Seguradora investe também em novidades para os corretores de … · 2019-06-13 · da companhia no...

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Entrevista com o CEO da Lockton Brasil, Tony Gusmão

Papo com Broker

Seguradora aposta em ferramentas tecnológicas e seguros para pequenos

e médios riscos, compartilha Igor

Di Beo, diretor de sinistros e operações

da AXA no Brasil

AXA Seguros

Seguradora investe também em novidades para os corretores de seguros

Entrevista com o CEO da Lockton Brasil, Tony Gusmão

Papo com Broker

Seguradora aposta em ferramentas tecnológicas e seguros para pequenos

e médios riscos, compartilha Igor

Di Beo, diretor de sinistros e operações

AXA Seguros

Relatório Cobertura | Agronegócio e perspectivas no mercado de seguros

junho20192 revistacobertura.com.br

junho2019 3revistacobertura.com.br

06

26

Sancor Seguros amplia portfólio de atuação

Paulo Marraccini, do Comitê de Auditoria da AXA Seguros, uniu talento em tecnologia com atuação no mercado segurador

Entrevista

20

24

Comportamento do consumidor demanda

criatividade nos serviços e produtos

Entrevista com o CEO da Lockton

Brasil, Tony Gusmão

Seguros para celular

Papo com Broker

16Especialistas têm boas perspectivas sobre os impactos da medida no setor

MP da Liberdade Econômica

Resenha Cobertura

destaques

Amplitude do agronegócio no Brasil

e as perspectivas no mercado de seguros

Relatório Cobertura


Equipe Cobertura

Paulo Akio KatoEditor Executivo e Diretor Comercial [email protected]

Camila AlcovaRedaçã[email protected]

Karin FuchsTany SouzaRepórteres

Thaís Tagliatella BarrosProjeto Gráfico | Diagramaçã[email protected]

Luciano BrandãoAtendimento ao [email protected]

Fotografia | Antranik e Agência Imagem

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam, portanto, a

opinião desta publicação.

A marca Cobertura - Mercado de Seguros está registrada no INPI conforme Pedido Número 816.562.318

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Uma publicação da Cobertura Editora Ltda(26 anos de informações e prestação de serviço)

Fase 1 - 86 edições formato jornalFase 2 - 210 edições formato revista

Edição 210 | Junho l 2019 | Ano XXVIII

Acompanhe as notícias do setor de seguros e tenha acesso a matérias exclusivas para o nosso canal. Acesse em www.revistacobertura.com.br

AMedida Provisória nº 881, também conhecida como MP da Liberdade Econômica, impactará de maneira positiva o mercado de seguros. É o que vislumbram especialistas consultados pela Revista Cobertura, que

explanam nessa edição os benefícios que a medida pode trazer aos players do setor, ainda que ela tenha sido criada com foco em atividades de baixo risco, não regulamentadas.

A medida estabelece normas de proteção à livre iniciativa e ao livre exercício de atividade, é uma das promessas do atual governo e característica de um governo liberal na economia.

Entre as vantagens esperadas para o setor de seguros, destaca-se a redução do que é chamado pelos atores do mercado de super regulamentação da Susep. Na visão dos especialistas entrevistados, esse fator pode colaborar para a cria-ção de novos produtos e, consequentemente, maior competitividade e acesso dos consumidores aos produtos de seguros.

O acesso do consumidor aos seguros, bem como sua mudança comportamen-tal norteiam também uma matéria sobre proteção para celulares. As relações de consumo, de modo geral, são cada vez mais regidas pela atenção ao que o consumidor, de fato, necessita e anseia, e no mercado de seguros não é diferen-te. Os novos consumidores e os riscos embutidos nesse comportamento são pautas que temos levantado na Revista Cobertura.

A Resenha Cobertura desse mês traz uma entrevista com Paulo Marraccini. Com uma carreira consolidada no mercado de seguros, tendo ocupado cargos de liderança em seguradoras, por exemplo, ele compartilha algumas de suas vivências no setor. E a seção Papo com Broker conta com uma entrevista do CEO da Lockton Brasil, Tony Gusmão.

Essa edição conta ainda com o Relatório Cobertura, especial sobre o panora-ma do agronegócio no Brasil e as perspectivas dos profissionais do mercado de seguros em torno desse segmento.


acervo cobertura

O mercado de seguros transpor-tes foi a capa da edição 67 da Revista Cobertura. A reporta-

gem abordou o tratamento dado pelas seguradoras aos segurados e o cenário para a comercialização desse produto.

Para se ter uma ideia, entre os me-ses de janeiro e dezembro de 2006 fo-ram registradas 4,1 mil ocorrências de roubo e furto de cargas em São Paulo, conforme o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp), fator que reflete dire-

tamente no mercado de seguros. A matéria também abordou a impor-

tância do trabalho do corretor de se-guros e das empresas de prestação de serviços nos processos dos negócios de seguros transporte.

O especial explorou ainda temas como soluções de rastreamento, gerencia-mento de riscos e regulação de sinistros.

Outro destaque da edição 67 foram as iniciativas das empresas do seg-mento de saúde para evitar fraudes no seguro saúde.

Revista Cobertura | Edição 67 – Ano XVI – 2007

Os leitores podem conferir as notícias da época na íntegra no Acervo Digital da Cobertura disponível em

www.revistacobertura.com.br/arquivos/hotsite

Reprodução da capa da 67ª edição da Revista Cobertura (2007) e 153ª publicação Cobertura

Edição focou o panorama do segmento e processos importantes para a negociação dos produtos

Especial Seguro Transporte


Com mais de sete décadas de ex-periência e destaque na Argenti-na, a Sancor Seguros chegou há

seis anos no mercado brasileiro, e ainda que tenha o agronegócio como um de seus principais businesses tem diversi-ficado seu portfólio. Recentemente, a companhia reformulou seus produtos nas linhas patrimonial, condomínio, se-guros imobiliários, residencial e empre-sarial, implementando taxas próprias para cada região e franquias diferentes por cada tipo de atividade. A segurado-ra tem se destacado também nos pro-dutos de seguros de pessoas, e dentro do qual, neste ano, passou a atuar com o seguro viagem.

A Companhia também tem investido em novas tecnologias para proporcio-nar mais facilidades aos seus clientes e aos corretores de seguros, no entanto, sem deixar de lado o relacionamento face a face e a experiência mais próxi-ma com seus parceiros. A seguradora encerrou 2018 com um volume de R$ R$ 357 milhões em prêmios emitidos, 23% acima do resultado do ano anterior. A meta para este ano é de um cresci-mento de 44%.

“O que estamos buscando no Brasil é que os corretores de seguros e os nos-sos clientes tenham a Sancor Seguros como uma empresa de excelente expe-riência quando eles precisam”, afirma o

Diretor Geral da companhia no Brasil, Leandro Poretti. E para isso, inovação e presença física têm sido o mote.

Sediada em Maringá (PR), a Sancor Seguros tem sete filiais nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, além de geren-tes comerciais em outras localidades do país, incluindo Mato Grosso do Sul e o interior de São Paulo. Além disso, a empresa atua em parceria com asses-sorias de seguros.

“Com seguros de pessoas, nós esta-mos trabalhando com as assessorias nos estados em que ainda não temos escritórios. No agronegócio, operamos com os canais tradicionais e bancários,

Sancor Seguros

Por Karin Fuchs | [email protected]

Seguradora amplia portfólio de atuação e conquista novos mercados

Diretoria da Sancor Seguros, da esquerda para a direita: Juan Cruz Irigo (Gestão Estratégica), Marcelo Salemme (T.I), Enio Fukai (Operações), Leandro Poretti (Diretoria Geral), Rafael Gozer (Financeiro), Roberto Udo (Agronegócios), Rosimario Pacheco (Comercial) e Ricardo Cipriano (Atuarial)


como as cooperativas financeiras. E na linha de seguros patrimoniais, estamos focados no Centro-Sul do país”, comen-ta o Diretor Geral.

EstratégiasPoretti ressalta ainda que o cresci-

mento previsto para este ano, de 44%, se deve a fatores como a ampliação do portfólio e a estratégia da companhia focada na qualidade do atendimento aos seus clientes, corretores e cliente final, bem como na sua rede de presta-dores de serviços.

Na linha de produtos, o resultado previsto para este ano inclui a entrada da companhia no segmento de seguro viagem. “Uma linha que antes não ope-rávamos e que está formando parte do

incremento pre-visto para este ano. Além disso, o aumento nos se-guros de pessoas, automóvel e pa-trimonial é muito incisivo, em cada linha de negócio.

A estratégia de crescimento da companhia tam-bém está base-ada na rede de prestadores de serviços, na pre-venção de sinis-tros e nas ferra-mentas digitais

para os corretores de seguros. “Nós estamos trabalhando com os melhores prestadores de serviços do país (assis-tência 24 horas) e o nosso cliente assi-nala para a Sancor que isto é uma rea-lidade, em função do que ele compara”.

Na prevenção de sinistros, Lean-dro Poretti destaca os serviços que são oferecidos aos clientes, como por exemplo, no agronegócio, ferramentas que lhes permitem acompanhar o com-portamento do plantio. Em seguros de pessoas, boas práticas para uma vida com mais saúde. No automóvel, fer-ramentas informativas aos segurados sobre trânsito e cuidados em um mo-mento de enchente, por exemplo.

Parceiros de negócios Para os corretores de seguros, os por-

tais digitais da Sancor Seguros ofere-cem uma série de funcionalidades para eles transacionarem todas as opera-ções de seguros. “No ano passado, nós lançamos uma nova plataforma para o seguro de automóvel e implementa-mos um novo portal para o seguro de pessoas. Também nos ramos de agro-negócio e patrimonial tudo é feito de forma digital”.

Segundo o executivo, “o corretor pode acertar a venda de forma direta na fer-ramenta de multicálculo, de forma que a aceitação da proposta e a emissão da apólice são praticamente automá-ticas. Estamos trazendo solução para dar mais agilidade a eles”. Além da me-lhoria na análise dos riscos por meio dos cálculos feitos com base em cada região do país, o que proporcionou me-lhores preços e maior competitividade para a companhia.

Com relação aos parceiros comerciais, Poretti comenta que “nós trabalhamos com dois mil corretores focados em cada linha de negócio e que contam com toda a nossa equipe comercial dedicada a eles. Nós estamos sempre buscando alternativas para estarmos em contato com os corretores, que são os nossos principais clientes”.

Contato que não dispensa o relacio-namento pessoal. “A Sancor enxerga que precisa estar na onda da trans-formação digital, nós estamos indo para este caminho, mas a companhia

também dá muita importância em es-tar presente na vida do corretor. Esse processo da Sancor de ouvir o corretor, estar presente e humanizar o atendi-mento, é o diferencial que temos hoje no mercado”, afirma Thales Lemos, Gerente de Precificação, Subscrição, Produtos Auto e RE.

E nos últimos dois anos, a companhia reforçou o seu time. “A diretoria de ope-rações foi reforçada por profissionais do mercado. E estamos muito focados em oferecer facilidades na experiência do corretor e do cliente, com relação aos nossos produtos e serviços”, diz Lemos.

Sancor Seguros

“Nós estamos trabalhando com os melhores prestadores de serviços do país ” Leandro Poretti

“Esse processo da Sancor de ouvir o corretor, estar presente e humanizar ainda mais atendimento, é o diferencial que temos hoje no mercado ” Thales Lemos


Sancor Seguros

PatrimonialRecentemente, a Sancor

reformulou os produtos de condomínio, seguros imo-biliários, residencial e em-presarial, e com maior limite para cobertura de imóveis, segurando bens de até R$ 40 milhões. Somente no pri-meiro quadrimestre deste ano, a carteira patrimonial da Sancor teve uma expansão de 60%. “Convergindo com as mudanças de operações e até mesmo da nossa postura comer-cial”, comenta o Superintendente Co-mercial, Rosimario Pacheco.

Um dos destaques é o seguro condo-mínio, que foi lançado em um projeto piloto neste ano, com 20 corretores. “Ele foi redesenhado, com coberturas que atendem todas as necessidades dos corretores. E neste mês de junho, o produto estará disponível no portal de cálculo para todos os corretores”.

De acordo com Pacheco, são poucas as seguradoras que atuam com o se-guro condomínio, e esse produto tem uma característica diferente. “Ele não tem um dono, mas um responsável que precisa ter uma seguradora que garan-ta que ele dormirá tranquilo. E hoje a Sancor é uma referência para o merca-do pela qualidade na prestação de ser-viços. Nós temos os melhores presta-

dores de serviços e as melhores formas de atendimento regionais”.

Especialmente no seguro residencial, uma das inovações é a assistência pet. “Essa é uma assistência bem diferen-ciada em relação às outras do merca-do. O foco não é oferecermos uma rede referenciada, mas sim a liberdade para que o cliente possa levar o seu animal de estimação na clínica que ele já está acostumado”, especifica Lemos. O pa-gamento é feito diretamente para a clí-nica ou na forma de reembolso.

Taxas regionaisOutra mudança na Sancor Seguros

está na implementação de taxas regio-nais, na linha de seguros patrimoniais, com franquias diferentes por atividades e adequadas à região em que o empre-sário atua. “Recentemente, nós lança-mos uma nova precificação no empre-sarial. Passamos de uma importância segurada máxima de R$ 5 milhões para R$ 10 milhões de contratação automá-tica no Portal do Corretor. São mais de 180 atividades seguradas e estamos competitivos em todas as linhas de ne-gócios”, valida Lemos.

Ele explica que a precificação é basea-da na região em que o empresário está, já que os riscos variam de uma localida-de para outra. Para exemplificar, ele co-menta que pela forte atuação da com-panhia no agronegócio, há um grande entendimento das questões climáticas, que são a principal causa de sinistro no ramo patrimonial e, desta forma, con-segue não apenas atender melhor os seus clientes, como também lhes ofe-

recer uma precificação mais adequada e mais customizada, de acordo com a sua atividade.

O Gerente ainda comenta: “grande parte da vistoria de sinistros do ramo patrimonial é feita por aplicativo, foto e vídeo. Isso ajuda na regulação do sinis-tro e é uma forma de interação mais di-gital com o nosso segurado. Isto agiliza muito o atendimento e o pagamento de sinistro, como também melhora a ex-periência com o corretor, já que o pro-cesso fica mais automático para ele”.

Outras carteirasNa carteira de automóvel, desde

2017, a Sancor adotou um novo mode-lo de precificação e outras variáveis que passaram a ser analisadas. O resultado, diz Pacheco, é uma carteira mais sau-dável e redução da sinistralidade.

“Nós fizemos uma seleção na carteira, não renovando alguns seguros e con-quistando novos clientes. Este modelo foi um trabalho a quatro mãos entre as áreas de subscrição e comercial, o que está tornando a carteira muito mais saudável, somado ao trabalho que é feito de back office na área de sinistro”.

Em seguros de pessoas, ele informa

“Nós lançamos uma nova precificação no empresarial. Passamos de uma importância segurada máxima de R$ 5 milhões para R$ 10 milhões ” Thales Lemos

“A Sancor não é mais uma novidade, é uma realidade com entrega e com uma percepção alta de valor ” Rosimario Pacheco


Sancor Seguros

que “a carteira continua sendo um gran-de case de sucesso da Sancor em 2019, como foi nos dois anos anteriores. Nós demos uma boa reformulada nos seguros

PMEs, com produtos mais adequados, de acordo com as ocupações e regiões dos segurados, para que os corretores pos-sam comercializá-los conosco”.

Destaque também para seguros prestamistas e de vida em grupo, o que também Pacheco considera cases

“Nós demos uma boa reformulada nos seguros PMEs, com produtos mais adequados, de acordo com as ocupações e regiões dos segurados ” Rosimario Pacheco

de sucesso da companhia, principalmente no pós--venda. “Nós falamos cate-goricamente para todos os corretores: ‘podem trazer o negócio que nós entre-gamos depois, pois há o comprometimento de toda a companhia na entrega’. Entregamos faturamento e um bom atendimento de sinistro, no produto vida isto já está consolidado desde o ano passado”.

No seguro viagem, a San-cor já tem clientes que estão entre as principais empre-sas deste segmento no país. “Em três meses, saímos de um contexto no qual não fa-lávamos de seguro viagem para termos um produto já emitindo apólices. Convergi-mos muitos trabalhos para que isso se tornasse uma realidade. Não basta imple-

mentar a carteira, é preciso acompanhá-la”, diz Pacheco.

E entre as novidades que estão por vir, ele antecipa que uma delas é o pro-

duto penhor rural. “Ele foi lançado no ano passado em um projeto piloto para equipamentos e implementos agrícolas com financiamentos, os quais o seguro é obrigatório. É mais um produto que entrará no nosso portfólio em 2019, e o objetivo é a Sancor se tornar um player

importante neste segmento também”. Com todas estas novidades, Pache-

co sintetiza que a companhia está muito preparada e pronta para cres-cer. “Nós não temos receio de fazer ou resolver negócios, nós queremos atender os corretores e o cliente final com qualidade, para eles sempre re-fazerem negócios conosco. Estamos trabalhando para seguir no rol de seguradoras que os corretores mais confiam, gostam e que consequente-mente passam a ter admiração”.

Ainda de acordo com ele, “a Sancor não é mais uma novidade, é uma rea-lidade, uma empresa em consolidação reconhecida pela qualidade da sua en-trega e com uma percepção alta de va-lor agregado ao que ela está levando ao corretor, de forma a proporcionar maior produtividade para o corretor durante sua venda, e que no seu pós-venda ele tenha o mínimo de trabalho necessário”.

Além da qualidade na entrega outro plus para os corretores são as campa-nhas de incentivo anual da Sancor Se-guros, nas quais o produto patrimonial também está contemplado. “Para a campanha, os corretores são divididos em grupos, de acordo com a sua produ-ção no ano anterior. Para eles fazerem jus aos prêmios, a produção precisa crescer pelo menos 10% em relação ao ano anterior”, conclui.

Sede em Maringá, Paraná

Colaboradores na comemoração de aniversário da Sancor Seguros

junho2019


negócios & empresasnegócios & empresas

04 e 05 de setembro9º ConseguroOrganização | CNsegLocal | Centro de Conveções e Eventos Brasil 21 - Brasília - DF

18 de dezembroPrêmio de Inovação em Seguros 2019Organização | CNsegLocal | Copacabana Palace - Rio de Janeiro- RJ

23 a 25 de setembroInsuretech Connect 2019Organização | Oliver WymanLocal | Las Vegas – EUAInformações | https://insuretechconnect.com/

10 a 12 de outubro 21º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros 5º Congresso Brasileiro de Saúde SuplementarOrganização | FenacorLocal | Hotel Costa do Sauípe – Costa do Sauípe - BAInformações | https://bit.ly/2G7Nf4T

Agende-se para 2019

CVG-SP completa 38 anos e cria selo comemorativo

O Clube Vida em Grupo São Pau-lo (CVG-SP) completou 38 anos dia 25 de maio. Em comemora-ção à data festiva, o CVG-SP criou um selo comemorativo, que será utilizado durante todo ano e até o próximo aniversário em todas as suas publicações.

Porto Seguro e Ibmec lançam certificação

O Porto Seguro Vida e Previ-dência e o Ibmec lançaram, em Belo Horizonte, o primeiro Pro-grama de Especialistas em Pla-nejamento Financeiro, desenvol-vido para corretores de seguros. A iniciativa visa tornar os profis-sionais ainda mais preparados para oferecer a solução financeira e de

proteção de renda adequada à necessidade dos seus clientes. “O corretor é o protagonista na evolução do mercado de segu-ros de vida e previdência, com a nobre missão de dar dignida-de às famílias”, comenta Wesley Andrade (foto), responsável pela

Porto Seguro em Minas Gerais.

Alper Consultoria firma novas parcerias

A Alper Consultoria e Corretora celebrou uma parceria es-tratégica com a As-sociação Brasileira das Concessionárias Hyundai (ABRAHY), para que possam ofe-recer todos os tipos de seguros em condições diferenciadas, através da Abrahy Corretora de Seguros.

Como parte do processo de ampliação da Alper International Partners a Alper firmou acordo exclusivo com a Rosen-berg & Parker|Surety, corretora espe-

cializada em Seguro Garantia nos EUA.

A Alper atuará como representante exclu-siva da R&P no Brasil, com foco no atendi-mento e desenvol-

vimento de oportu-nidades em Seguro Garantia para as empresas já atendidas pela R&P com operação no país. Essa parceria pos-sibilita aos clientes internacionais da Alper condições e recursos exclusivos para colocação de seguro garantia nos países de atuação da R&P.

ICSS: mercado crê em estabilidade na economia

O mercado de seguros projeta um cenário de estabilidade na economia bra-sileira nos próximos meses. É o que aponta a edição de maio do Índice de Confiança do Setor de Seguros (ICSS), pesquisa mensal realizada pela Fena-cor para medir o “humor” predominante no setor.

Segundo o estudo, 52% dos corretores de seguros e 48% dos seguradores en-trevistados acreditam que não haverá crescimento nem agravamento do quadro econômico atual.

Os corretores de seguros es-tão um pouco mais otimistas: 29% esperam um cenário “me-lhor” e 5% “muito melhor”. Entre os seguradores, 18% projetam um quadro “melhor”, mas ninguém apon-tou a opção “muito melhor”. Há ain-da 34% de seguradores que temem uma piora na economia, alternativa escolhida também por 14% dos cor-retores entrevistados.


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Lei Geral de Proteção de Dados, e o Seguro de RC?

A Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/18), que entrará em vigor em agos-to de 2020, recebeu recentemente novo reforço, a criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (Medida Provisória nº 869/18) responsável pela fiscalização dos encarregados pelo tratamento de dados nos setores público e privado.

O cotidiano das rotinas empresariais será fortemente impactado pela neces-sidade de resguardar os dados pessoais dos clientes, evitando-se vazamentos comprometedores para redes sociais ou para terceiros que venham a fazer uso privado ou público de tais dados, pois o descumprimento da obrigação de boa guarda das informações levará à responsabilidade civil do infrator e o fará responder por prejuízos no campo regulatório (a multa poderá chegar a R$ 50 milhões, por incidente), como tam-bém no campo privado, cujos valores indenizatórios serão bastante conside-ráveis, em razão da nova norma legal.

Qualquer operação de tratamento de dados pessoais realizada no território nacional, por pessoa natural ou jurídi-ca de direito público ou privado, cujos titulares estejam localizados no Brasil, ou que tenha por finalidade a oferta de produtos ou serviços no Brasil, estão sujeitos à LGPD, que passa a exigir o consentimento expresso do usuário para esta operação.

É inegável que as empresas, todas, de pequeno, médio e grande porte, terão que investir em cibersegurança e imple-mentar sistemas de compliance efeti-vos para prevenir, detectar e remediar violações de dados pessoais. É aí que surge a oportunidade tão preciosa de ampliação de coberturas nas apólices de responsabilidade civil, ou mesmo a elaboração de novos e criativos produ-tos nesse campo de risco. Os segurado-res, cientes dessa realidade segurável, passarão a receber demandas para garantia de responsabilidades que

Sergio Ruy Barroso de Mello vice-presidente da AIDA [email protected]

poderão chegar a elevadíssimos limites, o que acarretará a atração a esse novo campo de negócios dos resseguradores.

Portanto, é hora de pensar na for-mulação dos produtos, na alteração do processo de subscrição e na melhora das ferramentas de avaliação de riscos, para incorporar no ramo de responsa-bilidades civil esses novos elementos oriundos da nova Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil, que já é realidade positivamente impactante ao setor de seguros e de resseguros.

negócios & empresasnegócios & empresas

AIG Seguros amplia atuação no setor agro

A AIG Seguros amplia sua atuação na área de agronegócios com o Seguro Equipamentos Linha Verde. O produto engloba plantadeiras, colheitadeiras, colhedoras, pulverizadores, entre ou-tros equipamentos utilizados no setor. “Além das coberturas básicas, conse-guimos customizar as apólices de acor-do com as características e atividade do segurado”, explica Martin Molla, líder do Setor de Transportes (Marine) na AIG.

Bradesco Auto/RE lança produto exclusivo para correntistas

A Bradesco Seguros lançou um novo produto de automóvel pensado para correntistas Bradesco. Entre os prin-cipais atrativos, estão descontos na contratação, parcelamento em até 10 vezes, sem juros, e outras vantagens como o desconto na franquia para ser-viços realizados nas oficinas indicadas pelo Bradesco Auto Center.

Tokio Marine amplia disponibilidade de produtos

A seguradora ampliou os se-guros disponíveis no Cotador Tokio Vida. Agora, os produtos Acidentes Pessoais Coletivo e Acidentes Pessoais Escolar estão disponíveis para cotação pela plataforma, que reúne em um só sistema diversos produ-tos da carteira de Vida. “Na Tokio Ma-rine, estamos sempre buscando novas maneiras de facilitar o dia a dia dos

nossos parceiros, de maneira a ampliar as oportunidades de ne-gócios. Com a inclusão do AP Co-letivo e do AP Escolar no Cotador, nossos corretores poderão obter de forma ainda mais ágil a cota-ção de diversos produtos Vida e, assim, oferecer soluções dife-

rentes a seus clientes”, explica Nancy Rodrigues (foto), diretora de seguro de pessoas da Tokio Marine.

SulAmérica lança novo Portal do Corretor

A SulAmérica desenhou, em parceria com corretores, uma sé-rie de novidades para o Portal do Corretor da seguradora, trazen-do uma experiência mais rápida e intuitiva. “Fizemos uma imer-são nas corretoras, sentamos ao lado dos parceiros e enten-demos as necessidades de quem efeti-

vamente acessa a ferramenta. A partir disso, detectamos as fun-cionalidades mais importantes e desenhamos uma ferramenta ainda mais ágil, produtiva e fácil, para dar ainda mais suporte para o corretor vender mais”, destaca o vice-presidente de operações

da SulAmérica, Marco Antunes (foto).


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Para mais informações sobre o produto, acesse:www.icatuseguros.com.br/atitude

Centro de Relacionamento: 0800 285 3002Ouvidoria: 0800 286 0047, de segundaa sexta, das 8h às 18h, exceto feriados.

1Consulte os fundos atrelados aos planos de previdência disponíveis junto à lâmina de fundos com o seu gerente comercial. Os custos das coberturas de risco não estão inclusos no valor dos fundos atrelados aos planos de previdência disponíveis contratados. Planos administrados pela Icatu Seguros S/A, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 42.283.770/0001-39. Os planos de risco de previdência foram aprovados pela SUSEP sob os números: Pecúlio por Invalidez (SUSEP: 15414.900869/2017-18), Renda por Invalidez (SUSEP: 15414.901518/2017-24), Pecúlio por Morte (SUSEP: 15414.900119/2016-65), Pensão por Prazo Certo 1 ano (SUSEP: 15414.900121/2016-34), Pensão por Prazo Certo 5, 10, 15 e 20 anos (SUSEP: 15414.900122/2016-89). A aprovação dos planos pela SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização. O proponente tem a possibilidade de opção ou não pelo critério de tributação por alíquotas decrescentes. A Icatu Seguros não promete rentabilidade e/ou resultados financeiros durante os períodos de diferimento e de pagamento do benefício sob a forma de renda, com base no desempenho do respectivo fundo de investimento, no desempenho alheio ou no de quaisquer ativos financeiros e/ou modalidades operacionais disponíveis no âmbito do mercado financeiro. Sobre o valor do resgate haverá incidência de impostos na forma da legislação em vigor. Fundos de Investimentos não contam com a garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados/rentabilidade futura. É recomendável a leitura cuidadosa do Regulamento do Fundo de Investimento pelo investidor ao aplicar seus recursos. O participante/segurado poderá consultar a situação cadastral de seu corretor de seguros, no site www.susep.gov.br, por meio do número de seu registro na SUSEP, nome completo, CNPJ ou CPF. Informações resumidas. Para total conhecimento das características deste produto, consulte a proposta de contratação e o regulamento do plano no site www.icatuseguros.com.br.

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Comemorando seu quinto ano de atuação no Brasil, a AXA tem conquistado cada vez mais es-

paço no mercado brasileiro de seguros. Exemplo disso é que após o primeiro ciclo de crescimento que consolidou a posição da seguradora em produtos de grandes riscos, a companhia está com

uma meta agressiva de crescimento, que representa 40% de evolução quan-do comparado com o ano passado, o que significa uma projeção de R$ 1,5 bi-lhão em emissão de prêmios. “A área de Operações e Sinistros na AXA é estraté-gica nesse sentido, já que temos como desafios tornar a operação mais rentá-vel e ágil”, explica Igor Di Beo, diretor de sinistros e operações da AXA no Brasil.

A AXA também tem feito diversos in-vestimentos para que a operação se tor-ne cada vez mais ágil e leve. Conforme o executivo, a seguradora está automa-tizando processos em todas as áreas. “Nossos facilities de E&O serão emitidos em até 48 horas, sem nenhuma inter-venção manual. Nesse período, entrega-mos a apólice e o boleto”, comenta.

Transporte no foco das inovações Já no segmento de Transportes, ca-

racteristicamente complexo, a segu-radora conta com projetos relevantes, como os processos de Faturamento Automático, que fazem parte de uma

esteira de automatização. “Os gran-des transportadores fazem milhares de movimentações. Oferecer um processo inteligente e automático impacta dire-tamente a operação do cliente”, enfati-za Igor Di Beo.

O segmento de Transportes, inclusive, tem sido foco de diversas inovações da seguradora. “Perseguimos a inovação em tudo, mas em Transportes, especi-ficamente, temos alguns projetos. Um deles está em fase Beta, mas merece ser mencionado. Estamos trabalhando junto aos corretores parceiros o desenvolvi-mento de uma solução tecnológica para que nossos segurados, principalmente as empresas de transportes de carga com atuação em atividade de coleta, consi-gam averbar seus embarques antes do início da viagem”, adianta o executivo.

Ele complementa que a AXA tem cole-tado feedbacks dos parceiros que estão

participando dessa fase de testes para aprimorar a funcio-nalidade e disponi-bilizar a solução para todos os clientes.

Inovação na área de sinistros

Além dos investi-mentos em Opera-ções, a seguradora

está com novidades na área de Sinis-tros. “Implantamos recentemente o processo de Fast Track para sinistros de seguro empresarial com indenizações

Igor Di BeoAXA no Brasil

“Estamos empenhados em aperfeiçoar constantemente nossa operação, agregando a tecnologia adequada a pessoas e estratégia, sempre com o foco na melhoria da experiência do cliente”

AXA Brasil

AXA aposta em ferramentas tecnológicas e seguros para pequenos e médios riscos


entre R$ 10 e R$ 15 mil. Liquidamos o sinistro e realizamos o pagamento da indenização ao cliente em até 72 horas a partir do envio de todas as documentações. Só conseguimos imprimir tamanha agilidade nesse processo graças à automatização do processo de abertura de sinistro”.

Igor Di Beo lembra que cada vez mais as tarefas operacionais se-rão automatizadas. Nesse sentido, o objetivo da companhia é que as pessoas entrem onde o fator huma-no faz diferença e é essencial. “Aliás, esse tem sido um desafio para empre-sas de todos os segmentos. Um bom exemplo disso é o Fast Track de Sinis-tros: temos uma célula de atendimen-to dedicada a essa iniciativa, atuando de forma mais rápida em sinistros de baixa complexidade, liberando os es-pecialistas para se concentrarem nos sinistros que requeiram um atendi-mento mais especializado”.

Ele reforça que a seguradora está com-prometida com o aprimoramento con-tínuo. “Estamos empenhados em aper-feiçoar constantemente nossa operação, agregando a tecnologia adequada a pes-soas e estratégia, sempre com o foco na melhoria da experiência do cliente”.

Experiência do seguradoPara avaliar a experiência dos consu-

midores, a AXA conta com diversos me-canismos de mensuração de qualidade de atendimento, destaca Igor Di Beo.

“Vou citar dois exemplos: nossa re-putação no Reclame Aqui, um dos si-tes mais procurados por consumidores para registrar reclamações, está no nível ‘ótimo’. Temos 97,5% das recla-mações atendidas e 95,3% de índice de solução. Outro dado importante é que cerca de 70% dos consumidores afir-mam que voltariam a fazer negócio com a AXA”. Ele enfatiza que esses índices comprovam o comprometimento da se-guradora com os clientes e corretores.

Novidades em produtosCom atuação consolidada em grandes

riscos, a AXA também tem investido significativamente para expandir sua atuação em pequenos e médios riscos.

Recentemente, o portfólio da segu-

radora em produtos massificados, por exemplo, passou a contar com o novo

Condomínio. “Buscamos inputs com nossos parceiros para entender o que era mais relevante neste produto que tem demanda crescente no Brasil. In-vestimos na melhoria das etapas e aprimoramos o processo operacional para oferecer a melhor experiência para o corretor e para o cliente, de forma simples e ágil”, destaca Clóvis Silva, Su-perintendente de Massificados na AXA no Brasil.

De acordo com ele, visando a compe-titividade do produto, o pacote de co-berturas e serviços foi revisitado e pas-sou a contar com soluções sob medida para cada tipo de condomínio.

Inclusive, além da cobertura básica e modalidades obrigatórias, o seguro novo Condomínio oferece co-berturas acessórias para danos de alagamento e inundação, responsabilidade civil do con-domínio e do síndico, vazamen-to de tanques e tubulações, op-ção de contratação da cláusula de valor de novo na cobertura de danos elétricos, coberturas acessórias de vida e acidentes pessoais para os funcionários do condomínio, entre outras di-versas novidades.

Os esforços também incluem treinamentos sobre o novo Condomínio para toda a cadeia de negócios da seguradora. “Já realizamos treinamentos em todas as filiais e também fi-zemos o primeiro treinamen-to remoto de assessorias. Os corretores que quiserem rece-ber essas capacitações podem acionar o seu comercial na AXA e solicitar uma capacitação na sua região”, explica Clóvis Silva.

AXA no BrasilDesde o ano passado já consolidada

como um player relevante em grandes riscos, a AXA reforçou sua oferta para pequenas e médias empresas (PME’s) aproximando-se de empresários e corretores. A seguradora mantém escritórios-sede em São Paulo e no Rio de Janeiro e conta com 12 filiais comerciais para atendimento às cinco regiões do país.

No Brasil, a AXA iniciou as operações em 2014 e emitiu a primeira apólice em janeiro de 2015. Desde então, oferece ao mercado uma linha completa de seguros para empresas de todos os portes - Riscos Patrimoniais, Responsabilidades e Vida - e também para Pessoas Físicas, através de parcerias com grandes varejistas e instituições financeiras (Afinidades). Em 2018, a seguradora atingiu a marca de R$ 1,054 bilhão em prêmios no País. Saiba mais em www.axa.com.br.

Clovis SilvaAXA no Brasil

AXA Brasil

“Buscamos inputs com nossos parceiros para entender o que era mais relevante neste produto (seguro condomínio) que

tem demanda crescente no Brasil ”


Conhecida como MP da Liber-dade Econômica, o Presidente da República editou no final de

abril a Medida Provisória nº 881, de 30/04/2019, que institui a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica e estabelece normas de proteção à livre

iniciativa e ao livre exercício de ativi-dade econômica, e disposições sobre a atuação do Estado como agente nor-mativo e regulador.

A MP foi criada para atividades de bai-xo risco, não regulamentadas, porém, traz uma série de princípios relaciona-dos a mercados regulados. Portanto, ela irá impactar os setores de seguros e resseguros. Não na parte de fisca-lização, mas reduzindo, por exemplo, a super regulamentação da Susep em áreas que não são de sua competên-cia, conforme explica Antonio Penteado Mendonça, advogado e sócio titular da Penteado Mendonça e Char Advocacia.

“Qualquer ação para diminuir o po-der ou a interferência do Estado na economia brasileira é bem-vinda, em princípio. Pois no setor de seguros, o ‘em princípio’ é muito importante, por ser uma atividade regulada no mundo inteiro, o que não poderia ser diferen-te, principalmente pela dimensão de volume que o setor movimenta. Seria o mesmo que tirar o Banco Central da vida dos bancos, o mercado se tornaria

uma balbúrdia”, compara.Segundo ele, cabe à autarquia a fisca-

lização da solvência das seguradoras e da capacidade de essas honrarem seus compromissos. “Atualmente, a Susep exerce uma super regulamentação, que vai além da sua missão, que é exata-mente a de fiscalizar a solvência das seguradoras e a capacidade delas hon-rarem seus compromissos. E eu vejo que esta MP pode ser importante para o setor de seguros, pois não há razão nenhuma para a Susep aprovar ou dei-xar de aprovar planos de seguros das companhias”, opina.

E isto por duas razões: “os seguros obrigatórios são como desenhos fixos e as seguradoras não podem fugir disso. Os não obrigatórios, o que se chama de risco do próprio negócio, são desenha-dos pelas companhias, bons ou ruins, dependendo da competência delas. E, no máximo, cabe à Susep registrar es-tes produtos para que no futuro, caso haja algum problema, alguma divergên-cia, ou um favorecimento de segurado de forma ilegal ou incorreta, ela possa

Antonio Penteado MendonçaPenteado Mendonça e Char Advocacia

MP 881

Medida traz mudanças significativas para o mercado; especialistas têm perspectivas positivas



verificar o que foi registrado, o que está sendo feito e, se for o caso, reagir”.

Por esta razão, Antonio Penteado Mendonça diz que a MP pode ser mui-to benéfica para o mercado e na ponta para o consumidor final. “Ele poderá ter um produto mais rapidamente colocado no mercado, em função das necessida-des econômicas daquele determinado momento. Se a seguradora ganhará ou perderá dinheiro, este é o risco do negó-cio, como acontece em qualquer merca-do e em qualquer lugar do mundo”.

AgilidadeAssim como Antonio Penteado Men-

donça, Bárbara Bassani, sócia da área

de Seguros e Resseguros da Tozzini-Freire Advogados, também defende a importância do mercado ser regulado. “Nós precisamos de um regulador for-te e que esteja olhando principalmente para a solvência das seguradoras”.

Segundo ela, os impactos da MP serão maiores a longo prazo. “Na medida em que o regulador conversará com estas medidas, pois o escopo do novo go-verno é exatamente ampliar e facilitar a entrada e o desenvolvimento de no-vos produtos e novos players. Para isso, terá que haver uma mudança na Susep e, como estamos falando de um merca-do regulado, esta mudança vai depen-der também do regulador”.

Um dos pontos positivos, em sua opi-nião, é a maior agilidade nas autoriza-ções. “Os órgãos têm um prazo para responder às autorizações e todos os anos a atualização acontece em julho. No entanto, acontece de encavalar de um ano para o outro, um período que nem sequer foi apreciado aquele pedi-do. A Susep chegou até a publicar no

site que estava sem previsão de res-posta, e ainda passamos por isso”.

E mais liberdade para as supervisiona-das. “Ela servirá de estímulo para que as supervisionadas digam aos reguladores o que não está condizente com a MP da Liberdade Econômica, isso é o que se espera. O que é ótimo para a inovação, para a criação de novos produtos. Hoje, trabalhamos com uma regra antiga, que diz que cabe à Susep fixar as condições contratuais das apólices. Enquanto se discute muito a experiência dos usuá-rios, os produtos estão sendo registra-dos com normas antigas”.

Para ela, algo extremamente posi-tivo que a MP traz é a necessidade da

análise dos impactos regulatórios. “Eu brinco que a MP foi publicada sem aná-lise de impacto regulatório, tanto que ela tem 301 emendas. Mas se de fato for feita a análise de impacto regula-tório, isto atingirá as supervisionadas de forma positiva. Porém, a própria MP diz que isso dependerá de regulamen-tação, desde o início de vigência desta necessidade de análise, dos seus requi-sitos e como ela será feita. Tem todo um processo”, explica.

E se realmente for regulamentada, Bárbara Bassani prevê que haverá mu-dança de regras de resseguro, de ces-são e de percentuais, o que também é

positivo. “Havia uma insegurança gran-de para quem pretendia vir para o Bra-sil, pelas mudanças de regras. Se tiver a análise de impacto regulatório, nós esperamos que isso melhore. Porém, como dito anteriormente, isto também dependerá de regulamentação”.

Uma mudança que a advogada diz ser necessária é a questão da digitalização dos documentos. “A norma vigente é de 1999, anterior ao Código de Civil de 2002, que mudou os prazos pres-cricionais, portanto, elas estão desca-sadas. No ano passado, a norma foi à consulta pública, mas não andou. Ela estava no plano de regulamentação para este ano, mas agora não sabemos como será. O que diz a norma hoje é que a guarda de documentos pode ser de forma digital. Porém, é preciso ter a qualquer momento o documento físico disponível para a autarquia”.

Mercado mais competitivoNa avaliação de Sergio Barroso de

Mello, sócio fundador do escritório

Bárbara BassaniTozziniFreire Advogados

MP 881

“Ela servirá de estímulo para que as supervisionadas digam aos reguladores o que não está condizente com a MP da Liberdade Econômica, isso é o que se espera ” Bárbara Bassani

“A Susep exerce uma super regulamentação, que vai além da sua missão, que é exatamente a de fiscalizar a solvência das seguradoras e a capacidade delas honrarem seus compromissos”

Antonio Penteado Mendonça


Pellon&Associados Advocacia, acima de tudo, a MP é um cumprimento de uma proposta governamental. “Ela vem ao encontro à campanha presidencial, de uma intervenção mínima do Estado à atividade econômica como um incentivo ao empreendedorismo, que é a marca de um governo liberal na economia”.

Para a atividade de seguros, Mello destaca alguns aspectos positivos. “Logo no artigo primeiro, a norma diz que ela se aplica em termos de inter-pretação, a todo direito civil, empresa-rial e econômico. A atividade de seguro é regulamentada essencialmente pelo Código Civil e por normas de direito econômico na sua constituição. A partir de agora, nós teremos um guia em be-nefício do setor”.

Sobre a intervenção mínima do Esta-do prevista na MP, ele prevê que haverá mudanças no setor. “Provavelmente, o Estado começará a desmobilizar suas operações na área de seguros. Empre-sas que têm uma participação estatal neste mercado tendem a não terem mais daqui a alguns anos, ou terem uma participação mínima. Não é à toa que o Banco do Brasil já anunciou a sua intenção de se desfazer das ações do IRB Brasil RE, como a própria União Federal tem esta intenção. O discurso está alinhado à nova norma”.

Para ele, uma menor interferência do Estado também significa menos burocracia. “Quando se fala no direi-

to de todos exercerem uma atividade econômica de baixo risco, ela pode ser desenvolvida sem a necessidade de atos públicos mais específicos. Para o

setor de seguros, as empresas que estão começando, principalmente as de pequeno porte, precisam de alguns incentivos e um de-les é diminuir a re-gulação”.

E mais competi-tividade, uma vez que a MP prevê a liberdade de definir preços de produtos e serviços em mer-cados regulados. “Esta liberdade é para estimular a competição, uma tentativa de fazer com que os consumidores te-nham opções de produtos e preços. E, desta forma, produtos mais sofistica-dos com preços melhores. Parece-me também que esta competição irá pau-tar o mercado de seguros nos próxi-mos anos”.

Como exemplo, ele cita o mercado de resseguros. “Antes da abertura deste mercado, há 11 anos, havia um único player que ditava as regras. Com a aber-tura, o resseguro trouxe para o país uma série de novos produtos no campo de médio e grandes riscos, e o acesso a vários outros que antes não existiam no Brasil, ou existiam de forma muito

incipiente. E, ao longo dos anos, eles também tiveram queda de preço pela competição do mercado aberto”.

Sergio Barroso de Mello destaca tam-

bém que no âmbito dos solicitações e prazos transcorri-dos, as empresas não serão mais afe-tadas. “A lei garante que as solicitações de atos públicos e deliberação, se fo-rem protocolados e transcorrido o pra-zo, as empresas es-tarão liberadas para operar, caso o re-gulador não se pro-

nuncie. Isto significa dizer que a norma é até mesmo contra a burocracia esta-tal. O que é fantástico, nos meus mais de 30 anos de advocacia, eu nunca vi isso”, compartilha.

E os benefícios da análise dos impac-tos regulatórios, o que segundo ele, cria um balizamento para o regulador. “Se for causar impacto, que ele seja regular, de bom senso, principalmente no campo econômico. Isto dá uma se-gurança para todos os envolvidos, pois não haverá mudança abrupta de regra ao longo do tempo. A Susep já editou muitas normas que mudaram o setor da noite para o dia, com impactos eco-nômicos muito ruins. Isto não irá acon-tecer mais”, vislumbra.

“Esta liberdade é para estimular a competição, uma tentativa de fazer com que os consumidores tenham opções de produtos e preços”

Sergio Barroso de Mello

Sergio Barroso de MelloPellon&Associados Advocacia

MP 881


lices com muito mais antecedência do que hoje e provendo um volume maior de informações. E, por assumirem mais responsabilidades, principalmente em obras de grandes vultos, as segurado-ras terão de ter mais acuidade na análi-se de riscos e um maior monitoramento e acompanhamento do que for emitido.

Na ponta, os corretores terão que trabalhar junto às empresas com mais antecedência, também provendo mais informações para que as segurado-ras tenham condições de subscrever o risco, e com mais eficiência no can-celamento e baixa de apólices. E, prin-cipalmente, muda a forma como os corretores devem mostrar o papel das seguradoras para os seus clientes.

“Muitos deles compram produtos de diferentes seguros, desde o automóvel até o seu risco operacional, e não rara-mente eles não percebem que entre es-ses seguros existe uma diferença mui-to grande de informações necessárias para a sua contratação. Isto terá que ser levado mais a sério com a nova lei de licitações”, alertou Luciana.

ABGR

Ela mudará a forma de o corretor de seguros operar com o seguro garantia


Em dezembro de 2018 foi apro-vada na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei PL 1.292/95, e

outros 239 apensados a ele, que visa criar uma nova lei de licitações, com modalidades de contratação e a exi-gência do seguro garantia para grandes obras. Entre as mudanças do PL, estão a extinção de algumas modalidades, como a tomada de preços, convite e o regime diferenciado de contratações públicas – RDC, permanecendo a con-corrência pública e o leilão.

E mais responsabilidades por parte das seguradoras, já que o objetivo é a garantia da conclusão da obra em caso de dificuldades enfrentadas pela em-presa contratada. “Nas obras de gran-des vultos (acima de R$ 200 milhões), a matriz de risco é documento obrigató-rio e a cláusula de retomada prevê que a seguradora poderá assumir a obra no lugar do tomador inadimplente”, expli-ca Luciana Natividade Motta de Sousa, diretora comercial da Fator Seguradora.

Segundo a executiva, a seguradora passa a assinar o contrato junto ao to-mador. “Ela passa a ser sócia do projeto e uma sócia especial, somente no prejuí-zo”, afirmou, durante a sua apresentação no XVIII Encontro Comitê do Setor Elé-trico da ABGR (Associação Brasileira de Gerência de Riscos), realizado em maio.

No caso de descumprimento do con-trato, a seguradora deverá concluí-lo mediante subcontratação total ou par-cial e se não concluir, ela estará sujeita a multa de até 15% do valor do contrato. “A seguradora também fica obrigada a indenizar prejuízos decorrentes de uma nova contratação, limitado ao valor to-tal da apólice. E se o segurado decidir por executar e concluir o contrato, ela fica isenta de indenizar os prejuízos e

pagar a multa”, esclareceu. Com estas mudanças, a previsão é

que os custos de garantia aumentem. “Haverá aumento das taxas de seguro, pois o projeto de lei implica em mais responsabilidades por parte da segu-radora. Como será muito mais garantia, o preço não será o mesmo do aplicado hoje. E os valores exigidos de garantia, tanto de licitação como de execução, vão requerer aumento de limites por parte das empresas e mais segurado-ras parceiras com linhas aprovadas”.

O que muda para o corretorNa opinião de Luciana Natividade, o

impacto será para todos os players. Os tomadores terão que solicitar as apó-

LimitesA Os contratos poderão ser

aditados, em sua maioria, em no máximo 25% dos seus valores. A No caso do seguro garantia,

a lei estabelece que a garantia do licitante poderá ser de até no máximo 3% do valor de contratação; hoje é de 1%. A Na execução do projeto, para

obras, serviços e fornecimentos de até R$ 100 milhões, o valor de garantia de execução será de até 5%; quando o contrato for superior a este valor, o valor de garantia passa a ser de 10% a 20%.A Para a execução de obras e

serviços de engenharia acima de R$ 200 milhões, a garantia poderá ser de até 30% do valor do contrato, podendo ser reduzida em algumas situações.

Leia mais no site da Revista Cobertura: https://bit.ly/2EMtlt1

Luciana NatividadeFator Seguradora


Segundo dados levantados pelo Google, o mercado de seminovos está em alta no segmento de te-

lefonia móvel, como indicam as pesqui-sas por “celular usado” na própria fer-ramenta de busca, que subiram 72% no comparativo de 2015 com 2014. Além disso, o alto índice de roubos de celula-res, somado aos elevados valores que esses produtos possuem no mercado, têm impulsionado o aumento das ven-das de seguros para esses dispositivos móveis. De acordo com dados da Fede-ração Nacional de Seguros Gerais (Fen-Seg), no último ano, o mercado de segu-

ros para celulares cresceu 70% no País.É neste sentido que surgem cada vez

mais empresas de tecnologia, com o foco de atender a demanda não so-mente dos consumidores, mas das se-guradoras que possuem produtos para esse público. A SIS Soluções Integradas em Serviços está no mercado há 13 anos e provê soluções para as princi-pais seguradoras do país na regulação de sinistros de garantia estendida, da-nos elétricos, residencial, entre outros. No mercado mobile, atua na regulação de roubo, furto e quebra acidental de celulares e tablets.

“Para atender à crescente demanda do mercado mobile - que teve um au-mento de 16% no número de sinistros atendidos pela SIS em janeiro de 2019 em comparação com janeiro passado - nós temos uma ampla rede de assis-tências técnicas, espalhadas por todo Brasil, e expertise na gestão de compra e estoque de equipamentos novos, com percentual de desconto significativo, de forma a rentabilizar o negócio dos nossos clientes,” comenta Paulo Peret, fundador e presidente da companhia.

Agilidade de processos Outro diferencial da SIS é a tecnologia

embarcada neste processo para torná--lo ágil e facilitar, de fato, a vida dos usuários ao mesmo tempo que gera economia para seguradoras. “No Por-tal do Segurado, desenvolvido por nós, o usuário pode não só abrir o sinistro,

Paulo PeretSIS

novo consumidor

Por Tany Souza | [email protected]

Novo comportamento do consumidor demanda criatividade nos serviços e produtos


enviar os documentos e acompanhar todas as fases do processo, como tam-bém efetuar o pagamento da franquia online - o que reduz em 27% o tempo da solução da demanda,” conta Marcello Diorio, vice-presidente da SIS.

O portal também conta com um ex-clusivo market place. Marcello Diorio ex-plica que “ali o segurado pode escolher seu equipamento de reposição como se estivesse em uma loja virtual, transfor-mando esse momento em algo praze-roso e empoderando o cliente para es-colher aquilo que realmente quer.”

Para os casos de reparo, também há um cuidado especial com a experiência do cliente. “Ele recebe seu equipamen-to de volta em uma caixa personalizada

e um manual de instruções para melhor usabilidade do produto, tudo pensado para garantir transparência, conforto e segurança para o usuário e valorizar a marca da seguradora”, completa Peret.

A Yesfurbe também tem foco nas se-guradoras, principalmente na reposição de smartphones novos e seminovos e na disponibilização de um sistema moder-no e de fácil interação. “Isso possibilita dar um suporte maior no atendimento e na cobertura de seguros. Temos um pa-drão de atendimento que foca na quali-dade do serviço e na agilidade das ações,

o que possibilita uma melhor entrega de resultados”, conta Danilo Martins, sócio--diretor da Yesfurbe.

A empresa também auxilia na regu-lação e cobrança de franquia. Segundo Martins, isso acontece por meio de um portal integrado ao processo de vendas de aparelhos. “Hoje disponibilizamos para todas as seguradoras a possibili-dade de realizar captação de documen-tos dos segurados e automatização das ações. Nesse mesmo portal, o segura-do pode pagar a franquia e na mesma página escolher um outro aparelho na hora, aliando agilidade e tecnologia em

uma mesma plataforma”. Em 2019, Yesfurbe está investindo

em uma experiência de compra mais rápida e completa para o consumidor. “Tudo muito alinhado com o que o mer-cado – as grandes plataformas – têm entregado em termos de experiência do usuário e identificação de novos players. Além de grandes parcerias, nosso pro-cesso de refabricação segue numa esti-mativa de crescer cerca de cinco vezes, ultrapassando 20 mil aparelhos até o final do ano”.

Potencial para proteção De acordo com Claudio Oliveira, di-

retor comercial da Chubb, os seguros contra furto e roubo de celulares e notebooks hoje apresentam significa-tivo potencial de expansão no Brasil, em função de dois aspectos. Um deles seria o fato de que a sofisticação dos aparelhos aumentou a preocupação dos consumidores com a possibilidade de roubo e furto. O outro aspecto resi-diria na constatação de que os seguros para esses eventos também se apri-

moraram nos últimos anos. “En-tre outros avanços, a indenização passou a ser feita com mais faci-lidade, tal como acontece hoje na Chubb”, afirma.

Claudio Oliveira lembra que tan-to o celular quanto o notebook se tornaram imprescindíveis para o dia a dia das pessoas. “Por isso, em caso de roubo ou furto, a simplificação e a consequente rapidez no processo de indeniza-ção tornaram-se fundamentais, uma vez que viabilizam a imedia-

ta reposição do aparelho”, destaca. Conforme o executivo, essas cobertu-

ras da Chubb fazem parte da linha de bens pessoais da companhia, que ainda abrange outros equipamentos de infor-mática, tais como microcomputadores, tablets e outros. “Também para esses, a seguradora oferece a mesma agilidade, em caso de sinistro”.

A Chubb comercializa seguros para bens pessoais em parceria com corre-tores de seguros, por meio de sponsorsque podem ser empresas como vare-jistas, operadoras de telefonia, ban-cos e instituições financeiras que, em

Marcello DiorioSIS

“No Portal do Segurado, desenvolvido por nós, o usuário pode não só abrir o sinistro, enviar os documentos e acompanhar todas as fases do processo, como também efetuar o pagamento da franquia online - o que reduz em 27% o tempo da solução da demanda”

Marcello Diorio, SIS

novo consumidor


comum, possuem amplas carteiras de clientes. Esta forma de distribuição, aliás, é conhecida como “seguros por afinidade”, segmento no qual a Chubb possui mais de seis milhões de clientes se-gurados.

Benefícios na compra A Assurant foi a primei-

ra empresa a implementar o programa de upgrade no Brasil, em parceria com a Claro e a Apple, que ofere-ce a combinação do seguro para celular com garantia de

recompra do aparelho. Com ele, o usu-ário pode comprar um smartphone em condições especiais de pagamento, ter a proteção do equipamento contra rou-bo e danos acidentais, além de entregar

o seu aparelho usado em troca de um modelo de última geração. “Dentre todos os players do mer-cado, a companhia con-ta com o mais completo portfólio para a proteção de celulares. Destacamos como as coberturas mais procuradas a que protege contra roubo, furto qua-lificado, danos acidentais ou queda de líquido. Também bastante procurada, a cobertura de garantia es-tendida é largamente distribuída no va-rejo”, compartilha Pascoal Carrazzone, diretor de marketing da Assurant.

A Assurant desenvolve programas de trade-in e upgrade, voltados a produtos de seguro para celular. Esses serviços permitem a troca de aparelho usado por descontos na compra de um novo,

agregando valor a toda ca-deia de oferta

do parceiro e benefícios ao consumidor. “A entrada da Assurant em progra-mas de re-compra de

Danilo MartinsYesfurbe

Pascoal CarrazzoneAssurant

revistacobertura.com.br

comum, possuem amplas carteiras de clientes. Esta forma de distribuição, aliás, é conhecida como “seguros por afinidade”, segmento no qual a Chubb possui mais de seis milhões de clientes se-

Benefícios na compra A Assurant foi a primei-

ra empresa a implementar o programa de upgrade no upgrade no upgradeBrasil, em parceria com a Claro e a Apple, que ofere-ce a combinação do seguro para celular com garantia de

por descontos na compra de um novo, agregando valor a toda ca-

deia de oferta do parceiro e benefícios ao consumidor. “A entrada da Assurant em progra-mas de re-compra de

aparelhos no Brasil aconteceu há cinco anos, com o lançamento do Claro Up, programa de upgrade inédito até então. O programa combina financiamento do aparelho em 24 vezes, seguro com-

pleto e direito à troca anual”, comenta Carrazzone.

Estes inovadores programas estão em linha com o comportamento do consumidor, que busca constantemen-te formas de estar atualizado tecnolo-gicamente e protegido de imprevistos, segundo ele. “Aos parceiros da Assu-rant, os benefícios são inúmeros, desde maior rentabilidade nas ofertas, aqui-sição de novos clientes em função da diferenciação de produto e retenção da base existente”.

Atualmente, essas coberturas repre-sentam 23% dos seguros que a Assu-rant tem em seu portfólio, de acordo com o diretor de marketing. “No pri-meiro trimestre, a taxa de crescimen-to, em relação ao mesmo período do ano passado, foi de 35%. Esperamos manter este patamar de crescimento, especialmente pela capilaridade que nossa operação ganhou por conta da aquisição da TWG. Englobando todas as carteiras, no primeiro trimestre do ano crescemos 12%, e o seguro de celulares tem uma forte contribuição nesta evolução”.

“Em caso de roubo ou furto, a simplificação e a consequente rapidez no processo de indenização tornaram-se fundamentais, uma vez que viabilizam a imediata reposição do aparelho”

Claudio Oliveira, Chubb

novo consumidor

junho2019 23revistacobertura.com.brwww.alperseguros.com.br/parceiros

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papo com broker Lockton BR

Tony GusmãoLockton BR

A trajetória profissional de Tony Gusmão, que hoje está à frente da Lockton BRPor Karin Fuchs | [email protected]

No comando da Lockton Brasil, Tony Gusmão compartilha a sua experiência com uma forte

atuação na área de benefícios, que se estendeu também para ramos elemen-tares. Do início de sua carreira na África do Sul, posteriormente em Londres e de volta ao Brasil, são quase 30 anos no mercado de seguros.

Para o executivo, o corretor de seguros é indispensável, mas, como ele diz, “não vejo espaço a longo prazo para muitos intermediários se não começarem a realmente agregar valor”. Ele comenta também sobre as mudanças no âmbi-to digital e principalmente no mercado corporativo para estes profissionais.

Revista Cobertura | A sua carreira co-meçou na África do Sul?

Tony Gusmão | Sim, eu iniciei a minha carreira na África do Sul, trabalhando para uma empresa chamada Alexander Forbes, em 1992, na área operacional, reconciliando o recebimento de contri-buições e investindo estes no merca-do de renda fixa e variável. Apesar de hoje ela ter uma participação acionária da Mercer, na época era uma empresa relativamente pequena e independen-te, que atuava em todos os ramos tra-dicionais de seguros e benefícios, mas especializada na prestação de serviços para fundos de previdência.

RC | Por que escolheu esta profissão?TG | Acho que como a maioria das pes-

soas no ramo, a área é que nos esco-lheu. Em pouco tempo de atuação, eu percebi a importância de previdência e saúde no contexto social e a importân-cia destes ramos no contexto econômi-co de um país. Por ter sido uma colônia inglesa, a África do Sul tem um sistema

financeiro entre os 15 mais sofisticados do mundo e que criou um mercado de renda variável e fixa desejável, mesmo tendo uma economia do tamanho de São Paulo.

RC | Quais foram os desafios e as opor-

tunidades que teve no início da carreira?TG | Tanto os desafios como as opor-

tunidades foram invejáveis. O setor vi-via uma forte migração na modalidade de benefício definido para contribuição definida, então a oportunidade de me “reinventar” como um consultor ou atuário, o poder de agregar valor ao cliente corporativo e ao usuário final em modelos tão diferentes deram-me uma oportunidade inédita de viver essa transformação que acabou ocorrendo em muitos países.

RC | E qual foi a sua trajetória profissional

até chegar ao comando da Lockton BR?TG | Entre 1992 e 2009, quando me

mudei para Londres, exerci várias ati-vidades, sendo que antes da minha mudança eu era responsável pela Divi-são de Benefícios como um todo. Eram mais de 2,5 mil colaboradores e mais de 1.000.000 de vidas sob administração. Foi uma oportunidade maravilhosa de entender a dinâmica de gerir uma gran-de empresa.

Na Inglaterra, ainda pela Alexander Forbes, eu fui CEO da subsidiária inglesa que era menor, porém, mais complexa e sob um ambiente jurídico mais dificul-toso, o que foi muito enriquecedor. Em 2013, tendo vendido a empresa à JLT em Londres, após um período de acio-nistas de private equity, a Lockton, que era cliente, me ofertou a oportunidade de vir tornar a operação do Brasil digna ao tamanho e oportunidade do país.


RC | Podemos dizer que a sua espe-cialização é na área de benefícios?

TG | Eu sempre tive uma atuação mais forte na área de benefícios, mas estes últimos seis anos têm sido de muito aprendizado no mundo de ramos ele-mentares, que é igualmente importan-te, desafiador e interessante.

RC | Das suas experiências interna-

cionais, o que mais colocou em prática no Brasil?

TG | Um pouco de tudo, mas a realidade é que o Brasil precisa de solu-ções brasileiras, então sempre tenho muita atenção a não “copiar e colar” o que pode ter funcionado em outros lugares do mundo. To-davia, de um ponto de vista social, a África do Sul e o Brasil têm mui-tos desafios e desigual-dades similares, e isso me ajudou muito a en-tender quais seriam as prioridades para o cres-cimento da empresa.

RC | E quais são seus

principais desafios à frente da Lockton BR?

TG | Pelo histórico inflacionário, talvez, eu diria que o maior desafio é ter o com-prometimento de co-laboradores e clientes de tomarem decisões a longo prazo e que sejam sustentáveis. Isto é o que realmente diferencia tantas insti-tuições e empresas in-ternacionais, e temos que fugir da tendência de tomar decisões com horizontes de curto ou mesmo médio prazo.

RC | Falando um pou-

co da Lockton BR, hoje quais são as principais

linhas de negócios e o os diferenciais? TG | Há vários diferenciais tangíveis,

como tecnologias próprias que desen-volvemos no Brasil para ramos como Saúde, Garantia e Transporte, mas a rea-lidade é que conseguimos atender clien-tes em todas as demandas de seguros de ramos ele-mentares, benefícios, as-sessoria atuarial ou mesmo soluções customizadas de seguro/auto seguro.

Os nossos principais dife-renciais são menos na ofer-ta de produtos, comoditiza-dos em muitos dos casos, e sim nas nossas pessoas na forma transparente de atu-ar, sempre buscando a me-lhor solução para o cliente, sem conflitos de interesses.

RC | Hoje, como está po-sicionada a Lockton BR no mercado?

TG | Nós estamos entre as 10 maiores corretoras do mundo, mas nossos clien-tes têm meu celular e em grande parte conheço pessoalmente. E o fato de ser-mos uma empresa independente e priva-da, “com dono”, também nos dá a flexibili-dade de agir de forma muito rápida e com uma autonomia local muito grande.

RC | Em sua opinião, o que mais mu-dou para a corretagem de seguros nos últimos anos?

TG | Eu não tenho dúvida que os avan-ços digitais tiveram um impacto e terão mais no futuro, mas no âmbito corpora-tivo eu acho que o que mais mudou é a necessidade de ter uma visão e melhores práticas globais para realmente agregar valor a clientes, sempre num ambiente de compliance. Isto se torna difícil se o corretor ou consultor não tiver acesso a uma matriz internacional e uma estru-tura robusta com pessoas especialistas. Generalistas num mundo cada vez mais complexo irão ter dificuldade.

RC | E quais seriam os principais de-

safios e oportunidades para os corre-tores de seguros neste cenário?

TG | O papel do corretor é indispensá-vel para que os clientes tenham uma vi-

são holística das opções ao seu dispor, mas a equação de custo/valor vai cada vez mais ser questionada por clientes e não vejo espaço a longo prazo para muitos intermediários se não começa-rem a realmente agregar valor.

RC | Isto seria para todas as áreas de seguros?

TG | Sim, em todas as áreas do nos-so setor, mas em saúde, por exemplo, que de repente é o que mais se fala por ser o segundo maior custo de folha, a pressão de custos na esteira total está sob análise e o nosso papel tem que ir muito além de um mero intermediário entre operadora e cliente. Temos que apresentar todas as opções, analisar impactos de redesenho de planos, inte-ragir proativamente na gestão de saúde e analisar diferentes modelos de cus-teio, como pós versus pré-pagamento. E o mesmo princípio se aplica a todos os ramos.

RC | Como avalia o atual momento

para o mercado de seguros?TG | Sempre otimista, mas este ano

vai ser crítico e temos que aprovar vá-rias reformas, não só a da previdência, para garantir que entraremos no ca-minho certo. A economia tem uma de-pendência grande no consumidor bra-sileiro e até que consigamos diminuir o desemprego e subir o PIB per capita a níveis pelo menos como os de 2015, vamos ter uma recuperação tímida.

papo com broker Lockton BR

“Acho que como a maioria das pessoas no ramo, a área é que nos escolheu. Em pouco tempo de atuação, eu percebi a importância de previdência e saúde no contexto social e a importância destes ramos no contexto econômico de um país”


Paulo Marraccini está dedicado a organizar sua coleção de filmes. Para isso, comprou um software

e já catalogou mais de mil DVD’s. Uma maneira de unir seu gosto por tecnolo-gia e cinema.

O talento na tecnologia, aliás, norteia a trajetória desse profissional, que in-gressou no mercado de seguros por conta de sua experiência como enge-nheiro eletrônico.

Sempre atento às tendências da tec-nologia, uma vertente na qual o execu-tivo aposta são as insurtechs. Com veia tecnológica por conta de sua formação, ele se declara entusiasta dos novos ru-mos do setor. “Sou engenheiro eletrô-nico e nunca deixei de me interessar por tecnologia. Hoje vislumbro nisso uma possibilidade de expandir o mercado”.

Ele também acredita que o blockchain trará oportunidades de melhorias na comunicação entre as cias. de seguros e os clientes.

O executivo reforça que essas solu-ções colaboram para o processo de pós-venda dos seguros, que é o mo-mento em que, efetivamente, o cliente

reconhece a im-portância des-sa proteção. “O

verdadeiro servi-ço que nós prestamos para a sociedade é no momento em que atendemos a pessoa no pós-venda, seja no sinistro, nos serviços paralelos prestados pelas companhias, um resgate de plano de previdência”, exemplifica.

Entrada no mercado Antes de atuar com seguros, Mar-

raccini fez mestrado na França. “Tra-balhei durante 10 anos, entre 1965 e 1975, como en-genheiro na área de tecnologia. De-senvolvi o sistema de tecnologia ban-cária na Finlândia, em conjunto com a matriz nos Es-tados Unidos, em uma companhia chamada Ho-neywell”.

Após esse perí-odo, retornou ao Brasil como re-

presentante desse sistema. Aqui, uma companhia que se interessou pela tec-nologia foi a Brasil Seguros, que se tor-naria mais tarde a AGF. “Então, em 75, me chamaram para ser diretor de tec-nologia, o que hoje em dia é chamado de CIO (Chief Information Office)”.

Ao rememorar sua chegada ao mercado de seguros, Marraccini brinca. “Sempre falo que entrei no mercado pela porta dos fundos. Entrei para arrumar o sistema de computação da companhia, que na época foi um dos primeiros sistemas online que foram feitos”, explica.

A partir disso, acumulou uma vi-vência sólida em uma mesma com-panhia, já que en-tre a mudança de nome da Brasil Seguros para AGF, e posteriormente a compra pela Allianz Seguros, foram 42 anos em que acompanhou as mudanças da em-presa e consolidou a carreira no mer-cado de seguros.

resenha cobertura

“Se tem uma coisa que precisamos escolher no Brasil, hoje, é a educação. Educação no sentido amplo, de formação, treinamento das pessoas, aperfeiçoamento”

Paulo MarracciniComitê de Auditoria da AXA

Por Camila Alcova | [email protected]

Engenheiro eletrônico, Paulo Marraccini une talento da formação ao trabalho no mercado segurador


Alto escalão na AGF e AllianzNo comando da AGF Seguros, Paulo

Marraccini transitou entre funções de diretor, vice-presidente e presidente, e chegou a representar a seguradora como presidente do Conselho de Admi-nistração das companhias que tinham na Argentina.

A AGF Seguros foi comprada pela Allianz no ano 2000, mesma época em que ele foi nomeado presidente. Durante esse período, Marraccini teve momentos importantes de integração de nova cultura e objetivos, e perma-neceu na presidência da companhia por três anos, quando atingiu a idade limite para ocupar o cargo. “Então, fui para o Conselho de Administração e fiquei por lá como presidente, depois como vice--presidente, até que, em 2017, atingi um novo limite de idade, que era 75 anos, então precisei sair”.

Atualmente, o executivo atua como membro do Comitê de Auditoria da AXA Seguros.

Em paralelo à carreira como segura-dor, Marraccini também colabora com algumas entidades do mercado. Já foi presidente do Sindseg-SP, da FenSeg e vice-presidente da CNseg. Sobre as experiências, ele frisa que isso propor-cionou aprofundamento em diversos temas. “Essa minha experiência nas organizações de classe me permitiu desenvolver o aspecto profissional e entender melhor o mercado de segu-ros. Há muita troca, as comissões téc-nicas, muitos eventos. Para mim, foi um período muito rico”. Atualmente, ele representa a CNseg como membro do Conselho de Ética, além de ser vice--presidente do Conselho Superior da Academia Nacional de Seguros e Previ-dência (ANSP).

Por sua atuação como técnico, já le-cionou na FAAP, e, em 2003, foi convi-dado pela FIA para dar aulas no MBA. “Tenho dado aulas e palestras, tanto na FIA, como na Escola Nacional de Se-guros. Já dei cursos de previdência, se-guros gerais e atualmente estou mais como palestrante”.

Marraccini gosta muito de ser profes-sor, principalmente pelo intercâmbio de ideias com os alunos. “Tenho muito orgulho de reencontrar alguns alunos

como dirigentes de empresas. Isso é muito bom”.

Carreira atrativa Ele reitera o prazer do convívio com os

profissionais do mercado, pelo apren-dizado e abrangência de assuntos que envolvem o setor. Nesse sentido, men-ciona que o ramo de previdência foi uma de suas gratas descobertas.

Em sua visão, o mercado de seguros é bastante atrativo para novos pro-

fissionais. “Há uma consciência maior da impor-tância do mer-cado de segu-ros. As pessoas fazem cursos de graduação, pós-graduação, e tem uma di-

vers idade de cursos, com mui-tos geren-tes, fun-c i o n á r i o s de compa-nhias de seguros e um percen-tual grande de correto-

res. Acho isso super positivo”.Ele observa também que o mer-

cado é atrativo para os profissionais porque mantém ritmo de crescimento, apesar de todas as crises no País. “A tendência é que tenha cada vez mais (pessoas interessadas em ingressar no mercado) porque tem cada vez mais gente consciente”, diz, ao exemplificar a questão da reforma da previdência, que gerou nas pessoas um interesse maior sobre o tema.

Isso vai ao encontro tanto da educa-ção securitária, quanto da educação em seu sentido mais amplo. Para ele, aliás, a educação deve ser uma ban-deira de todos os brasileiros. “Se tem uma coisa que precisamos escolher no Brasil, hoje, é a educação. Educa-ção no sentido amplo, de formação, treinamento das pessoas, aperfeiçoa-mento. E a educação para o seguro é uma consequência, porque a partir do momento que a pessoa tem consciên-cia da necessidade de se precaver para os eventos futuros, irá se dirigir para o mercado de seguros”, defende.

resenha cobertura

Tempo livrePaulo Marraccini

tem um gosto especial por velejar e se dedica à prática há alguns anos. “Fiz colégio naval em Angra dos Reis (RJ), aprendi a velejar aos 15 anos e não parei desde então”.

Outro foco é viajar. “Tenho um filho que mora na Austrália e uma irmã na Itália. Então boa parte do meu tempo de lazer passo viajando”.

Gosta de música clássica e jazz, cinema e leitura. “Hoje em dia é meio antiquado gostar de leitura. Até compartilhei no Facebook um filme em que as pessoas se comunicam somente pelo WhatsApp, o que acho uma pena. Gosto muito de ler. Livro físico, livro eletrônico. Para mim, é um grande hobby”.

Se compra um livro eletrônico, por exemplo, e gosta da leitura, não resiste e compra também o livro físico. “Aqui em casa toda semana tem uma entrega de livro da Amazon”, confessa aos risos.

Ele tem o hábito de ler entre três e quatro livros ao mesmo tempo, mas um que o tem impressionado bastante é o “Proust and the Squid”, de Maryanne Wolf. “Essa autora aborda muito a questão de como é formada na nossa mente a decodificação das palavras e como trazemos do texto para a nossa cabeças as ideias”. Além disso, tem lido bastante sobre previdência, e menciona os textos do economista Fabio Giambiagi.


Durante o 9º Simpósio Parana-ense de Seguros, promovido pelo Sincor-PR, em Curitiba,

em maio, o presidente da CNseg, Mar-cio Coriolano, comentou sobre o pano-rama do mercado e a economia.

Em sua visão, os ramos de seguros cres-cem conforme o momento econômico, preferência de compra da população e ca-pacidade de renda, além da capacidade dos atores do setor de apresentarem soluções atrativas. Exemplo disso é a queda de ven-das de seguros de ramos elementares e o crescimento de seguros de pessoas.

Em relação à economia, Coriolano lem-bra que o previsto é que não haja cresci-

mento este ano, e que é possível até re-

cuar. Entretan-to, diante disso, o setor de seguros

tem se de-senvolvido,

mas em ritmo

e segmentos diferentes. Entre os desafios para o setor, ele lem-

bra que é preciso reforçar a represen-tação institucional. “Precisamos exigir que o setor passe a fazer parte da pau-ta e agenda privilegiada do Governo em qualquer política pública, porque o Brasil depende do seguro para se estabilizar e crescer”.

Tendências no mercadoEm relação ao comportamento do con-

sumidor, Leonardo Freitas, diretor da Bradesco Seguros, observa que é preciso analisar como a geração dos millennials(nascidos entre os anos 80 e 90) vai lidar com os seguros. “Essas pessoas nasce-ram na era digital. Hoje, você consegue resolver uma dúvida ou uma solução em um clique. Então, quando o consumidor

procura um corretor de seguros já está munido de muita informação”, diz ele, ao acrescentar que esse perfil de clien-te está em busca de experiências, não somente produtos. Sobre as mudanças tecnológicas e

impactos na intermediação de produ-tos, Luiz Eduardo Assis, da Fator Segu-radora, usou como exemplo as Corre-toras de Títulos de Valores Mobiliários, que utilizaram da evolução tecnológica para o aprimoramento de seus negó-cios.

Na corretagem de seguros, Assis apon-ta que para enfrentar essas mudanças o caminho é “abraçar essas tecnologias e fazer dessas mudanças um aliado”.

Ele acrescenta que o contato pesso-

al ainda é muito im-portante no

mercado, mas é inevitável que

em produtos mais simples os consumido-

res tenham cada vez mais autonomia para a decisão de compra. “A alternativa é buscar novos produtos, que sejam mais sofisticados e envolvam a necessidade de alguma ‘catequese’”, disse ao mencio-nar produtos de Responsabilidade Civil Profissional, por exemplo, que ainda são pouco conhecidos pelos consumidores.

Venda cruzada Ao reiterar a relevância da atuação

dos corretores, Fernando Grossi, da Sompo Seguros, lembra que os profis-sionais do Paraná correspondem a 40% da região Sul.

O executivo também acredita que quanto mais produtos o corretor con-segue comercializar para seus clientes efetivos, mais gera fidelização. “A tec-nologia vem como um meio de facilitar essa relação”, orienta.

A diversificação de carteiras também é defendida pelo diretor da Porto Se-guro, Rivaldo Leite, que acredita que fatores como a mobilidade urbana de-vem estar em mente quando se trata de novas soluções. “O potencial que os

Leandro PorettiSancor Seguros

Marcio CoriolanoCNseg

Cristiano BarbieriSulAmérica

João LagranhaFator Seguradora

Thales Lemos Sancor Seguros

Wilson PereiraSincor-PR

Por Camila Alcova | [email protected]

Evento do Sincor-PR enfatiza que tendências tecnológicas devem ser aliadas dos profissionais

Cobertura Sul


corretores têm para outros produtos, como oferta de financiamentos, vida, previdência, consórcios, é grande. Não dá mais para nos manter-mos somente com o seguro de automóvel. Temos várias oportunidades”, alerta.

Leandro Poretti, da Sancor Seguros, comentou sobre algumas iniciativas para os seguros rural e viagem. Em seguros rurais, a seguradora disponibiliza diversos dados para que produtores agropecuários e corre-tores possam ter estratégias e prote-ção para seus patrimônios. Conforme o executivo, isso colabora para uma pre-cificação justa e adequada às necessi-dades dos clientes.

Em seguro viagem, Poretti explica que a empresa também investe nesse compar-tilhamento de dados para munir os cor-retores de mais informações para a am-pliação de suas carteiras e cross-selling. “Estamos trabalhando para colocar mais

produtos no mercado e que esses produ-tos tenham sentido lógico para o cliente final e agregue valor a eles”.

Tecnologia Cristiano Barbieri, da SulAmérica, pon-

dera que com a transformação digital e empoderamento do consumidor é pre-ciso inovar no mercado. De acordo com ele, as empresas mais digitais validam hipóteses conforme o que mais engaja o consumidor antes de lançar uma grande inovação, por exemplo. “A inovação, atu-almente, é feita de ‘n’ pequenas ações. Dessas hipóteses, se faz a validação e

disso, vira um negócio”, ilustra. E o corretor de seguros tem papel im-

portante para identificar as inovações que atraem os clientes, aponta.

Marcos Siqueira, da Liberty Seguros, acredita que é preciso pensar em políti-cas, projetos e inovações que sincroni-zem o melhor da tecnologia com o tempo das pessoas. De acordo com o executivo, a compra de seguro tende cada vez mais a ser uma questão de acesso no que se refere à ferramenta utilizada para efeti-vação escolhida pelo consumidor.

Ramos elementaresAs oportunidades em produtos de RC

Profissional (E&O) foram comentadas por João Lagranha, da Fator Segura-dora. Ele adianta que a seguradora planeja lançar em breve um E&O para engenheiros agrônomos e fará treina-mentos específicos de RC Profissional para os corretores.

Thales Eduardo Lemos, da Sancor Se-guros, menciona que o seguro residen-cial também traz boas oportunidades aos corretores. “Estamos desenvolvendo para o residencial uma autovistoria, para roubo de bens. Essa é uma oportunidade de inovar em tecnologia”, explica ele, ao acrescentar que parte dos sinistros de residencial já é feita via aplicativo.

Novidades para negócios de RC Profissional

Durante o evento, foram realizadas

algumas oficinas, entre elas, uma promovida pela Fator Seguradora, em que foi apresentado

o portal para os parceiros

de negócios de Responsabilidade

Civil Profissional (E&O), que abrange mais de 40 atividades profissionais, com processos totalmente online.

De acordo com Luciana Natividade, diretora comercial, no portal é possível fazer cotação, emissão e simulação de apólices. Ela acrescenta que a subscrição também é realizada no site, pelo próprio corretor.

A executiva explica que o site ainda conta com um simulador que oferece uma ideia do preço final com base em algumas perguntas, o que estimula o cliente a preencher integralmente o questionário e efetivar a cotação.

Para incentivo aos negócios, a ferramenta disponibiliza uma campanha de vendas que reverte as emissões em pontos para que os corretores troquem por prêmios.

Os presidentes dos Sincor’s Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul fizeram o lançamento da segunda edição do Congresso Sul Brasileiro dos Corretores de Seguros (Brasesul), que será realizado dias 14 e 15 de maio de 2020, em Foz do Iguaçú (PR).

Leia mais no site da Revista Cobertura: https://bit.ly/2EdV7OK

Iniciativas do Sincor-PR Durante o evento, Wilson

Pereira, presidente do Sincor-PR, compartilhou que planeja viabilizar um projeto voltado para apoio a corretoras de seguros sem planos de sucessão.

Ele também comenta que a entidade está focada na busca por maior representatividade política, pela defesa dos interesses dos corretores, além do desenvolvimento desses profissionais.

Pereira menciona ainda a importância de o corretor se adaptar às tendências tecnológicas no relacionamento com os clientes e estar atento para as necessidades de produtos. “Quem deve ajudar a desenvolver produtos hoje, por estar perto do consumidor, é o corretor. E o corretor pode centralizar com o Sincor-PR muitas informações para buscarmos o desenvolvimento de produtos”.

Luciana NatividadeFator Seguradora

Cobertura Sul


O mundo está ficando cada vez mais digital e isto im-põe uma série de mudanças, principalmente no compor-tamento das pessoas. Para o gerente de Inovação e Digital

da Porto Seguro, Gustavo Zo-baran, o termo adequado é transforma-ção cultural, e não transformação digital.

“Pode-se ter a melhor tecnologia, mas ela representa apenas 10% do processo. O mais importante é como a força de vendas será capacitada, como se faz um cross selling eficiente e como deixar de ter uma visão vertical e passar a ter uma visão horizontal e transversal. A tecnologia é importante, mas é muito pouco em meio a tudo isso”.

Transformação cultural que foi viven-ciada na Porto Seguro e compartilhada pelo executivo durante sua apresen-tação na 14ª edição do Simpósio de Planos Odontológicos (SIMPLO), que aconteceu em São Paulo, em abril. A primeira dica dele foi: construa o seu modelo de transformação.

A superintendente da Susep, Solange Vieira, re-forçou durante evento promovido em São Paulo, em maio, que o órgão tem o objetivo de se aproximar e auxiliar nas mudanças necessárias para o setor, além de manter uma postura independente e que vise o bem-estar dos consumidores.

Ela pondera que durante muito tempo a Susep atuou fortemente como executora de normas e agente de fiscalização, sendo que é necessário também propor mudan-ças para o setor. “Por isso, pensamos em estruturar a Susep não por processos, mas por assuntos. Estamos pensando em criar diretorias que cuidem de previdência, de produtos massificados”, exemplifica.

Sobre a proposta de junção em uma única autarquia para Susep e a Previc (Superin-tendência Nacional de Previdência Com-plementar), ela salienta que essa mudança trará ganhos e, com isso, a Susep também passará por algumas reestruturações. A proposta para a fusão é discutida atual-mente no Ministério da Economia.

Uma iniciativa destacada por ela foi a ques-tão da apólice eletrônica e o método de re-gulação “sandbox”, que deve proporcionar inovação ao setor. De acordo com a superin-tendente, o sandbox possibilita que pequenas empresas sejam desenvolvidas com regras de legislação mais flexíveis. (Camila Alcova)

Leia mais no site da Revista Cobertura: https://bit.ly/2KpKHQf

A comemoração dos 20 anos da Itu-ran Brasil reuniu profissionais do mer-cado de seguros, além de clientes B2B e parceiros. A companhia aproveitou o momento para apresentar novidades de produtos e serviços que irão auxiliar cada vez mais na recuperação veicular.

Amit Louzon, CEO da Ituran Brasil, destacou que o uso da inovação tecnológica, como o Big Data, muda o conceito do negó-cio e a relação com o público. “A tecnologia permitirá definir, semana após semana, a utilização real do veículo coberto pela apólice de seguros. Essa mudança reduzirá os custos para os consumidores, além de proporcionar auxílio em casos de emergência”.

Com atuação nas áreas de saúde e longe-vidade, segurança alimentar e infraestrutu-ra, a Swiss Re Brasil Resseguros promoveu em maio, em São Paulo, um encontro com as seguradoras parceiras para mostrar as suas soluções em infraestrutura. Cada uma delas foi apresentada em estandes.

Na abertura do encontro, cujo tema foi “Construindo resiliência na sociedade”, Mike Mitchell, Global Head Property & Spe-cialty da Swiss Re Brasil Resseguros, dis-se que “a resiliência é fundamental para a visão da Swiss Re e há uma infinidade de maneiras pelas quais esse assunto afeta nossas vidas, nossa sociedade, nosso meio ambiente e nossos negócios”.

Segundo ele, infraestrutura é fundamen-

“Cada empresa precisa descobrir a sua forma para trabalhar esta transformação, não adianta querer copiar o modelo do ou-tro. E descobrir o seu jeito fazendo, sempre mesclando com tecnologias ágeis, com o cliente no centro e, principalmente, levan-tando as suas necessidades”.

Entre as dicas para esta transforma-ção, Zobaran citou que é fundamental ter uma visão de mercado, saber o que os concorrentes estão fazendo, ter de fato análises de resultados e ciclos de melhorias contínuas. E destacou como fundamental o envolvimento de equi-pes multidisciplinares neste processo.

“A partir do momento em que as equi-pes multidisciplinares se expandem há uma visão ampla do negócio, os silos (de-partamentos, colaboradores e equipes) de forma orgânica vão se enfraquecen-do. Claro que tem áreas que precisam ter uma estrutura diferente, mas para outras não faz mais sentido ter”. (Karin Fuchs)

Leia mais no site da Revista Cobertu-ra: https://bit.ly/2HH32Fj

tal para promover a qualidade de vida e reduzir a desigual-dade social, por isso, no con-texto da resiliência, este foi o tema escolhido pela compa-nhia. “O desafio é acompa-nhar a população projetada e o crescimento econômico. O mundo precisa investir US$

3,3 trilhões em infraestrutura econômica anualmente até 2030 para acompanhar o crescimento projetado”.

E a Swiss Re Brasil Resseguros tem so-luções que abrangem todas as etapas de projetos de infraestrutura, desde a pré--construção até o operacional, com todo o apoio aos subscritores de engenharia e suas empresas, por meio do PUMA, uma plataforma que os orienta ao ava-liar riscos de infraestrutura, construção e montagem. “Os riscos de construção são difíceis para a indústria de seguros avaliar e mais difícil ainda de subscrever, e PUMA pode ajudar”. (Karin Fuchs)

Leia mais no site da Revista Cobertu-ra: https://bit.ly/2MlkeFY

Processo de transformação digital da Porto Seguro é abordado na 14ª edição do SIMPLO

Susep quer se manter próxima do setor

Ituran Brasil comemora 20 anos

Swiss Re Brasil Resseguros construindo resiliência na sociedade

giro pelo mercado


giro pelo mercado

Nova diretoria da CNseg toma posse em São Paulo

Em maio foi realizada em São Pau-lo a cerimônia de posse dos con-selhos, presidente e diretorias da CNseg e Federações para o triênio 2019/2022. O evento contou com as participações de executivos de enti-dades do setor e das seguradoras.

Em seu discurso, Marcio Coriolano, presidente da CNseg, disse que o se-tor vive uma revolução silenciosa e mencionou alguns aspectos. “Há um

novo padrão de desenvolvimento para o mercado, um reposiciona-mento estratégi-co dos diferentes segmentos das seguradoras”. Presidente da

FenSeg, Antonio Trindade defendeu que é preciso avançar na desregula-mentação do setor, e Jorge Nasser, presidente da FenaPrevi, falou sobre a reforma da previdência. “Precisamos discutir qual é a reforma possível nes-te momento para recolocar o Brasil na rota de desenvolvimento”.

João Alceu Amoroso Lima, presidente da FenaSaúde, destacou que o princi-

pal problema do setor é a escalada de custos superior ao aumento da inflação e da renda. “E este ‘descasa-mento’ entre custos de saúde e renda é observado também nas principais economias mundiais, independen-temente dos modelos adotados em seus sistemas de saúde”.

Já Marcelo Farinha, presidente da Fe-naCap, falou que a capitalização, acom-panhada pela ideia de prosperidade, está cada vez mais presente na vida das pessoas. “Seja com uma solução da conquista da disciplina financeira, para a garantia de contratos, para o exercício da filantropia, ou para a reali-zação de sonhos”. (Karin Fuchs)

Leia mais no site da Revista Cobertu-ra: https://bit.ly/2JyCKaM

Presidentes da CNseg e Federações

CCS-ABC Tribuna Livre

A cerimônia de posse da diretoria do Clube dos Correto-res de Seguros do Grande ABC (CSS-ABC) para a gestão 2019/2022 foi realizada em maio. Arnaldo Odlevati Junior assumiu como presidente do Clube.

Executivos da HDI Seguros participaram da Tribuna Livre de maio, promovida pela Câmara dos Corretores de Segu-ros do Estado de São Paulo (Camaracor-SP).

Arnaldo Odlevati Junior (centro) com membros da diretoria do CCS-ABC

Laboratório de inovação é inaugurado em São PauloO laboratório Solaria Labs, que pertence a Liberty Mutual e Liberty Seguros, com o objetivo de ini-

ciar um relacionamento com o mercado brasileiro de inovação, foi inaugurado em São Paulo.Segundo o diretor de inovação do Solaria Labs, José Mello, o laboratório é o braço de inovação da Liberty

para negócios de pequeno e médio porte. “O Solaria nasceu há cinco anos com conceito de trazer inovação disruptiva, experimentação de novas soluções. A partir de São Paulo, olhamos para o mercado do Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Irlanda, Portugal e Espanha. São Paulo é um dos três escritórios mundiais, além de Boston e Singapura”. (Tany Souza) Leia mais no site da Revista Cobertura: https://bit.ly/2Zlh7j5

Carlos Magnarelli, presidente da Liberty no Brasil; José Mello, diretor de inovação do Solaria Labs; e Patricia Chacon, diretora de marketing e estratégia


André Santos, corretor de seguros e palestrante, além de autor de cinco livros específicos para comercialização de seguros com cerca de 35.000 exemplares vendidos. Especialista em comunicação de venda para esse mercado, é também diretor da Treinaseg Consultoria e Treinamentos em Seguros. Tel.: (11) 3662-0756www.treinaseg.com.br - [email protected]

É bom que o cliente coloque objeções?

Eu tenho certeza que não! Numa interação de vendas, o ideal é não haver objeções e, após você ter abordado o cliente, levantado suas necessidades e apresentado o seguro como solução, você consiga naturalmente convencer o cliente a comprar.

A venda baseada no relacionamento, realizada como um ato de consultoria ao cliente, sem que esse coloque empecilhos para comprar, pode ser menos desgastante.

Procedendo-se assim, o fechamento da venda será feito, sem ter que usar nenhum outro recurso.

Mas como nem sempre é assim que acontece, caso seja necessário, tente neutralizar a objeção com o objetivo de fechar a venda.

É fundamental que o profissional de vendas aprenda a lidar eficazmente com as objeções. É através das objeções que você descobre as necessidades e os desejos de seus possíveis clientes, o que ele quer e o que ele teme – ou seja, tudo o que você precisa saber para convencê-lo a comprar.

Portanto, superar objeções, convencendo os clientes a comprarem, é a essência do processo de vendas!

Boas Vendas!

UCS recebe Porto Seguro

Amil participa de evento da Aconseg-SP

Novidades nos produtos e nas marcas de automóvel do Grupo Porto Seguro – Porto Seguro, Azul e Itaú – foram apresentadas aos associados da União dos Corretores de Seguros (UCS), durante o 4º Trocando Ideias de 2019, que aconteceu em maio.

A Acon-seg-SP re-cebeu em seu evento de junho executivos da Amil, que exaltaram a participação das asses-sorias no crescimento da companhia. Se-gundo o gerente comercial da Amil filial São Paulo, Rodrigo Rosalin, muito dessa trans-formação aconteceu quando a Amil passou a atuar em parceria com esse canal.

“Chegamos a um momento em que, ou montávamos uma grande equipe para atendermos os corretores de seguros, ou escolheríamos atuar com as assessorias e assim atender a uma gama maior de pro-fissionais. E foi o que fizemos”.

Segundo ele, a assessoria pode trazer um rendimento melhor, porque conhece mui-to bem os corretores. “São vocês (asses-sorias) que sabem como atuar com eles, como apresentar nossos produtos e quais as suas principais necessidades no merca-do. Hoje as assessorias que trabalham com a Amil encontram a solução completa para oferecer a seus corretores”.

Rosalin disse que a participação do canal assessoria dentro da produção da Amil cresceu exponencialmente. “Em 2017, re-presentou 3% de venda concreta da com-panhia. De 3%, passou para 11% e agora já representa 15% na plataforma saúde”. De acordo com ele, o plano dental apresentou um crescimento mais tímido, mas também se desenvolveu. “De 1% em 2017, 7% em 2018 e 10% em 2019”. (Tany Souza)

giro pelo mercado

Bradesco Seguros participa de evento do CCS-SP

O Clube dos Corretores de Segu-ros de São Paulo (CCS-SP) recebeu em junho a diretoria e executivos da Bradesco Seguros. Vinicius Albernaz, presidente da seguradora, mencio-nou a disposição da companhia de desonerar o corretor para que este possa maximizar o relacionamen-to com os seus clientes. Para tanto, informou que a empresa está inves-tindo na melhoria dos seus canais de comunicação e na oferta de produ-tos de todos os ramos de seguros. “A nossa obrigação é ser multirramo e a

evolução do corretor também passa por esse caminho”.

A mudança de comportamento do consumidor, as novas gerações e as tecnologias digitais foram alguns dos temas que o diretor Comer-cial, Leonardo de Freitas, propôs para a reflexão. Em sua avaliação, o mercado deve descobrir formas de oferecer seguro para as novas ge-rações. “O mercado está mudando e vão sobreviver aqueles que tive-rem a capacidade de se adaptarem às mudanças”.

Marcos Colantonio, presidente da Aconseg-SP; e Rodrigo Rosalin, gerente comercial da Amil filial São Paulo


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giro pelo mercado

Jorge Nasser, presidente da Fe-deração Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), fa-lou sobre o potencial do seguro de pessoas durante almoço do CVG-SP, enfatizando a impor-tância desta proteção para o fu-turo da sociedade. Segundo ele,

a participação dos prêmios de seguro de vida no PIB bra-sileiro é de apenas 0,58%, enquanto no Reino Unido, por exemplo, é de 9%.

“Precisamos olhar o que já é o rombo da previdência, que chega a R$ 308 bilhões em 2019, e ainda consumirá neste ano três vezes mais recursos que segurança, edu-cação e saúde. É um modelo que precisa ser reformado, o que mostra um potencial das coberturas para pessoas”. (Tany Souza)

Leia mais no site da Revista Cobertura: https://bit.ly/2KAmuqn

A Essor Seguros promoveu em maio, em São Paulo, um even-to em comemoração à parceria com a ASAS Consulting.

Na ocasião, Fabio Pinho, CEO da Essor, reforçou a importância da parceria. “Temos certeza do sucesso da nossa parceria e da confiança que vem com isso”.

Marcelo Assumpção, CEO da ASAS, comentou que a empresa possui expertise em ris-cos que têm dificuldade de colocação no mercado, além de prestar consultoria ao corretor durante os processos dos negócios. “A ASAS atua desde o início do processo, que é atender o corretor, precificar, subscrever, emitir apólices, escutar o corretor e resolver os problemas que vierem a acontecer”. A ASAS atua com produtos Patrimoniais, Aero-náuticos e RD Equipamentos. (Camila Alcova)

Leia mais no site da Revista Cobertura: https://bit.ly/2I0Ymvb

Presidente da Fenaprevi afirma que seguro de pessoas é o futuro do mercado

Essor Seguros celebra nova parceria

Jorge Nasser, presidente da FenaPrevi e Silas Kasahaya, presidente do CVG-SP

Fabio Pinho, CEO da Essor; e Marcelo Assumpção, CEO da ASAS


executivos & cia.

Andrea Mathias assume como dire-tora de marketing da companhia.

THB Brasil

Eduardo Viegas assume como CEO da Berkley Brasil. Com experiência de mais de 20 anos no mercado financeiro e segurador,

Viegas está na Berkley desde 2016, onde ocupava a posição de vice-presi-dente técnico operacional.

Berkley Seguros

David Legher assu-me como Presidente e Chief Executive Officer. Ele terá res-ponsabilidade direta por todas as áreas

da companhia e se reportará a James Weakley, vice-presidente da Prudential Internacional e Presidente Regional da Divisão de Negócios Internacionais da companhia.

Prudential do Brasil

Rubens Nogueira assume a posição de diretor de negócios estratégicos e filiais.

Alper I

O novo diretor de massificados, vida e previdência, Gustavo Germano (1), será o responsável pelo desenvolvimento co-mercial e operacional das áreas.

A nova diretoria de marketing e canais está sob gestão de Robert Hufnagel (2). Felipe Si-gaud, Head do Alper Di-gital, assume também

a superintendência do Alper Associados.

Alper

Rogério Mesquita é o novo diretor de E-Commerce e Canais Digitais.

Regula Sinistros

Daniela Dall’Acqua é a nova diretora de RH da MetLife Brasil, posto recém deixado por Andrea Barradas, que foi promovida

para uma posição-chave na área de desenvolvimento de talentos para a América Latina.

MetLife Brasil

Vitor Hugo Marques assume como diretor comercial e marketing.

Moraes Velleda

O conselho federal da OAB nomeou os membros da Co-missão Especial de Infraestrutura. Entre os nomeados está o

advogado Ernesto Tzirulnik, presidente do Instituto Brasileiro de Direito do Se-guro (IBDS), que atuará como membro consultor da comissão, que será presi-dida por Marcos José Santos Meira.

IBDS

Jonson Marques é o novo diretor técnico de Empresas. Com a promoção do execu-tivo, Hamilton Torres Sobrinho, até então

responsável pela Diretoria Territorial (DT) das regiões Norte e Nordeste, passa a comandar a Diretoria Comer-cial Nacional do Canal Corretor.

Mapfre

Daniel Lau assume como diretor executi-vo do China Desk para a América Latina.

Willis Towers WatsonA diretoria do Sincor-RN para mandato durante o quadriênio 2019/2023 tem a

seguinte composição: Jaques Furtado de Andrade, como presidente; Stênio Max Fernandes de Freitas, vice-presidente; Isaac França Maciel da Silva, diretor secre-tário; Rogério Charles Silva Souto, diretor financeiro; Ana Alice Araújo de Menezes Cardoso, diretora social; Paulo Eduardo Silva Martins, diretor de marketing; Dióge-nes Nogueira Castelo Branco Neto, diretor de patrimônio; Caroline Werner Gabriel Santos da Costa, diretora de benefício; Daniel Roger de Andrade Medeiros, diretor de tecnologia da informação.

Sincor-RN


A Associação Brasileira de Gerência de Riscos – ABGR proporciona aos profissionais de Administração de Ris-cos e Seguros, a Certificação Internacional em Gerência de Riscos (AIRM), através da Fundação Ibero-Americana de Administradores de Riscos e Seguros (ALARYS).

A Certificação AIRM é reconhecida mundialmente pela International Federation of Risk and Insurance Management Association (IFRIMA) e nos Estados Unidos pela RIMS (Risk and Insurance Management Society Inc).

A AIRM é dirigida principalmente aos profissionais da área de riscos, independente do campo em que

Link para maiores informações: http://abgr.com.br/noticias.php?NuNot=168

CERTIFICAÇÃO AIRMatuem (riscos seguráveis, operacionais, financeiros, estratégicos), que desejam obter reconhecimento profissional em Gerenciamento de Riscos, bem como aos que pretendem obter o “RIMS Fellows Designation”.

Entre em contato direto com ABGR - Tel.: 011 5581 3569 • 2578 7223

Áreas: Adm. de Riscos Seguros Tesouraria Finanças RH Controle e Auditoria

Interna Jurídico

Os interessados deverão encaminhar curriculum para avaliação e aprovação da Direção do curso. Endereço ([email protected]).

Qualidade Compliance Operações Engenharia Logística e outras,

ligadas ao controle e mitigação de riscos.

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