SegurançaQuímica

download SegurançaQuímica

of 135

Transcript of SegurançaQuímica

  • CURSO DE SEGURANA QUMICAFUNDAMENTOS DE SEGURANA QUMICA

    ELIAS DANIEL PONCIO

  • FUNDAMENTOS DE SEGURANA QUMICA1 - Propriedades de segurana2 - Bola de fogo3 - Bleve4 - Boilover5 - Exploso de poeiras6 - Produtos peroxidveis7 - Compostos pirofricos8 - Produtos que reagem com a gua9 - Incompatibilidade qumica10 - Toxicologia11 - Cancergenos12 - Sensibilizantes13 - Dioxinas e Furanos14 - Disruptores endcrinos15 - POPs

  • 1 - PROPRIEDADES DE SEGURANA

    DENSIDADE DO LQUIDODENSIDADE DO VAPORPONTO DE FULGORTEMPERATURA DE AUTO IGNIOFAIXA DE INFLAMABILIDADEIDLH(IPVS)

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA

    Muitos acidentes so evitados ou atenuados quando as caractersticas dos produtos qumicos utilizados so prontamente reconhecidas e tomadas as medidas de precauo.Em indstrias qumicas e petroqumicas a maior fonte de risco de incndio e exploso so os lquidos e os gases inflamveis

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA

    Alm do risco de incndio e exploso temos tambm o risco de toxicidade de alguns produtos que podero causar danos sade e segurana dos trabalhadores e da comunidade vizinha

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA1) DENSIDADE DO LQUIDOS (dens.em relao gua)

    A densidade da fase lquida em relao gua muito importante no caso do produto ser insolvel em gua.Os hidrocarbonetos so insolveis e menos denso que a gua e no caso de vazamento, o produto se espalha por uma superfcie muito grande.

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA1) DENSIDADE DO LQUIDOS

    J o Dissulfeto de Carbono, insolvel e mais denso que a gua, ficando restrito preferencialmente nas irregularidades do piso e isolado do ar atmosfrico.

  • PROPRIEDADES DE SEGURANAPRODUTO DENSIDADE nDecano0,73 Ciclohexano0,78 Tolueno0,86 Benzeno0,88 leos0,96 gua1,00 Clorobenzeno1,11 Naftaleno 1,13 Dissulfeto de Carbono1,26 Tricloroetileno1,40 Anidrido Ftlico1,53

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA2)DENSIDADE DO VAPOR(rel. ao ar)

    Observamos que apenas o hidrognio, metano, acetileno e etileno tem densidade de vapor menor que o ar.Os vapores so geralmente mais pesados que o ar,tendo os hidrocarbonetos densidade entre 3 e 4, ficando nas partes baixas, com elevado risco de exploso.

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA

    2)DENSIDADE DO VAPOR

    No caso de vazamento de gasolina, os vapores ficaro nas partes mais baixas, enquanto que num vazamento de hidrognio, o gs ficar nas partes mais altas, devido sua baixa densidade relativa(0,07)

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA3) PONTO DE FULGOR

    a temperatura mnima, qual o lquido produz vapores em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamvel com o ar na superfcie do lquido ou dentro do vaso de teste utilizado. Por mistura inflamvel entende-se uma mistura que est dentro da faixa de inflamabilidade, capaz de propagar a chama para longe da fonte de ignio.

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA3) PONTO DE FULGOR

    O ponto de fulgor determinado aquecendo-se lentamente o lquido em um vaso e passando-se peridicamente uma chama sobre o vaso at que ocorra o fulgor. Como a essa temperatura (PF) a gerao de vapores insuficiente para manter a chama, s h um fulguramento, consumindo os vapores acumulados.

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA3) PONTO DE FULGORO Ponto de Combusto j alguns graus acima e consegue manter a combusto. Existem dois mtodos para a determinao do Ponto de Fulgor:

    VASO FECHADO -------- (Pensky Martens) VASO ABERTO --------- (Cleveland)

  • PROPRIEDADES DE SEGURANAO ponto de fulgor uma das mais importantes propriedades de segurana dos produtos qumicos e serve para classificar os lquidos em inflamveis e combustveis, isto se for menor que 100 graus Farenheit (37,8C) o lquido ser classificado como Inflamvel e se for maior ou igual a 100F ser classificado como Combustvel.

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA PRODUTO P.F.(c)Cloreto de vinila................... - 78ter Etlico............................ - 45Gasolina............................ -38 a -45Acetona................................. - 20Acetato de Metila.................. - 10Tolueno................................. 4Alcool Etlico.......................... 13Terebentina........................... 35Anidrido Actico.................... 49Etileno Glicol......................... 111Estearato de Amila(oc)......... 185

  • PROPRIEDADES DE SEGURANAVaso de Cleveland(aberto)

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA

    4) TEMPERATURA DE AUTO-IGNIO

    Temperatura de Auto-ignio ou Temperatura de Ignio, a mnima temperatura na qual o produto ao entrar em contato com o ar ambiente, se inflama expontneamente.

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA

    4) TEMPERATURA DE AUTO-IGNIO

    Normalmente as temperaturas de auto-ignio apresentam valores em torno de 400 a 500 C, no entanto existem produtos com baixas Temperaturas de Ignio, podendo entrar em ignio ao entrar em contato com linhas de vapor ou equipamentos aquecidos.

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA

    SUBSTNCIATAI(c)Pentaborano35Diborano40-50Dissulfeto de Carbono90ter Etlico160Acrolena235Gs Sulfdrico260Formaldedo300Hidrognio400xido de Etileno429Cloreto de Vinila472Tolueno480Gs Natural537

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA

    5) FAIXA DE INFLAMABILIDADE

    Os produtos qumicos inflamveis ou combustveis, s queimam dentro de uma determinada faixa de concentrao no ar, chamada de FAIXA DE INFLAMABILIDADE, que compreendida pelos Limites Inferior e Superior de Explosividade.

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA

    5) FAIXA DE INFLAMABILIDADE

    LIE = Limite inferior de explosividadeLSE = Limite superior de explosividade

    ideal mistura rica0% LIE LSE 100%

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA

    5) FAIXA DE INFLAMABILIDADE

    Um exemplo de mistura rica e que estamos acostumados a presenciar, e a mistura combustvel no motor do carro quando ele esta afogado, no queima, sendo necessrio se esperar alguns minutos ate que a gasolina se evapore, eliminando a mistura rica.

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA

    6) IDLH(Immediately Danger to Life or Health - IPVS(Imediatamente Perigoso Vida ou Sade) a concentrao imediatamente perigosa vida ou sade, da qual um trabalhador pode escapar em 30 minutos sem sintomas ou efeitos irreversveis sade (NIOSH/OSHA Standards Completion Program)

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA

    PRODUTO QUMICO IDLH(PPM) Pentafluoreto de Enxofre1 Fosgnio2 Acrilonitrila 4 Acrolena5 Tolueno Diisocianato 10 Cloro 25 Dixido de Enxofre 100 Fosfina 200 Tetracloreto de Carbono 300 Dissulfeto de Carbono 500 Acrilato de Metila 1000

  • PROPRIEDADES DE SEGURANA

    PRODUTO QUMICO IDLH(ppm) Monxido de Carbono1500 Benzeno2000 Piridina 3600 Estireno5000 n-hexano 5000 Cumeno 8000 Clorometano 10000 Tetrahidrofurano 20000 Acetona 20000 Dixido de Carbono 50000

  • 2 - BOLA DE FOGOFORMULA DE MARSHALL D = 55 x M 1/3(ton)Vlida para Alcanos Cn H(2n+2)

  • BOLA DE FOGOFRMULA DE GAYLE E BRANSFORD -1965- NASA D = 9,56 x W 0,325 (ft)

    D = Dim. da bola de fogo em ps W = Massa em libras t = 0,196 x W 0,349 (s) t = Durao em segundos

  • BOLA DE FOGOFRMULA DE HIGH (1968) D = 3,9 x W 0,33 (m)

    D = Dimetro em m W = Massa em kg

    t = 0,3 x W 0,33 (s) t = Durao em segundos

  • CORRELAO DE BRASIE

    (Grau de queimadura em funo da distncia da bola de fogo) 1D2DQueimaduras de 3 grauQueimaduras de 1 e de 2 grau

  • BOLA DE FOGOANOLOCALPRODUTO MORTOS FERIDOS

    1944Cleveland GNP128 200/400 1962Ras tanura Propano1 114 1966Feyzin Propano18 81 1972Linchsburg Propano2 34 1973Austin GNP6 2 1973Staten Island GNP40 -- 1978San Carlos de Propileno211 la Rapita

  • UCVE(Unconfined Cloud Vapor Explosion)ANO LOCALPROD. MORT. FER. CAUSA

    1967 Lake Charles Isobutano 7 46 Abert. de valv.

    1968 Pernis Mist. Hc 2 140 Slopover

    1970 Port Hudson Propano 9 29 Rupt. de linha

    1974 Flixborough Ciclohexano 28 25 Rupt. de linha

  • 3 - BLEVE(Boiling Liquid Expanding Vapor Explosion)DATA LOCAL PRODUTO MORTOS

    1966 Feizyn Propano 181969 Laurel GLP 21970 Crescent City GLP -1971 Houston Clor.Vinila 11972 New Jersey Propileno 21972 REDUC GLP 38

  • BLEVEBoiling Liquid Expanded Vapour Explosion a exploso de um gs na forma liqefeita pressurizada, por ruptura das paredes do vaso. Geralmente ocorre com gases liqefeitos de petrleo que so armazenados na forma lquida pressurizada, que sofre o efeito de um incndio aumentando muito a temperatura e presso internas e fragilizando as paredes do vaso.

  • BLEVEBoiling Liquid Expanded Vapour ExplosionComo o lquido est numa temperatura muito acima de seu ponto de ebulio, h uma vaporizao e uma expanso violenta, formando-se uma bola de fogo no caso de inflamveis.Em 1966 na refinaria de Feyzin na Frana e em 1972 na refinaria da Petrobrs a REDUC, um incndio destruiu o parque de tancagem de GLP.

  • BLEVEBoiling Liquid Expanded Vapour Explosion

    A situao mais crtica em caso de fogo, a incidncia da chama na parede que est em contato com o vapor, pois o coeficiente de troca slido/gs bem menor que o slido lquido, assim a temperatura da parede aumenta muito podendo fragiliz-la a ponto de rompe-la.

  • BLEVEBoiling Liquid Expanded Vapour Explosion

    O ACIDENTE DA REDUC O operador drenava o fundo da esfera com mangueira flexvel e no estava no local quando acabou a gua para fechar a vlvula. Vazou muito GLP que vaporizou e acabou congelando a vlvula que no pode ser fechada.

  • BLEVEBoiling Liquid Expanded Vapour Explosion

    O ACIDENTE DA REDUC Em algum momento a nvem de gs se inflamou e iniciou-se o incndio. Formou-se uma poa de GLP embaixo da esfera. O sistema de refrigerao era por canho monitor, que foi insuficiente.

  • BLEVEBoiling Liquid Expanded Vapour ExplosionO ACIDENTE DA REDUC

    A vlvula de segurana abriu, porm ela dimensionada para condies normais de operao e no de incndio. A temperatura e a presso aumentaram muito e com a fragilizao das paredes, a esfera se rompeu.

  • BLEVEBoiling Liquid Expanded Vapour Explosion AS MELHORIAS INTRODUZIDAS EM ESFERAS DE GLP PELA PETROBRS.

    Piso cimentado e inclinado(2%)

    Refrigerao no topo da esfera com distribuidor tipo chapu de bruxa e no tero inferior com sistema de chuveiros.

    Duas vlvulas de segurana com intertravamento.

  • BLEVEBoiling Liquid Expanded Vapour Explosion

    AS MELHORIAS INTRODUZIDAS EM ESFERAS DE GLP PELA PETROBRS. Vapor de steam-tracing para descongelamento. Injeo de gua pelo fundo da esfera Drenagem do fundo com tubulao fixa, com duas vlvulas de bloqueio (a prova de fogo) com comando distncia.Seria desejvel tambm o isolamento trmico

  • BLEVEBoiling Liquid Expanded Vapour Explosion

    CASOS HISTRICOS DE BLEVES

    ANO LOCAL PRODUTO MORTOS FERIDOS 1966 Feyzin Propano 18 81 1970 Cresc.City GLP 0 66 1971 Houston MCV 1 50 1972 REDUC GLP 38 ? 1978 Waverly Propano 12 50

  • 4 - INCNDIO COM BOILOVERUSINA TERMOELTRICA- TACOA CARACAS - VENEZUELA

    A usina ficava margem do mar e os dois tanques de leo combustvel com dimetro de 54,8m e 17m de altura, ficavam em um nvel 50 metros mais alto e a uma distncia de 300 metros da usina.

  • INCNDIO COM BOILOVERUSINA TERMOELTRICA- TACOA CARACAS - VENEZUELA

    Os tanques foram construdos de acordo com as normas de projeto. Possuam sistema automtico de extino e de resfriamento. O parque de tancagem possua tambm canhes monitores.

  • INCNDIO COM BOILOVERANTECEDENTES

    18/12/82 As 23:30hs a temperatura do leo passou de 80 para 88C. Dois operadores saram para a rea para localizar o problema.

    19/12/82 As 06:30hs houve a exploso do teto do tanque que pegou fogo.

  • INCNDIO COM BOILOVER

    19/12/82 as 12:15hs, no momento que a equipe de combate conseguiu controlar o incndio, ocorreu o boilover atingindo a equipe de combate, muitos curiosos e at as casas nas proximidades.Tinha at equipe de televiso, pois souberam que o incndio tinha sido controlado

  • INCNDIO COM BOILOVER

    DANOS

    70 residncias60 carros17 empregados40 bombeirostotal de 150 mortos

    O tanque no 9 queimou por dois dias.

  • INCNDIO COM BOILOVERBOILOVER(Slopover, Foamover)

    O boilover (espumam. turbilhonar) ocorre quando um tanque contendo um produto pesado e viscoso pega fogo que permanece por longo tempo, criando uma onda de calor de aproximadamente 180 a 200 C, formada por produtos mais pesados, que desce em contra-corrente com os produtos mais leves que alimentam as chamas.

  • INCNDIO COM BOILOVERBOILOVER(Slopover, Foamover)

    Essa onda de calor desce com uma certa velocidade em direo ao fundo do tanque.

    Ao atingir a camada de gua no fundo do tanque, h uma vaporizao violenta da gua, que se mistura ao leo, provocando um espumamento grande, fazendo com que essa mistura aumente de

  • INCNDIO COM BOILOVERBOILOVER(Slopover, Foamover)

    volume, formando uma bola de fogo que sobe e a seguir desce queimando, provocando grandes danos.

    A gua na forma de vapor aumenta o seu volume em at 2.000 vezes.

  • INCNDIO COM BOILOVERBOILOVER(Slopover, Foamover)

    Mesmo que o fogo seja extinto, a onda de calor ainda progride, devido sua grande inrcia, podendo atingir a gua, dependendo da velocidade e da distncia ao fundo.

  • INCNDIO COM BOILOVERBOILOVER(Slopover, Foamover)

    Todo tanque com hidrocarboneto possui sempre gua no fundo seja por condensao de vapores ou no caso de incndio quando um grande volume de gua entra no tanque.

  • INCNDIO COM BOILOVER

    BOILOVER(Slopover, Foamover)

    Uma forma de monitorar a onda trmica jogar gua nas paredes do tanque. Nos pontos onde a temperatura maior que 100 C, a gua ferve.

  • INCNDIO COM BOILOVER

    BOILOVER(Slopover, Foamover)

    Estima-se que a bola de fogo subiu cerca de 180metros e desceu queimando. Muitas pessoas tentaram correr para o mar e acabaram morrendo afogadas.Algumas pessoas foram atingidas a mais de 300 metros de distncia do tanque n8.

  • INCNDIO COM BOILOVER

    CONDIES PARA A EXISTNCIA DE BOILOVER

    Tanque com hidrocarboneto pesado

    Tanque com fogo e sem o teto

    Tempo grande de queima

    gua no fundo do tanque(de condensao ou do combate a incndio)

  • INCNDIO COM BOILOVER

    Bibliografia:

    Notcias de Segurana Industrial-RPBC-Traduzido e adaptado do:FIRE SERVICE TODAYMartin HenryJune 1983

  • 5 - EXPLOSES DE POEIRAS

  • EXPLOSES DE POEIRAS

    Os materiais finamente divididos e dispersos no ar formam misturas explosivas cujo comportamento depende de diversos fatores como:

  • EXPLOSES DE POEIRASComposio qumica do p.Forma, tamanho e superfcies das partc.Uniformidade das partculas suspensas.Composio qumica do meio de suspenso Quantidade de energia requerida para iniciar a exploso.Temperatura e presso iniciais.Presena de uma nuvem de p, com concentrao acima do Limite Inferior de Explosividade

  • EXPLOSES DE POEIRASLimite Inferior de Explosividade (LIE), a concentrao mnima de p em suspenso, que propagar uma combusto. O LIE mdio de aproximadamente 0,065 onas por p cbico de ar, ou 0,059 gramas por litro.

  • EXPLOSES DE POEIRASOs grandes danos so geralmente provocados por exploses mltiplas. A primeira exploso geralmente fraca, porm provoca distrbio suficiente para dispersar mais p no ambiente e a exploso repete-se com maior intensidade.

  • EXPLOSES DE POEIRASOCORRNCIAS DE EXPLOSES

    40%MOAGEM E PULVERIZAO

    35%MISTURAS. TRANSP. E OUTRAS

    15%SIST. DE COLETA E ESTOCAGEM

    10%SECADORES

  • Local:Porto de Paranagu Data:17/11/2001Hora:12:20hsFeridos:21 sendo trs com gravidadeControle do incndio:17hsEquipamento:Silo de milho de 10.000 m2Operadora do siloCoinbra(Louis Dreyfus)Prejuzo4 a 5 milhes de Reais(estimado)Tempo fora de operao 4 mses(estimado)

    Fotos: gentileza da COCAMAREXPLOSO DE POEIRA DE MILHO

  • EXPLOSES DE POEIRASMEDIDAS PREVENTIVAS1)ARRUMAO(Ordem e Limpeza)Deve-se evitar o acmulo de p, atravs da limpeza freqente e da utilizao de equipamento a prova de exploso.Eliminar as superfcies rugosas para minimizar a quantidade de p acumulada.

  • EXPLOSES DE POEIRASMEDIDAS PREVENTIVAS1)ARRUMAO(Ordem e Limpeza) Remover o ps atravs de aspirao. No soprar o p com ar comprimido Instalar sistema de ventil. exaustora Operar o equipamento com ligeira presso negativa.

  • EXPLOSES DE POEIRAS2) CONTROLE DAS FONTES DE IGNIO. Proibir o fumo e chamas abertas No permitir o corte e a soldagem nas proximidades. Providenciar separadores magnticos para prevenir a entrada de objetos estranhos no moinho.

  • EXPLOSES DE POEIRAS2) CONTROLE DAS FONTES DE IGNIO. Aterrar os equipamentos para prevenir descargas eletrostticas. Selecionar os sopradores e exaustores adequados e manter uma manuteno constante, para evitar o contato entre as ps e a carcaa.

  • EXPLOSES DE POEIRAS2) CONTROLE DAS FONTES DE IGNIO. A proibio do fumo deve ser feita, reservando-se reas definidas para fumantes, em locais sinalizados e de preferncia com acendedores, habituando-se o trabalhador a no portar isqueiros e fsforos.

  • EXPLOSES DE POEIRAS2) CONTROLE DAS FONTES DE IGNIO. Nessas reas, o corte e soldagem e qualquer operao com envolvimento de chamas e fascas deve ser realizada somente atravs de um procedimento para liberao de servio a quente.

  • EXPLOSES DE POEIRAS3) CRIAO DE ATMOSFERAS INERTESManter uma atmosfera inerte atravs da adio de gases como: Nitrognio, Dixido de Carbono, Argnio, Xennio, etc. em uma determinada concentrao.

  • 6 - PRODUTOS PEROXIDVEIS So produtos com potencial de formao de perxidos(substncias que podem explodir com aquecimento, choque ou atrito)./ Como exemplo de produtos peroxidveis temos:teres etlico e isoproplico, tetrahidrofurano, dioxano, ciclohexano, estireno etc.

  • PRODUTOS PEROXIDVEIS Armazenar em recipientes hermeticamente fechados, em local seco, fresco e escuroRotular com datas de: FabricaoRecebimentoAbertura do frascoPrazo de validadeData prevista de formao de perxidosDatas do prximo e do ltimo teste realizado sobre a presena de perxidos.

  • PRODUTOS PEROXIDVEIS A presena de perxidos detetada atravs de:Presena de camada viscosa no fundo do fraco. Presena de slidosNo caso de suspeita da presena de perxidos, proceder da seguinte forma: No abra o frasco No agite o frasco Comunique seu supervisor

  • 7 - COMPOSTOS PIROFRICOS

    So produtos que reagem violentamente com o ar provocando oxidao ou hidrlise, sem velocidade suficiente para provocar a ignio. Como materiais pirofricos podemos citar:Metais finamente divididos (Clcio e Titnio)Hidretos metlicos alquilados(Dietil e Trietilalumnio, Trietilbismuto)Hidretos metlicos no alquilados(Hidreto de potssio)

  • COMPOSTOS PIROFRICOS

    Os compostos pirofricos devem ser armazenados e manuseados em atmosfera inerte(Nitrognio, Dixido de Carbono, Argnio, etc.)

  • 8- PRODUTOS QUE REAGEM COM A GUA

    Alguns produtos qumicos reagem violentamente com a gua liberando calor, gases txicos ou explosivos.Como exemplos temos: Sdio e Potssio metlicos, xido de Fsforo(V), compostos de Grignard, Carbeto de Clcio, Haletos de cidos inorgnicos tais como: POCl3, SOCl2, SO2Cl2, haletos de no metais tais como: BCl3, BF3, PCl3, PCl5, etc.

  • PRODUTOS QUE REAGEM COM A GUA

    O armazenamento desses produtos deve obedecer s seguintes regras:Armazenar os slidos (Na, K, Li) imersos em lquido inerte como querosene.Eliminar todas as fonte de gua do localNunca armazenar produtos facilmente combustveis na mesma rea

  • PRODUTOS QUE REAGEM COM A GUA

    Os sistemas automticos de preveno e combate a incndio por asperso de gua, no devem ser utilizados em locais com grandes estoque desses produtos.O almoxarifado deve ser construdo em material resistente a fogo.

  • 9 - TABELA DE INCOMPATIBILIDADE QUMICA

    PRODUTOINCOMPATVEISAcetilenoFluor, cloro, bromo, cobre, prata e mercriocido Acticocido crmico, cido ntrico, etilenoglicol, cido perclrico, perxidos, permanganatos cido ciandricocido ntrico e alcalinoscido crmicocido actico, naftalina, cnfora, glicerina, terebentina, lcool, lquidos inflamveis em geral cido fluordrico anidroAmnia anidra ou soluocido ntrico concentradocido actico, anilina, cido crmico, cido ciandrico, gas sulfdrico, lquidos inflamveis e gases inflamveis. cido OxlicoPrata e mercriocido perclricoAnidrido actico, bismuto e suas ligas, lcool, papel e madeira

  • TABELA DE INCOMPATIBILIDADE QUMICA

    PRODUTOINCOMPATVEIScido sulfricoClorato Potssio, perclorato de potssio, permanganato de potssio(ou compostos com metais leves similares, como sdio, ltio) Amnia anidraMercrio, cloro, hipoclorito de clcio, iodo, bromo, cido fluordrico. Anilinacido ntrico e perxido de hidrognioCarvo ativadoHipoclorito de clcio e todos os oxidantesBromoVide cloroClor.de potssio Sulfrico e outros cidosCloratosSais de amnia, cidos, ps metlicos, enxofre, materiais combustveis ou orgnicos finamente divididos. cloroAmnia, acetileno, butadieno, butano, metano, propano(ou outros gases de petrleo), hidrognio, carbeto de sdio, terebentina, benzeno, metais finamente divididos.

  • TABELA DE INCOMPATIBILIDADE QUMICA

    PRODUTOINCOMPATVEISCobreAcetileno, perxido de hidrognioDixido de cloroAmnia, metano, fosfina, gs sulfdricoFluorIsolado de todos os outros produtosGs sulfdricocido nitrico fumeg., gases oxidantesHidrocarbonetos(butano, propano, benzeno, gasolina, etc.)Flor, cloro, bromo, cido crmico, perxido de sdioHidroperxido de cumenocidos orgnicos e inorgnicosIodoAcetileno, amnia(anidr/sol.) e hidrognioLquidos inflamveisNitrato de amnia, cido crmico, perxido de hidrognio, cido ntrico, perxido de sdio e halognios

  • TABELA DE INCOMPATIBILIDADE QUMICA

    PRODUTOINCOMPATVEISMercrioAcetileno, cido fulmnico, amniaMetais alcalinos como p(Al,Mn,K)gua, tetracloreto de carbono ou outros hidroc., dixido de carbono e halognios.Nitrato de amniacidos, ps metlicos, lquidos inflamveis, cloratos, nitritos, enxofre, materiais combustveis ou orgnicos finamente divididos OxignioSlidos, gases ou lquidos inflamveis, leos, gorduras e hidrognio.Perclorato de potssiocido sulfrico e outros e todos os incompatveis com os cloratos .Permanganato de potssioGlicerina, etileno glicol, benzaldedo e cido sulfrico.

  • TABELA DE INCOMPATIBILIDADE QUMICA

    PRODUTOINCOMPATVEISPerxido de hidrognioCobre, cromo, ferro, a maior parte dos metais e seus sais, lcoois, acetona, materiais orgnicos, anilina, nitrometano, lquidos inflamveis e materiais combustveis Perxido de sdiolcool metlico ou etlico, cido actico glacial, anidrido actico, benzaldedo, dissulfeto de carbono, glicerina, etileno glicol, acetato de etila, acetato de metila e furfural PrataAcetileno, cido oxlico, cido tartrico e compostos de amnia.Sdio gua, dixido de carbono e tetracloreto de carbono

  • 10 - TOXICOLOGIA OCUPACIONALTOXICIDADE

    Capacidade inerente a uma substncia qumica de produzir efeito adverso ou nocivo sobre um organismo vivo DL50 - Dose letal 50%Geralmente o primeiro experimento com uma nova substncia qumica

  • TOXICOLOGIA OCUPACIONALTOXICIDADE

    DL50 a dose de uma substncia qumica necessria para causar a morte em 50% dos animais em experimentao

  • TOXICOLOGIA OCUPACIONALDL50 P/ PRODUTOS QUMICOS ( DL50, rato macho, via oral)

    PRODUTO ( mg/kg)

    Dioxina (TCDD) 0,02Nicotina 60DDT 100Sulfato de cobre 1 500Alcool Etlico 7 000

  • TOXICOLOGIA OCUPACIONALCLASSIFICAO DO GRAU DE TOXICIDADEDL50 - (Hodge e Sterner - 1944) GRAU DE TOXICID. DL50(Ratos, EXEMPLOS dose oral nica) Extremam. txico< l(mg/kg) Monofluoracet.Sdio Tetraetil pirofosfato Altam. Txico 1-50 mg/kg Fluor.de sdio, Cian. potssio, Paration Moderad.txico 50-500 mg/kg DDT Ligeiram. Txico 0,5 a 5 g/kg Acetanilida Praticam.no tox. 5 - 15 g/kg Acetona Relativam. atxico > 15 g/kg Glicerina

  • TOXICOLOGIA OCUPACIONALCLASSIFICAO DO GRAU DE TOXICIDADECL50 - (Hodge e Sterner - 1944) GRAU DE TOXICID. CL50(Ratos, EXEMPLOS 4hs- ppm) Extremam. txico< 50 Monofluoracet.Sdio Tetraetil pirofosfato Altam. Txico 50-100 Fluor.de sdio, Cian. potssio, Paration Moderad.txico 100-103 DDT Ligeiram. txico 103-104 Acetanilida Praticam.no tox. 104 - 105 Acetona Relativam. atxico >105 Glicerina

  • TOXICOLOGIA OCUPACIONALFATORES DETERMINANTES. DA TOXICIDADEa) Propriedades fsico-qumicas das substnciasPeso molecular, hidro ou liposolubilidade, presso de vapor etc.

    b) Condies de exposiesVias de ingresso(respiratria, epicutnea e oral ou digestiva)Doses(concentrao x tempo)Freqncia(contnua, intermitente, espordica)

  • TOXICOLOGIA OCUPACIONALFATORES DETERMINANTES. DA TOXICIDADE

    c) Fatores biolgicosabsoro, distribuio, biotransformaoidade, sexo, peso, caractersticas genticas, estado de sadeHbitos pessoais: bebidas, fumo, sedentarismo, Metabolismo das tarefas:repouso, atividade leve, mdia ou pesada.exposio a outras substncias qumicas:efeitos aditivos, independentes ou sinrgicos.

  • TOXICOLOGIA OCUPACIONALFATORES DETERMINANTES. DA TOXICIDADE

    d) Ambientetemperatura, umidade, hora do dia, estresse

  • TOXICOLOGIA OCUPACIONAL INTOXICAO CRNICASe caracteriza por exposies repetidas durante perodos longos de tempoOs efeitos se manifestam porque:

    o agente txico se acumula no organismo, porque a quantidade absorvida maior que a eliminada, ou

    os efeitos produzidos pelas exposies repetidas se somam sem acumulao do agente txico

  • TOXICOLOGIA OCUPACIONAL INTOXICAO AGUDA

    Se caracteriza por exposies de curta durao, absoro rpida do agente qumico, uma dose nica ou vrias doses, em um perodo no maior que 24 horas.

  • TOXICOLOGIA OCUPACIONAL EFEITOS NOCIVOS

    a) Sistema respiratriodano nas clulas do trato respiratrioenfisemairritaoconstrio dos brnquiosdispniaalergiab) Trato gastrintestinal

    alterao das membranas celulares (NaOH)

  • TOXICOLOGIA OCUPACIONAL EFEITOS NOCIVOSc) Pelevermelhidoinchaococeiraalergia

    d) Fgadoacumulao excessiva de lipdeosnecrose

  • TOXICOLOGIA OCUPACIONAL EFEITOS NOCIVOSe) Rimefeitos sobre o tubo renal (Hg, Cd, Cr)morte das clulasalterao da funo renal

    f) Sistema nervosofalta de oxignio no crebro (CO)perda de mielina (hexaclorobenzeno)efeitos nos neurnios perifricos (Hg)

  • TOXICOLOGIA OCUPACIONAL EFEITOS NOCIVOS

    g) Sistema reprodutivoreduo na produo de esperma (DBCP)reduo da fertilidadetoxicidade reprodutivah)Teratognico efeitos na descendncia que no se herdam (talidomida)

    i) Carcinognicotumor maligno, cncer

  • 11 - CARCINOGNESE

    O cncer uma das doenas mais temidas e apesar dos recentes avanos da cincia no seu combate e preveno, ocupa hoje o segundo lugar em causas de mortes, ficando apenas atrs das mortes por doenas do corao.

  • CARCINOGNESEMOTIVOS DE PREOCUPAO

    Cada ano so descobertos um grande nmero de doentes. Somente 38% dos pacientes que desenvolveram cncer esto vivos aps cinco anos do diagnstico( se os ataques do corao e velhice forem levados em considerao esse nmero pode subir para 46%)

  • CARCINOGNESEMOTIVOS DE PREOCUPAO O cncer uma doena insidiosa; podendo permanecer dormente por anos aps a causa inicial.

  • CARCINOGNESEMOTIVOS DE PREOCUPAO O cncer pode ser causado em alguns caso por exposies pequenas ou quase acidentais a carcingenos cujos efeitos na ocasio podem parecer sem importncia.

  • CARCINOGNESE MOTIVOS DE PREOCUPAO Os tratamentos contra o cncer freqentemente depende da destruio diferencial de alguns clulas do corpo. A toxicidade das drogas utilizadas nas terapias podem colocar o paciente em risco ou causar outras doenas durante o tratamento.

  • CARCINOGNESETUMORES BENGNOMALGNOencapsuladono encapsuladono invasivoinvasivoaltam.diferenc.fracam.diferenc.raras div. celularesdiv.celular comumcrescimento lentocrescim. rpidopequeno/ Vrios graus de no anaplasticoanaplasiasem metstasemetstases

  • CARCINOGNESECOMPROVADAMENTECANCERIGENO PARA HUMANOS ( A1)Alcatro de hulha(p)sol.em benzeno,4-aminodifenil (p), arsnico, asbestos, benzeno (p), benzidina (p) cloreto de vinila, cromatos de Zn, cromita, cromo VI, eter bisclorometilico, eter metilico de clorometila, 4,4`metilenobis(2-cloroanilina) (p) MOCA e MBOCA, sulfeto de niquel, urnio nat., volateis de alcatro solveis em benzeno

  • CARCINOGNESESUSPEITO CANCERIGENO PARA HUMANOS) A2Acrilato de etila, acrilonitrila(p), berilio, 1,3 butadieno, benzo(a)antraceno, benzo(b) fluoranteno, brometo de vinila, cdmio, cromatos de Ca, Pb, Sr, diazometano, formaldedo, xido de etileno, 1,4- dicloro-2-buteno(p), dinitrotolueno(p), tetracloreto de carbono

  • CARCINOGNESENOTACAO DE CARCINOGENICIDADE (ACGIH)A1 comprovadamente cancergenoA2 suspeito de ser cancergeno para humanosA3 comprovadamente cancergeno para animaisA4 no classificvel como cancergenoA5 no suspeito como cancergeno humano

  • CARCINOGNESEMOTIVOS P/ A NO ADOO DE L.T.a) A natureza auto-replicante do cncer da clula, a origem do que poder resultar de uma mudana simples no DNA.b) A evidncia de pequenas doses de alguns carcingenos so aditivas e a incidncia de cncer em animais esto relacionadas com a dose recebida, sem levar em considerao o tamanho e o regime da dose.

  • CARCINOGNESEMOTIVOS P/ A NO ADOO DE L.T.c) Evidncia de experimentos de iniciao/promoo indicando a transformao hereditria e permanente das clulas. d) O fato de que o cncer pode ocorrer aps uma simples dose de algum produto qumico, mesmo aps longo tempo de sua eliminao do organismo.

  • CARCINOGNESEMOTIVOS P/ A NO ADOO DE L.T.

    e) Evidncia para mutaes em clulas cancerosas baseadas em expresso gentica anormal. Essencialmente toda clula cancerosa demonstra mudana fenotpica.

  • CARCINOGNESEMOTIVOS P/ A NO ADOO DE L.T.

    f) Um exemplo da no adoo de L.T., a adoo do VRT para o Benzeno, que um produto comprovadamente cancergeno para humanos. A Portaria 13-a adotou um valor de 1 ppm para as indstrias de um modo geral e 2,5 ppm para a indstria siderrgica. A existncia de concentraes abaixo dos VRT no implica em garantia de sade para os trabalhadores.

  • 12 - SENSIBILIZANTESREAO DE SENSIBILIZAO. Uma resposta imunolgica a um qumico. O mecanismo de imunizao envolve os seguintes eventos:

    exposio inicial de uma substncia qumica ou animal;

    um perodo de induo no animal;

    e a produo de uma nova protena chamada de anticorpo.

  • SENSIBILIZANTES

    A ACGIH utilizou como critrio para o estabelecimento dos limites de tolerncias os efeitos mais importantes e a sensibilizao foi considerada na determinao dos LT das seguintes substncias:

  • SENSIBILIZANTEScido pcricoAcrilato de etilaAnidrido ftlicoCaptafol2-CloroacetofenonaDietileno triaminaDihidrocloreto de piperazinaDiisocianato de isoforonater alil glicidlicoter n butil glicidlico

  • SENSIBILIZANTESEtileno diaminaM e p- fenilenodiaminaGlutaraldedoHexametileno diisocianato(HDI)Metileno bis- 4 ciclohexilisocianatoResina de fluxo de solda (Pb/Sn)Sais solveis de PlatinaTetrilTolueno 2,4-diisocianato (TDI)

  • SENSIBILIZANTES

    Alguns ramos de indstria utilizam muitas substncias que so sensibilizantes como: a indstria da borracha e dos corantes.

  • 13 - DIOXINAS E FURANOS

    SO PRODUTOS SECUNDRIOS NAO INTENCIONAIS, ENVOLVENDO: CLORO, CARBONO, OXIGNIO E CALOR, EM TEMPERATURAS ENTRE 200 E 400C OU MAIS.

    Cl + C + O + Calor

  • DIOXINAS E FURANOS

    EXEMPLOSDIOXINAS POLICLORADAS:PCDDs 2,3,7,8 - TCDD (Tetracloro Dibenzo Para Dioxina)

    FURANOS POLICLORADOS:PCDFs2,3,7,8 -TCDF (Tetracloro Dibenzo Furano)

  • DIOXINAS E FURANOS

    O TERMO DIOXINAS E UTILIZADO TANTO PARA AS DIOXINAS COMO PARA OS FURANOS

  • DIOXINAS E FURANOSFONTES DE DIOXINAS E CLORO (PROCESSOS GERADORES)

    INC INERAO HOSPITALAR (PVC) FUNDICAO DE FERRO (PVC, Solv.Clorados) INCINERAO DE RESDUOS PERIGOSOS FABRIC. DE PAPEL E POLPA(branqueadores clorados) INCNDIOS(PRDIOS, RESID. E VECULOS)(PVC, PCBs, Pentaclorofenol, Solv. Clorados) INCINERAO DE LIXO URBANO(PVC)

  • DIOXINAS E FURANOS

    FONTES DE DIOXINAS E CLORO (PROCESSOS GERADORES)

    INDSTRIA QUMICA(Cl ou Organoclorados) INCINERAO DE LODO DE ESGOTO (Sub-produtos de Clorao) QUEIMA DE MADEIRA(PVC, Pentaclorofenol) COMBUSTVEL AUTOMOTIVO(AditivosClorados)

  • DIOXINAS E FURANOS EFEITOS SADE

    DESCONTR. HORMONAL E CRESCIM. CNCER IMPACTO NO SIST. IMUNOLGICO IMPACTO NO DESENVOLVIM. ALTERAO SEXUAL ENDOMETRIOSE EFEITOS NO FIG., VESCULA, PELE ALTERACAO DO METABOLISMO DE GLUCOSE E GORDURA DIABETES

  • 14 - DISRUPTORES ENDCRINOS

  • DISRUPTORES ENDCRINOSSo produtos qumicos sintticos e naturais que afetam o balano das funes hormonais nos animais.Eles podem ser moduladores estrgenos ou andrgenos, que so hormnios sexuais. Os Disruptores Endcrinos podem imitar esses hormnios sexuais ou bloquear suas atividades, bloqueando os qumicos chamados anti-estrgenos e anti-andrgenos.

  • DISRUPTORES ENDCRINOS O QUE E UM SISTEMA ENDCRINO? um sistema de glndulas que produz mensageiros qumicos (hormnios) e os receptores que responde eles.

    Exemplos: tireide, pituitria, adrenal, sistemas reprodutivos masculino e feminino.

  • DISRUPTORES ENDCRINOS EFEITOS DOS DISRUPTORES ENDCRINOS

    Reduo da produo de espermatozidesReduo da hab.do esperma fecundar o vuloDiminuio e atrofia do pnisAumento da incidncia de cncer de testculos nos jovensHiperplasia prosttica nos idososDificuldades da mulher engravidarAumento da incidncia de cncer de mama Danos no sistema imunolgico

  • DISRUPTORES ENDCRINOS ESPCIES QUMICAS SUSPEITAS DE SEREM DISRUPTORES ENDCRINOS Biocidas Inseticidas Herbicidas Fungicidas Produtos qumicos:solventes, plsticos, tintas, etc Metais: mercrio, arsnico, estanho e cromo. PCBs (Ascarel) Dioxinas e Furanos

  • DISRUPTORES ENDCRINOSREFERNCIAS BIBLIOGRFICAS SOBRE DISRUPTORES ENDCRINOS2,3,7,8-tetraclorodibenzo-paradiox.(TCDD) 16Bifenila policlorada (PCB Ascarel)10Estrgenos sintticos09Bisfenol A 07Estradiol 06Bifenila Polibromada95Estireno(polmeros)03Metoxiclor 03Ftalatos (plastificantes)02

  • DISRUPTORES ENDCRINOS REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS SOBRE DISRUPTORES ENDCRINOS DDT 02Dieldrin 02Dibenzofurano 02Dibutil e diestrilhexilftalato01Dietylbestrol01Nonil fenol01Endosulfan01Toxafen01Kepone, Mirex, Aldrin01

  • 15 - PRODUTOS ORGNICOS PERSISTENTES

    POP`s

  • PRODUTOS ORGNICOS PERSISTENTES - POP`s

    PERSISTNCIA : o tempo necessrio para um produto qumico perder pelo menos 95% de sua atividade sob condies ambientais e usos habituais, no como depsitos.

  • PRODUTOS ORGNICOS PERSISTENTES - POP`s

    CLASSIFICAO

    NO PERSISTENTE..................1 A 3 SEMANASPERSISTENTE MODERADO.......1 A 18 MSESPERSISTENTE.........................2 OU MAIS ANOS

  • PRODUTOS ORGNICOS PERSISTENTES - POP`s PERSISTNCIA

    LINDANO............................. 728diasENDRIN..................................624 diasDDT.........................................546 diasALDRIN................................. 530 diasDIELDRIN..............................312 diasHEXACLOROBENZENO....208 dias

  • PRODUTOS ORGNICOS PERSISTENTES - POP`s OS 12 POP`S CONSIDERADOS

    LINDANO. CLORDANO ENDRIN. HEPTACLORO DDT. MIREX ALDRIN. TOXAFENO DIELDRIN. DIOXINAS HEXACLOROBENZENO. FURANOS

  • PROPRIEDADES QUMICAS IMPORTANTES GLP gs Liquefeito de PetrleoMetanoPropanoDixido de carbonoMonxido de carbonoAcetilenoGs sulfidrcoGs cianidricoAmoniaCloro