Saiba mais sobre

of 15 /15
Endocardiose Resumo A endocardiose é uma doença cardíaca que resulta da degeneração progressiva das válvulas do coração. Quando as válvulas não estão a funcionar correctamente, o coração tem que trabalhar mais arduamente para compensar esta falha, o que a longo termo vai provocar o enfraquecimento e danificação do miocárdio. A insuficiência cardíaca congestiva desenvolve-se quando o coração já não tem capacidade de compensar a falha valvular. A sintomatologia mais comum inclui tosse, intolerância ao exercício e dificuldades respiratórias. • A medicação oral e as reavaliações periódicas são essenciais para aumentar a esperança de vida do seu animal e ajudar a mantê-lo confortável e feliz. Quais são os sinais clínicos? Se a endocardiose for ligeira, o seu animal de estimação pode parecer completamente normal, no entanto, casos mais avançados podem manifestar a seguinte sintomatologia: Tosse (principalmente à noite ou quando estão deitados) Intolerância ao exercício (cansam-se mais facilmente) Dificuldade a respirar Letargia Distensão abdominal (acumulação de fluidos no abdómen) Desmaios Como se diagnostica? O diagnóstico de endocardiose pode requerer uma combinação de vários testes: Auscultação : recorrendo ao uso do estetoscópio é possível ouvir os sons cardíacos e pulmonares. Neste exame, podem ser detectados sopros cardíacos, um ritmo cardíaco irregular e sons pulmonares anormais, que podem surgir quando está presente insuficiência cardíaca congestiva. Análises de sangue: a realização do hemograma e bioquímica sanguínea permitem avaliar o estado geral do animal, assim como obter informação sobre outros órgãos importantes (p.ex. rins e fígado). Pode ser também necessário realizar uma análise para despiste de dirofilaria (parasita cardíaco). Radiografia: Permite avaliar o tamanho, forma e posição do coração. Na endocardiose o coração pode estar aumentado de tamanho devido ao aumento de esforço a que o músculo cardíaco é sujeito. As radiografias possibilitam também a visualização dos pulmões, o que é fundamental quando está presente insuficiência cardíaca congestiva (acumulação de líquido nos pulmões). Electrocardiografia: Também conhecida como ECG, é um teste que regista as alterações Doenças Comuns A endocardiose é uma das causas mais comuns de insuficiência cardíaca em cães; a insuficiência cardíaca congestiva pode ser fatal, principalmente quando não é tratada. Válvula mitral Válvula aórtica Válvula pulmonar Válvula tricúspide

Embed Size (px)

description

Esta " revista" pretende explicar de forma sucinta algumas das doenças mais comuns encontradas nos animais de companhia.

Transcript of Saiba mais sobre

  • Endocardiose

    Resumo

    A endocardiose uma doena cardaca que resulta

    da degenerao progressiva das vlvulas do corao.

    Quando as vlvulas no esto a funcionar

    correctamente, o corao tem que trabalhar mais

    arduamente para compensar esta falha, o que a

    longo termo vai provocar o enfraquecimento e

    danificao do miocrdio.

    A insuficincia cardaca congestiva desenvolve-se

    quando o corao j no tem capacidade de

    compensar a falha valvular. A sintomatologia mais

    comum inclui tosse, intolerncia ao exerccio e

    dificuldades respiratrias.

    A medicao oral e as reavaliaes peridicas so

    essenciais para aumentar a esperana de vida do seu

    animal e ajudar a mant-lo confortvel e feliz.

    Quais so os sinais clnicos?

    Se a endocardiose for ligeira, o seu animal de

    estimao pode parecer completamente

    normal, no entanto, casos mais avanados

    podem manifestar a seguinte sintomatologia:

    Tosse (principalmente noite ou quando esto deitados)

    Intolerncia ao exerccio (cansam-se mais facilmente)

    Dificuldade a respirar

    Letargia

    Distenso abdominal (acumulao de fluidos no abdmen)

    Desmaios

    Como se diagnostica?

    O diagnstico de endocardiose pode requerer uma combinao de vrios testes:

    Auscultao: recorrendo ao uso do

    estetoscpio possvel ouvir os sons cardacos

    e pulmonares. Neste exame, podem ser

    detectados sopros cardacos, um ritmo cardaco

    irregular e sons pulmonares anormais, que

    podem surgir quando j est presente

    insuficincia cardaca congestiva.

    Anlises de sangue: a realizao do

    hemograma e bioqumica sangunea permitem

    avaliar o estado geral do animal, assim como

    obter informao sobre outros rgos

    importantes (p.ex. rins e fgado). Pode ser

    tambm necessrio realizar uma anlise para

    despiste de dirofilaria (parasita cardaco).

    Radiografia: Permite avaliar o tamanho,

    forma e posio do corao. Na endocardiose o

    corao pode estar aumentado de tamanho

    devido ao aumento de esforo a que o msculo

    cardaco sujeito. As radiografias possibilitam

    tambm a visualizao dos pulmes, o que

    fundamental quando est presente

    insuficincia cardaca congestiva (acumulao

    de lquido nos pulmes).

    Electrocardiografia: Tambm conhecida como

    ECG, um teste que regista as alteraes

    Doenas Comuns

    A endocardiose uma das causas mais comuns de insuficincia cardaca em ces; a insuficincia cardaca congestiva pode ser fatal, principalmente quando

    no tratada.

    Vlvula mitral

    Vlvula artica

    Vlvula

    pulmonar

    Vlvula

    tricspide

  • elctricas cardacas, cuja interpretao fornece

    informaes importantes acerca do ritmo

    cardaco, sade e tamanho do miocrdio.

    Presso arterial: doenas cardacas podem

    causar alteraes na presso arterial e interferir

    desta forma no tipo de medicao a

    administrar.

    Ecocardiografia: , provavelmente, o exame

    que fornece mais informao sobre o

    funcionamento e estrutura cardaca. Atravs da

    tecnologia de ultra-sons, este teste permite que

    o corao seja visualizado num ecr digital,

    fornecendo dados extremamente importantes

    sobre as vlvulas cardacas.

    Como se trata?

    Na maior parte dos casos a endocardiose

    tratada com medicao oral. Estes

    medicamentos ajudam o corao a funcionar

    mais eficientemente e a remover o excesso de

    fludo que se pode acumular nos pulmes. Por

    vezes, uma dieta especial (baixa em sdio)

    pode ser recomendada.

    muito importante que os pacientes com

    cardiopatias sejam reavaliados periodicamente,

    no s para detectar alteraes anormais

    antecipadamente, mas tambm para modificar

    a terapia de acordo com a evoluo da doena.

    Tambm pode ser necessrio repetir alguns

    testes de diagnstico, como as anlises de

    sangue para controlar efeitos secundrios

    associados teraputica, ou as radiografias

    torcicas para avaliar o grau de edema

    pulmonar (lquido acumulado).

    Saiba mais sobre a

    endocardiose!

    Nos ces e gatos, o corao contm quatro

    vlvulas. A abertura das vlvulas cardacas

    permite que o sangue flua livremente, e

    sempre na mesma direco, de uma cmara

    cardaca para a seguinte cmara ou para um

    vaso sanguneo. O fecho das vlvulas, por sua

    vez, impede o refluxo do sangue para a cmara

    anterior. A endocardiose, ou doena valvular degenerativa, resulta da danificao e

    consequente mau funcionamento de uma ou

    mais vlvulas, prejudicando desta forma o

    correcto fluxo sanguneo atravs do corao. As

    vlvulas danificadas podem ficar espessadas,

    libertar-se das estruturas que as fixam ou

    perder a flexibilidade necessria para se

    moverem livremente. Quando as vlvulas no

    funcionam correctamente, o fluxo de sangue

    pelo corao pode tornar-se turbulento ou

    irregular, forando o corao a trabalhar mais,

    o que causa leses adicionais ao msculo

    cardaco com o passar do tempo. Estes factores

    podem levar a uma condio chamada

    insuficincia cardaca congestiva, quando o

    corao no funciona apropriadamente.

    Data da

    reavaliao Objectivos

    Connosco, o seu animal de

    estimao est em boas mos.

  • Insuficincia Renal Crnica

    Resumo

    Insuficincia Renal Crnica (IRC) uma doena progressiva que no tem cura, no entanto possvel atrasar a sua evoluo e atenuar a sua sintomatologia.

    Os sinais clnicos associados a esta doena incluem aumento da sede e produo de urina, perda de peso e de apetite.

    Muitos animais conseguem ter uma boa qualidade de vida durante alguns anos antes de serem diagnosticados com IRC.

    Quais so os sinais clnicos de

    Insuficincia Renal Crnica?

    Inicialmente, os sinais clnicos de IRC so

    imperceptveis ou muito ligeiros, no entanto

    intensificam-se medida que a doena

    progride:

    Aumento da sede e da produo de urina

    Perda de peso

    Vmitos

    Perda de apetite

    Desidratao

    Letargia/Apatia

    Plo em ms condies

    Salivao (devido a nusea e lceras na boca)

    Qual a funo dos rins?

    Os rins so responsveis por vrias funes

    importantes no corpo, incluindo as seguintes:

    Eliminao de produtos txicos, atravs da sua concentrao na urina

    Produo de eritropoietina, uma hormona que estimula a produo de glbulos vermelhos

    Ajudar a manter o equilbrio de gua no corpo/hidratao

    Metabolizao e excreo de vrios tipos de frmacos

    Regular a concentrao de importantes electrlitos sanguneos, como o sdio e o potssio

    As doenas renais vo diminuir a capacidade dos rins para realizarem estas funes, contribuindo desta forma para o aparecimento de sinais clnicos e progresso da doena.

    A Insuficincia Renal Crnica irreversvel, podendo ter como causas nefrolitase (pedras renais) e doena renal poliqustica. Na maior parte dos animais, a IRC no tem uma causa evidente, surgindo apenas como um declnio da funo renal associado idade. Embora a IRC no seja reversvel, geralmente possvel atrasar a sua progresso e atenuar as suas manifestaes clnicas, para que o animal se sinta mais confortvel.

    Como se diagnostica a

    Insuficincia Renal Crnica?

    O diagnstico de IRC pode requerer uma

    combinao de vrios testes:

    Anlises sanguneas: frequentemente so

    realizadas como parte de um check-up geral a

    um animal saudvel ou como mtodo de

    testagem inicial para animais doentes. Estes

    testes fornecem informao importante sobre

    Apesar de o dar a entender, o termo Insuficincia Renal no significa que os rins esto a parar de produzir urina. De facto, acontece exactamente o oposto, j que os rins deixam de ter capacidade para a concentrar.

    Doenas Comuns

  • os diferentes rgos e sistemas corporais,

    como por exemplo o doseamento da

    concentrao sangunea de ureia e creatinina,

    substncias que podem estar alteradas em caso

    de doena renal.

    Urianlise: A avaliao da urina

    fundamental para determinar a funo renal.

    Urina muito diluda ou que contm material

    que no deve estar presente pode indicar

    alteraes renais.

    Radiografia: Podem evidenciar pedras renais

    ou rins com tamanho ou forma anormal.

    Ecografia abdominal: A visualizao do

    abdmen por ecografia um teste muito til

    para examinar os rins, na medida em que

    permite olhar para o interior dos rgos e

    assim detectar massas, quistos, ou outro

    problema que possa contribuir para a IRC.

    Como se trata a Insuficincia

    Renal Crnica?

    A IRC uma condio progressiva e irreversvel.

    Tecnicamente no tratvel nem curvel,

    embora em muitos casos os seus efeitos

    possam ser atenuados/retardados. Os

    objectivos da teraputica instituda incluem a

    melhoria da qualidade de vida do animal e o

    atraso da progresso da doena.

    Os animais que esto severamente doentes

    podem necessitar de hospitalizao e cuidados

    intensivos para que estabilizem. A continuao

    da recuperao em casa costuma ser eficaz

    atravs da administrao suplementar de

    fluidos e outra medicao. tambm

    fundamental a alimentao com dietas

    especiais e at alguns suplementos dietticos.

    Por vezes, os animais podem viver com muito

    boa qualidade de vida anos depois de serem

    diagnosticados com IRC.

    Connosco, o seu animal de

    estimao est em boas mos.

    Data da

    reavaliao Objectivos

    Anlises sanguneas e urinrias

    peridicas so indispensveis para avaliar

    a resposta do animal ao tratamento e

    determinar a velocidade de progresso

    da doena.

  • Sndrome Urolgico Felino

    Resumo

    O termo Sndrome Urolgico Felino engloba

    vrias condies que afectam o sistema

    urinrio, podendo surgir isoladamente ou

    combinadas. Entre as mais comuns encontram-

    se a obstruo urinria, a cistite idioptica, a

    urolitase (pedras na bexiga) e a infeco do

    tracto urinrio.

    Quais so os sinais clnicos?

    Os principais sinais clnicos associados a estas

    doenas incluem:

    Incapacidade ou dificuldade em urinar

    (urina apenas algumas gotas, ou mesmo nada)

    Idas mais frequentes ao caixote

    Vocalizao durante o acto (dor)

    Urinar em locais inapropriados (banheira,

    tapetes, sofs, etc.)

    Presena de sangue na urina

    Vmitos e falta de apetite

    Letargia

    Obstruo urinria

    A obstruo urinria ocorre quando existe um

    bloqueio fsico da uretra, impedindo a

    passagem da urina. Existem vrias causas que a

    podem provocar, como pedras urinrias, muco,

    rolhas de sedimento urinrio e cogulos de

    sangue. Apesar de todos os animais serem

    susceptveis, os gatos machos so os mais

    frequentemente afectados, visto que possuem

    uma uretra longa e estreita. Caso no seja

    resolvida rapidamente, a obstruo urinria

    pode ser fatal, devido acumulao de

    produtos txicos e leses renais provocadas

    pela presso da urina no tracto urinrio.

    Cistite idioptica

    Define-se como uma inflamao da bexiga em

    que no possvel encontrar uma causa

    subjacente. A sua origem provavelmente

    psicolgica, uma vez que regride muitas vezes

    graas ao tratamento para a ansiedade.

    Urolitase

    Os gatos podem desenvolver cristais ou at

    mesmo pedras em qualquer parte do tracto

    urinrio. Estes podem ser responsveis por dor

    e inflamao de todas as estruturas do sistema

    urinrio e, em casos extremos, por obstruo

    urinria.

    Infeco do tracto urinrio

    As infeces urinrias em gatos podem surgir

    atravs da ascenso de bactrias pela uretra,

    ou atravs da disseminao de bactrias pela

    corrente sangunea at aos rins. Em

    semelhana s doenas anteriores, pode causar

    dor ao urinar, urina com sangue, urinar com

    mais frequncia, etc.

    Como se diagnostica?

    O diagnstico pode requerer uma combinao de vrios testes:

    Anlises de sangue: a realizao do

    hemograma e bioqumica sangunea so

    fundamentais para avaliar o estado geral do

    animal, detectar anomalias na funo renal e

    at a presena de uma infeco urinria.

    Radiografia abdominal: importante para

    visualizar pedras urinrias ou outras alteraes

    relacionadas com o sistema urinrio.

    Electrocardiografia: pode ser necessria para

    quantificar os efeitos txicos cardacos

    resultantes da acumulao de potssio no

    Doenas Comuns

  • sangue, quando est presente obstruo

    urinria.

    Urianlise: a medio da densidade urinria,

    tira reactiva, avaliao do sedimento e cultura

    urinria fazem parte desta anlise e so

    fundamentais para detectar a presena de

    elementos anormais na urina (cristais,

    bactrias, clulas, etc.). A urianlise , tambm,

    uma ptima ferramenta para verificar a eficcia

    do tratamento institudo.

    Ecografia abdominal: mais sensvel que a

    radiografia abdominal e, alm disso, permite a

    visualizao do interior dos rgos e a deteco

    de anomalias anatmicas do tracto urinrio.

    Como se trata?

    O tratamento de Sndrome Urolgico Felino

    depende da causa subjacente e da condio

    geral do paciente. Quando existe uma

    obstruo urinria, essencial desobstruir o

    animal rapidamente e reverter as alteraes

    sanguneas (p. ex. acumulao de toxinas)

    resultantes desta situao. Neste caso em

    particular, o internamento durante alguns dias

    extremamente importante, pelo menos at

    que o animal esteja estabilizado e fora de

    perigo. Quando a causa da obstruo so

    urlitos, ou pedras urinrias, pode ser

    necessrio realizar uma cirurgia para as

    remover da bexiga. Por sua vez, a presena de

    infeco do tracto urinrio exige a

    administrao de antibiticos, e a cistite

    idioptica a correco de factores causadores

    de stress. importante ter em considerao

    que muitas vezes os gatos so afectados por

    mais do que uma destas condies, sendo

    necessrio uma abordagem teraputica

    multimodal (analgsicos, antiespasmdicos,

    antibiticos, ansiolticos, antiinflamatrios,

    etc.).

    Como prevenir?

    Frequentemente aconselhada uma rao

    veterinria especfica para doenas do tracto

    urinrio inferior, sendo que em muitos casos

    a nica forma de manter o animal livre de

    recidivas. Esta rao tem como base a diluio

    e acidificao da urina, factores que impedem a

    formao e sedimentao de cristais e,

    consequentemente, a inflamao das vias

    urinrias. Quando no detectada uma causa

    subjacente, a eliminao do stress assume-se

    como um dos meios preventivos mais eficazes,

    visto que a ansiedade est associada a

    espasmos uretrais e agravamento da doena

    urinria:

    Manter a higiene dos caixotes e mudar a areia

    frequentemente

    Ter, pelo menos, um caixote WC para cada

    gato

    Diminuir os conflitos entre gatos (p.ex. todos

    castrados)

    Aumento do nmero e diversidade dos

    brinquedos, assim como do tempo de

    socializao entre o gato e os donos

    Enriquecimento do ambiente arranhadores,

    plataformas, esconderijos, etc.

    Diluir a urina atravs do aumento de ingesto

    de gua utilizar fontes de gua, manter o

    nvel de gua das tigelas sempre alto, alterar a

    alimentao para rao urinria hmida

    Administrao de ansiolticos

    Realizar terapia hormonal (Feliway spray ou

    difusor)

    Finalmente, devem ser efectuadas reavaliaes

    peridicas para verificar a eficcia do

    tratamento e/ou detectar anomalias

    precocemente.

    Data da

    reavaliao Objectivos

    Connosco, o seu animal de

    estimao est em boas mos.

  • Diabetes Mellitus canina Tratamento e Controlo

    Data da

    reavaliao Objectivos

    Resumo

    A diabetes mellitus uma doena crnica

    caracterizada pelo aumento dos nveis de acar

    (glucose) no sangue. quantidade de glucose no

    sangue chama-se glicemia e ao aumento da glicemia,

    chama-se hiperglicemia.

    A diabetes pode apresentar vrios sinais clnicos,

    entre os quais:

    - Aumento da sede

    - Aumento da produo de urina

    - Perda de peso

    - Aumento do apetite

    - Vmito, apatia, desidratao

    - Cataratas, cegueira

    A insulina uma hormona produzida pelo pncreas

    e responsvel pela regulao da glucose. Quando a

    insulina insuficiente, no ocorre movimentao de

    glucose para as clulas, portanto o organismo

    comea a utilizar as reservas de gordura e protena

    como fontes alternativas de energia. Como resultado

    o co come mais, mas vai emagrecendo. Para alm

    disto, os nveis de glucose sangunea vo-se elevar,

    sendo esta eliminada pela urina. Desta forma ocorre

    diurese osmtica, responsvel pelo aumento de

    produo de urina e consequente ingesto de gua.

    A maior parte dos ces diabticos tem diabetes

    mellitus insulino-dependente, ou seja, o organismo

    no capaz de produzir insulina suficiente para

    satisfazer as suas necessidades. No entanto, uma

    pequena percentagem dos animais pode ter algum

    grau de resistncia aco da insulina, a chamada

    diabetes mellitus insulino-resistente. A insulino-

    resistncia mais provvel de acontecer em ces

    obesos, em diestro (perodo ps-cio em fmeas), ou

    com doenas concomitantes, por exemplo

    hiperadrenocorticismo (Sndrome de Cushing) e

    infeco urinria.

    Aps o incio do tratamento para a diabetes,

    podem ser recomendadas anlises sanguneas e

    urinrias peridicas para assegurar que a dose de

    insulina est bem ajustada.

    Endocrinologia

    O prognstico para ces diabticos bom, desde que a insulinoterapia e os sinais clnicos do animal sejam devidamente controlados em casa pelos donos e periodicamente pelo veterinrio.

  • Como se diagnostica?

    O diagnstico de diabetes feito com base no exame fsico, sintomatologia clnica e uma combinao de vrios testes:

    Anlises de sangue: a realizao do

    hemograma e bioqumica sangunea permitem

    avaliar o estado geral do animal, assim como

    obter informao sobre outros rgos

    importantes (p.ex. rins e fgado). Estas so de

    extrema importncia no s pelo diagnstico

    de diabetes, mas tambm para descartar a

    presena de outras doenas. Na diabetes a

    glucose do sangue est tipicamente elevada.

    Urianlise: essencial para confirmar

    diabetes atravs da presena de glucose na

    urina. Outras alteraes associadas incluem

    infeco urinria e presena de corpos

    cetnicos (pode acontecer quando a diabetes

    est mal controlada).

    Tratamento

    O tratamento baseia-se essencialmente na

    administrao de injeces subcutneas de

    insulina para toda a vida do animal. A alterao

    da dieta, correco de factores predisponentes

    (p.ex. obesidade) e tratamento de doenas

    concomitantes devem tambm ser

    consideradas no tratamento para evitar a

    insulino-resistncia.

    Insulinoterapia A dose de insulina

    adequada para controlar a glicemia pode variar

    consideravelmente de animal para animal.

    Deste modo torna-se necessrio avaliar a

    resposta glicmica do co periodicamente, de

    forma a adaptar a dose de insulina que consiga

    controlar eficazmente os sinais clnicos,

    minimizando os riscos de hipoglicemia e

    hiperglicemia. Assim, o internamento peridico

    do animal durante 12 horas para medio da

    glucose sangunea a cada 2 horas (curva de

    glicemia) inevitvel, visto que o nico

    mtodo que nos permite avaliar rigorosamente

    a progresso da glicemia aps a administrao

    da insulina. Uma vez ajustada a dose, estas

    anlises vo-se tornando mais raras e

    espaadas no tempo.

    As injeces de insulina devem ser

    administradas por via subcutnea e em stios

    alternados, para evitar reaces locais (p.ex. de

    manh no lado esquerdo e noite no lado

    direito). Antes de cada injeco tambm

    recomendado rodar o frasco para evitar a

    sedimentao do lquido.

    Dieta O controlo diettico muito

    importante para atingir o controlo da glicemia.

    Deve-se:

    - Corrigir gradualmente a obesidade;

    - Manter consistncia na quantidade

    calrica, nmero e hora das refeies;

    - Fornecer rao com contedo alto em

    fibra e baixo em gorduras e acares simples;

    - No exagerar nas guloseimas e, caso seja

    impossvel evit-las, devem ser baixas em

    acar e ser dadas a horas constantes;

    Exerccio Deve ser regular, rotineiro (

    mesma hora) e no exaustivo.

    Efeitos adversos do tratamento

    Os efeitos adversos associados

    insulinoterapia so raros, no entanto o risco de

    hipoglicemia (baixo nvel de acar sanguneo)

    grave e deve ser tratado com mxima

    urgncia. Os principais sinais de hipoglicemia

    so:

    - Fraqueza muscular extrema

    - Apatia, Letargia

    - Sinais neurolgicos (convulses,

    irresponsividade a estmulos, coma, etc.)

    Como evitar?

    1) Se houver previso de exerccio muito

    elevado deve-se reduzir a dose de insulina

    precedente em cerca de 25 a 50%

    2) Caso o animal no coma uma das

    refeies, a dose de insulina deve ser

    reduzida em 50%

    3) Respeitar as datas das curvas de

    glicemia

    E se acontecer, como tratar?

    1) Esfregar solues fortemente

    aucaradas ou mel nas gengivas e debaixo

  • da lngua do animal (rpida absoro de

    acares simples por via oral)

    2) Levar imediatamente o co ao

    veterinrio para administrao intravenosa

    de glucose

    Monitorizao em casa

    O papel dos donos muito importante, porque atravs da informao recolhida em casa que o veterinrio vai basear a necessidade ou no de reavaliao, assim como a eficcia do tratamento. Deste modo, os donos devem estar atentos presena de sinais clnicos (consumo de gua, continncia urinria, apetite, peso corporal, nvel de actividade) e sua intensidade. Em casos mais complicados, poder tambm ser recomendado a compra de tiras de urianlise, para os donos poderem verificar em casa o nvel de glucose ou de corpos cetnicos na urina.

    Connosco, o seu animal de

    estimao est em boas mos.

  • Mastocitoma

    Resumo

    Os mastocitomas so tumores malignos que

    podem ocorrer em qualquer local do organismo, no

    entanto surgem mais frequentemente como massas

    associadas pele.

    Estes tumores no podem ser diagnosticados

    apenas atravs do seu aspecto externo, na medida

    em que assemelham a vrias outras massas,

    benignas e malignas.

    O seu diagnstico pode requerer uma puno

    aspirativa por agulha fina (citologia), biopsia, ou

    anlise histopatolgica aps remoo cirrgica.

    Outros testes de diagnstico podem ser

    recomendados para determinar se ocorreu

    metastizao do tumor (disseminao para os outros

    rgos ou sangue), como anlises ao sangue

    (hemograma e painel bioqumico geral), urianlise,

    radiografias e tcnicas de imagiologia avanada:

    ecografia, tomografia computorizada e ressonncia

    magntica.

    A exciso cirrgica da massa considerada o

    tratamento mais eficaz, no entanto muitas vezes

    podem ser tambm recomendadas a radioterapia e a

    quimioterapia.

    O que so mastocitomas?

    Os mastcitos so clulas que se podem

    encontrar normalmente em todo o organismo,

    desempenhando um papel activo nas reaces

    inflamatrias e alrgicas. Os mastocitomas so

    massas constitudas por estas clulas que

    colectivamente se tornam malignas.

    Apesar dos mastocitomas se poderem

    desenvolver em qualquer parte do organismo,

    geralmente so encontrados em continuidade

    com a pele ou logo abaixo desta,

    representando cerca de 20% dos tumores

    cutneos caninos. Estes tumores surgem mais

    frequentemente em ces adultos a idosos, e

    nas raas Boxer, Boston Terrier, Bulldog, Basset

    Hound, Golden Retriever e Labrador Retriever.

    Quais so os graus do

    mastocitoma?

    Alguns mastocitomas podem ser mais

    agressivos do que outros. Tendo em conta as

    caractersticas morfolgicas e estruturais

    destes tumores, os mastocitomas so

    classificados como de grau I, II, III ou IV em

    ordem crescente de agressividade

    (probabilidade de metastizao). Esta

    classificao s possvel atravs de uma

    anlise histopatolgica, podendo a colheita da

    amostra ser feita por biopsia ou remoo

    cirrgica completa da massa.

    O que o estadiamento do

    mastocitoma?

    O estadiamento um processo de pesquisa de

    metstases (disseminao tumoral) pelo corpo

    do animal, podendo requerer a realizao de

    vrios testes:

    Puno aspirativa por agulha fina (citologia)

    ou biopsias

    Radiografias

    Imagiologia avanada: ecografia, tomografia

    computorizada, ressonncia magntica

    Tratamento e prognstico

    Dependendo da localizao da massa(s), o

    tratamento pode incluir:

    importante pesquisar regularmente a

    pele do seu animal para o aparecimento

    ou alterao do aspecto de massas ou

    ndulos cutneos, pois o diagnstico e

    tratamento precoce melhoraram muito

    o prognstico.

    Oncologia

  • Cirurgia: A remoo cirrgica do mastocitoma

    e das margens envolventes considerada o

    tratamento mais eficaz. Muitas vezes, devido a

    uma localizao anatmica difcil, as margens

    podem no ser totalmente excisadas,

    requerendo uma terapia adicional.

    Radioterapia: Pode eliminar as clulas

    remanescentes na rea do tumor. Infelizmente

    no se encontra disponvel para animais de

    companhia em Portugal.

    Quimioterapia: Geralmente usada para

    tumores de grau II ou III. O curso de

    quimioterapia mais indicado para os

    mastocitomas raramente produz efeitos

    adversos graves, sendo bem tolerado na maior

    parte dos casos.

    O prognstico depende de vrios factores. Se o

    tumor est limitado pele, no demonstra

    sinais de metastizao e foi completamente

    removido durante a cirurgia, o prognstico

    muito bom. Caso seja um tumor de grau III,

    com evidncia de metstases noutros rgos e

    esteja localizado em reas sensveis (boca,

    focinho, nus, etc.) o prognstico j no ser

    to favorvel.

    Quimioterapia

    O protocolo de quimioterapia utilizado na

    Clnica Veterinria dArrbida baseia-se na

    literatura mais recente a nvel mundial. O curso

    quimioterpico geralmente tem uma durao

    de 12 semanas, sendo constitudo pela

    administrao de medicao oral em casa e

    medicao intravenosa na clnica. Durante o

    tratamento necessrio fazer vrias

    reavaliaes hematolgicas para controlar e

    prevenir possveis efeitos adversos.

    Efeitos Adversos

    Alteraes hematolgicas

    A medula ssea susceptvel a leses provocadas por agentes quimioterpicos, devido sua elevada taxa de crescimento.

    Nos pacientes com quimioterapia de longa durao o animal pode apresentar anemia, mas regra geral ligeira e sem significado clnico.

    Durante a quimioterapia comum encontrar neutropenia (diminuio de neutrfilos) e trombocitopenia (diminuio das plaquetas), sendo o valor mais baixo detectado entre os 5 e os 7 dias aps a administrao dos agentes quimioterpicos. Assim, torna-se fundamental avaliar o hemograma antes do paciente iniciar cada tratamento.

    Vmitos

    Este o efeito lateral mais comum na quimioterapia e pode resultar do efeito directo da droga no centro do vmito ou na zona dos quimiorreceptores. O vmito pode ocorrer de forma aguda (em 8 horas) ou nos 2 a 5 dias aps o tratamento.

    Os vmitos so geralmente controlados com antiemticos e convm t-los em casa para qualquer eventualidade.

    Diarreia

    Tal como o vmito, a diarreia relativamente comum, mas na maioria dos casos autolimitante. Geralmente uma dieta apropriada resolve a situao e s poucos casos necessitam de medicao e fluidoterapia.

    Alopcia

    A extenso da alopcia, ou queda de plo, est dependente da raa e mais severa em ces com crescimento contnuo de pelo, tal como os caniches. No entanto, este um dos efeitos adversos que mais raramente se manifestam em pacientes caninos.

    Reaes alrgicas

    Os sinais clnicos mais comuns associados s reaces alrgicas so os tremores, urticaria, eritema, prostrao, vmitos e edema. Reaes severas podem causar hipotenso e colapso.

    Extravasamento

    Algumas drogas quimioterpicas causam leses locais significativas, isto acontece particularmente em animais muito activos que conseguem remover o cateter do local.

    Connosco, o seu animal de

    estimao est em boas mos.

  • Plano de Quimioterapia

    Dia Vinblastina

    (2 mg/m2)

    Lepicortinolo Bioqumica Hemograma

    0 2 mg/kg SID

    7 1 mg/kg SID

    21 1 mg/kg SID

    28 1 mg/kg q48h

    35 1 mg/kg q48h

    42 1 mg/kg q48h

    49 1 mg/kg q48h

    56 1 mg/kg q48h

    63 1 mg/kg q48h

    70 1 mg/kg q48h

    77 1 mg/kg q48h

    84 1 mg/kg q48h

    SID 1 vez/dia; q48h a cada 48 horas

    Importante!

    importante que os frmacos sejam administrados no tempo de intervalo

    ptimo. Se forem administrados com intervalos demasiado curtos podem levar a

    uma toxicidade significativa e, se por outro lado, forem administradas muito

    afastados as clulas tumorais podem ter tempo para desenvolverem resistncia e

    para se repopularem.

    Qualquer sinal de prostrao, anorexia, vmitos e diarreia deve ser transmitido

    ao veterinrio.

    O plano quimioterpico pode ser alterado, dependendo nica e exclusivamente

    da evoluo do paciente.

    Qualquer massa que aparea deve ser analisada, puncionada e/ ou removida.

    Aps o perodo de quimioterapia, o paciente deve ser reavaliada ao fim de 1,3,6,

    9,12,15 e 18 meses. Posteriormente cada 6 meses. O exame deve consistir numa

    consulta, avaliao ganglionar e ecografia.

  • Tumores da tiroide

    Resumo

    Os tumores da tiroide representam

    aproximadamente 1-4% de todos os tumores caninos

    e esto tipicamente presentes em ces adultos a

    velhos. As raas mais predispostas incluem o Boxer,

    Beagle e Golden Retriever.

    Os carcinomas (tumores malignos com

    capacidade de disseminao) representam 50 a 70%

    dos tumores da tiroide, e os adenomas (tumores

    benignos) os 30 a 50% restantes.

    Infelizmente os carcinomas tm elevada taxa de

    metastizao, disseminando-se maioritariamente

    para os pulmes. No entanto existe uma pequena

    percentagem (cerca de 20 a 40%) que nunca chega a

    metastizar-se, caso seja institudo tratamento

    precoce.

    Os testes de diagnstico para esta neoplasia

    podem incluir anlises ao sangue (hemograma e

    painel bioqumico geral), urianlise, radiografias,

    ecografia, citologia aspirativa e bipsia.

    O estadiamento (verificao da existncia ou no de metstases) muito importante, visto que pode alterar significativamente o tratamento a ser institudo.

    Os tratamentos para este tipo de tumor podem ser vrios, dependendo do tamanho, grau de invaso e sinais clnicos na altura do diagnstico. Quando possvel, a cirurgia combinada com outros mtodos de citorreduo, como radioterapia, medicina nuclear e quimioterapia, representam geralmente a forma mais eficaz de remoo parcial a completa das clulas neoplsicas. Infelizmente, a medicina nuclear e radioterapia no se encontram disponveis em Portugal para veterinria.

    O que o estadiamento?

    O estadiamento um processo de pesquisa de metstases (disseminao tumoral) pelo corpo do animal e muito importante, na medida em que pode alterar significativamente o tratamento a ser

    institudo. O estadiamento pode requerer a realizao de vrios testes:

    Puno aspirativa por agulha fina (citologia)

    ou biopsias de gnglios linfticos ou outros

    orgos

    Radiografias pulmonares

    Ecografia local ou abdominal

    Tratamento

    Dependendo da localizao da massa(s), o

    tratamento pode incluir:

    Cirurgia: A remoo cirrgica do tumor

    considerada o tratamento mais eficaz. Muitas

    vezes, se houver indcios de invaso vascular ou

    dos tecidos adjacentes, pode ser necessrio

    uma terapia adicional.

    Radioterapia e Medicina Nuclear: Podem

    eliminar as clulas remanescentes na rea do

    tumor. Infelizmente no se encontram

    disponvel para animais de companhia em

    Portugal.

    Quimioterapia: O curso de quimioterapia

    mais indicado para os carcinomas da tiroide

    raramente produzem efeitos adversos graves,

    sendo bem tolerado na maior parte dos casos.

    Quimioterapia

    O protocolo de quimioterapia utilizado na Clnica Veterinria dArrbida baseia-se na literatura mais recente. O curso quimioterpico geralmente tem uma durao de 12 a 18 semanas, sendo constitudo pela administrao de medicao oral em casa e medicao

    Devido enorme variedade de tumores

    da tiroide, o tratamento deve ser

    adaptado a cada paciente

    individualmente, dependendo da sua

    condio fsica e grau de invaso do

    tumor.

    Oncologia

  • intravenosa na clnica. Durante o tratamento necessrio fazer vrias reavaliaes hematolgicas e cardacas para controlar e prevenir possveis efeitos adversos.

    Efeitos Adversos

    Alteraes hematolgicas

    A medula ssea susceptvel a leses provocadas por agentes quimioterpicos, devido sua elevada taxa de crescimento.

    Nos pacientes com quimioterapia de longa durao o animal pode apresentar anemia, mas regra geral ligeira e sem significado clnico.

    Durante a quimioterapia comum encontrar neutropenia (diminuio de neutrfilos) e trombocitopenia (diminuio das plaquetas), sendo o valor mais baixo detectado entre os 5 e os 7 dias aps a administrao dos agentes quimioterpicos. Assim, torna-se fundamental avaliar o hemograma antes do paciente iniciar cada tratamento.

    Vmitos

    Este o efeito lateral mais comum na quimioterapia e pode resultar do efeito directo da droga no centro do vmito ou na zona dos quimiorreceptores. O vmito pode ocorrer de forma aguda (em 8 horas) ou nos 2 a 5 dias aps o tratamento.

    Os vmitos so geralmente controlados com antiemticos e convm t-los em casa para qualquer eventualidade.

    Diarreia

    Tal como o vmito, a diarreia relativamente comum, mas na maioria dos casos autolimitante. Geralmente uma dieta apropriada resolve a situao e s poucos casos necessitam de medicao e fluidoterapia.

    Alopcia

    A extenso da alopcia, ou queda de plo, est dependente da raa e mais severa em ces com crescimento contnuo de pelo, tal como os caniches. No entanto, este um dos efeitos adversos que mais raramente se manifestam em pacientes caninos.

    Reaes alrgicas

    Os sinais clnicos mais comuns associados s reaces alrgicas so os tremores, urticaria,

    eritema, prostrao, vmitos e edema. Reaes severas podem causar hipotenso e colapso.

    Extravasamento

    Algumas drogas quimioterpicas causam leses locais significativas, isto acontece particularmente em animais muito activos que conseguem remover o cateter do local.

    Toxicidade Sistema Urinrio

    Mais comum quando usada cisplatina (toxicidade renal), ou ciclofosfamida (toxicidade bexiga urinria).

    Toxicidade Cardaca

    Mais comum quando usada doxorrubicina. Neste caso em particular, a toxicidade cumulativa, ou seja, s aps algumas doses que o frmaco costuma produzir efeitos deletrios a nvel cardaco (cardiomiopatia dilatada).

    Importante!

    importante que os frmacos sejam

    administrados no tempo de intervalo ptimo.

    Se forem administrados com intervalos

    demasiado curtos podem levar a uma

    toxicidade significativa e, se por outro lado,

    forem administradas muito afastados as clulas

    tumorais podem ter tempo para

    desenvolverem resistncia e para se

    repopularem.

    Connosco, o seu animal de

    estimao est em boas mos.

  • Plano de Quimioterapia Doxorrubicina

    Dia Doxorrubicina

    (30 mg/m2)

    Cerenia

    (1 mg/kg) Acalma Hemograma Bioqumica ECG Radiografias

    (3 projeces trax)

    0

    21

    42

    63

    84

    105

    A realizar Pode ser ou no efectuado, dependendo dos resultados anteriores/evoluo