Senso Comum

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Senso comum: *São subjetivos *Qualitativas *Individualizantes *Generalizantes *Causa e efeito *busca pelo o único, inimaginável (deixando de lado os fatores e ocorrência como regularidade, constância, repetição, diferença) *Ciência como Magia *Desconhecido = medo, aflição. * Senso comum e pré-conceito Thomas khun fase pré-paradigmática ciência normal crise revolução nova ciência normal nova crise nova revolução ... Paradigma: um conjunto de exemplos aceitos de prática científica real – os quais incluem leis, teorias, aplicações e instrumentações – que fornecem modelos para a prática científica futura. Ciência Extraordinária: um período no qual todos os esforços estão localizados na resolução da anomalia e proliferam tentativas de resolução menos fiéis ao paradigma. Não é possível se chegar à verdade absoluta, no limite, vamos chegar à verdade paradigmática.

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Resumo do conteúdo dado em Bases epistemologias da ciências modernas. 3° quadrimestre de 2015

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Page 1: Senso Comum

Senso comum:

*São subjetivos

*Qualitativas

*Individualizantes

*Generalizantes

*Causa e efeito

*busca pelo o único, inimaginável (deixando de lado os fatores e ocorrência como regularidade, constância, repetição, diferença)

*Ciência como Magia

*Desconhecido = medo, aflição.

* Senso comum e pré-conceito

Thomas khun

fase pré-paradigmática  ciência normal  crise  revolução nova ciência normal  nova crise  nova revolução  ...

Paradigma: um conjunto de exemplos aceitos de prática científica real – os

quais incluem leis, teorias, aplicações e instrumentações – que fornecem

modelos para a prática científica futura.

Ciência Extraordinária: um período no qual todos os esforços estão localizados na resolução da anomalia e proliferam tentativas de resolução menos fiéis ao paradigma.

Não é possível se chegar à verdade absoluta, no limite, vamos chegar à verdade paradigmática.

Conceito de incomensurabilidade

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Karl Popper

“Uma teoria científica é um modelo matemático que descreve e codifica as observações que fazemos. Assim, uma boa teoria deverá descrever uma vasta série de fenômenos com base em alguns postulados simples como também deverá ser capaz de fazer previsões claras as quais poderão ser testadas”.

Problema de demarcação:

Antes: Era considerado cientifico aquilo que poderia ser constatado pro meio de observação empírica.

Problema de indução: “independentemente de quantos casos de cisnes brancos possamos observar não justifica a conclusão de que todos os cisnes são brancos”.

Ou seja, o critério de cientificidade não é confiável.

Popper propôs:

“Só pode ser considerado cientifico, se for empiricamente falsificável, ou seja, se, e somente se, for possível refutá-la por contraste com algumas observações possíveis”. Isso não significa que uma teoria é falsa, mas que é passível de refutação por meio de dados empíricos.

“Uma lei científica pode não ser confirmada, mas será mantida como verdadeira (para Popper, verossímil) enquanto não for falsificada”.

Subjetividade das observações empíricas:

Para Popper: “somos uma tábula plena, um quadro-negro cheio de sinais que a tradição ou a evolução cultural deixaram escritos. A observação sempre se orienta por expectativas teóricas”.

“a observação pura – isto é, a observação desprovida de um componente teórico, não existe. Todas as observações – especialmente as experimentais – são observações de fatos realizadas à luz desta ou daquela teoria”. Popper

Contexto de Descoberta vs Contexto de Justificação

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As teorias cientificas vão “se substituindo”, e se transformando em algo cada vez mais próximas da verdade, no entanto não há uma lei de progresso na ciência (onde a ciência sempre avança para melhor), uma vez que essa pode estagnar.

Critério de progresso: Uma teoria pode se aproximar mais da verdade do que outra.

Cientista parte de um problema e não da observação e interpreta seus dados a luz de suas teorias

previamente formuladas.

Albert Einstein Indução e dedução na física

Einstein inicia o texto com um “resumo” dos passos que segundo o indutivíssimo o cientistas percorre durante a formulação de uma lei da natureza, (primeiro observar, selecionar fatos e agrupar de maneira que possa ser possível derivar uma teoria).

No entanto, questiona como é possível escolher quais fatos serão selecionados sem nenhuma ideia pré-concebida.

O que de fato ocorre é que um cientista faz previsões e proposições baseadas em leis fundamentais hipotéticas, de maneia a extrair suas consequências utilizando-se do método dedutivo e cálculos. Depois são realizados experimentos a fim de verificar se os resultados são compatíveis com as previsões propostas. Se sim a teoria pode ser considerada verossímil.

As grandes teorias (gravitação, dos gases, termodinâmica, etc.) surgiram dessa maneira e o seu fundamento tem, por princípio, um caráter hipotético.

Uma teoria cientifica pode ser considerada errada por causa de algum erro logico ou incorreta pelos dados não corresponderem ao esperado. Mas não pode ser considerada totalmente verdadeira, pois no futuro pode-se encontrar experiência que contradiga as suas consequências.

Positivismo

(O positivismo surgiu em um momento de grande euforia com os avanços científicos).

Para o positivismos a ciência é o único caminho que deve ser seguido em busca da verdade e progresso. Problemas sociais seriam resolvidos pela ciência mais adiante.

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Estado positivo

1. Domínio da ciência e da indústria;2. Expulsão dos “políticos metafísicos”;3. Ditadura republicana Tecnocrática;4. Ensino laico, público, gratuito e universal.

Racionalismo e Empirismo - A questão do sujeito do conhecimento F. Bacon – Experimentação “[...] da mesma maneira que na vida política o caráter de cada um, sua secreta disposição de ânimo e sentimentos melhor se patenteiam em ocasiões de perturbação que em outras, assim também os segredos da natureza melhor se revelam quando esta é submetida aos tormentos (vexationes) das artes que quando deixada no seu curso natural” (Novum Organum). - Método experimental (tormento/vexationes das artes); - Saber cooperativo/laboratórios; - Saber transmissível; Novas Instituições VERDADE: FILHA DO TEMPO E NÃO FILHA DA AUTORIDADE Método “aplicar a razão à experiência”. 1. organizar e controlar os dados recebidos da experiência sensível, graças a procedimentos adequados de observação e de experimentação; 2. organizar e controlar os resultados observacionais e experimentais para chegar a conhecimentos novos ou à formulação de novas hipóteses; 3. desenvolver

Positivismo: Ordem, progresso e a ciência

como religião da humanidade.

O método das ciências naturais

também vale para o estudo da sociedade

Todo conhecimento deve vim através do

fazer cientifico

Confiança acrítica e, amiúde, leviana e

superficial, na estabilidade e no crescimento sem

obstáculos da ciência.

Combate às concepções idealistas e

espiritualistas da realidade, que os

positivistas rotulavam como metafisicas.

Comte: Lei dos Três Estágios Metafísico

Positivo

Teológico

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procedimentos adequados para a aplicação prática dos resultados teóricos, pois para ele o ‘homem é ministro da natureza’ e, se souber conhecê-la, ou obedecê-la poderá comandá-la. Empirismo - Bacon: a experimentação, os sentidos, a observação têm um lugar central na aquisição do conhecimento. No limite, a ciência começa por meio da observação e da experimentação e esses dados serão sistematizados pela razão. Racionalismo - Descartes: aplica predominantemente o intelecto e a razão para adquirir o conhecimento. Platão e Descartes diferentemente de Aristóteles e Bacon, afastam a experiência sensível do conhecimento verdadeiro, que é puramente intelectual. Aristóteles e Bacon consideram que o conhecimento se realiza por graus contínuos, partindo da sensação e chegando às ideias. RACIONALISMO - a fonte do conhecimento verdadeiro é a razão operando por si mesma, sem o auxílio da experiência sensível e controlando a própria experiência sensível. EMPIRISMO - a fonte de todo e qualquer conhecimento é a experiência sensível, responsável pelas ideias da razão e controlando o trabalho da própria razão. Essas diferenças, porém, não impedem que haja um elemento comum a todos os filósofos a partir da modernidade, qual seja, tomar o entendimento humano como objeto da investigação filosófica. Tornar o entendimento objeto para si próprio, tornar o sujeito do conhecimento objeto de conhecimento para si mesmo é a grande tarefa que a modernidade filosófica inaugura, ao desenvolver a teoria do conhecimento. - Reflexão Filosófica O Sujeito do Conhecimento - A consciência é um conhecimento (das coisas e de si) e um conhecimento desse conhecimento (reflexão). Do ponto de vista da teoria do conhecimento: a consciência é uma atividade sensível e intelectual dotada do poder de análise, síntese e representação. É o sujeito. Reconhece-se como diferente dos objetos, cria e descobre significações, institui sentidos, elabora conceitos, ideias, juízos e teorias. É dotado de capacidade para conhecer-se a si mesmo no ato do conhecimento, ou seja, é capaz de reflexão. É saber de si e saber sobre o mundo, manifestando-se como sujeito percebedor, imaginante, memorioso, falante e pensante. É o entendimento propriamente dito. O ELEMENTO COMUM ENTRE O RACIONALISMO E O EMPIRISMO é o sujeito de todos os estudos e o objeto de todos os estudos – teoria do conhecimento então é maior objetivo da filosofia moderna – reflexão filosófica – a teoria dos conhecimentos traz a busca do conhecimento interno, conhecer o humano, sujeito e objeto do estudo, volta a si mesmo. A teoria do conhecimento realiza-se como reflexão do entendimento e baseia-se num ponto fundamental. O de que somos seres racionais conscientes. O sujeito do conhecimento é aquele que reflete sobre as relações entre atos e significações e conhece a estrutura formada por eles (a percepção, a imaginação, a memória, a linguagem, o pensamento). Sensação e Percepção DEDUTIVISMO (DESCARTES) X INDUTIVISMO (BACON) • Para os empiristas, a sensação e a percepção dependem das coisas exteriores, isto é, são causadas por estímulos externos que agem sobre nossos sentidos e sobre o nosso sistema nervoso, recebendo uma resposta que parte de nosso cérebro, volta a percorrer nosso sistema nervoso e chega aos nossos sentidos sob a forma de uma sensação (uma cor, um sabor, um odor), ou de uma associação de sensações numa percepção (vejo um objeto vermelho, sinto o sabor de uma carne, sinto o cheiro da rosa, etc.). • Para os racionalistas, a sensação e a percepção dependem do sujeito do conhecimento e a coisa exterior é apenas a ocasião para que tenhamos a sensação ou a percepção. Nesse caso, o sujeito é ativo e a coisa externa é passiva, ou seja, sentir e perceber são fenômenos que dependem da capacidade do sujeito para decompor um objeto em suas qualidades simples (a sensação) e de recompor o objeto como um todo, dando-lhe organização e interpretação (a percepção).