Sementes de Pupunha Pre Germinadas

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    SEMENTES DE PUPUNHA PR GERMINADAS

    SEMENTE DE PUPUNHA PR GERMINADA PRONTA PARA SER PLANTADAS.ENVIAMOS PARA TODOS ESTADOS DO BRASIL ENTRE EM CONTA VIA E-mail OU FONE.

    SEMENTES

    CAIARA AFORA DAQUALIDADEEMSEMENTESE PREOS.

    CAIARA COMERCIO DE SEMENTES LTDACNPJ 08.458.737/0001-64 INC 776.053.184.113

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    REGISTRO NO CREA-SP: 1018247CERTIFICADO NO RENASEM NUMERO SP-00919/2006RUA DAS NAES N72 BAIRRO CENTROBREJO ALEGRE-SPCEP- 16265-000

    AUTORIZADA PELO SISCOMEX E RECEITA FEDERAL PARA IMPORTAO E EXPORTAO DE

    SEMENTES

    CERTIFICADO NO RENASEM NUMERO SP-00919/2006CERTIFICADA COM ANALISE FEITA NO LABORATORIO DA CATI.NUMERO DO CREA 5061178931/D DO ENGENHEIRO AGRONOMO RESPOSAVEL PELA EMPRESANUMERO DO RENASEM SP01017/2006 DO ENGENHEIRO AGRONOMO RESPOSAVEL PELAEMPRESA

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    DADOS SOBRE A PUPUNHA.

    A pupunha ou pupunheira, conhecida cientificamente por Bactris Gasipaes Kunth, uma palmeira perene, originria da regio tropical das Amricas. Tradicionalmente, usada para produo de frutos, nutritivos e de sabor agradvel, consumidos depois decozidos em gua e sal. Seu palmito era pouco explorado, devido grande quantidade deespinhos na estipe, isto , no tronco, de onde se extrai o palmito. Esse era o principalentrave para a sua explorao racional e econmica. Contudo, o Instituto Nacional dePesquisa da Amaznia (INPA) descobriu uma populao sem espinhos na AmazniaPeruana e repassou suas sementes a vrias instituies, dando origem a diversos plantiosem todo o Pas.

    VANTAGENS DA PUPUNHA NA PRODUO DE PALMITO

    Rusticidade. No muito exigente em solos, mas se desenvolve melhor

    com a adubao. Precisa de gua para crescer, porm, no tolera encharcamento. Clima quente, mido e

    precipitao pluviomtrica (chuvas) bem distribuda, ou seja, acima de 1.600 milmetros por ano.

    Racionalidade no cultivo, possibilidade de colheita em quase todos os meses do ano. Vigor e rpidocrescimento, precocidade em produzir: o primeiro corte acontece a partir de 18 meses do plantio.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]://c/Documents%20and%20Settings/Wagner%20Zucarelli/Configura%E7%B5%A5s%20locais/Temporary%20Internet%20Files/Content.IE5/BTLite/cai%E7%A1%B2a/Para%20envio%20de%20e_mail/PARA%20SITE/manual%20de%20plantio/www.sementescaicara.com.brhttp://c/Documents%20and%20Settings/Wagner%20Zucarelli/Configura%E7%B5%A5s%20locais/Temporary%20Internet%20Files/Content.IE5/BTLite/cai%E7%A1%B2a/Para%20envio%20de%20e_mail/PARA%20SITE/manual%20de%20plantio/www.sementescaicara.com.brmailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    Perfilhamento, ou seja, a planta forma touceira como a bananeira e, aps o primeiro corte, os filhotes

    crescem permitindo produo permanente. Isso no acontece com a espcie juara pois, ao se retirar o

    palmito, mata-se a planta.

    Baixos ndices de substncias oxidantes, o que proporciona alteraes mnimas no sabor e no

    aroma do palmito, alm de demorar a escurecer. Apesar de o sabor do palmito da pupunheira ser um

    pouco mais adocicado e sua colorao mais amarelada do que as espcies tradicionais, juara e aa,

    essas diferenas ficam quase imperceptveis aps seu processamento, sendo bem aceito.

    DA PUPUNHA APROVEITA-SE QUASE TUDO

    Os frutos, ricos em vitamina A e em amido (carboidratos), podem ser consumidos ao natural, cozidos em

    gua ou fermentado na gua para refresco. Deles, ainda pode se obter vinho, vinagre, manteiga, azeite,

    alm de excelente farinha para consumo ao natural ou o preparo de mingaus, bolos e outros pratos.

    Do mesocarpo, ou seja, da polpa dos frutos preparam-se picles. As folhas, o tronco, inclusive os

    frutos, so usados na rao animal. Do tronco pode-se extrair a celulose. Sua madeira tambm

    aproveitada por ser de grande resistncia e elasticidade. A parte apical, de onde se extrai o palmito,

    macia e de sabor suave. Chama-se palmito a parte cilndrica, localizada na parte superior da estipe,

    representada pelo conjunto de bainhas das folhas, em cujo centro se encontra a parte comestvel.

    Por isso tudo e tambm porque a atividade palmiteira extrativista do Brasil est esgotando

    estoques naturais, a pupunha apresenta potencialidade para a explorao racional do palmito, com

    objetivos econmicos.

    CUSTOS DE IMPLANTAO

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    Os custos de implantao, variam de acordo com as condies logsticas e edafoclimticas da

    propriedade. OBS: Consultar um especialista ou visitar propriedades em condies similares de onde se

    deseja implantar a cultura.

    ESCOLHA DA REA

    O terreno deve ter de preferncia relevo plano ou ondulado e a declividade ser, no mximo, de

    15 por cento. Apesar de a pupunheira ter origem em regio tropical, com altas precipitaes de chuvas e

    solos pobres, seu crescimento melhor quanto mais frtil for a terra. Portanto, o solo deve ser profundo,

    bem-drenado, de textura mdia e no compactado.

    RECOMENDAES PARA O CULTIVO

    A pupunha obtida a partir de semente. A muda formada em viveiro e plantada no campo a

    pleno sol. Para iniciar o cultivo, as sementes devem ser adquiridas de fornecedores que garantam pelo

    menos 70% de germinao. Dessas, admite-se que at 6% gerem plantas com espinhos. As mudas com

    espinhos, as sementes atacadas por fungos ou insetos e aquelas que no germinaram em at 120 dias

    aps a semeadura devem ser descartadas. De um quilo, com aproximadamente 340 sementes, podem-se

    formar, no mnimo, 200 mudas sem espinhos.

    De 6 a 10 meses depois da semeadura, dependendo das caractersticas das mudas, da

    condio do viveiro, das perdas e descartes, deve-se plantar cerca de 200 mudas no local definitivo. As

    plantas de melhor desenvolvimento podem ser reservadas para a produo prpria de sementes.

    preciso fazer o plantio das sementes rapidamente, para que elas no percam o poder germinativo.

    Mantendo-as midas e arejadas, possvel retardar a semeadura por trs a quatro semanas, mas deve-

    se ter mais cuidado no manuseio para no danificar os embries de sementes em incio de germinao.

    COMO PRODUZIR MUDAS E APROVEITAR MELHOR AS SEMENTES

    Cada pupunheira produz de cinco a oito cachos por ano, que podem dar at 350 frutos por

    cacho. O perodo de frutificao normalmente vai de janeiro a abril. Colha os frutos quando estiverem

    passando do verde para a cor amarela ou vermelha, de plantas matrizes sem espinhos, sadias e que

    produzam perfilhos. Assim que colher os frutos, selecione os de bom aspecto e no atacados por fungos

    e pragas. Corte os frutos, retire as sementes e lave-as em gua corrente (em saco de aniagem) ou deixe-

    as de molho por 48 horas, com troca de gua a cada 24 horas. Descarte aquelas que boiarem. Retire os

    resduos da polpa, esfregando as semente em peneira de malha grossa. Em seguida, trate as sementes

    com gua sanitria a 50%, por 15 minutos. Lave-as em gua corrente durante cerca de 10 minutos e

    deixe-as secar sombra por um dia. Semeie o mais rpido possvel, pois com a secagem as sementes

    perdem rapidamente o poder germinativo.

    SEMEADURA

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    COMO SEMEAR EM GERMINADOR DE AREIA

    O local para essa semeadura deve estar meia sombra, ser bem-drenado, no sujeito a

    enxurradas ou enchentes e protegido de animais. Construa o canteiro com 1,0 a 1,20 metro de largura. O

    comprimento ser de acordo com a quantidade de sementes. Cada metro quadrado de superfcie

    comporta quatro quilos de sementes, no mximo. Se houver espao disponvel, pode-se reduzir essaquantidade para facilitar o manejo. Prepare o leito do canteiro com uma camada, de 10 a 15 centmetros

    de altura, de areia grossa de rio ou mistura de areia com at 50% de serragem de madeira curtida, sem

    cavacos ou maravalhas. Se preciso, proteja as bordas da sementeira com madeira ou similar. Espalhe

    sobre o substrato, ou seja, sobre o leito de areia ou mistura, uma camada uniforme de sementes, de

    modo que fiquem lado a lado. Pressione as sementes levemente, para aderirem ao canteiro. Cubra-as

    com 2,5 a 3,0 centmetros de areia ou mistura, isto , substrato. Cubra a sementeira com folhas de

    palmeira, a uma altura de 50 centmetros do solo.

    A propagao feita via sementes, sendo necessrio fazer um tratamento para quebra de

    dormncia. A geminao ocorre de 1 a 3 meses aps a semeadura. A semeadura deve ser feita em pr-germinador com substrato de terra/areia sendo necessria a construo de um tnel plstico com algum

    sombreamento, a irrigao deve ser manual.

    O transplantio feito quando as plntulas apresentarem duas folhas, em sacolas plsticas de 1000 cm

    com substrato terra/areia/esterco, acrescido de 10 gramas de adubo 10-30-10.

    Regue a sementeira, dia sim, dia no, com regador ou mangueira de esguicho fino, de

    preferncia de manh cedo. O incio da germinao ocorre a partir de 30 dias e se estende at cerca de

    120 dias a ps a semeadura. Depois desse perodo, descarte as sementes que no germinaram, pois

    daro plantas fracas.. As regas devem ser planejadas e o transplante ser feito quando a plantinha tiver

    com trs ou quatro folhas. Em sacos plsticos pretos colocados em viveiros; em tubete, um recipienteplstico; ou, tubete mais utilizado na regio do Planalto. Esse recipiente recebe, aproximadamente, de

    230 a 350 mililitros de substrato apropriado. O tubete plstico s vivel se a produo de mudas for

    continua, devido ao custo dele prprio, da mesa e da sombrite, sendo utilizado por viveristas.

    SAIBA TRANSPLANTAR AS MUDAS

    Aps as plantinhas atingirem de um a dois centmetros, descarte as que tiverem espinhos, pois

    j possvel observar isso, e transplante as outras para os sacos plsticos pretos de 15 a 17 cm de

    largura por 25 cm de altura, por 0,08 cm de espessura. Podem tambm ser utilizados sacos plsticos

    menores, no entanto, a muda dever ser transplantada, no mximo, at 6 meses de viveiro.

    Retire as plantinhas com muito cuidado do germinador. Para isso, tire uma de suas paredes

    laterais. Pegue as mudinhas, colocando as duas mos em forma de concha por baixo das razes,

    desembaraando-as. Tenha o cuidado de conservar as sementes aderidas s plantas, para no

    enfraquecer as mudas. Coloque as mudas nos sacos plsticos.

    VEJA COMO ENVIVEIRAR

    Os sacos plsticos devem estar cheios com trs partes de terra de superfcie e uma parte de

    esterco ou composto orgnico bem curtidos. Se utilizar cama de galinha, reduza a quantidade do

    composto pela metade. A terra no deve ser muito argilosa e nem arenosa para permitir a boa formao

    de torro e a drenagem da gua.

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    Caso utilize terra de barranco ou subsolo, necessrio enriquecer a mistura acrescentando 2,5

    quilos de superfosfato simples, 250 gramas de cloreto de potssio e 1,5 quilo de calcrio dolomtico por

    metro cbico de solo. Essa recomendao vlida para os solos do Litoral e do Vale do Ribeira.

    Com um chuo de madeira (pedao de cabo de vassoura apontado), faa um buraco profundo,

    que caiba bem as razes com a semente aderida. Aperte delicadamente o saquinho plstico entre as

    mos para aderir a terra s razes. Regue as plantinhas em seguida e todos os dias at o pegamento da

    muda, uma ou duas semanas, de preferncia pela manh. Ponha as mudas em canteiros com 1,20 metro

    de largura, usando um comprimento adequado para um bom manejo do viveiro. No fundo do canteiro,

    faa uma camada de cinco centmetros de areia, para facilitar a drenagem. Proteja as bordas do canteiro

    com bambu, ripas, tijolo ou outro material disponvel. Deixe corredores de 60 centmetros entre os

    canteiros. Mantenha as mudas enviveiradas, durante aproximadamente seis meses, com 50% de sombra,

    que deve ser retirada, progressivamente, medida que a plantinha se desenvolve.

    A muda pronta para o transplante ao local definitivo deve ter trs ou quatro folhas, 20 a 30

    centmetros de altura, estar livre de pragas e doenas e estar bem-aclimatada, isto , acostumada ao sol.

    As mudas podem ser enviveiradas a pleno sol. Entretanto, nessa condio elas necessitam de

    um controle de umidade constante, podendo ocorrer maiores perdas.

    CAPRICHE NO PREPARO DO TERRENO

    Para receber as mudas, o terreno precisa estar bem preparado.

    O primeiro passo retirar amostras da terra da rea, para anlise do solo e fazer uma calagem na rea

    total, com base nos resultados da anlise. Repita a anlise a cada trs anos, para verificar as

    necessidades do solo, principalmente de calcrio.Marque as linhas de plantio no sentido Leste-Oeste, quando o relevo do terreno for plano. Plante em

    curva de nvel, quando o terreno for acidentado. O terreno pode ser preparado mecanicamente com uma

    arao e uma gradagem, com sulcos de dois em dois metros, com sulcador de cana, desde que a

    topografia permita.

    Ao invs de sulcos, podem-se fazer covas. Essa prtica a mais comum nas regies do Litoral

    Paulista e Vale do Ribeira. As covas devem ter 30 x 30 x 30 centmetros ou 40 x 40 x 40 centmetros, em

    solos mais pesados.

    Para a produo de palmito, o espaamento de 2 por 1 metro ou de 1,5 por 1 metro em reasmais inclinadas, e de 8 por 4 metros quando o objetivo for a produo de sementes.

    No plantio em covas, misture terra de superfcie dois a cinco litros de esterco de curral curtido

    ou outra fonte de matria orgnica e 100 gramas de superfosfato simples. Encha a cova com essa

    mistura, no mnimo, 30 dias antes do transplante das mudas.

    PLANTIO NO CAMPO

    O plantio da pupunha feito em reas a pleno sol, de preferncia na poca chuvosa e atravs

    de mudas, cerca de 5 mil por hectare.

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    Para implantar a cultura em reas mais secas, evite os dias muito frios. Escolha um dia nublado

    ou chuvoso para que a planta se adapte melhor.

    A pupunha apresenta certa exigncia da gua disponvel. Em regies onde a incidncia de

    chuvas baixa necessita ser irrigada, e em zonas com ndice pluviomtrico elevado, o desenvolvimento

    da planta maior e, em conseqncia, antecipa o primeiro corte de palmito.

    O ideal que a pupunha seja cultivada em regies de at 800 metros de altitude, quando ter

    crescimento normal. A temperatura mdia ideal igual ou maior a 22 graus centgrados. A pupunha no

    suporta geadas quando as plantas esto jovens, com 20 a 50 centmetros.

    PRINCIPAIS TRATOS CULTURAIS

    Conserve a plantao livre de ervas daninhas, fazendo roadas peridicas, ou usando

    cobertura de leguminosas ou herbicidas. OBS. Ao se usar herbicidas, deve-se seguir rigorosamente a

    orientao tcnica do engenheiro agrnomo.

    As leguminosas, como o amendoim silvestre (Arachis pintoi), desenvolvem bactrias que

    permitem a fixao do nitrognio, podendo, inclusive, ser inoculadas na semente. Essa prtica reduz a

    necessidade de adubao nitrogenada.

    No se recomenda capina manual ou mecnica, pois as razes dessa palmeira so muito

    superficiais. Por esse motivo, a pupunha muito afetada pela competio com as ervas daninhas,

    principalmente gramneas. Corrija a acidez do solo com calcrio dolomtico, elevando a 50% a saturao

    por bases (V%). possvel reduzir as doses de Nitrognio (N) em 30%, a partir do quarto ano desde que

    os restos culturais fiquem no terreno, como folhas, estipes e bainhas.

    A adubao deve ser feita com base na anlise do solo, seguindo-se orientao do BOLETIM

    100 do IAC., e parcelada o mais possvel. preciso adubar, pois os nutrientes retirados da terra quando

    se corta o palmito devem ser repostos, para no diminuir sua fertilidade. Evite fazer a adubao na poca

    fria e seca, quando a planta paralisa seu crescimento. Complemente as adubaes com aplicaes de

    Enxofre (S) e Boro (B), nas dosagens recomendadas pela anlise do solo.

    Produtores rurais tm utilizado, com bons resultados, frmulas de adubao 30-05-10, 20-05-20

    e 20-05-15, parceladas em quatro ou cinco vezes ao ano e usando 50 gramas para cada aplicao.

    IRRIGAO

    Em regies com baixa precipitao (abaixo de 1.600 mm/ano) ou chuvas mal distribudas, torna-

    se necessrio o uso de irrigao para mxima produtividade. Ainda no h dados definitivos de pesquisa

    a esse respeito. Resultados preliminares indicam que o coeficiente de cultura (Kc) est em torno de 0,80

    a 1,00. Na prtica, verifica-se a necessidade de uma lmina dgua efetiva de 4 a 8 mm/dia. O custo de

    irrigao, usando o tipo canho, tem variado entre 1.300 a 1.600 dlares/ha. Para sistemas mais

    sofisticados, como a microasperso, o gotejamento e o piv central, os gastos so da ordem de 2.200 a

    2.600 dlares/ha.

    PRAGAS E DOENAS NO CAMPO

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    A doena mais comum a antracnose, com as mudas vindo contaminadas do viveiro. O fungo

    Fusarium foi relatado em mudas e plantas adultas na regio do Vale do Ribeira (SP). Mortes de plantas

    devido bactria Erwinia tm sido reportadas tambm nessa regio. Adubao balanceada, cuidados

    com a drenagem do solo e ausncia de competio por gramneas, auxiliam na fitossanidade.

    No campo, pode ocorrer o ataque de um coleptero grande do gnero Rhyncophorus e outros

    menores dos gneros Strategus e Metamasius. Faz-se o controle desses insetos atravs de iscas feitas

    com tronco secionado de bananeira ou da prpria pupunheira, sobre o qual se espalha uma mistura de

    melao de cana (atrativo) e um inseticida especfico. H relatos do ataque de cupins s plantas jovens de

    pupunha em regies bastante infestadas com esses insetos.

    Fator importantssimo a sanidade das mudas em viveiro e uma boa seleo das plantas a

    serem levadas ao campo. Mudas com sintomas de doenas passadas, ou fora do padro, no devem ser

    plantadas no campo e o solo do saquinho no pode ser reaproveitado.

    Tem sido relatada tambm a ocorrncia de morte da planta-me com sintoma bastante

    semelhante ao causado por Erwinia (apodrecimento do palmito, cheiro desagradvel e presena de larvas

    de moscas no material apodrecido). No entanto, isolamento de grande quantidade de material com o

    mesmo sintoma, no detectou nenhuma bactria ou fungo fitopatognico. Por sua vez, a ocorrncia dos

    sintomas est sempre associada aos seguintes caracteres: poca de vero com chuvas de moderadas a

    intensas, plantas em fase de crescimento acentuado (8 a 18 meses do campo), cultivadas em solos

    cidos (V de 10 a 25%), nos quais foi feita calagem elevada (V de 70 a 90%) somente na cova, seguida

    de aplicaes parceladas apenas de adubo nitrogenado. Muitas vezes, apenas a planta-me atingida,

    com os perfilhos apresentando desenvolvimento aparentemente normal. Pesquisas nessa rea

    prosseguem, embora at o momento indiquem ser um caso mais de desordem ou desequilbrio nutricional

    que fitopatolgico.

    DESBASTE DE PERFILHOS

    O desbaste de perfilhos no indicado em nossas condies. Gastos extras, possibilidade de contaminar

    as plantas com doenas e possvel dano regio de emisso de novos perfilhos, diminuindo a vida til da

    touceira, so os fatores que levam a no indicar essa operao. Experimentos e observaes de plantas

    ao longo dos anos tm indicado que, ao menos para o material inerme (origem Yurimaguas ou Benjamin

    Constant), a prpria planta controla o desenvolvimento de seus perfilhos. Existe uma dominncia daplanta-me e, aps o corte dessa, dos perfilhos mais desenvolvidos, que resulta em um escalonamento

    da produo dentro da prpria touceira, sem a necessidade de desbaste. Por outro lado, aconselha-se o

    corte precoce da planta (colheita) que no apresentar perfilhamento at 12 meses aps o plantio. Esse

    procedimento (retirada da dominncia apical) induz ao perfilhamento em plantas jovens, mas no tem a

    mesma taxa de sucesso quando efetuado em plantas mais adultas.

    Quando o objetivo produo de frutos e/ou sementes, o manejo de perfilhos tambm no

    deve ser feito. Deixa-se a planta crescer sem desbaste, cortando-se posteriormente alguns estipes em

    excesso na touceira, utilizando-se para a produo de palmito. Esse processo pode ser usado tambm

    em sistemas agroflorestais, nos quais a produo conjunta de frutos e palmito deve ser incentivada comofonte suplementar de renda ao agricultor.

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    CONSORCIAO COM OUTRAS CULTURAS

    A pupunha no deve ser consorciada com outras culturas no espaamento aqui recomendado

    para palmito (2,0 x 1,0 a 2,0 x 1,0 x 1,0 m). No incio da implantao, o uso de cultivos anuais pode

    prejudicar o sistema radicular pela constante necessidade de capinas. Culturas permanentes tambm no

    so indicadas, a no ser que se faam plantios em faixa, deixando-se espao suficiente entre o cultivo

    escolhido e a palmeira para no afetar o seu desenvolvimento. A pupunha quando sombreada, mesmo

    que levemente, cresce em altura e no se desenvolve bem em dimetro, que o que interessa para a

    produo de palmito.

    No caso de campo a produo de sementes, para qual recomendado o espaamento mnimo

    de 8 x 4m, pode-se plantar outras culturas, anuais ou perenes, desde que no se use capina e que o

    outro cultivo no sombreie a pupunha. Plantas sombreadas, alm de crescerem muito em altura, floresce,

    e frutificam pouco.

    COLHEITA

    No Brasil, a colheita do palmito feita entre

    18 e 36 meses do plantio, dependendo do solo, clima,

    espaamento e adubao. Aos 18 meses o palmito de

    primeira ter entre 120 a 300 gramas de peso. Aos trs

    anos podem-se colher plantas com at 500 gramas de

    palmito. No recomendvel colher-se a idades

    superiores a essa, pois o maior dimetro do palmito

    ter problemas na industrializao (dificuldade em

    acomod-lo dentro da lata ou vidro).

    Escalonar a colheita de palmito com base no dimetro da planta (a 50 cm de altura), entre 10 e

    14 cm o indicado. Em condies normais, plantas em primeiro corte alcanam esse dimetro quando a

    haste principal est entre 160 e 180 cm de altura. Nos cortes subsequentes o dimetro de corte ser

    alcanado quando a haste do perfilho a ser colhido tiver entre 180 a 210 cm de altura. O corte raso (todas

    as plantas do talho) no indicado por causar queimadura de folhas nos perfilhos expostos,

    repentinamente, condio de maior luminosidade. Recomenda-se o corte alto (deixando-se o mximo

    de estipe, no aproveitvel para o palmito, ainda na touceira) para reciclar os nutrientes aos perfilhos.

    O corte do palmito pode ser feito durante o ano todo, porm deve-se evit-lo na poca seca,

    porque 90% do palmito gua e nesse perodo ele ter, consequentemente, menor peso. Irrigao antes

    da colheita (2 a 5 dias antes do corte) aumenta a produo e diminui a cor amarelada do produto final.

    Constata-se tambm que em regies com pouco umidade a bainha interna curta, portanto menos ser o

    rendimento em palmito (seja em peso, seja em volume), porque o comprimento da bainha mais interna

    que determina o nmero de toletes a serem obtidos. Normalmente, so esperados de 3 a 5 toletes de 9

    cm de comprimento por palmito.

    A periodicidade de colheita por planta tambm bastante varivel. Nas condies e para o tipo

    de palmito de maior aceitao entre ns (acima de 2,5 cm de dimetro), colhe-se um palmito na mesma

    touceira a cada 8 meses. O palmito sai do campo quase limpo, medindo 60 a 70 cm de comprimento e

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    com apenas 2 a 4 bainhas extras a serem posteriormente descartadas. A perda de gua do palmito aps

    a colheita grande, chegando at 10% por dia.

    No Brasil, como a colheita inicial feita por volta de 18 meses, termina-se o primeiro ciclo aps

    2 a 3 anos de plantio, sempre dependendo do clima, solo, adubao e tratos culturais adotados. Durante

    a colheita, deve-se tomar cuidado para no ferir o palmito. Choques mecnicos, tipo queda ou pancada,

    mesmo sem sinais externos, causam defeitos internos no palmito, comprometendo sua aparncia e

    qualidade. O desbaste ou descascamento prvio, feito no interior do cultivo e tem como finalidade

    reduzir o peso e o volume do material a ser transportado para a indstria. O desbaste deve ser cauteloso,

    evitando-se o corte excessivo das extremidades, pois alm das perdas em rendimento, pode-se, em

    perodos quentes e midos, propiciar o aparecimento de podrido. O desbaste deve ser feito apoiando-se

    a extremidade de baixo (estipe) do palmito bruto sobre as prprias folhas cortadas (j no cho), de forma

    a evitar o risco de contaminao da pea ou talo, que vai indstria, com o solo e/ou outros

    contaminantes.

    Todo material descartado (limbos +bainhas foliares e poro no aproveitvel do estipe), deve

    ficar no local para reciclagem. Em climas quentes e midos ou em cultivo sob irrigao, a decomposio

    completa desse descarte no leva mais do que 3 a 4 meses.

    O transporte do palmito ainda com 2 a 4 bainhas externas para proteo, deve ser realizado

    nas horas mais frescas do dia e com todo o cuidado para evitar quedas e pancadas. Umidade excessiva

    do material, mesmo durante o transporte ou armazenamento externo na indstria, favorece o

    desenvolvimento de microorganismos, permitindo o aparecimento de podrides.

    PROCESSAMENTO

    O processamento do palmito deve obedecer s normas tcnicas de industrializao e de

    envasamento. O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), em Campinas, rgo da Secretaria de

    Agricultura e Abastecimento, est preparado para orientar as pequenas indstrias. Elas devem, tambm,

    obedecer aos critrios estabelecidos pela Vigilncia Sanitria Estadual, vinculada Secretaria da Sade

    do Estado de So Paulo.

    CARACTERSTICAS DO PALMITO

    O palmito da pupunha apresenta a grande vantagem de no escurecer rapidamente aps o

    corte, o que comum na maioria das palmeiras usadas para palmito, inclusive o aaizeiro (Euterpe

    oleracea) e o palmiteiro (Euterpe edulis). Isso facilita o processamento e permite desenvolver outras

    formas de comercializao do produto. O consumo in natura do palmito deve ser incentivado e estudos

    esto sendo realizados par aumentar a durao ps-colheita. No entanto, como todo produto vegetal,

    perecvel e deve ser processado ou consumido em prazo mximo de 4 a 7 dias aps a colheita. O palmito

    da pupunha de colorao mais amarelada que o da juara e do aa e possui um sabor caracterstico

    mais doce.

    Como dito anteriormente, irrigao antes do corte (2 a 5 dias) aumenta a produo, enquanto

    seca e adubao recente aumentam a colorao amarelada final do produto.

  • 7/27/2019 Sementes de Pupunha Pre Germinadas

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    RECOMENDAES FINAIS

    No restam dvidas que, entre as palmeiras utilizadas para produo de palmito de boa

    qualidade, a pupunheira precoce e relativamente rstica. No entanto, uma cultura exigente quanto s

    caractersticas fsicas do solo, especialmente compactao e drenagem, necessita adubao pesada para

    mxima produtividade e correo da acidez do solo a cada quatro anos. A exigncia em gua do cultivo

    tambm elevada, sendo necessria irrigao quando cultivada em reas com dficit hdrico. A

    pupunheira sensvel a algumas doenas importantes do ponto de vista de disseminao e controle, tais

    como as causadas por Fusarium

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