Segurança do doente_Diana Pereira
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Diana Pereira
SEGURANÇA DO DOENTE NO
CIRCUITO DO MEDICAMENTO
‐ EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL PADRE AMÉRICO ‐
4 de Maio de 2010
AGENDA
Qualidade e segurança na prestação de cuidados ‐
Qualidade e Segurança da Medicação
OMS ‐ PATIENT SAFETY SOLUTIONS
JCI – Metas Internacionais de Segurança do Doente
A experiência do CHTS – Unidade Padre Américo
Não se sabe ao certo os números verdadeiros mas estima‐se que
no universo de todas as admissões hospitalares possam ocorrer
eventos adversos (episódios indesejáveis, relacionados com o
tratamento e não com a doença), em 10 a 15% dos casos, sendo
particularmente comuns em especialidades como:
•Prescrição de medicamentos
•Diagnóstico laboratorial
•Transfusões de componentes sanguíneos
•Anestesiologia
•Cuidados Intensivos
•Cirurgias em Geral (Fragata, 2006)
SEGURANÇA DA MEDICAÇÃO
Os erros com medicação ocorrem com maior frequência naprescrição e administração.
Em 2005, a OMS lançou Worl Alliance for Patient Safety,identificando algumas àreas de actuação.
No mesmo ano, a Joint Commission e a Joint CommissionInternational foram designadas para integrar o Grupo da OMSque trabalha no desenvolvimento de soluções de Segurança doDoente.
Integra as diferentes acções para promover :
a segurança nas Transfusões
a segurança nos Injectáveis
a segurança nos Procedimentos Clínicos
A Gestão de Risco
A Higiene das Mãos
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PATIENT SAFETY SOLUTIONS
LOOK‐ALIKE, SOUND‐ALIKE MEDICATION NAMES
PATIENT IDENTIFICATION
COMMUNICATION DURING PATIENT HAND‐OVERS
PERFORMANCE OF CORRECT PROCEDURE AT CORRECT BODY SITE
CONTROL OF CONCENTRATED ELECTROLYTE SOLUTIONS
ASSURING MEDICATION ACCURACY AT TRANSITIONS IN CARE
AVOINDING CATHETER AND TUBING MIS‐CONNECTIONS
SINGLE USE OF INJECTION DEVICES
IMPROVED HAND HYGIENE TO PREVENT HEALTH CARE‐ASSOCIATED INFECTION
METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DOS DOENTES
IDENTIFICAÇÃO CORRECTA DOS DOENTES
MELHORAR A EFICÁCIA DA COMUNICAÇÃO
MELHORAR A SEGURANÇA DA MEDICAÇÃO DE ALTO RISCO
ELIMINAR O RISCO DE CIRURGIA NO LOCAL ERRADO, DOENTE ERRADO E DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO ERRADO
REDUZIR O RISCO DE INFECÇÃO
REDUZIR O RISCO DE LESÕES RESULTANTES DAS QUEDAS DOS DOENTES
A EXPERIÊNCIA DO CENTRO HOSPITALAR
DO TÂMEGA E SOUSA , EPE
‐ UNIDADE PADRE AMÉRICO ‐
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O PROCESSO DE ACREDITAÇÃO PELA JCI
SEGURANÇA DO DOENTE NO CIRCUITO
DA MEDICAÇÃO
GESTÃO E UTILIZAÇÃO DA MEDICAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO CORRECTA DOS
DOENTES
MELHORIA DA COMUNICAÇÃO
EFICAZ
MELHORIA DA SEGURANÇA DA MEDICAÇÃO DE ALTO RISCO
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IDENTIFICAÇÃO CORRECTA DOS DOENTES
Este objectivo assenta nos seguintes pressupostos:
• Que os doentes sejam devidamente identificados;
• Que os cuidados de saúde sejam devidamente prestados aesses doentes.
Antes de cada procedimento deve ser sempre efectuada aidentificação do doente:
• Administração de medicação;
• Procedimentos cirúrgicos e invasivos;
• Transfusão de sangue e hemoderivados.
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IDENTIFICAÇÃO CORRECTA DOS DOENTESAs políticas e procedimentosimplementados devem melhoraros processos de identificação,exigindo, no mínimo 2 formasde identificar os doentes:
• Nome do doente
• N.º de identificação
•Data de nascimento
• Pulseira de identificação.
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O número da cama ou do quarto não pode ser utilizado para identificar os doentes.
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DO NOTDO NOT use the following highuse the following high--risk risk abbreviations when prescribing medications abbreviations when prescribing medications
HighHigh--Risk AbbreviationsRisk AbbreviationsSTOPSTOP HighHigh--Risk AbbreviationsRisk AbbreviationsSTOPSTOPSTOPSTOP
MS or MSO4morphine sulphate
MTXmethotrexate
MgSO4magnesium sulphate
Order medications by their full nameDO NOT use abbreviations
QOD, qod or eodevery other day
ug or UGmcg
iu or IUinternational unitu or Uunit
Do Not WriteDo Not WriteSpell OutSpell Out
MS or MSO4morphine sulphate
MTXmethotrexate
MgSO4magnesium sulphate
Order medications by their full nameDO NOT use abbreviations
QOD, qod or eodevery other day
ug or UGmcg
iu or IUinternational unitu or Uunit
Do Not WriteDo Not WriteSpell OutSpell Out
• DO NOT USE a trailing zero when doses are expressed in whole numbers. Write 10mg NOT 10.0mg
• USE a leading zero before the decimal when the dose is less than a whole unit. Write 0.5mg NOT .5mg
MELHORIA DA COMUNICAÇÃO EFICAZ
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MELHORIA DA EFICÁCIA DA COMUNICAÇÃO
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Método Read Back
Continuidade de Cuidados
Conciliação entre:
•Medicação trazida do domicílio para o hospital
•Medicação prescrita durante a prestação de cuidados
•Medicação no tratamento pós alta
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GESTÃO E UTILIZAÇÃO DA MEDICAÇÃO
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
SELECÇÃO E AQUISIÇÃO
ARMAZENAMENTO
ORDEM DE ADMINISTRAÇÃO E TRANSCRIÇÃO
PREPARAÇÃO E DISPENSA
ADMINISTRAÇÃO
MONITORIZAÇÃO
Selecção de medicamentos ▪Prescrição
Revisão prescriçãoPreparação e dispensaAdministraçãoMonitorização
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AZT (Zidovudina / Azatioprina)HCT (Hidrocortisona/Hidroclortiazida)MTX (Metotrexato/Mitoxantrona)NITRO (Nitroprussiato/Nitroglicerina)NORFLOX (Norfloxacina/Norflex)5‐ASA (5‐aminosalicylic acid/5 cp acetylsalicilic acid)
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OD (1 xdia /olho dto)QD (cada dia/4 x dia)Qhs (ao deitar/cada hora)µg (mcg / mg)1.0 mg(1mg/10mg).1 mg (0.1mg/1mg)
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Utilização do método “Read Back”:
O profissional autorizado recebe a comunicação verbal;
Regista a informação que recebeu.
Repete ao emissor a informação que registou, de forma a assegurar a conformidade
com a informação que se pretendia que fosse transmitida.
Só é permitida a prescrição verbal, em situações de emergência/urgência e a título
excepcional, na impossibilidade da prescrição escrita.
A prescrição deve ser confirmado pelo prestador de cuidados (médico) que a emitiu,
devendo ser regularizada.
Não serão aceites prescrições verbais para anti‐neoplásicos nem para derivados de
plasma e estupefacientes.
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Sempre que seja necessário instituir medicação em SOS é
necessário estabelecer a situação clínica que justifica a sua
utilização, o intervalo entre utilizações e a dose máxima.
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Doente: _________________________________________________
Medicação: ______________________________________________
Concentração: ____________ Solvente: _______________________
Vol. Final: ___________ ml Via: _____________ Enf.: ____________
Preparado: ___/___/___ às ____ H. Validade: ___/___/____
Data e hora de Abertura
____________________________
Data de Validade
______________________________
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Monitorização
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Look-alikes Sound-alikes
Paxil/PlavixAlkeran/LeukeranRitonavir/RetrovirRifadin/RifaterValganciclovir/Valaciclovir
MELHORIA DA SEGURANÇA DA MEDICAÇÃO DE ALTO RISCO
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MELHORIA DA SEGURANÇA DA MEDICAÇÃO DE ALTO RISCO
Soluções de electrólitos concentradas:
‐ Cloreto de Cálcio 10%;
‐ Cloreto de Sódio 20%;
‐ Cloreto de potássio concentrado – KCl 7,5% 10 mEq/10 mL;
‐ Fosfato dipotássico;
‐ Fosfato monopotássico;
‐ Sulfato de Magnésio 50%;
‐ Cloreto de Cálcio 10%.
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• O armazenamento desoluções concentradas deelectrólitos deve estarrestringido aos ServiçosFarmacêuticos e às áreasdenominadas de cuidadoscríticos. Estas soluções devemser retiradas das áreasassistenciais.
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As soluções diluídas contendo potássio, prontas a administrar,
disponíveis comercialmente devem ser usadas sempre que
possível (KCl 40 mEQ/1000mL SF ou KCL 40 mEQ/1000mL G5%).
Quando, por razões clínicas, seja necessária uma solução de KCl
numa diluição não disponível no mercado, esta solução deve ser
preparada nos Serviços Farmacêuticos.
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Quando se preparam soluções usando concentrados de
electrólitos, a solução deve ser invertida pelo menos 10
vezes para assegurar que é homogeneamente misturado
com a totalidade da solução.
Um segundo profissional de saúde habilitado (Farmacêutico,
Médico ou Enfermeiro) deve validar o uso do produto correcto,
dose e diluição, mistura e rotulagem, durante a preparação de
soluções de concentrados de electrólitos.
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Para a perfusão de soluções de concentrados de electrólitos
deve ser usada uma bomba infusora.
O ritmo máximo de administração de KCl por via periférica é de
10 mEq/hora.
A concentração máxima de KCl para administração por via
periférica é de 40 mEq/L (excepto áreas cuidados críticos).
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ADMINISTRAÇÃO
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As soluções diluídas contendo potássio, disponíveis
comercialmente não respondem a todas as
necessidades dos doentes.
Necessidade de adequação dos protocolos
terapêuticos
Horário de funcionamento dos Serviços Farmacêuticos
ADMINISTRAÇÃO
Armazenamento, preparação e dispensa de medicamentos
Rotulagem
Tempo de preparação
Prescrição e administração de medicamentos
Validade da medicação após primeira abertura e reconstituição
Validade e estabilidade de antibióticos injectáveis
Validade e estabilidade de antibióticos orais
Validade e estabilidade de outros medicamentos
(injectáveis e orais)
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GESTÃO E UTILIZAÇÃO DA MEDICAÇÃO
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Controlo e utilização dos Carros de emergência
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Formação aos profissionais
Existência de equipa de reanimação
Manutenção do equipamento
Devolução de medicamentos dos Serviços Clínicos aos Serviços Farmacêuticos
Política utilização amostras de medicamentos
Distribuição, armazenamento e controlo de
medicamentos psicotrópicos e estupefacientes
Controlo de stocks
Forma de rejeição
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GESTÃO E UTILIZAÇÃO DA MEDICAÇÃO
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Obrigada pela vossa atenção!
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O caminho só se faz caminhando.
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