Secretaria de Estado da Educação · De “deusa” a “cachorra”: figurações da mulher em...

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Secretaria de Estado da EducaçãoSuperintendência da Educação

Departamento de Políticas e Programas EducacionaisCoordenação Estadual do PDE

Universidade Estadual de Ponta Grossa

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

- UNIDADE DIDÁTICA -

De “deusa” a “cachorra”: figurações da mulher emletras de canções e poemas

Autora: Profª. Valéria da Costa Oliveira Piotrowski

Orientador: Prof. Dr. Ubirajara Araujo Moreira

Reserva - PR

2011

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UNIDADE DIDÁTICA

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Profª Valéria da Costa Oliveira Piotrowski

Área PDE: Língua Portuguesa

NRE:Telêmaco Borba

Professor Orientador IES: Prof. Dr. Ubirajara Araujo Moreira

IES vinculada: Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Escola de implementação: Colégio Estadual Manoel Antonio Gomes – Município de Reserva, PR

Público objeto da intervenção: 3º Ano do Ensino Médio

Tema: A mulher na poesia e na música

Título: De “deusa” a “cachorra”: figurações da mulher em letras de canções e poemas

Ano: 2011

APRESENTAÇÃO

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De “deusa” a “cachorra”:figurações da mulher

em letras de canções e poemas

Pode-se dizer que já é consenso o reconhecimento de que a mídia, nas

suas diversas modalidades, tem exercido uma influência crescente e notória na

formação ideológica e comportamental das pessoas, principalmente das

crianças, adolescentes e jovens. Destaque-se especialmente a penetração

maciça do rádio e da televisão por todo o território nacional ao longo dos

últimos sessenta anos.

Neste sentido, portanto, é cabível afirmar que atualmente a formação do

gosto musical também está diretamente associada a esta forte presença da

mídia em nossa sociedade; mídia que, em variados graus, atinge os mais

diferentes grupos sociais, urbanos ou do campo, dos grandes centros e sua

periferia até os menores municípios. Atinge a todas as faixas etárias, pois, a

começar pelas crianças, passando pelos jovens e chegando aos adultos,

constata-se que ouvem, cantam, tocam e dançam as músicas veiculadas

incessantemente nas novelas, nas rádios, nos programas de auditório, nos

shows, nos comerciais, nas baladas, sem que, na sua maioria, as pessoas

tenham consciência de que estão sendo alvo de ações programáticas de típico

consumo capitalista, cujos produtores visam, a princípio e como interesse

superior (senão único!), ao lucro, sem maiores preocupações seja com a

qualidade estética, seja com os valores éticos do que é veiculado.

Acredita-se que a escola ainda é o espaço propício para que a criança e

o jovem se apropriem não somente do conteúdo específico de cada disciplina,

mas também, necessariamente, de um certo referencial de valores e de uma

visão crítica que lhes possibilitem questionar o que muitas vezes é divulgado

como “verdade” ou como “bom” pela mídia.

Considerando a importância da Literatura e da Música para a formação

integral do educando, espera-se que a escola incentive uma prática

pedagógica fundamentada em metodologias diversificadas, motivadoras e

participativas, valorizando e integrando, de forma dinâmica e dialética,

diferentes concepções de ensino.

O estudo da Literatura não pode simplesmente se identificar, por

exemplo, com procedimentos tais como decorar datas e nomes, ou listagens de

características de estilo e conceitos cristalizados a serem aplicados

mecanicamente em fragmentos de textos literários, sem a devida

contextualização histórica e ideológica, sem uma visão variada de diferentes

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abordagens críticas possíveis. Deve priorizar atividades que ofereçam ao aluno

condições de perceber e fruir as qualidades estéticas do texto artístico, e

também de refletir a respeito da sociedade a partir de uma obra literária,

relacionando-a a acontecimentos socioculturais, a valores, reconhecendo que

as palavras são carregadas de conteúdos ideológicos,

A Música é também uma forma de arte que contém imenso potencial

educativo, sobretudo no caso das canções, em que há um texto associado a

uma melodia, o que permite detectar seu vínculo a conhecimentos e valores

socioculturais, históricos e mesmo científicos. Neste sentido, trabalhar as

relações entre letras de canções e poemas constitui uma estratégia bastante

motivadora junto a crianças, adolescentes e jovens no processo de ensino-

aprendizagem, pois parte-se de uma realidade – a música – da qual estão

amplamente impregnados e que lhes é bastante prazerosa. Em decorrência,

percebe-se que repensar a abordagem da Literatura no Ensino Médio,

desenvolvida mediante uma análise interpretativa e comparativa de letras de

canções e poemas, implica pensar também a complexidade, as contradições e

as diferenças que permeiam a contemporaneidade.

Dentro desta perspectiva, a presente Unidade Didática propõe um

conjunto de 5 atividades relacionadas ao estudo da Literatura na 3ª série do

Ensino Médio, tendo como tema as variadas imagens sobre a mulher

construídas e divulgadas em nossa realidade sociocultural

contemporânea por meio de letras de canções e de poemas. Considerando

que este tema sempre esteve presente nas manifestações artísticas, espera-se

que, ao se trabalhar poemas e letras de canções que constroem e divulgam

diferentes e até contraditórias imagens da mulher, os alunos sintam-se atraídos

para a leitura de poemas e letras de canções, oportunizando-lhes um olhar

novo, crítico, plural e lúdico sobre a Literatura e um repensar sobre a Música,

sobretudo do gênero popular, que é veiculada pela mídia e que tanta

penetração tem junto aos jovens.

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ATIVIDADE 1Objetivo: levar os alunos a perceberem que várias mulheres tornaram-se famosas, umas somente pela

beleza exterior, outras por suas atitudes.

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A partir da observação de gravuras expostas na sala de aula,

representando mulheres que marcaram ou marcam a História pela suas

atitudes ou beleza e sensualidade, como por exemplo: Maria de Nazaré, Zilda

Arns, Joana D’ Arc, Anita Garibaldi, Madre Teresa de Calcutá, Marie Curie,

Marilyn Monroe, Cora Coralina, Carmem Miranda, Evita Perón, Maria da

Penha, Dilma Rousseff, Indira Gandhi, Beata Dulce dos Pobres, Mulher

Melancia, Gretchen, Sabrina Sato, etc., o professor questionará oralmente os

alunos sobre o que observaram, se conhecem as mulheres representadas, o

que sabem sobre elas. Em seguida, os alunos serão divididos em grupos e

cada grupo receberá um “resumo biográfico” para que leiam e relacionem

com as gravuras das mulheres expostas na sala. Na sequência, apresentarão

aos outros grupos de quem é a biografia que leram e falarão o que acharam

mais relevante. A intenção é que os alunos percebam que umas se tornaram

famosas e admiradas pelas suas ideias e atitudes, e outras apenas pela sua

beleza física ou sensualidade.

Dentro deste contexto, aproveitar para abordar outros temas que

envolvam a “mulher” como: supervalorização da aparência, anorexia, gravidez

na adolescência, independência feminina, sexualidade precoce, influência da

mídia, etc. Pedir aos grupos que tragam, para a próxima aula, textos que

abordem esses temas, para que sejam lidos e discutidos.

ATIVIDADE 2Objetivo: levar aos alunos a perceberem várias

figurações da mulher apresentadas nas letras de canções ao longo das últimas décadas.

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Os alunos assistirão ao vídeo “Decadência do Romantismo” [disponível

em: http://www.youtube.com/watch?v=IX-sZ2Tui0&feature=related]. O vídeo

apresenta várias músicas de acordo com o ano em que fizeram sucesso.

Espera-se que os alunos percebam que, em cada época, a “mulher amada” era

vista de forma diferente e até oposta, e que o “romantismo” foi cedendo lugar à

“vulgaridade”.

Através deste vídeo, levantar questões por escrito que poderão ser

respondidas em duplas sobre as figurações da mulher: romântica, idealizada,

sedutora, sensual, vulgar, infiel, consumista, etc.

a) O que você percebeu que existe de comum entre as diferentes letras das

canções do vídeo?

b) Cite algumas características dadas às mulheres nas letras das canções

apresentadas no vídeo.

c) Você atribui à mulher esta certa “decadência do romantismo” nos

relacionamentos? Em que consistiria esse “comportamento romântico”?

Justifique sua resposta, exemplificando.

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SUGESTÃO DE QUESTÕES

d) E quanto à letra das canções ouvidas, o que você destacaria em relação à

mulher?

e) Você considera a mídia como uma forte incentivadora desta “decadência

do romantismo” e até mesmo do comportamento feminino? Justifique a

sua resposta. Se possível, cite exemplos.

ATIVIDADE 3

Objetivo: Através da leitura, debates e interpretação de poemas que tematizam a “mulher”, incentivar os alunos a estabelecerem relações críticas entre as

figurações da “mulher” que aparecem nesses textos artísticos, as visões sobre a “mulher” que eles mesmos

tenham e outras representações que possam detectar na realidade sociocultural em que vivem.

Distribuir aos alunos cópia de vários poemas que tenham como tema a

“mulher”. Pedir que inicialmente façam uma leitura silenciosa e, na

sequência, apresentem aos colegas qual ou quais poemas já conheciam, o

de que mais gostaram, e por que, quais as ideias relacionadas à mulher que

apareceram nos poemas, etc.

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Após este comentário geral sobre todos os poemas, sugere-se o poema

“Casamento”, de Adélia Prado, para que façam, em duplas, uma análise

interpretativa mais detalhada. Antes de iniciarem a interpretação do poema, o

professor deverá apresentar aos alunos um “resumo biográfico” de Adélia

Prado e uma reportagem feita sobre ela pela revista Lola Magazine, outubro de

2010.

1) A mulher que passa

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SUGESTÃO DE POEMAS PARA A LEITURA EM SALA

“A mulher que passa” – Vinícius de Moraes

“Soneto do amor total” – Vinícius de Moraes

“Mulher ao espelho” – Cecília Meireles

“Retrato” – Cecília Meireles

“Mulher proletária” – Jorge de Lima

“Casamento” – Adélia Prado

Meu Deus, eu quero a mulher que passa Seu dorso frio é um campo de lírios Tem sete cores nos seus cabelos Sete esperanças na boca fresca!

Oh! como és linda, mulher que passas Que me sacias e suplicias Dentro das noites, dentro dos dias!

Teus sentimentos são poesia Teus sofrimentos, melancolia. Teus pelos leves são relva boa Fresca e macia. Teus belos braços são cisnes mansos Longe das vozes da ventania.

Meu Deus, eu quero a mulher que passa!

Como te adoro, mulher que passas Que vens e passas, que me sacias Dentro das noites, dentro dos dias! Por que me faltas, se te procuro? Por que me odeias quando te juro Que te perdia se me encontravas E me encontrava se te perdias?

Por que não voltas, mulher que passas? Por que não enches a minha vida? Por que não voltas, mulher querida Sempre perdida, nunca encontrada? Por que não voltas à minha vida Para o que sofro não ser desgraça?

Meu Deus, eu quero a mulher que passa! Eu quero-a agora, sem mais demora A minha amada mulher que passa!

No santo nome do teu martírioDo teu martírio que nunca cessaMeu Deus, eu quero, quero depressaA minha amada mulher que passa!

Que fica e passa, que pacífica Que é tanto pura como devassa

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Que boia leve como a cortiça E tem raízes como a fumaça.

(Disponível em: http://www.fabiorocha.com.br/vinicius.htm)

2) Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor... não cante O humano coração com mais verdade...Amo-te como amigo e como amanteNuma sempre diversa realidade

Amo-te afim, de um calmo amor prestante E te amo além, presente na saudade.Amo-te, enfim, com grande liberdadeDentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente,De um amor sem mistério e sem virtudeCom um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim muito e amiúde,É que um dia em teu corpo de repenteHei de morrer de amar mais do que pude.

(Disponível em: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/v/samort.htm)

3) Mulher ao espelho

Hoje que seja esta ou aquela,pouco me importa. Quero apenas parecer bela,pois, seja qual for, estou morta.

Já fui loura, já fui morena,já fui Margarida e Beatriz.Já fui Maria e Madalena.Só não pude ser como quis..Que mal faz, esta cor fingidado meu cabelo, e do meu rosto,se tudo é tinta: o mundo, a vida,o contentamento, o desgosto?

Por fora, serei como queira

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a moda, que me vai matando.Que me levem pele e caveiraao nada, não me importa quando..Mas quem viu, tão dilacerados,olhos, braços e sonhos seusse morreu pelos seus pecados,falará com Deus.

Falará, coberta de luzes,do alto penteado ao rubro artelho.Porque uns expiram sobre cruzes,outros, buscando-se no espelho.. (Disponível em: http://www.blogtamborim.com/2009/03/mulher-ao-espelho-cecilia-meireles.html)

4) Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas;eu não tinha este coraçãoque nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil:- Em que espelho ficou perdidaa minha face?

(Disponível em: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/retrato.htm)

5) Mulher proletária

Mulher proletária — única fábricaque o operário tem, (fábrica de filhos)tu na tua superprodução de máquina humanaforneces anjos para o Senhor Jesus, forneces braços para o senhor burguês.

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Mulher proletária, o operário, teu proprietáriohá de ver, há de ver:a tua produção,a tua superprodução,ao contrário das máquinas burguesassalvar o teu proprietário.

(Disponível em: http://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=817)

6) Casamento

Há mulheres que dizem: Meu marido, se quiser pescar, pesque, mas que limpe os peixes. Eu não. A qualquer hora da noite me levanto, ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar. É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha, de vez em quando os cotovelos se esbarram, ele fala coisas como "este foi difícil" "prateou no ar dando rabanadas" e faz o gesto com a mão. O silêncio de quando nos vimos a primeira vez atravessa a cozinha como um rio profundo. Por fim, os peixes na travessa, vamos dormir. Coisas prateadas espocam: somos noivo e noiva.

(Disponível em: http://www.releituras.com/aprado_casamento.asp)

a) Faça uma leitura silenciosa do poema, assinale os vocábulos que lhe causam dúvida quanto ao significado e pesquise no dicionário.

b) Com base nas suas impressões de primeira leitura, explique de que fala o poema, ou seja, qual é o seu assunto.

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SUGESTÃO PARA A INTERPRETAÇÃO

DO POEMA “CASAMENTO”

c) Após uma leitura mais detalhada, observe que o poema se estrutura em duas partes que estão em tensão entre si. Identifique-as e explique as relações de uma parte com a outra.

d) Os três primeiros versos do poema parecem transmitir um posicionamento da mulher em relação ao trabalho doméstico. Explique em que ele consiste.

f) O eu lírico se mostra contrário à atitude de algumas mulheres: “Há mulheres que”. Que verso do poema caracteriza essa oposição?

g) Observe o verso: ”A qualquer hora me levanto / ajudo a escamar, abrir, retalhar, salgar”. Considerando a semântica do verbo “ajudar” e o poema como um todo, será que estes versos revelam uma posição subordinada da mulher em relação ao marido? Justifique sua interpretação.

h) A partir do verso “É tão bom, a gente sozinhos na cozinha”, é possível considerar um clima de cumplicidade entre o casal. Explique como você vê esta cumplicidade.

I) Comente a relação entre o título “Casamento” e o último verso do poema “somos noivo e noiva”.

ATIVIDADE 4OBJETIVO: Oportunizar aos alunos, através da audição de músicas, a apreciação artística e crítica de letras de canções que tematizam diferentes figurações da mulher

- de “deusa” a “ cachorra” –, visando ampliar e aperfeiçoar, desta forma, a sua visão de mundo, o seu

senso crítico e sua sensibilidade estética.

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Assistir a vídeos de músicas, acompanhados das letras, que abordem o

tema “mulher”. Sugerem-se as músicas:

”Só as cachorras” (Bonde do Tigrão), disponível em:

http://www.youtube.com/results?search_query=s%C3%B3+as+cachorras&aq=f

Acesso em: 13 de maio de 2011

“ Mulher de fases” ( Raimundos), disponível em:

http://www.youtube.com/results?search query=mulher+de+fases&aq=f

Acesso em: 06 de junho de 2011.

“Pelados em Santos” (Mamonas Assassinas), disponível em:

http://www.youtube.com/results?search_query=pelados+em+santos&aq=f

Acesso em: 06 de junho de 2011.

“Maria, Maria” (Milton nascimento e Fernando Brant), disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=m_4bF8R5bgQ

Acesso em: 10 de junho de 2011

“Mulher” (Erasmo Carlo), disponível em: http://www.youtube.com/watch?

v=eN8JisKBLzw

Acesso em: 10 de junho de 2011.

“Mulheres” (Martinho da Vila), disponível em: http://www.youtube.com/watch?

v=Epk5bcmLDns

Acesso em: 19 de junho de 2011.

“Dona” (Roupa Nova), disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=tCa-LCYVW4M

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Acesso em: 19 de junho de 2011

“Ai que saudades da Amélia19 de junho de 2011” (Ataulfo Alves e Mário

Lago), disponível em: http://letras.terra.com.br/roberto-carlos/87939/

Acesso em: 25 de junho 2011

Citamos apenas a primeira estrofe de cada música,

a letra completa pode ser encontrada nos endereços indicados.

1) Mulher de Fases – Raimundos

Que mulher ruimJogou minhas "coisa" foraDisse que em sua cama eu não deito mais nãoA casa é minha, você que vá emboraJá pra saia da sua mãe e deixa meu colchão

2) Pelados em Santos – Mamonas Assassinas

Mina,Seus cabelo é "da hora",Seu corpo é um violão,Meu docinho de coco,Tá me deixando louco.

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LETRAS DAS MÚSICAS SUGERIDAS

PARA SEREM TRABALHADAS

3) Mulheres – Martinho da Vila

Já tive mulheres de todas as coresDe várias idades de muitos amoresCom umas até certo tempo fiqueiPra outras apenas um pouco me dei

4) Ai que Saudades da Amélia – Adaulfo Alves e Mário Lago

Nunca vi fazer tanta exigênciaNem fazer o que você me fazVocê não sabe o que é consciênciaNão vê que eu sou um pobre rapazVocê só pensa em luxo e riquezaTudo que você vê você querAi, meu Deus, que saudade da AméliaAquilo sim é que era mulher

5) Maria, Maria – Milton Nascimento

Maria, Maria, é um dom, uma certa magiaUma força que nos alertaUma mulher que merece viver e amarComo outra qualquer do planetaMaria, Maria, é o som, é a cor, é o suorÉ a dose mais forte e lentaDe uma gente que ri quando deve chorarE não vive, apenas aguenta

6) Mulher (Sexo frágil) – Erasmo Carlos

Dizem que a mulher é o sexo frágilMas que mentira absurdaEu que faço parte da rotina de uma delasSei que a força está com elas

7) Dona - Roupa Nova

Dona desses traiçoeirosSonhos sempre verdadeirosOh! Dona desses animaisDona dos seus ideais

Pelas ruas onde andasOnde mandas todos nós

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Somos sempre mensageirosEsperando tua voz

Os alunos serão divididos em grupos, cada grupo ficará responsável por analisar a letra de uma das músicas e discutir como a “mulher” é aí retratada.

ATIVIDADE 5OBJETIVO: incentivar os alunos a usarem a sua

criatividade, senso lúdico e espírito crítico - por meio da elaboração e apresentação de atividades que abordem

o tema “mulher”.

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SUGESTÕES PARA A DISCUSSÃO EM GRUPO

1) Descreva como a mulher é retratada na letra da canção.2) Cite alguns adjetivos dados à mulher nesta canção e

comente-os3) Qual foi a sua interpretação da letra da canção?

Como encerramento do projeto, os alunos deverão elaborar e

apresentar, em grupos, uma atividade que tenha a “mulher” como tema. Dentre

as atividades sugeridas estão: teatro, coreografia, declamação de poemas (de

escritores consagrados ou criados pelo grupo), paródias, músicas, entrevistas,

reportagens, etc.

Nascida na cidade catarinense de Laguna (SC), Ana Maria de Jesus Ribeiro da Silva teve uma origem familiar humilde combinada com uma boa educação. Seguindo os padrões da época, casou-se bastante jovem, aos 15 anos, com Manuel Duarte de Aguiar. No ano de 1837, já com o desenvolvimento da Revolução Farroupilha, ela teve a oportunidade e conhecer Giuseppe Garibaldi, um dos principais líderes do movimento que conquistara sua cidade natal.

Logo se mostrando apaixonada por Giuseppe, Ana Maria resolveu abandonar o seu infeliz matrimônio para que ao lado do revolucionário italiano marcasse a História com o nome de Anita Garibaldi. Anita aprendeu a manusear espadas e armas de fogo. Em pouco tempo, a paixão pelo companheiro e os riscos da guerra se tornaram situações comuns à sua peculiar rotina.

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1) Anita Garibaldi

RESUMOS BIOGRÁFICOS

Seguem em anexoos resumos biográficos

de algumas das mulheres referidasna primeira atividade.

Durante a Batalha de Curitibanos, Anita foi capturada pelas tropas que representavam o Império Brasileiro. Presa e grávida do seu primeiro filho, ela foi enganosamente informada que Garibaldi havia falecido nos campos de batalha. Inconformada e duvidosa sobre a informação, ela pediu aos oficias que a deixem procurar o marido entre os corpos. Nesse instante, desconfiando do que lhe fora dito, ela saltou em um cavalo e fugiu dos oficiais que a vigiavam. Após atravessar um rio e passar alguns dias sem alimento, ela buscou refúgio entre alguns revolucionários.

Em 16 de setembro de 1840, nasce seu primogênito Domenico Menotti. Para sustentar a família, Garibaldi passa a ensinar Matemática, História e Caligrafia. Anita ajuda no orçamento costurando para fora e aproveita a vida pacata para aprender a ler e a escrever. Teve mais três filhos: Rosita, Teresita e Riccioti. Uma fatalidade traz tristeza à família – Rosita, com dois anos e meio, morre de difteria. Após a morte de Rosita, Anita decidiu entrar para a Legião com o objetivo de trabalhar como enfermeira. Em 1847 é obrigada a empreender fuga com seus filhos passando pela Itália, Gênova e Nice, sempre recebida como heroína.

Em junho de 1849, Giuseppe Garibaldi encontrava-se na liderança pela defesa da República de Roma versus os franceses. A França vence e Roma se entrega.Garibaldi não admite a derrota e vai para Veneza. Anita, mesmo grávida de seis meses, veste-se de homem e acompanha seu marido em sua última empreitada. Devido às cavalgadas noturnas, uma alimentação inadequada e noites ao ar livre, Anita adoece, porém não esmorece, só parando quando de sua morte e da criança que esperava, a 04 de agosto de 1849.

Disponível em: http://www.brasilescola.com/historia/anita-garibaldi.htm Acesso em: 26 de março 2011.

Carmem Miranda marcou tanto com seu jeito de cantar, revirando os olhos, mexendo as mãos e gingando, com seu sorriso contagiante e a graça de seus trajes cheios de balangandãs, que até hoje, mais de 40 anos após sua morte, é o símbolo brasileiro mais conhecido no mundo. Mais do que uma voz, foi um fenômeno do show business norte-americano.

Aportando nos Estados Unidos no início da Segunda Guerra Mundial, representou vivamente a terra desconhecida e exótica, cheia de coqueiros, bananas, abacaxis, atendendo às necessidades fantasiosas e consumistas do povo norte-americano e alcançando a glória e a fortuna. De volta ao Brasil, depois de um ano ausente, foi recebida sob vaias em um show no Cassino da Urca, que abriu cantando South American Way.

Maria do Carmo Miranda da Cunha nasceu em Marco de Canavezes, Portugal, em 09 de fevereiro de 1909, e veio com 1 ano para o Rio de Janeiro. Depois de apresentar-se em bares cariocas interpretando Carlos Gardel, aos 20 anos gravou seu primeiro disco, com músicas como Não Vá Sim'bora e Se o Samba É Moda, de Josué de Barros, e se apresentou pela primeira vez no

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2) Carmem Miranda

rádio, com Iaiá Ioiô, também de Josué de Barros. Tornou-se famosa ao gravar a marcha carnavalesca Pra Você Gostar de Mim (Taí, 1931), de Jubert de Carvalho, que vendeu mais de 35 mil discos.

Em meio aos foliões, participou, em 1933, de seu primeiro longa-metragem, o documentário A Voz do Carnaval, de Adhemar Gonzaga e Humberto Mauro. Seu último filme no Brasil foi lançado às vésperas do Carnaval de 1938: Bananas da Terra, de João de Barro, no qual interpretou pela primeira vez a música O Que É Que a Baiana Tem?, de Dorival Caymmi, lançando definitivamente para o sucesso tanto o compositor como sua baiana estilizada.

A convite do empresário norte-americano Lee Schubert, embarcou com o grupo Bando da Lua para os Estados Unidos, em 1939. Estreou na Broadway, cativando de imediato a crítica e o público norte-americano. Quatro anos depois, fez seu melhor filme, The Gang's All Here (1943), dirigido por Busby Berkeley, no qual faz o número mais famoso: The Lady in the Tutti-Frutti Hat, cantando num cenário tropicalíssimo, com bananas gigantescas se movendo. Foram ao todo 14 filmes no exterior, rodados de 1940 a 1953.

Falece em Beverly Hills em 05 de agosto de 1955

Disponível em: http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_721.htmlAcesso em: 26 de março de 2011.

Eva Perón nasceu em 7 de maio de 1919, resultado do envolvimento entre Juana Ibarguren e Juan Duarte, um fazendeiro casado que literalmente desposou sua mãe por meio de uma troca comercial. Durante a infância, Eva teve que enfrentar o preconceito sofrido pelo fato de ser filha de um casamento ilegítimo.

Quando tinha apenas 15 anos de idade, resolveu se aventurar na capital da Argentina à procura de alguma oportunidade no cenário artístico. Enquanto sua família insistia para que voltasse ao seu lar em Junín, a jovem obstinada tinha inexplicável certeza que deveria lutar pelo seu sonho. Em 1939, conseguiu firmar-se como estrela de rádio-novela encarnando as mesmas heroínas melodramáticas que inspiraram seus primeiros sonhos com o estrelato.

Para ajudar na tragédia de San Juan (terremoto), um grupo de artistas foi enviado para a região com a meta de organizar um evento beneficente para arrecadar fundos para as vítimas do desastre. Na ocasião, conheceu Juan Domingo Perón, secretário do Ministério do Trabalho incumbido de auxiliar as vítimas do terremoto.

Ocupando o ministério do Trabalho, Juan Perón projetava de forma meteórica sua carreira política e, ao mesmo tempo, desfilava com orgulho ao lado de sua vedete radiofônica. Sua aproximação das classes trabalhadoras tornou o estadista tão famoso como sua mulher. Uma prova desse prestígio alcançado aconteceu em 1945, quando os trabalhadores foram às ruas exigindo a libertação de Juan Perón, que havia sido preso por opositores do Exército.

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3) Eva Perón

A libertação por pressão popular foi o evento que culminou na breve e futura ascensão de Juan Perón à presidência da Argentina.

O discurso populista do peronismo tinha uma articulada representante capaz de reforçar o tom paternalista com o qual o novo presidente marcou a vida política da Argentina.

Em 1947, passou uma temporada na Europa que transformou seus gestos e vestimentas dignas de uma primeira-dama. Nesse período, tinha grande preocupação em praticar a caridade e retribuir o carinho do povo que simplesmente venerava os favores e a beleza de uma mulher do poder. A amada “mãe dos pobres” organizou um escritório na residência presidencial onde recebia milhares de doações para serem distribuídas aos mais necessitados.

O sucesso da empreitada possibilitou a criação da Fundação Eva Perón, instituto a partir do qual realizava inúmeras doações e atendia pessoalmente uma fila extensa de necessitados que lhe dirigia os mais diversos pedidos de ajuda. A rotina da heroína dos necessitados durava 18 horas ininterruptas, trabalhando com ações de caridade que começavam às 7 horas da manhã e só terminava nas primeiras horas da madrugada. Em pouco tempo, a estrela de Evita parecia ameaçar o próprio marido.

Nessa mesma época, Evita criou uma equipe de assessores própria e fundou o Partido Peronista Feminino, no qual se abriam as portas para seus ardentes discursos populistas. A fama da primeira-dama provocou uma reviravolta no cenário político controlado pelo marido quando, durante um comício marcado pela presença do casal, a multidão gritava a favor de uma chapa eleitoral composta por Juan Perón, presidente, e Evita, a “mãe dos pobres”, como vice.

A essa altura, a primeira-dama sofria um grande drama pessoal com o desenvolvimento de um câncer de útero insanamente ignorado. Além disso, o poderoso casal que mobilizava toda Argentina entrou em crise quando o marido olhava com tremenda desconfiança e receio a ascensão política de sua própria mulher. A tensão instalada no relacionamento e o avanço de sua doença impediram que Evita Perón aceitasse o convite feito pela própria população.

Depois disso, Evita Perón se recolheu aos aposentos presidenciais para experimentar os últimos dias de sua terrível agonia. Faleceu em 1952.

Disponível em: http://www.brasilescola.com/biografia/eva-peron.htmAcesso em: 26 de março de 2011.

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4) Madre Teresa de Calcutá

Agnes Gonixha nasceu no dia 26 de agosto em Skopje, Macedônia, de uma família de origem albanesa. O pai, respeitado homem de negócios, morreu quando ela tinha oitos anos, deixando a mãe de Agnes na condição de ter que abrir uma atividade de bordado e fazenda para poder manter a família. Depois de ter transcorrido a adolescência empenhada fervorosamente nas atividades paroquiais, Agnes deixou a sua casa em setembro de 1928, entrando num convento na Irlanda, onde foi acolhida como postulante no dia 12 de outubro e recebeu o nome de Teresa, como a sua padroeira, Santa Teresa de Lisieux.

Agnes foi enviada pela congregação de Loreto para a Índia (Calcutá) e passou a ser chamada Madre Teresa de Calcutá. No dia 10 de setembro de 1946, no trem que a conduzia de Calcutá para Darjeeling, Madre Teresa recebeu aquilo que ela chamou “a chamada na chamada”, que teria feito nascer a família dos Missionários da Caridade, Irmãs, Irmãos, Padres e Colaboradores. O conteúdo desta inspiração é revelado no objetivo e na missão que ela teria dado ao seu novo Instituto: “Saciar a infinita sede de Jesus sobre a cruz de amor e pelas almas, trabalhando para a salvação e para a santificação dos mais pobres entre os pobres”.

Do final dos anos 1960 até 1980, as Missionárias da Caridade cresceram seja em número de casas de missão abertas em todo o mundo, seja no número dos seus membros. Madre Teresa abriu fundações na Austrália, no Vizinho Oriente, na América do Norte. Em 1979 Madre Teresa recebeu o Premio Nobel pela Paz. No mesmo ano existiam já 158 casas de missão.

As Missionárias da Caridade chegaram aos países comunistas em 1979, abrindo uma fundação em Zagabria, na Croácia, e em 1980 em Berlim Este. Continuaram a estender a sua missão nos anos 80 e 90 abrindo casas em quase todos os países comunistas, incluindo 15 fundações na ex União Soviética. Não obstante os repetidos esforços, Madre Teresa não pode abrir nenhuma fundação na China.

Em outubro de 1985 Madre Teresa falou no quadragésimo aniversário da Assembleia Geral das Nações Unidas. Na vigília de Natal do mesmo ano, abriu em Nova Iorque o “Dom de Amor”, a primeira casa para os doentes de AIDS. Nos anos seguintes, outras casas foram fundadas. No final dos anos 80 e durante os anos 90, não obstante os crescentes problemas de saúde, Madre Teresa continuou a viajar pelo mundo para a profissão das noviças, para abrir novas casas de missão e para servir os pobres e aqueles que tinham sido atingidos por diversas calamidades. Foram fundadas novas comunidades na África do Sul, Albânia, Cuba e Iraque, que estavam dilacerados por causa da guerra. Em 1997 as irmãs eram cerca de 4000, presentes em 123 países do mundo em mais ou menos 600 fundações.

Depois de ter viajado por todo o verão a Roma, Nova Iorque e Washington, em condições de saúde delicadas, Madre Teresa voltou a Calcutá em 1997. Às 21h e 30 min do dia 5 de setembro de 1997, ela morreu na Casa Geral. O seu corpo foi transferido para a Igreja de São Tomás, adjacente ao Convento de Loreto, exatamente onde tinha chegado 69 anos antes. Centenas de milhões de pessoas de todas as classes sociais e religiões, da Índia e do exterior, lhe renderam homenagem. No dia 13 de setembro recebeu o funeral de Estado e o seu corpo foi conduzido em um longo cortejo pelas estradas de Calcutá. Chefes de nações, primeiros ministros, rainhas e enviados especiais chegaram para representar os países de todo o mundo.

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Disponível em: http://www.motherteresacause.info/portoghese/BiografiadeMadre TeresadeCa lcuta.htm Acesso em: 13 de maio de 2011.

Maria da Penha Maia Fernandes, biofarmacêutica cearense, fez da sua tragédia pessoal uma bandeira de luta pelos direitos da mulher e batalhou durante 20 anos para que fosse feita justiça. O seu agressor, o professor universitário de economia Marco Antonio Herredia Viveros, colombiano, era também o seu marido e pai de suas três filhas. Na época ela tinha 38 anos e suas filhas idades entre 6 e 2 anos.

Na primeira tentativa de assassinato, em 1983, seu marido atirou em suas costas enquanto ainda dormia, alegando que tinha sido um assalto. Depois do disparo, foi encontrado na cozinha, gritando por socorro, dizendo que os ladrões haviam escapado pela janela. Maria da Penha foi hospitalizada e ficou internada durante quatro meses. Voltou ao lar paraplégica e mantida em regime de isolamento completo. Foi nessa época que aconteceu a segunda tentativa de homicídio: o marido a empurrou da cadeira de rodas e tentou eletrocutá-la embaixo do chuveiro.

Ele foi a júri duas vezes: a primeira, em 1991, quando os advogados do réu anularam o julgamento. Já na segunda, em 1996, o réu foi condenado a dez anos e seis meses, mas recorreu.

Em parceria com o Centro pela Justiça e o Direito Internacional – CEJIL, e o Comitê Latino Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher – CLADEM, denunciou o Brasil na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos pela negligência do Estado Brasileiro em tratar os casos de violência doméstica no Brasil.

Após as tentativas de homicídio, Maria da Penha começou a atuar em movimentos sociais contra violência e impunidade e hoje é coordenadora de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no Ceará. Ela também atua junto à Coordenação de Políticas para as Mulheres da prefeitura de Fortaleza e é considerada símbolo contra a violência doméstica.e seu nome batizou a Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, sancionada pelo presidente Lula no dia 7 de agosto de 2006. Em 1994, ela publicou seu livro autobiográfico: "Sobrevivi, posso contar".

Disponível em: http://angelscrist.blogspot.com/2009/03/violencia-domestica_11.htmlAcesso em: 13 de maio de 2011.

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6) Marie Curie

5) Maria da Penha

Marie Curie, nome assumido após o casamento por Maria Skłodowska, (Varsóvia, atual capital da polônia, 7 de Novembro de 1867 . Cientista polaca que exerceu a sua atividade profissional na França. Foi a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com um Prémio Nobel, de Física, em 1903 (dividido com seu marido, Pierre Curie, e Becquerel) pelas suas descobertas no campo da radioatividade (que naquela altura era ainda um fenômeno pouco conhecido) e com o Nobel de Química de 1911 pela descoberta dos elementos químicos rádio e polônio. Seu pai era professor numa escola secundária. Marie educou-se em pequenas escolas da região de Varsóvia, e logrou um nível básico de formação científica, com seu pai.

Envolveu-se com uma organização estudantil que almejava transformar a ciência e, por isso, foi levada a fugir de Varsóvia - que então era dominada pela Rússia - para a Cracóvia, na época parte do Império da Áustria. Em 1881, com a ajuda da irmã, mudou-se para Paris, onde concluiu os seus estudos. Estudando na Sorbonne, obteve licenciatura em física e em matemática. Em 1894 conheceu Pierre Curie, professor na Faculdade de Física, com quem no ano seguinte se casou. Ele ajudou em seus estudos para descobrir elementos químicos como o rádio, o polônio, e a radioatividade.

Oito anos depois, recebeu o Nobel de Química de 1911, «em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, com o descobrimento dos elementos rádio e polônio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento». Com uma atitude generosa, não patenteou o processo de isolamento do rádio, permitindo a investigação das propriedades deste elemento por toda a comunidade científica. Foi a primeira pessoa a receber duas vezes o Prêmios Nobel. Linus Pauling repetiu o feito, ganhando o Nobel de Química, em 1954 e o Nobel da Paz em 1962 e tornou-se a única personalidade a ter recebido dois Prémios Nobel não compartilhados. Por outro lado, Marie Curie foi a única pessoa a receber duas vezes o Prémio Nobel, em áreas científicas.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos. Em 1921 visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da viagem era arrecadar fundos para a pesquisa. Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que faziam uso de material radioativo sem precauções. Visitou também o Brasil, atraída pela fama das águas radioativas de Lindoia. Fundou o Instituto do Rádio, em Paris. Em 1922 tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.

Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 de leucemia, devido, seguramente, à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho. Sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, recebeu o Nobel de Química de 1935, ano seguinte à morte de Marie.

O seu livro "Radioactivité" (escrito ao longo de vários anos), publicado a título póstumo, é considerado um dos documentos fundadores dos estudos relacionados à Radioatividade clássica. A sua filha, Éve Curie, escreveu a mais famosa das biografias da cientista, traduzida em vários idiomas. Em Portugal, é editada pela editora "Livros do Brasil". Esta obra deu origem em

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1943 ao argumento do filme: "Madame Curie". Foram também feitos dois telefilmes sobre a sua vida.

O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm foi batizado em honra do Casal Curie.

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marie_CurieAcesso em: 25 de julho de 2011

O nome de batismo de Marilyn Monroe era Norma Jeane Mortensen. Ela nasceu em Los Angeles. Não conheceu seu pai biológico, fato que a deixava muito abalada. Norma Jeane passou grande parte de sua infância em casas de parentes e orfanatos até que, em 1937, mudou-se para a casa de Grace Mckee Goddard, amiga da família. Em 1942, o marido de Grace foi transferido a trabalho para a costa leste e o casal não tinha condições financeiras para levar Norma Jeane, na época com dezesseis anos. Norma Jeane tinha duas opções: voltar para o orfanato ou se casar com seu namorado.

No dia 19 de julho de 1942 casou com Jimmy Dougherty, de 21 anos, com quem namorava há seis meses. Segundo Jimmy, ela era uma menina doce, generosa e religiosa e que gostava de ser abraçada. Até então, Norma Jeane amava Jimmy e eles estavam muito felizes juntos, até que ele entrou para a Marinha e foi transferido para o Pacífico Sul, em 1944. Após a partida de Jimmy, Norma Jeane começou a trabalhar na fábrica Rádio Plane Munition, em Burbank, na Califórnia. Alguns meses depois, o fotógrafo Davis Conover a viu enquanto tirava fotos de mulheres que ajudavam no esforço de guerra, para a revista Yank. Ele não acreditou na sua sorte, pois ela era um "sonho" para qualquer fotógrafo. Norma Jeane posou para uma seção de fotos e ele começou a lhe enviar propostas para trabalhar como modelo. As lentes adoravam Norma Jeane, e em dois anos ela tornou-se uma modelo respeitável e estampou seu rosto em várias capas de revistas. Ela começou a estudar o trabalho das lendárias atrizes Jean Harlow e Lana Turner, e inscreveu-se em aulas de teatro, sonhando com o estrelato. Porém, o marido Jimmy retornou em 1946, o que significou que Norma Jeane tinha que fazer outra escolha, dessa vez entre seu casamento e sua carreira. Norma Jeane e Jimmy divorciaram-se em junho de 1946, pois ele não aceitava que ela se tornasse uma atriz. Norma assinou seu divórcio antes mesmo de assinar seu primeiro contrato na vida, dessa vez foi contratada oficialmente pela Twentieth Century Fox em 26 de agosto de 1946, com um salário de 125 dólares por semana. Pouco tempo depois, tingiu seu cabelo de loiro claríssimo e mudou seu nome artisticamente para Marilyn Monroe, Monroe era o sobrenome da sua avó materna e Marilyn o nome mais chique da época.

Marilyn começou a carreira em alguns pequenos filmes, mas a sua habilidade para a comédia, a sua sensualidade e a sua presença em eventos levaram-na a conquistar papéis em filmes de grande sucesso, tornando-a numa das mais populares estrelas de cinema da década de 1950. Tinha 1,67 metro de altura, 94 centímetros de busto, 61 cm de cintura e 89 cm de quadril. Apesar de sua beleza deslumbrante, suas curvas e lábios carnudos, Marilyn era mais

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7) Marilyn Monroe

do que um símbolo sexual da década de 50. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram querida no mundo inteiro. Ao mesmo tempo que era uma menina frágil e inocente, era uma mulher dominante e irresistivelmente sedutora. A revista Photoplay votou em Marilyn como melhor atriz iniciante de 1953 e, aos 27 anos de idade, ela era sem dúvida a loira mais amada de Hollywood.

No dia 14 de janeiro de 1954, Marilyn casou com seu namorado, o jogador de beisebol Joe DiMaggio, em São Francisco, na Califórnia. Eles namoravam há dois anos quando Joe pediu a seu agente que organizasse um encontro para os dois jantarem e a pediu em casamento. "Eu não sei se estou apaixonada por ele ainda", disse Marilyn à imprensa logo no início de seu relacionamento, "mas eu sei que eu gosto dele mais do que qualquer homem que já conheci". Ela era muito cobiçada, sua beleza chamava atenção e isso causava brigas e ciúmes com todos os homens com quem se relacionou. Infelizmente, a fama de Marilyn e sua figura sexual tornaram-se um problema em seu casamento. Nove meses depois, no dia 27 de outubro de 1954, Marilyn e Joe se divorciaram. Eles atribuíram a separação a "conflitos entre carreiras", e permaneceram bons amigos.

Em 1955 Marilyn estava pronta para livrar-se da imagem de furacão loiro. Isso tinha dado a ela o estrelato, mas agora tinha a oportunidade e a experiência, Marilyn queria seguir com seriedade a carreira de atriz, queria experimentar novas sensações e poder mostrar que era mais que uma mulher que atiçava o imaginário sexual dos homens. Ela mudou-se de Hollywood para Nova York, para estudar na escola de atores de Lee Strasberg. Na premiação do Globo de Ouro de 1962, Marilyn foi nomeada a "personalidade feminina favorita de todo cinema mundial”.

No dia 29 de junho de 1956 Marilyn casou-se com seu novo namorado, o dramaturgo Arthur Miller. Amigos disseram que ela o deixava de "joelhos bambos". Infelizmente, o terceiro casamento de Marilyn terminou, dessa vez no dia 20 de janeiro de 1961. A data do divórcio, ocorrido no México, foi escolhida por ser o dia da posse do presidente John F. Kennedy, nos Estados Unidos, numa tentativa de manter a separação fora das manchetes. A tática não funcionou e mais uma vez a vida de Marilyn foi alvo de fofocas, escândalos, capas de jornais e revistas pelo mundo.

Marylin já era amante de Kennedy muito antes dele entrar na Casa Branca. O caso entre eles teve início depois de seu divórcio de Joe di Maggio e continuou enquanto ela esteve casada com Arthur Miller. Eles se encontravam na suíte dele do Carlyle Hotel, em Nova Iorque, ou na casa de praia de Peter Lawford, em Santa Monica. O FBI grampeou a casa de praia de Lawford e John Edgar Hoover, o chefe do FBI, usou as gravações para manter seu cargo quando Kennedy tentou demiti-lo. Hoover também insinuou que alguém mais havia grampeado a casa - a Máfia, com que Kennedy cruzara durante as eleições. Robert Kennedy, o irmão mais novo do presidente, era o chefe de Hoover e, como procurador federal, estava determinado a acabar com a Máfia. Advertira o presidente para deixar Marilyn, pois os chefes mafiosos poderiam usar o caso contra ele, já que seria um escândalo se a mídia soubesse que ele mantinha um caso fora do casamento.

Apesar de suas ilusões, Marilyn sabia que Kennedy desejava apenas a estrela cintilante de cinema, não a mulher que era. Ele pretendia livrar-se dela com elegância, pois esse relacionamento lhe prejudicaria perante os poderoso

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da política. Marylin, então resolveu dar um grande presente a Kennedy, dar a ele um último momento de glória: Em seu aniversário, Peter Lawford levou-o à sede do Partido Democrático, onde ela cantou com voz lasciva "Feliz aniversário, senhor presidente". Ela estava com um belo vestido que o diplomata Adlai Stevenson descreveu como feito de "pele e pérolas. Só que não vi as pérolas." John Kennedy disse: "Já posso me retirar da política, depois de ter ouvido este feliz aniversário cantado para mim de modo tão doce e encantador."

Seu fim triste aconteceu na manhã de 5 de agosto de 1962. Aos 36 anos, Marilyn faleceu enquanto dormia em sua casa, na Califórnia. A notícia foi um choque, propagado pela mídia, explorando sobretudo o caráter misterioso em que o fato se deu, prevalecendo a versão oficial de overdose pela ingestão de barbitúricos. O brilho e a beleza de Marilyn faziam parecer impossível que ela tivesse deixado a todos. Ninguém sabe de fato o que aconteceu naquela noite. Ouviu-se o barulho de um helicóptero. Uma ambulância foi vista esperando fora da casa dela antes que a empregada desse o alarme. As gravações de seus telefonemas e outras evidências desapareceram. O relatório da autópsia foi perdido. Toda a documentação do FBI sobre sua morte foi suprimida e os amigos de Marilyn que tentaram investigar o que acontecera receberam ameaças de morte. Há suspeitas fortíssimas de que Marilyn foi sufocada até a morte pela máfia, um grupo terrorista que assassina pessoas. Eles tinham ligação com Keneddy e ele era amante há anos de Marilyn, a máfia pode ter descoberto esse envolvimento e como precaução, já que Marilyn poderia saber da máfia, eles a assassinaram, para que ela não denunciasse a polícia que esse grupo terrorista estaria ameaçando a vida de Kennedy.

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marilyn_MonroeAcesso em: 25 de julho de 2011.

Zilda Arns Neumann foi uma importante médica sanitarista que teve sua vida ligada ao desenvolvimento de projetos sociais relacionados à saúde pública e à defesa das crianças. Nasceu em 25 de agosto de 1934, na cidade catarinense de Forquilhinha, Zilda era formada em medicina e especializada nas áreas de educação física e pediatria.

Durante o Regime Militar, a sua preocupação com a juventude se acentuou mediante a convivência com seu irmão, Dom Paulo Evaristo Arns, cardeal arcebispo de São Paulo, uma das mais importantes vozes da Igreja que denunciou os abusos do governo militar.

Em 1980, a experiência acumulada lhe abriu portas para que viesse a coordenar uma campanha de vacinação contra a poliomielite. Nessa ocasião, ela desenvolveu um método de organização do evento que depois serviu de modelo para o Ministério da Saúde. Em 1983, a convite da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Zilda Arns se lançou ao projeto de fundação da Pastoral da Criança, que se dedicaria a projetos de sobrevivência, proteção e desenvolvimento de crianças e adolescentes. A primeira ação desenvolvida pela Pastoral da Criança aconteceu na cidade paranaense de

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8) Zilda Arns

Florestópolis, onde o índice de mortalidade infantil atingia níveis alarmantes. Após um ano de trabalho, esse primeiro projeto conseguiu reduzir para 28 o número de crianças mortas a cada mil nascimentos. Mediante o sucesso, a ação da Pastoral chamou atenção da Unicef, um órgão das Nações Unidas envolvido com a questão infanto-juvenil, e se disseminou por outros estados brasileiros.

Além das ações de combate a doenças, a Pastoral da Criança se destacou ao desenvolver ações educativas junto às mães, principalmente no que tange à prevenção das doenças e da criminalidade infanto-juvenil. Após mais de duas décadas, o trabalho de Zilda Arns na Pastoral auxiliou milhares de comunidades carentes pelo Brasil e contou com o apoio de mais de 260 mil trabalhadores voluntários. Sem dúvida, os frutos desse trabalho foram de grande ajuda na promoção da saúde, educação e cidadania.

Em 2004, Zilda recebeu um novo convite da CNBB para coordenar a criação da Pastoral da Pessoa Idosa. Segundo dados fornecidos pela Pastoral, esse novo projeto já alcançava mais de 130 mil idosos e recebia o auxílio de aproximadamente 15 mil voluntários. Mediante tantas ações de cunho social e humanitário, Zilda recebeu várias honrarias e homenagens. Durante esse mesmo tempo, foi três vezes indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo Brasil.

No dia 11 janeiro de 2010, Zilda Arns foi até o Haiti para realizar uma palestra sobre a Pastoral da Criança na Conferência Nacional dos Religiosos do Caribe e participar de encontros com representantes de várias ONG’s. No dia seguinte, durante uma palestra em uma igreja da capital Porto Príncipe, um terremoto de sete graus na escala Richter acabou destruindo o prédio e ceifando a sua vida, aos 75 anos de idade.

Disponível em: http://www.brasilescola.com/biografia/zilda-arns.htmAcesso em: 13 de maio e 2011.

Nascida em 4 de fevereiro de 1981, na cidade de Penápolis, em São Paulo, desde pequena quis ser atriz, fez ainda criança curso de teatro e balé clássico em sua cidade natal. Aos dezesseis anos, Sabrina Sato se mudou para São Paulo capital. O seu objetivo era se aprimorar nos estudos de balé clássico e cursar também dança contemporânea.

Após esse período em São Paulo, Sabrina Sato se mudou para o Rio de Janeiro para estudar na Faculdade de Dança da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo em que estudava dança, trabalhava como dançarina do programa Domingão do Faustão da Rede Globo.

Em 2000, Sabrina Sato foi escolhida pelos leitores do jornal O Dia como a “garota do tempo”. Esse concurso elege a cada estação uma menina para realizar um ensaio fotográfico publicado no periódico. Sato, em 1989 consegue entrar no elenco da novela do SBT, intitulada Cortina de Vidro, onde interpretou a personagem Meg. Logo após continuou estudando e virou dançarina do programa Domingão do Faustão além de continuar com sua carreira de modelo. .

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9) Sabrina Sato

Em 2003, Sato é selecionada para participar da terceira temporada, Big Brother Brasil 3, onde ficou até a nona semana. Com o fim da edição, a RedeTV! contrata Sato para fazer parte do elenco de um programa novo, o humorístico Pânico na TV. Muitas pessoas afirmam que seu sotaque caipira, presente em suas falas como no chavão "é verdade", supostamente teria sido propositado desde o início do BBB, como uma forma de ganhar personalidade e carisma junto ao público.

Em 2 de abril de 2006, Sabrina foi afastada do Pânico (tanto na TV quanto no rádio) devido ao seu quadro ter sido o motivo da reclassificação da faixa etária do programa. Entretanto, logo após o ocorrido, ela continuou a participar do referido programa, por meio de matérias especiais, mesmo que ela não se mostrasse presente nos estúdios da emissora para participar ao vivo do programa dominical. Em agosto do mesmo ano ela volta a participar do programa nos estúdios da RedeTV!, provando, na opinião de alguns, que a falsa comunicação de demissão foi mais um ato de marketing do referido programa.

No Pânico, Sabrina namorou Carlos Alberto da Silva. Atualmente, encontra-se solteira, após o término do namoro com o deputado Fabio Faria, com qual se relacionava há um ano e meio. Ela continua no programa Pânico.

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabrina_Sato#cite_note-3Acesso em: 14 de maio de 2011.

Andressa Soares, conhecida como Mulher Melancia, nasceu no dia 28 de fevereiro de 1989. Dançarina, cantora e modelo. Iniciou sua carreira como dançarina do MC Créu. Em março de 2008 deixou o grupo para iniciar sua carreira solo.

Em abril de 2008, a Mulher Melancia foi capa de um especial da revista Playboy e em julho, fotografada por J.R. Duran em São Paulo, onde ela pousou para uma edição normal da revista.

Precursora do fenômeno do funk carioca conhecido como "Mulheres Fruta" recebe desde então destaque na grande mídia: foi 3 vezes capa da Playboy Brasil, sendo a edição mais vendida do ano de 2008.

Concedeu entrevistas a jornais como a Folha de S. Paulo e suas aparições televisivas mantiveram altos índices de audiência. Dentre estas últimas, pode-se destacar desde participações em programas brasileiros como Zorra Total até mesmo em programas portugueses, durante sua turnê na Europa de 2009. Nesse mesmo ano recebeu um convite para participar do programa A Fazenda, da Rede Record, mas o convite foi recusado.

Após sua saída dos palcos de MC Créu, Andressa decolou em sua carreira solo, emplacando o hit "Velocidade 6", com qual realizou turnês de shows que chegaram a reunir cerca de 30 mil pessoas.

De acordo com a própria cantora, seu funk seria diferente, pois não haveria maldade na dança.

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10) Mulher Melancia

Disponível em: http://funkmulhermelancia.blogspot.com/p/biografia.htmlAcesso em: 14de maio de 2011.

MARTINS, Ivanda. A literatura no ensino médio: quais os desafios do professor? In: BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia (orgs). Português no ensino médio e formação do professor. 2. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Arte. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.

PEREIRA, Arley. Mário Lago. In: A história da música brasileira por seus autores e intérpretes, SESC/TVCultura. Disponível em: http://www.mpbnet.com.br/musicos/mario.lago/index.html. Acesso em: 22 out. 2010.

SUBTIL. Maria José Dozza. Educação para a mídia – a emissão e recepção musical midiática e a realidade escolar. Disponível em: http://www.comunic.ufsc.br/artigos/art_educacao.pdf. Acesso em: 05 nov. 2010.

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REFERÊNCIAS