Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
CAMPUS ALIANÇA
MONITORIA DE SEMIOLOGIA PARA O CURSO DE
ENFERMAGEMMONITOR: LUCAS FONTES
ORIENTADORA: SUZIANE CARVALHO
Dúvidas? [email protected]
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
É uma metodologia científica que vem sendo cada vez mais implementada na prática assistencial, conferindo maior segurança aos pacientes, melhora da qualidade da assistência e maior autonomia aos profissionais de Enfermagem.
Através dela, o enfermeiro aplica seus conhecimentos técnico-científicos e humanos na assistência aos pacientes.
Contribui para maior credibilidade, competência e visibilidade da enfermagem e, em consequência, para maior autonomia e satisfação profissional.
Dúvidas? [email protected]
INVESTIGAÇÃO (HISTÓRICO DE ENFERMAGEM):Primeira etapa do processo de Enfermagem;Consiste na coleta de dados referentes ao estado de
saúde do paciente;Nela, ocorre a anamnese e exame físico; IMPORTANTE!!! As informações coletadas precisam
ser claras e fidedignas, para que o perfil de saúde/doença do paciente seja estabelecido.
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
Dúvidas? [email protected]
DIAGNÓSTICO:Segunda etapa do processo de Enfermagem;Os dados coletados são analisados e interpretados
criteriosamente;O enfermeiro deve ter capacidade de análise,
julgamento, síntese e percepção, ao interpretar os dados;
Baseiam-se nos problemas reais (voltados para o presente) e nos problemas potenciais (voltados para o futuro).
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
Dúvidas? [email protected]
PLANEJAMENTO:Terceira etapa do processo de Enfermagem;Consiste em: estabelecimento de prioridades para os
diagnósticos de Enfermagem, fixação de resultados a fim de minimizar ou evitar problemas, registro escrito dos diagnósticos de Enfermagem, dos resultados esperados e das prescrições de Enfermagem de modo organizado;
Nela, é feita um plano de ações para se alcançarem resultados em relação a um diagnóstico de Enfermagem.
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
Dúvidas? [email protected]
IMPLEMENTAÇÃO:Quarta etapa do processo de Enfermagem;Definidas durante a etapa de planejamento, nesta etapa
são implementadas as ações prescritas e necessárias à obtenção dos RE;
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
Dúvidas? [email protected]
AVALIAÇÃO:Quinta etapa do processo de Enfermagem;Consiste em acompanhar as respostas do paciente
aos cuidados prescritos (por meio de anotações no prontuário e nos locais próprios), da observação direta da resposta do paciente à terapia proposta, bem como do relato do mesmo.
O enfermeiro avalia o progresso do cliente, institui medidas corretivas e, se necessário, revê o plano de cuidados (prescrição de Enfermagem).
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
Dúvidas? [email protected]
COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA PROVA?
Fazer interrelação de uma coluna associando-se à outra;
Dar a definição e pedir para assinalar a etapa correspondente.
SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
Dúvidas? [email protected]
MÉTODOS PROPEDÊUTICOSINSPEÇÃO: processo de observação, no qual os olhos e
o nariz são utilizados na obtenção de dados do paciente;
PALPAÇÃO: técnica que permite a obtenção de dados a partir do tato e da pressão;
PERCUSSÃO: baseia-se nas vibrações e sons originados de pequenos golpes realizados em determinada superfície do organismo;
AUSCULTA: procedimento que emprega o estetoscópio, a partir do qual se obtém ruídos considerados normais ou patológicos.
Dúvidas? [email protected]
TIPOS DE PALPAÇÃO
Palpação com mão espalmada, usando-se toda a palma de uma ou de ambas as mãos.
Dúvidas? [email protected]
Palpação com mão espalmada, usando apenas as polpas digitais e a parte ventral dos dedos.
TIPOS DE PALPAÇÃO
Dúvidas? [email protected]
Palpação usando-se o polegar e o indicador, formando uma pinça. Avalia o turgor.
TIPOS DE PALPAÇÃO
Dúvidas? [email protected]
Dígito-pressão, que é realizada com a polpa do polegar, comprimindo uma área. Avalia dor e detecta edema.
TIPOS DE PALPAÇÃO
Dúvidas? [email protected]
Puntipressão, utilizando um objeto pontiagudo (não cortante). Avalia a sensibilidade dolorosa.
TIPOS DE PALPAÇÃO
Dúvidas? [email protected]
Fricção com algodão, utilizando uma mecha de algodão, roçando-se de leve na pele.. Avalia a sensibilidade tátil.
TIPOS DE PALPAÇÃO
Dúvidas? [email protected]
Percussão direta, golpeando-se diretamente com as pontas dos dedos da região-alvo.
TIPOS DE PERCUSSÃO
Dúvidas? [email protected]
Percussão dígito-digital, golpeando-se com um dedo a borda ungueal ou a superfície dorsal da segunda falange do dedo médio ou indicador da outra mão.
TIPOS DE PERCUSSÃO
Dúvidas? [email protected]
Punho-percussão, a mão deve ser mantida fechada golpeando-se a área com a borda cubital. Verifica sensação dolorosa nos rins.
TIPOS DE PERCUSSÃO
Dúvidas? [email protected]
Percussão com a borda da mão, os dedos ficam estendidos e unidos golpeando-se a região desejada com a borda ulnar. Também verifica sensação dolorosa nos rins.
TIPOS DE PERCUSSÃO
Dúvidas? [email protected]
Percussão por piparote, com uma das mãos o examinador golpeia o abdome com piparotes, enquanto a outra mão espalmada na região contralateral capta ondas líquidas. Pesquisa ascite (barriga d’água).
TIPOS DE PERCUSSÃO
Dúvidas? [email protected]
SONS DA PERCUSSÃO DÍGITO-DIGITAL
MACIÇO: obtém-se percutindo regiões desprovidas de ar. Ex: músculo, fígado, coração.
SUBMACIÇO: órgãos onde há presença de ar, porém em pequenas quantidades. Ex: baço.
TIMPÂNICO: é obtido em regiões que contenham grandes quantidades de ar. Ex: estômago.
CLARO PULMONAR: obtém-se quando se percute especificamente a área dos pulmões.
Dúvidas? [email protected]
Dúvidas? [email protected]
MÉTODOS PROPEDÊUTICOS COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA
PROVA?Fazer interrelação de uma coluna associando-se à
outra;Identificar alguns achados com os métodos
propedêuticos correspondentes;Definir algum método (ou tipo) e pedir para
assinalar a correta.Relacionar os tipos de sons da percussão aos
órgãos onde podem ser encontrados.
SINAIS VITAIS: TEMPERATURA
A temperatura é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo.
Pode ser verificada na região axilar, inguinal, bucal ou retal.
A axilar é a mais comumente verificada (embora menos fidedigna). Mais fidedigna: retal.
Valores normais no adulto variam de 35,5°C a 37,4ºC.
Dúvidas? [email protected]
TERMINOLOGIA:NORMOTERMIA: temperatura normal do corpo
humano (entre 35,5ºC a 37,4ºC).HIPOTERMIA: temperatura abaixo do valor normal
(<35,5ºC).HIPERTERMIA (FEBRE): temperatura acima do
valor normal (>37,4ºC).
SINAIS VITAIS: TEMPERATURA
Dúvidas? [email protected]
É a onda de expansão e contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos.
Na palpação do pulso, verifica-se: frequência, ritmo (regular ou irregular/arrítmico), e intensidade (cheio ou filiforme/fraco).
O número de pulsações normais no adulto varia de 60 a 100 batimentos por minuto.
Artérias mais comumente utilizadas: radial, carótida, temporal, fêmural, poplítea e pediosa.
O pulso é verificado utilizando a polpa dos dedos indicador e médio.
SINAIS VITAIS: PULSO
Dúvidas? [email protected]
SINAIS VITAIS: PULSO
Dúvidas? [email protected]
NORMOSFIGMIA: frequência de pulsações está dentro do normal (entre 60 e 100 bpm).
BRADISFIGMIA: frequência de pulsações abaixo do valor de referência (<60 bpm).
TAQUISFIGMIA: frequência de pulsações acima do valor normal (>100 bpm).
PULSO CHEIO: força e volume do pulso normal.PULSO FILIFORME: volume do pulso fraco e fino.PULSO IRREGULAR: intervalos de batimentos desiguais.
TERMINOLOGIA:
SINAIS VITAIS: PULSO
Dúvidas? [email protected]
É a medida da pressão exercida pelo sangue na parede das artérias.
Depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência dos vasos.
A PA é medida em mmHg.O indivíduo que apresenta PA maior que 90x60
mmHg e menor que 140x90 mmHg é considerado normotenso.
SINAIS VITAIS: PRESSÃO ARTERIAL
Dúvidas? [email protected]
TERMINOLOGIA:NORMOTENSÃO: PA nos valores de referência
normais (entre 90x60 mmHg e 140x90 mmHg).HIPOTENSÃO: PA abaixo do valor normal (<90x60
mmHg).HIPERTENSÃO: PA acima do valor limite normal
(>140x90 mmHg).
SINAIS VITAIS: PRESSÃO ARTERIAL
Dúvidas? [email protected]
Ato de inspirar e expirar promovendo a troca de gases entre o organismo e o ambiente.
Os valores de FR normais variam de 14 a 20 movimentos respiratórios por minuto.
A respiração deve ser contada sem que o paciente perceba, observando a respiração procedendo como se estivesse verificando o pulso.
SINAIS VITAIS: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Dúvidas? [email protected]
TERMINOLOGIA:EUPNEIA: FR dentro dos valores normais (entre 14
e 20 mrpm).TAQUIPNEIA: FR acima dos valores normais (>20
mrpm), caracterizada por ser rápida e superficial.HIPERPNEIA: FR acima dos valores normais (>20
mrpm), caracterizada por ser rápida e profunda.BRADIPNEIA: FR abaixo dos valores normais (<14
mrpm).DISPNEIA: respiração difícil ou trabalhosa.
SINAIS VITAIS: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Dúvidas? [email protected]
ORTOPNEIA: dificuldade de respirar na posição deitada.APNEIA: ausência de movimentos respiratórios.RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL: inspirações rápidas e
amplas, intercaladas por curtos períodos de apneia e expirações profundas e ruidosas.
RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES: corresponde a períodos de respiração lenta e superficial que gradualmente vai se tornando rápida e profunda, alternadas por períodos de apneia.
RESPIRAÇÃO DE BIOT: caracteriza-se por ser irregular.
SINAIS VITAIS: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA TERMINOLOGIA:
Dúvidas? [email protected]
SINAIS VITAIS: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES
RESPIRAÇÃO DE BIOT
RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL
Dúvidas? [email protected]
SINAIS VITAIS
Colocar casos clínicos com valores dos sinais vitais e pedir para que escreva os termos técnicos apropriados.
Dar a definição de um tipo de respiração e pedir para você assinalar a alternativa correta.
COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA PROVA?
Dúvidas? [email protected]
PELENo exame da pele, serão investigados os seguintes
pontos: coloração, continuidade ou integridade, umidade, textura, espessura, temperatura, elasticidade, mobilidade, turgor, sensibilidade e lesões elementares.
As lesões elementares são classificadas em: sem relevo ou espessamento, sólidas, com conteúdo líquido, soluções de continuidade, cadudas e sequelas.
Dúvidas? [email protected]
SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO
Área plana circunscrita de coloração diferente.Mácula hipocrômica: resulta da diminuição ou
ausência de melanina. Ex: vitiligo.Mácula hipercrômica: depende do aumento de
pigmento melânico. Ex: pelagra.
MANCHA OU MÁCULA:
Dúvidas? [email protected]
Acontecem devido a transtornos da microcirculação da pele.
Se diferenciam das manchas hemorrágicas por desaparecerem após compressão.
Exemplos de manchas vasculares são as telangiectasias (dilatações de arteríolas, vênulas e capilares; comum em pernas e coxas de mulheres) e eritema (decorrente de vasodilatação).
MANCHAS VASCULARES:
SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO
Dúvidas? [email protected]
Também chamadas de “sufusões hemorrágicas”.Não desaparecem após compressão; não
desaparecem por se tratarem de sangue extravasado.
Exemplos de manchas hemorrágicas: petéquias (puntiformes), víbices (forma linear) e equimoses (quando possuem forma de placas).
MANCHAS HEMORRÁGICAS:
SEM RELEVO OU ESPESSAMENTO
Dúvidas? [email protected]
LESÕES SÓLIDAS
Pápulas são elevações sólidas da pele, de pequeno tamanho (até 0,5 cm de diâmetro), superficiais, bem delimitadas com bordas facilmente percebidas quando se desliza uma polpa digital sobre a lesão. Ex: picada de inseto, verruga, erupções medicamentosas.
Tubérculos são elevações sólidas na pele, de diâmetro maior que 0,5 cm. Estão situados na derme. A consistência pode ser mole ou firme. Ex: lesões da sífilis, tumores.
Dúvidas? [email protected]
Nódulos são formações sólidas localizadas na hipoderme com até 3 cm de diâmetro. Ex: lesões da hanseníase, furúnculo, cistos.
Placas são lesões achatadas, porém discretamente elevadas em relação ao tecido adjacente. Resultado da união de várias pápulas.
Liquenificação é resultado do espessamento da pele com acentuação das estrias.
Esclerose é o aumento da consistência da pele, que se torna mais firme.
Edema é resultado do acúmulo de líquido no espaço intersticial. A pele torna-se lisa e brilhante.
LESÕES SÓLIDAS
Dúvidas? [email protected]
LESÕES COM CONTEÚDO LÍQUIDO
Vesículas são elevações da pele que contém líquido em seu interior. Seu diâmetro não ultrapassa 0,5 cm. Ex: lesões da varicela e da herpes zoster. Vesícula Pápula.
Bolhas são elevações da pele que também contém líquido em seu interior. Diferencia-se da vesícula pelo tamanho, são maiores que 0,5 cm de diâmetro. Ex: queimaduras, pênfigo.
Dúvidas? [email protected]
Pústula é uma bolha ou uma vesícula, porém com conteúdo purulento. Ex: acne.
Abscessos são coleções purulentas, de proporções variáveis, de localização dermo-hipodérmica. Com sinais flogísticos são chamados de abscessos quentes. Sem sinais flogísticos são chamados de abscessos frios.
LESÕES COM CONTEÚDO LÍQUIDO
Dúvidas? [email protected]
LESÕES POR SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE
Erosão (ou exulceração) é o simples arranchamento da parte mais superficial da pele, atingindo APENAS a epiderme. Quando traumática, recebe o nome de escoriação.
Úlcera (ou ulceração) é a perda delimitada das estruturas que constituem a pele e que chega a atingir a derme. Ex: úlcera crônica da pele, cancro mole.
Dúvidas? [email protected]
Físsuras (ou rágades) perda de substância linear, superficial ou profunda e não determinada pela interveniência de qualquer instrumento cortante.
Fístulas são pertuitos cutâneos em conexão com focos de supuração através dos quais flui líquido purulento, serossanguinolento ou gomoso. Ex: fístula de tuberculose ganglionar.
LESÕES POR SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE
Dúvidas? [email protected]
LESÕES CADUCAS
Escamas são lâminas epidérmicas secas que tendem a desprender-se da superfície cutânea.
Crosta é uma formação proveniente do ressecamento de secreção serosa, sanguínea, purulenta ou mista que recobre uma área cutânea previamente lesada.
Escara é uma porção do tecido cutâneo necrosado. A área mortificada torna-se insensível, de cor escura e está separada do tecido sadio.
Dúvidas? [email protected]
LESÕES COM SEQUELAS
Atrofia é decorrente do adelgaçamento (estreitamento) da pele que por isso se torna fina, lisa, translúcida e pregueada.
Cicatriz é a reposição do tecido destruído pela proliferação do tecido fibroso circunjacente. Podem ser róseo-claras, avermelhadas ou mais escuras do que a pele ao seu redor.
Dúvidas? [email protected]
PELE COMO A PROFESSORA PODE COBRAR NA
PROVA?Em um caso clínico, definir alguma das inúmeras
lesões e pedir para que assinale a alternativa correspondente.
Pedir para que diferencie lesões que podem acabar confundindo as pessoas (mácula X pápula; vesícula X bolha)
Dúvidas? [email protected]
CABEÇA E PESCOÇO
Tamanho e forma do crânio;
Posição e movimentos;Superfície e couro
cabeludo;Exame geral da face;
O EXAME DA CABEÇA COMPREENDE:Exame dos olhos e
supercílios;Exame do nariz;Exame dos lábios;Exame da cavidade
bucal;Exame
otorrinolaringológico.
Dúvidas? [email protected]
TAMANHO E FORMA DO CRÂNIO
Com relação ao tamanho: macrocefalia (crânio anormalmente grande, frequente em casos de hidrocefalia) e microcefalia (crânio anormal pequeno, geralmente acompanhado de retardo mental).
Com relação as formas essas alterações são derivadas do fechamento precoce das suturas cranianas. Têm-se a acrocefalia, escafocefalia, plagiocefalia, braquiocefalia e trigonocefalia.
Dúvidas? [email protected]
Na acrocefalia (ou crânio em forma de torre ou ainda turricefalia) a cabeça fica alongada para cima, pontuda.
Na escafocefalia há um levantamento da parte mediana do crânio.
Na plagiocefalia o crânio fica com aspecto assimétrico.Na braquiocefalia há o aumento do diâmetro transverso.Na trigonocefalia a testa ganha um aspecto mais
proeminente do que o habitual.
TAMANHO E FORMA DO CRÂNIO
Dúvidas? [email protected]
TAMANHO E FORMA DO CRÂNIO
Acrocefalia (turricefalia).
Escafocefalia.
Plagiocefalia.
Dúvidas? [email protected]
POSIÇÃO E MOVIMENTOS
O desvio de posição mais comumente encontrado é o torcicolo (inclinação lateral da cabeça) e os movimentos anormais mais frequentes são os tiques.
Dúvidas? [email protected]
SUPERFÍCIE E COURO CABELUDO
Tem que se observar a presença de cicatrizes de traumas/cirurgias, lesões dermatológicas, tumores, descamação do couro cabeludo, pediculose.
Dúvidas? [email protected]
FACEAnalisa-se a simetria,
expressão facial e lesões dermatológicas.
A assimetria pode ser consequência de tumores ou paralisia. As lesões dermatológicas podem ser acne, foliculite e pitiríase.
Dúvidas? [email protected]
OLHOS
Deve ser analisado a presença de icterícia, protusão dos olhos, secreções, alteração na mobilidade das pálpebras, abertura e fechamento das pálpebras.
Dúvidas? [email protected]
LÁBIOS
Observa-se se há alterações de coloração, tumores, lesões de herpes, edemas alérgicos, deformidades, queilites e rachaduras labiais.
Dúvidas? [email protected]
OUVIDOSVerificar se o paciente
sente dor, queixas de zumbido, secreção, surdez, desequilíbrio e tumores.
Dúvidas? [email protected]
MUCOSA ORAL
Analisa-se a coloração, presença de aftas, lesões tumorais, perfuração do palato, úlceras e más-formações congênitas.
Dúvidas? [email protected]
LÍNGUAAnalisa-se posição, umidade, tamanho, textura,
movimentos e presença de lesões. Existem alguns tipos de língua, listados abaixo.
Língua saburrosa (acúmulo de substância brano-amarelada na superfície), língua seca (ausência de umidade), língua lisa (atrofia das papilas), língua pilosa (papilas alongadas e escurecidas), língua de framboesa (granulosa e vermelha-brilhante, língua geográfica (áreas irregulares e delimitadas), língua escrotal (presença de sulcos irregulares), macroglossia (aumento da língua), glossite (inflamação geral da língua)
Dúvidas? [email protected]
DENTES
Observa-se o estado dos dentes, se há presença de dentes cariados, hipoplasia do esmalte, dentes de Hutchinson (forma de chave de fenda).
Dúvidas? [email protected]
PESCOÇO
Avalia-se a pele, forma e volume, posição, mobilidade, turgência ou insurgimento das jugulares e batimentos arteriais/venosos.
Dúvidas? [email protected]
EXAME NEUROLÓGICO
Um exame neurológico detalhado e cuidadoso traz informações relevantes para a assistência de Enfermagem.
Visa identificar disfunções no sistema nervoso, determinar os efeitos dessas disfunções no dia-a-dia do paciente e detectar situações de risco.
A frequência de realização desse exame dependerá das condições de admissão e da estabilidade do paciente.
Dúvidas? [email protected]
ANAMNESE NEUROLÓGICA
Deve ser dirigida de forma a captar dados relevantes para o exame físico.
A história da doença atual deve incluir fatos como início e modo de instalação e evolução, alterações do ritmo de sono, perdas de consciência, possíveis acidentes e traumatismos, parasitoses, alergias e doenças venéreas.
A história pessoal deve abordar dados referentes a condições de habitação, alimentação, vícios, trabalho e condições emocionais.
Dúvidas? [email protected]
AVALIAÇÃO DOS SISTEMA MENTAL
Observa-se o nível de consciência (se o paciente está alerta/vigil/acordado, sonolento/letárgico, torporoso/comatoso), a orientação (autopsiquicamente = de si; alopsiquicamente = do tempo e do espaço), a linguagem (fluência, repetições, compreensão, articulação dos sons) e a memória (imediata e remota). Para essa avaliação se utiliza o minimental test.
Dúvidas? [email protected]
DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES
Entre os principais distúrbios das funções cerebrais superiores, podemos encontrar os de linguagem, os quais afetam a comunicação do indivíduo com o mundo ao seu redor.
Entre as alterações relacionadas à fala, tem-se a dislalia (lesões no palato) e a disartria (lesões nos nervos cranianos), sendo ambas uma dificuldade de articular as palavras. Dislexia é a dificuldade de aprender a ler.
Dúvidas? [email protected]
Afasia é a incapacidade de expressão da linguagem. Possui diversas formas clínicas:
Afasia motora ou verbal (ou ainda de Brocca): caracterizada pela dificuldade de se expressar pela fala ou pela escrita.
Afasia repetitiva ou sensorial (ou ainda de Wernicke): caracterizada pela dificuldade de compreensão da linguagem.
Afasia global: decorrente de lesão das regiões de Brocca e Wernicke, em que a compressão e expressão da linguagem estão comprometidas.
DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES
Dúvidas? [email protected]
DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES
Dúvidas? [email protected]
Afasia de condução: caracterizada pela repetição de vocábulos (parafasia), acompanhada de dificuldade na escrita.
Afasia amnésica: é a incapacidade de nomear objetos, ainda que o conhecimento de utilidade seja preservado.
DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES
Dúvidas? [email protected]
Outro distúrbio das funções superiores está relacionado às gnosias (reconhecimento). A sua perda dá-se o nome de agnosia, cujas formas mais importantes são a incapacidade de reconhecimento: do som, da visão, de objetos colocados na mão, da fisionomia, etc.
DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES
Dúvidas? [email protected]
As apraxias constituem outro distúrbio e significam a incapacidade de atividade gestual consciente. Apraxia construtiva é a perda da capacidade de gestos organizados, como desenhar. Apraxia ideomotora é a incapacidade de gestos simples ordenados, como bater palmas e segurar a orelha. Apraxia ideatória é a incapacidade de organizar gestos simples, como virar uma garrafa sobre um copo d’água. Apraxia de vestir é a incapacidade de executar atos de vestir-se ou despir-se.
DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES
Dúvidas? [email protected]
INSPEÇÃO NEUROLÓGICA
Deve ser realizada nas posições de pé, sentado ou no leito, e o examinador deve procurar observar as posições, as expressões e os movimentos do paciente, verificando se o paciente está hemiplégico (com ausência de movimentos), hemiparésico (com diminuição dos movimentos ou se o paciente se queixa de formigamento (hemiparestesia).
Dúvidas? [email protected]
Posição em gatilho caracterizada por hiperextensão da cabeça, pela flexão das pernas sobre as coxas e pelo encurvamento do tronco com concavidade para a frente. Típica de irritação meníngea.
Opistótono é decorrente da contratura muscular lombar, observadas nos casos de tétano e meningite. Corpo voltado para trás.
Emprostótono é o contrário do opistótono, ou seja, o corpo do paciente forma uma concavidade voltada para diante.
POSIÇÕES DETECTÁVEIS NA INSPEÇÃO NEUROLÓGICA
Dúvidas? [email protected]
AVALIÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
A consciência é a capacidade do indivíduo de reagir a estímulos.
Para se avaliar o nível de consciência se utiliza a escala de coma de Glasgow. Ela tem sido amplamente utilizada para determinar e avaliar a profundidade do coma e prognosticar a evolução dos pacientes com ou sem trauma craniencefálico.
A escala avalia: abertura ocular (até 4 pontos), melhor resposta verbral (até 5 pontos) e melhor resposta motora (até 6 pontos).
Dúvidas? [email protected]
AVALIÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Dúvidas? [email protected]
AVALIAÇÃO PUPILARDevem ser obervados e anotados o diâmetro, a forma e a
reação à luz.Púpilas com o mesmo diâmetro são denominadas
isocóricas.Se uma pupila estiver maior do que a outra, são
consideradas anisocóricas.Quando ambas estão contraídas recebem o nome de
mióticas.Quando ambas estiverem dilatadas recebem o nome de
midriáticas.Recebem o nome de discóricas quando estão em formas
anormais.
Dúvidas? [email protected]
AVALIAÇÃO PUPILAR
Dúvidas? [email protected]
EXAME DO EQUILÍBRIO
O exame é estático e dinâmico.No estático, deve-se solicitar ao paciente que fique
de pé, com os pés unidos e as mãos juntas à coxa, olhos abertos e, depois fechados. Sendo feito o teste de Romberg, que avalia o equilíbrio.
No dinâmico, solicita-se ao paciente que caminhe normalmente.
Dúvidas? [email protected]
EXAME DA FUNÇÃO MOTORA
Inclui a avalição do tônus muscular e da força muscular.
O tônus é avaliado palpando-se grupos musculares, tanto em repouso como em sua movimentação ativa. As alterações do tônus incluem flacidez, rigidez e espaciticidade (espasmos).
Hipotonia é a diminuição do tônus; hipertonia é o aumento do tônus. Ambas devem ser anotadas com a respectiva graduação em: leve, moderada e acentuada.
Dúvidas? [email protected]
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO SENSITIVA
O exame inclui o tato, a dor e a temperatura. Analgesia é ausência de sensação dolorosa;
hipoalgesia é a diminuição da sensação de dor; hiperalgesia é o aumento de sensação de dor; anestesia é a ausência de sensibilidade (tátil); hipostesia é a diminuição da sensibilidade; hiperestesia é o aumento da sensibilidade; parestesia é a sensação de formigamento ou dormência.
Dúvidas? [email protected]
TÓRAX: MAMASO exame das mamas é dividido em inspeção e palpação.A inspeção pode ser estática e dinâmica. Na inspeção estática analisa-se a simetria, o trofismo, as
dimensões, a forma das mamas, das papilas e das aréolas e a presença de alterações de superfície.
Na inspeção dinâmica utiliza-se duas manobras: a primeira é o levantamento dos braços para verificar a tensão dos ligamentos de Cooper; e a segunda é a contração dos músculos peitorais.
Tanto a estática quanto a dinâmica revelam retrações, abaulamentos, tumores, alterações papilares e areolares.
Dúvidas? [email protected]
TÓRAX: MAMAS
Dúvidas? [email protected]
A palpação das mamas inicia-se de forma global, procurando conter toda a glândula na palma da mão.
Em seguida, o exame é feito com a face palmar dos dedos juntos, percorrendo quadrante por quadrante.
Passa-se então à palpação digital, habitualmente chamada de “manobra de tocar piano sobre a mama”.
Em seguida, palpam-se os grupos de linfonodos.E por fim, completa-se o exame com a expressão das
papilas mamárias, com a finalidade de saber se há saída de secreção.
TÓRAX: MAMAS
Dúvidas? [email protected]
NO EXAME DAS MAMAS TAMBÉM SE OBSERVA...A pele, observando a coloração, presença ou não de
retrações e edema.Tamanho, forma e simetria, onde se analisa comparando
uma mama com a outra.Localização, quando se encontram massas é necessário
anotar a localização, usando-se como referência a divisão por quadrantes.
Secreção, pois a sua presença, sendo espontânea ou provocada pela expressão, merece uma investigação. *Anota-se as características da secreção encontrada.
TÓRAX: MAMAS
Dúvidas? [email protected]
Sensibilidade, devendo-se definir primeiro se a dor é espontânea ou se só aparece quando se faz a palpação do órgão.
Contextura e consistência, onde há variação de acordo com a idade, número de gestações e fase do ciclo menstrual.
TÓRAX: MAMAS NO EXAME DAS MAMAS TAMBÉM SE OBSERVA...
Dúvidas? [email protected]
PRINCIPAIS AFECÇÕES DAS MAMAS:Mastite: é a inflamação da mama lactante (puerperal).Fibroadenomas: são tumores benignos, sólidos, de
limites precisos, superfície lisa, consistência firme e elástica. Escorregam com facilidade quando palpados.
Câncer de mama: presença de nódulo ou zona endurecida, limites pouco nítidos, indolor, superfície áspera, pouco móvel e fixo à pele.
Ginecomastia: é o crescimento excessivo das mamas em homens.
TÓRAX: MAMAS
Dúvidas? [email protected]
TÓRAX: MAMAS
Dúvidas? [email protected]
TÓRAX: RESPIRATÓRIO
A inspeção do tórax relativo ao sistema respiratório divide-se em estática e dinâmica.
Na estática observa-se a forma do tórax, e a presença ou não de abaulamentos e depressões.
Já a dinâmica analisa-se o tipo respiratório, o ritmo e a frequência da respiração, a amplitude dos movimentos, a presença ou não de tiragem (depressão inspiratória dos espaços
intercostais e das regiões supraesternal e supraclaviculares) e a expansibilidade dos pulmões.
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TIPOS DE TÓRAX ANORMAIS MAIS FREQUENTES:Tórax chato: há a redução do diâmetro ântero-posterior. É
comum em indivíduos longilíneos.Tórax em tonel (em barril): lembra a forma dos tonéis ou
barricas. Causa comum é o enfisema pulmonar.Tórax infundibulifome: há uma depressão mais ou menos
acentuada ao nível do terço inferior do esterno. O raquitismo causa este tipo de tórax.
Tórax cariniforme: nota-se ao nível do esterno uma saliência em forma de peito de pombo. Raquitismo infantil causa.
TÓRAX: RESPIRATÓRIO
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO TIPOS DE TÓRAX ANORMAIS MAIS FREQUENTES:
Tórax em sino (ou piriforme): a porção inferior torna-se alargada como a boca de um sino. Aparece nas grandes hepatoesplenomegalias e na ascite volumosa.
Tórax cifótico: consequente do encurvamento posterior da coluna torácica.
Tórax escoliótico: é assimétrico em consequência do desvio lateral do segmento torácico da coluna.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO TIPOS DE TÓRAX ANORMAIS MAIS FREQUENTES:
Tórax cifoescoliótico: combinação de uma alteração cifótica com escoliose.
Tórax instável traumático: observam-se movimentos torácicos paradoxais. Ou seja, na inspiração a área correspondente desloca-se para dentro, e na expiração para fora.
TÓRAX: RESPIRATÓRIO
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Na palpação do sistema respiratório investigam-se 3 parâmetros: estrutura do tórax, expansibilidade e o frêmito toracovocal (vibrações percebidas na parede do tórax
pela mão do examinador).
TÓRAX: RESPIRATÓRIO
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PERCUSSÃO DO TÓRAX:Hipersonoridade pulmonar: percussão mais clara e
intensa, indicando aumento de ar nos alvéolos, sendo a enfisema pulmonar a causa mais comum.
Submacicez e macicez: decorrentes da redução ou inexistência de ar no alvéolos. As causas mais comuns são os derrames ou espessamentos pleurais e a condensação pulmonar (pneumonia, tuberculose, infarto pulmonar e neoplasias).
TÓRAX: RESPIRATÓRIO
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Som timpânico: indica ar aprisionado no espaço pleural, sendo a causa mais comum o pneumotórax.
TÓRAX: RESPIRATÓRIO
PERCUSSÃO DO TÓRAX:
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SONS PLEUROPULMONARES NORMAIS:Som traqueal: origina-se na passagem do ar através da
fenda gótica e na própria traqueia.Respiração brônquica: muito semelhante ao som
traqueal, se diferenciando apenas por ter o componente expiratório menos intenso.
Murmúrio vesicular: são ruídos respiratórios ouvidos na maior parte do tórax, produzidos pela turbulência de ar.
Respiração broncovesicular: soma-se as características da respiração brônquica com as do murmúrio vesicular.
TÓRAX: RESPIRATÓRIO
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO SONS PLEUROPULMONARES ANORMAIS:
Descontínuos – estertores finos: ocorrem no final da inspiração, têm frequência alta, são agudos e de curta duração. Não se modificam com a tosse e ouve-se mais regularmente na base dos pulmões. É comum na pneumonia.
Descontínuos – estertores grossos: possuem frequência menor e maior duração que os finos. São audíveis no início da inspiração e em toda expiração. Se modificam com a tosse e são ouvidos em todas as regiões do tórax. Bronquite e broquiectasias são causas comuns.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO SONS PLEUROPULMONARES ANORMAIS:
Contínuos – roncos: constituídos de sons graves e de baixa frequência. Aparecem na inspiração, mas também predominam na expiração. São fugazes, mutáveis, surgindo e desaparecendo em curto período de tempo.
Conínuos – sibilos: possuem sons agudos e de alta frequência. Aparecem na inspiração e na expiração. Indicam presença de uma obstrução ou neoplasia em determinada região.
Contínuos – estridores: ruído basicamente inspiratório produzido pela obstrução da laringe ou da traqueia.
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TÓRAX: RESPIRATÓRIO SONS PLEUROPULMONARES ANORMAIS:
De origem pleural – atrito pleural: ruído decorrente do atrito entre as pleuras parietal e visceral. Som de duração maior e frequência baixa, de tonalidade grave. Sua causa principal é a pleurite aguda.
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A inspeção e palpação do tórax relativo ao sistema cardiovascular são realizadas simultaneamente.
Pesquisa-se abaulamentos, análise do ictus cordis (choque de ponta), análise de batimentos ou movimentos visíveis e/ou palpáveis, palpação de bulhas e pesquisa de frêmito cardiovascular.
TÓRAX: CARDIOVASCULAR
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RECONHECIMENTO DE ABAULAMENTO PRECORDIAL:
Deve ser feito em duas incidências: tangencial, com o examinador de pé do lado direito do paciente, e frontal, o examinador ficando junto aos pés do paciente.
As cardiopatias congênitas e as lesões valvares reumáticas são as causas mais frequentes de abaulamento percordial. É a dilatação do ventrículo direito e determina o abaulamento, pois esta câmara constitui a maior parte da face anterior do coração.
TÓRAX: CARDIOVASCULAR
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PONTOS DO ictus cordis A SEREM INVESTIGADOS:
Localização: se localiza no cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com a quarta ou quinta linha do espaço intercostal.
Deslocamento: indica dilatação e/ou hipertrofia do ventrículo esquerdo.
Extensão: procura determinar quantas polpas digitais são necessárias para cobri-lo. Uma ou duas polpas é considerado normal; três polpas ou mais é considerado hipertrofia ventricular.
TÓRAX: CARDIOVASCULAR
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR PONTOS DO ictus cordis A SEREM
INVESTIGADOS: Intensidade: é avaliada mais pela palpação do que pela
inspeção. Repousa-se a palma da mão sobre a região dos batimentos. Sua intensidade varia dentro de certo limites, sendo mais forte em pessoas magras ou após o exercício.
Mobilidade: primeiro, marca-se o paciente em decúbito dorsal; após, o paciente adota dos dois decúbitos laterais.
Ritmo e frequência: são mais bem analisados pela ausculta.
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Deve ser feita com a mão espalmada sobre o pericórdio. Ao encontrar-se um frêmito, três características precisam ser investigadas: localização, situação no ciclo cardíaco e intensidade.
A PESQUISA DO FRÊMITO CARDIOVASCULAR:
TÓRAX: CARDIOVASCULAR
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O exame deve ser realizado em ambiente silencioso e com o paciente em decúbito dorsal (posição padrão).
Os focos são: AÓRTICO, PULMONAR, TRICÚSPIDE E MITRAL.
FOCOS DE AUSCULTA CARDÍACA:
TÓRAX: CARDIOVASCULAR
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Foco aórtico: localizado no 2º espaço intercostal direito, junto à margem do esterno.
Foco pulmonar: localizado no 2º espaço intercostal esquerdo, junto à margem do esterno.
Foco tricúspide: localizado na base do apêndice xifoide, ligeiramente à esquerda.
Foco mitral (ictus cordis): localizado no 4º e 5º espaços intercostais esquerdos entre a linhas mamilar e para-esternal.
TÓRAX: CARDIOVASCULAR
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TÓRAX: CARDIOVASCULAR
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CARACTERÍSTICAS DAS BULHAS CARDÍACAS:B1 (tum): está ligada ao fechamento das valvas
mitral e tricúspide (valvas atrioventriculares). Marca o início da sístole. Melhor auscultada nos focos mitral e tricúspide.
B2 (tá): está ligada ao fechamento das valvas pulmonar e aórtica (valvas semilunares). Marca o início da diástole. Melhor auscultada no foco aórtico.
TÓRAX: CARDIOVASCULAR
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A inspeção do abdome deve ser realizada com o paciente em decúbito dorsal, verificando se há lesões, a coloração da pele, presença de estrias, manchas hemorrágicas, distribuição dos pelos e soluções de continuidade da parede (diástase dos retos e hérnias).
ABDOME
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PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO ABDOMINAL:
Forma e volume: variam de acordo com a idade, o sexo e o estado de nutrição do paciente. Os tipos de abdome mais comumente encontrados são: abdome normal (sua característica morfológica é a simetria), abdome globoso (comum em gravidez avançada, ascite e obesidade), abdome em avental (encontrado em pessoas muito obesas, sendo consequência do acúmulo de tecido gorduroso na parede abdominal) e abdome escavado (próprio de pessoas muito magras, geralmente portadoras de doenças consuntivas)
ABDOME
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ABDOME
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ABDOME PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO
ABDOMINAL:Cicatriz umbilical: em pessoas normais tem forma
levemente retraída. A protusão da cicatriz indica hérnia ou acúmulo de líquido nesta região. Equimose periumbilical recebe o nome de sinal de Cullen.
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ABDOME PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO
ABDOMINAL:Abaulamentos e retrações: tornam o abdome
assimétrico e irregular, indicando alguma anormalidade. As principais causas são: hepatomegalia, esplenomegalia, tumores do ovário e do útero, retenção urinária.
Veias superficiais: quando as veias da parede abdominal tornam-se visíveis pode caracterizar circulação colateral.
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ABDOME PONTOS A SEREM INVESTIGADOS NA INSPEÇÃO
ABDOMINAL:Cicatrizes da parede abdominal: a localização, a
extensão e a forma de uma cicatriz podem dar informações úteis sobre cirurgias anteriores.
Movimentos: 3 tipos de movimentos podem ser encontrados no abdome: movimentos respiratórios, pulsações e movimentos peristálticos visíveis.
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PERCUSSÃO ABDOMINAL:Tem por objetivo a determinação do limite superior
do fígado, da área de macicez hepática, a pesquisa de ascite e avaliação da sonoridade do abdome. Os sonos encontrados são: timpânico, hipertimpânico, submaciço e maciço.
ABDOME
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É importante que se realize a ausculta do abdome antes de realizar a percussão e palpação, pois estas podem estimular o peristaltismo e encobrir uma hipoatividade dos ruídos hidroaéreos. Os sons auscultads são de alta frequência e intensidade.
AUSCULTA ABDOMINAL:
ABDOME
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