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Relatório de Gestão 2017 1 SENAR/PI RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2017 SENAR / PI SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL Site na Internet: http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui

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Relatório de Gestão 2017 1 SENAR/PI

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RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2017

SENAR / PI

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL

Site na Internet: http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui

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Relatório de Gestão 2017 2 SENAR/PI

Listas de siglas e abreviações

ABC – Agricultura de Baixa Emissão de Carbono

A/C – Administração Central

AJ – Assessoria Jurídica.

APREND – Aprendizagem Rural

AR – Administração Regional

BAR – Bônus de Arrecadação

CEP – Código de Endereçamento Postal

CGU – Controladoria Geral da União

CLVL – Programa “Com Licença Vou a Luta”

CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

COOP – Cooperativa

CPF – Cadastro de Pessoa Física.

DOU – Diário Oficial da União

EaD – Educação à Distância

EPP – Empresa de Pequeno Porte

EPT – Educação Profissional e Tecnológica

FIP – Programa de investimento em Floresta.

FAEPI – Federação da Agricultura do Estado do Piauí

FETAG – Federação do Trabalhador na Agricultura

FPR – Formação Profissional Rural

GAF – Gerência Administrativa Financeira

GEPP – Gerencia de Educação, Programas e Projetos.

INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

ITG – Interpretação Técnica Geral

LTDA – Limitada

MAPITO – Programa de Assistência Técnica Maranhão, Piauí, Tocantins

MEC – Ministério da Educação

MTE – Ministério do Trabalho e Emprego

Nat. - Natureza

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Relatório de Gestão 2017 3 SENAR/PI

NBC – Normas Brasileiras de Contabilidade

NCR – Negócio Certo Rural

PAT – Plano Anual de Trabalho

PE – Programas Especiais

PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

PS – Promoção Social

REDE e-TEC – Ensino Tecnológico

S/A – Sociedade Anônima

SBT – Sistema Brasileiro de Televisão.

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem do Comercio

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem da Indústria.

SENAR – AR/PI – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Regional de Piauí.

SESC – Serviço Social do Comercio

SESI – Serviço Social da Industria

Sit. – Situação

SUS – Sistema Único de Saúde

TCE – Tribunal de Contas do Estado

TCU – Tribunal de Contas da União

UFPI – Universidade Federal do Piauí

UJ – Unidade Jurisdicionada

UO – Unidade Orçamentária

UR – Unidade Regional

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Relatório de Gestão 2017 4 SENAR/PI

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Relatório de Gestão 2017 5 SENAR/PI

Lista de tabelas, quadros, gráficos e figuras

Quadro 1.: Organograma Funcional

Quadro 2.: Demonstração do ambiente de trabalho X macroprocessos.

Quadro 3.: Referência para Avaliação de Desempenho dos Macroprocessos.

Quadro 4.: Demonstração da Avaliação de eficiência de FPR, PS e PE.

Quadro 5.: Resultados físicos e financeiros, previstos e realizados em 2017

Quadro 6.: Demonstrativo de eventos previsto na reformulação do PAT e os

executados na FPR – exercício 2017.

Quadro 7.: Demonstrativo de eventos previsto na reformulação do PAT e os

executados nos PEs – exercício 2017.

Gráfico 1.: Indicadores FPR e PE com Referência à qualidade Eficácia.

Gráfico 2.: Indicadores FPR e PE com Referência à qualidade Eficiência

Gráfico 3.: Indicadores FPR e PE com Referência à qualidade Efetividade.

Quadro 8.: Demonstração da Avaliação do Indicador Total de Turmas da FPR e

Programa Especiais.

Quadro 9.: Demonstração da Avaliação do Indicador Total de Concludentes da FPR

e Programa Especiais.

Quadro 10.: Demonstração da Avaliação do Indicador Total de Carga Horaria da

FPR e Programa Especiais.

Quadro 11.: Demonstração da Avaliação do Indicador Nº Médio de Alunos da FPR e

Programa Especiais.

Quadro 12.: Demonstração da Avaliação do Indicador Nº Resultados Efetivos da

FPR e Programa Especiais.

Quadro 13.: Demonstrativo de eventos previsto na reformulação do PAT e os

executados nos PS – exercício 2017

Gráfico 4.: Indicadores PS e PE com Referência à qualidade Eficácia.

Gráfico 5.: Indicadores PS e PE com Referência à qualidade Eficiência

Gráfico 6.: Indicadores PS e PE com Referência à qualidade Efetividade

Quadro 14.: Demonstração da Avaliação do Indicador Total de Turmas da PS e PE.

Quadro 15.: Demonstração da Avaliação do Indicador Total de Concludentes da PS

e PE.

Quadro 16.: Demonstração da Avaliação do Indicador Total de Carga Horaria da PS

e PE.

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Relatório de Gestão 2017 6 SENAR/PI

Quadro 17.: Demonstração da Avaliação do Indicador Nº Médio de Alunos da PS e

PE.

Quadro 18.: Demonstração da Avaliação do Indicador Nº Resultados Efetivos da PS

e PE.

Figura 1: Estrutura de governança

Tabela 1: Comparativo das principais receitas entre os anos de 2016, 2017 e

previsão para 2018.

Gráfico 7. Receitas 2017

Tabela 2.: Comparativo das principais despesas entre os anos de 2016, 2017 e

previsão para 2018.

Gráfico 2.: Despesas 2017

Quadro 19.: Contratos firmados e que houveram pagamentos no exercício a que se

refere a prestação de contas.

Quadro 20.: Demonstração de transferência para federação e confederação.

Quadro 21.: Demonstração de convênios ativos durante o exercício.

Quadro 22: Força de Trabalho Situação apurada em 31/12/2017

Quadro 23: Distribuição da Lotação Efetiva Situação apurada em 31/12/2017

Quadro 24: Detalhamento da estrutura de funções gratificadas

Quadro 25: Despesa do Pessoal

Quadro 22.:.

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Relatório de Gestão 2017 7 SENAR/PI

1. Sumário

1. Apresentação 08

2. Visão Geral da Unidade Prestadora de contas 09

3. Planejamento Organizacional e Despenho Orçamentário e Operacional 15

4. Governança 38

5. Relacionamento com a Sociedade 44

6. Desempenho Financeiro e Informações Contábeis 47

7. Áreas Especiais da Gestão 55

8. Conformidade da Gestão e Demandas de Órgãos de Controle 58

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Relatório de Gestão 2017 8 SENAR/PI

1- Apresentação

O Relatório de Gestão apresenta as projeções, ações, resultados, prestação

de contas e balanço fiscal da gestão 2017 SENAR – AR/PI. Este relatório apresenta

uma visão geral da UPC contendo a identidade, ambiente de atuação, referências

legais e macroprocessos finalísticos desta regional. Além de ilustrar sua hierarquia

através de organograma.

Em seguida o item Planejamento organizacional e desempenho

orçamentário contempla o planejamento e as estratégias definidas no Plano Anual

de Trabalho – PAT/2017 com vistas a execução das ações de Formação

Profissional Rural (FPR), Promoção Social (PS) e Programas Especiais (PE), além

de demonstrar a execução física e financeira dos objetivos delineados. Indica ainda

o desempenho da instituição, alcance de metas, avanços e melhorias na qualidade

dos serviços prestados.

O item Governança trata da estrutura de governança da UPC dentro desta

gestão, buscando abordar a sistemática de correição e controle interno da entidade,

em prol de melhor controlar e aprimorar suas atividades meio e fim, minimizando,

prevenindo ou erradicando os riscos da atividade.

O dispositivo Relacionamento com a Sociedade demonstra como se deu o

relacionamento com a sociedade, a existência de estruturas que garantam canal de

comunicação com a sociedade e quais as principais impressões dos clientes em

relação ao serviço.

A seção Desempenho Financeiro e informações contábeis por sua vez

explana informações acerca da programação e execução orçamentária, que estão

traduzidas nos quadros de programação e realização das receitas e das despesas,

além de especificar os custos por área e discriminar aspectos relacionados à

contratação/aquisição de serviços e bens.

Em Áreas Especiais de Gestão apresenta-se informações sobre gestão de

pessoal, infraestrutura patrimonial e critérios de sustentabilidade ambiental. O Item

de Conformidade da Gestão e Demandas de Órgãos de Controle do relatório tem

por objetivo proporcionar compreensão sobre atendimento a demandas específicas

oriundas dos órgãos de controle.

Com relação à atuação da UJ no exercício de 2017 computa-se o resultado

positivo dentro do contexto dos acontecimentos atípicos do ano de 2017. É válido

ressaltar a abrangência no que diz respeito ao número de parcerias o que influi

diretamente num aumento do público alvo atingido.

Em conclusão, o desenvolvimento das ações, sejam internas ou externas, foi

pautado em observância aos princípios e normativos internos e externos aos quais

essa UJ se submete, primando sempre pela supremacia da eficiência em toda sua

atuação.

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Relatório de Gestão 2017 9 SENAR/PI

2- Visão geral da unidade prestadora de contas

2.1- Identificação da unidade

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Piauí –

SENAR/AR-PI

PODER E ÓRGÃO DE VINCULAÇÃO Poder: Não se aplica Órgão de vinculação: Não se Aplica IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA Natureza Jurídica: 307-7 - Serviço Social Autônomo Principal Atividade: 85.99-6-99 – Outras Atividades de Ensino não especificadas anteriormente CNPJ: 04.191.107/0001-15 Código CNAE: 85.99-6-99 CONTATOS: Telefone: (86) 3221-6666 e 3221-1120 Endereço postal: Rua 7 de Setembro Nº 150, Centro, Norte, Teresina – Piauí, CEP: 64000-210 Endereço Eletrônico: [email protected]

O quadro de apresentação da administração está dividido em dois períodos,

pois durante o exercício houve mudança de Presidente e de conselheiros. O

Primeiro Período consiste de 01 de janeiro de 2017 a 05 de abril do mesmo ano,

data do falecimento do até então Presidente o sr. Carlos Augusto Melo. O segundo

Período se inicia na data de 10 de abril de 2017 quando o sr. Júlio César de

Carvalho Lima, tomou posse da presidência e vai até o ano de 2019.

IDENTIFICAÇÃO DOS ADMINISTRADORES - 1º PERIODO Cargo Nome CPF Período de gestão Administrador da entidade

Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha

2016 à 05/04/2017

Membro do conselho Regional.

José Tomé Oliva Antunes

554.170.356-53 2016 a 2019

Representante 1 da FAEPI

Luiz Sérgio Bortolozzo

864.685.458-20 2016 a 2019

Representante 2 da FAEPI

Antônio Manoel Gayoso Almendra Castelo Branco Filho

022.363.033-00 2016 a 2019

Representante 3 FETAG

Elisângela Maria dos Santos Moura

627.227.353-34 2016 a 2019

Diretores: Superintendência Paulo Emílio do 789.792.857-87 Portaria nº 003/2008

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Relatório de Gestão 2017 10 SENAR/PI

Rego Neto Admissão: 01/10/2008

Setor Administrativo Financeiro

Simplício Vieira do Nascimento Neto

026.695.633-50 Portaria Nº 009/2010 de 17/05/2010 – Nomeação Portaria Nº 005/2017 de 23/05/2017 – exoneração

Patrícia Rocha de Carvalho Alencar

338.087.083-87 Portaria Nº 005/2017 de 23/05/2017 – Nomeação PORTARIA Nº 008/17 DE 12/06 /2017 –Exoneração.

Coordenação de Formação Profissional Rural

Aquiles Gayoso Wall Ferraz

700.958.413-34 Portaria nº 002/2009 de 13/01/2009.

Coordenação da Promoção Social Rural

Márcia Reijani Chaves Borges

428.710.933-34 Portaria - CCPSR Nº 003/2009 de 13/01/2009 – Nomeação; Portaria Nº 002/2017 de 17/05/2017 - Exoneração

Diego da Paz

Carvalho

007.299.403-73 Portaria Nº 002/2017 de

17/05/2017 –

Nomeação;

PORTARIA Nº 007/17 de 01/06 /2017 - Exoneração

IDENTIFICAÇÃO DOS ADMINISTRADORES - 2º PERÍODO

Cargo Nome CPF Período de gestão

Administrador da

entidade

Júlio Cesar de

Carvalho Lima

001.021.253-34 10/04/2017

Membro do

conselho Regional

– A/C.

José Tomé Oliva

Antunes

554.170.356-53 2016 a 2019

Representante 1 da

FAEPI

Luiz Sérgio

Bortolozzo

864.685.458-20 2016 a 2019

Representante 2 da

FAEPI

Antônio Manoel

Gayoso Almendra

Castelo Branco

Filho

022.363.033-00 2016 a 2019

Representante 3

FETAG

Elisângela Maria

dos Santos Moura

627.227.353-34 2016 a 2019

Diretores:

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Relatório de Gestão 2017 11 SENAR/PI

Superintendência Paulo Emílio do

Rego Neto

789.792.857-87 Portaria nº 003/2008

Admissão: 01/10/2008

Gerencia

administrativa

Patrícia Rocha de

Carvalho Alencar

338.087.083-87 PORTARIA Nº 008/17 DE 12/06 /2017 – Nomeação.

Assessoria

jurídica

Marcelo Campelo

de Abreu

PORTARIA Nº 019/17

DE 01/11 /2017

Gerência de

Educação

Profissional,

Programas e

Projetos

Diego da Paz

Carvalho

007.299.403-73 PORTARIA Nº 007/17 de 01/06 /2017 – Nomeação.

Este é o organograma vigente após a reestruturação do Regimento Interno.

Quadro 1: Organograma funcional

ORGANAGRAMA FUNCIONAL

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Relatório de Gestão 2017 12 SENAR/PI

2.2- Finalidade e competências institucionais

Normas da UJ

Norma Endereço para acesso

Lei nº 8.315/91, publicada no DOU

no dia 24/12/1991

http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1991/lei-8315-23-dezembro-1991-363659-normaatualizada-pl.pdf

Decreto nº 566/92, publicado no

DOU no dia 11/06/1992

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0566.htm

Regimento Interno da Entidade http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui

Resolução Nº 005/2017 http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui

Outros documentos Endereço para acesso

Organograma http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui

PAT http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui

Relatório de atividades do 3º Quadrimestre

http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui

“Realizar a Educação Profissional, a Assistência Técnica e as atividades de

Promoção Social, contribuindo para um cenário de crescente

desenvolvimento da produção sustentável, da competitividade e de avanços

sociais no campo”

MISSÃO

“Garantir Educação Profissional rural de excelência, contribuindo para que o

Brasil conquiste a posição de maior produtor de alimentos do mundo, com

sustentabilidade ambiental e inclusão social.”

VISÃO

“Profissionalismo e honestidade. Equidade e espírito de equipe.

Transparência e responsabilidade socioambiental. Educação como processo

prático e emancipatório.”

VALORES

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Relatório de Gestão 2017 13 SENAR/PI

No ano de 2017 a gestão regional foi orientada pelo regimento interno,

resoluções, orçamentos e pelo Plano anual de Trabalho – PAT. Ao longo do

exercício a nova administração buscou se familiarizar com a instituição, suas

normativas e necessidades.

Foram realizadas reuniões com funcionários, feitos diagnósticos e mediante

o quadro geral encontrado, a Presidência do conselho administrativo optou por

aderir ao programa de nivelamento da administração central para realizar o

planejamento estratégico a médio e longo prazo sob a orientação da administração

central.

2.3- Ambiente de atuação

2.3.1- Ambiente de atuação da entidade

Compreende todo o universo dos produtores rurais, sejam eles pessoas

físicas ou jurídicas do estado do Piauí. Para tanto estabelecemos parcerias com

entidades, sindicatos rurais; associações de produtores; entidades de classe

organizadas, Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, órgãos de

assistência técnica e outros que as auxiliem a alcançar a clientela de modo

abrangente.

Essas entidades, por seu poder de atuação como lideranças locais e junto a

seus associados, em geral permitem ao SENAR atingem a capilaridade almejada

pela instituição, para atuar no maior número de municípios do estado do Piauí.

• No setor primário atua na formação profissional em diversas linhas de

ação como: agricultura, pecuária, silvicultura, aquicultura e extrativismo.

• Contribuindo com o setor secundário desenvolve ações e formações da

área das agroindústrias, capacitando e levando gestão e organização aos

produtores artesanais e as empresas.

• Já no setor terciário atua na capacitação para o exercício de atividades

de apoio como mecanização agrícola, irrigação, artigos domésticos, prestação

de serviços nas áreas da saúde (ações sociais preventivas ou educacionais) e

administração rural.

Ao longo do ano de 2017 foram atendidos 81 municípios do estado do Piauí através

de ações da FPR, PS e dos programas especiais da instituição.

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Relatório de Gestão 2017 14 SENAR/PI

2.3.2- Ambiente de negócios da unidade

Quadro 2: Demonstração do Ambiente de trabalho X macroprocesso DESCRIÇÃO GERAL ADVERSIDADES RISCOS ESTRATEGIAS DE

ENFRENTAMENTO

FP

R

Propriedades dentro dos biomas de caatinga, cerrado e transição amazônica nos quais o estado do Piauí está inserido tanto para atividades agropecuárias como para atividades de apoio.

• Alocação de público adequado para as atividades.

• Diminuição da população economicamente produtiva na zona rural

• Desestimulo a sucessão familiar

Descontinuidade das ações e Baixa produtividade

• Investir na capacitação dos mobilizadores

• Acompanhamento pedagógico na execução das turmas.

PS

Comunidades rurais, população rural, homens e mulheres, jovens, adultos e idosos.

• Alocação de público adequado para as atividades.

• Aculturação e perca da identidade e processo tradicionais de artesanato e culinária.

• Baixa produtividade de produtos típicos a serem processados nos cursos.

Desvio de finalidade das ações.

• Investir na capacitação dos mobilizadores

• Pulverização das ações para um número maior de município.

PR

OG

RA

MA

S

ES

PE

CIA

IS

Cada programa ou projeto é destinado a um público especifico onde alguns critérios são estabelecidos em seus respectivos projetos ou convênios para atingir suas finalidades especificas.

Alocação de público adequado para as atividades.

• Descontinuidade das ações.

• Desvio de finalidade das ações.

• Atraso nos repasse de recursos financeiros, uma vez que alguns os recursos vêm da instituição parceira.

• Investir na capacitação dos mobilizadores

• Revisão das ferramentas de controle dos resultados junto aos instrutores

• Acompanhamento pedagógico.

EV

EN

TO

S

Eventos que tenham como objetivo, divulgação, promoção e cunho educativo do agronegócio.

Falta de um calendário preestabelecido Exceder o orçamento. Verificar previamente se os principais eventos agropecuários do estado serão realizados naquele ano.

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Relatório de Gestão 2017 15 SENAR/PI

3. Planejamento organizacional e desempenho orçamentário e operacional

3.1- Resultados da gestão e dos objetivos estratégicos

Embora a instituição ainda não possui um planejamento estratégico, para

esta gestão, utiliza-se o Plano Anual de Trabalho – PAT, para nortear as ações e

descrever as metas desta regional. Este plano anual passou por uma reformulação

no fim do 2º trimestre para acomodar discrepâncias entre o orçado e o executado.

Devido à mudança de gestão achou-se por bem antes de formular um plano de

gestão, aderir ao programa de nivelamento do SENAR CENTRAL para a partir das

mudanças de processos, metodologias e tecnologias pudesse ser feito o

planejamento estratégico mais adequado a nova realidade.

3.1.1- Plano Anual de Trabalho

i. Descrição:

Descrição geral

É um documento em que as ações finalísticas da instituição são descritas,

os meios pelos quais eles serão realizados são apresentados e são

estabelecidas metas físicas e financeiras a serem alcançadas. Esse Plano é

reformulado ao fim do 2º trimestre para acomodar as discrepâncias.

Responsável Eldelita Aguida Porfirio Franco / 462.441.823-91

ii. Análise

ii.a- Análise dos resultados obtidos em relação à situação inicialmente diagnosticada durante a elaboração do Plano Anual de Trabalho, e aos avanços alcançados em 2017, com foco nas metas propostas para o período.

Os principais pontos em relação ao desempenho do PAT é que devido

eventos de força maior – falecimento do até então Presidente Carlos Augusto Melo

Carneiro da Cunha e mudança da equipe de gestão – os resultados foram afetados

mesmo depois da reformulação. Assim não foi possível alcançar a meta estabelecida

no PAT, também em comparação aos resultados do ano de 2016 houve um

decréscimo.

Com relação aos resultados qualitativos houve uma significativa melhora

devida à atualização metodológica realizada com os instrutores. A coordenação

aproveitou período de suspensão das atividades para organizar material didático,

avaliar check list de materiais instrucionais e reorganizar cadastro de instrutores.

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Relatório de Gestão 2017 16 SENAR/PI

ii.b- Análise dos indicadores de resultado

Na média geral considerando as ações da FPR, PS e Programas Especiais

o desempenho pode ser considerado suficiente em relação a eficácia que leva em

consideração o total de eventos (cursos, treinamentos, qualificações) realizados em

relação a meta estabelecida no PAT.

Quanto a Eficiência podemos qualificar como satisfatória a atuação da

instituição ao levarmos em consideração a quantidade média de alunos por turmas,

ou seja, cada curso teve uma quantidade de alunos ideal e viável para realização do

curso. Quanto a efetividade esta foi proporcionalmente satisfatória pois a carga

horaria realizada em cada curso é fixa e o montante final varia de acordo com a

quantidade de cursos realizados.

Descrição detalhada de cada indicador:

O processo avaliativo para o PAT é realização ao fim do 4º trimestre com a

elaboração do Relatório de Atividades 4º trimestre onde são apresentados os

valores do último trimestre e do acumulado do ano para execução física, e para os

valores gastos na execução da atividade fim, que tem como parâmetros três itens:

eficácia, eficiência e efetividade.

• Eficácia – Característica do processo de planejamento relacionada à

aderência das ações executadas, em relação ao universo de ações de

planejamento. Nesse parâmetro é analisado o total de produtos e serviços

entregues em relação ao planejado. Instrumento de avaliativo: comparativo

entre a meta física e a execução física.

• Eficiência – Característica do processo de planejamento relacionada à

abrangência das ações programadas no universo de ações de planejamento.

Nesse parâmetro é verificado o número médio de participante de cada ação.

Instrumento avaliativo: comparativo entre o número de vagas

disponibilizadas para matricula nas metas e o número de matriculas

efetivas.

• Efetividade – Característica do processo de planejamento relacionada à

coerência entre as ações executadas e o plano de ações, no universo de

ações de planejamento. Nesse item é avaliado a carga horária total realiza

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Relatório de Gestão 2017 17 SENAR/PI

para concretizar as ações em relação às metas planejadas. Instrumento

avaliativo: comparativo entre total de carga horária planejada e total de

carga horária executada.

Esses indicadores são analisados em comparação com índices de:

referência, que é o resultado da última medição do indicador, com indicação do

mês/ano em que foi realizada; de conclusão que é um percentual pré-estabelecido

a ser alcançado dentro de um determinado período

Assim os indicadores utilizados são:

I – Total de Turmas

a) Utilidade: Verificar o desempenho de execução em relação ao programado

em FPR, PS e programas especiais;

b) Tipo: Eficácia;

c) Método de aferição: Cálculo de percentagem relacionando o total de turmas

realizada com o total de turmas planejadas.

e) Área responsável pelo cálculo: Assessória técnica;

Quadro 3: Referência para Avaliação de Desempenho dos Macroprocessos

Índice de Conclusão

Avaliação Porcentagem

Bom 70%

Suficiente 50%

Insuficiente 30%

II – Total de Concludentes

a) Utilidade: Verificar o total de concluintes, em relação ao programado em FPR,

PS e Programas Especiais;

b) Tipo: Eficácia;

d) Método de aferição: Cálculo de percentagem;

e) Área responsável pelo cálculo: Assessória técnica;

III – Total de Carga Horária em FPR, PS e Programas Especiais.

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Relatório de Gestão 2017 18 SENAR/PI

a) Utilidade: Verificar a carga horária executada em relação ao programado em

FPR, PS e Programas Especiais;

b) Tipo: Eficácia;

d) Método de aferição: Cálculo de percentagem;

e) Área responsável pelo cálculo: Assessória técnica

IV – Número Médio de participantes por turma.

a) Utilidade: Conhecer o número médio de participantes por turma;

b) Tipo: Eficiência;

d) Método de aferição: Cálculo médio;

e) Área responsável pelo cálculo: Assessória técnica;

Quadro 4: Demonstração da Avaliação de Eficiência da FPR e PS e PE.

Indicador de referência “Numero média de participantes por turma” ano de 2016

Índice FPR PS ABC APREND. NCR PROT.

NACEN.

REDE

ETEC

SAUDE

HOM

SAUDE

MUL

Número médio de

vagas por turma

14,9 16,6 17,14 25 25,27 0 17,8 0 179,6

V – Resultados Efetivos Alcançados pelo SENAR-AR/PI no Exercício de 2017,

em Cumprimento aos Objetivos e Metas Programados.

a) Utilidade: Conhecer o realizado pelo SENAR-AR/PI no exercício de 2017;

b) Tipo: Efetividade;

c) Fórmula de cálculo: Somatório de execuções, realizações e nominações de

outras ações e atividades importantes; e comparação com exercício do ano anterior.

d) Método de aferição: Está informado na alínea “c”;

e) Área responsável pelo cálculo: Assessória técnica;

Outros métodos de monitoramento da execução são:

• Serviço de supervisão onde o trabalho de supervisão é realizado

exclusivamente pela Equipe Técnica do SENAR-AR/PI, haja vista a necessidade de

se ter uma melhor aferição dos resultados das ações,

• Aplicação de questionários avaliativos para os alunos acerca da execução do

curso.

• Realização de relatório de execução de cada curso feito pelos instrutores.

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Relatório de Gestão 2017 19 SENAR/PI

ii.c- Análise crítica dos principais macroprocessos e seu papel no alcance dos

resultados obtidos.

No ano de 2017 um fato de força maior interferiu significativamente na

execução de todos os macroprocessos. Foi o falecimento do até então presidente

Carlos Augusto Melo, que ocorreu no início do mês de abril. Após o corrido uma

nova gestão tomou posse e realizou algumas mudanças: renovou o quadro de

funcionários, reformulou do regimento, editou novas portarias, criou novos setores

de apoio a execução dos macroprocessos como por exemplo a assessoria

pedagógica que buscou ao longo do ano reunir os instrutores por área para

reestruturar os planos de curso e de aula. Todo esse processo levou a uma

diminuição no número de cursos executados pois os esforços estiveram mais

voltados para essa fase de reestruturação da instituição.

• FPR: A FPR configura a periodicidade de seus exercícios exatamente

ao PAT. A estratégia de atuação usualmente utilizada pela Regional para alcance

das metas planejadas no PAT é a demanda de cursos espontânea. O SENAR busca

divulgar a instituição, porém a demanda de cursos deve ser espontânea da

comunidade.

Desde a mobilização, há o compromisso junto às Entidades solicitantes para

colaboração na fomentação do evento onde o parceiro fornece a infraestrutura para

acolhimento do curso, com vistas à diminuição dos custos operacionais e sem

comprometimento no desempenho e qualidade dos eventos.

Em função do exposto e visando a otimização de aplicação das

competências do plano de gestão, na combinação de recursos humanos e

financeiros, o SENAR-AR/PI no período então vigente, fez atendimentos às

demandas e implementou trabalho conjunto e de parcerias com SEBRAE,

Prefeituras Municipais, Secretarias Municipais de Agricultura, Sindicatos Patronais

Rurais, Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Associações de Pequenos Produtores

Rurais, Projetos e Assentamentos Rurais, Projeto de Irrigações, Secretaria de

Desenvolvimento Rural do Estado, Agência de Defesa Agropecuária do Estado,

Banco do Nordeste, Associações de Apicultores, Escolas Agrotécnicas,

Universidade Estadual do Piauí e Universidade Federal do Piauí.

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Relatório de Gestão 2017 20 SENAR/PI

No que concerne às atividades trabalhadas no período em referência, visou-

se o atendimento nas áreas de pecuária, da agricultura, de pequenas agroindústrias,

aquiculturas atividades de apoio agrosilvopastoril, atividades relativas à prestação de

serviços, empreendedorismos, organização comunitária e artesanato, objetivando a

execução de recursos e treinamentos em Formação Profissional Rural, para atender

as necessidades locais e beneficiar as atividades agrícolas mais praticadas,

levando-se em consideração o mercado de trabalho, a introdução e diversificação de

novas culturas, a necessidade e interesse da comunidade rural, o atendimento a

programas regionais e locais e outras ações que se enquadrem em nossa linha de

execução.

Os esforços ou as ações que compreendem a realização de um curso são

quatro. Ao receber a demanda é aberto um processo interno e a pasta desse

processo é encaminhada à coordenação ou gestor correspondente ao curso

demandado. Então a primeira ação efetiva do SENAR é a MOBILIZAÇÃO que

consiste em fazer uma reunião in loco com os pretensos participantes, apresentar o

SENAR, verificar se o demandante e o local atendem as condições mínimas

necessárias para realização do curso, acordar a logística de realização do curso,

matricular os participantes e marcar a data de início do curso. A partir do relatório de

mobilização é realizado o PLANEJAMENTO DO CURSO, que inclui adequação do

plano de instrucional, acionar instrutor, organizar material instrucional. A

EXECUÇÃO DO CURSO é a realização propriamente dita. A SUPERVISÃO é

realizada não obrigatoriamente e consiste em visitas não agendadas a locais onde

os cursos estão sendo ministrados para verificar a qualidade do curso, a

metodologia e os recursos utilizados

• PS: A coordenação de promoção social, historicamente tem o papel de

realizar cursos na área de culinária e artesanato. Assim a maioria das solicitações

figuram nesse sentido. Ao longo do ano a coordenação ficou vagante por 5 meses o

que desarticulou algumas demandas e após a entrada da nova coordenação

buscou-se reorganizar e replanejar a coordenação de modo que suas ações fossem

mais orientadas para área da saúde e de educação. A nova coordenação também

buscou atualizar os instrutores junto a Pedagoga da instituição para alinhar método

de trabalho.

A organização dos cursos da PS segue o mesmo roteiro dos cursos da FPR.

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Relatório de Gestão 2017 21 SENAR/PI

• PROGRAMAS ESPECIAIS: Os projetos especiais, muitas vezes

transcendem a periodicidade do PAT assim pode acontecer da meta do exercício de

2017, ser finalizada no ano seguinte, para efeito de tabulação de dados do exercício

é levado em consideração as turmas abertas dentro do ano do exercício. O

programa “Negócio Certo Rural” – NCR, teve aproveitamento total, realizando a

meta do exercício, porém a atuação foi concentrada no segundo semestre por conta

de atraso no repasse das parcelas do convênio. O curso de gestão do NCR tem

despertado demanda de outros cursos da área de FPR uma vez que ao organizar a

gestão da sua propriedade muitas vezes se percebe que é necessário investir em

formação profissionalizante da atividade desenvolvida.

O SENAR/AR-PI atua com o programa nos municípios do cerrado piauiense,

especificamente em Altos, Bom Jesus, Canavieira, Colônia do Gurgueia, Currais,

Gilbués e União. O programa ABC cerrado tem enfrentado como principal dificuldade

a acessibilidade à matricula. Uma vez que essa é feita diretamente no site do

SENAR /AC. Assim a estratégia encontrada foi realização de mobilização para

inscrição manual e depois a realização das matriculas online.

O Curso Técnico realizados pela rede ETEC dura 4 semestres por isso as

metas descritas no PAT devem ser analisadas não como turmas executadas e

finalizadas, mas como turmas em execução. Pelo próprio perfil da população do

campo diretamente envolvida na atividade agrícola o curso acaba enfrentando

dificuldade de mobilizar público alinhado os objetivos do curso. A falta de sucessão

familiar tem se tornado um problema cada vez maior no meio rural.

Aprendizagem Rural tem como objetivo realizar a Formação Profissional

Rural, com metodologia de ensino voltada aos aprendizes, capacitando-os para o

ingresso no mercado de trabalho. Atualmente o SENAR-AR-PI mantém convênio

com a Usina COMVAP Açúcar e Álcool Ltda., no município de União.

Outros programas que foram previstos como meta física, mas que não foram

realizados se deve a fatores diversos: “Com Licença Vou a Luta” - CLVL, mudou não

só de nome, mas também houveram alterações nos conteúdos e metodologias. Por

isso sua execução foi suspensa até que a regional tivesse instrutoras treinadas;

Proteção de nascentes não teve nem demanda, nem orçamento para execução;

saúde do homem e da mulher, não teve demanda e a nova coordenação ainda não

havia sido treinada para realização.

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Relatório de Gestão 2017 22 SENAR/PI

• ARRECADAÇÃO: O setor de arrecadação após o período de reestruturação

passou a se dedicar fazer um levantamento de quais empresas agrícolas

preenchem os requisitos de arrecadação para essa regional, para direcionar

os esforços de informar, conscientização e aproximação com estas empresas.

• EVENTOS: Os eventos têm o importante papel de promover a imagem da

instituição uma vez que essa depende de demanda espontânea. Assim no

ano de 2017 as participações foram mais voltadas para estandes de

divulgações das ações do SENAR. A demanda de eventos é espontânea, ou

seja, o SENAR é convidado a participar, apoiar, e colaborar na organização

de alguns eventos. Quando o processo é deferido positivamente o primeiro

esforço do SENAR é o PLANEJAMENTO DO EVENTO que envolve

orçamento, organização do material acionamento de pessoal. E a próxima

etapa é a EXECUÇÃO é a participação no evento em si, pode ser apenar a

exposição da instituição, realizar palestras e cursos ou atuar diretamente na

organização do evento.

• DESENVOLVIMENTO HUMANO: Além dos de treinamento de instrutores,

uma atuação mais direta junto ao instrutor foi realizada em conjunto com a

assessoria pedagógica. Os instrutores foram recadastrados, agrupados por

área e convocados para encontros atualização metodológica, onde receberam

orientação para produção de plano de aula.

ii.d- Resultados físicos e financeiros previstos e obtidos nos principais programas

relacionados ao objetivo estratégico, relativos ao exercício de 2017.

Quadro 5: Resultado físico e financeiro, previsto e realizado em 2017

Resultados Orçamentário Físico Unidade

de medida

Previsto Realizado Previsto Realizado

FPR 5.087.690,00 2.363.887,49 226 148 Cursos

PS 1.955.010,00 1.159.169,55 80 31 Cursos

PROGRAMAS ESPECIAIS

1.037.449,80 1.312.382,79 154 100 Cursos

DESENVOLVIMENTO HUMANO

22.000,00 5.699,55 9 5 Eventos

Observações:

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Relatório de Gestão 2017 23 SENAR/PI

Com relação aos projetos especiais foi feito uma somatória da quantidade de

cursos realizados em todos os programas e a diferença encontrada está ligada aos

programas especiais que não aconteceram durante o ano. A diferença no item

desenvolvimento humano se deve ao modelo de ações adotadas. Ao invés de

realização de cursos a instituição optou por acompanhamento individualizado por

parte da equipe gestora e da assessoria pedagógica para atualização metodológica.

ii.e- Principais desafios até 2018 e panorama geral dos desafios até o término da

vigência do Plano Anual de Trabalho.

Os principais desafios externos para a execução dos macroprocessos são

primeiramente as características do público e a reestruturação da instituição.

A população que vive na zona rural piauiense tem cada vez mais se

afastado das práticas econômicas agrícolas e pecuárias, os produtores

remanescentes usam baixo grau de tecnologia e o fazem para subsistência, tem

baixa escolaridade. Muitos se encontram desmotivados e desmobilizados,

dependentes de programas sociais.

O interesse por cursos que não proporcionam retornos financeiros ou

materiais é baixo mesmo os cursos do SENAR sendo gratuitos.

Há algumas bolhas pontuais de produtividade espalhadas pelo estado nas

áreas de fruticultura, produção de grão (soja e milho), apicultura e produção de leite.

As comunidades mais carentes têm preferencias por cursos da área de culinária e

artesanato, portanto a demanda por cursos na PS é maior do que na FPR.

O Volume de demanda diferente é do planejado pois embora façamos um

planejamento baseado no volume de cursos executados no ano anterior ainda é

possível que haja diferença entre o executado e planejado, haja vista que a

demanda é espontânea.

Quanto as dificuldades internas estão a ambientação dos novos

funcionários, e integração das atividades dos macroprocessos. Balizar as

programações à fluidez das receitas.

iii. Conclusão

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Relatório de Gestão 2017 24 SENAR/PI

A regional encontrou dificuldades de realizar suas metas principalmente por

conta de situações internas. Porém buscou usar o período de suspensão das

atividades para reorganizar processos internos.

iii.a- Avaliação do resultado

O resultado quantitativo pode ser considerado suficiente e o resultado

qualitativo foi bastante significante uma vez que houveram avanços no método de

trabalho, substancial melhoria na prestação de serviço dos instrutores que passaram

a receber acompanhamento pedagógico. A reorganização espacial e de funções

possibilitou uma produtividade maior e redução de desperdício.

iii.b- Ações para melhoria de desempenho

Reformulação do regimento interno, novas contrações, reorganização do

organograma, elaboração do plano de cargos e salários, transferir toda a equipe

técnica para um mesmo espaço e licitação para aquisição de novos computadores;

foram algumas das ações realizadas ao longo de 2017 para sanar problemas

imediatos ao passo que se ia realizado diagnósticos da instituição para que a nova

gestão pudesse adotar medidas mais abrangentes. Entre elas a buscar a adesão ao

programa de nivelamento. Esse programa realizam um diagnóstico da regional por

um consultor externo, elabora um plano de ações para implementar melhorias e a

Administração central se compromete a monitorar a execução e os resultados deste

plano de ação.

3.2- Informações sobre a gestão

Para cada diretriz relacionada com desafios organizacionais e institucionais:

3.2.1- FPR E PROGRAMAS ESPECIAIS

i. Descrição

Descrição geral FPR

A Formação Profissional Rural – FPR é um processo educativo, não formal, participativo e sistematizado que possibilita aos cidadãos do campo a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes para o exercício de uma ocupação. As programações do SENAR para a FPR classificam-se em função do nível, abrangência e intensidade com que os conteúdos são desenvolvidos.

É um processo educativo, sistematizado, que se integra aos diferentes níveis

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Relatório de Gestão 2017 25 SENAR/PI

e modalidades da educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia para desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes para a vida produtiva e social atendendo às necessidades de efetiva qualificação para o trabalho, com perspectiva de elevação da condição sócio profissional do indivíduo. Responsável Aquiles Gayoso Wall Ferraz / 700.958.413-34 Descrição geral ABC CERRADO

Numa ação conjunta com o Ministério da Agricultura e Embrapa, o SENAR desenvolve o Projeto ABC Cerrado. A iniciativa, que conta recursos do Programa de Investimentos em Florestas (FIP, sigla em inglês), do Banco Mundial – dissemina práticas de agricultura de baixa emissão de carbono e sensibiliza produtor e produtora rural para que invistam na sua propriedade para obter retorno econômico, preservando o meio ambiente.

O SENAR é o responsável por disseminar junto aos produtores rurais quatro tecnologias ABC de incentivo à produção agrícola sustentável, por meio de cursos de capacitação e assistência técnica gerencial, que trazem como principais benefícios: o aumento na oferta de alimentos; a diversificação da geração de renda no campo para homens e mulheres e a preservação do meio ambiente. Responsável Afonso Ferreira Campos Neto / 520.784.933-68

Descrição geral APRENDIZAGEM RURAL

É a formação técnica profissional metódica, caracterizada por atividades teóricas e práticas, organizadas em tarefas de complexidade progressiva, realizadas no ambiente de trabalho, compatíveis com o desenvolvimento físico, moral e psicológico do adolescente, que deverá executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.

O objetivo é realizar a Formação Profissional Rural, com metodologia de ensino voltada aos aprendizes - familiares dos trabalhadores ou produtores rurais., capacitando-os para o ingresso no mercado de trabalho. Responsável Aquiles Gayoso Wall Ferraz / 700.958.413-34

Descrição geral NEGOCIO CERTO RURAL

O programa Negócio Certo Rural é voltado para pequenos produtores rurais e suas famílias. Com ferramentas simples de gestão eles aprendem a desenvolver e melhor administrar a pequena propriedade rural. Visa o planejamento e administração de negócios para produtores rurais. Por meio da apresentação dos conceitos mais relevantes do empreendedorismo e as ferramentas relacionadas à elaboração de um plano de negócio, contribui para a melhoria da gestão da propriedade rural. Responsável Deusdete Gomes de Pinho / 133.053.103-59

Descrição geral REDE ETEC

A Rede e-Tec Brasil é um programa do Ministério da Educação – MEC instituído pelo Decreto nº 7.589, de 2011. Esta ação faz parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC, cuja principal finalidade é promover de maneira democrática o acesso à Educação Profissional e Tecnológica (EPT), beneficiando-se das possibilidades de alcance e estratégias

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Relatório de Gestão 2017 26 SENAR/PI

metodológicas da Educação a Distância (EaD) através do Curso de Técnico em Agronegócio, cujo objetivo é formar profissionais habilitados na aplicação dos procedimentos de gestão e de comercialização do agronegócio, visando os diferentes segmentos e cadeias produtivas da agropecuária brasileira. Responsável Eldelita Aguida Porfirio Franco / 462.441.823-91

ii. Análise

ii.a- Descrição sucinta das atividades empreendidas no exercício e balanço das

atividades, enfatizando os principais avanços obtidos no exercício de 2017 em

relação ao exercício de 2016.

Quadro 6: DEMONSTRATIVO DE EVENTOS PREVISTOS NA REFORMULAÇÃO DO PAT E OS EXECUTADOS NA FPR – EXERCÍCIO DE 2017

Título do Evento

REFORMULAÇÃO PAT 2017

Realizado - Total

Custo Total Nº de Event

Nº de Partic.

C.H Nº/E Nº/ P

C.H

Agente Sanitário em Saúde Animal 1 15 24 0 0 0 - Apicultura: Conhecimentos Básicos 3 45 96 6 70 192 10.900,20 Aplicação de Def. Agrícolas Equip. Manual 12 180 288 13 225 320 15.836,78 Aplicação de Def. Agrícolas Equip. Mecanizado 20 300 480 16 276 384 19.923,40 Benef. da Mandioca p/ Prod. Farinha e Goma 3 45 72 1 14 24 1.277,00 Boas Práticas de Colheita e Benef. Mel 1 15 16 0 0 0 - Cadastro Ambiental Rural - CAR 2 30 48 1 16 24 924,00 Casqueamento e Ferrageamento de Equídeos 5 75 200 2 18 80 3.316,50 Controle Natural de Pragas 1 15 24 0 0 0 - Corte Padronizado em Caprinos e Ovinos 2 30 48 0 0 0 - Cultivo do Alho 2 30 48 4 51 96 5.224,00 Cultivo da Melancia 0 0 0 1 8 24 924,00 Doma Racional e Rédea 6 90 240 3 43 120 8.412,15 Eletricista e Instalador rural 9 135 360 5 65 168 2.106,20 Formação de Tratorista 1 15 96 0 0 0 - Gestão de Negócios 9 135 144 2 33 32 2.079,00 Implantação e Cultivo de Hortaliças 26 375 624 21 314 512 27.828,90 Implan. e Cultivo de Plantas Medi. Aromáticas 2 30 48 5 67 120 6.515,30 Inseminação Artificial em Bovinos 0 0 0 1 8 40 2.625,00 Instalação e Manejo de Galinha Caipira 9 135 288 2 30 48 2.687,00 Instalação e Tratos Culturais de Frutíferas 2 30 24 0 0 0 - Irrigação por Aspersão e Drenagem 4 60 96 3 47 72 4.944,00 Irrigação por Gotejamento 5 75 120 4 55 96 5.435,00 Manejo de Bovino de Corte 2 30 64 0 0 0 - Manejo de Bovino de Leite 1 15 32 1 5 32 1.989,15 Manejo de Caprinos e Ovinos 10 150 240 9 136 216 12.043,00 Manejo de Galinha Caipira 17 255 408 10 126 240 7.443,16 Manejo de Pastagem 1 15 24 0 0 0 - Manejo de Piscicultura em Tanque Escavado 7 105 280 5 68 200 10.791,93 Manejo de Piscicultura em Tanque Rede 2 30 80 0 0 0 - Manejo de Suínos 4 60 96 2 22 48 2.517,07 Meio Ambiente e Recuperação de Mata Ciliar 1 20 24 1 11 24 1.781,00 Operação de Tratores Agrícolas 6 90 144 0 0 0 - Operação e Manutenção de Motosserra 5 75 160 1 13 32 1.677,50 Operação e Manutenção de Retroescavadeira 7 105 280 2 21 80 4.477,00 Oper. Manut. de Tratores Agrícolas 12 180 480 12 151 480 21.486,59 Panificação 3 36 120 3 41 120 5.584,00

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Relatório de Gestão 2017 27 SENAR/PI

Poda em Árvores 2 30 48 1 12 24 1.474,20 Processamento de Polpa de Frutas 2 30 64 0 0 0 - Produção de Derivados do Leite 0 0 0 1 15 24 936,00 Produção e Conservação de Silagem 6 90 144 4 58 80 5.329,33 Produção e Cultivo de Hortaliças Orgânicas 2 30 48 0 0 0 - Produção Programada de Hortaliças 1 15 24 0 0 0 - Quadros e Comandos elétricos 4 60 160 2 28 80 5.611,90 Sanitização em Hortaliças 0 0 0 1 13 24 963,00 Segurança do Trabalho no Meio Rural 2 30 48 0 0 0 - Técnicas de Enxertia 2 30 48 3 50 72 4.141,50 Uso e Conservação do Solo 2 30 48 0 0 0 -

TOTAL 226 3.371 6.448 148 2.110 4.064 209.204,76

Os principais pontos em relação ao desempenho da FPR é que houve um

aumento pela procura de cursos para apoio as atividades agrícolas como por

exemplo Eletricista Rural, Aplicação de Defensivos, Operação e Manutenção de

Tratores. Os cursos mais solicitados são como nos anos anteriores os ligados

agricultura básica de subsistência, como horticultura e avicultura. Os cursos na área

de beneficiamento de produto tiveram, uma redução por que esses cursos são

realizados justamente no período das safras. Assim a instituição estava em

descompasso no período crucial de realização desses cursos. As solicitações da

área de gestão estão sendo direcionadas para serem atendidas através do

Programa NCR.

No total das atividades a quantidade de cursos ficou abaixo do planejado

devido aos motivos já exposto neste relatório.

Quadro 7: DEMONSTRATIVO DE EVENTOS PREVISTOS NA REFORMULAÇÃO DO PAT E OS EXECUTADOS NA PE – EXERCÍCIO DE 2017

Programa

REFORMULAÇÃO – PAT 2017 Realizado

Nº de Event

Nº de Partic.

C.H Nº de Event

Nº de Partic.

C.H

ABC Cerrado 20 400 1.120 15 297 840

Aprendizagem Rural – Mecanização Agrícola 1 25 960 1 25 960

Negócio Certo Rural 80 1.600 12.800 80 2.276 16.856

Proteção de Nascentes 2 30 32 - - -

Rede e-Tec – Técnico em Agronegócio 9 139 2.460 5 103 1.630

TOTAL 112 2.194 17.372 101 2.701 20.286

O quadro acima apresenta a realização dos programas especiais que estão

inclusos na atuação da FPR. É importante comentar que o ABC Cerrado e o NCR

consideram as turmas do exercício aquelas iniciadas dentro do ano de 2017, mesmo

que estas sejam concluídas no ano seguinte. No caso do Aprendizagem rural a

turma é considerada como em andamento pois o curso, dura 8 meses. E com

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Relatório de Gestão 2017 28 SENAR/PI

relação ao curso da Rede Etec as turmas também são consideradas em andamento

por que o curso dura 2 anos.

Os resultados mais expressivos são do programa NCR que tem a maior

execução física e teve um superávit em número de participantes e na carga horaria

impulsionando todo o resultado final.

ii.b- Análise dos principais indicadores e macroprocessos em relação aos resultados

obtidos.

Gráfico 1: Indicadores FPR e PE com referência à qualidade da Eficácia.

0

5000

10000

15000

20000

25000

Nº EVENTOS Nº PARTICIPANTES CARGA HORARIA

PREVISTO

REALIZADO

Gráfico 2: Indicador FPR e PE com referência à qualidade Eficiência.

FPRABC

NCR

APRENDIZAGEMREDE ETEC

0

5

10

15

20

25

30

FPR ABC NCR APRENDIZAGEM REDE ETEC

2016

2017

Gráfico 3: Indicador FPR e PE com referência à qualidade Efetividade.

0

50

100

150

200

250

300

350

FPR ABC NCR APRENDIZAGEM REDE ETEC MUNICIPIOS

ATENDIDOS

2016

2017

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Relatório de Gestão 2017 29 SENAR/PI

Descrição detalhada de cada indicador.

I – Total de Turmas

Quadro 8: Demonstração da Avaliação do Indicador Total de Turmas da FPR e PE Análise dos Indicadores

2016 2017 2018

Previsto Realizado % Previsto Realizado % Meta

FPR 406 316 77,8 226 148 65,49 441

ABC 10 07 70 20 15 75 20

APRENDIZAGEM 01 01 100 01 01 100 01

NCR 160 160 100 80 80 100 80

PROTEÇÃO NAC - - 02 0 0 0

REDE ETEC 05 05 100 09 06* - 10 Legenda Conforme planejado Merece atenção Desconforme

Observações:

Para o ano de 2018 será retirado o Programa “Proteção das Nascentes” e

iram acrescentar O Programa “Mulheres em Campo”. As turmas do curso técnico da

Rede Etec são contadas como em andamento uma vez que a duração do curso é de

02 anos. Assim no início do ano haviam 06 turmas, destas 02 foram concluídas por

isso o decréscimo na quantidade de turmas.

II - Total de Concludentes

Quadro 9: Demonstração da Avaliação do Indicador Total de Concludentes da FPR e PE.

Análise dos Indicadores

2016 2017 2018

Previsto Realizado % Previsto Realizado % Meta

FPR 5990 4667 77,9 3.371 2.110 62,59 6.765

ABC 200 120 60 400 297 74,25 400

APRENDIZAGEM 16 16 100 25 25 100 0

NCR 3200 4044 126,37 1600 2.276 142,25 1.600

PROTEÇÃO NAC - - 30 00 0 0

REDE ETEC 90 89 98,89 139 103* 74,10 300 Legenda Conforme planejado Merece atenção Desconforme

Observações:

A Rede Etec contabiliza os alunos que estão cursando o curso técnico no

ato do encerramento do exercício embora o período do curso extrapole o tempo de

vigência do PAT. O número de concludentes do NCR é superior ao previsto por que

o convenio permite até 02 pessoas por propriedade totalizando o máximo de 30

alunos por turma. Embora a média de alunos seja de 20 participantes por turma.

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Relatório de Gestão 2017 30 SENAR/PI

III - Total de Carga Horária

Quadro10: Demonstração da Avaliação do Indicador Total de Carga Horaria da FPR e PE

Análise dos Indicadores

2016 2017 2018

Previsto Realizado % Previsto Realizado % Meta

FPR 11.628 8.856 76,16 6.448 4.064 63.02 6.765

ABC 400 392 98 1120 840 75 1.120

APRENDIZAGEM 960 960 100 960 960 100 0

NCR 25.600 30.664 119,78 12.800 16.856 131,68 12.800

PROTEÇÃO NAC - - - 32 00 0 0

REDE ETEC 5.500 2.425 44,09 2.460 1.630 66,26 5.355 Legenda Conforme planejado Merece atenção Desconforme

Observações:

A carga horaria do programa NCR excedeu o previsto por que as

consultorias são individuais assim elas aumentam proporcionalmente ao número de

alunos.

IV – Número Médio de participantes por turma.

Quadro 11: Demonstração da Avaliação do Indicador Nº Médio de Alunos por Turma do FPR e PE.

Análise dos Indicadores

2016 2017 2018

Previsto Realizado % Previsto Realizado % Meta

FPR 17,15 14,77 83,21 14,91 14,25 95,57 15,34

ABC 20 17,14 85,70 20 19,8 99 20

APRENDIZAGEM 16 16 100 25 25 100 25

NCR 20 25,27 126,35 20 28,45 142,25 20

PROTEÇÃO NAC - - - 15 0 0 -

REDE ETEC 18 17,8 98,8 15,44 20,6 133,4 30 Legenda Conforme planejado Merece atenção Desconforme

Observações:

V – Resultados Efetivos Alcançados pelo SENAR-AR/PI no Exercício de 2017,

em Cumprimento aos Objetivos e Metas Programados.

Quadro 12: Demonstração da Avaliação do Indicador Resultados Efetivos do FPR e PE

Análise dos Indicadores

2016 2017 2018

Realizado Realizado Meta

Municípios Atendidos 100 81 - Legenda Conforme planejado Merece atenção Desconforme

Page 31: SENAR / PI · CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica COOP – Cooperativa CPF – Cadastro de Pessoa Física. DOU

Relatório de Gestão 2017 31 SENAR/PI

Observações:

Apresentamos no quadro apenas os dados referentes a número de

municípios por que quanto a execução efetiva já aparece no quadro 3.2.1.

Para 2018 não há meta de atendimento de municípios uma vez que a

demanda é espontânea e não programada.

iii. Conclusão

O desempenho da FPR pode ser considerado suficiente e inspira atenção

uma pois a execução ficou abaixo da meta mesmo ela estando abaixo da execução

do ano anterior.

A quantidade média de alunos por turma foi satisfatória assim como a carga

horaria realizada. O fato de não atingirem a meta se deve ao fato do baixo número

de eventos. Uma vez que cada evento tem número de alunos e carga horarias fixo

preestabelecidos.

Os programas especiais que foram realizados tiveram desempenho ótimo e

perfeito.

iii.a- Avaliação do resultado

O resultado é considerado suficiente à medida que contextualizamos com o

ambiente de realização. A não realização do programa de Proteção de Nascentes se

deve à ausência de recursos. O desempenho da FPR foi afetado no primeiro

quadrimestre por falta de recursos no segundo quadrimestre pelo processo de

reestruturação da regional e no último quadrimestre é que as atividades passaram a

serem realizadas.

O programa NCR por outro lado teve um desempenho perfeito cumprindo a

meta prevista no convenio.

iii.b- Ações para melhoria de desempenho

Na avaliação dos resultados alguns pontos foram sugeridos para melhoria:

• O programa de Proteção de Nascentes que não teve demanda será

substituído por outro programa.

Page 32: SENAR / PI · CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica COOP – Cooperativa CPF – Cadastro de Pessoa Física. DOU

Relatório de Gestão 2017 32 SENAR/PI

• A administração irá trabalhar para homogeneizar o fluxo de recursos

financeiros de modo que em nenhum período do ano as atividades precisem

ser suspensas.

• Os instrutores passaram a receber acompanhamento pedagógico.

• As demandas não atendidas serão consultadas para programação do ano

2018.

• Toda a área técnica foi transferida para o mesmo espaço a fim de aumentar a

produtividade.

3.2.2- PS

i. Descrição

Descrição geral PROMOÇÃO SOCIAL

O SENAR/AR-PI promove socialmente produtores, trabalhadores rurais e suas famílias, desenvolvendo atividades que proporcionam conhecimentos, troca de experiências e reflexão crítica. Por meio das atividades de promoção social, os participantes conscientizam-se de seu poder ativo como transformadores da vida em comunidade e constroem uma autoimagem positiva.

A Promoção Social (PS) é um processo educativo, não formal, participativo e sistematizado que visa ao desenvolvimento de aptidões pessoais e sociais do trabalhador rural e de sua família, numa perspectiva de maior qualidade de vida, consciência crítica e participação na vida da comunidade. Responsável Marina Medeiros Pereira da Silva / 673.157.203-91

Descrição geral SAUDE DA MULHER

O Programa Saúde da Mulher Rural tem como objetivo contribuir para a mudança e melhoria das condições de vida e saúde integral das mulheres do meio rural, com ações de educação em saúde e ampliação do acesso aos serviços disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), em parceria com Secretarias de Saúde Secretarias de Saúde e prefeituras.

As ações têm como foco prioritário a educação em saúde, com prevenção, diagnóstico precoce, vacinação, questões de gênero, violência doméstica, prevenção do câncer do colo do útero, da mama, das doenças sexualmente transmissíveis, entre outros, com o intuito de promover o controle de fatores de riscos que afetam diretamente a saúde da mulher rural. Responsável Marina Medeiros Pereira da Silva / 673.157.203-91

Descrição geral SAUDE DO HOMEM

O Programa Saúde do Homem Rural tem como objetivo gerar oportunidades de educação para a promoção da saúde e prevenção de doenças de homens do meio rural, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida.

A vulnerabilidade social e estrutural frente à saúde integral do homem está presente nas áreas rurais. Por isso, as ações devem ser de caráter geral e

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Relatório de Gestão 2017 33 SENAR/PI

ampliado, com parcerias que viabilizem ações conjugadas, aproveitando o que já existe, o que possibilita a soma de recursos disponíveis que complementem os esforços. Responsável Marina Medeiros Pereira da Silva / 673.157.203-91

ii. Análise

ii.a- Descrição sucinta das atividades empreendidas no exercício e balanço das

atividades, enfatizando os principais avanços obtidos no exercício de 2017 em

relação ao exercício de 2016.

Quadro 13: DEMONSTRATIVO DE EVENTOS PREVISTOS NA REFORMULAÇÃO DO PAT E EXECUTADOS NA PS – EXERCÍCIO DE 2017

Título do Evento

REFORMULAÇÃO PAT 2017 Realizado - Total Custo Total Nº de

Event Nº de Partic.

C.H Nº/E Nº/ P C.H

Aproveitamento de Alimentos 2 30 48 0 0 0 - Aproveitamento de Frutos Regionais 6 60 144 4 61 96 6.405,00 Artesanato com Buriti 1 15 80 0 0 0 - Artesanato com Cabaça 1 15 40 1 12 40 1.560,00 Artesanato com Carnaúba: Mod. I 2 30 80 3 36 120 6.248,00 Artesanato com Carnaúba: Mod. II 0 0 0 1 12 40 2.019,00 Artesanato com Material Reciclável 2 30 80 2 33 72 4.708,00 Artesanato de Fibras Naturais 2 30 80 0 0 0 - Artesanato em Argila: Confecção de Peças

2 30 160 0 0 0 - Artesanato em Argila: Pintura 2 30 48 0 0 0 - Artesanato em Madeira 2 45 120 0 0 0 - Associativismo Rural 4 120 160 0 0 0 - Biojóias 2 30 80 0 0 0 - Confecção de Bijuterias 1 15 40 0 0 0 - Confecção de Bolsas Artesanais 2 30 80 0 0 0 - Corte e Costura: Customização de Roupas

2 30 80 0 0 0 - Corte e Costura: Noções Básicas 5 75 400 4 53 320 14.220,00 Culinária Regional 2 30 48 0 0 0 - Customização em Sandálias de Dedo 2 30 80 0 0 0 - Educação Ambiental 3 75 72 1 11 24 707,00 Higiene, Cons. e Armazenamento de Alimentos

2 30 48 0 0 0 - Lembranças Artesanais 2 30 80 1 13 32 1.882,00 Pintura em Tecido: Mod. I 4 60 160 1 11 40 2.046,00 Prep. Caseiro Derivad. Mandioca e Macaxeira

2 30 80 0 0 0 - Produção Caseira de Bombons 2 30 48 0 0 0 - Produção Caseira de Doces 1 15 24 1 14 24 1.117,00 Produção Caseira de Doces e Salgados

6 90 192 5 81 160 10.089,00 Produção Caseira de Pães e Bolos 6 90 240 4 55 160 7.770,50 Produção Caseira de Salgados 2 30 48 1 19 24 1.685,06 Prod. de Caixas e Embalagens para Presente

2 30 800 0 0 0 - Produção de Cajuína 2 30 48 1 13 32 1.227,00 Produção de Temperos e Condimentos 4 60 128 1 18 32 1.851,00

TOTAL 80 1.275 3.816 31 442 1.216 63.534,56

Os cursos com maior demanda são aqueles ligados a artesanato e a

culinária de produtos que podem ser facilmente comercializados, como doces e

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Relatório de Gestão 2017 34 SENAR/PI

salgados e corte costura. O total de cursos realizados ficou bem abaixo do previsto

devido ao longo período em que a coordenação de Promoção social ficou vagante –

5 meses.

ii.b- Análise dos principais indicadores e macroprocessos em relação aos resultados

obtidos.

Gráfico 4: Indicador PS e PE com referência à qualidade da Eficácia.

0

1000

2000

3000

4000

Nº TURMAS Nº DE PARTICIPANTES C.H.

PREVISTO

REALIZADO

Gráfico 5: Indicador PS e PE com referência à qualidade Eficiência

0

50

100

150

200

PS SAÚDE HOMEM SAÚDE MULHER

2016

2017

Gráfico 6: Indicador PS e PE com referência à qualidade Efetividade

0

50

100

150

200

250

PS SAÚDE HOMEM SAÚDE MULHER

2016

2017

Page 35: SENAR / PI · CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica COOP – Cooperativa CPF – Cadastro de Pessoa Física. DOU

Relatório de Gestão 2017 35 SENAR/PI

Descrição detalhada de cada indicador.

I – Total de Turmas

Quadro 14: Demonstração da Avaliação do Indicador Total de Turmas da PS e PE Análise dos Indicadores

2016 2017 2018

Previsto Realizado % Previsto Realizado % Meta

PS 236 231 97,88 80 31 38,75 200

SAÚDE HOMEM - - - 02 0 0 02

SAÚDE MULHER 20 05 100 02 0 0 02 Legenda Conforme planejado Merece atenção Desconforme

Observações:

O Programa saúde do Homem foi criado em 2016.

II - Total de Concludentes

Quadro 15: Demonstração da Avaliação do Indicador Total de Concludentes da PS e PE Análise dos Indicadores

2016 2017 2018

Previsto Realizado % Previsto Realizado % Meta

PS 3980 3841 96,50 1275 442 34,67 3230

SAÚDE HOMEM - - - 400 0 0 200

SAÚDE MULHER 6000 898 14,97 500 0 0 500 Legenda Conforme planejado Merece atenção Desconforme

Observações:

III - Total de Carga Horária

Quadro 16: Demonstração da Avaliação do Indicador Total de Carga Horaria da PS e PE. Análise dos Indicadores

2016 2017 2018

Previsto Realizado % Previsto Realizado % Meta

PS 8688 8636 99,40 3816 1216 31,86 5456

SAÚDE HOMEM - - - 16 0 0 16

SAÚDE MULHER 160 40 25 16 0 0 16 Legenda Conforme planejado Merece atenção Desconforme

Observações:

IV – Número Médio de participantes por turma.

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Relatório de Gestão 2017 36 SENAR/PI

Quadro 17: Demonstração da Avaliação do Indicador Nº Médio de Alunos por Turma do PS e PS

Análise dos Indicadores

2016 2017 2018

Previsto Realizado % Previsto Realizado % Meta

PS 16,86 16,6 100 15,93 14,26 89,51

SAÚDE HOMEM - - - 200 0 0

SAÚDE MULHER 300 179,6 59,86 300 0 0 Legenda Conforme planejado Merece atenção Desconforme

Observações:

V – Resultados Efetivos Alcançados pelo SENAR-AR/PI no Exercício de 2017,

em Cumprimento aos Objetivos e Metas Programados.

Quadro 18: Demonstração da Avaliação do Indicador Resultados Efetivos do PS e PE.

Análise dos

Indicadores

2016 2017 2018

Realizado Realizado Meta

Municípios Atendidos 46 09 - Legenda Conforme planejado Merece atenção Desconforme

Observações:

iii. Conclusão

O resultado foi proporcionalmente satisfatório levando em consideração o

contexto em consideração o contexto de realização e os programas saúde não

tiveram demanda adequada, portanto não foi possível atingir a meta.

iii.a- Avaliação do resultado

No primeiro trimestre não houve recursos para realização das atividades, no

2º trimestre houve a mudança de presidência e coordenações o que impactou

profundamente a realização das atividades, pois o terceiro trimestre inteiro o cargo

de coordenação de PS ficou vago até 4º trimestre quando a nova coordenadora foi

contratada e parte das atividades foram retomadas.

Assim podemos dizer que as ações realizadas correspondem ao exercício

de um trimestre.

O desempenho quantitativo final fica aquém das expectativas e metas,

porém o resultado qualitativo é bastante significante, por que foi possível durante o

Page 37: SENAR / PI · CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica COOP – Cooperativa CPF – Cadastro de Pessoa Física. DOU

Relatório de Gestão 2017 37 SENAR/PI

período de suspensão rever as demandas, os materiais utilizados, as apostilas e

repensas o direcionamento deste macroprocesso em relação aos outros.

iii.b- Ações para melhoria de desempenho

As principais ações desenvolvidas foram:

• Contratação de gestor para o setor

• Revisão dos planos de cursos

• Revisão das apostilas

• Revisão das listas de solicitações.

• capacitação da nova gestão junto a Administração Central

Estágio de implementação do planejamento estratégico

A instituição no momento não conta com um plano de estratégico, um dos

motivos pelos quais a Regional aderiu ao Programa de nivelamento, para que

recebesse orientação profissionalizada na elaboração de tais documento.

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Relatório de Gestão 2017 38 SENAR/PI

4- Governança

4.1- Descrição das estruturas de governança

Governança Corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais

organizações são dirigidas monitoradas e incentivadas, envolvendo os

relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de

fiscalização e controle e demais partes interessadas¹. No SENAR – Regional do

Piauí a estrutura de governança Corporativa está representada na figura a seguir.

Figura 1: Estrutura de Governança

¹ IBGC. Código das melhores práticas de governança corporativas.

GOVERNANÇA

SOCIEDADE

Produtor rural Trabalhador rural

Sindicato e outras partes interessantes

Instâncias internas de Governança da Regional

CONSELHO

ADMINISTRATIVO

ALTA ADMINISTRAÇÃO

Presidente do Conselho Administrativo

e Superintendente

Regional

Conselho Fiscal

Instancias Internas de

Apoio a Governança.

Assessorias;

Assessoria Jurídica.

Instancias internas de

governança (responsáveis pelo

controle e regulamentação)

TCU e CGU

Instâncias externas de apoio à governança.

Auditoria

Independente;

Auditoria do SENAR –

A/C

Gestão Tática

Gerencia

Administrativa

Financeira

Setor de Licitação; Setor

de Contabilidade,

Recursos Humanos; Setor

de Arrecadação; Setor

Sindical; Setor

Almoxarifado e Patrimônio;

Setor de Tecnologia de

Informação; Setor de

Compras e Setor de

serviços Gerais e

Manutenção.

Gestão Operacional

Gerencia de Educação Profissional Programas e Projetos

GESTÃO

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Relatório de Gestão 2017 39 SENAR/PI

Conselho administrativo

Base normativa: Regimento Interno da Regional do Piauí

Estrutura:

O Conselho Administrativo, com jurisdição em 2017, é indicado pelo período

de 04 ( quatro) anos coincide com o mandato da Federação da Agricultura e

Pecuária do Estado do Piauí com a seguinte composição: O Presidente da

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Piauí – FAEPI, um representante

da Administração Central do SENAR, o Presidente da Federação dos Trabalhadores

na Agricultura do Estado do Piauí – FETAG; e dois representantes das classes

produtoras indicados pelo Presidente do Conselho.

Atribuições:

Dentre as atribuições destacamos: fixar políticas e normas operacionais de

atuação; aprovar planos anuais e balanço geral; e administrar patrimônio.

O Conselho de deliberativo reunir-se-á trimestralmente, em sessões

ordinárias e, extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente ou por maioria

qualificada de 3/5 de seus conselheiros.

Superintendência

Base normativa: Seção II, do Regimento Interno do SENAR – AR/PI e plano

de cargos e salários.

Estrutura

A superintendência é um órgão executivo da administração do SENAR,

sendo dirigido por um superintendente de livre nomeação do presidente do Conselho

Administrativo, consoante com as disposições prevista no art. 17 do regimento

interno do SENAR - AR/PI.

O Superintendente conta com o apoio de:

I – Gerência Administrativa e financeira – GAF

II – Gerencia de Educação Profissional, Programas e Projetos – GEPP

III – Assessoria Jurídica - AJ

Atribuições:

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Relatório de Gestão 2017 40 SENAR/PI

Planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades técnicas e administrativas

do SENAR – AR/PI praticando todos os atos formais de gestão.

Conselho Fiscal

Base normativa: Seção III do regime interno do SENAR.

Estrutura

O Conselho Fiscal é composto por: um representante indicado pela FAEPI –

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Piauí; um representante indicado

pela FETAG – Federação dos Trabalhadores na agricultura do Estado do Piauí; um

representante indicado do SENAR Administração Central.

Atribuições

Dentre as suas atribuições destacamos: acompanhar a execução financeira

e orçamentaria, com emissão de parecer, bem como elaboração ou reformular o seu

regimento interno, respeitando os princípios preestabelecidos e as normas do

Conselho Fiscal do SENAR, Administração Central.

Assessoria Jurídica:

Base normativa: Seção II no art. 22 do regime interno do SENAR.

Estrutura

No ano de 2017 a estrutura da assessoria jurídica, conta com 01(um)

funcionário que é advogado.

Atribuições

Dentre as suas atribuições destacamos: Elaborar contratos, convênios,

pareceres. Orientar os Sindicatos de Produtores Rurais em questões de legislações.

Administrar o contencioso do SENAR – AR/PI.

Page 41: SENAR / PI · CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica COOP – Cooperativa CPF – Cadastro de Pessoa Física. DOU

Relatório de Gestão 2017 41 SENAR/PI

4.2- Gestão de riscos e controles internos

O SENAR entende que os riscos são fatores internos ou externos que

podem comprometer ou impedir a realização de suas metas, logo precisam ser

gerenciados por meio de controles suficientes, capaz de mitiga-los. Por tanto a

gestão de riscos e controles é fator determinante que fornece importantes

contribuições à Governança Corporativamente do SENAR.

Na avaliação da alta administração do SENAR, controles internos por

definição¹, é o conjunto de fatores instituídos pelo SENAR que abrange questões

como o comprometimento da organização, ética e normas de conduta,

gerenciamento para atrair, desenvolver e reter talentos, estrutura normativa,

definições de autoridade e responsabilidade e outros controles internos diretamente

relacionados às atividades diárias, com o objetivo de proteger a instituição dos riscos

que ameaçam seu sucesso. Tais atribuições estão a cargo da Superintendência

através das suas estruturas administrativas. Assim, sua qualidade e suficiência

podem ser observadas nos seguintes componentes:

Ambiente de controle: O estimulo e incentivo à aplicação de controle

por partes dos funcionários é uma prioridade da alta administração do

SENAR, pois a aplicação de controles internos suficientes é responsabilidade

de todos. O ambiente de controle internos suficientes é responsabilidade de

todos. O ambiente de controle deve ser uma situação permanecente e

continua, existente em cada uma das áreas da empresa, visando

constantemente a redução de riscos e o aumento da eficácia dos processos.

Isso pode ser conseguido se cada um estiver atento aos elementos que

compõem este ambiente: integridade, ética e competência dos funcionários;

definição de responsabilidades; padrões de gerenciamento; organização e

alocação de recursos.

Avaliação de riscos: A avaliação de riscos é uma abordagem

conduzida pela superintendência, que no decurso de seus trabalhos avalia as

possíveis consequências de sua materialização. Porém, este é o ponto que

merece especial atenção. Uma vez que até o ano de 2017 não havia uma

¹ COSO-ICIF – Controle Interno – Estrutura Integrada – Sumario Executivo (2013)

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Relatório de Gestão 2017 42 SENAR/PI

abordagem sistemática para autoavaliação dos riscos do SENAR. Na percepção da Administração da regional Piauí, os riscos podem ser descritos da seguinte forma:

• Operacionais: são aqueles advindos da atividade meio onde são

levados em consideração os eventos externos a instituição; o sistema de

informações; as pessoas envolvidas no desenvolvimento da atividade; e os

processos de desenvolvimento da atividade fim da Regional.

• Financeiros: os fatores de risco podem ser agrupados em internos e

externos

• Estratégicos: diz respeito a metodologia de trabalho.

O acompanhamento e avaliação destes itens acima apontam as situações

propensas a apresentarem riscos. Estes são avaliados pelos setores, coordenações,

assessorias e alta administração. Dentro das perspectivas acima quando o risco

extrapola a prevenção, recorresse ao tratamento destes riscos.

Esse sistema de controle de risco tem se mostrado eficiente levando em

consideração o tamanho da regional que dispõem de reduzido contingente de

funcionários e que tem uma execução pequena em comparação a outras regionais

do país.

Atividade de Controle: Os processos são monitorados por meio de

acompanhamento sistemático, nos quais são avaliados o cumprimento dos

objetivos estratégicos e orçamentários para aferir que os limites estão sendo

cumpridos e eventuais falhas estão sendo prontamente identificadas e

corrigidas. Os principais instrumentos de detecção dos riscos:

• são os relatórios de campo, gestão e financeiros que ocorrem

periodicamente

• sistemas metodológicos de trabalho que proporcionam acesso a extratos

de execução física e financeira instantaneamente.

• Definição de responsabilidades formalmente, por meio de instrumentos

próprios como portarias e resoluções

Após a identificação do risco e dos impactos das ações as coordenações e

gestores são a primeira instancia de controle mitigador, caso necessário esse

controle é repassado para o setor administrativo. Os métodos referenciais de

Page 43: SENAR / PI · CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica COOP – Cooperativa CPF – Cadastro de Pessoa Física. DOU

Relatório de Gestão 2017 43 SENAR/PI

controle mitigador: são medidas preventivas, corretivas, compensatórias ou

potencializadoras.

Após a avaliação dos resultados de decisões tomadas com base em riscos,

ações realizadas e impactos produzidos a alta administração da regional pode

recorrer à mudança de regras e normas dentro da legalidade. Como por exemplo a

reestruturação do regime interno; criação de assessoria jurídica e pedagógica; busca

pela adesão ao Programa de nivelamento; e, reciclagem dos instrutores.

Informação e comunicação: as informações oriundas da alta administração

são prontamente transmitidas aos demais envolvidos por meio de um processo de

comunicação interna que pode utilizar-se de instrumento institucionais, como por

exemplo comunicados Internos e Ofícios. A partir dessa comunicação os

funcionários são levados ao conhecimento das informações, respeitando o nível de

sigilo e criticidade requerido na comunicação.

Monitoramento: baseado no conceito de que a aplicação de controles

internos é dever e cada funcionário no desempenho de sus atribuições, a

comunicação de alhas ou deficiências verificadas ocorre tempestivamente ao seu

superior hierárquico (que atua como a 2ª linha de defesa). Nesse caso, eventuais

falhas são prontamente corrigidas pelos gestores sempre que identificadas durante o

acompanhamento que faz parte da rotina.

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Relatório de Gestão 2017 44 SENAR/PI

5. Relacionamento com a sociedade

5.1- Canais de acesso do cidadão

Durante o ano de 2017, foram desenvolvidas ações visando apresentar à

sociedade os trabalhos desenvolvidos pela instituição de forma a alcançar o

fortalecimento de vínculos com sindicatos, produtores e sociedade.

Foram promovidas reuniões e palestras com presidentes de Sindicatos

Rurais, das Câmaras Setoriais e visitas a produtores. Além disso, foram divulgadas

matérias em rádios, portais, jornais e firmada parceria com programa de Tv voltado

para o agronegócio, programa “Piauí que Trabalha”, veiculado na Tv Cidade Verde,

afiliada do SBT

O principal canal de acesso do cidadão à instituição é o telefone. O SENAR

disponibiliza 2 números de atendimento para o público em geral. Que é o (86) 3221-

1120 e o (86) 3221-6666 a maior parte dos contatos é a feita para tirar dúvidas sobre

o funcionamento do SENAR e como demandar cursos.

O site da Regional do Piauí saiu do ar no mês de maio devido ao processo

de troca de domínio e o novo site não entrou em funcionamento até o fim do

exercício deste relatório.

5.2- Mecanismos de transparência sobre a atuação da unidade

Acesso às informações da Entidade

Outros documentos Endereço para acesso Periodicidade da

atualização

Relatórios de gestão http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui anual

Relatórios de auditoria de gestão http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui anual Estrutura organizacional http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui anual Organograma http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui anual Regimento Interno http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui anual Plano Anual de Gestão http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui anual

5.3- Avaliação dos produtos e serviços pelos cidadãos-usuários

Documentos Endereço para acesso Periodicidade da

atualização

Avaliação do NCR http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui anual Avaliação do ABC http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui anual Avaliação do SENAR – AR/PI http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui anual

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Relatório de Gestão 2017 45 SENAR/PI

5.3.1- Satisfação dos cidadãos-usuários ou clientes

Os métodos de avaliação são formulários que o participante preenche,

processo de execução preenchido pelo instrutor e reuniões periódicas com as

equipes dos macros processo a fim de avaliar processo e resultados. Através desses

métodos temos encontrado em sua maioria avaliações positivas acerca dos cursos

realizados, desempenho dos instrutores e aproveitamento dos cursos. Quando

alguma informação desconforme é identifica ela é averiguada in loco durante o curso

ou via contato telefônico após o curso para que se possa tomar providencias.

É importante ressaltar que programas em parceria com outras instituições

tem seu próprio método de aferição da satisfação dos clientes.

5.3.2- Avaliação dos impactos dos produtos e serviços para os beneficiários

O SENAR – AR/PI tem como método de aferição de impactos junto aos beneficiários

são:

• Serviço de supervisão onde o trabalho de supervisão é realizado

exclusivamente pela Equipe Técnica do SENAR-AR/PI. É realizada durante

o curso.

• Aplicação de questionários avaliativos para os alunos acerca da

execução do curso.

• Realização de relatório de execução de cada curso feito pelos

instrutores.

Além das situações acima há também o contato direto entre o gestor e o

solicitante para averiguar os resultados do curso na comunidade.

De forma que podemos perceber que os cursos de FPR tem grande impacto sob a

forma de a trabalho dos produtores, ajudando os a realizar suas atividades de

maneira mais eficaz e eficiente, não raro após a realização de um curso, já são

identificadas novas demanda da área de PS e da área de gestão de negócios que

são atendidas principalmente através do Programa NCR.

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Relatório de Gestão 2017 46 SENAR/PI

6. Desempenho financeiro e informações contábeis

6.1- Desempenho financeiro do exercício

Tabela 1: Comparativo das principais receitas entre os anos de 2016, 2017 e previsão para 2018. PRINCIPAIS RECEITAS 2016 2017 2018

RECEITAS DE CONTRIBUIÇÃO 4.838.177,86 6.806.220,76 6.975.000,00 RECEITA PATRIMONIAL 33.910,27 48.167,83 55.000,00 RECEITAS DE SERVIÇO 0,00 0,00 0,00 TRANSFERÊNCIA CORRENTE 2.645.401,99 1.312.300,36 1.380.000,00 OUTRAS TRANFERENCIAS 99.740,00 579.344,26 100.000,00 TOTAL 7.617.230,12 8.746.033,21 8.510.000,00

Gráfico 7: Receitas 2017

Análises:

A receita pode ser agrupada nos itens destacados acima e em comparação com o

ano de 2016 os principais pontos a serem destacados são:

• O aumento na receita de contribuição se deve ao incremento na arrecadação

devido ao aumento da safra naquele ano.

• No caso das transferências correntes houve uma queda na entrada por conta

do encerramento de alguns convênios como PRONATEC e MAPITO que

aconteciam em 2016 ou diminuição das metas de outros como é o caso do

NCR que para o ano de 2016 tinha uma meta de 160 turmas e recursos

proporcionais e para 2017 o convenio prevê apenas 80 turmas.

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Relatório de Gestão 2017 47 SENAR/PI

• O item Outras Transferências apresenta um substancial aumento em relação

a 2016 devido a transferências recebidas da Administração central no início

no primeiro trimestre para complemento de despesas meio; e o recebimento

do Bônus de Arrecadação – BAR – em novembro.

Tabela 2: Comparativo das principais depesas entre os anos de 2016, 2017 e previsão para 2018.

Principais despesas (em milhares de reais) 2016 2017 2018

ADMINISTRAÇÃO GERAL 1.072.169,27 1.439.597,44 1.274.200,00

FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 12.396,00 5.699,55 32.500,00

COMUNICAÇÃO SOCIAL 25.875,20 12.030,04 60.000,00

ALIMENTAÇÃO BÁSICA 56.134,00 37.974,38 43.450,00

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 44.577,37 65.769,99 99.950,00

PROTEÇÃO E BENEFÍCIOS AO TRABALHADOR

2.221.917,55 1.491.378,01 1.618.100,00

EMPREGABILIDADE 5.191.059,71 3.693.226,19 5.381.800,00

DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO/EXAUSTÃO E PERDAS NA BAIXA DE BENS

105.835,10 72.533,69 0,00

Total 8.729.964,20 6.818.209,29 8.510.000,00

Gráfico 8: Despesas 2017

Análises:

Comparando o desempenho financeiro entre os anos de 2016, 2017 e previsão de

2018 alguns pontos tomam destaque:

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Relatório de Gestão 2017 48 SENAR/PI

• Um discreto aumento nas despesas de Administração Geral, de 2016 para

2017, devido a admissões de candidatos aprovados em processo seletivo,

demissões realizadas, criação de Assessorias e contratações para cargos de

confiança que estavam vagantes.

• O investimento financeiro em formação de recursos humanos foi baixo por

que este não aconteceu através da realização de cursos, mas sim através de

atualização metodológica por segmento, realizado pelas coordenações

juntamente com a assessoria pedagógica. Através dessa atualização mais

personalizada foi -se levantada as necessidades de formação dos recursos

humanos para o ano seguinte.

• Na comunicação social o processo de mudança de domínio do site da

instituição, diminuiu os custos por conta do período que não houve despesas

dessa natureza.

• No item proteção e benefício ao trabalhador está incluso o desempenho

financeiro da Promoção Social que ficou com atividades suspensas por mais

de 5 meses período em que o cargo de coordenação ficou vago. Houve

também, por parte do SENAR – A/C uma nova orientação com relação aos

objetivos destas coordenações daí uma perspectiva de despesas em 2018

menor do que o valor executado em 2016.

• No item empregabilidade o fator determinante das despesas é o desempenho

da FPR que no ano de 2017 fluiu da seguinte forma: no primeiro quadrimestre

realizou apenas 13 turmas por falta de recursos, no segundo quadrimestre

devido a, mudança de presidente e boa parte da força de trabalho,

desenvolveu 21; turmas já no último quadrimestre a execução subiu para 118

turmas. Porém o resultado final do ano permaneceu comprometido.

O desempenho financeiro do exercício de 2017 foi em parte afetado por dois

conjuntos de fatores: receitas inseridas em prazo diferentes ao que havia sido

planejado e mudança de presidente, e equipe gestora.

Algumas receitas previstas atrasaram, como é o caso do recurso do

convênio NCR, com o SEBRAE. A receita de arrecadação é fortemente vulnerável a

sazonalidade da safra o que levou a insuficiência de recursos no primeiro

quadrimestre.

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Relatório de Gestão 2017 49 SENAR/PI

Por esse motivo o resultado da execução financeira do exercício, em

comparação ao ano de 2016 apresenta um déficit de 21,9% Como podemos

observar no quadro de Demonstração das Principais Despesas. Esses fatores

atípicos para administração causaram um efeito incomum, pois o resultado

quantitativo do ano anterior comparado ao deste ano é superior.

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Relatório de Gestão 2017 50 SENAR/PI

O acompanhamento e avaliação desse desempenho acontecem ao longo do ano por meio da análise do indicador, “Fluxo

de Caixa Mensal”, e ao final do ano além das demonstrações contábeis é realizado comparativos com os desempenhos dos

exercícios anteriores e avaliação da distribuição dos grupos de despesas diante das despesas totais, para orientar o foco da

revisão das disponibilidades de gastos tornando assim o orçamento do ano seguinte mais eficiente.

6.2- Principais contratos firmados

Quadro 19.: Contratos firmados e que houveram pagamentos no exercício a que se refere a prestação de contas Contrato/ano

Objeto Favorecido CNPJ/CPF Mod. Licitação Data da contrataçã

o

Sit. Nat. Elem. despesa Valor total

2017 AQUISIÇÕES DE MATERIAIS DE EXPEDIENTE

F G COMERCIO DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS LTDA

34.966.838/0001-56

Pregão com Registro de Preço 10/11/2017 A O

8701 - Manutenção de Serviços Administrativos - 4-Investimentos 70.975,00

2017 AQUISIÇÕES DE MATERIAIS DE EXPEDIENTE C. J. Freitas e Sampaio EIRELLI-EPP

73.852.873/0002-87 10/11/2017 A O

8701 - Manutenção de Serviços Administrativos - 4-Investimentos 230.231,00

2017 SERVIÇO ASSESSORIA E CONSULTORIA JURIDICA

MARCELO CAMPELO DE ABREU - SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

22.129.260/0001-02

Dispensa com base no Art.9,I 20/06/2017 E O

8701 - Manutenção de Serviços Administrativos - 3 -Outras Despesas Correntes 43.400,00

2017 SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE MÃO DE OBRA TERCEIRIZADA

MUTUAL SERVIÇOS DE LIMPEZA EM PREDIOS E DOMICILIOS LTDA

10.659.927/0001-91

Pregão com Registro de Preço 05/10/2017 A O

8701 - Manutenção de Serviços Administrativos - 3-Outras Despesas Correntes 377450,4

2017 SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS TINOCO E PIRES ADVOGADOS ASSOCIADOS

12.465.653/0001-25

Inexigibilidade com base no Art.

10,II 20/11/2017 A O

8701 - Manutenção de Serviços Administrativos - 3 - Outras Despesas Correntes 11.992,40

2017 SERVIÇO FORNECIMENTO PLANO DE SAÚDE

UNIMED TERESINA - COOP TRABALHO MEDICO

07.241.136/0001-32

Dispensa com base no Art.9,I 15/12/2017 A O

8701 - Manutenção de Serviços Administrativos - 3-Outras Despesas Correntes 14855,4

2017 SERVIÇO FORNECIMENTO BENEFÍCIO VALE REFEIÇÃO TICKET SERVIÇOS S/A

47.866.934/0001-74 Convite 03/04/2017 A O

8701 - Manutenção de Serviços Administrativos - 3-Outras Despesas Correntes 12621,83

2017 AQUISIÇÃO PASSAGENS AÉREAS PRIMEIRA CLASSE VIAGENS E TURISMO LTDA

00.702.030/0001-40

Concorrência com Registro de Preço 25/06/2017 A O

8703 - Assist. Médica e Odonto. a servidores, empregados e seus dependentes 103673,35

2017 LOCAÇÃO 02 PRÉDIOS FAEPI - FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DO PIAUÍ

06.522.312/0001-41

Dispensa com base no Art.9,I 21/12/2017 A O

8705 - Auxílio-Alimentação a Servidores e Empregados 15750,12

Total R$ 880.949,50

Observações:

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Relatório de Gestão 2017 51 SENAR/PI

6.3- Transferências, convênios e congêneres

6.3.1- Transferências para federações e confederações

Quadro 20: Demonstração de transferência para Federação e Confederação.

Transferência Instrumento Objeto Convenente CNPJ/CPF Valor

repassado Data da

firmatura Sit. Nat.

Valor total

FAEPI – FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DO PIAUÍ

CONTRATO DE LOCAÇÃO

Locação de 02 prédios para funcionamento da Sede do SENAR AR PI

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL DO

PIAUÍ – SENAR AR PI

04.191.107/0001-15

177.715,78 ATIVO 177.715,78

Total 177.715,78

Observações:

Considerando a necessidade de locação de imóvel para funcionamento da sede do SENAR AR PI e que está regional não

disponibiliza de imóvel próprio em seu imobilizado, é mantido um contrato de locação de imóvel entre a FAEPI – FEDERAÇÃO DA

AGRICULTURA DO ESTADO DO PIAUÍ e o SENAR AR PI. Objeto do contrato são dois prédios, sendo um localizado à Rua 07 de

Setembro, 150 Edifício Paulo Carneiro e outro localizado na Praça do Fripisa, centro no município de Teresina. Os valores

repassados em conta corrente mensalmente para a FAEPI referem-se ao objeto deste contrato firmado entra as entidades.

6.3.2- Outros convênios

Quadro 21: Demonstração de convênios ativos durante o exercício.

Convênio Objeto Convenen

te CNPJ/CPF

Valor da Contraparti

da

Data da firmatura

Sit. Nat. Valor total

“Negócio Certo Rural” É formalizar convenio de cooperação técnica e financeira no âmbito d o NCR para realizar 320 capacitações nos municípios do Estado do Piauí

SEBRAR / PI

06.665.129/0001-03

720.000,00 06/01/2016 A O 4.800.000,00

Total

Observações:

Tempo de vigência do convenio com o SEBRAE é de 03 anos. O programa ABC cerrado é um convenio firmado pela

Administração Central do qual as regionais fazem apenas adesão

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Relatório de Gestão 2017 52 SENAR/PI

6.4- Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens

do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos

Para efeito da NBC T 16.9 entende-se como:

- Amortização: a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de

propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou

exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo

legal ou contratualmente limitado.

- Depreciação: a redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perda de

utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

- Exaustão: a redução do valor, decorrente da exploração, dos recursos

minerais, florestais e outros recursos naturais esgotáveis.

Conforme os registros contábeis desta entidade, a mesma possui em seus ativos

somente bens tangíveis que por sua vez sofrerão somente depreciação em

decorrência do seu uso ou desgaste físico.

O registro da depreciação no balanço patrimonial é realizado em conta redutora

do respectivo ativo no grupo Depreciações Acumuladas e reconhecido na conta

de resultado do exercício denominada Despesas de Depreciações Bens Imóveis.

A depreciação de um ativo começa quando o seu registro é realizado na

contabilidade, sendo que tal bem é registrado quando o mesmo já estiver em

condições de uso.

Os seguintes fatores são considerados ao se estimar a vida útil econômica de

um ativo:

(a) a capacidade de geração de benefícios futuros;

(b) o desgaste físico decorrente de fatores operacionais ou não;

(c) a obsolescência tecnológica;

(d) os limites legais ou contratuais sobre o uso ou a exploração do ativo.

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Relatório de Gestão 2017 53 SENAR/PI

Em meio ao Imobilizado desta entidade encontram-se livros em seus acervos

que não estão sujeitos ao regime de depreciação conforme NBC T 16.9.

O método de cálculo dos encargos de depreciação adotado é o método das

quotas constantes ou método linear.

A mensuração de ativos e passivos obedece ao critério do Custo Histórico,

admitidas as exceções previstas na NBCT 16.10 que determinem a avaliação

seguindo outros critérios. Suas mensurações e avaliações são feitas pelo valor

original, atualizados até a data do Balanço Patrimonial quando necessário.

6.5- Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade e cálculos

referentes à gratuidade dos cursos (somente para as entidades do Sesc,

Senai, Sesi e Senac)

Não se aplica

6.6- Demonstrações contábeis exigidas pela NBC T 16.6 e notas explicativas e

de acordo com a legislação especifica.

Demonstração contábil/notas explicativas

Endereço para acesso

Balanço Patrimonial http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui

Balanço Orçamentário http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui

Balanço Financeiro http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui

Demonstração das Variações Patrimoniais http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui

Demonstração dos Fluxos de Caixa http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui

Notas Explicativas http://www.senar.org.br/tranparencia-senar-piaui

Considerações gerais:

As demonstrações Contábeis seguem em conformidade com as Normas

Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – NBC T 16, que devem ser

adotadas por entidades que gerenciam recursos parafiscais, ITG 2002 aplicada à

entidade sem finalidade de lucro observando-se as disposições contidas na Lei nº

6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações) com as

respectivas alterações introduzidas pela Lei nº 11.638 de 28 de dezembro de 2017 e

Lei nº 11.941 de 27 de maio de 2009.

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Relatório de Gestão 2017 54 SENAR/PI

7. Áreas especiais da gestão

7.1- Gestão de pessoas, terceirização e custos relacionados

7.1.1 Estrutura de pessoal da unidade

Quadro 22: Força de Trabalho Situação apurada em 31/12/2017

Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva Ingressos Egressos

1. Empregados em Cargos Efetivos 25 11 10

2. Empregados com Contratos Temporários 3 0 0

3. Total de Empregados (1+2) 28 11 10

Fonte: Sistema RM Labore - SRH

Quadro 23: Distribuição da Lotação Efetiva Situação apurada em 31/12/2017

Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva

Área Meio Área Fim

1. Empregados em Cargos Efetivos 16 09

2. Empregados com Contratos Temporários 0 03

3. 3. Total de Empregados (1+2) 16 12

Fonte: Sistema RM Labore – SRH

Quadro 24: Detalhamento da estrutura de funções gratificadas

Tipologias das Funções Gratificadas

Lotação Ingressos

no

Exercício

Egressos

no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Funções Gratificadas - - - -

1.1. Empregados de Carreira Vinculados a Unidade 6 6 6 0

1.2. Empregados de Carreira em Exercício

Descentralizado - - - -

2. Total de Empregados com Funções Gratificadas (1+2) 6 6 6 0

Fonte: Sistema RM Labore – SRH

7.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal

Quadro 25: Despesa do Pessoal

Tipologias/ Exercícios

Vencimentos

e Vantagens

Fixas

Despesas Variáveis

Total Gratificações Indenizações

Benefícios

Assistenciais e

Previdenciários

Demais

despesas

variáveis

Empregados de Carreira que não ocupam cargo/função gratificada

Exercícios 2017 1.249.796,19 0,00 0,00 0,00 0,00 1.249.796,19

2016 1.020.871,61 0,00 0,00 0,00 0,00 1.020.871,61

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Relatório de Gestão 2017 55 SENAR/PI

Empregados ocupantes de Funções gratificadas

Exercícios

2017 312.383,63 0,00 0,00 0,00 0,00 312.383,63

2016 276.069,95 360.023,38 0,00 0,00 0,00 636.093,33

Empregados cedidos com ônus

Exercícios 2017 0 0 0 0 0 0

2016 0 0 0 0 0 0

Fonte: Sistema RM – SALDUS

7.1.3. Gestão de riscos relacionados ao pessoal.

O setor administrativo, juntamente com as coordenações de

macroprocessos e gestão de programas especiais, trabalha no sentido de identificar

riscos que comprometam a continuidade das atividades e o cumprimento dos

objetivos e metas do SENAR – AR/PI. Nesse sentido, com relação à gestão de

pessoas, entre os riscos identificados, encontram-se o risco de eventos externos, e o

risco de perda de conhecimento. Sob o ponto de vista de gravidade, urgência e

tendência, o maior risco identificado na gestão de pessoas no SENAR – AR /PI, uma

vez que os instrutores não possuem vínculo empregatício com esta instituição, é o

risco de perca de capital intelectual. Outro risco é de eventos externos uma vez que

os prestadores de serviço (mobilizadores, instrutores e supervisores) trabalham em

campo, esses ao sair a campo algumas eventualidades que podem gerar riscos

independem do controle do SENAR. Um trabalho preventivo é feito durante o ensino

metodológico.

Importa registrar que ao longo de todo o exercício 2017 não houve qualquer

incidente ou acidente com os colaboradores do SENAR nem com os prestadores

eventuais de serviço.

7.2- Remuneração do corpo de dirigentes e conselheiros

Descrição da política de remuneração dos administradores da entidade e dos

conselheiros

Remuneração dos administradores

Cargo Remuneração anual

Membros do Conselho Administrativo

Antônio Manoel G. e A. Castelo B. Filho R$ 3.748,00

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Relatório de Gestão 2017 56 SENAR/PI

José Tomé Oliva Antunes R$ 1.874,00

Elisangela Maria dos Santos Moura R$ 3.748,00

Sérgio Luiz Bortolozzo R$ 2.811,00

Júlio César de Carvalho Lima R$ 4.685,00

Antônio Wall Ferraz (Suplente) R$ 3.748,00

Membros do Conselho Fiscal

Joao José Tourinho R$ 3.748,00

José Evandro de Araújo Luz R$ 3.748,00

Luiz Gonzaga Lobão Castelo Branco R$ 3.748,00

Presidência

Júlio César de Carvalho Lima R$ 129.692,63

Superintendência

Paulo Emílio do Rêgo Monteiro R$ 163.508,45

7.3- Gestão de patrimônio imobiliário

A entidade em sua estrutura não possui qualquer bem que represente o seu

patrimônio imobiliário sendo que a mesma se utiliza de prédios locados para suas

atividades conforme informado no item 6.3.1.

7.4- Gestão ambiental e sustentabilidade

Não se aplica.

O SENAR não compõe a Administração Pública, seja direta ou indireta. Por

esta razão, o SENAR não participa da Agenda Ambiental da Administração Pública

e não possui, até o momento.

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Relatório de Gestão 2017 57 SENAR/PI

8. Conformidade da gestão e demandas de órgãos de controle

8.1- Tratamento de deliberações do TCU

Não houve citação do TCU no período do relatório.

8.2- Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno

Não há setor de controle interno na regional. As auditorias são realizadas pela

Administração Central.

8.3- Tratamento de recomendações da Auditoria Interna

Quadro da situação de atendimento das recomendações da Auditoria Interna

Relatório Nº do item Descrição sucinta do item da

recomendação

Providências adotadas/ações implementadas

01 3.5 Considerando o objetivo dos nossos trabalhos, somos de opinião que a Prestação de contas do SENAR – AR/PI relativo a 1º trimestre de 2017 encontra-se em condições de ser aprovada.

Apresentação do

relatório para o

conselho de

deliberativo.

02 3.5 Considerando o objetivo dos nossos trabalhos, somos de opinião que a Prestação de contas do SENAR – AR/PI relativo a 2º trimestre de 2017 encontra-se em condições de ser aprovada.

Apresentação do

relatório para o

conselho de

deliberativo.

03 3.5 Considerando o objetivo dos nossos trabalhos, somos de opinião que a Prestação de contas do SENAR – AR/PI relativo a 3º trimestre de 2017 encontra-se em condições de ser aprovada.

Apresentação do relatório para o conselho de deliberativo.

OBSERVAÇÂO: O relatório do 4º trimestre não foi recebido até a data de

fechamento deste relatório.

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