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Se a Câmara Aprovar Projeto

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página

PTB e sucessão:

SO CANDIDATONACIONALISTASERÁ APOIADO

TEXTO NA 3." PÁGINA

HHI \II Será AindaPior Do Que COFAP ?Reportagem na IIa página sobre o pro-jeio do governo pe cria a Superinien-

dência do Abastecimento

ANÕ I — RIO, SEMANA DE 8 A 14 PE MAIO DE 1959 '—

. N.° 11

LOTT:

CANDIDATOSENÃO

HOUVEROUTRA

SOLUÇÃONa 3." página

*

REVOLUÇÃO CUBANA;\*<*k*-+******* * # * * * c * * * * **\é

NÁO ^COMUNISTA

NEMANTICOMUNISTA |

Texto na 2." página

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REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.« 257 — SALAS 1711/1712

Pau De üois BicosAo intervir ne problema da «tceMÕe com • pro-

grama de «reformas de base» anunciada pela Sr. JofioGoulart, • PTB contribui para afastar a debate do ler*ret»o do personalismo vazio, das dUputae MM princi-|HO$ Wl TOWIO OO HOfWOÍ»

1%.

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1II

FIDEL: "0 BEM-ESTAR DO POVOSE CONSEGUE COM MEDIDAS

REVOLUCIONÁRIAS"

113Fidel Castro escolheu o Rio para encerrar

sua "tournée" em defesa da revolução cuba-na. Em entrevista coletiva à imprensa, na ABI,o líder de Sierra Maestra desfez provocações

e calúnias da propaganda imperialista. Na 2.apágina o leitor encontrará um resumo dessa

entrevista.

Sensível ao estado de espírito doeHtadoros e populares, que não eecondem sua Inquieto-fão e exigem soluço©» para seus problemas, O PartidoTrabalhista abandona a posição passiva e axpectante>m que se mantinha e assume atitude ciara pela limito-ção da remessa de lucros do capital estrangeiro, por me-didas de reforma agrária, pela reforma da previdênciasocial e por um combate efetivo à carestia. Com isto,obriga os outras forças políticas a sa definirem em tir-no das questões vitais e desloca o debate sucessóriopara o terreno do entrechoque de idéias e do confron-to de soluções.

Embora alguns círculos poMticos descubram no dis-curso do Sr. João Goulart à convenção do PTB um sen-tido ambíguo, ele nos parece claro na sua intenção es-serxtol. A direção trabalhista, aa contrário do qua seanunciava, não adotou uma atitude enctusivista em fa-se do problema da sucessão. Deixou a caminho Nvrepara um amplo entendimento de todas as corrente» —sejom do Governo ou da oposição — que se disponhame empreender iuntos novos passos no sentido de daeen-volvimonio independente do País o do bem estar do po-vo. O PTB conclui acertodamente que uma solução uni-faria do problema da sucessão, do ponto-de-vista dasforças nacionalistas democráticos, sé pode ser conse-gwida se a aliança tiver como fundamento as mudançasque e povo reclama na política interna e externa óopais. Somente estos mudanças (que incluem, em Unhasgerais, as «reformas de base» do PTB, mas compreen-dem também outras medidas, como o estabelecimentode relações com os países socialistas) são capazes detrazer ao candidato de unidade dos forças naciona-Kttos e democráticos o indispensável apoio popular.

Para que esta solução unitária se tome viável eobtenha acolhida favorável entre as massas, é neces-sério, porém, que ela não surja comprometida com cer-tos aspectos antinacionais e impopulares da atual patfti-ca do Governo Kubitschek. Que confiança poderá lns-pirar ao povo uma candidatura que se apresento sob abandeira nacionalista e popular e tende coma princi-pai suporte as forças situacionistas, se a política econô-mico-financeira do Governo continuar sendo orientadapelo notório entreguista Roberto Campos através do teuinstrumento obediente, o Ministro Lucas Lopett

Este é o problema qtf a Convenção do PTB «ofo-ca diante do PSD e do Governo do Sr. KubHsdiek. fo »PSD se inclina para a aliança eom ot trabalhistas, torade escolher — e sem demora — entre as «reformou debose» « a política Lucos-Compoc-BMi

O jogo com a pau do doa fan» tf sa sa& «^•flW<rO OW •CTC

NOVOS RUMOS 8aM-y-f959

CUBA: A UgiVOLUÇÃO

' A redação tle NOVOS RCMOS loi visitada povom jornalista cubano que transitou peto Kio —I/ionel «Solo, do dfário «Hoy» de Havana.

Em palestra conosco. Lionel Soto falou demo-radamente sôhre a situação em seu pais, alvo. nes-te momento, de enorme mterêâse pelos demaispovos da América Latina.

E' um interesse perfeitamente natural, por-quanto as eond^òe-s de vida de cada povo do Con-tinente «abaixo do Rio Grande» são mais ou me-nos as mesmas existentes em Cuba. Idêntica é asituação de cisda pai» latino-americano em face dosEstudos Unidos, cujo domínio econômico influi de-cisivamente na política dos nosssos países.

Lionel Soto prontificou-se. ao lhe falarmos sô-bre êste interesse por parte dos brasileiros, a res-ponder a algumas penarwnlas sobre Cuba. Damos.a seguir, as perguntai* » «s respostas de nossa en-?revista com Soto. • -»

ÜMA REVOLUÇÃO•OEMOCBATBCA

Qual n posição di»/!diferentes forças políticaso sociais ante o Governodo Fidel Castro'.'

A posição dessas fôr-ças varia de acordo comseus interesses de classe.K' verdade, como afirmourecentemente Fidel Castro,quo cerca de 95Ç< do povoubano apoia a Revolução

¦ seu programa. Mas nãopodemos ignorar que oselementos eontia-rovoliicio»nários existem o atuam.

Neste momento, essasíôrçns levam a cabo umanfonsiva em dois terrenos:unia ofensiva ideológica ouniu ofensiva econômicacontra a Revolução o seusfrutos.

No domínio Ideológico,comu era de esperar, lan-çam mán do anticomunis-mo. Atacam o Partido Co.munista e os comunistas,afirmando, por exemplo,qne a RcvoluçUO foi umaboa coisa, mas, uma v<v.que os comunistas delaparticiparam, tiveram umativo papel na mobilizaçãodas massas populares c ho-|o exercem legalmente suaatividade - isto é mau. Seuobjetivo ('. evidente: divi-dir as forcas revoluciona-rias e, assim, debilitá-las.

O povo «-iibano sabe, po-rem. que a questão nãoiode ser colocada nestestermos. .V'o se trata dc re-\ohit;ão comunista ou anil-comunista, Foi uma revo-

1 ução democrática na qualos coniunislãs desempe-t,liaram o seu papel, reco-nhecendo a direção inegá-\ cl das forças comandadaspor Fidel Castro.

Essas forças reacionáriasque lançam mão do anti-comunismo são identifica-(ias com o antigo rogimaditatorial de Fulgèncio Ba-lista. No exterior, seu pon-lo de apoio são os mono-pólios estrangeiros — nor-le-americanos — culo lu-terèssc econômico em Cubaé enorme.

No domínio econômicoestá a segunda frente iiáofensiva dos elementos- onlra-revolucionários.' Estasonsisfc ptinclpalmonte em'.\ercer pressão econômica

sôbrc o meu pais, como asameaças, que não têm fal-tado, dc reduzir as cotas dnaçúcar cubano a serem im-portadas pelos EstadosUnidos.

E' sahido, acrescentouLionel Soto, que os trustesnorte-americanos detêm emsuas mãos aproximadamen-le metade da produção daindústria açueareira dcCuba. E esta é a molamostra da vida econômicado país. Aliás, neste sen-tido Fidel Castro já afir-mou que n povo cubanonão tem medo dc tais ame-aças e está dispostn a ven-der seu açúcar em qual-quer parte do mundo — in-clusive na União Soviéticac na China.

EM AÇÃO A OEA

Há outras modalida-fles dc pressão exterior sò-bre Cuba para obrigar oGoverno revolucionário arenunciar a seus propósl-tos?

Naturalmente existem.Veja. por cxcrnplo. oss.ttorpe manobra relacionadacom uma suposta invasãodo Panamá». Pelos própriostelegramas percebe-se cia-lamento que tais tentati-vas não podTt ser levadasa sério. Prenderam três ouquatro elementos dnvaso-res-, que so entregaramsem qualquer resistência.Mas-, precisavam armar aoefeito. Com esses jatos r• in-nados a serviço da provoca-ção anticubana, prociiram justificar a atividadeda Organização dos Esla-dos Americanos (OEA)contra a revolução emCuba. Talvez, em toda asua existência, a OEA ja-mais tenha agido comtanta presteza como destaxn. Prònlilicou-pe imedia-lamente a mandai' umaforça do policia ao meupais. Felizmente, a réplicanecessária já foi dada: '<povo cubano está dispostoa repelir qualquer interven-<,áo estrangeira, seja qualíór a sua máscara,

A REFORMA AGRARIA

Você sabe que dos-porta grande interesse en-tre nós a anunciada reíui-

mn agrária du .Flclcl ('as-tro Que nos pode dizei arespeito?

Sim, c verdade, a rcforma agiatiat é a primei-ra medida de caráter ver-dadoiramento revoluciona,rio adotada pelo Governorie Castro. Atende a um vo-lho sonho do eampesinntocubano, .lá íoram distribui-das, como ponto de parii-da, tonas para cultivo a 15Umil camponeses. Esses orampequenos aiiendatárlos, se-iniarrcndalários e possei-ros i prccaiistas-). As ter-ras distribuídas pertenciamao Estado ou eram latiliin-dios de colaboradores doditador llatista. A regiãodo Sierra Maestra foi oprincipal núcleo desse ini-cio de rcfoimii agrária.

Qual a quantidade dctona entregue a cada fami-lia camponesa?

As lonas de Cuba sãooui gorai Icrtilissimas, Acada família cabem, emmédia, líiuis -cavailonas ,Isto é. UT hectares. E' uniaparcela razoável.

Já existe lei especialsobre a reforma agrária"

Sim. a Loi n. 100 deli-no as principais caractn-risticas da teforma agráriacubana. Por essa lei, cabeá direção do Exército re\u-lucionário realizar a refor-ma agrária nos seguintesaspectos: a) encarregar-seda educacáo rural (funda-i.áo do escolas, por exem-pio); b) construção de nio-rádios paia os camponc-.-es: c) formação de eoopo-i itivás de produção; dlcriar serviços sanitários.

() objetivo é dividir to-dos os latifúndios — com-preendido por latifúndio asarcas não cultivadas per-lencentos aos magnatasaçticareiros o aos estran-goiros e ás unidades eco-mímicas de criação nãocultivadas. Isto é, as árensque tiverem de .'30 a ãO•cnvalleriass (cada rea vai-ler ia? conesponde a 13.5licolares). Mesmo as gran-des propriedades, desdequo sejam cultivadas, nãoserão divididas — e nestecaso se encontram as plan-litções dc cana-de-açúcar.Mas as posses das usinas

permanecerem ineul-serão objeto de divisão

re os camponeses sema ou com pouca terra.

- Há indenização nestesos?

•— Sim, o prevista a indo-ação pelo Estado. O Es-

do pagará quando pu-

que1,1-

ca

tider. A base da avaliaçãoé a declaração do próprio-tário feita anteriormentepara efeito do pagamentodu imposto territorial.

Mas, em geral, esseimposto c burlado atravésdc falsas declarações...

Sim, e Fidel já respon-dou aos que alegaram és-so fato. Disse que os lati-í inriiários que, para pagarmonos impostos duranteanos o anos seguidos cn-panaram o povo cubanocom falsas declarações dovalor do suas terras, ago- _ra receberão a paga...

O jornalista cubano Lionel Soto em no;sa rcaaçao

tO nosso enlrovisiario cs-clarece ainda que o grossoda produ..;.o de açúcar dcCuba se encontra nas mãosde trustes aos Estados l'ni-dos. Aproximadamente -13por ceni". Os magnatasaçycarclros cubanos delemos restantes õ7Çr. Mas es-tão elos estreitamente ligados ao imperialismo i.in-que).

Quer dizer (pio atual-monte, o centro do traba-lho revolucionário c a re-forma agrai ia?

Sim. cia esta a maissentida leivindicnçáo dogrosso da população deCuba — os camponesesDesde que cia seja realiza-da com êxito, outra.- medi-das complementare.- virãoa seguir, segundo sua im-portftneia c oportunidade.

MELHORA O NlVEL DEVIDA

E (pio outras medidas>ão tomadas em benefíciorio povo cubano? — inda-gamos. Solo responde:

O governo revolucio-náiio adotou várias outr.iamedidas imediatas desti-nadas a melhorar as con-(lições do vida do povo.

Rebaixou os aluguéis em,)ii'i, o que representou umaumento ri." 10 a 1 .">',¦ nosalário reai. Calcula-se (pieessa diminuição dos alu-guéls significou uma eco-nomia de 110 milhões depesos (um peso cubanocorresponde a 1 dólar ame-rica no).

Outra medida popular:vários; gèncios alimenti-cios if a. carne, o arroz, etc.liveram seu preço tabela-rio, concodendo-sc uma por-contagem fixa de lucro.

AS COMPANHIAS ESTRAN-GEIRAS

Além disso, o governoresolveu intervir nas com-panhias de serviço públi-co, mesmo sem nacionali-zá-las. A telefônica, porexemplo, c um poderoso ra-mo de truste norte-ameri-cano. O Governo do FidelCastro nomeou um intcr-ventor para a companhia edeterminou uma baixa de50% nas suas tarifas forade Havana. Com o monopó-lio de eletricidade (subsi-diária da tiond and Share),aconteceu o mesmo. Ago-ra, está sendo feito um ri-goroso estudo cm cadauma dessas companhias afim de seiem tomadas asmedidas correspondentesom relação a cias. Devoacrescentar um fato inte-ressante já apurado pelasautoridades interventoras:na filial da Bond and Sha-ro havia um capitulo fal-so em sua escrita de gas-tos de milhões de pesos —naturalmente destinadosao suborno e corrupção cmque tais empresas sáo mes-tias, em cada um de nos-sos paises.

«CONSUMA PRODUTOSCUBANOS»

K que tem sido feitopara fomentar a indústriacubana?

Lionel Soto responde:Logo depois da vito-

ria da revolução foi lança-do o lema — «Consumaprodutos cubanos». A popu-laridade dêste lema 6 enor-me. Penetrou em todas ascamadas da população.Imediatamente, baixou demaneira vertical o consu-mo rio produtos estrangei-ros. Nas lojas, os produtosestrangeiros passaram a fi-gurar em stands separadoscios produtos cubanos.

Êste foi um fator impor-tantíssinio de estímulo àprodução industrial emtuba. K necessário lem-luar que batista favorece-ra do forma tão brutal apenetração do imperialismoamericano que nós expor-tá vamos tomates para osEstados l nidos, c recebia-mos suco de tomate cuia-tado dos Estados Unidos.Gastavam :,e anualmente10 niilhõc de pesos na im-portação de presunto. 3Umilhões na importação neano/, o [ando as torras

cubanas sáo feraeissinias.ótimas pata o cultivo doarroz.

A situação é inteiranion-to diversa agora. Liquidou-so a importação do quo po-demos produzir nós mos-mos. Estlmula-Ko assim aprodução nacional. Sônien-le com a produção ele azei-te (que juntamente eornoutras gorduras era impoitado dos LE. LT.» no paisterão trabalho 30 mil pes-soas. Com o fomento daprodução or arroz — TO aíjo mil desocupados traba-lliarão. Estas medidas, |un-lamente com a reformaagrária, liquidarão com o.grosso do desemprego cmCuba.

Devo actescentar (pie ou-tros ramos industriais os-tão sendo fomentados. Foifundada unia fábrica depapel do bagaço do cana,que já c.itá funcionando. Oprimeiro jornal a consu-mir sua picdução foi o diá-rin comunista • Hoy». O pa-pel é de boa qualidade omais baratu do que o csl rangei io.

MUNICIPALIZAÇAO DOMERCADO

Por suas informações,conclui-se quo há medidascontra a carestia. Dão re-sitltado?

De coita forma, sim,embora o curto prazo rioeor-rido desde a vitória da re-voluçáo: apenas 5 meses,Mas, além de uma medidaradical como será sem clú-vida a reforma agrária —uma vez concluída, tiran-do a base econômica deuma classe parasitária oexploradora, os latifúndio.-rios — o Governo toma me-didas de emergência. Umadas mais simpáticas, alémdas já citadas, foi a mu-nicipalizaçáo do Mercadoele abastecimento de liava-na. Supn; a urna popula-çáo de 1.200.0(10 pessoas. Arnunielpali/.açào era umaexigência antiga dos lia-vaneses. Com ela acabam-se os intermediários, os mo-nopolizadores do mercado,f. protege-se O pequenocamponês, que pode levarao mercado diretamente osseus produtos. Trata-se deuma medida efetiva contraa carestia. Será estendidaa lodo o pats.

UNIDADE SINDICALUm assunto que interes-

sa a milhares o milharesde trabalhadores brasilcl-ros: a situação dos traba-lhadores cubanos, suas or-ganlzações sindicais. Pe-climos a Soto para falar-nos a respeito. Eis sua res-posta:

O principal problemados trabalhadores cubanos,do ponto-de-vista politico.é sua unidade. Formou-seem Cuba a Frente Opera-ria Nacional Unida. Houveurna tentativa oficial dedirigir o movimento sin-dical através do Ministé-rio do Trabalho. Os comu-nistas se opuseram a estapolítica e defenderam umapolitica ele unidade. O as-sunto foi'amplamente dis-cutido em todos os sindi-catos e demais organiza-ções de trabalhadores. Oponto-de-vista favorável áunidade íoi vitorioso.. Umademonstração concreta des-ta unidade já foi a mani-festaçáo operária de 22 demarço, em frente ao pala-rio do Governo, de apoioà politica revolucionária,Essa demonstração de uni-dade foi também o pontode partida para o'scu lor-talecimento. E hoje o pio-grama eta libertação na-cional é levantado pela C.T.C. (Confederação Geraldos Trabalhadores).

Com a participação dire-Ia dos tiabalhadores, —-acrescentam o nosso entre-vistado — estão sendo or-ganizadas as milícias po-pulares paia defender arevolução.

Lionel Solo mencionouainda eomo um testeniu-nho da marcha da unidadeda classe operária cubanaa manifestação do 1.' deMaio cm liavana: mais do1 milhão (io trabalhadores,durante 11 horas, desfila-ram pelas ruas da Capital.

FIDEL:0 BEM-ESTAR DO

POVO SE CONSEGUE COMMEDIDAS REVOLUCIONÁRIAS

A questão mais detalhadamente abordada porFld«l Castro, em sua entrevista coletiva com a im-prensa carioca, na ABL ioi a da reforma agrária,atualmente empreendida pelo Governo revoluciona-rio cubano. Fidel demorou-se em explicar aos jorna-listas o papel que representará, para seu Pais, a rs-forma de estrutura da propriedade agrícola: a cria-ção de um mercado interno para a indústria nacional,a possibilidade de trabalho e vida sadia para mi-lhões de camponeses, cuja maioria, hoje, vive numregime de desemprego, parcial ou total.

E' por 63tas razões, explicou Fidel Castro, quea necessidade da reforma agrária já foi compreendi-da por todo, o seu povo, e está transformada em ver-dadeira «febre nacional» em Cuba. Até as criançasse entusiasmam, e muitas delas entiegam voluntá-riamente parte de sua merenda escolaz para o «Fun-do da Reforma Agrária», com o qual o Governo inde-nizará os proprietários das terras distribuídas aoscamponeses, e promoverá o desenvolvimento de umaagricultura mecanizada no País. Além de outras do-tações, êste Fundo contará com todo o dinheiro ar-recadado — calculado em 50 milhões de dólares —apôs a venda de bens ilegalmente adquiridos pelosfuncionários corruptos da ditadura de Batista.

O Fundo também contribuirá para a formaçãode cooperativas agrícolas, que o Governo pretendeestimular após a distribuição das terras aos campo-neses, para que a produtividade da laricultura cuba-na não seja prejudicada pela lelorma.

LEIS REVOLUCIONÁRIAS

Um jornalista perguntou a Fidel Castro como síuGoverno havia conseguido promover uma baixa nocusto de vida, que. segundo informações recentes,chegou a 30% sobre o nível de janeiio. Fidel provo-cou o riso e a aclamação dos jornalistas, responden-do num repente, e com a maior simplicidade:

«Com leis revolucionárias!..,»

E êle explicou, com um exemplo, como a coi-sa podia funcionar facilmente: a questão dos alu-guéis. Em Cuba — disse — antes da revolução, osaluguéis eram os mais altos do mundo, em relação acapacidade de consumo do povo. A especulação imo-biliária, desenfreada, desviava para ésse setor im-produtivo, mas altamente rendoso, grande soma decapitais cubanos que poderiam ser empregados nodesenvolvimento econômico do Pais. O Governo, pa-ra solucionar os dois lados da questão, não teve dú-vidas: decretou a baixa de 50% no preço dos alu-guéis, além de outras medidas destinadas a assegu-rar a propriedade gradual do inquilino sobre o imó-vel alugado.

Sobre as relações de Cuba com os paíseà sócia-listas, disse Fidel Castro:

<iA revolução vitoriosa encontrou Cuba semrelações diplomáticas com os paises socialistas. Atéhoje, as tarefas internas do Govêmo nos têm deixa-do extremamente ocupefos e ainda não tivemos tem-po de modificar esta situação. Mas a politica de Cubajá está claramente definida: manteremos relações decoexistência e amizade com todos os paises do mun-do. A politica de amizade, de compreensão e de pazinternacional é a que corresponde aos anseios dospovos, em Cuba, como na América Latina e em to-do o mundo; e é por isso a política que será exc-cutada pelo nosso Governo».

Um jornalista ianque tentou uma provocação, di-zendo a Fidel Castro que uma cadeia de jornais dosEstados Unidos havia afirmado que a imprensa emCuba estava presa de temor, em relação ao seu Go-vêrno. Fidel respondeu desafiando o jornalista aapontar qualquer medida, qualquer ato de seu Go-vêrno que representasse um atentado à liberdade deimprensa. Quanto aos possíveis temores, nada po-dia afirmar. Temor é uma palavra muito vaga, dis-se; quem tem temor é porque lhe falta civismo ecoragem para dizei o que pensa, é porque tem com-plexo de culpa...

Proble

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NOVOS RUMOS

Direti/r — Mano AlvesRedator-rheJe. — Orlando Bonfim Jr.

Secretário — Frafjmon Carlos BorgeíREDATORES

Almlr Mato«. Rui Facô, Paulo Mota Lima,Maria da Graça, Luís Glnlaid.nl.

MATRIZRciaçâo: Av. Rio Branco, 257,

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emasDa Paz

e Do SocialismoRevista teórica e de informação internacional

andar, .-? 1712 __

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A Executiva Nacional aofTB lavrou um tonto, semdúvida, ao escolher a data«ie lt* de Maio para a ins-lotação da XI Convençãodo Partido, Com o povo *os trabalhadores nas ruas,festejando a grande datamundial da classe opera-ria, estaria assegurado, co-mo de falo esteve, o êxi-to sem precedentes das dc-monstraçfos de massa pro-gramadas para a aberturados trabalhos da Convcn*ção.

Milhares de populares ade trabalhadores acompa-nharam os trabalhistas nosdesfiles de 1.» de Maio, quepartindo da Cinelândia àluz de centenas de arche-tes, queimando petróleobrasileiro, e do Largo deSão Francisco, confluirampara o Teatro João Caeta-no onde, por volta das 21horas, e na presença degrande multidão instalou-•se a mesa diretora e tive-ram início os trabalhos daConvenção. Cartazes elaixas em profusão tradu-ziam reivindicações dos tra-balhadores (medidas efeti*vas contra a trarestia, :e-gulamentação do direito degreve, reforma da Previ-dência, etc), e aspiraçõesnacionalistas do povo

NACIONALISMO ÉEMANCIPAÇÃO

Todos os discursos pro-nunciados na solenidadede instalação da Conven-cão foram de cunho nacio-nalista. Entre os membrosda mesa usaram da pala-vra, além de outros, osdeputados Wilson Vargasportador de mensagem dogovernador Brizzola), RuiRamos, Sérgi0 Magalhães,Fernando Ferrari e Ari Pi-tombo, que leu mensagemde solidariedade ao sr. JoãoGoulart, assinada por todaa bancada trabalhista naCâmara e Senado.

O discurso mais aplaudi-do foi do sr. Roberto Sil*veira, aliás o único presen-te dos cinco governadoresdo PTB eleitos em outu-bro. O sr. João Goulart,presidente da ExecutivaNacional, pronunciou vi-brante discurso, várias vê*zes interrompido por aplau*so.s da assistência. O dis*curso do presidente traba-lhista vale como definiçãoprogramática do PTB eplataforma para a suces-são presidencial.

*

*

Trabalhistas reafirmam pesição de Ma pelaemancipação nacionalAla janista tenta manobra mas é derrotadaAtitude cautelosa de Jango ante o lançamento tíesua candidatura

CANDIDATURA JANGOConforme já havia sido

anunciado, a candidaturado sr. João Goulart à pre-sidência da República íoilançada alguma* vezes nodecorrer dos trabalhos daConvenção. A ela se refe-riram o governador Rober*to Silveira, o senador Ar-«emiro Figueiredo e osdeputados Rui Ramos, Sér*gio Magalhães e San TiagoDantas. O sr. FernandoFerrari nada disse a res-Peito.

Ao ser apresentada essacandidatura em moção as-sinada pelos convencionaispresentes, na 3*' sessão pie-nárla, realizada na sede doEdifício São Borja, íoi re-cebida com entusiásticasmanifestações.

O sr. João Goulart, tantono discurso do João Caeta-no como nessa oportunida-de, ao agradecer aos seuscorreligionários, deixou emaberto o problema do can-didato, que tanto poderáser êle como outro que oPTB possa a vir a apoiardesde que aceite o seuprograma de reformai; debase.

CUNHA JANISTA

A Convenção deixou evf-denciada a existência deuma ala janista no seio dopartido. O senador SousaNaves, presidente da Seçãodo Paraná, não compareceuà solenidade de instalaçãoda Convenção: suas liga-ções com o deputado JânioQuadros são notórias e la-Ia-se em compromisso queteria assumido no sentidode fazê-lo candidato doP.T.B. ou apoiado pelostrabalhistas. O grup0 fer-rarista é abertamente pró-Jânio e quase que conse-gue levar à Convenção umamoção de apoio à cândida-tura Jango com Ferrari pa-ra vice. A Moção teve queser retirada por ter sidoidentificada com0 manobravisando a apresentação,oportunamente, de umachapa Jánio-Ferrari.

PTB REFOBMADODesta XI Convenção Na-

cional, o Partido Traba-lhista saiu reformado —estatutos atualizados e me-lhorados — e, sem dúvida,fortalecido graças à apre-tação de um programa deação política, refletindo osanseios populares e daclasse trabalhadora nestaetapa histórica da emanei-pação nacional A lideran-

ca do sr. João Goulart, pos-ta à prova, revelou-se (ir-me e prestigiada por todasas seções partidárias, inclu-sive pela do Paraná, a des-peito dc sua inclinação ja-nista.

A ampliação do DiretórioNacional, de 100 para 180membros, nele sendo in-cluída uma representaçãode trabalhadores e dirigen-tes sindicais, e do Diretório

de 12 para 18 é inovação oft-jativando fortalecer a cúpu-Ut dirigente através de umamaior ligação com as ba-ses partidárias. A eleiçãodc Executiva terá lugar emd«ta a ser fixada

ARANHA, MEMBRODO PTB

Durante os trabalhos daConvenção, foram admiti-do6 como membros do PTBos srs. Oswaldo Aranha,Hermes Lima e Luís Au-gusto Rego Monteiro.

Por outro lado, entre osnovos membros eleitos pa-ra o Diretório Nacional li-guram os srs, San TiagoDantas, Fernando Ferrari,Rego Monteiro, Hermes Li-ma, Bocaiúva Cunha e Ar-gemiro Figueiredo.

QmãiiãlMM

Jaéo Goulart quando pronunciava o seu discurso no Convenção do PTB

O DISCURSOJANGODiunos ;t .seguir alguns tõ-

picos cio discurso pronunoia-dn pelo sr. ioão Gotilnrt aoser Instalada a Convençãodo PTB:

DESALÁRIO -

não percebemrem perceberangústia e de

'¦So os :egosOU não que-

a situação cieverdadeiro de-

saspêro em que estão vivendohoj(. as classes populares denossa pátria". Os salários secresvalorizam dln n dia. Al-gumas medidas tomadas pelogoverno (aumento do sola-rio inínimoi "não cou^e-

íí CANDIDATO SE NÃO» HOUVER OUTRA• SOLUÇÃO

\ maior parle rins ma-latinos cariocas ahriu assuas serões políticas, do-mingo último, com a no-liria. em tom sensacional,de ciue o marechal Tei-xeira Lott, em entrevistacum o presidente em

•exercício do PSD, senadorBenedito Valadares, haviaafastado em deflnitvo a.possibilidade dc vir a sercandidato ii sucessão prc-sidencial, Segundo alguns.jornais teria mesmo oministro da Guerra indl-cotio como candidato desua preferência o sr. Tan-credo Neves, do PSD ile"vlinas (lerais. Informava-se também f| u e afirma-ções semelhantes teriam-ido feitas pelo marechalLott numa carta ao depu-latio Armando Falcão

O desmentido do minls-tro da Guerra náo sefé/, esperar. Já no dia sr-giilnte os vespertinos pu-blleavam declarações suas.negando qualquer funda-mento àquelas noticiasDÍ7.ia o marechal qne na-da tinha a acrescentarsobre prohlcmas políticos,especialmente quanto i*eleições presidenciais anque declarara ao regres-sar rios Estados Unidos,isto e, que "aos partidoscalie a decisão da escolhados candidatos". \smii;i-le-s», coni mio, que i> ml-nlstro da Guerra nãn eli-mina n possibilidade detrurrrir o seu nome como

candidate, Segundo » ver-sao de "tltima Hora", de-ilarou o marechal Lott:"Se os partidos puderemresolver o problema dasucessão sem envolver omeu nome, tanto melhorliara mim, pois nunca as-pirei a essa função" Querdizer: se não for encon-tra da outra solução, o.marechal concordaria coms sua própria cândida-tura,

O desmentido de Lottnão foi aceito, entretanto,pelos jornais que haviamdado a noticia de domin-go. Ao contrário, confir-ma ram no essencial a in-formação, adiantando que,t retificação do ministroria Guerra não passavade uma atitude política,visando náo prejudicar oencaminhamento de es-quemas em que náo li-(jura o seu nome.

De qualquer sorte, porém, o que está evident«té que o PSD se achalonge de ter encontrado ocamintio delinilivo a se-iru ir rumo às elciçftes rielí)60. í: indisfarçável n

perplexidade, cada diamaior, tlc sua bancada nnParlamento. Reflexo dessasituação é a pressão quepassa a ser exercida os-tenslvamentc por parla-mentares pcssedtstas so-bre o Presidente Kubits-ohek a fim de que assuma

imediatamente a tlireçáoda batalha sucessória.Essa pressão reveste, emcertos momentos, um ca-ráter dc verdadeiro deses-péro. fc o que indica, porexemplo, «ma entrevistado deputado HermógcnesPríncipe a um vespertinocarioca, m» última (érça-feira, na qual n represen-tante baiano rieclara queo Presidente deve intervirabertamente na sucessãoe jamais atuar tomo unimagistrado. A pressãosobre .TK chega a assumira feição de verdadeiroultimato, com prazo fi-xado para que o Presi-dente dê a su;» palavradefinitiva em relação aescolha do rardidato.

LOTT

puem atingir o seu objetivo,ou por .serem desvirtuadasno momento de sua aplica-ção pelos interesses incon-fessáveis do porier econômico,ou porque o.«i sous efeitosdependeriam de muras medi-tias complemenlares, de ca-ráter mais radical".

REMESSA DE LUCROS -Os trustes estrangeiros "pe-netram no pais para aciqut-rir por preço que para elesnada represou ra. empresas epropriedades brasileiras, quedai por diante produzirãolucros, destinados numa lar-cn pane á remessa para oexterior", Impõe-se a apro-vueão de leis capazes de "re-

ler na economia nacional('•¦-.ses recursos e foiçá-las auma reaplicação em benefl-cio dn pais".

ENTREGUISMO — "As

forças cio potlcr econômicoestrangeiro, servidas por ver-cladeira quinta-coluna deagentes e "testas-de-ferro"

da reação interna, com nmesma truculência com queacuaram até à morte o pre-.sidente Getulio Varuas, con-tinuam rondando a.s linhasde segurança da nossa sobe-rania. Aí está a Petrobrás;aísecíiacln pela maquinaçãodos trustes c de seus servido-res internos"

TRABALHADO!-: ES DOCAMPO — Enquanto nasgrandes cidades muitas em-presas realizam lucros fabu-losos. "estende-se ao campoa especulação, elevando des-comunalmente o preço dasterras, a ponto cie tornarantieconômica, en muitaslecióe.s do país, qualquer ex-ploração agrícola ou pastoril.A maior parte da produçãode manlimentos, destinadosao consumo da populaçãobrasileira, provém de terre-nos arrendados, e "*** condi-ções desses arrendamentospesam extorsivamente sôbreos que consagram ao camposeu trabalho para torná-loprodutivo",

LEIS PO TRABALHO -A legislação do trabalhooferece múltiplos problema*de urgente solução. É o casoda "fiscalização cias leis dotrabalho, que depende aindadc que o Congresso trans-forme em lei um projeto.dotando as rielceaclns detrabalho riv meios para o

.desempenho cie suas tare-fa.s". Também o direito rte

greve precisa .ser urgente"niente regulado, auoiindo-seo odioso decreto-lei 9.070,impregnado dc concepçãofascista.

FORÇAS ARMADAS — Ecada cliu mais acentuacra *consciência nacionalista en-tre os representantes dasforças armadas. "Prosperanos últimos anos a compre-ensfio mútua c a perfeitaidentificação de ideais entreas classes trabalhadoras e aclasse militar".

SUCESSÃO — Se os an-selos e reivindicações (tasmassas: trabalhadoras niio en-contrarem eco entre as dc-mais forças políticas, "tain-bém saberemos convocai' opovo brasileiro para partici-par de uma campanha, quec mais do iwvo do que no -sa, porque não será a cam-punha rie um partido, mus «luta dos humllries, que cons-tituem a imensa maioria (ianação, contra os que náocompreendem o governo se-nfto como instrumento ciepoder pessoal e de proteçãode interesses ou vantagens".

Km sua lula contra' n feiidalisnío, nas primeirasetapas da conquista da liberdade, ;i burguesia apresen-luva rasgos do heroísmo, Heróicos i-tani os t<ina« dosons criações artísticas e as personagens de algumasobras clássicas daquela época aprencntavam caráterexplosivo, A observação (¦ du linger Garnuriy,

Como não estamos "os tempos heróicos nem mos-mo da burguesia nacional, ;t estréia du sr Otávio Mdn-gabclra no Senado não revelou pujança pantngmélleanem astúciu panúrcira. I'^'s porque, em certos círculosde admiradores dn velho político du ''•iiiuiciiinienlo do Monrno causou di ceprios amigos du ex-governador nemram ocultai'.

il Terra sen pru-ção que os pró-oi uieiiiis tenta-

i .ios navegantes*mu s soguidamon-

no entanto, nãois ata pelada*, rc-

Kssa mu escolha de-apaixonados ouvintes

istili) vem sendo substi-(asas du Congresso, pela

Tenórlo «i Honnparte Mala

Os riscos que corre ;i barca, iivímprcniiiicins de temporal, furam expreste usadas A terminologia nmrifimit,encontrava amlucut,. próprio, nas sal;

frigerarias e tranqüilas do Senado\e ter perturbado uni pouco o-du veterano parlamentar, cujiluido, hoje em dia, nas d tioratória trepldaíite dos sr:ou pelo estilo excessivamente singelo do senador VI-toriun Freire Há poucos dias, nn «pingu-fogo» da C'a-mara, um senhor deputado reforiii-so ao primeiro ma-gistrado tia nneàn chainando-n prosaicamente, dc «IK.Não se tratava dc irreverência, oposicionista e sim doforma cordial rie tratamento.

Acorreram a<» pavilhão cin/ento da Avenida RioBranco para ouvir o sr Mnngabeira algumas figurasnotáveis «Ja Câmara: os srs Raul l*flla, SlagalhAcsItnto, Hamilton Nogueira, Luiz Viana, Horberi Levy,Carlos Luz, Hélio Cabal e muros. B«'ni próximo á ca-deira ondo estava o orador, () sr. Novals Filho, praia<hv Casa por onde já andou Ruy,

As lutas da sucessão perturbam o sr. Mliilgitbcira.Entretanto, segundo <• representante da Bahia, a< lu-tas por aumento de salário «'¦ quo ameaçam dt? pintesavarias a barca de sua imagem lucraria. Nào porqueos patrões tenham quu pagar sempre mais aos em-

pregados, mas iHirque, 'cm determinado momento»,

quando chamarem o soldado para reprimir a greve, «Mc,que afinal também é povo», poderá confraternizar coni

' os grevistas Vejam que bode infernal!

Nfto menciona o sr Mnngabeira nenhum dos gran-des fatores objetivos ria lula política de nossos dias.>l;is os reflexos desses fatores tiram-lho O .sono dc ve-lho gajoiro responsável pela segurança da barca. Fu-¦M-tult), lio topo dn gávea, as vezes de radar, alerta nsdemais tripulantes para «o qup, so passa notoriamenteno seio das corporaçõesfalando em ¦aeionalisnío

trmadas», onde tanto so.,. em eiirreguismo, >%1

vem

¦k

tvl'et.rük'0, minerais atômicos, emancipação econo-niica, questões não faliam, que agitem o apaixonem aopinião». Mas o fundamental segundo o senador é o

problema fK>Ktico é a chave |iara soluciná-lo está nasimples descoberta "dc um governo ã altera».

Kslo afirmação robusta, «precisamos d«' um gover-no ã altura», arrebatou o sr Novals Filho. O senador¦Mir Pernambuco, mais acaeianò quo o próprio conse-lheiro, deu este apa-rte profundo: «Muito bem». K pou-oo depois, mais algumas sentenças do bom quilate en-cerravam a oração.

QUE FARÁ

LUCASAs posições do ministro Lucas Lopes

i: encontram seriamente abaladas. Segundo¦conhece, pesaroso, o boletim • Mercados ,

i /-\nrc jLaa \ms*r «sr* %mf •

d,. 20 de abril último, o ministro... «maisdia, menos dia, sairá...

A sorte do sr, Laic-ae Lopes está vin-< ii latia á obtenção de empréstimos exter-nos, qne dependem da aprovação do FundoMonetário Internacional. Mas os emprésM-n,os estão, por sua vez. vinculados á exe-cução da reforma cambial o à entrega clnpetrófeo. A leformu cambial vem sem Io fei-:,, por partes, ao passo quo o monopólioestatal do petróleo permanece inabalável. Oliiiiiio se mantém, por isso. irredutível enão solta um centavo de dólar. O que lemdado motivo até a explosões dc irritaçãoliu sr. Juscelino Kubitschek, colocando o seuministro tia Fazenda numa situação bastan-le desagradável.

A situação do sr Lucas 1-opc.., se tor-rut cada ve/. mais instável ainda tambémpor causa da sna política de credito, quedecorre do Programa cie Estabilização Mo-nota na P"r determinação daquele mesmo

F.M.I, Esta. política vem provocando séri*insatisfação em altos círculos ecfjnõmicoaiGrandes e pequenos se sentem por ela atln-gidos. Um dos eme a combatem 6 o própriosi'. Sebastião Paes do Almeida, proeictontmdo Banco do Brasil, que não a aplica tantoquanto exige o sr, Lucas Lopes, O sr, Paesile, Almeida já se manifestou a favOt daliberação total ou parcial dou depósito*bancários compulsórios decorrentes da Iru*-i uçâo loT> da SUMOC. Em sentido contra-rio falou, porém, o sr, Garrido Torres, nn-lua sessão reservada da Associação Comer-i ial, Como .-;c vc, cindido -e ai ha o altocomando financeiro do governo,

A esta altura, o sr Lucas Lopes ***•contra-se certamente cntrelldo coni a lei-tura do relatório confidencial do E.M.I.,trazido dc Washington pelo sr. CaairrároRibeiro,

i sr, Lucas Ijopcs .'primeiro piusso acertado f*sio, acompanhado, está cAa-Rofcerto Campos e CTarrtdo.

Que faráDaria n

peili-.:' domitro, d"s srs.Torres.

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'Cm dos fatos mais es-

candalosos desta Kepú-blica é sem dúvida a ver-dadeira rede de espiona-Ifem que o Sr. RobertoCampos conseguiu num-lar, usando « abusando(kis orçamentos do 15.N.D.E., para policiar asatividades dos círculosnacionalistas, sobrei tidoquando se trata de açõeshostis ao próprio sr. lio-berto Campos.

Diariamente se acumu-hm provas da eficiência

esta rede. Ora é umanota de protesto e de-núncia contra uma nego-ciata do BNDE conv a

Ferrostall» (Hélio «la-¦.tuiribo), que os estu-( antes levam ao vespertino «Ultima Hora», pa-ra depois saberem que arola, em ve/. de ser pu-11 içada, foi «encaminha-(in» ao gabinete do pie-Fidente do BNDE; ora éum alto funcionário dolanço que descobre quee-eus p«.ss<is são vigiadospelos «homens do Cxtm-pos».

Fm economista dosmais renoimidos do país.e funcionário categoriza-cio do banco e de outros

órgãos governamentais,por exemplo, foi há pou-co tempo procurado emsua casa, pelo telefone,por um s-eu amigo, tam-bém funcionário do B.N.D.E. .Sua esposa, queatendera ao chamado.respondeu que êle saíranaquele instante paia irà Câmara dos Depu-tados. tuas ela não sabiao quc iria fazer lá. Quan*do chegou an Palácio Ti-nidentcs Já lá encontrouum «homem do Cam-pos». que lhe perguntouà queima-roupa, mas co-mo se o encontrasse «poracaso».

— Que far. você poraqui?

" O serviço de controledos telefones do bancohavia captado a ligaçãopara a sua residência, eprovidenciado imediata-mente o inquérito sóbreas suas atividades «sub-v e r sivas» junto aosdeputados...

Mas, não é apenas oBNDE que está sob ocontrole da «quinta-ço-Uma» particular do «Sr.Roberto Campos. Soube-se. por exemplo, que a

RENATO AKENA

fita de £ffflV»Ção de umareunião do Conselho doLSEB, quando o Sr. Ro-berto Campos se pronun-ciara agre ssivamentecontra a atividade na-cionalista deste institu-to, foi roubada e destruí-da por um de seus agen-les, infiltrado entre osfuncionários da institui-ção.

Este «aparelho» entre-guista montado pelo Sr.Roberto Campos não selimita contudo a ativida*des de espionagem. Queo digam os responsáveispelo diário informativo«Inter». que circulou du-rante alguns meses, noano passado, e que foifechado porque a pres-são acintosa da rede en-treguista sobre emprê-sas estatais que a subsi-diavam fechou, uma auma. as suas fontes derenda.

Vê-se logo que não ésem dificuldades que oSr. Roberto Camposconsegue manter-se, com

fiMMifSwüopois de ver confirmada

pelo Senado de Washingtona sua nomeação como Em-baixadoia dos Sstados Uni-djs no Brasil, o Sra. ClaraB do lhe luce renunciou aocargo. Em carta ao Presiden-te Ehenhower, pediu ela quea dispensassem da tarefa deEmbaixadora no fiio. DÔsto

que nâo. poderia mais cum-prir a contento de «ett go-vêrno, depois dos ataques aela dirigido» no Senado ian-que.

O PrecMente Eisenhoweraceitou imediatamente a rc-núncia, porque a Sra. Lucetinha ra-fio. Os debates q«»precederam a aprovação, no

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3 í„o cdMtitóa, fbmo cmbaLradora na Itália. ^^^^

iòátx a sua bagagem pro-imperialista, à frente dapolítica econômica dogoverno. E que todas assuas idéias, muitas vê-

7,es afirmadas, a favordo «antidogmatismo» e^da «liberdade de emprê*sa e de opinião», são ape-nas para uso externo. Nahora de agir, o Sr. Ro-berto Campos dá nítidapreferência nos ensina-*mentos dos Fouché, (lo-vcbbcLs e Himmler.

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M\ 1A ^CARREIRA DE ROBERTO CAMPOS

Nem wmpre o Sr. Ro-horto Campos foi uma«eminência parda- do cn-Ireguismo Indígena. Aindaem 1939, com 22 anos deidade, ele não passava dnum pobrc-dlnbo, em nadadiferente dos milhares dc fi-)hos da burguesia arruina-da do Interior quo vem àCapital, com uma «carli-nha» na müo, procurando«.cavar-1 um emprêjro pú-tilico qualquer. Andou pornl, batendo de porta emporta, nos Ministérios, sem-pie recusado. Salvou-o acarolice oficializada do Ha-marati, onde seus examl*naclorcs sc comoveram comos seu„ conhecimentos der-x-seminarista em MatoGrosso. E êle entrou para•os quadros da diplomaciabrasileira.

Contudo, durante váriosanos ainda permaneceriatima figura perfeitamenteobscura, no Palácio da Rua

DeCavador De Emprego

a Protegido De GudínLarga. Sua «fulminante»carreira »ó iria realmenteiniciar-se a partir de 43,quando foi removido paraa Embaixada em Washlng*ton. E Também ai éle scvaleria de seu <-traquejode seminarista. Com os pa-dres, em Mato Grosso, sotinha exercitado na esqui-sita arte de decorar dog-mas, recitA-los três vezesao dia. até que nada maisos conseguisse arrancar dacabeça,

Apenas, em Washington.

Senado, de sua nomeação,deixaram-na claramente mar-cada. aos olhos de toda aopinião pública brasileira, oldtino-americana, como au-têntica representante domais a_reffsl*/o imperialismoianque. Através das criticasrão desmentidas do Sena-dor Wayne Mor.e, apoiada

MAS AGORA SEUPAPEL É OUTRO

por diversos colegas seus, aatuação da Sra. Luce comoEmbaixadora d« «tu Palt naItália, iicou provado qu* ela:

1) Interveio abertamenlena política interna da Itália,apoiando o partido ia.clcta

(e, apô» o fracasso d6ite, a' laccão direitista da demo-cracia-cristã,

' 2) Exerceu toda sorte d_pressões para introduiir naItália os trustes petrolíferosnorte - americanos, notada-mente a Standard Oil e aGulf Oil.

1 3) Pressionou o governoitaliano porá que este apro-vasse leis semelhantes às do«macarthismo», nos EstadosUnidos, para afogar o movi-mento liberal c antimperia*lista italiano.

O oue é mais notável, con-tudo, nesta questão, é quenenhumr destas acusaçõesieitas à Sra. luce loi des-mentida ou desautorixadapelo governo norte-america-no. A próprio Embaixadora,em seu depoimento, confir-mou que havia exiercido taisatividades na IttUia, o ape-nas negava que elas repre-sentassem uma «política pró-pria» e «me fossem conde-náveis: eram a política di--iada pelo Departamento deEstado, e correspondiam aosinteresses do governo nor-te-ameríeano. Mesmo o'Pre-sidente Eisenhower. depoisde todas as denúncias fei-tas no Congresso, reiteroudiversas vê-es seu apoio àEmbaixadora. Tampouco êlenegou qu» as acusações fõs-sem verdadeiras: apenas la-mentava qua, por um confli-to político interno, elas ti-vessem sido feitas *m pú-blico, tornando assim impôs-sivol à Sra. Luce o exercíciode seu cargo.

Isso torna evidente que aSra. Luce, na Itália, nada fêzssnão executar as instruçõesde seu governo, que ela emnada e diferente de qual-quer outro embaixador dosEstados Unidos: uma agen-te dos trustes petrolíferos edos círculos mais reacionit-rios do imperialismo ianque.O outro Embaixador que ve-nha a ser nomeado para oBrasil não fará coisa dife-rente.

Outro íato deve ser regis-trado eom atenção, pelos na-clonalístas brasileiros: o ser-villsmo com que se compor-tou, neste «afiai-o», a cha-mada «grande imprensas emnosso Pais, até mesmo umjornal como «Última Hora».Durante meses esta impren-sa se empregou no trabalhade «public relaüons» da Iu-

tura Embaixadora, publican-do o farto material distribui-d0 P«lo «USIS» e empenhan-do-se em editoriais de jú-bilo pela vinda daquela re*presentante dos trustes. Omais aviltante, porém, viriadepois, eom as denúncias e,finalmente, a renúncia daSra, Luce. Sem jamais pôrem dúvida que o objetivodesta senhora em nosso Paisseria torpedear as nossas ins*lituiçõcs democráticas e lor-car a entrega de nosso pe-tróleo às companhias de seuPaís, esta imprensa — espe-cialmente «O Globo» e o«Jornnl do Brasil» passou achorar aberta e indecorosa-mente o desiêcho do coso.demonstrando assim que avinda de uma ativa repre-sentante do imperir!i-moianque constituiria um re-forco às posições que éss,esjornais defendem.

n.io mais "ia repetir — atéacreditar nelas — as «ver-flades- de Sã(J Thomaz;seiis oráculos.- agora sc-riam os «economistas» daUniversidade de Washing-ton, que resolveu cursarliara vencer o ócio em quen deixavam na Embaixa-da. Lá aprenderia a recitara 'lei de Say» e outrasvelhárlas conhecidas da«doutrina» ígionômica dotlaissez-faire», que há maisde _5ü anos Ricardo o ou*tros economistas ingleses,antes de Marx, já haviam

*j| aniquilado, mas que nsli universidades norte-ame-

rlcanns ensinam ainda ho-|| ,je, com ligeiras modifica*j| ções, porque se adaptamII aos objetivos do imporia-II lismo ianque.

Seu sucesso foi total. T)avolta .10 Brasil, em 4SJ, suafama de enciclopédia doentregulsmo logo começoua extravasar dos austero1?paredões do Itamaratl, bem pouco chegava ao* es-eritúrloR da Bond and Sha*re, onde o --mestre Gudin>a anotou com especial in*•terésí-e. Gudln já come-cava a sentir-se Rasto, co-mo «Papa do entreguismo>,em nosso País. Afinal, suasligações com o capital im-perlalista já estavam pordemais evidentes, nos olhosda opinião pública, para

Ij que pudesse conservar ai-ii guma autoridade diante

j dela. O entregulsmo pre-i| cisava de -sangue novo*|| em suas fileiras. E aquele

ex-seminarista do Itama-rati, que mal se iniciavanas «delicias desta vida .hein poderia ser o homemprocurado.

Estava feita a carreira deRcíberto Campos. LV pupilodc Gudln em 50, a diretor

do BNDE, em ~- foi um

»rilto. Inicialmente fiança-do nas festas e recepçõesriu maçonarla entreguista,foi logo retirado do Itama-••ali; Infiltrado entre os«rconselhelros*- de Dutra,para depois ser feito mem-bro da Comissão MistaBrasil-Estados Unidos, cdai para o Banco.

Como diretor dn BNDKéle iria enfrentar novamen-te um período de quase os-(racismo, até que o mesmoGudln, Ministro da Fazen-da na maré-altn enlreguis*ia de 54/55, n nomeia Di-retór-Superlntendcnle d-'*quele órgão. Nesta confor-lável trincheira, vai espe-nr que o Sr. Kubitschektiaga rie Minas lim outrofuncionário da Bond andShare, e bisonha intellgéii-ria, para a Presidência doBanco. Podendo dominarfacilmente a mediocrida-de do novo Chefe, que tema grande virtude de ser in-limo do Presidente da Be-pública, o Sr. RobeitoCampos encontra o seuparceiro ideal.

Formada a dupla Bobei-Io Campos-Lucas Lopes,empurrá-la não era tarefamuito difícil para a tmen-sa orquestração entreguis-t.n na imprensa e nos'lhas-tidores do governo. Logoviria a conquista dc Minis-tério da Fazenda, e de to-dos os postos de comandoda política econômica dogoverno, quc ficaram com-plctnmentc integrados nadireção do mesmo -hr.iii-¦ Imst ¦ a que obedecem oFundo Monetário Interna-cional, dn EximhanK', e doDepartamento do Estado:o> imperialistas do WallStreet,

R Engrenagem Está Basta:¦

é Preciso Desmontá-la'*" «As providências dc carátei econômico-financeiro adotadas pelo Ministro daFazenda, criaram um clima de inlranqüi-lidade para «t população brasileira.-.

Esta constatação, quando já oslá lar-gamcnte esclarecido e dòeumentndo " ca*ráter nefasto para o Pais da atual politicaeconômica dn governo, nfio oferece à pri*meira vista grande interesse. Mas. quan-do ela Ia/, pane dc uma declaração emi-tida por um intimo colaborador do Pre-sidente da República, o atual Diretor doConselho Coordenador do Abastecimento.Sr, José Sette Câmara, num mmnenio emque sc multiplicam ns sintomas de des-gasle, no sei,, do governo, i\;\ política eco-liòmlca entreguista defendida pelos ?'--'•Lucas Lopes e Roberto Campos, esta de*claraçáo — feita à imprensa polo Sr, SetteCâmara na última quinta-feira — difícil-mente deixará de aparecer como um clarosinal de falência próxima para a empre-sn Lopes & Campos.

Com efeito, tem avultado nus últimosdias os indícios dc que chegam ao fim os• dias de glória, da engrenagem entre-•mista montada om torno dn eixo Minis-térlo da Fazenda-BNDE-SÜMOC. Sobrem-do após as novas e escandalosas declara-çõm do Sr- Roberto Campos contra o mo-iiopólio estatal do petróleo, tornou-se irres-pirávcl a atmosfera no seio mesmo do go-vérno para esta sinistra figura quo a uni-versidade de Washington mandou para oBNDE c que hoje indiscutivelmente sedestaca na orquestra entreguista em nos-so Pais. O Sr. Roberto Campos, alem deseguidamente tentar impor medidas eco-nômicas Impopulares, tanto de caráter In-terno como externo, vem a público, comohomem do governo, para reforçar a impo-pularidade do governo ante í»s vastas ca-

madas dá populaçãu que vècni na reiro-brás o instrumento da emancipação eco-nômica do Pais. e que eleve por isso sera todo custo prestigiada o amparada. Ogoverno de um partido quc ainda n.io re-nunelou às esperanças dc vitória nas ur-nas, em 1960, não pode permitir quc umrie seus membros o indisponha dessa for*ma com a grande maioria da população.

A prova pública deste desgaste da.equipe entreguista, no solo do governo,foi dada quando a maioria governamen-tnl. na Câmara dos Deputados, ergueu-se,como um só corpo, em aplausos ao proles-to dirigido da tribuna pelo deputado Au*rélio Viana, contra a posição pública lo-mada. pelo Sr, Roberto Campos, em ila-grante contradição com a política oficial,tantas vezes reiterada pelo Sr,' JuscelinoKubitschek, de incondicional o irrestritoapoio à Petrobrás.

A frente parlamentar Nacionalista di-rigiu-se ao Presidente da República e.xi-glndo dele uma elcsautorização pública daatitude assumida polo Presidente doBNDE. A União Nacional dns Estudanteso demais órgãos estudantis, com apoiodos sindicatos de trabalhadores c dos par-lamentares nacionalistas, encabeçará nospróximos dias uma campanha do mani*fostações e protestos, quo tem todas aspossibilidades do ficar marcada como aúltima o vitoriosa campanha pela riemis-são do entreguista Roberto Campos.

Embora sejam poderosas as forças, in-ternas e externas, quc sustentam o titereimperialista, todas as condições estãoformadas para que seja alcançada eslamáxima reivindicação popular, hoie. emnosso País: demissão para Robcato Cam-pos.

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B___L*M——lÉBflajJ fí\ mÊmtt KftnSfí'1' - * _ííh li V__^ ' "í

TBABAIBTADORES DÃO BALANÇO E TRAÇAMd« MeaM/iem de 1.' da i°j A Tl/fTllLTTir.AiO

federaçõe.t ISacionaii de Ê ' M 1 /¦ I \\ I I g fâ & '

^ ' -^^SÍ^mÜH^^^^^ÜÍI "TTObalIiadores: ciunais. Heelamam e Inaistem para que terml- 1 ji""* Tf! !__.__ \j 5 >

. -)?JÈm\wM£í. ' ¦'' rfíírc'" "-¦ 'v ' *^'í\-íw l'*-'/r ¦ Auti* __£&_) ^ ^''-É '*^i_ íP"- *"/'/* m\\\ VA'.'." "•''' '-$$¦' ^ -"-/'ií?'

A'' o seguinte o lexloMaio uprovada pelai Contraba} hadoret!

ESS-i».... , ÇÕSjí .:'>::.:'.'.." t .S.v^RfcxSwU»»'

O- flagrantes achai colhidos peio lolúyruiu ar XOVOSTtüMOS. tiram: f/i /-"("- t'i/r/Oj Presi:-!; quando fala a '.'«solcmdadc de inauguração do Palia /o iWe/<utir.çjco, írne/ouo íar/o o /;':.';¦)• Benedito Cerqueira: i'2i Bancários, na sededo seu Sindicato, quando ouviam a palestra sóbre a dala dostrabalhadores: (ií) O lider sindical Roberto Morena proferindouma conferência no Sindicato dos Marceneiros: th Aspectotía mesa que presidiu a solenidade, centra! das comem oraçõesdo Primeiro de Maio vo Palácio da Metalúrgico: tíu Atlaulollodriçii.c- presidente dn Sinuiculo dos Alfaiate*. Icnlo paruos se::.- companheiros a men ano,! das Con.ledcraçúts d e, Tra-balhadores: tfí) Mesa que presidiu ás coi tí/Moroçõcjj no Sín-eicato dos Gráficos: ¦"< 1'linia Aires, presidente du Sindicatoios Sapateiros quando talara na solenidade programada pelatua entidade: tü) Trabullnulores marítimos.-reunidos no au-/¦>¦¦,, do IAPAI comemoram a data magna do trabalhador.

"TTObalIiadores:Um ano de lutas c—i dwfcsa do salário, rie

MWteofOT condiooes rie vida. dc aumento cies-cvcite de unidade e de organi/açâo, traiiseoi-tra dendê 1'' dc Maio do ano passado. Dtevou-se a consclônclc da classe trabalhadora e suaauiatâo na vida cie nosso pais. Êste loi o fatormais importante nesse período.

Át tarefa* a que nas propusemos em 1958foram, em parte, cumpridas. Aumentou-se osalurio mínimo: conseguiu-se reajustamentoléUrliiriiií nos diferentes ramos de atividades;ou servidores do Estado também tiveram seusvencimentos aumentados. Obf.ivemos do Go-Vérno Central a decretação de medidas paraconter a alta incessante do custo de vida. Foiaprovada a lei que estende a todos os contei-buintes da previdência social a aposentadoriaordinária. Mas, outras reivinelicaçêies que des-fraldamos em 19511, como sejam a romplemen-te«?áo da lei orgânica da previdência social e a

• regulamentação do direito cie greve, não foramconcluídas.

Encontramo-nos, neste 1» de Mbío. diantede uma grave sitiiuicão econômica e de criseque pesa sôbre a vida do povo. principalnien-te da massa trabalhadora. Realmente, as pro-vtdènoias governamentais nao surtiram efeito,pois a carestia da vida nos últimos meses, lo-

LcWpois de decretados os novos níveis de sa-

o minlmo, Meirme proporções alarmantes:fcá «mirado o poder aquisitivo de tojtios os

,aMwmas de »emimer»«iio do trabalho. Todasas eoneeqüeoeias da crise econômica e da in-fiação estão pesando unicamente sóbre as

. maseas laboriosas, numa contradição aos pro-pómtos do próprio programa do Governo.

Com as medidas até agora tomadas nãoae poderá deter as conseqüências dessa crise,nem «estabelecer o valor dos salários. São in-dispensáveis providências e atos mais sérios• mais enérgicos. Insistimos Junto ao GovernoCentral • ao6 Governos dos Estados para aadoção de planos, de acordo com sugestõespor nós apresentadas várias vezes e pelas quaisestamos dispostos a lutar, Insistimos, ainda,qne o movimento sindical náo pocic nem deve_iK»r como mero espectador na elaboração, na•doçtio e na aplicação de todas as recomenda-fõee aprovadas.

Êste ano decorrido foi uma sucessão deBreves em todo o território nacional. Foramelas oriundas da asfixiante crise e da inces-•ante, elevação do custo de vida. Homens emulheres, jovens e adultos, em todo o pais,paralisaram o trabalho para conquistar me-lhores condições de vida, para vencer a resis-téncia dos empregadores, para exigir do Go-Torno ordenados mais Justos para os servido-¦es do Estado e de suas autarquias.

Saudemos a todos os trabalhadores que lu-taram urridos e disciplinados pf-la vitoria de•mos reivindicações!

Sentimos o íeerguimento da lula e davntdade de nemsos Irmãos nordestinos, Uniu-

i dos pela miséria e pelos ínfimos salários, Não•onseguimoes, ainda, que eles alcançassem umaremuneração que satisfará as suas mais pre-mentes necessidades. Mas iniciamos a aproxi-mação entre os nossos irmãos dessa vasta eabandonada região com todos o.s demais lia-balhadores de outros Estados.

A unidade de ação e orgãnic-a do movi-mento operário e sindical vai ganhando rui-ses; diminuem as diferenças entre os traba-llmdores de vários ramos profissionais; fun-dem-se em congressos e conferências os tn-.b.i-riiadores de distintas categorias profissionaise -urgem novas sindicatos e federações. Pre-paramo-nos para organizar os Conselhos Sin-dicais, nos Estados e nos Municípios, e entrea* Confederações e Federações Nacionais, paia¦nificar, em todos os sentidos, a sua ação.

Companheiros:Neste 1' de Maio. erguem-se diante de nós

novas tarefas. A participação altva do movi-mento sindical na vida do nosso pais se tomadia a dia mais necessária e imprescindível.Não poderá o Brasil sair da fase de subdesen-volvimento. nao poderá vencer as dificuldadesq-ie se antepõem à sua marcha para o pro-gresso e Independência econômica, se não con-ter com a união dos brasileiros, se não houverapoio diário e maciço ás iniciativas destina-dns a transformar nossa terra em uma naçáoIndustrializada, principalmente com indústriasde base.

Os trabalhadores, como todos os patriotas,estão na primeira linha no combate ao subde-senvolvimento. Unem sua* vozees e sua açãocom todos os que porfiniii íxda grandeza cioBrasil. Apoiam e incentivam as justas reso-luções para impedir oue os enormes lucros ua-nhos eom o suor dos brasileiros sejam enviadospara o exterior pelos vorazes frustes interna-

cionais. Heelamam t inaistem para que ternil-nem as vacllaçôes cio Governo em estabelecerrelações comerciais e cie amizade com todosos povos do mundo, tendo em vista a come-luêociH rie imediata expansão do nosso mer-cario internacional, Somos um pais soberanoe não podemos ser uni instrumento dc divisão,mas um fator para manutenção da paz nomundo. Apoiamos a política do Governo que.através da Operação Pau-Americana, desejaunir o.s povos da América Latina em empenhopor sua emancipação c por sua libertação dosfrustes e carieis, que querem manter nossospaíses como campo exclusivo de suas insaciá-veis explorações. Defendemos com lódas asnwsas forças a Petrobrás, as nossas riquezasminerais, as nossas ferrovias, a nossa marinhamercante, a nossa indústria siderúrgica, e ni-oenlivamos r de produçáo de energia elétrica,para torna-la patrimônio nosso.

Estendemos a mão fraternal e o nosso sin-eero apoio a todas os que lutam pela emanei-paçáo nacional, empregadores, parlamentares,homens de ciência e de cultura, estudantes,enfim, estamos tinidos a todos que aspiram àlibertação do Brasil do atraso e ria .submis-sáo.

Trabalhadores:A luta, contra a alta constante do custo

de vida que angustia e aflige a todo o povo,emge uma diária e permanente mobilização.Pura manler'o valor aquisitivo dos nossos sa-lnnas. para sobreviver, reclamamos que se po-nham em execução os planas e propostas queapresentamos por reiteradas vezes ao Govêr-no. E' uma luta dc Iodos, trabalhadores e suasentidades sindicais, que devem continuar comfirmeza e decisão nessa campanha.

Ksie ano. estamos empenhados pela inicia-Cão da reforma agrária. Nossc* irmãos dorampo reclamam angustiados medidas e for-mas que os tornem dignos trabalhadores denossa generosa terra. Náo se pode mais pro-teiar a reforma no campo. Quer no Parla-mento. quer nos organismos sindicais, quernas organizações rie economistas, engenheiros,técnicos, agrônomos e médicos, ergue-se umclamor nacional. Que ao lado dessa batalha seInicie concretamente a reforma agrária, dim-do terra e meios para cultivá-la aos que nointerior se preparam para aumentar a pro-dução nacional. Assim, ciaremos uma viria dig-nificante aos que vivem do cultivo do solo pa-trio.

Neste aro. tudo devemos fazer para queí-ojam aprovadas a Lei Orgânica ria Previdéu-cia Soem! e do Direito cie Greve, mas não comas ameaças que pensam de sua distorsáo e damultidão rie seus principais artigos, os quaisJa íoram consagrados pelos trabalhadores emseus conclaves, Alertamos e concitanios os tra-balhadoies para que nesse sentido se mante-nham vigilantes e mobilizados.

Caminhamos para a reforma da Consoli-daçâo cias Leis rio Trabalho. Mas a mesmanáo deve ser feita sem a participação ativa,diária e consciente rios trabalhadores e de suasentidades sindicais. Necessário se torna queseja democratizada e que esse Código corres-poncla ao avanço das lutas dos trabalhadores,que reclamam uma autêntica autonomia e li-berdade sindical.

Companheiros:Todas essas decisões só podem ser realiza-

das pela voiitudc-coletfvá dos trabalhadores,pela sua unidade, pela sua acáo diária, pelaatuação de seus organismos sindicais.

Conclamamos a todos os trabalhadorespara ingressarem nas suas entidades sindi-cais: para que se organizem nos seus locaiscie trabalho: para que fiscalizem a liei exe-ctiçâo das leis trabalhistas e sociais e paraque exijam o cumprimento integral dos acór-dos salariais. Apelamos para que a unidadeseja uma constante orientação de nossa vida.Só eom ela conseguiremos as nossas reivindi-rações e defenderemos nossos direitos e( nosprepararemos para novas ações no futuro.

Neste (í.h. o nosso pensamento se dirigenus nossos irmãos do continente e do mundo,que como nos erguem bem alto as bandeirascie suas aspirações, rie sua unidade, de sua lée da sua esperança de um mundo melhor,

Reverenciamos n memória de todos os lu-tadores tombados no combate pelo bem-estardos trabalhadores e os que morreram em de-fesa da independência e clu eniancipaçáo d*nossa Pairai.

Saudámos aos trabalhadores, suas oi gani-znçóes sindicais, e auguramos novas vitorias •novos êxitos, em nossa luta e em nossa tinida-rie fraternal, como membros cie uma so faiili-lia: a da classe trabalhadora.

SALVE 1' DE MAIO DK 195!)"

OS PRÓPRIOS TRABALHADORESORGANIZARAM A SUA FESTA

Os Sindicatos de tra-balhadores do DistritoFederei, libertando ¦ seda órbita dos festejosoficiais, comemoraramesto Primeiro de Maio demaneira nova. de acordocom um programa poreles próprios organizado.Inúmeros Sindicatos, en-tre os quais os dos grófi-cos, alfaiates, sapateiros,marceneiros, marítimos,padeiros, hoteleiros ebancários, com suas se-des superlotadas de tra-balhadores e seus fami-liares, promoveram pa-lastrai alusivas à data,relacionando nelas o de-senvolvimento das lutasem que ora çP empe-nham os trabalhadoresbrasileiros.

Fato de maior signifi-ccção foi a apresenta-çâ0 da mensagem q.iene-ta pr.gina publica-mos. £sse documento,contando os principaisreivindicações dos ira-

balhadores brasileiros,foi aprovado pelas Con-federações nacionais,distribuído a todo o poise lido em todas a.s so-lenidades promovidaspelos Sindicatos, consti-tuindo a bandeira uni-tária em torno da qualforam resinadas as co-memoracões da data.

O PALÁCIO DOMETALÚRGICO

Após terem realizadoo seu programa internode Comemorações, cstrabalhadores e lideressindieci;. cariocas se di-rirriram ao Palácio doMetalúrgico, onde, se-gundo o programa daCNTI, foi promovido oc'.o central. Milhares detrabalhadores se compri-miam no imonso auditó-ri.-j do majestoso eíiücioda sede, ciue .sc inaugu-rava naquele dia, do

Sindicato dos Metalúr-gicos, realçando- maisainda a nova etapa deorganização a t i n gidapelo proletariado brasi-leiro.

A PRESENÇA DEPRESTES

O ex-senador LuisCarlos Prestes estevepresente a quase todasas solenidades, levandosua saudação aos traba-lhadores e suas famílias.A presença de Prestesnas referidas comemo-rcções, após tantos anosde ausência forçada, foioutro fato novo nestePrimeiro de Maio e cons-tituiu, segundo as pala-•/ras do lider comunista.'¦a maior reafirmação deque a democracia avan-ca no Brasil, criando oscondições necessárias àorqanizacão e á emanei-oa-õo do prolctoriado

brasileiro ¦•.

TT7" BiíílmiíEleva-se a participação da classe operária na viciado país — Nâo surtiram efeito as medidas cio go-vêrno contra a carestia — União de tede: os pa-

triotas na luta pela emancipação econc:r;;ca —

Vencer as vacilações do governo em estabelecerrelações com todos os povos — Iniciar a referniaagrária — Aprovação, sem mutilações, da ici dc

previdência e da regulamentação do direito de greve

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MÂ0S(pccisão de giande impor-

fànria e que poderá lei sc-rios reflexos ua economia dopaís, Ioi adotaria pelo Su-premo Tribunal Federal, emsessão rie 'J8 oo més findo,ao admitir a possibilidade riatransformação de quaisqueraçóe.s nominativas de socie-dades por ações em títulosao portador. Sumariamente,a questão foi esta: um sr.José Willemsens Júnior piei-teou ch companhia de setni-i*os Sul América a transfor-ma.áo das ações nominativasque poístil, cm titulo.-, aoportador. 'A diferença es-sencial entre èsies dois tiposde ações consiste em que anominativa pertence a umndeterminada pessoa, é emi-tida em sen nome. «o passoque a ação ao pqrtp-lpr . umvalor que pertence à pessoai'm cujas mão., se encontre,iiulepeodenie rie qualqueroutra consideração). Basean-do-sc na legislação ezUenle.o Departamento rie jaegm-osc Capitalização do Ministériorio Trabalho i*en*,jou-.,e »autorizar a operação solicita-d« e o sr. J. W. Junior recpr-re à Justiça. Ganhou na 3a.Vaia da Fazenda Public-*,mas o Tribunal Fede.al deRecursos resolveu cassar anegurança concedida na pri-melra Instância, decisüo rieque o mencionado senhor re-correu para o Supremo fl.obteve ganho *-**-* quua, porunanimidade.

SEGUNDA DEPI84Q

A 11 de junho de 1954. sus-riiado a prominci|r-st- poroutro mandado df segurança bastante semelhante ponfuai. o STF decidiu que es-<avam revogadas »J exlièn-rias de caváter nsfionalist.contidas na legi.-lajljn espe-iial sobre seguros, (jpn.(•.:*-tes do decreto-lei «.» "-J.Of.3,baixado pelo pre.Mdentc Ge-•uílio Vargas, em 1940. S.egr.n-rio esse decreto, fplo a"tigo!>.*. "o capital das «•eledari-esanônimas íd*. se.uros) per-'encera, em sua totalidade apessoas físicas de «acionali-dade brasileira*1. Baseou-se amais alta corte de Justiça emque a Constituicio de 1946não incluía a mesma exipén-cia. ao contrário das Cartasde 1934 e 1937.

Não se fizeram espe*ar asconseqüências da decisão dnSupremo Milhares -áe açõesde companhlai de --eítiroj.que estavam em nome de tes-tas de ferro nacionais, pbssp-ram para os nomes de cap;-faustas cstrai*. elro:*. réus pro-prieliHos Em artigo publica-do na revista "Bancário" dc

Pennitifjp -às companhias de seguros transformarsmís flções nominativas em títulos ao portador —

Qytro golpe na legislação nacionalista — Se todasas spcieda-des anônimas podem ter títulos ao por-

ir, a Petrobrás está em perigo . . e a Co-istitui-ção revogada

t-_dpr

o Ciiiift-veipi o último,loiá.i ije Moina, prcauieuterio Sindicato des Corretoresdc Segiups e Capitalização di*Hio de Janeiro, revela que,depois de tal decisão, "sobema cerca d'e vinte ns Segura-doras já incorporadas aosgrupos e.. i*aiigeiii)k". Essa In-(.¦o.*poi*ação se dá mediante »compra de ações de compa-nhias nacionais por clemen-tos estrangeiro». O númeromencionado peje sr Chrístó-vão de Moura íflirespQiule acéica rie 15 por cento dascompanhia.- de seguro exis-tentes no Brasil. mus o volu-me dos licencio; que realizamé repre-entario por uma per-cpntagem muito maio. pre-vÈvehr.ente mais de 5U port_pto.

NO AI-fO-.lM.vrO

Essa .-iluaçáo. em face d»nova deusa» riu Supremo,tende a ggravar-se bíiuíuiripis. Sendo as açõe- an pi.; -tador, desaparece Inclusive apo.slbiliõade de identificaçãodos grupos que dominam nscompanhias de seguros coir.tórias as desvantagens quedaí resultam para o Brasil.Uma dessas desvantagens —e não é • menor — con.-lstena possibilidade que as açõesao po. tador, em geral, ofere-cem ao seu possuidor de fran-crar o imposto de Réuria.

Mais de um» vez. tanto poriniciativa de autoridades fa-zemlárias, como rie parla-mentares nacionalista-, iá foicogitada a extinção da açõesao portador, ou. pelo meia::.a identificação du.- seus nos-suidores. Entretanto, toda- es-s-as tentativas têm fracassa-do até aqui. devido às mano-bras e A resistência do.- quedefendem a existência ne latstítulos.

E' bastante significativoque tanto os Es! acros Unidoscpmo a Inglater a não adml-tam a existência desses Ins-trumentor de burla rio fisco eque servem admiràvelmenteà dominação oculta das em-presas nelns trustes e meno-pólios. E quando anui fll-verem técnico? americano?da Comissão MMa Brasil Es-fartos Unido':, não esconde-ram sua admirarão pelo fsíode tai<** ações serem toleradasnc Brasil pl_I.ni r eles nãoconiiyeçnder que vantagens

jiorie.iam oferecei' paia onosso pais es. a- ações

REGIME ESPECIALExa minemos, agora, a aflr-

inação rio mini. irò BarrusBarretu, relator da ineclirianu STF (ie que a Conslitui.çãn i*e I94fi, pelo falo de nãodispor explicitam ntc qui* a.scompanhias rio seguros e osbancos cie depósito serão na-i .os,aliz.uios, revogou o prin-cipio ii:i nacionalização, fi..-se princípio, rumo vimos,(-.iistiiv-i íia Constituições (i*e11.34 o 1937

Ante., rie in.u.- nada, con-vem assinalai (pu empresasnr,-,io segurado:as, bancos riedepósito, etc. sempre merece-iam i;m tr*ianu nlo especial,• in vi.-ta ii, sua: caiai*!eii-ii-cas peeiiliiiie Em duas. pa-luvra. : com pequeno c;i|ji:ai,ou quase sem capital, podemvenlizir grandes negócios, re-têm i levadiii . ornas e aufe-

repi, via de regra, lucro.- as-tionôinjcos. Di tal maneira,pi.r.tin copstjlulr-se fiicilnicn-te em instriimciiio rie "abu.;udo poder ecpnòmico", de quefala a Cpnstiluiçüo, Pui issoir.e mo, a Ca::.i Constituclo-nal (ie 194G náo dispensa és-se regime especial paia ;¦-companhias cie segures ebunces rie depósito. Em seuartigo 149 estabelece: "A leidisporá .sóbre o regime dosbancos rie depó ito, das em-presas cie seguro, rie capilali-zaçâo e de fins análogos".Foi és e djspo.sli ivo que o Su-pieinq Tribunal Ferieriji, emlüã*) e novamente :igo;a. in-lerpix-tou como derrogatóriooo principio ria nacionaliza-cão, Entretanto, não e cs.na opinião rie eminentes' cons-liiiicionalistas brasileiros, en-Ire os quais os professoresHaroldo Valadão, Themisío-ele- Cavalcanti. Carlos Me-deiros du Silva. SolldònioLeite Filho. Consideram és-:-e- jurista.; qiic a Consti'.i:i-ção apenas não fixou o regi-me de funcionamento claque-li estabelecimentos, deixan-rio-o ao legislador ordinário,que poderá, inclusive mantero regim-. de morosa naeiona-lização constante cio decreto-lei n.' 2.063.

AFIRMAÇÃO iKCONSriTU-CIONAL

Afirma, ainda, e ministroBaixos Banelo, em .seu pa-recer, que '-todas a.s socledu-de: por ações podem ter Um-ioi; nominativos e ao porta-dor". Em primeiro lugar, datavenia, não é certo c|iie todasij-. soejedades par ações pos-Síini ter títulos ao poriadoiLá está, taxativamente ex-presso na Constituição larti-go 1001, que "é vedada a pro-priedarro de empresas ]orna-li.lica.. sejam políilcas oi:simplesmente iwt{clq.89«, as-sim como as de íadiodilusáo.a sociedades aiiônlinus poraçôps ao portador e a estran-geiros". Desse modo, as soele-riadi« anônimas proprietáriasde tais empresas não podememitir títulos no portador,mas somente nominativos.

No que se refere às socte-dades rie «goros, a opiniãoquase que unanime entre asmais i.dóneas e tecnicamentemais oiiaiificadas auioririaricsdo pais no ramo, é no senti-do da nacionalização.

PORTA ABERTAOutro aspecto da afirmação

do minUro Barrqs Barretoque nos parece da maior pra-vida.de é o qiie se refere a em-presas como a Petr.bré- que.por força mesmo c'*a lei quea criou, não pode possuiracionistas estrangeiros. E, selósse possível aos acionistasdn Petrobrás transformarsuas ações nominativas emtitulo ao portador, que suce-deria? Não é dificil prever*nacla iniperiirlji que os Irustesdo' pelrolen tom-is-cm "pordentro" a Eet'.pbrás,

A decisão ío Supreipo,adotada por unanimiriíure,íneiece. assim, atentos t-stn-do.- por parte das forcas na-cionallstás, não só tendo emyistn preservar a Petvobrflsdas manhpsas Investidas dn.s(justes, como |ainbém no sen-tido rie ser elaborada umalegislação .'•obre as rompa-nhias cie .seguia e bancos riedepósito, que ccn.sulie o.- in-teiésscs nacionais.

OFENSIVA DAHANNA CONTRAAS RIQUEZAS DE

¦HRygv&. ¦ íffil P*PBi___W-t_j^^*_r- f__f-^«^-v âs ___________ ______l ____¦ *______________________________________.

*_B9__L __L í -¦•-!*__BÇ^F u. _^l *____!_$__.' ¦* awRS.-v>* ___H____il _______________E ^.Hfc.: _____!__r______-_______k ¦¦>".•'• ^__B Y '-» -VC__________9______-__i?.<'-^_kt v __E__£__r •______________¦•___________________•• --:•--_______k:.*__HF____bv__k ' __Rr&. WnS&E*rk _____t*^/t____ _____r_______l _____r ____¦ r^^^______P^_______________l___.-^__r_-k t*Br-- *_____uHH__i^^_____, __l _¦ ' " .HÉhJ^I I

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IMIOTOCOI.O ri;S.S-AFOANISTÃO — A '!* dc abril, teve lugar i.-ni Mascou ., alo:,,,.í,i,,;uí-„ de um iiroliiciiln de Irucus comerciais entre a ''"iâo Soviética c Piinisluii A,, .im '-,iM lu.siiii,. ii i; rimei ro Viie-prc. idtnlc do ( onscllio de Mr

, Mil.niáii \.i liiio, da TASS, N.S Faiolllcliev, minislro du co-da llt-sS. , Culyan Mulianied Chir/ad, uiinistr., dn ciiniércin (to

Afganisti.il, quando assinavam •' protocolo.

ií.i-.1

ui .11*,.-.niér.iii

Aoda I li-'exlei iur

NOTA ECONÔMICAEm seu n.' 48. correspon-

dente a imoí.o deste ano, a"Carta Mensal», órgão doConselho Técnico da Confe-deração Nacional do Co-mércio, publica unia con-íerência dc Sr. Roberto daOliveira Campos, proferidap_:a os membros daquelaentidade. O teme abordadoé o Pro_-imia de EstpJ.ili-zação Mo.-ieiária, que ser-ve para o coníerencista ex-por detaibodas considera-ções cm 'orno d. lào dis-cutido p.-cbicma dc iníla-çào.

Com haOUidadc, o Sr. Ko-berto Campo.* e;co!hc apriori- um terreno maii; oumenos abstiato para a suapolêmica liijurando por ad-versários aqueles que de-tendem a inflação comofator do desenvolvimentoeconômico. Uma vez ima-ginádo o oavogado do dia-Íjo (ou seja da inflação),náo foi dilicil ao confsien-cista expoi com a rcroávellógica que ninguém lhenega e que lembra bem oseu aprenutíado de semi-narista, ama série de ar-gumenfos .ue demonstramo caráter negativo de umfenômeno hoje generaliza-do no mundo capitalista e

•m evolução no Bra.sil com

ritmos efetivamente do.smais elevados. São aigu-mentos acumulados pelaciência econpmica burguesa, na medida em que sou-be íazé-lo pela simples ob-setvação empírica. São ar-gupieníps quase todo* quepodem ser encontrados nolivrinho 'inllação, créditoe desenvolvimento", deautorja do bi. Eugênio Gu-¦din, me^rc do Sr. HobertoCanipos e patrono de tan-tqs'"causas antinaciopais.Encontramos, aliás, na-quelc livrinho, alguns "re-médios» paio a inflação in-corpo/a-ioa ac Programa deEstabilização Monetária:estabelecimento de "tetos-para o ciédito bancário,combate aos deficits orca-mentáxios, contenção dosníveis de salário mínimo,redução ac- investimen-tos... também o Sr. Gudinpo.-üut a sua lógica, masesta, como lóda lógica, depende da. premissas emque se oaseia.

Não nos interc-.sa colo-car a questão nos termosda ciência econômica bur-guesa chamada -ortodoxa. ,nem tampouco no terrenodos dcseuvolvimcr. tis tasque fazem, de um medo oude outro, a apologia da in-

VARIACOES EM TORNO DA

|l i FIAÇÃOfiação, A verdade é qnc-aqueles que combatem ainfla.oo absolutamente naoconstituem um campo único, mas sc dividem cm opo-siçõe.3 íumJoaisr.tai::. E' nc-cer.sório ie; presente que ocombate à inflação parte,por uni icido, dos circulo.;.Hgados ao imperialismoíiúile-amenccno . e parte•por outro lado, co.n uniponto-de-vi.-:tu precisamen-te contrário do-; st-lore.*'nais consc .ii-tii;••-- que spbaiem pele desenvolvi-mento econômico i^depen-dente dc* iío.-.so pais.

No caso do Sr. RoborlcCampos, temos uni exern-olo típico dl um lantiinfla-cionista" que faz a poliíi-ca cio Funrio Monetário In-

temaciopal mspirqdor no-tono do P.-jrania de Esta-bilização. (na verdade, de

* 'I ui apresentado pe-lo ministic Lucas Lopes.Colocada c questão nesteslermos, iem importânciasecundária a discussão dajuotezei de medidas comoacontenção da expansãoias emissões de papel-moe-cia e do rr.dito bancário,i.iedidas dc conhecimentocli-nieniai t mesmo vul-gar. Nâo se trata tanto dajusteza abstrata dessas me-didas come do grau e da•iUcção em que devem seraplicaria', cm cada momen-to, a fim di curar o doente

não rie a. ravar o seu mal.Importa ,:-,ais, entretanto,leixar cia;, o sentido dapolítica rntiinflacionária

MGERA IS

pregada pelo FMI, politi-ca que implica em sacri-licar os interesses nacio-mais para favorecer pieci-puamente o capital estran-geiro. Assim é que o Pro-grama de Estabilização doipinistro Lucas Lopes aomesmo tempo em que im-põe pesadps sacrifícios anumerosos setores da eco-nomia nacional, não aiin-ge o capital estrangeiro se-não com uma taxação maisrigorosa pos «royalties» (oque vinhe sepdo reclama-do pelos nacionalistas),oferecendo lhe, porém,aquilo que essencialmentetem exigido, reforma cam-bial, reduçãr das importa-ções, inclusive as essen-ciais, garroteamento dosInvestimentos públicos.

Artigo de

PAVID CU5TÓPI0 SILVA

Sub o comando de Qcorgp M. ífuinplircy: px-scçrelailo doTesói-j-p, (l.o --.ovéniu j;oru.*-am.:iú*aiio. a M.A. Ha ma ,oo.cpíisütul uni verdadeiro império induarial e linuiicen . comimensas aplicações na exi ração e transloriuaçao rie inmeiio.-.em ir.ciiistrias petrolíferas, de "rayon", de pfaslipps, em -

nhas de navegaçfip c atividades bancarias. O capilal do con--areio é de 250 milhões de dólares. Em conferência PF.9JW "ciada na Sueieciarie Mineira de En.euheiros, o .supeiinícimciucda Hani-.aco. declarou mie a Haima e o W$m P.l'oü" "'rie minéfio rie íerro dos listados pnjetos. vindo -depois

^ TJm-

leil States Steel Co,, pqni uma produção de 36--.Q nilipnpsde toneladas anuais.

Como os demais trustes ianques, a llaiina vive à caiade minérios bons p

' natos. Suas cpncpsspps em Labrador saoripas mas os poru*. que a elas -dão ttcpssp ficam |*|pguca,dpspelo kl-Io durante seis meses uo ai,o. Ai*i)ia a ilanna qupi,segunclp consta, Rôr em plena allyi.da.de suh frota rie earguei-ros dc 40.000 toneiadai, irazendo-iios carvap c levando nossominério dc ierro.

Ha fiiais de 10 anos que o podei uso fruste iiprle-aiiicricanose empenha em apo-àproiVsis cie reservas de iiimeiio de lerio cliiaiig-án.s no Brasil. Por volta de 1947. tentou p.onspgiur aconcpssãp das jazidas dc mangunes do Amyia. Mas Ioi dei-rolado pela sua concorrente, a «eihleheni Steel. Desde 106o,a íiaiina começou a interessar-se pela compra das acues aaMorro Velho, conhecida empresa inglesa localizada nas pro-xiniidades rie Belo Horizonte e célebre pelas suas minas cieouro Mas não ei a o orno que impressionava cs magnatas oaIlanna feles parece que unham cm ir.er.ie a, advertência aeGeorge Óhalmc., um dos primeiros diretores d. &'¦>¦ dp MuM"Velho, em Uns do século passado, que cpsltimava uizei: averdadeira íiqueza da Cia. é sua imensa reserva de minériode ferro". Segundo cájculos considerados pessimistas, essa ie-serva se estende por unia área de mais rie 300 quilômetrosquadrados, onde se encontiuin 2-3 |*iluies dc hematita eomnucía dé alui teor ifi8-70', de ferro.. E tudo isso ao lado deBelo Hoiízonle. atingindo mesmo os fundos do Palácio ciasWaiigabpjras 'Sena do Curral), o que significa boas nas cietránspóíte ale os portos de mar.

Em lüôli. a Hanna começou a cp/nprar, na Bolsa de Lon-di es ações da Morro Velho, chegando a adquirir diretamentel*", do Lotai Depois comprou mais 10'; nas mãos ao ban-uueiro alemão Leo Model. sócio da Cia. dc Investimentos Ro-lanei Si Stone. de Nova Iorque. Através de I,eo Modei. couse-euiu outros 35-. das ações, que estavam coin a Osborne &Tliiirlow flniiá de corretagem de Nova Iorque. Assumindn,assim, o controle da empresa, a Hanna constituiu uma sul'-sidiàna no Brasil, a Mineração líannaco, de que e superinien-deiiie Earl Irving.

Apenas constituída, a Mineração Hannaco imediatamenteobtinlia, em abril de 1068. favores protecionistas do governobrasileiro para importar equipamentos divcisos no valor de1.2 milhões de dólares, sem cobertura cambiai.

Pretendendo investir 3Ú0 milhões nc dólares, a Haima ob-letiva exportar 10 milhões dc toneladas de minério rie feiroanualmente. Para encontrar os melhores caminhos que levema esses objetivos, contratou oj trabalhos dn Becluel Cpmpanyque deve estudar todas a.s ppsslbllidades. incluídas as suge-ridas pelos estudos jã realizados nela Kaisci* e outras cpin-panhias. Destaca-se iiuiibein » riaoilidaae dc uma associaçãoau grupo da Perrosial ou da Kaispr paia o transporte do mi-néiio.

Mas, as ambições da Hamia não ficam na Muno Velho.A National Steel Co., subsidiaria da Hanna. ja se apoderoudas jazidas de Ierro de São jqfio dei Rey, consideradas peloseu próprio presidente. George Huniplirey, o maior aflora-liiento rie minério encontrado até hoje em qualquer parle domundo, E já foi divulgado que a Hanna esta estudando a pos-síbiiidade de transformar em alumínio, na própria região, abauMia dc Poços de Caldas, para isso utilizando a força ele-trica da usina de Furnas

Vemos, assim, que cm pouco tempo o fruste nortç-anieri-cano. com o condenai ei apoio do governo fedor ai o a não me-nos condenável omissão do governo estadual mineiro, ja abo-canhoii preciosas riquezas do Esladp. Se pelo menos o governoassumisse o controle das exportações de minérios, ainda seriapossivel evitai* uni pouco a sangria que o Brasil vai sofrer.Sena também tuna mediria de defesa dn Cia. Vale do RioDoce que. com as facilidades dadas à Hanna e a qut ros gru-pus. esla auy.*ui*ada de siicunit.i * pela concorrência. De qual-quer forma.' torna-sp evidente que a atenção rins patriotasniio pude deixar rie ser atraída pela ofensiva cia Hanna contranossas riquezas minerais.

Rein Horizonte, abril dc 10-j1*.

Do que disto pode re_al-tar dão-nos exemplo o Chi-le e a Argentina. No ca-so do primeiro desses pai-ses, foi aplicada, em 1956 e1957, uma drástica politicade estabilização (na ver-dade, de deflação), elabo-

ida pela missão norte-.americana Klein Sachs. Oresultado, segundo nos in-forma o economista da CE-PAL Osvaldo Sunkel (Ver"Econômica Brasileira», ns."}•_ de 1957) Ioi uma que-da da atividade econômicaem 1956, de mais de 27.,apesar de condições exter-nas extremamente favorá-veis. E o mesmo autor nosesclarece que nenhum sa-neamento foi alcançado,persistindo no Chile aspressões inílaçionárias an-teriores, algumas das quaispossuem caráter estrutu-ral. Quantc a Argentina,os primeiro;, efeitos do plu-no i'estabilizador» aplica-do por Frondizi foram umaviolenta alta de preços e oIncremento da carestia devida, com um cortejo degravíssimos conflitos soei-ais e, de estado de sitio.Este o resultado colhidopor Frondizi do seu er-tre-guismo diante do FMI quenão passa, como se sabe,

de instrumento do impe-rialisuio norte-americano.

Tais fato. concretos pe-sam mais do que a sutile-za teórica dos Srs. Eugê-nio Gudin e Roberto Cam-pos. A alternativa para ocombate à inflação nâo po-de nem aeve ser aquelaque leva a deter o desen-volvimento da economianacional e a transferir asmais duras dificuldades àsmassas trabalhadoras. Aalternativa pode e deveser outra, implicando emmedidas qub, além das. clássicas», como as icfe-rentes ao crédito c ao or-çamento, determinem umanova política de comércioexterior, .quilibrem o ba-lanço de pagamentos comseveras restrições ao capi-tal estrangeiro, fomentema produção ngricola atra-vés de medidas piofundasdê reforma agrária. Esta(• uma alternativa que per-mite reduzir as pressõesinílaçionárias estruturais esimultaneamente impulsio-nar o desenvolvimento eco-nômico do nosso país, cujosdestinos não devem ser,em nennuma hipótese,transacionados por emprés-timos agiotas do FMI.

Si ¥--5-1*9 WHBttPBflHCBBBt fíQVOS RUMOS PÁCINA 7 —

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^hbsisk - y fl^BB»^EB!if JriFrfl^ ¦!£ ¦ II fl

0 Primeiro Ministro Chou En-lai quando pronunciava o seu discurso, porocasião da abertura dos trabalhos da Assembléia dos Representantes doPovo, informando sobre as atividades do Governo Popular durante o anopassado e o plano de fomento da economia nacional para o corrente ano

de 1859.

.4 tf de abril último reuniu-se em Pequim a Assembléiados Representantes do Povo da Republica Popular da China,da segunda legislatura. A Assembléia chinesa corresponde uoCongresso Nacional, o órgão legislativo supremo, eco òrgànsupremo do Poder no pais. Nela estão representadas, por e/ei-crio, todas as camadas do povo chinês, todas as nacionalidadesoue o compõem. O grosso da representação, naturalmentei irresponde aos trabalhadores: aos operários e camponeses. AAssembléia conta com mil duzentos e vinte seis deputados nuMtfi ninai composição,

A Assembléia de Representantes do Povo du RPC reuniu-se agora para discutir o injorvie da atwidude do governo, «j-ludar o plano de fomento da economia nacional para IBbil eoutras importantes questões do Estado.

ci li,forme sobre a ativi-li.i.ie cíu governo foi apie-stT.iado pelo Primeiro-Minis-i.o cia República Populariia China. Chou En-lai.Conta ao todo li capítulos:i ¦ os grandes êxitos do pri-meirq qüinqüênio e do pi i-incho i.no do segundo qiiíri-i ;iõnio: 21 xí tarefas dafrente econômica em 1959; 3'as lareías na frente culturali ila instrução; 4) sobre avida política no país; õ' po-liiica exterior.

o Primeiro-Minislro di seinicialmente que em lftón-õii

• i pais cumpriu no funda-mental a fctucfa da revoluçãofoeialisla no domínio daprodução we meios dc produ-cau. Em 1957 e no primeirosetnt stre de 1958 —' disseChou En-lai — nosso povoconquistou uma grande viló-ria na revolução socialistauan frentes ideológicas e po-líiicau no movimento popu-lar prln retificação rio estiloc na luta contra os elemen-tos dc direita. Desta forma,na luta entre os dois 'caini-nhos o soclaljsmo cpnqqislquno essencial unia vitória sô-bre o capitalismo em muitos!c, icr.os.

r> nrimelro |ilano qüinnue-i foi executado em 1957 e

iiaí- foi lançar/u a base. '.'i..( mal da industrial!-

•* oi: tluta. A produção/.' - ; it ¦ indústria e ria anil-.--, fomentou de 68'<...i. . ":; a 1952. No pri-ii. ;¦ •; .'o rio sentindo qiun-n, i ¦¦ lUfiB, ieiiistrou-se umma ura .-alto na historia deiiosso paií uo rlesenvolvlmen-to da eco! mia. Em compa-ração com 1357, '* produçãoelobal tin intji' iria e da agri-cultura aumentou de 65'.: aprodução dc ferro fundido,nço, carvão, material ele-tricô, locomotivas, veículos fniotpres aumentou mais ric100'-: a produção dc cereais,alaoivãn, tabaco cretecu emmais ou (l.aini e a soma to-tal (jas inven-ôBS pelo Esindona coiiiiíiucüo capital au-nientou rie 70'.'

Chou En-lai .salientou queritmas tão elevados de (re-senvolvimento ria economiatio país não houve nempode haver num i> a I .-•capitalista. Tomemos comoexemplo, disse, a produçãode nco. A fim tic aumentarn produção rie aço de 1 nil-Ihão e 300 mil toneladas pa-» M milbõcí gastamos spo-

n.

f.

nas • anos. enquanto a In-glaterra tevo que despenderuihí.s de meio século. Jã em1854 a Inglaterra extraíaUiiito carvão de pedra quan-lo a China extraiu em IDO'.',

e c-m 1958 a China ultiapas-sou a Inglaterra na produ-çáo carbonífeia.

Analisando ns causa.- dessegrande salto realizado pelopai- no ano passado. ChouKii-lai observou que a prln-cipal causa consiste em quena primavera de 1958 foramgeneralizijrtos os êxitos doprimei, o qüinqüênio, encon-traiam-se métodos mais a<ic-quaclos paia a construçãosocialista no pais, foi traçariaa linha geral chi construçãosocialista: "empenhando io-das a-- fona1; a fim deavançar, ediflcar o .-orla-lismo, em principio, mais.rapidamente, nt e I li o i emais economicamente" Esta

. Iniba gerp-), elaboraria peloComitê Central riu PnrlirloCflintinfsíí) ria Clüwa c peloPresidente Mao Tse-tung. o alinha que leva em conta aatividade rio; (iOO e tantosn.illiões rie chineses na con.--truçãq rio socialismo riepulsda vitória ria ri-volucão so-ciuli.-u e mobiliza inteira-mente todos os fatores dea cá o.

Na causa da construção -.losocialismo em nosso pais --sublinhou Chou En-lal ¦ ospaíses do campo socialista.vaiiKiwuricados pela grandeUnião Soviética, nos ;onee-deram ajuda multilater q.111G grandes obras, cpjjstitij-rias com o auxilio da OmanSqyiptjpa no^ anos rio p:i-meiro qüinqüênio, deír.ippe-nliarui um iiiiport'inii .-miopapel no fomento da edifl-capão econômica de nossonaís. A rica experiência atu-muleria peljj União Sqyiéticaem toda a sç.a exislêmlaconstitui também para nó.-.-tuna base importnnfe na elji •biuiição e realização rio» pia-nos rie edificação econômicalOc-iii tribuna — acresceu-iou o Primelro-Mlnlslra —eui nome rio glivèrno e riopovo d^ nosso pais envio nmprofundo agradecimento aossove nos e novos ria UniãoSoviética c rios demais paísessocialistas.

Chou En-lal falou em sc-piuria sobre as ComunasPopulares, hoje objeto derii.-cussão em lorio o mundo

A Melhor Forma De Transição

i

Il indústria pesaria, o desen-vojvlmento simultâneo da In-dústrla sob dependência cen-trai ou local, a construçãosimultânea tanto dc grandes

como de médias e pequenasempresas, o desenvolvimentosimultâneo da produção se-Kiiiirio os métodos complexos,modernos, e os métodos sim-

pies. locais, isto c rio apor-üo nom a oneUvu "'caminhai'com os dois péc". fpst.c planoleva cm conta lalllu :L' l1"6"sibllldades objetivas das con-

(lições materialleillLs cm nota atividadeiii.i:,.-,,!.-, plepairevolucionai io,

uli a. e*is-¦-H pais, comosubjetiva dae

cie entusiasmo

E disse:De acordo com ss neces-

sidades do desenvolvimentoda produção industrial cagrícola c por exigência dasgrandes massas camponesas,foram criadas as grande:-Comunas Populares, as quaissc inter-relacionam atravésriw indústria, da agricultura,do comércio, da instruçãodos assuntos militares esão ao mesmo tempo or-gãos do Poder c organizaçõeseconômicas. A Comuna Po-pular c uma mande obrade nosso povo na esfera daestrutura social. Nas condi-ções de nosso pais ela é não/apenas a melhor forma, aforma, q u e correspondeno desenvolvimento d a ¦>forças produtivas c á acc-leração ria construção so-cialista, mas também « me-lliur forma ric transição fu-ti.iii riii propriedade sócia-lisia coletiva à propriedadeoi. uniu o povo no campo,em in..-. u pais, assim comoa transição da sociedade so-i iaiist.i a toi iedade comu-ni.-ta,

Acre. remou Chou En-lal:- - A ba ,- das grandes vi-

tórias alcançadas em 1958devemos continuar avançan-do, cm novos saltos, pelocaminho Iniciado em 1958 econseguir cm 19ã:i vitoriaiainda maiores cm tórias asfrentes

Referindo -1 s, tarefas nafrente econômica cm 1959.o P.imeiro-iVIinjslro ChouEn-lai disse quc o planoeconõmii o para 1959 é o pia-im rie um novo c siandusalto O objetivo fundamen-t:.l ric nosso iiai.s no anocon ente — disse —- é lutar.iit-, a e energicamente pelaexecução e superação doplano iii economia nacional,cujo do principal são o.-quatro índice fundamentaisp: i visto ' a fundição ric !8milhões rie tonei,.rias ric aço:a ixiiaíáo ric 3iii) milhões detoneladas rio earvãotn co-ilícita oc 525 milhões rie to-nelodas rie cereais e 5 milhõesric toneladas rio algodão.

No Plano rie 1959, em mui-tos índices, são previ,-.to.imui .u:o. ninais tic lucre-mento cio que cn 1958. A.-,-.'¦'.in pu: exemplo, a fundiçãorie acn cm 1958 alimentourir 107' sobro 1957. querrilzer, cresceu rin 5 milhões e7:; mil loneladas; pelo planorio ano corrente prevê-se umaumento na fundição ri, açhnn íit!' sobre 1058, o querepresenta um crescimentoabsoluto ric 6 uiiüiõe.i e 9:1mil toneladas

Chou En-lal disse aindaquc o plano tir 1959 foi elaboiado de acordo com• a II-iiha geral rio Partido e sc-gundo c. diretiva ric incre-mentar riinultàneamcíite aIndústria c agricultura, auiii.i. i ia pesada e u indüs-iria leve, dando preferência

IIIIIIIIIIIIIIIHIMIIIISIIIIIMMIIIIII

22 de abril é a dota aniversário de VladimirIlitch Lênin, o fundador do primeiro Estado sócia-lista do mundo, Nessa data, em Moscou, celebra-seanualmente uma solenidade dedicada à memória deLênin. Na deste ano, assinalando o 89.' aniversáriodo nascimento do lamoso lider comunista, o in-forme ficou a cargo dc Brejniov, membro do Pre-sidlum e do Secretariado do Comitê Central do Par-tido Comunista da União Soviética.Damos a seguir os principais trechos desse in-", forme.Os povos da União Soviética c ioda a humani-

dade progressista comemoram hoje solenemente o89.' aniversário do nascimento de Vladimir IlitchIyónin, fundador de nosso glorioso Partido Comunis-ta e de nosso Estado soviético, querido chefe e mes-tre dos trabalhadores dc todo o mundo.Lênin foi um pensador genial e um grande re-volucionário proletário. Personificou c espírito com-bativo, as forças criadoras e o carátei organizado daclasse mais avançada da atualidade — a classe ope-.ária. Toda a sua vida heróica foi uma luta infati-gávei pela eliminação dc toda opressão social c na-cional, um feito sem precedentes em nome da felici-dade do povo trabalhador. Ao nome de Lênin es-tá ligada a nova época da história mundial, aépoca da derrocada do capitalismo c do ingresso dahumanidade no caminho do socialismo. Gcneralizan-do as gigantescas experiências da luta revoluciona-ria da classe operária, descobrindo novas leis queregem a vida social e lutando resolutamente con-tra todos os inimigos do socialismo, Lênin desen-volveu de forma criadora a doutrina marxista e en-

riqueceu-a. Hoje, o marxismo-lcuinismo penetrou naJ| consciência c no coração da humanidade trabalha-

dora, transformou-se numa poderosa arma ideológi-ca na luta contra o imperialismo.

OS LEGADOS DE LENINNosso Partido — acrescentou Brejniov — con

serva e cumpre fielmente os legados de seu graiidechefe. Levando à prática os ensinamentos leninis-tas, o Partido e o povo alcançaram êxitos de impor-

Jj táncia histórica mundial. A sociedade socialista so-viética iniciou uma era de novas e grandiosas vitó-rias do comunismo. 'Lênin acreditava profundamente que não só nos-

so pais mas toda a humanidade marcharia pelo ca-minho do comunismo. Afirmava êle: «Nosso canu-nho é justo, pois é o caminho pelo qual mais cedo

JJ ou mais tarde marcharão infalivelmente os demaispaíses..

J1 Hoje, acrescentou Erejniov, sob a bandeira dccombate do marxismo-leninismo, sob a direção dospartidos comunistas e operários, marcham milhões depessoas em lodo o mundo. O sociaUsmc se converteunum sistema mundial que representa wxia poderosae incentivei força em crescimento. Embora os impe-

JJ rialistas sonhem com a restauração do Poder da bur-guosia e dos latifundiários nos países do socialis-

J| mo, isto não acontecerá. Como disse Lênin: «Nào rc-nasce mais o que foi arrancado pela raiz».

A luta pelo comunismo — disse a seguir Biej-níov — constitui a finalidade e o sentido dc toda a

JJ nossa vida. Nosso partido se chama comunista por-que seu objetivo final é o triunfo das idéias do co-rnunismo, que expressam os interesses radicais e osanseios da classe operária, de todos os trabalhadores,

.' Com profunda fé na vitória do comunismo, Le-*j nin dizia que nas riquezas naturais, nas reservas

de forcas humanas, na magnífica amplitude dada pe-Ia revolução à criação popular, temos tudo o que énecessário

para criar uma República Socialista So-

S9.° ANIVERSÁRIO DE LENIN

Do Socialismo Consolidado

Desenvolver-se-á o Comunismo

» ixxaxiím:

O ANIVERSÁRIO ÜE LÊNIN -- Em Moscou, a 22 rieabril, teve lugar uina solenidade comemorativa rio 80»aniversário rio nascimento do fundador rio Pai tido Comtinista ria União Soviética e rio primeiro Estado sócia-lnt.i dp mundo - Vladimir liiu.li Lênin A foto (TAS5)iiiíitrn um nspe to rio Teatro Bolchói em homenagem à

memória rie Lénin

mo-lenínismo, A inque-brantévei amizade dasnaçõürt socialistas è umpoderoso baluarte daifôrças da paz o do pio-gresso de tflda a huma-nidude

O sistema socialista, seus êxitos e progressos,exercem uma grande influência em toda a marcha dodesenvolvimento social, inspiram aos povos na lulapela libertação da explorarão capitalista * do jugocolonial-

Lénin previa que os povos subjugados se levan-tariatn em luta contra o Imperialismo u rompariamsuas cadeias. Realizam-se as proféticas palavras le-ninistas de que «os povos coloniais e dependenteschegarão a tal grau de desenvolvimento quc nãopodem deixar de provocar uma crise em todo o ta-pitalismo mundial».

Náo podemos porem esquecer que os imperialis-Ias não querem renunciar voluntariamente a seusprivilégios, Intensificam as Intrigas centra os po-vos que fugiram ao seu domínio. Em certos paisesos imperialistas ainda tém a espeiança de consor-var seu jugo c em conivência com -i camarilha riefgudais reacionários organizam motins e conjplôs.Em outros, cortejam as forças nacionalistas burgue-sas, tentam atraí-las para seu lado, exacerbam n his-teria anticomunista. Os interesses dn lotai liberta-ção dos povos do jugo colonial exigem a unida.iecompleta e a consolidação crescente dG tô ias as fôr-ças antiimperialistas.

A união Soviética tem sido semprs e continuaiásendo amiga fiel de todos os povos qui lutam pelaliberdade o a indopsndência nacional Em suas xclci-ções com todos os povos, nosso Partido e nosso Go-vêrno se orientam pelos grandes princípios leninis-tas do tntfirnaclonalismo.

.» •¦• mi mí «<....... «rviética poderosa e rica. Esta inquebrantável confian-ça .eniflista rjqs forças da revolução despertou a encr-gia criadora das massas, nos têm tonduzido e uosconduz para diante. Sob a direção do Partido Comu-nista e de sou Comitê Central, a cuja frente esteve du-rante longos anos LV, Stálin, 0 povo .soviético reali-zou com êxito a industrialização socialista do pais,a coletivização da agricultura e levou a cabo a revo-lução culturaj, resolvendo assim as grandes tarefasda organização socialista da sociedade

Desde então, o pais soviético, marchando pelocaminho leninista, levou a cabo sob a direção doPartido Comunista novas transformações gigantes-cas em t^das as esferas da nossa vida.

A HISTÒBIA CONFIRMA LENINO grande Lênin -- prosseguiu Brejniov —- nos

ensinou que somente sob o socialismo se inicia umrápido avanço, realmente de massas, com a pnrtici-pação ^c todo o povo, em todos os domínios dc. vidasocjqÍ..A história confirma brilhantemente esta pre-visão leninista.

Não é verdade que o nosso paii, não há muito,era um pais técnica e economicamente atrasado? Ehoje ante os olhos dc toda a humanidade surge agrande potência socialista, com uma indústria de pri-meira classe c uma agricultura altamente desenvol-vida, pais que compete com êxito, no terreno econó-mico e cientifiço-iécnico, com o pais mais desenyol-vido do mundo capitalista, os Estados Unidos da Ame-rico, o qual já ultrapassamos em vários setores.

O mundo inteiro senie admiração pelos notáveisprogressos da ciência e da técnica soviéticas. Todosos homens de vanguarda da Terra sentem profundoreconhecimento ao povo soviético por Jer realizado agrande façanha de submeter as forças da natureza,traçando á humanidade o caminho do futuro.

Os grandiosos êxitos de nossa Pátria — disseBrejniov — tiveram uma profunda generalização cien-tifíca das conclusões históricas do XXI Congresso doPartido sobre o triunfo do socialismo i)ão só comum triunfo total mas também definitivo e que nos-so pais entrou agora num novo periodo de seu de-senvolvimento, o período de construção da socie-dade comunista.

O PLANO SEPTENAL E O LENINISMOO marxismo-leninismo — sublinhou Brejniov —

ensina aue o comunismo é a formo mais elevadada sociedade e pode desenvolver-se unicamente auan-do se consolida por completo o socialismo. A UniãoSoviética se encontra atualmente no limite históricoem que se tornou possível a passagem à construção docomunismo. Isto significa o desenvolvimento ulte-rior em todos os domínios da nova sociedade: econó-mico, político, ideológico, cultural, motal c das rc-lações exteriores.

A parte mais importante do programa de pers-pectiva da construção do comunismo, traçado peloPartido, é constituída pelo Plano Septennl — encar-nação da linha geral leninista c do Partido na ela-pa atual.

O plano septenal prevê o desenvolvimento r.mlti-lateral das forças produtivas do país, um grande crês-cimento harmônico da produção cm todos os rumosda economia nacional. Isto constituirá um pesso dc-cisivo para criar a base técnico-malerial do comunis-mo, para garantir a vitória da URSS nc emulaçãoeconômica pacífica com o capitalismo Pela grunriio-sidatíc de suas proporções, pela profundidade de seusprojetos, o plano septenal não tem precedentes.

TRIUNFO DAS IDÉIAS DE LENINMarchamos para o comunismo em união frator-

nal com os povos da grande China, Polór.ia, Tche-coslováquia, República Democrática Alemã, Romênia.

Bulgária, Hungria, Al-bania, República De.v.o-cratica do Viet-Nam, Ro-pública Democrático-Po-pulnt da Coréia, Ropú-blica Popular da Mon-rrália. í) pacífico camposocialista congr<2ga côi-ca de i bilhão dc pc-s-soas e ttonstitui umaconquista histórico-mun-dial dcs trabalhadores,um grandioso triunfadas idéiut do marxis-

ammm9n

igitscsaeiiriiliiBiiaagira i»«>«imn im

COMO IENOVOS RUMOS 2 3 T4 - J - MM

ATAR OS CAMARADAS

A ¦••'.orwçõo tomada pe-ko quarta sessão plenáriacio Comitê Central saídaáo VII Congresso, diz que:

«Contra os elementosa-pottos ao Portido, deci-dWos a persistir em seus•rros, que se entregamdentro do Portido a arivi-dades sectárias ou fracio-Mistas ou a outros ativida-¦das de sapa», o Partido«deve travar uma luta im-placável, aplkar sançõesseveras e, se necessário,expulsá-los do Partido;somente desta maneira épossível salvaguardar acoesão do Partido e defen-der os interesses da revo-bcáo e do povo».

O trecho eitado naoapresenta senão um ladoda orientação a seguir pe-k> Partido em retocão aosmembros que cometem er-ro*. A mesma resolução dizainda: «Qualquer cornara-da pode cometer falta* ouerros, e por isso tem neces-sidade de ser ojudodo: aunidade no Partido consis-te precisamente em deten-volver a ajuda recíprocanum espírito de camarada-gem. E' necessário então,no que se refere às faltase aos erros, distinguir osdiferentes casos e adotar alinha de conduta apropria-

da». Acrescenta a mesmaresolução: «Recomenda-seseguir o método de «curara doenc.a para salvar odoente» em relação aoscamaradas que tenham co-metido erros ou faltas re-•ativamente pouco gravese em relação àqueles que,embora tenham cometidoerros ou faltas . relativa-mente graves ou mesmograves, querem oinda co-locar o interesse do Parti-do ocima do interesse pes-soai, manifestam o desejode corrigir-se e procedemefetivamente neste senti-do depois que receberamcrfticas e edueoção. Quan-to aos seus erros e faltas,é preciso segundo o caso,fozer crítica: severas outrovar a luta necessária,mas somente seguindo oprincípio de: partir da idéiade unidade para chegar àunidade poi meio da críti-ca e da luta. E' necessáriodar a estes camaradas aoportunidade de se corri-girem; não se deve aumen-?ar demasiadamente os fal-tos ou os erros individuais,parciais, passageiros, rela-hvamente pouco graves,eonvertendo-os em faltas *erros sistemáticos e graves,porque tal atitude não es-tá de acordo eom o prin-

JA ESTÁ A VENDAA SITUAÇÃO POLÍTICA E A LUTA POR UM¦SOVIRNO NACIONALISTA E DEMOCRÁTICO

DE

LUIZ CARLOS PRESTESSUMÁRIO

— Fortalecimento do campo socialista e avanço daslutas de libertação nacional,

— Aprofunda-se a contradição que opõe a nação brrt-sileira an imperialismo norte-americano e aosagentes entreguistas.

A luta de mossas por um novo rumo na politicado governo

— As eleições de 3 de outubro— A atividade dos comunistas na aplicação d" «ta

linha politica5 _ Por unia política de soluções nacionalistas e de-

mocráticas.Preço: CrS 25,00

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EDITORIAL VITÓRIA LTDA.Itua Juon Pablo Duarte n.c 50 — Sob.

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_s—,.. ,-

«pio de «partir da idéiade unidade» • não poderá«conduzir à unidade», oque é desvarrtajoeo para oPortido».

Como se «abe, a partirde 1935, o Comitê Centraldo Partido sempre tem se-puido a orientação qu*eonsiste em trotar, cüferen-temente *ada coso, quan-do se acha em presença deerros cometidos em seuseio por seus membros; aprática prova que esta li-nha de orientação é jus-ta; ela é vantajosa para aunião do Partido e para odesenvolvimento sempre•rese-ente de suas ativida-de*. O Comitê Central es-rima que, de um modo ga-trai, a correção dos errostem por objetivo extrair li-fões, memorar o trabalhoe educar o* «omorodos, outeia, cm uma palavra, cri-ticar e passado para tirarensinamentos para o tutu-ro», «curar a doença parasalvar o doente». A corre-cão dos erros não visa acastigar duramente os ca-moradas que hajam tome-tido erros, a tal ponto queeles não possam prática-mente continuar seu traba-fbo no Partido. Conseqüen-temente, a respeito destescamaradas é preciso so-bretudo fazer uma análiseobjetiva dos erros para de-terminar sua natureza e en-contrar sua origem, orien-tar nossos esforços parti-cularmenfe para a eleva-ção de sua consciência ide-ológica e agir de modoque os outros camaradas,• mesmo todo o Partido,possam tirar daí a liçãonecessária, em vez de rn-sislir nas sanções a seremaplicadas pela organiza-ção. Não devemos empre-gar os métodos simplistasde «aplicar etiquetas» ou«irrflingir sanções» para asolução dos problemas, esobretudo não aplicar pu-n-içõe-s que ultrapassem o*limites quun-to ao grau deseveridade e à esfera deaplicação, capazes de criar

ERROSTENG SIAO PING

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no interior do Partido umaatmosfera de tensão e sen-timentos d* medo que po-dom causar perda de fôr-fas ao Partido. Na época•m que os oportunistas de«esquerda» dominavam oPortido, muitos erros fo-ram cometidos por se ha-ver levado ao extremo asMas interna* do Portido eapficodo sanções fnfvstifi-eodos, o que então se cha-mova: «trovar uma luta rm-piedoso», «golpear semeompoixõo». Disto resulta-ram graves prejuízos à coe-são do Partido, à demo-•rocia em seu seio e à mi-«•ativa de um grande nú-moro de membros. A afjvi-dade do Portido foi, devi-do a itto, entravada emsou detenvolvimento. Ago-ra, se é verdade que naVf-OO OO POfrldO MW OffTÜ-de fcrka adotada a re*-ptfto dos •wot © foHosdo* camaradas não ocupamais um lugar predomi-nante, não é menos ver-dade que ela existe aindaem certas organizações.Devemos rertfkó-la.

Por outro lado, existetambém em notso Partido

um outro estado de «oitosque deve atrair nossa aten-ção: é a atitude que con-siste em proteger os co-moradas que cometem er-ros, ou em ter atitude in-dulgente em relação aKes, sem aplicar as mo-didos disciplinara* quo Me*

a futa ideoíooka. Jrata-te de Hberalismo, quo de-ve ser energicamente com-batido.

Para preservar a coesãoe a unidade do Partido àbate do marxismo-leninis-mo, para ajudar a tempoos camaradas a superarsuas deficiências, a corri-gir seus erros, é preciso de-senvolver largamente a cri-tica e a autocrítica no in-terior do Partido. Encora-jar e apoiar a critica debaixo para cima, e impe-dtr que ela seja sufocada,terá uma significação de-cisiva para o seu detenvol-vimento.(Trecho do rRelatório sô-bre as modificações dosEstatutos do Partido», —apresentado ao VIII Con-gresso do Portido Comu-nisla Chinês).

0 PCUS SAÚDA A LIGA DOSCOMUNISTAS IUGOSLAVOS

' O Coniiti Central 6o Par-tino Comunista da uniãoSoviética enviou a seguintemensagem ao Comitê Centralcia Liga do* Comunista* riaIugoslávia:•O Comitê Central doPartido Comunista cm UniãoSoviética saúda os comunis-tas iugoslavos e todos ostrabalhadores da Iugosláviapelo quadragésimo aniversíi-rio da fundarão do PartidoComunista (ta Iiigoslãvia.

Expressamos o sincero de-seio de que r> amizade dospovos soviético e iugoslavose reforce e re desenvolvano Interesse d» onz e do so-oialismo.

Estamos convictos de quea aproximação entre a Ligarios Comunistas da Iugoslã-via e o Pwtido Comunistadn TJnlfio Soviética, ã bnserio» principiou do marxismo-

lenmismo, corresponderia aosinteresses dos povos un.TJRSS e da Repúblice Popii-lar Federativa da Iugoslávia,rsmdi como aos interesses domovimento comunista e ope.rário Internacional".

No mesmo óMa em que"Pravda" publicava essamensagem, reproduzia umde.spaclio de Belgrado infor-mando rias comemoraçõesem homenagem ao 40." mil-viTsário da Liga dos Comu-nistas da Iugoslávia. Infor-mava que todos os jornaisda Capital iugoslava haviampublicado em primeira pá-guia o telegrama do CC doPCUS e que o CC ria Ligadas Comunistas Iugoslavoshavia resolvido editar asobras cotsplelas dc Marx.Engels e Lênin.

LUTA ANTIIMPERIALISTA E• LUTA DEMOCRÁTICA

Heepoata ao leitor João Cardoso dc* Santos(NHerói — Estado do Rio)

Pergunta o leitor sobre qual a ielação existenteentre a lula antiimperialista e a luta pelas liberdadesdemocráticas. Em sua opinião, devido ao fato de se-rem fundamentalmente antiimperialistas as princi-pais tarefas da frente única, a luta pelas liberrla-des deve ser considerada em plano secundário.

Na verdade, o caráter da frente única das fôr-cas nacionalistas e democrátioas em nosso país è de-terminado, fundamentalmente, pelas tarefas relacio-nadas com a luta pela libertação nacional rio domí-nio imperialista. antes de tudo dos monopólios nor-te-americanos. Isto decorre, objetivamente, do fatode que a contradição principal a ser resolvida pelasociedade brasileira? hoje, é a que contrapõe a naçfioao imperialismo americano e seus agentes no pais.

Isto não significa, entretanto, que a luta pelasliberdades deva ou possa ser colocada em plano su-baltemo. A verdade é que há entre as tarefas da lu-?a antiimperialista e as da luta democrática umarelação intima, inseparável. O aspecto mais impor-tante dessa relação reside em que o movimento na-eionalista será tanto mais amplo e vigoroso e tprátanto maiores possibilidades de êxito na medida em

que dele participarem ativamente camadas caria vezmais vastas de. população, especialmente entre asmassas trabalhadoras e populares. E essa partiei-pação das massas na frente única nacionalista só setorna possivel, naturalmente, desde quo lhes sejamreconhecidos e assegurados os -üreilos democráticos.eliminando-se os obstáculos que possam impedir oudificultar a s-wa atuação na vida politica do pais.Torna-se c-ada dia mais evidente que somente soapoiando nas grandes massas da população e nasforças democráticas e progressistas, a frente uniranacionalista contará com a consistência necessáriapara fazer face ao imperialismo o seus agentes intcr-nos e conduzir à vitória a luta pela emancipação na-cronal. Conclui-se, portanto, que a preservação e aampliação das liberdades democráticas representamuma condição importantíssima para que possa avan-çar o movimento nacionalista.

E' oportuno lembrar, aqui. o exemplo aluai daArgentina. Quando candidato, Erondi/i. ao mesmotempo em que fazia uma pregação nacionalista, do-fe-ndia com o maior entusiasmo o re.speilo às libor-dades. Desde o. momento, porém, em que, traindo oscompromissos que assumira, enveredou pelo caminhodo entreguismo, passou imediatamente k supressãodos direitos democráticos, política que culmina ago-ra com a instauração do estado de sítio. Como a to-do governante que trai a sua pátria, seria impossí.vel a Frondizi adotar tuna orientação enlregtiistae admitir que o povo argentino faça uso dns liher-dades. Uma politica nega radicalmente a outra.

Enfim, o caráter essencialmente antiimperialis-ta da frente única em nosso país não autoriza que seconsidere em plano secundário a lula pelas liherdn-des. Se o entreguismo implica necessariamente na ne-gaeão da democracia, o nacionalismo exige, como umacondição para que possa avançar, a manutenção e aampliação crescente da legalidade democrática.

HIJTÓHM DO MOV/MINTO OPfi-AftlO (XI)

Em stra mia para esta-beiecer ot> fundamentosteóricos e a tática do sócia-lismo proletário revolucio-nário, Marx e Engi-ls co-mo temos visto, iam aomesmo tempo ajustandocontas com as diferentesconcepções nâo proletárias

que cnlão confundiam eprejudicavam o movimen.i" opi rário. Em 1847 che-gou «i vos do anarquismodo socialista francês pe-quenò-burguòs Proudhon.,Em stui obra -O sistemadas ni.i: j('ii nes económi-cas ou a luosofia da mi.se-

ria . Proudhon consideraque .< propriedade privadados meios de produção e atroca rie mercadorias são- instituições justas-, queconstituem fundamentosimutáveis, eternos de todae qualquer sociedade. Omal, para cie. esta na gran-de propriedade e, embele-¦/ando a pequena, vê nesia.«¦ solução do problema so-ciai. Assim, preconiza não

antagonismo de eJassesque as evoluções tociaisdeixarão de ser levoiuçõespolíticas».

Mas não era só em suaatividade teórica que Marxe Engels enfrentavam asconcepções errôneas incrus-tad.is no seio do movirnen-to operário. Engels conta,pur exemplo, numa de suascartas a Marx, datada de23 de outubro de 1S46, re-

"PROLETÁRIOS DE TODOSOS PAÍSES, UNI-VOS!"

PRCUDMOiM

a destruição do capitalis-mo e de sua base, a pro-d ução mercantil, mas autopia reacionária rio aper-feiçonmento, da melhoria!da reforma do regime ca-pitalista.

Como as falsas idéiasproudhon íst as exerciamapreciável influência nos«¦ r u p o s revolucionários.Marx resolveu desmascara-Ias e escreveu, em respos-ia ao livro de Proudhon,sua obra 'Miséria da l-'i-losofia , n.i qual aprosen-Ia uma análise cientificadu caráter antagônico domodo de piodução capila-lista, Proudhon o. seusadeptos eslão errados aover «na miséria apenas amiséria, sem ver aí o ladorevolucionário subverledor,que porá abaixo a velhasociedade*. E, insistindosobro a inevit.ibilirlade darevolução social, Marx afir-ma: •• Nào será senão nu-ma ordem de coisas onclonáo haja mais crasses e

ferindo-se a uma reuniãode umas duas dezenas demarceneiros artezãos: —¦>Discutimos três noites sô-bre o proudhonismo. Qua-se todos, com Grün à fren-te. estavam contra mim. Acoisa principal quo eu mevia obrigado a demonstrarera a necessidade da revo-lução violenta. No final da?contas fiquei com raiva elevei o.s meus antagonis-tas a se verem obrigadosa manifestar-se diretamon-le contra o comunismo. Exl-gi quo se votasse sobre seéramos comunistas ou não.Enorme indignação dosgrünriistas, que passarama afirmar que so tinhamreunido paia discutir sobro

o bem da humanidade*e que era nesse caso ne-cessa rio saber o que pre-cisaniente c o comunismo.Apresi-ntcl-lhcs então adefinição mais simples, pa-ra c\ -ar qualquer tergiver-saçãu sobre a essência doproblema. Defini cia manei-

ia seguinte o objetivo dos(•«munistas: li defenderos interesses dos proletá-rios contra os interessesdos burgueses; 2) realizarisso por meio da elimina-ção ria propriedade priva-dn e de sua substituiçãopela comunidade dos bens;;ii não reconhecer outromeio de realização desseslins a não ser a revoluçãodemocrática violenta». Adiscussão acabou com aassembléia votando por 13*a 'J em favor da definiçãode Engels...

Km junho de 1847, rea-lixou-se, com a participa-ção de Marx n Engels, ocongresso de fundação da«.União dos Comunistas-,primeira organização co-munista internacional doproletariado, surgida deuma reorganização radicalda «União dos Justos •, queera uma sociedade secretade artesãos alemães aclep-1os das idéias do comunis-mo utópico. Marx e En-«•eis prepararam o surgi-mento da -União dos Co-munistas. reunindo prévia-mente em lôrno de si, alia-\és do comitês de corres-ponrlentes comunistas poreles criados, os elementosmais revolucionários domovimento socialista ale-mão, particularmente mili-tantes filiados à «*tUniãodos Justos». O arligo 1 dosEstatutos oa «União do?Comunistas estabeleciaque. o objetivo desla era oderrubatrienlo da burgue-sta, a eliminação da vo-lha sociedade burguesa ba-seada no amiagonismo de

da-í^es c a eriaçéo d« t»manova socieuade, »em cias-ses e sem propriedade prl-vada.

No II Congresso da?União , realizado em Lon-dres em novembro-deaem-bro de 1847, Marx e En-gels foram incumbidos d»redigir o programa da or-ganizaçáo. Foi assim quesurgiu, em fevereiro de184S, o «Manifesto do Par-tido Comunista», o primei-ro documento programáli-co do marxismo, que cons-tituiu, desde então até nos-sos dias, e continua sendo,o programa político funda-mental do movimento ope-rário revolucionário inter-nacional.

O «Manifesto do Parti-do Comunista» é a síntesegenial dos conceitos essen-ciais do socialismo cienti-fico. do materialismo dia-lético e histórico, elabora-dos por Marx e Engels.Nele, os dois jovens e ar-dorosos dirigenies proletá-rioe fundamentam a inevi-tabilidade histórica daqueda do capitalismo e,com ela, simultàneamen-le, a da queda de toda abase material das socieda-des estruturadas sobre aexploração de classe, aomesmo tempo que estabe-lecem os elementos carac-terfcticos fundamentais dasociedade humana livre efeliz do futuro. A elimina-tão do capitalismo é amissão Histórica do prole-tariado como classe. Covel-ro do regime capitalista, oproletíjriario, ao libertar-sedo j(Ugo do eapHal, Bbe*-

tara ao mesmo tempo a hu-manidade inteira de todasas lôrças de opressão «exploração. Essa transfoi-mação social se dará, ine-vitàvelmenle, por rncio ííarevolução proletária, do es-tabelecimento da domina-çéo politica do proletária-do, que subsistirá até quedesapareçam as classes so-ciais. Para a realização destia grandiosa missão hu-mana, a classe operária ne-cesslta possuir seu própriopartido, o Partido Comunis-ta. A tática da luta poliii-ca do partido dos prole-lários se baseia na tesefundamental de que os co-munistas, ao lutarem, nomovimento atual, pelos in-terêsses e objetivos ime-dialos da classe operária,lutam simultaneamentepelo futuro do movimento.

Os comunistas não pro-clamam princípios scclá-rios, segundo os quais pre-tenderiam modelar o mo-vimento operário*-. «As pro-posições teóricas dos comu-nistas não se baseiam, demodo algum, em idéias ouprincípios inventados oudescobertos por tal ou qualreformador do mundo, Elass-ão a expressão, em lermosgerais, das condições reaisde uma luta de classe exis-tente, de um movimentohistórico que se de.senvol-ve sob o.s nossos olhos».

A ação revolucionária doprolelariad'- é, por suaprópria essência, interna-cional:

- PROLETÁRIOS DE TO-DOS OS PAISES, UNI-¦vos:»

8 a 14-.5-,1959 p.w n-n» 11 mam NOVOS RUMOS PÁGINA 9

0 RELÓGIODE FEIJO

Em artigo tóbre o regenteFeijó, publicado em 1926, La-fayette Silva contava o ir-guinte:

*0 relógio tio valoroso vil-nislro tia Justiça de 1,131 foidoado a urna das nossas instl-tuicões aue se consagram aortilto do passado, e recolhido,dentro da respectiva caixa, aomuseu.

Quando rrudente tle Moraisvisitou oficialmente essa Insti-tuicâo. recebeu-o o Barão Uo-mem de Melo que se prontiii-cou a mostrar ao Presidenteda República tddas as depen-déncias do edl/icio. No mu-seu, diante da cairá que en-cerrava o rc/ópio tle Fcijó,disse o Barão:

— Vai agora V, Exa. sr. Pre-sidente, conhecer unia jóiahistórica: o relógio do padreDiogo Antônio Feijó, paradona hora exata em que o nossoeminente patrício Jaleceu,

Tomou a caixa, abriu-a etornou-se livido. O relógio ha-via desaparecido".

DESCOBERTOSOS CONTRATOS

DE CHOPINUma descoberta preciosa

vem de ser feita pelo proí. JauHoffman, vice-presidente daAssociação Chopin dc Varsò-via, durante recente viagem áRepública Federal Alemã. En-controu ali o pianista polonês,pesquisando os arquivos dafirma alemã Drciikopl Hartel,dc Wiesbadrn, genUlmemcpostos à sua disposição, os on-ninais dc contratos e cartascomerciais da mão de Chopmliara ns editores de suas mu-sicas. Toda esta importantedocumentação é inédita.

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(VOTAS SOBRE LIVROS

0 HOMEM DO RIQUIXÁ Entrou em segunda semana dc exibição, em Soo Paulo, ofilmt japonês Muhomalsu — O Homem do Riquhcó, mos-

trando as amplas possibilidades comerciois que ensejam os filmes de qualquer procedência desde que sejam de qua-lidade e tenham a publicidade adequada. Comenfando êsle filme, diz o crítico de «O Estado de São Paulo;.: «A qua-lidade mais saliente de O Homem do Rtquixá é a autenticidade do seu problema humano central. A personagemde Matsu, o riquixá turbulento e impulsivo, que se imola a duas afeições, a palernal por um menino e a contida einconfessada pela mãe viúva, está admirávelmente criada e interpretada». Acresce que Muhomalsu fei realizado emtela larga e Agfacolor, explorando a côi de maneira muilo sugestiva. Seus intérpretes principais são Toshiro Mifunee Hideko Takamine, que aparecem no cMrhê numa cena de O Homem do Riquixá. *

"Cinema é Conquista DaRealidade Que Nos Cerca"

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RUMOS

BRASIL -- O carioca f.,iiricnoH ao cintma durante oano de Ibbb-, comparando-sewm sua iieqüôiici.i duranteti ano ti-.' 57. Segundo cs da-d'.- npu-wloc foram vendi-dus nu inilhôat de ingressosem 1D37 cinntlo ostn cifrapina 0*1,1) milhões, duranten correr do ano passado.Comentando • fato, a revis-ta ' Desenvolvimento e Con*imittuaj> explica Ial compor-tampnto cbs cariocas cpclaiòlevação dos preços dos in-gresstrè cobrados, pulos ciei--mas que exibem íihncs cmleln panorâmicas c o nu-monto tio níiliicio (lt; apa;i.'.

lho*) lole.vlstirei exi,.tentes noDistrito Ft deral v. Os exi-bitlores não tiveram seus lu*<¦>•(>;« diminuídos, o aumen-to dos ing-essos compensouii p< rda dc 5,0 niilhCfcs deespectadores,..

ESTADOS UNIDOS - -

Estreada recentemente emNova Iorque, •Creen Man-sionss, película produzidapela Metro e para a qualo nosso Villn-Lôbbs escreveua música de fundo», A cri-tica norte-americana comen-ta favoravelmente o ti aba-lho dt) Villu-Lóbos, embota

GINNYSON AMVFOO

IBARÃO DE ITARARÉ

BOLETIM METEOROLÓGICOAfiiutl, o calor passou 1'assou, como

Indo passn nesta vida Passou, comopassou também n chuva flnliilia. quecaiu durante lodo 0 dia e toda a noite.Sim, a chuva lambem passou Passoua roupa e da roupa uos ossos iltus queandavam na rim sem capa e sem abrigo,

.Mas a verdade é Qllc nós, ns sobre-viventes, «suportamos heroicamente, du-íaule meses, aipiéle calor insuportável,que, afinal, não era tão quente assim,< alur autêntico, calor de verdade foi oque sentiu uni marinheiro espanhol, filholegitimo e natural de Mar de Kspnnhn,Lii na sua (erra. sirn, fazia tanto calor,mas tanto mesmo qne, certa ve/, parase refrescar, apanhou uma cupim, de mi-lho cniii na «cladeira, mas, quando osgrãos caiam no estômago, em seguidacplodiani-lhe na cia como pipocas.

final, passa, porque us1'tiniplctamente limpos

l'ara a frente ,. paralema de Ademar, quepassagem pela Prefei-

' 1'nra a frente e para

%Tudo passa As vè/.e.s custa Mas

cum água vai, porque a ágilu leva e lavatudo Como nas Invalidaria*, (|i|e levamlodo o nossd dinheiro para lavar Maslevam lambem paia levar •' levam tam-l;«''m para tra/.er. As vezes, tra/.em a rou-pa mais suja do que levaram Mas, como

Indo passa, a roupa também velo piís-sada. Sc cslri coni algumas inanclias

PermanenteAs mulheres chamam

de "permanente'' a umaforma de pent"ado que.a pau e corda, duramais ou menos trfs oiíquatro dias. Agora. liu.ti", tato. qualquer coisadr permanente tio per-viniiniite. Essa parte li-ra do -permanente" ea despesa com o cabe-lercirò.

|Mir lorn, isso, sibolsos ficarampor dentro.

Tudo passao alio, i*om<i otambém eslã detura de S. 1'aulttinia, conio Os preços das mercadoriasessenciais à subsistência dos brasileiros.Mu* nada de desesperos. Com as medi-das urgentes do governo, com certeza,extinguindo a Cofap c criando um outroorganismo du mesmo tipo, mas com ou-In» nome, tudo passará Sim, tudo pas-sara dos limites,

15 também as passagens passam,passam coiistiinteineiile Passaram delu centavos para um cruzeiro; de umcruzeiro paru um e cinqüenta centavos;d. nm e cinqüenta para dois cruzeiros;de dois cruzeiros para três Isso nos bon-iles cariocas Quanto aos lotações, nãopodemos dar informações files passamt.in depressa qne não é possível fixar-lhes os preço.s

Passam in passageiros <¦ passam aspassagens Com unia pequena diferença:— os passageiros sobem e descem cons-taiiteinente. mas as passagens, (pie su-liem, nãn descem nunca mais, nuncamais. . como o urubu 0.<- Kdgnrd Poc,

SAPATOSA síipataria iiincln não resolveu u problema

ilti conforto aliado h elegância. Os sapateiros Ia-zem ou sapatos chineses, que torturam o pé, oulargos demais c horríveis como as barcas de Ni-ierói, o ideal seria inventar um tipo de sapatoscomo at|uéle navio de guerra lusitano, o Nyas-

qiiu era maior por dentro do que por fura.sa

Cerca de 20 mil trabalha-,dores das minai de carvão de( resclunia, Lauro Miiller eCrussnnjja entraram em çrr-ve a xero hora dn dia dois demaio pleiteando r»ajustnmcn-lo salarial. Cma romissíio de(Prlgentes sindicais, arnmpa-nhada do advogado da elas-*r, esteve nesía Capital on-d,-* entrou em contado comas autoridades ministeriais,procurando unia solução con-cilixtóriu que rvíiasse a de-flagração do movimente gre-vista, 'lados ns esforços, en-irclaiitu, resultaram em na-ila.

CRESCIUMA: 20MIL MINEIROS

EM GREVEas iti:iviM)iCA(,'òi:.s

Os Ir.ibalhadoiVs relvlndl-*;: in um reajiistanicnto sala-rial capar, de corrigir a irre-gularldade criada com a vi-génela do novo salário mi-íiinio, que nivelou o saláriodos mineiros 80 dos traba-

lhadores que tDtes tinhamremuneração mais baixa. Pa-ra corrigir essa Irregularida-dc e reconquistar os direitosantes adquiridos, os trrs sin-dicatos que congregam ostrabalhadores da Ke,tlão uni-ram-se num pacto dc unida-de pleiteando o seguinte nu-nienlo; para o pessoal do sub-saio e profissionais que tra-balham nas minas de carvão,aumento de. CrS :i.500,00; pa-ra os da superfície, aumentode CrS 2.500,00, e para os ro-lhednres de carvão, aumentode Cri «00,011.

faca restrições an filme,(liceu Mansioiiss' chamar-

.-"•á im Brasil A flor quenão morreu, tendo no seuelenco Audrey Hfipbum cAnthony Perkins. A direçãoé de Mel Forror, Mais uma>i'?. Heitor YiUnt.óbiis prn-jfiln-se como um dos- mm'*;férteis coiiipoFitores brasiW-ros, orgulhe, da cultura mu-üicnl de nosso país.

VVIÃO ROyTCTICA -Henll»oii.,«ifl no mês de abril,em Moscou. !*ii"'j tiT"a Se-mnnn dn Fí1p*-c Francês ro**ia nrojectto d» cr-ron de 13filni".- de l«in«za metragem,An piMíciilat; apresentaria*foram as seguintes: l'nGondamnó à Mnrt S'K.stftchappé», "Mon Onclç., PorTernura Também se Mata,Brinquedo Proibido, «L'Eau\'ive >, «Maxime», «Les(iinnds Familles», «Montpnr-nasse 19», ^Marie Octobre ,¦ í.a Lol CEst Ln Loi», <*l,es){eii(!c2-vous c!u Dinble •, • X«vtre Damc de Paris* e. «Le.<Assnssins du Dimanclie-.

ITÁLIA — Em Roma, on-tle compareceu para a estréiadn Por Ternura Também seMata i Corte des Lilás), Re-nó Clftir participou de umtlebate nrfranizntio por citie-clubes. Reno Clair falou espccinlmente dns bons o riu.**niaiij sentimentos•¦, parafra-Rnando André Girle, que es-creveu alhures* nãn ser cnnbons sentimentos que se lü;;boa literatura.

— Infelizmente —- disse''lair — a exploração do?maus Hc.ntimenloí na tela écoisa mais rácil que a "xai-tnção das virtudes. A difi-cultlade í conceder tini luRarjusto àqueles, an mesmotempo que se nsscjrura otriunfo do.c seírtindos,..

GO-riíODUÇÃO ¦ Iniciaila ;i primeira co produçãofrniico-soviética tnic reviveuma grande página da i;i.;tória da última guerra — aatuação dn-- pilotn> cie cacafranceses nlistadoi nas 'Eóiças Francesas Livres queparticiparam dos combati *na fronte di batalha russa.O titulo do filmo é tXormiiu*die-Xiomcn!' c sua históriafoi escrita em colaboraçãopor Charles Spank, ElsitTriolct c Constnnlin Simo-n iv, sendo a direção de JcannWiville, Xo elenco estãoMnre Cnssot, Giani Esjinsi-tn, Gérnrd Muhr. flcorges Uiviere, André Ourunnsky çoutros. As filmagens devemdurar c?rcn dc 5 meses,

ALBERTO CAVALCAX-TI -- Falando ao corres-pondente do uma do nossasrevistas ilustradas, cm Rnmn, Alberto Cavalcanti a--sim se manifestou sõbrc nsnovas técnicas: rO cinemanão manteve ns promessas,li" forma alguma. 0 pro-gresso técnico, cinemascópio,tivnirnma... nãn quer dizerlinda. Xa Rússia já existe ocinema em relevo, eu mes-mo vi, quando visitei Mos-cou. ho dois anos, Coisas queenchem os ollic.«, nada mais.Ficam na rotina, não alenivcam o espirito. Cinema não

é isso: cinema é conquistada realidade que. nos cerca.Através do progresso técni-co, n - forma ficou mais es-maltada, mais rica em rn-cursos. Mas que se fêz paramanter intacto e vivo o• conteúdo¦?tcheco-eslovaquia —

Anuncia, em um de seus úl-timos números, a revista-Cesknslovensky filmt, edi-tada cm 1'rnga, que o cena-rista italiano Cesare Zavat-tini colaborará este ano comns cineastas do Bavrandovprincipal estúdio de PritRa).Zavattini escreverá uma fan-tástica comédia contra aguerra, no estilo do Cha*piiii. A medidapaz ihairar-se-á

favorávelGuerra»!

* ' ÀSTROJIIDP .K$NR»

De Fábio Luz Fi'ho, trabalhador incansdvol, nutiir r|«numerosu bibüo-.ií. i ;i:cializadn, é o novo livro — Crrdi-to Agrícola e Problema Agrário. Trata-se do um compactovolume de 300 páginas cm que a matéria é versada com acompetência e a convicção que constituem a nnta dominantenos trabalhos de Fábio Luz Filho.

Podemos discordar de certos pontos de vista doutrina*rios que inspiram os seus livros; podemos rejeitar não poucasdi suas conclusões; o que não podomog é regar o muito riu-;há de positivo, de úti', de fecundo nos seus ensinamentos, quosão ensinamentos de emérito professor.

Seria difícil, senão impossível, numa simples nota, fazern análise ou sequer resumir a matéria contida neste livro,Há aqui história e doutrina, exemplos prático; e planos dnrealização, tudo convergindo para os objetivos qun o autortem em vista: a reforma agrária por meio dc métodos coope.rativos gradualmente aplicados, tendo como centro nu comoponto de partida a instituição do crédito agrícola,

O capitulo V do livro — que é aüás o mai1- longo --£ consagrado ao wtudo da realidade agrária brasileira, qneFábio Luz Pilho descreve, com razão, corno uma realidadede múltiplos o variados aspectos, que só podem ser con-.preendidos quando submetidos a critérios também difercn-ciados do apreciação.

Os capítulos VII a XI nop mostram como se acha orga-nízado e funciona o crédito agrícola nos paises da Europa,da Ásia e da América, inclusive o pouco e insuficiente quoexiste no Brasil. A instituição do credito agrícola variamuito em suas aplicações práticas, quer sob n forma duinstituições oficiais ou privadas.

No capítulo final, o livro resume ob dados colhido.- pororganismos especializados da ONU e por alguns estúdios".-sobro as «fazendas coletivas» ou «fazenda,* cooperativas ¦existentes nos países socialistas — os «coleoses» c «soveose* ¦•na URSS e tipos semelhantes do economias agrícola..- naChina, na Romênia, na Iugoslávia, etc, Ainda nesse capítulo,fala-nos o autor das comunidades rurais existentes no Estadode Israel, do cooperativismo c da reforma agrária nn Hnlívi.-?.e bem assim, voltando ao passado, do certas formas cnopirativistás dominantes na antiga economia agrária dos Incnse dos Aztecas.

As últimas páginas do volume são ocupadas por nm«esquema do processo do organização dn uma cooperativaagrícola*, transcrito do recente publicação da União Par-Americana; por um «temário cooperativo para uma reuniãonordestina», assunto d« randonte atualidade; e. finalmente,por um «quadro glo'.'".! das cooperativas brasileiras».

Segundo os c\kA".i contidos nesse quadro, 51710 sncie-dades cooperativr-, c orrnndo 701.012 associados, existiamcm todo o território r- 'innl, registrada? até 31 de dezembrode. 1956 pelo Snrviço do Economia Rural do Ministério daAgricultura. O seu cnnital subscrito ora de Cr? 2.056.000.080,00, do nunl havia sido realizado, até aquela data,o montante do Cr$ 1.401.687.214,00.

«O movimento de depósitos em tõdn<* essas coopetntivisascendeu, até entáo, a CrS 2.436.369.244,00, subindo n deempréstimo a Cr$ 1,935.692.475,00. Quanto no movimento cievondas dn produtos obtidos pelos cooperados elevou-»" aCr$ 6.277.171.405,00, sendo a produção da ordem dos 8 biiluV ;e 205 milhões de cruzeiros. O Fundo dc Reserva superou ncasa dos 252 milhões».

O total das cooperativas brasileiras compreendiam, ànudadata: 1.770 do consumo, com 344.712 associados: 1.320 deproduçfio, cira 351,173 associados; 487 d«* crédito rn*-i179.848 sócios; 136 de outros ramos, com in.!>79 sócio?. Noreferido total incluem-se 740 cooperativas wnlnrps. 54 caixa.;rurais (tipo Raiffeisen), 27 centrais n 12 federações.

E em dezembro de 1957. o número de cooTJernUvns bnvinsubido nn Brasil a 5.482 unidades, o çrue representa notávelprogresso rlcançado num só ano.

MULHERPOLONESA

Desenhado durante o Congresso Mundial de Escri-tores, realizado em Wroclaw)

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III\ ** I

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NOVOS RUMOS - 8aí4-5-19S9,._ .. <»__w__m- .immüMS Ai.s:iL'díKai,\Biii«!-1

Contra o Aumento Das Taxas Para Os Institutos De Aposentadoria

Sn micniblM» ttavfiuiiieitte ns StiMÜeatos —. Unidos natrões e dt^wBmy '¦; ' 11

"7l V* TtôS à_ liOft^^^^^3f4—WM ^mW$m}WTin& m\*¦ ¦ ¦ JTgra^^F^^^SIB^^ffiffiT^ &«à^^

''''$&«&$¦:JÊffl ^ m%% ^'$i V*"*^tárc^^^ aflinH»PSiBH^Bral

..—— permanente os Sindicatos — Unidos patrões eoperários — Insuportável o desconto de mais 1,5% sobre os sala-rios, afirma a NOVOS RUMOS • lider sindical Érico Figueiredo

GOica de «ca. milhão detedbcdbadores paulistas seencontram an assembléia

desde zero bo*

m de terça-feira última,acompanhando o audamen-to do projeto 4.835-A, emdiscussão na Câmara Fe-

detal, que determina o es*tabelecimento de um acres*cimo de um • meio porcento na contribuição dospeemaneaie

MÜ_^__mmmií«* t-tímmKímWÊiWÊÊ, .mWÊàÊÊmmi<mumm\jÈmmm^àiiiÊffi3ÊÊllÈfcI É9 H -K^on i <pppn* aspi WM SPmmmm^i^mmmmmmmwÊèSsi^i* '$*%'$8Ês$mmmmmM\ MM#&!£f$, SE^Hlijl Bv, M Pgmm mWM *HKW i^W;'' ¦•'í\'X^SSmmm mmmm™m&B& mmwt

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^«Não podemos concordar com a elevaçSo da taxa de previdência social para 9,5%», declarou à£reportagem de NOVOS RUMOS o Ifdcr gráfico Érico Figueiredo, presidente da Comissão deEstudos da I Conferência Sindical Nacional,encarreg.ida de apresentar emendas ao pro-

Jeto de Lei Orgânica da Previdência Social, ora em discussão no Senado

NO PARLAMENTO:

Reforma Agrária eilesi •ia Tr listes

A defesa, da eoonomia nacional atravésdo medidas de controle da atuação das gran-de.s companhias estrangeiras aqui estabe-tecidas e o problema da terra, eis os doisassuntos mais discutidos no Parlamento, du-rnnu os últimos dias.

T.ambém foi objeto de protesto recen-te pronunciamento do sr. Roberto Camposna Escola Superior de Guerra, A posiçüo do.sr. Roberto Campos (tão bem definida nodiscurso do gr, Jo.lo Goulart, quando a J.°de Maio aludiu à qutnta-colunn dos trustesexistente no pais) é sobejamente conhec!-da Sua desenvoltura, manifestada nos úl-timos dias, é que tem constituído fato nn-vo Assim, o presidente do Banco Nacio-nal do Desenvolvimento, auxiliar direto dogoverno, falando perante uma escola mi-litar onde alguns civis fazom estágio, in-vestiu, sem maiores cerimónia.s, contra apolítica do monopólio estatal úo petróleovale dizer, Investiu contra a poi,noa do go-vêrno a que esti. subordinado, insurgindo-se contra a legislação de petróleo em vi*i'ència.

PROTESTO

Centra essa atituíe tn.*<ilAnti- do srRol '-.o Campos ergueu-se na Câmara °sr Selxas Dórln que denunciou da tribu.na o cor.iportr.r-.onto rio presidente doD.'. PR.

PROIBIÇÃO DE EMPRÊíTLMOS

Ao megmo twnpo o :-r. José Sarney,ila"" ÜÜK"Hiícninhense, apresentou projetoproibindo que o BNTDE, ou qualquer outroestabelecimento úc crédito d^ que paxtici-rie o podür púbfico, conceda empréstimo oufinanciamento r. firmas estrangeiras 'if!'.'instaladas. "Ao invés de levantar dinhei-ro no exterior, es^qp. firmas o ?iiz»m noBrasil o que e contra nn?i>a necessidade ''inrec ber capitai? •

Nr justificação d»: s*u projeto <• -"

.To«-/ ?-—'.í.v denuncia i> política ontreeuista,i., cr Rohartfl <3<»mpoji fatividade quinta-'-•¦,,"*i'-,r\ menMnr,»r]n no d'sctir.*n de 1 ' d«fTr>in r]*\ \irr*-nr<**írVr:t'» r]f\ RonCihllcfl"! Com„*'"r «Ah f, rV-r-rfn r',"n',]^1» B^Untl* f*l "" ¦

,-r- - nn'» 0 Rwnr serundn . sr 8«rnív.

O rr«n'-"'i»r*-nT'.''» milfnbente flp^'l,*n'i

frnViH«rhel< ron*ei-v* «'m Ty)^rn»-'"hnve ra.mo rcontrárifl s Indüntria o nn eanttal na--.or«oi0 P digcrimlnatória em prejuízo das

A TERRAAssistindo a um dos repetidos debates

sobre o problema da divisão cios latifúndio*.o sr. Nelson Carneiro {é-- uma observaçãocuriosa. O sr Nelson Carneiro, que exer-.

.ceu mandato na penúltima legislatura, de-pois de passar quatro unos fora da Cama-ra voltou agora, eleito a. 3 de outubro último.

Em face de viva troca de apartes queeram dados a um discurso do sr. SeixasDória, o sr. Nelson Carneiro felicitou-secom a Câmara, que êle. conhecora bem dt-ferente. Disse constatar com prazer o in-tcrê.=se de tantos deputados por um assun-to da importância desse que envolve con-editos divergentes em torno da divisão ciapropriedade territorial, *Hã bem poucosanos, obsci-vou o sr. NelsJn Carneiro, areforma agrária ora asminto proibido e sóos comunistas se aventuravam a aborda-la. Hoje a Câmara toda discute a reformaaparta, o Partido Democrata Cristão apre-senta fórmulas para a solução do proble-ma e o próprio blspo-auxlllar do Rio deJunetro, D. Helder Câmara, também com-parece com sua contribuição, A questãoda reforma agrária e^tá na consciência na-nona!, tendo deixado de constituir temaperigoso:-.

NOVOS DKSCONTOSEr»A na ordem do dia um projeto que•"afljusUi automaticamente as aposentado-

rias e pensões doa institutos e caixas. Masisso por conüi de nova sanaria dos contri-buintes empregados, O projeto foi oomba-tido em sua primeira passagem pelo plena-lio, tendo falado contra seus aspectos nega-tivos os ei-» Nelson Omegna, Lycio Hauer eAurólio Vinna.

No mesmo dia o sr. Lycio Hauer pro-testou contra a projetada demissão deIO 000 trabalhadores do DNER, tendo tra-tado também de irregularidade na adminis-trajjâo da Casa Popular e de perseguiçõesa oftoials e praças do Corpo de Bombei-ros "V Distnto Federa!.

SIDERITRGIA E COLONIALISMOJustificando projeto que apresentou.

sí".bie. a construção cie uma UBina eiderúr-sneq. em Paraopeba Minas Gerais, o er,«Milton Reis, do PSD daquele Estado, sus-tentou que é necessário criarmos grandessiderúrgicas em vários pont°8 do terrltó-no naciotí!. Assim, reduziremos nosso V1'"-pna minério, em lugar de o exportarmosem bísftr, cnlonialistas confor-me se vem fa-sendo em séria proporção. Sem siderurgiaprópria r sem liquidação da exportação deminério ern bases colonialistas não podehaver desenvolvimento Industrial, afirmouo >epre«»Qtantfi mineiro do PSD.

empregados t empregado-res para os Institutos dePrevidência, elevando assuas cotas, desse modo, pa*ra 9,57o-

•REVÊ GERAL DEPROTESTO

Aa Federações e Sindica-toe sediados na capital pau-lista, reunidos na noite desegunda-feira na sede daFederação dos Trabalhado*res na Indústria de Produ-tos Alimentícios, resolve*ram, por proposta do dele*gado da CNTI, sr. Francis*oo José de Oliveira, defla-gsax uma greve geral depiotttto, caso o referidoprojeto venha a ser apro*VOaO pela Câmara Federal.

Ma citada reunião ficoudeliberado que os sin*tUcatos permanecerão emassembléia p e r m a n ente,aguardando a orientaçãodo comando geral do mo-vimento contra a elevaçãoda taxa de previdência pa-ta 9,57o-

CONCENTRAÇÃOMONSTRO

Ao mesmo tempo quep—paravam a redação domemorial a ser enviado aoPresidente da República,manifestando-se contra oaumento da taxa de previ-déncia, os dirigentes sindi-cais tomavam as provldên-cias necessárias para a con-centração monstro que serárealizada na véspera da vo-tação do projeto na Cá-mara dos Deputados.

Outras manifestações es*tão sendo programadas pe-los trabalhadores de SãoPaulo, destacando-se a or-ganisação de uma passeataque vem sendo intensiva-mente preparada pelos sin-dicatqs representativos dosmais variados setores pro.íissionais.

UNIDOS OPERÁRIOS EPATRÕES

Fazendo causa comumcom os trabalhadores na lu-ta contra a majoração dataxa de previdência, a Fe-deração dat Indústrias doEstado de São Paulo diri-

' 06 trabalhadores paulistas já iniciaram ae manifestações de rua conti-s o projeto queaumenta para 9,5% as contribuições para os Institutos. Na foto, aspecto de uma pas-

seata organizada pelos bancários.

giu telegrama ao Presiden-te da República, solicitan-do medidas no sentido deevitar a referida majora-ção,

AGRAVAMENTO DO CUSTODA VIDA

Assinado pelo lider me-ialúrgico Remo Forli, o De-partamento Intersindical deEstatística enviou um tcle-grama ao Presidente Kubi-tschek, salientando que aelevação do custo da vida.na cidade de São Paulo, foide 16,1 por cento no perío-do de janeiro a março últi-mos, determinando a des*valorização do salário mini*mo de CrS 5.900,00 paraCrS 5.061,00. A majoraçãoda taxa de previdência,afirmam, virá agravar maisainda a perda do poderaquisitivo do salário atual

A MAJORAÇÃO E SUAHISTORIA

Quando a Câmara dis-cutiu o veto presidencial aoartigo 4 da Lei 3385-A, quemandava tivesesm os apo-sentados «seus proventosreajustado, na base dos sa*lários atuais e futuros deidênticos cargos, classes oucategorias da atividade aque pertenciam...», o líderda maioria se comprome-teu, em nome do Governo, aapresentar, posteriormente,um projeto de lei que ele-varia «os reajustamentosdos proventos da inativida*de ao mesmo valor do sa-lário ou remuneração docargo ou função idêntica dosegurado em atividade».Dai resultou a mensagempresidencial de 23 de janei-ro passado, que se trans-formou no projeto de lei4.835-A, ora em discussão

na Câmara Federal. E* nes*se projeto que está previs*ta a majoração de um emeio por cento na taxade contribuição de empte-gados e empregadores paraos Institutos.

MAJORAÇÃO 1NACE1- .TAVRL

O trabalhador beasi-loiro não pode, nessa épocade dificuldades que atra*vessa, suportar o descontode mais unt e meio por cen-to sobre os seus salários,declarou à reportagem deNOVOS RUMOS o sr. Éri-co Figueiredo, presidente daGomissão de Estudos da IConferência Sindical Nacio-Dal.

O aumento da contribui-«ão dos trabalhadores para9,5% é inteiramente inacei*tável, e contra êle devemse mobilizar todas as en-tidades sindicais do pais.

Também no Senado, on-de se encontra em discus-são o projeto de Lei Orgâ-nica da Previdência Social,manifesta-se a tendênciade aumentar a cota dostrabalhadores para a previ*déncia social e desobrigar oGoverno dw sua contribui-ção regulamentar — igualà dos empregados • a dosempregadores — deixandosob a responsabilidade daUnião apenas o pagamentodo funcionalismo e do ma-tcrial de expediente dosInstitutos. Isto, prosseguiuo sr. Érico Figueiredo, se-gundo calculamos, repre-sentaria uma média de trêspor cento da contribuiçãode oito por cento a que oGoverno está obrigado.

EMENDA

Nos debates em quetemos participado com o

senador Lima Teixeira, re-lator da Comissão do Legis-lação Social do Senado, fi*cou assentado que S. Exa.d-Monderia a teso que espo-i¦- •.los, segundo a qual aGoverno passará a contri-buir com os trôs por cen«to acima referido", mas do*nositará o excedente, ou se-ja, os cince por conto, noFundo de Previdência So-ciai, a fim de socorrer asinstituições de Previdênciaem qualquer das suas difi-eu Idades.

APCfcO AOS MMftAOORES

Beporiondo-se ao perigeàa aprovação de um pro-Jeto de Lei Orgânica daPrevidência Social que nãoconeulte aos interesses dostrabalhadores, afirmou orepresentante da CNTI naComissão de Estudos daConferência Sindical:

— Não basta O trabalhoque a nossa Comissão vemdesenvolvendo junto ao Se-nado. E' necessário, tam-bém, que os trabalhadoresde todo o pais, através desuas organizações sindi-cais, mantenham-se vigi-kmtes acompanhando o an-damento do projeto, e diri*gtndo*se aos senadores dosseus respectivos Estados,por meio de cartas, telegra-mas, abaixo-assinados, etc,solicitando-lhes o apoio àsemendas apresentadas pe-la Comissão Intersindical.Ao mesmo tempo que nosempenhamos na luta con-tra a majoração das taxasde contribuição para os Ins-trtutos, concluiu o Hdergráfico, devemos ostar aten-tos também ao andamentodo projeto que cria a LeiOrgânica da PrevidênciaSocial.

Plano Ianque De Conquista Da Amazônia

REPERCUTE NA CÂMARAA ESPANTOSA TRANSAÇÃO

Vem repercutindo na Cá-mara Federal a estarrece-dora noticia vinda dos Es-tados Unidos, sabre a com-pra feita por uma firmanorte-americana de exten*sa região amazônica, àsmargens do rio Amazonase fronteiriça ao Territóriodo Amapá onde se encon-tram as mais ricas jazidasbrasileiras de minério demanganês. O telegrama deWashington classifica atransação na ordem de 20milhões de dólares pagospor um e meio milhão dehectares de solo brasileiro,como «record» mundial.

PROTESTOS

Na sessáo de segunda-feira ecoaram no plenárioda Câmara os primeirosprotestos, formulados pelosdeputados Vasconcelos Cos-ta, do PSD fluminense, ePereira da Silva, aeu eor-

PROTESTOS E PEDIDO DE INFOR-MAÇÒES À PRESIDÊNCIA DA RE-PÚBLICA — APRESENTADO PRO-JETO VISANDO IMPEDIR A COMPRA DE GRANDES ÁREAS POR

ESTRANGEIROSreligionário da representa-ção amazonense. Ambosalertaram a nação sabre osverdadeiros objetivos queestariam sendo encobertospela transação, e que se-riam o cerco da Amazônia,região onde se encontramcobiçadas riquezas mine-rais, como petróleo e man-ganes. O deputado Perei-ra da Silva, já anunciou asua decisão de ir imediata-mente a Manaus e Belém,inteirar-se de todos deta*lhes do que considera umplano estratégico em de-senvolvimento.

PEDIDO DE INFORMA-ÇÕES

Com o apoio do deputadoVasconcleos Coita, o srBreno da Silveira, da re-presentaçáo socialista, en-caminhou á Mesa pedido deinformações a ser respondi-do pela Casa Civil da Pre-sidência da República, es*clarecendo se é verdadeiraa noticia, e, sendo, se aárea transacionada com osgrupos norte-americanos«está Incluída entre os 3milhões de quilômetrosquadrados que constituemas bacias sedimentares (pe-

toâtea) «sustentes no Bro-sil». O pedido de informa-ções refere-se ainda à exis-tência, ou não, de manga-nês na região vendida, e seforam ouvidos o ConselhoNacional de Segurança,Conselho Nacional de Pes-quisas e o Instituto Nacio-nal de Imigração e Coloni-zação.

DEFESA VMM90MAL

Assinado pelos deputados»ei Braga, Fernando Fer-rari, Luís Francisco, SérgioMagalhães e muitos ou-tros, acaba de ser apresen-tado projeto de autoria dodeputado Paulo Tarso (PDCde São Paulo), que «sub-mete ô prévia autorizaçãodo Senado a transcrição dotransferência de terras si-tuadas no teritórlo nacio-nal, com área superior de10.000 hectares, quando •odqutoeote fôr esísaagetoo».

i

8*-.WteSM*Wi NOVOS RUMOS :PÁCINA 11-

STADO GUANABAPODE NASCER

OM LEI ORDINÁRIAÁ comissão mista do

deputados e senadores, In-ftimbida de estudar e apre-sentar uma soluçfio para oproblema da organizaçãodo futuro Estado da Ouana-liara e de Brasília, deu porencerrada a sua tarefa. Acomissão elaborou dois pro-jctos, quc serão agora apre-.sentados no Senado logomie obtenham o número dcassinaturas exigido pelo re-"Intento daquela casa uoCongresso.NADA DE INTERVENÇÃO

No que se refere à cria-ção do Estado (Ia Guanaba-ii, problema que vem sen-do de ha muito debatido, oprojeto (Ia comissão mici.tcontém vários aspectos po-Mtivos. quo certamentecontarão eom n apoio tio--torças democráticas do Dls-irilo Federal. Embora con-tenha falhas, que devem'": corrigidas no curso (Iadiscussão no Parlamento, otrabalho da comissão mista>"tnr.1ria. no fundamental,,. ponto-de-vista do gover-no expostos pelo sr, CiriloJúnior, cpte defende umasolução antidemocrática ciníervencionista.

O projeto da comissão dedeputados e senadores es-Uibelecc a eleição do go-vernador, vice-govcrnnclori- da Assembléia C4hstit.il-inte do futuro Estado, .l'JOmas antes da mudança da

Capital pura Brasília. Peloprojeto, os. novos podçies— executivo e legislativo —1 ornarão posso no dia ime-diato á transferência daCapital. Como se vê. o tra-balho de autoria da cômis-são mista assegura, nessesdispositivos, n autonomiario nov0 Estado, problemaque o povo carioca consi-dera de importância pri-mordia],

RECURSOS FINANCEIROS

Outro aspect0 posiliv0 'ioprojeto da comissão mista6 que êln- atribui ao no\oEstado a arrecadação doimposto de consumo, evi-laudo assim que a futui.iunidade federativa venha asc dcfronlar. logo de Início,com dificuldades flnancei-ras insuperáveis. Orgáni-/arlo o Estado da Ouana-baia, passará naturalmentepara a sua responsabllida-de a manutenção dos ór-nãos de polícia — militar,civil e especial — assimcomo do Coipo de Bombci-ros, da Justiça p tle umaserie de serviços públicoshojo custca(los pela União.Is«o significa um enormecrunpromisso financeiro. Aentrega da arrecadação doimpõs'o de consumo (<iuerepresentou em 19Í5S cercade sei.s bilhões de cru/ei-ros) assegura, porém, aofuturo Estado os recursos

NAO É NECESSÁRIO EMENDAR ACONSTITUIÇÃO - ASPECTOS PO-SITIVOS E FALHAS DO PROJETOELABORADO PELA COMISSÃO

.. MISTAsuficientes para a sita ma-n menção.

POR QUE EMENDA ACONSTITUIÇÃO?

Entretanto, o projeto dacomissão mista incorre ,iiu-da em graves falhas, Amais séria delas 6 a quese refere á insistência em¦'ipelar para emendas àConstituição, quando à per-feitamente legal e muitomais aconselhável do pon-iq-cle-vista prático solitcio-t;nr a questão — ou pelomenos as fundamentais,como a convocação da As-sembléin Constituinte —alravés de legislação orrii-miria. A experiência pro-va sobejamente que o ca-minho rias emendas con.-;-tituclonais em unia le^is-latura é o que pode haverrie mais inviável, senãomesmo impossível. Sc aobtenção de dois terços devotos na Câmara e no Se-nado não tem sido conse-gulda até mesmo para pro-jctos de interesse diieto dogoverno, quc dizer de emcti-rias que. segundo tudo in-dica. náo teriam o apoio

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rio Catete? O recurso às;emendas constitucionaispode ser, por isso, considr-rado até mesmo como umamanobra contrária à auto-nomia do futuro Estado,

VOLTA AOS DECRE-TOS-LEIS?

Outro ponto falho do pro-jeto é o quc retira à As-scmbléla Constituinte a sereleita ecn dezembro próxi-nio funções legislativas,enquanto confere ao futurogovernador, até ser aprova-ria a Constituição, atribui-ções para expedir decretos,•leis. Esta seria uma so-luçSo antidemocrática, queresultaria em conceder nogovernador, enquanto fim-ciotie a Constituinte, poriè-res praticamente

'dilato-

riais.Deve-se ainda observar,

entre os erros do projeto, ofalo dc êle reduzir para 40(em lugar dos atuais 50 ve-readores) o número de re-picsentantcs do povo ca-rioca.VIGILÂNCIA DAS FORÇAS

DEMOCRÁTICAS

A necessidade de ser asse-guiaria uma solução ver-dadeiraniente democráticaparn o problema ria oi ga-

nização do Estado ria Gua-nabara exige que as lói-Ças democráticas e auto-nomistas do atual DistritoFederal sejam mobilizadaso se mantenham vigilantesno sentido do Impedir quc,por qualquer meio, venhama ser violados os direitosrio povo carioca no momeii-to em que se decide a quês-tão de sua organização cnEstado.

ISEB

Cursos de EstudosBrasileiros

Prosseguindo em seu progra-ma de atividades no correnteano, o instituto Superior deEstudos Brasileiros iISEB)Iniciou o curso do "Introdu-ção ao Estudo dos ProblemasBrasileiros" destinado a es.-lurinntes universitários. Ocurso se realiza sob o patro-cinio do Diretório Central riuUniversidade do Brasil, rio Dí-retrtrio Central da Unlvcrsi-dade do Rio de Janeiro e ciaUNE.

As aulas estão sendo minis-tradas as terças c quintas, nasede do ISEB. pelo.", profe,,-sores Roland Corbisier, Cantil-do Mendes de Almeida. Nel-son • Wcrneck Sodré, Gilbei -to Pnlm, Jiillo Barbosa e V!-eira Pinto, além dos deputadosJosué de Castro e Sérgio Ma-galh&es, que pre; tam seuconcurso à Iniciativa.

O grande número dc inseri-ções realizadas comprovn ointeresse despertado pelo em-pi eendlniento do ISEB noscírculos Universitários.

A direção do ISEB está pro-çramando um curso setnc-lbantc para a; dirigentes sin-dicals. a realizar-se em junhopróximo-

CONTRA PERSEGUIÇÕES EEM DEFESA DA PETROBRÁSTrabalhadores do petróleo no Nordeste protestam

contra arbitrariedades da Superintendência

SOCIEDADE AMIGOS DO MÉIER — Fundada com o objetivo de pleitear das auto-ridades melhorias para a numerosa população do bairro, a Sociedade Amigos doMéier teve os seus Estatutos aprovados na reunião realizada no dia 29 de abril, emsua sede provisória, na Rua Torres Sobrinho, 57. O ato, que foi presidido pelo sr.Oswaldo Ias Casas, contou com a presença de todos os seus diretores e de repre-sentanles de oulras associações de bairro. Na foto, diretores da sociedade, após

a reunião.t

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CARTA DO SERTA[Caboré da Paraíba,Zé Nune do Bem-queiò:Arricibi tua cartaYi vô nessa arrispondè.

ZÉ PRAXÉDI — o poeta vaqueiro

0 coroné MalaquiaCorto o furnicimento:Tua muié c teus fioVão vive cumendo vento.

'lua mãe, sinha Derfina,Morreu à noite passada.A pobe de tua sograCumeu um pirão de cobraK morreu impanzinada.

Chico Nune, teu irmão.Casado cum Mitriquínha,loi preso na sexta-lêiaNa vila de Goianinha,O Clüquinho foi pecadoNum pulèro de galinha.

Kosa disapareceu,Teve a sorte de Zabé.Fugiu onte num caminhãoDn fera de Caboré.Não istranho quela faça:As muié de tua nicaSão danada pru chofé.

A égua qui tu dêxasse.Pra paf.il seu Manezin,Deu cria antonte dinoiteMas morreu com o pudrin.

O fejão subiu de preço(iuientos mi rés à cuia!Pirarucu, de dois bico,Foi cume do povo ricoNa passage da leluia,

0 sarampo tumô contaNo sertão da mininada:Horta, Pituca, Filo,Salomé. .. minha afiada,Vê bem: tuas quato fiaTão todas quato arriada.

Muinca morreu ismagado,Sartò na frente do trem.Ritinha quebro a pernaNa prensa de seu Venrvem.Dero a oulo teu roçado...Pode fica discansadoPos o mais vai tudo bem.

Num percisa manda cartaFalando im litricidade.Adisctiipo minhas farta.O seu cumpade Trindade.

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SALVADOrt (Do correspon-dente) — Sob o lema "Contraas punições injustas e cm de-íesa da Petrobrás'", os trnba-lliadores do ixitróleo vêm rea-lizando enérttieos protestascontra uma série rie arbitra-,riedndes postas rm práticapela superintendência e Al-Rims chefes dessa empresa.Nos últimos dois meses, cèr-

Aniversáriodo Clube Militar

O Departamento Reeitatl-vo do Clube Militar üistrl-buiu tini pro;,rran'iii (queaif. atiecemos) comemorativodo aniversário rie fundaçãoco Clube. O aniversáriotranscorre em Junho. O pro-prama itbranse festlvioades,iniciativas rie caráter rr-.por-tivo, cultural, etc., para maioo junho: plquenlques, excur-sões, pixjecãn de filmes parncrianças, "shoes" dançantes,paseios, etc

O clube Intonna estnr am-plianáo seus serviços emproveito do., sócios cio inte-rlor, tenri.i já alcançadobon.s resultados, Com esteobjetivo vai ser organlzaaoo Departamento do Interior.

Anuncia, ainda o ClubeMilitar e: tar promovendouma granc.e excur.süo ae sô-cios à Europa, para a qualo Deporta mento Recreativovem recebendo inscrições e.prestando m Informaçõesneccísáiins.

ca dc 80 trabalhadores foramdemitidos cm Matarlpc.

No dia 20 de abril último osoperários Francisco Clulma-ráes (apontador no campo rieCandeias) e Waldomiro Pr-relra íoram notificados de cie-missáo. Imediatamente, reu-niu-se o Sindicato em assem-bléla permanente, com o com-pnicclniento, cm 24 horas, riemais dc 400 operários. No diascffuinte, uma comlssfto de ?£trabalhadores, acompanhariado presidente e do advo. adodo Sindicato, discutiu o pro-blcma com a Superintendeu-cia da Petrobrás, que prome-tèu reconsiderar a sua ric-cisão.

A demissão do trabalhadorFrancisco Guimarães leve co-mo pretexto um memorial emtine os operários do campodc Candeias solicitam do mé-dico da Petrobrá.s mais consi-deração pelos trabalhadores,aos quais vem tratando riapior maneira. Quanto a Wal-domlro Pereira, íoi vitima Ci'rima acusacáo inteiramentefalsa e de coaçáo poi parteda policia.

F.m Madre Deus e no campock D. João ocorreram tambémdemissões Injustas. Km Matade Sóo João. a substituição ciadministrador dr. José Luisl,apa pelo engenheiro EdimarMadureira provocou vigorosoprotesto úon trabalhadores,quc promoveram uma passea-ta e, no dia imediato, envia-ram unia comissáo de 56 opo-rárlos para fazer o protestojunto á Superintendência.

Os principais responsáveispor essas arbitrariedades snoos srs. Olonlslo Birroso 'su-perlntendente i o Manuel Bor-borema (chefe do campo deCandeias).

RESPOSTA À0 LEITOR

^^ifjif^^^^ifiii^^**»*^^*^^^****»^************************** ftftf+t+i'

J. BARROS 'SI" — Re-cebsmos suas consideraçõessobre as ciçelarflçôes do ma-reclial Lott no.-, Estados Uni-dos. Publicamos, ua terceirapágina, malérln a respeito,Açradeccmos sua colabora-ção.

—o(Hi

ALADIM SILVA 'SantaMaria -- RGS) — Anotamossuas diversas sugestões, queserão muito útei:'. au nesotrabalho.

—oOn

MARINA GOMES fPòrtoAl"f;iei ~ Cremo- náo sernece&ária unia seçáo paiu

mostrar que nao sao ¦>, co-munlstas que atacam a reli-siâo, mas alguns ntembws cio

clero que atacam os comu-nisiiu que atacam ateliemci.mas alguns membros do cleroque atacam os comunistasAgiiu/o com justeza nas lu-tius pela souçào tio? p*cble-mas do nosso povo, as comu-iiv-lai farão com quo a piá-tlca da vida nio>;re cie quelado e?tn a razão. Somesgratos nelas sums referenciasa NOVOS RUMOS.

—o O ii

JOAO OUMES DüAKTlü¦ .Natali Recebemos com

DIA DAS MÃESANA MONTENECRO

Toda uma poderosa máquina ds propaganda co-morcial já anunciou à cidade inteiro que, domingopróximo, é o Dia das Mães Multiplicam-se os con-cursos, as escolhas, as indicanõos E a homenagemuniversal àquelas que criam, alimentam o embalam ahumanidade inteira, ioi transformada numa grandepromoção de vendai Apontam a mãe elegante, en-quanto milhares não torão, nesse dia, nom em to-dos os dias do ano, um vestido para cobrir o corpo.Escolhem a mãe do ano, quando todos os dias milha-res cuidam dós lilhos, alegram-se com as suas ale-grias, choram com as suas tristezas, merecem todasas homenagens pelos atos de heroísmo que praticam,humildemente, anonirfiamente, pelo bem-ostar da fa-milia. Sugerem presentes. Jóias, sedas, perfumes, masquem levará uma rosa para depositai no túmulo deDenacil de Earros Vasques e de seus três filhos, queTomaz Edson Vasques, desempregado e quase cego,matou, num momento de desespero, na madrugadado dia 22 de abril deste ano de 1S59, ali, na rua Mar-quês de São Vicente, clamando aos hunens 6 ao go-vêrno que fizessem alguma coisa pelos que passamfome?! Quem restltulrá a D. Iêda a sua filhlnha, dedois meses de idade, que ela ofereceu, há poucosdias, através de um anúncio no "Jornal do Brasil»,como se fosse um objeto, por não ter condições decriá-la? I. Quem ressuscitará, para o amor de NeideJosé Lopes da Silva, o seu íilhinho quc nasceu morto,no dia 29 de abril deste ano de 1959, em plena ruaSenador Nabuco, por falta de assistência, pois espe-rou quatro horas por uma ambulância do HospitalSouza Aguiar?) Quem ajudará a Maria Pelllcciottique, em Roma, no dia 24 de abril diste ano de 19S9,se lançou aos pés da rainha-mãe da Inglatera, pedin-do que lhe dessem pão e trabalho, para criar a fllhi-nha que levava nos braços?! Quem tora justiça à mãonogra norte-americana que, na localidade de Talla-hasse (Flórida), viu sua filha de 16 anos, estudante,seqüestrada e violentada por quatro jovens brancos? 1

Penso que qualquer homenagem às mães deve-ria ter o sentido de uni-las cada vez mais e não defazer discriminações Deveria ter o sentido único doamor e da gratidão dos filhos. E o Dia das Mãe3 ce-ria ter o sentido de uni-las cada vez mais e não dehomenagens às mães são distribuídas injustamente,não passando, afinal dc contas, de uma grande pro-moção de vendas

CARESTIA ZOMBA DADANÇA DAS SIGLAS

Cofap ou Sudona, não será detido o custo de vidase o povo não participar da fiscalização e do con-

trôle dos preçosLei por lei. nfio se pode

dizer que a projetada Supe-rínlendéiieia oo Abastcclmcn-tu seja melhor quc u COFAP.Basta um confronto entre oprojeto agora elaborado pe-lo Catete e a Lei 1.5J2, ue•Jii de dezembro de 1951, paramostrar que, em certo sçnii-do, a Superintendência repre-sentaria até um passo mrasem rclaçào à COFAP. Porque, então, a grita quc oralevantam os líderes das elas-ses conservadoras, principal-mente os tubarões do grandecomércio? Simplesmente por-que nào lhes convém qualquerespécie de controle sobre abas-teclmciuo e. preços mesmo umcontrole slniuóllco ou "psico-lógico", como diria esse te-li/, coronel Mindelo, um dusmaiores, senão o maior res-ponsável pela desmoralizaçãoda cofap. E. convenhamos,ermo homens que vivem riolucro, élcs estão no seu pa-pei. Quanto mai.). melhor.

INTERVENÇÃO? JAEXISTIA...

O principal argumento In-vocado pelos lideres consci-vadoies contra a Cuperlnten-dência é que fica oficializadoo intervencionismo na pro-piiedaclc privada- Ora, e aprópria Constituição — queesta longe cie ser tão fortequanto ¦¦¦¦ lei ri.- vicin...quem prevê a Inlcrvençfw doEstado, em nmuc do Interessosocial. Além disso, também alei que criou a COFAP auton-va a fiscalização, a Inter-venção c a desapropriação p>rinteresse social. A dtferen-ca. n.io essencial, c que, noscasos de urgência, a tmlssáoric posse rio Superintendentenos bens desapropriados scrileito. Independentemente deprocesso jurídico, que seguirác curió estabelecido na le-criação sobre desapropriaçãopur utilidade pública Nucaio da COFAP. a desapro-prlaçfto tem que ser precedi-cln rie processo judiciário,

No mais. os poderes daCOFAP não sáo inferioresaos da SUDONA.

O PASSO ATRASí: cio mais elementar bom-

senso que qualquer medidade controle de preços e nor-mallzaçfto do abastecimentosó terá êxito se contar com aativa colaboração doi consu-mldores, do povo. Sem essaparticlpaçfio. è linoossível rie-ter a carestia. A COFAP, se-

guntlo a lei que a criou, t-constituída por um presi-dente e lieze COtueUielIT^i,representando diferentes reto-res oficiais e privados- Entre-lauto, da sua composição es-tão excluídos os representai)-tes das organizações popula-res — o.s sindicatos, as entl-dades estudantis, as associa-ções femininas, os clubes po-pulares. etc. Nesse particular,a Superintendência dá umpasso atrás, pois tudo alic resolvido unipcssjaliiientc.

p:lo Superintendente, de euj.ivontade dependerão o.s êxitosou o fracasso da instituição.E o exemplo rie Mlndélo nftorecomenda em nada a ado-

cão do critério untpensoal.Mesmo o Conselho Consultivode que fala o projeto da Su-perlntcndêncla 6 .neramentudecorativo, pois seus podéresnáo vão além de comunica-ções ao presidente cia Repti-bllca, quando discordai- (!'•fatos consumados praticadospelo Superintendente...

MAS. O CONTROLE ÊNECESSÁRIO .

Poderiam ser ainda localiza-ri outros aspectos cio pro-joto cln Superintendência, en-tretnnto uma questão 6 e -srnclal: a neces;ildad de s restabelecido um controle só-bre os preços e o ibasteclmen-to, Deixar o assunto por con-ia tia "livre Iniciativa", comoquerem o.s líderes cont.ervado-dores, c. mais cio que um cn-me contra o povo, uma tnnn-riclarie na qual o.; que a piei-tclam nãn deveriam .ser os ul-limos a pensar.

grande alrnzo sua correspon-ciência sobre a greve fros por-lüàrlos. Dc qualquer forma,li iréin, vacu-nos como Infnr-inação ,'óbre os aconleelineii-tos. Noutra oportunidade en-vie a correspondência poraviflo, como matéria ric Im-prensa, pedindo ã agência quenos eomuninue por tecíonc nchegada aqui

—oOnJOAO DOS SANTOS i"V«-

tupornnga - kp> - p ¦,-•'¦mandar reportagens sobre

questões locais—<jOd -

ANTÔNIO CARDOSO -fPnnta Grossa - Parai á1Temos nnblICTlo matéria "ò-

bre cnnlial esirnneelro P -n-.•.M'io em publicar, lulurn-inniitc, um suplemento a res-pcllo.

JOSÉ IRINEU DESOUZA

('.im as mitos limpas evazias, após mai. de vinte.um-, ric exercício da i>m-fissão, morreu sábado úl-tiniu, cie Um colapso mr-diaco, o jornalista Josõlrineii de Souza, que du-"rante os der- ultimes anosfni presidente do Comitêde imprensa ria Câmaradns Deputados. Homemsimples e bom, sempre Sfl-lícito paru com ns seu>colegas da bancada d.iImprensa, siiir morte foipranteada, por quanto-,tiveram a oportunidadede com èlo conriver «trabalhar o qui» foramculhldos de surpresa como s i' ii súlilto (l»*n pareci-mento,

Ov jornulislas ercde.n-li.iilos n.i (','imiira, assimroíno as entidades deimprensa dn Distrito Fe-ilor.il prestaram linmena-^ciN .im enlega desapare-i iilu. inclusive dando «seu nome â s.ils destlnadii,i imprensa, na (amara.Da tribuna daquela Casado Congresso vários ora-dores se fizeram ouvir,filiando solire ,i persona-lldlldc (ln morto. Depu-lados o jornalistas toma-r.nii lamlirm n iniciativade preparar um projetode lei Instituindo umapensfui par.i a família rie.losc lrineu di Souza,

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l.° DE MAIO NO VALE DO P ARÀIBÀ _ *.>,..,,,laçào de rei-

es operárias foi o nota marcante das co memoracóes do Primeiro de Maio em S. José dosnova cidade industrial do Vale do Paraíba. Entre tais reivindicações figuram a da ins-

de uma Junta de Conciliação e Julgamento da Justiça do Trabalho, naquela cidade, a li-da verba já aprovada para construção de um posto de assistência médica e hospitalar, a

tão da Lei Orgânica da Previdência Social, um restaurante e um posto de assistência doSMC Os trabalhadores protestaram contra o pretendido aumento das taxas de previdência para%6 por cento. 0 programa, que também compreendeu números de entretenimento, com desfile de•arro* alegóricos (foto) e jogos esportivos, foi organizado por uma comissão de que fizeram par-le o peefeito municipal (presidente) e líderes sindicais dos têxteis, metalúrgicos e comerciários.

GREVE VITORIOSA NA rNF_m

I

Quarta-feira da semana passada oialunos da Faculdade Nacional óc

Filosofia se declararam em greve. Motivo: uma portaria baixada a 7 de abril pelo diretor da

FNF, professor Emerildo Viana, modificando o horário de funcionamento daquele estabelecimentode ensino, assim como as atividades extracurriculares. Não se conformando com os dispositivosHa portaria, os alunos da Faculdade entraram em greve reclamando a sua revogação. Foram

finalmente vitoriosos, e quarta-feira, 6, já voltavam às aulas. A situação criada pela portariaexigiu uma reunião final dos professores que durou sete horas para decidir finalmente em favor

dos estudantes.

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lm oomemoração à data da libertação da Tche coslováquia, de 4 a 15 deste més lerao lugar no

¦ro e em São Paulo vários alos promovidos pela representação diplomática daquele país. A 4 foi

hKiogurada uma exposição de arte barroca tcheca na Biblioteca Nacional (foto) No dia 9, ha-

¥er uma recepção oferecida pelo Ministro plenip otenciário da Tchecoslováquia no Brasil, sr. laros-

lov Kuchváleck e senhora. Na rádio Ministério da Educação, rádio Tupi e Televisão Tupi: palestrade Kuchváleck, música clássica tcheca e filmes de paisagens da Tchecoslováquia. Dia 15, na sala

de cinema da ABI, ás 20 horas, exibição do filme tcheco 'Uma invenção destrutiva , detentor do

Crande Prêmio da Exposição Internacional de Bruxelas. Em S Paulo realizar-se-á uma oposição

dos famosos cristais da Boêmia.

Inaugurada há dias no Museu de Arte Mo-derna, está obtendo grande sucesso a ex-

posiçáo de cartazes poloneses, iniciativa do Departamento Cultural da Legação da PolôniaDiante deles, a primeira impressão é de que são «diferentes". Na realidade, têm toda uma lécni-ca particular e audaciosa, característica, aliás, dos modernos artistas poloneses. Distinguem-se pelasua grande beleza e colorido. Abarcam os mais diversos aspectos da vida na Polônia contempo-rânea. Mas se dirigem particularmente à juven tude e à infância, pois têm ao mesmo f-empo umpapel altamente educativo. A exposição de cartazes da República Popular da Polônia é digna

de ser vista.

FPÇTAnrK!ENÁRIO DOS ALFAIATES -L"TTTr-li dicoto dos Al-faieles e Costuieiros

do Distrito Federal comemora neslct semana o cinqüentenário de sua fundação. Com um honroso

passado de lutas, a entidade elaborou o seguinte programa de comemorações: dia 7, às 19 horas,

«show: com cartazes do rádio; dia 9, as 17,30, inauguração da placa comemorativa do cinqüen-

tenário,- às 18,30, homenagem ao quadro social e leitura do relatório histórico da entidade, home-

nagem aos fundadores e ex-diretores c*o Sindicato e à turma que concluiu o curso de corte,- as 22 ho-

ros, encerramento das solenidades; às 23 horas, inicio do baile no salão do IAPM, à Av. Venezuela,

134, 10" andar Na (oto, Antônio Barbosa e Duarte Silva, dois dos mais antigos associados daentidade .

OPERÁRIOS Milhares de trabalhadores, notadamenfeos operários da grande fábrica Nilroqui-

mica, de São Miguel Paulista, comemoraram com um vasto programa o Primeiro de Maio, Alémdos atos recreativos — jogo de futebol, baile, entretenimentos — os trabalhadores, promoveramum .vistoso desfile (foto) que culminou com um comício onde falaram, entre outros oradores, di-retores do Sindicato, um representante da Câmara Municipal de S. Paulo, um representante deluÍ7 Carlos Prestes e uma operária recentemente demitida da fábrica. Empunhados pelos opera-rios, viam-se faixas e cartazes com dizeres contra a carestia, contra a remessa indiscriminado delucros para o estrangeiro, pelos direitos dos trabalhadores, pelo estabelecimento de relações com

a União Soviética e todos os países.