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Programa Bolsa Família Encerramento da 2ª vigência/2016 e abertura da 1ª vigência/2017 Na 2ª vigência de 2016, a Atenção Básica acompanhou 8.588.261 famílias nas condicionalidades de Saúde do Programa Bolsa Família, que corresponde a 73,02% de cobertura. O Governo Federal pactuou no rol dos indicadores do Pacto pela Saúde e COAP a meta nacional de 73% de famílias com perfil saúde beneficiárias do PBF totalmente acompanhadas pela Atenção Básica. Em relação ao acompanhamento infantil, na 2ª vigência de 2016, 5.286.670 crianças foram acompanhadas (69,94%), dessas 99,05% estavam com o calendário vacinal em dia e 81,93% tiveram dados nutricionais coletados. Foram localizadas 377.858 gestantes (78,04%) da estimativa para o ano de 2016. Dentre as gestantes localizadas, 99,70% estavam com o pré- natal em dia e 93,72% tiveram dados nutricionais coletados. Parabenizamos a todos os profissionais envolvidos direta ou indiretamente no acompanhamento das condicionalidades de saúde do Programa Bolsa Família pelo esforço dedicado a garantir o acesso ao direito à saúde às famílias em situação de maior vulnerabilidade ou risco social, potencializando a melhoria da qualidade de vida das famílias e contribuindo para a sua inclusão social e melhores condições de saúde e nutrição. Em breve, serão disponibilizados os relatórios públicos contendo o resultado do acompanhamento na 2ª vigência de 2016 e envaida Nota Técnica aos estados e municípios. Abertura da 1ª vigência de 2017 A partir de 07 de fevereiro, o Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde – BFA está disponível para inserção do acompanhamento das condicionalidades da 1ª vigência de 2017, que vai até o dia 30 de junho. Ao todo, deverão ser acompanhadas 11.088.744 famílias em todo o país, sendo 8.025.189 crianças e aproximadamente 465 mil gestantes. Para impressão dos mapas de acompanhamento, bem como para o registro das condicionalidades de saúde, os municípios devem acessar o BFA pelo site: http://bolsafamilia.datasus.gov.br. Ressaltamos que o período de acompanhamento na atenção básica das famílias beneficiárias do PBF referente à 1ª vigência de 2017 teve inicio no dia 01/01/2017 e vai até 30/06/17. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected]. SEGUNDEIRA DA CGAN 13 a 17 de fevereiro de 2017 Nesta edição 1. Programa Bolsa Família: Encerramento da 2ª vigência de 2016 /Abertura da 1ª vigência de 2017 2. Boas Vindas à Nova Gestão Municipal. 3. Governo federal aprova segundo Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 4. Guia para a Gestão Municipal das Políticas de Alimentação e Nutrição e de Promoção da Saúde na Atenção Básica. 5. Doutora pela FSP USP analisa associação entre uso de chupeta e interrupção de aleitamento materno exclusivo; 6. Saber cozinhar é mais que mexer a colher na panela 7. De Olho na Evidência 8. Espaço dos Estados 9. Reuniões e Agendas Estratégicas 10. Saiu na Mídia 11. Calendário Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição - CGAN/DAB/SAS/MS SAF Sul Quadra 2 Lote 5/6 Bloco II - Sala 8 - Auditório - Edifício Premium 70070-600 - Brasília – DF Tel.: (61) 3315.9091

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Programa Bolsa Família

Encerramento da 2ª vigência/2016 e

abertura da 1ª vigência/2017

Na 2ª vigência de 2016, a Atenção Básica acompanhou 8.588.261 famílias nas condicionalidades de Saúde do Programa Bolsa Família, que corresponde a 73,02% de cobertura. O Governo Federal pactuou no rol dos indicadores do Pacto pela Saúde e COAP a meta nacional de 73% de famílias com perfil saúde beneficiárias do PBF totalmente acompanhadas pela Atenção Básica.

Em relação ao acompanhamento infantil, na 2ª vigência de 2016, 5.286.670 crianças foram acompanhadas (69,94%), dessas 99,05% estavam com o calendário vacinal em dia e 81,93% tiveram dados nutricionais coletados. Foram localizadas 377.858 gestantes (78,04%) da estimativa para o ano de 2016. Dentre as gestantes localizadas, 99,70% estavam com o pré-natal em dia e 93,72% tiveram dados nutricionais coletados.

Parabenizamos a todos os profissionais envolvidos direta ou indiretamente no acompanhamento das condicionalidades de saúde do Programa Bolsa Família pelo esforço dedicado a garantir o acesso ao direito à saúde às famílias em situação de maior vulnerabilidade ou risco social, potencializando a melhoria da qualidade de vida das famílias e contribuindo para a sua inclusão social e melhores condições de saúde e nutrição.

Em breve, serão disponibilizados os relatórios públicos contendo o resultado do acompanhamento na 2ª vigência de 2016 e envaida Nota Técnica aos estados e municípios.

Abertura da 1ª vigência de 2017

A partir de 07 de fevereiro, o Sistema de Gestão do Programa Bolsa

Família na Saúde – BFA está disponível para inserção do acompanhamento

das condicionalidades da 1ª vigência de 2017, que vai até o dia 30 de junho.

Ao todo, deverão ser acompanhadas 11.088.744 famílias em todo o país,

sendo 8.025.189 crianças e aproximadamente 465 mil gestantes. Para

impressão dos mapas de acompanhamento, bem como para o registro das

condicionalidades de saúde, os municípios devem acessar o BFA pelo site:

http://bolsafamilia.datasus.gov.br. Ressaltamos que o período de

acompanhamento na atenção básica das famílias beneficiárias do PBF

referente à 1ª vigência de 2017 teve inicio no dia 01/01/2017 e vai até

30/06/17. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail

[email protected].

SEGUNDEIRA DA CGAN

13 a 17 de fevereiro de 2017

Nesta edição

1. Programa Bolsa Família: Encerramento da

2ª vigência de 2016 /Abertura da 1ª

vigência de 2017

2. Boas Vindas à Nova Gestão Municipal.

3. Governo federal aprova segundo Plano

Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional

4. Guia para a Gestão Municipal das

Políticas de Alimentação e Nutrição e de

Promoção da Saúde na Atenção Básica.

5. Doutora pela FSP USP analisa associação

entre uso de chupeta e interrupção de

aleitamento materno exclusivo;

6. Saber cozinhar é mais que mexer a

colher na panela

7. De Olho na Evidência

8. Espaço dos Estados

9. Reuniões e Agendas Estratégicas

10. Saiu na Mídia

11. Calendário

Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição -

CGAN/DAB/SAS/MS

SAF Sul Quadra 2 Lote 5/6 Bloco II - Sala 8 - Auditório -

Edifício Premium

70070-600 - Brasília – DF

Tel.: (61) 3315.9091

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PÁGINA 2 SEGUNDEIRA DA CGAN PÁGINA 2 SEGUNDEIRA DA CGAN

Tabela. Acompanhamento das condicionalidades de saúde de famílias beneficiárias do PBF por unidade federativa.

Brasil, 2017.

UF/Região

1ª vigência de 2016 2ª vigência de 2016

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Acre 74.044 45.907 62,0 75.873 46.966 61,9 1.059 -0,1 75%

Amapá 54.101 27.321 50,5 55.806 29.846 53,5 2.525 3,0 52%

Amazonas 325.211 232.171 71,4 335.636 251.172 74,8 19.001 3,4 81%

Pará 790.877 547.419 69,2 808.253 587.419 72,7 40.000 3,5 82%

Rondônia 86.981 44.329 51,0 83.934 46.238 55,1 1.909 4,1 70%

Roraima 40.365 25.711 63,7 41.332 23.360 56,5 -2.351 -7,2 78%

Tocantins 119.112 91.055 76,4 118.508 88.798 74,9 -2.257 -1,5 73%

Região Norte 1.490.691 1.013.913 68,0 1.519.342 1.073.799 70,7 59.886 2,7

Alagoas 340.826 234.968 68,9 344.336 252.148 73,2 17.180 4,3 79%

Bahia 1.489.965 1.137.722 76,4 1.528.429 1.181.680 77,3 43.958 0,9 79%

Ceará 932.711 744.112 79,8 928.937 766.303 82,5 22.191 2,7 80%

Maranhão 832.670 627.384 75,3 844.731 646.827 76,6 19.443 1,3 83%

Paraíba 432.932 338.142 78,1 442.078 347.418 78,6 9.276 0,5 80%

Pernambuco 927.560 694.493 74,9 945.208 709.206 75,0 14.713 0,1 74%

Piauí 358.668 262.466 73,2 371.332 286.109 77,0 23.643 3,8 80%

Rio Grande do Norte 297.404 220.057 74,0 297.238 218.787 73,6 -1.270 -0,4 80%

Sergipe 227.831 172.322 75,6 229.247 164.361 71,7 -7.961 -3,9 78%

Região Nordeste 5.840.566 4.431.666 75,9 5.931.536 4.572.839 77,1 141.173 1,2

Espirito Santo 158.554 104.166 65,7 153.098 100.225 65,5 -3.941 -0,2 75%

Minas Gerais 957.929 761.320 79,5 942.109 741.708 78,7 -19.612 -0,8 81%

Rio de Janeiro 671.980 411.889 61,3 664.840 408.202 61,4 -3.687 0,1 62%

São Paulo 1.169.436 779.789 66,7 1.164.753 744.753 63,9 -35.036 -2,8 68%

Região Sudeste 2.957.899 2.057.164 69,5 2.924.800 1.994.888 68,2 -62.276 -1,3

Paraná 340.665 269.119 79,0 337.113 266.136 78,9 -2.983 -0,1 82%

Rio Grande do Sul 331.883 204.980 61,8 324.805 205.750 63,3 770 1,5 69%

Santa Catarina 112.176 86.215 76,9 109.284 82.508 75,5 -3.707 -1,4 73%

Região Sul 784.724 560.314 71,4 771.202 554.394 71,9 -5.920 0,5

Distrito Federal 69.626 33.133 47,6 66.609 22.586 33,9 -10.547 -13,7 45%

Goiás 278.465 196.756 70,7 278.336 193.399 69,5 -3.357 -1,2 75%

Mato Grosso 152.064 104.031 68,4 148.297 97.081 65,5 -6.950 -2,9 65%

Mato Grosso do Sul 122.479 83.322 68,0 120.886 79.275 65,6 -4.047 -2,4 73%

Região Centro-Oeste 622.634 417.242 67,0 614.128 392.341 63,9 -24.901 -3,1

Brasil 11.696.515 8.480.299 72,5 11.761.008 8.588.261 73,02 107.962 0,5 73%

Fonte: MINISTÉRIO da SAÚDE/DATASUS/Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde.

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PÁGINA 3 SEGUNDEIRA DA CGAN

Boas Vindas à Nova Gestão Municipal

A Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN) do Ministério da Saúde deseja boas vindas aos

novos gestores e gestoras de saúde e às novas referencias dos programas de alimentação e nutrição e promoção da saúde dos municípios.

Os municípios desempenham um papel fundamental na implantação e gestão dos programas e ações vinculados à alimentação e nutrição e à promoção da saúde, adequando-os ao perfil epidemiológico e à realidade da sua rede de atenção à saúde, tendo a atenção básica como principal lócus de atuação.

Para apoiá-los, lançamos o material Gestão Municipal das Políticas de Alimentação e Nutrição e de Promoção da Saúde na Atenção Básica. O documento conta com um breve resumo dos principais programas do Ministério da Saúde relacionados a essas temáticas, descrevendo seus objetivos, as referências legais, os documentos de apoio, os cursos relacionados e os sistemas de informações vinculados.

O documento é dividido em capítulos que tratam sobre as políticas voltadas para a promoção da saúde e à

alimentação e nutrição. A segunda parte explica como realizar o diagnóstico inicial da situação de saúde da população, da rede municipal e ações desenvolvidas nos municípios e do financiamento das ações e recursos financeiros disponíveis, orientando sua execução. Em seguida são apresentados os programas, ações e estratégias ofertadas pelo Ministério da Saúde. E o último capítulo apresenta as alternativas de como manter a secretaria municipal de saúde atualizada. Acesse aqui o documento Gestão Municipal das Políticas de Alimentação e Nutrição e de Promoção da Saúde na Atenção Básica: http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki-download_file.php?fileId=1632

Atualização de Cadastro Ter um banco de contatos atualizados é importante para efetiva comunicação com os municípios. A inserção e atualização dos dados municipais deve ser feita pela gestão do município. Se você é referência de programas/ações de Alimentação e Nutrição, Programa Academia da Saúde e Programa Saúde na Escola em seu município, acesse o FormSUS pelo link http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=29788 e cadastre-se para receber informações atualizadas do Ministério da Saúde e das Secretarias Estaduais de Saúde. Estamos à disposição para esclarecimentos e para apoiá-los pelo e-mail [email protected]

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PÁGINA 4 SEGUNDEIRA DA CGAN PÁGINA 4 SEGUNDEIRA DA CGAN

Governo federal aprova segundo Plano Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional

Para enfrentar os desafios da alimentação da população, o governo federal elaborou um plano com 121

metas e 99 ações estruturadas até 2019. O segundo Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan), publicado nesta segunda-feira (13) no Diário Oficial da União, foi elaborado pela Câmara Interministerial de

Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA). O documento traz um conjunto de ações para promover a oferta a alimentos saudáveis para toda a população e combater o crescente aumento do sobrepeso, da obesidade e das doenças crônicas não transmissíveis. Atualmente, 57% da população brasileira adulta estão com excesso de peso e 21,3% dos brasileiros são obesos. Além disso, o plano destaca a importância de fortalecer sistemas de produção de alimentos de bases mais sustentáveis e de reduzir a insegurança alimentar e nutricional de populações tradicionais.

Elaborado pelos 20 ministérios que compõem a Caisan, o documento apresenta nove desafios e reúne ações que envolvem a produção, o abastecimento e o consumo de alimentos, o que totaliza um orçamento de R$ 98,6 bilhões.

Desafios do Plansan:

Desafio 1 - Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Desafio 2- Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural. Desafio 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base agroecológica. Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população brasileira à alimentação adequada e saudável. Desafio 5 - Promover e proteger a alimentação adequada e saudável da população brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias.

Desafio 6 - Controlar e prevenir as doenças decorrentes da má alimentação. Desafio 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em especial a população pobre no meio rural. Desafio 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a participação social. Desafio 9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional, do direito humano à alimentação adequada. Fonte: https://mds.gov.br/area-de-imprensa/noticias/2017/fevereiro/governo-federal-aprova-segundo-plano-nacional-de-seguranca-alimentar-e-nutricional

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PÁGINA 5 SEGUNDEIRA DA CGAN

Doutora pela FSP USP analisa associação entre uso de chupeta e

interrupção de aleitamento materno exclusivo

Analisar a associação entre uso de chupeta e interrupção

do aleitamento materno exclusivo (AME), bem como a evolução do uso de chupeta e sua influência no AME em menores de 6 meses nas Capitais Brasileiras e no DF, entre os anos de 1999 e 2008, foi o objetivo da Tese de Doutorado “Evolução do uso de chupeta e sua influência no aleitamento materno exclusivo no Brasil, 1999-2008", de autoria da Dra. Gabriela Buccini, defendida recentemente na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, sob orientação da Profa. Dra. Sonia Isoyama Venancio, orientadora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

Segundo a pesquisadora o impacto positivo no curto e longo prazos do AME na saúde da criança, da mulher que amamenta e para a sociedade estão bem documentados. Apesar da tendência secular crescente do AME no Brasil, a prevalência de 36,6% constatada na última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2013, está aquém dos 50% considerados satisfatórios pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mediante esse cenário, faz-se importante identificar fatores de risco modificáveis para reduzir a interrupção precoce do AME. Embora o uso de chupeta seja apontado como um dos múltiplos determinantes do AME, não existe consenso sobre o efeito desse hábito na interrupção precoce dessa prática.

A tese de doutorado resultou na produção de 4 manuscritos. O primeiro consistiu de uma revisão sistemática e meta-análise para investigar a associação entre uso de chupeta e interrupção do AME nos menores de 6 meses (publicado no periódico Maternal and Child Nutrition: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27863027) O segundo e o terceiro manuscritos utilizaram dados provenientes da I e II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno (PPAM) nas Capitais e DF realizadas em 1999 e 2008, respectivamente. No manuscrito 2, para testar a associação entre o uso de chupeta e o risco de interrupção do AME, foram utilizados modelos de regressão múltipla na amostra agrupada e para cada inquérito, ajustados por covariáveis socioeconômicas, demográficas e biomédicas da mãe da criança (publicado no periódico Journal of Human Lactation: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26446096).

No terceiro manuscrito, que encontra-se em fase de publicação, calculou-se a fração de impacto potencial (FIP) da influência da variação temporal do uso de chupeta no declínio da interrupção do AME. E, no manuscrito 4 que resultou do aprofundamento na metodologia aplicada no manuscrito anterior e também encontra-se em fase de publicação, discute-se como as estimativas de FIP podem ser utilizadas para beneficiar o delineamento de ações de prevenção do uso da chupeta em favor da promoção da amamentação exclusiva no Brasil.

Com base nos resultados obtidos, a pesquisadora concluiu que o uso de chupeta é um fator de risco associado à interrupção do AME em crianças menores de 6 meses, sendo um forte determinante no declínio temporal da interrupção precoce dessa pratica no Brasil. Como um fator de risco modificável revelou-se seu potencial na prevenção da interrupção precoce do AME. Estratégias preventivas com abordagem universal e seletiva para redução do uso de chupeta em crianças amamentadas exclusivamente poderiam acelerar a melhoria das taxas da AME no Brasil, rumo às recomendações internacionais. Gabriela Buccini é graduada em Fonoaudiologia pela Universidade Estadual Paulista (2005). Programa de Aprimoramento Profissional (PAP) em Pesquisa em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo (2006-2008). Aperfeiçoamento profissional em Aleitamento Materno pela Universidade Federal de São Paulo (2007). Especialista em Saúde Coletiva pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (2009/2014) e especialista em Gestão Pública pela Universidade de Mogi das Cruzes(2013). Mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (2010-2012). Doutora em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

(2013-2017). Avaliadora dos Hospitais Amigo da Criança (2008). Possui experiência em Saúde e Desenvolvimento da Criança, Aleitamento Materno, Epidemiologia, Saúde Pública, Atenção Básica, Matriciamento em Saúde.

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PÁGINA 6 SEGUNDEIRA DA CGAN PÁGINA 6 SEGUNDEIRA DA CGAN

Saber cozinhar é mais que mexer a colher na panela

Texto do Blog Panelinha, da Rita Lobo

Quando alguém me conta que não tem “tempo para cozinhar”, sabe o que eu escuto? Que a

pessoa está dizendo que não sabe cozinhar. “Imagina, faço um risoto maravilhoso, todos os meus amigos elogiam…”, pode resmungar em pensamento o leitor do outro lado da tela. Não precisa, não estou duvidando de que os cozinheiros de fim de semana tenham suas especialidades na manga. Não é nada disso. Mas pode haver aí uma divergência: estou me referindo a cozinhar como ferramenta para uma alimentação saudável, e isso pressupõe uma atividade cotidiana. É para isso que as pessoas não estão mais encontrando tempo.

É verdade que a vida está muito corrida. De todos nós. É verdade também que, nas últimas décadas, a grande indústria alimentícia vendeu aos seus consumidores – nós – a ideia que cozinhar era uma perda de tempo desnecessária, uma vez que você pode comprar a comida pronta. O que nem todo mundo se deu conta é que esse “experimento” não deu certo. A obesidade chegou a níveis epidêmicos nos países onde as populações pararam de cozinhar. Pense nos Estados Unidos, na Inglaterra… (Já vamos falar sobre o Brasil.)

Já França, Espanha, Japão, Suécia e Israel estão entre os dez países com menores índices de obesidade. E sabe o que a alimentação deles têm em comum? É baseada em comida caseira, feita a partir de alimentos frescos, in natura, e minimamente processados. Nesses lugares, as tradições à mesa são tão fortes que mantiveram as populações na cozinha e blindaram as pessoas contra a tentação da comida comprada pronta, dos fast foods – e até das dietas malucas, sem glúten, sem lactose, etc. A pergunta então poderia ser: como eles fazem para ter tempo de cozinhar? É uma questão de prioridades – e habilidades.

Voltemos ao meu filtro auditivo, que decodifica a falta de tempo. Quando uma pessoa diz que não tem tempo para cozinhar, ela não está falando que não consegue encaixar na rotina o preparo de um risotinho no fim de semana. Ela está revelando que não tem tempo para: pensar no cardápio semanal, fazer a lista de compras, ir ao mercado, voltar com a compra e armazenar os alimentos na cozinha... Saber cortar e misturar os alimentos na panela é apenas um pequeno aspecto de cozinhar. E é muita coisa, mesmo. Mas, com o tempo, isso tudo entra no piloto automático, e dá a impressão que o sujeito cozinha de improviso.

Pode reparar, o preparo do jantar de quem cozinha no dia a dia parece coreografado. A pessoa chega em casa do trabalho, entra na cozinha, lava as mãos, coloca na panela sobre o fogão, saca da gaveta da geladeira uma carne, tira um saquinho de legumes do congelador, pica fininho uma cebola, refoga e junta o arroz... E num piscar de olhos, coisa de vinte minutos, tem uma

Implementando o Guia Alimentar para a população brasileira

Se você

conhece

alguma

experiência

de

implantação

do Guia

Alimentar

para a

população

brasileira no

seu município,

compartilhe

conosco!

Divulgaremos

nesse espaço.

Envie-nos

texto e

fotinhos para

ilustrarmos a matéria

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refeição esperta na mesa. Nas minhas palestras, sempre conto que aprendi a cozinhar com vinte e poucos anos, quando resolvi fazer um

curso de formação de chef. Minha mãe, que é professora universitária, quase caiu para trás quando anunciei a minha decisão: “A gente levou tanto tempo para se livrar da cozinha, por que uma moça vai querer aprender a cozinhar?”

Entendo e admiro as mulheres da geração da minha mãe. Muitas delas abriram mão de cozinhar para conquistar o mercado de trabalho e, com a independência financeira, alguma liberdade intelectual. No entanto, hoje está claro que cozinhar não é um assunto de dona de casa, mas sim da casa. Da saúde. Dos homens e das mulheres.

Sem uma divisão de tarefas estruturada, fica muito difícil a família manter uma alimentação saudável de verdade, baseada em comida caseira (feita em casa, e não na fábrica, mesmo que no rótulo esteja escrito ‘caseiro’, que fique claro). Os homens precisam aprender a dividir as tarefas domésticas com as mulheres. (Os casais homossexuais masculinos fazem isso de forma natural; os héteros é que precisam urgentemente aprender a participar). Quem faz as compras não precisa ser responsável pelo preparo do jantar. E quem faz a comida pode ser dispensado de colocar a mesa e de lavar a louça. Tudo isso precisa ser combinado e, em muitos casos, ensinado. E é para já. Não dá mais para esperar. No Brasil, em meados da década de 1990, o consumo de óleo e açúcar começou a diminuir e, curiosamente, os índices de obesidade começaram a subir. Depois de muita pesquisa, a correlação ficou clara: óleo e açúcar são dois ingredientes usados na cozinha; à medida que a população foi parando de cozinhar, as pessoas foram engordando. E não pararam mais.

Hoje, o excesso de peso já atinge mais da metade da população adulta do país. E os índices de obesidade se mostram ainda mais alarmantes em relação às mulheres e crianças, segundo um documento recém-lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela FAO, órgão da ONU para Alimentação e Agricultura, o ‘Panorama de Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe'.

Se para a geração da minha mãe cozinhar era um símbolo de submissão, hoje, não saber cozinhar é uma alienação. Se, para os homens, cozinhar podia se limitar a um prazer de fim de semana, agora precisa fazer parte da rotina. Não dá mais tempo de “não ter tempo para cozinhar”. Saber cozinhar é muito mais do que saber mexer a comida na panela: é uma ferramenta para uma vida mais saudável. Fonte: http://panelinha.ig.com.br/site_novo/meuBlog/rita--3786

Supremo Tribunal do Estado de Nova York afirma decisão sobre

regras de aviso de sódio de alimentos em restaurantes

No dia 10 de fevereiro de 2016 a

Divisão de Apelação do Estado de Nova York confirmou a regra de advertência de sódio. Isso significa que os nova-iorquinos terão acesso continuado a informações sobre itens de menu em restaurantes de cadeia que contêm mais do que o limite diário de sódio recomendado. Essa regra ajuda os nova-iorquinos a tomarem decisões informadas que podem contribuir para reduzir a ingestão de sódio. A ingestão elevada de sódio pode aumentar a pressão arterial e risco de doença cardíaca e derrame. “O Departamento de Saúde continuará desenvolvendo políticas que defendam a missão de promover e proteger a saúde de todos os nova-iorquinos ", disse a Comissária de Saúde Mary T.

Bassett. Fonte: NYC Health Department Press Office

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Monitoramento Semanal de Programas Estratégicos da CGAN

Acompanhamento das condicionalidades de saúde do Programa Bolsa Família (Resultado Parcial 1ª vig/2017 – 10.02.2017)

- nº de famílias de acompanhamento obrigatório: 11.088.744 - 0,29% de famílias acompanhadas:

32.658 famílias acompanhadas;

Em relação à 1ª vigência/2016, estamos com menos 0,08 pontos percentuais (p.p.);

- 72.924 gestantes localizadas:

Em relação à estimativa (465.160), estamos com 15,8% de gestantes localizadas; - Descumprimento na atual vigência:

149 crianças sem vacina em dia

1 gestantes sem acesso ao pré-natal - Municípios:

2044 municípios estão com 0% de famílias acompanhadas;

Apenas 1 município está com mais de 30% de famílias acompanhadas; 935 municípios sem nenhuma gestante identificada

Abaixo a tabela com a comparação de desempenho do acompanhamento parcial na 2ª vigência de

2016 e na 1ª vigência de 2016 por Unidade Federativa.

UF

Resultado parcial 1ª vig/2017 - 10.02.2017

Famílias a serem acompanhadas

Famílias acompanhadas

Percentual de acompanhamento

AC 75.292 143 0,19%

AL 321.100 604 0,19%

AM 336.167 2.041 0,61%

AP 58.903 28 0,05%

BA 1.397.540 3.582 0,26%

CE 842.248 4.432 0,53%

DF 69.257 108 0,16%

ES 144.348 240 0,17%

GO 266.901 1.023 0,38%

MA 799.863 618 0,08%

MG 866.142 2.725 0,31%

MS 110.787 331 0,30%

MT 139.629 438 0,31%

PA 772.645 2.047 0,26%

PB 402.640 1.112 0,28%

PE 878.649 1.425 0,16%

PI 346.898 581 0,17%

PR 303.386 1.374 0,45%

RJ 638.494 2.260 0,35%

RN 276.539 1.024 0,37%

RO 79.229 445 0,56%

RR 40.802 86 0,21%

RS 301.781 1.610 0,53%

SC 99.989 376 0,38%

SE 216.903 243 0,11%

SP 1.195.382 3.586 0,30%

TO 107.230 176 0,16%

BRASIL 11.088.744 32.658 0,29%

Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A – parcial de 13/02/2017

- 60.924 crianças de 6 a 59 meses foram suplementadas com vitamina A, o que representa 0,9% da meta de crianças de 6 a 59 meses. - Estados que estão abaixo da cobertura média nacional (0,9%):, AM, AP, RR, BA, DF, ES, MA, PA, PR, RJ, RS e SP.

Abaixo a tabela com o monitoramento parcial referente ao dia 13/02/2017 por Unidade

Federativa.

UF Meta

crianças 6 - 59 meses

Crianças 6 - 59 meses

suplementadas Cobertura

AC 60.907 1.797 3,0%

AL 209.910 2.108 1,0%

AM 291.048 970 0,3%

AP 55.682 185 0,3%

BA 813.880 2.576 0,3%

CE 501.780 5.826 1,2%

DF 101.332 0 0,0%

ES 97.441 724 0,7%

GO 223.404 2.234 1,0%

MA 493.617 3.319 0,7%

MG 251.962 8.804 3,5%

MS 74.890 2.364 3,2%

MT 117.020 1.849 1,6%

PA 580.483 2.349 0,4%

PB 223.325 3.814 1,7%

PE 522.713 5.433 1,0%

PI 190.877 2.277 1,2%

PR 107.169 484 0,5%

RJ 194.320 329 0,2%

RN 183.396 3.739 2,0%

RO 99.072 858 0,9%

RR 37.739 271 0,7%

RS 94.253 174 0,2%

SC 22.786 399 1,8%

SE 131.685 3.125 2,4%

SP 667.622 1.537 0,2%

TO 95.731 3.379 3,5%

BRASIL 6.444.044 60.924 0,9%

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Em Janeiro de 2017 o periódico britânico The Lancet – Public Health apresentou três artigos sobre a

experiência do Reino Unido na sobretaxação de bebidas açucaradas como estratégia de saúde pública. Um dos estudos faz uma interessante avaliação do impacto que a reformulação de refrigerantes, induzida pela sobretaxação, teria na diminuição de casos de obesidade, diabetes e cárie dentária.

LEIA MAIS

→ Obesity: the sweet revenge of tax (http://www.thelancet.com/journals/lanpub/article/PIIS2468-2667(16)30041-X/fulltext) → The impact of sugared drink taxation and industry response (http://www.thelancet.com/journals/lanpub/article/PIIS2468-2667(16)30039-1/abstract) → Health impact assessment of the UK soft drinks industry levy: a comparative risk assessment modelling study (http://www.thelancet.com/journals/lanpub/article/PIIS2468-2667(16)30037-8/fulltext)

Em seu volume 29, número 6, a Revista de Nutrição publicou um artigo com uma análise da percepção de

crianças de oito a 10 anos em relação a alegações nutricionais em embalagens de alimentos ultraprocessados direcionados ao público infantil. A maior parte das alegações referia-se à quantidade aumentada de vitaminas e minerais e pareceu ter influência sobre a percepção das crianças sobre a qualidade desses produtos. Vale a pena conferir!

→ Analysis of the presence of nutrient claims on labels of ultra-processed foods directed at children and of the perception of kids on such claims (http://www.scielo.br/pdf/rn/v29n6/1415-5273-rn-29-06-00821.pdf)

Ainda nesse volume, a Revista de Nutrição trouxe uma Revisão Sistemática sobre programas de tratamento multiprofissional da obesidade no Brasil. Como evidências sobre a efetividade do tratamento para obesidade ainda são escassas, o trabalho colabora com a sistematização de importantes informações para nortear ações de gestores e serviços de saúde.

→ Multidisciplinary programs for obesity treatment in Brazil: A systematic review (http://www.scielo.br/pdf/rn/v29n6/1415-5273-rn-29-06-00867.pdf).

No volume 4, número 25, da revista Saúde e Sociedade foi publicado que procurou identificar a interseção entre a promoção da saúde e o desenvolvimento rural sustentável no Guia Alimentar para a População Brasileira e discutiu conceitos atuais para compreender como o texto do Guia Alimentar expressa relações entre quem come e quem planta. Com base na análise do texto do Guia Alimentar, verificou-se que a proposição da produção social da saúde se dá pela interação entre as noções de alimentação adequada e saudável, segurança alimentar e nutricional e desenvolvimento rural, os quais foram analisados a partir de dimensões do Sistema Alimentar.

→ O encontro entre o desenvolvimento rural sustentável e a promoção da saúde no Guia Alimentar para a População Brasileira (http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v25n4/1984-0470-sausoc-25-04-01108.pdf).

De OLHO na EVIDÊNCIA

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A nova edição da Revista Ciência & Saúde Coletiva traz uma série de artigos que abordam Segurança e Padrões Alimentares como Problemas de Saúde Pública. Os estudos apresentados tratam sobre: relação entre alimentação e políticas sociais; vinculação entre qualidade dos alimentos e o uso de agrotóxicos; qualidade da dieta de diferentes grupos populacionais, com ênfase nos escolares e nos idosos; doenças provocadas por distúrbios alimentares como a diabetes, e as atinentes à ausência de elementos nutricionais primordiais; segurança e insegurança alimentar; e vários dispositivos metodológicos para avaliação de aspectos nutricionais que afetam a saúde.

→ Edição completa da revista (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1413-812320170002&lng=pt&nrm=iso).

Fonte: http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/index_interno.php

Programação científica

Diálogo entre Cortes: Fortalecimento da proteção dos Direitos Humanos

A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira (Enfam), o Programa de Estado de Direito para América Latina da Fundação Konrad Adenauer e a Secretaria Especial de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, realizarão o seminário internacional Diálogo entre Cortes: fortalecimento da proteção dos direitos humanos, no dia 31 de março de 2017, no auditório externo do Superior Tribunal de Justiça, Brasília – DF, que contará com juízes das cortes regionais europeia, interamericana e latino-americana, além de acadêmicos autores de obras tomadas como referência nos temas que serão debatidos.

O evento objetiva intensificar o diálogo entre jurisdições, para inserção de conhecimento, valores e práticas convergentes com os Direitos Humanos, e estimular reflexões que considerem os sistemas regionais, europeu e interamericano, bem como o enfoque do Direito Comparado latino-americano e a incorporação de parâmetros protetivos, no tocante aos instrumentos e jurisprudência internacionais. As inscrições e a programação estão disponíveis no Portal da Enfam, de 6 de fevereiro a 29 de março de 2017. www.enfam.jus.br/dialogo-entre-cortes/

Curso sobre Metodologia de trabalho em grupo para promoção da alimentação

adequada e saudável na Atenção Básica é confirmado no X Congresso Brasileiro

de Epidemiologia – 07 a 11 de outubro de 2017 O Curso "Metodologia de trabalho em grupo

para promoção da alimentação adequada e saudável na Atenção Básica” acaba de ser confirmado na programação pré-congresso do X Congresso Brasileiro de Epidemiologia. O mesmo será ministrado pelas por Michele Lessa de Oliveira (Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN), Ministério da Saúde) e Aline Cristine Souza Lopes (Universidade Federal de Minas Gerais).

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PÁGINA 11 SEGUNDEIRA DA CGAN O curso será desenvolvido em quatro momentos (M): M1) Políticas Públicas de promoção da alimentação

adequada e saudável na AB; M2) Apresentação dialogada dos referenciais teóricos que norteiam o Instrutivo: Metodologia de Trabalho em Grupos para Ações de Alimentação e Nutrição na Atenção Básica (Educação em Saúde e Educação Alimentar e Nutricional na perspectiva de Paulo Freire; pressupostos do Guia Alimentar para a População Brasileira; e método de Oficinas) e dos demais materiais educativos utilizados; M3) Aplicação de estratégia educativa “O que é Saúde Para você?”, sob orientação de facilitadores, com o objetivo de: refletir sobre os fatores que interferem na saúde; discutir a importância de uma alimentação adequada e saudável; e construir coletivamente o conceito de saúde. Para tal, será utilizada a técnica de autorretrato. Espera-se que tais reflexões levem os participantes a pensarem sobre os fatores individuais, familiares e ambientais que interferem na saúde, de forma a favorecer o desenvolvimento de metodologias de trabalho em grupo. Ademais, a vivência prática da oficina poderá fornecer aos participantes a dimensão da praticidade e aplicabilidade dos materiais utilizados na realidade da AB; M4) Síntese sobre as atividades e os materiais utilizados mediante discussão conjunta das impressões.

Gestores municipais do estado do Acre são capacitados em

estratégias de fortificação infantil

A Divisão de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) realizou na última quarta-

feira, 8, uma oficina de trabalho sobre a Estratégia de Fortificação com Micronutrientes em Pó - NutriSUS. A oficina teve por objetivo capacitar os gestores municipais das áreas de saúde e educação sobre o programa. De acordo com a gerente da Divisão de Alimentação de Nutrição, Deltirene Cardoso, a capacitação é para nivelar o conhecimento dos gestores, analisar as dificuldades encontradas e com isso trabalhar na divulgação e aperfeiçoamento do programa. A Estratégia de Fortificação Infantil com Micronutrientes em Pó - NutriSUS consiste na adição de uma mistura de vitaminas e minerais em pó a uma das refeições oferecidas para as crianças diariamente. No Acre, desde 2015 nove municípios das três regiões de saúde foram contemplados com a estratégia, totalizando 22 creches, prevendo o alcance de 2.634 crianças.

Os sachês são distribuídos pelo Ministério da Saúde (MS) e administrados nas creches para crianças de seis a 24 meses de idade. Os municípios contemplados nas três regionais são Acrelândia, Jordão, Manoel Urbano, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Brasileia, Xapuri, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima. Os micronutrientes em pó são embalados individualmente na forma de sachês (1 grama) e acrescentados e misturados às preparações alimentares, obrigatoriamente no momento que a criança vai comer.

Fonte: http://www.agencia.ac.gov.br/gestores-municipais-serao-capacitados-sobre-estrategias-de-fortificacao-infantil/

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Espaço dos Estados

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Videoconferência sobre a implementação da Estratégia NutriSUS

para os municípios dos Estados do Tocantins e Piauí

Dando seguimento nas capacitações programadas para a implementação da Estratégia de fortificação da

alimentação infantil com micronutrientes em pó – NutriSUS, no dia 14 de fevereiro, às 09 horas (horário de Brasília), será realizada uma videoconferência com os representantes das Coordenações Estaduais de Alimentação e Nutrição dos Estados do Tocantins e Piauí.

Oficinas de Capacitação de Multiplicadores do Programa

Criança Feliz De 13 a 23/02 ocorrerão em todas as regiões do Brasil as Oficinas de Capacitação de Multiplicadores do

Programa Criança Feliz. Ao todo serão sete oficinas com todos os estados do Brasil nos seguintes locais: Brasília/DF, Teresina/PI, Maceió/AL, São Paulo/SP, Curitiba/PR, Porto Velho/RO e Belém/PA. A programação é focada da intersetorialidade e no método CCD (Care for Child Development), que será utilizado nas visitas domiciliares. Cada estado terá até 4 multiplicadores capacitados, de acordo com a quantidade de municípios elegíveis para o Programa Criança Feliz. O Comitê Gestor Federal, formado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Ministério da Cultura e Ministério da Justiça e Cidadania está participando de todas as oficinas juntamente com o Instituto Alfa e Beto, que fará a capacitação do método CCD.

Alerta para risco de consumo de suplementos

O consumo excessivo de suplementos pelos jovens tem preocupado especialistas, já que esse hábito é um risco à saúde. A ocorrência de problemas renais cresceu 50% nos últimos 4 anos. Suplementos tornaram-se comuns no dia a dia de pessoas que sonham em ter um corpo de atleta, mesmo não sendo um. Pesquisa revela que 54% dos domicílios brasileiros consomem algum tipo de suplemento. Proteínas e creatina são alguns suplementos que ajudam a reconstruir e ganhar músculos, justamente o que a maioria dos praticantes desejam, mas o problema é que tem havido o consumo em quantidades acima do recomendado. Pessoas cada vez mais jovens tem desenvolvido cálculos renais devido ao excesso de consumo de suplementos e tem crescido a procura médica para tratamento de problemas renais. Geralmente a procura ocorre quando já houve complicações devido ao consumo inadequado de suplementos. Os rins são responsáveis por filtrar o sangue e excretar toxinas. O excesso de proteínas, vitaminas e minerais sobrecarrega os órgãos, fazendo com eles trabalhem mais. O resultado disso é a possibilidade de aparecimento de cálculos e até insuficiência renal. Para a Sociedade Brasileira de Nefrologia, se não houver controle, em alguns anos o Brasil sofrerá uma sobrecarga na hemodiálise.

Fonte: Notícia televisiva; Record News São Paulo

Reuniões e Agendas Estratégicas

Saiu na Mídia

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Estudo diz que 60% das pessoas com bariátrica abandonam

vitaminas Um estudo feito pelo setor de cirurgia bariátrica do Hospital de Base (HB) de São José do Rio Preto (SP)

mostrou que 60% dos pacientes que fazem redução de estômago não tomam os suplementos necessários adequadamente. Outros 25% até tomam alguma vitamina, mas em dosagens erradas e somente 15% dos operados tomam os suplementos da maneira correta.

Em Rio Preto, por mês são realizadas em média 100 cirurgias, sendo apenas 16 pelo SUS (Sistema Único de Saúde). De acordo com o chefe do setor de cirurgia bariátrica do HB, Gilberto Brito, a cirurgia reduz em até um quarto a capacidade do organismo em absorver as vitaminas e minerais que o corpo precisa. Por isso, quem faz a redução de estômago precisa tomar vitaminas.

A falta de vitaminas traz várias consequências à saúde dos pacientes, algumas graves. O indivíduo começa a ganhar um pouquinho de peso e acha que é por causa das vitaminas. Isso porque está na nossa cultura a informação de que vitamina engorda. É uma informação totalmente errada, porque vitaminas e minerais não são usados em nosso organismo para produzir energia, eles não têm calorias", afirma Gilberto.

A aposentada Célia Santina Ferreira de Carvalho fez a cirurgia bariátrica aos 45 anos. Doze anos depois, aos 57, perdeu 43 quilos e ganhou vaidade, autoestima e qualidade de vida. Por vários anos depois da cirurgia Célia se cuidou, mas como se sentia bem decidiu abandonar o tratamento e parou de tomar as vitaminas prescritas pelo médico. "Tinha disponibilidade para trabalhar, vontade de sair, ficava mais animada e tudo o que não tinha feito antes da cirurgia, eu queria fazer. Quando parei de tomar as vitaminas, no entanto, senti perda de memória, formigamento nas mãos e muita dor nos ossos por falta de cálcio", conta.

Brito afirma que a falta da ingestão de vitaminas nos pacientes bariátricos pode afetar as funções do sistema nervoso central, pode impactar na memória, nas características psicológicas, já que o sujeito pode ficar irritadiço demais, nervoso, deprimido. Além disso, o médico ressalta que a falta das vitaminas também pode causar mialgias e miopatias. "Pode lesar nervos, músculos e lesar o sistema imunológico. Os ossos, que dependem de vitamina D e do cálcio, podem entrar em osteoporose acelerada. Por isso, é muito importante seguir com o tratamento", diz.

A secretária Rosemeire de Freitas operou em 2005 e já abandonou o tratamento depois de achar que não precisava mais. Com isso, vieram as consequências e o arrependimento. Comecei a sentir dor nas pernas, cansaço,

queda de cabelos e unhas quebrando fácil demais. Procurei o médico, ele mandou eu fazer os exames e estava tudo alterado. Ele ficou bravo e reforçou que quando fiz a cirurgia ele avisou que eu teria que tomar o complexo de vitaminas para o resto da vida. Tenho que me conscientizar e não parar de tomar mais, não relaxar", diz.

O número de cirurgias bariátricas no país cresceu 7% no ano passado em relação a 2015. O HB faz em média 50 reduções de estômago por mês e a fila de espera para fazer a cirurgia no hospital pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é de 1,6 mil.

O conflito de interesses entre as associações de profissionais

da saúde e financiamento da indústria Após o preocupante anúncio feito pelo Colégio Real de Pediatria e Saúde Infantil (RCPCH) de sua decisão de

aceitar financiamento de fabricantes de substitutos do leite materno - uma decisão que foi contra o voto dos membros do RCPCH em sua Conferência Anual em abril de 2016 - a Lancet publicou um comentário de funcionários da Organização Mundial de Saúde. O Colégio Real de Pediatria e Saúde Infantil (Royal College of Pediatrics and Child Health) do Reino Unido (RCPCH) anunciou em outubro de 2016 sua decisão de continuar a aceitar financiamento de fabricantes de substitutos do leite materno.

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Esta decisão levanta sérias preocupações sobre a

imparcialidade do Colégio e estabelece um precedente prejudicial para outras organizações de profissionais de saúde. A fim de proteger a credibilidade e a autoridade das organizações profissionais que contribuem para a formulação de políticas públicas, elas precisam adotar códigos de conduta e práticas que protejam sua independência dos interesses dos investidores.

A decisão do RCPCH viola o espírito e o objetivo do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (também conhecido como Código Internacional), adotado pela Assembleia Mundial da Saúde (WHA) na resolução WHA34.22 e as subsequentes resoluções relevantes da WHA. Outras resoluções incluem a WHA69.9.2, adotada em maio de 2016, na qual os Estados Membros da OMS receberam com agrado a nova Orientação da OMS para acabar com a Promoção Inadequada de Alimentos para Lactentes e Crianças Pequenas (também conhecida como “A Orientação” – “The Guidance”).

A decisão do RCPCH cria claros conflitos de interesse. O Código Internacional (artigo 7.3) e as resoluções associadas (WHA49.15 e WHA58.32) proíbem a aceitação por parte dos profissionais de saúde de incentivos financeiros ou materiais (incluindo contribuições para bolsas de estudo e bolsas de investigação para trabalhadores da saúde, bem como contribuições para a sua participação em viagens de estudo ou participação em conferências profissionais) e apelam à prevenção de conflitos de interesses. Além disso, a recomendação 6 do “The Guidance” claramente afirma que "... as associações de profissionais de saúde não deveriam ... aceitar equipamentos ou serviços de empresas que comercializam alimentos para bebês e crianças pequenas, nem presentes ou incentivos dessas empresas" ou "permitir que essas empresas patrocinem reuniões profissionais e/ou científicas de profissionais de saúde". A proibição de qualquer financiamento ou outros serviços, como presentes, é definitiva. Como tal, a decisão do RCPCH é uma violação direta da “Orientação”. [...]

Confira o artigo completo em: http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki-read_article.php?articleId=2050 Fonte: Fonte: http://ideiasnamesa.unb.br/index.php?r=noticia/view&id=2335

Próximos eventos e Datas Importantes

Fevereiro

04.02 - Dia Mundial do Câncer (OMS)

05.02 - Dia Nacional da Mamografia

05.02 - Dia da Papiloscopia

07.02 – Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas

Frase da Semana: O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe ganha campeonatos.

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