologia da informação.

12. Intangível

ControladoraS aldo em

31/03/2009S aldo em

31/12/2008Adições Trans ferência Amortização S aldo em

31/03/2009

Software (20% aa) 120.409 81.953 20.963 24.874 (6.563) 121.227 Á gio (Goodwill) 307.344 577.757 - 1.733 - 579.490

Total 427.753 659.710 20.963 26.607 (6 .563) 700.717

Cons olidado

Nas incorporações de sociedades controladas e para fins de consolidação, as parcelas originalmente registradas na rubrica de investimentos - como ágio fundamentado, principalmente, na expectativa de rentabilidade futura - foram transferidas para o ativo intangível e foram amortizadas até 31 de dezembro de 2008 nos prazos e extensões das projeções de rentabilidade que os determinaram, limitados por um prazo de até 10 anos. O saldos de ágio não são mais amortizados contabilmente a partir de 1º de janeiro de 2009.

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12. Intangível--Continuação O teste de recuperação dos ativos intangíveis da Companhia efetuados em 31 de dezembro de 2008 não resultou na necessidade de reconhecimento de perdas visto que o valor estimado de uso excede o seu valor liquido contábil na data da avaliação. Em 31 de março de 2009, a Administração da Companhia não identificou alterações relevantes nas premissas e dados utilizados na avaliação efetuada no encerramento do exercício anterior.

13. Empréstimos e Financiamentos

(i) Composição da dívida

nota 31.03.2009 31.12.2008 31.03.2009 31.12.2008

Debêntures 13d 7.535 35.681 7.535 35.681 Contratos de swap 13a 293 2.024 293 2.024 Custo de captação (844) (844) (844) (844)

6.984 36.861 6.984 36.861 Moeda localBNDES 13b 78.062 93.057 78.062 93.057 Capital de giro 13a 391.417 - 441.871 - Arrendamento Financeiro 21 27.246 21.555 37.446 31.308 Custo de captação (2.809) (3.400) (5.304) (3.870)

493.916 111.212 552.075 120.495

Moeda EstrangeiraBNDES 13b 8.730 10.562 8.730 10.562 Capital de giro 13a 196.198 184.526 198.795 182.355 Contratos de swap 13a (31.517) (21.069) (30.652) (12.267) Custo de captação (182) (183) (565) (565)

173.229 173.836 176.308 180.085

Total circulante 674.129 321.909 735.367 337.441

Controladora Consolidado

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13. Empréstimos e Financiamentos

(i) Composição da dívida -- continuação

nota 31.03.2009 31.12.2008 31.03.2009 31.12.2008

Debêntures 13d 779.650 779.650 779.650 779.650 Custo de captação (1.571) (1.782) (1.571) (1.782)

778.079 777.868 778.079 777.868

Moeda localBNDES 13b 100.402 109.750 100.402 109.750 Capital de giro 13a - 381.089 - 430.189 Quotas PAFIDC 8 - - 959.200 930.849 Arrendamento Financeiro 21 52.849 53.430 70.805 71.647 Custo de captação (162) (410) (162) (513)

153.089 543.859 1.130.416 1.541.922

Moeda EstrangeiraBNDES 13b - 877 877 Capital de giro 13a 454.864 461.840 841.770 837.804 Contratos de swap 13a (92.883) (107.618) (64.183) (79.561) Custo de captação (213) (256) (667) (807)

361.768 354.843 776.920 758.313

Total não circulante 1.292.936 1.676.570 2.685.415 3.078.103

Controladora Consolidado

Os custos de captação são principalmente formados por comissão de intermediação e IOF “Imposto sobre Operações Financeiras”, nos termos do CPC 08. ii) Cronograma de vencimentos não circulantes

Vencimento Controladora Consolidado

de 13 a 24 meses 41.653 1.295.825 de 25 a 48 meses 663.765 714.804 de 49 a 60 meses 297.105 375.620 mais de 60 meses 292.359 301.395 Sub-total 1.294.882 2.687.644

Custo de captação (1.946) (2.400)

Total 1.292.936 2.685.244

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13. Empréstimos e Financiamentos

(i) Composição da dívida -- continuação a) Financiamento de capital de giro

São obtidos de bancos locais e parte deles é utilizada para financiar o crédito a clientes (o saldo remanescente não cedido ao PAFIDC), ou tiveram origem em necessidades de financiamento do crescimento do GPA. São feitos sem garantias, mas com aval da Companhia no caso da Sendas Distribuidora.

Taxa* 31 .03 .2009 31.12.2008 Taxa* 31 .0 3 .200 9 31.12.2008DívidaM oeda LocalBanco do Bras il CDI 93,6% 391 .4 17 381.089 93,8% 441 .8 71 430.189

391 .4 17 381.089 441 .8 71 430.189

M oeda Es trang eiraA BN A M RO YEN 1,69% 143 .3 47 156.269 5,52% 481 .8 43 480.736 San tander USD 5,75% 507 .7 15 490.097 6,13% 558 .7 22 539.423

651 .0 62 646.366 1 .040 .5 65 1.020.159 Contratos de S wapA BN A M RO CDI 101,8% (28 .9 85) (44.835) 104,2% (15 .0 72) (23.689) San tander CDI 101,0% (102 .4 25) (92.775) 103,2% (86 .7 73) (92.775) Vo to ran tim CDI 100,0% 1 .4 68 1.861 100,0% 1 .4 68 17.574 Pactu al CDI 100,0% 5 .5 42 7.062 100,0% 5 .5 42 7.062

(124 .4 00) (128.687) (94 .8 35) (91.828)

To tal Geral 918 .0 79 898.768 1 .387 .6 01 1.358.520

* Taxa M édia Ponderada

Controladora Cons olidado

A Companhia utiliza operações de swap para converter as obrigações denominadas em dólares norte-americanos, iene e juros prefixados para reais vinculados à taxa de juros do CDI (flutuante). A Companhia entrou simultaneamente com a mesma contraparte em operações de swap de moeda e taxa de juros. A taxa de referência anual de CDI em 31 de março de 2009 era de 12,72% (12,38% em 31 de dezembro de 2008).

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13. Empréstimos e Financiamentos--Continuação

b) Linha de crédito do BNDES

Os contratos de linha de crédito firmados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), denominados em reais, estão sujeitos à indexação com base na TJLP, mais juros anuais, ou são denominados com base em uma cesta de moedas estrangeiras para refletir a carteira de financiamento do BNDES, mais juros anuais. Os financiamentos são pagos em prestações mensais após um período de carência, conforme mencionado abaixo. A Companhia não pode oferecer quaisquer ativos como garantia em operações de empréstimo com outras partes sem a prévia autorização do BNDES e deve cumprir cláusulas restritivas (debt covenants) calculadas sobre o balanço consolidado, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo: (i) manter um índice de capitalização (patrimônio líquido / total do ativo) igual ou maior que 0,40 e (ii) manter um índice de liquidez (ativo circulante / passivo circulante) igual ou maior que 1,05. A Administração mantém efetivo controle e acompanhamento das cláusulas restritivas, não tendo ocorrido o descumprimento das mesmas. A empresa controladora ofereceu fiança, responsabilizando-se solidariamente até a liquidação dos contratos. Se a TJLP exceder 6% ao ano, o excesso será adicionado ao principal. No período findo em 31 de março de 2009, R$ 113 foram adicionados ao principal (R$ 611 em 31 de dezembro de 2008).

Controladora e Cons olidado

Encargo financeiro anualPeríodo de carência

em mes es

Número de pres tações

mens aisVencto 31.03.2009 31 .12 .2008

Ces ta de moedas + 4,125% 14 60 jan/2010 8.731 11.439 TJLP + 4,125% 12 60 nov /2009 37.634 51.730 TLJP+ 1,0% 12 60 nov /2009 2.273 3.124 TLJP+ 3,2% 6 60 nov /2012 121.066 129.277 TLJP+ 2,70% 6 60 nov /2012 17.490 18.676

187.194 214.246

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13. Empréstimos e Financiamentos--Continuação

c) Quotas resgatáveis PAFIDC

Conforme Ofício Circular CVM/SNC/SEP Nº 01/2006, a Companhia reclassificou suas quotas do PAFIDC, dadas as suas características, para a rubrica de Empréstimos e Financiamentos (Nota 8).

d) Debêntures

(i) Composição das debêntures em circulação – 6ª emissão

Es pécie 0Títulos em circulação 0

Encargos financeiros

anuais P.U. 31.03 .2009 31 .12 .2008

1a. s érie Sem preferência 54.000 CDI + 0,5% 10.097 545.219 564.713 2a. s érie Sem preferência 23.965 CDI + 0,5% 10.097 241.966 250.618 1a. e 2a. s éries Swap Juros 104,96% do CDI 293 2.024

Cus to de Captação (2.415) (2.626)

Controladora/Cons olidado – Curto e longo prazo 785.063 814.729

Pas s ivo não circulante 778.079 777.868

Pas s ivo circulan te 6.984 36.861

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13. Empréstimos e Financiamentos--Continuação

d) Debêntures--Continuação

(ii) Movimentação das debêntures

Número de

debêntures Valor

Em 31 de dezembro de 2007 77.965 806.789

Juros e Swap pagos (90.118) Juros líqu idos de pagamentos e s wap 98.058

Em 31 de dezembro de 2008 77.965 814.729

Juros e Swap pagos (52.788) Juros líqu idos de pagamentos e s wap 23.122

Em 31 de M arço de 2009 77.965 785.063

(iii) Informações adicionais

Sexta emissão – em 1º de março de 2007, os acionistas aprovaram a emissão e a colocação pública de R$ 779.650 em 77.965 debêntures não-conversíveis. A Companhia recebeu recursos equivalentes a R$ 551.518 de 54.000 debêntures emitidas da primeira série, e R$ 245.263 de 23.965 debêntures (com deságio de 0,24032%), emitidas da segunda série. Do total do recurso da segunda série, R$ 242.721 foram utilizados para amortizar 23.965 debêntures da quinta emissão e parte dos juros. As debêntures são indexadas à taxa média do CDI, e tem juros de 0,5% ao ano, pagáveis a cada seis meses, com início em 1º de setembro de 2007 e término em 1º de março de 2013. A amortização das debêntures ocorrerá em 1º de março de 2011, 1º de março de 2012 e 1º de março de 2013, no total de 25.988 debêntures para cada ano. As debêntures não estarão sujeitas à renegociação até a data de vencimento, em 1° de março de 2013.

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13. Empréstimos e Financiamentos--Continuação

d) Debêntures--Continuação

iii) Informações adicionais--Continuação

A Companhia está em conformidade com as cláusulas restritivas (debt covenants) previstas na 6ª emissão, calculadas sobre o balanço consolidado, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil: (i) dívida líquida (dívida menos caixa e equivalentes de caixa e contas a receber) inferior ao saldo do patrimônio líquido; (ii) manutenção de um índice entre dívida líquida e EBITDA (Nota 23) menor ou igual a 3,25.

14. Instrumentos Financeiros O GPA mantém operações com instrumentos financeiros com o objetivo de contribuir com sua capacidade de investimentos para sustentar sua estratégia de crescimento. As operações com derivativos têm a exclusiva finalidade de reduzir a exposição a risco da flutuação de moeda estrangeira e taxa de juros e com o objetivo de manter um equilíbrio da estrutura de capital. Os instrumentos financeiros da controladora e do consolidado estão sendo apresentados em atendimento à Deliberação CVM nº 566, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 14, e a instrução CVM 475, de 17 de dezembro de 2008.

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14. Instrumentos Financeiros--Continuação Os principais instrumentos financeiros e seus valores registrados nas informações trimestrais, por categoria, são como seguem:

Controladora

Contábil Valor Justo31.03.2009 31.12.2008 31.03.2009 31.12.2008

Caixa e equivalentes 898.333 1.253.727 898.333 1.253.727 Contas a Receber e PAFIDC 750.209 946.154 656.338 946.154 Partes Relacionadas 593.092 509.818 593.092 509.818 Fornecedores (1.741.281) (1.834.286) (1.741.281) (1.834.286) Empréstimos e Financiamentos (*) (1.182.002) (1.183.750) (1.180.105) (1.180.804) Debêntures (785.063) (814.729) (745.408) (775.764) Exposição líquida (1.466.712) (1.123.066) (1.519.031) (1.081.155)

ConsolidadoContábil Valor Justo

31.03.2009 31.12.2008 31.03.2009 31.12.2008Caixa e equivalentes 1.232.219 1.625.612 1.232.219 1.625.612 Contas a Receber e PAFIDC 2.067.139 2.251.546 2.067.310 2.251.546 Partes Relacionadas 255.626 264.039 255.626 264.039 Fornecedores (2.215.420) (2.409.501) (2.215.420) (2.409.501) Empréstimos e Financiamentos (*) (2.635.548) (2.600.815) (2.633.605) (2.597.546) Debêntures (785.063) (814.729) (745.408) (775.764) Exposição líquida (2.081.047) (1.683.848) (2.039.278) (1.641.614)

(*) os empréstimos e instrumentos financeiros derivativos classificados como hedge de valor justo são contabilizados pelo valor justo.

A Companhia adota políticas e procedimentos de controle de riscos, conforme descrito a seguir: a) Considerações sobre os fatores de risco que podem afetar os negócios da

Companhia e suas controladas.

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14. Instrumentos Financeiros--Continuação

(i) Risco de crédito

• Caixa e equivalentes de caixa: a fim de minimizar o risco de crédito desses

investimentos, a Companhia adota políticas que restringem os investimentos em uma única instituição financeira, levando ainda em consideração limites monetários e avaliações de crédito da instituição financeira, que são constantemente atualizados (Nota 4).

• Contas a receber: a Companhia efetua vendas diretamente aos clientes

pessoas físicas por meio de cheques pré-datados, numa parcela muito pequena das vendas cerca de 0,40% das vendas no trimestre findo em 31 de março de 2009 (0,52% das vendas em 31 de março de 2008).

As vendas realizadas através de cartão de crédito e/ou tickets são na sua maioria cedidas para o PAFIDC, cujo risco está associado e limitado ao valor das quotas subordinadas detidas pela Companhia (Nota 8).

(ii) Risco de Taxas de Juros

A Companhia e suas controladas estão expostas ao risco das taxas subirem, em função da parte passiva das operações com derivativos (Hedge Cambial) e de dívidas referenciadas em CDI. O saldo de aplicações financeiras, indexadas ao CDI, neutraliza parcialmente este efeito.

(iii) Risco de Taxas de Câmbio

A Companhia e suas controladas estão expostas a flutuações nas taxas de câmbio, que aumentem os saldos de passivo de empréstimos em moeda estrangeira, portanto, a Companhia e suas controladas contrataram operações financeiras com derivativos de forma a proteger-se da variação cambial decorrente de empréstimos em moeda estrangeira. Os instrumentos utilizados foram contratos de swap.

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14. Instrumentos Financeiros--Continuação

(iv) Instrumentos financeiros derivativos

A Companhia designa parte dos contratos de swap como hedges de valor justo de sua porção das dívidas em moeda estrangeira (Dólar dos EUA e Iene Japonês), para taxa de juros interna (CDI). Estes contratos montam um valor de referência de R$ 743.805, em 31 de março de 2009. A contratação desses instrumentos é efetuada nos mesmos prazos de vencimento do contrato de financiamento e preferencialmente com a mesma instituição financeira e dentro dos limites aprovados pela administração. Os demais contratos de swap são substancialmente relacionados às debêntures e empréstimo do BNDES, trocando percentual de taxa de juros internas variáveis mais fixas por variáveis (CDI). Esses instrumentos foram classificados como “mensurado a valor justo ao resultado”. De acordo com as políticas de tesouraria da Companhia, não são permitidas contratações de swaps com limitadores (“caps”), cláusulas de arrependimento, duplo indexador, opções flexíveis ou quaisquer outras modalidades de operações diferentes dos swaps tradicionais, para fins especulativos, que não os de proteção de dívidas.

O ambiente de controles internos da Companhia foi desenhado de modo a garantir que as transações celebradas estejam em conformidade com essa política de tesouraria.

A Companhia calcula a efetividade destes hedges no início e em bases contínuas (pelo menos trimestralmente) e os hedges contratados em 31 de março de 2009 apresentaram efetividade em relação às dívidas objeto dessa cobertura. Desde que estes contratos de derivativos sejam qualificados como contabilidade de cobertura (“hedge accounting”) conforme o CPC 14, a dívida coberta é também ajustada a valor justo conforme as regras de hedge de valor justo.

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14. Instrumentos Financeiros--Continuação

(iv) Instrumentos financeiros derivativos--Continuação

Hedge de valor justo 31.03.2009 31.12.2008 31.03.2009 31.12.2008

Objeto do hedge (dívida) (750.889) (750.889) (1.040.565) (1.020.159)

Posição ativa

USD + Pré 5,93% a.a.(5,93% a.a. em 31.12.2008) 635.574 635.574 897.127 863.327

YEN + Pré 1,69% a.a.(1,69% a.a. em 31.12.2008) 108.231 108.231 143.347 156.270

743.805 743.805 1.040.474 1.019.597

Posição Passiva

% CDI 102,35% a.a. (743.805) (743.805) (938.630) (918.848)

Consolidado

Valor de Referência Valor Justo

Mensurados ao valor justopor meio do resultado 31.03.2009 31.12.2008 31.03.2009 31.12.2008

Posição ativa

CDI + Pré 100% do CDI + 0,5% a.a. 779.650 779.650 797.175 776.366 USD + Pré 100% do CDI - 4,61% a.a. 10.281 12.263 7.539 9.892

789.931 791.913 804.714 786.258

Posição Passiva

% CDI (789.931) (791.913) (812.016) (797.203)

Consolidado

Valor de Referência Valor Justo

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14. Instrumentos Financeiros--Continuação

(iv) Instrumentos financeiros derivativos--Continuação

Ganhos e perdas, realizados e não realizados, sobre esses contratos são registrados no resultado financeiro líquido, e o saldo a receber ou a pagar no valor justo de R$ 94.542 está registrado na conta “empréstimos e financiamentos”. Os efeitos do hedge de valor justo no resultado do período foram de R$ (1.095) e R$ (13.298) em 31 de março de 2009 e 31 de dezembro de 2008, respectivamente. Demais instrumentos marcados a valor justo tiveram efeito de R$ (3.643) e R$ 12.495 no resultado em 31 de março de 2009 e 31 de dezembro de 2008, respectivamente.

(v) Valores justos dos instrumentos financeiros de derivativos

Os valores justos são calculados projetando os fluxos futuros das operações, utilizando as curvas da BM&F Bovespa e trazendo a valor presente utilizando as taxas de DI de mercado para swaps divulgados pela BM&F Bovespa. Os valores a mercado dos swaps cupom cambiais x CDI foram obtidos utilizando as taxas de câmbio de mercado vigentes na data do balanço e as taxas projetadas pelo mercado obtidas de curvas de cupom da moeda. Para a apuração do cupom das posições indexadas em moeda estrangeira foi adotada a convenção linear 360 dias corridos e para a apuração do cupom das posições indexadas em CDI foi adotada a convenção exponencial 252 dias úteis.

b) Análise da sensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos

A Instrução CVM estabelece que as companhias abertas, em complemento ao disposto no item 59 do CPC 14 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação, devem divulgar quadro demonstrativo de análise de sensibilidade, para cada tipo de risco de mercado considerado relevante pela administração, originado por instrumentos financeiros, ao qual a entidade esteja exposta na data de encerramento de cada período, incluídas todas as operações com instrumentos financeiros derivativos.

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14. Instrumentos Financeiros--Continuação

b) Análise da sensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos--Continuação Em cumprimento ao disposto acima, foi considerado como cenário mais provável, na avaliação da Administração, o cenário de se realizar, nas datas de vencimento de cada uma das operações, o que o mercado vem sinalizando através das curvas de mercado (moedas e juros) da BM&F Bovespa. Desta maneira, no cenário provável, não há impacto sobre o valor justo dos instrumentos financeiros já apresentados acima. Para os cenários II e III, para efeito exclusivo de análise de sensibilidade, considerou-se uma deterioração de 25% e 50%, respectivamente, nas variáveis de risco até a data de vencimento dos instrumentos financeiros. No caso dos instrumentos derivativos (destinados à proteção de sua dívida financeira), as variações dos cenários são acompanhadas dos respectivos objetos de proteção, mostrando assim que os efeitos são praticamente nulos. Para estas operações, a Companhia divulgou o saldo do objeto (dívida) e do instrumento financeiro derivativo de proteção em linhas separadas do quadro demonstrativo de análise de sensibilidade, de modo a informar sobre a exposição líquida da Sociedade, em cada um dos três cenários mencionados, conforme demonstrado abaixo: (i) Hedge de valor justo (nas datas de vencimento)

Operações Risco Cenário I Cenário II Cenário III

Dívida em USD aumento do USD (1.010.068) (1.262.584) (1.515.101) Swap (ponta ativa em USD) aumento do USD 1.010.416 1.263.020 1.515.624

efeito líquido 348 436 523

Dívida em YEN aumento do YEN (182.244) (227.805) (273.366) Swap (ponta ativa em YEN) aumento do YEN 182.244 227.805 273.366

efeito líquido - - -

Swap (ponta passiva em CDI) aumento do CDI (1.133.450) (1.182.171) (1.232.255)

Efeito líquido da diferença entre os cenários (48.633) (98.630) A exposição líquida da Companhia corresponde à dívida em CDI e o efeito líquido total representa a deterioração dos cenários II em R$ 48.633 e do cenário III em R$ 98.630 em relação ao cenário I, o qual é considerado o mais provável pela Companhia.

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14. Instrumentos Financeiros--Continuação

b) Análise da sensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos--Continuação (ii) Mensurados ao valor justo por meio do resultado

Operações Risco Cenário I Cenário II Cenário III

Swap (ponta ativa em USD) queda do USD 7.889 6.052 4.126 Swap (ponta passiva em CDI) aumento do CDI (14.909) (15.050) (15.189)

efeito líquido (7.020) (8.998) (11.063)

Swap (ponta ativa em CDI+pré) aumento do CDI 1.027.855 1.141.165 1.201.444 Swap (ponta passiva em CDI) aumento do CDI (1.027.632) (1.144.483) (1.207.803)

efeito líquido 223 (3.318) (6.359)

Efeito líquido total (6.797) (12.316) (17.422) O efeito líquido total dos cenários acima é basicamente da exposição da Companhia ao CDI.

Premissas de Sensibilidade A Companhia utilizou taxas de juros e dólar futuro projetados, obtidos junto a BM&F na data de vencimento de cada contrato, considerando para o cenário II um incremento de 25% e para o cenário III um incremento de 50%. Para cálculo da exposição líquida, todos os derivativos foram considerados a valor justo nas respectivas datas de vencimento, assim como suas dívidas associadas (elementos protegidos) e demais instrumentos financeiros da Companhia.

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15. Impostos e Contribuições Sociais a Recolher

Os impostos e contribuições são compostos conforme abaixo:

31.03.2009 31.12.2008 31.03.2009 31.12.2008Circulante

PIS e COFINS a recolher e outros 7.752 24.349 16.434 31.142 Provisão para IR e Contribuição Social 4.689 - 14.058 13.860

12.441 24.349 30.492 45.002 Impos tos ParceladosINSS 39.472 39.047 39.472 39.047 CPMF 9.403 9.834 11.427 11.835 Outros 3.184 14.164 3.380 14.350

52.059 63.045 54.279 65.232

Total Circulante 64.500 87.394 84.771 110.234

Não CirculanteImpos tos ParceladosINSS 128.284 136.664 128.283 136.664 CPMF 30.559 34.417 37.139 41.421 Outros 21.421 21.504 22.663 22.742

180.264 192.585 188.085 200.827

Total Não Circulante 244.764 279.979 272.856 311.061

Controladora Consolidado

O parcelamento de impostos compreende os seguintes valores: (i) INSS e CPMF - A Companhia desistiu de alguns processos, e protocolou pedido

para participação no Programa de Parcelamento Especial de Impostos ("PAES"), de acordo com a Lei nº 10.680/2003. Esses parcelamentos de tributos são corrigidos pela TJLP, podendo ser pagos em até 120 meses.

(ii) Outros - A Companhia também protocolou pedido para participação no Programa

de Parcelamento de Impostos (PPI) Estadual e Municipal. Esses tributos são corrigidos pela SELIC, podendo ser pagos em até 120 meses.

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16. Provisão para Contingências

O processo de estimativa da provisão para contingências é efetuado pela Administração com o suporte dos seus assessores jurídicos. A provisão para contingências foi constituída em montante suficiente para cobrir as perdas estimadas como prováveis pelos assessores jurídicos da Companhia e está demonstrada líquida de depósitos judiciais correlacionados, conforme abaixo:

COFINS e PIS Outros Trabalhistas Cíveis

e outros Total

Saldo em 31 de dezembro de 2008 1.030.560 29.482 - 109.713 1.169.755 Adições 1.683 - 2.378 2.902 6.963 Reversão/Pagamento - - (3.999) (155) (4.154) Atualização Monetária 18.237 597 1.621 3.681 24.136 Depósitos Judiciais (1.967) - - (1.937) (3.904)

Saldo em 31 de março de 2009 1.048.513 30.079 - 114.204 1.192.796

COFINS e PIS Outros Trabalhistas Cíveis

e outros Total

Saldo em 31 de dezembro de 2008 1.096.405 31.666 4 116.050 1.244.125 Adições 3.259 - 3.998 2.928 10.185 Reversão/Pagamento - - (5.835) (984) (6.819) Atualização Monetária 19.447 668 1.837 3.895 25.847 Depósitos Judiciais (1.967) (8) - (2.007) (3.982)

Saldo em 31 de março de 2009 1.117.144 32.326 4 119.882 1.269.356

Controladora

Consolidado

a) Tributárias

As contingências tributárias são indexadas pelo Sistema Especial de Liquidação de Custódia (“SELIC”), 12.97% em 31 de março de 2009 (11,89% em 31 de dezembro de 2008), e estão sujeitas, quando aplicável, a multas. Em todos os casos os referidos juros e multas, quando aplicáveis, foram computados sobre valores não pagos, integralmente provisionados.

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16. Provisão para Contingências--Continuação

a) Tributárias--Continuação

COFINS e PIS A Companhia e suas controladas discutem a constitucionalidade da mudança da base de tributação do PIS e da majoração da alíquota e base de apuração da COFINS (Lei nº 9.718/99). A provisão registra os valores não recolhidos, atualizados monetariamente em 31 de março de 2009 no total de R$ 1.063.110 (R$ 1.048.683 em 31 de dezembro de 2008) decorrentes de ações que estão em andamento na 2º instância no Tribunal Regional Federal, e até o momento não foi requerido que a Companhia efetuasse depósitos judiciais. Com o início da sistemática da não-cumulatividade na apuração do PIS (Lei nº 10.637/02) e da COFINS (Lei nº 10.833/03), a Companhia e suas controladas passaram a aplicar as referidas regras, bem como questionar, junto ao Poder Judiciário, a ampliação da base de cálculo destas contribuições, bem como à apropriação de créditos não admitidos pela legislação. A provisão registrada no balanço em 31 de março de 2009 no valor de R$ 180.490 (R$ 172.211 em 31 de dezembro de 2008) inclui a parcela não recolhida, atualizada monetariamente. Para essas discussões há garantia para assegurar a suspensão da exigibilidade, depósito judicial no montante de R$ 126.456.

Outros

A Companhia e suas controladas têm outras contingências tributárias que após análise de seus assessores jurídicos, foram consideradas como de perdas prováveis ou assuntos passíveis de registro contábil conforme regulamentado pela CVM. São eles: IPI-bacalhau para o qual tem depósito, autuação a respeito de diferença de índices utilizados (Plano Verão), autuações de IRRF e INSS. Bem como sobre transações de compra, industrialização e venda de exportação de soja e derivados (PIS, COFINS e IRPJ). O montante registrado contabilmente em 31 de março de 2009 para esses assuntos é de R$ 34.365 (R$ 33.698 em 31 de dezembro de 2008), e possui depósito judicial no montante de R$ 2.040.

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16. Provisão para Contingências--Continuação

b) Trabalhistas

A Companhia é parte em vários processos trabalhistas, principalmente devido a demissões no curso normal de seus negócios. Em 31 de março de 2009, a Companhia mantinha uma provisão de R$ 53.830 (R$ 53.585 em 31 de dezembro de 2008) avaliadas como risco provável. Os processos cuja perda é considerada possível pelos nossos assessores jurídicos em 31 de março de 2009 são de R$ 15.396 (R$ 11.519 em 31 de dezembro de 2008). A Administração, com o auxílio de seus assessores jurídicos, avalia essas contingências registrando provisões para perdas quando razoavelmente estimadas considerando as experiências anteriores em relação aos valores demandados. Os processos trabalhistas são indexados pela Taxa Referencial de Juros ("TR") (0,37% acumulada no período findo em 31 de março de 2009) mais juros mensais de 1%.

c) Cíveis e outros

A Companhia responde a ações de natureza cível e outras em diversos níveis judiciais. A Administração da Companhia constitui provisões em montantes considerados suficientes para cobrir decisões judiciais desfavoráveis quando seus assessores jurídicos internos e externos entendem que as perdas sejam prováveis. Dentre estes processos, destacam-se:

• A Companhia impetrou mandado de segurança a fim de obter o direito de não

efetuar o recolhimento das contribuições previstas na Lei Complementar nº 110/2001, instituídas para o custeio do FGTS. A Companhia obteve medida liminar reconhecendo o direito de não efetuar o recolhimento dessas contribuições. Posteriormente, essa liminar foi cassada, ensejando a realização de depósito judicial dos valores não recolhidos durante o período de vigência da liminar. A exigibilidade do crédito tributário está suspensa em face de recurso apresentado, que aguarda julgamento em 2ª Instância no Tribunal Regional Federal. O montante provisionado em 31 de março de 2009 é de R$ 55.767 (R$ 54.184 em 31 de dezembro de 2008), e a Companhia efetuou um depósito judicial de R$ 9.522 (R$ 9.487 em 31 de dezembro de 2008) resguardando o período em que estava sem liminar.

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16. Provisão para Contingências--Continuação

c) Cíveis e outros--Continuação

• A Companhia propôs ação declaratória de inexistência de relação jurídica, no que

concerne à exigência da contribuição ao SEBRAE, tal como instituída pela Lei nº 8.029/90, a fim de também obter o reconhecimento do crédito atualizado para compensação com os saldos a pagar ao SESC e SENAC, sem a limitação de 30%. Foi concedido o direito de não recolher as contribuições vincendas desde que fossem efetuados depósitos em juízo, o que vem sendo realizado. O processo aguarda julgamento de recurso extraordinário. O montante provisionado em 31 de março de 2009 é de R$ 45.773 (R$ 43.537 em 31 de dezembro de 2008), e possui depósito judicial no montante de R$ 46.862 (R$ 44.901 em 31 de dezembro de 2008).

• A Companhia, por meio de mandado de segurança, está contestando a

constitucionalidade do FUNRURAL para empresas em áreas urbanas. A ação encontra-se em 2ª Instância no Tribunal Regional Federal e o valor da provisão em 31 de março de 2009 é de R$ 36.577 (R$ 35.868 em 31 de dezembro de 2008). Para esse processo não há depósito judicial.

A Companhia ajuíza e responde diversas ações em que se pede a revisão dos valores dos aluguéis pagos pelas lojas. Nestas ações, é fixado pelo juiz um valor provisório de aluguel, o qual passa a ser pago pelas lojas, até que se defina, em laudo e sentença, o valor final da locação. A Companhia constitui provisão da diferença entre o valor originalmente pago pelas lojas e o definido provisoriamente nestas ações. Em 31 de março de 2009 o montante da provisão para essas ações é de R$ 15.944 (R$ 15.797 em 31 de dezembro de 2008), para as quais não há depósitos judiciais.

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16. Provisão para Contingências--Continuação d) Perdas possíveis

A Companhia tem outras contingências que foram analisadas por assessores jurídicos e consideradas como possíveis, mas não prováveis, portanto, não provisionadas, em 31 de março de 2009, como segue:

• INSS – A Companhia foi autuada pela não-incidência de encargos sociais sobre

benefícios concedidos aos seus empregados, cuja perda possível monta a R$ 108.473 (R$ 108.473 em 31 de dezembro de 2008). Esses processos estão em discussão administrativa, iniciando-se a fase judicial.

• IRPJ, IRRF e CSLL - A Companhia recebeu uma série de autuações relativas a

processos de compensações, regras sobre dedutibilidade de provisões e divergências de recolhimentos, todas aguardando julgamento final em instância administrativa, cujo montante envolvido equivale a R$ 195.240 (R$ 146.643 em 31 de dezembro de 2008).

• COFINS, PIS e CPMF – A Companhia vem sendo questionada através de

processos administrativos relacionados a pedidos de compensação, divergências de recolhimentos, além da cobrança dos tributos incidentes nas operações de exportação de soja, mencionadas anteriormente. Aguardam julgamento na esfera administrativa. O montante envolvido nessas autuações é de R$ 500.276 (R$ 498.402 em 31 de dezembro de 2008) e aguardam julgamento administrativo.

• ICMS – A Companhia foi autuada pelo fisco estadual quanto à apropriação de

créditos de energia elétrica, de aquisições de fornecedores considerados inidôneos, de devoluções de mercadorias em suas lojas, ressarcimento de substituição tributária sem o devido cumprimento das obrigações acessórias trazidas pela Portaria CAT 17 do Estado de São Paulo, dentre outras de menor expressão. A soma dessas autuações monta em R$ 1.198.375 (R$ 1.193.266 em 31 de dezembro de 2008), as quais aguardam julgamento definitivo tanto na esfera administrativa como na judicial.

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16. Provisão para Contingências--Continuação d) Perdas possíveis--Continuação

• ISS, Imposto Predial Territorial Urbano (“IPTU”), Imposto sobre transferência de

bens imóveis (“ITBI”) e outras – Referem-se a autuações sobre retenção de terceiros, divergências de recolhimentos, multas por descumprimento de obrigações acessórias e taxas diversas, cujo valor monta R$ 34.751 (R$ 34.628 em 31 de dezembro de 2008) e que aguardam decisões administrativas e judiciais.

• Outras contingências – Referem-se a processos administrativos e a ações no

âmbito da justiça cível, juizado especial cível, Instituto de Defesa do Consumidor (“PROCON”) (em diversos Estados), Instituto de Pesos e Medidas (“IPEM”), Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (“INMETRO”) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (“ANVISA”), sendo estes, em sua maioria, referentes a pedidos de indenização, totalizando R$ 86.651 (R$ 69.097 em 31 de dezembro de 2008).

Eventuais mudanças adversas na expectativa de risco destes processos podem demandar constituição adicional de provisão para contingências.

e) Depósitos recursais e judiciais

A Companhia está contestando o pagamento de certos impostos, contribuições e obrigações trabalhistas e efetuou depósitos para recursos (vinculados), de montantes equivalentes pendentes das decisões legais finais, bem como depósitos em caução relacionados com as provisões para processos judiciais.

f) Garantias

A Companhia concedeu garantias aos processos judiciais de natureza cível, trabalhista e tributária, abaixo descritos:

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16. Provisão para Contingências--Continuação

f) Garantias--Continuação

Processos Imóveis Equipamentos Carta de Fiança Total

Tributários 599.340 1.383 469.586 1.070.309 Trabalhis tas 5.604 3.623 73.176 82.403 Cíveis e outros 10.951 1.229 40.145 52.325 Total 615.895 6.235 582.907 1.205.037

17. Imposto de Renda e Contribuição Social

a) Reconciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social

31.03.2009 31.03.2008 31.03.2009 31.03.2008

Lucro antes do imposto de renda 126.981 44.211 135.355 62.660 Participação nos resultados (3.191) (2.582) (4.449) (3.600)

Lucro antes do imposto de renda 123.790 41.629 130.906 59.060

Imposto de renda à alíquota nominal (30.948) (10.407) (39.590) (18.491)

Incentivos fiscais de imposto de renda - - - 76 Equivalência patrimonial e provisão para passivo a descoberto de controlada 4.615 4.742 1.331 417 Outras diferenças permanentes (2.599) (2.740) 2.997 (4.095)

Imposto de renda efetivo (28.932) (8.405) (35.262) (22.093)

Imposto de renda do exercícioCorrente (3.118) 226 (7.610) (7.554) Sobre ágio amortizado (b(ii)) (25.774) - (27.008) - Diferido (40) (8.631) (644) (14.539)

Despesa de imposto de renda e contribuição social diferidas (28.932) (8.405) (35.262) (22.093)

Taxa efetiva 23,4% 20,2% 26,9% 37,4%

Controladora Consolidado

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17. Imposto de Renda e Contribuição Social--Continuação

b) Composição do saldo de imposto de renda e contribuição social diferidos

(i) Conforme disposto na Instrução CVM nº 371, em 31 de março de 2009 a

Companhia e suas controladas mantêm registrado o IRPJ e a CSLL diferidos decorrentes de prejuízos fiscais e diferenças temporárias no montante de R$ 547.745 (R$ 573.559 em 31 de dezembro de 2008) na controladora e R$ 1.102.422 (R$ 1.130.074 em 31 de dezembro de 2008) no consolidado.

31.03.2009 31.12.2008 31.03.2009 31.12.2008Imposto de renda diferido ativo

Prejuízos fiscais (i) 12.245 13.594 399.696 391.778 Provisão para contingências 62.033 60.031 85.955 83.612 Provisão de hedge tributado pelo regime de caixa 14.727 12.853 40.808 38.783 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.032 1.939 2.847 3.762 Ágio 32.611 31.234 72.790 74.095 Imposto de renda sobre os efeitos da Lei 11.638/07 17.774 20.333 18.045 22.368 Imposto de renda diferido sobre ágio não amortizado (2.453) - (8.007) - Imposto de renda s/ Ágio Vieri - Casino (ii) 388.422 414.196 388.422 414.196 Imposto de renda s/ Ágio Sevilha - Assai (ii) - - 63.083 64.317 Provisão para redução de ágio - - 117.516 117.516 Outras 20.354 19.379 27.463 25.843 Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos 547.745 573.559 1.208.618 1.236.270 Provisão para realização de Imposto Renda Diferido - - (106.196) (106.196)

Total do imposto de renda diferido ativo 547.745 573.559 1.102.422 1.130.074

Ativo Circulante 151.196 46.421 205.913 94.358 Ativo Realizável a Longo Prazo 396.549 527.138 896.509 1.035.716

Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos 547.745 573.559 1.102.422 1.130.074

Controladora Consolidado

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17. Imposto de Renda e Contribuição Social--Continuação b) Composição do saldo de imposto de renda e contribuição social diferidos--

Continuação

(i) O reconhecimento do IRPJ e da CSLL diferidos ativos referem-se, basicamente, aos prejuízos fiscais a compensar que foram adquiridos do Sé e aqueles gerados pela controlada Sendas Distribuidora, os quais, seguindo determinadas medidas de reestruturação, foram considerados de realização provável, exceto pela provisão para realização do IRPJ diferido demonstrado na tabela anterior.

(ii) Em 20 de dezembro de 2006, em Assembléia Geral Extraordinária, os

acionistas da Companhia aprovaram operação de incorporação de sua controladora Vieri.

A reserva especial de ágio que foi constituída na Companhia, como resultado dessa incorporação, na forma do disposto no §1º do artigo 6º da Instrução CVM nº 319/99, será, ao término de cada exercício fiscal e na medida em que o benefício fiscal a ser auferido pela Companhia, em decorrência da amortização do ágio, representar uma efetiva diminuição dos tributos pagos pela Companhia, objeto de capitalização na Companhia, em proveito dos acionistas controladores, sem prejuízo do direito de preferência assegurado aos demais acionistas na subscrição do aumento de capital resultante de tal capitalização, tudo nos termos do artigo 7º, caput e §1º e 2º, da Instrução CVM n° 319/99. A fim de propiciar uma melhor apresentação das informações trimestrais, o valor líquido do ágio menos provisão, de R$ 515.488, que em essência representa o saldo do crédito fiscal, mais o montante de R$ 1.806, foram classificados como IRPJ diferido. O valor líquido do benefício fiscal em 31 de março de 2009 era de R$ 388.422 (R$ 414.196 em 31 de dezembro de 2008).

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17. Imposto de Renda e Contribuição Social--Continuação b) Composição do saldo de imposto de renda e contribuição social diferidos--

Continuação

Em 31 de março de 2008, em Assembléia Geral Extraordinária, foi aprovada a operação de incorporação reversa da Sevilha pela Barcelona. Também em atendimento à Instrução CVM 319/99, foi constituída a reserva especial de ágio como resultado dessa incorporação. O valor líquido do ágio remanescente em 31 de março de 2009, contabilizado na Barcelona, montava em R$ 63.083.

A Companhia prepara anualmente estudos de cenários e projeções de geração de resultados tributáveis futuros, os quais são aprovados pela Administração e pelo Conselho de Administração, indicando a capacidade de aproveitamento do crédito fiscal constituído. Com base nesses estudos, a Companhia estima recuperar esses créditos tributários em um prazo de até 10 anos , como segue:

Controladora Consolidado

31/3/2009 31/3/2009

2009 114.867 160.931 2010 119.892 154.272 2011 121.703 159.530 2012 109.458 157.304 2013 até 2018 81.826 470.385

547.746 1.102.422

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18. Patrimônio Líquido

a) Capital social

O capital autorizado da Companhia é de 400.000 (em milhares de ações) conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada em 26 de novembro de 2007. No primeiro trimestre de 2009 não houve aumento de capital, portanto o capital social subscrito e integralizado é representado em 31 de março de 2009 por 235.249 (idem em 31 de dezembro de 2008) em milhares de ações nominativas sem valor nominal, sendo 99.680 (idem em 31 de dezembro de 2008) em milhares de ações ordinárias e 135.569 (idem em 31 de dezembro de 2008) em milhares de ações preferenciais.

Ações em Tesouraria Em 16 de janeiro de 2009, o Conselho de Administração aprovou o programa de recompra pela Companhia de ações preferenciais de sua própria emissão, inclusive aquelas negociadas sob a forma de American Depositary Receipts – ADR’s, com vigência de 90 dias contados do dia 19 de janeiro, inclusive, estabelecendo um limite de 3.000.000 de ações preferenciais para recompra. Em 31 de março de 2009, o programa totaliza 369.600 de ações preferenciais recompradas.

b) Direitos das ações

As ações preferenciais não dão direito a voto, mas têm a preferência na distribuição do capital em caso de liquidação. Cada detentor de ações tem direito, de acordo com o estatuto social da Companhia, a receber um montante proporcional com base no total das ações ordinárias e preferenciais em circulação, correspondente a um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido anual determinado com base nas informações trimestrais elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, desde que os lucros sejam distribuíveis, e após as transferências para as reservas, conforme requerido pela legislação societária brasileira, em um montante proporcional de quaisquer dividendos adicionais declarados. O estatuto social da Companhia determina que, desde que os recursos estejam disponíveis, são garantidos às ações preferenciais um dividendo mínimo no valor de R$ 0,08 por ação. A partir de 2003, as ações preferenciais passaram a ter o direito de receber um dividendo 10% maior do que o dividendo pago para as ações ordinárias, ou se determinado pelos acionistas, acima do limite obrigatório de distribuição.

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18. Patrimônio Líquido--Continuação

b) Direitos das ações--Continuação

Conforme determina a legislação societária brasileira, a Administração deve propor dividendos ao final do exercício, no mínimo, até o montante do dividendo obrigatório, que pode incluir juros sobre capitais próprios, líquido de impostos.

c) Reserva de capital – Reserva especial de ágio

Esta reserva foi constituída em decorrência do processo de reestruturação societária descrito na Nota 17 b(ii), em contrapartida ao acervo líquido incorporado e representa o valor do benefício fiscal futuro a ser auferido por meio da amortização do ágio incorporado. A parcela da reserva especial correspondente ao benefício auferido, poderá ser, ao final de cada exercício social, capitalizada em proveito do acionista controlador, com a emissão de novas ações. O aumento de capital ficará sujeito ao direito de preferência dos acionistas não controladores, na proporção de suas respectivas participações, por espécie e classe, à época da emissão, sendo que as importâncias pagas no exercício desse direito serão entregues diretamente ao acionista controlador, de acordo com o disposto na Instrução CVM nº 319/99 e CVM nº 349/01. Em 31 de dezembro de 2006 foi registrado o benefício fiscal decorrente do ágio incorporado da Vieri, no montante de R$ 517.294, o qual será utilizado para aumento de capital, quando da realização da reserva.

d) Opções Outorgadas Reconhecidas

Com o advento da Lei 11.638/07 foi criada a conta “opções outorgadas reconhecidas” para reconhecimento dos pagamentos efetuados a administradores a título de remuneração conforme CPC 010.

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18. Patrimônio Líquido--Continuação

e) Reservas de lucros

(i) Reserva legal: é formada por apropriações de 5% do lucro líquido anual, antes

de qualquer apropriação e observando o limite de 20% do capital. (ii) Reserva para expansão: montante aprovado pelos acionistas visando manter

recursos para financiar aplicações adicionais de capital fixo e circulante, mediante a destinação de até 100% do lucro líquido remanescente, após as determinações legais, e suportado por orçamento de capital, aprovado em assembléia.

f) Plano de opção de compra de ações preferenciais

A Companhia oferece plano de opções de outorga de compra de ações preferenciais para administradores. O exercício das opções garante aos beneficiários os mesmos direitos concedidos aos demais acionistas da Companhia. A administração desse plano foi atribuída a um comitê designado pelo Conselho de Administração.

O preço da outorga de cada lote é de, no mínimo, 60% da média ponderada das operações com as ações preferenciais na semana da outorga da opção. O número de lotes de ações pode variar para cada beneficiário ou série. A aquisição do direito ao exercício da opção dar-se-á da seguinte forma e nos seguintes prazos (i) 50% no último mês do terceiro ano subseqüente à data da outorga (1ª tranche) e (ii) até 50% no último mês do quinto ano subseqüente à data da outorga (2ª tranche), ficando a parte remanescente do segundo lote condicionado a vínculo de inalienabilidade até a aposentadoria do beneficiário, conforme fórmula definida no regulamento.

As ações com vínculo de inalienabilidade (Q), no momento do exercício das opções, são calculadas utilizando-se da seguinte fórmula descrita no plano de opção de outorga de compra de ações:

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18. Patrimônio Líquido--Continuação

f) Plano de opção de compra de ações preferenciais--Continuação

( ) ( )Pm

PeQPmQQ *1*1 −= sendo:

Q = Quantidade de ações a serem gravadas com vínculo de inalienabilidade. Q1 = 50% do total de lotes de ações da Companhia na data da concessão. Pm = Preço de mercado do lote de ações da Companhia na data do exercício. Pe = Preço de exercício original do lote o qual foi definido na data da concessão, obedecendo aos termos do Plano. O preço da opção na data da concessão até a data de seu exercício é corrigido pelo IGP-M, deduzidos dos dividendos atribuídos no período.

De acordo com a Cláusula 14.5 do Plano, a aplicação da fórmula mencionada deverá ser ajustada considerando o grupamento das ações representativas do capital social da Companhia, aprovado em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de julho de 2007.

Novo Plano de opção de compra de ações preferenciais A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 20 de dezembro de 2006 aprovou a alteração do Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia, aprovado em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28 de abril de 1997. A partir do exercício de 2007 as outorgas do plano de opção de compra de ações preferenciais para administradores e empregados serão da seguinte forma: Serão classificadas em dois tipos: Silver e Gold, sendo que, a quantidade de ações do tipo Gold poderá ser reduzida e/ou aumentada (redutor ou acelerador), a critério do Comitê de Administração do Plano, no decorrer dos 35 meses seguintes à data da outorga. O preço para cada ação do tipo Silver será o correspondente à média do preço de fechamento das negociações das ações preferenciais da Companhia realizadas nos últimos 20 pregões da BOVESPA, anteriores à data em que o Comitê deliberar a outorga da opção, com deságio de 20%. O preço para cada ação do tipo Gold será o

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18. Patrimônio Líquido--Continuação

f) Plano de opção de compra de ações preferenciais--Continuação

correspondente a R$ 0,01 e a outorga de tais opções são adicionais às opções Silver, não sendo possível a outorga ou o exercício de opções Gold isoladamente. Em ambos os casos os preços não serão atualizados. A aquisição do direito ao exercício das opções dar-se-á da seguinte forma e no seguinte prazo: a partir do 36º mês até o 48º mês, a contar da data do início definida como sendo a do contrato de adesão da respectiva série e: a) 100% da outorga de ações do tipo Silver; b) a quantidade de opções do tipo Gold a ser determinada pelo Comitê, após o cumprimento das condições de outorga.

As séries do plano anterior continuam em vigor até as respectivas datas de vencimentos.

(i) As informações relativas ao plano de opções de compra de ações estão resumidas

a seguir:

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18. Patrimônio Líquido--Continuação

f) Plano de opção de compra de ações preferenciais--Continuação

Preço Lote de ações

Séries outorgadas Data da outorga

1ª data de exercício

2ª data de exercício e expiração

Na data da outorga

Fim do período

Quantidade

de ações outorgadas Exercidas

Não exercidas

por demissão Expiradas

Total em vigor

Saldo em 31 de dezembro de 2008Série VII 16/5/2003 16/5/2006 16/5/2008 20,00 25,09 1.000 (459) (298) (243) - Série VIII 30/4/2004 30/4/2007 30/4/2009 26,00 33,44 862 (216) (436) - 210 Série IX 15/5/2005 15/5/2008 15/5/2010 26,00 30,51 989 (180) (534) - 275 Série X 7/6/2006 7/6/2009 7/6/2011 33,00 39,61 901 - (359) - 542 Série A1 - Gold 13/4/2007 30/4/2010 29/4/2011 0,01 0,01 324 (115) (6) - 203 Série A1 - Silver 13/4/2007 30/4/2010 29/4/2011 24,63 24,63 1.122 (312) (89) - 721 Série A2 - Gold 3/3/2008 30/4/2008 30/3/2012 0,01 0,01 848 (280) (6) - 562 Série A2 - Silver 3/3/2008 30/4/2008 30/3/2012 26,93 26,93 950 (298) (7) - 645

6.996 (1.860) (1.735) (243) 3.158

Saldo em 31 de março de 2009Série VII 16/5/2003 16/5/2006 16/5/2008 20,00 25,09 1.000 (459) (298) (243) - Série VIII 30/4/2004 30/4/2007 30/4/2009 26,00 33,13 862 (216) (437) - 209 Série IX 15/5/2005 15/5/2008 15/5/2010 26,00 30,23 989 (180) (537) - 272 Série X 7/6/2006 7/6/2009 7/6/2011 33,00 39,25 901 - (364) - 537 Série A1 - Gold 13/4/2007 30/4/2010 29/4/2011 0,01 0,01 324 (115) (6) - 203 Série A1 - Silver 13/4/2007 30/4/2010 29/4/2011 24,63 24,63 1.122 (312) (94) - 716 Série A2 - Gold 3/3/2008 30/4/2008 30/3/2012 0,01 0,01 848 (280) (6) - 562 Série A2 - Silver 3/3/2008 30/4/2008 30/3/2012 26,93 26,93 950 (298) (7) - 645

6.996 (1.860) (1.749) (243) 3.144

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18. Patrimônio Líquido--Continuação f) Plano de opção de compra de ações preferenciais—Continuação S ÉRIES EX ER CIDA S

S ér ies outorg adasD ata da outorg a

Data do exerc íc io

Q de exerc ida

P reço do exerc íc io Total

P reço de mercado

Em 3 1 de março de 2 0 0 9Série IX 15/5/2005 11/9/2008 0 30,10 6 33,00Sé rie IX 15/5/2005 10/6/2008 180 28,66 5.151 34,11Sé rie VII 16/05/2003 13/12/2005 291 22,12 6.445 37,43Sé rie VII 16/05/2003 09/06/2006 4 22,12 91 33,33Sé rie VII 16/05/2003 10/7/2007 1 22,95 13 37,15Sé rie VII 16/05/2003 28/11/2007 1 23,76 13 28,56Sé rie VII 16/05/2003 10/6/2008 162 25,09 4.065 34,11Sé rie VIII 30/4/2004 15/05/2007 195 28,89 5.631 31,60Sé rie VIII 30/4/2004 10/7/2007 19 28,90 542 37,15Sé rie VIII 30/4/2004 27/5/2008 0 31,16 9 34,11Sé rie VIII 30/4/2004 10/6/2008 2 31,61 49 34,11Sé rie A 1 Silv e r 13/4/2007 22/7/2008 2 24,63 44 37,00Sé rie A 1 Silv e r 13/4/2007 11/9/2008 3 24,63 79 34,36Sé rie A 1 Silv e r 13/4/2007 10/7/2007 11 24,63 260 37,15Sé rie A 1 Silv e r 13/4/2007 28/11/2007 36 24,63 878 28,56Sé rie A 1 Silv e r 13/4/2007 17/12/2007 70 24,63 1.734 33,26Sé rie A 1 Silv e r 13/4/2007 10/3/2008 103 24,63 2.537 34,85Sé rie A 1 Silv e r 13/4/2007 27/5/2008 84 24,63 2.063 34,11Sé rie A 1 Silv e r 13/4/2007 10/6/2008 3 24,63 71 34,11Sé rie A 1 Go ld 13/4/2007 10/7/2007 3 0,01 0 37,15Sé rie A 1 Go ld 13/4/2007 28/11/2007 11 0,01 0 28,56Sé rie A 1 Go ld 13/4/2007 17/12/2007 31 0,01 0 33,26Sé rie A 1 Go ld 13/4/2007 10/3/2008 43 0,01 0 34,85Sé rie A 1 Go ld 13/4/2007 27/5/2008 27 0,01 0 34,11Sé rie A 2 Silv e r 3/3/2008 22/7/2008 14 26,93 378 37,00Sé rie A 2 Silv e r 3/3/2008 11/9/2008 8 26,93 204 34,36Sé rie A 2 Silv e r 3/3/2008 10/3/2008 187 26,93 5.036 34,85Sé rie A 2 Silv e r 3/3/2008 27/5/2008 83 26,93 2.239 34,11Sé rie A 2 Silv e r 3/3/2008 10/6/2008 6 26,93 155 34,11Sé rie A 2 Go ld 3/3/2008 22/7/2008 13 0,01 0 37,00Sé rie A 2 Go ld 3/3/2008 11/9/2008 7 0,01 0 34,36Sé rie A 2 Go ld 3/3/2008 10/3/2008 178 0,01 2 34,85Sé rie A 2 Go ld 3/3/2008 27/5/2008 78 0,01 1 34,11Sé rie A 2 Go ld 3/3/2008 10/6/2008 4 0,01 0 34,11

1 .8 6 0 3 7 .6 9 6

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18. Patrimônio Líquido--Continuação

f) Plano de opção de compra de ações preferenciais--Continuação

Obs: Conforme atribuições previstas no regulamento do plano de outorga de compra de ações, o Comitê de Administração do Plano deliberou a antecipação da data do exercício da primeira tranche das opções da série VII para 13 de dezembro de 2005. Em 15 de março de 2007 foi encerrada a série VI e em 10 de junho de 2008 foi encerrada a série VII. Em 31 de março de 2009, o valor da ação preferencial da Companhia na BOVESPA era de R$ 30,98 para cada ação. Em 31 de março de 2009, há 369.600 ações preferenciais em tesouraria que poderão servir de lastro às opções outorgadas do Plano.

(ii) O quadro abaixo demonstra o percentual máximo de diluição de participação a

que eventualmente serão submetidos os atuais acionistas em caso de exercício até 2011 de todas as opções outorgadas:

31.03.2009 31.12.2008Quantidade de ações 235.249 235.249 Saldo das séries outorgadas em vigor 3.144 3.158 Percentual máximo de diluição 1,34% 1,34%

O valor de mercado de cada opção concedida é estimado na data da concessão usando o modelo Black-Scholes de precificação de opções, considerando: expectativa de dividendos de 1,04% em 31 de março de 2009 (idem em 31 de dezembro de 2008), expectativa de volatilidade de aproximadamente 38,36% em 31 de março de 2009 (idem em 31 de dezembro de 2008), taxa de juros média ponderada sem risco de 10,77% em 31 de março de 2009 (idem em 31 de dezembro de 2008). A expectativa de vida média das séries VII e VIII é de 4 anos, enquanto para as séries A1, a expectativa é de 3,5 anos e para as séries A2, a expectativa é de 5 anos.

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18. Patrimônio Líquido--Continuação

f) Plano de opção de compra de ações preferenciais--Continuação

Período findo em 31 de dezembro de 2008 AçõesMédia ponderada do preço de exercício

Em aberto no inicio do período 3.235 24,03Outorgadas durante o período 1.798 14,23Canceladas durante o período (445) 27,07Exercidas durante o período (1.187) 17,52Expiradas durante o período (243) 20,00Em aberto ao final do período 3.158 20,79

Período findo em 31 de março de 2009 AçõesMédia ponderada do preço de exercício

Em aberto no inicio do período 3.158 20,79 Canceladas durante o período (14) 28,27 Em aberto ao final do período 3.144 20,75

O Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento baseado em ações determina que os efeitos das transações de pagamentos baseados em ações estejam refletidos no resultado e no balanço patrimonial da entidade. Os valores registrados no resultado da Controladora e no Consolidado em 31 de março de 2009 foram de R$ 4.323 e em 31 de março de 2008 foram de R$ 5.873.

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19. Resultado Financeiro Líquido

31.03.2009 31.03.2008 31.03.2009 31.03.2008Despesas financeiras

Encargos financeiros - BNDES (4.884) (7.776) (4.884) (7.776) Encargos financeiros - Debêntures (24.321) (21.454) (24.321) (21.454) Juros sobre empréstimos (17.661) (10.417) (23.864) (15.634) Operações de swap (6.966) (6.541) (14.274) (19.610) Marcação a mercado dos instrumentos financeiros 5.336 517 9.227 749 Juros capitalizados 2.360 5.944 2.938 6.317 Securitização de recebíveis (27.316) (26.814) (32.781) (31.708) Encargos financeiros sobre contingências e impostos (28.455) (26.713) (38.721) (29.763) Juros sobre leasing financeiro (1.944) (2.065) (2.963) (3.153) C.P.M.F. e serviços bancários (3.162) (4.325) (6.498) (7.535) Juros sobre mútuo (216) (1.900) (50) (194) Outras despesas financeiras 622 (1.575) (1.011) (3.217)

Total das despesas financeiras (106.607) (103.119) (137.202) (132.978)

Receitas financeirasJuros sobre caixa e equivalentes de caixa 25.931 17.494 32.081 20.153 Cotas subordinadas PAFIDC 6.492 9.151 7.251 10.222 Descontos financeiros obtidos 9.504 11.273 11.406 13.982 Encargos financeiros sobre impostos e depósitos judiciais 7.067 4.405 10.161 9.412 Juros sobre vendas a prazo 1.272 7.068 1.557 10.362 Juros sobre mútuo 9.257 435 - 507 Ajuste a valor presente 956 46 1.154 (550) Outras receitas financeiras 1.424 4.193 2.402 4.795

Total das receitas financeiras 61.903 54.065 66.012 68.883

Resultado financeiro liquido (44.704) (49.054) (71.190) (64.095)

Controladora ConsolidadoPeríodo findo em

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20. Cobertura de Seguros

Em 31 de março de 2009, a cobertura de seguros, considerada suficiente pela Administração para cobrir eventuais sinistros, é resumida como segue:

B ens S eg urados Ris cos Cobertos

Montante da Cobertura

Imo b ilizad o e Es to q u es Ris co s n o mead o s 6 .1 3 8 .1 1 8 Lu cro Lu cro s ces s an tes 1 .4 6 5 .0 5 1

Adicionalmente, a Companhia mantém apólices específicas para responsabilidade civil e de administradores, no montante de R$ 169.510.

21. Operações de Arrendamento Mercantil

a) Obrigações de Arrendamento Operacional

Os pagamentos da prestação do arrendamento mercantil (excluindo os custos de serviços tais como seguro e manutenção) classificados como operacional devem ser reconhecidos como despesa em base linear durante o prazo de arrendamento mercantil. A Administração considera como arrendamento mercantil operacional os arrendamentos (aluguéis), de lojas, onde não há as transferências de riscos e benefícios para a Companhia.

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21. Operações de Arrendamento Mercantil--Continuação

(i) Obrigações brutas de arrendamento operacional – pagamentos mínimos de arrendamentos

Menos de 1 ano 222.089 282.664 Mais de 1 ano e menos de 5 anos 946.543 1.256.191 Mais de 5 anos 1.705.336 2.157.393

2.873.968 3.696.247

Período findo em 31.03.09Controladora Consolidado

(ii) Pagamentos contingentes

A Administração considera como pagamentos contingentes, os valores adicionais pagos a título de aluguel variável, definida em cláusula, variando de 0,5% a 2,5% sobre as vendas. Os pagamentos contingentes reconhecidos como despesa durante o exercício estão demonstrados abaixo:

x

Menos de 1 ano 222.089 282.664 Mais de 1 ano e menos de 5 anos 946.543 1.256.191 Mais de 5 anos 1.705.336 2.157.393

2.873.968 3.696.247

Período findo em 31.03.09Controladora Consolidado

(iii) Condições de opção de renovação ou de compra e cláusulas de reajustamento

Os prazos de contratos no período findo de 31 de março de 2009 variam entre 5 a 25 anos com a possibilidade de renovação de acordo com a lei de ação renovatória; os contratos possuem cláusula de reajustes periódicos atualizáveis de acordo com índices de inflação.

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21. Operações de Arrendamento Mercantil--Continuação

b) Obrigações de Arrendamento Financeiro

Os contratos de arrendamento mercantil que se enquadram como financeiro perfazem um total de R$ 199.302 em 31 de março de 2009 (R$ 194.460 em 31 de março de 2008) para a Controladora e para o Consolidado R$ 247.427 em 31 de março de 2009 (R$ 242.231 em 31 de março de 2008), conforme quadro abaixo:

(i) Obrigações brutas de arrendamento financeiro – pagamentos mínimos de arrendamentos

Menos de 1 ano 27.246 37.446 Mais de 1 ano e menos de 5 anos 22.061 31.245 Mais de 5 anos 30.788 39.560 Valor Presente dos contratos de arrendamentos financeiros 80.095 108.251 Encargos de financiamentos futuros 119.207 139.176 Valor bruto dos contratos de arrendamentos financeiros 199.302 247.427

Período findo em 31.03.09ConsolidadoControladora

(ii) Pagamentos contingentes

A Administração considera como pagamentos contingentes, os valores adicionais pagos a título de aluguel variável, definida em contrato, variando de 0,5% a 2,5% sobre as vendas. Os pagamentos contingentes reconhecidos como despesa durante o exercício estão demonstrados abaixo:

31.03.09 31.03.08 31.03.09 31.03.08

815 757 995 937

Controladora ConsolidadoPeríodo findo em

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21. Operações de Arrendamento Mercantil--Continuação

b) Obrigações de Arrendamento Financeiro--Continuação (iii) Condições de opção de renovação ou de compra e cláusulas de reajustamento.

Os prazos de contratos no período findo em de 31 de março de 2009 variam entre 5 a 25 anos com a possibilidade de renovação de acordo com a lei de ação renovatória. A Companhia possui diversos contratos de arrendamento não canceláveis com cláusula de opção de compra por valor residual com pagamento inserido na amortização mensal, com taxas de depreciação que variam entre 5% e 20%, ou pelo prazo de amortização do contrato em caso de dúvida razoável do exercício da opção ao fim do contrato. A mensuração dos valores está em consonância com o CPC 06.

22. Plano de Previdência Privada de Contribuição Definida

A Companhia mantém um plano de previdência privada complementar de contribuição definida para atender aos seus empregados, por meio da contratação da instituição financeira Brasilprev Seguros e Previdência S.A. para a sua administração. Ao estabelecer o Plano, a Companhia faz contribuições mensais em nome dos colaboradores por conta de serviços prestados à Companhia. As contribuições realizadas pela Companhia em 31 de março de 2009 totalizaram R$ 446 e as contribuições dos colaboradores totalizaram R$ 816, com 842 participantes.

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23. Demonstração do LAJIDA – Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e

Amortização (EBITDA) (Não revisada)

31.03.2009 31.03.2008 31.03.2009 31.03.2008

Lucro operacional 126.981 44.211 135.355 62.660

(+) Despesas financeiras líquidas 44.704 49.054 71.190 64.095 (+) Equivalência patrimonial (18.459) (18.968) (3.914) (1.227) (+) Depreciação e amortização 84.623 111.856 109.310 145.180 (+) Outros resultados operacionais 352 288 367 3.040

EBITDA 238.201 186.440 312.308 273.748 Receita líquida de vendas 3.180.242 2.905.971 4.641.444 4.244.090

Controladora Consolidado

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24. Demonstração do Valor Adicionado

31.03.2009 % 31.03.2008 % 31.03.2009 % 31.03.2008 %

ReceitasVendas de mercadorias 3.636.134 3.440.092 5.291.316 4.990.848Perda para créditos de Liquidação Duvidosa (5.951) (8.703) (6.039) (11.604)Outras operacionais (352) (288) (367) (3.040)

3.629.831 3.431.101 5.284.910 4.976.204Insumos adquiridos de terceiros

Custo das mercadorias vendidas (2.728.518) (2.525.611) (3.944.396) (3.639.498)Materiais, energias, serviços 3os. e outros (244.327) (229.201) (350.733) (330.753)

(2.972.844) (2.754.812) (4.295.129) (3.970.251)

Valor adicionado bruto 656.986 676.289 989.781 1.005.953

RetençõesDepreciação e Amortização (84.623) (111.856) (109.310) (145.180)

Valor adicionado líquido produzido pela entidade 572.363 564.432 880.471 860.773

Recebido em transferênciaEquivalência patrimonial 18.459 18.968 3.914 1.227Participação Minoritária 0 0 (786) (3.743)Receitas financeiras 61.903 54.065 66.013 68.883

80.361 73.033 69.141 66.367

Valor adicionado total a distribuir 652.725 100,0% 637.466 100,0% 949.612 100,0% 927.140 100,0%

Distribuição do valor adicionadoColaboradores 264.661 40,5% 274.984 43,1% 365.248 38,5% 364.008 39,3%

Salários 184.688 28,3% 199.233 31,3% 255.334 26,9% 263.587 28,4%Participações 3.191 0,5% 2.612 0,4% 4.449 0,5% 3.630 0,4%Benefícios 62.223 9,5% 55.873 8,8% 85.766 9,0% 75.869 8,2%Encargos 14.559 2,2% 17.266 2,7% 19.699 2,1% 20.922 2,3%

Impostos, taxas e contribuições 117.463 18,0% 162.017 25,4% 236.822 24,9% 290.526 31,3%Federais 53.077 8,1% 66.564 10,4% 105.938 11,2% 122.510 13,2%Estaduais 48.947 7,5% 81.190 12,7% 100.647 10,6% 142.484 15,4%Municipais 15.439 2,4% 14.263 2,2% 30.237 3,2% 25.532 2,8%

Financiadores 175.743 26,9% 167.240 26,2% 252.684 26,6% 239.382 25,8%Juros 106.608 16,3% 103.119 16,2% 137.202 14,4% 132.978 14,3%Aluguéis 69.135 10,6% 64.122 10,1% 115.482 12,2% 106.404 11,5%

Retenção de lucros 94.858 14,5% 33.224 5,2% 94.858 10,0% 33.224 3,6%

Valor adicionado total distribuído 652.725 637.466 949.612 927.140

Controladora Consolidado

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25. Eventos Subseqüentes

a) Aproveitamento do Ágio

Na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 30 de abril de 2009, os acionistas aprovaram:

(i) o aumento do Capital Social, sem emissão de novas ações, no valor total de R$ 150.250.527,48, mediante a capitalização das seguintes reservas: (a) Reserva de expansão constituída na Assembléia de 30.04.08, no valor de R$ 135.225.474,73; e (b) Reserva de retenção de lucros com base em orçamento de capital, no montante de R$ 15.025.052,75; e

(ii) o aumento do capital social da Companhia, para subscrição particular, mediante a capitalização de parte da reserva especial de ágio da Companhia, no valor de R$ 88.780.155,73. Deste valor, R$ 17.756.050,77 serão capitalizados sem a emissão de novas ações, em benefício de todos os acionistas da Companhia, e R$ 71.024.104,96 serão capitalizados em proveito da acionista controladora da Companhia, (Wilkes Participações S.A.), nos termos do artigo 7º da Instrução nº 319/99, da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) (conforme alterada), mediante a emissão de 2.197.528 novas ações preferenciais da Companhia. O preço de emissão das ações foi fixado em R$ 32,32 por ação preferencial, de acordo com o critério previsto no art. 170, §1º, III, da Lei nº 6.404/76, com base na média ponderada dos 15 pregões anteriores à publicação do Edital de Convocação da Assembléia Geral. As ações emitidas serão integralizadas por meio da capitalização de parte dos valores existentes na reserva especial de ágio registrada na Companhia, em favor da acionista Wilkes Participações S.A., conforme previsto no artigo 7º da Instrução CVM n.º 319/99. As novas ações emitidas tem os mesmos direitos e características das ações preferenciais atualmente existentes, porém não farão jus ao recebimento de dividendos relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008.

Foi assegurado aos acionistas da Companhia o direito de preferência para a subscrição de ações emitidas no aumento de capital, sendo certo que os acionistas que o exercerem deverão efetuar o pagamento do preço de emissão das ações subscritas diretamente à Wilkes Participações S.A., em moeda corrente nacional, conforme autorizado pelo artigo 171, §2º, da Lei 6.404/76 e pelo artigo 7º, §1º, da Instrução CVM n.º 319/99. Os acionistas poderão exercer o direito de preferência de que trata o artigo 171 da Lei 6.404/76, pelo período decadencial de 30 (trinta) dias a contar do dia 05 de maio de 2009, encerrando-se em 03 de junho de 2009.

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25. Eventos Subseqüentes

a) Aproveitamento do Ágio --Continuação Em decorrência dos aumentos de capital ora referidos, o capital social da Companhia passou a ser de R$ 4.691.092.176,78, dividido em 237.526.467 ações sem valor nominal, sendo 99.679.851 ações ordinárias e 137.846.616 ações preferenciais. As ações emitidas conforme Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 30 de abril de 2009 serão alocadas aos acionistas após o término do prazo para exercício do direito de preferência em 03 de junho de 2009.

b) Conselho Fiscal

Em 30 de abril de 2009, em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, os acionistas da Companhia aprovaram a instalação do Conselho Fiscal em caráter permanente, o qual exercerá, além das funções previstas na legislação brasileira, as funções do Comitê de Auditoria, conforme requerido pela Securities and Exchange Comission (SEC), nos termos previstos no Sarbanes-Oxley Act e Exchange Act Rule 10A-3(c)(3). Em decorrência do acima exposto, extinguiu-se o Comitê de Auditoria.

Nos termos da referida Assembléia, foram eleitos para compor o Conselho Fiscal os Srs. Fernando Maida Dall Acqua, Mario Probst e Miguel Roberto Gherrize (presidente deste conselho fiscal), como membros efetivos e Antonio Luiz de Campos Gurgel, John Michael Streithorst e Oswaldo Orsolin , como suplentes, respectivamente.

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Performance Operacional

Os comentários apresentados a seguir, sobre a performance operacional do Grupo Pão de Açúcar, referem-se aos números consolidados, que incluem integralmente os resultados operacionais da Sendas Distribuidora (associação com a rede Sendas, no Rio de Janeiro) e do Assai (associação com a rede atacadista Assai, em São Paulo).

Os resultados a seguir contemplam as modificações contábeis introduzidas pela Lei no 11.638/07, exceto onde estiver indicado de outra forma. As informações apresentadas também incluem comentários sobre os resultados pro-forma, que excluem os custos com reestruturação de R$ 23,0 milhões referentes ao 1º trimestre de 2008.

Desempenho de Vendas

Vendas brutas no conceito ‘mesmas lojas’ crescem 4,6% no trimestre, No quadrimestre, as vendas brutas crescem 9,2% no mesmo conceito.

As vendas brutas do Grupo Pão de Açúcar atingiram R$ 5.291,3 milhões no 1T09, um crescimento de 6,0% em relação ao 1T08. As vendas líquidas cresceram 9,4% no mesmo período, totalizando R$ 4.641,4 milhões. No conceito ‘mesmas lojas’, as vendas brutas registraram incremento de 4,6% no trimestre, enquanto as vendas líquidas cresceram 7,9%. O desempenho registrado no 1T09 foi afetado negativamente pelo efeito sazonal Páscoa, já que em 2009 a Páscoa ocorreu no 2º trimestre e, em 2008, no 1º trimestre. Além disso, o trimestre também foi afetado pelo efeito calendário no mês de fevereiro, com um dia a menos em relação ao mesmo período de 2008.

Nos primeiros 4 meses do ano, as vendas brutas (preliminares não-revisadas) totalizaram R$ 7.277,8 milhões e as vendas líquidas atingiram R$ 6.396,2 milhões, com crescimentos superiores às expectativas da Companhia, de 10,6% e 13,9%, respectivamente. No conceito ‘mesmas lojas’, as vendas brutas cresceram 9,2%, com crescimento real de 3,3% quando deflacionadas pelo IPCA – Índice Geral (1), uma excelente performance diante do cenário econômico atual e acima do desempenho registrado em 2008.

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. %

Vendas Brutas 5.291,3 4.990,8 6,0%

Vendas Líquidas 4.641,4 4.244,1 9,4%(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

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As vendas brutas de produtos alimentícios no conceito ‘mesmas lojas’ cresceram 8,6% nos primeiros quatro meses do ano, com destaque para as categorias de Bebidas e Perfumaria & Limpeza. A continuidade do forte desempenho de vendas em produtos alimentícios confirma que não há mudanças significativas no comportamento de compras do consumidor.

Ainda no conceito ‘mesmas lojas’, as vendas brutas de não-alimentos aumentaram 11,1% no quadrimestre, impulsionadas pelas categorias Bazar e Drogarias, que registraram crescimentos superiores à média de não-alimentos. É importante destacar, que desde fevereiro, o Grupo voltou a registrar desempenho expressivo em não-alimentos, principalmente nas categorias Eletro-eletrônicos, Bazar e Drogarias, com crescimentos de vendas no conceito ‘mesmas lojas’ acima de 10%.

Essa performance é resultado da adoção de uma estratégia comercial de sucesso, concretizada por meio da combinação de promoções agressivas com um correto mix de produtos. Adicionalmente, o Grupo continuou a registrar crescimento no ticket médio e no tráfego de clientes nas lojas neste período.

Dentre os formatos do Grupo, os destaques nos 4 primeiros meses do ano foram Pão de Açúcar, Extra (particularmente no Nordeste), Extra Fácil e Assai, com crescimentos de vendas brutas iguais ou superiores à média da Companhia, além do Comércio Eletrônico (composto pelo Extra.com.br e Pão de Açúcar Delivery) que apresentou crescimento superior a 50%. (1) A Companhia vem adotando como indicador de inflação o IPCA – Índice Geral, que também é utilizado pela ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), e não o IPCA – Alimentação, pelas seguintes razões: (i) incompatibilidade de cestas (o IPCA – Alimentação não contempla todo o mix de produtos e marcas comercializados pela Companhia, como por exemplo, perfumaria e limpeza); (ii) perfis das famílias (o peso do produto na composição do IPCA – Alimentação é determinado pela Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), que considera famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. Exemplo: o arroz no IPCA representa 3,61% enquanto no GPA participa com 1,30% do alimentar); e (iii) importância do canal/ região (o peso das regiões/ canais de compras também são destoantes do que seria comparável com o GPA).

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Lucro bruto cresce 5,7% no trimestre Apesar de uma margem bruta inferior, lucro bruto registra crescimento no

período

No 1T09, o lucro bruto atingiu R$ 1.176,2 milhões, um crescimento de 5,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem bruta atingiu 25,3% em 2009, uma redução de 0,9 ponto percentual em relação ao 1T08 em conseqüência dos seguintes fatores:

(i) efeito da mudança para o regime de substituição tributária a partir do 2º trimestre de 2008, que alterou a forma de arrecadação do ICMS, principalmente no Estado de São Paulo. Essa alteração provocou um aumento no custo da mercadoria e na receita líquida, à medida que o ICMS deixou de incidir na linha de impostos sobre vendas e passou a integrar o CMV (custo das mercadorias vendidas). Consequentemente, esta mudança provocou uma redução na margem bruta, de aproximadamente 0,5 ponto percentual em relação ao período anterior;

(ii) aumento da participação da bandeira Assai que respondeu por 8,3% das vendas brutas do Grupo no 1T09 contra 6,2% registrados no mesmo período do ano anterior. Como essas lojas operam com margens inferiores às praticadas pelo Grupo, contribuíram negativamente em 0,2 ponto percentual para a margem bruta total da Companhia;

(iii) manutenção de uma estratégia comercial de sucesso no 1T09 que combinou promoções agressivas com um correto mix de produtos. Esse fator contribuiu para uma redução de cerca de 0,2 ponto percentual na margem em relação ao ano anterior.

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. %

Lucro Bruto 1.176,2 1.112,6 5,7%

Margem Bruta - % 25,3% 26,2% -0,9 p.p.(2)

(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

(2) p.p. refere-se a ponto percentual

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Despesas operacionais totais Mesmo com ausência da Páscoa, redução de despesas no trimestre foi de

1,2 p.p.

No trimestre, as despesas operacionais totais (que incluem despesas com vendas e gerais e administrativas) como percentual das vendas líquidas foram inferiores em 1,2 ponto percentual em relação ao 1T08, representando 18,6% das vendas líquidas do período. É importante destacar que desde o 1T09, os Impostos e Taxas passaram a ser contabilizados em Despesas com Vendas. Em termos absolutos, as despesas operacionais totais atingiram R$ 863,9 milhões, um crescimento de 3,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Além disso, no 1T08 os resultados operacionais foram afetados pelos gastos com reestruturação, que totalizaram R$ 23,0 milhões, sendo que R$ 8,7 milhões impactaram as despesas com vendas e R$ 14,3 milhões, as despesas gerais e administrativas. Excluindo este efeito, o crescimento das despesas operacionais no 1T09 em relação ao ano anterior foi de 5,9%.

Essa melhora das despesas como percentual das vendas líquidas é resultado da continuidade de um novo modelo de gestão adotado pela Companhia em 2008, que teve como foco uma profunda revisão e racionalização dos processos, consistente controle das despesas e adequação da estrutura organizacional.

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. %

Desp. c/ Vendas 712,5 694,4 2,6%

Desp. Gerais e Adm. 151,4 144,5 4,8%

Desp. Operacionais totais 863,9 838,8 3,0%

% s/ vendas líquidas 18,6% 19,8% -1,2 p.p.(2)

(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

(2) p.p. refere-se a ponto percentual

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EBITDA atingiu R$ 312,3 milhões no trimestre

No 1º trimestre, o EBITDA totalizou R$ 312,3 milhões, um aumento de 14,1% em relação ao EBITDA reportado no 1T08. No EBITDA pro-forma do 1T08, que exclui as despesas com reestruturação registradas no ano anterior, o crescimento foi de 5,2%.

Apesar de ter registrado uma margem bruta inferior no período, o maior controle de despesas e o crescimento de vendas alcançados no 1T09, permitiram à Companhia alcançar um crescimento em margem e em valores absolutos (“cash margin”) em relação ao 1T08.

Os resultados operacionais alcançados no 1T09 estão alinhados à estratégia adotada pelo Grupo desde o início de 2008 e ao orçamento definido para o período, que buscam o equilíbrio entre crescimento de vendas e rentabilidade, além do contínuo controle de despesas. A margem EBITDA da Companhia, sem o impacto do Assai, teria sido de 7,2%.

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. %

EBITDA 312,3 273,7 14,1%

Margem EBITDA - % 6,7% 6,5% 0,2 p.p.(2)

(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

(2) p.p. refere-se a ponto percentual

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Resultado Financeiro Resultado financeiro líquido negativo em R$ 71,2 milhões no trimestre

O resultado financeiro líquido do Grupo no 1T09 foi negativo em R$ 71,2 milhões, (R$ 64,1 milhões negativos no 1T08), principalmente em função dos fatores abaixo citados:

(i) Despesa da Dívida e Fundo de Recebíveis (Δ R$ 6,7 milhões negativos). As taxas de CDI mais elevadas em relação ao 1T08, mesmo com um endividamento bruto médio menor no 1T09, levaram a um aumento da despesa de captação. (ii) Rentabilidade do Caixa (Δ R$ 11,9 milhões) devido ao caixa médio superior e CDI mais elevado. (iii) Marcação a mercado (Δ R$ 8,4 milhões) nos instrumentos financeiros, em função da lei 11.638/07.

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. %

Rec. Financeiras 66,0 68,9 -4,2%

Desp. Financeiras (137,2) (133,0) 3,2%

Result. Financeiro (71,2) (64,1) 11,1%(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. (R$)

(i) Despesa da Dívida (70,3) (67,6) (2,7)

(i) Fundo de Recebíveis (25,5) (21,5) (4,0)

(ii) Rentabilidade do Caixa 32,1 20,2 11,9

(iii) Marcação a Mercado 9,2 0,8 8,4

(iv) Atualização de Ativos/Passivos (28,6) (20,4) (8,2)

(iv) Outras receitas/despesas 11,9 24,4 (12,5)

Resultado Financeiro Líquido (71,2) (64,1) (7,1)

CDI 2,9% 2,6%

(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

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(iv) Atualização de Ativos e Passivos e Outras receitas/despesas (Δ R$ 20,7 milhões negativos) em virtude principalmente de aumento na atualização das contingências em função do CDI maior. Houve também queda nas receitas de juros sobre venda a prazo e queda no volume de juros capitalizados por conta do menor CAPEX no período. Em função das medidas de reforço de caixa adotadas em 2008, aliadas à manutenção de esforços para otimização de despesas e investimentos além do controle de working capital, o Grupo Pão de Açúcar apresentou no 1T09 uma posição de estrutura de capital ainda mais sólida, com redução da dívida liquida e aumento da geração de caixa, o que resultou em uma relação Dívida Líquida/EBITDA de 0,90x. A Companhia reafirma seu compromisso com a manutenção de sua política conservadora de não assumir riscos cambiais e/ou efetuar arbitragens com derivativos nas operações de captação e aplicações de recursos. É importante ressaltar que o caixa final do 1T09 é altamente impactado pela sazonalidade do capital de giro do 1º trimestre uma vez que o Grupo desembolsa os pagamentos do alto volume de compras referente ao Natal ao longo deste período. De abril em diante esta pressão de giro é revertida e a posição de caixa da Companhia retorna gradativamente aos níveis observados em dez/08. No trimestre, a posição de estoques também foi impactada pelo efeito Páscoa.

Equivalência Patrimonial Resultado reflete a estratégia da FIC nos cartões private label e co-branded

Com participação de 13,8% nas vendas do Grupo no 1T09, os resultados da FIC – Financeira Itaú CBD resultaram em uma equivalência patrimonial de R$ 3,9 milhões no período, acima do resultado atingido pela Companhia durante todo o ano de 2008.

A FIC encerrou o 1T09 com uma carteira de 6,1 milhões de clientes, um crescimento de 8,8% em relação ao 1T08. Já a carteira de recebíveis totalizou R$ 1,6 bilhão no mesmo período. O desempenho apresentado no trimestre é reflexo de uma política criteriosa de concessão de crédito, com um dos mais baixos índices de inadimplência, além de um posicionamento diferenciado frente à concorrência.

A criação de diferenciais para o uso de cartões private label e co-branded, foco atual do negócio, permitiu o crescimento da base desses cartões em 13,2% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, encerrando o 1T09 com 5,2 milhões de cartões. Dentre os diferenciais destacam-se a criação de benefícios exclusivos e vantagens para os usuários dos cartões (clube de vantagens), com ações promocionais para os portadores, além da expectativa de aumentar a participação dos produtos de seguros e serviços financeiros na receita da FIC nos próximos trimestres.

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Participação de Minoritários: Sendas Distribuidora Margem EBITDA atingiu de 7,2% no 1T09

A tabela e os comentários abaixo sobre a performance operacional da Sendas Distribuidora não incluem as lojas convertidas em Assai no 4º trimestre de 2008. Os resultados das lojas Assai, em operação no Rio de Janeiro, serão comentadas no capítulo do Assai Atacadista.

As vendas brutas da Sendas Distribuidora totalizaram R$ 832,7 milhões no 1º trimestre, o que representa 15,7% do faturamento do Grupo. As vendas líquidas atingiram R$ 729,3 milhões no período, mesmo diante do efeito calendário desfavorável em 2009, em função da Páscoa e um dia a menos em relação a Fevereiro, conforme mencionado anteriormente no capítulo sobre o desempenho das vendas.

A margem bruta no trimestre foi de 27,5%, praticamente em linha com a margem bruta do mesmo trimestre do ano anterior. O lucro bruto no período atingiu R$ 200,8 milhões patamar similar ao do 1T08, mesmo sem a Páscoa.

As despesas operacionais (despesas com vendas e gerais e administrativas) representaram 20,3% das vendas líquidas, patamar inferior aos 20,5% do mesmo período do ano anterior, o que demonstra a continuidade dos esforços no controle e racionalização das despesas.

A margem EBITDA foi de 7,2%, patamar levemente superior ao do 1T08. O resultado atingido é significativo considerando a ausência da Páscoa no trimestre e os efeitos da

Sendas Distribuidora - Destaques Financeiros e Operacionais

sem as lojas Assai no Rio de Janeiro

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var.%

Receita Bruta 832,7 853,3 -2,4%

Receita Líquida 729,3 744,1 -2,0%

Lucro Bruto 200,8 205,2 -2,2%

Margem Bruta - % 27,5% 27,6% -0,1 p.p.(2)

Despesas Operacionais totais 148,1 152,5 -2,9%

% sobre vendas líquidas 20,3% 20,5% -0,2 p.p.(2)

EBITDA 52,7 52,7 0,0%

Margem Ebitda - % 7,2% 7,1% 0,1 p.p.(2)

Lucro Líquido 5,0 4,3 16,6%

Margem Líquida - % 0,7% 0,6% 0,1 p.p.(2)

(1) Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos

(2) pp refere-se a ponto percentual

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crise financeira na economia. Esse resultado demonstra a continuidade da evolução operacional que vem ocorrendo desde meados de 2007 (início do turnaround), baseada no seu reposicionamento estratégico (clusterização das operações – suportada por uma política de preços competitivos e sortimento de produtos mais adequados à região), e também na continuidade do controle de despesas.

O lucro líquido do trimestre foi de R$ 5,0 milhões, o que gerou uma participação de minoritários negativa de R$ 2,1 milhões para o Grupo.

Participação de Minoritários: Assai Atacadista Margem bruta cresce 0,3 p.p. em relação ao 1T08

As vendas brutas do Assai consolidado, incluindo as lojas em São Paulo, Ceará e Rio de Janeiro, totalizaram R$ 440,8 milhões no trimestre, um crescimento de 43,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as vendas líquidas atingiram R$ 392,4 milhões. O lucro bruto cresceu 52,6% no 1T09, totalizando R$ 53,0 milhões, com margem bruta de 13,5%, patamar superior ao registrado no mesmo período do ano anterior.

No trimestre, impactadas pela abertura de lojas no período, as despesas operacionais totais foram de R$ 54,2 milhões e atingiram 13,8% como percentual da venda líquida. Essas despesas estão relacionadas à intensificação de gastos em propaganda, além do aumento nas despesas com pessoal, serviços públicos e terceiros, quando comparados com o mesmo período do ano anterior. Consequentemente, o EBITDA do período foi negativo em R$ 1,1 milhão com margem negativa de 0,3%.

Além disso, este resultado reflete os investimentos promovidos pela Companhia, em linha com sua estratégia que busca aumentar a competitividade de preços e, desta forma,

Assai - Destaques Financeiros e Operacionais

(R$ milhões)(1)

1T09 São Paulo

e Ceará

1T09 Rio de Janeiro

1T09 Consolidado

1T08 Var.%

Receita Bruta 407,0 33,8 440,8 307,3 43,5%

Receita Líquida 362,3 30,1 392,4 263,9 48,7%

Lucro Bruto 48,3 4,7 53,0 34,8 52,6%

Margem Bruta - % 13,3% 15,6% 13,5% 13,2% 0,3 p.p.(2)

Despesas Operacionais totais 43,8 10,4 54,2 28,9 87,7%

% sobre vendas líquidas 12,1% 34,7% 13,8% 10,9% 2,9 p.p.(2)

EBITDA 4,6 (5,7) (1,2) 5,9

Margem Ebitda - % 1,3% -19,0% -0,3% 2,2% -2,5 p.p.(2)

Lucro Líquido 0,4 (3,5) (3,2) 2,6

Margem Líquida - % 0,1% -11,8% -0,8% 1,0% -1,8 p.p.(2)

(1) Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos

(2) pp refere-se a ponto percentual

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alcançar ganhos de market share. É importante ressaltar que esses resultados também foram fortemente impactados pela abertura de novas lojas e pelas conversões de lojas para o formato Assai, principalmente no Rio de Janeiro, que é uma praça altamente competitiva. Entretanto, este é um movimento que está alinhado à estratégia de construção da imagem da marca em novos mercados (Rio de Janeiro e Ceará). E, apesar dessas iniciativas resultarem em um importante incremento de vendas no período, as vendas das novas lojas e das lojas convertidas ainda não atingiram sua curva de maturidade o que, dentro deste cenário, também permitiria uma maior diluição das despesas.

Em função dos fatores mencionados acima, o resultado do Assai no 1T09 foi negativo em R$ 3,2 milhões, gerando uma participação de minoritários positiva de R$ 1,4 milhão.

Lucro Líquido Lucro no trimestre cresce 185,5% no trimestre

No 1T09, o lucro líquido totalizou R$ 94,9 milhões, com crescimento de 185,5%, em comparação ao lucro líquido reportado no mesmo trimestre do ano anterior. É importante ressaltar que, esse crescimento foi alcançado mesmo com a ausência da Páscoa neste período, diferentemente do ocorrido no mesmo trimestre do ano anterior. O resultado apresentado foi decorrente do crescimento de vendas de um consistente controle de despesas que resultaram em uma importante evolução da performance operacional da Companhia.

Convém notar que o lucro líquido do 1º trimestre de 2008 foi impactado por gastos com reestruturação que totalizaram R$ 23,0 milhões. Além disso, mesmo com a incorporação da nova Lei 11.638/07, o lucro do 1T08 ainda inclui a amortização do ágio, conforme demonstrado na tabela abaixo:

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. %

Lucro Líquido 94,9 33,2 185,5%

Margem Líquida - % 2,0% 0,8% 1,2 p.p.(2)

(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

(2) p.p. refere-se a ponto percentual

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(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. %

Lucro Líquido 94,9 33,2 185,5%

Gastos com reestruturação(2) 17,2

Amortização do Ágio(2) - 24,1 -

Lucro Líquido Ajustado 94,9 74,5 27,3%(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

(2) Líquido de Imposto de Renda

Considerando o impacto dos efeitos acima citados, o lucro líquido ajustado no 1T08, e em bases comparáveis, totalizou R$ 74,5 milhões. Portanto, o lucro líquido do 1T09 apresentou crescimento de 27,3% em relação ao resultado ajustado do ano anterior.

Investimentos Grupo investiu R$ 100,3 milhões no 1T09

No início de 2009, para melhor entender os impactos da crise financeira global na economia brasileira e em seus resultados, o Grupo, adotou uma política de investimentos mais conservadora. Desta forma, durante o 1º trimestre, o montante investido foi de R$ 100,3 milhões versus R$ 123,8 milhões no 1T08.

Os principais destaques no 1T09 foram:

• R$ 29,2 milhões na abertura e construção de novas lojas;

• R$ 25,5 milhões na reforma de lojas;

• R$ 45,6 milhões em infra-estrutura (tecnologia e logística) e outros.

Os recursos foram destinados a: (i) abertura de 5 novas lojas Extra Fácil; (ii) conversão de 2 lojas Sendas e 1 Extra Hipermercado no Rio de Janeiro, além de 1 CompreBem em São Paulo para o formato Assai a serem inauguradas em 2T09. Conversão de 1 CompreBem para Extra Perto, também a ser inaugurado no 2T09; e (iii) reformas de lojas.

Em 2009, a Drogarias e Postos de Combustíveis passaram a ser tratadas como Unidade de Negócio para o Grupo, e não mais como unidades complementares, em função da oportunidade de expansão nesses formatos.

Em relação aos investimentos para o ano, a Companhia priorizará investimentos em:

i) na abertura de lojas nos formatos Assai e Extra Fácil;

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ii) investimentos em tecnologia da informação e logística;

iii) aquisição de terrenos estratégicos.

Além disso, o Grupo está atento às oportunidades do mercado e focará na expansão de lojas somente se houver consistência com o plano estratégico, retorno ou que possa alavancar o retorno sobre capital empregado da Companhia e sinergia com o negócio, em linha com sua política de investimentos.

Segmentação de Vendas Brutas por Formato (R$ mil)

1º Trimestre 2009 % 2008 % Var.(%)

Pão de Açúcar (a) 976.579 18,6% 950.398 19,0% 2,8%

Extra* 2.646.573 50,0% 2.532.298 50,8% 4,5%CompreBem (b) 678.508 12,8% 768.738 15,4% -11,7%

Extra Eletro 96.895 1,8% 85.345 1,7% 13,5%Sendas** 451.943 8,5% 346.791 6,9% 30,3%

Assai 440.818 8,3% 307.278 6,2% 43,5%

Grupo Pão de Açúcar 5.291.316 100,0% 4.990.848 100,0% 6,0%

Segmentação de Vendas Líquidas por Formato (R$ mil)

1º Trimestre 2009 % 2008 % Var.(%)

Pão de Açúcar (a) 863.537 18,6% 805.343 19,0% 7,2%

Extra* 2.299.452 49,5% 2.142.163 50,5% 7,3%CompreBem (b) 608.547 13,1% 658.259 15,5% -7,6%

Extra Eletro 76.711 1,7% 67.684 1,6% 13,3%Sendas** 400.786 8,6% 306.714 7,2% 30,7%

Assai 392.411 8,5% 263.927 6,2% 48,7%

Grupo Pão de Açúcar 4.641.444 100,0% 4.244.090 100,0% 9,4%

* Inclui as vendas das bandeiras Extra Fácil e Extra Perto

**Lojas com a bandeira Sendas que fazem parte da Sendas Distribuidora S/A

(a) Desde o 3T08, 6 lojas CompreBem em Pernambuco que estavam sobre administração da bandeira Pão de Açúcar passaram

à administração da bandeira CompreBem.

(b) Desde o 3T08, 14 Lojas ABC CompreBem que estavam sobre a administração da bandeira CompreBem passaram à administração da

bandeira Sendas.

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07.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE

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Composição de Vendas (% sobre Vendas Líquidas)

2009 2008

1ºTri 1ºTri

À Vista 50,0% 50,6%Cartão de Crédito 40,0% 40,1%Ticket Alimentação 8,7% 7,6%À Prazo 1,3% 1,7% Cheque Pré-Datado 1,1% 1,2% Crediário 0,2% 0,5%

Movimentação de Lojas por Formato

Pão de Extra- Extra Extra Grupo Pão Área de Número deAçúcar Extra Eletro CompreBem Sendas Perto Fácil Assai de Açúcar Vendas (m2) Funcionários

31/12/2008 145 102 47 165 73 5 32 28 597 1.360.706 70.656

Abertas 5 5

Fechadas (1) (1) (2)

Convertidas -

31/3/2009 144 102 47 165 73 4 37 28 600 1.359.347 69.034

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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE

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Performance Operacional

Os comentários apresentados a seguir, sobre a performance operacional do Grupo Pão de Açúcar, referem-se aos números consolidados, que incluem integralmente os resultados operacionais da Sendas Distribuidora (associação com a rede Sendas, no Rio de Janeiro) e do Assai (associação com a rede atacadista Assai, em São Paulo).

Os resultados a seguir contemplam as modificações contábeis introduzidas pela Lei no 11.638/07, exceto onde estiver indicado de outra forma. As informações apresentadas também incluem comentários sobre os resultados pro-forma, que excluem os custos com reestruturação de R$ 23,0 milhões referentes ao 1º trimestre de 2008.

Desempenho de Vendas

Vendas brutas no conceito ‘mesmas lojas’ crescem 4,6% no trimestre, No quadrimestre, as vendas brutas crescem 9,2% no mesmo conceito.

As vendas brutas do Grupo Pão de Açúcar atingiram R$ 5.291,3 milhões no 1T09, um crescimento de 6,0% em relação ao 1T08. As vendas líquidas cresceram 9,4% no mesmo período, totalizando R$ 4.641,4 milhões. No conceito ‘mesmas lojas’, as vendas brutas registraram incremento de 4,6% no trimestre, enquanto as vendas líquidas cresceram 7,9%. O desempenho registrado no 1T09 foi afetado negativamente pelo efeito sazonal Páscoa, já que em 2009 a Páscoa ocorreu no 2º trimestre e, em 2008, no 1º trimestre. Além disso, o trimestre também foi afetado pelo efeito calendário no mês de fevereiro, com um dia a menos em relação ao mesmo período de 2008.

Nos primeiros 4 meses do ano, as vendas brutas (preliminares não-revisadas) totalizaram R$ 7.277,8 milhões e as vendas líquidas atingiram R$ 6.396,2 milhões, com crescimentos superiores às expectativas da Companhia, de 10,6% e 13,9%, respectivamente. No conceito ‘mesmas lojas’, as vendas brutas cresceram 9,2%, com crescimento real de 3,3% quando deflacionadas pelo IPCA – Índice Geral (1), uma excelente performance diante do cenário econômico atual e acima do desempenho registrado em 2008.

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. %

Vendas Brutas 5.291,3 4.990,8 6,0%

Vendas Líquidas 4.641,4 4.244,1 9,4%(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE

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As vendas brutas de produtos alimentícios no conceito ‘mesmas lojas’ cresceram 8,6% nos primeiros quatro meses do ano, com destaque para as categorias de Bebidas e Perfumaria & Limpeza. A continuidade do forte desempenho de vendas em produtos alimentícios confirma que não há mudanças significativas no comportamento de compras do consumidor.

Ainda no conceito ‘mesmas lojas’, as vendas brutas de não-alimentos aumentaram 11,1% no quadrimestre, impulsionadas pelas categorias Bazar e Drogarias, que registraram crescimentos superiores à média de não-alimentos. É importante destacar, que desde fevereiro, o Grupo voltou a registrar desempenho expressivo em não-alimentos, principalmente nas categorias Eletro-eletrônicos, Bazar e Drogarias, com crescimentos de vendas no conceito ‘mesmas lojas’ acima de 10%.

Essa performance é resultado da adoção de uma estratégia comercial de sucesso, concretizada por meio da combinação de promoções agressivas com um correto mix de produtos. Adicionalmente, o Grupo continuou a registrar crescimento no ticket médio e no tráfego de clientes nas lojas neste período.

Dentre os formatos do Grupo, os destaques nos 4 primeiros meses do ano foram Pão de Açúcar, Extra (particularmente no Nordeste), Extra Fácil e Assai, com crescimentos de vendas brutas iguais ou superiores à média da Companhia, além do Comércio Eletrônico (composto pelo Extra.com.br e Pão de Açúcar Delivery) que apresentou crescimento superior a 50%. (1) A Companhia vem adotando como indicador de inflação o IPCA – Índice Geral, que também é utilizado pela ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), e não o IPCA – Alimentação, pelas seguintes razões: (i) incompatibilidade de cestas (o IPCA – Alimentação não contempla todo o mix de produtos e marcas comercializados pela Companhia, como por exemplo, perfumaria e limpeza); (ii) perfis das famílias (o peso do produto na composição do IPCA – Alimentação é determinado pela Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), que considera famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. Exemplo: o arroz no IPCA representa 3,61% enquanto no GPA participa com 1,30% do alimentar); e (iii) importância do canal/ região (o peso das regiões/ canais de compras também são destoantes do que seria comparável com o GPA).

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Lucro bruto cresce 5,7% no trimestre Apesar de uma margem bruta inferior, lucro bruto registra crescimento no

período

No 1T09, o lucro bruto atingiu R$ 1.176,2 milhões, um crescimento de 5,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem bruta atingiu 25,3% em 2009, uma redução de 0,9 ponto percentual em relação ao 1T08 em conseqüência dos seguintes fatores:

(i) efeito da mudança para o regime de substituição tributária a partir do 2º trimestre de 2008, que alterou a forma de arrecadação do ICMS, principalmente no Estado de São Paulo. Essa alteração provocou um aumento no custo da mercadoria e na receita líquida, à medida que o ICMS deixou de incidir na linha de impostos sobre vendas e passou a integrar o CMV (custo das mercadorias vendidas). Consequentemente, esta mudança provocou uma redução na margem bruta, de aproximadamente 0,5 ponto percentual em relação ao período anterior;

(ii) aumento da participação da bandeira Assai que respondeu por 8,3% das vendas brutas do Grupo no 1T09 contra 6,2% registrados no mesmo período do ano anterior. Como essas lojas operam com margens inferiores às praticadas pelo Grupo, contribuíram negativamente em 0,2 ponto percentual para a margem bruta total da Companhia;

(iii) manutenção de uma estratégia comercial de sucesso no 1T09 que combinou promoções agressivas com um correto mix de produtos. Esse fator contribuiu para uma redução de cerca de 0,2 ponto percentual na margem em relação ao ano anterior.

Despesas operacionais totais Mesmo com ausência da Páscoa, redução de despesas no trimestre foi de

1,2 p.p.

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. %

Lucro Bruto 1.176,2 1.112,6 5,7%

Margem Bruta - % 25,3% 26,2% -0,9 p.p.(2)

(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

(2) p.p. refere-se a ponto percentual

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. %

Desp. c/ Vendas 712,5 694,4 2,6%

Desp. Gerais e Adm. 151,4 144,5 4,8%

Desp. Operacionais totais 863,9 838,8 3,0%

% s/ vendas líquidas 18,6% 19,8% -1,2 p.p.(2)

(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

(2) p.p. refere-se a ponto percentual

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No trimestre, as despesas operacionais totais (que incluem despesas com vendas e gerais e administrativas) como percentual das vendas líquidas foram inferiores em 1,2 ponto percentual em relação ao 1T08, representando 18,6% das vendas líquidas do período. É importante destacar que desde o 1T09, os Impostos e Taxas passaram a ser contabilizados em Despesas com Vendas. Em termos absolutos, as despesas operacionais totais atingiram R$ 863,9 milhões, um crescimento de 3,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Além disso, no 1T08 os resultados operacionais foram afetados pelos gastos com reestruturação, que totalizaram R$ 23,0 milhões, sendo que R$ 8,7 milhões impactaram as despesas com vendas e R$ 14,3 milhões, as despesas gerais e administrativas. Excluindo este efeito, o crescimento das despesas operacionais no 1T09 em relação ao ano anterior foi de 5,9%.

Essa melhora das despesas como percentual das vendas líquidas é resultado da continuidade de um novo modelo de gestão adotado pela Companhia em 2008, que teve como foco uma profunda revisão e racionalização dos processos, consistente controle das despesas e adequação da estrutura organizacional.

EBITDA atingiu R$ 312,3 milhões no trimestre

No 1º trimestre, o EBITDA totalizou R$ 312,3 milhões, um aumento de 14,1% em relação ao EBITDA reportado no 1T08. No EBITDA pro-forma do 1T08, que exclui as despesas com reestruturação registradas no ano anterior, o crescimento foi de 5,2%.

Apesar de ter registrado uma margem bruta inferior no período, o maior controle de despesas e o crescimento de vendas alcançados no 1T09, permitiram à Companhia alcançar um crescimento em margem e em valores absolutos (“cash margin”) em relação ao 1T08.

Os resultados operacionais alcançados no 1T09 estão alinhados à estratégia adotada pelo Grupo desde o início de 2008 e ao orçamento definido para o período, que buscam o equilíbrio entre crescimento de vendas e rentabilidade, além do contínuo controle de despesas. A margem EBITDA da Companhia, sem o impacto do Assai, teria sido de 7,2%.

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. %

EBITDA 312,3 273,7 14,1%

Margem EBITDA - % 6,7% 6,5% 0,2 p.p.(2)

(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

(2) p.p. refere-se a ponto percentual

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Resultado Financeiro Resultado financeiro líquido negativo em R$ 71,2 milhões no trimestre

O resultado financeiro líquido do Grupo no 1T09 foi negativo em R$ 71,2 milhões, (R$ 64,1 milhões negativos no 1T08), principalmente em função dos fatores abaixo citados:

(i) Despesa da Dívida e Fundo de Recebíveis (Δ R$ 6,7 milhões negativos). As taxas de CDI mais elevadas em relação ao 1T08, mesmo com um endividamento bruto médio menor no 1T09, levaram a um aumento da despesa de captação. (ii) Rentabilidade do Caixa (Δ R$ 11,9 milhões) devido ao caixa médio superior e CDI mais elevado. (iii) Marcação a mercado (Δ R$ 8,4 milhões) nos instrumentos financeiros, em função da lei 11.638/07. (iv) Atualização de Ativos e Passivos e Outras receitas/despesas (Δ R$ 20,7 milhões negativos) em virtude principalmente de aumento na atualização das contingências em

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. %

Rec. Financeiras 66,0 68,9 -4,2%

Desp. Financeiras (137,2) (133,0) 3,2%

Result. Financeiro (71,2) (64,1) 11,1%(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. (R$)

(i) Despesa da Dívida (70,3) (67,6) (2,7)

(i) Fundo de Recebíveis (25,5) (21,5) (4,0)

(ii) Rentabilidade do Caixa 32,1 20,2 11,9

(iii) Marcação a Mercado 9,2 0,8 8,4

(iv) Atualização de Ativos/Passivos (28,6) (20,4) (8,2)

(iv) Outras receitas/despesas 11,9 24,4 (12,5)

Resultado Financeiro Líquido (71,2) (64,1) (7,1)

CDI 2,9% 2,6%

(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

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função do CDI maior. Houve também queda nas receitas de juros sobre venda a prazo e queda no volume de juros capitalizados por conta do menor CAPEX no período. Em função das medidas de reforço de caixa adotadas em 2008, aliadas à manutenção de esforços para otimização de despesas e investimentos além do controle de working capital, o Grupo Pão de Açúcar apresentou no 1T09 uma posição de estrutura de capital ainda mais sólida, com redução da dívida liquida e aumento da geração de caixa, o que resultou em uma relação Dívida Líquida/EBITDA de 0,90x. A Companhia reafirma seu compromisso com a manutenção de sua política conservadora de não assumir riscos cambiais e/ou efetuar arbitragens com derivativos nas operações de captação e aplicações de recursos. É importante ressaltar que o caixa final do 1T09 é altamente impactado pela sazonalidade do capital de giro do 1º trimestre uma vez que o Grupo desembolsa os pagamentos do alto volume de compras referente ao Natal ao longo deste período. De abril em diante esta pressão de giro é revertida e a posição de caixa da Companhia retorna gradativamente aos níveis observados em dez/08. No trimestre, a posição de estoques também foi impactada pelo efeito Páscoa.

Equivalência Patrimonial Resultado reflete a estratégia da FIC nos cartões private label e co-branded

Com participação de 13,8% nas vendas do Grupo no 1T09, os resultados da FIC – Financeira Itaú CBD resultaram em uma equivalência patrimonial de R$ 3,9 milhões no período, acima do resultado atingido pela Companhia durante todo o ano de 2008.

A FIC encerrou o 1T09 com uma carteira de 6,1 milhões de clientes, um crescimento de 8,8% em relação ao 1T08. Já a carteira de recebíveis totalizou R$ 1,6 bilhão no mesmo período. O desempenho apresentado no trimestre é reflexo de uma política criteriosa de concessão de crédito, com um dos mais baixos índices de inadimplência, além de um posicionamento diferenciado frente à concorrência.

A criação de diferenciais para o uso de cartões private label e co-branded, foco atual do negócio, permitiu o crescimento da base desses cartões em 13,2% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, encerrando o 1T09 com 5,2 milhões de cartões. Dentre os diferenciais destacam-se a criação de benefícios exclusivos e vantagens para os usuários dos cartões (clube de vantagens), com ações promocionais para os portadores, além da expectativa de aumentar a participação dos produtos de seguros e serviços financeiros na receita da FIC nos próximos trimestres.

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Participação de Minoritários: Sendas Distribuidora Margem EBITDA atingiu de 7,2% no 1T09

A tabela e os comentários abaixo sobre a performance operacional da Sendas Distribuidora não incluem as lojas convertidas em Assai no 4º trimestre de 2008. Os resultados das lojas Assai, em operação no Rio de Janeiro, serão comentadas no capítulo do Assai Atacadista.

As vendas brutas da Sendas Distribuidora totalizaram R$ 832,7 milhões no 1º trimestre, o que representa 15,7% do faturamento do Grupo. As vendas líquidas atingiram R$ 729,3 milhões no período, mesmo diante do efeito calendário desfavorável em 2009, em função da Páscoa e um dia a menos em relação a Fevereiro, conforme mencionado anteriormente no capítulo sobre o desempenho das vendas.

A margem bruta no trimestre foi de 27,5%, praticamente em linha com a margem bruta do mesmo trimestre do ano anterior. O lucro bruto no período atingiu R$ 200,8 milhões patamar similar ao do 1T08, mesmo sem a Páscoa.

As despesas operacionais (despesas com vendas e gerais e administrativas) representaram 20,3% das vendas líquidas, patamar inferior aos 20,5% do mesmo período do ano anterior, o que demonstra a continuidade dos esforços no controle e racionalização das despesas.

Sendas Distribuidora - Destaques Financeiros e Operacionais

sem as lojas Assai no Rio de Janeiro

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var.%

Receita Bruta 832,7 853,3 -2,4%

Receita Líquida 729,3 744,1 -2,0%

Lucro Bruto 200,8 205,2 -2,2%

Margem Bruta - % 27,5% 27,6% -0,1 p.p.(2)

Despesas Operacionais totais 148,1 152,5 -2,9%

% sobre vendas líquidas 20,3% 20,5% -0,2 p.p.(2)

EBITDA 52,7 52,7 0,0%

Margem Ebitda - % 7,2% 7,1% 0,1 p.p.(2)

Lucro Líquido 5,0 4,3 16,6%

Margem Líquida - % 0,7% 0,6% 0,1 p.p.(2)

(1) Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos

(2) pp refere-se a ponto percentual

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A margem EBITDA foi de 7,2%, patamar levemente superior ao do 1T08. O resultado atingido é significativo considerando a ausência da Páscoa no trimestre e os efeitos da crise financeira na economia. Esse resultado demonstra a continuidade da evolução operacional que vem ocorrendo desde meados de 2007 (início do turnaround), baseada no seu reposicionamento estratégico (clusterização das operações – suportada por uma política de preços competitivos e sortimento de produtos mais adequados à região), e também na continuidade do controle de despesas.

O lucro líquido do trimestre foi de R$ 5,0 milhões, o que gerou uma participação de minoritários negativa de R$ 2,1 milhões para o Grupo.

Participação de Minoritários: Assai Atacadista Margem bruta cresce 0,3 p.p. em relação ao 1T08

As vendas brutas do Assai consolidado, incluindo as lojas em São Paulo, Ceará e Rio de Janeiro, totalizaram R$ 440,8 milhões no trimestre, um crescimento de 43,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as vendas líquidas atingiram R$ 392,4 milhões. O lucro bruto cresceu 52,6% no 1T09, totalizando R$ 53,0 milhões, com margem bruta de 13,5%, patamar superior ao registrado no mesmo período do ano anterior.

No trimestre, impactadas pela abertura de lojas no período, as despesas operacionais totais foram de R$ 54,2 milhões e atingiram 13,8% como percentual da venda líquida. Essas despesas estão relacionadas à intensificação de gastos em propaganda, além do aumento nas despesas com pessoal, serviços públicos e terceiros, quando comparados com o mesmo período do ano anterior. Consequentemente, o EBITDA do período foi negativo em R$ 1,1 milhão com margem negativa de 0,3%.

Assai - Destaques Financeiros e Operacionais

(R$ milhões)(1)

1T09 São Paulo

e Ceará

1T09 Rio de Janeiro

1T09 Consolidado

1T08 Var.%

Receita Bruta 407,0 33,8 440,8 307,3 43,5%

Receita Líquida 362,3 30,1 392,4 263,9 48,7%

Lucro Bruto 48,3 4,7 53,0 34,8 52,6%

Margem Bruta - % 13,3% 15,6% 13,5% 13,2% 0,3 p.p.(2)

Despesas Operacionais totais 43,8 10,4 54,2 28,9 87,7%

% sobre vendas líquidas 12,1% 34,7% 13,8% 10,9% 2,9 p.p.(2)

EBITDA 4,6 (5,7) (1,2) 5,9

Margem Ebitda - % 1,3% -19,0% -0,3% 2,2% -2,5 p.p.(2)

Lucro Líquido 0,4 (3,5) (3,2) 2,6

Margem Líquida - % 0,1% -11,8% -0,8% 1,0% -1,8 p.p.(2)

(1) Os somatórios podem não conferir devido a arredondamentos

(2) pp refere-se a ponto percentual

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Além disso, este resultado reflete os investimentos promovidos pela Companhia, em linha com sua estratégia que busca aumentar a competitividade de preços e, desta forma, alcançar ganhos de market share. É importante ressaltar que esses resultados também foram fortemente impactados pela abertura de novas lojas e pelas conversões de lojas para o formato Assai, principalmente no Rio de Janeiro, que é uma praça altamente competitiva. Entretanto, este é um movimento que está alinhado à estratégia de construção da imagem da marca em novos mercados (Rio de Janeiro e Ceará). E, apesar dessas iniciativas resultarem em um importante incremento de vendas no período, as vendas das novas lojas e das lojas convertidas ainda não atingiram sua curva de maturidade o que, dentro deste cenário, também permitiria uma maior diluição das despesas.

Em função dos fatores mencionados acima, o resultado do Assai no 1T09 foi negativo em R$ 3,2 milhões, gerando uma participação de minoritários positiva de R$ 1,4 milhão.

Lucro Líquido Lucro no trimestre cresce 185,5% no trimestre

No 1T09, o lucro líquido totalizou R$ 94,9 milhões, com crescimento de 185,5%, em comparação ao lucro líquido reportado no mesmo trimestre do ano anterior. É importante ressaltar que, esse crescimento foi alcançado mesmo com a ausência da Páscoa neste período, diferentemente do ocorrido no mesmo trimestre do ano anterior. O resultado apresentado foi decorrente do crescimento de vendas de um consistente controle de despesas que resultaram em uma importante evolução da performance operacional da Companhia.

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. %

Lucro Líquido 94,9 33,2 185,5%

Margem Líquida - % 2,0% 0,8% 1,2 p.p.(2)

(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

(2) p.p. refere-se a ponto percentual

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Convém notar que o lucro líquido do 1º trimestre de 2008 foi impactado por gastos com reestruturação que totalizaram R$ 23,0 milhões. Além disso, mesmo com a incorporação da nova Lei 11.638/07, o lucro do 1T08 ainda inclui a amortização do ágio, conforme demonstrado na tabela abaixo:

(R$ milhões)(1) 1T09 1T08 Var. %

Lucro Líquido 94,9 33,2 185,5%

Gastos com reestruturação(2) 17,2

Amortização do Ágio(2) - 24,1 -

Lucro Líquido Ajustado 94,9 74,5 27,3%(1) Os somatórios e percentuais, podem não conferir devido a arredondamentos

(2) Líquido de Imposto de Renda

Considerando o impacto dos efeitos acima citados, o lucro líquido ajustado no 1T08, e em bases comparáveis, totalizou R$ 74,5 milhões. Portanto, o lucro líquido do 1T09 apresentou crescimento de 27,3% em relação ao resultado ajustado do ano anterior.

Investimentos Grupo investiu R$ 100,3 milhões no 1T09

No início de 2009, para melhor entender os impactos da crise financeira global na economia brasileira e em seus resultados, o Grupo, adotou uma política de investimentos mais conservadora. Desta forma, durante o 1º trimestre, o montante investido foi de R$ 100,3 milhões versus R$ 123,8 milhões no 1T08.

Os principais destaques no 1T09 foram:

• R$ 29,2 milhões na abertura e construção de novas lojas;

• R$ 25,5 milhões na reforma de lojas;

• R$ 45,6 milhões em infra-estrutura (tecnologia e logística) e outros.

Os recursos foram destinados a: (i) abertura de 5 novas lojas Extra Fácil; (ii) conversão de 2 lojas Sendas e 1 Extra Hipermercado no Rio de Janeiro, além de 1 CompreBem em São Paulo para o formato Assai a serem inauguradas em 2T09. Conversão de 1 CompreBem para Extra Perto, também a ser inaugurado no 2T09; e (iii) reformas de lojas.

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Em 2009, a Drogarias e Postos de Combustíveis passaram a ser tratadas como Unidade de Negócio para o Grupo, e não mais como unidades complementares, em função da oportunidade de expansão nesses formatos.

Em relação aos investimentos para o ano, a Companhia priorizará investimentos em:

i) na abertura de lojas nos formatos Assai e Extra Fácil;

ii) investimentos em tecnologia da informação e logística;

iii) aquisição de terrenos estratégicos.

Além disso, o Grupo está atento às oportunidades do mercado e focará na expansão de lojas somente se houver consistência com o plano estratégico, retorno ou que possa alavancar o retorno sobre capital empregado da Companhia e sinergia com o negócio, em linha com sua política de investimentos.

Segmentação de Vendas Brutas por Formato (R$ mil)

1º Trimestre 2009 % 2008 % Var.(%)

Pão de Açúcar (a) 976.579 18,6% 950.398 19,0% 2,8%

Extra* 2.646.573 50,0% 2.532.298 50,8% 4,5%CompreBem (b) 678.508 12,8% 768.738 15,4% -11,7%

Extra Eletro 96.895 1,8% 85.345 1,7% 13,5%Sendas** 451.943 8,5% 346.791 6,9% 30,3%

Assai 440.818 8,3% 307.278 6,2% 43,5%

Grupo Pão de Açúcar 5.291.316 100,0% 4.990.848 100,0% 6,0%

Segmentação de Vendas Líquidas por Formato (R$ mil)

1º Trimestre 2009 % 2008 % Var.(%)

Pão de Açúcar (a) 863.537 18,6% 805.343 19,0% 7,2%

Extra* 2.299.452 49,5% 2.142.163 50,5% 7,3%CompreBem (b) 608.547 13,1% 658.259 15,5% -7,6%

Extra Eletro 76.711 1,7% 67.684 1,6% 13,3%Sendas** 400.786 8,6% 306.714 7,2% 30,7%

Assai 392.411 8,5% 263.927 6,2% 48,7%

Grupo Pão de Açúcar 4.641.444 100,0% 4.244.090 100,0% 9,4%

* Inclui as vendas das bandeiras Extra Fácil e Extra Perto

**Lojas com a bandeira Sendas que fazem parte da Sendas Distribuidora S/A

(a) Desde o 3T08, 6 lojas CompreBem em Pernambuco que estavam sobre administração da bandeira Pão de Açúcar passaram

à administração da bandeira CompreBem.

(b) Desde o 3T08, 14 Lojas ABC CompreBem que estavam sobre a administração da bandeira CompreBem passaram à administração da

bandeira Sendas.

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/03/2009

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE

12/05/2009 04:50:37 Pág: 124

Composição de Vendas (% sobre Vendas Líquidas)

2009 2008

1ºTri 1ºTri

À Vista 50,0% 50,6%Cartão de Crédito 40,0% 40,1%Ticket Alimentação 8,7% 7,6%À Prazo 1,3% 1,7% Cheque Pré-Datado 1,1% 1,2% Crediário 0,2% 0,5%

Movimentação de Lojas por Formato

Pão de Extra- Extra Extra Grupo Pão Área de Número deAçúcar Extra Eletro CompreBem Sendas Perto Fácil Assai de Açúcar Vendas (m2) Funcionários

31/12/2008 145 102 47 165 73 5 32 28 597 1.360.706 70.656

Abertas 5 5

Fechadas (1) (1) (2)

Convertidas -

31/3/2009 144 102 47 165 73 4 37 28 600 1.359.347 69.034

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAISEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

01482-6

09.01 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS

1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ

COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

47.508.411/0001-56

3 - CNPJ

Legislação Societária

4 - CLASSIFICAÇÃO 5 - % PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL DAINVESTIDA

6 - % PATRIMÔNIOLÍQUIDO DA INVESTIDORA

7 - TIPO DE EMPRESA 8 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ATUAL

Data-Base - 31/03/2009

9 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ANTERIOR

(Mil) (Mil)

01 NOVASOC COMERCIAL LTDA 03.139.761/0001-17 FECHADA CONTROLADA 10,00 -0,16EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 1 1

02 SE SUPERMERCADOS LTDA 01.545.828/0001-98 FECHADA CONTROLADA 100,00 28,38EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 1.444.656 1.444.656

03 SENDAS DISTRIBUIDORA S.A. 06.057.223/0001-71 FECHADA CONTROLADA 57,43 -0,37EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 607.084 607.084

04 PA PUBLICIDADE LTDA 04.565.015/0001-58 FECHADA CONTROLADA 99,99 0,03EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 100 100

05 MIRAVALLES EMP E PARTICIPAÇÕES S.A 06.887.852/0001-29 FECHADA CONTROLADA 50,00 4,28EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 128 128

06 BARCELONA COM. VAREJISTA ATACADISTA LTDA 07.170.943/0001-01 FECHADA CONTROLADA 60,00 2,32EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 9.006 9.006

07 CBD HOLLAND B.V. . . / - INVESTIDA DA CONTROLADA/COLIGADA 100,00 0,00EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 1 1

08 CBD PANAMA TRADING CORP . . / - FECHADA CONTROLADA 100,00 0,01EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 2 2

09 SAPER PARTICIPAÇÕES LTDA 43.183.052/0001-53 FECHADA CONTROLADA 24,00 0,01EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 9 9

12/05/2009 04:50:43 Pág: 125

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAISEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

01482-6

09.01 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS

1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ

COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

47.508.411/0001-56

3 - CNPJ

Legislação Societária

4 - CLASSIFICAÇÃO 5 - % PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL DAINVESTIDA

6 - % PATRIMÔNIOLÍQUIDO DA INVESTIDORA

7 - TIPO DE EMPRESA 8 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ATUAL

Data-Base - 31/03/2009

9 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ANTERIOR

(Mil) (Mil)

10 XANTOCARPA PARTICIPAÇÕES LTDA 10.246.989/0001-71 FECHADA CONTROLADA 99,99 -0,08EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 1 1

11 VEDRA EMPREENDIMENTOS E PARTICIP. S.A. 07.170.941/0001-12 FECHADA CONTROLADA 90,00 0,00EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 9 9

12/05/2009 04:50:43 Pág: 126

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01482-6

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAISEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

14.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

47.508.411/0001-56

3 - CNPJ

Legislação SocietáriaData-Base - 31/03/2009

1

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

27/04/2007

02

6

SER/DEB/2007/007

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

545.219

54.000

54.000

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

01/03/2007

01/03/2013

01/09/2009

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

10.096,64

12/05/2009 04:50:51 Pág: 127

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01482-6

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAISEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

14.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

47.508.411/0001-56

3 - CNPJ

Legislação SocietáriaData-Base - 31/03/2009

2

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

27/04/2007

03

6

SER/DEB/2007/008

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

241.966

23.965

23.965

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

01/03/2007

01/03/2013

01/09/2009

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

10.096,64

12/05/2009 04:50:51 Pág: 128

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20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

12/05/2009 04:51:06 Pág: 129

Companhia Brasileira de Distribuição

Jurídico/Societário

INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS – ITR (31.03.2009)

Posição Acionária:

Quantidade % Quantidade % Quantidade %WILKES PARTICIPAÇÕES S.A. 65.400.000 65,61 - - 65.400.000 27,80 SUDACO PARTICIPAÇÕES LTDA. 28.619.178 28,71 - - 28.619.178 12,17 ONYX 2006 PARTICIPAÇÕES LTDA. - - 20.527.380 15,14 20.527.380 8,73 CASINO GUICHARD PERRACHON * 5.600.052 5,62 5.600.052 2,38 TARPON INVESTIMENTOS S.A. ** - - 13.083.121 9,65 13.083.121 5,56 AÇÕES EM TESOURARIA - - 369.600 0,27 369.600 0,16 OUTROS 60.621 0,06 101.589.391 74,94 101.650.012 43,21 TOTAL 99.679.851 100,00 135.569.492 100,00 235.249.343 100,00 (*) Empresa Estrangeira(**) Acionista cotista Fundo de Investimento / posição em 17/10/2008

POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS DETENTORES DE MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSE DA COMPANHIA, ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA

1 - COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO (CNPJ 47,508,411/0001-56) Posição em 31/03/2009(Em unidades)

Acionista Ações Ordinárias Ações Preferenciais Total

Quantidade % Quantidade % Quantidade %PENINSULA PARTICIPAÇÕES LTDA. 20.375.000 50,00 - - 20.375.000 23,36 SUDACO PARTICIPAÇÕES LTDA. 20.375.000 50,00 46.460.221 100,00 66.835.221 76,64 TOTAL 40.750.000 100,00 46.460.221 100,00 87.210.221 100,00

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA

2 - WILKES PARTICIPAÇÕES S.A (CNPJ 04,745,350/0001-38) Posição em 31/03/2009(Em unidades)

Acionista / Cotista Ações Ordinárias Ações Preferenciais Total

Quantidade % Quantidade %PUMPIDO PARTICIPAÇÕES LTDA 3.585.804.572 99,99 3.585.804.572 99,99 FRANCIS MAUGER 1 0,01 1 0,01 TOTAL 3.585.804.573 100,00 3.585.804.573 100,00

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA

3 - SUDACO PARTICIPAÇÕES S.A (CNPJ 07,821,686/0001-02) Posição em 31/03/2009(Em unidades)

Acionista / Cotista Cotas Total

Quantidade % Quantidade %RIO PLATE EMPREEND. E PARTIC. LTDA 515.580.242 99,99 515.580.242 99,99 ABILIO DOS SANTOS DINIZ 10.312 0,01 10.312 0,01 TOTAL 515.590.554 100,00 515.590.554 100,00

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA

4 - ONYX 2006 PARTICIPAÇÕES LTDA. (CNPJ 07,422,969/0001-00) Posição em 31/03/2009(Em unidades)

Acionista / Cotista Cotas Total

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01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

12/05/2009 04:51:06 Pág: 130

Quantidade % Quantidade %GROUPE RALLYE * 54.571.978 48,79 92.338.411 62,47 GALERIES LAFAYETTE * 2.049.747 1,83 2.985.505 2,02 GROUPE CNP * 2.170.207 1,94 3.831.554 2,59 AÇÕES EM TESOURARIA 1.162.075 1,04 - - OUTROS 51.889.456 46,39 48.655.616 32,92 TOTAL 111.843.463 100,00 147.811.086 100,00 (*) Empresa Estrangeira

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA

5 - CASINO GUICHARD PERRACHON Posição em 31/03/2009(Em unidades)

Acionista / Cotista Participação no Capital Total Repartição dos Direitos de Voto

Quantidade % Quantidade % Quantidade %ABILIO DOS SANTOS DINIZ 94.153.748 37,47 1 20,00 94.153.749 37,47 JOÃO PAULO F.DOS SANTOS DINIZ 39.260.447 15,63 1 20,00 39.260.448 15,63 ANA MARIA F.DOS SANTOS DINIZ D'ÁVILA 39.260.447 15,63 1 20,00 39.260.448 15,63 PEDRO PAULO F.DOS SANTOS DINIZ 39.260.447 15,63 1 20,00 39.260.448 15,63 ADRIANA F.DOS SANTOS DINIZ 39.260.447 15,63 1 20,00 39.260.448 15,63 TOTAL 251.195.536 100,00 5 100,00 251.195.541 100,00

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL

6 - PENÍNSULA PARTICIPAÇÕES LTDA (CNPJ 58,292,210/0001-80) Posição em 31/03/2009(Em unidades)

Acionista / Cotista Ações Ordinárias Ações Preferenciais Total

Quantidade % Quantidade %SEGISOR** 3.633.544.693 100,00 3.633.544.693 99,99 FRANCIS MAUGER 1 0,00 1 0,01 TOTAL 3.633.544.694 100,00 3.633.544.694 100,00 (**) Empresa Estrangeira

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA),

7 - PUMPIDO PARTICIPAÇÕES LTDA (CNPJ 04,462,946/0001-20) Posição em 31/03/2009(Em unidades)

Acionista / Cotista Cotas Total

Quantidade % Quantidade %PENÍNSULA PARTICIPAÇÕES LTDA 566.610.599 100,00 566.610.599 100,00 ABILIO DOS SANTOS DINIZ 1 0,00 1 - TOTAL 566.610.600 100,00 566.610.600 100,00

8 - RIO PLATE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA (CNPJ 43,653,591/0001-09) Posição em 31/03/2009(Em unidades)

Cotas Total

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA),

Acionista / Cotista

Cotas TotalQuantidade % Quantidade %

CASINO GUICHARD PERRACHON (*) - 99,99 - 99,99 OUTROS - 0,01 - 0,01 TOTAL - 100,00 - 100,00 (*) Empresa Estrangeira

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), Posição em 31/03/2009

(Em unidades)SEGISOR

Acionista / Cotista

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/03/2009

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

12/05/2009 04:51:06 Pág: 131

Quantidade % Quantidade % Quantidade %Controlador 99.619.331 99,94 35.094.012 25,89 134.713.343 57,26

AdministradoresConselho de Administração - - 4.371 0,01 4.371 0,01 Diretoria - - 123.919 0,09 123.919 0,05

Conselho Fiscal - - - - - -

Ações em Tesouraria - - 369.600 0,27 369.600 0,16

Outros Acionistas 60.520 0,06 99.977.590 73,75 100.038.110 42,52

Total 99.679.851 100,00 135.569.492 100,00 235.249.343 100,00

Ações em Circulação 60.520 0,06 99.977.590 73,75 100.038.110 42,52

TotalAcionista Ações Ordinárias Ações Preferenciais

POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES E ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃOPosição em 31/03/2009

Quantidade % Quantidade % Quantidade %Controlador 99.619.276 99,94 35.912.197 27,89 135.531.473 59,33

AdministradoresConselho de Administração 3 0,00 4.378 0,00 4.381 0,00 Diretoria - - 132.860 0,11 132.860 0,06

Conselho Fiscal - - - - - -

Ações em Tesouraria - - - - - -

Outros Acionistas 60.572 0,06 92.700.068 72,00 92.760.640 40,61

Total 99.679.851 100,00 128.749.503 100,00 228.429.354 100,00

Ações em Circulação 60.572 0,06 92.700.068 72,00 92.760.640 40,61

POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES E ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃOPosição em 31/03/2008

Acionista Ações Ordinárias Ações Preferenciais Total

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/03/2009

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA

12/05/2009 04:51:12 Pág: 132

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE REVISÃO

Aos Administradores e Acionistas da Companhia Brasileira de Distribuição 1. Revisamos as informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais – ITR da

Companhia Brasileira de Distribuição e da Companhia Brasileira de Distribuição e empresas controladas, referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2009, compreendendo o balanço patrimonial, as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado, as notas explicativas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração.

2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e consistiu, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia e de suas controladas quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Informações Trimestrais; e (b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a posição financeira e as operações da Companhia e de suas controladas.

3. Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser feita nas informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais referidas no parágrafo 1 para que estas estejam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais.

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21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA

12/05/2009 04:51:12 Pág: 133

4. Conforme mencionado na nota explicativa nº 2, em decorrência das mudanças nas

práticas contábeis adotadas no Brasil durante 2008, as demonstrações do resultado, de caixa e do valor adicionado, referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2008, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas, como previsto na NPC 12 - Práticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Correção de Erros, aprovada pela Deliberação CVM nº 506/06.

São Paulo, 11 de maio de 2009.

ERNST & YOUNG

Auditores Independentes S.S. CRC 2SP015199/O-6

Sergio Citeroni Contador CRC -1SP170652/O-1

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22.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA

Controlada/Coligada : NOVASOC COMERCIAL LTDA

12/05/2009 04:51:17 Pág: 134

VIDE COMENTÁRIO DE DESEMPENHO CONSOLIDADO NO ITEM 08.01

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22.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA

Controlada/Coligada : SE SUPERMERCADOS LTDA

12/05/2009 04:51:22 Pág: 135

VIDE COMENTÁRIO DE DESEMPENHO CONSOLIDADO NO ITEM 08.01

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01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

22.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA

Controlada/Coligada : SENDAS DISTRIBUIDORA S.A.

12/05/2009 04:51:27 Pág: 136

VIDE COMENTÁRIO DE DESEMPENHO CONSOLIDADO NO ITEM 08.01

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/03/2009

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22.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA

Controlada/Coligada : PA PUBLICIDADE LTDA

12/05/2009 04:51:32 Pág: 137

VIDE COMENTÁRIO DE DESEMPENHO CONSOLIDADO NO ITEM 08.01

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/03/2009

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

22.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA

Controlada/Coligada : MIRAVALLES EMP E PARTICIPAÇÕES S.A

12/05/2009 04:51:37 Pág: 138

VIDE COMENTÁRIO DE DESEMPENHO CONSOLIDADO NO ITEM 08.01

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01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

22.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA

Controlada/Coligada : BARCELONA COM. VAREJISTA ATACADISTA LTDA

12/05/2009 04:51:41 Pág: 139

VIDE COMENTÁRIO DE DESEMPENHO CONSOLIDADO NO ITEM 08.01

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01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

22.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA

Controlada/Coligada : CBD HOLLAND B.V.

12/05/2009 04:51:46 Pág: 140

VIDE COMENTÁRIO DE DESEMPENHO CONSOLIDADO NO ITEM 08.01

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/03/2009

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

22.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA

Controlada/Coligada : CBD PANAMA TRADING CORP

12/05/2009 04:51:57 Pág: 141

VIDE COMENTÁRIO DE DESEMPENHO CONSOLIDADO NO ITEM 08.01

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/03/2009

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

22.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA

Controlada/Coligada : SAPER PARTICIPAÇÕES LTDA

12/05/2009 04:52:02 Pág: 142

VIDE COMENTÁRIO DE DESEMPENHO CONSOLIDADO NO ITEM 08.01

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

ÍNDICE

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

PÁGINA

01 01 IDENTIFICAÇÃO 101 02 SEDE 101 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 101 04 REFERÊNCIA DO ITR 101 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 201 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 201 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 201 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 201 09 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 301 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 302 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 402 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 503 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 704 01 04 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 905 01 05 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2009 a 31/03/2009 1105 02 05 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2009 a 31/03/2009 1208 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO 1308 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO 1409 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO 1610 01 10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO 1811 01 11 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2009 a 31/03/2009 2011 02 11 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2009 a 31/03/2009 2106 01 NOTAS EXPLICATIVAS 2207 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE 10012 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 11313 01 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 12514 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 12720 01 OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES 12921 01 RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL 132

NOVASOC COMERCIAL LTDA

22 02 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA 134SE SUPERMERCADOS LTDA

22 02 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA 135SENDAS DISTRIBUIDORA S.A.

22 02 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA 136PA PUBLICIDADE LTDA

22 02 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA 137MIRAVALLES EMP E PARTICIPAÇÕES S.A

22 02 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA 138BARCELONA COM. VAREJISTA ATACADISTA LTDA

22 02 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA 139

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 47.508.411/0001-56

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

ÍNDICE

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO

Data-Base - 31/03/2009

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

PÁGINA

CBD HOLLAND B.V.

22 02 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA 140CBD PANAMA TRADING CORP

22 02 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA 141SAPER PARTICIPAÇÕES LTDA

22 02 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA 142XANTOCARPA PARTICIPAÇÕES LTDA

VEDRA EMPREENDIMENTOS E PARTICIP. S.A. /142

Pág: 14412/05/2009 04:52:06