SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ … · social e psicologicamente não só nos próprios...
Transcript of SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ … · social e psicologicamente não só nos próprios...
1
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA HANSENÍASE ll Pesquisa dos Indicadores Epidemiológicos e Operacionais das ações de Controle da Hanseníase no Estado do Paraná, no período de setembro a novembro de 2004 - Consolidado Maria Elizabet Lovera
Paraná
2
1. INTRODUÇÃO A Hanseníase não é uma doença como as outras. As enfermidades que se tornaram tristemente célebres não provocam somente o sofrimento físico. A Hanseníase incide social e psicologicamente não só nos próprios doentes como também em seus familiares, na verdade em comunidades inteiras. Os países severamente atingidos são feridos em seu orgulho. Sua produtividade social, cultural e econômica, bem como sua esperança no futuro encontra-se afetada. As estatísticas de número de casos são incapazes de traduzir o imenso custo da endemia. Não é portanto surpreendente que os países conhecedores dos problemas de saúde mais urgentes, estejam prontos a empreender um esforço considerável para que isto venha à tona. Nem que a comunidade internacional esteja empenhada em lhes ajudar em sua luta. Este documento pretende delinear pesquisa epidemiológica que orientará a continuidade do Plano de eliminação da Hanseníase no Estado do Paraná até o ano de 2005. Estas ações visam, principalmente realizar coleta e análise de dados epidemiológicos a ampliação e fortalecimento das fontes de notificação, realização de busca ativa, investigação dos casos notificados, implementar medidas de controle, com subsequente divulgação nos níveis técnicos e políticos, bem como, fortalecer as parcerias com instituições governamentais e não governamentais.
2. Caracterização O Plano de eliminação da Hanseníase, no Brasil e no Paraná encontra-se em fase de execução, o desafio se constitui em manter os avanços obtidos e concentrar esforços para concretizar o objetivo. Apesar dos avanços obtidos o comportamento epidemiológico da hanseníase no Paraná demostra que a endemia ainda está
3
presente em nosso meio. Sabe-se, que uma das técnicas mais importantes de controle da endemia, que é de baixo custo, simples execução e elevada eficiência, é o controle dos comunicantes e a quimioprofilaxia. Embora, tenha ocorrido avanços, o Paraná apresentou uma alta taxa de detecção e de prevalência, demonstrando que a endemia precisa ser controlada. (Anexo 9) Para que o Paraná alcance o objetivo de eliminação da Hanseníase, precisa desenvolver um trabalho conjunto e contínuo de vigilância epidemiológica, para assegurar a detecção oportuna dos casos e áreas problemáticas. Para que se concretize a eliminação da hanseníase no Paraná, existem alguns fatores que devem ser superados: . bacilo circulante . comunicantes não examinados . dificuldade e insegurança no diagnóstico . centralização do diagnóstico . abandono do tratamento . preconceito . preenchimento incompleto das fichas epidemiológicas . inconsistência do banco de dados . duplicidade . deficiência no preenchimento dos dados das fichas epidemiológicas . lançamento dos dados atualizados no Sistema de informações-SINAN . rotatividade de RH treinados (Anexo 1) 3. HISTÓRICO E ANÁLISE DA SITUAÇÃO 3.1 – O Brasil e a hanseníase Considerada a mais antiga doença humana conhecida, a hanseníase surgiu na Ásia no século IV A.C., caminhando em direção à Grécia, à Europa e posteriormente às Américas. No
4
Brasil, os primeiros informes sobre esta doença datam do século XVII. O Brasil atualmente é o segundo país no mundo em números absoluto de casos de hanseníase e o primeiro da América Latina (MINISTÉRIO DA SAÚDE,1999). (Anexo 1.1 ) A expectativa do Ministério da Saúde é de que a hanseníase deixe de ser um problema de saúde pública no país até o ano de 2005, sendo que, desde 1991, o Brasil já se comprometeu com a meta de eliminar a doença, o que foi fator preponderante na motivação e mobilização nacional para o controle da doença em direção a essa meta. A meta de eliminação da hanseníase foi firmada com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o objetivo do governo brasileiro visa a reduzir a taxa de prevalência da doença para menos de um paciente por 10.000/habitantes, sendo que em 2003 esta taxa ficou em 2,80 por 10.000 habitantes, considerada ainda muito alta. Nesta perspectiva, criaram-se novos desafios para os programas de controle e monitoramento de métodos e avaliação dos serviços existentes. Assim, a detecção de casos novos de hanseníase tem aumentado enquanto a prevalência da doença vem decrescendo nos últimos dez anos (MINISTÉRIO DA SAÚDE,1999). 3.2 – A Hanseníase no Paraná. No Paraná, estado situado na região sul do Brasil, as primeiras notícias em relação à doença datam de 1816, com o aparecimento de hansenianos vindos da região norte do país para se fixarem em alguns municípios do estado. De acordo com o Censo/IBGE em 2003, o Paraná possui uma população de 9.797.965 habitantes, com 399 municípios, em que 79,7% têm menos de 20.000 habitantes e abrangem 27,9% do total da população estadual. A distribuição demográfica no estado do Paraná é demonstrada no Anexo 1.2. O estado está dividido em 22 regionais de saúde, 07 macrorregiões, 19 associações de municípios e 21 consórcios inter-municipais de saúde (anexo 2) e está habilitado em gestão
5
plena do sistema de saúde desde dezembro de 1999, possuindo 13 municípios em gestão plena do sistema municipal e 386 em gestão plena da atenção básica. As regionais de saúde são responsáveis pelo gerenciamento, pela assessoria e execução dos programas de saúde em nível local, incluindo o controle e o monitoramento da hanseníase através das equipes das seções de integração e promoção da assistência à saúde –SIPAS e epidemiologia –SEP. ( Anexo 3) Em nível municipal cabe às secretarias, através das equipes das unidades básicas de saúde – UBS e/ou saúde da família, efetivar o atendimento ao paciente de hanseníase e comunicantes, bem como desenvolver ações de prevenção da doença, de seus agravos e de promoção de saúde.( Anexos 2 e 3) Nos registros da coordenação estadual do PCH, através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação –SINAN, foram diagnosticados no ano 2001, 1483 casos novos de hanseníase, com uma taxa de detecção de casos novos de 1,54/10.000 habitantes. No ano de 2002 o estado totalizou 1680 casos novos e em 2003 foram 1688 casos. Este aumento de detecção pode ser atribuído às ações implementadas junto aos municípios. As principais restrições e problemas em relação ao serviço de saúde em geral, em âmbito da atenção básica, estão relacionadas à constante rotatividade dos técnicos das equipes e escassez de recursos humanos nas unidades básicas, como se pode observar no Anexo. (Anexos 4, 4.1, 4.2 ). Quanto ao controle da hanseníase, as restrições estão relacionadas ao longo período de centralização do diagnóstico e tratamento dessa doença, que era realizado nos centros de referência regionais, ocasionando dificuldades de descentralização nesta área de assistência, principalmente nos municípios de pequeno porte, gerando, por parte da coordenação estadual, através das regionais, a necessidade de promover e incrementar os treinamentos visando o comprometimento, a motivação e a sensibilização dos profissionais de saúde.( Anexos 5, 5.1)
6
A estruturação do SINAN foi de relevante importância nos últimos cinco anos para otimizar o monitoramento e acompanhamento epidemiológico da hanseníase, oportunizando a visualização da real situação da endemia em nível estadual. O coeficiente de prevalência de hanseníase por 10.000 habitantes vem diminuindo progressivamente deste 1997, passando de 6,02 para 2,80 no ano de 2003. Entretanto, o processo de continuidade de execução de ações relacionadas à capacitação e à sensibilização de profissionais torna-se necessário,uma vez que, segundo o coeficiente de prevalência de hanseníase por município de residência no estado, um grande número de municípios ainda permanece com uma prevalência superior a 5 e 10 casos por 10.000 habitantes, respectivamente, o que é considerado alto e muito alto (MINISTÉRIO DA SAÚDE,1999). (Anexo 6 ) Observamos que o modo de detecção dos casos novos, tem aumento quanto a demanda expontânea, passou de 25,31 em 2001 para 34, 37 em 2003. Os casos em abandono também tiveram ligeiro decréscimo, passando de 35,4 em 2001 para 25,8 em 2003. passou de 25,31 em 2001 para 34, 37 em 2003. Estes dados sugerem melhoria do sistema de informações, trabalho educativo dos profissionais de saúde e da população. ( Anexo 7 ). Como condições externas que podem favorecer o sucesso desse projeto, temos as metas de ampliação de equipes de saúde da família e fortalecimento da rede básica de saúde de acordo com as diretrizes da NOAS (Anexo 8), que são prioridades do atual governo do estado e das diretrizes nacionais de atenção à saúde das populações. 3.3- Intensificando as ações de controle e eliminação da doença A partir do ano de 1997, o trabalho foi iniciado nas regiões prioritárias onde a prevalência da doença era considerada alta e/ou com baixo índice de detecção, sendo estabelecido o incremento de monitoramento e recursos de apoio ao
7
desenvolvimento de ações efetivas à melhoria dos indicadores epidemiológicos. As ações foram iniciadas em regiões consideradas prioritárias, primeiramente na 5ª Regional de Saúde, em Guarapuava em 1997 e 1998. A partir de 1999 foram incluídas a 3ª RS em Ponta Grossa , 6ª RS em União da Vitória, 13ª RS em Cianorte, 11ª RS em Campo Mourão, 14ª RS em Paranavaí e 16ª RS em Apucarana. Em 2002 foram incluídas cinco novas regiões: 1ª RS em Paranaguá, 4ª RS em Irati, 9ª RS em Foz do Iguaçu, 7ª RS em Pato Branco e 8ª RS em Francisco Beltrão. No ano de 2003 passaram a fazer parte do projeto, além das sete regionais já inseridas no processo e apoiadas em 2002, também as regiões onde estão municípios selecionados pelo Plano Nacional de Eliminação da Hanseníase, que são: 2ª RS Metropolitana (Curitiba), 10ª RS: Cascavel, 12ª RS :Umuarama, 17ª RS : Londrina, 18ª RS: Cornélio Procópio, 20ª RS:Toledo, 21ª RS:Telêmaco Borba e 22ª RS: Ivaiporã, perfazendo 287 municípios dos 399 existentes no estado, inseridos no processo de incremento de ações para a eliminação da hanseníase no Paraná. O projeto, se voltou primordialmente para a capacitação dos profissionais da rede de atenção básica de saúde, visando à descentralização e à responsabilização dos gestores e equipes municipais neste processo. O apoio e a parceria da NLR com a Secretaria de Estado da Saúde vêm, neste período, proporcionando maior engajamento e participação dos gestores municipais e da sociedade organizada no processo de discussão e busca de meios para a efetiva eliminação da hanseníase como problema de saúde pública no estado do Paraná 4. INTERESSADOS NOS SERVIÇOS DE CONTROLE DA
HANSENÍASE
8
Quem são? Características Interesses
Organização Mundial de Saúde (OMS)
Órgão mundial que determina e influencia as políticas públicas de saúde
Eliminar a hanseníase como problema de saúde pública
Ministério da Saúde (MS)
Órgão nacional que dá diretrizes das políticas públicas de saúde no país.
Eliminar a hanseníase como problema de saúde pública, até o final de 2005
Secretaria Estadual de Saúde (SES)
Órgão estadual que coordena e dá diretrizes das políticas públicas de saúde a nível estadual
Eliminar a hanseníase como problema de saúde pública
Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
Órgão municipal que coordena e executa as ações de saúde em nível municipal
Eliminar a Hanseníase como problema de saúde pública Aumentar a taxa de detecção.
NLR – Organização Não Governamental (ONG)
Órgão não governamental que atua como parceria para execução das atividades de projetos
Apoiar tecnicamente e financeiramente as políticas de saúde das diferentes esferas de governo para a aumentar a detecção e curar os pacientes de hanseníase
Universidades: públicas e particulares
Instituições governamentais e não governamentais de formação profissional
Formar profissionais integrados aos serviços de saúde e contribuindo para a eliminação da hanseníase.
Organizações sociais
Órgãos não governamentais representativos da
Divulgação das informações sobre a hanseníase
9
representativos da sociedade que atuam como parceiros na promoção da saúde
hanseníase para diagnosticar e curar
Organizações filantrópicas
Órgãos filantrópicos que atuam na execução das ações de controle da hanseníase
Diagnosticar, curar e prevenir incapacidades, contribuindo no controle da doença
Conselhos Estadual e Municipais de Saúde
Órgãos deliberativos, consultivos e fiscalizadores
Realizar controle social
Usuário do serviço de saúde
Portador de hanseníase e tuberculose
Receber tratamento e curar sua doença
10
5. ESTRATÉGIAS As ações identificadas serão desenvolvidas abrangendo atividades de gerenciamento do programa, com ênfase na área de análise epidemiológica. A ênfase da intervenção será voltada à descoberta de casos novos precocemente, ao estabelecimento de procedimento diagnóstico seguindo a norma nacional, controle dos comunicantes, ao fornecimento de medicamentos PQT/OMS, à educação permanente, à prevenção de incapacidades e reabilitação, ao monitoramento dos pacientes após o tratamento, manutenção do monitoramento dos dados epidemiológicos. 5. Atividades propostas Atividade Meta
Set-nov Período Set-nov
Meta alcançada
1. Organizar reunião de supervisores para avaliação e apresentação dos dados Epidemiológicos
Realizar uma 1 reunião com supervisores para avaliação de dados epidemiológicos.
novembro Aguardando transferência dos dados do HansWin
2. Realizar 1 assessoria técnica e operacional nas regionais de saúde( 22 ), buscando atingir 80% de efetividade no funcionamento deste sistema de informação em 80% dos municípios.
Realizar 1 assessoria técnica e operacional nas 22 regionais de saúde, buscando atingir 80% de efetividade no funcionamento do sistema de informação em
setembro 86,37 %
11
80% dos municípios (SINAN)
3. Incrementar a inter-relação com outras áreas de vigilância epidemiológica, como PSF, P. Saúde da Criança e da Mulher, laboratório do Estado-Lacen, entre outros.
I reunião com cada setor
outubro Novembro Reunião com Lacen e PSF
4. Avaliar os indicadores de qualidade do plano de eliminação através das ferramentas padronizadas como Tabwin, SINAN, Aplicativo-HansWin
100% Outubro novembro
Avaliado
5. Treinamento e instalação do APLICATIVO HANWIN- SINAN.
Instalar e treinar nas 22 regionais de saúde e 80% dos municípios
Setembro outubro
100% instalado
6. Acompanhar e avaliar dados epidemiológicos da Hanseníase e sugerir propostas de melhoria
Avaliar 100% do dados epidemiológicos de hanseníase.
Setembro Outubro novembro
80% avaliado
7. Limpeza do banco de dados, no referente as duplicidades, dados inconsistentes e completitude das fichas epidemiológicas
Eliminar em 80% as duplicidades e melhorar em 50% a completitude e inconsistência das fichas epidemiológicas
Setembro Outubro novembro
54% duplicidades eliminadas aguardando transferências para avaliar
8. Prestar assessoria técnica.
100% das solicitações
Setembro Outubro novembro
100% das solicitações
12
COMENTÁRIOS Durante a instalação do Aplicativo Hanswin observou-se um grande número de casos de alta que não foram lançadas no SINAN, em algumas regionais chegando em torno de 50%. Quando questionado qual o motivo, é informado que devido a troca freqüente dos recursos humanos, perde-se muita qualidade na coleta, análise e constância da manutenção do banco de dados e sua atualização, pois os profissionais que saem não repassam as rotinas para os que entram. O SINAN e o HANSWIN são instrumentos potentes porem dependem de profissionais bem treinados e conhecedores das rotinas de coleta e acompanhamento de dados, com esta inconstância fica impossível manter um banco de dados de boa qualidade. Outro fator observado é que alguns profissionais mantêm o paciente em "observação" em torno de seis meses a 1 ano, após completar o esquema terapêutico, para só então dar alta. Outro procedimento observado é o de prolongar o tratamento, por exemplo, PB, mais seis doses, MB, mais doze doses; mais ou menos. Já foram realizados treinamentos, porém não foi eficiente em todos os casos, pois alguns continuam com receio de dar alta por cura. Espera-se que com a aplicação do HANSWIN nos 399 municípios do Estado, que facilita a visualização do banco de RA, o número de altas aumente e de abandono diminua. Foi solicitado que fosse atualizado o banco de dados de Hanseníase, até dezembro de 2004.
13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Gestão e Políticas Estratégicas. Área Técnica de Dermatologia Sanitária. Guia para implantar/implementar as atividades de controle da hanseníase nos planos estaduais e municipais de saúde. Brasília, 1999. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Dermatologia Sanitária. Diretrizes nacionais para elaboração de programas de capacitação para a equipe de saúde da rede básica atuar nas ações de controle da hanseníase. Brasília, 2000. Associação NLR Brasil. I Oficina de Planejamento – Documento de Projeto. Rio de Janeiro, 2003. ANDRADE, V.,VIRMOND,M., GIL SUARÉZ, R., MOREIRA, T., PEREIRA, G.F.M., SOUZA, ª C. New Approauch to Accelerate the Elimination of Leoprosy. Hanseníase Internationalis, 1999. CONASEMS ( Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde),1999. Como agentes de saúde vão acelerar a eliminação da hanseníase no Brasil. Grupo Tarefa para Aceleração da Eliminação da Hanseníase em nível municipal do CONASEMS. Brasísila. CONASEMS ( Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde),1999. A arrancada final para eliminar a HANSENÍASE. Documento traduzido e adaptado pelo GT/HANSEN/CONASEMS do original “The Global Alliance For Leprosy Elimination The Final Push
14
MS (Ministério da Saúde. Área Técnica de Dermatologia Sanitária). 2000 Legislação Sobre Controle da Hanseníase no Brasil. Moreira, T. A., et al, 1998. Treinamento de Enfermeiros na área de controle da Hanseníase.SES/SSC/ATDS/Rio de Janeiro. OMS ( Organização Mundial da Saúde ). 1993. Elimination of Leprosy: Questions and Answers. WHO/CTD/LEP. OMS ( Organização Mundial da Saúde ). 1996. Um Guia para Eliminar a Hanseníase Como Problema de saúde Pública. Material traduzido do WHO/CTD/LEP BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. http//www.datasus.gov.br, 2003. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual para a organização da atenção básica. Brasília1999. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Procedimentos do Sistema de Informação de agravos de Notificação ( SINAN ) – Versão 5.0. Brasília 2003. www.pime.org.br/pimenet/imagens/mmabr2003-box24.jpg www.hansen.org.br/ILEP
15
ANEXO 1 PROJETO ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE NO ESTADO DO PARANÁ ÁRVORE DE PROBLEMAS DIAGNÓSTICO TARDIO
ì ë Despreparo dos profissionais não cumprimento das normas técnicas
ë ì Deficiência na divulgação das normas técnicas
é
Falta de sensibilização e comprometimento das equipes das UBS
ì ë
Deficiência na formação deficiência na integração acadêmica dos serviços é ë ì é Falta de integração com as falta de investimento deficiência na integração Universidades , rede de ensino em recursos humanos das áreas de assistência e serviços de saúde pública e de epidemiologia
E F E I T O
C A U S A
DEFICIÊNCIA NO SINAN ì ë não cumprimento má qualidade dos das normas técnicas serviços e informações ë ì
Falhas nos equipamentos e rotatividade de profissionais
na área de epidemiologia nos
níveis locais ì ë
Falta de investimento falta de qualidade em modernização e recursos nos software e hardware humanos é é Falta de incentivo e falta de recursos compromisso político financeiros dos gestores na área programática
16
ANEXO 1.1 SITUAÇÃO DOS 12 PAÍSES MAIS ENDÊMICOS - 2001
Países Nº casos Inc/100.000 hab
Índia 474.286 46,8
Brasil 43.175 25,4 Indonésia 13.539 6,4
Bangladesh 12.135 9,4 Myanma 10.262 22,5 Nigéria 7.918 7,3
Madagascar 7.689 48,2 Moçambique 6.617 33,6
Nepal 6.661 27,8 Etiópia 4.931 7,9
Tanzânia 4.640 13,8 R.D. do Congo 3.103 6,0
Fonte: www.pime.org.br/pimenet/imagens/mmabr2003-box24.jpg Global Leprosy Situation in 2004
WHO Region Point Prevalence
Cases detected during the year 2003
Africa 50 691 46 205
Americas 86 652 52 435
East Mediterranean 5 798 3 940
South East Asia 304 292 405 150
Western Pacific 10 359 6 068
Europe
World 457 792 513 798
Fonte: www.hansen.org.br/ILEP
17
ANEXO 1.2 MAPA DO ESTADO DO PARANÁ COM A DISTRIBUIÇÃO DEMOGRÁFICA
ANEX0 2 Perfil de Saúde do Estado do Paraná
18
CARACTERÍSTICAS GERAIS Governador ROBERTO REQUIÃO DE
MELLO E SILVA Secretário Estadual de Saúde CLAUDIO MURILO XAVIER Regionais de Saúde 22 Regionais de Saúde Macro-Regional 6 Macro-Regiões Associação 19 Associações de MunicípiosConsórcio Intermunicipal de Saúde
21 Consórcios
População Total: 10.015.425 (2004/IBGE) Urbana: 8.217.754(2004/IBGE) Rural: 1.797.671(2004/IBGE) Taxa de Urbanização: 82 % (2003) Taxa de Crescimento Anual : 1,40 % (1991/2000) % de domicílios com rede de água
83,6% - * IBGE 2000
% de domicílios com rede de coleta de esgoto
37,6% * IBGE 2000
% de domicílios com rede de coleta de esgoto somados a domicílios com fossa séptica
53,03% * IBGE 2000
% de domicílios com coleta regular de lixo
83,22 * IBGE 2000
Municipalização e Participação Social Conselho Municipal
399 Municípios
Fundo Municipal
399 Municípios
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
19
Principais Indicadores/Ano
1999 2000 2001 2002
Mortalidade Infantil (1.000 NV)
19,53 19,44 17,41 16,72
Mortalidade Materna (100.000 NV)
78,99 66,57 65,31 57,64
Mortalidade Causas Externas (10.000 hab.)
68,25 68,50 69,53 7,13
Incidência Doença Meningocócica (100.000 hab.)
3,39 2,67 2,53 2,05
Incidência Outras Meningites (100.000 hab.)
32,35 22,00 28,25 30,12
Incidência Dengue (100.000 hab.)
3,29 19,35 13,28 99,06
Incidência Hepatite Viral A (100.000 hab)
37,31 79,41 44,98 19,97
Incidência Hepatite Viral B (100.000 hab):
5,42 4,31 4,70 3,49
Incidência Hanseníase (10.000 hab):
1,70 1,65 1,54 1,72
Incidência Tuberculose (100.000 hab)
29,27 30,80 27,41 28,91
Cobertura Vacinal ( <1 ano ) BCG 109,01% 104,80% 107,04% 99,48%Tríplice 94,21% 97,96% 100,63% 94,15%Antipólio 94,14% 98,39% 100,74% 92,91%Anti-sarampo 100,63% 103,98% 102,56% 89,00%Hepatite B 105,45% 93,91% 96,64% 90,00% Morbidade Hospitalar (2003)
20
Cinco Principais Causas de Internação: 1. PARTO NORMAL 2. INSUFICIENCIA CARDIACA 3. DOENCA PULMONAR OBSTRUTIVA CRONICA 4. CRISE ASMATICA 5. CESARIANA Principais causas de mortalidade 2004 1ª - doenças do aparelho respiratório 2ª - doenças do aparelho circulatório 3ª - doenças do aparelho digestivo 4ª - causas externas 5ª - doenças infecciosas e parasitárias 6ª - doenças gênito urinárias 7ª - neoplasias 8ª - transtornos mentais 9ª - doenças osteo-musculares 10ª - doenças nutricionais e metabólicas Principais causas de mortalidade no Pr Causa Ano 2000 Ano 2003 1ª Doenças do aparelho
circulatório Doenças do aparelho circulatório
2ª Neoplasias Neoplasias 3ª Causas externas Causas externas 4ª Doenças do aparelho
respiratório Doenças do aparelho respiratório
5ª Mal definidas Doenças do aparelho digestivo
6ª doenças do aparelho digestivo
Doenças endócrino e metabólicas
7ª Doenças infecciosas e parasitárias
Mal definidas
8ª Afecções originadas no período peri natal
Doenças infecciosas e parasitárias
9ª Doenças do sistema nervoso
Afecções originadas no período peri natal
10ª Malformação congênita e anomalias
Doenças do sistema nervoso
21
UNIDADES DE SERVIÇOS AMBULATORIAIS DO SUS
Quant.
Posto Saúde 897 Centro de Saúde 937 Pronto Socorro 29 Centro de Atenção Psicossocial 22 Unidade Móvel para Atendimento Médico/Odontológico
15
Unidade Móvel para Atendimento ás Emergências e Traumas
9
Unidade de Saúde da Família 716 Outros 1848 Total 5079 UNIDADES HOSPITALARES
Quant.
Hospital Privado 262 Hospital Público 120 Hospital Universitário 84 Hospital Filantrópico 9 Total de Hospitais 475 LEITOS SUS POR ESPECIALIDADE
Quant.
Leitos Clínica Cirúrgica 5.075 Leitos Obstetrícia/Ginecologia
4.264
Leitos Clinica Médica 8.511 Leitos Pediatria 5.183 Leitos Psiquiatria 4.983 Total de leitos SUS 28.245 Leitos SUS / 1000 hab. 2,85 Leitos UTI Total / SUS 772 FONTE: CIDS/DSI/ISEP/SESA, GPC/ISEP/SESA, DSS/ISEP/SESA, Ministério da Saúde/DATASUS, OPS, OMS
22
ANEXO 3
MAPA DEMONSTRATIVO DA DIVISÃO TERRITORIAL POR ÁREA DE ABRANGÊNCIA DAS REGIONAIS DE SAÚDE NO ESTADO DO PARANÁ
23
ANEXO 4 COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA DE HANSENÍASE POR MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA NO ESTADO DO PARANÁ ANO – 2002
24
1,00 CASO POR 10.000 HAB BAIXO
ATÉ 5 CASOS POR 10.000 HAB MÉDIO
5 A 10 CASOS POR 10.000 HAB ALTO
10 E + CASOS POR 10.000 HAB MUITO ALTO
ANEXO 4.1
MAPA DEMONSTRATIVO DA PREVALÊNCIA DE HANSENÍASE NOS MUNICÍPIOS DO PARANÁ - 2003
25
Obs: avaliação em11/04 ANEXO 4.2
MAPA DEMONSTRATIVO DA INCIDÊNCIA DE HANSENÍASE NOS MUNICÍPIOS DO PARANÁ - 2003
26
Obs: avaliação em11/04 ANEXO 5
MAPA DEMONSTRATIVO DA INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA DE HANSENÍASE NAS SEDES DE REGIONAIS DE SAÚDE DO PARANÁ - 2003
27
Obs: avaliação em11/04 ANEXO 5.1
SUBDIVISÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO: POPULAÇÃO, DISTRIÇÃO DAS UNIDADES E DAS EQUIPES DE SAÚDE E DOS PACIENTES DE HANSENÍASE
REGIONAL DE SAÚDE
Nº DE MUNICÍ-PIOS
POPULA- ÇÃO
EQUIPES PSF NECESSÁ RIAS
EQUIPES PSF EFETIVA DAS
% UNIDADES DE SAÚDE COM PCH
CASOS NOVOS 1999
CASOS
NOVOS 2000
CASOS NOVOS
2001
1ª Paranaguá 7 248.647 36 10 27 5 12 27 18 2ª Metropolitana 29 2.954.662 1136 182 16 29 259 244 181 3ª Ponta Grossa 12 533.926 190 34 17 12 69 91 65 4ª Irati 9 150.987 62 14 22 9 11 14 17 5ª Guarapuava 20 439.025 183 43 23 20 176 144 134
28
6ª União da Vitória
9 158.612 60 11 18 9 31 19 23
7ª Pato Branco 15 237.662 100 19 19 15 33 30 22 8ª Francisco Beltrão
27 319.808 135 47 34 9 34 53 34
9ª Foz do Iguaçu 9 397.072 166 20 12 7 161 115 113 10ª Cascavel 25 477.734 199 53 26 25 117 100 103 11ª Campo Mourão
25 338.057 142 44 30 25 81 86 72
12ª Umuarama 21 252.132 103 37 35 21 50 37 38 13ª Cianorte 11 126.597 55 25 45 11 17 23 31 14ª Paranavaí 28 250.131 105 55 52 28 56 37 60 15ª Maringá 30 653.509 272 86 31 30 88 72 87 16ª Apucarana 16 303.705 131 94 71 16 34 43 52 17ª Londrina 20 787.464 328 176 53 20 157 151 166 18ª Cornélio Procópio
22 250.027 98 51 52 22 89 57 71
19ª Jacarezinho 22 271.729 114 42 36 22 59 83 52 20ª Toledo 18 322.487 133 21 15 18 56 61 75 21ª Telêmaco Borba
7 161.047 67 22 32 7 47 30 28
22ª Ivaiporã 17 162.945 124 29 23 17 41 42 42 TOTAL 399 9.797.965 3.939 1.115 28 394 1.679 1.559 1.484
Fonte: SESA/CIDS/DVSI/SINAN/PSF
29
Anexo 6
Obs: avaliação em11/04
Prevalência e Incidência - Paraná - 1997 a 2003
0
1
2
3
4
5
6
7
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Incidência
Prevalência
Fonte:SESA/CIDS/DVSI/Sinan
30
ANEXO 7 SITUAÇÃO DO PARANÁ - 2001 A 2003 CASOS NOVOS
Paraná Nº casos novos Inc/10.000 hab
2001 1.493 1,54 2002 1.693 1,72 2003 1.688 1,70
Fonte: SESA/CIDS/DVSI/SINAN Obs: avaliação em11/04 PERCENTUAIS DE MODO DE DETECÇÃO Paranáign enc d. exp e. col e.com out Ñ inf 2001 1,76 48,92 25,31 0,63 8,19 2,22 12,97 2002 1,21 46,59 28,88 1,06 9,21 1,92 11,13 2003 0,15 41,67 34,17 1,05 7,45 2,10 13,41 Fonte: SESA/CIDS/DVSI/SINAN Obs: avaliação em11/04 CASOS ATIVOS Paraná Nº casos ativos Prev/10.000 hab 2001 2.021 2,08 2002 1.990 2,03 2003 2.852 2,80 Fonte: SESA/CIDS/DVSI/SINAN Obs: avaliação em11/04
31
PERCENTUAL DE ABANDONO Paraná Nº casos em
abandono Percentual
2001 717 35,4 2002 647 32,5 2003 741 25,8 Fonte: SESA/CIDS/DVSI/SINAN Obs: avaliação em11/04
Freqüência por RS de Notificação e Ano Diagnostico PR 2003
Regional Notif 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
32
001 PARANAGUA 14 6 14 13 13 16 19 9 4 002 METROPOLITANA 261 332 281 240 289 259 220 217 135 003 PONTA GROSSA 73 69 79 68 76 98 73 115 62 004 IRATI 19 21 30 37 14 15 21 14 12 005 GUARAPUAVA 161 192 184 153 172 148 145 169 142 006 UNIAO DA VITORIA 28 12 24 27 37 27 28 23 12 007 PATO BRANCO 27 18 28 26 38 33 25 32 25 008 FRANCISCO BELTRAO 9 12 20 19 40 49 40 44 54 009 FOZ DO IGUACU 143 151 145 148 194 138 141 198 154 010 CASCAVEL 91 107 117 123 135 122 118 160 109 011 CAMPO MOURAO 97 91 126 103 87 88 75 76 59 012 UMUARAMA 59 54 57 60 69 35 44 36 51 013 CIANORTE 23 26 37 26 18 24 37 23 11 014 PARANAVAI 59 50 69 81 71 36 57 58 34 015 MARINGA 88 93 70 96 89 80 91 112 65 016 APUCARANA 36 41 32 42 30 52 48 45 51 017 LONDRINA 132 194 185 153 178 180 160 151 111 018 CORNELIO PROCOPIO 78 97 113 80 117 74 100 69 54 019 JACAREZINHO 56 59 56 71 54 86 49 52 40 020 TOLEDO 58 53 71 81 69 58 73 83 70 021 TELEMACO BORBA 50 34 45 32 38 30 29 32 37 022 IVAIPORA 35 36 40 45 52 39 45 33 33 Total 1597 1748 1823 1724 1880 1687 1638 1751 1325 Fonte: SESA/CIDS/DSVI/SINAN
Obs: avaliação em11/04
ANEXO 8
II) Eliminação da Hanseníase
33
Responsabilidades Atividades Busca ativa de casos Identificação de sintomáticos
dermatológicos entre usuários Diagnóstico clínico de casos
Exame de sintomáticos dermatológicos e comunicantes de casos classificação clínica dos casos (multibacilares e paucibacilares)
Cadastramento dos portadores
Alimentação e análise dos sistemas de informação
Tratamento Supervisionado dos casos
Acompanhamento ambulatorial e domiciliar Avaliação dermato-neurológica Fornecimento de medicamentos Curativos Atendimento de intercorrências
Controle das incapacidades físicas
Avaliação e classisficação das incapacidades físicas Aplicação de técnicas simples de prevenção e tratamento de incapacidades Atividades Educativas
Medidas preventivas Pesquisa de comunicantes
Divulgação de sinais e sintomas da hanseníase Prevenção de incapacidades físicas Atividades Educativas
FONTE: NOAS SUS 01/2001 ANEXO 9
34
Fonte: sesa/cids/dvsi/sinan ANEXO 10 Avaliação de alguns indicadores epidemiológicos e operacionais, PR 2003
SÉRIE HISTÓRICA DE CASOS DE HANSENÍASE NO PARANÁ DE 1976 A 2003
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1976 1980 1985 1990 1995 2000 2003
ANO
PE
RC
EN
TU
AL
%PB CASOS NOVOS%MB CASOS NOVOS
%PB REGISTRO ATIVO%MB REGISTRO ATIVO
35
Indicadores construção utilidade parâmetros Coef detecção anual de casos novos, por 10.000 hab
1,70/10.000 hab
Determinar tendência secular da endemia e medir intensidade das atividades de detecção de casos
Hiperendêmico ≥ 4,0/10.000 hab Muito alto 4,0 −l 2,0/10.000 hab Alto 2,0 −l 1,0/10.000 hab Médio 1,0 −l 0,2/10.000 hab Baixo < 0,2/10.000 hab
Coef detecção anual de casos novos na população de 0 a 14 anos por 10.000 hab
0,2/10.000 hab
Determinar a tendência secular da endemia
Hiperendêmico ≥ 1,0/10.000 hab Muito alto 1,0 −l 0,5/10.000 hab Alto 0,5 −l 0,25/10.000 hab Médio 0,25 −l 0,05/10.000 hab Baixo < 0,05/10.000 hab
Coeficiente de prevalência por 10.000 hab
2,80/10.000 hab
Medir a magnitude da doença
Hiperendêmico ≥ 20,0/10.000 hab Muito alto 20,0 −l 10,0/10.000 hab Alto 10,0 −l 5,0/10.000 hab Médio 5,0 −l 1,0/10.000 hab Baixo < 1,0/10.000 hab
Percentagem de casos com Inc Físicas entre os casos novos detectados e avaliados no ano de 2003
8,15 %
Estimar a efetividade das atividades de detecção precoce dos casos: estimar a endemia oculta
Alto ≥ 10% Médio 5 −l 10% Baixo < 5%
Percentagem de curados no ano com incapacidades físicas
9,13 %
Avaliar a transcendência da doença
Alto ≥ 10% Médio 5 −l 10% Baixo < 5%
Percentagem de casos novos diagnosticados no ano que iniciaram PQT/OMS
98,82 %
Medir a qualidade do atendimento dos serviços de saúde
Bom ≥ 98% Regular 90−l 98% Precário < 90%
Percentagem de casos novos
90,7 %
Medir a qualidade do atendimento dos
Bom ≥ 90% Regular 75 −l 90%
36
diagnosticados no ano com GIF avaliado
serviços de saúde Precário < 75%
Percentagem de cura entre os casos novos diagnosticados nos anos das coortes
76,83 %
Avaliar a efetividade dos tratamentos
Bom ≥ 90% Regular 75 −l 90% Precário <75%
Percentagem de casos curados no ano com GIF avaliado
56,19 %
Medir a qualidade do atendimento dos serviços de saúde
Bom = 90% Regular 75 −l 90% Precário <75%
Percentagem de abandono de tratamento entre os casos novos diagnosticados no ano das coortes
PB 0,15 % MB 0,11 %
Medir a capacidade dos serviços de saúde em assistir aos casos de Hanseníase.
Bom = 10% Regular 10 −l 25% Precário > 25%
Percentagem de abandono do tratamento na prevalência do período
50 %
Medir a capacidade dos serviços de saúde em assistir aos casos de Hanseníase
Bom = 10% Regular 10 −l 25% Precário >25%
Percentagem de examinados entre os contatos intradomiciliares de casos novos diagnosticados no ano
87,46 %
Avaliar a execução da atividade de vigilância de contatos
Bom ≥ 75% Regular 50 −l 75% Precário < 50%