SÉCULO DAS LUZES - O IDEAL LIBERAL DE EDUCAÇÃO -SÉC. XVIII - PROF. DR. PAULO GOMES LIMA.
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SÉCULO DAS LUZES: O IDEAL LIBERAL DE EDUCAÇÃO – SÉC. XVIIISÉCULO DAS LUZES: O IDEAL LIBERAL DE EDUCAÇÃO – SÉC. XVIII
Prof. Dr. Paulo Gomes Lima 2009
SÉCULO DAS LUZES: O IDEAL LIBERAL DE EDUCAÇÃO – SÉC. XVIIISÉCULO DAS LUZES: O IDEAL LIBERAL DE EDUCAÇÃO – SÉC. XVIII
1. Em oposição à pesada cargas de impostos e em repúdio à monopolização do poder pela nobreza, a classe burguesa se manifesta por meio de revoluções em defesa de seus ideários.
2. As idéias de John Locke sobre o liberalismo se espalham pela Europa e pelo mundo novo.
3. Tem início em 1750 a Revolução Industrial com a entrada da máquina à vapor nas fábricas.
4. Os burgueses ascendem ao poder político, sustentados pelo ideário liberal e pelo nascente iluminismo.
5. AS IDÉIAS ILUMINISTAS5. AS IDÉIAS ILUMINISTAS
a) Na economia: a) Na economia: a ênfase é o pensamento liberal não-intervencionista: Laissez faire, laissez passer, le monde va de lui même.
b) Na política: b) Na política: a ênfase da legitimidade do poder centrada no pacto social.
c) Na moral: c) Na moral: espontaneidade do sentimento, afastamento dos preconceitos.
d) Na religião: d) Na religião: tem ênfase o deísmo – Deus é o primeiro motor, mas o mundo caminha por si.
6. O pensamento pedagógico voltado ao ideal liberal – 6. O pensamento pedagógico voltado ao ideal liberal – Ora como legitimação do poderio burguês, ora defendendo posições mais “democráticas”.
7. 7. Jean Jacques RousseauJean Jacques Rousseau – – Obras: Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, Do Contrat oSocial (política) e Emílio ou Da Educação (1762)
- Rousseau centraliza os interesses pedagógicos no aluno,
- A criança não deve ser tratada como adulto em miniatura;
- A educação do homem para si mesmo, não mais para Deus:, não mais para Deus: “Viver é o que eu desejo ensinar-lhe. Quando sair das minhas mãos, ele não será magistrado, soldado ou sacerdote, ele será, antes de tudo, um homem.”
- O homem em estado de natureza é bom, a sociedade que o corrompe.
- Propõe um contrato social baseado no consentimento de todos, de forma soberana – poder exercido de forma direta.
- No Emílio propõe uma educação naturalista – distante dos artificialismos sociais.
-Rousseau propõe a educação negativa – Rousseau propõe a educação negativa – preservar o coração do vício e o espírito do erro: “ (...) e começando por nada fazer, teríeis feito um prodígio de educação”.
8. IMMANUEL KANT (1724-1804)8. IMMANUEL KANT (1724-1804): Obras principais: “Crítica da razão pura” e “Crítica da razão prática”
-O conhecimento humano como síntese da experiência e da razão.
- A moralidade é resultado da luta entre a lei universal e as inclinações humanas- é um processo de autonomia.
- A consciência moral é determinada pela razão prática, esta orienta a ação humana, fazendo-o compreender as realidades que não se oferecem a experiência dos sentidos.
- Só o homem é moral, por ser capaz de atos de vontade e esta acontece por imperativos categóricos do dever pelo dever.
- Agir moralmente é agir pelo dever.
-Cabe à educação a formação do caráter moral: “O homem só pode tornar-se homem pela educação...”
- A relação pedagógica deve promover o pensamento autônomo do aluno, por meio da convivência social.
9. 9. Enfraquecimento do monopólio jesuítico na educação
10. Tendência Liberal e laica, defendendo:
- Educação ao encargo do Estado,
-Obrigatoriedade e gratuidade do ensino elementar,
-Recusa do universalismo jesuítico,
-Ênfase nas línguas vernáculas,
-Orientação voltada para as ciências técnicas e ofícios
11. Entre o ideal liberal e as obstáculos à educação liberal11. Entre o ideal liberal e as obstáculos à educação liberal
12. 12. A Alemanha, sob o regime absolutista, será um dos primeiros países em assumir o controle da educação estabelecendo escolas elementares populares, escolas secundárias e exame no final deste nível para ingresso à universidade.