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Ttulo do Projeto

ABNT/CB-24PROJETO de reviso abnt nbr 13231nov 2013

Proteo contra incndio em subestaes eltricas

APRESENTAOEste 1 Projeto de Reviso de Norma foi elaborado pela Comisso de Estudo de Proteo Contra Incndio em Instalao, Gerao e Transmisso de Energia Eltrica (CE-24:301.04) do Comit Brasileiro de Segurana Contra Incndio (ABNT/CB-24), nas reunies de:

17.02.201126.04.201128.06.2011

27.09.201125.09.201213.11.2012

26.02.201323.04.201325.06.2013

19.08.201329.10.2013

Este 1 Projeto de Reviso previsto para cancelar e substituir a edio anterior (ABNT NBR 13231:2005), quando aprovado, sendo que nesse nterim a referida norma continua em vigor;Este 1 Projeto de Reviso previsto para cancelar e substituir a(s) ABNT NBR 13231:2005 e ABNT NBR 13859:1997, quando aprovado, sendo que nesse nterim as referidas normas continuam em vigor;No tem valor normativo;Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informao em seus comentrios, com documentao comprobatria;Este Projeto de Norma ser diagramado conforme as regras de editorao da ABNT quando de sua publicao como Norma Brasileira.Tomaram parte na elaborao deste Projeto:Participante RepresentanteABBJos Carlos Mendes

ABBNlio Borges

Participante RepresentanteabbRoberto Asano

AKHELECOlivier Cremoux

ARTECHEJose Ignacio Valbuena

BRASKEMRenato Werckmeister

CARGILLMarcelo Neves Martins

CARGILLAlan Sbravati

CELESCGuilherme Kobayashi

CELESCJose Mario Medeiros

CEMIGAlexandre Afonso Oliveira

CEMIGEdgard Pereira Cardoso

CGTINewton Guaraldo

CHESFGilberto Ribeiro

CHESFGilberto Pessoa

CHESFJos Augusto Silva

CHESFJos Marcelo Monteiro

COPELRodrigo Santos

COOPER POWER SYSTEMSDaniel Zanetti Constantino

CPFLMarco Aurlio Bini

CPFLJoo Carneiro

DETECNOLOGYJoo Cavallari

DETECNOLOGYJos Scaciota

DUKE ENERGYRenato Castilho

DUKE ENERGYLuiz Srgio Ghellere

ECO SAFETYHctor Almirn

ELETRONORTEMarcelo Da Silva Oliveira

ELETRONORTEEduardo Carramaschi

ELETRONORTEIran Prado Arantes

ELETRONORTERita Damas

FM GlobalMarcelo Lima

FURNASMarco Antonio Fernandes

FURNASMarco Antonio Jurumenha

guimarJos De Oliveira Mello

IMOM TECNOLOGIAAlberto Moriyama

IMOM TECNOLOGIAErick Canevari

IMOM TECNOLOGIAKiyotaka Miyashiro

iNDIVIDUALPaulo Chaves De Araujo

individUALRoberto De Aguiar

IPTAndr Scabbia

ISOTALRicardo Santos

ITAIPUJaime Su

KIDDELeonardo Campos

LIGHTJos Chaves

LIGHTThiago Ribeiro Marcato

MORGANITEGuilherme Rodrigues

SIGMATECRenata Cervolo

TERMOCOMClvis D`Agostini

TPLFrancisco Dutra

TPLOlivier Pfohl

UNIFRAXRenato Bernardes

VOTORANTIMLuis Ferreira Bispo

ABNT/Cb-24PROJETO de reviso Abnt nbr 13231 NOV 2013

ABNT/Cb-24PROJETO de reviso Abnt nbr 13231 NOV 2013

NO TEM VALOR NORMATIVO ABNT 2013Todos os direitos reservados. Salvo disposio em contrrio, nenhuma parte desta publicao pode ser modificada ou utilizada de outra forma que altere seu contedo. Esta publicao no um documento normativo e tem apenas a incumbncia de permitir uma consulta prvia ao assunto tratado. No autorizado postar na internet ou intranet sem prvia permisso por escrito. A permisso pode ser solicitada aos meios de comunicao da ABNT.

NO TEM VALOR NORMATIVO3/3

Proteo contra incndio em subestaes eltricasFire protection in electrical substations PrefcioA Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte: Scope This norm provides guidance to determine the design, equipment and practices deemed necessary for the fire protection of electrical substationsIntroduoA ltima reviso do ABNT/CB-24 da norma ABNT NBR 13231 foi realizada em 2005 e tinha como intuito identificar e adequar prticas e tecnologias de segurana contra incndio em subestaes eltricas, alm de consolid-la junto a normas de mbito internacional especficas sobre o assunto.A reviso atual inclui mudanas de formatao segundo os novos padres da ABNT e atualiza as prticas de proteo contra incndio em subestaes eltricas, aprimorando procedimentos e incorporando tecnologias seguras de preveno e combate ao incndio, incluindo tambm aspectos relacionados ao risco ambiental na proteo contra incndio.As alteraes includas nessa norma foram baseadas na pesquisa de comits tcnicos especializados, experincias de campo adquiridas do incndio de subestaes eltricas, avanos na engenharia de proteo contra incndio e em normas internacionais aqui referenciadas.Escopo Esta norma fixa os requisitos mnimos exigveis para proteo contra incndio em subestaes eltricas, de sistemas de gerao, transmisso e distribuio de energia. As subestaes podem ser do tipo externa ou interna, convencional ou compacta.

Essa norma no se aplica a:Subestao compacta blindada;Subestao ou Transformadores Mveis.Referncias normativasOs documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas).NR 10 Norma Regulamentadora MTE Instalaes e servios em eletricidadeNR 23 Norma Regulamentadora MTE Proteo contra incndiosNR 26 Norma Regulamentadora MTE Sinalizao de SeguranaNR 33 Norma Regulamentadora MTE Segurana e Sade nos Trabalhos em Espaos ConfinadosABNT NBR 5410, Instalaes eltricas de baixa tensoABNT NBR 5356-2, Transformadores de potncia, Parte 2: AquecimentoABNT NBR 6479, Portas e vedadores - Determinao da resistncia ao fogoABNT NBR 7821, Tanques soldados para armazenamento de petrleo e derivados ProcedimentoABNT NBR 8222, Execuo de sistemas de preveno contra exploso e incndio, por impedimento de sobrepresses decorrentes de arcos eltricos internos em transformadores e reatores de potnciaABNT NBR 8674, Execuo de sistemas fixos automticos de proteo contra incndio, com gua nebulizada para transformadores e reatores de potnciaABNT NBR 9077, Sadas de emergncia em edifcios ProcedimentoABNT NBR 9442, Materiais de construo Determinao do ndice de propagao superficial de chama pelo mtodo do painel radiante Mtodo de ensaioABNT NBR 10636, Paredes divisrias sem funo estrutural - Determinao da resistncia ao fogo - Mtodo de ensaio ABNT NBR 10897, Sistemas de proteo contra incndio por chuveiros automticos - RequisitosABNT NBR 10898, Sistema de iluminao de emergnciaABNT NBR 11711, Portas e vedadores corta-fogo com ncleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriaisABNT NBR 11742, Porta corta-fogo para sada de emergncia

ABNT NBR 12232, Execuo de sistemas fixos automticos de proteo contra incndio com gs carbnico (CO2) em transformadores e reatores de potncia contendo leo isolanteABNT NBR 12615, Sistema de combate a incndio por espuma - ProcedimentoABNT NBR 12693, Sistemas de proteo por extintores de incndioABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incndioABNT NBR 14039, Instalaes eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2 kVABNT NBR 14432, Exigncias de resistncia ao fogo de elementos construtivos de edificaes - ProcedimentoABNT NBR 15422, leo vegetal isolante para equipamentos eltricosABNT NBR 15808, Extintores de incndio portteisABNT NBR 15809, Extintores de incndio sobre rodasABNT NBR 16126, Projeto mecnico de transformadores e reatores para sistemas de potnciaABNT NBR 17240, Sistemas de Deteco e Alarme de IncndioABNT NBR IEC 60079-10-2, Atmosferas explosivas, Parte 10-2: Classificao de reas - Atmosferas de poeiras combustveisABNT NBR IEC 60079-14 Verso Corrigida:2011, Atmosferas explosivas, Parte 14: Projeto, seleo e montagem de instalaes eltricasABNT NBR NM-IEC 60332-3-10, Mtodos de ensaios para cabos eltricos submetidos ao fogo Parte 3: Ensaio de propagao vertical da chama de cabos em feixes na posio vertical Equipamento de ensaioABNT NBR NM-IEC 60332-3-21, Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo Parte 3-21: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente Categoria A F/RABNT NBR NM-IEC 60332-3-22, Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo Parte 3-22: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente Categoria AABNT NBR NM-IEC 60332-3-23, Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo Parte 3-23: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente Categoria BABNT NBR NM-IEC 60332-3-24, Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo Parte 3-24: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente Categoria C

ABNT NBR NM-IEC 60332-3-25, Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo Parte 3-25: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente Categoria DANSI/IEEE 979, Guide for substation fire protectionASTM E84, Standard Test Method for Surface Burning Characteristics of Building MaterialsASTM E814, Standard test method for fire tests of penetration firestop systemsEPA OPPTS 835.3100, Fate, transport & transformation test guidelines; Aerobic aquatic biodegradationEPA OPPTS 835.3110, Fate, transport & transformation test guidelines; Ready biodegradabilityFM Data Sheet 5-4, Recommended Good Practice for Transformer and Switchgear InstallationsFM Data Sheet 5-19, Loss Prevention, Switchgear and Circuit BreakersFM Data Sheet 5-31, Loss Prevention, Cable and Bus BarIEC 61936, Power installations exceeding 1kV AC Part 1: Common rulesISO 1182, Reaction to fire tests for products -- Non-combustibility testNFPA 12, Standard on carbon dioxide extinguishing systemsNFPA 37, Standard for the installation and use of stationary combustion engines and gas turbinesNFPA 50A, Standard for gaseous hydrogen systems at consumer sitesNFPA 80A, Recommended practice for protection of buildings from exterior fire exposuresNFPA 90A, Standard for the installation of air-conditioning and ventilating systemsNFPA 90B, Standard for the installation of warm air heating and air-conditioning SystemsNFPA 750, Standard on Water Mist Fire Protection SystemsNFPA 851, Recommended Practice for Fire Protection for Hydroelectric Generating PlantsNFPA 2001, Standard on clean agent fire extinguishing systemsOECD 203, Guideline for Testing of Chemicals; Fish, Acute Toxicity TestResoluo CONAMA n 430 de 13 de maio de 2011 Dispe sobre as condies e padres de lanamento de efluentes.UL 555, Standard for fire dampers

Termos e definiesPara os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definies.

material incombustvelmaterial de construo, incluindo revestimento, forros, coberturas, subcoberturas e isolantes termo-acsticos que, nas condies esperadas de uso, no auxiliam a combusto nem adiciona calor a um ambiente em caso de sinistro e, quando ensaiado conforme a ISO 1182, considerado no combustvel

edificao ou material resistente ao fogomaterial de construo com propriedades de resistir ao do fogo por determinado perodo de tempo, mantendo sua segurana estrutural, estanqueidade e isolamento, onde aplicvel

tempo requerido de resistncia ao fogo (TRRF)tempo mnimo de resistncia ao fogo, preconizado por esta Norma, de um elemento construtivo quando sujeito ao incndio-padro

via de acessoarruamento trafegvel para aproximao e operao dos veculos e equipamentos de emergncia juntos s edificaes ou reas de risco

subestao externainstalao cujos equipamentos esto expostos ao tempo e sujeitos ao das intempries

subestao internainstalao cujos equipamentos esto ao abrigo das intempries, podendo tal abrigo consistir de uma edificao ou cmara subterrnea

subestao ou cmara subterrneainstalao situada abaixo do nvel do solo

subestao convencionalinstalao isolada a ar cujos equipamentos esto distantes de qualquer construo limtrofe.

subestao compacta convencionalinstalao isolada a ar cujos equipamentos so montados em compartimentos metlicos (tipo Eletrocentro)

subestao compacta blindadainstalao isolada a gs cujos equipamentos so montados em compartimentos metlicos blindados

subestao assistidainstalao operada localmente e que dispe de pessoas permanentes ou estacionadas

subestao teleassistidainstalao supervisionada e operada a distncia, a partir de um centro de operao ou por outra instalao, independentemente de contar com pessoas habilitadas para a operao local

barreiras de proteo para isolamento de riscos de incndiodispositivos que evitam a passagem de gases, chamas ou calor de um local ou instalao para outro vizinho

separao de riscos de incndiorecursos que visam separar fisicamente edificaes ou equipamentos. Podem ser reas livres, barreiras de proteo, anteparos e/ou paredes de material incombustvel, com resistncia mnima exposio ao fogo de 2 h

sistema de conteno de lquido isolantesistema capaz de prover, num eventual vazamento, a coleta do leo de cada equipamento, a drenagem do leo e/ou gua, a separao gua-leo, a conteno de todo leo derramado e drenagem da gua separada para fora do sistema

bacia coletora de lquido isolantedispositivo ou sistema com finalidade de coletar e drenar para a bacia ou caixa de conteno o leo do equipamento em eventual vazamento

bacia de conteno de lquido isolantedispositivo ou sistema aberto com finalidade de conter o lquido isolante do equipamento em eventual vazamento. Caso receba guas da chuva ou do sistema de supresso de incndios, deve estar interligado a um dispositivo de separao de gua-leo

caixa de conteno de lquido isolantedispositivo ou sistema fechado com tampa com mesma finalidade da bacia de conteno

dique de lquido isolanteconstruo de concreto, alvenaria ou outro material quimicamente compatvel com gua e lquido isolante, com finalidade de represar o leo do equipamento em eventual vazamento

dispositivo ou caixa de separao gua-leodispositivo ou sistema com finalidade de separar e drenar a gua do leo proveniente das bacias coletoras ou de conteno. Deve prover essa funo mesmo quando o leo estiver emulsionado na gua

parede tipo corta-fogodispositivo aplicado na separao de riscos, que serve para impedir a propagao de incndios de um equipamento ou ambiente e que, se houver necessidade de segurana contra exploso, deve ser projetado para tal

sistema automtico de detecoconjunto de dispositivos destinados a detectar calor, chama ou fumaa, e ativar dispositivos de sinalizao, alarme e equipamentos de proteo

distncia eltricadistncia mnima em linha reta entre partes energizadas expostas de um equipamento e partes metlicas da instalao

alarme de incndio dispositivo de acionamento automtico e desligamento manual, destinado a alertar a existncia de um incndio

fluidos de alto ponto de combusto ou classe Kanteriormente denominados fluidos resistentes ao fogo, so lquidos isolantes para uso em transformadores ou outros equipamentos, que possuem ponto de combusto mnimo de 300 C pelo mtodo de ensaio vaso aberto Cleveland conforme ABNT NBR 11341. A designao classe K estabelecida pela ABNT NBR 5356-21.1 leo Vegetal Isolante (ster Natural)Lquido isolante formulado a partir de leo extrado de sementes/gros e aditivos para melhoria de desempenho conforme ABNT NBR 15422, classificado como fluido de alto ponto de combusto (classe K), no txico conforme OECD 203 e facilmente biodegradvel conforme EPA OPPTS 835.3100 e EPA OPPTS 835.3110

toxicidade e biodegradabilidade de lquido isolantequando aqui empregado, compreende fluidos de alto ponto de combusto (classe k), classificados como no txico conforme OECD 203 e facilmente biodegradvel conforme EPA OPPTS 835.3100 e EPA OPPTS 835.3110

preveno de incndioquando aqui empregado, este termo significa prover os meios para evitar que o incndio venha a ocorrer

extino de incndioquando aqui empregado, este termo significa apagar um incndio com o uso apropriado de meios adequadamente dimensionados

proteo contra exposioquando aqui empregado, este termo significa prover os meios para minimizar, durante certo perodo de tempo, a influencia e danos consequentes de um incndio, de um determinado equipamento, sobre outros equipamentos e instalaes

controle de propagao de incndio quando aqui empregado, este termo significa prover os meios para controlar, durante certo perodo de tempo, a intensidade do incndio

parede ou piso de compartimentaoparede ou piso com propriedade corta-fogo por um determinado perodo de tempo, utilizada para impedir a propagao do fogo em ambientes contguos, vedando-os do piso ao teto. Deve possuir estabilidade, resistncia mecnica e proporcionar estanqueidade e isolamento trmico, impedindo a propagao de gases quentes, fumaa, chamas e calor. Para fins de compartimentao horizontal, pode possuir aberturas, desde que protegidas por porta ou outros elementos corta-fogo, no necessitando que ultrapasse o telhado ou coberturaRiscos de incndioO impacto do risco de incndio na sade, segurana, continuidade de servio e preservao patrimonial a razo para promover a preveno, proteo e outras medidas de segurana contra incndio. Riscos de incndio so condies que criam o potencial para um incndio e possuem, no mnimo, os seguintes atributos:a importncia de um possvel incndio;a consequncia da perda em potencial;a probabilidade de ocorrncia em algum momento.O processo de anlise e identificao dos riscos de incndio deve ser usado em subestaes novas e existentes para determinar o nvel apropriado de proteo contra incndio para mitigar as consequncias do incndio. A anlise dos riscos de incndio dever ser realizada por um time constitudo de projetistas da subestao, especialistas na proteo contra incndio e pessoal de operao, de forma que todas as perspectivas estejam includas no processo.A probabilidade de incndio e potencial magnitude de suas consequncias devem ser quantificadas para ajudar a justificar a necessidade de proteo contra incndio. Os registros histricos de incndios em subestaes tambm ajudam na anlise dos riscos de incndio.A anlise dos riscos de incndio deve ser documentada e estar disponvel junto ao projeto executivo da subestao.Os itens a seguir apresentam riscos de incndio conhecidos, encontrados em subestaes. Para informaes adicionais consultar Folhas de Dados da Factory Mutual 5-4, 5-19 e 5-31 e a NFPA 851.Riscos de incndio leo mineralleo mineral o lquido isolante de uso predominante em transformadores e outros equipamentos eltricos e constitui um dos principais riscos de incndio numa subestao. Consequentemente, muito desta Norma trata de riscos e meios de proteo com base em incndios de leo mineral.Com base na massa e potencial de liberao de energia, um equipamento isolado em leo mineral normalmente a maior fonte de combustvel presente na maioria das subestaes e incluem:transformadores e reatores: tanques principais, buchas, radiadores, conservadores, comutadores de derivao em carga e bombas de resfriamento;transformadores de instrumentos;reguladores de tenso;disjuntores;cabos: isolados a leo, tubulares, caixas e juntas de transio;capacitores;sistemas de leo lubrificantes (por exemplo: para compensadores sncronos);casas de bomba e plantas processadoras de leo.Reduo de risco de incndios lquidos isolantes alternativos (alto ponto de combusto ou classe K)Existem vrios lquidos isolantes alternativos com melhores propriedades de segurana contra incndio, desenvolvidos com pontos de fulgor e combusto mais altos, que so reconhecidos como fluidos dieltricos que reduzem os riscos de incndios em relao ao leo mineral. Esses fluidos so definidos conforme 3.25, e so um meio eficaz de reduzir o risco de incndio numa subestao.A Tabela 1 apresenta exemplos de fluidos dieltricos de alto ponto de combusto (classe K) e seus respectivos valores de ponto de fulgor, combusto e nvel mximo de contaminao com leo mineral para atender a classificao do item 3.25. Para comparao, leo mineral isolante possui ponto de fulgor de 145 C e ponto de combusto de 160 C.Exemplos de fluidos dieltricos de alto ponto de combusto (classe K)Fluido dieltricoPonto de fulgorPonto de combustoNvel mximo de contaminao de leo mineral para assegurar ponto de combusto >300 C

leo Vegetal Isolante (ster natural):343 C360 C< 7 %

ster Sinttico275 C322 C< 7 %

Hidrocarbonetos de Alto Peso Molecular285 C308 C< 3 %

Silicone 300 C330 CProduto no totalmente miscvel com leo mineral

Riscos de incndio lquidos e gases inflamveis e combustveisOutras fontes de combustvel que podem ser encontradas em subestaes incluem:compensadores sncronos refrigerados a hidrognio;oxiacetileno para fins de manuteno e construo;casa de baterias;gs hidrognio gerado no carregamento de baterias;aquecimento gerado por curtos-circuitos ou avalanches trmicas;geradores a diesel ou gs, e clulas combustveis para energia eltrica de emergncia;clulas de aquecimento a gs;armazenamento, manuseio e distribuio de lquidos inflamveis e combustveis.Riscos de exposio ao fogoEquipamentos de subestao e outros ativos crticos tambm podem ficar comprometidos devido exposio ao fogo proveniente de outras fontes, como por exemplo:estruturas auxiliares: reas de escritrio, armazenagem, lojas, edificaes para grupos geradores, rea de armazenamento de materiais perigosos;qualquer edificao, sala ou estrutura de suporte de construo combustvel;armazenamento de materiais combustveis;vegetao (florestas, cercas vivas e arbustos prximos).Riscos em subestao internaSubestaes internas apresentam um conjunto nico de riscos que requerem um nvel maior de proteo ao fogo devido as seguintes razes:qualquer fumaa e outros subprodutos de combusto encerrados na edificao podem criar um risco de exposio aos ocupantes do edifcio, pessoal de emergncia e possivelmente uma exposio corrosiva aos equipamentos crticos da subestao;calor (incidncia de chama, exposies radiativas e convectivas) e rajadas de presso provenientes de fogo e exploses contidos dentro da estrutura podem expor ao dano a estrutura e/ou equipamento;a sada dos ocupantes da edificao, acesso ao pessoal de emergncia para combate manual ao incndio e operaes de resgate podem ficar comprometidos devido a fumaa, calor, dano estrutural e distncias de percurso.Perda de ativos crticosOs seguintes componentes so elementos crticos que, se destrudos ou danificados, podem impactar o funcionamento da subestao:salas e equipamentos de controle, proteo, comunicao, automao e chaveamento;reas de distribuio de cabos, canaletas, galerias e tneis;geradores a diesel ou gs, e clulas combustveis para energia eltrica de emergncia;baterias e sistemas de carregamento;estaes de servio de transformadores (seco e a leo);transformadores e reatores de potncia;disjuntores;compensadores;estruturas de barramento e equipamento auxiliar.Manuteno e construoAtividades de manuteno e construo podem criar condies adicionais de risco numa subestao.Os seguintes equipamentos e atividades podem apresentar condies de alto risco:equipamentos de processamento de leo;transformadores e subestao mveis;obras e reformas da subestao e/ou equipamentos;pintura, trabalho a quente (operaes de corte e solda);atividades de manuteno;maior exposio ao fogo e a cargas de combustvel como: construo temporria ou permanente, cargas combustveis e inflamveis provisrias (tambores de combustvel, trapos, madeiras), armazenagem de materiais e equipamentos, escritrios mveis e veculos estacionados.Requisitos de seleo e projeto de subestaes eltricas para proteo contra incndioA aplicao desta Norma em subestaes eltricas deve ser precedida de uma anlise de risco de incndio da subestao conforme seo 4, a fim de se verificar sua adequao. Tambm devem ser obrigatoriamente observados os aspectos tcnicos legais exigidos pela NR 10, NR 23, pelo Cdigo de Obras Municipais bem como pelo Corpo de Bombeiros.Em funo da anlise de risco de incndio, cdigos aplicveis e da importncia da subestao no sistema de energia, as diretrizes de preveno e proteo contra incndio desta Norma podero ser avaliadas levando em considerao aspectos especficos dos requisitos de projeto, arranjo fsico e modo de operao da subestao. Podero ainda exigir sistemas de proteo contra incndios complementares para a proteo da subestao.As caractersticas, requisitos e ensaios dos sistemas cobertos por esta Norma tm como propsito: controlar ou eliminar fontes de ignio, prevenir incndios, extinguir incndios, proteger contra exposio e controlar a propagao de incndio, conforme definidos na seo 3.As distncias eltricas entre as partes do sistema e partes energizadas no devem ser menores que as especificadas na ABNT NBR 14039 e na IEC 61936.Para casos no cobertos por esta Norma, consultar a norma ANSI/IEEE 979.Requisitos geraisOs seguintes fatores devem ser considerados durante a seleo de reas novas ou na anlise de reas existentes:exposio externa;nivelamento do terreno;disponibilidade de fornecimento de gua para combate ao incndio;vias e acessos para atendimento a emergncias na subestao;capacidade de resposta emergncia de incndio;ventos predominantes;consideraes ambientais.Exposio externaEste tpico refere-se aos riscos de incndio externos subestao. Um incndio envolvendo esses riscos externos tem o potencial de impactar negativamente a operao da subestao e pode propagar-se pela subestao com consequncias bastante significativas. Uma anlise da exposio ao fogo da rea deve considerar todos os fatores a seguir:tipo de exposio e possveis mecanismos de propagao;nvel de proteo existente na exposio externa;riscos envolvidos;caractersticas adicionais de proteo contra incndio, exigidas para minimizar o risco de incndio.Os itens a seguir discutem alguns riscos externos tpicos. A NFPA 80A prov um mtodo para a anlise e mitigao de ameaas externas de calor radiante provenientes desses tipos de exposies.reas de floresta e pastagemIncndios de florestas, bosques ou pastagem podem expor a subestao a fumaa, calor radiante e fuligem. De forma geral, jardins, rvores e vegetao no planejadas devem ser removidas por no mnimo 9 m de edificaes, estruturas e equipamentos crticos. Alm disso, a altura da vegetao vertical (por exemplo, rvores) deve ser verificada para minimizar quedas potenciais dentro da rea de 9 m de edificaes e equipamentos operacionais crticos.Indstrias ou atividades perigosasIndstrias qumicas, refinarias de petrleo, indstrias de gs natural liquefeito e instalaes com tanques de gs comprimido so exemplos de instalaes vizinhas que podem representar uma ameaa externa a operao da subestao se uma emergncia ou incndio ocorrer nas reas vizinhas. Distncias de separao ou outro mtodo de proteo contra incndio deve ser utilizado para proteger a subestao desses tipos de ameaa externa.Edificaes combustveisEdificaes combustveis e armazns prximos a rea da subestao representam frequentemente uma substancial carga de combustvel que podem expor a subestao a fumaa, calor radiante e fuligem. Distncias de separao ou outro mtodo de proteo contra incndio deve ser utilizado para proteger a subestao desses tipos de ameaa.reas de trabalho temporrio (por exemplo, canteiro de obras) constitudas de materiais combustveis devem estar isoladas do trabalho a quente. Sempre que possvel, edificaes usadas no suporte a operao de uma subestao (por exemplo, escritrios, almoxarifados, etc) devem ser localizados do lado de fora da rea energizada da subestao.Nivelamento do terrenoIncndios de leo mineral podem se propagar por longas distncias e por uma extensa rea, podendo expor ao fogo elementos crticos da subestao. Alm disso, o leo pode causar impactos ambientais se absorvido pelo solo ou se alcanar reas vizinhas ambientalmente sensveis como riachos ou rios.Um dos fatores mais crticos que podem impactar a proteo contra incndio dos equipamentos e edificaes da subestao o nivelamento do terreno. Ateno especial dever ser tomada quanto s condies de declive e elevao do terreno, separao fsica e arranjo fsico da subestao para minimizar o grau e direo do derrame de leo.Ventos PredominantesA direo dos ventos predominantes deve ser levada em considerao quando estiver sendo determinado o local dos equipamentos isolados a leo mineral. Os ventos predominantes podem criar um aumento no risco de incndios envolvendo equipamentos isolados a leo mineral e estruturas combustveis. Numa situao de incndio, o vento pode causar a inclinao da chama e fumaa, resultando num maior fluxo de calor, concentrao de fumos e nveis de fuligem s edificaes ou equipamentos na direo do vento.O arranjo fsico da subestao e meios adicionais de proteo contra incndio devem ser considerados quanto o vento for um fator de aumento no risco de incndio.

Capacidade de resposta emergncia de incndioOs recursos de resposta ao incndio e tempo de chegada tanto das brigadas internas quanto do Corpo de Bombeiros local um fator importante na determinao do nvel requerido de proteo contra incndio. O projetista da subestao deve considerar esses fatores na seleo dos meios de mitigao e proteo contra incndio no projeto da subestao.Disponibilidade de fornecimento de gua para combate ao incndioNo caso de um incndio nas edificaes ou equipamentos isolados a leo mineral da subestao, a gua o agente de combate ao incndio mais comumente utilizado. Assim, a disponibilidade de gua para combate ao incndio dever ser verificada durante o desenvolvimento do projeto da subestao. A disponibilidade do fornecimento de gua um atributo de projeto importante tanto para os sistemas de proteo fixo automtico, que possam estar sendo considerado, quanto na resposta ao incndio do Corpo de Bombeiros ou brigadas. O controle de nvel da gua deve ser realizado periodicamente para garantir sua disponibilidade.Vias e acessos para atendimento a emergncias na subestaoAs reas ou locais definidos para passagem de pessoas, em casos de abandono de emergncia, e/ou para transporte de equipamento ou materiais para extino de incndios, devero estar conforme a ABNT NBR 9077.As vias de acesso devem ser projetadas de forma a permitir a manobra de veculos de emergncia, e, quando aplicvel, o arruamento interno deve permitir o acesso rea de risco por duas vias diferentes. Onde vivel, portes de entrada de veculos:no devem estar localizados debaixo de linhas areas de energia;no devem estar prximos a riscos de incndio (como transformadores isolados a leo mineral) que podem causar o bloqueio dos veculos durante um incidente.Requisitos de proteo contra Incndio para edificaesArranjo fsico da subestaoDeve ser prevista a separao fsica entre equipamentos e edificaes, e entre equipamentos que apresentem considervel risco de incndio e exploso, atendendo s condies de isolamento (ver 3.13) e separao de riscos de incndio (ver 3.14).Todas as edificaes de apoio operacional devem ser previstas em reas separadas fisicamente da casa de controle e das instalaes de ptio ou de instalaes que apresentem risco de exploso ou incndio.Devem ser previstas vias livres para acesso de equipamentos e viaturas para combate a incndio conforme 5.7Requisitos construtivosTodas as edificaes devem possuir as seguintes caractersticas:estrutura de concreto armado ou de ao protegido com alvenaria ou materiais refratrios;teto e piso em laje de concreto macio ou pr fabricado;paredes de alvenaria ou em concreto armado com acabamento em material incombustvel;cobertura, forro de teto e pisos falsos e respectivas estruturas, em material incombustvel;acabamentos internos devem ser previstos de materiais classe B, definidos na ABNT NBR 9442.Instalaes eltricasAs instalaes eltricas devem ser de acordo com as normas ABNT NBR 5410, ABNT NBR 14039, ABNT NBR IEC 60079-14 e NR 10.Cabos, eletrodutos e bandejasOs cabos de fora e os cabos de controle devem estar fisicamente separados, com sua funo identificada e ser do tipo auto-extinguvel, livres de halognio, com baixa emisso de fumaa e gases txicos. Os cabos devem atender as normas ABNT NBR NM-IEC 60332-3-10, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-21, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-22, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-23, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-24 e ABNT NBR NM-IEC 60332-3-25.Os cabos devem ser posicionados de maneira uniforme e ordenada, evitando cruzamentos e superposies, distantes de riscos de incndios (principais equipamentos de manobra, fontes de lquidos combustveis e inflamveis) ou providos de meios de proteo contra incndio adequado para compensar o risco.Quando a anlise de risco de incndio da instalao indicar a necessidade de tratamento adicional dos cabos para evitar a propagao de chamas, deve ser empregado tratamento certificado conforme ASTM E84 e no influenciar na temperatura e ampacidade dos cabos nas condies normais. Quando utilizado revestimento de proteo contra fogo do tipo pintura, o comprimento do revestimento deve ser mnimo de 1 m na horizontal ou 1,5 m na vertical. O afastamento entre revestimentos deve ser definido pelo projeto da instalao.Eletrodutos, bandejas e outros suportes devem ser de material incombustvel, protegidos da ao da umidade, no apresentar cantos vivos que possam danificar a cobertura de proteo dos cabos eltricos e estarem separadas por uma distncia suficiente para minimizar a propagao de fogo de uma bandeja a outra.A instalao desses componentes devem estar de acordo com a ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 14039.Aberturas para passagem de cabosAs aberturas para passagem de cabos em pisos, paredes e tetos de compartimentao devem ser seladas de forma a promover a vedao total corta-fogo, visando evitar a transferncia de gases, calor e chamas de um ambiente para outro.O sistema empregado deve apresentar resistncia ao fogo igual ou maior ao meio onde for instalado, porm nunca menor que 2 h, comprovado atravs de ensaios para caracterizao de resistncia ao fogo segundo procedimentos da ABNT NBR 6479 ou ASTM E814. O sistema empregado tambm deve ser compatvel com o meio onde for instalado, ser moldvel a frio e de fcil remoo, isolante trmico e dieltrico, e no deteriorar quando em contato com material isolante dos cabos eltricos.A Figura 1 mostra exemplo de vedao de abertura para passagem de cabos entre ambientes compartimentados.

CabosCabosSistema de Vedao CertificadoPiso ou Parede de compartimentao

Exemplo de vedao de abertura para passagem de cabos entre ambientes compartimentados

Canaletas de cabosAs canaletas devem estar preferencialmente afastadas de equipamentos importantes imersos em lquido isolante, serem providas de meios de isolamento para evitar a penetrao de lquidos ou detritos e possuir tampas e suporte de cabos em material incombustvel. Canaletas distintas devem ser previstas para abrigar cabos e tubulaes.As sadas dos cabos eltricos dos equipamentos imersos em lquido isolante devem ser por meio de eletrodutos e sua interligao com a canaleta provida de barreiras de proteo conforme item 6.5, para evitar o alastramento de fogo proveniente de cabos e leo.Exemplo de barreiras de proteo mostrado nas Figuras 2 e 3.

Sistema de Vedao CertificadoTransformadorEletrodutoJunoCabos x DutosJunoCabos x CanaletasTampa da CanaletaPiso de Pedra BritadaSistema de Vedao CertificadoPiso de Pedra BritadaCabos ou EletrodutosParedeCorta-FogoSistema de Conteno de leo

Exemplo de vedao em canaletas de cabos

Barreiras Contra Propagao de FogoComprimento Barreira de Proteo= 1,0 m Horizontal= 1,5 m VerticalDistncia d = definida de acordo com anlise de risco de incndio da instalao.Distncia d

Exemplo de barreira de cabos posicionados em bandejas dentro de galerias, salas ou tneisGalerias, salas e tneis de cabosO p-direito das galerias, salas e tneis deve ter no mnimo 2 m, considerado entre o piso e o teto. O arranjo fsico deve permitir o acesso de um homem equipado com aparelho de respirao autnoma, a desocupao imediata e a extino de incndio com a utilizao de extintores portteis.Deve ser prevista ventilao natural ou, quando necessrio, por ventilao forada, de acordo com os requisitos da NFPA 90A.As salas, galerias e tneis devem possuir sistemas de iluminao de emergncia de acordo com os requisitos da ABNT NBR 10898.Aberturas em edificaesAs aberturas em paredes de compartimentao devem ser devidamente protegidas por elementos corta-fogo de forma a no comprometer suas caractersticas de resistncia ao fogo.Janelas devem ser evitadas em paredes de compartimentao. Portas podem apresentar tempo requerido de resistncia ao fogo (TRRF) 30 min menor que a resistncia das paredes, porm nunca inferior a 60 min e devem ser posicionadas para abrir no sentido de sada rota de fuga ou para o exterior. Todas as portas devem ser equipadas com barra antipnico, dispositivos de fechamento automtico e atender s normas ABNT NBR 11742 e ABNT NBR 11711.Orientao na instalao e manuteno de conjuntos e dispositivos usados na proteo de aberturas em paredes, pisos e forros, contra a propagao de fogo e fumaa em edificaes, pode ser encontrada na norma NFPA 80 e no Cdigo de Obras Locais.Sistemas de climatizaoO projeto dos sistemas de climatizao (ar condicionado, ventilao, aquecimento e exausto) deve levar em considerao os riscos de incndio nas reas especficas servidas pelos sistemas de climatizao e devem ser projetados de forma a serem desligados automaticamente pela presena de fumaa num evento de incndio para prevenir a propagao de fumaa pela edificao.As entradas de ar fresco para os sistemas de climatizao devem estar localizadas de forma a minimizar a possibilidade de entrada de fumaa dentro do sistema. Onde no for possvel, a entrada de ar deve ser provida de registros (dampers) corta-fumaa automticos.Todos os dutos do sistema de climatizao devem ser de material incombustvel e, quando atravessarem pisos ou paredes de compartimentao, devem possuir revestimento e registros corta-fogo com tempo de resistncia ao fogo maior ou igual ao meio sendo atravessado. Registros e selos corta-fumaa devem ser instalados quando o sistema de climatizao cruzar reas onde a fumaa pode criar problemas para a segurana e proteo contra incndio.Quando previsto o uso de registros corta-fogo (dampers), os sistemas de climatizao devem atender aos requisitos da NFPA 90 B e UL 555, e o sistema de deteco automtica de fumaa deve atender a ABNT NBR 17240.Edificaes de controle e apoio operacionalOs ambientes da casa de controle e das edificaes de apoio operacional devem ser protegidos contra incndio por sistema de extintores de incndio, nos termos definidos na ABNT NBR 12693 e conter iluminao de emergncia, de acordo com a ABNT NBR 10898.Em funo da anlise de risco de incndio e da importncia da subestao, esta pode vir a ter sistemas de proteo contra incndios complementares.Sala de controleA sala de controle deve ser reservada para equipamentos de controle, medio, superviso, telemetria e comunicao, equipamentos de distribuio de baixa tenso ( distncia a partir da borda interna do sistema de contenoK =Fluido alto ponto combusto (classe K) => distncia a partir dos componentes do transformador que podem ser pressurizados devido a uma falha eltrica; incluindo buchas, tanque conservador do lquido isolante, vlvulas de alvio de presso, radiadores e tanque do comutador.KK

Distncia de separao mnima entre transformador imerso em lquido isolante instalado externamente e edificao

Distncias mnimas de separao entre transformadores e edificaes (ver Figura 4)Tipo do lquido isolante do transformadorVolume de lquido isolante (L)Distncia horizontal mnima(Dimenso X ou K da Figura 4)

Edificao resistente ao fogo por 2 h (m)Edificao incombustvel (m)Edificao combustvel (m)

leo mineral< 2 0001,54,67,6

> 2 000 < 20 0004,67,615,2

> 20 0007,615,230,5

Fluido de alto ponto de combusto (classe K)< 38 0001,57,6

> 38 0004,615,2

NotasDetalhes construtivos sobre edificao resistente ao fogo ou incombustvel so apresentados na ABNT NBR 14432 e legislao do Corpo de Bombeiros local.A seo 3 apresenta as definies para edificao resistente ao fogo e edificao incombustvel.

Distncias mnimas de separao entre transformadores e equipamentos adjacentesTipo do lquido isolante do transformadorVolume de lquido isolante (L)Distncia (m)

leo mineral< 2 0001,5

2 000 e < 20 0007,6

> 20 00015,2

Fluido de alto ponto de combusto (classe K)< 38 0001,5

> 38 0007,6

Transformadores instalao internaSe os transformadores no podem ser instalados externamente conforme seo 7.2.1, os seguintes meios de proteo contra incndio devem ser considerados na instalao de transformadores internos edificao:providenciar edificao ou sala dedicada somente para transformadores, com meios de proteo contra incndio conforme Tabela 4;o arranjo da sala ou edificao dever considerar aberturas conforme 6.8, normalmente fechadas e com mesma classe de resistncia ao fogo do restante da sala ou edificao;distncias de separao mnima de 0,9 m das paredes, ou maior, conforme necessrio pelos requisitos de ventilao e acesso para manuteno.

Recomendaes mnimas p/ transformadores em instalaes internas (ver notas a,b)Tipo de transformador ou do lquido isolanteVolume de lquido isolante do maior transformador (L)Meios de proteo contra incndio

leo mineral< 400Edificao resistente ao fogo por 1 h

> 400 < 20 000(ver nota e)Transformador nico:- Edificao resistente ao fogo por 1 h e sistema fixo de combate ao incndio por gua ou gases conforme item 8.5 ou;- Edificao resistente ao fogo por 3 h

Transformadores mltiplos:- Edificao resistente ao fogo por 3 h subdivida para cada transformador ou;- Edificao resistente ao fogo por 3 h e sistema fixo de combate ao incndio por gua ou gases conforme item 8.5

> 20 000(ver nota e)- Edificao resistente ao fogo por 3 h e sistema fixo de combate ao incndio por gua ou gases conforme item 8.5

Fluido de alto ponto de combusto (classe K)Qualquer- Edificao resistente ao fogo por 1 h ou;- Edificao incombustvel e sistema fixo de combate ao incndio por gua ou gases conforme item 8.5

Tipo seco (sem qualquer acessrio imerso em leo como: buchas, comutadores ,etc)N/A- Edificao Incombustvel

Notas1. Detalhes construtivos sobre edificao resistente ao fogo ou incombustvel so apresentados na ABNT NBR 14432 e legislao do Corpo de Bombeiros local.A seo 3 apresenta as definies para edificao resistente ao fogo e edificao incombustvel.Onde recomendado construo resistente ao fogo por 3 h para transformadores imersos em leo mineral, tambm proteger ao estrutural exposto com proteo resistente ao fogo por 3 h.

Parede tipo corta-fogoQuando as distncias de separao das Tabelas 2 e 3 no puderem ser atendidas (ver 7.2.1), deve ser providenciado o uso de paredes tipo corta-fogo para impedir a propagao de incndio de um equipamento a uma edificao ou a outro equipamento adjacente.A parede tipo corta-fogo deve ser resistente ao fogo por 2 h e atender os seguintes requisitos:dimenso estendida em 0,3 m (altura) e 0,6 m (comprimento) alm dos componentes do transformador que podem ser pressurizados devido a uma falha eltrica, incluindo buchas, tanque conservador do lquido isolante, vlvulas de alvio de presso, radiadores e tanque do comutador, conforme indicado na Figura 5;distncia livre mnima de separao fsica de 0,5 m entre a parede e o equipamento protegido;capazes de suportar no menos que 25 % da carga de vento total de projeto temperatura mxima de exposio ao fogo, usando velocidades de ventos de projeto (rajadas de vento de 3 s), atuando concorrentemente com o pior caso de exposio ao fogo;construo em bloco de concreto ou concreto armado. As paredes tipo corta-fogo construdas em materiais diferentes de bloco de concreto ou concreto armado devem ser capazes de suportar teste de 2 h de exposio ao fogo de leo mineral em ambos os lados, sem a penetrao de chama ao lado no exposto, conforme ABNT NBR 10636;a parede sofrendo colapso estrutural e caindo, parcial ou totalmente, no deve atingir edificaes ou bloquear rotas de fuga;a parede no deve permitir a passagem de calor e chamas para locais prximos.Preferencialmente, as paredes tipo corta-fogo no devem ser utilizadas como meio de suporte de equipamentos, tais como: barramentos, isoladores, suportes, pra-raios e outros.

Vista Elevao 0,6m 0,6mEdificaoParede Corta-FogoSistema de Conteno de leo 0,50mVista Superior 0,50mY1 0,3 m => Bucha em porcelana => distncia a partir do topo da bucha do transformadorY2 0,3 m => Bucha polimrica => distncia a partir do conservador de leoY1Y2Equipamento

Separao por parede tipo corta-fogo entre equipamentos e edificao

Material de recobrimento do ptio da subestaoO tipo de material a ser utilizado no recobrimento do ptio da subestao pode impactar o risco de incndio criado pelo nivelamento do terreno. O uso de materiais duros ou asfaltos (superfcie impermevel) pode permitir que a chama de leo mineral se alastre por grandes distncias. O uso de uma camada de pedra britada como recobrimento uma prtica comum e pode ajudar a suprimir ou minimizar um incndio (ver 7.5.2).A pedra britada utilizada no ptio da subestao deve ter dimetro entre 18 mm e 38 mm. A profundidade tpica da camada de brita usada no ptio da subestao varia entre 100 mm e 150 mm, e os seguintes fatores devem ser considerados no uso de pedras britadas como recobrimento do ptio da subestao:a camada de brita deve atender aos requisitos do sistema de aterramento da subestao quanto tenso de passo e de toque, conforme normas aplicveis;a camada de brita deve receber manuteno peridica para remoo de materiais estranhos que reduzem sua efetividade como: materiais orgnicos, ervas daninhas, etc.Outros materiais podem ser utilizados desde que comprovado sua efetividade aos requisitos deste item.Sistemas de conteno de lquido isolanteOs sistemas de conteno de lquido isolante fornecem benefcios tanto na proteo contra incndio quanto na proteo ambiental. Os requisitos estabelecidos para sistemas de conteno de lquido isolante dessa norma consideram principalmente os aspectos de proteo e reduo do risco de incndio. Com intuito de prevenir danos ambientais, o sistema de conteno deve atender s leis e regulamentos federais e locais e obter as aprovaes necessrias, conforme aplicvel.Falhas eltricas internas so a principal causa de falha de transformadores e outros equipamentos eltricos. Numa situao tpica de falha, arcos internos causam o aumento da presso interna do tanque de leo, podendo ocasionar o rompimento do tanque do equipamento e, consequentemente, se for utilizado leo mineral, a combusto e derrame do leo mineral em chamas pela subestao.O uso de sistema de conteno em equipamentos imersos em leo mineral isolante permite reduzir a rea de derrame e incndio e, consequentemente, a rea de limpeza e restaurao aps o evento. Tambm contribue na reduo da altura da chama e fluxo de calor radiante, assim como na conteno do fogo, evitando que se alastre pela subestao.No caso de equipamentos com fluidos de alto ponto de combusto (classe K), o risco de combusto e incndio do fluido durante uma falha do equipamento bastante reduzido, assim, os sistemas de conteno para esses fluidos podem ser projetados de forma mais simplificada..Os seguintes fatores devem ser considerados no projeto e arranjo de um sistema de conteno:tipo e volume de lquido isolante contido no equipamento e na subestao como um todo;volume das guas de chuva e dos sistemas fixos ou manual de supresso de incndio;rea disponvel, condies de solo e proximidade a cursos de gua;Sistema de conteno de lquido isolante instalao externaSistemas de conteno para equipamentos imersos em lquido isolante, instalados externamente, devero ser providenciados para todos os equipamentos com volume de lquido isolante igual ou maior a 2 500 L para um nico equipamento, ou quando o volume total de lquido isolante da subestao for maior que 5 000 L.O sistema de conteno para equipamentos imersos em leo mineral isolante, instalados externamente, deve atender os seguintes requisitos:ser impermevel (incluindo tubulao, dutos, interligaes e caixas);projetado de forma que o fogo de um equipamento no se alastre para outro;constitudo de materiais que suportem as altas temperaturas de ignio de leos minerais em chamas, mantendo sua estanqueidade e segurana estrutural.todo o conjunto dever estar dimensionado para conter, no mnimo, 110 % do volume total de leo do maior equipamento e drenar eventual contribuio das guas de chuva, de sistemas de supresso de incndio ou de atividades manuais de combate ao incndio, conforme aplicvel;o arranjo fsico do sistema de conteno deve conter, no mnimo, as seguintes funes, podendo essas funes estar integradas num nico dispositivo ou separadas fisicamente para atender critrios especficos de uma instalao:coleta do leo derramado atravs de bacias coletoras, integradas ou mltiplas, com largura e comprimento cujas dimenses excedam em 0,5 m, no mnimo, a projeo do equipamento. Dimensionado com volume til mnimo para atender 20 % do volume de lquido isolante do equipamento e adequado para coletar e drenar para a bacia ou caixa de conteno, o volume total de leo do equipamento (ver Figura 6);drenagem do leo derramado, das guas que aportam no sistema, da mistura gua mais leo e da gua separada do leo;conteno do leo derramado em bacia ou caixa de conteno, integrada bacia coletora ou interligada a uma ou mais bacias coletoras, com possibilidade de inspeo interna. Em caso de espaos confinados, o projeto dever considerar os requisitos da NR 33.separao do leo da gua em dispositivo ou caixa separadora gua-leo com resistncia corroso pela gua ou lquido isolante, com possibilidade de inspeo interna. Em caso de espaos confinados, o projeto dever considerar os requisitos da NR 33.dispositivos de supresso de chamas conforme item 7.5.2.O sistema de conteno para equipamentos imersos em fluidos de alto ponto de combusto (classe K), instalados externamente, deve atender os seguintes requisitos:ser impermevel (incluindo tubulao, dutos, interligaes e caixas);constitudo de materiais que suportem as temperaturas de trabalho de leos vegetais, mantendo sua estanqueidade e segurana estrutural;coleta e conteno do leo derramado atravs de diques ou bacia de conteno com capacidade suficiente para o volume de lquido isolante do maior transformador, mais gua de chuva e mais 50 mm de altura, porm no menor que 100 mm de altura ou profundidade total;sistema de drenagem para retirada da gua pluvial atravs de vlvulas manuais ou drenagem automtica com disposio em caixa separadora gua-leo ou outros dispositivos que atendam legislao local; dependendo do local da instalao, toxicidade e biodegradabilidade do lquido isolante (ver 3.27), volume de lquido isolante, proximidade a cursos de gua, condies de solo, forma de operao da subestao (assistidas ou teleassistidas), etc.;Em todos os casos as leis e regulamentos federais e/ou locais devem ser observadas, e as aprovaes necessrias obtidas, conforme aplicvel.

Bacia de conteno integrada bacia coletoraBacia coletora separada da bacia de contenoTopo da camada de pedra britadaNvel mximo de leo permitido para projeto da bacia 300 mm 100 mmDreno para dispositivo ou caixa separadora gua-leoDispositivo de supresso de chamaDreno para bacia ou caixa de contenoDispositivo de supresso de chama

Exemplos de bacia coletora e de conteno

Dispositivos de supresso de chamaA pedra britada pode ser usada como dispositivo de supresso de chama nos sistemas de conteno de leo. Testes referenciados na norma IEEE 979 demonstram que uma camada de pedra britada com 150 mm de profundidade, utilizando britas de 18 mm de dimetro, pode suprimir a chama do leo mineral pela diminuio da temperatura da chama e controle do ar de combusto. A combusto da chama pode ocorrer quando o nvel de leo mineral estiver a 40 mm do topo da camada de brita.A pedra britada utilizada nos sistemas de conteno deve ter dimetro entre 25 mm e 50 mm.As bacias coletoras devem ser projetadas de forma que o nvel mximo de leo (assumindo uma descarga total) fique, no mnimo, 100 mm abaixo do topo da camada de pedra britada, e a profundidade da camada de pedra britada deve ser no mnimo de 300 mm (ver Figura 6).O ndice de vazios da pedra britada deve ser considerado na determinao do volume de conteno (incluindo leo, gua de chuva, etc).Para proporcionar um aumento do volume til das bacias, deve ser considerado as seguintes alternativas de dispositivos de supresso de chamas:camada mnima de 300 mm de pedra britada sobre um sistema de grelha, ou:painis corta-fogo;NotaEm locais sujeitos a incidncia de p de qualquer natureza, que possam vir a acumularem-se sobre os dispositivos de supresso de chamas, as instalaes devem ser periodicamente inspecionadas e limpas.Sistema de conteno de lquido isolante instalao internaSistemas de conteno para equipamentos imersos em lquido isolante, instalados internamente, devero ser providenciados para todos os equipamentos com volume de lquido isolante igual ou maior a 400 L.O sistema de conteno para equipamentos imersos em leo mineral isolante, instalados internamente, deve atender os seguintes requisitos:ser impermevel (incluindo paredes, pisos, tubulao, dutos, interligaes e caixas);constitudo de materiais que suportem as altas temperaturas de ignio de leos minerais em chamas, mantendo sua estanqueidade e segurana estrutural;coleta do leo derramado atravs de diques ou bacias coletoras individuais, projetado de forma que o fogo de um equipamento no se alastre para outro, dimensionado com volume til mnimo para atender 20 % do volume de lquido isolante do equipamento e adequado para coletar e drenar para a bacia ou caixa de conteno, o volume total de leo do equipamento (ver Figura 6);drenagem do leo derramado e gua do sistema de proteo fixo automtico, se providos, para conteno fora da edificao, numa rea reservada, sem colocar em risco outras reas da edificao;conteno de todo lquido derramado em bacia ou caixa de conteno, ou drenado para um dispositivo ou caixa separadora gua-leo, instalados fora da edificao;o conjunto conteno + separadora gua-leo (no inclui bacia coletora) deve estar dimensionado para conter, no mnimo, 110 % do volume total de leo do maior equipamento e drenar eventual contribuio das guas de sistemas de supresso de incndio ou de atividades manuais de combate ao incndio, conforme aplicvel;separao do leo da gua em dispositivo ou caixa separadora gua-leo com resistncia corroso pela gua ou lquido isolante, com possibilidade de inspeo interna. Em caso de espaos confinados, o projeto dever considerar os requisitos da NR 33;dispositivos de supresso de chamas conforme item 7.5.2.O sistema de conteno para equipamentos imersos em fluidos de alto ponto de combusto (classe K), instalados internamente, deve atender os seguintes requisitos:o lquido isolante poder ser retido diretamente no interior do dique ou bacia de coleta (individuais ou no), com capacidade para 110 % do volume de leo do maior equipamento e eventual contribuio das guas de sistemas de supresso de incndio ou atividades manuais de combate ao incndio, conforme aplicvel;pode dispensar o dispositivo de supresso de chamas e a drenagem para fora da edificao;respeitar demais requisitos exigidos para equipamentos imersos em leo mineral isolante.Sistemas e equipamentos de proteo contra incndioExtintores de incndio sobre rodasOs extintores devem ser dimensionados conforme a ABNT NBR 12693.Os conjuntos de transformadores, de reatores de potncia e reguladores de tenso, bem como unidades individuais destes equipamentos, devem ser protegidos com extintores de incndio de p qumico com capacidade de 50 kg.Os extintores devem ser instalados em locais de fcil acesso, sinalizados, abrigados contra intempries e identificados.Os extintores devem ser equipados com rodas especiais para o deslocamento sobre superfcies irregulares, por exemplo locais com brita, possuindo dimetro e largura dimensionados para esta finalidade e carga de p qumico seco base de bicarbonato de sdio (faixa II de operao), conforme a ABNT NBR 15809.Extintores de incndio portteisAs edificaes de uma subestao devem ser protegidas, de preferncia, por extintores de incndio portteis de gs carbnico (CO2) e p qumico seco base de bicarbonato de sdio (faixa II de operao), de acordo com a ABNT NBR 12693 e ABNT NBR 15808.Sistema de hidrantesQuando previsto para proteo de instalaes de ptio ou edificaes, deve ser de acordo com a ABNT NBR 13714.Sistema de deteco e alarme de incndioQuando previsto para a proteo de edificaes, deve ser de acordo com a ABNT NBR 17240.Sistemas fixos automticos para proteo contra incndiosOs sistemas fixos de proteo contra incndio, quando previstos, devem ser considerados em equipamentos com leo mineral juntamente com paredes corta-fogo conforme recomendaes da seo 7.2.Quando indicado pelo projeto ou legislao local esses sistemas podem ser aplicados nas demais instalaes da subestao.reas especficas devem ser previstas para instalao dos dispositivos de comando e acionamento dos sistemas fixos de proteo contra incndios. A superviso do sistema de controle deve estar disponvel preferencialmente na sala de controle ou em rea supervisionada.Exemplos de sistemas fixos automticos so apresentados nos itens abaixo. Outros sistemas no apresentados podem ser utilizados desde que estejam em conformidade com suas respectivas normas especficas.

Sistemas de proteo contra incndio por chuveiros automticos (sprinklers)Quando previsto, dever atender a ABNT NBR 10897.Sistema fixo automtico por gua nebulizadaQuando previsto, dever ser de acordo com a ABNT NBR 8674.Sistema fixo automtico por gs pelo mtodo de inundao totalQuando previsto com CO2, dever ser de acordo com a ABNT NBR 12232 ou NFPA 12, conforme aplicvel.Quando previsto com gases limpos, dever ser de acordo com norma especfica ou NFPA 2001.Conjunto hidrante e lquido gerador de espuma sintticaQuando previsto, dever ser de acordo com a ABNT NBR 12615.Sistema fixo automtico por gua nebulizada sob alta presso (Water Mist)Quando previsto, dever ser de acordo com a NFPA 750.Sistema fixo automtico de preveno contra exploses e incndios por despressurizao, drenagem e agitao de leoQuando previsto, dever ser de acordo com a ABNT NBR 8222.Comunicaes para emergncias Meios de comunicao para emergncias devem ser previstos para garantir a comunicao do evento as entidades previstas no plano de emergncia da subestao tais como: brigadas de emergncia, Corpo de Bombeiros e/ou subestaes mais prximas.NO TEM VALOR NORMATIVO26/32