Segunda Conferência Internacional de Promoção da Saúde – Adelaide (Austrália,1988)...

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Segunda Conferência Internacional de Promoção da Saúde – Adelaide

(Austrália,1988)

Construção de políticas públicas saudáveisCriação de ambientes favoráveis á saúdeDesenvolvimento de habilidadesReforço da ação comunitáriaReorientação dos serviços de saúde

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Terceira Conferência Internacional de Promoção da Saúde – Sundsvall

(Suécia,1991)Propôs diferentes ações para atingir ambientes favoráveis

á saúdeRefere-se aos aspectos físico e social do nosso entorno. Alcança os espaços nos quais as pessoas vivem: a

comunidade, suas casas, seu trabalho e lazer.Engloba as estruturas que determinam o acesso aos recursos

para viver e as oportunidades para ter maior poder de decisão.

As ações possíveis para a criação de ambientes favoráveis e promotores de saúde têm diferentes dimensões: Física, social, espiritual, econômica e política. Intrinsecamente ligadas em uma interação dinâmica. Precisam ser coordenadas tanto no nível local como nos

níveis regional, nacional e mundial, para encontrar soluções verdadeiramente sustentáveis.

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Terceira Conferência Internacional de Promoção da Saúde – Sundsvall

(Suécia,1991)A Conferência sublinha quatro aspectos para

um ambiente favorável e promotor de saúde:Dimensão socialDimensão políticaDimensão econômica

Necessidade de reconhecer e utilizar a capacidade e o conhecimento das mulheres em todos os setores para que se possa desenvolver uma infra-estrutura mais positiva para ambientes favoráveis à saúde.

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1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental – Dez/2009

Organização:Ministérios da Saúde; Meio Ambiente e CidadesRespectivos conselhos nacionais

Motivação: III Conferência Nacional de Meio Ambiente (maio/2008)13ª Conferência Nacional de Saúde (novembro/2007)3ª Conferência Nacional das Cidades (novembro/2007

Lema:“Saúde e Meio Ambiente: vamos cuidar da gente!”

Tema central: “A Saúde Ambiental na cidade, no campo, no mar e na

floresta: construindo cidadania, qualidade de vida e territórios sustentáveis”

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1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental

Sub-temas:1 – Território e Saúde

Ambiental2 – Saúde do Trabalhador

e Meio Ambiente3 – Desenvolvimento e

Sustentabilidade Sócio-Ambiental

4 – Saneamento Básico e Saúde Ambiental

5 – Educação e Saúde Ambiental

Eixos temáticos:I – Desenvolvimento e

Sustentabilidade Sócio-ambiental no campo, na cidade, no mar e na floresta;

II – Trabalho, Ambiente e Saúde: desafios dos processos de produção e consumo nos territórios;

III – Democracia, Educação, Saúde e Ambiente: políticas para a construção de territórios sustentáveis.

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1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental

Envolvimento da sociedadeBusca por alternativas e soluções para o problema

da degradação ambiental em virtude:Do atual modelo de consumo que reflete em piores

condições de vida e de saúde do ser humano. Poluição do ar nas cidadesUso indevido do soloFalta de saneamento básico em muitos municípiosAumento no consumo de produtos artificiais ou

industrializados Meio ambiente, infraestrutura e saúde são

temas completamente indissociáveis

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2000: Conferência do Milênio – ONU – Set./2000 Declaração do Milênio – 191 países

8 Metas de Desenvolvimento do Milênio até 2015

A proporção de áreas protegidas em todo o mundo tem aumentado sistematicamente. A soma das áreas protegidas na terra e no mar já é de 20 milhões de km² (dados de 2006).

Reduzir em 50% o número de pessoas sem acesso à água potável deve ser cumprida, mas a de melhorar condições em favelas e bairros pobres está progredindo lentamente.  

Pacto de Saúde 2006 Pacto pela Vida: compromissos sanitários que incluem a

promoção da saúde e fortalecimento da atenção básica em saúde

ANOS 2000ANOS 2000

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Metas do Objetivo 7 Integrar os princípios do desenvolvimento

sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais.    

 Reduzir a perda de diversidade biológica e alcançar, até 2010, uma redução significativa na taxa de perda.   

Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem acesso permanente e sustentável a água potável segura e esgotamento sanitário.    

Até 2020, ter alcançado uma melhora significativa nas vidas de pelo menos 100 milhões de habitantes de bairros degradados.   

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1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental

Participação de mais de 800 delegados representantes dos estados da federação:segmentos dos movimentos sociais;

trabalhadores; entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa; poderes públicos federal, estadual municipal; ONG e setor empresarial

Aprovação de 24 diretrizes e 48 ações estratégicas que deverão nortear a Política Nacional de Saúde Ambiental.

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Principais Diretrizes Aprovadas

Garantia de incentivos ao desenvolvimento de tecnologias e práticas de produção e consumo éticos e sustentáveis para, entre outras, a agropecuária, equicultura e pesca, ecoturismo, extrativismo sustentável, artesanato e economia solidária, por meio de ações, programas e instituições integrados nas três esferas de governo ligadas à saúde, ao meio ambiente e planejamento urbano, promovendo o desenvolvimento sustentável dos Arranjos Produtivos Locais, com efetivo controle social.

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• Avanço na reforma agrária fortalecendo a agricultura familiar orgânica e agroecológica garantindo áreas agrícolas para suas atividades, acompanhada de assistência técnica, extensão rural e melhoria da qualidade de vida, diminuindo o êxodo rural e incentivando a diversidade de produção nas comunidades agrícolas.

• Universalização do saneamento básico e ambiental nas áreas urbanas, núcleos rurais e comunidades indígenas, quilombolas e outras com proteção dos recursos naturais.

Principais Diretrizes Aprovadas

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• Elaboração, implantação e implementação de política pública de resíduos sólidos industriais, resíduos de serviço de saúde, domésticos e resíduos de construção civil e outros com gerenciamento integrado: • coleta seletiva, destinação adequada,

implantação de usina de processamento de resíduos sólidos urbanos e rurais

• política de combate a acidentes com produtos perigosos reciclagem, estudo de viabilidade com recuperação dos antigos lixões de modo participativo e com controle social.

Principais Diretrizes Aprovadas

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• Estabelecimento de políticas de saúde ambiental nas três esferas de governo, com ações integradas, intra e intersetoriais, e com a participação da comunidade com efetivo controle social para o desenvolvimento sustentável, para a definição de metas e cumprimento das diretrizes do Estatuto das Cidades, Pleno Diretor, do SUS e da Agenda 21.

• Relatório final da conferencia foi encaminhado ao Ministério Público Federal para que eventualmente sejam identificadas medidas que possam ser adotadas pela Instituição.

Principais Diretrizes Aprovadas

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Secretaria de Vigilância á SaúdeAgência Nacional de Vigilância a Saúde (ANVISA)Coordenação de Vigilância à Saúde (COVISA)

Nível municipal

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VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL/SVS/MS

Implementação de programas de Vigilância em Saúde Ambiental (VSA) Intersetorialidade ,Reconhecimento de que o ambiente não deve estar pautado

somente dentro da ótica ambiental mas também da saúdeCenário dinâmico, a saúde-doença sofre influência do meio

ambiente pela interação de diversos fatores de risco e, desta forma, a atuação sobre esses fatores, no que diz respeito à melhora da qualidade dos elementos do meio ambiente, poderá também beneficiar as condições de saúde da população.

Vigilância em Saúde Ambiental está inserida na atenção integral à saúde e atua na interface saúde-ambiente, sendo amparada pela Constituição Federal, bem como em outros instrumentos legais do SUS.

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VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL/SVS/MS

Atribuições: 1. Propor,

recomendar e adotar medidas de

promoção e prevenção a

saúde2. Vigilância de

fatores ambientais que interferem na

saúde humana3. Contribuir com a atenção integral e qualidade de vida

da população

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VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL/SVS/MSVIGIPEQ:

Vigilância em saúde de populações expostas a contaminantes químicos

• Exposição humana em áreas contaminadas por contaminantes químicos (VIGISOLO)

• Exposição humana a substâncias químicas prioritárias (VIGIQUIM)

• Exposição humana a poluentes atmosféricos (VIGIAR)

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VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL/SVS/MS

VIDESASTRES Vigilância em Saúde Ambiental relacionada aos riscos decorrentes dos

desastres naturais Atua de forma articulada com a Defesa Civil

Provocam um número inesperado de mortes, ferimentos ou enfermidades e congestionam os serviços locais de saúde;

Danificam a infra-estrutura local de saúde e alteram a prestação de serviços de rotina e ações preventivas, com graves conseqüências a curto, médio e longo prazo, em termos de morbi-mortalidade;

Comprometem o comportamento psicológico e social das comunidades; Causam escassez de alimentos com graves conseqüências nutricionais; Provocam deslocamentos espontâneos da população, acarretando risco

epidemiológico; Aumentam a exposição climática da população desabrigada; Destroem ou interrompem os sistemas de produção e distribuição de

água, dos serviços de limpeza urbana e esgotamento sanitário, o que favorece a proliferação de vetores;

Aumenta o risco de enfermidades transmissíveis.

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VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL/SVS/MS

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1493

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VIGIÁGUA:Integrado ao SISÁGUA

VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL/SVS/MS

– Vigilância da qualidade da água para consumo humano é uma atribuição do Ministério da Saúde e consiste em um conjunto de ações a serem adotadas para  garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão e normas estabelecidas pela legislação vigente.

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REGULAMENTAÇÃO, O CONTROLE E A

FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS E

SERVIÇOS QUE ENVOLVAM RISCO À

SAÚDE PÚBLICA SÃO INCUMBÊNCIAS DA

AGÊNCIA.

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São bens e produtos submetidos ao controle e fiscalização sanitária:

medicamentos de uso humano, suas substâncias ativas e demais insumos, processos e tecnologias;

alimentos, inclusive bebidas, águas envasadas, seus insumos, suas embalagens, aditivos alimentares, limites de contaminantes orgânicos, resíduos de agrotóxicos e de medicamentos veterinários;

cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes; saneantes destinados à higienização, desinfecção ou

desinfestação em ambientes domiciliares, hospitalares e coletivos;

conjuntos, reagentes e insumos destinados a diagnóstico;

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São bens e produtos submetidos ao controle e

fiscalização sanitária: • equipamentos e materiais médico-hospitalares,

odontológicos, hemoterápicos e de diagnóstico laboratorial e por imagem;

• imunobiológicos e suas substâncias ativas, sangue e hemoderivados;

• órgãos, tecidos humanos e veterinários para uso em transplantes ou reconstituições;

• radioisótopos para uso diagnóstico in vivo, radiofármacos e produtos radioativos utilizados em diagnóstico e terapia;

• cigarros, cigarrilhas, charutos e qualquer outro produto fumígero, derivado ou não do tabaco;

• quaisquer produtos que envolvam a possibilidade de risco à saúde, obtidos por engenharia genética, por outro procedimento ou ainda submetidos a fontes de radiação;

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São serviços submetidos ao controle e fiscalização

sanitária: Aqueles voltados para a atenção ambulatorial,

seja de rotina ou de emergência, os realizados em regime de internação, os serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, bem como aqueles que impliquem a incorporação de novas tecnologias;

As instalações físicas, equipamentos, tecnologias, ambientes e procedimentos envolvidos em todas as fases de seus processos de produção dos bens e produtos submetidos ao controle e fiscalização sanitária, incluindo a destinação dos respectivos resíduos;

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Áreas de atuação da ANVISA