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SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO DE 2013 1 HISTÓRICO – NO BRASIL Higienista - Evitar a deterioração da saúde e moral; através de hábitos saudáveis; Militarista – Depuração da raça; Eugênia; Pedagogicista – Formar o cidadão; Competitivista – Descoberta de talentos de alto nível (Alienar a massa) Popular – Ludicidade e cooperação (trabalho em grupo) 1.1 HISTORICO HIGIENISTA - Rui Barbosa (1889-1930) Mente sã em corpo são” Agente de saneamento público; Assepsia Social – disciplinar hábitos das pessoas no sentido de leva-las a se afastarem de práticas capazes de provocar a deterioração da saúde e da moral; Adquirir saúde Produto de pensamento liberal Proliferação das academias de ginásticas – hoje em dia é malhar o corpo com a ginástica. 1.2 HISTÓRICO MILITARISTA – 2º Guerra Mundial (1930-1945) Obtenção de uma juventude capaz de suportar o combate, a luta, a guerra. Educação Física como servidora e defensora da pátria Papel de colaborar no processo de seleção natural, eliminando os fracos e premiando os fortes – Depuração da raça = Eugênia como na Alemanha e Itália. Visa â formação do cidadão-soldado – Cabo de guerra – confronto Inspirada no Fascismo

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SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO DE 2013

1 HISTÓRICO – NO BRASIL

Higienista - Evitar a deterioração da saúde e moral; através de hábitos saudáveis; Militarista – Depuração da raça; Eugênia; Pedagogicista – Formar o cidadão; Competitivista – Descoberta de talentos de alto nível (Alienar a massa) Popular – Ludicidade e cooperação (trabalho em grupo)

1.1 HISTORICO HIGIENISTA - Rui Barbosa (1889-1930)

“Mente sã em corpo são” Agente de saneamento público; Assepsia Social – disciplinar hábitos das pessoas no sentido de leva-las a se afastarem

de práticas capazes de provocar a deterioração da saúde e da moral; Adquirir saúde Produto de pensamento liberal Proliferação das academias de ginásticas – hoje em dia é malhar o corpo com a ginástica.

1.2 HISTÓRICO MILITARISTA – 2º Guerra Mundial (1930-1945)

Obtenção de uma juventude capaz de suportar o combate, a luta, a guerra. Educação Física como servidora e defensora da pátria Papel de colaborar no processo de seleção natural, eliminando os fracos e premiando os

fortes – Depuração da raça = Eugênia como na Alemanha e Itália. Visa â formação do cidadão-soldado – Cabo de guerra – confronto Inspirada no Fascismo

1.3 HISTÓRICO PEDAGOGICISTA – com o fim da 2º Guerra / Revolução Francesa (1945-1964) – Tecnicismo - Machismo

Educação do movimento como a única forma de capaz de promover a educação integral; Além de instrutiva é também educativa – os temas são meios de educação do aluno:

Melhorar a saúde Adquirir hábitos fundamentais Preparo vocacional e racionalização do uso das horas de lazer;

Valorização do profissional da Educação Física respeitando as peculiaridades culturais, físico-morfológicas e psicológicas;

Liberalismo de Dewey e sociologia de Durkheim → Formar o cidadão. Rossian e Pestalozzi → Escola Nova → Centrado no aluno → Integral → Déc. 60; Falou mal do capitalismo;

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1.4 HISTÓRICO COMPETITIVISTA – Período Militar – Esportista – Tecnicista – Bionicista (1964-1985) descoberta de talentos, essa época não volta mais

Caracterização da competição e da superação individual como valores fundamentais e desejados para uma sociedade moderna;

Reduzida ao desporto do alto nível – Massificado (alienar); Advoga uma neutralidade em relação aos conflitos político-sociais; Caráter tecnicista, temas ligados ao Treinamento e à Medicina Desportiva; Oferecido em doses exageradas pelos meios de comunicação; Liberalismo.

1.5 HISTÓRICO POPULAR (1985)

Não revela uma produção teórica abundante e de fácil acesso; Não está preocupada com a saúde pública Não se pretende disciplinar o homem e muito menos está voltada para o incentivo da

busca de medalhas Antes de tudo, ludicidade e cooperação → Trabalho em grupo; Privilegia a organização e mobilização dos trabalhadores na tarefa de construção de uma

sociedade efetivamente democrática; Anarquismo → não seguir a ideologia do governo, não é bagunça.

2 HISTÓRIA MUNDIAL

2.1 GRÉCIA – Platão (Alma e o corpo)

No caso específico do corpo, vários são os exemplos da influência exercida pela cultura grega sobre os preceitos amplamente valorizados na sociedade atual: a estética das esculturas gregas, a prescrição de cuidados com a dieta alimentar e a valorização da pratica cotidiana da ginástica, estão incluídas entre os princípios naturalistas, que fundamentavam a atenção que, necessariamente, todo cidadão grego deveria dispensar à saúde.

Todos devem dedicar atenção tanto à alma como ao corpo, pois é a junção das duas partes que dá a ideia total de homem de Platão;

O tipo de educação e as obrigações sociais são definidos em função do formato do corpo, que a natureza deu a cada um, criando-se uma nova organização social de base meritocrática.

2.2 PAIDÉIA – 1º A alma e 2º O corpo

Ideal de formação do homem grego; Um processo educativo comprometido com o desenvolvimento harmonioso das duas

partes que compõem o homem: a alma e o corpo. Platão entende que a primeira coisa a fazer é formar a alma do homem em sua plenitude,

entregando-lhe em seguida o cuidado de velar pessoalmente do seu corpo. O CORPO PASSA A SER VISTO COMO O TÚMULO DA ALMA. (TEMPLO) Ao contrário dos atletas, que costumavam ser especialistas numa determinada

modalidade, para ser um guardião o cidadão deveria, por ocasião dos exercícios

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ginásticos, apresentar destrezas corporais generalizadas, demonstrando ser capaz de adaptar-se à diversidade de situações existentes num campo de batalha.

2.3 IDADE MÉDIA – Alma ↔ Espiritual / Corpo ↔ Pecador

Também divide o homem em duas partes: ALMA E CORPO; A Alma, agora, não significa mais inteligência, mas volta-se para a dimensão espiritual, ou

seja, para as características que fazem do homem a imagem e semelhança de Deus. A teologia medieval, ao construir um discurso voltado exclusivamente para a preocupação

com a SALVAÇÃO DA ALMA, acentuou a separação entre o espírito, a dimensão divina ligada ao criador, e a natureza, dimensão humana ligada à criatura.

Portanto, a exaltação máxima da alma, tem como corolário a negação quase que completa do corpo e das atividades a ele relacionadas, independente de produzirem alegrias ou misérias.

O corpo era alvo de penitências, práticas que afligiam e causavam tormento físico, vistas como uma maneira de expiar os pecados e obter o perdão divino. Era necessário mortificar o corpo para diminuir a índole pecaminosa do homem. (AUTOFLAGELO).

Assim, o sentido concedido ao corpo, no imaginário teológico da sociedade medieval, era essencialmente negativo e depreciativo, ao invés da positividade relativa atribuída pelos gregos.

O único espaço no qual o corpo possuía ainda algum destaque era a guerra, estando presente no cotidiano das atividades de formação e comemoração do espírito cavalheiresco. Isso, tanto é verdade, que as poucas práticas lúdicas e esportivas aceitas e valorizadas estavam diretamente relacionadas com as modalidades que possuíam um caráter militar, tais como, arco e flecha; hipismo e esgrima.

2.4 APATIR DO SÉCULO XIX

Homo sapiens; Além da mente, o corpo do homem também possui habilidades distintivas, pois é o único

capaz de andar ereto e de manipular objetos, podendo transformar de forma criativa a natureza.

Deslocamento da posição teocêntrica, para uma nova fase, centrada na crença do poder do homem, logo, antropocêntrica.

ALMA → MENTE. Reconhecimento da importância do corpo, que deixa de ser algo ligado ao pecado e

passa as ser considerado como uma maravilhosa máquina, que deveria ser estudada à luz das leis da mecânica e da biologia.

Mente e corpo não são vistos nem como equivalentes nem como uma unidade. (SÃO DISTINTOS).

O dualismo antropológico retoma uma posição semelhante à que o corpo tinha na antiguidade Grega Clássica, deixando evidente que, para o projeto do conhecimento científico, o corpo pouco ou nada significa. (MAS A FUNCIONALIDADE).

O currículo escolar atual reflete a importância que a Ciência confere à mente, em função do número de disciplinas teóricas, e do espaço limitado que é reservado para o corpo. Que somente está em evidência em algumas aulas de Educação Física e, às vezes, de Educação Artística.

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Se, atualmente a guerra transformou-se num confronto onde impera muito mais o poder tecnológico do que as habilidades corporais, o corpo continua associado com as situações da vida, nas quais é necessário o emprego da força ou sedução para superar os problemas.

CORPO OBJETO.

3 ABORDAGENS Pedagógicas (O que é? / Como faz? / Pra que serve?)

Movimentos que surgem em oposição à vertente mais tecnicista, esportivista e biologista. Atualmente coexistem várias concepções. Construção do pensamento pedagógico.

3.1 DESENVOLVIMENTISTA – Privilegiar o movimento;

3.2 CONSTRUTIVISTA-INTERACIONISTA – Movimento é um instrumento para facilitar a aprendizagem (jogos e brincar);

3.3 CRITICO-SUPERADORA – Cultura corporal de movimentos;

3.4 SISTÊMICA – Vivenciar o movimento – formando o cidadão que vai partilhar, transformar as formas culturais.

3.5 PSICOMOTRICIDADE – Cognitivo, afetivo e psicomotores (formação integral);

3.6 CRÍTICO-EMANCIPATÓRIA – Pela própria experiência;

3.7 CULTURAL – Não devem existir técnicas melhores ou piores ( + eficiente) a não ser num contexto;

3.8 JOGOS COOPERATIVOS – Construindo uma sociedade solidaria e justa.

3.9 SAÚDE RENOVADA – Conceitos (Estilo de vida ativa, hábitos saudáveis);

3.10 PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – Conceituais, Procedimentais e Atitudinais.

3.3.1 ABORDAGEM DESENVOLVIMENTISTA

Dirigida especificamente para crianças de 4 a 14 anos. Busca nos processos de aprendizagem e desenvolvimento uma fundamentação para a

educação Física escolar; Tentativa de caracterizar a progressão normal do crescimento físico, do desenvolvimento

fisiológico, motor, cognitivo e afetivo-social, na aprendizagem motora e em função destas características, sugerir aspectos ou elementos relevantes para a estruturação da educação Física escolar.

Defesa da ideia de que o movimento é o principal meio e fim da Educação Física. Sua função não é desenvolver capacidades que auxiliem a alfabetização e o pensamento

lógico-matemático, embora tal possa ocorrer como um subproduto da prática motora.

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Uma aula de educação física deve privilegiar a aprendizagem do movimento, embora possam estar ocorrendo outras aprendizagens em decorrência da prática das habilidades motora;

Habilidade motora é um dos conceitos mais importantes. Duas áreas: desenvolvimento motor e aprendizagem motora. O principal objetivo da Ed. Física é oferecer experiências de movimentos adequadas ao

seu nível de crescimento e desenvolvimento, a fim de que a aprendizagem motora seja alcançada.

A criança deve aprender a se movimentar para adaptar-se às demandas e exigências do cotidiano em termos de desafios motores.

A partir desta perspectiva passou a ser extremamente disseminada na área a questão da adequação dos conteúdos ao longo das faixas etárias.

Estabelecer uma classificação hierárquica dos movimentos dos seres humanos, do nascimento à morte.

Fase dos movimentos fetais, fase dos movimentos espontâneos e reflexos, fase de movimentos rudimentares, fundamentais e movimentos culturalmente determinados.

É sugerido que os professores observem sistematicamente o comportamento dos seus alunos, no sentido de verificar em que fase o mesmo se encontra, localizar os erros e oferecer informações relevantes para que os erros de desempenho sejam superados.

Aos sete anos a criança deve apresentar na maioria das habilidades mortas padrões maduros de movimento próxima à execução de uma adulto.

UMA DAS LIMITAÇÕES DESTA ABORDAGEM REFERE-SE:A pouca importância, ou a uma limitada discussão, sobre a influência do contexto sócio-cultural que está por trás da aquisição das habilidades motoras.

3.1 3.3.2 ABORDAGEM CONSTRUTIVISTA – INTERACIONISTA (Movimento é um instrumento para facilitar a aprendizagem (jogos e brincar);

A principal vantagem desta abordagem é a de que ela possibilita uma integração com uma proposta pedagógica ampla e integrada da Educação Física. Com está visão pode ocorrer, com certa frequência, é que conteúdos que não tem relação com a prática do movimento em si.

A preocupação com a aprendizagem de conhecimentos, especialmente aqueles lógico-matemáticos, prepara um caminho para Ed. Física como um meio para atingir o desenvolvimento cognitivo.

O movimento poderia ser um instrumento para facilitar a aprendizagem de conteúdos diretamente ligados ao aspecto cognitivo, como a aprendizagem da leitura, da escrita e da matemática, etc.

Educação Física como área de auxilio ou de apoio para a aprendizagem de outros conteúdos.

Resgate da cultura de jogos e brincadeiras dos alunos envolvidos no processo ensino-aprendizagem, e eles construindo o seu próprio conhecimento a partir da interação com o meio, resolvendo problemas.

O jogo, enquanto conteúdo/estratégia tem papel privilegiado. É considerado o principal modo de ensinar, pois enquanto joga ou brinca a criança aprende.

O aprender deve ocorrer num ambiente lúdico e prazeroso para a criança.

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Avaliação não-punitiva, vinculada ao processo, e com ênfase no processo de auto-avaliação.

3.2 3.3.3 ABORDAGEM CRÍTICO-SUPERADORA (Cultura corporal de movimentos;)

Esta pedagogia levanta questões de poder, interesse, esforço e contestação. Valorizando a questão da contextualização dos fatos e do resgate histórico.

Esta percepção possibilitaria a compreensão, por parte do aluno, de que a produção da humanidade expressa uma determinada fase e que houve mudanças ao longo do tempo.

É diagnóstica porque pretende ler os dados da realidade, interpretá-los e emitir um juízo de valor.

E judicativa porque julga os elementos da sociedade a partir de uma ética que representa os interesses de uma determinada classe social.

Trata de um tipo de conhecimento denominado CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTOS (Sinônimo da crítico-superadora), que tem como temas o jogo, a ginástica, o esporte e a capoeira.

Quanto à seleção de conteúdos para as aulas de Ed. Física, os adeptos da abordagem propõem que se considere a relevância social dos conteúdos, sua contemporaneidade e sua adequação às características sócio cognitivas dos alunos.

É preciso fazer com que o aluno confronte os conhecimentos do senso comum com o conhecimento científico.

Evitando o ensino por etapas e adotar a simultaneidade na transmissão dos conteúdos, ou seja, os mesmos conteúdos devem ser trabalhados de maneira mais aprofundada ao longo das séries, sem a visão de pré-requisito.

3.3.4 ABORDAGEM SISTÊMICA (Vivenciar o movimento) Aproveitar o tempo livre.

Trabalha com os conceitos de hierarquia, tendências auto afirmativas e auto integrativas. Preocupação de garantir a especificidade, na medida em que considera o binômio

corpo/movimento como meio e fim da Ed. Física escolar. FINALIDADE: integrar e introduzir o aluno no mundo da cultura física, formando o cidadão

que vai usufruir, partilhar, produzir, reproduzir e transformar as formas culturais da atividade física (o jogo, o esporte, a dança, a ginástica, as lutas,...).

A função da Ed. Física não está restrita ao ensino de habilidades motoras, mas, como uns dos objetivos.

Os conteúdos devem integrar e introduzir o aluno na cultura corporal/movimento não deferem das demais abordagens.

O termo VIVÊNCIA enfatiza a importância da experimentação dos movimentos em situação prática, além do conhecimento cognitivo e da experiência afetiva advindo da prática de movimentos.

Proporciona atividades diferenciadas e não privilegie apenas um tipo de jogo, movimento ou esporte.

3.3.5 ABORDAGEM PSICOMOTRICIDADE

O envolvimento da Ed. Física com o desenvolvimento da criança, com o ato de aprender, com os processos cognitivos, afetivos e psicomotores (formação integral).

Extrapola os limites biológicos e de rendimento corporal, passando a incluir e a valorizar o conhecimento de origem psicológica. Ex: pressão da torcida.

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Ocorrerá a partir dos movimentos espontâneos da criança e das atividades corporais, favorecendo a gênese da imagem do corpo.

Buscar desatrelar sua atuação na escola dos pressupostos da instituição desportiva, valorizando o processo de aprendizagem e não mais a execução de um gesto técnico isolado.

Não existe certo ou errado.

3.3.6 ABORDAGEM CRÍTICO – EMANCIPATÓRIA

Ensinar os esportes pela sua transformação didático-pedagógica, de tal modo que a Educação contribua para a reflexão crítica e emancipatória das crianças e jovens.

Deve ser um ensino de libertação de falsas ilusões, de falsos interesses e desejos, criados e construídos nos alunos pela visão de mundo que apresentam a partir do conhecimento.

O professor confronta, num primeiro momento, o aluno com a realidade do ensino. Os alunos descobrem, pela própria experiência manipulativa, as formas e meios para uma

participação bem-sucedida em atividades de movimentos e jogos. Eles devem aprender a perguntar e questionar sobre suas aprendizagens e descobertas,

com a finalidade de entender o significado cultural da aprendizagem.

3.3.7 ABORDAGEM CULTURAL

Amplia o conceito de técnicas corporais à prática da Educação Física, tendo concluído que se todo movimento corporal é considerado um gesto técnico, não é possível atribuir valores para essa técnica, a não ser dentro de um contexto específico.

Não devem existir técnicas melhores ou piores. ( + eficiente ) O ponto de partida da Ed. Física é o repertório corporal que cada aluno possui quando

chega à escola, uma vez que toda técnica corporal é uma técnica cultural. Procurar entender os homens a partir de suas diferenças, de tal modo que os hábitos e as

práticas de determinados grupos não sejam vistos como certos ou errados, melhores ou piores.

3.3.8 ABORDAGEM DOS JOGOS COOPERATIVOS

Pautada sobre a valorização da cooperação em detrimento da competição. Jogos cooperativos que sejam divertidos para todos e todos têm um sentimento de vitória,

criando alto nível de aceitação mútua, enquanto os jogos competitivos são divertidos apenas para alguns, a maioria tem sentimentos de derrota e é excluída por falta de habilidades.

O ponto de partida é o jogo, suas possibilidades de ser prazerosa oportunidade de comunicação e um espaço importante para viver alternativas novas, uma contribuição para a construção de uma nova sociedade baseada na solidariedade e na justiça.

3.3.9 ABORDAGEM DA SAÚDE RENOVADA (Estilo de vida)

Levantam alternativas para reverter à elevada incidência de distúrbios orgânicos associados à falta de atividade física.

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As práticas de atividade física na infância se caracterizam como importantes atributos no desenvolvimento de atitudes, habilidade e hábitos que podem auxiliar na adoção de um estilo de vida ativo fisicamente na idade adulta.

Procuram redefinir os programas de Educação Física na escola, agora como meio de promoção da saúde, ou a indicação para um estilo de vida ativa.

Sugere no ensino médio ensinar os conceitos básicos da relação entre atividade física, aptidão física e saúde.

Atendendo a todos os alunos, principalmente dos que mais necessitam, os sedentários, os de baixa aptidão física, os obesos e os deficientes físicos.

As atividades esportivas são menos interessantes para a promoção da saúde, devido à dificuldade no alcance das adaptações fisiológicas e porque não prediz sua prática ao longo de toda a vida.

Ensinar a tomar decisões quanto á adoção de hábitos saudáveis de atividade física ao longo de toda a vida.

3.3.10 ABORDAGEM DOS PCN

Têm com função primordial subsidiar a elaboração ou a versão curricular dos estados e municípios, incentivando a discussão pedagógica interna às escolas e a elaboração de projetos educativos, assim como servir de material de reflexão para a prática de professores.

Três aspectos relevantes: principio da inclusão, as dimensões dos conteúdos ( atitudinais, conceituais e procedimentais ) e os temas transversais.

Importância entre aprender a fazer, a saber por que está fazendo e como relacionar-se neste fazer, explicitando as dimensões dos conteúdos.

Relacionar a questões sociais problematizadas no cotidiano da escola buscando um tratamento didático e dinâmico para contribuir com a aprendizagem, a reflexão e a formação do cidadão crítico.

CONCEITUAIS → PROCEDIMENTAIS → ATITUDINAIS(o que fazer) (como fazer) (pra que fazer) Teoria Ed. Física Valores e Atitudes

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DESENVOLVI CONTRUTIVISMO

CRÍTICA-SUPERADOR

ASISTÊMICA

AUTORES Tani, Manoel Freire Coletivo de Autores

Betti

ÁREA BASE Psicologia Psicologia Filosofia Política

Sociologia Filosofia

AUTORES BASE

Gallahue, Connoly

Piaget Saviani, Libâneo

Bertalanffy, Koestler

FINALIDADE Adaptação Construção do conhecimento

Transformação social

Transformação social

TEMÁTICA Habilidade, aprendizagem, desenvolviment

o motor

Cultura popular, jogo, lúdico

Cultura corporal,

Visão histórica

Cultura corporal, motivos, atitudes

comportamento

CONTEÚDOS

Habilidades básicas,

específicas, jogo, esporte,

dança

Brincadeiras populares, jogos simbólicos e de

regras

Conhecimento sobre o jogo,

esporte, dança,

ginástica

Vivência do jogo, esporte,

dança, ginástica e

lutas

EST/MET Equifinalidade, variabilidade, solução de problemas

Resgatar o conhecimento do aluno, solução de

problema

Tematização Equifinalidade, não exclusão e diversidade

AVALICAÇÃO

Habilidade, processo

observação

Não punitiva, processo auto

avaliação

Considerar a classe social, observação

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JOGOS COOPERATIVOS SAÚDE RENOVADA PCN

AUTORES Fábio Brotto Guedes, Nahas Marcelo Jabu e Caio Costa

ÁREA BASE Psicologia Fisiologia Psicologia e Sociologia

AUTORES BASE Terry Orlick Vários Vários

FINALIDADE Indivíduos cooperativos

Melhorar a saúde Introduzir o aluno na esfera da

cultura corporal de movimento

TEMÁTICAE

CONTEÚDOS

Incorporação de novos valores,

jogos cooperativos

Estilo de vida ativo, conhecimento,

exercícios físicos

Conhecimento sobre corpo,

esportes, lutas, jogos e

brincadeiras, atividades rítmicas

e expressivas

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PSICOMOTRICI CRÍTICA EMANCIPATÓRIA CULTURAL

AUTORES Le Boulch Elenor Kunz Jocimar Daólio

ÁREA BASE Psicologia Filosofia, Sociologia e Política

Antropologia

AUTORES BASE Wallon, Piaget, Luria,Ajuriaguerra

Habermas Mauss, Geertz

FINALIDADE Reeducação Psicomotora

Reflexão crítica emancipatória dos

alunos

Reconhecer o papel da cultura

TEMÁTICAE

CONTEÚDOS

Consciência corporal,

lateralidade e coordenação

exercícios

Transcendência de limites

conhecimento, esportes

Alteridade Técnicas corporais

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4 PRINCÍPIOS HUMANISTAS

Aprendizagem significativa – tem que vivenciar Potencial Criativo Individualidade Jogo Exercício natural Liberdade

4.1 Aprendizagem significativa (Aprendizagem experiencial)

Levar o aluno a uma atitude consciente e relacionada com sua própria realidade, de modo a incorporar-se ao conjunto de seus conhecimentos;

Conduzir as aulas em função das necessidades dos alunos, não o que achamos importantes, criando situações que tenham possibilidade de integrar os objetivos do próprio aluno;

Idealizar um jogo onde os alunos corressem com um objetivo identificado com sua própria realidade e que sua participação não ficasse apenas no nível físico, havendo também uma participação no plano social, afetivo e intelectual.

4.2 Potencial Criativo

A criança será capaz de se encontrar consigo mesma, habilitando-se a estabelecer relações com o meio ambiente;

A criatividade existe de forma latente em todos, à espera de oportunidades para manifestar-se. É necessária que a Educação Física desperte as potencialidades criativas no ser humano, de modo a não gerar o conformista, a pessoa adaptada.

Uma das atribuições do professor será descobrir artifícios que traduzam a intenção educativa , fornecendo elementos para o aluno pensar, analisar, criticar e criar.

4.3 Individualidade

Maturidade Motora – respeitar os padrões psicomotores que lhes são inerentes.

Capacidade de rendimento – oferecer durante a aula várias situações em diversos graus de dificuldade, levando os próprios educandos a se classificarem; (Eliminando possíveis frustrações).

Interesse – missão do professor não se esgota no período normal de escolaridade, mas também com o futuro dos educandos, numa perspectiva de Ed. Física permanente.

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4.4 O Jogo ( a criança já nasce jogando)

Toda ação livre que se desenvolve dentro de certos limites de tempo e espaço, não fazendo parte da vida ordinária e que, contendo algo de incerto, cria a ordem e estimula a sociabilização;

É uma forma de se exercitar que atinge o ser humano na sua totalidade; e reintegrando os segmentos cognitivo, psicomotor e afetivo-social num todo;

O jogo traduz a mais autêntica manifestação sócia pedagógica da educação; e por meio do jogo as pessoas relacionam através de normas do próprio convívio, identificando espontaneamente a necessidade da elaboração de um código de direito e deveres;

O jogo como estratégia pedagógica;

Na iniciação de esporte coletivo onde pretendamos ensinar, percebemos o abuso dos chamados “estafetas” que, apesar de jogo, mostram-se inadequados para os objetivos a que se propõem.

A formação em colunas leva a um tédio que não se condiz com o espírito infantil, obrigando as crianças a permanecer numa “fila”, à espera de sua vez pra jogar;

Essa metodologia não coloca os alunos diante da situação verdadeira do jogo; quando o iniciante depara com a realidade do esporte, fica confuso, sentido a falta das colunas e linhas demarcadas pelo professor.

4.5 Exercício Natural

Assim como o jogo é uma das maiores aplicações do princípio holístico na Ed. Física.

O exercício analítico ou parcial é caracterizado pela fixação deliberada de alguns segmentos do corpo, enquanto que o natural ou total implica a movimentação de todo o corpo.

As crianças desenvolvem sempre de forma natural e global sem precisar de modelos pré-estabelecidos.

Movimentos construídos sobre estruturas analíticas ( Calistenia )

Movimentos construídos sobre estruturas globais ( Austríaca )

4.6 Liberdade

Numa perspectiva humanista deve criar um ambiente liberal, de forma a permitir a livre expressão dos alunos;

Os exercícios devem ser executados a partir de um impulso interior, onde o movimento seja próprio do aluno, não havendo modelos ou comandos;

Esta não será alcançada sob forma coercitiva, mas sim da participação espontânea.

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COMPORTAMENTALISMONão é bom

HUMANISMOÉ o que procuramos

Fundamenta-se num atuar de fora para dentro (mecânico)

Fundamenta-se em promover um crescimento de dentro para fora (orgânico)

Concebe a possibilidade da existência de um homem ideal ( modelo )

Preocupa-se em observar o homem como ele é

Observa o homem como produto do meio ambiente

Observa o homem como o arquiteto de si mesmo

Considera que o importante é o comportamento manifesto, observável, mensurável (Imposto)

Observa o homem a partir da sua realidade existencial

Seleciona o homem em segmentos: psicomotor, afetivo, social e intelectual (atomismo)

Entende o homem comum ser total, indivisível (holismo)

5 ENSINO FECHADO E ENSINO ABERTO

5.1 Ensino fechado (ensino direcionado)

O professor é o centro do ensino;

A maioria das decisões é tomada pelo professor;

Modelos de movimento prescritos pelo professor com a metodologia organizacional, para alcançar seus objetivos o mais efetivamente possível;

5.2 Ensino aberto (ensino não direcionado)

Baixo grau de possibilidades de co-decisão para os alunos

O professor apresenta um quadro no qual são possíveis os objetivos de ação dos alunos;

Formação subjetiva das formas de movimento dentro do quadro dado pelo professor;

Os resultados baseiam-se no quadro apresentado.

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Médio grau de possibilidades de co-decisão para os alunos

A orientação de ação resulta dos objetivos de ação dos alunos e das intenções do professor;

Os conteúdos são tratados entre a orientação de objetivos do professor e dos alunos;

O professor e alunos determinam o processo metodológico organizacional para a ação estabelecida;

Os resultados baseiam-se em orientações de ação dos alunos.

Alto grau de possibilidades de co-decisão par aos alunos

Orientação de ação baseada principalmente nos objetivos de ação dos alunos;

Formas de movimento dos alunos, subjetivamente determinadas;

Os processos de aprendizagem, treino e aplicação pelos próprios alunos;

Os resultados orientam-se pelos objetivos de ação dos alunos.

“As concepções de ensino são abertas quando os alunos participam das decisões em relação aos objetivos, conteúdos e âmbitos de transmissão ou dentro complexo de decisão”

“O aluno deve aprender a dirigir suas próprias ações, questionar as regras do esporte e de seu âmbito de transmissão, aprender a agir autonomamente, a decidir em conjunto e sozinho, aprender a agir comunicativamente, cooperativa e criativamente”

5.3 Estrutura de aulas abertas

FORMAS ABERTAS DE JOGO – sugere-se apenas uma ideia;

ELABORAÇÃO, TESTAGEM E DESCOBERTA DE MOVIMENTOS – de acordo com um contexto de organização social determinado ou a ser encontrado pelo aluno;

FORMAS DE MOVIMENTO FORNECIDAS - deverão ser trabalhadas livremente pelos alunos em um contexto de organização social já determinada pelo professor, ou a ser encontrada pelos alunos;

FORMAS DE MOVIMENTO A SEREM ENCONTRADAS PELO PRÓPRIO ALUNO - estar em um contexto de organização social a ser preparado pelos alunos, ou já determinado pelo professor.

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ESTILO DE ENSINO

COMANDO

TAREFA

RECÍPROCO

AUTO CHECAGEM

INCLUSÃO

DESCOBERTA GUIADA

DESCOBERTA CONVERGENTE

PRODUÇÃO DIVERGENTE

PROGRAMA INDIVIDUAL

PLANEJADO PELO APRENDIZ

INICIADO PELO APRENDIZ

AUTO-ENSINO

DECI SÕES

PELO

PROFESSOR

DECISÃO

PELO

ALUNO

ESTINOS DE ENSINO

Caracteriza ensino fechado – não são aceitas na PCN

COMANDO

TAREFA

RECÍPROCO REPRODUÇÃO

AUTO-CHECAGEM

INCLUSÃO

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ENSINO FECHADO

COMANDO – Típico galestémico (Ginástica em academia)

O professor e o conteúdo são o centro de Ensino; Os alunos atingem objetivos de precisão, resposta imediata, aderência a um

modelo preestabelecido, coesão de grupo, uniformidade; A retroalimentação em geral é dirigida a toda turma, predominando o tipo corretivo

seguido do de valor.

TAREFA – é o mais utilizado nas aulas tecnicista (Educativo)

Os aprendizes dispõem do tempo que foi estipulada para a realização da tarefa de forma individual e privada; Ao iniciarem o processo admitem diferenciações de necessidade e ritmos de aprendizagem, criando condições para o início do processo de individualização;

A retroalimentação pelo professor pode ser corretiva, de valor ou neutra.

RECÍPROCO – O aluno vai corrigir o colega (o professor avalia o que corrigi)

O professor confia na habilidade do aluno observador em tomar decisões de retroalimentação imediata, seguindo os critérios de execução registrados por ele;

O aluno deve observar, ouvir, comparar, contrastar, concluir e comunicar os resultados do companheiro;

A retroalimentação do professor incidirá ser de valor ou neutra.

ESTILOS DE ENSINO

Aplicados nas PCN

DESCOBERTA GUIADA

DESCOBERTA CONVERGENTE

PRODUÇÃO DIVERGENTE PRODUÇÃO OU TRANSFORMAÇÃO

PROGRAMA INDIVIDUAL PLANEJADO PELO APRENDIZ

INICIADO PELO APRENDIZ

AUTO-ENSINO

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AUTO-CHECAGEM – Auto avaliação do aluno

Analisa a comparação e contraste, consciência da própria execução, desenvolvimento da honestidade e auto responsabilidade.

Os alunos praticam as tarefas dedicadas pelo professor e se auto avaliam; A retroalimentação do professor será neutra ou de valor sobre o processo, papel

do aluno.

INCLUSÃO – Inclusão de todos os alunos nas atividades.

Para fazer o gol a bola deverá passar por todos os alunos; Opção do nível na tarefa possibilita o desenvolvimento das diferenças individuais; A retroalimentação será basicamente neutra e sobre o processo.

ENSINO ABERTO

DESCOBERTA GUIADA

Os aprendizes engajam-se no processo de descoberta, o professor planeja uma sequência lógica (perguntas e respostas encadeadas) o que conduz os alunos a convergirem para um alvo pré-determinado, descobrindo conceitos, princípios antes desconhecidos para eles.

A retroalimentação é de valor positiva nunca neutra, corretiva, pois colocará todo o processo a perder.

DESCOBERTA CONVERGENTE – Leva a um ponto;

O aprendiz é engajado em raciocinar, usando regras lógicas e pensamento crítico. O papel do professor é tomar decisões sobre operações cognitivas particulares. O papel do aprendiz é recrutar as operações cognitivas e engajar no pensamento

convergente, que o levará à descoberta de uma única resposta correta. A retroalimentação é corretiva e individual sobre a exatidão da resposta

encontrada, corretiva e neutra sobre o processo cognitivo que levou o aluno à solução. (única resposta)

PRODUÇÃO DIVERGENTE – Múltiplas respostas corretas.

O papel do professor é tomar a decisão sobre a operação cognitiva esperada e a seleção da tarefa apropriada para esta.

O professor apresenta a questão problema, o papel do aprendiz é engajar na descoberta ou criar respostas alternativas e soluções.

A retroalimentação é neutra sobre o processo e significa aos aprendizes que suas respostas são aceitáveis.

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PROGRAMA INDIVIDUAL PLANEJADO PELO APRENDIZ

Desenvolvimento de uma ideia ou ideias; O professor estabelece o conteúdo, o aprendiz seleciona o tópico, descobre e

planeja questões ou problemas, busca soluções e avalia. NÃO É “fazer o que quer”; Evoca e desenvolve capacidades criativas do aprendiz individualmente,

habilitando-o a descobrir a estrutura da questão. A retroalimentação é de valor sobre o progresso do aluno no plano e neutro sobre

o papel no processo.

INICIADO PELO APRENDIZ – como um Tcc.

O aluno toma todas as decisões. O objetivo primário do conteúdo é oportunizar ao aprendiz descobrir, criar e

desenvolver ideias numa área de sua escolha; o de comportamento é oportunizar ao aprendiz sua experiência de aprendizagem, planejando-a executando-a e avaliando-se.

O papel do professor é estar disponível, aceitar as decisões do aprendiz e dar condições para o seu plano, assegurar-se de que os parâmetros são possíveis, indicar outras fontes além dele e seguir o estabelecido.

A retroalimentação é neutra sobre o processo.

AUTO-ENSINO – Sozinho

É impossível esse estilo em nível de sala de aula , ele existe somente em situações quando o indivíduo engaja em qualquer situação de ensino por ele mesmo.

A interação de papéis ocorre habitualmente na privacidade da sua própria inteligência e experiência.

Este estilo pode ocorrer em qualquer momento, em qualquer lugar, em qualquer contexto social, meio ambiente e sistema político.

6 LDB – Educação Básica

Art. 22. A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Não é conteudista Preocupação com o processo

Art. 26 § 3º. A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica (infantil, fundamental e médio), sendo facultativa ao aluno: (redação dada pela Lei nº 10.793 de 1º 12.2003).

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I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas (carteira fichada);II – maior de 30 anos de idade;III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física;IV – amparado pelo Decreto Lei nº 1.044; (Especial)V – Vetado;VI – que tenha prole;

Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes:

I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ondem democrática;II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;III – orientação para o trabalho; IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.

7 LDB – Ensino Fundamental

Art. 32. ...terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

8 LDB – Ensino Médio

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

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IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Art. 36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes:

..II – adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes, logo – concepção de ensino aberto.

O COLÉGIO MILITAR NÃO TRABALHA COM A LDB.

9 LEI PELÉ

Art. 1º. O desporto brasileiro abrange práticas formais e não formais e obedece às normas gerais desta Lei, inspirado nos fundamentos constitucionais do Estado Democrático de Direito.

§ 1° A prática desportiva formal é regulada por normas nacionais e internacionais e pelas regras de prática desportiva de cada modalidade, aceitas pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto;

§ 2° A prática desportiva não formal é caracterizada pela liberdade lúdica de seus praticantes.

Art. 3°. O desporto pode ser reconhecido em qualquer das seguintes manifestações:

I – desporto educacional, praticado nos sistemas de ensino e em formas assistemáticas de educação, evitando-se a seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer;

II – desporto de participação, de modo voluntário, compreendendo as modalidades desportivas praticadas com a finalidade de contribuir para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, na promoção da saúde e educação e na preservação do meio ambiente;

III – desporto de rendimento, praticando segundo normas gerais desta Lei e regras de prática desportiva, nacionais e internacionais, com a finalidade de obter resultados e integrar pessoas e comunidades do País e estas com a de outras nações.

ESPORTE É SINÔNIMO DE DESPORTO.

Art. 66°. O papel curricular do Desporto Educacional será definido em cada Estado, no Distrito Federal e nos Municípios, pelos respectivos sistemas de ensino.

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10 PCN

10.1 ENSINO FUNDAMENTAL – EDUCAÇÃO FÍSICA

OBJETIVOS GERAIS

Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.

Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência.

Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso para a integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais.

Reconhece-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de recuperação, manutenção e melhoria da saúde coletiva.

Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e dosando o esforço de acordo com o nível de cada um, sabendo que o desenvolvimento das competências corporais decorre de perseverança e regularidade e devem ocorrer de modo saudável e equilibrado.

Reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros, reivindicando condições de vida dignas.

Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que existem em diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito.

Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser humano e um direito do cidadão.

10.2 PCN – Ensino Fundamental

OBJETIVOS – 1° ciclo (1° e 2° série)

Participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma atitude cooperativa e solidária sem discriminar os colegas pelo desempenho ou por razões sociais, físicas, sexuais ou culturais.

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Conhecer algumas de suas possibilidades e limitações corporais de forma a poder estabelecer algumas metas pessoais (qualitativas e quantitativas).

Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações de cultura corporal presentes no cotidiano.

Organizar autonomamente alguns jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais.

OBJETIVOS – 2° ciclo (3° e 4° série)

Participar de atividades corporais, reconhecendo e respeitando algumas de suas características físicas e de desempenho motor, bem como as de seus colegas, sem descriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.

Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, buscando solucionar os conflitos de forma não violenta.

Conhecer os limites e as possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas atividades corporais com autonomia e a valorizá-las como recurso para manutenção de sua própria saúde.

Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações da cultura corporal, adotando uma postura não preconceituosa ou discriminatória por razões sociais, sexuais ou culturais.

Organizar jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruir o tempo disponível.

Analisar alguns dos padrões de estética, beleza e saúde presentes no cotidiano, buscando compreender sua inserção no contexto em que são produzidos e criticando aqueles que incentivam o consumismo.

OBJETIVOS – 3° e 4° ciclos (5° a 9° séries)

Participar de atividades de natureza relacional, reconhecendo e respeitando suas características físicas e de desempenho motor, bem como a de seus colegas, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais. Apropriar-se de processos de aperfeiçoamento das capacidades físicas, das habilidades motoras próprias das situações relacionais, aplicando-os com discernimento em situações problema que surjam no cotidiano.

Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade na prática dos jogos, lutas e dos esportes, buscando encaminhar os conflitos de forma não violenta, pelo diálogo, e prescindindo da figura do árbitro. Saber diferenciar os contextos amador, recreativo,

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escolar e o profissional, reconhecendo e evitando o caráter excessivamente competitivo em qualquer desses contextos.

Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações da cultura corporal, adotando uma postura despojada de preconceitos ou discriminação por razões sociais, sexuais ou culturais. Reconhecer e valorizar as diferenças de desempenho, linguagem e expressividade decorrentes, inclusive, dessas mesmas diferenças culturais, sexuais e sociais. Relacionar a diversidade de manifestações da cultura corporal de seu ambiente e de outros, com o contexto em que são produzidas e valorizadas.

Aprofundar-se no conhecimento dos limites e das possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas posturas e atividades corporais com autonomia e a valorizá-las como recurso para melhoria de suas aptidões físicas. Aprofundar as noções conceituais de esforço, intensidade e frequência por meio do planejamento e sistematização de suas práticas corporais. Buscar informações para seu aprofundamento teórico de forma a construir e adaptar alguns sistemas de melhoria de sua aptidão física.

Organizar e praticar atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruto do tempo disponível, bem como ter a capacidade de alterar ou interferir nas regras convencionais, com o intuito de torna-las mais adequadas ao momento do grupo, favorecendo a inclusão dos praticantes. Analisar, compreender e manipular os elementos que compõem as regras como instrumentos de criação e transformação.

Analisar alguns padrões de beleza, saúde e desempenho presentes no cotidiano, e compreender sua inserção no contexto sociocultural em que são produzidos, despertando para o senso crítico e relacionando-os com as práticas da cultura corporal de movimento.

Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promoção de atividades físicas como necessidade do ser humano e um direito do cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida.

10.3 PCN – Ensino Médio (1999)

COMPETÊNCIAS

Compreender o funcionamento do organismo humano, de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso para melhoria de suas aptidões.

Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e frequência, aplicando-as em suas práticas corporais.

Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura autônoma na seleção de atividades e procedimentos para a manutenção ou aquisição da saúde.

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Assumir uma postura ativa, na prática das atividades físicas, e consciente da importância delas na vida do cidadão.

Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressão.

Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para que o grupo possa atingir os objetivos a que se propôs.

Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre os diferentes pontos de vista postos em debate.

Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade física, enquanto objeto de pesquisa, área de grande interesse social e mercado de trabalho promissor.

Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias manifestações de movimentos e estabelecendo uma melhor utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal.

11 TENDÊNCIAS – PCN

Embora contenham enfoques diferenciados ente si, com pontos muitas vezes divergentes, têm em comum a busca de uma Educação Física que articule as múltiplas dimensões do ser humano.

PSICOMOTORA CONSTRUTIVISTA DESENVOLVIMENTISTA CRÍTICAS

11.1 PSICOMOTORA

O envolvimento da Educação Física é com o desenvolvimento da criança, com o ato de aprender, com os processos cognitivos, afetivos e psicomotores;

Busca garantir a formação integral do aluno; Meio para ensinar Matemática, Língua Portuguesa, sociabilização; Não tem conteúdo próprio, mas é um conjunto de meios para a readaptação e integração; Substitui o conteúdo esportivo que valoriza a aquisição do esquema motor, lateralidade,

consciência corporal e coordenação viso-motora; Necessidade de o professor sentir-se com responsabilidades escolares e pedagógicas; Principal vantagem: possibilitou uma maior integração com a proposta pedagógica ampla

e integrada;

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Representou o abandono do que era específico da Educação.

11.2 CONSTRUTIVISTA

Influência da psicomotricidade; Busca da formação integral, com a inclusão das dimensões afetivas e cognitivas ao

movimento humano; Faixa etária até 10-11 anos; A intenção é a construção do conhecimento a partir da interação do sujeito com o

mundo, e para cada criança a construção desse conhecimento exige elaboração, ou seja, em ação sobre o mundo;

Aquisição do conhecimento é um processo construído pelo indivíduo durante toda a sua vida;

Conhecer é sempre uma ação que implica esquemas de assimilação e acomodação num processo de constante reorganização;

Considera o conhecimento que a criança já possui, também procura alertar sobre a importância da participação ativa na solução de problemas.

11.3 DESENVOLVIMENTISTA

Dirigida especificamente para a faixa etária até 14 anos; Busca nos processos de aprendizagem e desenvolvimento de uma fundamentação para a

Educação Física escolar; Caracteriza a progressão normal do crescimento físico, do desenvolvimento motor e da

aprendizagem motora em relação à faixa etária; Sugere aspectos ou elementos relevantes à estruturação de um programa para a

Educação Física na escola; Defende a ideia de que o movimento é o principal meio e fim da Educação Física; Deve privilegiar a aprendizagem do movimento; Duas áreas: desenvolvimento motor e aprendizagem motora; Interação entre aumento da diversificação e a complexidade dos movimentos.

11.4 CRÍTICAS

Fundamento no materialismo histórico e dialético; Propõem um modelo de superação das contradições e injustiças sociais ; Atrelada às transformações sociais, econômicas e políticas, tendo em vista a superação

das desigualdades sociais; Levanta questões de poder, interesse e contestação; Acredita que qualquer consideração pedagógica mais apropriada deve versar não

somente sobre como se ensinam e como se aprendem esses conhecimentos, mas também sobre as sua implicações valorativas e ideológicas, com contextualização e resgate histórico;

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Busca possibilitar a compreensão de que a produção cultural da humanidade expressa uma determinada fase e que houve mudanças ao longo do tempo;

Reflexão pedagógica é compreendida como sendo um projeto político-pedagógico: encaminha propostas de intervenção em determinada direção e propõe reflexão sobre a ação dos homens;

Sugere que na seleção dos conteúdos se considere a sua relevância social, suam contemporaneidade e sua adequação às características sócio cognitivas dos alunos;

Na organização do currículo, ressalta que é preciso fazer o aluno confrontar os conhecimentos do senso comum com o conhecimento científico, para ampliar o seu acervo;

Sugere que os conteúdos selecionados devem propiciar uma melhor leitura da realidade pelos alunos e possibilitar sua inserção transformadora nessa realidade;

Trata de um tipo de conhecimento denominado cultural corporal de movimento, que tem como temas o jogo, a ginástica, o esporte, a dança, as lutas e outras temáticas que apresentarem relações com os principais problemas dessa cultura corporal de movimento e o contexto histórico-social dos alunos.

12 PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

CONCEITUAIS - PROCEDIMENTAIS - ATITUDINAIS

(Intervenção do professor) (Finalidade Educativa)

(Pleno exercício da cidadania)

(Produtos Socioculturais)

A concepção de uma cultura corporal de movimento (Crítico superadora) amplia a contribuição da Educação Física escolar para o pleno exercício da cidadania, na medida em que, tomando seus conteúdos e as capacidades que se propõe a desenvolver como produtos socioculturais, direito de todos ao acesso e a participação no processo de aprendizagem.

Evitar à aprendizagem centrada no desempenho físico e técnico, resultando em muitos momentos numa seleção entre indivíduos aptos e inaptos.

Independente dos aspectos ou elementos, seja na sistematização de conteúdos e objetivos ou processo aprendizagem, evitar a exclusão ou alienação (educativos/ pre-esportivos) na relação com a cultura corporal de movimento.

E sim, buscar o desenvolvimento da autonomia, a cooperação, a participação social e a afirmação de valores e princípios democráticos.

Os alunos podem compreender que os esportes e as demais atividades não devem ser privilégio apenas dos esportistas profissionais ou das pessoas em condições de pagar por academias e clubes. (leva aos consumismos).

Os conhecimentos construídos devem possibilitar a análise crítica dos valores sociais, e usando como instrumento de exclusão e discriminação social (sinônimo= Tecnicismo – alienação).

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A Ed. Física escolar deve dar oportunidades a todos os alunos para que desenvolvam suas potencialidades (dedicação e treino).

Na aprendizagem significativa para que faça sentido para o aluno, ele deverá ter a possibilidade de fazer escolhas, trocar informações, estabelecer questões e construir hipóteses na tentativa de respondê-las.

Compreensão que a busca da eficiência (técnica) e da satisfação (prazer) como aspectos simultâneos e complementares e não como antagônicos ou excludentes, não são vinculados ou decorrentes um do outro.

TRÊS EIXOS MOTIVACONAIS PARA A APRENDIZAGEM E O ENSINO DA CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO:

Resolução de problemas; (eficiência) Exercício de soluções por prazer funcional e de manutenção; (satisfação) Inserção nos grupos de referência social. (instrumentos).

13 CONTEÚDOS

CRITÉRIO PARA SELEÇÃO:o Relevância social;o Características dos alunos;o Especificidades do conhecimento da área.

BLOCOS DE CONTEÚDOS:o Esportes, jogos, lutas e ginásticas;o Atividades rítmicas e expressivas;o Conhecimento sobre o corpo.

Os três blocos articulam-se entre si, tem vários conteúdos em comum, mas guardam especificidades.

EX: Tênis: saber que seu adversário está cansado e fazê-lo corre de um lado ao outro- rítmicos.

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13.1 CONTEÚDOS

CONHECIMENTO SOBRE O CORPO (Saber o que o corpo pode e não pode fazer).

Conhecimentos e conquistas individuais que subsidiam as práticas corporais expressas nos outros dois blocos e que dão recursos para o indivíduo gerenciar sua atividade corporal de forma autônoma.

Conhecimentos de fisiologia, anatomia, bioquímica, hábitos posturais, atitudes corporais e biomecânicas.

Corpo sede de sensações e emoções deverá ser contemplado como conteúdo de modo a permitir a compreensão da emoção e a percepção do corpo sensível e emotivo por meio de vivências corporais, como jogos dramáticos, massagem etc.

13.2 CONTEÚDOS

ESPORTES, JOGOS, LUTAS E GINÁSTICAS;

Considera-se esporte as práticas em que são adotadas regras de caráter oficial e competitivo, organizadas em federações que regulamentam a atuação amadora e profissional.

Os jogos podem ter uma flexibilidade maior nas regulamentações, que são adaptadas em função das condições de espaço e material disponíveis, do número de participantes, entre outros. São exercidos com um caráter competitivo, cooperativo ou recreativo em situações festivas, comemorativas, de confraternização ou ainda no cotidiano, como passatempo e diversão.

As lutas são disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s), com técnicas e estratégias de desequilíbrio, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa.

As ginásticas são técnicas de trabalho corporal que, de modo geral, assumem um caráter individualizado com finalidades diversas.

13.3 CONTEÚDOS

ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS

Em relação à expressão, essas práticas se constituem em códigos simbólicos, por meio dos quis a vivência individual do ser humano, em interação com os valores e conceitos do ambiente sociocultural, produz a possibilidade de comunicação por gestos e posturas.

Em relação ao ritmo, desde a respiração até a execução de movimentos mais complexos, se requer um ajuste com referência no espaço e no tempo, envolvendo, portanto, um ritmo ou pulsação.

Trata-se especificamente das danças, mímicas e brincadeiras cantadas.

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13.4 CONTEÚDOS

ORGANIZAÇÃO

Os conteúdos de aprendizagem serão apresentados dentro dos blocos, segundo sua categoria conceitual (fatos, princípios e conceitos), procedimental (ligado ao fazer), e atitudinal (normas, valores e atitudes), o que permite a identificação mais precisa das intenções educativas.

Os conteúdos dos blocos são organizados em dois itens: o primeiro trata dos conteúdos atitudinais, e o segundo agrupa conteúdos conceituais e procedimentais.

13.5 CONTEÚDOS

O modelo apresentado pelos PCN reúne a relação entre o que se deve ensinar (conceitual), para que (atitudinais), ou as finalidades e objetivos da educação e como (procedimentais) é preciso fazê-lo.

Devem referir-se de maneira equilibrada a diferentes tipos de conteúdos:o Fatos, conceitos e princípios;o Procedimentos, competência e habilidade;o Valores, atitudes e normas.

Fatos, Conceitos e Princípios: ajuda a desenvolver uma pessoa conhecedora do mundo.

Procedimentos: é importante para a formação de pessoas ativas e habilidosas.

Atitudes, Valores e Normas: é importante para a formação de pessoas responsáveis.

1. Fato é algo que é ou ocorre em um determinado momento e a partir do qual é possível descrever ou referir à realidade

2. Os Conceitos constituem representações das relações estabelecidas entre alguns objetos, fatos ou símbolos, graças à identificação dos traços considerados essenciais.(CONCEITO ESTÁ RELACIONADO A ALGO)

3. Os princípios são conceitos muito gerais e estruturados, com um alto nível de abstração. Os princípios e as relações que estabelecem mutuamente conforme o tecido das teorias elaboradas para atribuir significados diferentes aspectos da realidade.

4. Procedimento é definido como um determinado conjunto de ações ordenadas para atingir algum objetivo proposto.

5. Valor é um principio normativo que preside e regula, proporcionando sentido ao comportamento das pessoas em qualquer momento e situação.

6. Valores concretizam-se em atitudes ou tendências, para que o indivíduo se comporte de uma maneira consistente e persistente diante de determinadas situações, objetos, fatos e

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pessoas. As atitudes traduzem o comportamento, o grau de assunção de determinados valores – maior ou menor – em relação a algumas normas concretas ou regras de conduta.

13.6 CONTEÚDOS CONCEITUAIS

Os fatos, os conceitos e os princípios configuram um conhecimento inter-relacionado que se encontra integrado na maneira de fazer e de pensar das pessoas, modificando-se continuamente de acordo com as experiências pessoais, a aquisição de novos conhecimentos e a reflexão conjunta com outras pessoas.

Os fatos podem ser singulares (a copa do mundo) ou possíveis de serem repetidos (o saque por baixo).

Os fatos reúnem-se e são expressos em formas de dados e podem apresentar-se integrados em sistemas conceituais em teorias.

A existência dos fatos pode ser material (a bola de voleibol), processual (o voleibol) ou mental (como o fato de ter medo da bola).

Os conceitos constituem representações das relações (de equivalência, de covariância, de causalidade, etc.) que estabelecemos entre alguns objetos, fatos ou símbolos e definem os traços essenciais ou que queremos destacar com uma determinada finalidade.

Os conceitos respondem à necessidade de explicar a realidade de um determinado ponto de vista e em uma finalidade concreta.

13.7 CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS (= fez = fazer com intenção )

(não faz nada sem conceito)

Na educação escolar esses conteúdos são conhecidos tradicionalmente com outros nomes, como, por exemplo, hábitos, destrezas, habilidades, técnicas (de trabalho, de estudo, de aprendizagem), métodos, conteúdos instrumentais e até regras, instruções, normas processos ou estratégias (de aprendizagem, cognitivas, de pensamento ou d resolução de problemas).

Aprender procedimentos e poder chegar a ser prático, possuindo na memória, determinados conhecimentos e em evocá-los (em forma de regra, instrução, princípios). Portanto, uma execução eficaz está na possessão desses conhecimentos; enquanto não está, fala-se de aprendizagem por ensaio e erro.

A aprendizagem desse tipo de conteúdo é favorecida pela apresentação de situações abertas, problemáticas, já que para resolvê-las é preciso representar os caminhos, as condições, as metas, etc.

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13.8 CONTEÚDOS ATITUDINAIS - Pleno exercício da Cidadania

Produtos Socioculturais

Valores, atitudes e normas estão inter-relacionados . Encontram-se estruturados num sistema cognoscitivo e formam uma totalidade integrada e funcional que evolui e é sensível à influência dos outros e de fatores ou condicionamentos socioeconômicos e políticos.

Os valores atuam como objetivos e referentes na vida. Orienta os juízos e ações e permite tomar decisões.

Almeja conseguir ( paz, liberdade, igualdade, felicidade, etc.) ou tipos de conduta considerados ideais (criatividade, honestidade, responsabilidade, etc.)

As atitudes são predisposições relativas para atuar em relação a um objeto, fato ou conjunto de pessoas ou ideias. Em situações ou contextos particulares e em acordo com suas crenças, valores e as pautas de conduta assumidas.

As atitudes de participação, de iniciativa e de diálogo, por exemplo, são atitudes necessárias para poder concretizar o valor da cooperação.

As normas são prescrições para atuar de uma determinada maneira em situações especificas ( são regras de conduta social ) tornando as condutas previsíveis.

A educação em valores éticos também recebe o nome de educação moral.

14 MOTRICIDADE HUMANA

(CORPO COMO EXPRESSÃO, COM OU SEM MOVIMENTOS)

O objeto da Ed. Física é o homem com as suas virtualidades físicas de ação e expressão. O simples composto orgânico humano, não parece objeto específico da Ed. Física, mas da fisiologia ou da biologia.

A Ed. Física tem a ver com o homem fisicamente capaz e fisicamente expressivo. Mesmo, que ainda não exclusivamente o homem em movimento.

A ciência da motricidade humana se refere ao corpo: ao corpo-memória, corpo-profecia, corpo-estrutura, corpo-razão, emoção, natura, alma, lúdico e com necessidades especiais.

Antidualista (corpo e mente) e holístico Fenomenologia e hermenêutica (estudo do fenômeno) Necessidade da criação da consciência corporal; (finge que está fraco e, no

entanto está muito forte, “ludibriar”). Nas exigências da cultura atual Educação motora o ramo pedagógico da ciência da motricidade humana.

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15 PLURALIDADE CULTURAL

(DIVERSIFICAÇÃO DE VIVÊNCIAS DE MOVIMENTOS)

A Ed. Física permite que se vivenciem diferentes práticas advindas das mais diversas manifestações culturais e contribuindo para adoção de uma postura não preconceituosa e não discriminatória.

As danças, os esportes, as lutas, os jogos e as ginasticas, das mais variadas origens étnicas, sociais e regionais, compõem um vasto patrimônio cultural que deve ser valorizado, conhecido e desfrutado.

EXEMPLIFICANDO

1. Pesquisa e incentivo às brincadeiras, jogos, lutas e danças produzidos na cultura popular.

2. Comparação dos estilos e maneiras de praticar as modalidades esportivas, relacionando-os a diversos grupos sociais e culturais.

3. As regras dos jogos, as adaptações dos esportes, assim como as expressões regionais, ganham um sentido maior quando vivenciadas dentro de um contexto significativo.

Correm o risco de ser esquecidos ou marginalizados pela sociedade.

Informações na comunidade;

Incorporação no cotidiano escolar;

Espaços de exercício, registro, divulgação e desenvolvimento.

No caso da dança, é possível questionar as distorções decorrentes da massificação, da banalização e do caráter competitivo impostos pela indústria do lazer e do turismo, em manifestações como o samba e a capoeira.

Pode-se, ao contextualizar aspectos relativos à expressão cultural e ao treinamento para competição, explicitar a trajetória da imigração de uma cultura, sua apropriação por outras culturas, trazendo à tona os valores e usos dados por seus protagonistas.

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16 LINGUAGEM CORPORAL E CULTURA

(QUESTÃO DE CULTURA)

“Conjunto de códigos simbólicos reconhecíveis pelo grupo: neles o indivíduo é formado desde o momento se sua concepção; nesses mesmos códigos, durante a sua infância, aprende os conhecimentos e valores do grupo; por eles é mais tarde introduzido nas obrigações da vida adulta, da maneira como cada grupo social as concebe” (PCN).

Se toda espécie humana possui a mesma estrutura biológica básica – as diferenças que ocorrem entre as pessoas são proporcionadas pelas suas opções culturais, pelo modo de vida que cada grupo social enfrentou e resolveu historicamente seus problemas.

(TODO SER HUMANO É IGUAL BIOLOGICAMENTE, MAS AS DIFERENÇAS QUE SÃO CULTURAIS).

Possibilidade de discutir o comportamento humano.

CULTURA

As diferenças que aparecem, a principio, ligadas apenas às características biológicas não podem ser analisadas sem estar sob o jugo da cultura.

“A prática da Ed. Física escolar é a responsável pela transmissão e reconstrução das manifestações corporais a partir da sua historicidade, configurando uma perspectiva cultural sobre a linguagem corporal, isto é, a cultura corporal.”

16.1 CULTURA CORPORAL

Distintas interpretações feitas por diversos autores.

Tem assumido diferentes

conotações

Fundamentadas em concepções diferentes e até divergentes.

A cultura física, corporal ou motora traduz-se em uma parcela da cultura e integram as conquistas materiais e simbólicas de uma sociedade, envolvendo o exercício

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físico, a ginastica, a recreação, o treinamento esportivo, a dança, entre outros. (TODO MOVIMENTO).

A cultura corporal também pode ser vista como um segmento autônomo da realidade cultural, caracterizado pelo domínio dos valores e padrões das atividades físicas, dentre as quais o esporte, a dança, o jogo e a ginástica.

À cultura corporal são atribuídas as diferentes manifestações do esporte, do jogo, da luta, da dança e etc.; cada uma dessas manifestações terá uma identidade cultural, sentido e significado diferentes na cultura na qual ocorrem.

PREOCUPAÇÃO EM POSSIBILITAR UMA VISÃO DE HISTORICIDADE AO ALUNO.o Capaz de fazê-lo compreender a dinâmica das relações sociais nas quais

está inserido. (relações sociais pode mudar a cultura corporal)o COMO SUJEITO HISTÓRICO capaz de intervir nesta sociedade de

maneira local e global, por meio da reflexão sobre a cultura corporal.

O MOVIMENTO CORPORAL CONFERE ESPECIFICIDADE À ED. FÍSICA ESCOLAR

o Não é qualquer movimentoo Não é o movimento institucionalizadoo Não é o movimento reproduzidoo Não é o movimento estereotipadoo Não é o movimento acabado.

O MOVIMENTO CORPORAL CONFERE ESPECIFICIDADE À ED. FÍSICA ESCOLAR

o É o movimento humano com sentidoo É o movimento humano com significado aferido pelo contexto sócio-

histórico-cultural em que é produzido. (Marxicista)o É o movimento que expressa e representa uma cultura, com intenção

comunicativa de ideias, sentimentos, etc.

LINGUAGEM CORPORAL E CULTURA

Se o gesto é um código de comunicação, ele é uma forma de linguagem. O gesto é uma imagem visual e, portanto, um signo que apresenta uma significado

e um significante.

SIGNO PASSE

SIGNIFICANTE ação DO JOGO

SIGNIFICADO conceito Uma habilidade motora em que o sujeito executa um movimento para entregar a bola para um companheiro que a recebe.

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Não se estuda o movimento

Educação Física

escolar

Estuda-se o gesto, sem adjetiva-lo de certo ou errado, sem focalizar sua quantidade ou qualidade, sem tencionar a melhoria do rendimento, nem tampouco a manutenção da saúde, da alegria ou do prazer.

O gesto fomenta um diálogo por meio da produção cultural, por meio da representação de cada cultura. (libras)

Educação Física

escolar

O gesto transmite um significado cultural expresso nas brincadeiras, nas danças, nas ginásticas, nas lutas, nos esportes, nas artes circenses, etc.

JOGO

Importante para a formação da cultura A cultura nasce como forma de jogo na formação da cultura (jogo é anterior à cultura) As diversas práticas da cultura corporal presenteiam seus praticantes com o aspecto

lúdico característico do jogo. Ao mesmo tempo em que afasta o individuo da realidade, traz essa realidade,

inconscientemente, de volta, pois é pela ação do jogo que a cultura se expressa. Também está associado ao agonístico, à derrota e ao sofrimento.

17 EDUCAÇÃO FÍSICA E COMUNICAÇÃO

A comunicação gestual é universal e multicultural, na medida em que transcende a limitação cultural da linguagem falada.

A linguagem falada por ser limitada culturalmente não é universal nem multicultural.

A comunicação gestual, por ser anterior, não depende da linguagem falada. A receptividade e a transmissão de informações através dos movimentos corporais

entre os indivíduos acontecem de maneira natural e espontânea. Realizar movimentos é característica do ter e poder corporal. Quando há uma comparação de performance motora em que se determina graus

ou níveis hierárquicos fica caracterizado o ter e o poder corporal. A repetição de uma forma motora pré-determinada reflete o ter e o poder

corporal. A expressão de sentimentos no momento do ato motor reflete o ser corporal.

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A comunicação corporal entre os indivíduos tende a acontecer quando estes tem a consciência de seus corpos sensíveis, repletos de vontade e intencionalidade.

A comunicação não é como um aparelho emissor e receptor. É uma negociação entre duas pessoas um ato criativo.

Não se podem generalizar os significados dos gestos, pois todo movimento do corpo terá um significado de acordo com o contexto no qual estiver inserido.

18 LAZER

Considera o lazer como cultura vivenciada no “tempo disponível”, com estreita ligação ao trabalho e as demais esferas de obrigação da vida social, combinando os aspectos tempo e atitude.

No plano cultural como instrumento de mudança social; e na crítica à visão “funcionalista” do lazer, à concepção “utilitarista” da educação, à “desescolarização” e a visão “apocalítica” da ação cultural.

(FUNDAMENTAL A BUSCA DO PRAZER)

PEDAGOGIA DA ANIMAÇÃO

ABORDAGEM INDIRETA

Quando o foco principal de análise é um dos seus conteúdos culturais (atividades artísticas, práticas físicas) > aborda-se conteúdos ou situações de lazer.

Quando o foco principal de analise é marcadamente caracterizada por componentes de obrigação (relação familiares, trabalho escolar e profissional)

ABORDAGEM DIRETA

Quando enfatiza o aspecto ATITUDE: considerando o lazer como um estilo de vida, portanto independente de um tempo determinado.

Quando privilegia o aspecto TEMPO: situando-o como liberado do trabalho, ou como tempo livre, não só do trabalho, mas de outras obrigações (familiares, sociais, religiosas) destacando a qualidade das ocupações desenvolvidas.

ABORDAGENS FUNCIONALISTAS

Romântica: ênfase nos valores da sociedade tradicional e pela nostalgia.

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Moralista: espaço de produção de fenômenos suspeitos diante dos valores das sociedades modernas, essencial para a tranquilidade, à ordem e a segurança (lazer construtivo)

Compensatória: antes de tudo, para restaurar a dignidade do homem, o mais das vezes reduzido a subproduto mecanizado, gasto por uma produção inumana.

Utilitarista: redução do lazer à função de recuperação da força de trabalho, ou sua utilização como instrumento de desenvolvimento, procura justificar a atenção para o campo do lazer por parte dos empregadores.

EM COMUM:

Paz social, manutenção da ordem, oposição ao ócio

PEDAGOGIA DA ANIMAÇÃO

Engloba os sentidos de vida, de movimentos e de alegria ligada à criação de ânimo, à provocação de estímulos, e à cobrança da esperança.

Trata-se de recupera o sentido de recreação, como recriação, criar de novo, dar vida nova, com novo vigor.

O que importa é encará-la na perspectiva de mudança, relacionada a todo um processo amplo de educação, que considere as relações entre as possibilidades da escola e as potencialidades educativas do lazer.

Sua tarefa educativa seria efetuada, em termos de conteúdo, forma, abrangência, espaço, elementos humanos e de materiais. Extrapolando os limites desses termos.

ANTILAZER --- negação do lazer: simples atividades a serem consumidas alimentando a alienação.

LAZER COMO DUPLO PROCESSO EDUCATIVO:

Como veículo da educação > Voltado para a cultura Como objeto da educação > Afastando profilaticamente de situações

potencialmente deletérias do ponto de vista moral ou legal.

VALORES DO SENSO COMUM ASSOCIADOS AO LAZER:

DIVERTIMENTO E DESCANSO

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LAZER

“Um conjunto de ocupação às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou, ainda para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.” (Dumazedier, 1973)

Lazer não implica necessariamente em atividades livres e desestruturadas. Entendido como cultura que é vivenciada no tempo disponível de forma

desinteressada. A única recompensa desejada é a satisfação provocada pela situação.

19 LUDICIDADE

O lúdico é um desses valores que escapam às malhas do controle dos métodos científicos quantificados.

O lúdico e a ludicidade não se submetem ao das lógicas racionais. E elas precisam ser executadas para serem vividas.

A percepção do lúdico é apresentada como uma alternativa contrária à visão tecnicista e de alto rendimento dos esportes.

Cada ato lúdico é novo e original, jamais repetido. Entretanto, a prática lúdica foi reduzida a fazer qualquer coisa e de qualquer maneira. O lugar mais adequado para se aprender o lúdico é o mundo das crianças. A ludicidade vai desaparecendo na medida em que as crianças são atraídas para o

mundo dos adultos. Nós procuramos substituir os valores lúdicos pelos valores da racionalidade.

O lúdico é uma maneira de viver, de ser e de fazer. O corpo lúdico pensa, sonha, inventa, cria mundos, onde é capaz de assumir todas as

responsabilidades de viver com amor e liberdade.

20 JOGO E LUDICIDADE

LÚDICO

O prefixo latino lud refere-se à ideia que integra acontecimentos como jogo, divertimento, recreação, e precede nomes latinos como ludus, ou, em português, como lúdico, ludibriar, ludibrioso. A ideia é sempre a de dissimular, fazer de conta, divertir, zombar, etc.

JOGO

O verbo jogar vem do latim joco, que, também significa zombar, simular, gracejar, brincar, etc. Por sua vez, a palavra jogo corresponde ao latino jocus, e refere-se a gracejo, pilhéria, graça, mofa, etc. Substituindo no latim vulgar a denominação clássica ludus.

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A ludicidade aplicada na Ed. Física aparece como alternativa para confrontar o caráter técnico e de alto rendimento que era aplicado nos esportes, passando a valorizar a história de movimento dos alunos, a espontaneidade e criatividade em situações desportivas.

Então, os jogos coletivos e o esporte, nos quais as regras estão inseridas, têm a pertinência para serem usados como recurso pedagógico, desde que atuem com o comprometimento de favorecer o fenômeno da ludicidade e não com a intenção de melhorar a performance motora das crianças.

A essência lúdica provoca uma resistência a toda espécie de interpretação lógica.

O jogo é uma simulação da realidade, é um faz de conta. Para Bettelheim 1998, crianças, que não tem grandes oportunidades de brincar,

sofrem grave retrocesso, intelectual, pois, a criança exercita seus processos mentais na brincadeira e por meio dela.

As escolhas das brincadeiras são motivadas por processos internos, desejos, problemas, ansiedades.

Por meio da brincadeira a criança realiza suas primeiras realizações culturais e psicológicas: através da brincadeira a criança expressa a sim própria.

No universo do lúdico, também estão representadas a cultura construída pela sociedade, no presente, no passado, e, ainda, de uma sociedade futuram, imaginaria, que advém do processo criativo.

Caillois indica que quanto mais nova é a criança mais as manifestações lúcidas tendem à PAEDIA, e à medida que amadurecem tendem ao LUDUS.

À MEDIDA QUE O PROCESSO DE ACULTURAÇÃO OCORRE, O INDIVÍDUO TOMA CONTATO COM AS REPRESENTAÇÕES SOCIAS E, ENTÃO. O JOGO PASSA A SE APRESENTAR EM QUATRO CATEGORIAS FUNDAMENTAIS:

Agônica: desafios em uma disputa. Aleatória: imprevisível, ao aspecto da sorte, não depende do jogador. Representação / Simulação: representação, simulação, imitação

ampliam nosso cabedal cultural. Desequilíbrio ou vertigem: os jogos que incitam a vertigem têm em

comum as situações de pânico e de grande prazer.

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21 DESENVOLVIMENTO MOTOR

A. TAXIONOMIA DO DOMÍNIO MOTOR

(Abordagem Desenvolvimentista)

Ordem Hierárquica

1. Movimentos reflexos2. Habilidades básicas3. Habilidades específicas4. Comunicação não verbal

I. MOVIMENTOS REFLEXOS (Movimentos geneticamente determinados) Respostas automáticas e involuntárias que permitem a sobrevivência e a interação do

bebê com o ambiente. Caracterizarão, no futuro, atos voluntários (reflexos de preensão, tônico do pescoço) Fase escolar: educação infantil

II. HABILIDADES BÁSICAS (Movimentos geneticamente determinados) Atividades voluntárias que permitem a locomoção e manipulação em diferentes situações. Serve de base para aquisição futura de tarefas mais complexas, como andar, correr... Fase escolar: séries iniciais do ensino fundamental.

III. HABILIDADES ESPECÍFICAS (Movimentos culturalmente determinados) Atitudes voluntárias mais complexas. Meta específica, como cortada no vôlei, o chute no futebol... Fase escolar: séries finais do ensino fundamental e ensino médio (a partir dos 7 anos)

IV. COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL (Movimentos culturalmente determinados) Atividades motoras mais complexas. Qualidade dos movimentos apresentados permita a expressão, como na dança, ginastica

rítmica desportiva... Fase escolar: séries finais do ensino fundamental e ensino médio.

DESENVOLVIMENTO MOTOR

B. AQUISIÇÃO DOS PADRÕES FUNDAMENTAIS

Aparece 1º isoladamente

1. Equilíbrio.2. Locomoção3. Manipulação

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I. EQUILÍBRIO Permite à criança manter uma postura no espaço e em relação à força de gravidade. Eles fazem parte essencial dos padrões para locomoção e manipulação, visto serem

necessários para a manutenção do equilíbrio na ação.

II. LOCOMOÇÃO (Permite deslocar) Permitem a exploração do espaço. São incluídos o andar, saltar e correr, mas há ainda

nesta categoria o trepar, rolar, galopar, saltar no mesmo pé.

III. MANIPULAÇÃO Envolve o relacionamento do indivíduo com um objeto. Aproximar-se do corpo da pessoa, que tem o propósito de interromper o mudar a sua

trajetória. Noutra, o objeto afasta-se do corpo da pessoa, utilizando-se mãos e braços ou pés. (com todo corpo)

A princípio o controle dos movimentos apresenta uma dominância tátil-cenestésica para depois passar a um controle com dominância visual.

O arremesso, o receber, o rebater, o drible, a condução de bola com o pé e o voleio.

DESENVOLVIMENTO MOTOR

C. ESTÁGIOS DOS PADRÕES FUNDAMENTAIS

1. Inicial: primeiras tentativas na execução do padrão.2. Elementar: performance imatura, refletida na falta de consistência na organização do

padrão. (independente da idade)3. Maduro: onde a melhora no padrão indica a passagem para outro período de

desenvolvimento, ou seja, o de refinamento.

Profissionalização precoce: tentar refinar o padrão fundamental de movimento, antes que a performance seja relativamente madura, resultará no completo insucesso por parte da criança, com implicações negativas de ordem fisiológicas, psicológicas e sociais.

ESTÁGIO TRANSITÓRIO7 – 10 ANOS

As habilidades motoras são as mesmas do estágio maduro, mas com forma, precisão e controles maiores.

É a combinação de padrões motores que possibilitam um rápido desenvolvimento de habilidades motoras mais complexas. Ex: correr arremessando.

Uma ênfase restrita, típica de uma especialização do movimento, pode causar problemas nos estágios subsequentes.

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ESTÁGIO DE APLICAÇÃO11 – 13 ANOS

Combinação da maturação e experiência acumulada em estágios anteriores e ao início de um estágio de desenvolvimento cognitivo possibilita a escolha de participação em uma determinada especialidade.

É capaz de construir ideias e tomar decisões. Há uma exigência de melhoria do desempenho motor, tanto nos qualitativos (FORMA),

COMO nos quantitativos (PRODUTO). É o momento de dar continuidade no processo de refinamento e do uso de habilidades

mais complexas em jogos, atividades de liderança e em atividades relacionadas com o tipo de escolha feita pelo indivíduo.

ESTÁGIO DE UTILIZAÇÃO PERMANENTE

ACIMA DE 14 ANOS

Representa o ponto mais elevado dos estágios Com a estruturação de experiências de movimentos apropriados é possível desenvolver

um repertório amplo de habilidades motoras, respeitando as necessidades e as características individuais.

Levam para toda a vida do individuo.

22 APRENDIZAGEM MOTORA

22.1 CLASSIFICAÇÃO DE HABILIDADES MOTORAS

1) Precisão do movimento (Grossa e Fina)2) Pontos Iniciais e finais vem definidos3) Estabilidade do ambiente4) Controle de FEEDBACK

22.1.1 PRECISÃO DO MOVIMENTO

Habilidades motoras GLOBAIS ou GROSSAS

Envolve a grande musculatura como base principal do movimento. A precisão não é tão importante para a execução da habilidade, mas a coordenação

perfeita de movimentos é essencial. Ex: andar, pular, saltar...

Habilidades motoras FINAS

Os músculos pequenos do corpo. Coordenação óculo-manual e requerem alto grau de precisão no movimento para o

desempenho da habilidade específica. Ex: escrever, desenhar, tocar piano...

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22.1.2 PONTOS INICIAIS E FINAIS BEM DEFINIDOS

Habilidade motora Discreta

Pontos distintos de inicio e fim. É uma resposta ao movimento imediatamente anterior e um estímulo para o movimento

posterior; é um estímulo e uma resposta. Ex: bater uma bola de beisebol, sacar no tênis.

Habilidade motora contínua

Não tem começo e fim bem definidos O executante ou alguma força externa determina o começo e o fim da habilidade, em vez

da própria habilidade. Ex: natação ou corrida.

22.1.3 ESTABILIDADE DO AMBIENTE

Habilidade Motora Fechada

Ocorre sob condições fixas e sem mudança do ambiente. O estimulo aguarda a iniciativa do executante (estimulo vem de fora). Ex: boliche, golfe, arco e flecha. O executante decide quando começar.

Habilidade Motora Aberta

Ações que se desenrolam em um ambiente que muda no tempo e no espaço. O executante deve agir sobre o estímulo de acordo com a ação do estímulo. Ex: batida do tênis, tacadas no beisebol.

22.1.4 CONTROLE DE FEEDBACK

Circuito Fechado (tem ajuste)

Quando o retorno da informação pode ser usado para ajustar a ação durante o próprio movimento.

Os ajustes podem ser feitos antes que o movimento seja completado. Ex: habilidades esportivas, como dar um saque de tênis. (vento atrapalha)

Circuito aberto (não tem ajuste)

Quando o retorno de informação disponível não pode ser usado para fazer ajustes no movimento durante a própria ação, mas deve ser lembrado e aplicado para a próxima resposta.

Ex: tocar piano, violão.

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23 MODELO DE FITTS E POSNER

1) Cognitivo2) Associativo3) Autônomo

23.1 COGNITIVO

Não sabe fazer o movimento Caracterizado por uma grande quantidade de erros grosseiros no desempenho. Necessita de informações específicas para ajuda-lo a corrigir o que está fazendo de

errado.

23.2 ASSOCIATIVO

Já melhorou o movimento Caracterizado por muitos elementos ou mecanismos básicos da habilidade, terem sido

aprendidos até certo ponto. Já desenvolveu uma capacidade de detectar alguns de seus próprios erros.

23.3 AUTÔNOMO

Caracterizado pela habilidade que se torna quase automática ou habitual. O aluno não tem que dar atenção à produção completa da habilidade, mas aprendeu a

desempenhar quase toda a habilidade sem pensar absolutamente na mesma. Ele já detectar seus próprios erros como os ajustes necessários para corrigi-los.

24 MODELO DE ADAMS

24.1 ESTÁGIO VERBAL MOTOR

É essencialmente a mesma coisa que os estágios cognitivos e associativos de Fitts e Posner.

Precisa de uma associação verbal para corrigir

24.2 ESTÁGIO MOTOR

Incorpora o estágio autônomo de Fitts e Posner.

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CONCEITOS

1. HABILIDADE: Requer movimento e deve ser aprendido a fim de ser executado corretamente. Como indicador de qualidade desempenho: expressão qualitativa de desempenho,

julgada com base na produtividade do executante ou em certas características de seu desempenho.

2. CAPACIDADE MOTORA: Qualidade de um indivíduo relacionada com o desempenho de uma variedade de

habilidades motoras.

3. PADRÃO DE MOVIMENTO: Elemento ou componente básico do movimento, que pode ser generalizado para

as necessidades específicas de numa habilidade motora particular.

4. TRANSFERÊNCIA DE APRENDIZAGEM: É a influência de uma habilidade anteriormente praticada, na aprendizagem de

uma nova habilidade ou na performance da mesma habilidade num novo contexto.Ex: tênis com tênis de mesa.

a) POSITIVA: quando a experiência com uma habilidade anterior ajuda a aprendizagem de uma nova habilidade.

b) NEGATIVA: quando a experiência com uma habilidade anterior prejudica ou interfere com a aprendizagem de uma nova habilidade.

c) NEUTRA OU NULA: quando a experiência com uma habilidade anterior não tem efeito ou influência na aprendizagem de uma nova habilidade.

25 AVALIAÇÃO

Conceitos → Procedimentos → Valores e Atitudes

Intervenção do professor

Deve ser de utilidade, tanto para o aluno como para o professor.o Dimensionar os avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino e

aprendizagem e torna-lo mais produtivo.

Os instrumentos de avaliação deverão abordar os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.

A predominância das intenções avaliativas ocorrerá numa perspectiva processual.o Facilitará a observação do aluno no processo de construção do conhecimento.

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AVALIAÇÃO

1) DIAGNÓSTICA OU INICIAL: Fornece os dados para a elaboração de um projeto de desenvolvimento dos

conteúdos, a partir dos conhecimentos prévios.

2) FORMATIVA OU CONCOMINATE (QUALITATIVA): Ocorre junto ao processo de ensino e aprendizagem, fornece dados para o ajuste

das ações educativas; possibilita a tomada de decisões → continuidade ou alterações.

Poderá tornar-se um objeto de ensino → reflexões sobre valores e conceitos envolvidos e sobre a validade do próprio instrumento.

3) FINAL OU SOMATIVA (QUANTITATIVA): Pretende avaliar o final de um processo de aquisição de um conteúdo. Poderá ser utilizada enquanto momento de formalização do processo e deverá

expressar o nível atingido.

Clareza dos instrumentos. Os alunos deverão saber como, quando e de que modo estarão sendo

avaliados para que se amplie a participação e o entendimento no processo ensino e aprendizagem.

O processo de avaliação não se restringe em estabelecer uma nota. A nota poderá adquirir um significado maior quando tornar-se uma referência qualitativa

ou quantitativa. A avaliação processual dos conteúdos conceituais, processuais e atitudinais deverá ser

integrada, podendo ter momentos formalizados que enfatizem um ou outro.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Fichas de observação, acompanhamento... Dinâmicas de criação de jogos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Realizar as práticas da cultura corporal do movimento

Agir de maneira cooperativa, utilizando formas de expressão que favoreçam a integração, adotando atitudes de respeito mútuo.

Realização das atividades, reconhecendo e respeitando suas características físicas e de desempenho motor, bem como a de seus colegas, sem discriminação alguma.

Demostrar a capacidade de adaptar os movimentos corporais aos movimentos exigidos.

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Valorizar a cultura corporal de movimentos

Conhecimento, apreciação e desfrute de algumas das diferentes manifestações da cultura corporal de movimentos de seu ambiente e de outros, relacionando-as com o contexto em que são produzidas e percebendo-as como recurso para a integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais.

Relacionar os elementos da cultura corporal com a saúde e a qualidade de vida

(Avaliação é feita frente aos objetivos)

Integração da dimensão emocional e sensível do corpo à cultura corporal de movimento ampliando sua compreensão de saúde e bem estar.

Aprofundamento dos limites e das possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas posturas e atividades corporais com autonomia e a valorizá-las como recurso para a melhoria de sua aptidão física.