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OPINIÃO SALVADOR TERÇA-FEIRA 12/2/2013 A2 Participe desta página: e-mail: [email protected]/ Tel: 71 3340 8990/ Twitter: reporteratarde Cartas: Redação de A TARDE/Opinião/ R. Professor Milton Cayres de Brito, 204, Caminho das Árvores, Salvador-BA, CEP 41822-900 opiniao @grupoatarde.com.br ESPAÇO DO LEITOR O papa e a Findus Duas notícias bombásticas acordaram o mun- do nesta segunda-feira de Carnaval: a renún- cia do papa e a descoberta que a marca inglesa Findus , fornecedora de lasanhas congeladas está colocando no seu molho à bolonhesa, carne de cavalo. Esta é somente a segunda vez que um papa renuncia ao seu ponticiado. Estaria o catolicismo em crise? Quanto ao molho com carne de cavalo, foi considerado perfeitamente normal por Bleerta e Maria- chiara, duas italianas que hospedo aqui em casa, que me contaram - Mariachiara - que sempre quando visita a sua avó na cidade de Parma,érecebidacomumbelopratode“pesto di cavallo”, prato típico da região... DILU MA- CHADO, SALVADOR - BA, DILUMACHADO@HOT- MAIL.COM Salve os carteiros! Todos os anos centenas de ecetistas têm pe- dido demissão da ECT por conta dos péssimos salários, péssima condição de trabalho e falta de reconhecimento profissional. É a empresa pública que paga o pior salário no País, não por falta de dinheiro, já que nos últimos 15 anos seus lucros batem recordes a cada ano. Por conta dessas demissões e a falta de contra- tação os serviços dos Correios têm deixado a deseja. Talvez agora o secretário de Transporte de Salvador entenda o "porquê" de quase 8 mil multas encalhadas; é falta de trabalhador. A procissão dos carteiros baianos, tradição na- cional única, que no dia 25 de janeiro com- pletou 104 anos, foi um fiasco. Sem patrocínio, até para pagar a missa, quase a procissão não saiu. Porém não faltou dinheiro para os ar- tistas e atores nacionais divulgarem os 350 anos de Correios. Os carteiros fariam melhor e com custo quase zero. Salve os carteiros do Brasil! Salve os carteiros da Bahia, pela pas- sagem do seu dia, 25 de janeiro! ENÉAS ES- TRÊLA, SALVADOR-BA, ESHTRELA@HOT- MAIL.COM A Limpurb sumiu Desde o início do Carnaval que a coleta do lixo na Silveira Martins - Cabula, não é feita. Os contêineres estão cheios de lixo (pelo menos a partir do 19º BC, até a Uneb) e as moscas proliferam! Ontem (domingo) à noite, vi um animal atravessar a rua numa rapidez danada e, a mim, me pareceu, um gato ou um cachorro pequeno. Era um rato! Enorme! Será que o contingente da limpeza foi todo para a ave- nida brincar o Carnaval? Não duvido! Cadê a saúde pública, a qualidade de vida que se quer dar ao cidadão soteropolitano? Por falar em gato e em rato, não sei o porquê, mas, todas às vezes que vejo ACM Neto abraçado ao go- vernador Jaques Wagner, a primeira lembran- ça que me chega é o desenho animado, Tom e Jerry! Tou intrigado, sem saber o motivo dessas lembranças... Quem deve está meio danado da vida é Pelegrino... . VALDIR DE SAN- TANA, [email protected] Salários atrasados O ano letivo vai começar no dia 18 de fevereiro e nada do pagamento dos salários atrasados - desde novembro - dos terceirizados da Se- cretaria Municipal de Educação. ACM Neto entrou e disse que ia resolver, mas até agora não foi divulgada nenhuma data para o pa- gamento. Pelo visto todo mundo está em cli- ma de Carnaval e os funcionários não têm nem o que comer em casa. Isso é um absurdo, um descaso! FLÁVIA APARECIDA, SALVADOR - BA, [email protected] Carnaval carbono zero O Carnaval de Salvador ainda tem muito o que melhorar, principalmente nas questões am- bientais, defendo um "Carnaval carbono ze- ro", onde obrigue os donos de blocos e ca- marotes reverter toda a energia gasta em plan- tações de árvores. Defendo também a criação de abadás biodegradáveis para facilitar a de- terioração. Outro ponto a ser visto, e o mais preocupante, é sobre a poluição da Baía de Todos-os-Santos, que sofre uma enorme de- gradação durante a festa. Temos que criar alternativas, sugiro de imediato colocar uma tela de proteção que evite os dejetos no mar. Vou elaborar um "projeto de lei ambiental para o Carnaval 2014. VEREADOR MARCELL MORAES, SALVADOR - BA, MAR- [email protected] Mudança do Carnaval O Carnaval tem que sair do Centro da cidade, pois está muito espremido tornando estres- sante e violento, transferindo para Paralela entre Boca do Rio e CAB, certamente caberão mais pessoas, ficando mais bonito e alegre e o Centro da cidade com os hotéis, restau- rantes, shoppings, praias livres e pequenas bandas na Barra e Pelourinho e a cidade me- lhora e aumentará muito mais o turismo. PEDRO CALMON, SALVADOR - BA, PEDROCAL- [email protected] Buraco e acidentes Pela milésima vez, solicito à Sucop que tape, pelo menos, o buraco aberto há mais de um ano na curva após 7 de Abril, em direção ao bairro de Pau da Lima. Esta cratera é a causa de vários acidentes no local. O último foi fatal para uma pessoa que viajava numa moto, que bateu de frente com um veículo pesado que seguia na faixa contrária. A questão aí não é mais de peças automotivas danificadas, mas de perdas de vidas. SINVAL BRITO, SALVADOR - BA, [email protected] Rubens Barbosa Ex-embaixador do Brasil em Washington (EUA) [email protected] O comércio internacional, fonte de crescimento e de emprego, vive sig- nificativas mudanças, lideradas pe- los EUA e pela China, que procuram ajustar suas políticas externas e comerciais à nova ordem internacional multipolar. Obser- va-se hoje a proliferação de acordos re- gionais e bilaterais e a multiplicação de medidas restritivas e protecionistas, em grande parte, devido ao fracasso das ne- gociações multilaterais da Rodada de Doha e do enfraquecimento da Organização Mundial de Comércio (OMC). As limitações políticas e técnicas da OMC refletem as dificuldades para res- ponder aos desafios surgidos com as no- vas formas de organização da produção e de serviços e com a crescente inte- gração dos países às cadeias produtivas globais. Conceitos inovadores como ca- deia de forneci- mento mundial e manipulação das taxas de câmbio terão impacto so- bre as negocia- ções internacio- nais. Para voltar a ter um papel cen- tral no sistema de comércio interna- cional, a OMC de- veria passar por uma ampla refor- ma para ajustá-la às mudanças globais. Em reação a essas mudanças, os EUA, a Europa e a Ásia estão avançando en- tendimentos para a negociação de acor- dos de livre comércio de grande porte. A Parceria Trans-Pacífica, liderada pelos EUA, concentra 40% do PIB global, e in- clui a Austrália, Malásia, Vietnã, Cinga- pura, Nova Zelândia, Chile, Peru, Brunei, Canadá, México e talvez Japão e Coreia do Sul. Os EUA já haviam firmado acordos com o Canadá e México (Nafta) e mais recentemente com Panamá, Colômbia, Peru, Chile e Coreia do Sul. A União Europeia, apesar da pesada burocracia de Bruxelas, finalizou acordo de livre comércio com a Coreia e está negociando com Cingapura, Canadá e iniciou conversação com o Japão e o Mer- cosul. Bruxelas e Washington conversam para avançar os entendimentos de um mega-acordo de comércio e investimen- to, chamado de Acordo de Livre Comércio Transatlântico (Tafta, em inglês). A Ásia, em uma completa mudança de posição, embarcou em uma série de acordos de livre comércios regionais, sob a liderança da China e do Japão, inclusive com países sul-americanos. Como os EUA e a Europa são dois dos principais parceiros do Brasil, é impor- tante entender o significado do Tafta e suas implicações para os países que dele ficarem de fora. Os países em desenvolvimento pode- rão ficar muito afetados pelos mencio- nados mega-acordos de livre comércio, que podem implicar a exclusão dos be- nefícios, podem obrigá-los a aceitar com- promissos de difícil cumprimento. E pelo fortalecimento do poder internacional dos setores financeiros internacionais, talvez os principais beneficiários desses processos de integração. Nesse contexto de grandes movimen- tos de transformação no comércio in- ternacional, o Brasil está sem estratégia de negociação comercial. Caso os acordos EUA-União Europeia (Tafta) e o dos EUA com países asiáticos (Trans Pacific Partnership) sejam concluí- dos, o Brasil ficará alijado dos dois maiores fluxos de comércio internacional. A eli- minação de tarifas entre os países mem- bros desses dois blocos afetará ain- da mais a compe- titividade dos pro- dutos brasileiros que, praticamente, ficarão excluídos desses mercados. A política sul- -sul dos últimos dez anos, no to- cante à África e Oriente Médio pouco resultou do ângulo comercial. A Aliança do Pacífico (Chile, México, Peru e Colômbia) representou uma ação geoe- conômica importante pela aproximação dos EUA e da Ásia. O Mercosul, que pediu para ser observador da Aliança, encon- tra-se em situação de quase total iso- lamento. Nos últimos dez anos firmou apenas três acordos de livre comércio com Israel, Egito e Autoridade Palestina, além de um acordo de preferência ta- rifária com a Índia e a África do Sul. A negociação do grupo com a União Eu- ropeia passa a ser crucial para podermos estar sintonizados com essas transfor- mações globais. Se as negociações com a Comissão Eu- ropeia não avançarem, não restará al- ternativa ao Brasil, no âmbito do Mer- cosul, senão fazer um acordo em sepa- rado com a União Europeia, para res- guardar nossos interesses. RUBENS BARBOSA ESCREVE QUINZENALMENTE NA 2ª E 4ª TERÇA-FEIRAS DO MÊS Como os EUA e a Europa são dois dos principais parceiros do Brasil, é importante entender o significado do Tafta e suas implicações para os países que dele ficarem de fora A vidraça vai à Mudança do Garcia Os petistas que, em passado recente, predo- minavam na Mudança do Garcia, quando es- tavam no time da oposição, não se afastaram do bloco mais original do Carnaval baiano, agora que viraram vidraça, fazendo parte dos governos federal e estadual. Ficaram, assim, sujeitos às críticas dos foliões do bloco. O ataque mais contundente foi expresso no cartaz: “É isso aí Barbosão, lugar de corrupto, mensaleiro, aloprado e ladrão é na prisão”, exaltando o trabalho do relator do mensalão ministro Joaquim Barbosa do Supremo Tri- bunal Federal. Graças a “Barbosão” foram con- denados à prisão o ex-ministro José Dirceu, os deputados José Genoino e João Paulo Cunha, além do ex-secretário petista Delúbio Soares, próceres petistas. Mas houve espaço, também, para a Central Única dos Trabalhadores (CUT) criticar o jul- gamento do mensalão, alegando que a con- denação foi “sem provas” e que a intenção foi atingir o PT e, “depois, outras organizações, militantes e os direitos democráticos”. En- quanto a sociedade exalta como avanço o resultado do julgamento, a CUT pede a sua “anulação”. O jegue A proibição das tradicionais carroças puxadas por jegues diminuiu o clima de escracho da Mudança do Garcia. Lourival Chaves, um dos coordenadores da Mudança, admite o baque, mas alega ser preciso cumprir o que deter- minou o Ministério Público a pedido de gru- pos de proteção aos animais. “A verdade é que muita gente maltratava os bichos. Alguns ba- tiam, outros chegavam ao cúmulo de queimar os jegues com cigarro”, contou. Restou aos “humanos”, agora, levar os cartazes que eram fixados nas laterais das carroças. INCONFORMADO Um dos incorformados com a proibição, o sociólogo Joviniano Neto, que sai na Mudança há mais de 40 anos, foi reclamar dos defensores dos jegues. “A in- tenção é boa, mas o resultado é a morte dos animais. O jegue é um animal de tração. Você conhece alguém que tenha um jumento como animal de estimação? Vai acontecer o que vem ocorrendo no interior, em que as pessoas es- tão trocando os animais por motos e ven- dendo os bichos a preço de banana pra japonês levar para o Japão pra comer”, disse, achando que o problema é a falha na fiscalização de eventuais maus-tratos. “Além disso tem o caráter da tradição cul- tural. Era muito mais simbólico colocar as tabuletas nas carroças. Isso porque desde o começo da Mudança, isso era uma caricatura do antigo corso carnavalesco, que era a ca- valaria na frente, seguido das carruagens com as princesas e depois o pessoal dançando”. Só entra se tiver importância Entre a turma da “esquerda governista” ainda reverberava, na Mudança, o “barramento”, no Camarote do Governo, do deputado Daniel Almeida (PCdoB) e do secretário estadual da Justiça Almiro Sena (que levaram dois con- vidados, enquanto a “quota” era de apenas um). A indagação de um dos críticos: “Será que a regra é, ‘só lhe chamo para a festa se você tiver alguma importância?’” Distensão no Carnaval Só mesmo o Carnaval para aproximar o go- vernador Jaques Wagner (PT) e o vereador Marcos Prisco (PSDB) líder da greve da PM no ano passado. Civilizadamente, Wagner rece- beu Prisco no camarote oficial, ouviu suas demandas, reconheceu (finalmente) sua li- derança, se disse aberto ao diálogo e abraçou o até pouco tempo, "inimigo número 1" do governo do Estado. Tudo fotografado. RANGO RUIM Além de reclamar pessoal- mente ao governador, do valor de R$ 144, considerado baixo, pago aos PMs, por plantão de 12 horas, Prisco tem recebido queixas das condições de trabalho dos policiais durante a festa. Uma delas: a PM forneceu lanche com data de validade vencida a patrulheiros: "Ser- viram lanche mofado para os policiais. Vários foram para o Hospital Agenor Paiva passando mal”, contou o vereador. Avisado, o comando geral da PM substituiu o rango. Netinho da Dilma O bom relacionamento entre ACM Neto e o governador Jaques Wagner já provoca o boato de adesão do prefeito ao “projeto petista”. Cartaz na Mudança apregoava: “Ele agora quer ser o Netinho da Dilma”. . A assessoria da Boate Twist Pub es- clareceu que sua rota de fuga e itens de segurança estão "dentro das exigências legais". Com relação à exigência do Pla- no de Segurança em Situação de Pânico (PSSP) embora seja uma casa de dimen- são reduzida, assumiu o compromisso de se adequar à norma. Biaggio Talento [email protected] TEMPO PRESENTE Revolução no comércio internacional Editor Jary Cardoso atarde.com.br/chamegente atv.atarde.com.br DESTAQUES DO PORTAL A TARDE Confira cenas do Carnaval em Salvador Acompanhe as celebridades na folia Reprodução Banda Jammil no Campo Grande

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OPINIÃOSALVADOR TERÇA-FEIRA 12/2/2013A2

Participe desta página: e-mail: [email protected]/ Tel: 71 3340 8990/ Twitter: reporteratardeCartas: Redação de A TARDE/Opinião/ R. Professor Milton Cayres de Brito, 204, Caminho das Árvores, Salvador-BA, CEP 41822-900

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ESPAÇO DO LEITORO papa e a Findus

Duas notícias bombásticas acordaram o mun-do nesta segunda-feira de Carnaval: a renún-cia do papa e a descoberta que a marca inglesaFindus , fornecedora de lasanhas congeladasestá colocando no seu molho à bolonhesa,carne de cavalo. Esta é somente a segunda vezque um papa renuncia ao seu ponticiado.Estaria o catolicismo em crise? Quanto aomolho com carne de cavalo, foi consideradoperfeitamente normal por Bleerta e Maria-chiara, duas italianas que hospedo aqui emcasa, que me contaram - Mariachiara - quesempre quando visita a sua avó na cidade deParma,érecebidacomumbelopratode“pestodi cavallo”, prato típico da região... DILU MA-CHADO, SALVADOR - BA, [email protected]

Salve os carteiros!Todos os anos centenas de ecetistas têm pe-dido demissão da ECT por conta dos péssimossalários, péssima condição de trabalho e faltade reconhecimento profissional. É a empresapúblicaquepagaopiorsalárionoPaís,nãoporfalta de dinheiro, já que nos últimos 15 anosseus lucros batem recordes a cada ano. Porconta dessas demissões e a falta de contra-tação os serviços dos Correios têm deixado adeseja. Talvez agora o secretário de Transportede Salvador entenda o "porquê" de quase 8 milmultas encalhadas; é falta de trabalhador. Aprocissão dos carteiros baianos, tradição na-cional única, que no dia 25 de janeiro com-pletou 104 anos, foi um fiasco. Sem patrocínio,até para pagar a missa, quase a procissão nãosaiu. Porém não faltou dinheiro para os ar-tistas e atores nacionais divulgarem os 350anos de Correios. Os carteiros fariam melhore com custo quase zero. Salve os carteiros doBrasil! Salve os carteiros da Bahia, pela pas-sagem do seu dia, 25 de janeiro! ENÉAS ES-TRÊLA, SALVADOR-BA, [email protected]

A Limpurb sumiuDesde o início do Carnaval que a coleta do lixona Silveira Martins - Cabula, não é feita. Oscontêineres estão cheios de lixo (pelo menosa partir do 19º BC, até a Uneb) e as moscasproliferam! Ontem (domingo) à noite, vi umanimal atravessar a rua numa rapidez danadae,amim,mepareceu,umgatoouumcachorropequeno. Era um rato! Enorme! Será que ocontingente da limpeza foi todo para a ave-nida brincar o Carnaval? Não duvido! Cadê asaúde pública, a qualidade de vida que se querdar ao cidadão soteropolitano? Por falar emgato e em rato, não sei o porquê, mas, todasàs vezes que vejo ACM Neto abraçado ao go-vernador Jaques Wagner, a primeira lembran-ça que me chega é o desenho animado, Tome Jerry! Tou intrigado, sem saber o motivodessas lembranças... Quem deve está meiodanado da vida é Pelegrino... . VALDIR DE SAN-TANA, [email protected]

Salários atrasadosO ano letivo vai começar no dia 18 de fevereiroe nada do pagamento dos salários atrasados- desde novembro - dos terceirizados da Se-cretaria Municipal de Educação. ACM Netoentrou e disse que ia resolver, mas até agoranão foi divulgada nenhuma data para o pa-gamento. Pelo visto todo mundo está em cli-ma de Carnaval e os funcionários não têmnem o que comer em casa. Isso é um absurdo,um descaso! FLÁVIA APARECIDA, SALVADOR -BA, [email protected]

Carnaval carbono zeroO Carnaval de Salvador ainda tem muito o quemelhorar, principalmente nas questões am-bientais, defendo um "Carnaval carbono ze-ro", onde obrigue os donos de blocos e ca-marotesrevertertodaaenergiagastaemplan-tações de árvores. Defendo também a criaçãode abadás biodegradáveis para facilitar a de-terioração. Outro ponto a ser visto, e o maispreocupante, é sobre a poluição da Baía deTodos-os-Santos, que sofre uma enorme de-gradação durante a festa. Temos que criaralternativas, sugiro de imediato colocar umatela de proteção que evite os dejetos no mar.Vou elaborar um "projeto de lei ambientalpara o Carnaval 2014. VEREADOR MARCELLMORAES, SALVADOR - BA, [email protected]

Mudança do CarnavalO Carnaval tem que sair do Centro da cidade,pois está muito espremido tornando estres-sante e violento, transferindo para Paralelaentre Boca do Rio e CAB, certamente caberãomais pessoas, ficando mais bonito e alegre eo Centro da cidade com os hotéis, restau-rantes, shoppings, praias livres e pequenasbandas na Barra e Pelourinho e a cidade me-lhora e aumentará muito mais o turismo.PEDRO CALMON, SALVADOR - BA, [email protected]

Buraco e acidentesPela milésima vez, solicito à Sucop que tape,pelo menos, o buraco aberto há mais de umano na curva após 7 de Abril, em direção aobairro de Pau da Lima. Esta cratera é a causade vários acidentes no local. O último foi fatalpara uma pessoa que viajava numa moto, quebateu de frente com um veículo pesado queseguia na faixa contrária. A questão aí não émais de peças automotivas danificadas, masde perdas de vidas. SINVAL BRITO, SALVADOR -BA, [email protected]

Rubens BarbosaEx-embaixador do Brasil em Washington(EUA)

[email protected]

O comércio internacional, fonte decrescimento e de emprego, vive sig-nificativas mudanças, lideradas pe-

los EUA e pela China, que procuram ajustarsuas políticas externas e comerciais à novaordem internacional multipolar. Obser-va-se hoje a proliferação de acordos re-gionais e bilaterais e a multiplicação demedidas restritivas e protecionistas, emgrande parte, devido ao fracasso das ne-gociações multilaterais da Rodada de Dohae do enfraquecimento da OrganizaçãoMundial de Comércio (OMC).

As limitações políticas e técnicas daOMC refletem as dificuldades para res-ponder aos desafios surgidos com as no-vas formas de organização da produçãoe de serviços e com a crescente inte-gração dos países às cadeias produtivasglobais. Conceitos inovadores como ca-deia de forneci-mento mundial emanipulação dastaxas de câmbioterão impacto so-bre as negocia-ções internacio-nais. Para voltar ater um papel cen-tral no sistema decomércio interna-cional, a OMC de-veria passar poruma ampla refor-ma para ajustá-laàs mudanças globais.

Em reação a essas mudanças, os EUA,a Europa e a Ásia estão avançando en-tendimentos para a negociação de acor-dos de livre comércio de grande porte. AParceria Trans-Pacífica, liderada pelosEUA, concentra 40% do PIB global, e in-clui a Austrália, Malásia, Vietnã, Cinga-pura, Nova Zelândia, Chile, Peru, Brunei,Canadá, México e talvez Japão e Coreia doSul. Os EUA já haviam firmado acordoscom o Canadá e México (Nafta) e maisrecentemente com Panamá, Colômbia,Peru, Chile e Coreia do Sul.

A União Europeia, apesar da pesadaburocracia de Bruxelas, finalizou acordode livre comércio com a Coreia e estánegociando com Cingapura, Canadá einiciou conversação com o Japão e o Mer-cosul. Bruxelas e Washington conversampara avançar os entendimentos de ummega-acordo de comércio e investimen-to, chamado de Acordo de Livre ComércioTransatlântico (Tafta, em inglês). A Ásia,

em uma completa mudança de posição,embarcou em uma série de acordos delivre comércios regionais, sob a liderançada China e do Japão, inclusive com paísessul-americanos.

Como os EUA e a Europa são dois dosprincipais parceiros do Brasil, é impor-tante entender o significado do Tafta esuas implicações para os países que deleficarem de fora.

Os países em desenvolvimento pode-rão ficar muito afetados pelos mencio-nados mega-acordos de livre comércio,que podem implicar a exclusão dos be-nefícios, podem obrigá-los a aceitar com-promissos de difícil cumprimento. E pelofortalecimento do poder internacionaldos setores financeiros internacionais,talvez os principais beneficiários dessesprocessos de integração.

Nesse contexto de grandes movimen-tos de transformação no comércio in-ternacional, o Brasil está sem estratégiade negociação comercial.

Caso os acordos EUA-União Europeia(Tafta) e o dos EUA com países asiáticos(Trans Pacific Partnership) sejam concluí-dos, o Brasil ficará alijado dos dois maioresfluxos de comércio internacional. A eli-minação de tarifas entre os países mem-

bros desses doisblocos afetará ain-da mais a compe-titividade dos pro-dutos brasileirosque, praticamente,ficarão excluídosdesses mercados.

A política sul--sul dos últimosdez anos, no to-cante à África eOriente Médiopouco resultou doângulo comercial.

A Aliança do Pacífico (Chile, México, Perue Colômbia) representou uma ação geoe-conômica importante pela aproximaçãodos EUA e da Ásia. O Mercosul, que pediupara ser observador da Aliança, encon-tra-se em situação de quase total iso-lamento. Nos últimos dez anos firmouapenas três acordos de livre comérciocom Israel, Egito e Autoridade Palestina,além de um acordo de preferência ta-rifária com a Índia e a África do Sul. Anegociação do grupo com a União Eu-ropeia passa a ser crucial para podermosestar sintonizados com essas transfor-mações globais.

Se as negociações com a Comissão Eu-ropeia não avançarem, não restará al-ternativa ao Brasil, no âmbito do Mer-cosul, senão fazer um acordo em sepa-rado com a União Europeia, para res-guardar nossos interesses.

RUBENS BARBOSA ESCREVE QUINZENALMENTE NA 2ªE 4ª TERÇA-FEIRAS DO MÊS

Como os EUA e a Europasão dois dos principaisparceiros do Brasil, éimportante entender osignificado do Tafta esuas implicações paraos países que deleficarem de fora

A vidraça vai à Mudança do GarciaOs petistas que, em passado recente, predo-minavam na Mudança do Garcia, quando es-tavam no time da oposição, não se afastaramdo bloco mais original do Carnaval baiano,agora que viraram vidraça, fazendo parte dosgovernos federal e estadual. Ficaram, assim,sujeitos às críticas dos foliões do bloco.

O ataque mais contundente foi expresso nocartaz: “É isso aí Barbosão, lugar de corrupto,mensaleiro, aloprado e ladrão é na prisão”,exaltando o trabalho do relator do mensalãoministro Joaquim Barbosa do Supremo Tri-bunal Federal. Graças a “Barbosão” foram con-denados à prisão o ex-ministro José Dirceu, osdeputados José Genoino e João Paulo Cunha,além do ex-secretário petista Delúbio Soares,próceres petistas.

Mas houve espaço, também, para a CentralÚnica dos Trabalhadores (CUT) criticar o jul-gamento do mensalão, alegando que a con-denação foi “sem provas” e que a intenção foiatingir o PT e, “depois, outras organizações,militantes e os direitos democráticos”. En-quanto a sociedade exalta como avanço oresultado do julgamento, a CUT pede a sua“anulação”.

O jegueA proibição das tradicionais carroças puxadaspor jegues diminuiu o clima de escracho daMudança do Garcia. Lourival Chaves, um doscoordenadores da Mudança, admite o baque,mas alega ser preciso cumprir o que deter-minou o Ministério Público a pedido de gru-pos de proteção aos animais. “A verdade é quemuita gente maltratava os bichos. Alguns ba-tiam, outros chegavam ao cúmulo de queimaros jegues com cigarro”, contou. Restou aos“humanos”, agora, levar os cartazes que eramfixados nas laterais das carroças.

INCONFORMADO Um dos incorformadoscom a proibição, o sociólogo Joviniano Neto,que sai na Mudança há mais de 40 anos, foireclamar dos defensores dos jegues. “A in-tenção é boa, mas o resultado é a morte dosanimais. O jegue é um animal de tração. Vocêconhece alguém que tenha um jumento comoanimal de estimação? Vai acontecer o que vemocorrendo no interior, em que as pessoas es-tão trocando os animais por motos e ven-dendoosbichosapreçodebananaprajaponêslevar para o Japão pra comer”, disse, achandoque o problema é a falha na fiscalização deeventuais maus-tratos.

“Além disso tem o caráter da tradição cul-tural. Era muito mais simbólico colocar astabuletas nas carroças. Isso porque desde ocomeço da Mudança, isso era uma caricaturado antigo corso carnavalesco, que era a ca-valaria na frente, seguido das carruagens comas princesas e depois o pessoal dançando”.

Só entra se tiver importânciaEntre a turma da “esquerda governista” aindareverberava, na Mudança, o “barramento”, noCamarote do Governo, do deputado DanielAlmeida (PCdoB) e do secretário estadual daJustiça Almiro Sena (que levaram dois con-vidados, enquanto a “quota” era de apenasum). A indagação de um dos críticos: “Será quea regra é, ‘só lhe chamo para a festa se vocêtiver alguma importância?’”

Distensão no CarnavalSó mesmo o Carnaval para aproximar o go-vernador Jaques Wagner (PT) e o vereadorMarcos Prisco (PSDB) líder da greve da PM noano passado. Civilizadamente, Wagner rece-beu Prisco no camarote oficial, ouviu suasdemandas, reconheceu (finalmente) sua li-derança, se disse aberto ao diálogo e abraçouo até pouco tempo, "inimigo número 1" dogoverno do Estado. Tudo fotografado.

RANGO RUIM Além de reclamar pessoal-mente ao governador, do valor de R$ 144,considerado baixo, pago aos PMs, por plantãode 12 horas, Prisco tem recebido queixas dascondições de trabalho dos policiais durante afesta. Uma delas: a PM forneceu lanche comdata de validade vencida a patrulheiros: "Ser-viram lanche mofado para os policiais. Váriosforam para o Hospital Agenor Paiva passandomal”, contou o vereador. Avisado, o comandogeral da PM substituiu o rango.

Netinho da DilmaO bom relacionamento entre ACM Neto e ogovernador Jaques Wagner já provoca o boatode adesão do prefeito ao “projeto petista”.Cartaz na Mudança apregoava: “Ele agora querser o Netinho da Dilma”.

. A assessoria da Boate Twist Pub es-clareceu que sua rota de fuga e itens desegurança estão "dentro das exigênciaslegais". Com relação à exigência do Pla-no de Segurança em Situação de Pânico(PSSP) embora seja uma casa de dimen-são reduzida, assumiu o compromissode se adequar à norma.

Biaggio [email protected]

TEMPO PRESENTE Revolução no comérciointernacional

EditorJary Cardoso

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