sapatas-parte1

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 1  apatas apatas -As pectos Gerais spectos Gerais - Prof.Dr. José Luiz P. Prof.Dr. José Luiz P. Melges Melges Departame nto de Engenharia Civil Departame nto de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - - UNESP UNESP 01  2) Algumas fotos desta apresentação foram obtidas pela internet e referem-se a trabalhos realizados pelos alunos Henrique Sonagli , Fabricio Espindola e Thiago Vieira, graduandos do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina, sob orientação do Prof.Dr. Ronaldo Ferreira da Silva.  Importante: 1) Estas notas de aula foram adaptadas de trabalhos desenvolvidos pelo Prof.Dr. José Samuel Giongo, pelo Estagiário Eng. Romel Dias Vanderlei, e pelo Prof.Dr. Libânio Miranda Pinheiro, do Departamento de Engenharia de Estruturas, da Escola de Engenharia de São Carlo s – USP. 3) Várias fig uras foram retirada s de sites da internet utilizando-se o site de busca google.com.br 02 Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

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Sapatasapatas-Aspectos Geraisspectos Gerais -

Prof.Dr. José Luiz P.Prof.Dr. José Luiz P. MelgesMelgesDepartamento de Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia de Ilha SolteiraFaculdade de Engenharia de Ilha Solteira - - UNESP UNESP 

01

 

2) Algumas fotos desta apresentação foram obtidas pela

internet e referem-se a trabalhos realizados pelosalunos Henrique Sonagli, Fabricio Espindola e Thiago

Vieira, graduandos do curso de Engenharia Civil da

Universidade Federal de Santa CatarinaUniversidade Federal de Santa Catarina, sob

orientação do Prof.Dr. Ronaldo Ferreira da Silva.

• Importante:

1) Estas notas de aula foram adaptadas de trabalhos

desenvolvidos pelo Prof.Dr. José Samuel Giongo, pelo

Estagiário Eng. Romel Dias Vanderlei, e pelo Prof.Dr.

Libânio Miranda Pinheiro, do Departamento de

Engenharia de Estruturas, da Escola de Engenharia de São

Carlos – USP.

3) Várias figuras foram retiradas de sites da internet

utilizando-se o site de busca google.com.br  02

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1. Introdução1. Introdução Fundação: elemento estrutural que transfere as ações

na estrutura para o terreno. Essa transferência não

 pode causar:

recalques diferenciais prejudiciais ao

sistema estrutural;

ruptura do solo.

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Fundação rasa, direta ou superficial: Quando a

 profundidade de assentamento é menor que duas vezes

a menor dimensão da fundação. Exemplo: sapatas.

 Neste caso, a ação

transferida para o solo é feita

através da pressãodistribuída sob a base da

fundação.

As sapatas (e também os

 blocos), são elementos

tridimensionais que exigem

cálculos específicos.04

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Planta

Vista frontalLastro de Concreto

a) Altura constante b) Altura variável

Transmite a ação de um único pilar.

2.1. SAPATA ISOLADA

2. Tipos de Sapatas2. Tipos de Sapatas

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2.2. SAPATAS CORRIDAS

Carregamento contínuo

Suporta ação de paredes e muros

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3. Classificação3. Classificação

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Sapatas rígidas: quando o terreno possui boa

resistência em camadas próximas da superfície.

Sapatas flexíveis, embora de uso mais raro, são adotadas para

 pilares com cargas pequenas e nos casos de solos com baixas

resistências (tensão admissível abaixo de 150 kN/m2).

 Nas sapatas rígidas, o comportamento estrutural é o de uma

 peça fletida nas duas direções, estando também submetidas aocisalhamento nas duas direções.

Já nas sapatas flexíveis existe, além da flexão e do

cisalhamento, o perigo do puncionamento (“perfuração”) da

sapata pelo pilar, que também deve ser verificado.

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Divisa com terrenos

vizinhos: profundidade deve

ser maior que 1,5m, salvo

quando a fundação for 

assente sobre rocha.

4. Detalhes Construtivos4. Detalhes ConstrutivosProfundidade: solo de apoio

não deve ser influenciado por 

agentes atmosféricos e fluxos

d’água.

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A altura da sapata pode ser constante ou variável.

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 No caso de sapatas de altura variável, no topo da sapata deve

existir uma folga para apoio e vedação da fôrma do pilar.

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Deve ser executada uma camada de concreto simples de 5cm a

10cm, ocupando toda a área da cava da fundação. Essa camada

serve para nivelar o fundo da cava, como também serve de fôrma da

face inferior da sapata.

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O cobrimento das armaduras, para as sapatas, deve ser igual ou

maior que 5 cm, visto que se encontram num meio agressivo. Em

terrenos altamente agressivos aconselha-se executar um

revestimento de vedação.

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Junta de concretagem

compr.

de ancoragem

cobrimento

compr.de ancoragem

10 a 15 cm

Gancho tipo C ("pata") - construtivo

Estribos (situação desejável, embora não essencial - volume de concreto impede flambagem da barra)

h(ancoragem reta)

(ancoragem reta)

A altura h da sapata deve ter, pelo

menos, o comprimento de

ancoragem da armadura

 proveniente do pilar acrescido do

valor do cobrimento

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5. DimensionamentoGeométrico de Sapata Isolada

5. DimensionamentoGeométrico de Sapata IsoladaEste dimensionamento geométrico refere-se à determinação das

dimensões da base da sapata, de modo que a tensão admissível do

terreno (ou taxa de trabalho do solo) não seja ultrapassada. Este

item será visto com detalhes na disciplina de Fundações

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6. Distribuição das Tensões noContato Solo-sapata

6. Distribuição das Tensões noContato Solo-sapata

A distribuição real das tensões na base da sapata não é

uniforme, dependendo da natureza do solo (rocha, areia ou

argila) e da rigidez da fundação (rígida ou flexível).

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Distribuição de tensões nas sapatas rígidas [Guerrin, 1900]

a. Rocha b. Argila c. Areia

Distribuição de tensões nas sapatas flexíveis [Guerrin, 1900]

a. Rocha b. Argila c. Areia17

- NÃO EXISTEM TENSÕES DE TRAÇÃO NA SUPERFÍCIE DE CONTATO DO SOLO COM A SAPATA.

-  Maioria dos casos: distribuição uniforme.

 Para sapatas flexíveis/soloarenoso:

diagrama triangular 

 Para sapatasrígidas/rocha:

diagrama bi-triangular 

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6.1. CÁLCULO DAS TENSÕES PARA CARGA CENTRADA(DISTRIBUIÇÃO UNIFORME)

A N

 N = força transmitida à sapata

A = área da base da sapata

(Alguns autores também consideram o peso próprio da sapata.)

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6.2. CÁLCULO DAS TENSÕES PARA CARGAEXCÊNTRICA

2 situações possíveis:

a) excentricidade (e) é pequena  base da sapata está inteiramente

comprimida, com distribuição linear de tensões de compressão

 NMe

 b) a excentricidade (e) é grande  base da sapata não está

inteiramente comprimida, com distribuição triangular de tensões de

compressão. No nosso caso, não será considerado o peso próprio da

sapata.

e = excentricidade do carregamento

M = momento fletor transmitido pelo

 pilar à sapata20

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6.2.1 Excentricidade pequena em uma das direções(distribuição linear de tensões): e L/6

 

  

 

 

  

 

L

e61.

A

 N1

 

  

 

 

  

 

L

e61.

A

 N2

21

6.2.2 Excentricidade grande em uma das direções(distribuição triangular de tensões): e > L/6

 

  

 

e2

LA3

L N2'1

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A tensão máxima σ1´é dada pela expressão:

onde:

k = coeficiente tabelado

σm = tensão média na base da sapata

6.2.3 Excentricidades em duas direções (flexão oblíqua): tabelas

m1 k '

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Tabela - Exemplo:

Livro: Pontes em Concreto Armado

Autor: Walter Pfeil

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7. Limitação da tensão máximaque pode

ser aplicada ao solo

7. Limitação da tensão máximaque pode

ser aplicada ao solo

7.1. PARA DISTRIBUIÇÃO UNIFORME:

s

(tensão admissível ou taxa de trabalho do solo)

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7.2. PARA DISTRIBUIÇÃO LINEAR DE TENSÕES:

s1 3,1

sm

7.3. PARA DISTRIBUIÇÃO TRIANGULAR:

s1 3,1'

6/Leg

( eg = excentricidade devida apenas às cargas permanentes)27

7.4. PARA EXCENTRICIDADES NAS DUAS DIREÇÕES

s1 3,1

sm

6

1

 b

e

a

e gygx

(quando apenas as ações

 permanentes atuarem, a baseestará inteiramente comprimida)

9

1

 b

e

a

e2

y2

x  

  

 

 

  

 (quando atuarem todas as ações, a

 base da sapata estará com, pelo

menos, metade da sua área

comprimida)28

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