Sarcoma de Ewing CONLIGAS MEDICINA UNICID
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Transcript of Sarcoma de Ewing CONLIGAS MEDICINA UNICID
10/10/2013
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Palestrante:
Diretores acadêmicos
Stephanie Proença – Presidente
Felipe Brandão – Vice-Presidente
Luciana Stocco – Secretária
Lucas Rivabem – Tesoureiro
Jhennifer Lopes – Diretora Científica
Victor Dias – Diretor de Marketing
Remodelagem Óssea
Família dos Tumores de Família dos Tumores de EwingEwing
Compreende um espectro de neoplasias de células
neuroectodérmicas primitivas.
DIVISÃO:
Sarcoma de Ewing ósseo
Sarcoma de Ewing extra-ósseo
Tumor Neuroectodérmico Primitivo Periférico
(PPNET).
Tumor de Askin- PPNET na área toracopulmonar
Família dos Tumores de Família dos Tumores de EwingEwing
Etiologia desconhecida : primariamente osso e tecido mole.
Dependendo do grau de diferenciação neural:
Indiferenciado -
Diferenciado - Tumor Neuroectodérmico Primitivo
Periférico
Ambos compartilham a mesma anormalidade citogenética
dos cromossomos ; ( dos casos)
menos comumente (21;22)
Família dos Tumores de Família dos Tumores de EwingEwing
Incidência : gênero masculino, jovens e caucasianos (2:1),
e anos(meninas)
e anos(meninos).
• Diagnosticados:
segunda década de vida ( ),
primeira década de vida ( ),
terceira década de vida. ( )
10/10/2013
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Família dos Tumores de Família dos Tumores de EwingEwing
Frequência de localização em ossos longos:
fêmur, tíbia, úmero, quadril e escápulas.
Diagnósticos Diferenciais:
o Osteomielite
◦ Osteossarcoma
◦ Neuroblastoma metastático (menores de 5 anos)
◦ Rabdomiossarcoma
◦ Linfoma ósseo
Sarcoma de Sarcoma de EwingEwing ÓsseoÓsseo Patologia mais comum
Ewing Ósseo (80%) e o PPNET (20%).
Histologicamente- ilhas de células anaplásicas, pequenas, redondas e azuis.
Marcador tumoral prognóstico
SRCT-CD99
(antígeno para p30/32 MIC2)
Glicoproteína de superfície
PRODUTO PROTEICO DO
GEN RESULTANTE
Sarcoma de Sarcoma de EwingEwing ÓsseoÓsseo
Sintomas: dor no local da lesão , febre, emagrecimento
Sinais: nódulo palpável e endurecido(alguns casos , vermelhidão local),
Exames complementares :
Hematológicos - elevada velocidade de sedimentação de eritrócitos pela osteogênese, inflamação e necrose.
Imaginológicos- Radiografias convencionais ou digitais
Radiografia torácica para avaliar metástase pulmonar (principal local)
Tomografia computadorizada para evidenciar outros sítios metastáticos avaliação da extensão intramedular do tumor.
Análises especiais: Cintilografia óssea e Ressonância Magnética extensão do comprometimento ósseo e na pesquisa de metástases.
Biópsia : Confirmação diagnóstica
Sarcoma de Sarcoma de EwingEwing ÓsseoÓsseo Osteogênese Periosteal (em Radiografias Convencionais):
A. Aposição Periosteal Lamelar única (comum em fraturas,
osteomielites) ou múltiplas lesões ósseas líticas na radiografia
(lesões em “casca de cebola”) e presença do triângulo de
Codman (Neosteogênse Subperiosteal).
B. Zona de União com Região Normal: esporão subperiosteal
Triângulo de Codman.
Aspectos
Aspectos
radiográficos em
em tíbia e fêmur
Sarcoma de Sarcoma de EwingEwing ÓsseoÓsseo
Estadiamento Gravidade da Doença
I Doença Localizada, completamente ressecada
II Doença Localizada, com tumor residual Microscópico
IIA Doença Grosseiramente ressecada, com tumor
residual microscópico e presença de linfonodos
negativos
IIB Doença Regional, com possibilidade de ressecção
completa, sem tumor residual microscópico
IIC Doença Regional com Linfonodos positivos,
grosseiramente ressecada
III Ressecção Incompleta ou biópsia com tumor residual
IV Metástases Distantes
Sarcoma de Sarcoma de EwingEwing ÓsseoÓsseo
resposta clínica e patológica satisfatória à quimioterapia.
:
A. Pacientes com tumor primário localizado em região central apresentam incidência maior para recidivas.
B. Prognóstico de doença metastática no momento do diagnóstico.
C. Pacientes com metástase óssea (pior prognóstico).
três etapas: quimioterapia pré-operatória, cirurgia e quimioterapia ou radioterapia pós-operatória.
Metástase tratada com quimioterapia, ressecção cirúrgica (se possível) e/ou radioterapia.
: 70 a 80% (+/-) 77% em 5 anos
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Caso ClínicoCaso Clínico ID: ACD, 17 anos, gênero masculino, estudante, caucasiano,
natural e procedente de São Caetano, São Paulo.
QD: “dor na perna constante há 1 semana”.
HPMA: A mãe do paciente, que o acompanhou durante a
consulta, refere que seu filho vem se queixando de dores na
perna esquerda há mais de um mês, sem fatores
desencadeantes específicos. Paciente diz que não há fatores
de melhora ou piora, a dor é localizada, começou pouco
intensa e veio piorando ao longo do tempo. Há uma semana,
reparou que sua coxa esquerda ficou maior que a direta, e
que parecia edemaciada e eritematosa. A mãe do paciente
refere que o filho tem se alimentado menos, e tem se
mostrado cada dia mais pálido e emagrecido, com episódios
recorrentes de febre (entre 37,8° a 38,6°C).
Caso ClínicoCaso Clínico ISDA: Paciente asmático crônico, possui rinite e sinusite
desde criança. Demais órgãos sem alterações dignas de nota.
HV: Pratica esportes regularmente, joga futebol desde os 5 anos. Nega tabagismo e etilismo. Alimentação controlada e rigorosa, rica em proteínas e fibras, pobre em carboidratos e gorduras. Devido a dor, nas últimas semanas parou de praticar esportes.
AP: Relata ter “fraturado o fêmur há 3 meses” (SIC), não permaneceu em repouso, retornou a jogar após um mês. Carteira de vacinação em dia, doenças de infância : Varicela e Rubéola
AF: Tem 2 irmãos mais velhos (primeiro com 23 anos, e o segundo irmão com 19 anos), saudáveis. Mãe com 44 anos e é hipertensa, Pai com 50 anos e é diabético controlado.
Caso ClínicoCaso Clínico
HIPÓTESES:
1. Osteomielite
2. Retardo da Consolidação Óssea
3. Pseudoartrose
4. Tumor Ósseo(Osteossarcoma, Tumor de Ewing)
5. Tumor Muscular (Rabdomiossarcoma).
Caso ClínicoCaso Clínico
Exame Físico: BEG, LOTE, anictérico, acianótico, febril, taquidispnéico, descorado (+/4+), eutrófico, hidratado.
Tax: 38°C
PA: 120X80 mmHg
FR: 27 IRPM, MV diminuído, sem RA, expansibilidade diminuída.
Abdome: plano, flácido, indolor a palpação; RHA +. Hepatimetria realizada, não evidenciou alterações. Baço e Fígado não palpáveis.
FC: 80bpm, BRNF s/s
MMII Esquerdo: edemaciado (3+/4+), sem presença de outros sinais flogísticos. Membro muito doloroso à palpação em terço médio distal. Movimentação limitada devido a dor e o edema. Demais membros sem alterações dignas de nota.
Caso ClínicoCaso Clínico Caso ClínicoCaso Clínico
Exames Laboratoriais:
A. Hemograma:
1) Hemácias: 3,8 milhões/mm³ (4 a 5,2 milhões/mm³)
2) HT: 42%, (35-45%)
3) Hb: 14,8 g/dL (12-15,5%)
4) Hemácias Normocrômicas e Normocíticas
B. Leucócitos: 11.000 (80% segmentados – Ref. 4000 a
10000)
C. Plaquetas 340.000 (130 – 370)
D. PCR: 3,0 mg/dL (até 0,5)
E. VHS: 1° Hora – 30mm (< 10mm)
2° Hora – 70mm (< 20mm)
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Caso ClínicoCaso Clínico Exames de Imagem
A, B: radiografia simples. Além reação periosteal espiculada, este caso
demonstra triângulo de Codman. C, D: RM coronal T2 confirmam a
presença de reação periosteal. Setas demonstram alteração
semelhante ao triângulo de Codman do observado em radiografia.
Caso ClínicoCaso Clínico
Biópsia por punção e aspiração
Cultura e antibiograma.
Diagnóstico: