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Doenças Alimentares

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Doenças Alimentares

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Os humanos estão constantemente

expostos a microrganismos presentes no ar, na água e nos alimentos, sejam eles: alimentos frescos ou preparados. A atividade microbiana pode te dar embasamento a doenças patogênicas (como botulismo) e a produção de alimentos (queijos e iogurte).

Introdução

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Os alimentos sofrem deterioração de acordo com

seu crescimento microbiano. O potencial de deterioração de um alimento depende do valor nutritivo e do teor de água, que delimitam sua validade (perecividade).

Os alimentos são classificados em: perecíveis, semiperecíveis e não-perecíveis.

A deterioração alimentar é definida como qualquer alteração na aparência, odor, sabor transformndo-o impróprio para consumo.

Crescimento microbiano e deterioração dos alimentos

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Alimentos ricos em água, e nutrientes. Inclui

diversos alimentos frescos.

Alimentos perecíveis

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Possuem água em menor quantidade, em

relação ao grupo anterior.

Alimentos semi-perecíveis

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Baixo teor de umidade.

Alimentos não perecíveis

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Nem todo alimento contaminado provocará necessariamente doença se for consumido. Isso ocorrerá se os mecanismos de defesas naturais do organismo for derrotado.Esse mecanismos são:

Acidez estomacal associadas a enzimas (provoca eliminação parcial)

Mucosa intestinal (barreira mecânica contra a entrada do organismo patogêno)

Mecanismo de Defesa

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-Ácidos biliares (inibitório para muitos microrganismo)

Quando um microrganismo supera as barreiras descritas acima e consegui aderir a mucosa, coloniza-la e invadir os tecidos, passa a enfrentar um novo obstáculo , representado pela fagocitose. Nesse processo, os microrganismo são capturados por células de defesas ,denominados fagócitos. Entre essas células destacam-se leucócitos encontrados na correntes sanguíneas, e os macrófagos ,localizados nos tecidos.

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Os microrganismos são ingeridos pelos fagócitos e , em seguida, atacados por uma série de mecanismos que podem levar á sua morte. Esse mecanismo inclui enzimas hidrolitícas , a oxidação de compostos essenciais pela ação de radicais livres e peróxidos produzidos pelos fagócitos, e ação de lisozima.

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As doenças transmitidas por

alimentos incluem a intoxicação alimentar e a infecção alimentar.

Doenças transmitidas por alimentos

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Causadas pela ingestão de alimentos contendo toxinas microbianas pré-formadas. Essas toxinas são produzidas durante a intensa proliferação dos microrganismos patogênicos nos alimentos.

Intoxicação alimentar

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Causadas pela ingestão de alimentos contendo células viáveis de microrganismos patogênicos. Esses microrganismos aderem à mucosa do intestino humano ,proliferando e colonizando. E mais tarde penetrando os tecidos , ou ainda a produção de toxinas que alteram o funcionamento das células.

Infecção alimentar

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Os agentes patógenos

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Clostridium Botulinum Clostridium Perfrigens Bacillus Cereus Staphylococcus Aureus Listeria Monocytogenes

Bacterias Gram positivas

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Botulismo

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Clostridium botulinum é um bacilo anaeróbico que produz esporos resistentes e é encontrado no solo, nas fezes humanas e de animais e nos alimentos.

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Botulismo clássico Botulismo de lesões Botulismo infantil

A doença pode se apresentar

de 3 formas.

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Corresponde à intoxicação causada pela

ingestão de alimentos contendo a neurotoxina.

na maioria dos casos são alimentos em conserva como vegetais, especialmente o palmito, os embutidos, os peixes e os frutos do mar preparados sem respeitar as regras básicas de esterilização.

Botulismo clássico

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Doença infecciosa causado pela

proliferação e liberação de toxinas em lesões infectadas com C. botulinum;

Botulismo de lesões

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Doença infecciosa causada pela

ingestão de esporos e subsequente germinação , multiplicando e provocando toxigênese no intestino de crianças com menos de 1 ano de idade.

Botulismo infantil

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Varia de 12 a 36 horas

dependendo da quantidade de toxina ingerida.

Período de incubação

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Fadiga Fraqueza muscular Problemas de visão Queda nas pálpebras Secura na boca Dificuldade de deglutição e controle da língua . A musculatura que controla a respiração é

progressivamente paralisada, podendo provocar a morte de 3 a 5 dias.

Sintomas

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A detecção da toxina no paciente é

feita através de soro, exame de fezes ou analises nos alimentos em decomposição, que sejam suspeitos de possuir o patógeno.

Diagnostico

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Envolve a soroterapia na qual se

neutraliza a toxina com anti-soro.

Remoção da toxina do estômago ou do intestino através de lavagens ou de ingestão de substâncias eméticas.

Tratamento

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Tratamento térmico (os esporros são destruídos pelo

calor ) : Ferver os alimentos enlatados, especialmente palmito, ou as conservas antes de consumi-los.

A indústria conta com a adição de nitritos e nitratos além do tratamentos térmicos.

Não os consuma, se notar qualquer irregularidade na embalagem, como lata enferrujada ou estufada ou água turva dentro dos vidros;

 O mel pode ser um reservatório da bactéria do botulismo. Só consuma os fabricados por companhias idôneas.

Controle

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Clostridium perfringens

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Gram-positivo; Anaeróbio; Esporulado; Apresenta cápsula É imóvel.

Agente etiológico:

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Elevado numero do patógeno, que se esporulam no intestino delgado, liberando a enterotoxina durante esse processo.

Periodo de incubação: 6 à 24 horas.

Doença

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Alimentos à base de carne bovina e de carne

de frango.

Transmissão:

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O diagnóstico da

enterotoxemia é quase sempre clínico .

Diagnóstico

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Dores abdominais agudas; Diarreia com náuseas e febre; Vômitos raros

Sintomas:

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penicilina ou metronidazol ou

clindamicina.

Tratamento:

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- 60°C inativa rapidamente as células vegetativas;

Os esporos sobrevivem ao cozimento, e pode ter sua germinação estimulada pelo aquecimento, por isso são os principais responsáveis pelos casos de intoxicação alimentar.

Controle:

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Bacillus Cereus

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Bacillus cereus é um gram-positivo, facultativamente aeróbico, um formador de esporos, produtor de dois tipos de toxina - diarréica(termo-lábil) e emética(termo-estável). 

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Bacillus Cereus é largamente distríbuido na

natureza, sendo o solo seu reservatório natural. Por esta razão contamina facilmente alimentos como vegetais, cereais e condimentos: Entre eles se destaca o arroz.

Em superfície de carne bovina , suína e frango também pode encontrar B.Cereus pela contaminação com o solo.

Transmissão

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Produzem duas exotoxinas diferentes

que dão origem a duas formas clínicas também diferentes:

toxina emética

toxina diarreica

Doença

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É um peptídeo produzido durante o

crescimento de estirpes de Bacillus cereus no alimento (frequentemente arroz cozido). Esta toxina é muito resistente às condições ambientais (aquecimento, acidez, desidratação, enzimas digestivos).

tem periodo de incubação de 1 a 5 horas após a ingestão do alimento contaminado.

toxina emética:

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É uma proteína que age sobre a mucosa

intestinal, como uma verdadeira enterotoxina. A toxina diarreica é instável e facilmente destruída pelo calor (60ºC durante 5 min.) e por ação enzimática (tripsina). A toxina é segregada no intestino pelos microrganismos ingeridos com alimentos contaminados.

tem um período de incubação de de 8 à 16 horas. 

toxina diarreica:

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Toxina emética: a doença assemelha-se muito

à intoxicação estafilocócica e caracteriza-se por náuseas (principal sintoma), vómitos, cãibras abdominais e diarreia.

Toxina diarreica: provoca uma acumulação de líquido no intestino, causadora de diarreia, dores abdominais mas sem febre.

Sintomas

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 diagnóstico de B. cereus pode ser confirmado

pelo isolamento de mais de 105 organismos B. cereus por grama de alimento epidemiologicamente implicado, mas essa experiência muitas vezes não é feita porque a doença é relativamente inofensiva e normalmente auto-limitante. 

Diagnostico

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Evitar manter à temperatura ambiente alimentos

cozinhados e de baixa acidez

Arrefecimento rápido dos géneros alimentares previamente cozinhados

Reaquecer os alimentos a temperaturas superiores a 65ºC antes de serem servidos

Evitar sobras de arroz

Prática de regras gerais de higiene

Prevenção

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Staphylococcus Aureus

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Coccus Gram-positivos (apresentam-se em

forma de cacho de uva);

Anaeróbio facultativo;

Está presente na pele, no trato respiratório e gastrointestinal dos seres humanos.

Agente etiológico

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Ingestão de alimentos contendo a

toxina estafilocócica pré-formada, ex: salsicha, leite e derivados, aves e peixe.

Transmissão

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Infecção das células intestinais

levando a lesão delas.

Doença

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De 30 minutos a 8 horas Em média 2 a 4 horas.

Período de Incubação

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Náuseas;Vômitos;Dores abdominais e diarreia.

Sintomas

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Análise das fezes por meio de

procedimentos laboratoriais.

Diagnóstico

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Antibiótico, ex: penicilina.

Reposição hidroeletrolítica se necessário.

Tratamento

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Aquecimento do alimento logo após a

manipulação;

Boa higiene pessoal;

Educação em manipulação dos alimentos.

Controle

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Listeria Monnocytogenes

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Bacilo gram-positivo; Móvil; Apresenta crescimento na faixa de 2,5 °C a

44°C. Suporta congelamentos e descongelamentos.

Agente etiológico:

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Após entrar no organismo hospedeiro pela

via oral, atinge o trato intestinal aderindo e invadindo a mucosa;

Ao produzir septicemia afeta outros órgãos;

Nos casos de comprometimento do SNC há o aparecimento de meningite, encefalite.

Doença:

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Encefalites são inflamações agudas do cérebro, comumente causadas por uma infecção viral.

A meningite é uma doença que consiste na inflamação das meninges – membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.

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Na fase intestinal: febre e diarreia. Na ocorrência de bacteremia: o sintoma mais

comum é febre; mas também causa fadiga, mal-estar

Tempo de incubação: De 1 a algumas semanas.

Sintomas:

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- Queijos;- Leite;- Carnes;- Peixes;- Frutos do mar.

Transmissão:

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Medicamentos como Penicilina e

Trimetoprim/Sulfametoxazol (TMP/SMX)

Tratamento:

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Isolamento da bactéria,

utilizando-se o crio enriquecimento do material a ser examinado.

O diagnóstico :

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-Limpeza e sanitização dosequipamentos;

- Construção da indústriadeve impedir entrada de animais, poeira e insetos;

Evitar o contato com o produto final.

Controle:

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Escherichia coli patogênica Salmonella Campylobacter (jejuni,coli,lari) Shigella Yersina Vibrio cholerae Vibrio parahacemolyticus Aeromoras hydrophila Plesiomonas shigelloides

Bactérias gram negativas

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Escherichia coli patogênica

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- Anaeróbios facultativos;

- São bacilos gram-negativos;

- Não esporulados.

Agente etiologico:

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As linhagens de E. coli são agrupadas em cinco classes:

-EPEC (E.coli enteropatogênica clássica)

-EIEC (E.coli enteroinvasora)

-ETEC (E.coli enterotoxigênica)

-EHEC (E.coli enterro-hemorrágica)

-EAggEC(E. coli enteroagregativa - não foi relatada em alimentos)

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EPEC é conhecido como causador de gastroenterite em crianças.

Período de incubação: entre 12 e 72 horas .-A diarreia é, geralmente, acompanhada de dores abdominais, vômitos, e febre. A duração da doença varia de seis horas a três dias.

EPEC (Escherichia coli Enteropagênica clássica)

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- São capazes de penetrar em células epiteliais

e causar manifestações clinicas.

Periodo de incubação varia entre oito e 24 horas e a dose de infecção é alta.

- Sintomas: disenteria, cólicas abdominais, febre e mal-estar geral, com eliminação de sangue e muco com as fezes.

EIEC (Escherichia Coli Enteroinvasora)

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- Produzem toxinas que resultam no

desenvolvimento de diarreia aquosa.

- Sintomas: diarreia aquosa, normalmente acompanhada de febre baixa, dores abdominais e náuseas.

- O período de incubação varia de oito a 44 horas.

- Um dos principais agentes causadores da diarreia do viajante.

ETEC (E.coli Enterotoxigênica)

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- A doença pode evoluir e causar síndrome

uremica hemolítica.

- Sintomas: dores abdominais severas e diarreia aguda.

- Periodo de incubação: 3 a 9 dias.

- Se encontram nos alimentos de origem animal, principalmente carne bovina.

EHEC (E.Coli Entero-Hemorragica)

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Em relação às diarreias causadas por cepas mais

virulentas da E.coli, a transmissão pode se dar dos seguintes modos:

-É a forma mais comum. Como a E.coli costuma ficar no alimento por alguns dias antes deste ser ingerido, há tempo das bactérias se multiplicarem. Quanto maior a quantidade de bactéria ingerida, maior as chances de intoxicação alimentar. A contaminação imediatamente antes do consumo por mãos contaminadas (geralmente do cozinheiro) também é possível.

Transmissão

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-Manter a carne crua separada dos alimentos prontos a comer;

Lavar as mãos e os utensílios com água ensaboada quente depois destes tocarem na carne crua;

Beber somente leite pasteurizado;

Lavar frutos, vegetais sobre água a correr, especialmente aqueles que não podem ser cozinhados;

- Remova as folhas exteriores dos vegetais.

Controle: 

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É feito através da detecção desta

bactéria nas fezes.

Diagnóstico

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Geralmente a única medida a ser

adotada é a reposição de líquidos.

Tratamento

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Salmonella

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- Bacilos gram-negativos;

Não produtores de esporos;

A maioria é móvel através de flagelos peritríquios;

- Temperatura de crescimento: de 5°C a 47°C.

Agente etiológico:

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Subdivididas em 3 grupos: Febre tifoide (causada por salmonella Typhi);

Febres entéricas (causadas por salmonella paratyphi);

- Enterocolites (ou salmonelose) causadas pelas demais salmonelas.

Doença:

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Varia entre 12 e 48 horas.

Período de incubação

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Febre tifoide: sintomas muito graves, septicemia, febre alta, diarreia e vômitos. Duram até oito semanas.

Febre entérica: sintomas são mais amenos, septicemia, febre, vômitos e diarreia. Duram até 3 semanas.

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Salmonelose: caracterizam-se por sintomas que incluem diarreia, febre, dores abdominais e vômitos.

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- Carne de aves e outros animais;

- Ovos;

- Leite cru e queijos.

Transmissão:

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O melhor teste diagnóstico para os casos clínicos é a cultura de fezes.

Diagnóstico:

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- O calor é uma forma eficiente para a destruição de salmonelas nos alimentos;

Exclusão competitiva;

A vacinação é um instrumento disponível para controle da febre tifoide

Contole:

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Campylobacter (jejuni,coli,lari)

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Campybacter jejuni, C.coli e C. lari; São bacilos curvos, espirolados, muito finos e

compridos; Gram- negativos; Apresentam flagelo

Agente etiológico

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Ingestão de alimentos contaminados,

ex: carne de frango e leite não fervido.

Transmissão

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Causa não suficientemente esclarecido,

mas a adesão à mucosa intestinal é indispensável.

Período de Incubação : De dois a cinco dias, podendo se

estender até 10 dias.

Doença

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Sintomas Diarreia seguida de febre; Dores abdominais; Em alguns casos fezes sanguinolentas.

Diagnóstico Análise das fezes por meio de

procedimentos laboratoriais.

Tratamento Reposição hidroeletrolítica se necessário.

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Boa higiene pessoal;

Educação em manipulação dos alimentos;

Educação da população para consumo de alimentos bem cozidos.

Controle

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Helicobacter

Úlcera péptica por Helicobacter

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Helicobacter pylori;

Bactéria Gram-negativa;

Possui forma de espiral;

Possuem flagelos.

Agente etiológico

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Transmissão

Ingestão de alimentos e água contaminada via fecal-oral e via oral-oral.

Doença

Adesão H. pylori nas células epiteliais da mucosa estomacal, que pode crescer e causar lesão no meio ácido do estômago, produzindo urease, que produz amônia, neutralizando a acidez; tal destruição da camada protetora de muco leva à erosão da parede.

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Período de Incubação De 7 a 10 dias.

Sintomas Dores estomacais fortes, principalmente sob

estresse; Náuseas; Vômito.

Diagnóstico Endoscopia; Teste sorológico para detecção de anticorpos; Teste de depuração.

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Antibióticos (ex: subsalicilato de

bismuto, metronidazol e tetraciclina); Em complicações requerem tratamento

cirúrgico.

Tratamento

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Boa higiene pessoal;

Educação em manipulação dos alimentos.

Controle

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Shigella

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Shigella flexneri, S. sonnei, S. dysenteriae tipo1 e S. boydii;

Bacilos Gram-negativos; Não formador de esporos;Crescem de 10º - 40ºC (mesófilos); resistem ao NaCl 5-6%.

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Ingestão de água e alimentos contaminados

via fecal-oral.

Transmissão

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É causada pela bactéria que infecta as células

epiteliais do cólon no intestino grosso, ocorre uma inflamação e posteriormente as células infectadas são lisadas, ocorrendo úlceras.

Doença

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Cólica; Febre; Fezes sanguinolentas.

Período de Incubação De 1 a 7 dias.

Sintomas

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Análise das fezes por meio de

procedimentos laboratoriais.

Diagnóstico

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Uso de antibióticos (cloranfenicol,

tetraciclina, ampicilina e trimetropim).

Tratamento

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Medidas de boa higiene pessoal

Educação sobre manipulação dos alimentos

Controle

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Yersinia Enterocolitica

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Yersinia enterocolitica; Bacilo Gram-negativo; Não flagelado; Possui cápsula; Apresenta-se em animais, principalmente suínos.

Agente etiológico

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Transmissão

Ingestão de água e alimentos contaminados por meio de animais infectados (ex: leites e derivados e carne branca).

Doença Infecção do trato intestinal (ileocecal), provoca

enterite (inflamação da mucosa do intestino), ileíte terminal e linfadenite mesentérica.

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Período de Incubação De 3 a 7 dias.

Sintomas Febre; Fezes às vezes sanguinolenta; Diarreia e dores abdominais.

Diagnóstico Teste laboratorial das fezes.

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Antibiótico (ex: sulfametoxazol,

trimetoprim e tetraciclina);

Hidratação endovenosa.

Tratamento

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Eliminação do microrganismo presente

em animais contaminados;

Boa higiene pessoal;

Educação em manipulação dos alimentos;

Educação da população para consumo de alimentos bem cozidos

Controle

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Vibrio cholerae

Cólera

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É um bacilo Gram negativo, e se apresenta na forma de bastonete encurvado ou retos ,possui flagelo polar.

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Cólera é uma doença infectocontagiosa

aguda do intestino delgado, causada por uma enterotoxina produzida pela bactéria vibrio colérico (Vibrio cholerae).

Doença

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Através da ingestão de água ou alimentos

contaminados por fezes ou vómitos de doentes ou portadores. O reservatório principal é o homem, mas pode ocorrer em mariscos.

Epidemias de cólera são comuns em regiões de acampamentos e aglomeração humana, onde as condições de higiene e saneamento básico são precárias ou inexistentes.

Transmissão

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O período de incubação varia

de horas até cinco dias.

Período de incubação

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Diarreia aquosa em grande

quantidade Vómitos Dor abdominal Cãimbras Desidratação severa Diminuição da função renal. 

Sintomas

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O diagnóstico faz-se essencialmente

pela história clínica do doente além de observar se ele é proveniente de áreas em que ocorreram outros casos. O exame de fezes detecta o vibrião e confirma o diagnóstico.

Diagnostico

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A reidratação é a medida terapêutica

mais importante no tratamento da cólera. Ela pode ser feita por via oral com soro caseiro ou com soluções farmacológicas reidratantes.

Tratamento

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oferta de água potável em boa quantidade e qualidade;

destino e tratamento de esgotos;

destino e recolha adequada do lixo;

A higiene dos alimentos, a lavagem vigorosa das mãos e outros procedimentos básicos de higiene .

Os doentes hospitalizados devem ser isolados, com processamento das roupas, fezes e vómitos.

Controle

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Vibrio parahacemolyticus

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Vibrio parahaemolyticus é um bastonete, Gram-, encovado, fino e curto ,móvel por um único flagelo polar, não formador de esporos.

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 gastroenterite

 A doença é causada quando o organismo fixa-se no intestino delgado dos indivíduos e excreta sua toxina.

A dose infectiva para causar a infecção é geralmente maior que 1 milhão de organismos.

Doença

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Ingestão de produtos do mar crus ou

mal cozidos, ou por contaminação cruzada no preparo de alimentos ou pela higienização dos alimentos com água do mar.  A permanência em temperatura ambiente por um determinado período permite a multiplicação dos organismos no alimento na dose infectiva que causa a doença.

Transmissão

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 Entre 12 e 24 horas após a

ingestão de alimentos contaminados, podendo, contudo os sintomas iniciarem em uma faixa de 4 a 30 horas.

Período de incubação

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Náuseas Vómitos, Dores abdominais, Diarreia, Febre baixa ocasional Aduração da doença e curta, 1 a 4

dias.

Sintomas

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o diagnóstico é confirmado pelo

isolamento de vibrios de fezes de pacientes em meio apropriado ou do alimento incriminado epidemiologicamente(> 105 organismos por grama - freqüentemente de frutos do mar).

Diagnostico

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Hidratação oral ou endovenosa

podendo requerer tratamento com antibióticos nos casos hospitalizados.

Tratamento

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a cozedura destrói facilmente esta bactéria, o

que justifica a sua baixa incidência nas regiões onde os hábitos alimentares exigem cozer o peixe e os mariscos.

arrefecimento rápido e refrigeração ou congelação correta e sem interrupções dos alimentos marinhos crus;

Controle

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Vibrio Vulnificus

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É uma bactéria que se apresenta na forma de bastonetes gram- , algumas vezes em forma de vírgula éfermentador de lactose, encontrado em ambientes marinhos associado a várias espécies marinhas.

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Este organismo causa gastroenterites ,

infecções em feridas, ou a síndrome conhecida como "septicemia primária". Infecções mais graves geralmente ocorrem em pessoas com comprometimento hepático, alcoolismo crônico e em imuno-deprimidos. Nesses indivíduos o microrganismo atinge a corrente sanguínea, provocando o choque séptico, levando rapidamente à morte (cerca de 50% dos casos)

Doença

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Ingestão de produtos do mar crus

ou mal cozidos ou contaminação de feridas com  o microrganismo.

Transmissão

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Início da gastroenterite entre 12

horas e 3 dias após a ingestão de alimentos crus ou mal cozidos.

Período de incubação

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Septicemia Primária ou Gastrenterite: vômitos,

diarréias, dores abdominais calafrios, naúseas.

Infecção de feridas: Pequenos orifícios em virtude de mordidas de qualquer animal marinhoou provocados por utensílios utilizados na limpeza de frutos do mar, são portas para a bactéria

febre, calafrios,dor intensa no local, e edema, necrose da pele.

Sintomas

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Isolamento do organismo em

feridas.

Presença da bactéria nas fezes diarréicas ou no sangue.

Diagnostico

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Hidratação oral ou endovenosa para

indivíduos com gastroenterite que podem necessitar também de tratamento com antibióticos (tetraciclina é a droga de escolha).

As lesões devem ser tratadas com antibiótico. Os indivíduos com doenças de base e complicações irão requer tratamentos específicos. 

Tratamento

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Evitar consumo de alimentos marinhos crus

durante os meses de verão. Manter os pescados refrigerados no gelo até

serem consumidos. A prevenção de feridas e mais difícil pois uma

pessoa saudável que tenha qualquer dano a pele pode contrair a bactéria .

Controle

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Aeromonas Hydrophila

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Aeromonas hydrophila;

Bacilo Gram- negativo;

Anaeróbio facultativo;

Possui flagelo.

Agente etiológico

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Ingestão de alimentos contaminados,

principalmente animais (carne vermelha, peixe e frutos do mar).

Transmissão

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Infecção da mucosa do intestino

que pode causar enterite e úlcera intestinal.

Doença

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Período de Incubação Pode variar de horas até dias.

Sintomas Febre moderada; Diarreia aquosa; As vezes fezes sanguinolentas e com presença de

muco.

Diagnóstico Teste laboratorial das fezes.

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Hidratação e reposição de eletrólitos;

Em casos mais graves uso de antibióticos

Tratamento

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Controle dos alimentos ou água

contaminados, educação da população para consumo de alimentos bem cozidos.

Controle

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Plesiomonas Shigelloides

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- Gram-negativos;

- Anaeróbios facultativos;

Agente etiológico:

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O parasita é responsável por infecções

oportunistas.

Periodo de incubação: 1 a 2 dias.

Doença

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- Diarreia;- Dores abdominais;- Náusea, - Calafrios,- Febre,- Cefaleia- Vomito.

Sintomas:

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- Peixe salgado;- Caranguejos;- Ostras cruas ou assadas;- Água.

Transmissão:

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- Consiste no aumento da ingestão de

líquidos e eletrólitos;

- Cloranfenicol, gentamicina ou tetraciclina.

- Em casos severos tem sido utilizada a associação trimetoprim/sulfametoxazol (TMP/SMX).

Tratamento:

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- cuidados com águas de recreação;

- ingerir alimentos cozidos, higienizados e água tratada;

- cuidados com animais domésticos que podem ser fonte de transmissão.

Controle: medidas preventivas :

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Fungos

Produtores de microtoxinas

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Os fungos são indesejáveis nos alimentos porque são capazes de produzir uma grande variedade de enzimas que, agindo sobre os alimentos provocam deterioração;

Outros fungos podem também produzir metabólicos tóxicos quando estão se multiplicando.

As micotoxicoses quando ingeridas causam auterações biológicas tanto nos homens como em animais.

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Por Aspergillus spp. Por Penicillium spp. Por fusarium spp. Por claviceps spp.

Toxinas e micotoxicoses

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  As aflatoxinas são as micotoxinas mais estudadas. São produzidas principalmente pelo A. flavus e A. parasiticus. São conhecidas as aflatoxinas B1 e B2, que recebem essa denominação por emitirem fluorescência azul (blue) quando exposta à luz ultravioleta de ondas longas, as aflatoxinas G1e G2, que apresentam fluorescência verde (green) nessas condições, e a aflatoxina M, isolada do leite (milk).

   A produção de aflatoxinas é favorecida pela temperatura de 23°C a 26°C, sendo produzida em maior quantidade quando o substrato é rico em carboidratos, gorduras e proteínas. As aflatoxinas são comumente encontradas no amendoim, semente de algodão, castanhas e grãos de outros cereais como milho.

        

Aspergillus spp.

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As aflatoxinas podem ter atividade tóxica aguda em diversos animais (patos, coelhos, cachorros), e pequenas quantidades são suficientes para causar danos hepáticos e hemorragias no trato gastrintestinal. Além disso, as aflatoxinas têm propriedades hepatocarcinogênicas.

      O emprego do calor na forma em que costuma ser utilizado no processamento de alimentos não causa inativação completa das aflatoxinas. Assim, quando amendoins são torrados, a atividade das aflatoxinas B1 e B2 pode ser reduzida em 70% e 45%, respectivamente. O emprego de agentes químicos inativadores pode ser eficiente.

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Inúmeras toxinas diferentes produzidas por

fungos do gênero Penicillium são conhecidas

A rubratoxina produzida pelo P. rubrum, provoca doenças hemorrágicas em animais (aves, suínos, bovinos). Sua produção está associada à produção de pigmentos vermelhos. O cereal mais comumente envolvido é o milho.

Penicillium ssp.

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A patulina, produzida pelo P. expansum, P. claviforme e P. urticae, tem ação antibiótica. Sua produção ocorre principalmente em frutas em deterioração. Esta micotoxina é estável em condições ácidas, razão pela qual tem sido encontrada em sucos de frutas, principalmente maçãs.

     O ácido penicílico é também uma micotoxina de interesse e é produzida pelo P. puberulum, envolvendo principalmente o milho. Sua ação biológica é semelhante à da patulina.

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Os bolores do

gênero Fusarium (F. gramineum, F. tricinctum e F. moniliforme) podem produzir pelo menos três tipos de micotoxinas:

tricotecenos, fumonisinas zearalenona.

Fusarium ssp.

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Os tricotecenos são produzidos

principalmente no trigo, cevada, aveia, centeio e milho, e sua produção é dependente das condições climáticas, ocorrendo principalmente quando a colheita é feita nos meses de inverno, quando a temperatura é mais baixa. É necessário frizar que normalmente os tricotecenos são produzidos por Fusarium sob temperaturas abaixo de 15°C.

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Os tricotecenos não são destruídos pelo aquecimento a 100°C. Tratamentos com ácidos e álcalis também não afeta a atividade dessas toxinas.

A zearalenona, produzida pelo F. graminearum, é uma micotoxina que constitui um sério problema em rações à base de milho, representando um sério risco à criação de animais. Apesar de a zearalenona não afetar, por exemplo, o desempenho de aves em contaminações naturais,

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Causam uma micotoxicose denominada ergonismo

Está ligado ao consumi de cereais como centeio, aveia ,cevada e trigo.

O princípio ativo tóxico produzido pelo fungo é chamado de ergot. E é formados por pelo menos 9 ativos. São esses polipeptídeos derivados do ácido lisérgico (LSD)

Duas formas de ergonismos são conhecidas: Ergonismo gangrenoso e Ergonismo convulsivo.

Claviceps ssp

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Ergonismo gangrenoso: Causa sensação de queimação nos pés e nas mãos .Há diminuição gradativa no fluxo sanguíneo para os pés e mãos.Em casos graves é preciso amputação.

Ergonismo convulsivo: é devido à ação da neurotóxina do ergot.A forma convulsiva inicia-se com alucinações e, em casos graves pode levar a morte.

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Essas intoxicações devem ser suspeitadas quando um

surto da doença exibir as seguintes características: a) a causa não é rapidamente identificada; b) condições de não transmissibilidade entre as

pessoas; c) a investigação aponta para uma associação com

certas quantidades de alimentos; d) o tratamento com antibiótico ou outras drogas tem

pouco ou nenhum efeito; e) evidências de sazonalidade - ex.: condições

climáticas podem ter influência no crescimento.

Diagnóstico

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o melhor método para controlar a contaminação

de micotoxinas em alimentos é prevenir o crescimento de fungos.

. É extremamente importante o uso de práticas, como o plantio de genótipos de plantas mais resistentes à contaminação por fungos de armazenagem.

São essenciais, também, os procedimentos para dimuição da umidade dos grãos colhidos e a armazenagem dentro de padrões recomendados internacionalmente.

Controle

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O uso de inibidores de

crescimento fúngico em grãos armazenados tem sido muito utilizado como um método preventivo. 

O controle da atividade dos fungos nas rações animais e seus componentes temcomo premissa básica conseguir matérias primas livres da produção de micotoxinas durante o processo de armazenamento

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Viroses de origem alimentar

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Agente Etiológico:- Parasitas intracelulares obrigatórios;- Possuem RNA ou DNA;

Doença:- Hepatite A;- Poliomelite;- Gastroenterites por rotavírus;- Gastroenterites por vírus Norwalk.

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Hepatite A

- Principais alimentos são moluscos bivalves e saladas cruas;

- As lesões hepáticas consistem em necrose celular do parênquima hepático, ploriferação nas células de Kupfer, com acúmulo de macrófagos, linfócitos e leucócitos nas áreas de necrose.

- Período de incubação: 2 a 6 meses.

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Poliomelite

- Virose do sistema nervoso;

- Destroem as células da medula óssea.

- Transmissão principal: leite, água, verduras cruas e mariscos.

- São vírus extremamente resistentes.

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Gastroenterites por Rotavírus

-Causam alterações no fluxo de água e eletrólitos no nível de mucosa intestinal, resultando em diarreia;

Lesões nas células do intestino delgado;

Atingem principalmente crianças com idade inferior a 6 anos;

- Transmissão por água e alimentos no geral.

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Gastroenterites por Vírus Norwalk

- Morfologia não é definida;

- São semelhantes as do rotavírus, porém, causadas no verão e tem duração mais curta (12 a 48 hrs);

- Transmissão: água e vegetais crus.

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Diagnóstico

- Técnicas laboratoriais que verificam a contaminação fecal.

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Controle

- Evitar vegetais que se contaminam nas plantações;

- Medidas sérias na fase de processamento de alimentos.

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