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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Projetos e Capacitação Centro Universitário Tabosa de Almeida (ASCES-UNITA)

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida (ASCES-UNITA)

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ATUALIZAÇÃO

EM INDICADORES PARA O

DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO

DO SUAS E BSM

Módulo I

CURSO

Facilitador(a): Brigida Taffarel

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MÓDULO 1 – Contextualização BSM e SUAS

O Plano Brasil sem Miséria no contexto de combate à

pobreza no Brasil

- A Gestão do SUAS com foco em Vigilância Socioassistencial

-Diagnóstico Socioterritorial para ações do BSM e do SUAS

MÓDULO 2 - Indicadores e Fontes de Dados

- Fontes de dados e indicadores sociais

- Cadúnico

-Censo SUAS

MÓDULO 3 - Instrumentos e Aplicação

- Ferramentas de gestão da informação para diagnóstico

- O diagnóstico socioterritorial no planejamento das ações

do BSM e do SUAS

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-Construindo o Perfil do grupo

? ? ? ?a. Nome, serviço onde atua e

Função.

b. Qual sua expectativa em relação

a esse curso?

Apresentação

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Filme

Eva viu a Uvahttps://www.youtube.com/watch?v=Vpaj0A08oAs

- O ato do conhecimento!

- Os conceitos/valores são

materializados historicamente e

remetem a constituição do homem

enquanto sujeito histórico.

Aldaíza Sposati

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- “A mais perversa armadilha da

alienação é acreditar que sempre

foi assim e, portanto, sempre será

assim”. (Mauri Luis Iase / UFRJ)

- Momento de conhecimento é,

portanto, um momento subversivo

em sua essência (Max Beer,

História do Socialismo).

Ponto de Partida

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O Curso

-Integra o Programa CapacitaSUAS quetem como objetivo:

a. Consolidação de um modelo de atenção

cidadã na perspectiva do direito.

b. Desprecarização do trabalho, dos

trabalhadores e agentes sociais do SUAS

através do esforço coletivo e integrado.

c. É espaço de trocas e debates que permitam

aos participantes suspender seu cotidiano e

reconstruí-lo à luz de conceitos e paradigmas.

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O Curso

Para tanto é necessário fortalecer:

- Capacidade de análise de conjuntura do

modelo social produtor de exclusões;

- Compreensão;

- Práticas que busquem a emancipação e

autonomia dos sujeitos .

“A educação não muda o

mundo. A educação muda

o homem, o homem muda

o mundo”Paulo Freire

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Desenvolver competências em

gestores e técnicos das gestões

municipais para a realização de

diagnósticos sobre a realidade

socioeconômica e a dimensão da

pobreza nos municípios.

Objetivo Geral

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Indicadores

? ? ? ?

Diagnóstico

? ? ? ?

Pobreza

? ? ? ?

SUAS BSM

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MAS ENFIM, O QUE SÃO

INDICADORES ? ? ? ?

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= medidas usadas para transformar conceitos abstratos

= Exemplo de conceitos abstratos: Tristeza, fome,

miséria

= Podem assumir vários sentidos, depende do juízo de

valores de cada um e nem sempre revelam a realidade

no campo das causas em algo que possa ser,

quantificado e qualificado

Portanto, os indicadores servem para subsidiar

formulações, monitorar resultados e impactos,

aprofundar a leitura cientifica sobre a efetividade

das ações, ou seja, as transformações sociais

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O QUE CARACTERIZA A POBREZA NÃO É

APENAS A INSUFICIÊNCIA OU AUSÊNCIA DE

RENDA

...

DIZ RESPEITO TAMBÉM A PRIVAÇÃO DE

NECESSIDADES BÁSICA

PORTANTO,

A POBREZA TEM UM CARÁTER MULTIDIMENSIONAL.

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“Pobres” são aqueles que, de modo temporário ou

permanente, não têm acesso a um mínimo de

bens e recursos, sendo excluídos em graus

diferenciados da riqueza social.

POBREZA

EXCLUSÃO

RIQUEZA

SOCIAL

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Produção da pobreza acompanha a

produção da riqueza no modelo injusto de

desenvolvimento capitalista onde há

acumulo do que é produzido por muitos nas

mãos de poucos!

A produção de riquezas e a reprodução da

pobreza não são fenômenos naturais, mas

sim produto da ação humana ao longo da

história.

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Então como medir a pobreza?

Normalmente pela renda per capita familiar = quanto

dinheiro a família ganha por mês, dividido pelo número de

integrantes do núcleo familiar.

Podemos considerar como “pobres” as pessoas =

- Insegurança alimentar e nutricional

- Baixa escolaridade

- Pouca qualificação profissional

- Fragilidade de inserção no mundo do trabalho

- Acesso precário à água, energia elétrica, saúde e moradia.

- Política: Carência de direitos, de oportunidades, de

informações e de possibilidades (Martins, 1991).

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PERGUNTAS NORTEADORAS DEBATE:

- Uma política apenas é capaz de enfrentar todas as dimensões da pobreza

? ? ? ?

- Políticas acontecendo de forma isoladas são

capazes de enfrentar e superar a pobreza? ? ? ?

- Na sua opinião o que é preciso fazer. De que

forma se combate as várias dimensões da

pobreza? ? ? ?

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O ENFRENTAMENTO À POBREZA NO BRASIL

1º MOMENTO: Proteção focada no trabalhador formal,

excluindo da rede de proteção social os trabalhadores

sem emprego ou empregados informais

2º MOMENTO: Constituição Federal (88) reconheceu

os direitos sociais de todos os cidadãos brasileiros e

tornou o Estado o responsável por garantir essesdireitos.

Assistência Social é colocada no campo de efetivação de

direitos e passa a ser uma política estratégica no

enfrentamento da pobreza = atua para prover mínimos

sociais de inclusão e para a universalização de direitos,

rompendo com sua tradição clientelista.(YAZBEK, 2012, p.304-305).

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A Constituição Federal de 1988, em seu título VIII (da

Ordem Social), artigos 194 a 204, define as bases da

regulamentação da seguridade social no país.

“Art. 194. A seguridade social compreende um

conjunto integrado de ações de iniciativa dos

Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência

e à assistência social.”

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Três pilares da seguridade social

Previdência social:

• mecanismo público de proteção social e subsistência proporcionados mediante contribuição via mercado de trabalho forma

Assistência social:

• política social de proteção gratuita aos demandantes e beneficiários

Saúde pública:

• espécie da seguridade social (por efeito da Constituição) destinada a promover a redução de risco de doenças e o acesso a serviços básicos de saúde e saneamento.

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Área de atuação Antes da CF Hoje

Previdência social Caráter contributivoAposentadorias, pensões, auxílios e outros (perfil contributivo e não contributivo).

Assistência SocialRenda mensal vitalícia, alguns poucos benefícios distribuídos pela LBA

transferência de renda com condicionalidades – Bolsa Família, Proteção social à pessoa idosa e portadora de deficiência (Renda Mensal Vitalícia/ RMV e Benefício de Prestação Continuada/ BPC/ Loas), erradicação do trabalho infantil.

Saúde

- Quem tinha carteira de trabalho = acesso à assistência à saúde - Quem não tinha = filantropia

Promoção da saúde, vigilância sanitária e epidemiológica, atenção básica, atenção ambulatorial, atenção a grupos específicos....entreoutros

TIPO DE BENEFÍCIO CONCEDIDO

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COMO FOI ESSE PERCURSO

1988

CF

1993

LOAS

2004

PNAS

2005

NOB

SUAS

2009

TIPIFICAÇÃO

4 ANOS

1 ANO

11 ANOS

5 ANOS

2010CENSO SUAS

1 ANO

2011LEI SUAS

1 ANO

1 ANO

2012NOB SUAS

1 ANO

2013PENEP

2011 BSM

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TEM RELAÇÃO DIRETA COM O ACESSO

AOS DIREITOS DE CIDADANIA NA

FORMAÇÃO INTEGRAL DO SER, O QUE

REVELA A NECESSIDADE DE AÇÕES

INTERSETORIAIS E EM REDE.

A PROTEÇÃO SUPÕE, ALÉM DA OFERTA

DE BENS MATERIAIS, O ACESSO A BENS

CULTURAIS, POLÍTICOS, ECONÔMICOS,

SOCIAIS E SIMBÓLICOS QUE PERMITEM

A SOBREVIVÊNCIA E A INTEGRAÇÃO NA

VIDA SOCIAL.

PROTEÇÃO

SOCIAL

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O PERFIL DA POBREZA FOI SE ALTERANDO

- Políticas voltadas à universalização de direitos;

- Políticas articuladas e participação social;

- Política econômica no sentido de fortalecer o mercado

interno.

DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

DESENVOLVIMENTO SOCIAL

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INDICADORES DESSA MUDANÇA

O PIB (produto interno bruto) é a soma do valor de tudo o

que é produzido num determinado lugar durante um

período de tempo (mês, trimestre, ano, etc.).

Índice de Gini mede a distribuição de renda, ou seja, a

diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos

mais ricos. (0-1)

Um PIB alto não significa um bom Índice de Gini. O Brasil

tem um dos maiores PIB do mundo, mas seu Índice de

Gini ainda é alto se comparado a países considerados

desenvolvidos.

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PARTE II

PLANO BRASIL SEM MISÉRIA

ESTRATÉGIA PARA

ENFRENTAMENTO E SUPERAÇÃO DA

POBREZA NO BRASIL

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Instituído pelo Decreto 7.492, de 2 de junho de

2011

Objetivo: alcançar as famílias extremamente

pobres, adotando medidas que partem de um

conceito multidimensional de pobreza, que considera

a necessidade de renda, o acesso a serviços públicos

e a inserção produtiva como mecanismos prioritários

de superação dessa condição.

Público prioritário: famílias em situação de

extrema pobreza, ou seja, com renda mensal inferior

a R$ 70,00 per capita.

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Envolve cerca de 100 ações, distribuídas em

três grandes eixos de atuação:

EIXO 1. garantia de renda

EIXO 2. acesso a serviços

EIXO 3. inclusão produtiva

BSM dá atenção especial a:

criançasjovens

mulheres

negros

Pop

situação

de rua

catadoresíndios

povos e

comunidades

tradicionais

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PROGRAMA / AÇÃO

OBJETIVO PÚBLICO ALVO ORGÃO GESTOR

Bolsa Família Transferir renda com condicionalidade

Toda a família com centralidade na mãe

MDSAMECMS

Brasil Carinhoso

Tirar da extrema pobreza famílias com filhos menores de 15 anos

Famílias em extrema pobreza com filhos menores de 15 anos beneficiárias BF

MDSAMECMS

Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC

Assegurar a idosos e pessoas com deficiência as condições mínimas

Idoso com 65 anos ou mais e à pessoa com deficiência com renda familiar por pessoa inferior a um quarto do salário mínimo.

MDSA com operacionalização

do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

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Os dados e indicadores sociais desse eixo são:

• Caracterização da Família: etnia, membros,

composição dos gastos.

• Dados pessoais: documentação civil, idade,

escolaridade, trabalho e remuneração (seção

específica para deficientes).

• Caracterização do domicílio e condições

habitacionais (água, energia elétrica, material de

construção, saneamento).

• Taxas de desemprego.

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PROGRAMA / AÇÃO

OBJETIVO PÚBLICO ALVOORGÃO GESTOR

Unidade Básica de Saúde (UBS)

Prestação de serviços básicos e gratuitos em Pediatria, Ginecologia, Clínica Geral, Enfermagem e Odontologia

População em geral MS

Centros de Referência de Assistência Social (CRAS)

Ampliação do acesso a serviços de proteção social básica e o fortalecimento das relações familiares

Famílias pobres, com dificuldade de acesso a serviços, dificuldades de inserção social

MDS

Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS)

Proteção e atendimento às pessoas e famílias que tiveram direitos violados ou ameaçados

Famílias expostas à violência física, psicológica, sexual, trabalho infantil, trabalho escravo

MDS

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PROGRAMA / AÇÃO

OBJETIVO PÚBLICO ALVOORGÃO GESTOR

Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP)

Acompanhamento da população em situação de rua.

Jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou de sobrevivência.

MS

Mais Educação

Contribuir para a redução da evasão, da reprovação e da distorção entre idade e série.

Estudantes de escolas públicas de Ensino Fundamental

MEC

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Os dados e indicadores sociais desse eixo são:

Caracterização do domicílio e condições

habitacionais.

• Número de CRAS, CREAS, Centro POP no

município.

• Número de equipes de estratégia da Saúde da

Família.

• Número de Unidades Básicas da Saúde.

• Número de matrículas em cursos de qualificação.

• Número de Cisternas construídas.

• Indicadores de infraestrutura (nas 3 áreas: saúde,

educação, serviços socioassistenciais).

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PROGRAMA / AÇÃO

OBJETIVO PÚBLICO ALVOORGÃO GESTOR

PRONTAC BSM

Inserção de pessoas de baixa renda nas oportunidades de trabalho - CURSOS

Pessoas a partir de 16 anos de idade inscritas ou em processo de inclusão no Cadastro Único.

MDSA

ACESSUAS

Apoiar a área de assistência social dos municípios promovendo a inclusão produtiva

Municípios participantes

MDSA

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PROGRAMA / AÇÃO

OBJETIVO PÚBLICO ALVOORGÃO GESTOR

Assistência técnica e extensão rural (Ater) e Fomento

Melhorar a situação nutricional das famílias e gerar excedentes para que gerem renda

Agricultores familiares, quilombolas, indígenas, extrativistas e pescadores artesanais em extrema pobreza, do Cadastro Único.

MDSA

Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)

Estimula a articulação entre a produção da agricultura familiar e as demandas locais.

Agricultores familiares, assentados da reforma agrária, extrativistas, pescadores artesanais, e demais comunidades tradicionais

MDSA e FNDEFundo nacional de Desenvolvimento da Educação

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PROGRAMA/ AÇÃO

OBJETIVO PÚBLICO ALVOORGÃO GESTOR

Programa Água para Todos

Garantir amplo acesso à água potável para as populações rurais

Famílias rurais sem acesso precário à água de qualidade (Cadastro Único) com renda per capita de até R$140.

MDSA e MIMinistério da Integração Nacional

Programa Bolsa Verde

Desenvolvimento ambientalmente sustentável com inclusão social por meio do depósito de R$ 300 trimestrais.

Famílias residentes em florestas e reservas, ribeirinhos e comunidades tradicionais extremamente pobres do Cadastro Único

MDSA e MIMinistério da Integração Nacional

Programa Bolsa Verde

Desenvolvimento ambientalmente sustentável com inclusão social por meio do depósito de R$ 300 trimestrais

Famílias residentes em florestas e reservas, ribeirinhos e comunidades tradicionais extremamente pobres inscritas no Cadastro Único.

MMA

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Os dados e indicadores sociais desse eixo são:

• Setor econômico com maior geração de

riqueza no município.

• Setor econômico que mais cresceu nos últimos

anos.

• Ocupações que mais cresceram em número de

postos de trabalho.

• Ocupações com os maiores estoques.

• Cursos de capacitação oferecidos no município.

Desenvolvimento de programas de geração de

trabalho e renda.

• Desenvolvimento de programas de qualificação

e capacitação.

• Parcerias do município.

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PLANO BSM(BRASIL SEM

MISÉRIA)

OBJETIVOcombater a pobreza em seu caráter multidimensional

e erradicar a extrema pobreza, até 2014

PÚBLICO-ALVOpessoas em situação de extrema pobreza e/ou

vulnerabilidade social

EIXOS ESTRUTURANTES

Garantia de Renda

Acesso a serviços

Inclusão Produtiva

ÓRGÃO GESTORMDSA –Ministério do Desenvolvimento Social e

Agrário

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QUESTÕES PARA O DEBATE

- QUAIS OS IMPACTOS DO PLANO BSM NO SEU MUNICÍPIO?

-CONSEGUIMOS AVALIAR OU TEMOS DIFICULDADES EM ACOMPANHAR SEU DESENVOLVIMENTO?

-O QUE DIFICULTA OU FACILITA ESSE ACOMPANHAMENTO?

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QUEM ATUA NO BSM ?

MINISTÉRIOS bancos públicos, órgãos e

entidades, estados, municípios, setor privado e

terceiro setor

QUEM COORDENA , AVALIA E MONITORA O

BSM?

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário

(MDSA), por meio da Secretaria Extraordinária

para Superação da Extrema Pobreza (SESEP)

QUEM LOCALIZA O PÚBLICO PRIORITÁRIO?

Assistência social – BUSCA ATIVA

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INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

1. PEREIRA, Potyara A. P. Necessidades

Humanas: subsídios à crítica dos

mínimos sociais. 2. ed. São Paulo:

Cortez, 2002.

2. SEN, Amartya. Desenvolvimento como

Liberdade. São Paulo: Companhia das

Letras, 1999.

3. SOUZA, Silvia Maria Amorim. Um novo

conceito de pobreza: o que é ser pobre?

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BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Caderno Assistência Social. Brasília, DF: SNAS, MDS, 2011a. Disponível em: http:// www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social -snas/cadernos/caderno-assistencia-social/

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O SUAS no Plano Brasil sem Miséria. Brasília, DF: SNAS, MDS, 2012. Disponível em: http://www.brasilsemmiseria.gov.br/documentos/Cartilha_20X20.pdf/download.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Plano Brasil sem Miséria no seu Município. Brasília, DF: SNAS, MDS, 2011b. Disponível em: http://www.brasilsemmiseria.gov.br/documentos/cartilha-encontro-prefeitos-final-18022013.pdf .

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Plano Brasil sem Miséria: Caderno 2 anos de Resultados. Brasília, DF: SNAS, MDS, 2013a. Disponível em: http://www.brasilsemmiseria.gov.br/documentos/Caderno%20de%20Graficos%20BSM%20-%202%20anos%20%20versao%20 final%20corrig.pdf.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Indicadores de Desenvolvimento Brasileiro. Brasília, DF: Assessoria Econômica, MP, 2013b. Disponível em: http://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/simulacao/pdf/indicadores%20de%20Desenvolvimento%20Brasileiro-final.pdf.

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CASTRO, Jorge Abrahão de. Dimensão e medição da pobreza extrema e a situação social e pobreza extrema no Rio Grande do Sul. Estudos e Políticas Sociais do IPEA. Brasília, DF: IPEA, 2011. Disponível em: http://www.ipea. gov.br/agencia/images/stories/PDFs/110526_apresentacao_pobrezaextrema_rs.pdf . Acesso em 28/07/2013.

JACCOUD, Luciana. Pobres, Pobreza e Cidadania: Os desafios recentes da proteção social. Texto de Discussão IPEA. Brasília, DF: IPEA, 2008. Brasília. Disponível em: http://www.ipc-undp.org/publications/mds/37M.pdf. Acesso 28/07/2013.

LOUREIRO, André Oliveira; SULIANO, Daniel Cirilo. As principais linhas de pobreza utilizadas no Brasil. Nota técnica n. 38. Fortaleza: SEPLAG/IPECE. http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/notas_tecni-cas/NT_38.pdf

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ROCHA, Sonia. Opções metodológicas para a estimação de linhas de indigência e de pobreza no Brasil. Texto para discussão n. 720. IPEA: Rio de Janeiro, 2000.

SILVA, Maria Ozanira. Pobreza e desigualdade e política pública: caracterizando e problematizando a realidade brasileira. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 13, n. 2, jul./dez 2010. SOUZA, Pedro H. Ferreira de. Políticas Sociais e Queda da Desigualdade no Brasil: Conquistas e Desafios. IPC-IG Working Paper No. 137. Brasília, IPC-IG, 2012.

VAITSMAN, Jeni; RIEVERES, Gabriela; FARIAS, Luis Otávio. Proteção Social no Brasil: o que mudou na assistência social após a Constituição de 1988. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Vol. 14, Núm. 3, jun. 2009.

YAZBEK, Maria Carmelita. Pobreza no Brasil Contemporâneo e Formas de seu Enfrentamento. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 110, p. 288-322, abr./jun. 2012.

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