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Sociedade Aberta - Pessoa Colectiva N.º 504.453.513 - Capital social 78.448.464 Euros Mat. Nº 8357 - 4ª Secção CRCL - Avenida 5 de Outubro n.º 208, 1069-203 Lisboa
PT-Multimédia
Relatório e Contas Consolidadas
Primeiro Semestre 2002
PT-Multimédia 2
MENSAGEM DO PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA................................................................................................3 DADOS CHAVE.............................................................................................................................................................................5 ÓRGÃOS SOCIAIS........................................................................................................................................................................7 ESTRUTURA DA PT-MULTIMÉDIA ............................................................................................................................................8 RELATÓRIO DE GESTÃO.............................................................................................................................................................9
Principais Acontecimentos...........................................................................................................................................10 Mercado de Capitais ......................................................................................................................................................12 Evolução dos Negócios .................................................................................................................................................18
Televisão por Subscrição ......................................................................................................................................18 Televisão Digital Interactiva................................................................................................................................19 Media...........................................................................................................................................................................20 Audiovisuais ..............................................................................................................................................................22 Internet .......................................................................................................................................................................23 Directórios .................................................................................................................................................................26
Recursos Humanos.........................................................................................................................................................28 Análise das Contas..........................................................................................................................................................29 Novo Modelo de Governo da Sociedade................................................................................................................44 Perspectivas Futuras ......................................................................................................................................................45
PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS NO CAPITAL DA SOCIEDADE......................................... 46 LISTA DOS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS QUALIFICADAS.......................................................................... 47 CONTAS CONSOLIDADAS ..................................................................................................................................................... 48 DOCUMENTOS DE APRECIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DAS CONTAS CONSOLIDADAS.............................................. 91
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 3
MENSAGEM DO PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA
No primeiro semestre de 2002, o desempenho das empresas do universo da PT-Multimédia foi claramente positivo.
As receitas consolidadas atingiram os EUR 328 milhões, continuando a apresentar, numa base comparável, taxas de
crescimento superiores a 20%, e o EBITDA ascendeu a EUR 33 milhões, apresentando, na mesma base, um crescimento
de 72%. Esta performance foi conseguida num cenário de abrandamento significativo da actividade económica, com
um impacto muito acentuado no investimento publicitário e, logo, particularmente desfavorável aos negócios de media
on-line e off-line do Grupo.
A TV Cabo, continuou a registar elevadas taxas de crescimento. A base de clientes do negócio de televisão por subscrição
cresceu 16%, com um aumento significativo do rácio pay-to-basic e o parque de subscritores do serviço de acesso de
banda larga à Internet quase triplicou. As receitas da TV Cabo subiram 36%, tendo o EBITDA praticamente duplicado,
superando os EUR 30 milhões. A margem EBITDA aproximou-se de 18%, o que representa, em termos homólogos, uma
melhoria de 5,6 p.p.. Adicionalmente, no semestre, a TV Cabo atingiu, pela primeira vez na sua história, o break-even em
termos de Resultado Líquido e reduziu significativamente o diferencial entre EBITDA e CAPEX.
O conjunto de negócios da Lusomundo registou, numa base comparável, um crescimento de 3,6% em termos de
receitas. A área de audiovisuais foi a principal impulsionadora do crescimento verificado, contrastando com os
negócios de media cuja performance foi, uma vez mais, penalizada pela retracção do investimento publicitário.
Embora o número reduzido de lançamentos de “êxitos de bilheteira” tenha condicionado o desempenho das
actividades de exibição e distribuição cinematográfica, as receitas da área de audiovisuais tiveram um crescimento
assinalável dado o sucesso das consolas e jogos Playstation e o dinamismo do negócio de distribuição de DVDs. As
receitas dos negócios de media decresceram 4,5%, face a uma contracção de 13,8% das receitas publicitárias
decorrente da retracção do mercado de publicidade. Nesta área, está a ser implementado um plano de reenfoque das
áreas geradoras de receitas e um plano de controlo de custos operacionais e de racionalização do portfolio de
negócios, cujos impactos se deverão fazer sentir a partir do quarto trimestre deste ano.
Ao nível da PTM.com, procedeu-se a um realinhamento da estratégia comercial, tendo como objectivos o
aproveitamento da posição de liderança e notoriedade do portal SAPO e a manutenção de uma posição de liderança
no mercado ISP. Neste âmbito, no negócio ISP, passou-se a apostar em exclusivo na marca SAPO para o segmento
residencial e na marca Telepac para o mercado empresarial em detrimento da anterior abordagem multimarca,
relançaram-se os serviços de acesso gratuito e dial-up pré-pago e restringiu-se o acesso aos conteúdos e serviços do
portal SAPO procedendo-se, simultaneamente, à associação de certos conteúdos e serviços do portal aos produtos de
acesso à Internet. A partir do mês de Julho, passou-se a promover intensamente o acesso à Internet de banda larga
sobre ADSL, tendo sido renovada a oferta existente, com o lançamento de uma solução plug and play para o mercado
residencial e o desenvolvimento de uma gama de produtos flexíveis para o mercado empresarial.
Gostaria ainda de referir que esta nova equipa de gestão definiu para a PT-Multimédia uma nova filosofia de
governo da sociedade, visando (i) uma gestão integrada do grupo em detrimento de uma gestão de participações
sociais (ii) reforçar a intervenção e o controlo da comissão executiva da holding nas decisões das empresas
subsidiárias, (iii) aproximar a gestão das diversas subsidiárias do grupo, garantindo a sua coerência e articulação e (iv)
conferir maior eficácia e rapidez ao processo de decisão e à execução de medidas estratégicas e operacionais.
A implementação desta nova filosofia traduziu-se já na alteração dos Conselhos de Administração das empresas
subsidiárias, nos quais passaram a estar presentes membros da Comissão Executiva da PT-Multimédia, na
simplificação das estruturas organizativas da PTM.com, TV Cabo e Lusomundo e na criação ao nível da holding de
Direcções Centrais em áreas transversais comuns (Gestão Tecnológica e Sistemas de Informação, Desenvolvimento
PT-Multimédia 4
de Negócios e Marketing Estratégico, Negociação e Compras, Recursos Humanos, Área Financeira e Planeamento e
Controlo).
No que respeita à simplificação das estruturas organizativas, ao nível da TV Cabo procedeu-se à “fusão operacional”
das sete subsidiárias que operam no continente, encontrando-se em curso a sua fusão jurídica. Quanto à Lusomundo,
está a ser implementado um processo de reestruturação societária que visa eliminar a duplicação de estruturas e as
participações cruzadas. Na PTM.com procedeu-se também à “fusão operacional” da Telepac e da Saber & Lazer
(subsidiária que opera o portal SAPO), passando estas empresas e a própria holding a ter o mesmo Conselho de
Administração, a mesma Comissão Executiva e uma estrutura de direcção operacional comum.
Finalmente, um agradecimento aos nossos colaboradores pelo seu empenho e profissionalismo, aos nossos
accionistas pelo apoio prestado e confiança demonstrada, e aos nossos clientes pelo incentivo permanente à
constante melhoria e inovação da nossa oferta. Lisboa, 10 de Setembro de 2002
Manuel Corrêa de Barros de Lancastre
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 5
DADOS CHAVE
PT-MULTIMÉDIA(milhares de Euros) 1S 01 1S 02 ∆∆∆∆ %
Receitas de Exploração (1) 285.516 327.600 15%
Resultados Operacionais (13.985) (7.148) 49%
Resultado Líquido (20.142) (78.153) -288%
EBITDA (2) 18.116 32.815 81%
Margem EBITDA (3) 6,3% 10,0% 3,7 p.p.
TV CABO(milhares de Euros) 1S 01 1S 02 ∆∆∆∆ %
Receitas de Exploração (1) 125.611 170.488 36%
Resultados Operacionais (4.236) 4.087 s.s.
Resultado Líquido (6.481) 814 s.s.
EBITDA (2) 15.603 30.669 97%
Margem EBITDA (3) 12,4% 18,0% 5,6 p.p.
LUSOMUNDO(milhares de Euros) 1S 01 1S 02 ∆∆∆∆ %
Receitas de Exploração (1) 134.938 120.451 -11%
Resultados Operacionais 6.623 3.136 -53%
Resultado Líquido (2.848) (3.728) -31%
EBITDA (2) 13.149 9.152 -30%
Margem EBITDA (3) 9,7% 7,6% -2,1 p.p.
PTM.com(milhares de Euros) 1S 01 1S 02 ∆∆∆∆ %
Receitas de Exploração (1) 25.431 37.741 48%
Resultados Operacionais (11.820) (10.004) 15%
Resultado Líquido 28.686 (47.033) s.s.
EBITDA (2) (6.280) (3.579) 43%
Margem EBITDA (3) -24,7% -9,5% 15,2 p.p.
(1) Receitas de Exploração = Vendas + Prestação de Serviços
(2) EBITDA = Resultados Operacionais + Amortizações
(3) Margem EBITDA = EBITDA / Receitas de Exploração (%)
PT-Multimédia 6
DADOS CHAVE
ÁREA DE NEGÓCIO 1S 01 1S 02 ∆∆∆∆ %
Televisão por Subscrição
Casas Passadas (milhares) 2.240 2.344 4,6%
Casas Passadas Com Retorno (milhares) 1.050 1.803 71,7%
Total Clientes (milhares) 1.060 1.231 16,1%Clientes Televisão via Cabo 884 974 10,2%Clientes Televisão via Satélite 176 257 46,0%
Produtos Premium 593 820 38,3%Desporto 275 375 36,4%Cinema 136 183 34,6%Adultos 42 45 7,1%Outros 140 217 55,0%
Taxa de Penetração (Cabo) 43,5% 46,0% 2,5 p.p.Rácio Pay-to-Basic (Total) 55,9% 66,6% 10,7 p.p.
ARPU (Euros) 17,8 18,8 5,6%
Audiovisuais
Nº de Bilhetes Vendidos (milhares) 4.165 4.283 2,8%Lusomundo Cinemas 876 903 3,1%Warner Lusomundo - Portugal 3.289 3.380 2,8%
Taxas de Ocupação MédiasLusomundo Cinemas 21,1% 19,7% -1,4 p.p.Warner Lusomundo - Portugal 23,0% 24,5% 1,5 p.p.
Media
Audiências JornaisJornal de Notícias 10,6% 10,2% -0,4 p.p.Diário de Notícias 4,4% 4,3% -0,1 p.p.
Audiência Média (AAV) TSF 19,2% 21,6% 2,4 p.p.(Quadros Médios e Superiores - Grande Lisboa e Porto)
Circulação MédiaJornal de Notícias 108.873 104.316 -4,2%Diário de Notícias 57.670 55.008 -4,6%
ISP
Total Clientes (milhares) 591 874 47,8%Clientes Banda Estreita 553 774 39,8%Clientes Banda Larga via Cabo 38 95 150,0%Clientes Banda Larga via ADSL 5 s.s.
Tráfego (milhões de horas) 19 17 -11,5%
Portais
Rede Sapo (milhões)Visitantes Únicos (último mês do período) 1,6 2,07 29,4%Páginas Vistas por Mês (último mês do período) 103,8 183,0 76,3%
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 7
ÓRGÃOS SOCIAIS
Membros da Mesa da Assembleia Geral
Presidente
José Luís Sapateiro
Secretário
Nuno Maria Macedo Alves Mimoso
Membros do Conselho de Administração
Presidente
Miguel António Igrejas Horta e Costa
Comissão Executiva
Presidente
Manuel Corrêa de Barros de Lancastre
Vogais
Luís Filipe de Medeiros Cravo Ribeiro
José Manuel da Graça Bau
Luís Miguel da Fonseca Pacheco de Melo
José Augusto Castelhano Nunes Egreja
Vogais Não Executivos
Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida
Fernando Maria da Costa Duarte Ulrich
José Pedro Sousa de Alenquer
Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goês
Joaquim Francisco Alves Ferreira de Oliveira
Henrique Manuel Granadeiro
Franquelim Fernando Garcia Alves
João Manuel Larroudé Trigo da Roza
José Pedro Salas Pires
Fiscal Único
Efectivo
Ascenção, Gomes, Cruz & Associado – SROC, representada por Mário João de Matos Gomes
Suplente
Pedro Matos Silva, Garcia Júnior, P. Caiado & Associados - SROC
8
ESTRUTURA DA PT-MULTIMÉDIA
Directórios
24,75%
20%
Páginas Amarelas
Octal TV
Desenvolvimento e
Produção de
Equipamento
para Televisão Digital
Interactiva
Jornais Diários
( Diário de Notícias,
Jornal de Notícias,
24Horas)
Jornais Regionais
( Jornal do Fundão,
Açoreano Oriental,
D.N. Madeira, …)
Revistas
(National Geographic
Magazine,
Grande Reportagem,
Volta ao Mundo,
Mundo do CD Rom, …)
Rádio
(TSF)
Distribuição de Vídeo e
Vídeo-Jogos
Exibição e Distribuição
de Cinema
100 %
PT-Conteúdos
100%
TV Cabo Portugal
100%
PTM.com
Portugal Telecom
54,05%
99,99% (1)
Lusomundo
TV por Cabo e Satélite
Acesso de Banda Larga
à Internet via Cabo
Televisão Digital
Interactiva
(1) Actualmente, a PT-Multimédia ddo capital social da Lusomundo; (2)PT-Multimédia detinha adicionalmea RTP-Rádio Televisão Portuguesa, S
100%
83,8%
69%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
TV Cabo Douro
TV Cabo Porto
TV Cabo Mondego
TV Cabo Tejo
TV Cabo Lisboa
TV Cabo Sado
TV Cabo Guadiana
TV Cabo Açoreana
TV Cabo Madeirense
TV Cabo Interactiva 40%
33,3%
46%(2)
100%
37,5%(3)
Premium TV Portugal
Sport TV Portugal
TV Cabo Audiovisuais
Porto TV
Lisboa TV (CNL)
26,74%
50%
74,9%
34%
73%
74,9%
100%
17,87%
70%
100%
63,75%
50%
33,33%
Banco1.net
Investnews
Vox Pop
BEST
EJV
Motormédia
Saber e Lazer(www.sapo.pt)
UOL, Inc. (www.uol.com.br)
Academia Global
Telepac II
Superemprego
Janela Digital
Idealyze
74,97%
100%
100%
Lusomundo Media
Lusomundo Audiovisuais
Lusomundo Serviços
PT-Multimédia
Centro de Negócios
On-line Destinado a
Gestores de PMEs
Sociedades
Multimédia de Clubes
E-commerce ligado ao
desporto
50%
Sportinveste Multimédia
11,11%
SGPICE(PME Link)
74,88%Foliver
Empresas Produtoras
de Conteúdos Vídeo
etém 99,99% da Lusomundo A PT-Multimédia detém adicnte mais 37,5% da Porto TV .A., tendo em vista a alienaç
ISP/ASP para Utilizadores
Residenciais,
Profissionais e PMEs
(Telepac II)
Portais (Sapo e UOL)
Vortais
PT-Multimédia
, estando-se a proceder às diligências necessárias para que a PT-Multimédia venha a deter 100% ionalmente mais 8% da Premium TV através da Lusomundo. (3) À data de 30 de Junho de 2002, a através da Lusomundo. Em 9 de Agosto, a PT-Multimédia anunciou a celebração de um acordo com ão àquela entidade da totalidade da sua participação financeira na Porto TV.
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 9
RELATÓRIO DE GESTÃO
A PT-Multimédia foi constituída em Julho de 1999 pelo Grupo Portugal Telecom, com o objectivo de agregar as
competências deste Grupo na área da televisão por subscrição, media e Internet.
A PT-Multimédia detém, actualmente, 100% da TV Cabo, a maior operadora Portuguesa de televisão por subscrição,
aproximadamente 100% da Lusomundo,100% da PTM.com, empresa detentora do ISP líder em Portugal e do maior
portal nacional, 100% da PT Conteúdos, e, ainda, uma participação de 24,75% nas Páginas Amarelas.
Em Portugal, a PT-Multimédia, através da sua subsidiária TV Cabo, lidera o mercado de televisão por subscrição, com
mais de 1,2 milhão de clientes e uma quota de mercado que se estima em 83,4%. A TV Cabo está igualmente
envolvida no desenvolvimento de novos serviços multimedia, nomeadamente serviços de acesso de banda larga à
Internet via cabo (com mais de 95 mil clientes em Junho de 2002) e de televisão digital interactiva (TVDI).
Através da Lusomundo, a PT-Multimédia possui um vasto portfolio de activos na área de media e entretenimento,
incluindo 213 salas de cinema em Portugal e Espanha, das quais 175 em parceria com a Time Warner, a
representação para Portugal das principais majors americanas, o primeiro e terceiro jornais diários mais lidos em
Portugal, a rádio de notícias mais ouvida em Portugal, um amplo leque de revistas e a distribuição exclusiva para
Portugal da Sony Playstation.
Por intermédio da sua subsidiária PTM.com, a PT-Multimédia é líder do mercado de ISP em Portugal, contando os
seus serviços de acesso à Internet com mais de 780 mil clientes, e opera o maior portal Português, o www.sapo.pt.
PT-Multimédia 10
Principais Acontecimentos
8 de Março
A PT-Multimédia anunciou a decisão de adquirir potestativamente as 4.186.593 acções ordinárias da PTM.com por si
ainda não detidas. A contrapartida oferecida, calculada nos termos do artigo 188º do Código dos Valores Mobiliários,
foi de 1,93 Euros por cada acção da PTM.com. Na sequência desta aquisição, a PT-Multimédia passou a deter a
totalidade do capital da PTM.com, tendo as acções desta empresa sido excluídas da negociação no Mercado de
Cotações Oficiais da Euronext Lisboa. A aquisição potestativa determinou, também, a perda de qualidade de
sociedade aberta da PTM.com.
12 de Abril
A Assembleia Geral da Empresa realizada neste dia elegeu para um novo mandato no triénio 2002/2004 o Fiscal
Único Efectivo Ascenção, Gomes, Cruz & Associado – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada pelo
Senhor Dr. Mário João de Matos Gomes, e o Fiscal Único Suplente P. Matos Silva, Garcia Jr., P. Caiado & Associados –
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada pelo Senhor Dr. Pedro João Reis de Matos Silva.
Ainda nesta Assembleia foi reeleito para o cargo de Secretário da Mesa da Assembleia Geral e para um novo mandato
no triénio 2002/2004 o Senhor Dr. Nuno Maria Macedo Alves Mimoso.
Após a conclusão do primeiro semestre ocorreram os seguintes factos relevantes:
4 e 5 de Julho
Nos dias 4 e 5 de Julho, a PT-Multimédia informou ter sido notificada de sentenças do Tribunal de Comércio de
Lisboa que julgaram válidas as desistências dos pedidos objecto das acções que haviam sido interpostas visando obter
a declaração de nulidade de deliberações sociais da PT-Multimédia que a aprovaram os três últimos aumentos de
capital social da PT-Multimédia. Após o trânsito em julgado destas setenças, e nos termos do disposto no artigo 25º, alínea b) do Código dos Valores
Mobiliários, as categorias autónomas de acções da PT-Multimédia PTMW, PTMX, PTMY e PTMZ serão fungíveis com
a categoria PTM, passando a totalidade das acções ordinárias da PT-Multimédia a ser transaccionadas na mesma
linha de negociação. 2 de Agosto
Na Assembleia Geral de Accionistas realizada neste dia, foi deliberada a alteração da composição do Conselho de
Administração da PT-Multimédia, através do seu alargamento de 11 para 15 membros, nos termos do previsto no
n.º 1 do artigo 15º dos Estatutos da Sociedade.
Na sequência de decisões tomadas nesta Assembleia relativas à eleição de novos Administradores para
preenchimento dos cargos deixados vagos no Conselho de Administração por motivo de renúncia dos Senhores
Administradores Dr. Francisco Murteira Nabo, Dr. Abílio Ançã Henrique, Dr. Pedro Manuel Alves Ferreira Guerra e Dra.
Maria do Carmo Ferreira Costa da Silva Catela Teixeira, e devido ao alargamento da composição do Conselho de
Administração de 11 para 15 membros, o Conselho de Administração da PT-Multimédia passou a ter a seguinte
composição:
Presidente
Miguel António Igrejas Horta e Costa
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 11
Vogais
Manuel Corrêa de Barros de Lancastre
Luís Filipe de Medeiros Cravo Ribeiro
José Manuel da Graça Bau
Luís Miguel da Fonseca Pacheco de Melo
José Augusto Castelhano Nunes Egreja
Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida
Fernando Maria da Costa Duarte Ulrich
José Pedro Sousa de Alenquer
Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goês
Joaquim Francisco Alves Ferreira de Oliveira
Henrique Manuel Granadeiro
Franquelim Fernando Garcia Alves
João Manuel Larroudé Trigo da Roza
José Pedro Salas Pires
Por sua vez, a constituição da Comissão Executiva da PT-Multimédia passou a ser a seguinte:
Presidente Executivo
Manuel Corrêa de Barros de Lancastre
Vogais
Luís Filipe de Medeiros Cravo Ribeiro
José Manuel da Graça Bau
Luís Miguel da Fonseca Pacheco de Melo
José Augusto Castelhano Nunes Egreja
9 de Agosto
A PT-Multimédia assinou o contrato de venda da totalidade da sua participação no capital da Porto TV, empresa
produtora do canal NTV, à RTP, que passará a deter 100% do capital desta empresa logo que estejam libertas as
condições suspensivas do contrato. No âmbito do acordo celebrado mantém-se em vigor o contrato de distribuição
entre a NTV e a TV Cabo, no âmbito do qual é assegurada a presença do canal informativo do Norte no actual leque
de programação da TV Cabo. O acordo prevê ainda que, a partir do próximo ano, os níveis de remuneração da NTV,
assegurados no contrato com a TV Cabo, possam variar em função da performance do canal temático do Norte,
medida sobretudo em termos de audiências.
PT-Multimédia 12
Mercado de Capitais
Aquisição Potestativa de Acções da PTM.com Na sequência da Oferta Pública de Troca lançada em 5 de Janeiro de 2001 sobre a PTM.com, a PT-Multimédia
passou a deter um total de 334.402.232 acções da PTM.com, correspondentes a 98,76% do capital social. Tendo
ultrapassado uma participação na PTM.com superior a 90% dos direitos de voto correspondentes ao seu capital
social, a PT-Multimédia, ao abrigo do artigo 194º do Código dos Valores Mobiliários, decidiu, no dia 8 de Março de
2002 adquirir potestivamente as 4.186.593 acções remanescentes da PTM.com.
A contrapartida oferecida, calculada nos termos do artigo 188º do Código dos Valores Mobiliários, foi de 1,93 Euros
por cada acção da PTM.com.
Na sequência desta aquisição, a PT-Multimédia passou a deter a totalidade do capital da PTM.com, tendo as acções
desta empresa sido excluídas da negociação no Mercado de Cotações Oficiais da Euronext Lisboa. A aquisição
potestativa determinou, também, a perda de qualidade de sociedade aberta da PTM.com.
Fungibilidade das Categorias de Acções da PT-Multimédia Nos dias 4 e 5 de Julho de 2002, a PT-Multimédia foi notificada de sentenças do Tribunal de Comércio de Lisboa que
julgaram válidas as desistências dos pedidos objecto das acções que haviam sido interpostas visando obter a
declaração de nulidade das seguintes deliberações sociais da PT-Multimédia:
! deliberação social da PT-Multimédia, adoptada na Assembleia Geral de Março de 2000, a qual aprovou o
aumento de capital social da PT-Multimédia de EUR 40.000.000 para EUR 42.323.600 realizado em Abril de
2000, por conversão de suprimentos da PT Investimentos, SGPS, S.A. (que entretanto se fundiu com a Portugal
Telecom, SGPS, S.A.) na sequência da aquisição da Zip.net, S.A;
! deliberação adoptada na Assembleia Geral de 20 de Abril de 2001, a qual aprovou as contas relativas ao exercício
de 2000;
! deliberação ocorrida na Assembleia Geral de 18 de Maio de 2001, a qual aprovou um aumento de capital social
da PT-Multimédia de EUR 42.323.600 para EUR 63.485.400 realizado em Agosto de 2001;
! deliberação verificada na Assembleia Geral de 19 de Setembro de 2001, a qual aprovou o aumento de capital
necessário à emissão das acções PT-Multimédia que constituíram a contrapartida da Oferta Pública de Troca
sobre as acções da PT-Multimédia.com.
Após o trânsito em julgado destas sentenças, e nos termos do disposto no artigo 25º, alínea b) do Código dos Valores
Mobiliários:
! 4.647.200 acções emitidas no âmbito do aumento de capital social da PT-Multimédia de EUR 40.000.000 para
EUR 42.323.600 realizado em Abril de 2000 e que actualmente constituem, para efeitos de negociação, a
categoria autónoma “PT-Multimédia, SGPS – Em. 2000” (símbolo: PTMY, código ISIN: PTPTM8AM0000, código
central: PTM8AM) passarão a ser fungíveis com as 79.949.000 acções da PT-Multimédia designadas por “PT-
Multimédia, SGPS – Nom.” (símbolo: PTM, código ISIN: PTPTM0AM0008, código central: PTM AM);
! as 40.000.000 acções, emitidas no âmbito do aumento de capital social da PT-Multimédia de EUR 42.323.600
para EUR 63.485.400 realizado em Agosto de 2001, e que actualmente constituem, para efeitos de negociação, a
categoria autónoma “PT-Multimédia, SGPS – Em. 2001 – A” (símbolo: PTMZ; código ISIN: PTPTM7AM0001,
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 13
código central: PTM7AM) passarão a ser fungíveis com as 79.949.000 acções da PT-Multimédia designadas por
“PT-Multimédia, SGPS – Nom.” (símbolo: PTM, código ISIN: PTPTM0AM0008, código central: PTM AM);
! as 2.323.600 acções da categoria autónoma “PT-Multimédia, SGPS – Em. 2001 - B” (símbolo: PTMW, código
ISIN: PTPTM6AM0002; código central: PTM6AM), correspondentes à parte do aumento de capital social da PT-
Multimédia de EUR 42.323.600 para EUR 63.485.400 resultante do exercício dos direitos de subscrição inerentes
às 4.647.200 acções emitidas no âmbito do aumento de capital realizado em Abril de 2000, passarão a ser
fungíveis com as 79.949.000 acções da PT-Multimédia designadas por “PT-Multimédia, SGPS – Nom.” (símbolo:
PTM, código ISIN: PTPTM0AM0008, código central: PTM AM);
! as 29.926.128 acções emitidas no âmbito do aumento de capital realizado na sequência da Oferta Pública de
Troca sobre acções da PT-Multimédia.com e que actualmente constituem, para efeitos de negociação, a
categoria autónoma “PT-Multimédia, SGPS – Em. 2001 – C” (símbolo: PTMX, código ISIN: PTPTM5AM0011,
código central: PTM5AM) passarão a ser fungíveis com as 79.949.000 acções da PT-Multimédia designadas por
“PT-Multimédia, SGPS – Nom.” (símbolo: PTM, código ISIN: PTPTM0AM0008, código central: PTM AM).
Assim sendo, após o trânsito em julgado destas setenças, as categorias autónomas de acções da PT-Multimédia “PT-
Multimédia, SGPS – Em. 2000”, “PT-Multimédia, SGPS – Em. 2001 - A”, “PT-Multimédia, SGPS – Em. 2001 - B” e
“PT-Multimédia, SGPS – Em. 2001 - C” serão fungíveis com a categoria “PT-Multimédia, SGPS – Nom.”, passando a
totalidade das acções ordinárias da PT-Multimédia a ser transaccionadas na mesma linha de negociação.
Performance das Acções da PT-Multimédia Durante o primeiro semestre de 2002, os mercados financeiros continuaram a registar um comportamento muito
volátil, verificando-se descidas generalizadas nas cotações e falta de liquidez. Apesar da Reserva Federal Americana e
do Banco Central Europeu não terem subido as taxas de juro, a indefinição relativamente à recuperação das
economias norte-americana e da zona do Euro, os receios de instabilidade na América Latina, a crise do médio
Oriente e a desvalorização do dólar, contribuíram para uma evolução bastante desfavorável das principais praças
financeiras.
Adicionalmente, as notícias menos positivas relacionadas com irregularidades financeiras e contabilísticas em
algumas empresas norte-americanas, afectaram negativamente a confiança dos investidores.
O abrandamento da actividade económica, com a consequente retracção do investimento publicitário, prejudicou
significativamente as empresas do sector de media a nível mundial. As empresas da área de Internet foram, também,
afectadas pela quebra do investimento publicitário e penalizadas pela não verificação de taxas de crescimento do e-
commerce tão elevadas quanto as inicialmente estimadas. As operadoras de cabo na Europa, que na sua maioria
apresentam situações financeiras muito instáveis, neste contexto macroeconómico, viram as suas cotações
severamente afectadas devido ao elevado sentimento de “distress”. Estas circunstâncias, levaram a que as empresas
destes sectores apresentassem resultados sistematicamente abaixo das expectativas, gerando-se um clima pessimista
em seu torno, com reflexos óbvios na sua performance em bolsa.
Apesar deste contexto, no primeiro semestre de 2002, a performance bolsista da PT-Multimédia foi positiva,
valorizando-se as acções da Empresa cerca de 15%, o que é de facto assinalável.
Analisa-se de seguida a performance das diferentes categorias de acções da PT-Multimédia durante primeiro
semestre de 2002.
PT-Multimédia 14
O gráfico que se segue ilustra a evolução ao longo do semestre das cotações da categoria de acções da PT-
Multimédia designada por “PT-Multimédia, SGPS – Nom.”. Desta categoria fazem parte as 79.949.000 acções da PT-
Multimédia admitidas à cotação aquando do seu IPO em Novembro de 1999, sendo esta a mais antiga e mais
líquida categoria de acções da Empresa.
No primeiro semestre de 2002, transaccionaram-se, em média, cerca de 134 mil acções “PT-Multimédia, SGPS –
Nom.” por sessão. As acções “PT-Multimédia, SGPS – Nom.” fecharam o primeiro semestre com um preço de EUR
8,95, o que traduz uma valorização de 14,7%. No mesmo período, o índice PSI-20 registou uma descida de 13,1% e o
índice NASDAQ sofreu uma desvalorização de 26,4%.
Evolução das Cotações da PT-Multimédia (PT-Multimédia, SGPS - Nom.)(Primeiro Semestre 2002)
0
2
4
6
8
10
12
28-12-2001 27-01-2002 26-02-2002 28-03-2002 27-04-2002 27-05-2002 26-06-2002
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
Preço de Fecho Quantidade Transaccionada
Preço de Fecho Quantidade Transaccionada
Evolução das Cotações da PT-Multimédia (PT-Multimédia, SGPS - Nom.)vs. Os Índices PSI 20 e NASDAQ
(Primeiro Semestre de 2002)
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
28-12-2001 19-01-2002 10-02-2002 04-03-2002 26-03-2002 17-04-2002 09-05-2002 31-05-2002 22-06-2002
PT-Multimédia PSI 20 NASDAQ
Variação
+14,7%
-13,1%
-26,4%
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 15
Como se pode verificar pelo conjunto de quatro gráficos que se segue, durante o primeiro semestre de 2002, o
comportamento da acção da PT-Multimédia compara favoravelmente com a performance bolsista da maioria das
acções de empresas europeias dos sectores de media, Internet e TV por Subscrição, comparando também
favoravelmente com a evolução das cotações de empresas Portuguesas da área da nova economia/media.
Evolução das Cotações da PT-Multimédia (PT-Multimédia, SGPS - Nom.)vs. Acções de Empresas Europeias Fornecedoras de TV por Subscrição
(Primeiro Semestre de 2002)
-25,9%
-78,8%
-15,1%
-95,1%
1,1%
14,7%
-100,0% -80,0% -60,0% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0%
Sogecable
UPC
BSkyB
Telewest
Canal Plus
PT-Multimédia
Evolução das Cotações da PT-Multimédia (PT-Multimédia, SGPS - Nom.)vs. Acções de Empresas Europeias de Media
(Primeiro Semestre de 2002)
-18,4%
-1,8%
-4,7%
-18,8%
-49,9%
14,7%
-60,0% -50,0% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0%
Pearson
G. E. L'Expresso
Recoletos
Prisa
Reuters
PT-Mult imédia
Evolução das Cotações da PT-Multimédia (PT-Multimédia, SGPS - Nom.)vs. Acções de Empresas Europeias de Internet
(Primeiro Semestre de 2002)
-62,8%
-37,5%
-26,0%
22,8%
14,7%
-70,0% -60,0% -50,0% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0%
Frenet.de
Terra Networks
T-Online
Liderty Surf
PT-Mult imédia
PT-Multimédia 16
As 40.000.000 acções da categoria “PT-Multimédia, SGPS-Em. 2001-A”, emitidas no âmbito do aumento de capital
da PT-Multimédia realizado em Agosto de 2001, tiveram uma valorização de 9%, tendo fechado o semestre a EUR
7,43.
Em média, foram transaccionadas 32 mil acções desta categoria por dia, com um desconto de cerca de 8,5%
relativamente ao preço das “PT-Multimédia, SGPS – Nom.”.
Evolução das Cotações da PT-Multimédia (PT-Multimédia, SGPS - Nom.)vs. Acções de Empresas Portuguesas de Media/TMT
(Primeiro Semestre de 2002)
-27,0%
14,2%
-21,5%
-63,2%
14,7%
-70,0% -60,0% -50,0% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0%
Sonae.com
Impresa
Novabase
Pararede
PT-Multimédia
Evolução das Cotações da PT-Multimédia (PT-Multimédia, SGPS - Em. 2001 - A)(Primeiro Semestre 2002)
0
2
4
6
8
10
12
28-12-2001 27-01-2002 26-02-2002 28-03-2002 27-04-2002 27-05-2002 26-06-2002
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
Preço de Fecho Quantidade Transaccionada
Preço de Fecho Quantidade Transaccionada
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 17
As 29.926.128 acções da categoria “PT-Multimédia, SGPS-Em.2001-C”, emitidas no âmbito da OPT sobre a PTM.com,
tiveram uma valorização de 8,6%, tendo fechado o semestre a EUR 7,40.
Em média, foram transaccionadas cerca de 22 mil acções desta categoria por dia, com um desconto de
aproximadamente 8,9% relativamente ao preço das “PT-Multimédia, SGPS – Nom.”.
As categorias “PT-Multimédia, SGPS-Em. 2000” e “PT-Multimédia, SGPS-Em. 2001-B”, correspondentes
respectivamente, a 4.647.200 acções e 2.323.600 acções, são integralmente detidas pela Portugal Telecom, não
tendo sido transaccionadas ao longo do semestre.
Acções Próprias A PT-Multimédia não possui acções próprias e não adquiriu nem alienou acções próprias durante o primeiro
semestre de 2002.
Evolução das Cotações da PT-Multimédia (PT-Multimédia, SGPS - Em. 2001 - C)(Primeiro Semestre 2002)
0
2
4
6
8
10
12
28-12-2001 27-01-2002 26-02-2002 28-03-2002 27-04-2002 27-05-2002 26-06-2002
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
Preço de Fecho Quantidade Transaccionada
Preço de Fecho Quantidade Transaccionada
PT-Multimédia 18
Evolução dos Negócios Televisão por Subscrição
O negócio de Televisão por Subscrição da PT-Multimédia, desenvolvido através da sua subsidiária TV Cabo, manteve
um elevado ritmo de crescimento no primeiro semestre de 2002. O número total de clientes dos serviços de televisão
por subscrição atingiu os 1.231 mil (974 mil clientes de televisão por cabo e 257 mil clientes de televisão por
satélite), correspondendo a um aumento de 16% face ao semestre homólogo do ano passado e a um aumento de
6,1% face aos valores de final do ano de 2001. Em Junho de 2002, estima-se que a quota da TV Cabo no mercado de
televisão por subscrição fosse de 83,4%.
Durante o primeiro semestre de 2002, continuou-se a expandir a rede de cabo que, no final de Junho, abrangia 2.344
mil casas passadas, o que representa um crescimento de 4,6% em relação ao final de Junho de 2001 e corresponde a
uma taxa de cobertura de 63% dos alojamentos situados nas zonas licenciadas. Deu-se, também, continuidade ao up-
grade da rede com o objectivo de a tornar bidireccional em toda a sua extensão. O número de casas com retorno por
cabo atingiu as 1.803 mil (mais 364 mil casas que em Dezembro de 2001), o que corresponde a cerca de 77% do
total de casas passadas.
No que respeita à plataforma de satélite, procedeu-se a um incremento da sua capacidade, com a utilização, desde
Abril, de um terceiro transponder Hispasat 1C.
O serviço de televisão via cabo atingiu um parque total de 974 mil assinantes, correspondentes a um incremento de
90 mil clientes nos últimos doze meses, mais 10% que no final de Junho de 2001. Face a Dezembro de 2001, o
crescimento foi de 4%, correspondendo a mais 38 mil clientes. Esta evolução conduziu a uma taxa de penetração de
46%, 2,5 pontos percentuais acima da taxa verificada em Junho de 2001.
Para o contínuo crescimento do negócio TV por Subscrição, em muito tem contribuído a evolução do serviço de
televisão por satélite. Relativamente ao primeiro semestre de 2001, o número de assinantes de televisão via satélite
cresceu cerca de 46%, um incremento de 81 mil clientes, que conduziu a uma base de 257 mil clientes em Junho de
2002. Esta evolução decorreu da conjugação de uma série de iniciativas, de entre as quais de destacam o
enriquecimento permanente dos diversos pacotes, o lançamento de novos pacotes dirigidos a segmentos do mercado
específicos e a intensa actividade publicitária e promocional. De salientar ainda, que, no sentido de diminuir as
barreiras de adesão a este serviço, a TV Cabo passou a incluir na sua oferta receptores digitais do serviço de satélite
de inferior custo, mas com elevados padrões de qualidade, o que permitiu reduzir em cerca de 15% o preço para o
Variação
Televisão por Subscrição 1S 01 1S 02 1S 02/1S 01
Casas Passadas (milhares) 2.240 2.344 4,6%
Casas Passadas Com Retorno (milhares) 1.050 1.803 71,7%
Total Clientes (milhares) 1.060 1.231 16,1%
Clientes Televisão via Cabo 884 974 10,2%
Clientes Televisão via Satélite 176 257 46,0%
Produtos Premium 593 820 38,3%
Desporto 275 375 36,4%
Cinema 136 183 34,6%
Adultos 42 45 7,1%
Outros 140 217 55,0%
Taxa de Penetração (Cabo) 43,5% 46,0% 2,5 p.p.
Rácio Pay-to-Basic (Total) 55,9% 66,6% 10,7 p.p.
ARPU (Euros) 17,8 18,8 5,6%
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 19
cliente deste equipamento. Refira-se ainda que os novos receptores estão já preparados para a oferta de alguns
serviços interactivos.
No primeiro semestre de 2002, o parque de serviços premium evoluiu de forma muito positiva, tendo atingido, em
Junho, os 820 mil assinantes, em resultado da adição de 84 mil clientes desde Janeiro de 2002, o que corresponde a
um crescimento de 11,4% do parque de assinaturas. Em resultado desta evolução o rácio pay-to-basic situou-se nos
66,6%, tendo subido 3,2 pontos percentuais face a Dezembro de 2001 e 10,7 pontos percentuais relativamente a
Junho de 2001.
A principal alavanca da evolução verificada no número de subscrições do canal premium de desporto Sport TV, foi a
transmissão em regime de quase exclusividade (a Sport TV apenas partilhou, no respeito pela Lei os direitos de
transmissão de directos com um operador de televisão em sinal aberto, no caso, a RTP) do Mundial de Futebol 2002.
O número de assinantes do Sport TV registou um incremento de 40 mil no primeiro semestre de 2002 (11 mil no
primeiro trimestre e 29 mil no segundo), o que compara com 29 mil novos clientes angariados em igual período de
2001.
As subscrições dos canais premium de cinema, registaram, em termos homólogos, um crescimento de 34,6%,
impulsionado pela continua melhoria da qualidade da programação e pelo facto de, em Dezembro de 2001, a TV
Cabo ter iniciado a comercialização do Disney Channel, reservando o acesso a este canal unicamente aos clientes dos
canais premium de cinema. Para poderem subscrever o Disney Channel, os clientes da TV Cabo têm de ser assinantes
de um dos canais premium de cinema e pagar um complemento mensal.
A receita média por subscritor (ARPU) no negócio de televisão por subscrição ascendeu a EUR 18,8, o que
corresponde a um crescimento de 5,6% face ao valor atingido no primeiro semestre do ano passado e a um
acréscimo de 3,3% em relação ao ARPU de EUR 18,2 registado no ano de 2001.
Televisão Digital Interactiva No primeiro semestre de 2002, a TV Cabo concentrou os seus esforços na identificação e resolução dos problemas de
hardware e software apresentados pelas set-top-boxes do serviço de IDTV, procurando obter uma plataforma
tecnológica estável que permita uma maior expansão do serviço.
Adicionalmente, trabalhou-se no aperfeiçoamento do serviço de IDTV, de modo a melhorar a atractividade e
funcionalidade das suas aplicações. Foram ainda realizados estudos de mercado e análises ao comportamento dos
actuais utilizadores do serviço, no sentido de se delimitar o seu público-alvo e de se identificarem as suas aplicações-
chave.
PT-Multimédia 20
Media Jornais
No primeiro semestre de 2002, a circulação média do Jornal de Notícias atingiu cerca de 104 mil exemplares,
evidenciando um decrescimento de 4,2% face à circulação média do primeiro semestre de 2001. Este decréscimo é
explicado pelo impacto positivo que as acções promocionais associadas ao “Porto 2001 – Capital Europeia da
Cultura” tiveram nos níveis de circulação do primeiro trimestre de 2001, chegando o Jornal de Notícias a atingir
níveis de circulação superiores a 112 mil exemplares.
O Diário de Notícias registou 55 mil exemplares de circulação média, o que representa um decrescimento de 4,6%
face aos valores médios do primeiro semestre de 2001, em resultado do menor impacto das acções promocionais
realizadas este ano.
No primeiro semestre de 2002, há a destacar a excelente performance do 24 Horas, cuja circulação, superou os 47
mil exemplares no mês Junho, ultrapassando nalgumas edições a barreira dos 50 mil exemplares. Na base desta
evolução está o sucesso alcançado pelas acções promocionais relacionadas com o tema Futebol e pelos vários
suplementos sobre o Mundial de Futebol 2002 publicados neste período. Em termos médios, o jornal atingiu uma
circulação de 36,7 mil exemplares no primeiro semestre, 15,6% acima do ano anterior.
Fonte: Bareme
Imprensa - Audiências
13,0%
11,4%
13,3%
11,8%
10,5%
12,1%
11,0% 10,2%10,6%
10,1%10,6%
11,7%
9,7%
11,2%
5,2%4,3%
4,2%
5,2%5,6%
4,4% 4,2%
2,0%1,9%1,8%1,8%1,7% 1,6% 1,7%
3,9%4,1%4,4%4,1%
5,0% 4,7% 4,5%
8,3%
9,4%8,7%
8,2%8,7%
7,9% 8,0%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
Abr 00 - Jun 00 Set 00 - Dez 00 Jan 01 - Mar 01 Abr 01 - Jun 01 Set 01 - Dez 01 Jan 02 - Mar 02 Abr 02 - Jun 02
Notícias Magazine Jornal de Notícias Diário de Notícias 24H Público Correio da Manhã
JORNAIS - Circulação Média Por Edição Jornal 2001 1S 01 1S 02
Jornal de Notícias 106.978 108.873 104.316Diário de Notícias 61.119 57.670 55.00824H 32.061 31.731 36.676Público 55.273 54.359 n.d.Correio da Manhã 102.280 100.969 n.d.Capital 11.501 13.086 n.d.
Fonte: APCT e Lusomundo a partir de Março de 2002
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 21
Após a recuperação generalizada das audiências de imprensa verificada no primeiro trimestre de 2002, entre Abril e
Junho os principais jornais diários generalistas apresentaram um decréscimo do número de leitores. Da análise das
audiências do segundo trimestre de 2002, salientam-se os seguintes aspectos:
! A revista Notícias Magazine, suplemento de domingo do Jornal de Notícias e do Diário de Notícias, continuou a
ser a publicação portuguesa mais lida, com uma audiência média de 11,4%;
! O Jornal de Notícias manteve a sua posição de líder, aumentando de 1,2 para 1,9 pontos percentuais a distância
face ao seu concorrente mais directo;
! O Diário de Notícias atingiu uma audiência média de 4,3%, assegurando a liderança entre os jornais diários de
referência;
! O 24 Horas, após um ano de crescimento contínuo de audiências, superou os 150 mil leitores e registou uma
audiência média de 2%, 0,4 pontos percentuais acima do período homólogo do ano passado.
Rádio
No segundo trimestre de 2002, a TSF registou, no seu segmento alvo, o índice de audiência mais elevado dos dois
últimos anos, 21,6%, estreitando para 0,7 pontos percentuais a diferença face ao líder de audiências do segmento
onde se posiciona. Para este feito contribuiu a renovação, efectuada no início de 2002, na grelha de programação da
estação, que aumentou a flexibilidade dos períodos noticiosos e reforçou a informação sobre o trânsito.
Fonte: Bareme
Rádio - Audiências (A.A.V.)Quadros Médios e Superiores - Grande Lisboa e Porto
12,3%
19,2%
19,3%17,8%
19,8%
21,6%
17,7%
22,7%
20,1%
23,3%
17,9%
22,3%
8,8%9,1%
15,2%
10,7%
14,0%
9,8%
6,5%5,8%
8,7%
5,7%
7,9%
5,4%
5,6%5,4%5,4%
4,9%
7,1%
5,1%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
Jan 01 - Mar 01 Abr 01 - Jun 01 Jun 01 - Set 01 Set 01 - Dez 01 Jan 02 - Mar 02 Abr 02 - Jun 02
TSF RFM Comercial Nostalgia RRC1
PT-Multimédia 22
Revistas
A National Geographic Magazine, um dos maiores sucessos editoriais em Portugal nos últimos anos, obteve, no
primeiro semestre de 2002, uma circulação média de 86 mil exemplares. Este nível de circulação representa um
crescimento de 15% em relação aos valores registados no ano de 2001, excluindo a primeira edição. Entre Abril e
Junho de 2002, a audiência média desta revista situou-se em 3,9%, 0,2 pontos percentuais acima da audiência média
do ano anterior. No mês de Junho lançou-se, em complemento à revista mensal, a National Geographic Adventure,
publicação dedicada ao público de espírito mais aventureiro.
Na área das revistas, há ainda a realçar a renovação gráfica e editorial da Grande Reportagem e o bom desempenho
da Volta ao Mundo, cuja circulação média superou os 34 mil exemplares. Foi ainda decidido o encerramento das
revistas Cinemania e Adolescentes devido à rentabilidade negativa destes projectos.
Audiovisuais
Distribuição cinematográfica
No primeiro semestre de 2002, a Lusomundo lançou 39 filmes, que atraíram cerca de 4,5 milhões de espectadores às
salas de cinema portuguesas. Entre os lançamentos efectuados destacam-se títulos como “A Beautiful Mind”, “Astérix
& Obélix – Missão Cleópatra”, “Vanilla Sky”, “ Monsters, Inc”, “40 Days & 40 Nights” e “The Scorpion King”, que só
por si atraíram mais de 2 milhões de espectadores. De referir que, neste primeiro semestre, 6 posições do “top ten”
de êxitos de bilheteira em Portugal foram ocupados por títulos distribuídos pela Lusomundo.
Exibição cinematográfica
O circuito de cinema do Grupo em Portugal (Lusomundo Cinemas e Warner Lusomundo) registou, no primeiro
semestre de 2002, um total de 4,3 milhões de espectadores, 2,8% acima do observado no período homólogo do ano
anterior.
No primeiro semestre de 2002, o número de salas do circuito Lusomundo Cinemas foi reduzido para 38 salas com o
encerramento de duas salas de cinema, uma na Amadora e outra no Funchal.
Nos primeiros seis meses de 2002, o circuito de cinema de Espanha registou 3,2 milhões de bilhetes vendidos, o que
representa um crescimento de 13,8% face aos valores verificados em igual período do ano anterior. Este crescimento
resulta, fundamentalmente, do multiplex de Oviedo, que entrou em funcionamento em Maio de 2001, e do
multiplex de Valência, aberto no primeiro trimestre deste ano e que acresceu 13 salas ao circuito de 82 salas já
existente. Numa base comparável, o número de bilhetes apresentou um decréscimo de 9,7%, devido à exibição, neste
semestre, de um menor número de êxitos de bilheteira.
REVISTAS - Circulação Média Por Edição Revista 2001 1S 01 1S 02
Grande Reportagem 19.892 20.892 16.959Evasões 24.482 25.463 22.100Volta ao Mundo 30.298 31.203 34.545Viver com Saúde 28.036 29.682 24.502Mundo do CD Rom 10.987 10.759 11.923National Geographic Magazine 79.673 88.227 86.112
Fonte: APCT até Março de 2002 e Lusomundo a partir de Março de 2002
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 23
Vídeo e videojogos
No primeiro semestre de 2002, o formato DVD manteve um elevado dinamismo, apresentando um crescimento de
vendas de 81% em relação ao período homólogo de 2001 e substituindo gradualmente o VHS, cujas vendas
evidenciaram um decréscimo de 26%.
Como factores impulsionadores do volume de vendas de vídeo há a destacar o lançamento, para o público infanto-
juvenil, dos sucessos “Atlantis”, “Pacha e o Imperador” e “Cinderella II” e, para o público adulto, dos títulos “Tomb
Raider”, “Final Fantasy” e “Pearl Harbour”. Adicionalmente, foram desenvolvidas inúmeras campanhas promocionais
visando manter uma elevada performance ao nível do denominado “fundo de catálogo”.
Na área de jogos de vídeo e atendendo a que cerca de meio milhão de lares possuem Playstation, promoveu-se em
especial a venda de acessórios e de jogos de vídeo, dos quais se destacam “Final Fantasy”, “Metal Gear Solid” e “GT3
(Platinum)”.
Paralelamente, realizaram-se várias campanhas de marketing disponibilizando as mais variadas alternativas para
aquisição de PlayStation 2, de modo a acelerar a sua penetração no mercado.
Internet
TV Cabo - Serviço de Acesso de Banda Larga via Cabo
O número de clientes do serviço Netcabo, o serviço de acesso de banda larga à Internet via cabo da TV Cabo,
continua a registar um crescimento muito positivo. Em Junho de 2002, este serviço contava com 95 mil acessos,
correspondentes a cerca de 245 mil utilizadores e a uma quota de mercado que se estima em 63,2% . Neste primeiro
semestre de 2002, aderiram ao serviço 33 mil novos clientes, o que corresponde a um crescimento de 53% face ao
parque instalado existente em Dezembro de 2001.
No fim de Junho de 2002, cerca de 10% dos clientes de televisão por cabo haviam já aderido ao serviço de Internet
de banda larga, percentagem que compara com 5% em Junho de 2001. Restringindo esta análise a zonas com
bidireccionalidade, verifica-se que 12% dos clientes de televisão por cabo possuem o serviço Netcabo.
A receita média mensal (ARPU) de um cliente do serviço Netcabo, atingiu, neste primeiro semestre, os EUR 33,2, uma
evolução de 11% face ao valor verificado em idêntico período do ano anterior. Este crescimento deve-se, sobretudo,
ao aproveitamento por parte da TV Cabo da janela de oportunidade que existia nos serviços de acesso de banda larga
à Internet em Portugal. O serviço Netcabo conseguiu captar um número crescente de clientes profissionais e o
consumo, medido em termos de tráfego, tem vindo a aumentar: os clientes ultrapassam com maior frequência os
limites de tráfego nacional e internacional incluídos no preço de base do serviço, pagando os respectivos adicionais.
A TV Cabo continuou a apostar no desenvolvimento de novas funcionalidades do serviço Netcabo, procurando
responder às necessidades dos seus clientes mais exigentes. Neste sentido, lançou uma gama de equipamentos sem
fios (wireless) que permitem ao cliente aceder à Internet de banda larga em qualquer ponto da sua residência e até
nas suas imediações. Adicionalmente, este equipamento dá ao cliente a possibilidade de montar a sua própria rede
interna, distribuindo Internet por vários PCs ou portáteis a partir de um único acesso e sem necessidade de cabos
adicionais.
No que respeita a conteúdos específicos para banda larga, é de destacar o lançamento, no canal de banda larga do
SAPO (http://speedy.sapo.pt), do serviço pago Premier. Este serviço é "um Videoclube na Internet" que permite aos
utilizadores a visualização de vídeos, mediante o pagamento de um determinado preço. O tempo de aluguer do vídeo,
PT-Multimédia 24
contado a partir do momento do download do vídeo no computador do utilizador, pode variar entre um e três dias.
Durante esse tempo, o utilizador poderá ver o vídeo as vezes que quiser. O Premier está especialmente vocacionado
para os clientes do serviço NetCabo que podem tirar partido da ligação de banda larga que possuem para visionar os
vídeos com uma maior qualidade de som e imagem.
PTM.com - Serviços de Acesso via Telefone e Serviço de Acesso de Banda Larga sobre ADSL
Tendo como objectivos o aproveitamento da posição de liderança e notoriedade do portal SAPO e a manutenção de
uma posição de liderança no mercado ISP, a PTM.com procedeu a um realinhamento da sua estratégia por forma a
promover os serviços de acesso de forma segmentada. Este realinhamento assenta em três linhas fundamentais:
! Passagem, ao nível comercial do negócio de ISP, de uma estratégia multimarca para uma aposta clara em apenas
duas marcas: a marca SAPO, direccionada exclusivamente para o mercado residencial e a marca Telepac,
vocacionada prioritariamente para o mercado empresarial;
! Aposta no serviço de acesso de banda larga sobre ADSL;
! Fecho de conteúdos e serviços do portal SAPO, passando-se a cobrar a quem queira aceder a eles e associação de
determinados conteúdos/serviços aos serviços de acesso à Internet da Telepac, reservando-se o acesso a
determinados conteúdos/serviços apenas aos clientes dos acessos da Telepac.
Concretizando a estratégia definida no que respeita à utilização de apenas duas marcas de referência, a PTM.com
relançou, em Março de 2002, o serviço de acesso gratuito sob a designação comercial de Acesso SAPO, renovou, em
Junho, o seu serviço dial-up pré-pago para o mercado residencial com o lançamento do SAPO Pré-pago e lançou, já
no início do segundo semestre, o acesso de banda larga sobre ADSL para o mercado residencial com a designação
SAPO ADSL.pt. A utilização de uma única marca, já com uma forte notoriedade, para o acesso e para o portal deverá
resultar em significativas sinergias ao nível do marketing.
No dia 8 de Julho, a PTM.com relançou quer para o mercado residencial quer para o mercado empresarial, o acesso à
Internet de banda larga sobre ADSL até então comercializado sob a designação de Netfast. Para o mercado residencial
foi lançado o acesso SAPO ADSL.pt, com um preço fixo similar ao do serviço Netcabo da TV Cabo e disponibilizando-
se um kit de auto instalação. Para o mercado empresarial foi concebida uma vasta gama de ofertas que se ajustam às
necessidades específicas dos diferentes agentes deste segmento mas que são comercializadas sob a designação
comum de Telepac ADSL.pt. O relançamento do serviço ADSL foi acompanhado de uma extensa campanha de
marketing.
Visando não só fidelizar e atrair mais clientes para os serviços de acesso à Internet, como também gerar receitas
adicionais ao nível do portal, a PTM.com fechou, em Junho, determinados conteúdos. Estes conteúdos passaram a
estar disponíveis em exclusivo a clientes dos serviços de acesso à Internet da Telepac registados no sistema de
autenticação do portal SAPO, o NetBI. Entre as 19h00 e as 7h00 nos dias úteis e durante todo o dia nos fins de
semana, os canais do portal SAPO Disney Blast, Jornais do Mundo, Genealogia e Cartoon passaram a ter acesso
condicionado na íntegra enquanto que os canais Astrologia, Gameover, Netfeminina e Saúde passaram a ter
determinadas áreas com acesso condicionado.
Ao longo do primeiro semestre de 2002, o número de clientes dial-up da Telepac (ISP e ASP da PTM.com) continuou
a apresentar uma evolução positiva, evidenciando o facto do mercado estar ainda em expansão, apesar de
ultrapassada a fase de crescimento rápido que se seguiu à introdução dos acessos referenciados como grátis. Em
Junho de 2002, o número de clientes dial-up da Telepac ascendia a 774 mil, o que representa um crescimento de
39,8%, em termos homólogos.
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 25
Dada a expansão do mercado residencial a extractos sociais com menor poder de compra e a deficiente percepção
por parte do cliente do custo total dos acessos ditos gratuitos, manteve-se, em 2002, a preferência dos novos clientes
de acessos de banda estreita pelos acessos gratuitos, criando-se uma erosão lenta mas continuada dos acessos dial-
up pagos. No final do primeiro semestre, os clientes do acesso gratuito correspondiam a 86% do total de clientes
dial-up da Telepac.
O tráfego gerado pelos serviços dial-up ascendeu, no primeiro semestre, a 17,1 milhões de horas, registando um
decréscimo de 10,9% face ao tráfego verificado no período homólogo de 2002. Este decréscimo reflecte o impacto da
oferta de acessos de banda larga com preço fixo, com o deslocamento progressivo dos heavy users para soluções de
maior velocidade de acesso e preço fixo.
O Netfast, o primeiro serviço de acesso de banda larga sobre ADSL lançado PTM.com, contava com 5 mil clientes em
Junho, o que compara com 2 mil clientes em Dezembro de 2001. Desde o relançamento, em Julho, o novo serviço
ADSL angariou 4,3 mil clientes, estando 600 clientes em lista de espera.
Portais e Comércio Electrónico
Ao longo do primeiro semestre de 2002, o portal www.sapo.pt manteve a sua posição de liderança, atingindo, de
acordo com os dados da Marktest relativos ao trimestre Abr/Mai/Jun2002, uma notoriedade espontânea de 61,9%.
As páginas vistas ascenderam, em Junho de 2002, a 183 milhões, um incremento de 7,1% face a Dezembro de 2001.
Os visitantes únicos ascenderam, em Junho de 2002, a 2,07 milhões, registando um crescimento de 1,5% face a
Dezembro de 2001. Beneficiando da integração do Acesso SAPO com o NetBI, os registos NetBI tiveram uma
evolução muito positiva, passando de 638 mil em Dezembro de 2001 para 923 mil em Junho de 2002.
No primeiro semestre de 2002, o SAPO confirmou a sua capacidade de inovação e permanente actualização dos
serviços oferecidos. Neste âmbito, é de destacar:
! O relançamento do Mensageiro numa segunda versão mais robusta, mais fácil de instalar e mais user friendly. O
novo Mensageiro possuiu funcionalidades adicionais como a introdução de “Emotions” (possibilidade de enviar
pequenas imagens durante as conversas), pesquisa de “Amigos” por perfil e a possibilidade de envio e recepção de
mensagens de E-mail;
! A reformulação do serviço de pesquisa do SAPO, que passou a permitir a pesquisa de imagens;
! A integração da agenda do SAPO com o Web-mail do SAPO, possibilitando ao utilizador a consulta e utilização da
sua agenda pessoal a partir da sua caixa de correio, sem necessidade de passwords adicionais;
! O lançamento do serviço pago POP3, que permite ao utilizador a consulta do seu mail do SAPO através do seu
programa habitual de mail. Para utilizadores do Acesso SAPO este serviço é gratuito;
! O lançamento de um serviço inovador de imagens para telemóvel que permite ao utilizador criar a partir de uma
fotografia imagens personalizadas (a sua própria cara, p.ex.) para o visor do seu telemóvel.
No que respeita a novos canais, o primeiro semestre de 2002 caracterizou-se, sobretudo, pelo lançamento de canais
temporários alusivos ao Carnaval, Dia dos Namorados, Dia do Pai, Entrega dos Óscares, Dia da Mãe e Queima das
Fitas, bem como pelo lançamento do site oficial da edição 2002 do Fantasporto. De referir também a remodelação do
PT-Multimédia 26
canal informativo na área financeira, com o lançamento do canal Agencia Financeira
(http://agenciafinanceira.sapo.pt). A acompanhar o lançamento deste canal foi lançado o serviço informativo pago
“Diário Financeiro”, recebendo os assinantes deste serviço todos os dias via mail um relatório produzido pela Agência
Financeira com o resumo das principais notícias financeiras do dia.
No que respeita a conteúdos pagos, o SAPO lançou, em parceria com a SIC, o site oficial do concurso Masterplan
transmitido por aquela estação televisiva (http://masterplan.sapo.pt). Para aceder aos conteúdos premium do SAPO
Masterplan, o utilizador terá que possuir um acesso à Internet SAPO e pagar um tarifário premium para aceder aos
conteúdos, sem restrições e sempre que queira, ou solicitar via SMS uma password e um login de acesso que lhe dá
um acesso por um prazo de 24 horas.
De destacar ainda o lançamento, com o patrocínio da Nike, de um pop-up especialmente dedicado à cobertura do
Mundial, contendo links para notícias de várias fontes e relatos online dos jogos à medida que estes decorriam.
No primeiro semestre de 2002 manteve-se uma clara aposta no ShoppingSAPO, destacando-se o lançamento de uma
funcionalidade de pesquisa avançada que permite ao utilizador a pesquisa de artigos por nome, descrição e intervalo
de preços, com várias opções de ordenação dos resultados. O ShoppingSAPO beneficiou, também, do facto de o novo
motor de pesquisa do SAPO, ter passado a retribuir numa barra lateral, sugestões de produtos disponíveis no
ShoppingSAPO relacionados com o tema pesquisado.
Em Junho, o Shopping SAPO contava com 95 lojas online. Entre as novas lojas que aderiram ao Shopping, destacam-
se a loja da Compaq/HP, a loja de revistas da ACJ, bem como as lojas do Benfica, Sporting e Porto. De referir ainda o
lançamento da primeira loja integrada no conceito “Marketplace Outlet”, em parceria com a TMN. Esta loja vende
telemóveis já descontinuados, mas a preços muito atractivos.
Procurando aproveitar a posição de liderança que detém e a sua capacidade de gerar tráfego, o SAPO iniciou uma
estratégia de “venda de tráfego” estabelecendo acordos com empresas líderes nos seus segmentos de mercado, nos
quais o SAPO é remunerado pelo número de visitas que consegue canalizar para os sites dessas empresas. Os meios
utilizados para canalização de tráfego são definidos pelo próprio SAPO e podem passar pelo tradicional banner, pela
realização de destaques na home page ou englobar iniciativas como a realização de jogos e passatempos online, onde
o utilizador só pode participar se acumular determinado número de pontos com a compra de produtos da marca que
se pretende promover. No âmbito desta estratégia, o SAPO estabeleceu já acordos com diversas empresas, entre as
quais se destacam, Páginas Amarelas, Selecções do Reader’s Digest, Compal, Pingo Doce, Massimo Dutti, Uncle Ben’s,
L’Oréal e McDonalds. Directórios
Variação
Directórios 1S 01 1S 02 1S 02/1S 01
Clientes
Listas Impressas 127.675 120.088 -5,9%
Páginas Amarelas pelo Telefone 3.851 4.196 9,0%
Páginas Amarelas na Internet 15.131 16.427 8,6%
Listas Distribuídas ('000) 2.572 2.439 -5,2%
Número de Chamadas Recebidas ('000) 550 471 -14,4%
Visitas ('000) 1.117 1.407 26,0%
Páginas Vistas ('000) 100.519 105.570 5,0%
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 27
A conjuntura macro-económica menos favorável vivida desde o início de 2002 originou a perda de alguns pequenos
anunciantes, conduzindo a um decréscimo do número de clientes das Listas Impressas. Os serviços Páginas Amarelas
pelo Telefone e Páginas Amarelas via Internet, que se encontram numa fase menos madura do seu ciclo de vida,
continuam a registar um crescimento assinalável do número de clientes, 9,0% e 8,6%, respectivamente. O serviço
Páginas Amarelas pelo Telefone beneficiou da realização de uma campanha publicitária de divulgação/promoção
deste serviço, enquanto que o serviço Páginas Amarelas via Internet viu o seu crescimento impulsionado pela
renovação do site.
O número de listas distribuídas no primeiro semestre de 2001 foi inferior em 5,2% ao número de listas distribuídas
nos primeiros seis meses de 2001. Este decréscimo resulta do facto de em 2001, os assinantes de determinadas zonas
terem recebido duas listas devido ao reordenamento das listas telefónicas - da ordenação das listas por grupo de
redes passou-se a uma ordenação com base na divisão administrativa do país (concelhos) - situação que em 2002 se
regularizou.
O decréscimo do número de chamadas recebidas no serviço Páginas Amarelas pelo Telefone reflecte alguma
canibalização feita pelo serviço Páginas Amarelas via Internet e, também, pelo acesso à informação via Telemóvel
(serviço WAP).
No que respeita ao Páginas Amarelas via Internet, saliente-se que o número de visitas por mês espelha melhor o grau
de utilização do serviço do que o indicador páginas vistas, uma vez que a melhoria da performance do site afecta este
último indicador.
PT-Multimédia 28
Recursos Humanos
Durante o primeiro semestre de 2002, o número médio de trabalhadores ao serviço do Grupo PT-Multimédia foi de
3.322 pessoas. A repartição deste número médio de trabalhadores pelas principais empresas do grupo é apresentada
na tabela que se segue:
Empresa 1S 01 2001 1S 02
TV Cabo 867 863 809Lusomundo 2.622 2.625 2.236PTM.com 419 412 333
Consolidado PT-Multimédia 3.921 3.881 3.322
Como se pode verificar, durante o primeiro semestre de 2002, o número médio de efectivos ao serviço do Grupo PT-
Multimédia foi reduzido em 559 pessoas. Esta redução resultou, por um lado da alienação da participação na
Deltapress (cerca de 315 pessoas) e por outro lado da aplicação de um plano de reestruturação/racionalização dos
recursos humanos do Grupo PT-Multimédia. Nesta âmbito, procedeu-se:
! Na Lusomundo, à criação das condições necessárias para a introdução de uma plataforma de serviços partilhados
para as funções de suporte, que permita a obtenção de sinergias, nomeadamente nas áreas de carácter
administrativo, e que funcione numa óptica de prestação de serviços às restantes empresas do universo
Lusomundo. Adicionalmente, iniciou-se a implementação de um projecto de transversalização de determinadas
funções, o qual permitiu já uma redução dos efectivos nas áreas comerciais e de produção;
! Na TV Cabo, à reorganização da estrutura empresarial, nomeadamente através da fusão operacional das
subsidiárias que operam no continente, o que criou condições para a racionalização do efectivo evidenciada na
tabela. Simultaneamente, a TV Cabo procurou consolidar o núcleo de competências estratégicas e renovar e
enriquecer o potencial humano através da mobilidade interna e do recrutamento de qualidade, designadamente
para as áreas dos novos negócios multimédia;
! Na PTM.com, à racionalização do portfolio de negócios e reorganização da estrutura empresarial por via da fusão
operacional da Telepac e da Saber & Lazer (empresa que opera o portal SAPO), com os reflexos a nível dos
recursos humanos que a tabela supra inserida traduz.
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 29
Análise das Contas
No primeiro semestre de 2002, ocorreram algumas alterações no perímetro de consolidação da PT-Multimédia – ver
Notas 1 a 3 do Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2002 para caracterização das
empresas consolidadas, das excluídas do perímetro de consolidação e das associadas - que importa ter presentes
quando se analisa a evolução das demonstrações financeiras da Empresa e suas subholdings. Das alterações ocorridas
no perímetro de consolidação, salientam-se as seguintes:
! a Deltapress foi excluída do perímetro de consolidação integral, dado que em 20 de Junho de 2002, a
Lusomundo concretizou o acordo celebrado em Outubro de 2001 com a Impresa e a Cofina, alienando à VASP a
sua participação de 79,5% na Deltapress e subscrevendo um aumento de capital na VASP que lhe permitiu
passar a deter um terço do capital social desta empresa. O resultado obtido pela Deltapress no semestre foi
apropriado pela PT-Multimédia, na percentagem do capital até então detido, encontrando-se reflectido nos
resultados financeiros consolidados. A partir de 1 de Julho de 2002, a PT-Multimédia consolidará a VASP pelo
método da equivalência patrimonial;
! a Infordesporto – Informática e Desporto, S.A., foi excluída do perímetro de consolidação da PT-Multimédia
integral, dado que a PTM.com alienou, em 28 de Março de 2002, a sua participação na Infordesporto à
Sportinveste Multimédia, SGPS, S.A., empresa consolidada pelo método da equivalência patrimonial.
Apesar do contexto macro-económico particularmente desfavorável aos negócios de media on-line e off-line da
Empresa, dada a retracção do investimento publicitário, no seu todo, os negócios da PT-Multimédia tiveram uma
performance positiva no primeiro semestre de 2002. As receitas da PT-Multimédia atingiram os EUR 328 milhões e
registaram, numa base comparável, um crescimento de 23,0%, tendo o EBITDA atingido os EUR 33 milhões, o que
representa, na mesma base, um acréscimo superior a 70%.
No primeiro semestre de 2002, a PT-Multimédia teve um Resultado Consolidado Líquido negativo no montante de
EUR 78 milhões, o que compara com EUR 20 milhões negativos no primeiro semestre de 2001. De referir, no entanto,
que o Resultado Líquido do primeiro semestre de 2001 englobava um ganho extraordinário de EUR 48 milhões.
Adicionalmente, o Resultado Líquido deste primeiro semestre foi afectado pelo reconhecimento de perdas cambiais
de cerca de EUR 12 milhões na sequência da alienação de activos financeiros e pela constituição de uma provisão de
EUR 14 milhões para fazer face ao risco de desvalorização de determinados activos de participadas da PTM.com.
Embora se preveja que a PT-Multimédia continue, durante o futuro próximo, a apresentar resultados líquidos
negativos, a continuidade das suas operações e das operações das suas participadas será assegurada pelo apoio
financeiro do seu accionista maioritário.
A leitura deste capítulo deve ser realizada em conjunção com as demonstrações financeiras consolidadas e notas
anexas adiante apresentadas.
PT-Multimédia 30
Resultados Consolidados No quadro que se segue evidenciam-se as principais rubricas de Proveitos, Custos e Resultados.
No primeiro semestre de 2002, as Receitas de Exploração consolidadas da PT-Multimédia ascenderam a EUR 328
milhões, tendo crescido 23% face aos valores comparáveis registados no período homólogo de 2001 (excluindo no
primeiro semestre de 2001 as receitas da Deltapress). Esta performance foi conseguida num contexto macro-
económico particularmente desfavorável aos negócios de media on-line e off-line da Empresa. Os negócios
desenvolvidos pela TV Cabo continuaram a apresentar elevadas taxas de crescimento, tendo sido responsáveis por
52,0% do total de Receitas de Exploração. Os negócios da Lusomundo representaram 36,8% das receitas totais e os
negócios de portais e ISP/ASP 11,5%.
O EBITDA situou-se nos EUR 33 milhões, tendo crescido 72% em relação aos valores do primeiro semestre de 2001,
excluindo o EBITDA da Deltapress, sobretudo em consequência da boa performance da TV Cabo, cujo EBITDA
praticamente duplicou, atingindo os EUR 31 milhões. Os negócios que compõem a PTM.com geraram um EBITDA
negativo de EUR 4 milhões, enquanto que os negócios de media, audiovisuais e serviços da Lusomundo registaram
um EBITDA positivo de EUR 9 milhões.
Os Resultados Operacionais consolidados foram negativos no montante de EUR 7 milhões, reflectindo amortizações
de cerca de EUR 40 milhões.
No primeiro semestre de 2002, a PT-Multimédia teve um Resultado Consolidado Líquido negativo no montante de
EUR 78 milhões, o que compara com EUR 20 milhões negativos no primeiro semestre de 2001.
Embora o Resultado Operacional do primeiro semestre de 2002 tenha sido superior ao Resultado Operacional do
primeiro semestre de 2001 (EUR 14 milhões negativos), o Resultado Líquido é inferior, devido aos seguintes factores:
! o Resultado Líquido do primeiro semestre de 2001 incluía um ganho extraordinário de aproximadamente EUR 48
milhões apurado na operação de permuta da participação de 100% na Zip.net por uma participação de 17,94% na
UOL;
! no primeiro semestre de 2002, foram reconhecidas perdas cambiais de cerca de EUR 12 milhões na sequência da
alienação, ao valor de mercado, de obrigações convertíveis emitidas pela UOL e respectivos juros acumulados;
Principais Rubricas de Proveitos, Custos e Resultados Variação(milhares de Euros) 1S 01 1S 02 1S 01/1S 02
Proveitos Operacionais 292.514 338.625 15,8%Receitas de Exploração 285.516 327.600 14,7%Outros Proveitos Operacionais 6.997 11.025 57,6%
Custos Operacionais 306.498 345.773 12,8%
Resultados Operacionais Consolidados (13.985) (7.148) 48,9%
Resultados Financeiros (41.964) (60.454) -44,1%Proveitos e Ganhos Financeiros 4.547 10.382 128,3%Custos e Perdas Financeiras 46.511 70.836 52,3%
Resultados Extraordinários 46.771 (7.631) -116,3%Proveitos e Ganhos Extraordinários 53.925 17.548 -67,5%Custos e Perdas Extraordinários 7.154 25.179 252,0%
RESULTADO CONSOLIDADO LÍQUIDO (20.142) (78.153) -288,0%
EBITDA 18.116 32.815 81,1%Margem EBITDA 6,3% 10,0% 3,7 p.p.
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 31
! no primeiro semestre de 2002, constituiu-se, uma provisão de EUR 14 milhões para fazer face ao risco de
desvalorização de determinados activos detidos pela participadas da PTM.com;
! face a 2001, agravamento do resultados apropriados em empresas associadas em EUR 10 milhões, reflectindo
essencialmente o alargamento do universo de empresas associadas decorrente do aumento do número de
participações da PT-Multimédia em empresas que se encontram ainda na fase de lançamento da sua actividade,
apresentando, conforme previsto nos respectivos planos de negócio, Resultados Líquidos negativos.
De referir, por outro lado, que neste primeiro semestre de 2002 se decidiu alterar o prazo de amortização do goodwill
associado à aquisição de parte do investimento financeiro na PTM.com de seis para vinte anos, atendendo a que o
plano de negócios da PTM.com indica este último prazo como mais adequado para a recuperação do investimento.
Analisam-se de seguida, com mais pormenor, os resultados obtidos pelas diversas áreas de negócio.
PT-Multimédia 32
TV Cabo Principais Rubricas de Proveitos, Custos e Resultados Variação(milhares de Euros) 1S 01 1S 02 1S 02/1S 01
Proveitos Operacionais 131.582 175.983 33,7%Receitas de Exploração 125.611 170.488 35,7%Outros Proveitos Operacionais 5.971 5.495 -8,0%
Custos Operacionais 135.818 171.896 26,6%
Resultados Operacionais (4.236) 4.087 s.s.
Resultados Financeiros (1.256) (1.134) 9,7%Proveitos e Ganhos Financeiros 296 1.434 384,5%Custos e Perdas Financeiras 1.552 2.568 65,5%
Resultados Extraordinários 248 314 26,6%Proveitos e Ganhos Extraordinários 319 1.771 455,2%Custos e Perdas Extraordinários 71 1.457 1952,1%
RESULTADO LÍQUIDO (6.481) 814 s.s.
EBITDA 15.603 30.669 96,6%Margem EBITDA 12,4% 18,0% 5,6 p.p.
No primeiro semestre de 2002, as Receitas de Exploração da TV Cabo ascenderam a EUR 170 milhões, o que
representa um incremento de 36% face aos EUR 126 milhões verificados no período homólogo de 2001. Esta
evolução das receitas reflecte a conjugação, no negócio de TV por subscrição, de um aumento de 16% da base de
clientes com um incremento da receita média por cliente (ARPU) resultante da subida de 10,7 p.p. do rácio pay-to-
basic. Contribuíram ainda para o crescimento verificado, o aumento de dimensão do negócio de Internet, que no final
do primeiro semestre atingiu uma facturação de cerca de EUR 20 milhões (valor que compara com cerca de EUR 7
milhões no primeiro semestre de 2001) e o desenvolvimento do negócio de publicidade, cuja facturação mais que
duplicou face ao período homólogo do ano anterior (passando de um valor acumulado de EUR 3 milhões em Junho
de 2001 para EUR 7 milhões em Junho de 2002).
No conjunto dos primeiros seis meses de 2002, a TV Cabo gerou um EBITDA de EUR 31 milhões, praticamente o
dobro do EBITDA apurado em igual período no ano de 2001. A margem EBITDA registou uma melhoria de 5,6 p.p.
face aos valores do primeiro semestre de 2001, situando-se em 18%. Este comportamento do EBITDA e da respectiva
margem reflecte, por um lado, o resultado das medidas de contenção de custos adoptadas desde o início de 2002 e,
por outro lado, a melhoria de performance das diferentes áreas de actividade, com especial destaque para o negócio
de Internet de banda larga.
Os custos operacionais ascenderam a EUR 172 milhões, tendo crescido 27% em relação aos valores do primeiro
semestre de 2001. As principais componentes dos custos operacionais evoluíram da seguinte forma:
! Os custos com pessoal (incluindo o pessoal cedido e o trabalho temporário) totalizaram EUR 16 milhões,
mantendo-se ao nível dos valores verificados no primeiro semestre de 2001. Esta evolução dos custos com
pessoal deveu-se à redução, entre Junho de 2001 e Junho de 2002, do número de colaboradores ao serviço de
1.124 para 930, permitida pelas medidas de reestruturação empresarial iniciadas no segundo semestre de 2001.
Esta redução de pessoal compensou o aumento do custo médio mensal por colaborador motivado pela
necessidade de contratação de pessoal com níveis de qualificação acrescidos, em resultado do desenvolvimento
dos novos negócios (Internet e Televisão Digital Interactiva);
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 33
! Os custos com telecomunicações ascenderam a EUR 13 milhões, registando um crescimento de 11%. Apesar da
alteração da estratégia da TV Cabo no que se refere à utilização da capacidade de satélite1, os custos com
telecomunicações cresceram devido ao desenvolvimento do serviço NetCabo, que representou custos adicionais
com o aluguer da via de retorno na rede de fibra óptica e com o pagamento de acesso internacional à Internet;
! Os custos com programação registaram um valor de EUR 58 milhões, correspondente a um crescimento de 29%.
O incremento destes custos é fruto, por um lado, do crescimento do número de clientes e serviços premium e, por
outro, do grande esforço de enriquecimento dos pacotes efectuado durante o ano de 2001, cujo impacto nos
custos se faz sentir na íntegra durante o corrente ano.
De referir ainda que no primeiro semestre de 2002 o Resultado Líquido da TV Cabo ascendeu a EUR 814 mil, tendo
esta subsidiária atingido, pela primeira vez na sua história, o break-even em termos de Resultado Líquido.
1 Desde Junho de 2002, a TV Cabo alterou a natureza dos contratos estabelecidos com o fornecedor de capacidade de satélite (Hispasat 1C),
passando a capitalizar os direitos de utilização dessa capacidade. No primeiro semestre de 2001, os custos de aluguer de capacidade no satélite
Hispasat 1C foram de EUR 2,2 milhões. Adicionalmente, com a entrada em exploração de um terceiro transponder, em Abril do corrente ano, a TV
Cabo deixou de suportar os custos que tinha com a utilização de um transponder que compartilhava com a Via Digital, o que permitiu uma
redução de custos de EUR 371 mil, face a Junho de 2001.
PT-Multimédia 34
Lusomundo
Em Outubro de 2001, a Lusomundo celebrou com a Impresa e a Cofina um acordo de combinação e integração das
actividades de distribuição de publicações da Deltapress (detida em 79,5% pela Lusomundo e em 20,5% pela Cofina)
e da VASP (detida indirectamente em 50% pela Impresa e em 50% pela Cofina). A execução deste contrato estava
condicionada à decisão da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços de não oposição à operação de
concentração, decisão esta que só veio a ser tomada em Junho de 2002.
No dia 20 de Junho de 2002, a Lusomundo concretizou o acordo mencionado, alienando à VASP a sua participação de
79,5% na Deltapress e subscrevendo um aumento de capital na VASP que lhe permitiu passar a deter um terço do
capital social desta empresa. Assim sendo, nas contas da Lusomundo referentes ao primeiro semestre de 2002, a
Deltapress foi excluída do perímetro de consolidação integral. O resultado obtido pela Deltapress no semestre foi
apropriado pela Lusomundo, na percentagem do capital até então detido, e encontra-se reflectido apenas nos seus
resultados financeiros consolidados.
A partir de 1 de Julho de 2002, a PT-Multimédia consolidará a VASP pelo método da equivalência patrimonial.
Para uma análise mais correcta, as comparações entre os resultados da Lusomundo no primeiro semestre de 2002 e
no primeiro semestre de 2001 são efectuadas com base numa demonstração de resultados pro-forma do primeiro
semestre de 2001, que exclui dos proveitos e custos consolidados da Lusomundo os proveitos e custos da Deltapress.
No primeiro semestre de 2002, as Receitas de Exploração obtidas pelo conjunto de actividades desenvolvidas pelo
Grupo Lusomundo totalizaram os EUR 120 milhões, tendo registado um crescimento de 3,6% face ao período
homólogo de 2001 (excluindo as receitas da Deltapress das receitas consolidadas do primeiro semestre de 2001). A
área de audiovisuais, mantendo a tendência do ano anterior, foi a principal impulsionadora do crescimento verificado,
contrastando com os negócios de media cuja performance foi, uma vez mais, condicionada pela retracção do
investimento publicitário.
RECEITAS DE EXPLORAÇÃO DA LUSOMUNDO POR ÁREA DE NEGÓCIO Variação(milhares de Euros) 1S 01 1S 02 1S 01/1S 02
AudiovisuaisExibição de Cinematográfica 19.825 21.327 7,6%Distribuição de Filmes 3.783 3.234 -14,5%Direitos de Exibição 1.222 2.217 81,4%Video 13.366 14.183 6,1%Videojogos 8.562 12.576 46,9%Outras Actividades 547 631 15,4%Total 47.305 54.168 14,5%
MediaPublicidade 44.174 38.073 -13,8%Jornais Vendidos 16.406 17.923 9,2%Produtos e Diversos 3.868 5.543 43,3%Editorial Notícias 3.954 3.938 -0,4%Outros 227 84 -63,0%Total 68.629 65.561 -4,5%
Serviços (excluindo transacções intra-grupo)Distribuição de Jornais e Revistas - 134 s.s.Impressão de Jornais 668 843 26,2%Distribuição de Video/Videojogos 105 56 -46,7%Outros 87 143 64,4%
860 1.176 36,7%
Ajustamentos de Consolidação (534) (454) 15,0%
Receitas Consolidadas de Exploração 116.260 120.451 3,6%
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 35
No semestre, as receitas da área de audiovisuais atingiram os EUR 54 milhões, apresentando um acréscimo de 15%
face a igual período do ano anterior. O principal propulsor deste crescimento foi o segmento de Jogos de Vídeo, cujas
receitas subiram 47%. As vendas de consolas Playstation registaram um incremento de 37% e as vendas de jogos e
acessórios um crescimento de 137%, apesar do acréscimo de concorrência ocorrido neste primeiro semestre.
Na área da exibição de cinema, as receitas ascenderam a EUR 21 milhões, 8% acima do verificado durante os
primeiros seis meses de 2001, graças à performance das salas Warner Lusomundo.
No que respeita à distribuição cinematográfica, o decréscimo verificado, no primeiro semestre de 2002, resulta do
facto de o número de filmes lançados pelas majors ter sido inferior às estreias ocorridas no primeiro semestre de
2001. Acresce ainda o facto de no primeiro semestre de 2001 ter sido lançado um maior número de “êxitos de
bilheteira”, entre os quais se destacaram “O Naufrago”, “Hannibal” “O Regresso da Múmia” e “O Que As Mulheres
Querem”.
As receitas da área de vídeo evidenciaram uma subida de 6%, o que não deixa de ser uma performance assinalável
tendo em conta que, desde o início de 2002, a Lusomundo deixou de contar com o catálogo da Warner, que reentrou
no mercado a ser vendido directamente pela própria Warner. O formato DVD, cujas receitas aumentaram mais de
80%, continua a ser o motor do crescimento verificado neste segmento.
As receitas de exploração da área de media ascenderam a EUR 66 milhões, o que representa um decréscimo de 5%
em relação a igual período do ano anterior.
A conjuntura económica adversa observada nos primeiros seis meses de 2002 continuou a afectar negativamente o
mercado de publicidade, originando uma diminuição das receitas de publicidade dos meios da Lusomundo de EUR 6
milhões (-14%) face ao período homólogo de 2001.
A quebra das receitas de publicidade foi atenuada pelo incremento das receitas resultantes do aumento do preço de
capa da maioria dos jornais do Grupo, da circulação do 24 Horas e do número de produtos vendidos no âmbito de
acções promocionais levadas a cabo pelo Jornal de Notícias. Adicionalmente, no primeiro semestre de 2002, as
receitas desta área reflectem seis meses de vendas da National Geographic Magazine, enquanto que em 2001 esta
revista apenas contribuiu com três meses de vendas, uma vez que o seu lançamento ocorreu em Abril de 2001.
LUSOMUNDO, SGPS Audiovisuais Media Serviços Ajustamentos e Holding Total
(milhares de Euros) 1S 01 1S 02 1S 01 1S 02 PF 1S 01 1S 02 PF 1S 01 1S 02 PF 1S 01 1S 02 Variação
Proveitos Operacionais 47.491 56.979 70.212 66.719 3.926 4.969 (3.689) (4.549) 117.940 124.118 5,2%Receitas de exploração 47.305 54.168 68.629 65.561 3.842 4.890 (3.516) (4.168) 116.260 120.451 3,6%Outros proveitos operacionais 186 2.811 1.583 1.158 84 79 (173) (380) 1.680 3.667 118,3%
Custos Operacionais 44.310 52.989 65.257 66.403 4.213 4.928 (3.963) (3.338) 109.817 120.982 10,2%Custo das mercadorias vendidas 12.047 16.190 15.872 14.728 575 656 (362) (5) 28.132 31.569 12,2%Fornecimentos e serviços externos 24.461 28.347 25.708 27.761 1.239 1.632 (3.930) (3.736) 47.478 54.004 13,7%Custos com pessoal 4.157 4.908 20.156 20.435 1.243 1.442 586 602 26.142 27.387 4,8%Amortizações 3.230 3236 2.034 1919 1.141 1173 (290) (312) 6.115 6.016 -1,6%Provisões 134 69 1.033 903 - 4 (1.167) - 1.167 976 -16,4%Impostos 150 129 125 104 15 17 28 102 318 352 10,7%Outros custos operacionais 131 110 329 553 - 4 5 11 465 678 45,8%
Resultados Operacionais 3.181 3.990 4.955 316 (287) 41 274 (1.211) 8.123 3.136 -61,4%
Resultados Financeiros (1.448) (1.457) (2.616) (2.435) (444) (726) (927) (1.854) (5.435) (6.472) -19,1%
Resultados Extraordinários (1.268) (1.013) (431) (1.901) 831 2.588 (1.148) 144 (2.016) (182) 91,0%
Resultados Antes de Impostos 465 1.520 1.908 (4.020) 100 1.903 (1.801) (2.921) 672 (3.518) s.s.
Imposto sobre o rendimento 452 1.353 1.522 176 93 (200) (522) (549) 1.545 780 -49,5%
Resultado Líquido Antes 13 167 386 (4.196) 7 2.103 (1.279) (2.372) (873) (4.298) -392,3% de Interesses Minoritários
RESULTADO LÍQUIDO (100) (88) 287 (4.304) (36) 1.888 (1.617) (1.274) (1.466) (3.778) -157,7%
EBITDA 6.411 7.226 6.989 2.235 854 1.214 (16) (1.523) 14.238 9.152 -35,7%Margem EBITDA 13,6% 13,3% 10,2% 3,4% 22,2% 24,8% 12,2% 7,6% -4,6 p.p.
PT-Multimédia 36
No primeiro semestre de 2002, o EBITDA da Lusomundo ascendeu a EUR 9 milhões, valor que compara com EUR 14
milhões em igual período de 2001 (excluindo a Deltapress do perímetro de consolidação integral). A margem EBITDA
situou-se em 7,6%, sendo inferior em 4,6 p.p. à margem EBITDA registada no primeiro semestre de 2001.
No negócio de audiovisuais, o EBITDA ascendeu a EUR 7 milhões, um crescimento de 15%, mantendo-se a margem
EBITDA praticamente ao nível dos valores alcançados no semestre homólogo de 2001. Esta performance dos negócios
de audiovisuais compensou parcialmente a deterioração da margem operacional da área de media, mas não evitou o
decréscimo do EBITDA consolidado da Lusomundo.
Na área de media, o aumento de preço de capa da maioria dos jornais e o decréscimo do custo de papel não
conseguiram contrabalançar a quebra de EUR 6 milhões das receitas de publicidade, o que conduziu a uma redução
do EBITDA desta área de EUR 7 milhões no primeiro semestre de 2001 para EUR 2 milhões neste semestre. De referir
ainda que, no decurso do primeiro semestre foram tomadas algumas medidas visando a redução dos custos
operacionais da área de media, cujo impacto apenas se deverá reflectir nos resultados do segundo semestre.
Beneficiando da melhoria da margem operacional da Distodo (distribuição de vídeo) e da Empresa Gráfica
Funchalense (impressão gráfica), a área de serviços apresentou um EBITDA de EUR 1,2 milhões, valor que compara
com EUR 854 mil no primeiro semestre de 2001, excluindo a Deltapress.
Embora tenha obtido um resultado operacional positivo, no primeiro semestre de 2002, a Lusomundo apresentou um
Resultado Líquido negativo de EUR 4 milhões, para o qual contribuíram Resultados Financeiros negativos de EUR 6
milhões.
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 37
PTM.com Principais Rubricas de Proveitos, Custos e Resultados Variação(milhares de Euros) 1S 01 1S 02 1S 02/1S 01
Proveitos Operacionais 25.896 39.664 53,2%Receitas de Exploração 25.431 37.741 48,4%Outros Proveitos Operacionais 464 1.923 314,4%
Custos Operacionais 37.715 49.668 31,7%
Resultados Operacionais (11.820) (10.004) 15,4%
Resultados Financeiros (9.708) (23.994) -147,2%Proveitos e Ganhos Financeiros 2.751 8.752 218,1%Custos e Perdas Financeiras 12.459 32.746 162,8%
Resultados Extraordinários 48.847 (13.023) s.s.Proveitos e Ganhos Extraordinários 51.196 1.309 -97,4%Custos e Perdas Extraordinários 2.349 14.332 510,1%
RESULTADO LÍQUIDO 28.686 (47.033) s.s.
EBITDA (6.280) (3.579) 43,0%Margem EBITDA -24,7% -9,5% 15,2 p.p.
No primeiro semestre de 2002, as Receitas de Exploração consolidadas da PTM.com ascenderam a EUR 38 milhões,
quando no mesmo período de 2001 tinham sido de EUR 25 milhões.
As receitas da prestação de serviços oriundas dos negócios de ISP e ASP totalizaram EUR 34,0 milhões, o que face a
EUR 20,7 milhões registados nos primeiros seis meses de 2001, representa um crescimento de 64,3%. De notar,
contudo, que os efeitos da PRAI (Proposta de Referência do Acesso à Internet) se reflectem apenas nas receitas deste
ano.
As prestações de serviços relativas aos negócios de portais em Portugal situaram-se em EUR 2,5 milhões, face a EUR
3,4 milhões no primeiro semestre de 2001.
Saliente-se, no entanto, que as receitas de prestações de serviços da área de portais em Portugal não são
directamente comparáveis com as registadas em 2001, uma vez que, na sequência do acordo estabelecido em Agosto
de 2001 com a Sportinveste, a participação da PTM.com na Infordesporto foi transferida para a Sportinveste
Multimédia, deixando aquela empresa de ser incluída no perímetro de consolidação da PTM.com a partir de 1 de
Janeiro de 2002.
Excluindo a Infordesporto do perímetro de consolidação em 2001, as receitas de prestação de serviços no negócio de
portais em Portugal registaram um crescimento de 25,0%, passando de EUR 2,0 milhões para EUR 2,5 milhões em
2002.
As receitas oriundas do negócio de portais no Brasil (relativas à Investnews) apropriadas pela PTM.com neste
semestre ascenderam a EUR 647 mil.
Os custos operacionais, excluindo amortizações, totalizaram EUR 41,3 milhões, tendo registado um crescimento na
ordem de 30,3% face a igual período de 2001, evolução que reflecte essencialmente o aumento dos custos com
telecomunicações resultante da alteração do modelo de negócio por via da implementação da PRAI e da alteração
das condições de aluguer de backbone.
O EBITDA do primeiro semestre de 2002 foi negativo, totalizando EUR 4 milhões, o que compara favoravelmente
com um EBITDA negativo de EUR 6 milhões no período homólogo de 2001.
PT-Multimédia 38
A partir de Junho têm vindo a ser implementadas uma série de medidas tendentes a promover ganhos de eficiência e
redução do “cash-out” de entre as quais se destacam a concentração em uma única comissão executiva das
comissões executivas da PTM.com, Telepac e Saber e Lazer (Sapo) e a redução do quadro de pessoal.
O Resultado Líquido do semestre ascendeu a EUR 47,0 milhões negativos, valor que incorpora uma amortização de
goodwill de EUR 6,5 milhões, encargos com o serviço da dívida de EUR 6,3 milhões, resultados em empresas
associadas de EUR 5,1 milhões negativos e uma provisão de EUR 14,1 milhões para fazer face ao risco de
desvalorização de determinados activos de participadas da PTM.com.
Note-se que, apesar do Resultado Operacional deste primeiro semestre ser superior ao Resultado Operacional do
primeiro semestre de 2001 em EUR 1,8 milhões, o Resultado Líquido é inferior devido, sobretudo, ao facto de, no
primeiro semestre de 2001, a PTM.com ter registado um ganho extraordinário de aproximadamente EUR 47,8
milhões com a operação de permuta da participação de 100% na Zip.net. por uma participação de 17,94% na UOL.
Adicionalmente, o Resultado Líquido da PTM.com neste semestre foi negativamente afectado pelo reconhecimento
de perdas cambiais de EUR 11,9 milhões na sequência da alienação, ao valor de mercado, de obrigações convertíveis
emitidas pela UOL e respectivos juros acumulados.
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 39
Páginas Amarelas
PÁGINAS AMARELAS Variação(milhares de Euros) 1S 01 1S 02 1S 02/1S 01
Receitas Operacionais 42.895 43.580 1,6%Listas Impressas 40.839 40.647 -0,5%Páginas Amarelas pelo Telefone 448 453 1,1%Páginas Amarelas na Internet 1.366 2.096 53,4%
Receitas Operacionais Líquidas 28.890 29.600 2,5%
Resultado Operacional 3.637 3.939 8,3%
Resultado Líquido 2.741 2.200 -19,7%
Contribuição da Páginas Amarelas para o Resultado Líquido da PT-Multimédia 678 545 -19,7%
Nota:
As Receitas Operacionais líquidas correspondem aproximadamente a 65% das Receitas Operacionais. A diferença respeita ao montante que é
retido pela Portugal Telecom a título de direitos de propriedade, utilização da base de dados e serviços de facturação e de cobrança.
O negócio da Páginas Amarelas apresenta uma forte sazonalidade, decorrente da concentração da publicação de listas
no segundo semestre do ano, o que penaliza significativamente os resultados do primeiro semestre.
Apesar da quebra acentuada do mercado de publicidade, as receitas operacionais da Páginas Amarelas aumentaram,
neste primeiro semestre, 1,6% face a igual período de 2001. Ao nível das receitas é de destacar a evolução das
receitas do produto Páginas Amarelas via Internet (mais EUR 730 mil), que continua a ter uma excelente aceitação
por parte dos clientes.
O Resultado Operacional registado pela Páginas Amarelas no semestre foi de EUR 3,9 milhões, o que representa um
crescimento de 8,3% face aos EUR 3,6 milhões registados nos primeiros seis meses de 2001.
O Resultado Líquido do primeiro semestre de 2002, no montante de EUR 2,2 milhões, é inferior ao registado no
semestre homólogo de 2001, dado que o ano passado a Páginas Amarelas teve no primeiro semestre Resultados
Extraordinários positivos de EUR 805 mil quando este ano foram de apenas EUR 5 mil.
PT-Multimédia 40
Balanço e Estrutura Patrimonial
O quadro seguinte sintetiza o Balanço Consolidado da PT-Multimédia em 31 de Dezembro de 2001 e 30 de Junho de
2002.
O activo consolidado líquido atingiu um montante de EUR 1.783 milhões no final do primeiro semestre de 2002.
Como se pode verificar no quadro supra, a variação mais significativa ao nível do activo ocorreu em investimentos
financeiros (EUR 310 milhões, em 30 de Junho de 2002, contra EUR 507 milhões em 31 de Dezembro de 2001). Esta
variação resultou, por um lado, do facto de a PT-Multimédia ter alienado as obrigações convertíveis emitidas pela
UOL que tinha adquirido em 2001, o que representou uma redução de investimentos financeiros em EUR 113,5
milhões e, por outro lado, de variações cambiais desfavoráveis no montante de EUR 78,8 milhões ocorridas nos
investimentos que a PTM.com tem no Brasil.
A variação do imobilizado incorpóreo ficou a dever-se, sobretudo, à amortização de goodwill efectuada no período e à
desvalorização cambial do mesmo.
O capital próprio, no total de EUR 636 milhões, diminuiu em EUR 174 milhões em relação ao período anterior, em
consequência essencialmente do resultado consolidado líquido do primeiro semestre de 2002 (EUR 78 milhões
negativos) e, ainda, da variação negativa dos ajustamentos de conversão cambial, em EUR 97 milhões, relacionados
com as participações financeiras da PTM.com no Brasil e com a conversão cambial de empréstimos de financiamentos
de médio e longo prazo concedidos pela PTM.com às suas subsidiárias sediadas no Brasil.
A redução verificada em prémios de emissão de acções decorreu da utilização de um montante de EUR 372 milhões
para cobertura de resultados transitados negativos, conforme deliberado na Assembleia Geral de Accionistas realizada
a 12 de Abril de 2002.
O passivo totalizou EUR 1.128 milhões, tendo diminuído EUR 41 milhões relativamente ao final do ano de 2001. Esta
variação ficou a dever-se, fundamentalmente, à redução, em termos líquidos, dos suprimentos accionistas.
Principais Rubricas do Balanço 31 de Dezembro 30 de Junho (milhares de Euros) 2001 2002
Activo Fixo, do qual 1.714.137 1.479.661Imobilizado Incorpóreo 876.901 842.037Imobilizado Corpóreo 330.208 328.049Investimentos Financeiros 507.028 309.575Activo Circulante 240.522 237.634Acréscimos e Diferimentos 45.293 65.547
TOTAL DO ACTIVO 1.999.951 1.782.842
Capital Próprio, do qual 809.882 635.959Capital 78.448 78.448Prémios de Emissão de Acções 992.954 620.664Outras Reservas 130.312 131.092Ajustamentos de Conversão Cambial (19.543) (116.092)Resultados Transitados (281.112) -Resultado Consolidado Líquido do Período (91.179) (78.153)Interesses Minoritários 21.517 19.227Passivo, do qual 1.168.552 1.127.656Provisões para Outros Riscos e Encargos 57.389 68.674Passivo de Médio e Longo Prazo 734.469 689.850Passivo de Curto Prazo 322.410 314.494Acréscimos e Diferimentos 54.284 54.638
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO 1.999.951 1.782.842
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 41
No quadro que se segue apresenta-se a estrutura da dívida consolidada da PT-Multimédia em 31 de Dezembro de
2001 e 30 de Junho de 2002.
No final de Junho, a dívida da PT-Multimédia ascendia a EUR 705,7 milhões. A quase totalidade da dívida da
empresa é a médio e longo prazo (95%) e praticamente toda ela constituída por Empréstimos de Accionistas (86%).
O elevado peso desta rubrica resulta do facto da PT-Multimédia se financiar fundamentalmente recorrendo a
empréstimos junto do seu accionista maioritário, a Portugal Telecom. Os empréstimos concedidos pela Portugal
Telecom revestem a forma de suprimentos remunerados.
No primeiro semestre de 2002, a PT-Multimédia reduziu a sua dívida líquida em EUR 67,8 milhões por via da
amortização de empréstimos de accionistas. Embora se tenham recebido no decurso do semestre suprimentos da
Portugal Telecom no montante de EUR 42,6 milhões, foi possível fundamentalmente com o encaixe resultante da
alienação das obrigações convertíveis emitidas pela UOL e respectivos juros acumulados, liquidar suprimentos no
montante de EUR 115,7 milhões. Refira-se que os suprimentos recebidos foram utilizados essencialmente para
financiar as actividades da PTM.com (EUR 13,8 milhões) e da TV Cabo (EUR 11,7 milhões) e a aquisição potestativa
das acções remanescentes da PTM.com (EUR 8,1 milhões).
De mencionar ainda que do aumento total de EUR 24,5 milhões verificado nos empréstimos de longo prazo
traduzidos em emissões de Papel Comercial, cerca de EUR 18 milhões correspondem a conversão, por parte da
Lusomundo, de dívida de curto-prazo em dívida de longo-prazo.
Adicionalmente, a PT-Multimédia, tem reflectido no seu passivo um montante de juros a pagar de EUR 56,6 milhões
(EUR 43,9 milhões em 31 de Dezembro de 2001) relativos a suprimentos concedidos pela Portugal Telecom.
Estrutura da Dívida Consolidada 31 de Dezembro 30 de Junho
(milhares de Euros) 2001 2002
Dívida de Curto Prazo 57.432 36.526
Empréstimos e Descobertos Bancários 40.432 30.026
Papel Comercial 17.000 6.500
Dívida de Médio e Longo Prazo 717.800 669.157
Empréstimos de Accionistas 677.776 604.647
Papel Comercial 39.988 64.488
Empréstimos Bancários 36 22
Dívida Consolidada Remunerada 775.232 705.683
Disponibilidades (33.238) (31.510)
Dívida Consolidada Líquida 741.994 674.173
PT-Multimédia 42
Investimento O investimento total consolidado da PT-Multimédia, incluindo investimentos financeiros, atingiu os EUR 59,2
milhões. Analisa-se de seguida a sua composição.
Investimento Corpóreo e Incorpóreo
1S 01 1S 02
Empresa Incorpóreo Incorpóreo(milhares de Euros) Corpóreo (Excluindo Goodwill) Total Corpóreo (Excluindo Goodwill) Total
TV Cabo 41.121 4.201 45.322 28.797 3.333 32.130Lusomundo 3.683 1.130 4.813 1.739 1.933 3.672PTM.com 3.923 1.453 5.376 3.885 108 3.993 ISP/ASP 2.009 35 2.044 3.617 62 3.679 Portais 1.914 1.418 3.332 268 46 314Outros 36 90 126 180 94 274Total 48.763 6.874 55.637 34.601 5.468 40.069
O investimento consolidado da PT-Multimédia em imobilizado corpóreo e incorpóreo (excluindo goodwill) atingiu
EUR 40 milhões. O investimento realizado foi sobretudo orientado para a expansão da rede da TV Cabo, o
desenvolvimento do negócio de audiovisuais e a preparação de toda a infra-estrutura ISP para permitir o lançamento
em grande escala do acesso de banda larga Internet sobre ADSL.
TV Cabo
No primeiro semestre de 2002, o investimento total realizado pela TV Cabo foi de cerca de EUR 32,1 milhões, face a
EUR 45,3 milhões investidos nos primeiros seis meses de 2001. A maior fatia do investimento foi canalizada para a
Rede de Distribuição Secundária (9%) e para a Rede de Cliente (38%), nomeadamente na implementação da
bidireccionalidade da rede e em equipamento terminal (receptores digitais do serviço de televisão por satélite, set-
top-boxes para recepção dos canais premium no serviço de televisão por cabo e cable modems para o serviço
Netcabo). O decréscimo no montante investido relativamente ao mesmo período do ano anterior deve-se, sobretudo,
ao menor volume de equipamento terminal alugado e ao abrandamento do esforço de investimento no negócio de
Televisão Digital Interactiva.
O investimento incorpóreo efectuado pela TV Cabo está relacionado com o esforço de desenvolvimento de serviços e
conteúdos interactivos, nomeadamente, o serviço de Televisão Digital Interactiva.
Lusomundo
O investimento corpóreo realizado pela Lusomundo totalizou EUR 1,7 milhões, sendo de mencionar os montantes
investidos na manutenção de salas de cinema (EUR 260 mil) e dos emissores da TSF (EUR 455 mil).
Ao nível do investimento incorpóreo efectuado pela Lusomundo, refira-se o investimento na realização de estudos
sobre o desenvolvimento do negócio de audiovisuais e no up-grade do sistema de informação (EUR 1,4 milhões), na
abertura do cinema de Almada (EUR 227 mil) e na produção da película Jangada de Pedra (EUR 150 mil).
PTM.com
Durante o primeiro semestre de 2002, o investimento da PTM.com centrou-se na preparação de toda a infra-
estrutura ISP para permitir o lançamento em grande escala do acesso de banda larga Internet sobre ADSL.
Assim, e devido ao previsível aumento de exigências que este serviço colocará nas ligações nacionais e internacionais,
foram modernizados os equipamentos de interligação e redimensionadas as plataformas de autenticação, com a
aquisição de novos servidores RADIUS e LDAP. Adicionalmente, investiu-se na gestão e operação das infra-estruturas
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 43
tecnológicas ao nível do storage com gestão centralizada, do up-grade da infra-estrutura de mail e do aumento do
número de portas disponíveis para os servidores actuais.
Investimento Financeiro
O investimento financeiro, incluindo EUR 10,0 milhões de goodwill, atingiu os EUR 19,1 milhões.
Empresa Investimento Financeiro (Incluindo Goodwill)
(milhares de Euros) 2001 1S 01 1S 02
TV Cabo - - -
Lusomundo 3.389 - 3.995
PTM.com 358.811 302.435 5.178
PT Conteúdos 3.990 - 1.669
PT-Multimédia SGPS, S.A. 491.969 290.895 8.295
Total 858.159 593.330 19.137
Neste primeiro semestre de 2002, é de destacar o investimento de EUR 8,1 milhões com a aquisição potestativa das
restantes 4.186.593 acções da PTM.com e a aquisição de 1.355 acções ordinárias e de 1.465 acções preferências sem
voto da Lusomundo, por um montante de EUR 181,3 milhões. Com a aquisição destas acções, a PT-Multimédia
passou a deter a totalidade do capital social da PTM.com e elevou a sua participação, directa e indirecta, no capital da
Lusomundo para 99,99%.
Na Lusomundo, a quase totalidade do investimento financeiro realizado correspondeu à participação no aumento de
capital da VASP (EUR 3,5 milhões), pelo qual a Lusomundo passou a deter uma participação de 33,33% no capital
dessa empresa.
Ao nível da PTM.com, merecem referência, os investimentos efectuados com a participação no aumento de capital do
Banco BEST (EUR 3,6 milhões) e a aquisição dos remanescentes 25,1% da Infodesporto (EUR 1,3 milhões), empresa
que veio posteriormente a ser alienada à Sportinveste Multimédia, SGPS ainda no decurso do primeiro semestre de
2002 . De salientar, ainda, o investimento financeiro realizado pela PT Conteúdos, com a participação no aumento de
capital da Sport TV (EUR 1,7 milhões).
PT-Multimédia 44
Novo Modelo de Governo da Sociedade
No dia 2 de Agosto, realizou-se uma Assembleia Geral de Accionistas da PT-Multimédia, na qual foi deliberada a
alteração da composição do Conselho de Administração da PT-Multimédia, através do seu alargamento de 11 para
15 membros, nos termos do previsto no n.º 1 do artigo 15º dos Estatutos da Sociedade.
Na sequência de decisões tomadas nesta Assembleia relativas à eleição de novos Administradores o Conselho de
Administração da PT-Multimédia passou a ter a seguinte composição:
Presidente: Miguel António Igrejas Horta e Costa
Vogais: Manuel Corrêa de Barros de Lancastre; Luís Filipe de Medeiros Cravo Ribeiro; José Manuel da Graça Bau;
Luís Miguel da Fonseca Pacheco de Melo; José Augusto Castelhano Nunes Egreja; Manuel António Ribeiro
Serzedelo de Almeida; Fernando Maria da Costa Duarte Ulrich; José Pedro Sousa de Alenquer; Joaquim
Aníbal Brito Freixial de Goês; Joaquim Francisco Alves Ferreira de Oliveira; Henrique Manuel Granadeiro;
Franquelim Fernando Garcia Alves; João Manuel Larroudé Trigo da Roza e José Pedro Salas Pires.
Por sua vez, a constituição da Comissão Executiva da PT-Multimédia passou a ser a seguinte:
Presidente: Manuel Corrêa de Barros de Lancastre
Vogais: Luís Filipe de Medeiros Cravo Ribeiro; José Manuel da Graça Bau; Luís Miguel da Fonseca Pacheco de
Melo; José Augusto Castelhano Nunes Egreja.
A nova Administração da PT-Multimédia definiu uma nova filosofia de governo da sociedade, visando (i) uma gestão
integrada do grupo em detrimento de uma gestão de participações sociais (ii) reforçar a intervenção e o controlo da
comissão executiva da holding nas decisões das empresas subsidiárias, (iii) aproximar a gestão das diversas
subsidiárias do grupo, garantindo a sua coerência e articulação e (iv) conferir maior eficácia e rapidez ao processo de
decisão e à execução de medidas estratégicas e operacionais.
A implementação desta nova filosofia traduziu-se já:
! Na alteração dos Conselhos de Administração das empresas subsidiárias, nos quais passaram a estar
presentes membros da Comissão Executiva da PT-Multimédia;
! Na simplificação das estruturas organizativas da PTM.com, TV Cabo e Lusomundo. No que respeita à TV
Cabo procedeu-se à “fusão operacional” das sete subsidiárias que operam no continente, encontrando-se em
curso a sua fusão jurídica. Quanto à Lusomundo, está a ser implementado um processo de reestruturação
societária que visa eliminar a duplicação de estruturas e participações cruzadas. Na PTM.com procedeu-se,
também à “fusão operacional” da Telepac e da Saber & Lazer (subsidiária que opera o portal SAPO),
passando estas duas empresas e a própria holding a ter o mesmo Conselho de Administração e Comissão
Executiva;
! Na redução substancial do número de administradores das empresas subsidiárias;
! Na criação ao nível da holding de Direcções Centrais em áreas chave como Gestão Tecnológica e Sistemas
de Informação, Desenvolvimento de Negócios e Marketing Estratégico, Negociação e Compras, Recursos
Humanos, Área Financeira e Planeamento e Controlo, visando obter-se uma maior coordenação destas áreas
dentro do Grupo PT-Multimédia e a racionalização das estruturas.
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Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 45
Perspectivas Futuras
A PT-Multimédia pretende manter a clara posição de liderança que detém nas várias áreas de negócio em que actua,
manter um crescimento sustentado em termos de receitas, melhorar a margem operacional de todas as suas
unidades de negócio e seleccionar criteriosamente os investimentos.
Neste sentido, será intensificado o processo de integração e consolidação das diferentes operações do Grupo, de
modo a possibilitar uma captura acrescida das sinergias existentes.
No âmbito dos negócios de media da Lusomundo, será intensificado o processo de reestruturação e reorganização
que assenta, por um lado, na racionalização da sua estrutura, visando nomeadamente um controlo estrito dos custos
operacionais e, por outro, na optimização do portfolio de negócios, de modo a maximizar a eficiência organizativa e
operacional.
Na área de audiovisuais a prioridade será a implementação de uma unidade de wholesale e agregação de conteúdos
de modo a maximizar as vantagens competitivas das várias unidades de negócio, obter reduções ao nível dos custos
de programação e aumentar a receita total do grupo PT-Multimédia.
Ao nível da PTM.com, e no que respeita ao negócio de ISP, será dada uma crescente atenção à promoção dos
produtos de acesso de banda larga sobre ADSL e ao desenvolvimento de soluções para o segmento empresarial
(profissionais liberais e PMEs). A racionalização da estrutura e a optimização do portfolio de negócios continuarão a
ser uma prioridade no negócio de portais, a par da alavancagem das receitas através da rentabilização dos conteúdos
e serviços. Adicionalmente, os conteúdos e serviços desenvolvidos na área dos portais irão ser cada vez mais
utilizados em associação com os produtos de acesso à Internet, de modo a diferenciar a oferta da da concorrência e
fidelizar os clientes.
Na área da televisão por subscrição, continuar-se-á a promover o crescimento da base de clientes, aumentando a
atractividade dos pacotes oferecidos, através da melhoria da programação e do desenvolvimento de uma oferta
segmentada para atender às diversas necessidades dos consumidores portugueses. Paralelamente, procurar-se-á
melhorar a receita por cliente (ARPU), aumentando o leque de produtos e serviços premium oferecido.
Por outro lado, será dada continuidade ao processo de reorganização da estrutura operacional da TV Cabo, o que
permitirá aumentar a sua eficácia enquanto organização.
Adicionalmente, a TV Cabo continuará a apostar na expansão do seu negócio de acesso à Internet de banda larga, por
forma a ter uma oferta mais completa, alavancar os conteúdos do Grupo PT-Multimédia, aumentar a fidelização dos
clientes, rentabilizar a infra-estrutura instalada e, consequentemente, melhorar margens.
Lisboa, 10 de Setembro de 2002
A Comissão Executiva,
Manuel Corrêa de Barros de Lancastre, Presidente
Luís Filipe de Medeiros Cravo Ribeiro
José Manuel da Graça Bau
Luís Miguel da Fonseca Pacheco de Melo
José Augusto Castelhano Nunes Egreja
PT-Multimédia 46
PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS NO CAPITAL DA SOCIEDADE
Nos termos e para os efeitos do artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais, presta-se a seguinte informação
quanto às participações financeiras detidas pelos membros do Conselho de Administração e pelo Fiscal Único da PT-
Multimédia, à data do presente Relatório:
Membros do Conselho de Administração
Miguel António Igrejas Horta e Costa, Presidente do Conselho de Administração, não é titular de acções da PT-
Multimédia.
Manuel Corrêa de Barros de Lancastre, Presidente da Comissão Executiva, é titular 90 acções da PT-Multimédia.
Luís Filipe de Medeiros Cravo Ribeiro, Administrador, é titular de 5.668 acções da PT-Multimédia. No dia 11 de
Fevereiro de 2002, alienou, em bolsa, 5.668 acções da PT Multimédia.com ao preço de EUR 1,89 por acção.
José Manuel da Graça Bau, Administrador, é titular de 14.553 acções da PT-Multimédia.
Luís Miguel da Fonseca Pacheco de Melo, Administrador, não é titular de acções da PT-Multimédia.
José Augusto Castelhano Nunes Egreja, Administrador, não é titular de acções da PT-Multimédia.
Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida, Administrador, é titular de 237 acções da PT-Multimédia.
Fernando Maria da Costa Duarte Ulrich, Administrador, não é titular de acções da PT-Multimédia.
José Pedro Sousa de Alenquer, Administrador, não é titular de acções da PT-Multimédia.
Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goês, Administrador, é titular de 75 acções da PT-Multimédia.
Joaquim Francisco Alves Ferreira de Oliveira, Administrador, é titular, em seu nome pessoal, de 89.717 acções da PT-
Multimédia, tendo adquirido, através de compra em bolsa, 6.631 acções ao preço de EUR 6,81 por acção entre os
dias 18 de Fevereiro de 2002 e 5 de Março de 2002 e 400 acções ao preço de EUR 7,15 por acção no dia 14 de
Agosto de 2002. Adicionalmente, é titular de 1.550.353 acções da PT-Multimédia, através da Sociedade Sportinveste
– SGPS, S.A. na qual é detentor de 49,97% do capital social e exerce funções de Presidente do Conselho de
Administração.
Henrique Manuel Fusco Granadeiro, Administrador, não é titular de acções da PT-Multimédia.
Franquelim Fernando Garcia Alves, Administrador, não é titular de acções da PT-Multimédia.
João Manuel Larroudé Trigo da Roza, Administrador, não é titular de acções da PT-Multimédia.
José Pedro Salas Pires Administrador, é titular de 5.224 acções da PT-Multimédia.
Fiscal Único
Mário João de Matos Gomes, Revisor Oficial de Contas, não é titular de acções da PT-Multimédia.
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 47
LISTA DOS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS QUALIFICADAS
Nos termos da alínea d) do nº1 do artigo 7º do Regulamento n.º 11/2000 da CMVM (com a nova redacção do
Regulamento nº24/2000 da CMVM), presta-se a seguinte informação quanto às participações qualificadas detidas
por terceiros no capital social da PT-Multimédia: A Portugal Telecom, SGPS, S.A. (PT) detém directamente 84.798.210 acções da PT-Multimédia, correspondentes a
54,05% do capital social e dos direitos de voto. Os membros dos órgãos de Administração e de Fiscalização das
empresas que se encontram em relação de domínio ou de grupo com a PT possuem 1.720.242 acções da PT-
Multimédia, equivalentes a 1,10% do capital social e dos direitos de voto. Este montante inclui 1.550.353 acções
detidas pela sociedade Sportinveste, SGPS, S.A., na qual o administrador da PT-Multimédia Joaquim Ferreira de
Oliveira é detentor de 49,97% do capital social e exerce funções de Presidente do Conselho de Administração. Em termos globais, a participação indirecta da PT na PT-Multimédia é de 55,15%, à qual corresponde idêntica
percentagem de direitos de voto. O Banco Espírito Santo, S.A. (BES) detém directa e indirectamente 9,28% do capital social da PT-Multimédia e dos
direitos de voto. No quadro seguinte apresenta-se a participação do BES calculada nos termos do n.º 1 do art.º 20.º
do Código dos Valores Mobiliários.
Entidade Nº Acções % do Capital Social
Banco Espírito Santo, S.A. 12.762.063 8,13%Banco Espírito Santo de Investimento, S.A. 1.568.676 1,00%ESAF - Fundos de Pensões, S.A. 3.181 0,00%ESAF - Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. 160.167 0,10%ESAF - Gestão de Patrimónios, S.A. 66.925 0,04%ESAF - International Management, S.A. 2.918 0,00%Elementos dos Órgãos Sociais do Banco Espírito Santo, S.A. 372 0,00%
TOTAL 14.564.302 9,28% O Banco Totta & Açores, S.A. (Sociedade Aberta), na sequência da OPT lançada pela PT-Multimédia sobre as acções
da PT Multimédia.com e do consequente aumento de capital da PT-Multimédia, passou a ser titular, desde o dia 3 de
Dezembro de 2001, de um total de 15.296.816 acções da PT-Multimédia (por via de 15.287.545 acções detidas pelo
Totta Ireland PLC, e de 9.271 acções detidas pelo Banco Santander Portugal, S.A.), representativas de 9,75% do
capital social e dos direitos de voto.
A Colaney Investments Limited, na sequência da Oferta Pública de Troca sobre as acções da PT Multimédia.com e do
consequente aumento de capital da PT-Multimédia, passou a ser titular, desde o dia 3 de Dezembro de 2001, de um
total de 3.469.300 acções da PT-Multimédia representativas de 2,21% do capital social e dos direitos de voto. O BPI-SGPS, S.A. (BPI), detém directa e indirectamente 2,64% do capital social da PT-Multimédia e dos direitos de
voto. No quadro seguinte apresenta-se a participação do BPI calculada nos termos do n.º 1 do art.º 20.º do Código
dos Valores Mobiliários.
Entidade Nº Acções % do Capital SocialBanco Português de Investimento, S.A. 21.408 0,01%BPI Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. 3.255.981 2,08%BPI Fundos - Gestão de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. 790.830 0,50%BPI Vida - Companhia de Seguros de Vida, S.A. 2.245 0,00%Clientes Institucionais cuja carteira é gerida ao abrigo de gestão discricionária 13.636 0,01%Clientes Particulares cuja carteira é gerida ao abrigo de gestão discricionária 64.195 0,04%
TOTAL 4.148.295 2,64%
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 49
PT-Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. e Subsidiárias
Balanços Consolidados em 30 de Junho de 2002 e 2001 e em 31 de Dezembro de 2001
(Montantes expressos em Euros)
30 de Junho 31 de Dezembro
30 de Junho de 2002 de 2001 de 2001Activo Amortizações Activo Activo Activo
Notas bruto e provisões líquido líquido líquido
IMOBILIZADO:Imobilizações incorpóreas:
Despesas de instalação 27 18.609.750 (13.694.869) 4.914.881 3.135.648 6.620.873 Despesas de investigação e desenvolvimento 27 18.824.913 (8.436.729) 10.388.184 4.624.540 5.544.974 Propriedade industrial e outros direitos 27 26.938.760 (9.174.797) 17.763.963 4.996.638 15.751.260 Trespasses - - - 366.287 - Outras imobilizações incorpóreas 27 6.602.774 (4.864.643) 1.738.131 2.974.970 2.842.289 Imobilizações em curso 27 15.267.406 - 15.267.406 9.081.583 22.086.178 Diferenças de consolidação 10 e 27 878.370.718 (86.406.546) 791.964.172 686.540.029 824.055.393
964.614.321 (122.577.584) 842.036.737 711.719.695 876.900.967 Imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos naturais 27 21.072.703 (11.825) 21.060.878 21.287.223 21.260.875 Edifícios e outras construções 27 88.722.267 (59.653.191) 29.069.076 32.499.541 31.780.906 Equipamento básico 27 459.301.916 (211.207.600) 248.094.316 227.813.235 246.441.117 Equipamento de transporte 27 7.276.590 (3.925.714) 3.350.876 3.877.176 4.223.748 Ferramentas e utensílios 27 384.418 (299.121) 85.297 124.944 119.823 Equipamento administrativo 27 32.291.680 (22.426.997) 9.864.683 10.843.377 10.191.303 Outras imobilizações corpóreas 27 15.765.965 (6.546.107) 9.219.858 8.508.285 9.472.351 Imobilizações em curso 27 7.304.113 - 7.304.113 12.151.729 6.717.640
632.119.652 (304.070.555) 328.049.097 317.105.510 330.207.763 Investimentos financeiros:
Partes de capital em empresas do grupo, associadas e outras empresas 27 e 46 235.143.308 (127.097) 235.016.211 326.820.503 316.717.977 Empréstimos de financiamento 27 e 57 72.626.200 - 72.626.200 10.162.593 188.356.844 Títulos e outras aplicações financeiras 27 4.420.896 (3.416.948) 1.003.948 1.035.041 1.004.833 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 27 928.560 - 928.560 118.813.200 948.149
313.118.964 (3.544.045) 309.574.919 456.831.337 507.027.803
CIRCULANTE:Existências:
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 2.961.817 (111.507) 2.850.310 3.690.521 3.065.928 Produtos e trabalhos em curso 1.939.342 - 1.939.342 1.530.606 1.566.538 Mercadorias 24.509.624 (2.047.381) 22.462.243 14.176.859 21.549.081 Adiantamentos por conta de compras - - - 10.016 -
46 29.410.783 (2.158.888) 27.251.895 19.408.002 26.181.547
Dívidas de terceiros - Curto prazo:Clientes, conta corrente 57 120.404.525 (3.970.248) 116.434.277 87.576.381 113.905.822 Clientes de cobrança duvidosa 24.245.425 (19.571.730) 4.673.695 3.047.974 3.467.029 Accionistas e associadas 57 4.012.764 - 4.012.764 5.783.861 2.396.052 Adiantamentos a fornecedores 16.472.421 - 16.472.421 20.506.659 19.249.507 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 3.133 - 3.133 196.526 13.238 Estado e outros entes públicos 51 19.934.785 - 19.934.785 18.896.160 26.748.174 Outros devedores 17.567.034 (225.774) 17.341.260 16.715.112 15.321.907
46 202.640.087 (23.767.752) 178.872.335 152.722.673 181.101.729 Títulos negociáveis:
Outros títulos negociáveis - - 578.815 - Outras aplicações de tesouraria 520.000 520.000 1.192.127 1.431.279
60 520.000 520.000 1.770.942 1.431.279 Depósitos bancários e caixa:
Depósitos bancários 60 29.138.571 29.138.571 26.865.793 31.578.730 Caixa 60 1.851.363 1.851.363 752.586 228.291
30.989.934 30.989.934 27.618.379 31.807.021
Acréscimos e diferimentos:Acréscimos de proveitos 52 e 57 22.114.065 22.114.065 15.502.145 15.240.400 Custos diferidos 52 24.987.589 24.987.589 14.168.449 11.520.391 Activos por impostos diferidos 52 e 55 18.445.405 18.445.405 - 18.532.525
65.547.059 65.547.059 29.670.594 45.293.316 Total de amortizações (430.065.087) Total de provisões (26.053.737) Total do activo 2.238.960.800 (456.118.824) 1.782.841.976 1.716.847.132 1.999.951.425
ACTIVO
O anexo faz parte integrante do balanço consolidado em 30 de Junho de 2002.
O Técnico Oficial de Contas A Comissão Executiva
PT-Multimédia 50
PT-Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. e Subsidiárias
Balanços Consolidados em 30 de Junho de 2002 e 2001 e em 31 de Dezembro de 2001
(Montantes expressos em Euros)
30 de Junho 30 de Junho 31 de DezembroNotas de 2002 de 2001 de 2001
CAPITAL PRÓPRIO:Capital 53 e 54 78.448.464 42.323.600 78.448.464 Prémios de emissão de acções 54 620.663.625 473.773.995 992.954.065 Outras reservas 54 131.092.295 118.977.305 130.312.245 Ajustamentos de conversão cambial 54 (116.092.477) (8.232.555) (19.542.596)Resultados transitados 54 - (281.111.811) (281.111.811)Resultado líquido consolidado do semestre/exercício 54 (78.152.824) (20.141.809) (91.178.629)
Total do capital próprio 635.959.083 325.588.725 809.881.738
INTERESSES MINORITÁRIOS 58 19.227.000 58.693.040 21.517.168
PASSIVO:Provisões para riscos e encargos:
Provisões para benefícios de reforma 46 11.508.075 13.913.708 11.260.008 Outras provisões para riscos e encargos 57.166.493 17.425.450 46.129.422
46 68.674.568 31.339.158 57.389.430
Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo:Dívidas a instituições de crédito 50 21.885 5.794.440 36.475 Outros empréstimos obtidos 50 64.487.979 69.451.916 39.987.979 Accionistas 57 604.646.744 911.233.218 677.775.808 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 47 20.693.134 16.032.537 16.668.825
689.849.742 1.002.512.111 734.469.087
Dívidas a terceiros - Curto prazo:Dívidas a instituições de crédito 50 30.026.186 39.475.933 40.431.741 Outros empréstimos obtidos 50 6.500.000 - 17.000.000 Fornecedores, conta corrente 57 154.215.092 112.614.609 126.846.042 Fornecedores, facturas em recepção e conferência 57 3.378.087 16.971.992 12.989.364 Adiantamentos de clientes 932.621 943.012 947.402 Adiantamentos por conta de vendas 1.170.224 583.115 2.258.753 Accionistas e associadas 57 63.422.811 14.925.634 50.035.689 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 47 e 57 27.232.034 29.970.282 24.447.855 Estado e outros entes públicos 51 14.269.408 14.108.833 17.468.841 Outros credores 13.347.156 18.484.327 29.984.103
314.493.619 248.077.737 322.409.790
Acréscimos e diferimentos:Acréscimos de custos 52 e 57 41.138.854 46.903.173 43.087.639 Proveitos diferidos 52 6.921.964 3.733.188 7.382.048 Passivos por impostos diferidos 52 e 55 6.577.146 - 3.814.525
54.637.964 50.636.361 54.284.212
Total do passivo 1.127.655.893 1.332.565.367 1.168.552.519 Total do capital próprio, interesses minoritários e passivo 1.782.841.976 1.716.847.132 1.999.951.425
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
O anexo faz parte integrante do balanço consolidado em 30 de Junho de 2002.
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PT-Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. e Subsidiárias
Demonstrações Consolidadas de Resultados por Naturezas para os Exercícios Findos em 30 de Junho de 2002 e 2001
(Montantes expressos em Euros)
Notas 2002 2001
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 37.174.651 46.507.213
Fornecimentos e serviços externos 57 209.032.953 171.162.424
Custos com o pessoal:Remunerações 41.808.128 38.329.566 Encargos sociais:
Pensões 760.269 1.538.208 Outros 9.988.148 10.930.587
57 52.556.545 50.798.361
Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 27 39.962.913 32.100.882 Provisões 46 4.848.714 3.800.995
44.811.627 35.901.877
Impostos 1.419.916 1.545.635 Outros custos e perdas operacionais 777.529 582.855
2.197.445 2.128.490 (A) 345.773.221 306.498.365
Perdas em empresas do grupo e associadas 44 14.118.205 3.926.532 Amortizações de investimentos financeiros 44 26.289.699 23.861.229 Juros e custos similares:
Outros 57 30.428.149 18.723.711 44 70.836.053 46.511.472
(C) 416.609.274 353.009.837
Custos e perdas extraordinários 45 25.178.532 7.153.764 (E) 441.787.806 360.163.601
Imposto sobre o rendimento do semestre 55 2.798.250 2.605.476 444.586.056 362.769.077
Interesses minoritários 58 121.265 8.358.865 (G) 444.707.321 371.127.942
Resultado líquido consolidado do semestre (78.152.824) (20.141.809)366.554.497 350.986.133
CUSTOS E PERDAS
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de resultados por naturezas para o semestre findo em 30 de Junho de 2002.
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Demonstrações Consolidadas de Resultados por Naturezas para os Exercícios Findos em 30 de Junho de 2002 e 2001
(Montantes expressos em Euros)
Notas 2002 2001
Vendas de mercadorias 36 e 57 63.880.843 70.549.925 Prestações de serviços 36 e 57 263.718.962 214.966.276
327.599.805 285.516.201
Variação da produção 389.040 155.410 Trabalhos para a própria empresa 1.240.161 3.540.398 Proveitos suplementares 57 8.958.180 2.877.904 Subsídios à exploração 312.799 208.243 Outros proveitos e ganhos operacionais 125.117 215.516
(B) 338.625.102 292.513.672
Ganhos em empresas do grupo e associadas 44 1.175.561 923.065 Juros e proveitos similares: 57
Relativos a empresas associadas 6.875.317 1.591.754 Outros 2.330.924 2.032.412
44 10.381.802 4.547.231 (D) 349.006.904 297.060.903
Proveitos e ganhos extraordinários 45 17.547.593 53.925.230
(F) 366.554.497 350.986.133
Resultados operacionais: (B) - (A) (7.148.119) (13.984.693)Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) (60.454.251) (41.964.241)Resultados correntes: (D) - (C) (67.602.370) (55.948.934)Resultados antes de impostos: (F) - (E) (75.233.309) (9.177.468)Resultado líquido consolidado: (F) - (G) (78.152.824) (20.141.809)
PROVEITOS E GANHOS
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de resultados por naturezas para o semestre findo em 30 de Junho de 2002.
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Demonstrações Consolidadas de Resultados por Funções para os Semestres Findos em 30 de Junho de 2002 e 2001
(Montantes expressos em Euros)
Nota 61 2002 2001
Vendas e prestações de serviços 327.988.845 276.458.026 Custo das vendas e prestações de serviços (a) (281.965.267) (236.338.389)
Resultado bruto 46.023.578 40.119.637
Outros proveitos operacionais (b) 10.636.257 3.740.136 Custos de distribuição (43.186.147) (28.037.576)Custos administrativos (c) (19.078.992) (23.772.136)Outros custos e perdas operacionais (d) (15.139.863) (9.846.992)
Resultado operacional (20.745.167) (17.796.931)
Custo líquido de financiamento (e) (21.281.232) (12.193.783)Ganhos/(perdas) em filiais e associadas (39.173.019) (26.864.696)Ganhos em outros investimentos 5.403.370 - Resultados não usuais ou não frequentes - 47.044.174
Resultado corrente (75.796.048) (9.811.236)
Impostos sobre os resultados correntes (2.175.511) (1.971.708)
Interesses minoritários (121.265) (8.358.865)
Resultado líquido consolidado do semestre (78.092.824) (20.141.809)
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de resultados por funções para o semestre findo em 30 de Junho de 2002.
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PT-Multimédia 54
PT-Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. e Subsidiárias
Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa para os Semestres Findos em 30 de Junho de 2002 e 2001
(Montantes expressos em Euros)
Nota 60 2002 2001
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes 345.384.955 294.345.652 Pagamentos a fornecedores (268.353.251) (229.568.984)Pagamentos ao pessoal (43.534.098) (37.340.729)
Fluxos gerados pelas operações 33.497.606 27.435.939
Pagamento do imposto sobre o rendimento (1.023.212) (4.387.721)Outros pagamentos relativos à actividade operacional (5.811.879) (20.710.797)
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 26.662.515 2.337.421
Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 7.989.582 417.678 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias (6.038.864) (759.425)
Fluxos das actividades operacionais (1) 28.613.233 1.995.674
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:Investimentos financeiros 3 (a) 109.673.846 412.456 Imobilizações corpóreas 536.744 1.362 Juros e proveitos similares 1.154.513 5.422.148 Dividendos 3 (b) 3.833.770 4.162.414 Aplicações de tesouraria 13.537 124.751.020
115.212.410 134.749.400
Pagamentos respeitantes a:Investimentos financeiros 1 (23.714.819) (303.774.259)Imobilizações corpóreas (44.623.944) (53.021.618)Imobilizações incorpóreas (3.014.714) (3.935.899)
(71.353.477) (360.731.776) Fluxos das actividades de investimento (2) 43.858.933 (225.982.376)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:Suprimentos 3 (c) 42.619.286 218.960.665 Aumentos de capital e prestações acessórias - 102.254 Empréstimos obtidos 3 (e) 160.002.427 2.139.988
202.621.713 221.202.907 Pagamentos respeitantes a:
Suprimentos 3 (c) (115.748.350) - Empréstimos obtidos 3 (e) (155.379.867) (16.304.581)Amortizações de contratos de locação financeira (151.819) (118.938)Juros e custos similares (3.300.472) (234.131)Dividendos 3 (d) (327.989) (179.009)Outras actividades de financiamento - (5.242)
(274.908.497) (16.841.901) Fluxos das actividades de financiamento (3) (72.286.784) 204.361.006
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 185.382 (19.625.696)Efeito das diferenças de câmbio (2.249.806) (487.565)Caixa e seus equivalentes no início do semestre 2 19.916.267 37.442.394 Caixa e seus equivalentes no fim do semestre 2 17.851.843 17.329.133
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos fluxos de caixa para o semestre findo em 30 de Junho de 2002.
O Técnico Oficial de Contas A Comissão Executiva
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 55
PT-Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. e Subsidiárias
Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 30 de Junho de 2002
(Montantes expressos em Euros)
Nota Introdutória A PT-Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. (“PT Multimédia” ou “Empresa”) foi constituída pela Portugal Telecom, SGPS, S.A. (“PT SGPS”), anteriormente denominada Portugal Telecom, S.A., em 15 de Julho de 1999 com o objectivo de, através dela, desenvolver a sua estratégia para o negócio de multimédia, o qual inclui serviços de televisão por cabo e satélite, serviços de Internet Service Provider (“ISP”), serviços associados à exploração de portais na Internet, a edição e venda de cassetes de video, a exploração de cinemas, a distribuição de filmes e a edição e distribuição de jornais e revistas de grande circulação. O serviço de televisão por cabo e satélite é fornecido pela CATVP – TV Cabo Portugal, S.A. (“TV Cabo Portugal”) através das empresas por esta detidas. A TV Cabo Portugal foi constituída em 3 de Novembro de 1992 e iniciou a sua actividade em 29 de Julho de 1993, a qual inclui: a) distribuição de sinal de televisão por cabo e satélite; b) serviços de comunicação de dados; c) serviços de interactividade e d) prestação de serviços de assessoria, consultoria e outros directa ou indirectamente relacionados com as actividades e serviços acima referidos. A actividade da TV Cabo Portugal está regulamentada por diversos diplomas legais, incluindo a Lei nº 31-A/98, o Decreto-Lei nº241/97 e as Portarias 501/95 e 791/98. A infra-estrutura afecta de modo permanente à actividade de distribuição de televisão por cabo e prestação de serviços subsidiários, não sendo considerada de domínio público, no âmbito das licenças detidas pelas empresas participadas pela TV Cabo Portugal, pode reverter ou ser transferida para terceiros sem qualquer encargo para estes. Assim, no termo das actuais licenças atribuídas às referidas empresas, e em caso de não renovação destas, as infra-estruturas instaladas em propriedade de organismos públicos reverterão a favor do Estado Português; as infra-estruturas instaladas em propriedade de um operador de telecomunicações, incluindo a PT Comunicações, S.A. (“PT Comunicações”), reverterão para esse operador; e, se nada for acordado, as infra-estruturas instaladas em propriedades de terceiros reverterão para estes. Todas as licenças actualmente detidas pelas empresas participadas pela TV Cabo Portugal expiram no ano 2009, sendo convicção do respectivo Conselho de Administração que estas serão renovadas para períodos futuros. Desde 1 de Agosto de 1999, o negócio de ISP é explorado pela Telepac II – Comunicações Interactivas, S.A. (“Telepac II”), empresa constituída em 12 de Julho de 1999 e resultante da cisão simples da Telepac – Serviços de Telecomunicações, S.A., através do destaque de imobilizações corpóreas afectas à prestação de serviços de ISP e de meios monetários considerados necessários a este negócio. Os serviços associados à exploração de portais na Internet, aos quais se associam actualmente a exploração de vortais na Internet e o desenvolvimento do comércio electrónico, são prestados pela PT Multimédia.com – Serviços de Acesso à Internet, SGPS, S.A. (“PTM.com”) através das empresas suas participadas, na sua maioria resultantes de acordos de cooperação estabelecidos com parceiros estratégicos da PT Multimédia. Os negócios de edição e venda de cassetes de vídeo, exploração de cinemas, distribuição de filmes e edição e distribuição de jornais e revistas de grande circulação são desenvolvidos pela Lusomundo – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SGPS, SA (“Lusomundo”) através das empresas suas participadas. A Lusomundo é líder nos mercados audiovisual e de imprensa escrita em Portugal. As acções da PT Multimédia encontram-se cotadas na Euronext - Lisboa, sendo que em 30 de Junho de 2002, 45,95% do capital da Empresa é detido por entidades alheias ao Grupo Portugal Telecom. As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à PT Multimédia, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas.
PT-Multimédia 56
1. Empresas Incluídas na Consolidação As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais, actividade principal e proporção do capital detido pela PT Multimédia em 30 de Junho de 2002, são as seguintes:
Percentagem efectivaDenominação Sede Actividade de participação
PT-Multimédia Lisboa Gestão de participações sociais Empresa-mãe
Asle – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SGPS, SA ("Asle") Funchal Gestão de participações sociais 100,00%
Kabwe Comercial, Ltda. São Paulo Gestão de participações sociais 100,00%
PT Conteúdos, SGPS, S.A. Lisboa Gestão de participações sociais 100,00%
PT Multimédia.com Brasil, Ltda São Paulo Gestão de participações sociais 100,00%
PTM.com Lisboa Gestão de participações sociais 100,00%
Saber e Lazer – Informática e Comunicação, S.A. ("Saber e Lazer") Lisboa Gestão de informação e elaboração de produtos informáticos 100,00%
Telepac II Lisboa Prestação de serviços de Internet Service Provider 100,00%
TV Cabo Audiovisuais, S.A. Lisboa Comercialização de conteúdos para televisão por cabo 100,00%
TV Cabo Douro, S.A. Braga Distribuição de sinal de televisão por cabo e satélite, exploração e prestação de serviços de telecomunicações
100,00%
TV Cabo Guadiana, S.A. Faro Distribuição de sinal de televisão por cabo e satélite, exploração e prestação de serviços de telecomunicações
100,00%
TV Cabo Interactiva, S.A Lisboa Exploração e prestação de serviços de televisão interactiva 100,00%
TV Cabo Lisboa, S.A. Lisboa Distribuição de sinal de televisão por cabo e satélite, exploração e prestação de serviços de telecomunicações
100,00%
TV Cabo Mondego, S.A. Coímbra Distribuição de sinal de televisão por cabo e satélite, exploração e prestação de serviços de telecomunicações
100,00%
TV Cabo Porto, S.A. Porto Distribuição de sinal de televisão por cabo e satélite, exploração e prestação de serviços de telecomunicações
100,00%
TV Cabo Portugal Lisboa Distribuição de sinal de televisão por cabo e satélite, exploração e prestação de serviços de telecomunicações
100,00%
TV Cabo Sado, S.A. Almada Distribuição de sinal de televisão por cabo e satélite, exploração e prestação de serviços de telecomunicações
100,00%
TV Cabo Tejo, S.A. Lisboa Distribuição de sinal de televisão por cabo e satélite, exploração e prestação de serviços de telecomunicações
100,00%
Lusocine - Sociedade Exibidora de Filmes, Lda. ("Lusocine") Vila Real de Santo António
Exibição cinematográfica 99,99%
Lusomundo Lisboa Gestão de participações sociais 99,99%
Lusomundo Audiovisuais, S.A. Lisboa Importação, distribuição, exploração, comercialização e produção de produtos audiovisuais
99,99%
Lusomundo Audiovisuais, SGPS, S.A. ("Lusomundo Audiovisuais, SGPS") Lisboa Gestão de participações sociais 99,99%
Lusomundo Cinemas, S.A. Lisboa Exibição cinematográfica, organização e exploração de espectáculos públicos 99,99%
Lusomundo Editores, S.A. Lisboa Distribuição cinematográfica 99,99%
Lusomundo España, SL Madrid Gestão de participações sociais, no âmbito de investimentos em Espanha 99,99%
Lusomundo Moçambique, Lda. Maputo Exibição cinematográfica, organização e exploração de espectáculos públicos 99,99%
Lusomundo Serviços, SGPS, S.A. ("Lusomundo Serviços") Lisboa Gestão de participações sociais 99,99%
Lusomundo.net - Comércio Electrónico e Informática, Lda. Lisboa Prestação de serviços de telecomunicações e multimédia 99,99%
Sportstat – Informação Desportiva Independente, S.A. ("Sportstat") Lisboa Desenvolvimento de actividades públicas relativas ao desporto 99,98%
Empracine - Empresa Promotora de Actividades Cinematográficas, Lda. ("Empracine")
Lisboa Exibição cinematográfica 99,86%
Notícias Direct - Distribuição ao Domicílio, Lda. Lisboa Distribuição ao domicílio de publicações e outros bens e serviços 99,74%
Lusomundo Imobiliária 2, S.A. ("Lusomundo Imobiliária 2") Lisboa Exploração de activos imobiliários 99,67%
Lusomundo - Sociedade de Investimentos Imobiliários, SGPS, S.A. ("Lusomundo SII) Lisboa Exploração de activos imobiliários 98,88%
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 57
Percentagem efectivaDenominação Sede Actividade de participação
Empresa de Recreios Artísticos, Lda. ("Empresa Recreios Artísticos") Lisboa Exibição cinematográfica, organização e exploração de espectáculos públicos 91,82%
A Tentativa (Empresa Cinematográfica), S.A. ("Tentativa") Lisboa Exibição cinematográfica, organização e exploração de espectáculos públicos 81,65%
Cabo TV Açoreana, S.A. ("Cabo TV Açoreana") Ponta Delgada Distribuição de sinal de televisão por cabo e satélite, exploração e prestação de serviços de telecomunicações
81,00%
Clipanúncios - Serviços de Gestão de Informação, S.A. ("Clipanúncios") Lisboa Gestão electrónica de anúncios e implementação de serviços de comércio electrónico
74,99%
Editorial Notícias, Lda. ("Editorial Notícias") Lisboa Edição de livros 74,96%
Grande Reportagem - Sociedade Editora, Lda. Lisboa Edição, produção, distribuição, venda, importação e exportação de publicações
74,96%
Lusomundo Media, SGPS, S.A. ("Lusomundo Media") Lisboa Gestão de participações sociais 74,96%
Publicações Prodiário, S.A. ("Prodiário") Lisboa Edição, administração e distribuição de publicações 74,96%
Someios - Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda. ("Someios SGPS") Porto Gestão de participações sociais 74,96%
Motormédia – Comércio, Publicidade e Serviços Multimédia, S.A. ("Motormédia") Lisboa Produção e edição multimédia de informação relativa ao mercado e desporto automóveis
74,90%
Voxpop – Música Interactiva , S.A. Lisboa Produção e edição multimédia de informação relativa ao mercado discográfico
74,90%
Foliver - Serviços de Telecomunicações e Transferência de Informações, S.A. ("Foliver")
Lisboa Produção e edição multimédia de informação relativa ao mercado do vinho 74,88%
Diário de Notícias, S.A. ("Diário de Notícias") Lisboa Edição de publicações jornalísticas 74,86%
Someios - Edições e Publicidade, Lda. ("Someios") Porto Exercício de actividades promocionais e de publicidade e distribuição de publicações
74,75%
Empresa do Jornal de Notícias, S.A. ("Jornal de Notícias") Porto Edição de publicações jornalísticas 74,69%
EJV – Plataforma de Comércio Electrónico, S.A. Lisboa Prestação de serviços de comércio electrónico 73,00%
Academia Global – Serviços de Educação e Formação de Base Tecnológica, S.A. Lisboa Prestação de serviços de formação profissional através do recurso a tecnologias de informação
70,00%
Cabo TV Madeirense, S.A. ("Cabo TV Madeirense") Funchal Distribuição de sinal de televisão por cabo e satélite, exploração e prestação de serviços de telecomunicações
69,00%
Açormédia - Comunicação Multimedia e Edição de Publicações, S.A. ("Açormédia") Ponta Delgada Edição de publicações, comunicação audiovisual, actividades editoriais multimédia e edição de livros
67,47%
Superemprego - Sistemas de Informação para Gestão de Recursos Humanos, S.A. ("Superemprego")
Lisboa Produção e disponibilização de informação sobre oferta e procura de emprego
63,75%
Radio Notícias - Produções e Publicidade, S.A. ("Rádio Notícias") Lisboa Produção de programas de radiodifusão e exploração e produção de produtos publicitários
61,97%
Radiopress - Comunicação e Radiodifusão, Lda. ("Rádiopress") Porto Produção de programas de radiodifusão, edição e comercialização de produtos audiovisuais
61,97%
RJN - Rádio Jornal do Norte, Lda. Porto Produção de programas de radiodifusão e exploração e produção de produtos publicitários
61,97%
TSF - Radio Jornal de Lisboa, Lda. ("TSF") Lisboa Produção de programas de radiodifusão e exploração e produção de produtos publicitários
61,97%
Grafilme - Sociedade Impressora de Legendas, Lda. ("Grafilme") Lisboa Prestação de serviços de legendagem audiovisual 55,55%
Premium TV Portugal, S.A. ("Premium TV") Lisboa Licenciamento de programação para televisão por assinatura 54,00%
Pressmundo - Editora de Publicações, S.A. ("Pressmundo") Lisboa Edição de publicações, incluindo edições electrónicas 52,47%
Diverfun - Centros de Recreio, S.A. ("Diverfun") Lisboa Instalação e gestão de centros de recreio 50,00%
Empresa Gráfica Funchalense, S.A. ("Empresa Gráfica Funchalense") Lisboa Prestação de serviços de tipografia, litografia, plastificação, gravura, encadernação, foto composição e offset
50,00%
Janela Digital – Informática e Telecomunicações, Lda. ("Janela Digital") Caldas da Raínha Desenvolvimento de tecnologias de informação para mediadores imobiliários 50,00%
Warner Lusomundo Sociedade Ibérica de Cinemas, Lda. ("Warner Lusomundo") Lisboa Exploração de espectáculos e divertimentos públicos 50,00%
Jornal do Fundão Editora, Lda. ("Jornal do Fundão") Fundão Edição de publicações jornalísticas 38,49%
Oficina do Livro - Sociedade Editorial, Lda. ("Oficina do Livro") Lisboa Edição e distribuição de livros e outras publicações 38,23%
Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método de integração global, com base no estabelecido na alínea a) do nº 1 do Artigo 1º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho (maioria de direitos de voto).
PT-Multimédia 58
2. Empresas Excluídas da Consolidação Os investimentos financeiros em empresas excluídas da consolidação, as quais se encontram registadas na rubrica “Partes de capital em empresas do grupo, associadas e outras empresas” ao custo de aquisição, suas respectivas sedes sociais e a proporção do capital detido pela PT Multimédia em 30 de Junho de 2002, são os seguintes:
Percentagem efectivaNome Sede Actividade de participação
PT Multimédia - Serviços de Apoio à Gestão, S.A. ("PTM Serviços") Lisboa Sem actividade 100,00%
Cine Esplanada Ideal Olhanense, Lda. Olhão Exibição cinematográfica, organização e exploração de espectáculos públicos 99,99%
Empresa Cine Mourense, Lda. Moura Exibição cinematográfica 99,45%
Radio Comercial dos Açores, Lda ("Rádio Comercial dos Açores") Ponta Delgada Radiodifusão e comunicação 64,47%
Empresa Teatro Sá da Bandeira, Lda. Santarém Exploração de espectáculos públicos 59,99%
Hotel Video - Prestação de Serviços, Lda. ("Hotel Video") (a) Lisboa Instalação e exploração de sistemas para difusão de obras videográficas em hotéis e similares
59,99%
Rádio Canal Aberto, Lda. Ponta Delgada Produção de programas de radiodifusão e exploração e produção de produtos publicitários
53,97%
Canal 20 TV, S.A. ("Canal 20") Madrid Distribuição de produtos televisivos 50,00%
Socofil - Sociedade Comercial de Armazenamento e Expedição de Filmes, Lda. Lisboa Distribuição, exibição, importação e exportação de produtos cinematográficos e organização e exploração de espectáculos
45,00%
Hispormédica - Material de Cirurgia e Medicina, Lda. ("Hispormédica") (a) Lisboa Distribuição de material hospitalar, ortopédico, farmacêutico e óptico 40,00%
Filmes Mundáfrica, SARL ("Filmes Mundáfrica") (a) Luanda Sem actividade 33,33%
Centro Publicitário, Lda. Lisboa Exploração de espaços publicitários 30,00%
Turismo da Samba (Tusal), SARL Luanda Sem actividade 30,00%
Gesgráfica - Projectos Gráficos, Lda. Porto Prestação de serviços de produção gráfica 18,36%
Cineasso - Cinemas Associados, Lda. Lisboa Exploração de espaços públicos para realização de espectáculos 18,33%
UOL Inc., S.A. ("UOL") São Paulo Prestação de serviços de Internet Service Provider , produção e disponibilização de conteúdos para Internet
17,87%
Companhia de Pesca e Comércio de Angola (Cosal), SARL Luanda Sem actividade 15,77%
NP - Notícias de Portugal, CRL ("Notícias de Portugal") Lisboa Prestação de serviços de informação noticiosa 12,66%
Caixanet – Telecomunicações e Telemática, S.A. ("Caixanet") Lisboa Prestação de serviços de telemática e comunicações 5,00%
Publicultura - Sociedade de Informação e Cultura, S.A. ("Publicultura") Lisboa Realização de projectos na área da comunicação social e da cultura 3,74%
Apor - Agência para a Modernização do Porto Porto Desenvolvimento de estudos e projectos relativos à modernização da base económica do Porto, incluindo a modernização urbana
3,30%
Unal - Sociedade Civil de Habitação, CRL ("Unal") Lisboa Cooperativa de habitação 2,85%
Spyglass, Inc. ("Spyglass") Burbank Produção e distribuição cinematográfica 2,09%
Lusitânia - Companhia de Seguros, S.A. Lisboa Actividade seguradora 0,04%
Lusitânia Vida - Companhia de Seguros, S.A. Lisboa Actividade seguradora 0,01%
TVI - Televisão Independente, S.A. Lisboa Difusão de programas televisivos 0,01%
(a) Os investimentos financeiros nestas empresas encontram-se totalmente provisionados.
Estas empresas foram excluídas da consolidação dado serem imateriais, individualmente e no seu conjunto, para a apresentação de uma imagem fiel e verdadeira da posição financeira e resultados das operações da PT Multimédia, ou por a PT Multimédia nelas deter uma percentagem de participação inferior a 20% (nº1 do Artº 4º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho).
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 59
3. Empresas Associadas As empresas associadas, suas respectivas sedes sociais e a proporção do capital detido pela PT Multimédia em 30 de Junho de 2002, são as seguintes:
Percentagem efectivaNome Sede Actividade de participação
Academia Global, Ltda. ("Academia Global Brasil") (a) São Paulo Prestação de serviços de formação profissional através do recurso a tecnologias de informação
100,00%
Cinerg - Sociedade Madeirense de Cinemas, Lda. ("Cinerg") Funchal Exibição cinematográfica, organização e exploração de espectáculos públicos 99,86%
GSF - Gestão e Serviços Financeiros, S.A. ("GSF") Lisboa Prestação de serviços financeiros, gestão de investimentos e realização de estudos económico-financeiros
99,86%
Sociedade Teatral Bejense, S.A. ("Sociedade Teatral Bejense") Lisboa Exibição cinematográfica, organização e exploração de espectáculos públicos 84,68%
Porto TV - Informação e Multimedia, S.A. ("Porto TV") (b) Porto Concepção, produção, realização e comercialização de programas para televisão
75,00%
Sport Notícias - Organizações Desportivas, Lda. ("Sport Notícias") (c) Porto Organização de provas desportivas 74,71%
Sportinveste Multimédia, SGPS, S.A. ("Sportinveste Multimédia") Lisboa Sociedade Gestora de Participações Sociais 50,00%
TV Lab - Serviços e Equipamentos Interactivos, S.A ("TV Lab") Lisboa Desenvolvimento de soluções para televisão digital interactiva 50,00%
Wisdom Television - Sistemas Infomáticos para Televisão, Lda. ("WT Vision") Lisboa Prestação de serviços de produção gráfica para televisão 50,00%
Lisboa TV – Informação e Multimédia, S.A. ("Lisboa TV") Lisboa Concepção, produção, realização e comercialização de programas para televisão
40,00%
24 Horas, INC ("24 Horas") Newark Edição de publicações 38,23%
BEST – Banco Electrónico de Serviço Total, S.A. ("Banco Best") Lisboa Prestação de serviços financeiros através da internet 34,00%
Idealyze, S.A. ("Idealyze") São Paulo Produção e comercialização de conteúdos para internet 33,33%
Mundifun - Centros de Recreio, Lda. ("Mundifun") Lisboa Instalação e gestão de centros de recreio 33,33%
Sport TV Portugal, S.A. ("Sport TV") Lisboa Concepção, produção, realização e comercialização de programas para televisão
33,33%
Vasp - Sociedade de Transportes e Distribuições, Lda. ("Vasp") Sintra Distribuição de publicações 33,33%
Warner Lusomundo Sogecable Cines de España, S.A. ("Warner Cines España") Madrid Exploração de espectáculos públicos 33,33%
Empresa do Diário de Notícias do Funchal, Lda. ("Diário de Notícias do Funchal") Funchal Produção e comercialização de publicações 29,98%
Naveprinter - Indústria Gráfica do Norte, S.A. ("Naveprinter") Porto Prestação de serviços de produção gráfica e edição de publicações 28,73%
Banco 1.net, S.A. ("Banco 1") São Paulo Prestação de serviços financeiros através da internet 26,74%
Páginas Amarelas, S.A. ("Páginas Amarelas") Lisboa Produção e distribuição de listas telefónicas 24,75%
Lusa - Agência de Notícias de Portugal, S.A. ("Lusa") Lisboa Agência noticiosa 23,35%
Octal TV, S.A. ("Octal") Lisboa Produção e comercialização de equipamento para televisão interactiva 20,00%
SGPICE – Sociedade de Gestão de Portais de Internet e Consultoria a Empresas, S.A. ("Pme Link") (d)
Lisboa Oferta de um conjunto completo de informação, produtos e serviços através da Internet
11,11%
a) O investimento financeiro na Academia Global Brasil encontra-se registado pelo método da equivalência patrimonial porque é intenção da
Empresa encerrar a actividade desta participada no decurso do segundo semestre de 2002.
b) O investimento financeiro na Porto TV encontra-se registado pelo método da equivalência patrimonial, uma vez que em 30 de Junho de 2002
era intenção da Empresa alienar este investimento financeiro (Nota 62).
c) A Sport Notícias foi excluída do perimetro de consolidação em 2002 dado ser intenção da Empresa encerrar a sua actividade no decurso do
segundo semestre de 2002.
d) O investimento financeiro na Pme Link encontra-se registado pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que o Grupo Portugal
Telecom detém 33,33% do capital daquela empresa.
Estas empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método da equivalência patrimonial, com base no estipulado no nº 13.6 das normas de consolidação de contas estabelecidas pelo Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho.
PT-Multimédia 60
5. Empresas Consolidadas Proporcionalmente
Em 30 de Junho de 2002, a Empresa consolidou as participadas Investnews, S.A. (“Investnews”) e Distodo – Distribuição e Logística, Lda. (“Distodo”) pelo método proporcional. Estas participadas são detidas a 50% pela PT Multimédia, sendo a respectiva gestão partilhada com os outros accionistas. Por este facto, é entendimento da Empresa que nas actuais condições, o método de consolidação proporcional é aquele que melhor se adequa à realidade económica e financeira subjacente.
7. Número Médio de Pessoal
Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2002, o número médio de empregados ao serviço das empresas incluídas na consolidação ascendeu a 3.322 pessoas.
10. Diferenças de Consolidação
O saldo desta rubrica em 30 de Junho de 2002 compreende as diferenças de consolidação (goodwill) decorrentes da aquisição de empresas participadas. O detalhe do seu valor é conforme segue:
Período deValor Amortizações Valor amortizaçãobruto acumuladas líquido (anos)
PTM.com 181.489.494 (4.800.550) 176.688.944 20Banco 1 33.609.483 (8.402.371) 25.207.112 6Investnews 21.196.125 (7.065.375) 14.130.750 6Idealyze 6.318.049 (1.491.763) 4.826.286 6Saber e Lazer 771.595 (450.098) 321.497 6Cabo TV Açoreana 641.604 (641.604) - -Cabo TV Madeirense 464.486 (464.486) - -Janela Digital 440.208 (110.052) 330.156 6Superemprego 219.934 (54.984) 164.950 6Octal (Nota 27) 171.849 (51.555) 120.294 5Grupo Lusomundo:Lusomundo 563.994.167 (42.290.845) 521.703.322 20Jornal de Notícias (a) 26.820.995 (13.072.280) 13.748.715 20Asle 23.904.748 (1.792.856) 22.111.892 20Diário de Notícias (a) 5.687.403 (2.303.737) 3.383.666 20Rádio Press (a) 4.020.740 (1.789.020) 2.231.720 20Vasp (a) 2.452.949 - 2.452.949 5Pressmundo (a) 1.566.719 (222.551) 1.344.168 20Prodiário (a) 1.423.414 (189.961) 1.233.453 20Lusa (a) 867.892 (260.368) 607.524 5Diário de Notícias do Funchal (a) 851.797 (362.014) 489.783 20Rádio Notícias (a) 548.756 (192.065) 356.691 20Naveprinter (a) 453.642 (245.088) 208.554 20Açormédia (a) 124.451 (19.048) 105.403 20Oficina do Livro (a) 91.680 (27.504) 64.176 5Clipanúncios (a) 82.353 (8.236) 74.117 5Someios (a) 74.768 (74.768) - -Empresa Gráfica Funchalense (a) 67.961 (16.995) 50.966 20TSF (a) 13.801 (6.462) 7.339 20Editorial Notícias (a) (345) 90 (255) 20
878.370.718 (86.406.546) 791.964.172
(a) Estas diferenças de consolidação foram geradas pela Lusomundo com a aquisição destas empresas.
O período de amortização das diferenças de consolidação decorrentes da aquisição destas empresas participadas foi definido com base no período estimado de recuperação daqueles investimentos.
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 61
A Empresa, suportada nos planos de negócio das empresas acima indicadas e pelos resultados previsionais aí considerados, entende que em 30 de Junho de 2002 os valores contabilísticos dos investimentos financeiros nessas empresas (incluindo o valor do goodwill, líquido de amortizações acumuladas) é inferior ao respectivo valor estimado de realização. 15. Consistência na Aplicação de Critérios Valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados na elaboração das demonstrações financeiras são consistentes entre as empresas incluídas na consolidação e são os descritos na Nota 23. 18. Critérios de Contabilização das Participações em Associadas Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se registados pelo método de equivalência patrimonial. Segundo este método, os investimentos financeiros são inicialmente contabilizados pelo seu custo de aquisição, que é posteriormente ajustado pela diferença entre esse custo e o valor proporcional à participação da Empresa nos capitais próprios das empresas participadas, à data de aquisição. Por sua vez, essa diferença (“goodwill”) é registada no imobilizado incorpóreo na rubrica de “Diferenças de consolidação” e amortizada no período estimado de recuperação do investimento. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas participadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do período, ou a outras variações no capital próprio dessas empresas, por contrapartida das rubricas “Outras reservas” ou “Ajustamentos de conversão cambial”. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros. Os ganhos e perdas financeiros decorrentes de operações de aumentos de capital em empresas do grupo e associadas, não subscritos pela Empresa, bem como os decorrentes de outras operações que originem alterações nas percentagens de participação naquelas empresas, são registados na demonstração de resultados do período em que ocorrem. Os investimentos financeiros noutras empresas (participações inferiores a 20%), com excepção do investimento financeiro na Pme Link, encontram-se registados ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado. O investimento financeiro na Pme Link, onde a PT Multimédia detém 11,11% do capital, encontra-se registado pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que o Grupo Portugal Telecom detém 33,33% do capital daquela empresa. Os empréstimos concedidos a empresas do grupo são registados na rubrica “Empréstimos de financiamento” pelo seu valor nominal. 22. Garantias Prestadas Em 30 de Junho de 2002, as garantias bancárias solicitadas pelas empresas incluídas na consolidação, a favor de terceiros, eram as seguintes: Garantias bancárias a favor de Instituições de Crédito (Nota 50) 80.985.575Garantias bancárias a favor de fornecedores 3.207.462Garantias bancárias a favor da Administração Fiscal 294.482Garantias bancárias a favor do Governo Civil 470.712Garantias bancárias a favor de Tribunais 142.320Garantias bancárias a favor de Câmaras Municipais 33.918
85.134.469
Adicionalmente, existem cartas de conforto e avales prestados a terceiros no montante de Euros 4.803.097 e Euros 17.819.034, respectivamente.
PT-Multimédia 62
23. Bases de Apresentação e Principais Critérios Valorimétricos Utilizados Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nas demonstrações financeiras das empresas referidas nas Notas 1, 3 e 5. Por sua vez, as demonstrações financeiras destas empresas foram preparadas a partir dos seus livros e registos contabilísticos, mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. As empresas participadas localizadas no estrangeiro adoptam os princípios contabilísticos dos países onde se localizam, sendo que no processo de consolidação estes são uniformizados com os da PT Multimédia. Princípios de consolidação A consolidação das empresas participadas referidas na Nota 1 efectuou-se pelo método de integração global. As transacções, saldos e fluxos de caixa significativos entre essas empresas foram eliminados no processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nessas empresas é apresentado no balanço na rubrica “Interesses minoritários” (Nota 58). As diferenças de consolidação, decorrentes da diferença entre o custo de aquisição das partes de capital e o valor da proporção do capital próprio que elas representam, reportadas à data da aquisição, foram registadas no balanço consolidado na rubrica de “Diferenças de consolidação” (Nota 10). A Investnews e a Distodo (Nota 5) foram consolidadas pelo método proporcional, já que a gestão destas empresas participadas é partilhada com outros accionistas. Em consequência, os seus activos e passivos, proveitos, custos e fluxos de caixa foram integrados nas demonstrações financeiras consolidadas pela percentagem efectiva de participação nestas empresas; igual processo foi adoptado para as correspondentes eliminações de transacções, saldos e fluxos de caixa intragrupo. Os investimentos financeiros representativos de partes de capital em empresas associadas (Nota 3), encontram-se valorizados no balanço consolidado pelo método da equivalência patrimonial. Principais critérios valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas compreendem essencialmente as diferenças de consolidação, que estão registadas ao custo de aquisição e são amortizadas conforme descrito na Nota 10. Esta rubrica inclui igualmente as despesas de instalação, despesas de investigação e desenvolvimento e despesas referentes a direitos e licenciamentos, que se encontram registadas ao custo e são amortizadas por duodécimos a partir do mês de entrada em funcionamento ou de início da utilização dos bens, pelo método das quotas constantes, durante um período que varia entre três e cinco anos. b) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição ou reavaliado de acordo com as normas legais, com base em coeficientes oficiais de correcção monetária, tendo a última reavaliação sido efectuada ao abrigo do Decreto Lei nº 31/98, por referência a 31 de Dezembro de 1997. As amortizações são calculadas por duodécimos a partir do mês de entrada em funcionamento ou de início da utilização dos bens, pelo método das quotas constantes, de acordo com a sua vida útil estimada, como segue:
Anos
Edifícios e outras construções 5 a 50Equipamento básico: Equipamento de comutação 3 a 10 Equipamento de rede 7 a 15 Outro equipamento básico 3 a 10Equipamento de transporte 3 a 8Ferramentas e utensílios 4 a 10Equipamento administrativo 3 a 10Outras imobilizações corpóreas 4 a 10
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 63
Como referido na Nota Introdutória, de acordo com contratos de licenciamento emitidos pela ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações, determinados bens afectos de modo permanente e necessário à exploração do negócio de televisão por cabo e satélite serão entregues a terceiros (incluindo o Estado Português e a PT Comunicações), sem qualquer encargo para estes, no final das respectivas licenças e em caso de não renovação destas. Consequentemente, os bens cuja vida útil estimada seja superior à das licenças atribuídas às empresas operadoras de televisão por cabo e satélite são amortizados até final do período remanescente das licenças. c) Existências As existências são compostas essencialmente por: (i) equipamento electrónico, (ii) papel e outros materiais utilizados na produção de jornais e revistas (iii), livros, cassetes de vídeo, jogos de computador e material de publicidade. As existências encontram-se registadas ao menor do custo de aquisição ou do valor de mercado, correspondendo a provisão para depreciação de existências à diferença entre o seu valor de custo e o respectivo valor estimado de realização ou de mercado. d) Provisão para dívidas de cobrança duvidosa A provisão para dívidas de cobrança duvidosa foi calculada com base na avaliação das perdas estimadas pela não cobrança das contas a receber. e) Locação financeira Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, são registados como custos na demonstração de resultados do período a que respeitam. f) Classificação do balanço Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço são classificados, respectivamente, no realizável e no passivo a médio e longo prazo. g) Especialização de exercícios As receitas e despesas são reconhecidas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos as que respeitam a vários períodos e que são imputadas aos resultados de cada um desses períodos pelo valor que lhes corresponde. O detalhe e a natureza destas rubricas encontra-se descrito na Nota 52. h) Registo de receitas As principais receitas registadas pelas empresas participadas pela PT Multimédia, são as seguintes: - Televisão por cabo e satélite - Serviços ISP - Publicidade na internet, imprensa e rádio - Exibição e distribuição cinematográfica - Venda de publicações - Venda de videogramas, consolas de video e respectivo software e equipamento de telecomunicações Estas receitas são registadas de acordo com os seguintes critérios:
Televisão por cabo e satélite: As receitas decorrentes do serviço de televisão por cabo e satélite resultam essencialmente de: (a) valores facturados a título de assinatura mensal pela utilização do serviço; (b) valores facturados pela instalação do serviço; (c) publicidade colocada nos canais de televisão por cabo; e (d) aluguer de equipamento. As receitas provenientes da assinatura mensal e da instalação são reconhecidas no período em que o serviço é prestado ao cliente. As receitas de publicidade são
PT-Multimédia 64
reconhecidas no período em que a mesma é inserida. As receitas de aluguer de equipamento são reconhecidas no período do aluguer. Os custos incorridos com a programação dos canais de televisão por cabo são apurados em função do número de subscritores e são reconhecidos no período em que o serviço é prestado. Serviços ISP: As receitas provenientes do serviço ISP resultam fundamentalmente de assinaturas mensais pela disponibilização do acesso à internet e do tráfego telefónico gerado pelos clientes quando utilizam o serviço. Estas receitas são reconhecidas no período em que o serviço é prestado. Publicidade na internet, imprensa e rádio: As receitas da publicidade efectuada na internet baseiam-se no número de inserções. Estas receitas e as relativas a imprensa e rádio são reconhecidas no período da sua inserção. Exibição e distribuição cinematográfica: As receitas relativas à exibição cinematográfica decorrem da venda de bilhetes de cinema e as receitas relativas à distribuição cinematográfica provêm da venda, a outros operadores cinematográficos, de direitos de distribuição adquiridos a distribuidores e produtores de filmes. Estas receitas são reconhecidas no período de exibição ou de venda dos direitos. Venda de publicações: As receitas relativas à venda de publicações são reconhecidas no momento da venda, à excepção das assinaturas, que são reconhecidas no período da duração das mesmas. Venda de videogramas, consolas de video e respectivo software e de equipamento de telecomunicações: As receitas provenientes de vendas de videogramas, consolas de video e respectivo software e de equipamento de telecomunicações são reconhecidas no momento da respectiva venda.
i) Pensões de reforma As empresas participadas Diário de Notícias e Jornal de Notícias estão obrigadas a complementar as pensões de reforma e de sobrevivência dos empregados admitidos até 1979, no caso do Diário de Notícias, e até 16 de Novembro de 1994, no caso do Jornal de Notícias, quando estes atingem a idade de reforma (Nota 56). As responsabilidades decorrentes destes benefícios, estimadas com base em estudos actuariais reportados a 31 de Dezembro de 2001, foram registadas de acordo com o previsto na Directriz Contabilística nº 19. Assim, as responsabilidades por serviços passados de empregados reformados e no activo estão devidamente provisionadas, sendo que as provisões relativas aos empregados no activo foram registadas por contrapartida da rubrica “Custos diferidos” (Notas 46 e 52) e estão a ser reconhecidas em resultados num prazo de quinze anos, no caso do Diário de Notícias, e de vinte e dois anos, no caso do Jornal de Notícias, períodos que correspondem aos anos esperados de permanência no activo dos actuais empregados até à idade da reforma. Em relação às restantes empresas participadas, não existem quaisquer responsabilidades assumidas com pensões ou complementos de pensões de reforma. As responsabilidades a este título relativas a empregados cedidos por outras empresas do Grupo Portugal Telecom foram assumidas pelas empresas cedentes, que imputam à Empresa o custo correspondente. j) Comissões e descontos sobre vendas de publicidade Os valores a pagar referentes a comissões e descontos sobre vendas de publicidade são registados no período a que dizem respeito, independentemente da data da sua liquidação. l) Direitos de distribuição Os direitos de distribuição pagos pela Lusomundo a determinados produtores de filmes e jogos de computador, são registados na rubrica de acréscimos e diferimentos, sendo reconhecidos em resultados aquando das respectivas exibições ou edições (Nota 52).
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 65
m) Activos e passivos expressos em moeda estrangeira Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros às taxas de câmbio vigentes à data do balanço. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, dos pagamentos ou do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados. As diferenças de câmbio provenientes da conversão cambial de saldos intragrupo de médio e longo prazo em moeda estrangeira, que na prática se constituam como uma extensão dos investimentos financeiros, são registadas no capital próprio na rubrica “Ajustamentos de conversão cambial”, tal como preconizado na Norma Internacional de Contabilidade nº 21. As diferenças de câmbio originadas na conversão para Euros de demonstrações financeiras de empresas do grupo e associadas expressas em moeda estrangeira foram incluídas no capital próprio, na rubrica “Ajustamentos de conversão cambial”. A conversão daquelas demonstrações financeiras é efectuada considerando as seguintes taxas de câmbio: - Taxa de câmbio vigente à data do balanço, para a conversão dos activos e passivos; - Taxa de câmbio média do período, para a conversão das rubricas da demonstração de resultados; - Taxa de câmbio média do período, para a conversão dos fluxos de caixa (nos casos em que essa taxa de câmbio se aproxime da
taxa real, sendo que para os restantes fluxos de caixa é utilizada a taxa de câmbio da data das operações); - Taxas de câmbio históricas, para a conversão das restantes rubricas do capital próprio. n) Impostos diferidos O imposto sobre o rendimento do semestre, registado nas demonstrações financeiras consolidadas, foi apurado de acordo com o preconizado pela Directriz Contabilística nº 28. Na mensuração do custo relativo aos impostos sobre o rendimento do semestre, para além do imposto corrente determinado com base no resultado antes de impostos ajustado de acordo com a legislação fiscal, são também considerados os efeitos resultantes das diferenças temporárias entre o resultado antes de impostos e o lucro tributável originadas no semestre ou decorrentes de exercícios anteriores, bem como o efeito dos prejuízos reportáveis existentes à data do balanço. O montante do imposto corrente e dos impostos diferidos que resulte de transacções ou eventos reconhecidos em rubricas de capitais próprios, é registado directamente nestas rubricas, não afectando o resultado do período. À data do balanço, os impostos diferidos são actualizados por eventuais alterações na taxa de tributação que se espera estar em vigor à data da sua reversão, bem como por outras alterações na legislação fiscal relevantes. Tal como estabelecido na referida directriz, são reconhecidos activos por impostos diferidos apenas quando exista razoável segurança de que tais impostos diferidos activos poderão vir a ser utilizados na redução do resultado tributável futuro, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo exercício em que os impostos diferidos activos sejam originados. 24. Cotações Utilizadas para Conversão de Saldos em Moeda Estrangeira Em 30 de Junho de 2002, os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros com base nas seguintes taxas de câmbio do Euro relativamente a tais moedas, divulgadas pelo Banco de Portugal: Libra Inglesa 0.6498 Dólar Americano 0.9975 Franco Suiço 1.4721 Real Brasileiro 2.8159 27. Movimentos do Activo Imobilizado Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2002, os movimentos ocorridos no valor das imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões, foram os seguintes:
PT-Multimédia 66
Alteração do Transferências,Saldo perimetro de Ajustamentos alienações, abates e Saldo
Rubricas inicial consolidação Aumentos cambiais outros movimentos final
Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 18.804.898 (188.393) 425 (2.074) (5.106) 18.609.750 Despesas de investigação e desenvolvimento 12.689.795 (333.297) 1.585.095 (3.003) 4.886.323 18.824.913 Propriedade industrial e outros direitos 24.233.271 (2.706.186) 260.634 (14.281) 5.165.322 26.938.760 Outras imobilizações incorpóreas 6.601.182 - 2.496 (247) (657) 6.602.774 Imobilizações em curso 22.086.178 - 3.557.958 (1.288) (10.375.442) 15.267.406 Diferenças de consolidação 890.708.493 - 10.023.297 (20.607.441) (1.753.631) 878.370.718
975.123.817 (3.227.876) 15.429.905 (20.628.334) (2.083.191) 964.614.321
Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais 21.272.700 (116.594) - - (83.403) 21.072.703 Edifícios e outras construções 90.410.529 (1.435.946) 112.180 (114.150) (250.346) 88.722.267 Equipamento básico 431.524.402 (2.532.571) 28.204.570 (5.043) 2.110.558 459.301.916 Equipamento de transporte 9.109.932 (1.866.884) 532.219 (1.176) (497.501) 7.276.590 Ferramentas e utensílios 496.440 (108.920) 10.836 (792) (13.146) 384.418 Equipamento administrativo 32.902.965 (2.075.265) 1.763.943 (54.912) (245.051) 32.291.680 Outras imobilizações corpóreas 15.242.439 (38.265) 570.567 (4.622) (4.154) 15.765.965 Imobilizações em curso 6.717.640 135.426 3.406.921 (323) (2.955.551) 7.304.113
607.677.047 (8.039.019) 34.601.236 (181.018) (1.938.594) 632.119.652
Investimentos financeiros:Partes de capital em empresas do
grupo, associadas e outras empresas 316.845.074 (237.465) 7.445.378 (73.484.156) (15.425.523) 235.143.308 Empréstimos de financiamento 188.356.844 - 3.035.000 (5.296.904) (113.468.740) 72.626.200 Títulos e outras aplicações financeiras 4.420.896 - - - - 4.420.896 Adiantamentos por conta de
investimentos financeiros 948.149 - - - (19.589) 928.560
510.570.963 (237.465) 10.480.378 (78.781.060) (128.913.852) 313.118.964
Alteração do Transferências,Saldo perimetro de Ajustamentos alienações, abates e Saldo
Rubricas inicial consolidação Reforço cambiais outros movimentos final
Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 12.184.025 (190.887) 1.704.316 (2.074) (511) 13.694.869 Despesas de investigação e desenvolvimento 7.144.821 (110.222) 1.412.293 (2.600) (7.563) 8.436.729 Propriedade industrial e outros direitos 8.482.011 (2.670.454) 3.329.061 (4.071) 38.250 9.174.797 Outras imobilizações incorpóreas 3.758.893 - 1.105.750 - - 4.864.643 Diferenças de consolidação 66.653.100 - 26.288.814 (5.387.355) (1.148.013) 86.406.546
98.222.850 (2.971.563) 33.840.234 (5.396.100) (1.117.837) 122.577.584
Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais 11.825 - - - - 11.825 Edifícios e outras construções 58.629.623 (419.062) 1.451.751 (7.639) (1.482) 59.653.191 Equipamento básico 185.083.285 (1.569.884) 27.524.341 (2.908) 172.766 211.207.600 Equipamento de transporte 4.886.184 (1.396.079) 724.371 (833) (287.929) 3.925.714 Ferramentas e utensílios 376.617 (79.020) 15.012 (440) (13.048) 299.121 Equipamento administrativo 22.711.662 (1.720.529) 1.951.300 (11.594) (503.842) 22.426.997 Outras imobilizações corpóreas 5.770.088 (37.435) 744.718 (492) 69.228 6.546.107
277.469.284 (5.222.009) 32.411.493 (23.906) (564.307) 304.070.555
Investimentos financeiros:Partes de capital em empresas do
grupo, associadas e outras empresas 127.097 - - - - 127.097 Títulos e outras aplicações financeiras 3.416.063 - 885 - - 3.416.948
3.543.160 - 885 - - 3.544.045
Activo bruto
Amortizações acumuladas e provisões
A coluna “Alteração do perímetro de consolidação” inclui os saldos das rubricas de imobilizações e investimentos financeiros e amortizações acumuladas da Lusocine e da Clipanúncios em 31 de Dezembro de 2001, uma vez que estas empresas foram incluídas pela primeira vez na consolidação neste semestre, e exclui os saldos àquela data da Infordesporto – Informática e Desporto, S.A. (“Infordesporto”), da Deltapress – Sociedade Distribuidora de Publicações, S.A. (“Deltapress”), da Distribuidora Jardim – Livros e Publicações, Lda. (“Distribuidora Jardim”) e da Sport Notícias, uma vez que estas empresas deixaram de ser
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 67
incluídas na consolidação, porque os investimentos nessas empresas foram alienados no decurso do primeiro semestre de 2002 ou é intenção liquidar estas empresas no decurso do segundo semestre deste exercício. Em Junho de 2002, a Empresa alienou a totalidade da sua participação na Deltapress pelo montante de Euros 3.174.833, tendo reconhecido uma mais valia no montante de Euros 5.403.369, a qual foi registada na demonstração de resultados na rubrica “Proveitos e ganhos extraordinários” (Nota 45). Uma vez que esta transacção ocorreu em Junho de 2002, a Empresa consolidou a Deltapress pelo método da equivalência patrimonial até à data da alienação. Os aumentos verificados na rubrica “Imobilizações incorpóreas em curso” referem-se essencialmente ao desenvolvimento do negócio de televisão interactiva, que em 30 de Junho de 2002 não estava ainda concluído. Os aumentos ocorridos durante o semestre findo em 30 de Junho de 2002 na rubrica de “Diferenças de consolidação” referem-se ao goodwill gerado na aquisição das seguintes participações: PTM.com 7.308.935 Vasp 2.452.949 Lusomundo 179.060 Clipanúncios 82.353
10.023.297
Em 12 de Abril de 2002, a Empresa reforçou a sua participação na PTM.com para 100% através da concretização da Oferta Pública de Aquisição Potestativa anunciada no dia 8 de Março de 2002. O custo total desta operação, que se traduziu na aquisição de 4.186.593 acções da PTM.com, ascendeu a Euros 8.113.738. Em resultado desta operação, a Empresa registou um goodwill de Euros 7.308.935. No decurso do primeiro semestre de 2002, a Asle, com o objectivo de retirar a condição de sociedade aberta da Lusomundo, adquiriu 1.355 acções ordinárias e 1.465 acções preferenciais sem voto por um montante total de Euros 181.291, operação na qual reconheceu um goodwill de Euros 179.060. Em 30 de Junho de 2002 a participação total da PT Multimédia na Lusomundo, directa e indirectamente, é de 99,99%. A Empresa está a proceder às diligências necessárias para vir a deter 100% do capital da Lusomundo. As transferências, alienações, abates e outros movimentos ocorridos no semestre findo em 30 de Junho de 2002 na rubrica de “Diferenças de consolidação” referem-se ao seguinte: Alienação de empresas participadas: Infordesporto (3.768.320) Deltapress (158.642)
(3.926.962)Reconhecimento do goodwill gerado na aquisição de participações financeiras em exercícios anteriores. Lusa 867.892 Diário de Notícias do Funchal 851.797
Naveprinter 453.642
2.173.331
(1.753.631)
Em 30 de Junho de 2002, o valor líquido dos equipamentos necessários à exploração do negócio de televisão por cabo instalados em propriedade alheia ascendia a aproximadamente Euros 199.230.000. Em 30 de Junho de 2002, a totalidade do equipamento básico da Telepac II, cujo valor líquido aproximado ascende a Euros 17.776.000, encontrava-se instalado em edifícios e espaços de propriedade alheia. O aumento na rubrica “Partes de capital em empresas do grupo, associadas e outras empresas” resulta da subscrição de capital e da aquisição de participações financeiras nas seguintes empresas:
PT-Multimédia 68
Subscrição de aumento de capital no Banco Best 3.596.520 Aquisição de 33,33% do capital da Vasp 3.511.527 Subscrição da totalidade do capital da Academia Global Brasil 293.197 Aquisição de 13,49% do capital da Rádio Comercial dos Açores 20.192 Aquisição de partes de capital em outras empresas 23.942
7.445.378
Em Junho de 2002, a Empresa, através da Lusomundo Serviços, subscreveu, 1.109.830 quotas da Vasp representativas de 33,33% do seu capital social pelo montante de Euros 3.511.527, com o objectivo de alargar a sua intervenção na área de distribuição e comercialização de publicações jornalísticas e editoriais. Em resultado desta operação, foi reconhecido um goodwill de Euros 2.452.949, o qual não começou ainda a ser amortizado, em virtude da operação ter ocorrido em Junho de 2002. As transferências, alienações, abates e outros movimentos ocorridas durante o semestre findo em 30 de Junho de 2002 na rubrica de “Partes de capital em empresas do grupo, associadas e outras empresas” referem-se às seguintes situações: Reconhecimento do goodwill gerado na aquisição de participações financeiras nas seguintes empresas: Participações financeiras adquiridas no semestre: Vasp (2.452.949) Participações financeiras adquiridas em exercícios anteriores: Lusa (694.313) Diário de Notícias do Funchal (511.078) Naveprinter (233.747)
(3.892.087)Aplicação do método da equivalência patrimonial: Ganhos em empresas associadas (Nota 44) 1.175.561 Perdas em empresas associadas (Nota 44) (8.862.705) Dividendos recebidos da Páginas Amarelas (3.799.620)
(11.486.764)
Outros movimentos (46.672)
(15.425.523)
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 69
Em 30 de Junho de 2002 e em 31 de Dezembro de 2001, as partes de capital em empresas do grupo, associadas e outras empresas têm o seguinte detalhe:
30 de Junho 31 de Dezembrode 2002 de 2001
UOL (a) 187.729.006 258.316.933 Banco Best 11.873.684 9.876.862 Lisboa TV 4.905.372 4.827.431 Banco 1 4.515.985 7.394.056 Idealyze 2.591.452 5.618.894 Páginas Amarelas 2.054.178 5.356.653 Pme Link 774.945 1.033.114 WT Vision 655.087 533.679 Octal 513.790 282.822 Sportinveste Multimédia 461.829 2.499.998 TV Lab 270.406 230.155 PTM Serviços 50.000 50.000 Caixanet 25.000 25.000 Porto TV - 715.270
Empresas participadas pela Lusomundo:Warner Cines España 9.652.429 10.051.101 Spyglass 3.016.754 3.016.754 Lusa 2.081.034 2.902.181 Naveprinter 1.922.203 2.423.359 Vasp 1.058.578 - Unal 225.968 225.968 Diário de Notícias do Funchal 213.785 586.344 24 Horas 132.785 96.864 Rádio Comercial dos Açores 100.000 79.808 Hispormédica (b) 79.808 79.808 Canal 20 35.586 35.587 Filmes Mundáfrica (b) 29.928 29.928 Publicultura 24.940 24.940 Hotel Video (b) 14.964 14.964 Notícias de Portugal 12.470 12.470 Sport Notícias 4.988 - Lusocine - 273.810 Mundifun - 121.403 Outras empresas 116.354 108.918
235.143.308 316.845.074
(a) A principal informação financeira da UOL, reportada a 30 de Junho de 2002, extraída das respectivas demonstrações financeiras a essa data, é
a seguinte:
Activo 186.720.000
Capital próprio 22.106.000
Proveitos totais 97.932.000
Resultado líquido ( 54.534.000)
A diminuição verificada no primeiro semestre de 2002 no investimento financeiro na UOL deve-se à desvalorização cambial do Real Brasileiro
ocorrida nesse período.
(b) Investimentos totalmente provisionados (Nota 46).
PT-Multimédia 70
Em 30 de Junho de 2002, o detalhe dos empréstimos de financiamento é conforme segue: Prestações acessórias concedidas:
Sportinveste Multimédia 19.381.156 Sport TV 12.975.958 Outras empresas 94.975
32.452.089
Suprimentos concedidos à Idealyse 40.174.111
72.626.200
As prestações acessórias concedidas a empresas participadas não vencem juros. Os suprimentos concedidos à Idealyze destinam-se ao financiamento da actividade desta participada, no âmbito de parceria firmada em 2001 com o Grupo Abril, accionista maioritário da Idealyze. Estes suprimentos têm garantias reais e vencem juros a taxas de mercado praticadas no Brasil para estes empréstimos. A diminuição verificada no primeiro semestre de 2002 na rubrica de “Empréstimos de financiamento” resulta da alienação em 28 de Junho de 2002, à PT SGPS, de 6.017.141 obrigações convertíveis emitidas pela UOL, bem como dos juros acumulados até àquela data, por Euros 106.495.409. Na sequência desta alienação, a Empresa reconheceu perdas cambiais no montante de Euros 11.932.130 (Nota 44). Em 30 de Junho de 2002, os títulos e outras aplicações financeiras referiam-se a investimentos em imóveis. Os aumentos de amortizações ocorridos durante o semestre findo em 30 de Junho de 2002, encontram-se registados na demonstração de resultados como segue: Amortização de investimentos financeiros (Nota 44) 26.289.699
Amortização de outras imobilizações incorpóreas 7.551.420 Amortização de imobilizações corpóreas 32.411.493
39.962.913
66.252.612
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 71
36. Vendas e Prestações de Serviços No semestre findo em 30 de Junho de 2002, as vendas e prestações de serviços repartem-se da seguinte forma: Vendas de mercadorias:
Televisão por cabo e satélite:Equipamentos de telecomunicações 5.517.202
Internet:Equipamentos de telecomunicações 492.557Comércio electrónico 124.496
617.053Audiovisuais:
Videogramas 14.152.961Equipamento e software para jogos de video 12.587.257Bares 3.935.420
30.675.638Média:
Jornais e revistas 23.319.898Livros 3.723.667
27.043.565
Outras vendas 27.385
63.880.843
Prestações de serviços:Televisão por cabo e satélite:
Subscrição mensal 134.464.891Instalação 1.655.175Outros serviços 10.471.849
146.591.915Internet:
Serviço ISP 45.015.019Instalação 798.511Publicidade na Internet 1.025.146Outros serviços 2.125.341
48.964.017Audiovisuais:
Exibição cinematográfica 16.072.331Distribuição cinematográfica 3.233.528Outros serviços 5.521.236
24.827.095Média:
Publicidade na imprensa 30.530.951Publicidade na rádio 4.792.334Outros serviços 2.553.608
37.876.893
Outras prestações de serviços 5.459.042
263.718.962
PT-Multimédia 72
39. Remunerações dos Membros dos Órgãos Socias As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais no semestre findo em 30 de Junho de 2002 são como segue: Conselho de Administração 1.939.904 Fiscal único 16.500
1.956.404
43. Contas Não Comparáveis Com o Semestre Homólogo Com início no encerramento anual das contas do exercício de 2001, a Empresa e as suas participadas passaram a adoptar o critério de amortizar os activos imobilizados corpóreos e incorpóreos adquiridos nesse ano por duodécimos, ao invés de por uma quota anual, independente da data de aquisição ou de início de utilização dos bens, como fazia em exercícios anteriores. O impacto desta alteração correspondeu a uma redução de aproximadamente Euros 3.750.000 das amortizações do semestre findo em 30 de Junho de 2002. Aplicando as disposições transitórias da Directriz Contabilística nº 28, a Empresa e as suas participadas registaram pela primeira vez no encerramento anual das contas do exercício de 2001 os impostos diferidos resultantes das diferenças temporais entre o resultado contabilístico e o fiscal (Notas 23 o) e 55). Em consequência da aplicação desta norma em 31 de Dezembro de 2001, foram reconhecidos activos e passivos por impostos diferidos, do que resultou um aumento líquido do ativo de, aproximadamente, Euros 16.241.000, um aumento do passivo de, aproximadamente, Euros 3.815.000 e um aumento dos capitais próprios de, aproximadamente, Euros 12.426.000, incluindo Euros 1.091.000 respeitantes ao resultado do exercício findo naquela data. No semestre findo em 30 de Junho de 2002, a Empresa e as suas participadas reconheceram na respectiva demonstração de resultados custos por impostos diferidos de Euros 652.278 (Nota 55). Dado que estas alterações foram efectuadas no final do exercício de 2001, as demonstrações financeiras do primeiro semestre de 2002 não são integralmente comparáveis com as demonstrações financeiras do semestre homólogo do exercício anterior. 44. Demonstração dos Resultados Financeiros Os resultados financeiros dos semestres findos em 30 de Junho de 2002 e 2001 têm a seguinte composição:
2002 2001Custos e perdasAmortizações de investimentos financeiros (Nota 27) 26.289.699 23.861.229 Juros suportados (Nota 57) 15.713.545 16.877.545 Perdas em empresas do grupo e associadas 14.118.205 3.926.532 Diferenças de câmbio desfavoráveis (Nota 27) 13.845.731 546.249 Outros custos e perdas financeiros 868.873 1.299.917
70.836.053 46.511.472 Resultados financeiros (60.454.251) (41.964.241)
10.381.802 4.547.231
Proveitos e ganhosJuros obtidos (Nota 57) 7.186.580 2.922.068 Diferenças de câmbio favoráveis 1.888.110 470.207 Ganhos em empresas do grupo e associadas (Nota 27) 1.175.561 923.065 Outros proveitos e ganhos financeiros 131.551 231.891
10.381.802 4.547.231
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 73
Em 30 de Junho de 2002, a rubrica “Amortizações de investimentos financeiros” tem a seguinte composição: Diferenças de consolidação
PTM.com 3.922.841 Banco 1 3.591.034 Investnews 2.264.718 Idealyse 526.504 Saber e Lazer 64.300 Janela Digital 36.684 Superemprego 18.328 Octal (Nota 27) 17.185 Grupo Lusomundo:Lusomundo 14.100.090 Jornal de Notícias 670.525 Asle 597.619 Diário de Notícias 142.185 Rádio Press 100.519 Lusa 86.789 Pressmundo 39.168 Prodiário 35.585 Diário de Notícias do Funchal 21.295 Rádio Notícias 13.719 Naveprinter 11.341 Oficina do Livro 9.168 Clipanúncios 8.235 Deltapress 3.966 Açormédia 3.111 Someios 1.869 Empresa Gráfica Funchalense 1.699 TSF 345 Editorial Notícias (8)
26.288.814
Títulos e outras aplicações financeiras 885
26.289.699
PT-Multimédia 74
Em 30 de Junho de 2002, a rubrica “Perdas em empresas do grupo e associadas”, tem a seguinte composição: Decréscimo em investimentos financeiros (Nota 27):
Sportinveste 2.038.167 Idealyze 1.931.780 Banco Best 1.599.700 Banco 1 1.036.957 Porto TV 715.270 Warner Cines España 398.672 Naveprinter 281.311 Academia Global Brasil 273.198 Pme Link 258.169 Lusa 208.078 Mundifun 121.403
8.862.705 Reforço da provisão para investimentos financeiros negativos (Nota 46):
Sport TV 2.211.763 Porto TV 2.261.820 Academia Global Brasil 404.302 Mundifun 9.152 GSF 915 Sociedade Teatral Bejense 561
4.888.513 Outras situações:
Deltapress 366.987
14.118.205
Em 30 de Junho de 2002, a rubrica “Ganhos em empresas do grupo e associadas” tem a seguinte composição: Aumento em investimentos financeiros:
Páginas Amarelas 544.673 Octal 230.969 Diário de Notícias do Funchal 138.519 WT Vision 121.407 Lisboa TV 77.941 TV Lab 40.253 24 Horas 21.799
1.175.561
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 75
45. Demonstração dos Resultados Extraordinários Os resultados extraordinários dos semestres findos em 30 de Junho de 2002 e 2001 têm a seguinte composição:
2002 2001Custos e perdasAumento de provisões (Nota 46) 20.637.150 - Correcções relativas a exercícios anteriores 929.590 1.485.630 Insuficiência de estimativa para impostos 301.920 - Diferenças de câmbio extraordinárias 287.566 - Perdas em existências 182.540 481.535 Perdas em investimentos financeiros - 2.768.687 Outros custos e perdas extraordinários 2.839.766 2.417.912
25.178.532 7.153.764 Resultados extraordinários (7.630.939) 46.771.466
17.547.593 53.925.230
Proveitos e ganhosGanhos na alienação de investimentos financeiros (Nota 27) 5.485.469 49.910.002 Benefícios de penalidades contratuais 5.335.469 28.716 Redução de provisões (Nota 46) 2.662.723 882.354 Correcções relativas a exercícios anteriores 2.379.739 934.039 Excesso de estimativa para impostos 924.659 - Ganhos em imobilizações 9.408 503.970 Outros proveitos e ganhos extraordinários 750.126 1.666.149
17.547.593 53.925.230
A rubrica “Benefícios de penalidades contratuais” inclui um montante de Euros 5.252.941 referente a uma indemnização recebida ao abrigo de um contrato de aquisição de uma participação financeira. 46. Movimentos Ocorridos nas Provisões Os movimentos ocorridos nas rubricas de provisões no semestre findo em 30 de Junho de 2002, foram como segue:
AlteraçãoSaldo do perimetro Ajustamentos Reduções Utilizações e Saldoinicial de consolidação Aumentos cambiais (Nota 45) regularizações final
Provisões para riscos e encargos:Benefícios de reforma (Nota 56) 11.260.008 - 491.500 - - (243.433) 11.508.075 Perdas em empresas participadas 18.159.244 - 4.888.513 (88.974) - (1.668.709) 21.290.074 Outros riscos e encargos 27.970.178 (120.905) 19.929.145 - (2.305.266) (9.596.733) 35.876.419
57.389.430 (120.905) 25.309.158 (88.974) (2.305.266) (11.508.875) 68.674.568
Provisões para dívidas de cobrança duvidosa 20.816.360 (1.156.605) 4.592.714 - (181.736) (302.981) 23.767.752 Provisões para depreciação de existências 1.361.428 - 973.181 - (175.721) - 2.158.888 Provisões para partes de capital em empresas do grupo
e associadas (Nota 27) 127.097 - - - - - 127.097
22.304.885 (1.156.605) 5.565.895 - (357.457) (302.981) 26.053.737
A coluna “Alteração do perímetro de consolidação” inclui os saldos das rubricas de provisões da Lusocine e da Clipanúncios em 31 de Dezembro de 2001, uma vez que estas empresas foram incluídas pela primeira vez na consolidação neste semestre, e exclui os saldos àquela data da Infordesporto, da Deltapress, da Distribuidora Jardim e da Sport Notícias, uma vez que estas empresas deixaram de ser incluídas na consolidação. As “Provisões para outros riscos e encargos” destinam-se a fazer face a responsabilidades decorrentes da actividade da PT Multimédia e das suas participadas.
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No semestre findo em 30 de Junho de 2002, o reforço das provisões foi registado por contrapartida das seguintes rubricas: Provisões do exercício:
Provisões para dívidas de cobrança duvidosa 4.592.714 Provisões para outros riscos e encargos 256.000
4.848.714 Custos e perdas extraordinários (Nota 45):
Provisões para outros riscos e encargos 19.663.969 Provisões para depreciação de existências 973.181
20.637.150
Custos e perdas financeiros (Nota 44) 4.888.513
Custos com pessoal 499.262
Outras rubricas da demonstração de resultados 1.414
30.875.053
O reforço da provisão para benefícios de reforma concedidos aos empregados do Diário de Notícias e do Jornal de Notícias foi registado por contrapartida da rubrica de resultados “Custos com o pessoal” (Notas 23 j) e 56). A provisão para partes de capital em empresas do grupo e associadas foi constituída em exercícios anteriores para fazer face às perdas estimadas nos seguintes investimentos:
Hispormédica (Nota 27) 79.808 Filmes Mundáfrica (Nota 27) 29.928 Hotel Video (Nota 27) 14.964 Outras sociedades 2.397
127.097
47. Locação Financeira Conforme indicado na Nota 23 e), a PT Multimédia regista pelo método financeiro os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira. Em 30 de Junho de 2002, a rubrica “Fornecedores de imobilizado, conta corrente” inclui um montante de Euros 16.361.384 a pagar a locadoras, dos quais Euros 13.829.134 estão classificados a médio e longo prazo, por se vencerem a mais de um ano.
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 77
50. Empréstimos Obtidos Em 30 de Junho de 2002, os empréstimos obtidos venciam juros a taxas anuais compreendidas entre 3,6% e 4,3%, sendo compostos como segue: Médio e longo prazo:Papel comercial 64.487.979 Empréstimos bancários 21.885
64.509.864
Curto prazo:Papel comercial 6.500.000 Empréstimos bancários 16.368.095 Descobertos bancários (Nota 60) 13.658.091
36.526.186
O plano de amortização dos empréstimos de médio e longo prazo é como segue:
2003 - segundo semestre 9.514.590 2004 7.295 2005 54.987.979
64.509.864
Em 30 de Junho de 2002, os empréstimos acima referidos não possuiam condicionalismos financeiros (“covenants”) e adicionalmente encontravam-se garantidos conforme descrito na Nota 22. 51. Estado e Outros Entes Públicos Em 30 de Junho de 2002, os saldos com o Estado e outros entes públicos eram como segue: Saldos devedores:Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas:
Imposto a recuperar 5.511.329 Retenções na fonte 300.554 Pagamentos por conta 181.586
Imposto sobre o Valor Acrescentado:Imposto a recuperar 8.542.160 Reembolsos pedidos 5.396.083
Outros impostos 3.073
19.934.785
Saldos credores:Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas:
Estimativa de imposto (Nota 55) 2.145.972 Imposto a pagar 98.638
Imposto sobre o Valor Acrescentado 7.766.778 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Singulares - Retenções na fonte efectuadas 1.652.974 Contribuições para a Segurança Social 2.275.435 Outras tributações 329.611
14.269.408
Os valores a receber de Imposto sobre o Valor acrescentado resultam essencialmente do investimento efectuado pelas empresas participadas nos negócios de televisão interactiva e internet.
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52. Acréscimos e Diferimentos Em 30 de Junho de 2002, os saldos destas rubricas eram como segue: Acréscimos de proveitos:Valores a facturar 13.129.143 Juros a receber 6.028.576 Descontos a obter 1.682.734 Rappel a obter 241.582 Outros acréscimos de proveitos 1.032.030
22.114.065 Custos diferidos:Subcontratos (a) 13.851.997 Benefícios de reforma (Nota 56) 4.075.703 Rendas e alugueres 1.178.777 Publicidade e propaganda 1.035.634 Trabalhos especializados 772.740 Encargos bancários 610.649 Conservação plurienal 551.564 Outros custos diferidos 2.910.525
24.987.589
Activos por impostos diferidos (Nota 55) 18.445.405
Acréscimos de custos:Encargos com férias, subsídio de férias e outros encargos com o pessoal 13.119.360 Royalties a pagar 6.545.477 Outros fornecimentos e serviços externos 6.167.556 Serviços de telecomunicações 5.314.653 Serviços de programação 1.768.229 Rappel a pagar 1.562.135 Comissões 1.442.823 Rendas e alugueres 715.943 Subcontratos 465.855 Juros incorridos 335.836 Direitos de utilização de espaço publicitário 302.847 Publicidade 289.318 Outros acréscimos de custos 3.108.822
41.138.854
Proveitos diferidos:Facturação antecipada 4.903.643 Benefícios de reforma (b) 1.349.773 Outros proveitos diferidos 668.548
6.921.964
Passivos por impostos diferidos (Nota 55) 6.577.146
(a) O montante relativo a subcontratos inclui Euros 13.848.206 referentes a direitos de distribuição pagos pela Lusomundo a determinados
produtores de filmes e jogos de computador (Nota 23 l)).
(b) No final do exercício de 2001, a Empresa reconheceu ganhos actuariais relativamente às suas responsabilidades pelo pagamento de pensões
de reforma e de sobrevivência a empregados já reformados ou ainda no activo no montante de Euros 1.402.000, os quais foram diferidos e
começaram a ser amortizados em 2002 num período que varia entre 9,9 anos e 14 anos. A amortização do primeiro semestre de 2002 foi de
Euros 52.227.
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 79
53. Composição do Capital Em 30 de Junho de 2002, o capital, totalmente subscrito e realizado, ascende a 78.448.464 Euros, representado por 156.896.928 acções, escriturais e nominativas, com o valor nominal de Euros 0,5 cada, distribuídas por 156.845.928 acções ordinárias e 51.000 acções de Categoria A. As acções de Categoria A são detidas na sua totalidade pela PT SGPS e conferem direitos especiais que consistem em, por maioria de votos, vetar determinados actos dos accionistas da PT Multimédia, incluindo os seguintes: - Eleição de um terço do número total de Administradores, incluindo o Presidente do Conselho de Administração; - Eleição da Mesa da Assembleia Geral e do Fiscal Único; - Deliberar sobre o relatório de gestão e demonstrações financeiras do exercício; - Deliberar sobre alterações aos estatutos, incluindo as relativas a aumentos de capital. 54. Movimentos nas Rubricas de Capital Próprio Os movimentos ocorridos nas rubricas de capital próprio durante o semestre findo em 30 de Junho de 2002, foram como segue:
Saldo Saldo
Rubrica inicial Aumento Redução Transferências final
Capital 78.448.464 - - - 78.448.464 Prémios de emissão de acções 992.954.065 - - (372.290.440) 620.663.625 Outras reservas 130.312.245 780.050 - - 131.092.295 Ajustamentos de conversão câmbial (19.542.596) - (96.549.881) - (116.092.477)Resultados transitados (281.111.811) - - 281.111.811 - Resultado líquido consolidado (91.178.629) - (78.152.824) 91.178.629 (78.152.824)
809.881.738 780.050 (174.702.705) - 635.959.083
Os prémios de emissão de acções resultam de ágios obtidos em aumentos de capital. Conforme dispõe a legislação em vigor, os valores englobados nesta rubrica estão sujeitos ao regime da reserva legal, pelo que só podem ser utilizados para aumentar o capital ou absorver resultados transitados negativos, não podendo ser distribuídos aos accionistas, excepto no caso de liquidação da Empresa. Conforme deliberação da Assembleia Geral de Accionistas de 12 de Abril de 2002, foi utilizado um montante de Euros 372.290.440 dos prémios de emissão de acções para cobertura dos resultados transitados negativos. A variação ocorrida na rubrica “Ajustamentos de conversão cambial” refere-se a ajustamentos cambiais resultantes das seguintes situações: i) variações cambiais reconhecidas pela PTM.com relativamente às suas participações financeiras em empresas localizadas no Brasil; ii) diferenças de câmbio provenientes da conversão cambial de empréstimos de financiamento de médio e longo prazo concedidos pela PTM.com às suas empresas participadas sediadas no Brasil. A Empresa apresentou resultados negativos tal como previsto no seu plano de actividades, explicados pelo esforço de investimento desenvolvido e pela fase de reorganização empresarial, ou de arranque de novos negócios e por encargos financeiros significativos, entre os quais a amortização do goodwill. É convicção do Conselho de Administração da Empresa que o accionista maioritário continuará a apoiar financeiramente a Empresa, assegurando a continuidade das suas operações e a das suas participadas. 55. Impostos A PT Multimédia e empresas participadas são tributadas em sede de IRC - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas à taxa de 30% (21% no caso da Cabo TV Açoreana e 27% no caso da Cabo TV Madeirense), acrescida de Derrama à taxa máxima de 10%, resultando numa taxa de imposto agregada máxima de 33%. Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos ou de dez anos, no caso da Segurança Social. Deste modo, as declarações fiscais da PT Multimédia e empresas participadas dos anos de 1998 a 2001, inclusive, poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração considera que dessas revisões não surgirão correcções que tenham impacto significativo nas demonstrações financeiras anexas.
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Também de acordo com a legislação fiscal em vigor, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. Em 30 de Junho de 2002, os prejuízos fiscais reportáveis da PT Multimédia e empresas participadas são os seguintes e expiram conforme segue: 2002 12.633.000 2003 24.405.000 2004 16.160.000 2005 19.190.000 2006 225.384.000 2007 87.796.000 2008 25.568.000
Desde o exercício findo em 31 de Dezembro de 2001, a PT Multimédia e as empresas em que esta participa, directa ou indirectamente, pelo menos em 90% e cumprem os requisitos previstos no artigo 63º do Código do IRC, são tributadas pelo regime especial de tributação dos grupos de sociedades. A PT Multimédia e empresas participadas registaram nas suas demonstrações financeiras consolidadas os impostos diferidos relacionados com as diferenças temporais entre o reconhecimento de receitas e despesas para fins contabilísticos e para fins de tributação. Por razões de prudência, o Conselho de Administração optou por não relevar a totalidade desses activos , por serem potenciais, nas demonstrações financeiras da Empresa em 30 de Junho de 2002 Em 30 de Junho de 2002, o detalhe dos impostos diferidos activos e passivos registados pela Empresa era conforme segue:
Alteração doSaldo perimetro de Constituição/ Outros Saldoinícial consolidação (Reversão) movimentos final
Provisões para dívidas de cobrança duvidosa 4.180.865 - ( 531.994 ) ( 2.357.918 ) 1.290.953 Provisões para depreciações de existências 134.893 - 112.330 - 247.223 Provisões para outros riscos e encargos 230.571 - ( 19.259 ) 2.377.973 2.589.285 Provisões para benefícios de reforma 2.767.859 - 288.333 ( 116.106 ) 2.940.086 Prejuízos fiscais reportáveis 11.218.337 ( 1.112.873 ) ( 748.523 ) 2.020.917 11.377.858
18.532.525 ( 1.112.873 ) ( 899.113 ) 1.924.866 18.445.405
Alteração doSaldo perimetro de Constituição/ Outros Saldoinícial consolidação (Reversão) movimentos final
Mais-valias não tributadas 801.318 - - 2.620.581 3.421.899 Reavaliações 3.013.207 - ( 246.835 ) 388.875 3.155.247
3.814.525 - ( 246.835 ) 3.009.456 6.577.146
Activos por impostos diferidos
Passivos por impostos diferidos
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No primeiro semestre de 2002, a reconciliação da taxa de imposto é conforme segue: Resultado antes de impostos (75.233.309)
Taxa de imposto 33,0%
( 24.826.992)
Diferenças permanentes (a) 16.895.726
Diferença na taxa nominal de imposto na TV Cabo Açoreana e na TV Cabo Madeirense (b) ( 236.451)
Prejuízos fiscais não considerados para cálculo de impostos diferidos (c) 10.761.218
Ajustamentos à colecta (d) 204.749
Imposto sobre o rendimento do exercício 2.798.250
Imposto corrente (Nota 51) 2.145.972
Imposto diferido do semestre 652.278
2.798.250
(a) Em 30 de Junho de 2002, este montante refere-se essencialmente à amortização do goodwill e ao efeito da aplicação do
método da equivalência patrimonial. (b) Este montante corresponde ao efeito no imposto corrente de as taxas nominais de imposto na Madeira e nos Açores serem de
27% e 21%, respectivamente. (c) Por razões de prudência, o Conselho de Adminsitração optou por não relevar este montante relativamente a activos por
impostos diferidos . (d) Este montante refere-se à parcela de IRC tributada autonomamente e a benefícios fiscais obtidos. 56. Benefícios de Reforma Conforme referido na Nota 23 i), o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias são responsáveis pelo pagamento de pensões de reforma e de sobrevivência a empregados já reformados ou ainda no activo. Essas responsabilidades foram estimadas com base em estudos actuariais elaborados por actuários independentes por referência a 31 de Dezembro de 2001. Estes estudos foram efectuados de acordo com o que preconiza a Directriz Contabilística nº 19, tendo sido utilizados os seguintes pressupostos e bases técnicas actuariais: Método actuarial: "Projected Unit Credit"
Tábua de mortalidade:Activos e pré-reformados:
Homens A67/70, deduzido de dois anosMulheres FA75/80, deduzido de dois anos
Pensionistas: PA(90), deduzido de dois anos
Tábua de invalidez Swiss Reinsurance CompanyRotação de empregados NulaTaxa de crescimento das pensões 0% a 2%Taxa anual de actualização 6%Taxa anual de crescimento salarial 3%
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O valor estimado das responsabilidades acumuladas com benefícios de reforma em 30 de Junho de 2002 discrimina-se como segue (Nota 46): Pensionistas 4.559.915
ActivosServiços passados 6.700.093 Custos dos juros (Nota 46) 330.000 Custos dos serviços correntes (Nota 46) 161.500 Benefícios pagos pela empresa (Nota 46) (243.433)
11.508.075
As responsabilidades acumuladas com benefícios de reforma estão totalmente cobertas através de provisões (Nota 46). As responsabilidades por serviços passados dos empregados no activo estão a ser diferidas e imputadas a resultados durante um período de quinze anos, no caso do Diário de Notícias, e de vinte e dois anos, no caso do Jornal de Notícias. O movimento durante o semestre findo em 30 de Junho de 2002 na rubrica de custos diferidos relativos a benefícios de reforma é conforme segue: Saldo em 1 de Janeiro de 2002 4.274.555 Amortização das responsabilidades (198.852)
Saldo em 30 de Junho de 2002 (Nota 52) 4.075.703
A redução ocorrida relativa à amortização de responsabilidades foi registada na demonstração de resultados na rubrica “Custos com pessoal”. 57. Accionistas e Empresas do Grupo e Associadas Os saldos, em 30 de Junho de 2002, e as transacções com accionistas, empresas do grupo e associadas e com empresas do Grupo Portugal Telecom no semestre findo naquela data, são os seguintes: Saldos:
Fornecedores,Clientes, Contas a receber Fornecedores, facturas em Fornecedores Contas a pagar
conta Empréstimos de accionistas Acréscimos conta recepção de imobilizado, a accionistas Empréstimos Acréscimoscorrente concedidos e associadas de proveitos corrente e conferência conta corrente e associadas de accionistas de custos
Academia Global Brasil 413.877 - - - - - - - - - Idealyze - 40.174.111 - 3.793.682 - - - - - - Lisboa TV - - 325 - - - - - - - Companhia Portuguesa Rádio Marconi, S.A. 135 - - - 762.039 232 - - - - Megamédia, Soluções Multimédia, S.A. 3.533 - - - 41.851 - 81.604 - - - Porto TV - - 1.821.794 - - - - - - - PT - Sistemas de Informação, S.A. 877 - - 66.291 1.210.000 - 1.287.095 - - - PT Comunicações 7.288.359 - - 5.238.015 36.955.916 526.990 64.315 - - 3.205.423 PT Contact, S.A. 1.551 - - - 1.347.901 - 8.815 - - 21.566 Portugal Telecom Inovação, S.A. 9.537 - - - 71.106 - - - - - PT Móveis, SGPS, S.A. 17.248 - - - - - - - - - PT Prime, Soluções Empresariais de Telecomunicações e Sistemas, S.A. 13.417.825 - - 3.120.372 8.773.535 95.881 - - - 1.241.146 PT Prime, SGPS, S.A. - - - 1.010.000 - - - - - - PT SGPS 308.514 - 404.923 2.112.489 789.053 - - 61.705.059 604.646.744 - Sport TV - 12.975.958 - - - - - - - - Sportinveste - 19.381.155 8.880 - - - - - - - TDC - Tecnologia das Comunicações, Lda. - - - - 3.574 - - - - - TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A. 923.847 - - 52.053 684.086 2.821 2.067 - - 60.378 Outras empresas 4.587 94.976 1.776.842 87 (9.957) 6.217 2.513 1.717.752 - -
22.389.890 72.626.200 4.012.764 15.392.989 50.629.104 632.141 1.446.409 63.422.811 604.646.744 4.528.513
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Transacções:
Fornecimentos Custos Juros e custos Juros e proveitose serviços com similares Vendas Prestações Proveitos similaresexternos pessoal (Nota 44) de mercadorias de serviços suplementares (Nota 44)
Idealyze - - - - - - 3.433.771 Companhia Portuguesa Rádio Marconi, S.A. 6.567 398.468 - - 15.887 - - Megamédia, Soluções Multimédia, S.A. 46.767 - - - - 1.690 - PT - Sistemas de Informação, S.A. 326.118 - - - 849 - - PT Comunicações 26.685.054 6.549.419 718.890 2.737 16.166.353 7.214 - PT Contact, S.A. 1.580.784 - - - 1.973 - - Portugal Telecom Inovação, S.A. - ( 25.284) - - 454 - - PT Prime, Soluções Empresariais de Telecomunicações e Sistemas, S.A. 6.242.815 - - 1.508 5.369.048 1.018.370 457.483 PT Prime, SGPS, S.A. - - - - - 1.013.000 - PT SGPS - ( 18.154) 12.710.546 - 49.868 - - TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A. 169.054 18.933 - 1.005 789.597 191.600 - UOL - - - - - - 2.984.063 Outras empresas ( 9.697) - - - 874 - -
35.047.462 6.923.382 13.429.436 5.250 22.394.903 2.231.874 6.875.317
Em 30 de Junho de 2002, os empréstimos concedidos pela PT SGPS, que revestem a forma de suprimentos, vencem juros à taxa Euribor acrescida de 0,3%. Aqueles empréstimos não têm prazo de reembolso definido, embora a PT SGPS tenha informado que não prevê o seu reembolso no curto prazo. Áquela data os juros a pagar relativos a estes empréstimos ascendiam a Euros 56.614.172. 58. Interesses Minoritários O saldo dos interesses minoritários constantes do balanço em 30 de Junho de 2002 e os resultados atribuíveis a interesses minoritários no semestre findo naquela data, são como segue:
ResultadosSaldo de atribuíveisbalanço no semestre
Lusomundo Media 7.852.845 (1.126.687)Warner Lusomundo 4.952.303 332.654 Cabo TV Madeirense 3.874.350 324.814 Cabo TV Açoreana 1.486.937 154.546 Gráfica Funchalense 701.271 146.125 Grafilme 399.704 69.506 Oficina do Livro 266.806 134.723 Janela Digital 149.503 19.096 Tentativa 82.469 (1.483)Empresa Recreios Artisticos 73.685 32 Clipanúncios 66.046 (19.120)Motormédia 64.565 (2.133)Açormédia 54.238 (41.930)Foliver 38.193 (30.922)Lusomundo SII 21.915 83 Lusomundo Imobiliária 2 21.253 (52)Lusomundo 897 (755)Empracine 773 (25)Sportstat 43 - Superemprego (986) (16.745)Diverfun (76.240) (77.886)Jornal do Fundão (151.671) 11.163 Premium TV (191.120) 192.655 Rádio Notícias (460.779) 53.606
19.227.000 121.265
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59. Composição do Resultado Consolidado Líquido por Segmento de Negócio Os principais segmentos de negócio da PT Multimédia apresentam a seguinte composição no semestre findo em 30 de Junho de 2002: Televisão por cabo e satélite
Prestações de serviços 164.971.407Vendas de mercadorias 5.517.202Outros proveitos operacionais 5.494.415Total de proveitos operacionais (a) 175.983.024
Custos operacionais:Custos com pessoal 14.516.543Custos com telecomunicações 9.629.472Custos com programação 57.798.990Amortizações 26.581.873Custo das mercadorias vendidas 5.317.352Marketing e publicidade 5.212.202Provisões 3.259.563Outros custos operacionais 49.580.311Total de custos operacionais (b) 171.896.306
Resultados operacionais (a) - (b) 4.086.718Resultados financeiros (1.134.360)Resultados extraordinários 313.514Resultados antes de impostos e interesses minoritários 3.265.872Impostos sobre o rendimento (1.972.761)Resultado antes de interesses minoritários 1.293.111Resultado atribuível a interesses minoritários (479.360)Resultado líquido 813.751
Os interesses minoritários deste segmento de negócio representam a quota-parte do resultado líquido do segmento que respeita aos accionistas minoritários em empresas participadas pela TV Cabo Portugal.
Internet service provider Proveitos operacionais:
Prestações de serviços 34.880.491Vendas de mercadorias 493.145Outros proveitos operacionais 2.076.194Total de proveitos operacionais (a) 37.449.830
Custos operacionais:Custos com pessoal 4.231.156Custos com telecomunicações 21.027.944Amortizações 3.192.902Custo das mercadorias vendidas 188.564Marketing e publicidade 2.623.559Provisões 598.440Outros custos operacionais 8.411.777Total de custos operacionais (b) 40.274.342
Resultados operacionais (a) - (b) (2.824.512)Resultados financeiros (317.547)Resultados extraordinários 24.728Resultados antes de impostos (3.117.331)Impostos sobre o rendimento (16.099)Resultado líquido (3.133.430)
Este resultado líquido corresponde à totalidade do resultado do segmento.
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 85
Portais de acesso à Internet Proveitos operacionais:
Prestações de serviços 3.459.252Vendas de mercadorias 124.496Outros proveitos operacionais 187.955Total de proveitos operacionais (a) 3.771.703
Custos operacionais:Custos com pessoal 3.072.185Amortizações 3.232.205Custo das mercadorias vendidas 99.526Marketing e publicidade 729.492Provisões 14.528Outros custos operacionais 3.803.315Total de custos operacionais (b) 10.951.251
Resultados operacionais (a) - (b) (7.179.548)Resultados financeiros (23.676.644)Resultados extraordinários (13.048.161)Resultados antes de impostos e interesses minoritários (43.904.353)Impostos sobre o rendimento (26.201)Resultado antes de interesses minoritários (43.930.554)Resultado atribuível a interesses minoritários 30.705Resultado líquido (43.899.849)
Os interesses minoritários deste segmento de negócio representam a quota-parte do resultado líquido do segmento que respeita aos accionistas minoritários em empresas participadas pela PTM.com. Audiovisuais Proveitos operacionais:
Prestações de serviços 23.488.215Vendas de mercadorias 30.680.413Outros proveitos operacionais 2.811.107Total de proveitos operacionais (a) 56.979.735
Custos operacionais:Custos com pessoal 4.908.115Amortizações 3.236.146Custo das mercadorias vendidas 16.190.044Marketing e publicidade 3.621.881Provisões 69.103Outros custos operacionais 24.964.191Total de custos operacionais (b) 52.989.480
Resultados operacionais (a) - (b) 3.990.255Resultados financeiros (1.457.783)Resultados extraordinários (1.012.650)Resultados antes de impostos e interesses minoritários 1.519.822Impostos sobre o rendimento (1.353.087)Resultado antes de interesses minoritários 166.735Resultado atribuível a interesses minoritários (254.768)Resultado líquido (88.033)
Os interesses minoritários deste segmento de negócio representam a quota-parte do resultado líquido do segmento que respeita aos accionistas minoritários em empresas participadas pela Lusomundo Audiovisuais, SGPS.
PT-Multimédia 86
Media Proveitos operacionais:
Prestações de serviços 38.516.740Vendas de mercadorias 27.043.761Outros proveitos operacionais 1.158.373Total de proveitos operacionais (a) 66.718.874
Custos operacionais:Custos com pessoal 20.434.862Amortizações 1.919.405Custo das mercadorias vendidas 14.727.727Marketing e publicidade 5.263.510Provisões 902.750Outros custos operacionais 23.154.180Total de custos operacionais (b) 66.402.434
Resultados operacionais (a) - (b) 316.440Resultados financeiros (2.435.105)Resultados extraordinários (1.901.426)Resultados antes de impostos e interesses minoritários (4.020.091)Impostos sobre o rendimento (175.838)Resultado antes de interesses minoritários (4.195.929)Resultado atribuível a interesses minoritários (107.666)Resultado líquido (4.303.595)
Os interesses minoritários deste segmento de negócio representam a quota-parte do resultado líquido do segmento que respeita aos accionistas minoritários em empresas participadas pela Lusomundo Media.
Distribuição e impressão Proveitos operacionais:
Prestações de serviços 4.862.209Vendas de mercadorias 27.385Outros proveitos operacionais 78.923Total de proveitos operacionais (a) 4.968.517
Custos operacionais:Custos com pessoal 1.441.539Amortizações 1.173.106Custo das mercadorias vendidas 656.235Marketing e publicidade 63.125Provisões 4.329Outros custos operacionais 1.588.859Total de custos operacionais (b) 4.927.193
Resultados operacionais (a) - (b) 41.324Resultados financeiros (725.389)Resultados extraordinários 2.587.145Resultados antes de impostos e interesses minoritários 1.903.080Impostos sobre o rendimento 199.974Resultado antes de interesses minoritários 2.103.054Resultado atribuível a interesses minoritários (215.506)Resultado líquido 1.887.548
Os interesses minoritários deste segmento de negócio representam a quota-parte do resultado líquido do segmento que respeita aos accionistas minoritários em empresas participadas pela Lusomundo Serviços.
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 87
Em 30 de Junho de 2002, a reconciliação entre o resultado dos segmentos de negócio da Empresa e o resultado consolidado, é conforme segue:
AjustamentosResultados dos consolidação e Resultados
segmentos outras empresas consolidados
Proveitos operacionais:Prestações de serviços 270.178.314 (6.459.352) 263.718.962Vendas de mercadorias 63.886.402 (5.559) 63.880.843Outros proveitos operacionais 11.806.967 (781.670) 11.025.297Total de proveitos operacionais (a) 345.871.683 (7.246.581) 338.625.102
Custos operacionais:Custos com pessoal 48.604.400 3.952.145 52.556.545Amortizações 39.335.637 627.276 39.962.913Custo das mercadorias vendidas 37.179.448 (4.797) 37.174.651Provisões 4.848.714 - 4.848.714Outros custos operacionais 217.472.807 (6.242.409) 211.230.398Total de custos operacionais (b) 347.441.006 (1.667.785) 345.773.221
Resultados operacionais (a) - (b) (1.569.323) (5.578.796) (7.148.119)Resultados financeiros (29.746.828) (30.707.423) (60.454.251)Resultados extraordinários (13.036.850) 5.405.911 (7.630.939)Resultados antes de impostos e interesses minoritários (44.353.001) (30.880.308) (75.233.309)Impostos sobre o rendimento (3.344.012) 545.762 (2.798.250)Resultado antes de interesses minoritários (47.697.013) (30.334.546) (78.031.559)Resultado atribuível a interesses minoritários (1.026.595) 905.330 (121.265)Resultado líquido (48.723.608) (29.429.216) (78.152.824)
A coluna “Ajustamentos de consolidação e outras empresas” inclui fundamentalmente a amortização de goodwill efectuada pela PT Multimédia e pela Asle sobre os seus investimentos financeiros, no montante de Euros 26.288.814, e os ganhos e perdas reconhecidos pela PT Multimédia e pela PT Conteúdos sobre empresas associadas não incluídas nos resultados dos segmentos.
PT-Multimédia 88
60. Notas Explicativas à Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa A demonstração consolidada dos fluxos de caixa foi elaborada observando as disposições da Directriz Contabilística nº 14, havendo os seguintes aspectos a salientar: 1. Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros Realização de capital subscrito em participadas:
Banco Best 3.596.520 Sport TV 1.668.664 Pme Link 333.331 Academia Global Brasil 236.089
5.834.604
Aquisições de partes de capital:PTM.com 8.113.738 Vasp 3.511.527 Infordesporto 1.345.881 Clipanúncios 337.851 Lusomundo 181.291 Someios SGPS 125.000 Rádio Comercial dos Açores 20.192
13.635.480
Concessão de empréstimos de financiamento:Porto TV 1.200.000 Sport TV 3.000.000 Outras empresas 44.735
4.244.735 23.714.819
2. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes A discriminação de caixa e seus equivalentes em 30 de Junho de 2002 e 2001, é a seguinte:
2002 2001Disponibilidades constantes do balanço:
Numerário 1.851.363 752.586 Depósitos bancários 29.138.571 26.865.793 Equivalentes a caixa 520.000 1.770.942
31.509.934 29.389.321 Descobertos bancários (Nota 50) (13.658.091) (12.060.189)
Saldo de caixa e seus equivalentes 17.851.843 17.329.132
A discriminação de caixa e seus equivalentes no início do semestre é a seguinte:
Saldo em 31 de Dezembro de 2001 20.261.454 Alteração no perímetro de consolidação (345.187)
19.916.267
O montante relativo à “Alteração do perímetro de consolidação” corresponde à inclusão dos saldos de caixa e seus equivalentes da Lusocine e da Clipanúncios, empresas incluídas pela primeira vez na consolidação neste semestre, e à exclusão do saldo de caixa e seus equivalentes da Infordesporto, Deltapress, Distribuidora Jardim e Sport Notícias em 31 de Dezembro de 2001, uma vez que estas participadas deixaram de ser incluídas na consolidação (Nota 27).
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 89
3. Outras informações consideradas relevantes (a) A rubrica “Recebimentos provenientes de investimentos financeiros” refere-se essencialmente à alienação à PT SGPS de
obrigações convertíveis da UOL, pelo montante de Euros 106.495.409, e à alienação da participação financeira na Deltapress pelo montante de Euros 3.174.833, conforme referido na Nota 27.
(b) Os dividendos recebidos referem-se essencialmente aos dividendos pagos pela Páginas Amarelas. (c) No primeiro semestre de 2002, a Empresa recebeu suprimentos da PT SGPS no montante de Euros 42.619.286, essencialmente
para financiar as actividades da PTM.com e da TV Cabo Portugal, e liquidou suprimentos no montante de Euros 115.748.350. (d) A rubrica “Pagamentos respeitantes a dividendos” refere-se aos dividendos pagos pela Cabo TV Madeirense, pela Cabo TV
Açoreana e pela Investnews aos seus accionistas minoritários. (e) As rubricas “Recebimentos provenientes de empréstimos obtidos” e “Pagamentos respeitantes a empréstimos obtidos”
referem-se fundamentalmente às operações de refinanciamento da dívida da Lusomundo. 61. Notas Explicativas à Demonstração Consolidada de Resultados por Funções A Demonstração de Resultados por Funções (“DRF”) foi elaborada tendo em consideração o disposto na Directriz Contabilística nº 20, havendo os seguintes aspectos a salientar: (a) A rubrica “Custo das vendas e prestações de serviços” da DRF inclui diversas rubricas da Demonstração de Resultados por
Naturezas (“DRN”), nomeadamente: “Fornecimentos e serviços externos” (no que se refere a Subcontratos, Trabalhos Especializados, Conservação e reparação e Contencioso e Notariado), “Trabalhos para a própria empresa” e “Amortizações do exercício”, estas duas últimas rubricas no que se refere a equipamento básico.
(b) Na rubrica “Outros proveitos operacionais” da DRF encontram-se considerados os valores registados na rubrica “Proveitos
suplementares” e “Subsídios à exploração” da DRN e ainda valores registados em “Correcções de exercícios anteriores” e em “Outros proveitos e ganhos extraordinários” na DRN.
(c) A rubrica “Custos Administrativos” da DRF é composta, essencialmente, pelos custos da DRN referentes a custos com pessoal
, trabalhos especializados ( cedência de pessoal), amortizações referentes a equipamento administrativo, rendas e alugueres, conservação e reparação e deslocações e estadas.
(d) O valor da rubrica “Outros custos e perdas operacionais” da DRF inclui a conta com a mesma designação da DRN, bem como
outros custos classificados nas rubricas da DRN “Fornecimentos e serviços externos”, de onde se destacam, Publicidade e Propaganda (de carácter institucional), Material de Escritório, Trabalhos Especializados, “Impostos” (IVA suportado) e ainda valores registados em “Correcções relativas a exercícios anteriores” e em “Outros custos e perdas extraordinários”.
(e) A rubrica “Custo líquido de financiamento” da DRF distingue-se dos resultados financeiros apresentados na DRN, uma vez que
não inclui os ganhos e perdas em empresas do grupo e associadas. (f) Determinadas naturezas de custos, nomeadamente, electricidade, água, rendas e alugueres, seguros, conservação e reparação,
limpeza, higiene e conforto, vigilância e segurança, combustíveis, aluguer de viaturas, pessoal, foram agrupadas e repartidas por várias áreas de actividade, de acordo com critérios definidos pela Empresa.
PT-Multimédia 90
62. Eventos subsequentes Em 9 de Agosto de 2002, a PT Multimédia anunciou a celebração de um acordo com a RTP-Rádio Televisão Portuguesa, S.A., tendo em vista a alienação àquela entidade da totalidade da sua participação financeira na Porto TV. O Técnico Oficial de Contas A Comissão Executiva
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 91
DOCUMENTOS DE APRECIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DAS CONTAS CONSOLIDADAS
PT-Multimédia 92
Certificação Legal das Contas Consolidadas Introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas da PT-MULTIMÉDIA - SERVIÇOS DE
TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS para o primeiro semestre de 2002, as quais compreendem o Balanço Consolidado em 30 de Junho de 2002 (que evidencia um total de balanço de 1.782.841.976 Euros e um total de capital próprio de 635.959.083 Euros, incluindo um resultado consolidado líquido negativo do semestre de 78.152.824 Euros), as Demonstrações Consolidadas de Resultados por Naturezas e por Funções e dos Fluxos de Caixa do semestre findo naquela data, e o correspondente Anexo.
Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que
apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas englobadas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados, bem como a adopção de políticas e critérios adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso
exame daquelas demonstrações financeiras. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de
Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável de que as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o nosso exame incluiu (a) a verificação de que as demonstrações financeiras das empresas englobadas na consolidação foram apropriadamente examinadas e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação, (b) a verificação das operações de consolidação, (c) a apreciação da adequação das políticas contabilísticas adoptadas, da sua aplicação uniforme e da sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, (d) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade, e (e) a apreciação da adequação, em termos globais, da apresentação das demonstrações financeiras consolidadas.
5. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 6. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam de forma verdadeira e
apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da PT-MULTIMÉDIA - SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS em 30 de Junho de 2002, e o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa no semestre findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, os quais, excepto no que respeita às alterações de políticas contabilísticas descritas na Nota 43 do Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas, que foram adoptadas pela Empresa e pelas suas empresas participadas no final do exercício de 2001 e com as quais concordámos, foram aplicados de uma forma consistente em relação ao semestre homólogo do exercício anterior.
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 93
Ênfases 7. Sem afectar a nossa opinião sem reservas expressa no parágrafo anterior, salientamos que, conforme explicado na
Nota 54 do Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas:
(a) No decurso do primeiro semestre de 2002, o capital próprio foi reduzido em cerca de 96,5 milhões de Euros, devido a variações cambiais negativas apuradas na conversão cambial quer de demonstrações financeiras de empresas participadas localizadas no estrangeiro quer de empréstimos de financiamento concedidos a empresas participadas;
(c) Tal como previsto no seu plano de actividades, a Empresa apresentou resultados negativos no semestre,
explicados pelo esforço de investimento desenvolvido e pela fase de reorganização empresarial e de arranque de novos negócios. Embora se antecipe que esta situação se mantenha num futuro próximo, é entendimento do Conselho de Administração que a continuidade das operações da Empresa e das suas participadas será assegurada pelo apoio financeiro do seu accionista maioritário.
Lisboa, 12 de Setembro de 2002 ASCENÇÃO, GOMES, CRUZ & ASSOCIADO - S.R.O.C., representada por Mário João de Matos Gomes, R.O.C.
PT-Multimédia 94
Relatórios de Auditores
Relatório da Deloitte & Touche Aos Accionistas e ao Conselho de Administração de PT-Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. (Valores expressos em Euro) 1. Auditámos as demonstrações financeiras consolidadas anexas de PT-Multimédia – Serviços de Telecomunicações
e Multimédia, SGPS, S.A. (“Empresa”), as quais compreendem o balanço consolidado em 30 de Junho de 2002, as demonstrações consolidadas de resultados, por naturezas e por funções e a demonstração consolidada dos fluxos de caixa do semestre findo naquela data e o correspondente anexo. Estas demonstrações financeiras consolidadas são da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião, baseada na nossa auditoria, sobre estas demonstrações financeiras consolidadas.
2. A nossa auditoria foi efectuada de acordo com normas de auditoria geralmente aceites, as quais exigem que a
mesma seja planeada e executada com o objectivo de obter uma garantia razoável de que as demonstrações financeiras não contêm distorções materialmente relevantes. Uma auditoria inclui a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Uma auditoria inclui, igualmente, a verificação da adequação das políticas contabilísticas adoptadas e da sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, e de ser adequada a apresentação global das demonstrações financeiras. Entendemos que a nossa auditoria proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de
forma apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada de PT-Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. em 30 de Junho de 2002, bem como os resultados consolidados das suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o semestre findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites, em Portugal, os quais excepto pelo referido na Nota 43 do anexo às demonstrações financeiras consolidadas, foram aplicados de forma consistente com períodos anteriores.
4. Os balanços consolidados em 31 de Dezembro de 2001 e 30 de Junho de 2001, as demonstrações consolidadas
de resultados por naturezas e funções e dos fluxos de caixa do semestre findo em 30 de Junho de 2001, apresentados para efeitos comparativos, foram por nós examinados e a nossa opinião sobre os mesmos, expressa nos nossos relatórios datados de 7 de Março de 2002 e 12 de Setembro de 2001, respectivamente, não contêm reservas e contêm ênfases, um dos quais similar ao descrito no parágrafo 6 infra, e outros que não são aplicáveis às demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2002.
5. Conforme descrito na Nota 54 do anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2002, o
capital próprio foi reduzido durante o semestre findo nessa data, em aproximadamente Euro 96.550.000, decorrente de variações cambiais negativas apuradas na conversão cambial quer de demonstrações financeiras de empresas participadas localizadas no estrangeiro, quer de empréstimos de financiamento a estas concedidos.
6. Conforme evidenciado nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, a Empresa apresentou um resultado
negativo, tal como previsto no seu plano de actividades, sendo explicado pelo esforço de investimento desenvolvido, reorganização empresarial e fase de arranque de negócios de diversas empresas participadas. Embora se antecipe que esta situação se mantenha num futuro próximo, o Conselho de Administração está convicto da continuidade das operações da Empresa e das suas empresas participadas, através do apoio financeiro do accionista maioritário.
Lisboa, 11 de Setembro de 2002 Deloitte & Touche
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 95
Relatório de Auditoria sobre a Informação Semestral Elaborado por Auditor Registado na CMVM (Valores expressos em Euro) Introdução 1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira
consolidada contida no Relatório de Gestão e sobre as demonstrações financeiras consolidadas anexas do semestre findo em 30 de Junho de 2002 da PT – Multimédia - Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. (“Empresa”), as quais compreendem o balanço consolidado em 30 de Junho de 2002, que evidencia um total de Euro 1.782.841.976 e capitais próprios de Euro 635.959.083, incluindo um resultado líquido negativo de Euro 78.152.824, as demonstrações consolidadas de resultados por naturezas e por funções e a demonstração consolidada dos fluxos de caixa do semestre findo naquela data e ainda os correspondentes anexos.
Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de demonstrações financeiras
consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou os seus resultados.
3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos documentos de prestação de
contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de
Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente: a verificação das operações de consolidação e a aplicação do método da equivalência patrimonial e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação; a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações; a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas consolidadas. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Opinião 5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de
forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada
PT-Multimédia 96
da PT - Multimédia - Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. em 30 de Junho de 2002, os resultados consolidados das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa no semestre findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, os quais excepto pelo referido na Nota 43 do anexo às demonstrações financeiras consolidadas, foram aplicados de forma consistente com os períodos anteriores, e a informação nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Ênfases 6. Os balanços consolidados em 31 de Dezembro de 2001 e 30 de Junho de 2001, as demonstrações consolidadas
de resultados, por naturezas e funções e dos fluxos de caixa do semestre findo em 30 de Junho de 2001, apresentados para efeitos comparativos, foram por nós examinados e a nossa opinião sobre os mesmos, expressa nos nossos relatórios datados de 7 de Março de 2002 e 12 de Setembro de 2001, respectivamente, não contêm reservas e contêm ênfases, um dos quais similar ao descrito no parágrafo 8 infra, e outros que não são aplicáveis às demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2002.
7. Conforme descrito na Nota 54 do anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2002, o
capital próprio foi reduzido durante o semestre findo nessa data, em aproximadamente Euro 96.550.000, decorrente de variações cambiais negativas apuradas na conversão cambial quer de demonstrações financeiras de empresas participadas localizadas no estrangeiro, quer de empréstimos de financiamento a estas concedidos.
8. Conforme evidenciado nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, a Empresa apresentou um resultado
negativo, tal como previsto no seu plano de actividades, sendo explicado pelo esforço de investimento desenvolvido, reorganização empresarial e fase de arranque de negócios de diversas empresas participadas. Embora se antecipe que esta situação se mantenha num futuro próximo, o Conselho de Administração está convicto da continuidade das operações da Empresa e das suas empresas participadas, através do apoio financeiro do accionista maioritário.
Lisboa, 11 de Setembro de 2002 FREIRE, LOUREIRO E ASSOCIADOS – SROC Representada por Carlos Pereira Freire (Registo na CMVM nº. 232)
Relatório e Contas – Primeiro Semestre 2002 97
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ao abrigo do nº. 3 do artigo 250º do Código dos Valores Mobiliários, dispensou a publicação das contas semestrais individuais.
Os documentos de prestação de contas alvo desta dispensa encontram-se disponíveis para consulta, juntamente com os restantes,
na sede desta Sociedade..