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ISSN 0103-3360 mar. 2009 p. 1 - 128 n. 38 São Paulo IF Sér. Reg. Série Registros DIAGNÓSTICO DA VISITAÇÃO PÚBLICA E PROPOSTAS DE AÇÃO PARA O PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA, SP, BRASIL SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO FLORESTAL P I R O B R A S L I A F I A N T M EX I I A

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ISSN 0103-3360

mar. 2009p. 1 - 128n. 38São PauloIF Sér. Reg.

Série Registros

DIAGNÓSTICO DA VISITAÇÃO PÚBLICAE PROPOSTAS DE AÇÃO PARA OPARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA, SP, BRASIL

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IF SÉRIE REGISTROS N. 38, 2009

SUMÁRIO/CONTENTS

p.

RESUMO ............................................................................................................................................ 1 ABSTRACT ........................................................................................................................................ 1 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 1 2 MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................................... 3

2.1 Localização da Área de Estudo .................................................................................................... 3

2.2 Obtenção dos Dados Secundários sobre a Região e o PEC ......................................................... 3

2.3 Obtenção de Dados Primários ...................................................................................................... 3

2.3.2 Atrativos .................................................................................................................................... 6

2.3.4 Impactos .................................................................................................................................... 6

2.3.5 Entrevistas ................................................................................................................................. 7

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................................... 7

3.1 Panorama Regional das Atividades Relacionadas ao Uso Público .............................................. 7

3.2 Caracterização e Avaliação dos Acessos ...................................................................................... 7

3.2.1 Núcleo Pedra Grande ................................................................................................................. 7

3.2.2 Núcleo Engordador .................................................................................................................... 8

3.2.3 Núcleo Águas Claras ................................................................................................................. 8

3.2.4 Núcleo Cabuçu .......................................................................................................................... 8

3.3 Caracterização da Demanda Atual ............................................................................................... 8

3.4 Avaliação das Trilhas e Atrativos ................................................................................................ 12

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3.4.1 Avaliação das trilhas ................................................................................................................. 12

3.4.2 Avaliação dos atrativos ............................................................................................................. 16

3.4.2.1 Núcleo Pedra Grande .............................................................................................................. 16

3.4.2.1.1 Pedra Grande ....................................................................................................................... 16

3.4.2.1.2 Museu Pedra Grande ........................................................................................................... 16

3.4.2.1.3 Bosque ................................................................................................................................. 16

3.4.2.2 Núcleo Águas Claras .............................................................................................................. 16

3.4.2.2.1 Lago das Carpas .................................................................................................................. 16

3.4.2.3 Núcleo Engordador ................................................................................................................. 16

3.4.2.3.1 Casa da Bomba..................................................................................................................... 16

3.4.2.3.2 Represa ................................................................................................................................ 17

3.4.2.3.3 Cachoeiras ........................................................................................................................... 17

3.4.2.3.4 Recanto das Águas .............................................................................................................. 17

3.4.2.4 Núcleo Cabuçu ....................................................................................................................... 17

3.4.2.4.1 Barragem e represa .............................................................................................................. 17

3.4.2.4.2 Cachoeira ............................................................................................................................. 17

3.4.2.4.3 Recanto do Bugio ................................................................................................................ 17

3.5 Avaliação da Gestão do Uso Público............................................................................................ 18

3.5.1 Aspectos institucionais .............................................................................................................. 18

3.5.2 Descrição e avaliação da infra-estrutura existente no Programa de Uso Público ..................... 18

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3.5.2.1 Núcleo Pedra Grande .............................................................................................................. 18

3.5.2.1.1 Administração do Parque .................................................................................................... 18

3.5.2.1.2 Estacionamento ................................................................................................................... 18

3.5.2.1.3 Bilheteria ............................................................................................................................. 18

3.5.2.1.4 Setor de Vigilância .............................................................................................................. 19

3.5.2.1.5 Tenda ................................................................................................................................... 19

3.5.2.1.6 Sanitário da portaria da Pedra Grande ................................................................................. 19

3.5.2.1.7 Centro de Visitantes ........................................................................................................... 19

3.5.2.1.8 Playground do bosque ........................................................................................................ 19

3.5.2.1.9 Museu da Pedra Grande....................................................................................................... 20

3.5.2.1.10 Sanitário da Pedra Grande ................................................................................................ 20

3.5.2.2 Núcleo Águas Claras ............................................................................................................. 20

3.5.2.2.1 Estacionamento .................................................................................................................. 20

3.5.2.2.2 Portaria................................................................................................................................. 20

3.5.2.2.3 Centro de Visitantes Águas Claras ...................................................................................... 21

3.5.2.2.4 Playground .......................................................................................................................... 21

3.5.2.2.5 Quiosque .............................................................................................................................. 21

3.5.2.2.6 Sanitário do Lago das Carpas .............................................................................................. 21

3.5.2.2.7 Playground do Lago das Carpas ......................................................................................... 21

3.5.2.3 Núcleo Engordador ................................................................................................................. 22

3.5.2.3.1 Estacionamento ................................................................................................................... 22

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3.5.2.3.2 Portaria ................................................................................................................................ 22

3.5.2.3.3 Administração ..................................................................................................................... 22

3.5.2.3.4 Centro de Visitantes ............................................................................................................ 22

3.5.2.3.5 Auditório ............................................................................................................................. 22

3.5.2.3.6 Casa da Bomba .................................................................................................................... 23

3.5.2.3.7 Manutenção ........................................................................................................................ 23

3.5.2.3.8 Viveiro de Mudas ............................................................................................................... 23

3.5.2.3.9 Brinquedoteca ..................................................................................................................... 23

3.5.2.3.10 Sanitários ........................................................................................................................... 23

3.5.2.3.11 Playground ........................................................................................................................ 23

3.5.2.3.12 Área de piquenique ........................................................................................................... 24

3.5.2.3.13 Recanto das Águas ........................................................................................................... 24

3.5.2.4 Núcleo Cabuçu ....................................................................................................................... 24

3.5.2.4.1 Estacionamento ................................................................................................................... 24

3.5.2.4.2 Portaria ............................................................................................................................... 24

3.5.2.4.3 Administração ..................................................................................................................... 24

3.5.2.4.4 Centro de Visitantes ............................................................................................................ 24

3.5.2.4.5 Setor de Vigilância ............................................................................................................. 25

3.5.2.4.6 Núcleo de Educação Ambiental .......................................................................................... 25

3.5.2.4.7 Viveiro de Mudas ................................................................................................................ 25

3.5.2.4.8 Sanitários ............................................................................................................................. 25

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3.5.2.4.9 Playground .......................................................................................................................... 25

3.5.2.4.10 Área de piquenique ............................................................................................................ 26

3.4.2.5.11 Estação de Tratamento de Água –ETA ............................................................................. 26

3.5.2.4.12 Estação Meteorológica ...................................................................................................... 26

3.5.3 Descrição dos recursos materiais existentes .............................................................................. 26

3.5.4 Descrição e avaliação dor recursos humanos existentes ........................................................... 26

3.5.5 Descrição e avaliação das parcerias existentes........................................................................... 27

3.5.6 Caracterização e avaliação de empreendimentos e serviços de terceiros................................... 28

3.6 Propostas de Ação ........................................................................................................................ 28

3.6.1 Gestão e desenvolvimento de pessoas ....................................................................................... 28

3.6.1.1 Ampliar e reavaliar o sistema de contratação de funcionários (médio prazo) ....................... 28

3.6.1.2 Implantar programa de capacitação continuado (médio prazo).............................................. 28

3.6.2 Manejo da visitação .................................................................................................................. 28

3.6.2.1 Difusão de normas e regras (curto prazo) .............................................................................. 28

3.6.2.2 Implementar sistema de registro de visitação (curto prazo) .................................................. 30

3.6.2.3 Melhorar a comunicação visual (curto prazo) ........................................................................ 30

3.6.2.4 Melhoria na fiscalização (curto prazo) ................................................................................... 30

3.6.2.5 Desenvolver pesquisas para definição e análise do perfil do usuário (curto, médio e longo prazo) .........................................................................................................................................

30

3.6.2.6 Reavaliar periodicamente as atividades de Interpretação Ambiental (curto, médio e longo prazo) .........................................................................................................................................

30

3.6.2.7 Criar banco de dados para sistematização e armazenamento das informações (médio e longo prazo) .........................................................................................................................................

31

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3.6.2.8 Planejar as atividades de forma integrada considerando as especificidades de cada núcleo (curto, médio e longo prazo) ...............................................................................................................

31

3.6.3 Manejo das trilhas e atrativos .................................................................................................... 31

3.6.3.1 Planejar as atividades de manutenção e fiscalização (curto e médio prazo) .......................... 31

3.6.3.2 Definir programa de monitoramento de avaliação de impactos (médio e longo prazo) ........ 31

3.6.3.3 Criar oportunidades de serviços e atividades diversificadas para diferentes tipos de público (médio e longo prazo)...........................................................................................................................

32

3.6.4 Infra-estrutura voltada ao Uso Público ...................................................................................... 32

3.6.4.1 Reavaliar o uso da Brinquedoteca do Núcleo Engordador (médio prazo) ............................ 32

3.6.4.2 Readequar o uso da sala ociosa no Centro de Visitantes do Núcleo Engordador (médio prazo) ......................................................................................................................................

32

3.6.4.3 Readequar o uso da Casa de Óleo do Núcleo Engordador (médio prazo).............................. 32

3.6.4.4 Reavaliar o uso do Museu da Pedra Grande (médio e longo prazo) ..................................... 32

3.6.4.5 Utilizar o Núcleo Águas Claras como Centro de Capacitação (médio e longo prazo) .......... 32

3.6.4.6 Restaurar estruturas históricas do abastecimento de água da represa de Cassununga e dos reservatórios de água da Cuca (longo prazo) ......................................................................................

33

3.6.5 Articulação interinstitucional e parcerias .................................................................................. 33

3.6.5.1 Levantar os possíveis parceiros e instituições colaboradoras (curto prazo) .......................... 33

3.6.6 Fortalecimento da identidade..................................................................................................... 33

3.6.6.1 Ilustrar e divulgar para visitação pública a importância histórica da Cantareira (longo prazo) .......................................................................................................................................

33

3.6.6.2 Vincular o processo histórico e a questão ambiental do Parque com o desenvolvimento da cidade de São Paulo como roteiro de visitação (longo prazo) ............................................................

33

4 CONCLUSÕES ............................................................................................................................... 34

5 AGRADECIMENTOS .................................................................................................................... 34

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................. 34

ANEXOS ............................................................................................................................................. 37

ANEXO A – PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA: TRILHAS E ATRATIVOS DE USO PÚBLICO ...................................................................................................................................

39

ANEXO B – LEVANTAMENTO DAS TRILHAS E CAMINHOS ................................................. 41

ANEXO C – LEVANTAMENTO DOS IMPACTOS NAS TRILHAS.............................................. 85

ANEXO D – LEVANTAMENTO DOS ATRATIVOS ..................................................................... 95

ANEXO E – LEVANTAMENTO DAS EDIFICAÇÕES E INFRA-ESTRUTURAS VOLTADAS AO USO PÚBLICO ............................................................................................................................

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DIAGNÓSTICO DA VISITAÇÃO PÚBLICA E PROPOSTAS DE AÇÃO PARA O PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA, SP, BRASIL*

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 38, p. 1-128, mar. 2009.

Waldir Joel de ANDRADE** Alessandra Freire de REIS***

Marilda Rapp de ESTON** Sueli HERCULIANI**

RESUMO

O Parque Estadual da Cantareira - PEC é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, criada pelo Decreto Estadual nº 41626/63 e Lei Estadual nº 10.228/68. Ocupa uma área de aproximadamente 7.900 ha, na zona norte do município de São Paulo, envolvendo também trechos dos municípios de Caieiras, Mairiporã e Guarulhos. Possui quatro núcleos de visitação estruturados: Pedra Grande, Engordador, Águas Claras e Cabuçu. Os objetivos deste trabalho foram realizar um diagnóstico da visitação pública e delinear propostas de ação. Para tanto foi levantado o perfil do visitante. Foram percorridas também, todas as trilhas e atrativos estruturados à visitação, além das trilhas, caminhos e atrativos não estruturados, e realizadas entrevistas com os responsáveis de cada núcleo e ex-gestores da unidade. São apresentadas propostas de ação visando diminuir o impacto do visitante e auxiliar o manejo dessa Unidade de Conservação. Concluiu-se que reformas em algumas de suas instalações, novas estruturas voltadas ao público, maior fiscalização e capacitação de pessoal serão de grande valia para melhorar o atendimento a visitação nessa Unidade de Conservação Palavras-chave: Unidade de Conservação; perfil do visitante; atrativos.

ABSTRACT

The Cantareira State Park - PEC is a Unit of Indirect Use, created by State Decree nº 41626/63 and State Law nº 10228/68. Occupying an area of approximately 7,900 ha in the northern zone of São Paulo city, also involving portions of the municipalities of Caieiras, Mairiporã and Guarulhos. It has four cores of structured visitation: Pedra Grande, Engordador, Águas Claras and Cabuçu. The objectives of this study were a diagnosis of public visitation and outline proposals for actions. We have raised the profile of the visitor. We walked along all the trails and attractions structured visitation, and trails, paths and attractions unstructured. Interviews were conducted with the heads of each core and ex-managers of the unit. Proposals for action to reduce the impact of visitors and help the management of the Conservation Unit were made. It was concluded that improvements in some of its facilities, new structures oriented to the public, greater supervision and training of personnel will be of great value to improve visitation in this Conservation Unit. Keywords: Conservation Unit; the visitor profile; attractive. 1 INTRODUÇÃO

O processo de desenvolvimento da sociedade moderna criou conglomerados urbanos em que gradualmente foram suprimidos e degradados os recursos naturais, fundamentais para qualidade de vida das populações. Nessa realidade se encontra a Região Metropolitana de São Paulo dotada dos diversos problemas que esse tipo de desenvolvimento acarreta como cursos d’água poluídos e assoreados, ocupação humana desordenada, ilhas de calor, efeito estufa, poluição do ar, lixo produzido em larga escala, congestionamentos, entre outros. Diante desse contexto, são de inestimável valor os escassos espaços naturais existentes, sendo recursos de fundamental importância para manutenção de serviços ambientais primordiais como a produção de água, regulação da temperatura e controle pluviométrico. ______

(*) Aceito para publicação em março de 2009.

(**) Instituto Florestal, Caixa Postal 1322, 01059-970, São Paulo, SP, Brasil.

(***) Rua Marcelo Tupinambá, 275, Santa Cecília, Piracicaba, SP, Brasil.

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ANDRADE, W. J. de et al. Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual da Cantareira, SP, Brasil.

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 38, p. 1-128, mar. 2009.

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As Unidades de Conservação, e mais especificamente os Parques, nos seus congêneres estadual e federal, assumem uma importante missão na conservação do meio natural e concomitantemente proporcionam atividades de lazer e recreação para a sociedade. De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC, entende-se por Unidade de Conservação o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção (Brasil, 2000).

Esses espaços públicos de grande proeminência estão espalhados em diversos pontos do território e, em alguns casos, inseridos ou limítrofes a urbes de expressiva magnitude, oferecendo alternativas diferenciadas de contato com a natureza como: educação e interpretação ambiental, atividades lúdicas e oportunidades de vivenciar a natureza nas suas dimensões mais primitivas.

Os programas de uso público são os “cartões de visita” dos parques, além disso, realizam a intermediação, interação e aprofundamento da relação ser humano e natureza. Uma minoria dessas Unidades de Conservação possui programas de uso público estruturado e com recursos humanos e financeiros suficientes, para atender a demanda de uma população ávida para usufruir os elementos naturais.

Os Parques Estaduais, portanto, por meio do programa de uso público, possuem uma tripla tarefa: oferecer atividades de lazer de qualidade e em contato com o meio natural, difundir conceitos e práticas ecológicas condizentes com o desenvolvimento sustentável e formar agentes multiplicadores que atuem na conservação da natureza através da educação ambiental.

O Parque Estadual da Cantareira - PEC, considerado uma das maiores áreas naturais protegidas dentro de limites urbanos no mundo (Vitiello, 2003), é formado por um significativo fragmento de Mata Atlântica, que faz parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, conforme declaração da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura - UNESCO. Possui quatro Núcleos de visitação estruturados: Pedra Grande, Engordador, Águas Claras e Cabuçu.

O primeiro núcleo inaugurado foi o da Pedra Grande em 1989 (Pereira, 2003). Recebe o maior número de visitantes do Parque, totalizando cerca de trinta mil visitantes/ano. Está localizado próximo ao Parque Estadual Alberto Löfgren, unidade que também recebe elevado número de visitantes diariamente. Tem como principal atrativo a Pedra Grande, afloramento rochoso de granito, que dá nome ao núcleo.

O segundo núcleo aberto à visitação foi o Engordador em 1992, entretanto suas atividades ficaram interrompidas entre 1995 e 1997 por falta de recursos. Foi reinaugurado em 1997, através de uma compensação ambiental realizada por Furnas Centrais Elétricas pela instalação de torres de energia elétrica na área do Parque. Em sua área encontra-se o primeiro sistema de captação de água da zona norte da cidade de São Paulo, a Casa da Bomba e a represa do Engordador (Vitiello, 1995). Engordador foi o nome dado pelos tropeiros que faziam o comércio de gado entre o interior de São Paulo e a capital. Eles paravam nesse local para engordar as reses antes de negociá-las na cidade (São Paulo, 2000).

O Núcleo Águas Claras, inaugurado em 2000 (Pereira, 2003), teve sua estrutura implantada por projeto financiado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos - FEHIDRO, através da Congregação Associação Serra da Cantareira - CASC. É o Núcleo menos visitado, fato que se justifica pela dificuldade do acesso que só pode ser realizado com veículo particular. Tem como principais atrativos as trilhas e o Lago das Carpas.

O Núcleo Cabuçu, localizado no município de Guarulhos, foi implantado como medida mitigadora pela instalação da Estação de Tratamento de Água - ETA, feita pelo Serviço Autônomo de Abastecimento de Guarulhos - SAAE, com intuito de contribuir com o abastecimento de água da região. Embora toda infra-estrutura de visitação estivesse pronta desde 2004, foi aberto ao público recentemente, no dia 20 de junho de 2008.

Este trabalho tem como objetivo apresentar um diagnóstico de como tem se desenvolvido as atividades de Uso Público do parque, fazer uma análise do programa, da infra-estrutura e dos desafios e dificuldades enfrentados, assim como, realizar propostas que contribuam com seu aperfeiçoamento.

Pretende-se com este diagnóstico fornecer subsídios para melhoria, atualização e incremento do Programa de Uso Público do Parque Estadual da Cantareira, visando dessa maneira, a oferta de serviços ambientais e oportunidades de lazer e recreação a sociedade como um todo, proporcionando qualidade de vida, interação entre ser humano e natureza, o desenvolvimento sustentável e a conservação do meio ambiente.

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ANDRADE, W. J. de et al. Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual da Cantareira, SP, Brasil.

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 38, p. 1-128, mar. 2009.

3

2 MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Localização da Área de Estudo

O Parque Estadual da Cantareira - PEC, criado pelo Decreto Estadual nº 41626/63 e Lei Estadual nº 10.228/68 (Xavier et al., 2008) localiza-se entre as coordenadas 23º 22’ S e 46º 36’ W, ocupando uma área de aproximadamente 7.900 ha, na zona norte do município de São Paulo, envolvendo também trechos dos municípios de Caieiras, Mairiporã e Guarulhos (Negreiros et. al., 1974) (FIGURA 1).

Essa Unidade de Conservação possui solo do tipo Latossolo Vermelho Amarelo-fase rasa (LVr), apresenta uma altitude média de 850 m (Ventura et al., 1965/66) e o clima é do tipo Cfb, temperado de inverno seco, segundo a classificação climática de Köppen. A vegetação predominante é a Floresta Ombrófila Densa Montana (Negreiros et al., 1974). 2.2 Obtenção dos Dados Secundários sobre a Região e o PEC

A obtenção de dados secundários iniciou-se com a análise do Plano de Manejo do Parque Estadual da Cantareira, elaborado em 1974 (Negreiros et al., 1974).

Foram também consultados trabalhos de Uso Público realizados no PEC por Vitiello (1995), Amaral (2001), Pereira (2003), Vitiello (2003), Polentini (2006), os sites do Instituto Florestal, Fundação Florestal, Mananciais de São Paulo, Prefeitura de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente e Sistema de Transporte de São Paulo e os fôlderes dos núcleos Pedra Grande, Águas Claras, Engordador e Cabuçu do Parque Estadual da Cantareira.

O “Roteiro Metodológico de Planejamento do IBAMA” (Brasil, 2002) e as “Diretrizes para Visitação em Unidades de Conservação” (Brasil, 2006) do Ministério do Meio Ambiente - MMA serviram de base conceitual para enriquecimento e elaboração do planejamento estratégico. Estes são fundamentais para que as políticas, diretrizes, normas e regulamentações sejam bem desenvolvidas e aplicadas. 2.3 Obtenção de Dados Primários

Para o levantamento das informações em campo foram percorridas todas as trilhas e atrativos estruturados à visitação, além das trilhas, caminhos e atrativos não estruturados, mas que possuem utilização conforme indicação de funcionários. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com os responsáveis de cada núcleo e ex-gestores da unidade. Acompanhou-se também a operação “Preserve a Cuca” realizada pela equipe de fiscalização do PEC e Polícia Ambiental para sensibilização dos evangélicos que utilizam o parque para realização de cultos. Oficinas de trabalho que ocorreram para a elaboração do Plano de Manejo do PEC, em 2008, em especial as de Uso Público, foram também de fundamental importância para elaboração das propostas. 2.3.1 Trilhas e Caminhos

Foram percorridos 99 km de trilhas e caminhos, destes 15 trilhas estruturadas, 19 não estruturadas e 4 caminhos. Para as trilhas estruturadas foi elaborada planilha de campo para coleta das seguintes informações: extensão, nível de dificuldade, forma, tipo de uso (caminhada, bicicleta, fiscalização), largura (início, meio, fim), coordenada UTM, sinalização (placas de início de trilha, informativa, interpretativa, indicativa de espécies, indicativo de sentido e direção, e de advertência), situação da sinalização (ótimo, bom, regular e ruim), impactos (sinais de vandalismo, presença de lixo e presença de caminhos secundários), obras necessárias (clareamento, contenção de encostas, contenção de erosão no leito da trilha, corrimão, drenagem, degraus, estivas, parapeito, recuperação de área degradada, regularização de piso, pontes, pinguelas, mudança de traçado e sinalização), existência de equipamentos e quantidade (bancos, lixeiras, mesas, mirante, sanitários, outros), público alvo (crianças, jovens, adultos, idosos e portadores de necessidades especiais), potencial interpretativo e temas a serem interpretados. Foi também levantada a metragem das trilhas e caminhos com trena, uma vez que esta informação não é precisa no GPS.

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Desenho: Fátima Marino - SCTC - dez. / 2001

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Foram ainda, elaborados croquis nos programas Track Maker e CorelDraw e criados ícones para ilustração das estruturas e atrativos nos mapas. As coordenadas UTM foram transferidas para planilhas em tabelas Excel sendo estruturadas em dois tópicos: eixo X latitude, eixo Y longitude, e um eixo com nome do ponto. Essas tabelas foram salvas com a extensão DBF para serem utilizadas no SIG ArcView 3.2 do Setor de Georreferenciamento do Instituto Florestal. Esse processo também foi realizado para as trilhas não estruturadas e caminhos para plotagem na base cartográfica digital para a obtenção do mapa.

Para estabelecer o grau de dificuldade das trilhas foram utilizados os seguintes indicadores: extensão, em que se determinou curta até 2 km, média de 2 a 5 km e longa acima de 5 km; declividade considerada a partir de 10 graus como baixa em até 20% da extensão da trilha, média entre 20 e 50% e alta para mais de 50%; quantidade de obstáculos considerada pouca para até duas ocorrências, média de duas a quatro e alta para mais de quatro; quantidade de áreas alagadas ou piso irregular considerada pouca em até duas ocorrências, média de duas a quatro ocorrências e alta para mais de quatro ocorrências.

Atribuíram-se valores para o número de ocorrências de cada indicador em que a primeira coluna recebeu nota 1, a segunda nota 2 e a terceira nota 3 conforme ilustrado na QUADRO 1. Definiu-se que para a soma dos pontos que atingir até nota 5 o grau de dificuldade é fácil, entre as notas 6 e 8 o grau de dificuldade é médio e nota maior que 8 o grau de dificuldade difícil.

QUADRO 1 – Parâmetros para calcular o grau de dificuldade das trilhas.

GRAU DE DIFICULDADE DAS TRILHAS

Indicador Intensidade

Extensão Curta (1) Média (2) Longa (3)

Declividade Baixa (1) Média (2) Alta (3)

Quantidade de obstáculos Pouca (1) Média (2) Alta (3)

Quantidade de áreas alagadas/piso irregular

Pouca (1) Média (2) Alta (3)

Total

O QUADRO 2 apresenta os parâmetros para avaliar a situação da sinalização e o QUADRO 3 os parâmetros para avaliar a conservação das trilhas.

QUADRO 2 – Parâmetros para avaliar a situação da sinalização.

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

ÓTIMO Placas sem danos com características adequadas para visitação turística

BOM Placas com danos pequenos

REGULAR Placas com danos moderados

RUIM Ausência de placas no local e/ou com danos severos

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QUADRO 3 – Parâmetros para avaliar a conservação das trilhas.

CONSERVAÇÃO DAS TRILHAS

ÓTIMO

Perfeitas condições de uso e conservação, sem presença de atos de vandalismo, lixo, ou necessidade de implantação de estruturas e evidência de manutenção freqüente

BOM

Boas condições de uso e conservação, eventuais evidências de vandalismo e lixo com necessidade de pouca intervenção, como troca de corrimão, por exemplo

RAZOÁVEL

Nível aceitável de uso e conservação da via com considerável ocorrência de vandalismo e lixo, necessidade de intervenções estruturais, como regularização do piso e drenagem, por exemplo

RUIM

Péssimas condições de uso com evidências de vandalismo, estruturas inexistentes ou depreciadas e sem manutenção, oferecendo risco ao visitante

2.3.2 Atrativos

Para os atrativos abertos à visitação foi elaborada planilha de campo para coleta dos seguintes dados: núcleo, nome do atrativo, categoria (natural ou artificial), tipo do atrativo, coordenada UTM, via de acesso (trilha, estrada pavimentada, estrada não pavimentada e nome da via de acesso, infra-estrutura (portaria, sanitários, bancos, mesas de piquenique, lixeiras e playground) e sinalização (painéis/placa interpretativa e placa de orientação). O estado de conservação foi avaliado para todos esses itens (ótimo, bom, razoável e ruim).

Para os atrativos não abertos à visitação foram coletadas as coordenadas UTM para lançamento na base digital além de descrição e análise. 2.3.3 Edificações e outras estruturas voltadas ao Uso Público

Foram levantadas coordenadas UTM, medição da área construída, levantamento da estrutura interna e avaliação do estado de conservação identificando a necessidade de reformas ou adequação. 2.3.4 Impactos

Para diagnosticar os impactos causados pela atividade de Uso Público foram realizadas entrevistas com funcionários, gestores e ex-gestores, a fim de avaliar a percepção destes acerca do tema. Foi realizada também a observação em campo onde foram registrados e fotografados os impactos em planilha. O termo impacto nesse contexto será usado com a conotação de negativo.

Os impactos foram levantados nas trilhas através do preenchimento de planilha de dados com as seguintes informações: nome, indicador-vegetação (inscrições, atalhos, galhos quebrados), indicador-solo (erosão, compactação, área alagada, ausência de serrapilheira e voçoroca), presença de lixo, inscrição nos bancos, depreciação das lixeiras e inscrição nas placas.

A existência dos impactos foi determinada como rara para no máximo duas ocorrências, esporádica entre duas a cinco ocorrências e freqüente para mais que cinco ocorrências. Para determinar o grau de impacto foram atribuídas notas para essas ocorrências. Para a opção rara, nota 1, para a opção esporádica, nota 2,

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e para a opção freqüente, nota 3. A soma desses valores indica o grau de impacto na trilha. Determinou-se que o grau de impacto será considerado ausente para nenhuma ocorrência, leve para até 13 pontos, moderado entre 14 e 26 pontos e excessivo para mais de 26 pontos.

Para uma análise mais profunda dos impactos, como retirada de exemplares da flora e impactos na fauna, por exemplo, serão necessários estudos mais específicos de monitoramento que demandam um intervalo maior de tempo para realização. Sugere-se que esses estudos façam parte do programa de pesquisas. 2.3.5 Entrevistas

Para a elaboração deste trabalho foram entrevistados: Fernando Déscio (gestor do PEC) – entrevista não estruturada; William Mendes (responsável pelo Uso Público do Núcleo Pedra Grande) – entrevista não estruturada, Márcia Leite (assessora técnica da gestão) – entrevista não estruturada, Elisângela de Oliveira (responsável pelo Uso Público do Núcleo Cabuçu) – entrevista semi-estruturada e Pedro Braga do Nascimento (responsável pelo Uso Público do Núcleo Engordador) – entrevista semi-estruturada. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Panorama Regional das Atividades Relacionadas ao Uso Público

A Região Metropolitana de São Paulo apresenta a maior concentração populacional do País,

por conseguinte a maior demanda por atividades de lazer. A expansão da malha urbana extinguiu quase que por completo os recursos naturais, espaços fundamentais para qualidade de vida e sobrevivência humana.

Estar rodeado pela urbe confere característica única ao PEC. Poucas unidades de conservação dividem a missão de conciliar conservação com oportunidade de lazer nessa região. Entre eles estão os Parques Estaduais Alberto Löfgren, do Juquery, do Jaraguá e da Guarapiranga, ainda assim sem a mesma magnitude e complexidade, uma vez que estes parques são bem menores e não apresenta a biodiversidade de vegetação e fauna que ocorre no PEC. A Educação Ambiental poderá ser bem enfatizada nesse Parque ressaltando dois contextos marcantes: ser local estratégico na proteção das nascentes de água do Sistema Cantareira e ser uma “barreira verde” às agressões sofridas em seu entorno pela expansão imobiliária da metrópole.

Pela falta de opções, grande parte da população refugia-se, nos finais de semana, para fora da cidade de São Paulo em busca de lugares mais tranqüilos e menos aglomerados. O Parque Estadual da Serra do Mar situado dentro do binômio sol e praia, por exemplo, recebe boa parte dessa demanda em seus núcleos. O interior também é foco de atividades no ambiente natural, possuindo Unidades de Conservação em diversas regiões do Estado.

As atividades de lazer na cidade de São Paulo estão associadas em sua maioria aos setores culturais (museus, galerias de arte, shows), gastronômicos (restaurantes, bares e cafés), grandes eventos (feiras, convenções) e parques urbanos para atividades esportivas e recreativos (Parque do Ibirapuera, Villa-Lobos, Trianon-Masp, Aclimação, dentre outros), sendo as oportunidades e alternativas no ambiente natural pouco difundidas. 3.2 Caracterização e Avaliação dos Acessos 3.2.1 Núcleo Pedra Grande

O acesso ocorre pela Rua do Horto ao lado direito do portão de entrada do Parque Estadual Alberto Löfgren - PEAL. A partir da portaria do PEAL são 800 metros, a rua é pavimentada de mão dupla, e a calçada estreita. Em dias de intensa visitação, as áreas ao redor das duas unidades são tomadas por veículos, prejudicando dessa forma o fluxo e o deslocamento de caminhantes, além disso, o estacionamento possui uma capacidade de vagas reduzida. O asfalto está em bom estado de conservação, já a sinalização é deficiente.

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3.2.2 Núcleo Engordador

O acesso se dá indiretamente pela Rodovia Fernão Dias, viaduto próximo ao Km 80 (após a entrada da Vila Galvão), seguindo posteriormente pela Av. Cel. Sezefredo Fagundes, altura do nº 19.100 ou diretamente pela avenida homônima. Essa via dá acesso a uma estrada de terra, denominada Engordador, que tem como ponto final a portaria de entrada do núcleo. Essa via apresenta péssimas condições no que tange à falta de pavimentação, sinalização, calçadas e até mesmo saneamento. Quanto à Avenida e à Rodovia, estas estão mal sinalizadas, apresentando também pavimentação deficiente e estado precário. 3.2.3 Núcleo Águas Claras

O acesso ocorre através da Av. José Ermínio de Moraes, s/n (Estrada da Roseira) – Divisa de São Paulo e Mairiporã. Trata-se da antiga estrada de mão simples que liga os dois municípios. Uma de suas deficiências é a falta de acostamentos e sinalização informando a existência do núcleo. Ainda pela mesma, não é permitida a circulação de veículos de grande porte (caminhões e ônibus). 3.2.4 Núcleo Cabuçu

O acesso se dá pela Av. Pedro de Souza Lopes, nº 7.903 (antiga estrada do Cabuçu), via de mão simples que passa em frente da portaria de entrada do núcleo. Durante o seu percurso há um tráfico muito grande de veículos de grande porte (caminhões e ônibus), assim como veículos de pequeno porte (carros, motocicletas) causando em sua pavimentação (asfalto) um desgaste muito grande, que necessita de freqüentes reparos e adequações paisagísticas. Outros problemas são mau cheiro, entulhos e lixo na via, falta acostamento para os veículos e calçadas para pedestre. Quanto à sinalização da via, faltam placas e informações para chegar até o núcleo.

Todos os núcleos, exceto Águas Claras, são atendidos por transporte público. 3.3 Caracterização da Demanda Atual

A visitação no PEC é realizada aos sábados, domingos, feriados e férias para o público em geral. De terça a sexta-feira são atendidos grupos agendados, escolas públicas, uma por período, nos Núcleos: Pedra Grande, Engordador e Cabuçu. No Núcleo Águas Claras da mesma forma, só que uma vez por semana, às quintas-feiras.

O Parque não realiza controle do número de visitantes, entretanto, como é cobrada taxa de entrada foi possível fazer o levantamento deste número através dos recibos. O número de isentos, que compreendem pessoas maiores de 65 e menores de 10 anos, é anotado no rodapé das notas. Esse levantamento foi realizado nos Núcleos, Águas Claras, Engordador e Pedra Grande. O Núcleo Cabuçu foi aberto recentemente, no dia 20 de junho de 2008, para visitação geral, portanto não possui esses dados.

O levantamento da visitação foi feito por Núcleo, mês a mês, no período de 2002 a 2007. A TABELA 1 mostra o número de visitantes no PEC no período de 2002 a 2007. TABELA 1 – Número de visitantes no PEC no período de 2002 a 2007.

Visitas/Núcleo Pedra Grande Engordador Águas Claras Total

2002 11.742 6.566 4.187 22.495 2003 18.939 9.429 7.555 35.923

2004 25.234 12.152 10.424 47.810

2005 31.025 15.702 12.905 59.632

2006 30.939 18.877 9.896 49.816

2007 31.191 16.521 10.730 47.712

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Observou-se que nos três Núcleos amostrados houve um aumento gradual da demanda entre 2002 e 2005 com uma tendência a estabilidade a partir desse período. Tem-se, atualmente, a visitação em torno dos sessenta mil visitantes/ano, considerando que parte dos isentos não estão inclusos nas tabelas (o núcleo Engordador tem um sistema de carteirinhas para comunidade do entorno). As FIGURAS 2, 3, 4 e 5 mostram a evolução da visitação no período analisado.

FIGURA 2 – Evolução da visitação no PEC.

FIGURA 3 – Evolução da visitação no Núcleo Pedra Grande.

Evolução da visitação no PEC

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FIGURA 4 – Evolução da visitação do Núcleo Engordador.

FIGURA 5 – Evolução da visitação do Núcleo Águas Claras.

A visitação é um instrumento essencial para aproximar a sociedade da natureza e despertar a

consciência da importância da conservação dos ambientes e processos naturais, independentemente da atividade que se está praticando na Unidade de Conservação (Brasil, 2006).

Uma das atividades importantes a ser desenvolvida numa UC é a Interpretação da Natureza, esta visa traduzir os fenômenos naturais na linguagem do visitante, situando-o no contexto global de suas áreas florestais, através de enfoques culturais, históricos, econômicos e sociais. A interpretação é realizada nos centros de visitantes, nas trilhas monitoradas, através de publicações, palestras, dentre outros (Cruzeiro & Marcondes, 2000).

De acordo com Pereira (2003) os visitantes que mais freqüentam o Núcleo Pedra Grande são oriundos da região norte da cidade de São Paulo (70%), o mesmo ocorrendo nos Núcleos Engordador (65%) e Águas Claras (56%).

Em relação ao gênero há equilíbrio entre os sexos, com pequena predominância do sexo masculino, no Núcleo Águas Claras (58,5%), no Núcleo Pedra Grande (58,25%), e no Núcleo Engordador (50,5%) (Pereira, 2003).

Evolução da visitação no núcleo Águas Claras

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2002 2003 2004 2005 2006 2007

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A idade dos visitantes é equivalente, nos núcleos Águas Claras e Pedra Grande. A grande maioria dos usuários está nas faixas de 21-30 anos (24%) e 31-40 anos (25%). No Núcleo Engordador a faixa de 21-30 anos corresponde a 35,5% dos entrevistados, entre 31-40 anos (18,5%) e na faixa de 15-20 anos (17,5%). A diferença de idade dos visitantes justifica-se, possivelmente, pelo fato de este local ser mais propício para atividades recreativas, com locais para banhos, que serve como uma das únicas alternativas de lazer da região (Pereira, 2003).

Em relação à escolaridade foi constatado que no Núcleo Pedra Grande 49% dos entrevistados possuem nível superior, nível médio (32,5%) e pós-graduação (10,5%). No Núcleo Águas Claras nota-se acréscimo na porcentagem de nível superior com 62,5%, nível médio (19%), e pós-graduados (13,5%). No Núcleo Engordador, a maior representatividade é de nível médio com 46,5%, nível superior (29,5%), nível fundamental (22%), e pós-graduados (2%). Essa diferença está diretamente relacionada a problemas sociais da área de entorno (Pereira, 2003).

O QUADRO 4 descreve os envolvidos em atividades de visitação. QUADRO 4 − Descrição dos grupos envolvidos em atividades de visitação.

Grupo Descrição

Funcionários

São todos que atuam diretamente na unidade, podem ser públicos ou terceirizados. Têm relação direta com os outros grupos e podem influenciá-los. Devem servir de exemplo de conduta pessoal e profissional norteados pelos objetivos da unidade. Situação atual: grupo bastante heterogêneo. Os funcionários públicos são a minoria (gestor e alguns guarda-parques). Estão diretamente ligados à visitação, segurança, manutenção ou monitoria. Os terceirizados, especialmente da fiscalização, carecem de capacitação ambiental e de qualificação no atendimento ao visitante.

Monitores

São formados por aqueles que fazem o atendimento direto com o visitante. Têm a missão de informar, orientar e sensibilizar em relação aos objetivos da unidade e questões sócioambientais. São a “vitrine” do parque e, portanto de importância fundamental na multiplicação de conceitos e valores. Situação atual: fazem atendimento basicamente para grupos de escolas agendadas. Quanto ao visitante casual o serviço é apenas de informação. São números insuficientes para o atendimento. A contratação é terceirizada e há ainda atuação de voluntários. Falta amparo e valorização da profissão, por meio de contratos salariais mais justos e programas de capacitação permanentes e continuados.

Instituições Públicas

Grupo formado pelas instituições passíveis de desenvolver projetos no entorno e interior do parque como Prefeitura, Secretaria de Meio Ambiente, Turismo e Educação entre outros. Situação atual: há abertura do parque para o desenvolvimento de parcerias, mas a atuação deste público é pequena. Há um projeto de sinalização de trilhas em andamento e atuação de pessoas do Programa Estadual “Frente de Trabalho” na manutenção.

Comunidade

É composta pelos moradores dos bairros adjacentes à Unidade que por conseqüência influenciam e sofrem influência por ela. Deve ser considerada e respeitada no processo de planejamento. Situação atual: Estando o PEC inserido na Região Metropolitana de São Paulo - RMSP não se pode falar em comunidade local. Considerou-se aqui a comunidade localizada num raio de 2 km. Grupo bastante heterogêneo em relação à classe social. Nos núcleos Cabuçu e Engordador, regiões mais periféricas, o Parque é uma das únicas alternativas de lazer e percebe-se uma relação íntima da comunidade com o parque embora desconheçam o fato da área ser uma unidade de conservação.

Pesquisador

Pessoas que desenvolvem pesquisas científicas com base institucional de universidades e Institutos de Pesquisa. Constroem o conhecimento técnico e científico sobre os diversos temas da unidade e podem codificar esse conteúdo a serem interpretados para visitação. Situação atual: as pesquisas realizadas no parque não estão sendo utilizadas para formação dos funcionários e interpretação. Há um único projeto, que é sobre a Estação Meteorológica, no Núcleo Cabuçu.

Terceiros Setor

São grupos de Organizações Não Governamentais - ONGs, Associações, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIPs passíveis de realizar projetos e parcerias. Situação atual: A ONG Instituto Guatambu realiza o “Projeto Cuca” em parceria com o parque e faz a contratação de monitores e a OSCIP Instituto Ambiente Vivo - IAV realiza contratação de pessoal técnico. Essa relação é fruto de compensação ambiental da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista - CEETP e Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE, respectivamente.

Operadoras de Turismo

São agências que realizam a venda do “produto” parque para turistas. Fazem a comunicação e a propaganda da unidade. Situação atual: a atuação é pequena devido ao fato das visitas em dias da semana serem restritas.

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3.4 Avaliação das Trilhas e Atrativos

3.4.1 Avaliação das trilhas

Inúmeros são os objetivos e funções que as trilhas representam dentro de uma Unidade de

Conservação, desde a especificidade de interligar pontos de considerável beleza cênica a articular diversas

funções e fins, como, por exemplo, contemplação da natureza; lazer e recreação; fiscalização; pesquisas;

educação e conscientização ambiental; entre outras maneiras que propiciam e facilitam a visitação e serviços

na área.

Considera-se caminhos os espaços terrestres abertos para prover deslocamentos, contato com o

meio e ou transporte de pessoas, bens e gêneros e trilhas as vias de acesso terrestre, limitada ao

deslocamento a pé ou a cavalo. Geralmente as trilhas não ultrapassam 1,5 m de largura, embora muitas

vezes se assentam em aterro de aproximadamente 3 m, denotando terem sido, num passado recente,

estrada secundária.

A principal função das trilhas sempre foi suprir a necessidade de deslocamento. No entanto,

ao longo dos anos houve uma alteração de valores em relação às trilhas. De simples meio de deslocamento,

elas surgem como novo meio de contato com a natureza (Andrade & Rocha, 2008). As trilhas estão hoje

intimamente associadas ao ecoturismo. Apresentam diferentes formas, comprimentos e larguras, com

objetivo de aproximar o visitante ao ambiente natural, ou conduzi-lo a um atrativo específico. Em áreas

naturais protegidas, um sistema de trilhas tem, portanto, diversas funções, desde vigilância até o turismo

(Pagani et al., 1996).

As trilhas de interpretação constituem um instrumento pedagógico que proporciona ao público,

de modo especial às crianças e adolescentes, uma aproximação à realidade dos assuntos estudados,

preenchendo as lacunas de um ensino excessivamente teórico e fatigante. Têm a vantagem de induzirem o

aprofundamento dos conhecimentos, à medida que os estudantes se interam dos problemas ambientais

(Guillaumon et al., 1977).

Observou-se a ausência de planejamento e monitoramento efetivo na manutenção e conservação do

sistema de trilhas do PEC. Em suma, a área não possui um programa integrado de manejo e manutenção,

sendo que cada núcleo realiza as obras de intervenção de acordo com os seus próprios critérios, prioridades e

necessidades. Cabe ressaltar que nos núcleos Pedra Grande e Águas Claras as intervenções nas trilhas

ocorrem muitas vezes devido ao aviso dos visitantes, sendo o efetivo da manutenção da área utilizado para as

atividades. Nos demais núcleos os reparos são diagnosticados pelos monitores e vigias, e em seguida é

comunicado ao setor de manutenção para os reparos.

O Parque Estadual da Cantareira possui trilhas estruturadas e não estruturadas para a visitação.

Trilhas não estruturadas são aquelas em que faltam monitoramento, fiscalização, infra-estrutura de apoio ao

visitante e acessibilidade. Encontram-se com trechos cobertos por vegetação, e/ou com solo impactado, seja

por erosão, ou grande acúmulo de água.

O QUADRO 5 apresenta a matriz de avaliação das trilhas estruturadas, o QUADRO 6 os

indicadores de atrativos. O ANEXO A mostra as trilhas e atrativos. A relação das trilhas estruturadas e não

estruturadas e a relação dos caminhos é apresentada no ANEXO B e nos QUADROS 7 e 8. Os impactos nas

trilhas é apresentado no ANEXO C.

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QUADRO 7 − Relação das trilhas não estruturadas à visitação.

RELAÇÃO DAS TRILHAS

NÃO ESTRUTURADAS À VISITAÇÃO

NÚCLEO PEDRA GRANDE

NÚCLEO ENGORDADOR

Estrada da Vista Alegre (CUCA)

Trilha da Volta Grande

Trilha do Pau Furado

Trilha da Pedreira

Trilha do Morro do Pavão

Trilha da Canjuba

Trilha da Represa de Cassununga

Trilha da Represa (lado direito)

Trilha da Antena (parte da Estrada da Cuca)

Trilha da Represa (lado esquerdo)

Trilha da Antena (parte SABESP)

Trilha da Mata Fechada

Trilha Zé da Mata

NÚCLEO CABUÇU Trilha da Antena

Trilha da Santina I (Bernardo)

Trilha do Clube de Lazer

Trilha da Santina II (represa)

Trilha do Pinheirinho

Trilha do Monte Alto

QUADRO 8 − Relação dos caminhos existentes no PEC.

RELAÇÃO DOS CAMINHOS

Caminho do Bosque

Caminho até o Lago das Carpas

Caminho da Represa

Caminho do Píer

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3.4.2 Avaliação dos atrativos 3.4.2.1 Núcleo Pedra Grande 3.4.2.1.1 Pedra Grande

É o principal atrativo do núcleo, proporciona uma vista da cidade de São Paulo a aproximadamente 1.010 metros de altitude. O acesso ocorre através de uma via pavimentada denominada “Trilha da Pedra Grande”, ou Estrada da Chapada. É um percurso íngreme de 3.184 m (ida) a partir da entrada do Núcleo. Outra possibilidade de acesso é pelo Núcleo Águas Claras através da “Trilha da Suçuarana” num percurso de 2.637 m (ida). Não há no atrativo Painel Interpretativo e interativo para informar os visitantes. 3.4.2.1.2 Museu Pedra Grande

Atrativo complementar à Pedra Grande. Foi inaugurado em 1971, abriga uma maquete do Parque de 1937, assim como uma coleção de animais locais taxidermizados e crânios de algumas espécies, insetários, além de painéis de um projeto arqueológico, elaborado por FURNAS Centrais Elétricas, através de compensação ambiental. Possui estrutura de um salão e uma sala para dispensa. Do lado de fora há um deck, onde se pode apreciar a vista da cidade.

Conceitualmente não é considerado um museu, pois não apresenta reserva técnica e serviços específicos da atividade de museologia. Ainda assim, se encontra em condições razoáveis de conservação e manutenção, mas suas estruturas necessitam de revitalização.

O acervo encontra-se deteriorado pela ação do tempo. É necessário que se mude e incremente de maneira holística os materiais e equipamentos do local. No tocante a folhetaria e comunicação visual (Banners, Imagens de Satélite, entre outros) há necessidade de implantação.

Seu horário de funcionamento é aos domingos das 10h às 14h, contando com um funcionário. Durante a semana, ele é aberto para os grupos organizados que agendam sua visita acompanhada de monitores ambientais da Unidade. 3.4.2.1.3 Bosque

Área de lazer, descanso, relaxamento e piquenique. Foi recentemente reformada, portanto encontra-se em ótimo estado de conservação e uso. 3.4.2.2 Núcleo Águas Claras 3.4.2.2.1 Lago das Carpas

Atrativo formado por um lago e alguns equipamentos como: playground, sanitários, mesas para piquenique e uma área para descanso. Em uma das margens do lago há um deck para contemplação do lago. Em seu lado oposto existe uma mata ciliar e ao redor espécies exóticas (Pinus). As estruturas existentes no local encontram-se em nível razoável de conservação, com exceção do playground que apresenta bom estado de conservação, e dos sanitários que necessitam reformas estruturais. 3.4.2.3 Núcleo Engordador 3.4.2.3.1 Casa da Bomba

Atrativo de valor histórico/cultural de grande relevância para a história do abastecimento de água da cidade de São Paulo, tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico - CONDEPHAAT. Sua inauguração ocorreu no ano de 1907 e tinha como princípio fundamental bombear água para região metropolitana.

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É dividida em três salas: caldeira, maquinário e diesel. A primeira apresenta uma máquina de origem alemã que produzia o vapor para o funcionamento da segunda sala (maquinário de origem inglesa), a qual bombeava água para São Paulo. Em 1914, foi criada a sala de diesel para revezar no bombeamento da água, já que a primeira estava em freqüente uso e se encontrava em processo de desgaste. No ano de 1949 ocorreu um acidente com um funcionário na sala de vapor, ocasionando o fechamento do local.

A casa da bomba encontra-se em condições razoáveis de conservação e manutenção, suas estruturas necessitam uma reforma de revitalização no que tange a pintura, troca de vidros e telhados, já que se trata de um patrimônio histórico/cultural. Seria viável a contratação de um funcionário específico para o atendimento à visitação pública no local. 3.4.2.3.2 Represa

Sua criação está diretamente ligada com o desenvolvimento do abastecimento de água para cidade de São Paulo. Com o fim da Casa da Bomba, a Represa perdeu sua funcionalidade de prover água para o complexo metropolitano, incorporando-se atualmente como atrativo cênico no panorama ecossistêmico da Unidade. 3.4.2.3.3 Cachoeiras

Elementos naturais de grande importância para visitação, contemplação, educação ambiental e uso recreacional, localizadas na trilha de mesmo nome. Ao longo do percurso é possível constatar a existência de três cachoeiras com aspectos hídricos relevantes (abundância de água) e diferentes pontos de contemplação. 3.4.2.3.4 Recanto das Águas

Complexo recreativo dotado de equipamentos de apoio ao visitante (quiosques e mesas) que apresenta cenário paisagístico com recursos hídricos voltados ao uso público. Nesse contexto se destacam as piscinas naturais e a Ducha do Guaru. 3.4.2.4 Núcleo Cabuçu 3.4.2.4.1 Barragem e Represa

Construção que teve início por volta de 1904 e no ano de 1907 foi concluída a obra, formando assim, a represa do Cabuçu (São Paulo, 2000). A represa do Cabuçu funcionou por mais de 60 anos, sendo desativada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP, quando entrou em operação o atual sistema Cantareira, na década de 1970. 3.4.2.4.2 Cachoeira

Atrativo localizado no final da trilha homônima utilizada para visitação pública, uso recreativo e contemplação paisagística. Nas margens da cachoeira, caso a demanda de visitação aumente, é necessária a contenção das encostas para evitar o deslizamento e conseqüentemente o assoreamento do corpo d’água. 3.4.2.4.3 Recanto do Bugio

Localizado na entrada da trilha da cachoeira, existe um espaço dotado de encanamentos provenientes de um antigo tanque que oferecem água cristalina de uma das nascentes encontradas na região. O levantamento dos atrativos é apresentado no ANEXO D.

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3.5 Avaliação da Gestão do Uso Público 3.5.1 Aspectos institucionais

O programa de uso público do PEC não apresenta uma formalização institucional, política definida ou diretriz estabelecida. As atividades realizadas são elaboradas e aplicadas de acordo com a demanda de visitação, eventos e datas comemorativas seguindo ou não um calendário ambiental.

Todo o processo é feito de maneira autônoma no programa de Uso Público pela equipe técnica (responsável e monitores), com exceção de alguns projetos como o de Educação Ambiental na Estrada da Vista Alegre e na trilha da Cuca.

Uma iniciativa de padronização, normatização e direcionamento de aspectos institucionais para programas de Uso Público foi elaborada pelo corpo técnico do Instituto Florestal (Arromba,1992), a qual tinha como premissa formulação de diretrizes orientando-os para o objetivo comum de atender à população. A estruturação desse programa compreendia os subprogramas de Educação Ambiental, Interpretação da Natureza, Lazer, Relações Públicas e Formação de Pessoal para o seu desenvolvimento. 3.5.2 Descrição e avaliação da infra-estrutura existente no Programa de Uso Público 3.5.2.1 Núcleo Pedra Grande 3.5.2.1.1 Administração do Parque Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0333054 − Longitude: 7405986

Com uma área de 455 m2 em alvenaria, o prédio é dividido em três níveis, o primeiro com salas de monitores e técnicos, área de dispensa, sanitários feminino/masculino (cabine com vaso sanitário, pia e chuveiro) e uma sala de almoxarifado. No segundo nível, recepção, sala de técnico (financeiro), sala do gestor da unidade, hall, cozinha e sala de confecção de placas. No terceiro nível, três salas de técnicos, sanitários feminino/masculino e sótão. Devido à sua localização existe a dificuldade de uma rede de conexão à internet. Referente à infra-estrutura existente há necessidade de reformas, contando com a implantação de forro, melhorias no piso, pintura, rede elétrica e hidráulica. 3.5.2.1.2 Estacionamento Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0332982 − Longitude: 7405181

A área destinada ao estacionamento do Núcleo não está dentro de suas dependências, fica localizada na Rua do Horto que dá acesso à portaria do Núcleo. Tem capacidade para 29 carros. A rua também é utilizada nos dois lados. A unidade não disponibiliza de nenhum funcionário para essa área, entretanto há presença de um trabalhador autônomo. O espaço é insuficiente para dias de alta demanda causando conflito e insatisfação entre os usuários. Nos dias de semana com a visita de grupos, os ônibus têm de entrar no Parque, causando poluição. 3.5.2.1.3 Bilheteria Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0332965 − Longitude: 7405219

A bilheteria localiza-se do lado de fora do Núcleo, compreendendo uma área de 3,2 m2 em alvenaria. O local encontra-se em boas condições de uso e fica sob a responsabilidade de um monitor ambiental, nos finais de semana, para cobrança de ingressos.

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3.5.2.1.4 Setor de Vigilância Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0332956 − Longitude: 7405236

Edifício voltado como estrutura de apoio aos funcionários que trabalham como porteiro e vigilantes da unidade. Com uma área de 65,28 m2 em alvenaria, ela é composta de salas dos vigias e dos monitores, um sanitário, vestiários dos vigias e guarda-parques e uma sala do encarregado dos guarda-parques. Esse edifício necessita de manutenção no que diz respeito à sua infra-estrutura, através de novas pinturas, revisão da rede elétrica, hidráulica e instalações do vestiário. 3.5.2.1.5 Tenda Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0332950 − Longitude: 7405229

Próximo à portaria da unidade, é um espaço destinado à recepção de grupos, demonstrações artísticas, assim como, área de descanso. Possui bancos e um palco de concreto dentro de uma área de 88,44 m2. Há necessidade de trocar os refletores, a lona plástica que cobre a tenda e os cabos de aço para sustentação. 3.5.2.1.6 Sanitário da Portaria da Pedra Grande Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0332905 − Longitude: 7405220

Localizado próximo à portaria do Núcleo, a área abrange 32,8 m2 em alvenaria, divididos em masculino e feminino. O banheiro masculino possui três cabines com vasos sanitários (uma delas destinada a cadeirantes), uma para depósito de matérias de limpeza, mictório e duas pias. O banheiro feminino possui quatro cabines com vasos sanitários (uma delas destinada a cadeirantes), uma cabine para depósito de materiais de limpeza e duas pias. As instalações necessitam de reformas externa e, principalmente, internas, referente a acabamentos, pinturas, rede elétrica, itens nas cabines e portas, além de adaptações necessárias para as cabines específicas a portadores de necessidades especiais (cadeirantes). 3.5.2.1.7 Centro de Visitantes Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0332229 − Longitude: 7405253

Área destinada à exposição de vídeos para grupos organizados e agendados. Compreende uma área de 59,37 m2, construída em alvenaria, dividida em cozinha e banheiro para uso dos funcionários de limpeza, e o restante como auditório, servindo de apoio aos visitantes, com capacidade de 50 lugares. Equipado com recursos audiovisuais: computador, Data Show, DVD, tela de reprodução, videocassete e som interno. Por se tratar de uma recente edificação o seu estado de conservação apresenta boas condições de uso.

De acordo com Marcondes et al. (2008), o Centro de Visitantes, conhecido também como Centro Cultural ou Centro de Interpretação é um edifício construído com a finalidade de recepcionar o visitante e informá-lo das oportunidades que a área oferece. Tem como objetivo, também, realizar atividades interpretativas, educativas e culturais sobre os recursos e problemas da área silvestre e da região. Pode ser composto de: recepção, sala de exposição e/ou museu, anfiteatro, biblioteca, venda de souvenirs e publicações. 3.5.2.1.8 Playground do Bosque Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0332821 − Longitude: 7405248

Área destinada à recreação e lazer. Apresenta brinquedos em madeira, mesas e bancos. Existem alguns equipamentos também em madeira para atividades físicas. Os equipamentos encontram-se em bom estado de conservação, pois passaram por recente reforma.

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3.5.2.1.9 Museu da Pedra Grande Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0332900 − Longitude: 7407251

Edifício que apresenta um grande valor histórico/cultural para a Unidade, inaugurado em março de 1971. Apresenta uma área de 288,6 m2 divididos em sala de exposição, banheiro e uma sala de almoxarifado nas dependências internas. Do lado de fora do Museu, há um deck que serve de mirante.

Funciona em dois momentos, como atrativo aos passeios pré-agendados durante a semana, e aos domingos para os visitantes em geral. Por ser um edifício de valor histórico, algumas reformas de revitalização devem ser realizadas, por dentro e por fora de suas estruturas. Algumas salas no seu interior apresentam goteiras e infiltrações, então, há necessidade de uma reforma de forro, assim como, pintura, piso, rede elétrica e hidráulica. Nas áreas externas ao museu, que circundam e dão acesso ao deck existem trechos escorregadios devido aos limbos. Os equipamentos audiovisuais, mostruários, fôlderes e banners de caráter informativos e interpretativos, merecem maior atenção para cativar os visitantes. 3.5.2.1.10 Sanitário da Pedra Grande Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0332924 − Longitude: 7407265

Localizado próximo ao Museu da Pedra Grande, a área abrange 39,58 m2 em alvenaria, divididos em masculino e feminino. O banheiro masculino tem três cabines com vasos sanitários, mictório e duas pias. O banheiro feminino possui três cabines com vasos sanitários e duas pias. As instalações dos sanitários de ambos necessitam de reformas externas e, principalmente, internas, referente a acabamentos, pinturas, rede elétrica, itens nas cabines e portas, além de adaptações para cabines de portadores de necessidades especiais (cadeirantes). 3.5.2.2 Núcleo Águas Claras 3.5.2.2.1 Estacionamento Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0334383 − Longitude: 7408937

A área destinada ao estacionamento do Núcleo não está dentro de suas dependências, fica localizada na frente da portaria da unidade. Em frente passa a estrada da Roseira, que liga a zona norte de São Paulo com o município de Mairiporã. O pequeno espaço para o estacionamento é desconfortável aos visitantes, além da insegurança, devido ao limite com a rodovia. A unidade não disponibiliza nenhum funcionário para essa área, entretanto há presença de um trabalhador autônomo. 3.5.2.2.2 Portaria Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0334376 − Longitude: 7408943

Na portaria do Núcleo Águas Claras encontram-se a Bilheteria e a Casa de Vigilância. A cabine da bilheteria compreende uma área de 7,28 m2 em alvenaria. Essa estrutura se encontra

em boas condições. Um funcionário trabalha aos finais de semana e feriados, na cobrança dos ingressos. A Casa de Vigilância é um edifício que serve como estrutura de apoio aos funcionários que

trabalham como porteiro e vigilantes da unidade. Com uma área de 55,9 m2 em alvenaria, composta de sala dos vigias, sanitário, vestiários e cozinha. Encontra-se em boas condições de uso.

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3.5.2.2.3 Centro de Visitantes Águas Claras Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0334361 − Longitude: 7408937

Área destinada à recepção de visitantes. Compreende uma área de 105,39 m2 construída em alvenaria, composta por uma sala de exposição, auditório para palestra com capacidade para 40 pessoas. Há em seu interior painéis informativos. Encontra-se em boas condições. Não é equipada com recursos audiovisuais como: computador, Data Show, DVD, tela de reprodução e som interno. Os equipamentos audiovisuais existentes, mostruários, fôlderes e banners de caráter informativos e interpretativos, merecem uma maior atenção para cativar os visitantes, seja adquirindo novos equipamentos ou melhorando os já existentes. 3.5.2.2.4 Playground

Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0334358 − Longitude: 7408958

Apresenta brinquedos em madeira, mesas e bancos. Existem alguns equipamentos também em madeira para atividades físicas. Merecem manutenção freqüente para segurança dos usuários, sendo utilizados geralmente por crianças. Alguns equipamentos estão deteriorados pelas intempéries. 3.5.2.2.5 Quiosque Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0333079 − Longitude: 7408569

Localizado no caminho do Lago das Carpas, possui uma área de 57,6 m2, construído em madeira, sendo que sua parte superior funciona como um mirante. A estrutura está em bom estado de conservação, com algumas inscrições em suas dependências, devido a atos de vandalismo. Há necessidade de reparo na escada. 3.5.2.2.6 Sanitário do Lago das Carpas Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0333006 − Longitude: 7408617

Localizado próximo ao Lago de Carpas possui área de 32,8 m2 em alvenaria, divididos em masculino e feminino. O banheiro masculino possui três cabines com vasos sanitários (uma delas destinado a cadeirantes), cabine para depósito de matérias de limpeza, mictório e duas pias. O banheiro feminino possui quatro cabines com vasos sanitários (uma delas destinada a cadeirantes), uma cabine para depósito de materiais de limpeza e duas pias.

As instalações necessitam de reforma externa e principalmente interna. Reboque da edificação por inteiro com acabamentos de pintura, na parte externa. Em seu interior é necessário fazer a pintura, assim como, acabamentos de rede elétrica, itens nas cabines e portas, além de adaptações necessárias para as cabines específicas a portadores de necessidades especiais (cadeirantes). 3.5.2.2.7 Playground do Lago das Carpas Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0333008 − Longitude: 7408631

Área destinada à recreação, lazer e piquenique. Apresenta brinquedos em madeira, mesas e bancos. Existem alguns equipamentos em madeira para atividades físicas. Merecem manutenção freqüente para segurança dos usuários, sendo utilizados geralmente por crianças. Alguns equipamentos estão deteriorados pelas intempéries, assim como, depredados por atos de vandalismo.

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3.5.2.3 Núcleo Engordador 3.5.2.3.1 Estacionamento Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0338020 − Longitude: 7410843

O estacionamento está localizado no interior do Núcleo, a oitenta e nove metros da portaria. Tem capacidade para cinqüenta automóveis. A área destinada ao estacionamento não comporta veículos de grande porte (ônibus), sendo que estes ficam localizados na área de uso público, gerando, conseqüentemente, perturbações no fluxo de visitantes, além de poluição (fumaça e ruídos) proveniente dos motores. 3.5.2.3.2 Portaria Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0338032 − Longitude: 7410874

Localizada na portaria do Núcleo, apresenta 20 m2 em construção de madeira. É dividida em três blocos compreendendo bilheteria, vestuário e passagem para pedestres. É necessária uma reforma externa da edificação, relacionada à pintura. 3.5.2.3.3 Administração Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0338027 − Longitude: 7410883

Base operacional do Núcleo com área de 120 m2 em alvenaria e acabamento em madeira. Divide-se em salas do encarregado do núcleo e monitores, recepção, cozinha, dois banheiros, área de serviço e dispensa. O prédio é antigo e necessita de reformas estruturais como: pintura, piso, telhado, troca da rede elétrica e hidráulica (troca da caixa de água de 1.000 litros para 3.000 litros e também de material de amianto para plástico). 3.5.2.3.4 Centro de Visitantes Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0337904 − Longitude: 7410805

Área destinada à recepção de visitantes de 270 m2, construída em madeira, composta por duas salas, uma para exposição e outra que atualmente se encontra em desuso, além de sanitários. Há em seu interior painéis informativos, quadros fotográficos, painéis de fotos, maquetes, animais taxidermizados, insetários e recursos de encenação teatral.

Essa estrutura se encontra em boas condições de uso. Os elementos audiovisuais, mostruários, fôlderes e banners de caráter informativos e interpretativos, merecem uma maior atenção para cativar os visitantes, seja adquirindo novos ou melhorando os já existentes. Em relação à sala em desuso, seria viável reabilitá-la, seja para uso público ou apoio à pesquisa. 3.5.2.3.5 Auditório Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0337897 − Longitude: 7410795

Área construída em madeira, com 162 m2, destinada à recepção de grupos agendados, palestras e exposição de vídeos. Possui capacidade para oitenta pessoas sentadas e equipamento audiovisual. Encontra-se em boas condições de uso, necessitando de reformas nas instalações elétricas e troca da estrutura das quatro caixas de água de amianto para plástico.

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3.5.2.3.6 Casa da Bomba Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0337897 − Longitude: 7410795

Edifício com área de 405 m2 em alvenaria, construído no início do século XX, que funcionava para bombear água para abastecimento da cidade de São Paulo. Em seu interior apresentam-se três salas (caldeira, vapor e diesel) equipadas com maquinários de origens alemã e inglesa. Devido ao valor histórico-cultural o edifício foi tombado como Patrimônio Histórico pelo CONDEPHAAT. Sua estrutura requer uma revitalização no que se refere à pintura, troca de telhados, vidros, elétrica e hidráulica. 3.5.2.3.7 Setor de Manutenção Coordenadas: UTM 23 K − Latitude:0337977 − Longitude: 7410880

Edificação que pertenceu à estrutura da Casa da Bomba, utilizada como reservatório de óleo. Atualmente serve como Setor de Manutenção do Núcleo. Possui área de 24 m2 construída com chapas de zinco. O uso atual não é apropriado, pois a estrutura pertence ao complexo histórico-cultural Casa da Bomba, devendo, portanto, ser revitalizado para uso público. Assim, é necessário identificar uma área mais apropriada para o setor de manutenção. 3.5.2.3.8 Viveiro de Mudas Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0337970 − Longitude: 7410939

Estufa com área de 114 m2 destinada à produção de mudas nativas e ornamentais. Estrutura física que necessita de reforma, compra de instrumentos que auxiliem no trabalho, e construção de uma sala para guardar equipamentos. 3.5.2.3.9 Brinquedoteca Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0337975 − Longitude: 7411004

Estrutura localizada na área de piquenique, em desuso. Possui área 48 m2 em madeira, dividido em duas salas. Necessita trocar a estrutura das quatro caixas de água de amianto para plástico. No geral a estrutura está em boas condições e pode ser aproveitada para atividades de uso público. 3.5.2.3.10 Sanitários Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0337978 − Longitude: 7410975

Área com 48 m2 em madeira, divididos em masculino e feminino. O banheiro masculino possui quatro cabines com vasos sanitários, sendo que uma está desativada, mictório e três pias. O banheiro feminino possui seis cabines com vasos sanitários, sendo que duas estão desativadas, e três pias. As instalações necessitam de reforma externa e, principalmente, interna, referente a acabamentos, pinturas, rede elétrica, itens nas cabines e portas, além de adaptações necessárias para as cabines específicas a portadores de necessidades especiais (cadeirantes). 3.5.2.3.11 Playground Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0337876 − Longitude: 7410993

Possui brinquedos em madeira, mesas, dois bancos e uma tirolesa adaptada. Alguns equipamentos merecem manutenção freqüente para segurança dos usuários, sendo utilizados geralmente por crianças, e se encontram deteriorados pelas intempéries.

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3.5.2.3.12 Área de piquenique Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0337945 − Longitude: 7410999

Área com cinco quiosques de 9 m2 em madeira, equipados com uma mesa e dois bancos cada um. Encontra-se próximo aos sanitários e da estrutura de brinquedoteca. Apresenta boas condições de uso. 3.5.2.3.13 Recanto das Águas Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0337967 − Longitude: 7410910

Área de recreação com estrutura para piquenique, equipada com cinco quiosques com 9 m2, em madeira, com uma mesa e dois bancos cada um. Encontra-se no local a Ducha do Guaru e um riacho que serpenteia a área, em boas condições de uso. 3.5.2.4 Núcleo Cabuçu 3.5.2.4.1 Estacionamento Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0343217 − Longitude: 7410946

Localizado dentro das dependências do Núcleo. Serve para veículos e ônibus. Possui uma capacidade de aproximadamente 45 veículos. Caso o fluxo de visitantes venha a exceder a capacidade de veículos o Núcleo não dispõe de outras áreas para estacionamento, assim, os mesmo deverão estacionar fora da Unidade. 3.5.2.4.2 Portaria Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0343182 − Longitude: 7410967

Estrutura com área de 20 m2, composta por portal de entrada e guarita. Localizada ao lado de um córrego sem tratamento e com mau cheiro. Quando ocorrem chuvas intensas, há o transbordamento do leito e, conseqüentemente, invasão de água na guarita. Em relação à estrutura, encontra-se em boas condições de uso. 3.5.2.4.3 Administração Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0343235 − Longitude: 7410973

Com área de 269,32 m2 em alvenaria, o prédio é dividido em salas de monitores, dispensa, sala de encarregado, sanitário feminino/masculino (cabine com vaso sanitário, pia e chuveiro) e sala de almoxarifado. Há necessidade de reformas na rede elétrica. 3.5.2.4.4 Centro de Visitantes Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0343236 − Longitude: 7411017

Edifício com área de 353,72 m2 em madeira, funcionando como estrutura de apoio ao visitante. Está dividido em auditório e museu. O auditório é utilizado para palestras, eventos e exposições de vídeos com capacidade para 99 pessoas sentadas. É equipado com tela para projeção, projetor de teto, televisão, DVD player, videocassete, sistema de áudio (caixas acústicas, amplificador, mesa de som e microfone), retroprojetor, projetor de slides e ar condicionado. O museu possui duas maquetes, sendo a primeira do

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Parque e a segunda do aterro sanitário CDR – Pedreira; vitrine de animais taxidermizados; banners; alguns exemplares endêmicos da fauna e flora; ar condicionado; sanitários masculino/feminino e bebedouro; cozinha que serve de apoio a eventos, simpósios, encontros acadêmicos e reuniões.

Estrutura em bom estado de conservação, sendo modelo para implantação de futuras instalações e readequação das já existentes no que tange a acessibilidade para portadores de necessidades, equipamentos específicos para uso da área e projeto arquitetônico como um todo. 3.5.2.4.5 Setor de Vigilância Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0343203 − Longitude: 7411013

Edifício voltado como estrutura de apoio aos funcionários que trabalham como porteiro e vigilantes do Núcleo. Com uma área de 59,2 m2 em madeira, é composto por duas salas, banheiro, vestiários e cozinha. Edifício que apresenta bom estado de conservação. 3.5.2.4.6 Núcleo de Educação Ambiental Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0343233 − Longitude: 7410996

Estrutura com área de 59,2 m2, em madeira. Possui sala, dois quartos, cozinha e banheiro. Edifício em bom estado de conservação. Atualmente sua categoria de uso é de Núcleo de Educação Ambiental. 3.5.2.4.7 Viveiro de Mudas Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0343451 − Longitude: 7411099

Área destinada à produção de mudas. Compreende espaço físico que não apresenta infra-estrutura necessária para esse fim. Faltam estufas e sala de ferramentas, assim como, instrumentos específicos para manipulação da atividade. 3.5.2.4.8 Sanitários Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0343213 − Longitude: 7410988

Localizado na área de uso intensivo, abrange 59 m2, em alvenaria, divididos em masculino e feminino. O banheiro masculino possui quatro cabines com vasos sanitários (uma delas destinada a cadeirantes), mictório e três pias (uma delas destinada a cadeirantes). O banheiro feminino possui quatro cabines com vasos sanitários (uma delas destinada a cadeirantes), uma cabine para depósito de materiais de limpeza e quatro pias.

As instalações dos sanitários femininos e masculinos necessitam de reformas externas e, principalmente, internas, referente a acabamentos, pinturas, rede elétrica, além das adaptações necessárias para as cabines específicas para portadores de necessidades especiais (cadeirantes). 3.5.2.4.9 Playground

Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0343280 − Longitude: 7410941

Apresenta brinquedos em madeira, mesas e bancos. Todos os equipamentos apresentam bom estado de conservação, sendo caracterizados para uso de crianças.

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3.5.2.4.10 Área de Piquenique Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0343250 − Longitude: 7411050

Destinada como área de recreação, possui quiosques com mesas e bancos para piqueniques. O local apresenta-se em boas condições de uso e manutenção. 3.5.2.4.11 Estação de Tratamento de Água - ETA Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0343231 − Longitude: 7410986

Estrutura responsável pelo abastecimento de água para os bairros do entorno e para a população da região de Guarulhos. Está incluída no roteiro de visitação do Parque, demonstrando todo o processo de abastecimento de água, desde sua captação até a distribuição. Complexo que se encontra inserido na Unidade, fazendo uso direto do recurso hídrico. 3.5.2.4.12 Estação Meteorológica Coordenadas: UTM 23 K − Latitude: 0343304 − Longitude: 7410952

Compreende área de 30,25 m2 cercada, utilizada com fins de pesquisa, contendo aparelhos meteorológicos. Essa estrutura foi instalada através da parceria com o Projeto Cabuçu-FAPESP da Universidade de Guarulhos. Equipamento implantado para fins de pesquisa e que também é utilizado para fins interpretativos com os visitantes.

O levantamento das edificações e infra-estruturas voltadas ao uso público é apresentado no ANEXO E. 3.5.3 Descrição dos recursos materiais existentes

O programa de Uso Público apresenta recursos materiais precários e insuficientes, necessitando aquisição de novos, principalmente: computadores, rádios comunicadores, equipamentos de escritório, som e audiovisual. 3.5.4 Descrição e avaliação dos recursos humanos existentes

A TABELA 2 apresenta a relação dos recursos humanos dos núcleos Pedra Grande, Engordador e Cabuçu. No Núcleo Engordador há um vigia que também presta serviço de monitor e não está contabilizado nessa tabela.

TABELA 2 − Relação de recursos humanos nos núcleos Pedra Grande, Engordador e Cabuçu.

RECURSOS HUMANOS Núcleo Quantidade Função Tipo de vínculo

Pedra Grande 1 Coordenador Terceirizado − Guatambu Pedra Grande 3 Monitores Terceirizado − Guatambu Pedra Grande 3 Monitores Terceirizado − BK Engordador 1 Responsável Terceirizado – Multi Service Engordador 2 Monitores Terceirizado − Guatambu Engordador 1 Monitores Terceirizado − BK Engordador 1 Monitores Voluntários Cabuçu 1 Responsável Terceirizado – CDR Pedreira Cabuçu 1 Monitor Voluntário Cabuçu 2 Monitores Terceirizado − BK

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3.5.5 Descrição e avaliação das parceiras existentes

De acordo com a assessoria jurídica da Fundação Florestal - FF (2007), para a formalização de uma parceria é preciso inicialmente haver a vontade, o interesse comum de duas ou mais entidades públicas, ou públicas e particulares, de realizar atividade, obra ou serviço de interesse público. Há diversas modalidades de parcerias que se pode realizar, são elas: convênio, termo de cooperação técnica, protocolo de intenção, termo de parceria, contrato de gestão e consórcio.

A identificação de parcerias nos últimos cinco anos foi realizada junto aos gestores da unidade. O resultado foi à ausência de qualquer tipo de parceria nesse período, no formato instituído pela FF, exceto da CDR Pedreira (convênio), no Cabuçu, e Instituto Guatambu, na Pedra Grande.

Ambos são responsáveis pela contratação de funcionários terceirizados para a Unidade, e no caso da CDR, disponibilização de carro e combustível, entretanto, a relação é de obrigação. O Instituto Guatambu é intermediário pela compensação ambiental da CTEEP, e a CDR, por compensação ambiental, pela instalação de aterro sanitário nas proximidades do Parque. Foram considerados como parceiros, pois ambos têm atuação maior do que as previstas em contrato.

A pesquisa apontou algumas iniciativas e projetos realizados de maneira informal, aqui denominados colaboração. Acredita-se que por já existir relação, esses se caracterizam como parceiros potenciais. O QUADRO 9 apresenta a relação das parcerias existentes.

QUADRO 9 − Relação de parcerias existentes.

Colaborador Tipo de ação Turismo/ Lazer e

Recreação

Educação Ambiental

Outros

1ª Cia. do 1º Pelotão da Polícia Ambiental

Colaboram na fiscalização e na atuação do projeto Cuca − na ação “Preserve a Cuca”

x

x

Centro de Convenções e Eventos Santa Mônica

Colaboram na realização de eventos, com o fornecimento de alimentos no Núcleo Cabuçu

x

DIB – Restaurante Colaboram na realização de eventos, com o fornecimento de alimentos no Núcleo Engordador

x

Guarda Civil Metropolitana - GCM

Colaboram na fiscalização

x Movimento Ousadia Popular

Colaboram no Projeto Cuca na ação “Cuca limpa”

x

ONG Projeto Cabuçu Promove atividades com a comunidade do entorno do núcleo Cabuçu

x

x

Universidade de Guarulhos

Coordenação do projeto da FAPESP “Diagnóstico Ambiental para o Manejo Sustentável do Núcleo Cabuçu”

x

x

Restaurante Velhão Fornece material para o parque como madeira para confecção de placas

x

Secretaria do Meio Ambiente de Mairiporã

Colabora na fiscalização do parque

x

Rede de Cooperação da Cantareira - Recanta

Atua na divulgação dos eventos e projetos do parque

x

CDR - Pedreira Convênio de compensação ambiental

x

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3.5.6 Caracterização e avaliação de empreendimentos e serviços de terceiros

Empreendimentos dentro do parque são inexistentes. A prestação de serviços de terceiros também é mínima, exceto por algumas atividades pontuais como grupos praticantes de Bird Watcher, por exemplo. Isso se justifica, provavelmente, pelo fato de o parque não abrir nos dias de semana para o público em geral, o que impede os operadores que trabalham com os turistas da cidade (de negócios) oferecer o parque como produto. A pesquisa realizada junto a algumas operadoras mostrou que existe demanda.

Em relação à instalação e implantação de serviços e empreendimentos, os núcleos analisados apresentam uma demanda por lanchonetes e atividades de lazer (Pereira, 2003). 3.6 Propostas de Ação

O QUADRO 10 sintetiza as propostas de ação de acordo com o tempo de implantação. 3.6.1 Gestão e desenvolvimento de pessoas 3.6.1.1 Ampliar e reavaliar o sistema de contratação de funcionários (médio prazo)

Um dos fatores que influenciam a qualidade da experiência da visitação é o número reduzido de funcionários que atuam no PEC para atender as necessidades da demanda, em especial nos finais de semana quando ocorre a visitação autônoma.

Atualmente, o quadro de funcionários é composto em sua grande parte pelo setor terceirizado, de acordo com a política adotada de mínima interferência estatal na execução de atividades dentro da UC. Com a extinção da figura do “guarda-parque”, a vigilância terceirizada foi implantada efetivamente. Parte desses funcionários não possui vínculo de identidade com o parque, sendo a rotatividade um fator presente no processo. Em relação aos monitores, os baixos salários e a falta de definição de atribuições com estruturação de plano de trabalho são questões a serem resolvidas. Por outro lado, cabe à Unidade estabelecer um quadro de prioridades para cada setor, estabelecendo as necessidades emergenciais, no que tange ao número de funcionários a serem incorporados, cabendo aos órgãos competentes uma avaliação profunda da situação contratual. 3.6.1.2 Implantar programa de capacitação continuado (médio prazo)

O programa de capacitação deve envolver todas as pessoas que trabalham na unidade e pode ser implantado por meio de recursos humanos qualificados e atuantes, advindos dos Institutos de Pesquisa, das Universidades, do terceiro setor e através de cursos técnicos.

Esses cursos poderiam ser pontuais (para grupos específicos que atuam no parque, por exemplo, monitores) e abrangentes, envolvendo todo o quadro de funcionários, desde o porteiro até o gestor da unidade, podendo ser divididos ao longo do ano (até quatro cursos) de acordo com as necessidades e objetivos de manejo da área. Em alguns casos, o próprio corpo técnico do parque pode realizar essa tarefa. 3.6.2 Manejo da visitação 3.6.2.1 Difusão de normas e regras (curto prazo)

Deve-se promover a divulgação das normas e regras no que diz respeito à conduta em uma Unidade de Conservação e restrições de uso.

Existe a pressão da demanda por diversos usos da Unidade, muitas vezes não condizentes com seus objetivos. Percebeu-se o mau uso como prática recorrente em lugares em que o Estado não consegue se fazer presente. Desde ciclistas andando em zonas de importante relevância ecológica, comunidades do entorno fazendo captação irregular de água, religiosos em busca de áreas para oração em plena madrugada, usuários de substâncias ilícitas, grupos praticantes de atividades mal intencionadas e caçadores. Tem-se, portanto, um uso público desordenado, além daquele que freqüenta os núcleos abertos e estruturados para visitação.

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QUADRO 10 − Propostas de ação de acordo com o tempo de implantação.

Tempo de implantação Propostas de ação Tipo de ação

curto prazo

médio prazo

longo prazo

Ampliar e reavaliar o sistema de contratação de funcionários

x Gestão e desenvolvimento de pessoas Implantar programa de capacitação

continuado x

Difusão de normas e regras x

Implementar sistema de registro de visitação x

Melhorar a comunicação visual e as atividades oferecidas de Interpretação Ambiental

x

Melhoria na fiscalização x Desenvolver pesquisas para definição e análise do perfil do usuário

x x x

Reavaliar periodicamente as atividades de Interpretação Ambiental

x x x

Criar banco de dados para sistematização e armazenamento de informações

x x x

Manejo da visitação

Planejar as atividades de forma integrada considerando as especificidades de cada núcleo

x x x

Planejar as atividades de manutenção e fiscalização

x x

Definir programa de monitoramento de avaliação de impactos

x x Manejo de trilhas e atrativos

Criar oportunidades de serviços e atividades diversificadas para diferentes tipos de público

x x

Reavaliar o uso da brinquedoteca no Núcleo Engordador

x

Readequar o uso da sala ociosa no Centro de Visitantes do Núcleo Engordador

x

Readequar o uso da Casa de Óleo no Núcleo Engordador

x

Reavaliar o uso do Museu da Pedra Grande x x Utilizar o Núcleo Águas Claras como Centro de Capacitação

x x

Infra-estrutura voltada ao Uso Público

Restaurar estruturas históricas do abastecimento de água da represa do Cassununga e dos reservatórios de água da Cuca

x

Articulação interinstitucional e parcerias

Levantar os possíveis parceiros e instituições colaboradoras

x

Ilustrar e divulgar para visitação pública a importância histórica da Cantareira

x

Fortalecimento da identidade

Vincular o processo histórico e a questão ambiental do Parque com o desenvolvimento da cidade de São Paulo como roteiro de visitação

x

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3.6.2.2 Implementar sistema de registro da visitação (curto prazo)

A contabilização do número de visitantes no parque não é realizada de maneira sistematizada, o que dificulta o acesso rápido a este tipo de dado primário da visitação. Portanto, é necessário implantar um sistema informatizado de registro de visitantes (pagantes e isentos) que facilitará o acesso à informação e à contabilidade. 3.6.2.3 Melhorar a comunicação visual (curto prazo)

A comunicação é a ferramenta que serve para orientar, auxiliar e educar o visitante sobre os diversos aspectos da UC, ainda mais para visitas autoguiadas como acontece no PEC. Existem inúmeras alternativas de alcançar esse objetivo que proporciona maior qualidade na visita. Realizar trabalhos de educação ambiental, criar produtos que tenham o padrão de identidade do parque, realizar campanhas e eventos através de calendário, explorar todas as modalidades de mídia em conjunto com a assessoria da Secretaria do Meio Ambiente.

Devem ser avaliados os materiais existentes por profissionais da área de comunicação que proponham melhorias estéticas e conceituais, contemplando diversificados tipos de materiais de informação e divulgação como: fôlderes, banners, informativos, cartilhas, placas e painéis de sinalização de acesso, interpretação, orientação, restrições e regras de conduta, mapas de localização, comunicação para portadores de necessidades especiais, criação de vídeo institucional e outros que se façam necessários. 3.6.2.4 Melhoria na fiscalização (curto prazo)

É preciso atuação efetiva nas áreas que apresentam uso desordenado e indiscriminado, seja através de ronda ou implantação de núcleo de fiscalização em casos mais delicados como a região da Cuca.

A região da Cuca apresentou-se como uma das áreas mais problemáticas do PEC, devido às invasões, captação irregular de água, presença constante de grupos religiosos, indícios de violência e banditismo e depredação de patrimônio histórico-natural. Possui importantes fragmentos de vegetação em estágio primitivo e alto índice de recursos hídricos. 3.6.2.5 Desenvolver pesquisas para definição e análise do perfil do usuário (curto, médio e longo prazo)

Conhecer o perfil dos visitantes e a sua percepção sobre os serviços e atrativos é de fundamental importância para o planejamento e avaliação das atividades de uso público.

Essas pesquisas devem ser desenvolvidas pelo setor de monitoria, por universidades e institutos de pesquisas. 3.6.2.6 Reavaliar periodicamente as atividades de Interpretação Ambiental (curto, médio e longo prazo)

Cada atividade de Interpretação Ambiental deve estar sempre sendo reavaliada em função do tipo de público a que se destina.

Ao contrário do que muitos pensam, o planejamento das atividades não deve ser voltado para um público geral, mas para os vários segmentos que o compõem, ou seja, as atividades de Interpretação Ambiental devem ser organizadas, levando em consideração os perfis característicos de cada um dos segmentos do público visitante (Projeto Doces Matas, 2002).

A criação e gerenciamento de áreas naturais protegidas, assim como a difusão de práticas pedagógicas associadas ao meio ambiente, são ações mundialmente propagadas com o objetivo de se reverter o atual quadro de degradação ambiental e buscar a melhoria da qualidade de vida da população (Vitiello, 2003).

É uma das finalidades da conservação de áreas silvestres proporcionar oportunidades para a educação formal e informal (Thelen & Miller, 1976). As técnicas de Interpretação em áreas naturais têm o objetivo de confundir as atividades de recreação e educação imperceptivelmente, de maneira que o visitante desenvolva sua educação ambiental sem se aperceber disso (Milano et al., 1986).

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3.6.2.7 Criar banco de dados para sistematização e armazenamento das informações (curto, médio e longo prazo)

A coleta de informações não se justifica se não forem tabuladas e analisadas de maneira abrangente,

para servirem de subsídios para gestão. Assim, é importante a criação de um banco de dados em que seja possível o armazenamento e cruzamento de todas as informações pertinentes ao uso público. 3.6.2.8 Planejar as atividades de forma integrada considerando as especificidades de cada núcleo

(curto, médio, longo prazo)

A visitação no PEC acontece de forma estruturada para escolas em dias úteis, e visitantes em geral nos finais de semana, feriados e férias. Entretanto, há o visitante que utiliza áreas do parque não abertas e que possuem significativo grau de fragilidade e aqueles que gostariam de usufruir os recursos do parque e não podem devido à restrição dos dias.

As atividades nos núcleos são realizadas de maneira independente, o que dificulta o conhecimento das necessidades e demandas. Devem ser realizadas reuniões periódicas para compartilhar dificuldades e definir prioridades operacionais para encontrar soluções comuns. 3.6.3 Manejo de trilhas e atrativos

3.6.3.1 Planejar as atividades de manutenção e fiscalização (curto e médio prazo)

Os serviços de manutenção e fiscalização são realizados de maneira esporádica, conforme surgem

as necessidades, sendo fundamentais no bom funcionamento da UC. Deve-se realizar avaliação periódica dos mesmos por um responsável que direcione e oriente a equipe de trabalho, especialmente na manutenção das trilhas.

As trilhas não estruturadas à visitação possuem impactos de ordem significativa, ocasionados pelo uso desordenado e práticas não condizentes com uma UC. Esses fatores podem ser minimizados com a implantação de projetos por meio de pesquisadores de Universidades e Institutos de Pesquisa que podem subverter esse quadro, fornecendo subsídios técnicos e parâmetros mais específicos.

Cabe também ressaltar que deve ocorrer o fechamento das trilhas não estruturadas do Pau Furado e Morro do Pavão (Núcleo Pedra Grande), e Pinheirinho (Núcleo Engordador), sendo que para esta última se orienta estudo de viabilidade de um novo traçado fora do parque para erradicar os impactos do uso desordenado. A trilha da Canjuba (Núcleo Engordador) necessita maior fiscalização devido à expansão de construções particulares. Informações mais detalhadas estão presentes no ANEXO B. 3.6.3.2 Definir programa de monitoramento de avaliação de impactos (médio e longo prazo)

Implantar estudos de capacidade de carga, implantar um Sistema de Informação Geográfica - SIG para monitoramento nas trilhas e atrativos.

Os impactos negativos são problemas inerentes à atividade de Uso Público nas UCs e são inevitáveis. Há estudos que podem ser utilizados para acompanhá-los a fim de minimizá-los. É necessário conhecer a ocorrência dos mesmos através de indicadores que possam ser monitorados.

Deve-se, portanto, através de pesquisa, optar por uma das diversas metodologias adequando as especificidades e realidades, considerando que muitas vezes o processo se torna inviável pela complexidade dos procedimentos.

A própria equipe da UC (manutenção e monitores) deve ser capacitada e comprometida com essa função, depois de definidos e estabelecidos os procedimentos.

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3.6.3.3 Criar oportunidades de serviços e atividades diversificadas para diferentes tipos de público (médio e longo prazo)

O PEC apresenta quantidade restrita de serviços e atividades para atrair diferentes públicos,

que podem ser potencializadas. Orientar estudos de viabilidade ambiental e socioeconômica para implantação de novos equipamentos

e estruturas de apoio. Caso seja de interesse de particulares, o estudo deve partir do proponente e submetido à análise institucional.

Incentivar a atividade de Bird Watching (observação de avifauna), que é praticada por um público diversificado e específico. Sua prática deve atender a normas de conduta e postura, sem causar dano ambiental aos ecossistemas existentes dentro da Unidade. 3.6.4 Infra-estrutura voltada ao Uso Público

O aumento da visitação pública e sua satisfação são diretamente influenciados pela existência adequada de infra-estruturas com bom nível de manutenção. O PEC possui estruturas em bom estado para atendimento da demanda, embora existam estruturas desativadas e sem função específica e, por outro lado, construções recentes e sem utilização efetiva, situação paradoxal que necessita ser revista e equacionada.

A existência de infra-estrutura apropriada para portadores de necessidades especiais é uma premissa, já que do ponto de vista geral um número reduzido de parques atendem a esta importante parcela da visitação.

Do ponto de vista estrutural interno das edificações há necessidade de melhoria no sistema de comunicação com aumento de linhas telefônicas, instalação de internet e amplas reformas nas redes elétrica e hidráulica. 3.6.4.1 Reavaliar o uso da brinquedoteca do Núcleo Engordador (médio prazo)

Espaço sem uso freqüente, inserido na área de piquenique utilizado como cantina em eventos. Pode ser utilizada como base para serviços ou instalação de uma lanchonete, caso seja analisada a viabilidade do uso. 3.6.4.2 Readequar o uso de sala ociosa no Centro de Visitantes do Núcleo Engordador (médio prazo)

Anexa ao Centro de Visitantes do Engordador há uma sala ociosa. Pode-se utilizá-la como biblioteca para atender à comunidade do entorno, assim como aos funcionários do Núcleo. 3.6.4.3 Readequar o uso da Casa do Óleo do Núcleo Engordador (médio prazo)

Essa estrutura é utilizada atualmente como setor de manutenção do Núcleo Engordador, entretanto faz parte do Complexo Casa da Bomba e deve ser revitalizada e anexada ao mesmo. Deve transferir o uso atual para outro local mais adequado, fora da área de visitação. 3.6.4.4 Reavaliar o uso do Museu da Pedra Grande (médio e longo prazo)

O atrativo conceitualmente não é um museu. Pode-se mudar a tipologia e transformá-lo num Centro de Visitantes do Núcleo que seja mais interativo e dinâmico. 3.6.4.5 Utilizar o Núcleo Águas Claras como Centro de Capacitação (médio e longo prazo)

Percebeu-se no diagnóstico que o Núcleo possui boa infra-estrutura com pouca utilização. Pode-se, portanto, utilizar essa instalação na capacitação dos funcionários.

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3.6.4.6 Restaurar estruturas históricas do abastecimento de água da represa do Cassununga e dos reservatórios de água da Cuca (longo prazo)

O PEC é dotado de vestígios históricos do sistema de abastecimento de água, que têm sido

extinguidos com o passar do tempo. Essas estruturas são testemunho de um passado significativo para a cidade de São Paulo. Devem-se recuperar essas estruturas e integrá-las ao contexto da visitação histórico-cultural do parque.

3.6.5 Articulação interinstitucional e parcerias

3.6..5.1 Levantar os possíveis parceiros e instituições colaboradoras (curto prazo)

Durante o diagnóstico não foi constatado nenhum tipo de parceria, com exceção daquelas oriundas de compensação ambiental. A gestão compartilhada e execução de projetos são atualmente mais eficientes com a realização desse processo. Devem-se elencar as prioridades e reais necessidades dos núcleos, definindo quais produtos e serviços poderão ser geridos por terceiros, pesquisar, buscar e mapear os possíveis colaboradores no âmbito nacional e/ou internacional. Uma vertente a ser explorada será o financiamento de custos e projetos.

Diante disso, é preciso entender, regularizar e formalizar os trâmites jurídicos e burocráticos para estabelecimentos das parcerias na implantação de projetos e serviços junto ao parque.

A melhoria na sinalização do entorno para orientar os visitantes como chegar a cada núcleo, o investimento estrutural nas vias de acesso, no que tange a acostamentos, saneamento básico, disposição adequada do lixo e coleta seletiva dentro da UC, assim como, questões relativas à melhoria de material informativo, elaboração de eventos e captação de recursos podem ser resolvidos através de articulação com associações, prefeituras, organizações públicas e o terceiro setor.

Um primeiro passo pode ser realizado com um aprofundamento consistente na articulação entre o Instituto Florestal e a Fundação Florestal para solucionar as deficiências existentes no parque. 3.6.6 Fortalecimento da identidade 3.6.6.1 Ilustrar e divulgar para visitação pública a importância histórica da Cantareira (longo prazo)

O PEC apresenta elementos históricos e naturais singulares, analisados sob a ótica de uma das maiores áreas verdes do mundo, inserida em uma cidade tão emblemática e complexa como São Paulo.

Sua importância na produção de serviços ambientais, em especial a água no contexto da evolução temporal e atual, devem ser valorizados e fortalecidos. Vale lembrar que a criação da unidade como reserva e o próprio nome remetem à preocupação de outrora com a escassez e a qualidade do recurso. Diversos vestígios históricos testemunham essa realidade com estruturas ímpares em alguns casos preservados (Casa da Bomba e Barragem do Cabuçu) e outros abandonados (dutos da Represa Cassununga). 3.6.6.2 Vincular o processo histórico e a questão ambiental do Parque com o desenvolvimento da

cidade de São Paulo como roteiro de visitação (longo prazo)

Com o apoio da mídia e dos meios de comunicação aliado ao fortalecimento institucional, estrutural e corporativo (parcerias e articulação interinstitucional) o PEC pode gerar um novo paradigma motivacional na população que seria a procura por ambientes naturais e históricos dentro do complexo metropolitano de São Paulo, quebrando, dessa maneira, paradigmas como “cidade de pedra” ou terra do “turismo de negócios”, ou seja, o Parque Estadual da Cantareira incluído dentro dos roteiros turísticos da cidade de São Paulo.

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4 CONCLUSÕES

O Parque Estadual da Cantareira é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, que possui quatro núcleos de visitação estruturados: Pedra Grande, Engordador, Águas Claras e Cabuçu. O perfil do visitante revelou que a maioria dos visitantes é da cidade de São Paulo, da região norte. Nesse Parque é realizado um Programa de Uso Público. Os visitantes têm acesso às trilhas, algumas estruturadas e outras não, a diferentes atrativos e edificações. Reformas em algumas dessas instalações, novas estruturas voltadas ao público, maior fiscalização na área e capacitação de pessoal serão de grande valia para melhorar o atendimento a visitação nesta Unidade de Conservação. 5 AGRADECIMENTOS

Ao Fernando Déscio, responsável pelo Parque, pelo apoio; aos estagiários, Felipe Augusto da Silva e Reginaldo Fernandes da Rocha pela ajuda; ao Ewerton Talpo e à Fátima Marino pela confecção dos mapas e a todos aqueles que de uma forma ou de outra contribuíram para este trabalho. Os créditos das fotos são de Reginaldo Fernandes da Rocha, Willian Mendes e do Acervo de fotografias do Núcleo Cabuçu. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL R. Unidades de Conservação e o Programa de Uso Público no Parque Estadual da Cantareira. 2001. 50 f. Monografia (Bacharel em Turismo) - Instituto de Ciências Humanas, Universidade Paulista, São Paulo. ANDRADE, W. J.; ROCHA, R F. Manual de trilhas: um manual para gestores. IF Sér.Reg., São Paulo, n. 35, p. 1-74, maio 2008. ARROMBA, A. L. et al. Diretrizes para os Programas de Uso Público do Instituto Florestal do Estado de São Paulo - SMA. In: CONGRESSO NACIONAL SOBRE ESSÊNCIAS NATIVAS, 2., São Paulo.Anais... São Paulo: UNIPRESS, 1992. p. 1076-1080. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza- SNUC. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Brasília, DF, 2000. 32 p. ______. ______. Roteiro metodológico de planejamento do IBAMA. Brasília, DF, 2002. 136 p. ______. ______. Diretrizes para visitação em Unidades de Conservação. Brasília, DF, 2006.70 p. CRUZEIRO, E. C.; MARCONDES, M. A. P. Diretrizes para implantação de projetos de arquitetura em Unidades de Conservação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÂO, 2., 2000. Campo Grande. Anais... Campo Grande: Rede Nacional Pró-Unidades de Conservação: Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2000. p. 32-42. (Anais, Trabalhos Técnicos, Campo Grande,. v. 2). FUNDAÇÃO Florestal - FF. Disponível em: <http://www.fflorestal.sp.gov.br/>. Acesso em: 7 maio 2008. GUILLAUMON, J. R.; POLL, E.; SINGY, J. M. Análise das trilhas de interpretação. São Paulo: Instituto Florestal, 1977. 57 p. (Bol. Téc. IF, 25). INSTITUTO Florestal - IF. Disponível em: <http://www.iflorestal.sp.gov.br/institucional/index.asp>. Acesso em: 7 maio 2008. INSTITUTO Guatambu de Cultura. Disponível em:<http://guatambu.org/>. Acesso em: 21 maio 2008. MILANO, M. S.; RIZZI, N. E.; KANIAK, V. C. Princípios básicos de manejo e administração de áreas silvestres.Curitiba: Instituto de Terras, Cartografia e Florestas, 1986. 58 p.

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MARCONDES, M.A.P. et al. Terminologia em manejo de Unidades de Conservação. IF Ser. Reg., São Paulo, n. 34, p. 1-63, 2008. MANANCIAIS de São Paulo. Disponível em: <http://www.mananciais.org.br/site/mananciais_rmsp> Acesso em: 7 jun. 2008. NEGREIROS, O. C. et al. Plano de Manejo para o Parque Estadual da Cantareira. São Paulo: Instituto Florestal, 1974. 58 p. (Bol. Téc. IF, 10). NÚCLEO Águas Claras – Parque Estadual da Cantareira. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, Instituto Florestal, 2000. não paginado. 1 folder. (Série Áreas Naturais). NÚCLEO Cabuçu – Parque Estadual da Cantareira. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, Instituto Florestal, [200-]. não paginado. 1 folder. (Série Áreas Naturais). NÚCLEO Engordador – Parque Estadual da Cantareira. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, Instituto Florestal, [200-]. não paginado. 1 folder. (Série Educação Ambiental nº 9). NÚCLEO Pedra Grande – Parque Estadual da Cantareira. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, Instituto Florestal, [200-]. não paginado. 1 folder. (Série Áreas Naturais). PAGANINI, M. I. et al. As trilhas interpretativas da natureza e o ecoturismo. In: LEMOS, A. I. G. de (Org.). Turismo: impactos sócioambientais. São Paulo: Hucitec, 1996. p. 151-163. PEREIRA. A. Perfil sócio-ambiental dos usuários do Parque Estadual da Cantareira - Núcleos Pedra Grande, Engordador e Águas Claras. 2003. 100 f. Monografia (Latu Sensu em Gestão Ambiental) - Centro de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, Universidade de Guarulhos, São Paulo. POLETINI, C. Análise das condições ambientais da Trilha da Cachoeira no Parque Estadual da Cantareira. 2006. 40 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Turismo) - Faculdade de Jaguariúna, Jaguariúna. PREFEITURA de São Paulo. Disponível em: <www.prefeitura.sp.gov.br>. Acesso em: 15 jun. 2008. PROJETO Doces Matas/Grupo Temático de Interpretação Ambiental. Manual de introdução à interpretação ambiental. Belo Horizonte: IEF: IBAMA: Fundação Biodiversitas, 2002. 108 p. SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Cultura. Departamento de Museus e Arquivos. Divisão de Arquivos do Estado. Cantareira: patrimônio arquitetônico e natural. São Paulo: Arquivo do Estado: Imprensa Oficial, 2000. 190 p. SECRETARIA do Meio Ambiente Disponível em: <http://www.ambiente.sp.gov.br> Acesso em: 20 abr. 2008. SISTEMA de Transporte de São Paulo. Disponível em:<http://www.sptrans.com.br>. Acesso em: 20 abr. 2008. THELEN, K. D.; MILLER, K. Planificación de sistemas de áreas silvestres. Documento Técnico de Trabajo, Chile, n. 16, 1976. VENTURA, A.; BERENGUT, G.; VICTOR, M. A. M. Características edafo-climáticas das dependências do Serviço Florestal do Estado de São Paulo. Silvic. S. Paulo, São Paulo, v. 4/5, p.57-140. 1965/66. VITIELO, M. A. Manejo de Unidades de Conservação em áreas urbanas – Núcleo Engordador – Parque Estadual da Cantareira. 1995. 109 f. Monografia (Bacharelado em Geografia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.

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VITIELO, M. A. Educação e participação em áreas naturais protegidas: caminhos e obstáculos no Parque Estadual da Cantareira (SP). 2003. 217 f. Dissertação (Mestrado em Geografia Humana) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo. XAVIER, A. F.; BOLZANI, B. M.; JORDÃO, S. Unidades de Conservação da Natureza no Estado de São Paulo. In: RODRIGUES et al. (Coord.). Diretrizes para a conservação da biodiversidade no Estado de São Paulo. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente: Instituto de Botânica: FAPESP, 2008. p. 22-42.

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ANEXOS

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ANEXO A – PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA: TRILHAS E ATRATIVOS DE USO PÚBLICO

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ANEXO B – LEVANTAMENTO DAS TRILHAS E CAMINHOS • TRILHAS DO PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA ESTRUTURADAS PARA A VISITAÇÃO

A TABELA 1B mostra a quantidade de trilhas estruturadas para a visitação.

TABELA 1B − Quantidade de trilhas estruturadas para a visitação do PEC.

TRILHAS DO PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA ESTRUTURADAS PARA A VISITAÇÃO

NÚCLEOS QUANTIDADE DE TRILHAS

PEDRA GRANDE 5

ÁGUAS CLARAS 3

ENGORDADOR 3

CABUÇU 4

•• Núcleo Pedra Grande

O Núcleo Pedra Grande foi o primeiro a ser aberto à visitação no PEC. A partir da portaria até o principal atrativo, que recebe o nome de Pedra Grande, é possível escolher a opção de fazer cinco trilhas abertas à visitação, contando com infra-estruturas de apoio. ••• Trilha da Pedra Grande

É a principal trilha do núcleo. Trata-se de uma antiga estrada usada por tropeiros tempos atrás, que teve seu asfalto conservado. O percurso começa na portaria do núcleo, sendo que o traçado é considerado difícil por sua distância e declividade, uma caminhada considerada prazerosa pelo interior de um importante remanescente do bioma Mata Atlântica. Durante o trajeto é possível ter acesso às trilhas do Bugio, Figueiras e Bica do Sr. Toninho.

O ponto mais alto da trilha é a Pedra Grande, um afloramento rochoso de granito. Diante desse mirante natural é possível vislumbrar a Cidade de São Paulo numa vista do Norte para o Sul, assim como, uma visão do dossel das árvores. Em dias claros, além da cidade, é possível visualizar no horizonte trechos da Serra do Mar.

A partir dessa trilha, também é possível chegar a outro atrativo da Unidade, conhecido como Lago das Carpas que se encontra dentro dos limites do Núcleo Águas Claras. A TABELA 2B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

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TABELA 2B − Diagnóstico da Trilha da Pedra Grande.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DA PEDRA GRANDE

Painel de início da Trilha

Legenda

PortariaAudio visual

Pedra GrandeMuseu

Início/Final

Croqui da Trilha da Pedra Grande

EXTENSÃO: 6.780 m

NÍVEL DE DIFICULDADE: Difícil

FORMA: Linear

TEMPO DE PERCURSO: aproximadamente 3 horas USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO

LARGURA DA TRILHA: INÍCIO: 4,60 m MEIO: 4,20 m FINAL: 4,60 m

COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K):

INICIAL: 0332861 – 7405128 MUSEU: 0332900 – 7407251 FINAL: 0333184 – 7407005

SINALIZAÇÃO: EXISTE: QUANTIDADE

PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 5

PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO 13

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO 7

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

continua

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continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO:

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM

IMPACTOS:

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Placas, Árvores, Bancos e Rochas

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO X

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Clareamento ( X )

Corrimão ( X )

Regularização de Piso ( X )

Sinalização ( X )

EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO 17

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO 10

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

Outros: Museu ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Fauna/Flora/Homem x Natureza/Geologia/Unidades de Conservação

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Adaptações Biológicas 2. Animais encontrados e ameaçados de extinção 3. Biodiversidade 4. Conservação da Natureza e Importância da UC para São Paulo 5. Espécies da flora endêmicas no Parque 6. Estágio das Florestas − Dossel das Matas 7. Fatos históricos − Processo histórico de ocupação (Caminho dos Tropeiros) 8. História das Unidades de Conservação 9. Lendas 10. Rochas − Formação − Granito

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••• Trilha da Bica

A trilha apresenta um percurso de 1.381 metros de extensão, tem forma circular e possui como ponto de atração a possibilidade de visualizar a floresta sob diferentes ângulos, conforme o visitante percorre alguns pontos do trajeto, passando por seus aclives e declives. O som das águas fica presente em alguns trechos, culminando posteriormente em uma bica d’água. A TABELA 3B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

TABELA 3B − Diagnóstico da Trilha da Bica.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DA BICA

Painel de início da Trilha da Bica

Início/Final

Legenda

Portaria

Bica d’água

Trilha da Pedra Grande

Croqui da Trilha da Bica

EXTENSÃO: 1.381 m NÍVEL DE DIFICULDADE: Médio FORMA: Circular TEMPO DE PERCURSO: aproximadamente uma hora USO DA TRILHA: (X) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO LARGURA DA TRILHA: INÍCIO: 2,90 m MEIO: 2,50 m FINAL: 2,70 m COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K): INICIAL: 0332965 – 7405227 FINAL: 0333042 − 7405331 SINALIZAÇÃO: EXISTE: QUANTIDADE PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO 4

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

continua

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continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO:

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM IMPACTOS:

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Árvores e Bancos HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Clareamento ( X )

Contenção de Erosão no leito da Trilha ( X )

Corrimão ( X )

Drenagem ( X ) Canaletas ( X ) Barreiras de Escoamento

Degraus ( X )

Regularização de Piso ( X )

Sinalização ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO 2

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Outros: Nenhum ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Fauna/Flora/Recursos Hídricos

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Animais encontrados no bioma Mata Atlântica 2. Bacia hidrográfica 3. Cipós 4. Dinâmica da Floresta 5. Decompositores 6. Hidrologia 7. Plantas Medicinais 8. Serrapilheira 9. Solo 10. Sucessão ecológica

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••• Trilha das Figueiras

A trilha apresenta 1.564 metros de extensão, destinada a crianças, jovens e adultos. É dotada de certa declividade, possuindo alguns pontos íngremes. Um dos aspectos mais relevantes ao longo do trajeto é a imponente figueira (Ficus sp.) proporcionando singularidade à área, além de diferenciar o cenário paisagístico e ser o atrativo existente. A forma do seu traçado permite que o visitante faça seu trajeto em dois sentidos, seja pela trilha homônima ou como atalho a trilha da Pedra Grande. A TABELA 4B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

TABELA 4B − Diagnóstico da Trilha das Figueiras.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DAS FIGUEIRAS

Figueira

Início/Final

Início/Final

LegendaBosque

Figueira

Croqui da Trilha das Figueiras

EXTENSÃO: 920 m

NÍVEL DE DIFICULDADE: Médio

FORMA: Atalho

TEMPO DE PERCURSO: aproximadamente 1 hora USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO

LARGURA DA TRILHA: INÍCIO: 2,10 m MEIO: 1 m FINAL: 1,50 m

COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K):

INICIAL: 0332829 – 7405265 BIFURCAÇÃO: 0332782 – 7405475 FINAL: 0332896 – 7405667

SINALIZAÇÃO: EXISTE: QUANTIDADE PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 3

PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO 8

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO 2

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

continua

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continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO ( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM

IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Árvores HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO 4

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA Clareamento ( X )

Contenção de Erosão no leito da Trilha ( X )

Corrimão ( X )

Drenagem ( X ) Canaletas ( X ) Barreiras de Escoamento

Degraus ( X )

Regularização de Piso ( X )

Mudança de Traçado ( X )

Sinalização ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Outros: Nenhum ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Fauna/Flora/Impactos Ambientais/Geologia

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Árvores de Grande Porte 2. Aves 3. Animais peçonhentos 4. Biodiversidade 5. Caça 6. Cadeia Alimentar 7. Ciclo da Madeira − Exploração 8. Granito 9. Relação entre animais e plantas 10. Vegetação Secundária

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48

••• Trilha do Bugio

A trilha apresenta um percurso de 370 metros de extensão, destinada ao público infantil, adulto e da terceira idade. Seu nome se deve à existência de grupos de macacos bugios nos trechos por onde a trilha está inserida. Durante a caminhada podem ser observadas espécies arbóreas de médio e grande porte do bioma Mata Atlântica, com a sua fauna correspondente. A TABELA 5B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

TABELA 5B − Diagnóstico da Trilha do Bugio.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DO BUGIO

Início da Trilha do Bugio

Início/Final

Início/Final

Trilha da Pedra Grande

Trilha da Pedra Grande

Croqui da Trilha do Bugio

EXTENSÃO: 370 m NÍVEL DE DIFICULDADE: Fácil FORMA: Atalho TEMPO DE PERCURSO: aproximadamente 15 minutos USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO LARGURA DA TRILHA: INÍCIO: 1 m MEIO: 2,90 m FINAL: 1,40 m COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K) INICIAL: 0332885 − 7405645 FINAL: 0332912 – 7405806 SINALIZAÇÃO EXISTE QUANTIDADE PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO 6

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

continua

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49

continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Nenhum

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Drenagem ( X ) Canaletas ( X ) Barreiras de Escoamento

Regularização de Piso ( X )

Sinalização ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO 2

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Outros:Nenhum ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS

( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS ( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Impactos Ambientais/Fauna/Vegetação

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Animais encontrados no acervo faunístico da Unidade 2. Biodiversidade 3. Corredores ecológicos 4. Extinção 5. Lixo

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••• Trilha da Bica do Sr. Toninho

A trilha apresenta um percurso de 650 metros de extensão (ida e volta), com certa declividade. Desde seu início é possível presenciar a densidade da floresta e o grau de preservação, o visitante tem a oportunidade de visualizar a diversidade de espécies que compõem o bioma Mata Atlântica. No final do trajeto é possível encontrar uma bica d’água oriunda das inúmeras nascentes que se encontram no parque. A trilha recebe o nome de um importante funcionário que dedica há quase 50 anos dedica sua vida em prol da conservação do Parque Estadual da Cantareira. A TABELA 6B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

TABELA 6B − Diagnóstico da Trilha da Bica do Sr. Toninho.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DA BICA DO Sr. TONINHO

Trilha da Bica do Sr. Toninho

Final

Início

Trilha da Pedra grande

Legenda

Bica d’água

Croqui da Trilha da Bica do Sr. Toninho

EXTENSÃO: 650 m (ida e volta) NÍVEL DE DIFICULDADE: Médio FORMA: Linear TEMPO DE PERCURSO: aproximadamente 30 minutos USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO LARGURA DA TRILHA INÍCIO: 1 m MEIO: 0,70 cm FINAL: 0,90 cm COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K) INICIAL: 0333233 − 7406692 FINAL: 0333092 − 7406818 SINALIZAÇÃO EXISTE QUANTIDADE PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

continua

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continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Árvores

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO 2

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Clareamento ( X )

Corrimão ( X )

Drenagem ( X ) Canaletas ( X ) Barreiras de Escoamento

Regularização de Piso ( X )

Sinalização ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Outros: Nenhum ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Vegetação/Impactos Ambientais/Recursos Hídricos

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Água como fonte da vida − Valor para a humanidade 2. Decomposição 3. Erosão 4. Extinção 5. Lixo 6. Poluição das Águas 7. Sucessão Ecológica − Clareiras 8. Grotas 9. Aspectos da Serra da Cantareira − Picos e Vales 10. História de vida pela conservação − Funcionário

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•• Núcleo Águas Claras

Atualmente, o núcleo apresenta três trilhas abertas à visitação, contando com infra-estruturas de apoio aos visitantes. ••• Trilha da Suçuarana

A trilha possui 1.130 metros de extensão, tem esse nome porque, inúmeras vezes, foram encontrados rastros da pegada da Onça Suçuarana − felino ameaçado e de topo da cadeia alimentar. Margeia uma amostra importante de vegetação do bioma Mata Atlântica e liga o Núcleo Água Claras ao Núcleo Pedra Grande. A TABELA 7B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

TABELA 7B − Diagnóstico da Trilha da Suçuarana.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DA SUÇUARANA

Trilha da Suçuarana

Início/Final

Início/Final

Lago das Carpas

Legenda

Núcleo Águas Claras

Núcleo Pedra Grande

Croqui da Trilha da Suçuarana

EXTENSÃO: 1.130 m NÍVEL DE DIFICULDADE: Fácil FORMA: Linear TEMPO DE PERCURSO: aproximadamente 40 minutos USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO LARGURA DA TRILHA INÍCIO: 3,40 m MEIO: 3,30 cm FINAL: 3,40 cm COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K) INICIAL Bifurcação: 0333176 − 7408196 FINAL: 0333613 − 7408869 SINALIZAÇÃO EXISTE QUANTIDADE PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

continua

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53

continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Árvores

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO 2

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Contenção de Erosão no leio da Trilha ( X )

Drenagem ( X ) Canaletas ( X ) Barreiras de Escoamento

Sinalização ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Outros: Nenhum ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Vegetação/Impactos Ambientais/Recursos Hídricos

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Biodiversidade 2. Cadeia Alimentar 3. Estações Climáticas 4. Epífitas 5. Felinos encontrados no PEC 6. Patrimônio da Humanidade

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••• Trilha da Samambaia-Açu

Esta é uma trilha que tem a forma circular com 1.658 metros de extensão, possui esse nome devido à existência de uma grande alameda de samambaias que margeiam a trilha. É possível percorrê-la nos dois sentidos, seja por entre os bosques de vegetação nativa de um lado, seja pelo trecho de vegetação exótica do outro.

Impactos negativos nessa trilha já haviam sido observados por Amaral (2001). A TABELA 8B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

TABELA 8B − Diagnóstico da Trilha da Samambaia-Açu.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DA SAMAMBAIA-AÇU

Trilha da Samambaia-Açu

Início/Final

Legenda Trilha das Águas

Vegetação exótica - Pinus

Alameda de Samambaias

Croqui da Trilha da Samambaia-Açu

EXTENSÃO: 1.658 m NÍVEL DE DIFICULDADE: Médio FORMA: Circular TEMPO DE PERCURSO: aproximadamente 50 minutos

USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO LARGURA DA TRILHA INÍCIO: 2,20 m MEIO: 2 m FINAL: 3,20 m

COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K) INICIAL: 0333636 – 7408877 FINAL: 0333533 – 7408908

SINALIZAÇÃO EXISTE QUANTIDADE PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 4 PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO 3

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

continua

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55

continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Nenhum

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOSSECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Clareamento ( X )

Contenção de Erosão no leito da Trilha ( X )

Drenagem ( X ) Canaletas ( X ) Barreiras de Escoamento

Regularização de Piso ( X )

Sinalização ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Outros: Nenhum ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Vegetação/Impactos Ambientais

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Degradação dos solos 2. Degradação das Florestas Nativas 3. Estações Climáticas 4. Espécies ameaçadas de extinção 5. Importância das florestas 6. Reflorestamento de exóticas e nativas

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••• Trilha das Águas

Esta é uma trilha que é encontrada ao se percorrer a Trilha da Samambaia-Açu, possuindo 364 metros de extensão (ida e volta). Seu traçado atravessa um trecho de mata ciliar levando o visitante ao Recanto das Águas, o qual constitui uma área de descanso para o visitante contemplar a natureza e descansar, além de vislumbrar uma vegetação em bom estado de conservação. Localiza-se às margens do ribeirão Águas Claras. A TABELA 9B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

TABELA 9B − Diagnóstico da Trilha das Águas.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DAS ÁGUAS

Placa indicativa da Trilha das Águas

Final

Curso d’água

Legenda

Início

Trilha da Samambaia Açu

Croqui da Trilha das Águas

EXTENSÃO: 364 m (ida e volta) NÍVEL DE DIFICULDADE: Fácil FORMA: Linear TEMPO DE PERCURSO: aproximadamente 20 minutos USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO LARGURA DA TRILHA: INÍCIO: 0,80 cm MEIO: 0,90 cm FINAL: 0,90 cm COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K) INICIAL: 0333552 – 7409090 FINAL: 0333577 – 7409200 SINALIZAÇÃO EXISTE QUANTIDADE PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1 PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO 3

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

continua

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57

continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Árvores e Bancos

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Corrimão ( X )

Drenagem ( X ) Canaletas ( X ) Barreiras de Escoamento

Degraus ( X )

Regularização de Piso ( X )

Sinalização ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO 3

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x Outros: Área de Descanso

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Vegetação/Impactos Ambientais/Recursos Hídricos

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Água Potável − Qualidade da água 2. Árvores de grande porte 3. Ciclo das Chuvas 4. Lençol freático 5. Importância das florestas 6. Mananciais

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•• Núcleo Engordador

O núcleo apresenta três trilhas abertas à visitação, contando com infra-estrutura de apoio aos visitantes. ••• Trilha da Cachoeira

Possui aproximadamente 3 km de extensão, percurso íngreme cortado por pontes e vegetação exuberante. A atratividade torna-se clímax nos pontos onde existem as cachoeiras. Na sua parte mais alta se encontra o antigo tanque de captação de água da SABESP.

Impactos nessa trilha já haviam sido observados por Poletini (2006). A TABELA 10B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

TABELA 10B − Diagnóstico da Trilha da Cachoeira.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DA CACHOEIRA

Trilha da Cachoeira

Início/Final

LegendaQueda d’água

Reservatório Sabesp

Croqui da Trilha da Cachoeira

EXTENSÃO: 3 km NÍVEL DE DIFICULDADE: Médio FORMA: Circular TEMPO DE PERCURSO: aproximadamente 1 hora e 30 minutos USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO LARGURA DA TRILHA: INÍCIO: 3,20 cm MEIO: 1 m FINAL: 3,20 cm COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K) INICIAL: 0337921 – 7410993 FINAL: 0337880 – 7411608 SINALIZAÇÃO EXISTE QUANTIDADE PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1 PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO 3

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO 2

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 9 continua

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59

continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Árvores e Bancos

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Corrimão ( X )

Drenagem ( X ) Canaletas ( X ) Barreiras de Escoamento

Regularização de Piso ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO 2

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO 3

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x Outros: Área de Descanso

( X ) SIM ( X ) NÃO 4

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Vegetação/Recursos Hídricos

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Água (Cachoeiras) e sua importância para o local 2. Árvores de grande porte 3. Vales 4. Captação de água 5. Decompositoress

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60

••• Trilha do Macuco

Apresenta percurso de fácil transitividade com 646 metros de extensão. Margeando a trilha existe um riacho denominado Currupira. A TABELA 11B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

TABELA 11B − Diagnóstico da Trilha do Macuco.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DO MACUCO

Início da Trilha do Macuco

Início/Final

Legenda

Riacho Curupira

Dutos

Croqui da Trilha do Macuco

EXTENSÃO: 646 metros NÍVEL DE DIFICULDADE: Fácil FORMA: Circular TEMPO DE PERCURSO: 30 minutos

USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO

LARGURA DA TRILHA: INÍCIO: 2 m MEIO: 0,80 cm FINAL: 0,80 cm

COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K) INICIAL: 0337897 – 7410766 FINAL: 0337797 – 7410692

SINALIZAÇÃO EXISTE QUANTIDADE PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 2

PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO 6

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

continua

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61

continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Árvores e Bancos

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Contenção de Encostas ( X )

Corrimão ( X )

Drenagem ( X ) Canaletas ( X ) Barreiras de Escoamento

Recuperação de Área Degradada ( X )

Regularização de Piso ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x Outros: Área de Descanso

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Vegetação/Fauna/Água

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Espécies nativas ameaçadas de extinção 2. Presença de aves e animais endêmicos 3. Corpos hídricos e sua importância no ecossistema 4. Decomposição de matéria orgânica 5. Árvores de grande porte 6. Epífitas em geral 7. Afloramento Rochoso

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62

••• Trilha da Mountain Bike

Localizada próxima ao Centro de Visitantes, apresenta um percurso de aproximadamente 4 km (ida e volta). Durante o trajeto é possível observar uma casa de pedra, corpos d’água e uma antiga construção de procedência estatal. A TABELA 12B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

TABELA 12B − Diagnóstico da Trilha da Mountain Bike.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DA MOUNTAIN BIKE

Início da Trilha da Mountain Bike

Início

Final

CV

LEGENDACasa de Pedra

CV Centro de Visitantes

Croqui da Trilha da Mountain Bike

EXTENSÃO: 4 km (ida e volta) NÍVEL DE DIFICULDADE: Médio FORMA: Linear TEMPO DE PERCURSO: 50 minutos USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO ( X ) BIKERS LARGURA DA TRILHA: INÍCIO: 4,20 m MEIO: 5,30 m FINAL: 3,70 m COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K) INICIAL: 0337911 – 7410786 FINAL: 0336217 – 7410636 SINALIZAÇÃO EXISTE QUANTIDADE PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

continua

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ANDRADE, W. J. de et al. Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual da Cantareira, SP, Brasil.

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 38, p. 1-128, mar. 2009.

63

continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Árvores e Bancos

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO 2

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Contenção de Encostas ( X )

Contenção de Erosão no leito da Trilha ( X )

Drenagem ( X ) Canaletas ( X ) Barreiras de Escoamento

Regularização de Piso ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x Outros: Área de Descanso

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Vegetação/Impactos Ambientais/Recursos Hídricos/Patrimônio histórico

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Sucessão de paisagens ecológicas 2. Corpos d’água e sua relação dinâmica com o ecossistema 3. Erosão ao longo da trilha 4. Antigas construções

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•• Núcleo Cabuçu ••• Trilha do Tapiti

Possui 250 metros de extensão e facilidade de acesso. Utilizada para fins educacionais e interpretativos, em virtude da presença de araucárias e cabuçus. A TABELA 13B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

TABELA 13B − Diagnóstico da Trilha do Tapiti.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DO TAPITI

Início da Trilha do Tapiti

Início

Final

Croqui da Trilha do Tapiti

EXTENSÃO: 250 m NÍVEL DE DIFICULDADE: Fácil FORMA: Circular TEMPO DE PERCURSO: 20 minutos USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO LARGURA DA TRILHA: INÍCIO: 1 m MEIO: 0,90 cm FINAL: 1,10 m COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K) INICIAL: 343296 – 7411059 FINAL: 343320 – 7411059 SINALIZAÇÃO EXISTE QUANTIDADE PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO 6

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

continua

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65

continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Árvores e Bancos

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Corrimão ( X )

Degraus ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x Outros: Área de Descanso

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Vegetação

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Árvores exóticas 2. Decomposição de matéria orgânica 3. Serrapilheira 4. Vegetação Secundária

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••• Trilha da Jaguatirica

Ao longo do seu traçado, de aproximadamente 1.000 metros, ocorrem corredores de vegetação diferenciados como: bambus, helicôneas, samambaias-açu, proporcionando oportunidades de vivenciar ambientes exótico e nativo. A TABELA 14B Apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

TABELA 14B − Diagnóstico da Trilha da Jaguatirica.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DA JAGUATIRICA

Trilha da Jaguatirica

Início

Final

Bambuzal

Legenda

Croqui da Trilha da Jaguatirica

EXTENSÃO: 1.000 m NÍVEL DE DIFICULDADE: Fácil FORMA: Linear TEMPO DE PERCURSO: 50 minutos USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO LARGURA DA TRILHA: INÍCIO: 1 m MEIO: 1,50 m FINAL: 0,90 cm COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K) INICIAL: 343308 – 7411081 FINAL: 343494 – 7411685 SINALIZAÇÃO EXISTE QUANTIDADE PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO 7

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

continua

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continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Árvores e Bancos

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Corrimão – (Arrumar) ( X )

Drenagem ( X ) Canaletas ( X ) Barreiras de Escoamento

Degraus – (Arrumar) ( X )

Sinalização ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x Outros: Área de Descanso

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Vegetação/Fauna/Construção Histórica

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Cadeia Alimentar 2. Espécies exóticas 3. Espécies ameaçadas de extinção: Fauna e Flora 4. Biodiversidade 5. Gradientes de uma floresta 6. Reservatório d’água

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••• Trilha do Sagüi

Apresenta 730 metros de extensão e acesso facilitado. O antigo forno para produção de carvão vegetal, corredor com árvores frutíferas e um pequeno córrego d’água constituem os atrativos do percurso. A TABELA 15B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

TABELA 15B −−−− Diagnóstico da Trilha do Sagüi.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DO SAGÜI

Início da Trilha do Sagüi

Início

Final

LegendaForno do carvão

Bananeiras

Croqui da Trilha do Sagüi

EXTENSÃO: 730 m NÍVEL DE DIFICULDADE: Fácil FORMA: Circular TEMPO DE PERCURSO: aproximadamente 30 minutos USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO LARGURA DA TRILHA: INÍCIO: 1 m MEIO: 0,90 cm FINAL: 0,90 cm COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K) INICIAL: 333376 – 7411815 FINAL: 343376 – 7411820 SINALIZAÇÃO EXISTE QUANTIDADE PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1 PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO 3

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

continua

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69

continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Árvores e Bancos

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Clareamento ( X )

Corrimão – (Troca) ( X )

Degraus ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO 2

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x Outros: Área de Descanso

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Vegetação/Histórico Cultural

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Espécies exóticas 2. Árvores frutíferas 3. Árvores centenárias 4. Sucessão ecológica 5. Forno de carvão 6. Clima ameno no interior das florestas

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••• Trilha da Cachoeira

Trecho de difícil acesso, devido à declividade do terreno, possui 5.220 metros (ida e volta) de extensão. Durante a caminhada é possível observar árvores imponentes, ultrapassar cursos d’água e contemplar uma cachoeira no final do trajeto. A TABELA 16B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

TABELA 16B − Diagnóstico da Trilha da Cachoeira.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DA CACHOEIRA

Início da Trilha da Cachoeira

Legenda

Cachoeira

Início

Final

Croqui da Trilha da Cachoeira

EXTENSÃO: 5.220 m (ida e volta) NÍVEL DE DIFICULDADE: Difícil FORMA: Linear TEMPO DE PERCURSO: aproximadamente 3 horas USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO LARGURA DA TRILHA: INÍCIO: 0,90 cm MEIO: 1 m FINAL: 1,10 m COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K) INICIAL: 343405 – 7411805 FINAL: 344207 – 7413586 SINALIZAÇÃO EXISTE QUANTIDADE PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1 PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

continua

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ANDRADE, W. J. de et al. Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual da Cantareira, SP, Brasil.

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continuação

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Árvores e Bancos

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Clareamento ( X )

Corrimão ( X )

Drenagem ( X ) Canaletas ( X ) Barreiras de Escoamento

Regularização de Piso ( X )

Pontes ( X )

Pinguelas ( X )

Sinalização ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO 5

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x Outros: Área de Descanso

( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Vegetação/Solos/Recursos Hídricos

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Vegetação Densa 2. Árvores de grande porte 3. Corpos d’água 4. Nascentes 5. Decompositores 6. Diversidade de Solos

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• TRILHAS DO PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA NÃO ESTRUTURADAS À VISITAÇÃO

A TABELA 17B mostra a quantidade de trilhas do PEC não estruturadas à visitação.

TABELA 17B − Quantidade de trilhas do PEC não estruturadas a visitação.

TRILHAS DO PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA NÃO ESTRUTURADAS À VISITAÇÃO

NÚCLEOS QUANTIDADE DE TRILHAS

PEDRA GRANDE 6

ÁGUAS CLARAS X

ENGORDADOR 10

CABUÇU 3

•• Núcleo Pedra Grande ••• Estrada da Vista Alegre (CUCA)

A estrada da Vista Alegre, também conhecida como CUCA, está localizada na porção sul/sudeste do Parque, limítrofe a grandes áreas de forte ocupação humana e crescimento habitacional desordenado.

Possui 12,5 km de extensão e é cortada por seis córregos onde foram feitas pequenas represas, sendo elas: Bispo, Olaria, Itaguaçu, Manino, Vista Alegre, Canivete e Cuca. Ao longo do seu percurso é possível observar a presença de inúmeras espécies que compõem a fauna e flora do Parque, além da riqueza de corpos hídricos e pontos que possuem vista panorâmica.

Do ponto de vista interpretativo e educacional, a estrada da Vista Alegre é um importante trecho para o visitante vivenciar a natureza nos seus estados primitivo, regenerativo e contemplativo. Um fator a ser considerado é a presença de água ao longo do percurso.

Por outro lado, por se tratar de um local onde há falta de monitoramento, fiscalização e de infra-estrutura de apoio, o planejamento para abertura da área deverá integrar questões de ordens social, institucional, ambiental e financeira, já que atualmente existe a visitação, constituída em sua maior parte, por moradores de bairros contíguos aos limites da Unidade. A TABELA 18B apresenta a planilha de diagnóstico da Trilha da Cuca.

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TABELA 18B − Diagnóstico da Trilha da Cuca.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DA CUCA

Portão de entrada da Estrada da Vista Alegra (CUCA)

Início

Final

Croqui da Trilha da Cuca

EXTENSÃO: 12,5 km NÍVEL DE DIFICULDADE: Difícil FORMA: Linear TEMPO DE PERCURSO: 4 horas

USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO ( X ) USO ILEGAL ( X ) RECREAÇÃO LARGURA DA TRILHA: INÍCIO: 3,90 m MEIO: 4,50 m FINAL: 5 m

COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K) INICIAL: 331199 – 7405867 FINAL: 326071 – 7407020 SINALIZAÇÃO EXISTE QUANTIDADE

PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM

continua

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continuação

IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Árvores e Bancos

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO 14

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Contenção de Encostas ( X )

Contenção de Erosão no leito da Trilha ( X )

Drenagem ( X ) Canaletas ( X ) Barreiras de Escoamento

Recuperação de Área Degradada ( X )

Regularização de Piso ( X )

Sinalização ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x Outros: Área de Descanso

( X ) SIM ( X ) NÃO 6

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Vegetação/Impactos Ambientais/Recrusos Hídricos

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Biodiversidade – Florestas 2. Captação de Água 3. Erosão do solo 4. Caça 5. Unidade de Conservação 6. Manaciais

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••• Trilha do Pau Furado

Esta trilha está localizada próxima à estrada da Vista Alegre, sendo um local com natureza exuberante e elevado grau de conservação. Durante o trajeto podemos observar a presença de imponentes Guatambus (Aspidosperma parvifolium), pequenos córregos d’água e o lendário Pau Furado, dotado de extrema singularidade, diversificando o panorama florístico do local; este apresenta aspectos relevantes, como uma cavidade em sua base, semelhante a uma caverna onde se acomodam tranquilamente cerca de dez pessoas.

Atualmente o traçado da trilha se encontra coberto, em sua grande parte, pela vegetação da área. Ocorrem em alguns pontos grandes declividades, que geram deslizamento de terra e ocasionam, conseqüentemente, impactos na trilha.

Caso seja reaberto à visitação, o local necessitará de um planejamento integrado e abrangente que envolva o manejo da trilha, planejamento ambiental, segurança, já que, segundo os vigias, há presença de caçadores e outros intrusos na área, infra-estrutura de apoio e acessibilidade para os visitantes. A FIGURA 1B mostra o Pau Furado.

FIGURA 1B − Pau Furado.

••• Trilha do Morro do Pavão

Caracterizada no passado para ser também uma importante trilha para uso público, encontra-se atualmente em desuso devido à regeneração natural do local, falta de monitoramento e estruturas de apoio, assim como de fiscalização. No final de seu percurso o visitante pode vislumbrar os elementos visuais que compõem o ecossistema da área, pois se encontra em um dos pontos de maior altitude do Parque.

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76

••• Trilha da Represa Cassununga

Percurso que não pode ser considerado como uma trilha, tratando-se de uma estrada não pavimentada, onde circulam pessoas e carros.

Existem casas particulares limítrofes em quase todos os pontos do trajeto e grande parte da área não pertence ao Estado.

O atrativo principal encontra-se em um trecho intermediário − a represa da Cassununga, local agradável onde é possível desfrutar da natureza. ••• ••• ••• ••• Trilha da Antena (parte da Estrada da Cuca)

Local utilizado para fiscalização e manutenção das antigas torres de alta transmissão. Apresenta um relevo muito acidentado durante todo o percurso, cursos de água, vegetação exuberante e aparentemente está conservada.

Com a falta de uso, de fiscalização e ausência de estruturas para os visitantes, seu trajeto é muito utilizado por caçadores, entre outros intrusos ao local. ••• Trilha da Antena (parte SABESP)

Localizada no Bairro Pedra Branca, no limite Sul do Núcleo Pedra Grande. Seu trajeto linear apresenta alguns pontos relevantes à visitação pública como um pequeno mirante, onde é possível ter uma visão da cidade de São Paulo, assim como dos condôminos e ocupações urbanas na área de entorno do Parque.

Em um trecho posterior, existe uma vegetação fechada e exuberante, culminando em um corpo d’água onde existe a possibilidade de os visitantes se banharem.

Devido à falta de estruturas e recursos humanos, a visitação acontece de maneira desordenada, pois há inúmeros caminhos e bifurcações que chegam até o local. A FIGURA 2B mostra aspectos da Trilha da Antena.

FIGURA 2B − Aspectos da Trilha da Antena.

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•• Núcleo Engordador ••• Trilha da Volta Grande

Percurso localizado no decorrer da Trilha da Cachoeira, com trechos íngremes e sinuosos, sendo o seu término no antigo posto de captação de água da SABESP. Atualmente é utilizada para fiscalização. ••• Trilha da Pedreira

Trecho que margeia o limite do parque, próximo a uma pedreira, a qual gerou impactos no passado e gera no presente. Na metade do caminho existe um mirante onde é possível visualizar o complexo da pedreira, a rodovia Fernão Dias e a região metropolitana. ••• Trilha da Canjuba

Segmento que tem início na trilha da Volta Grande, dotada de mata exuberante e trechos íngremes, sendo limítrofe a áreas particulares. ••• Trilha da Represa (lado direito)

Trecho que se inicia na barragem da represa do Engordador, nesse local é possível observar recursos hídricos e a vegetação. Seu ponto final é na Trilha da Cachoeira. ••• Trilha da Represa (lado esquerdo)

Seu início está localizado na barragem da represa do Engordador, culminando no final em um antigo tanque assoreado. ••• Trilha da Mata Fechada (ligação à Trilha do Pinheirinho)

Trajeto apresentando estado de regeneração avançada. Durante a caminhada é possível visualizar glebas de palmitos, e observar os vales que contornam a serra. Além disso, possui aspecto funcional de conexão com a Trilha do Pinheirinho. ••• Trilha Zé da Mata

Apresenta este nome em homenagem a um antigo funcionário da unidade, sendo o seu início nas ruínas da casa do Zé da Mata. Ao longo do percurso observam-se corpos d’água e vegetação densa, em seu final encontra-se uma pequena represa. A FIGURA 3B mostra as ruínas da casa do Zé da Mata.

FIGURA 3B − Ruínas da casa do Zé da Mata.

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••• Trilha da Antena

Trecho do lado direito ao final da Trilha do Pinheirinho, utilizada no passado para fins institucionais. A FIGURA 4B mostra o trecho final da Trilha da Antena.

FIGURA 4B − Vista final da Trilha da Antena. ••• Trilha do Clube de Lazer

Rota estruturada por moradores da área contígua ao clube, conecta-se à Trilha da Pedreira e termina junto ao antigo tanque de captação de água da SABESP. Utilizada atualmente de maneira ilegal.

••• Trilha do Pinheirinho

Trecho do parque que apresenta recursos visuais peculiares (árvores significativas, córregos, e vegetação exuberante). Em uma parcela da trilha há um pequeno caminho que leva a uma cachoeira, local muito agradável, onde é possível realizar piqueniques, banho, relaxamento e contemplação da natureza. Em alguns pontos é possível visualizar rampas de saltos, utilizadas com freqüência para atividades radicais (motos, bicicletas).

A trilha encontra-se deteriorada em larga escala, devido aos impactos no solo como: erosão, voçorocas, acúmulo grande de água e deslizamento do solo. A TABELA 19B apresenta a planilha de diagnóstico dessa trilha.

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79

TABELA 19B − Diagnóstico da Trilha do Pinheirinho.

DIAGNÓSTICO DA TRILHA DO PINHEIRINHO

Bikers na Trilha do Pinheirinho

Início Estrada da Roseira

Final

Croqui da Trilha do Pinheirinho

EXTENSÃO: 3 km NÍVEL DE DIFICULDADE: Difícil FORMA: Linear TEMPO DE PERCURSO: 1 hora e 30 minutos USO DA TRILHA: ( X ) CAMINHADAS ( X ) FISCALIZAÇÃO ( X ) BIKERS LARGURA DA TRILHA: INÍCIO: 2,30 m MEIO: 3,10 m FINAL: 3,20 m COORDENADAS GEOGRÁFICAS (UTM 23K) INICIAL: 334431 – 7410336 FINAL: 335856 – 7412131 SINALIZAÇÃO EXISTE QUANTIDADE

PLACA DE INÍCIO DE TRILHA:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INFORMATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INTERPRETATIVA: ( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INDICATIVA DE ESPÉCIES:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA INDICATIVA SENTIDO E DIREÇÃO:

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PLACA DE ADVERTÊNCIA: ( X ) SIM ( X ) NÃO 1

SITUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO

( X ) ÓTIMO ( X ) BOM ( X ) REGULAR ( X ) RUIM

continua

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80

continuação

IMPACTOS

HÁ SINAIS DE VANDALISMO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

TIPO: Inscrições em Árvores e Bancos

HÁ PRESENÇA DE LIXO: ( X ) SIM ( X ) NÃO

QUANTIDADE HÁ PRESENÇA DE CAMINHOS SECUNDÁRIOS:

( X ) SIM ( X ) NÃO 5

OBRAS NECESSÁRIAS NA TRILHA

Contenção de Erosão no Leito da Trilha ( X )

Drenagem ( X ) Canaletas ( X ) Barreiras de Escoamento

Recuperação de Área Degradada ( X )

Regularização de Piso ( X )

Sinalização ( X ) EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EXISTE QUANTIDADE

Bancos ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Lixeiras ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mesas ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Mirante ( X ) SIM ( X ) NÃO x

Sanitários ( X ) SIM ( X ) NÃO x Outros: Área de Descanso

( X ) SIM ( X ) NÃO x

PÚBLICO ALVO

( X ) CRIANÇAS ( X ) JOVENS ( X ) ADULTOS ( X ) IDOSOS

( X ) PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

POTENCIAL INTERPRETATIVO

Vegetação/Impactos Ambientais/Recursos Hídricos

TEMAS A SEREM INTERPRETADOS

1. Degradação do Solo 2. Árvores de grande porte “centenárias” 3. Corpos d’água 4. Violação de área protegida 5. Importância das florestas 6. Biodiversidade da vegetação

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••• Núcleo Cabuçu ••• Trilha da Santina I (Bernardo)

Percurso limítrofe à ocupação humana desordenada, contempla córregos e quedas d’água, riachos e relevo com certa declividade. Utilizada atualmente pela comunidade do entorno como forma de lazer e também pela fiscalização da Unidade. A FIGURA 5B mostra uma vista da vegetação característica.

FIGURA 5B − Vista da vegetação característica

na Trilha da Santina I (Bernardo). ••• Trilha da Santina II (represa)

Apresenta córregos d’água no seu trajeto que desembocam na represa Cabuçu, além disso, existem afloramentos rochosos com vertentes abruptas (semelhante a pequenos cânions) envoltos por vegetação densa. O uso atual é feito, freqüentemente, por caçadores e moradores que buscam atividades de lazer em contato com o ambiente (pesca e banho) e pela fiscalização da Unidade. ••• Trilha do Monte Alto

Percurso que tem início junto a uma estrada não pavimentada e que faz divisa com os bairros adjacentes. Sua utilização é feita de maneira ilegal e como forma de atalho para outras trilhas da Unidade e até mesmo para a represa.

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• RELAÇÃO DE CAMINHOS EXISTENTES NO PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA POR NÚCLEO

A TABELA 20B mostra a quantidade de Caminhos do PEC por núcleo.

TABELA B20B − Relação da quantidade de Caminhos do PEC por núcleo.

CAMINHOS DO PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA

NÚCLEOS QUANTIDADE DE CAMINHOS

PEDRA GRANDE 2

ÁGUAS CLARAS 2

ENGORDADOR x

CABUÇU 2

•• Caminho do Bosque

Este caminho é uma estrada pavimentada localizada no Núcleo Pedra Grande. Seu inicio ocorre a 33 metros à esquerda da portaria do núcleo. Possui um percurso de 183 metros de extensão. Através desse trajeto é possível ter acesso à entrada da Trilha das Figueiras e a um Bosque equipado com playground e a uma área para piquenique. A FIGURA 6B apresenta uma placa indicativa do Caminho do Bosque.

FIGURA 6B − Placa indicativa do Caminho do Bosque.

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•• Caminho até o Lago das Carpas

Através da portaria do Núcleo Pedra Grande até o início da estrada que leva ao lago de carpas é preciso percorrer 2.773 metros de extensão (Trilha da Pedra Grande).

O trecho para o Lago das Carpas inicia-se por uma estrada não pavimentada (terra e cascalho) ainda no Núcleo Pedra Grande, sendo que o atrativo em questão se localiza dentro do Núcleo Águas Claras.

Apresentando um percurso de 1.324 metros de extensão, o caminho passa pelo início da Trilha da Suçuarana à direita (acesso na forma de estrada que liga o Núcleo Pedra Grande ao das Águas Claras) e logo depois passa por um quiosque (infra-estrutura que serve de apoio aos visitantes, como mirante), chegando ao Lago das Carpas. A FIGURA 7B mostra aspectos do caminho até o Lago das Carpas.

FIGURA 7B − Aspectos do caminho até o Lago das Carpas.

•• Caminho da Represa

Trajeto de 800 metros de extensão que margeia a represa, dando acesso ao inicio das Trilhas do Sagüi e Cachoeira e ao final da Trilha da Jaguatirica. A paisagem do entorno revela-se como importante recurso para educação e interpretação ambiental, apresentando um contraste de elementos naturais, desde recursos hídricos, vegetação nativa e exótica no mesmo ambiente a afloramentos rochosos. Utilizado para visitação e fiscalização. A FIGURA 8B mostra um trecho do Caminho da Represa.

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FIGURA 8B − Caminho da Represa.

•• Caminho do Píer

Pequeno trecho localizado à direita do Caminho da Represa, sendo utilizado pela fiscalização da unidade para atracarem o barco. A FIGURA 9B mostra um trecho do Caminho do Píer.

FIGURA 9B − Caminho do Píer.

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85

ANEXO C – LEVANTAMENTO DOS IMPACTOS NAS TRILHAS

As TABELAS 1C a 17C apresentam os diferentes impactos nas trilhas.

TABELA 1C − Planilha de impacto da Trilha da Pedra Grande.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO PEDRA GRANDE

Nome: Trilha da Pedra Grande

Vegetação Ocorrência

Inscrições ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Galhos quebrados ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Largura excessiva ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Lixo Ocorrência

Presença ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Estruturas Ocorrência

Inscrição nos bancos ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 11 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

TABELA 2C − Planilha de impacto da Trilha do Bugio.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO PEDRA GRANDE

Nome: Trilha do Bugio

Vegetação Ocorrência

Largura excessiva ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Solo Ocorrência

Compactação ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Área alagada ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Ausência de serrapilheira ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Lixo Ocorrência

Presença ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 12 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

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TABELA 3C − Planilha de impacto da Trilha da Bica do Sr. Toninho.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO PEDRA GRANDE

Nome: Trilha da Bica do Sr. Toninho

Vegetação Ocorrência

Atalhos ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Solo Ocorrência

Erosão ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Área alagada ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Lixo Ocorrência

Presença ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 05 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

TABELA 4C − Planilha de impacto da Trilha da Figueira.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO PEDRA GRANDE

Nome: Trilha da Figueira

Vegetação Ocorrência

Inscrições ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Atalhos ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Galhos quebrados ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Largura excessiva ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Solo Ocorrência

Erosão ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Compactação ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Área alagada ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Ausência serrapilheira ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Voçoroca ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Lixo Ocorrência

Presença ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 18 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

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TABELA 5C − Planilha de impacto da Trilha da Bica.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO PEDRA GRANDE

Nome: Trilha da Bica

Vegetação Ocorrência

Inscrições ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Atalhos ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Largura excessiva ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Solo Ocorrência

Erosão ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Compactação ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Área alagada ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Ausência de serrapilheira ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Voçoroca ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Lixo Ocorrência

Presença ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Estruturas Ocorrência

Inscrição nos bancos ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 19 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

TABELA 6C – Planilha de impacto da Trilha das Águas.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO ÁGUAS CLARAS

Nome: Trilha das Águas

Vegetação Ocorrência

Inscrições ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( ) Freqüente ( )

Lixo Ocorrência

Presença ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( ) Freqüente ( )

Estruturas Ocorrência

Inscrição nos bancos ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( ) Freqüente ( )

Total de pontos: 3 Avaliação

Ausente ( ) Leve ( X ) Moderado ( ) Grau de impacto

Excessivo ( )

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TABELA 7C − Planilha de impacto da Trilha da Samambaia-Açu.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO ÁGUAS CLARAS

Nome: Trilha da Samambaia - Açu

Vegetação Ocorrência

Largura excessiva ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Solo Ocorrência

Erosão ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Compactação ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Área alagada ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Ausência de serrapilheira ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 13 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

TABELA 8C − Planilha de impacto da Trilha da Suçuarana.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO ÁGUAS CLARAS

Nome: Trilha da Suçuarana

Vegetação Ocorrência

Largura excessiva ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Solo Ocorrência

Compactação ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Ausência de serrapilheira ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Lixo Ocorrência

Presença ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 10 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

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TABELA 9C – Planilha de impacto da Trilha da Cachoeira.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO ENGORDADOR

Nome: Trilha da Cachoeira

Vegetação Ocorrência

Inscrições ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Atalhos ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Largura excessiva ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Solo Ocorrência

Erosão ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Compactação ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Área alagada ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Ausência de serrapilheira (X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Lixo Ocorrência

Presença ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Estruturas Ocorrência

Inscrição nas placas ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 17 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

TABELA 10C – Planilha de impacto da Trilha do Macuco.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO ENGORDADOR

Nome: Trilha do Macuco

Vegetação Ocorrência

Largura excessiva ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Solo Ocorrência

Erosão ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Compactação ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Área alagada ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Lixo Ocorrência

Presença ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( )

Total de pontos: 07 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

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TABELA 11C – Planilha de impacto da Trilha do Mountain Bike.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO ENGORDADOR

Nome: Trilha da Mountain Bike

Vegetação Ocorrência

Atalhos ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Galhos quebrados ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Largura excessiva ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Solo Ocorrência

Erosão ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Compactação ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Área alagada ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Ausência de serrapilheira ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 15 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

TABELA 12C – Planilha de impacto da Trilha da Cachoeira.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO CABUÇU

Nome: Trilha da Cachoeira

Vegetação Ocorrência

Inscrições ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Solo Ocorrência

Erosão ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Lixo Ocorrência

Presença ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 3 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

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91

TABELA 13C – Planilha de impacto da Trilha da Jaguatirica.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO CABUÇU

Nome: Trilha da Jaguatirica

Lixo Ocorrência

Presença ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 3 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

TABELA 14C – Planilha de impacto da Trilha do Sagüi.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO CABUÇU

Nome: Trilha do Sagüi

Vegetação Ocorrência

Atalhos ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Solo Ocorrência

Área alagada ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Lixo Ocorrência

Presença (X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 4 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

TABELA 15C – Planilha de impacto da Trilha do Tapiti.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO CABUÇU

Nome: Trilha do Tapiti

Lixo Ocorrência

Presença ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 01 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

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TABELA 16C – Planilha de impacto do Pinheirinho (Macaco).

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO ENGORDADOR

Nome: Trilha do Pinheirinho (Macaco)

Vegetação Ocorrência

Atalhos ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Galhos quebrados ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Largura excessiva ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Solo Ocorrência

Erosão ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Compactação ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Área alagada ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Ausência de serrapilheira ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Lixo Ocorrência

Presença ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 23 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

TABELA 17C – Planilha de impacto da CUCA.

IMPACTOS NAS TRILHAS – NÚCLEO PEDRA GRANDE

Nome: Trilha da CUCA

Vegetação Ocorrência

Atalhos ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Largura excessiva ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Solo Ocorrência

Erosão ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Compactação ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Área alagada ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Voçoroca ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Lixo Ocorrência

Presença ( X ) Raro ( X ) Esporádico ( X ) Freqüente ( X )

Total de pontos: 18 Avaliação

Ausente ( X ) Leve ( X ) Moderado ( X ) Grau de impacto

Excessivo ( X )

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As FIGURAS C1 a C4 ilustram os diferentes impactos nas trilhas.

FIGURA 1C – Inscrição em árvore. FIGURA 2C – Queima de árvores. FIGURA 3C – Lixo. FIGURA 4C − Bituca de cigarro.

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95

ANEXO D – LEVANTAMENTO DOS ATRATIVOS • NÚCLEO PEDRA GRANDE

TABELA 1D – Planilha do Atrativo: Pedra Grande.

Atrativo: Pedra Grande

Vista da Pedra Grande

Atrativo Tipo de Atrativo Coordenadas

(GPS) - UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0332905

( X ) Artificial Mirante

Long: 7407157

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Nome da Via de Acesso: Trilha da Pedra Grande

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Portaria ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X )Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesas de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

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TABELA 2D – Planilha do Atrativo: Museu da Pedra Grande.

Atrativo : Museu da Pedra Grande

Museu da Pedra Grande

Atrativo Tipo de Atrativo Coordenadas

(GPS) - UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0332900 ( X ) Artificial

Histórico/Cultural Long: 7407251

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Nome da Via de Acesso: Trilha da Pedra Grande

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesas de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

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97

TABELA 3D – Planilha do Atrativo: Bosque.

Atrativo: Bosque

Bosque e Playground

Atrativo Tipo de Atrativo Coordenadas

(GPS) - UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0332821 ( X ) Artificial

Recreativo Long:7405248

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Nome da Via de Acesso: Caminho do Bosque

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesas de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

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98

• NÚCLEO ÁGUAS CLARAS

TABELA 4D – Planilha do Atrativo: Lago das Carpas.

Atrativo: Lago das Carpas

Mirante do Lago das Carpas

Categoria do Atrativo Tipo de Atrativo Coordenadas

(GPS) - UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0333001 ( X ) Artificial

Recreativo Long: 7408650

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Nome da Via de Acesso saindo do Núcleo Pedra Grande: Trilha da Pedra Grande

Nome da Via de Acesso saindo do Núcleo Águas Claras: Trilha da Suçuarana

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesa de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

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99

• NÚCLEO ENGORDADOR

TABELA 5D – Planilha do Atrativo: Casa da Bomba.

Atrativo: Casa da Bomba

Maquinário da Casa da Bomba

Atrativo Tipo de Atrativo Coordenadas

(GPS) - UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0337925 ( X ) Artificial

Histórico/Cultural Long: 7410887

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Zona de uso intensivo ( X )

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesa de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

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100

TABELA 6D – Planilha do Atrativo: Represa do Engordador.

Atrativo: Represa do Engordador

Represa do Engordador

Atrativo Tipo de Atrativo Coordenadas

(GPS) - UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0337848 ( X ) Artificial

Histórico/Cultural Long: 7411027

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Zona de uso intensivo ( X )

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesa de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

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101

TABELA 7D – Planilha do Atrativo: Cachoeiras.

Atrativo: Cachoeiras

Cachoeira do Engordador

Atrativo Tipo de Atrativo Coordenadas

(GPS) - UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0337837 ( X ) Artificial

Recreativo Long: 7412058

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Nome da Via de Acesso: Trilha da Cachoeira

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesa de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

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102

TABELA 8D – Planilha do Atrativo: Recanto das Águas.

Atrativo: Recanto das Águas

Recanto das Águas

Atrativo Tipo de Atrativo Coordenadas

(GPS) - UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0337967 ( X ) Artificial

Recreativo Long: 7410910

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Zona de uso intensivo ( X )

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesa de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

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103

• NÚCLEO CABUÇU

TABELA 9D – Planilha do Atrativo: Barragem.

Atrativo: Barragem

Barragem

Atrativo Tipo de Atrativo Coordenadas

(GPS) - UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0343459 ( X ) Artificial

Histórico/Cultural Long: 7411254

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Zona de uso intensivo ( X )

Nome da Via: Caminho da Represa

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesa de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

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104

TABELA 10D – Planilha do Atrativo: Represa.

Atrativo: Represa

Represa

Atrativo Tipo de Atrativo Coordenadas (GPS) -

UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0343459 ( X ) Artificial

Histórico/Cultural Long: 7411254

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Zona de uso intensivo ( X )

Nome da Via: Caminho da Represa

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesa de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

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105

TABELA 11D – Planilha do Atrativo: Cachoeira.

Atrativo: Cachoeira

Cachoeira

Atrativo Tipo de Atrativo Coordenadas

(GPS) - UTM 23K

( X ) Natural Lat: 0344207 ( X ) Artificial

Recreativo Long: 7413586

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Zona de uso intensivo ( X )

Nome da Via: Trilha da Cachoeira

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesa de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X ) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

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106

TABELA 12D – Planilha do Atrativo: Recanto do Bugio.

Atrativo: Recanto do Bugio

Recanto do Bugio

Atrativo Tipo de Atrativo Coordenadas

(GPS) - UTM 23K

( X) Natural Lat: 0343405 ( X ) Artificial

Contemplação/Recreativo Long: 7411807

Via de acesso Estado de conservação

Trilha ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Estrada não pavimentada ( X ) ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Zona de uso intensivo ( X )

Nome da Via: Caminho da Represa

Infra-estrutura (apoio/recreação) Estado de conservação

( X ) Sanitários ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Bancos ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Mesa de piquenique ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Lixeiras ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Playground ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

Sinalização Estado de conservação

( X) Painéis/placas interpretativas ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

( X ) Placas de orientação ( X ) Ótimo ( X ) Bom ( X ) Razoável ( X ) Ruim

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107

ANEXO E −−−− LEVANTAMENTO DAS EDIFICAÇÕES E INFRA-ESTRUTURAS VOLTADAS AO USO PÚBLICO

• NÚCLEO PEDRA GRANDE

TABELA 1E – Relação das edificações e infra-estruturas voltadas ao Uso Público.

RELAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E INFRA-ESTRUTURAS VOLTADAS AO USO PÚBLICO DO NÚCLEO PEDRA GRANDE

1. Administração 2. Estacionamento 3. Bilheteria 4. Setor de Vigilância 5. Tenda 6. Sanitário da Portaria da Pedra Grande 7. Centro de Visitantes 8. Playground do Bosque 9. Museu da Pedra Grande 10. Sanitários da Pedra Grande

•• Administração

FIGURA 1E – Administração do PEC.

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108

•• Estacionamento

FIGURA 2E – Estacionamento.

•• Bilheteria

FIGURA 3E – Bilheteria.

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109

•• Setor de Vigilância

FIGURA 4E – Setor de Vigilância.

•• Tenda

FIGURA 5E – Tenda.

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110

•• Sanitário da Portaria da Pedra Grande

FIGURA 6E – Sanitário da Portaria da Pedra Grande.

•• Centro de Visitantes

FIGURA 7E – Centro de Visitantes.

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ANDRADE, W. J. de et al. Diagnóstico da visitação pública e propostas de ação para o Parque Estadual da Cantareira, SP, Brasil.

IF Sér. Reg., São Paulo, n. 38, p. 1-128, mar. 2009.

111

•• Playground do Bosque

FIGURA 8E – Playground do Bosque.

•• Museu da Pedra Grande

FIGURA 9E – Museu da Pedra Grande.

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IF Sér. Reg., São Paulo, n. 38, p. 1-128, mar. 2009.

112

•• Sanitários da Pedra Grande

FIGURA 10E – Sanitários da Pedra Grande.

• NÚCLEO ÁGUAS CLARAS

TABELA E2 – Relação das edificações e infra-estruturas voltadas ao Uso Público.

RELAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E INFRA-ESTRUTURAS VOLTADAS AO USO PÚBLICO DO NÚCLEO ÁGUAS CLARAS

1. Estacionamento

2. Portaria e Bilheteria

3. Casa da Vigilância

4. Centro de Visitantes

5. Playground

6. Quiosque

7. Sanitário do Lago das Carpas

8. Playground do Lago das Carpas

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IF Sér. Reg., São Paulo, n. 38, p. 1-128, mar. 2009.

113

•• Estacionamento

FIGURA 11E – Estacionamento.

•• Portaria e Bilheteria

FIGURA 12E – Portaria e Bilheteria.

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114

•• Casa da Vigilância

FIGURA 13E – Casa de Vigilância.

•• Centro de Visitantes

FIGURA 14E – Centro de Visitantes.

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115

•• Playground

FIGURA 15E – Playground.

•• Quiosque

FIGURA 16E – Quiosque.

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116

•• Sanitário do Lago das Carpas

FIGURA 17E – Sanitário do Lago das Carpas.

•• Playground do Lago das Carpas

FIGURA 18E – Playground do Lago das Carpas.

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117

• NÚCLEO ENGORDADOR

TABELA 3E − Relação das edificações e infra-estruturas voltadas ao Uso Público.

RELAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E INFRA-ESTRUTURAS VOLTADAS AO USO PÚBLICO DO NÚCLEO

ENGORDADOR

1. Portaria 2 Administração 3. Centro de Visitantes 4. Auditório 5. Casa da Bomba 6 Setor de. Manutenção 7. Viveiro de Mudas 8 Brinquedoteca 9 . Área de Piquenique 10.Recanto das Águas

•• Portaria

FIGURA 19E – Portaria.

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118

•• Administração

FIGURA 20E – Administração.

•• Centro de Visitantes

FIGURA 21E– Centro de Visitantes.

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119

•• Auditório

FIGURA 22E – Auditório.

•• Casa da Bomba

FIGURA 23E – Casa da Bomba.

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IF Sér. Reg., São Paulo, n. 38, p. 1-128, mar. 2009.

120

•• Setor de Manutenção

FIGURA 24E – Setor de Manutenção.

•• Viveiro de Mudas

FIGURA 25E – Viveiro de Mudas.

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121

•• Brinquedoteca

FIGURA 26E – Brinquedoteca.

•• Área de piquenique

FIGURA 27E – Área de Piquenique.

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122

•• Recanto das Águas

FIGURA 28E – Recanto das Águas. • NÚCLEO CABUÇU

TABELA 4E – Relação das edificações e infra-estruturas voltadas ao Uso Público.

RELAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E INFRA-ESTRUTURAS VOLTADAS AO USO PÚBLICO DO NÚCLEO CABUÇU

1. Estacionamento 2. Portaria 3. Administração 4. Centro de Visitantes – Auditório - Museu 5. Setor de Vigilância 6. Núcleo de Educação Ambiental 7. Viveiro de Mudas 8. Sanitários 9. Playground 10. Área de Piquenique 11. Estação de Tratamento de Água - Cabuçu 12. Estação Meteorológica

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123

•• Estacionamento

FIGURA 29E – Estacionamento.

•• Portaria

FIGURA 30E – Portaria.

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124

•• Administração

FIGURA 31E – Administração.

•• Centro de Visitantes – Auditório - Museu

FIGURA 32E – Centro de Visitantes – Auditório – Museu.

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125

•• Setor de Vigilância

FIGURA 33E – Setor de Vigilância.

•• Núcleo de Educação Ambiental

FIGURA 34E – Núcleo de Educação Ambiental.

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126

•• Viveiro de Mudas

FIGURA 35E – Viveiro de Mudas.

•••••••• Sanitários

FIGURA 36E – Sanitários.

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127

•• Playground

FIGURA E37 – Playground.

•• Área de Piquenique

FIGURA E38 – Área de piquenique.

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128

•• Estação de Tratamento de Água - ETA - Cabuçu

FIGURA E39 – Estação de Tratamento de Água – ETA – Cabuçu.

•• Estação Meteorológica

FIGURA E40 – Estação Meteorológica.