Mara L. S. Dantas

ABNT NBR 9191:2008

Sacos com lixo infectante – necessidade de controle na disposição

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ABNT NBR 9191:2008

Linha do Tempo da participação do IPT na normalização e controle

1991/ jan - IPT emite avaliação dos sacos para a Secretaria de Defesa do

Consumidor

1991 / nov – IPT publica a Norma IPT-NEA 59 - Sacos para lixo

1993 - ABNT publica a Norma ABNT NBR 9191 - Sacos plásticos para

acondicionamento de lixo – Requisitos e métodos de ensaio

2006 – INMETRO publica relatório de análise de sacos de resíduo infectante,

realizada pelo IPT.

Todas as marcas avaliadas foram não conformes.

INMETRO recomenda a certificação compulsória, desde que ANVISA concorde.

T

Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Requisitos e Métodos de

Ensaio

Classificação

Requisitos e Classificação de Defeitos

Métodos de Ensaio

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Classificação dos sacos para lixo

Classe I – para acondicionamento de resíduos domiciliares

Classe II – para acondicionamento de resíduos (potencialmente) infectantes

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Classe II - para resíduos infectantes (resíduo de serviço de saúde)

tipo, dimensões, capacidade nominal em litros e em kilogramas.

Tipo Largura (cm) Altura (cm) Volume (l) Carga (kg)

A 39 58 15 4,5

B 59 62 30 9

C 63 80 50 15

D 92 90 90 27

E 75 105 100 30

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Capacidade e Símbolo (ABNT NBR 7500)

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Requisitos

1. Matéria prima : resinas termoplásticas virgens ou recicladas, contendo

pigmentos e/ou aditivos compatíveis e que proporcionem a resistência e

opacidade necessária a aplicação.

2. Atendam a classificação da norma (dimensões e capacidade)

3. Unidades de compra (pacotes), para cada tipo de saco, as unidades compra

no varejo está estabelecida na norma.

4. Dimensões :

- Largura: admite-se variação de ± 1 cm

- Altura: só é definido o valor mínimo

.

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Requisitos

5. Solda: contínua, homogênea e uniforme, que proporcione perfeita vedação

durante o uso.

6. Dispositivo de fechamento: declarar na embalagem.

7. Fácil separação e abertura das unidades.

8. Cor: para a Classe II somente branca leitosa

.

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SOLDA UNIFORME SOLDA NÃO UNIFORME

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Classificação de defeitos para sacos Classe II: Grave ou Crítico

.

A amostra é aprovada ou rejeitada, dependendo do número de falhas por ensaio. Grave : admite-se 1 falha na amostra para avaliação de modelo ou lotes até 35000 unidades, acima de 35000 unidades admite-se 2 falhas na amostra. Crítico: Não se admite falha na amostra para avaliação de modelo ou lotes até mesmo acima de 35000 unidades.

Requisito / Ensaio Infectante

Dimensões Grave

Levantamento Crítico

Queda Livre Crítico

Estanqueidade Crítico

Perfuração Crítico

Transparência Grave

Capacidade Grave

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Métodos de Ensaio

1. Condicionamento: pelo menos 2 h antes do ensaio na temperatura de 20°C

2. Medidas: utilizar instrumento com 1mm de menor divisão e realizar duas

medidas em cada corpo de prova, duas na largura e duas na altura

.

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Medidas - LARGURA

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Medidas – ALTURA ÚTIL

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3. Capacidade Volumétrica: mede o volume de água introduzido abaixo do nível

de estrangulamento

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4. Verificação da transparência (ABNT NBR 13056): uma parede de filme não

transparente a direção das flechas da Figura Padrão

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5. Resistência à perfuração estática (ABNT NBR 14474):

uma parede de filme resistente à uma ponta hemisférica de 10mm que exerce uma

força localizada de 10N.

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6. Verificação da estanqueidade: não apresentar vazamento após 1 minuto com

a carga de água descrita na norma

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7. Resistência ao levantamento: não apresentar ruptura após 2 minutos com a

carga descrita na norma

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7. Resistência à queda: não apresentar ruptura ou vazamento após a queda e

levantamento com a carga descrita na norma

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8. Marcação, rotulagem e embalagem

Sacos da Classe II - cada saco individualmente deve apresentar:

1. Identificação do fabricante por seu CNPJ;

2. Capacidade nominal em litros e quilogramas;

3. Símbolo infectante da ABNT NBR 7500 com a inscrição RESÍDUO INFECTANTE;

Este símbolo deve estar a 1/3 da altura de baixo para cima e ocupar pelo menos 5%

da área da face do saco.

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obrigada pela atenção.

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