ÍNDICE - Portuguese Securities Market...

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ÍNDICE Assuntos Página

RELATÓRIO INTERCALAR DE GESTÃO ........................................................................................................... 3

CONTAS CONSOLIDADAS ............................................................................................................................ 15

Demonstrações financeiras consolidadas .............................................................................................. 15

Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas ............................................................ 21

CONTAS INDIVIDUAIS ................................................................................................................................. 39

Demonstrações financeiras individuais .................................................................................................. 39

Anexo às demonstrações financeiras individuais ................................................................................... 43

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2014 2013 Valor absol. %

Proveitos operacionais 14.825 k€ 14.353 k€ 472 k€ 3%

EBITDA 994 k€ 891 k€ 103 k€ 12%

Lucros retidos das operações

em continuidade257 k€ 31 k€ 226 k€ 729%

D1º Semestre deValores consolidados

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COMPTA – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e associadas Informação financeira sobre o primeiro semestre de 2014

e sua comparação com a do período homólogo de 2013

RELATÓRIO INTERCALAR DE GESTÃO

Atividade reportada ao período de 1 de janeiro a 30 de junho de 2014 (Considerações sobre contas não auditadas)

1. O Grupo e a atividade no primeiro semestre de 2014.

Abrandou no primeiro trimestre de 2014 a tendência de retoma da atividade económica que se vinha fazendo sentir desde a parte final do ano anterior. Contudo, admitem os analistas que, sendo reflexo de fatores de natureza tem-porária, é provável que venha e evoluir de forma mais consistente nos trimestres que se seguem. O crescimento da procura interna defronta, no entanto, a necessidade de redução do grau de endividamento do setor privado bem como de consolidação orçamental nas contas públicas. A dependência das exportações continua a caraterizar e con-dicionar, de forma assinalável, a economia portuguesa. Prevalecem, portanto, os riscos e incertezas para a econo-mia, decorrentes quer do enquadramento internacional quer de fatores internos.

É este, muito resumidamente, o clima no qual se desenrolou a parte mais significativa da atividade do Grupo neste primeiro semestre. Vejamos, de seguida, com um pouco mais de detalhe, como se caracterizou essa atividade e os resultados alcançados.

Alguns indicadores económicos e financeiros

Não obstante os condicionalismos que acima se descrevem o Grupo tem resistido e apresenta, no 2º trimestre de 2014, e mesmo para a primeira metade do ano, tendência de crescimento, com o seu volume de negócios a superar em quase meio milhão de euros o valor registado no período homólogo de 2013. O crescimento no lado da Prestação de serviços não foi, no entanto, suficiente para compensar a quebra na vertente das vendas de mercadorias. Me-lhoria na margem de comercialização, como adiante se verá, permitiu compensar nos resultados o efeito dessa con-tração. Em Outros proveitos operacionais incluem-se trabalhos para o próprio Grupo, como adiante se referirá.

O quadro junto resume a informação econó-mica consolidada para os dois períodos em comparação.

O gráfico abaixo realça a evolução das compo-nentes dos proveitos operacionais ao longo dos primeiros semestres dos últimos quatro exercícios, bem como do seu somatório, o Volume de negócios do Grupo.

Refletindo os efeitos da crise, o pri-meiro semestre de 2012 apresenta um quebra relativamente ao período ho-mólogo anterior. Contudo, o declive desenhado entre esses dois semestres inverte-se logo nos primeiros seis me-ses de 2013 e a tendência mostra si-nais de consolidação no período ho-mólogo mais recente.

Sublinha-se que, tradicionalmente, o volume de atividade se tem mostrado superior nos segundos semestres face

20132014

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

2011 2012 2013 2014

Evolução do volume de negócios consolidado nos primeiros semestres (M€)

Vendas P.serv. Out.prov.oper. VN

2014 2013 V.A. %

Vendas de mercadorias 6.421 7.008 (587) -8,4%

Prestações de serviços 7.586 7.209 377 5,2%

Outros proveitos operacionais 817 136 681 500,7%

Volume de negócio 14.824 14.353 471 3,3%

D1º SemestreContas consolidadas (em k€)

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ao dos primeiros seis meses de cada um dos correspondentes exercícios. Tal facto reforça os expetativas do grupo para o corrente exercício.

A atividade no primeiro semestre de 2014 progride face ao valor registado no período homólogo imediatamente anterior. Destaca-se a componente Prestação de Serviços a qual continua a superar o valor das Vendas de Merca-dorias. Na rubrica Outros Proveitos Operacionais, integrante do Volume de Negócios, assinala-se o contributo do valor dos trabalhos para o Grupo

O gráfico seguinte, que ilustra a evolução da distribuição dos negócios consolidados por segmentos, mostra-nos um ganho da posição relativa da área de Infraestruturas e Se-gurança (I&S), posição que tem vindo a ser conquistada à custa duma perda progressiva da quota relativa da atividade em Comunicações (Comunic.), o que, de certo modo, traduz as tendências do mercado e a forma como o Grupo se tem posicionado de acordo com a estratégia de atuação que oportunamente foi delineada.

Para além dos dois referidos sectores, salienta-se a pro-gressão da componente de So-luções Compta (Sol.Compta),

área a que se tem dedicado especial atenção pelo potencial que o mercado nos parece oferecer e atendendo às competências de que o Grupo dispõe já nesta área. O volume de faturação originado nesta última área ocupa uma posição relativa à volta dos 26% do total registado para o Grupo, o que fez mesmo com que a atividade de I&S visse ligeiramente diminuída, neste primeiro semestre de 2014, a sua posição em relação ao total do volume de negócios.

No que respeita à Margem Bruta das Vendas Consolidadas de Mercadorias o quadro seguinte explicita o comporta-mento e a evolução nos primeiros semestres de cada um dos dois anos em apreço.

Pode notar-se um ligeiro crescimento na Mar-gem Bruta Consolidada das Mercadorias Vendi-das mas, sobretudo, a acentuada melhoria em termos relativos, o que é significativo dada a sua contribuição positiva para o resultado.

No que concerne à atividade consolidada, na vertente Prestação de Serviços, o quadro se-guinte mostra a evolução nos primeiros semestres, de 2014 e do ano anterior, quer das prestações de serviços quer das componentes dos custos que mais contribuem para a consecução daquelas.

A comparação estabelecida entre os proveitos respeitantes à Prestação de Serviços e os custos consideradas no quadro, permite avaliar aproximadamente a cobertura daqueles proveitos para com os custos que lhe estão afetos.

As rubricas de gastos estão in-fluenciadas pelos custos supor-tados com os trabalhos para o próprio Grupo, cuja contrapar-tida se encontra em Outros Pro-veitos Operacionais, como acima se referiu, o que destorce a análise evolutiva do indicador constante da linha 3. Retirado o

efeito dessa componente ter-se-á libertado um excedente de cerca de 170 mil euros, a significar um contributo positivo para o resultado consolidado.

Primeiros semestres

´ 2012

2014

2013

Sol. Compta

21%

Comunic.42%

I&S37%

Sol. Compta

19%

Comunic.24%I&S

57%

Sol. Compta

26%

Comunic.22%

I&S52%

2014 2013

Vendas de mercadorias 6.421 7.008 -587

Custos das mercadorias vendidas 5.626 6.250 -624

795 758 +37

12,4% 10,8%Margens brutas

Contas consolidadas (em k€)1º Semestre

D

2014 20131. Prestações de serviços 7.586 7.209 377

2. Custos - componentes mais significativas2.1. F.S.E. 5.081 3.997 1.0842.2. Gastos com pessoal 3.057 3.129 (72)2.3. Somas 8.138 7.126 1.012

3. = (1.-2.) (552) 83 (635)

D1º Semestre de

Contas consolidadas (em k€)

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A evolução destes indicadores ao longo dos dois primeiros trimestres de cada um dos últimos dois exercícios, bem como do EBITDA (Resultado Operacionais líquidos de Gastos de Depreciação e de Amortização) correspondentes está patente no quadro junto.

Salienta-se a quebra do volume dos proveitos do primeiro para o segundo trimestre do ano de 2013 mas que, face à contração dos custos operacionais nos mesmos períodos, mesmo assim resultaram em evoluções muito positi-vas em termos de resultados, do pri-meiro trimestre para o seguinte desse mesmo ano.

No corrente exercício alterou-se essa situação, verificando-se os proveitos em crescimento do primeiro para o se-gundo trimestre, muito embora com uma contração nos resultados operaci-onais e, consequentemente, no EBITDA

No conjunto deste primeiro semestre de 2014 o EBITDA (RO+GDA) patenteia evolução favorável, a rondar um mi-lhão de euros, superando em 12% o registado no período homólogo do exercício anterior.

Neste primeiro semestre de 2014 foi concretizada a operação que ficou definida aquando da realização de uma Assembleia Geral de Acionistas, em junho 2013, cuja descrição já se fez no Relatório Único de Gestão, integrado no Relatório Anual de 2013, no seu Ponto 10. Factos Relevantes Ocorridos (página 18). Daí resultou a saída da DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A. do perímetro de consolidação bem como o reconhecimento do lucro retido dessa operação descontinuada. Assim, o Resultado semestral consolidado, antes de impostos, que ultrapassou os 257 mil euros (a superar em mais de 220 mil euros o valor do resultado obtido no período homólogo de 2013), deu origem a um lucro retido do período que ultrapassou os 2,4 milhões de euros.

Em termos patrimoniais as variações mais significativas entre os balanços em 31 de dezembro último e no termo deste primeiro semestre sintetizam-se no quadro que se segue, em que se individualizam as componentes com

maior peso.

O aumento em Ativos intangíveis reflete, principalmente, o acréscimo proveniente dos aumentos originados em trabalhos para o próprio Grupo, a que antes já se fez alusão.

A redução muito significativa verificada no valor dos saldos sobre clientes é resultado, da conjugação da evolução da atividade e duma maior eficiência nesta operação de co-branças por parte do Grupo.

Os valores das outras contas (outras), quer no ativo quer no passivo, estão fortemente influenciados pela operação da então associ-ada DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A, já antes referida, cuja contabilização se reflete nas contas de Ativos detidos para venda bem como na de Passivos detidos para

venda.

As restantes rubricas incluídas nestes grupos de Outras (no ativo e no passivo) apresentam variações condizentes com as que se verificaram na própria atividade desenvolvida nos períodos subjacentes, inclusive as que refletem razões de natureza sazonal – comparam-se saldos no final de junho de 2014 com os do final de exercício de 2013.

Evolução trimestral e sua comparação com os períodos homólogos (C.consolidadas)

7.745

6.608

6.971

7.854

-7.652

-6.189

-6.481

-7.641

93

419

490

213

250

641

654

341

20

13

20

14

(k€)

Evolução trimestral dos proveitos, custos e resultados operacionais consolidados

Custos oper. Proveitos oper. Resultados oper. EBITDA

V.A. %

Ativo

Ativos intangíveis 3,5 2,5 1,0 29%

Clientes 8,2 11,4 -3,3 -40%

Outras 9,1 17,6 -8,6 -94%

20,8 31,6 -10,8 -52%

Capital próprio 0,6 -2,0 2,5 439%

Passivo

Financiamentos 7,9 8,2 -0,3 -4%

Fornecedores 6,5 7,1 -0,5 -8%

Outras 5,8 18,2 -12,5 -216%

20,2 33,5 -13,3 -66%

20,8 31,6 -10,8 -52% Out c/aRec

COMPTA, S.A. - COMPARAÇÃO DE BALANÇOS (M€)

30/06/14 31/12/13D

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Não obstante o clima de dificuldades a que a economia portuguesa tem estado sujeita a Casa-Mãe do Grupo – a Compta, S.A. – apresentou neste primeiro semestre indicadores que mostram crescimento da atividade face ao que registara no período homólogo do exercício anterior. O crescimento foi conseguido à custa da evolução da compo-nente de vendas de mercadorias, já que na vertente da prestação de serviços se encontrou uma ligeira retração. No quadro seguinte exibem-se as componentes do resultado, evidenciando aquelas que apresentam pesos mais signi-ficativos, quer nos proveitos quer nos custos:

Contrações nas margens de co-

mercialização bem como o cres-cimento da ru-brica de Forneci-mentos e serviços externos, que não conseguiram ser cobertos pe-las reduções de Custos com Pes-soal, levaram a uma diminuição no resultado, o qual, não obs-tante, se mostra positivo, na or-

dem dos 139 mil euros.

No mesmo sentido, com uma retração de cerca de 27% face ao valor alcançado no período homólogo de 2013, o EBITDA mostra evolução consonante.

Em termos patrimoniais, a comparação entre os balanços do final do ano de 2013 e no termo do semestre em apreço, mostra a evolução e varia-ções que se apresentam no quadro junto, onde se individualizaram as componentes com pesos mais signifi-cativos nos respetivos grupos.

De assinalar o aumento dos créditos sobre Clientes, em parte resultante do crescimento do volume de negó-cios mas, principalmente, reflexo de uma concentração de faturação nos meses de maio e junho últimos, fatu-ração essa que, naturalmente, não foi cobrada dentro do período. Consoli-daram-se os esforços que vinham sendo desenvolvendo internamente no sentido duma maior operacionali-dade e eficácia na área da recupera-ção de créditos sobre clientes (co-branças).

No passivo, a rubrica Outras exibe aumento de cerca de um milhão de euros, cuja origem se encontra em operações com empresas participadas.

2014 2013 V.A. %

Vendas 3,4 2,5 1,0 39%

Prestações de serviços 4,5 4,8 -0,3 -6%

7,9 7,3 0,7 9%

Outros proveitos 0,8 0,3 0,5 135%

Total dos proveitos 8,8 7,6 1,1 15%

Custo das mercadorias vendidas e consumidas 3,2 2,2 1,0 47%

Fornecimentos e serviços externos 3,8 3,5 0,3 9%

Custos com pessoal 1,0 1,1 -0,1 -9%

Outros custos 0,6 0,6 0,0 5%

Total dos custos 8,6 7,3 1,3 17%

Resultado líquido antes de impostos 0,2 0,3 -0,1 -41%

COMPTA, S.A. - COMPARAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS (M€)

1º Semestre de D

V.A. %

Ativo

Ativos intangíveis 2,6 2,1 0,5 18%

Participações financeiras 2,2 2,0 0,2 7%

Clientes 5,5 4,6 0,9 16%

Outros 7,6 7,3 0,3 4%

17,8 16,0 1,8 10%

Capital próprio 1,3 1,2 0,1 11%

Passivo

Financiamentos 8,8 8,6 0,2 2%

Fornecedores 3,1 2,6 0,5 15%

Outras 4,6 3,6 1,0 22%

16,5 14,9 1,7 10%

17,8 16,0 1,8 10%

COMPTA, S.A. - COMPARAÇÃO DE BALANÇOS (M€)

30/06/14 31/12/13D

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2. Análise sectorial da atividade

O Grupo, durante o período em análise, continuou a investir na especialização e comunicação da sua oferta, tendo participado em diversos eventos e feiras dos seus setores de atividade, levando a marca e a oferta da Compta a um universo bastante mais alargado de potenciais Clientes nacionais e internacionais.

Reforçou-se a presenta do Grupo on-line, com sites verticais e ofertas próprias, inclusivamente localizadas, sempre assentes naquelas que são consideradas como as principais tendências do mercado.

No que respeita à atividade em relação à qual acima se explicitaram alguns indicadores é ainda conveniente com-plementar essa informação com a descrição dos factos mais relevantes ocorridos nas diversas áreas onde o Grupo atua, conforme a seguir se explana.

Comunicações

Nesta área o Grupo foca a sua atividades no desenvolvimento de soluções ICT que visam resolver os problemas dos seus clientes, diagnosticados após um processo inicial de minuciosa análise. Desenham-se soluções, em que se con-juga o saber e a experiencia já adquiridos com o suporte de tecnologias disponibilizadas pelos nossos parceiros Cisco Systems e Microsoft.

Durante os primeiros 6 meses de 2014 deu-se seguimento ao processo de mudança começado no ano de 2013 e que tinha como objetivo o poder estar mais perto dos clientes e dos parceiros de negócio e permitir que a atividade comercial se alinhe com as novas tendências de mercado, com soluções de negócio baseadas em cloud services disponibilizados pelos diversos operadores de telecomunicações.

Continuou-se a aprofundar as parcerias estratégicas com os vários operadores de telecomunicações a operar em Portugal, com especial relevo para dois grandes operadores de telecomunicações, quer como fornecedores de so-luções para as suas infraestruturas ou como seus parceiros no fornecimento, instalação e suporte de soluções para os seus clientes.

Durante a primeira metade do ano de 2014 o volume de negócio gerado nesta área apresenta crescimento quando comparado com o ano de 2013 o que, especialmente tendo em consideração as condicionantes do mercado, mostra o acerto das decisões tomadas. Mas, tão importante como o anteriormente referido, é o facto das perspetivas para o segundo semestre de 2014, tendo como referencial o potencial e a quantidade de projetos em que o Grupo se encontra envolvido, permitirem pensar que se irão atingir os resultados planeados, entrando em novos mercados.

Um exemplo da confiança demonstrada pelos clientes foi a recente decisão de uma grande cadeia de distribuição em adjudicar uma solução de wireless, baseada nas mais avançados tecnologias, tendo como objetivo não só me-lhorar a sua eficiência na gestão interna dos seus recursos e a criação de soluções de negócio mais avançadas e eficazes, mas também permitir que os seus clientes possam usufruir de ligação à Internet de elevada qualidade. Este projeto irá se implementado até 2015 e em 3 países europeus.

Um segundo exemplo que cabe evidenciar foi o da decisão tomada por uma grande instituição bancaria portuguesa de adjudicar a nova solução de networking de Data Center. Com esta nova solução esta instituição bancaria ficará apta a receber as novas soluções de software que lhe irão possibilitar prestar mais e melhores serviços aos seus clientes. A solução apresentada, que será instalada no segundo semestre de 2014, baseia-se nas mais avançadas tecnologias, tendo como referencia equipamentos Nexus, da Cisco Systems.

Finalmente, o terceiro exemplo ilustra o desenvolvimento duma parceria com um operador de telecomunicações de referência em Portugal, que se traduz na escolha do Grupo como fornecedor exclusivo para tecnologias de HFC, o que lhe irá possibilitar um crescimento acelerado das suas infraestruturas de rede; em conjunto com este forneci-mento passa-se, também, a fornecer cable e modems, ambos do nosso parceiro Cisco Systems.

Infraestruturas e Segurança

Nesta área foram desenvolvidos vários projetos, quer diretamente quer em parceria com operadores de telecomu-nicações, renovaram-se contratos de suporte técnico e concretizaram-se diversos upgrades em instalações já em funcionamento.

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Aplicaram-se soluções de Traffic Shappers, instalaram-se plataformas de firewall de alto desempenho, montaram-se infraestruturas para Oracle Rqa e prestou-se suporte a redes corporativas.

Destacam-se, ainda, pela sua importância, as certificações obtidas em F5, Check Point, Huawel, IBM e Microsoft.

Finalmente, refira-se que nesta área o Grupo prosseguiu a consolidação a sua presença no mercado das comunica-ções, nomeadamente com participação em diversos projetos de SBC´s, Communication Interception, Contact e Call Centers.

Produtos Compta

A atividade desenvolve-se aqui em torno de quatro áreas de atuação: - Gestão Portuária, Gestão Ferroviária, Gestão de Resíduos Urbanos e Industriais e Gestão Energética.

Na Gestão Portuária consolidou-se a posição do Grupo em Portugal adicionando novos módulos de interligação a ERPs, nomeadamente SAP e PHC.

Na Gestão Ferroviária deu-se continuidade ao desenvolvimento e aperfeiçoamento da ferramenta disponibilizada, com destaque para a vertente de integração e comunicação interoperador e transfronteiriça.

Em ambas as áreas que se referiram os clientes são tipicamente grandes Grupos multissectoriais com intervenção ao nível da logística integrada.

Na Gestão de resíduos urbanos, prosseguiu-se com divulgação da ferramenta, trabalhado junto das principais Câ-maras Municipais portuguesas e Serviços Municipais e Inter-municipais. Realça-se a criação de parcerias com em-presas portuguesas atuando em áreas complementares, que podem alavancar a internacionalização.

Quanto ao sector dos Resíduos Industriais, a atividade dirigiu-se junto dos operadores relevantes, através do desen-volvimento de projetos para a gestão de armazéns e gestão de linhas de triagem. Deu-se especial atenção às novas necessidades por parte das empresas de reporting à AT.

A atividade de Investigação e desenvolvimento prosseguiu durante todo o período com o objetivo de apresentação a potenciais clientes e parceiros das soluções encontradas.

Em termos de tecnologia a aposta centrou-se no reforço da oferta de solução de gestão operacional, nas áreas de gestão de equipamentos, veículos, equipas e recursos.

Quanto a novos mercados alvo elegeram-se no início do ano a ‘Gestão de Resíduos’, a ‘Logística Pesada e Intermodal’ e a ‘Energia’.

Foram desenvolvidas competências nas áreas de Gestão Energética com foco na otimização de processo e valoriza-ção de ativos, dando origem a novos produtos em fase de penetração no mercado.

No próximo futuro pretende-se obter resultados nas áreas de Gestão Energética, principalmente na otimização de processos e melhoria de rentabilidade dos custos fixos, otimizando os sistema de controlo.

Neste período, foram efetuadas diversas iniciativas no mercado Brasileiro que passaram pela participação em diver-sos Road Shows e reuniões nas principais entidades na área do ambiente, no Rio de Janeiro e São Paulo.

Aplicações

O primeiro semestre de 2014 caracterizou-se por um início muito focado no fecho de alguns novos negócios que vinham sendo acompanhados desde final do ano transato, e que se vieram a concretizar já em 2014. Estes novos projetos foram estrategicamente importantes por permitirem a conquista de novos clientes e o reforço da posição do Grupo no mercado das seguradoras e financeiro. Concretizaram-se, também, alguns projetos evolutivos, nas es-truturas aplicacionais dos clientes, ou seja projetos mais pequenos e otimizados, focados nos serviços. Estes dois fatores aliados a projetos já existentes permitiram reunir condições para que no semestre se alcançasse um rele-vante crescimento nesta área.

A atuação no sector de software aplicacional, tem vindo a conquistar o reconhecimento do Mercado e Parceiros, nomeadamente nas áreas Financeira, de Telecomunicações, da Administração Publica e de Grandes empresas, onde

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o Grupo tradicionalmente atua. Este posicionamento vem sendo conquistado através do profissionalismo demos-trado pelos nossos centros de competência, que têm vindo a disponibilizar soluções de otimização de “Processos de negócio” e “Recursos”. Para alem destas áreas, têm vindo a ser trabalhadas novas áreas de inovação, nas compo-nentes de melhoria da experiencia de utilização do consumidor, e do possível conhecimento do cliente nas intera-ções com o seu negocio.

Para esta atividade o Grupo assenta a sua estratégia em 4 centros de competência.

i) Interações + inteligentes (CRM e Contact Center) A área de "Interações MAIS Inteligentes” em 2014, foi a que mais cresceu, ganhando um projeto de referência in-ternacional em parceria com a IBM, para um dos grandes operadores de referência internacional. Continua-se a focar a oferta nas vertentes de Context Center, conceito que junta as componentes de Internet 2.0 (facebook, twiter, etc.) e novos canais, e que associa as novas tecnologias de Voz&Vídeo, VoIP, TTS, ASR e Speaker Verification. Foram desenvolvidas componentes/soluções (APP) complementares dos grandes fabricantes como a CISCO, AVAYA, MS, SAP, que as diferencia, complementa e enriquece.

Foram executados alguns projetos de referência, integrando as tecnologias e plataformas de Centros de Contacto com as aplicações de CRM e ERP.

Esta área, fruto da parceria que vinha a desenvolver com o fabricante Broadsoft, ganhou um projeto estratégico em operador de telecomunicações em fase de forte crescimento.

ii) Gestão de Processos & Conteúdo (BPM) Neste campo obteve-se no primeiro semestre de 2014 o reconhecimento do mercado, reconhecimento este supor-tado no profundo conhecimento e graus de certificação que esta área possui, em BPM (Lombardi) e IBM FileNet, sendo a mais significativa distinção do mercado o facto de terem sido ganhas as implementações de vários projetos no mercado segurador, banca e telecomunicações. O nosso sucesso tem sido na melhoria efetiva da Gestão de Pro-cessos & Conteúdo (BPM), não apenas na sua otimização, mas essencialmente, na sua agilização, rapidez na resposta a clientes e utentes, para além de garantirem a rastreabilidade de toda a informação usada, e em todos os passos e decisões executados.

Continua o Grupo a garantir um dos únicos Centros Excelência de Suporte FileNet, na península ibérica, através da certificação dos nossos consultores.

iii) Gestão de Serviços (BSM), Este centro de competência apresenta uma estabilidade na execução de trabalhos na vertente de consultadoria de processos de IT Service Manager, suportado nas normas de ITIL, ISO 20000, passando numa segunda fase pela ver-tente de implementação das mesmas em plataformas aplicacionais, e acabando no acompanhamento ao processo de Certificação. Estes serviços são prestados pela nossa equipa de ITSM. O acolhimento do mercado tem sido grande, nomeadamente nos setores financeiro, de telecomunicações e da administração pública.

iv) Enterprise Applications/Integration & Business Intelligence Este centro de competência apresentou um acentuado crescimento, e tem estado envolvido em vários projetos estratégicos nas áreas financeira e seguradora, sendo a componente de integração SOA onde se continua a dedicar a maior atenção e onde se tem implementado projetos de referência a nível nacional. Ainda em termos estratégicos, foi reforçada a posição na oferta de novos serviços ao mercado, no desenvolvimento à medida de novas aplicações de suporte à decisão, apostando na oferta de algumas ferramentas de Busines Inteligence (BI).

Parcerias /Certificações - o primeiro semestre de 2014 foi um período de reforço das parcerias existente que a seguir se referem.

a) IBM- alcançou-se o reconhecimento como parceiro do Ano para a área de Software; este reconhecimento só foi possível pelo empenho e profissionalismo da equipa revelado no conhecimento dos produtos IBM, e da sua atu-ação no mercado.

b) IBM - execução do exigente processo de certificação, em produtos IBM, nomeadamente IBM Message Broker (SOA), IBM Netezza (Big Data), IBM Tivoli Automation (Service Desk), BPM (Lombardi), IBM FileNet, IBM Cognos, IBM ÚNICA, Worklight (Mobilidade).

c) Reconhecimento pela IBM de competências como parceiro mais bem preparado em projeto na área de IBM Tealeaf e IBM Connections (Social Business).

d) Parceria com a IBM para o centro de Tomar, destinado a responder a projetos internacionais na área de IVR.

e) ITSM- Reforçou-se com a certificação do mais alto grau de Certificação nesta área de ITIL e ISO20000.

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f) Partner Center of Expertise – obteve-se o reconhecimento do estatuto GOLD por parte da SAP.

g) Broadsoft – viu-se reforçada a parceria com este fabricante na área de IMS, core de operador de telecomunica-ções, e finalizou-se a primeira parte do plano de certificação.

h) RH - Reforço de novos consultores na área de desenvolvimento de Software e plataformas IBM, acreditando que só com estes quadros altamente especializados se logrará prestar serviços de qualidade na área de Consultadoria de negócio e de processos.

Organizou-se, em Parceria com a IBM, um evento para a área seguradora, um para a área de ITSM, no Porto, e um outro, na área de Gestão de Património. Para além disso, o Grupo participou no evento anual da SAP, Fórum SAP, que teve lugar em Lisboa.

Ainda no 1º semestre de 2014 prosseguiu-se com a implementação de soluções de Enterprise Resource Planning, bem como com a otimização de “Processos” e “Recursos” dos Clientes, nas vertentes de Contabilidade, Gestão, Auditoria, Consultoria fiscal, e Recursos Humanos, mas estrategicamente com uma focagem nos campos de CRM e SRM, áreas onde se iniciaram alguns projetos, e onde se prevê um crescimento do mercado.

Neste período foi ainda criada uma nova estrutura para assegurar o apoio à utilização de soluções do fabricante SAP, o que possibilita uma diferenciação dos concorrentes mais diretos. O Grupo integra assim a short list de parceiros premium, Partner Center of Expertise na tecnologia Hana, especialmente acreditada para prestar serviços especiali-zados de acompanhamento e suporte a clientes empresariais. Este desafio exigiu a formação de uma equipa dedi-cada e um conjunto de ferramentas de suporte aplicacional, disponível via Web e canal telefónico.

O trabalhar-se com todas estas ferramentas aceleradoras e de otimização da SAP, leva-nos a desenvolver metodo-logias que nos transportam para estados de eficiência elevados, com eficácia e nos tornam num caso de estudo face aos preços que se conseguem praticar nos projetos efetuados.

Atuando-se essencialmente no mercado das PME´s, sente-se de forma direta os efeitos da recessão. Este condicio-nalismo leva-nos a focar a estratégia adotada em projetos evolutivos, ou seja projetos mais pequenos e otimizados, utilizando as mesmas plataformas, só com pequenas alterações, para criar soluções de venda on-line, CRM´s, SRM, nicho de mercado que, embora pequeno, apresenta uma ligeira fase de expansão.

Realça-se, neste primeiro semestre, a implementação de projeto em fabricante de componentes para automóveis, o qual tem constituído um desafio à equipa de consultadoria, visto ser um projeto novo numa área nova da indústria de produção Automóvel.

A área de Business Intelligence da SAP tem estado a ser objeto de apresentação aos clientes, tendo-se vindo a revelar uma mais-valia e complemento fundamental das componentes tradicionais SAP. No entanto, atua por si só como uma alavanca da atividade comercial, com as componentes analíticas em diferentes mercados, tais como os das Telecomunicações, Financeiro e da Saúde.

Tem-se vindo a acentuar o interesse no estabelecimento de parcerias de referência de mercado, tendo-se já este ano reforçado estas parcerias com os seguintes reconhecimentos certificados:

- SAP – Reforçou-se com a certificação, Partner Center of Expertise e com a obtenção do reconhecimento do estatuto GOLD, o mais alto reconhecimento de um parceiro;

- Kentra software - gestão hospitalar para a área de saúde;

- Segin software - complementa a SAP em ambientes de produção.

Organizaram-se, em Parceria com a SAP, dois eventos de SAP Business One, apresentando primeiro aos atuais clien-tes as novas funcionalidades e, depois, a potenciais clientes.

Participou-se ainda nos maiores evento da SAP, onde apresentamos alguns dos nossos produtos e aplicações verti-cais sobre o produto SAP.

Consultoria

No primeiro semestre de 2014, a Compta manteve as certificações de conformidade com as normas internacionais ISO 9001:2008 (Sistema de Gestão da Qualidade), ISO 14001:2004 (Sistema de Gestão Ambiental) e ISO 20000-1:2011 (Sistema de Gestão de Serviços TI), esta última incluindo a Gestão do Risco desenvolvida com base nos re-quisitos da norma ISO 31000.

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Mantendo uma estratégia de evolução para o reconhecimento da qualidade da atividade foram continuadas diversas ações relacionadas com a implementação de um Sistema de Gestão da Segurança da Informação em consonância com os requisitos do referencial internacional ISO/IEC 27001, tendo-se igualmente iniciado o processo de imple-mentação de um Sistema de Gestão IDI – Investigação, Desenvolvimento & Inovação, a certificar em conformidade com a norma NP 4457.

Ao abrigo das certificações dos sistemas de gestão acima mencionados, são efetuadas auditorias periódicas de âm-bito específico, quer por entidades externas (os certificadores) quer pela Bolsa de Auditores Internos.

Em paralelo, e com base na larga experiência adquirida na implementação e manutenção de Sistemas de Gestão, a Compta esteve presente em diversos projetos similares em entidades de referência no mercado nacional, na pres-tação de serviços abrangendo a consultoria para implementação daquele tipo de sistemas.

Área Internacional

A Compta Angola tem vindo a desenvolver atividade no mercado deste país, mantendo posição junto dos clientes que já conquistou bem como alargando-a a novos clientes que têm vindo a ser conquistados e, em alguns casos, envolvendo novas áreas de negócio, tais como soluções VoIP para PME's.

Estabeleceram-se algumas parcerias novas bem como se procurou a fortificação das parcerias existentes.

Têm sido desenvolvidos esforços para posicionar e qualificar a Compta Angola como fornecedor em grandes clientes de Oil and Gas.

Neste primeiro semestre sobressaem diversos trabalhos, entre os quais se elencam os segintes:

• reformulação de websites corporativos para tecnologias mais atuais, com suporte para dispositivos móveis;

• projeto de videovigilância, com recurso a dispositivos de CCTV e IVR, nas instalações centrais de uma segu-radora;

• projeto de controlo de acessos, como meio de segurança numa instituição da construção civil;

• projeto de POS em supermercado local;

• piloto de gestão documental numa empresa de referência da área da Oil Industry;

• Integração de redes Voip de um grupo de construção Civil com dispersão geográfica;

• mantiveram-se em Angola os suportes a contratos extra Portugal de clientes Compta;

• piloto de gestão documental numa empresa de referência da área da banca

Tem-se procurado estreitar laços com parceiros locais, bem como os tradicionais na área internacional, nomeada-mente Weri Group, Unisys, IBM, entre outros.

Iniciou-se processo de certificação IBM, com certificações em Systems Storage, Técnico Systems Power, Ténico.

A empresa tem-se vindo a dotar de competências humanas e tecnológicas com vista à sua intervenção no desenvol-vimento de projetos nas áreas de VoIP, help desk, networking, virtualização, data center, desmaterialização de do-cumentos e processos.

3. Outros aspetos

As questões ligadas à Responsabilidade Social das Empresas têm merecido especial atenção por parte das Adminis-trações das sociedades integrantes do Grupo como, de resto, já tem sido enfatizado em anteriores Relatórios.

Assim, ainda neste primeiro semestre de 2014, o Conselho de Administração da Compta procedeu à atualização da Política de Responsabilidade Social do Grupo Compta, que se propõe aplicar no próximo biénio, política essa que assenta em dois eixos fundamentais – Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável e Envolvimento com a Comunidade.

Definidos os objetivos e estabelecidas as prioridades, foram, ainda, lançados os mecanismo e alocados os meios indispensáveis e apropriados para o seu desenvolvimento.

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4. Riscos e incertezas

Em conjuntura económica adversa, como a atual, as dificuldades na obtenção de crédito e financiamento com os inerentes custos acrescidos, assim como a retração na procura e uma grande exposição ao mercado doméstico, serão as principais variáveis de risco e incertezas que permanecem.

De referir que o Grupo dispõe de mecanismos e sistemas de gestão para uma observação constante destas e de outras variáveis que possam condicionar a sua atividade.

Neste sentido, continuam a ser desenvolvidas políticas e medidas, quer do ponto de vista estrutural, quer do ponto de vista operacional, que facilitam a deteção antecipada de potenciais efeitos do agravamento destes fatores.

5. Perspetivas

O desenvolvimento da atividade do Grupo deve continuar assente no aprofundamento da sua estratégia em termos de oferta, que se encontra consubstanciada em torno de dois eixos fundamentais, o de Integrador de Tecnologias e o de Fabricante de Produtos Próprios, a par duma cada vez mais acentuada e necessária aposta na internacionaliza-ção da organização.

Como Integrador continuará a privilegiar a inovação e a introdução de ofertas completares ao seu core de atividade, centrando-se nas áreas das Comunicações, Infra-estruturas & Segurança e Aplicações, com especial enfoque no mercado nacional, onde procurará intensificar a atividade comercial, dando especial ênfase à vertente da prestação de serviços, para o que se continuará a manter uma forte aposta na componente de formação, competência e es-pecialização dos recursos técnicos.

Como fabricante, prosseguirá a estratégia de verticalização, aprofundando a oferta nos segmentos de mercado que já endereça, casos do Ambiente e Gestão Portuária e Ferroviária, estando também a desenvolver e a potenciar uma oferta própria para outros sectores, como o da Agricultura, o da Eficiência Energética e o da Gestão de Águas, sempre numa lógica e num conceito de ser um player relevante à escala global na disponibilização de soluções no mercado futuro das denominadas Smart Cities.

O esforço de especialização e produtização desta área produzirá certamente resultados a curto e médio prazo, con-tinuando, inclusivamente, a ser preparada e finalizada uma oferta standard, que permitirá não só continuar a abor-dagem estruturada ao mercado nacional, mas essencialmente dimensionada e preparada para abordar e replicar em diversos mercados internacionais. Está prevista numa primeira fase a resposta às necessidades em países tais como o Brasil, o México, a Colômbia e o Peru, onde se espera que a perceção da real valia e inovação das soluções Compta, permita a sua potenciação e, por conseguinte, o seu desenvolvimento.

6. Ações próprias

No semestre em análise não ocorreram transações de ações próprias. No final do período mantinha-se em carteira o mesmo número de ações que existiam no final do exercício anterior, isto é, 7.200 ações próprias, estando o cor-respondente valor de aquisição abatido aos capitais próprios no balanço.

Igualmente, não ocorreram transações de ações ou de instrumentos financeiros com ela relacionados, efetuadas pelos dirigentes da sociedade, por sociedades que domine e por pessoas estreitamente relacionadas com aqueles.

7. Negócios entre a sociedade e os membros dos seus órgãos sociais

Neste primeiro semestre não ocorreram quaisquer negócios entre a sociedade e qualquer dos membros dos seus órgãos sociais.

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8. Outras informações

Quer a sociedade mãe quer as restantes sociedades englobadas no perímetro de consolidação têm as suas situações regularizadas perante o estado ou quaisquer outros entes públicos.

O Capital próprio da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. registava, em 30 de Junho último, o valor de 1,3 milhões de euros o que mantém ainda a sociedade na situação prevista no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais.

No âmbito da última Assembleia Geral Anual, que teve lugar no passado dia 12 de junho, ocorreu a eleição de novos corpos sociais para o quadriénio em curso. Essa eleição envolveu duas alterações que na oportunidade foram devi-damente assinaladas mas que aqui se deseja registar. Deixou de fazer parte deste Conselho o Sr. Dr. José Vinagre e, para colmatar a vaga assim deixada em aberto, foi eleito o Sr. Dr. Miguel Cunha.

O Sr. Dr. José Eugénio Soares Vinagre fez parte da primeira lista de Corpos Sociais da Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. (então Compta Centro de Processamento de Dados, SARL), tendo sido eleito Adminis-trador já lá vão uns longos 42 anos! Acompanhou, portanto, ininterruptamente e de muito perto, a vida da sociedade desde o seu início.

Manifestara aos nossos Acionistas o seu desejo de se retirar e, assim, foi com pesar que os seus colegas viram afas-tar-se uma pessoa a cujo convívio desde há muito estavam habituados e de quem recebiam a melhor colaboração e apoio. Julgamos poder afirmar que este foi, também, o sentimento da generalidade dos colaboradores do Grupo.

Os seus Colegas de longa data desejam ao Sr. Dr. José Vinagre as maiores venturas na sua vida pessoal, a qual espe-ram poder acompanhar por muitos anos.

Como se referiu, decidiu o Acionista maioritário integrar na lista a propor à Assembleia Geral o Sr. Dr. Miguel Gui-marães Cardoso e Cunha, para o exercício do cargo de Vogal do Conselho de Administração. O Sr. Dr. Miguel Cunha integrou o Quadro da Compta no já longínquo ano de 2003, onde vinha desempenhando as funções de Assessor do Conselho de Administração. Era, portanto, pessoa já bem conhecida de todos e que vinha gozando do melhor pres-tígio, fruto de reconhecida competência e qualidades de trabalho.

Os seus Colegas do Conselho de Administração manifestam satisfação pela sua integração no Órgão para que foi eleito e reafirmam-lhe o maior apoio no desempenho destas novas funções. Estão certos de que irão continuar a receber o habitual apoio a que ele os habituou.

9. Declaração de responsabilidade

Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 246.º do Código dos Valores Mobiliários em cumprimento do preceituado na legislação supra, os membros do Conselho de Administração da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., declaram, cada um de per si, que, tanto quanto é do seu conhecimento:

i. a informação prevista na alínea a) do N.º 1 do citado artigo do C.V.M. foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação; e que

ii. o relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Compta e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, nos primeiros seis meses do exercício, e inclui uma descrição dos principais riscos e incertezas com que elas se defrontam.

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Algés, 29 de agosto de 2014

O Conselho de Administração da COMPTA, Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Armindo Lourenço Monteiro Presidente

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Vice-Presidente

João Arnaldo Rodrigues de Sousa Administrador

Jorge Manuel Martins Delgado Administrador

Miguel Guimarães Cardoso e Cunha Administrador

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CONTAS CONSOLIDADAS

Demonstrações financeiras consolidadas (Contas não auditadas)

Rubricas

No

tas

30/06/2014 31/12/2013

ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 14 1.013.097 959.212

Ativos intangíveis 15 3.534.735 2.494.395

Participações financeiras - método do custo 6 23.249 16.249

Outros activos financeiros 945 162

Outras contas a receber 17 1.763.081 1.763.082

Ativos por impostos di feridos 16 124.411 124.411

6.459.519 5.357.510

Ativo corrente

Inventários 10 657.020 142.433

Cl ientes 17 8.169.709 11.435.532

Outras contas a receber 17 4.660.421 5.036.064

Ativos detidos para venda 13 - 8.417.596

Impostos sobre o rendimento a receber 240.316 389.469

Caixa e seus equiva lentes 18 606.314 791.085

14.333.779 26.212.179

Total do ativo 20.793.298 31.569.689

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital próprio

Capita l nominal 19 14.775.000 14.775.000

Prestações suplementares e outros instrumentos de capita l20 1.950.000 1.950.000

Acções próprias 19 (3.610) (3.610)

Prémios de emissão 19 (72.604) (72.604)

Reservas não dis tribuíveis 1.195.731 1.198.960

Reservas dis tribuíveis 1.541.294 1.541.294

Reservas de conversão cambia l 10.748 13.220

Excedentes de va lorização de activos fixos 192.218 193.034

Excedentes de va lorização de activos financeiros 21 (141.623) (141.623)

Resultados acumulados (21.499.296) (21.863.181)

Resultado l íquido do período 2.439.449 366.841

Capital próprio atribuível ao grupo 387.307 (2.042.670)

Interesses não controlados 22 191.498 82.798

Total do capital próprio 578.805 (1.959.872)

Passivo

Passivo não corrente

Empréstimos e descobertos bancários 23 35.387 104.124

Pass ivos por impostos di feridos 16 19.291 19.585

Pass ivos por locação financeira 23 78.791 97.919

133.469 221.628

Passivo corrente

Fornecedores 24 6.548.505 7.093.102

Empréstimos e descobertos bancários 23 7.861.628 8.098.296

Outras contas a pagar 24 5.558.842 7.088.935

Pass ivos detidos para venda 13 - 10.636.564

Imposto corrente sobre o rendimento a pagar 87.095 368.095

Pass ivos por locação financeira 23 24.954 22.942

20.081.024 33.307.934

Total do passivo 20.214.493 33.529.562

Total do capital próprio e do passivo 20.793.298 31.569.689

(U.m.: €)

Demonstração consolidada da posição financeiraem 30 de Junho de 2014 e em 31 de Dezembro de 2013

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(Contas não auditadas)

2º/T 1º/S 2º/T 1º/S

RENDIMENTOS E GANHOS

Vendas 8 3.079.956 6.420.972 2.949.137 7.007.789

Prestações de serviços 8 3.115.135 7.586.459 3.607.912 7.209.280

Outros proveitos operacionais 9 776.036 817.393 50.771 136.118

Total de proveitos operacionais (A) 6.971.128 14.824.823 6.607.820 14.353.187

GASTOS E PERDAS

Custo das vendas 10 (2.689.274) (5.625.953) (2.667.811) (6.249.651)

Fornecimentos e serviços externos (2.219.446) (5.080.922) (1.926.548) (3.996.523)

Gastos com pessoal 11 (1.366.324) (3.057.041) (1.327.368) (3.129.458) Gastos de depreciação e de amortização 14; 15 (164.441) (292.307) (221.765) (378.881) Provisões e perdas por imparidade 17 - (7.216) (4.127) (4.127) Outros custos operacionais (42.049) (59.185) (41.720) (82.898)

Total de custos operacionais (B) (6.481.533) (14.122.623) (6.189.338) (13.841.538)

Resultados operacionais (A)-(B) 489.595 702.200 418.482 511.650

Perdas financeiros 12 (217.568) (426.099) (246.306) (424.680)

Ganhos financeiros 12 49.801 50.541 7.676 20.413

Resultados financeiros (C) (167.766) (375.558) (238.630) (404.267)

Resultado antes de impostos (A)-(B)+(C) 321.828 326.642 179.852 107.382

Imposto do período (31.410) (69.439) (38.437) (76.224)

Lucros retidos das operações em continuidade 19 290.418 257.203 (238.630) 31.158

Lucros retidos de operações descontinuadas 13 2.206.671 2.205.194 -

Lucros retidos do exercício 2.497.089 2.462.397 141.415 31.158

Interesses não controlados (16.788) 22.948 92.635 29.192

Lucros retidos do exercício atribuível a detentores do capital da

Empresa-mãe 2.513.877 2.439.449 48.779 1.967

Resultados bás icos por acção

de operações continuadas 0,01 0,01 (0,01) 0,00

de operações descontinuadas 0,07 0,07 0,00 0,00

Resultados di luídos por acção

de operações continuadas 0,01 0,01 (0,01) 0,00

de operações descontinuadas 0,07 0,07 0,00 0,00

(€ p/

acção)

Not

as

2013

Demonstração consolidada dos resultados por natureza

para os semestres findos em 30 de Junho de 2014 e de 2013

(U.m.: €)

2014

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(Contas não auditadas) (U.m.: €)

2º/T 1º/S 2º/T 1º/S

Resultado líquido do período (A) 2.497.089 2.462.397 141.415 31.158

Outros rendimentos

Variação da reserva de conversão cambia l (2.209) (2.471) 4.175 (2.379)

Outras variações - - 17.790 17.790

Outro rendimento integral líquido do período (B) (2.209) (2.471) 21.965 15.411

Total do rendimento integral do período ([A)+(B)] 2.494.880 2.459.926 163.379 46.569

Atribuível a :

Detentores do capita l da Empresa-mãe 2.511.668 2.436.977 70.745 17.378

Interesses não controlados (16.788) 22.948 92.635 29.192

Demonstração consolidada do rendimento integral N

otas

2013

para os semestres findos em 30 de Junho de 2014 e de 2013

2014

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18

(U.m

.: €

)

Mo

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Capital

nominal

Prestações suple-

mentares e outros

instrumentos de

capital

Ações (quotas)

próprias

Prémios

de emissão

Reservas

não distribuíveis

Reservas

distribuíveis

Reservas de

conversão cambial

Excedente de

valorização de

ativos fixos

Ajustamento

ao valor dos

ativos financeiros

Resultados

acumulados

Resultado líquido

do período

SUB-TOTAL

Interesses

não controlados

TOTAL

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19

Demonstrações dos fluxos de caixa, consolidados,

para os semestres findos em 30 de Junho de 2014 e de 2013(Contas não auditadas) (U.m.: €)

Semestres findos em

30/6/2014 30/6/2013

Fluxos de caixa de actividades operacionais

Recebimentos de cl ientes 16.654.600 + 18.775.454 +

Pagamentos a fornecedores 10.508.092 - 11.650.815 -

Pagamentos ao pessoal 1.679.945 - 1.661.175 -

Fluxo gerado pelas operações 4.466.563 + 5.463.463 +

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 190.582 - 103.447 -

Outros recebimentos/pagamentos 4.126.137 - 4.970.287 -

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 149.844 + 389.730 +

Fluxos de caixa de actividades de investimento

Recebimentos provenientes de:

Juros e proveitos s imi lares - 15.173 +

Pagamentos respeitantes a:

Activos Tangíveis 3.544 - 200.250 -

Fluxos das actividades de investimento (2) 3.544 - 185.077 -

Fluxos de caixa de actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 4.964.026 + 5.654.050 +

Outros recebimentos de financiamento 3.615.102 + 5.501.274 +

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 5.396.936 - 211.653 -

Amortização de contratos de locação financeira 11.750 - 13.697 -

Juros e custos s imi lares 145.142 - 282.239 -

Outros pagamentos provenientes de actividades de financiamento 3.356.371 - 10.375.313 -

Fluxos das actividades de financiamento (3) 331.071 - 272.423 +

Variação de caixa e seus equivalentes[ (4)=(1)+(2)+(3)] 184.771 - 477.076 +

Efeito das di ferenças de câmbio - -

Caixa e seus equivalentes no início do período 791.085 + 842.740 +

Caixa e seus equivalentes no fim do período 606.314 + 1.319.816 +

184.771 - 477.076 +

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COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas em 30 de junho de 2014

(Contas não auditadas - Montantes expressos em euros - €)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Casa-mãe:

Designação: Compta: .... Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Sede: ............................. Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés

Constituição: ................. 16 de maio de 1972

Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informa-ção (TI). Há 42 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP EN ISO 9001. Tem a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infraestru-turas e Segurança, Aplicações e Soluções Compta. A empresa apresenta uma oferta completa de produtos e serviços para estas áreas e beneficia duma longa lista de referências nacionais e internacionais.

O Grupo

Entende-se aqui por Grupo o conjunto formado pela casa-mãe e pelas restantes empresas abrangidas no âm-bito da consolidação, as quais a seguir se identificam. Na sua maioria, quer em termos de número de socieda-des quer em termos de volume de negócios, são empresas que desenvolvem, integram e otimizam soluções na área das Tecnologias de Informação.

Empresas Sigla Sede Data de

constituição /participação

Capital Social (€)

Partici- pação do

Grupo

Empresa-Mãe

Compta - Equipamentos e serviços de informática, S.A. CPT Algés, Portugal 16/05/1972 14.775.000 -

Empresas de TI

Compta B2B - Tecnologias de informação, S.A. B2B Algés, Portugal 18/1/2001 250.000 99,8%

Compta Angola - Tecnologias de Informação, S.A. CAO Luanda, Angola 30/5/2007 39.785 55%

Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A. CIS Alfena, Portugal 7/2/2008 1.000.000 75%

Compta Enterprise Communications, S.A. CEC Algés, Portugal 23/1/2009 250.000 81%

Compta Videoconferência e Multimédia, S.A., CVM Algés, Portugal 29/1/2009 100.000 100%

Softmaker - Software e Sistemas Informáticos, S.A. SMK Alfena, Portugal 19/5/2000 50.000 100%

Compta - Emerging Business, S.A. CEB Évora, Portugal 2/6/2010 250.000 80%

2. POLITICAS CONTABILÍSTICAS

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas, no pressuposto da continuidade das opera-ções, com base nas políticas contabilísticas divulgadas nas demonstrações financeiras consolidadas do exer-cício findo em 31 de dezembro de 2013, e de acordo com a IAS 34 - Relato Financeiro Intercalar.

3. GESTÃO DO RISCO

3.1. Gestão do risco financeiro

O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez.

Risco cambial As aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente mas continuam a existir no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial

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sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as respetivas vendas não envolvem a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu forne-cedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra.

No final do período em apreço o Grupo tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a pagar cerca de 1.039 mil USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo específico não foi efetuada cobertura cambial. A exposição a outras moedas, nomeadamente a Libra Esterlina, não é materialmente relevante.

Taxa de juro Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (entre 1 a 6 meses) e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo.

Risco de crédito O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou-se por não efetivar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo no Grupo diretrizes mais rígidas na atribuição de crédito. A Direção Financeira mantém o acompanhamento do crédito cedido e das medidas necessárias à minimização do risco inerente.

Risco de Liquidez O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring.

4. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas incluídas na consolidação no final do período, pelo método de consolidação integral, são:

Empresas Sede Data de

constituição /participação

Capital social

Partici- pação do

Grupo Obs.

Empresas de TI

Compta – Equip. e serviços de informática, S.A. (Empresa-Mãe) Algés, Portugal 16/05/1972 14.775.000 -

Compta B2B - Tecnologias de informação, S.A. Algés, Portugal 18/1/2001 250.000 99,8% a)

Compta Angola - Tecnologias de Informação, S.A. Luanda, Angola 30/5/2007 39.785 55% a) b)

Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A. Alfena, Portugal 7/2/2008 1.000.000 75% a)

Compta Enterprise Communications, S.A. Algés, Portugal 23/1/2009 250.000 81% a)

Compta Videoconferência e Multimédia, S.A., Algés, Portugal 29/1/2009 100.000 100% a)

Softmaker - Software e Sistemas Informáticos, S.A. Alfena, Portugal 19/5/2000 50.000 100% a)

Compta - Emerging Business, S.A. Évora, Portugal 2/6/2010 250.000 80% a)

a) Participação direta da Casa-Mãe; b) Capital: USD 50.000.

5. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO

Em 2013 foi ratificada em Assembleia Geral da Compta, uma operação de redução e aumento de capital da DEZ, S.A. que a conduzirá à saída do perímetro de consolidação. No final do primeiro semestre de 2014 foi possível concretizar a operação, tendo a referida empresa sido excluída do perímetro.

6. OUTRAS EMPRESAS

Os investimentos financeiros registados a custo de aquisição, no final do período, são os seguintes:

Participações financeiras pelo método de custo 30/06/2014 31/12/2013

AITECOEIRAS-A.P/Int.,Tec.,Prom.Des.Emp.de Oeiras 10 000 10 000

DEZ - Desenvolvimento Empresaria l , S.A. 7 000 -

Opex-Soc.Gest.de Sis t.de Neg.Multi latera l , S.A. 6 000 6 000

Unesul 249 249

23 249 16 249

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7. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Para efeitos de apresentação de uma imagem da atuação das empresas consolidantes devidamente segmen-tada entendeu-se adequado proceder a agrupamentos em função dos tipos de atividade. Assim, adotaram-se os seguintes segmentos operacionais relatáveis:

Comunicações – inclui-se aqui toda a atividade relacionada com a oferta do Grupo em matéria de networking;

Infraestruturas e Segurança – compreende a atividade de fornecimento de soluções de infraestruturas de TI, storage e segurança;

Soluções Compta – engloba a oferta aplicacional de Produtos Compta, quer baseada em soluções próprias, quer baseada em soluções de terceiros, bem como a atividade de consultoria em TI’s e em processos;

Rh e Consultoria – agrega a prestação de serviços de apoio contabilístico, financeiro, de rh e afins.

A maioria dos réditos ocorre em território nacional; também os ativos estão, na sua maioria, neste território.

Em relação ao período em análise o relato por segmentos era o seguinte:

Em relação ao período homólogo do período anterior, o relato por segmentos era o seguinte:

6M/2014 ComunicaçõesSoluções

Compta

Infraestrut. e

Segurança

RH e

ConsultoriaOutros Eliminações Consolidado

RÉDITOS

Vendas externas 3 040 340 3 590 326 7 316 511 - 60 254 14 007 430

Vendas inter-segmentais 937 550 262 550 1 391 500 - 203 900 (2 795 500) -

Réditos totais 3 977 890 3 852 876 8 708 011 - 264 154 (2 795 500) 14 007 430

RESULTADOS

Resultados segmentais 121 329 379 467 245 792 - (44 388) - 702 200

Gastos da empresa não imputados - -

Resultados operacionais 121 329 379 467 245 792 - (44 388) - 702 200

Gastos financeiros (8 582) (9 404) (100 006) - (308 107) (426 099)

Proveitos financeiros - 587 964 - 48 990 50 541

Parte de lucros líquidos em associadas - - - - - -

Impostos sobre os rendimentos (9 460) (10 328) (24 792) - (24 859) (69 439)

Resultados de actividades ordinárias 103 287 360 322 121 958 - (328 364) - 257 203

Lucro das operações descontínuadas 2 205 194 2 205 194

Interesses minoritários (22 948) (22 948)

Lucros retidos atribuível a detentores

do capital da Empresa-mãe 103 287 360 322 121 958 - 1 853 882 - 2 439 449

- - - - - -

6M/2013 ComunicaçõesSoluções

Compta

Infraestrut. e

Segurança

RH e

ConsultoriaOutros Eliminações Consolidado

RÉDITOS

Vendas externas 3 525 402 2 514 952 7 890 963 94 991 190 761 14 217 069

Vendas inter-segmentais 281 000 315 000 793 000 339 500 - (1 728 500) -

Réditos totais 3 806 402 2 829 952 8 683 963 434 491 190 761 (1 728 500) 14 217 069

RESULTADOS

Resultados segmentais (180 442) 126 124 554 617 67 357 (56 006) - 511 650

Gastos da empresa não imputados - -

Resultados operacionais (180 442) 126 124 554 617 67 357 (56 006) - 511 650

Gastos financeiros (10 450) (9 056) (65 588) (41 739) (297 847) (424 680)

Proveitos financeiros - 346 8 085 - 11 982 20 413

Parte de lucros líquidos em associadas - - - - - -

Impostos sobre os rendimentos (24 009) (8 858) (18 452) (1 262) (23 643) (76 224)

Resultados de actividades ordinárias (214 901) 108 555 478 663 24 356 (365 514) - 31 158

Lucro das operações descontínuadas

Interesses minoritários 29 192 29 192

Lucros retidos atribuível a detentores

do capital da Empresa-mãe (214 901) 108 555 478 663 24 356 (394 706) - 1 967

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8. RÉDITOS DAS VENDAS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS

Nos períodos em análise, as vendas e prestações de serviço foram as seguintes:

9. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

Relativamente aos períodos em comparação esta rubrica tinha a seguinte composição:

O detalhe dos Trabalhos para a própria empresa é o seguinte:

10. INVENTÁRIOS

Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reconhecidas no final de cada um dos períodos em análise têm a seguinte decomposição:

A quantia registada nos inventários decompõem-se da seguinte forma:

Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos.

6M/2014 6M/2013

Vendas de produtos

Comunicações 2 346 453 1 315 911

Soluções Compta 1 277 249 493 436

Infraestruturas e Segurança 3 572 270 5 350 442

Vendas intersegmentais (775 000) (152 000)

6 420 972 7 007 789

Prestações de serviços

Comunicações 1 631 437 2 490 491

Soluções Compta 2 575 627 2 336 516

Infraestruturas e Segurança 5 135 741 3 333 521

RH e Consultoria - 434 491

Outros 264 154 190 761

Vendas intersegmentais (2 020 500) (1 576 500)

7 586 459 7 209 280

14 007 430 14 217 069

Saldos em 30/06/2014 30/06/2013

Trabalhos para a própria empresa 724 503 -

Subs ídios à exploração 45 282 91 212

Outros proveitos operacionais 28 979 8 896

Reversões de amortizações e a justamentos 13 255 30 823

Correções relativas e exercícios anteriores 5 374 5 187

817 393 136 118

Mercadorias- movimentos 1S/2014 1S/2013

Saldo inicia l 142 433 203 920

Compras 6 140 540 6 515 445

Saldo final 657 020 469 714

Custo das existências vendidas

e matérias consumidas(5 625 953) (6 249 651)

Saldos em 30/06/2014 31/12/2013

Mercadorias 657 020 142 433

657 020 142 433

Ajustamento para o va lor real izável l íquido - -

Quantias escri turadas 657 020 142 433

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11. PESSOAL

Nos finais dos períodos em análise, esta rubrica apresentava os valores abaixo indicados; o número médio de pessoal ao serviço era, nesses períodos, o que se refere:

12. RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

13. ATIVOS E PASSIVOS DETIDOS PARA VENDA

No final de 2013, a Empresa apresentava os seguintes ativos classificados como detidos para venda, resultantes da operação referenciada na nota 5. com a empresa DEZ, SA:

Os passivos classificados como detidos para venda eram os seguintes:

30/06/2014 30/06/2013

Gastos com pessoal (€) 3 057 041 3 129 458

Número médio de pessoas ao serviço 206 214

Saldos em 30/06/2014 30/06/2013

Juros e outros custos financeiros

Juros suportados (217 914) (290 364)

Di ferenças de câmbio desfavoráveis (60 719) (21 006)

Outros custos e perdas financeiras (147 466) (113 310)

(426 099) (424 680)

Outros proveitos e ganhos financeiros

Juros obtidos 464 10 084

Di ferenças de câmbio favoráveis 50 077 2 789

Outros proveitos e ganhos financeiros - 7 540

50 541 20 413

Resultados financeiros (375 558) (404 267)

31/12/2013

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 7 835 378

Ativo corrente

Cl ientes 562 205

Outras contas a receber 6 832

Impostos sobre o rendimento a receber 11 576

Ca ixa e seus equiva lentes 1 604

Ativos disponíves para venda 8 417 596

31/12/2013

Passivo não corrente

Empréstimos e descobertos bancários 9 000 000

Outras contas a pagar 1 291 373

Passivo corrente

Fornecedores 95 740

Empréstimos e descobertos bancários 99 700

Outras contas a pagar 104 218

Imposto corrente sobre o rendimento a pagar 45 533

Passivos disponíves para venda 10 636 564

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14. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os períodos em análise ocorreram os seguintes movimentos no valor dos ativos tangíveis e nas respe-tivas amortizações acumuladas:

Saldo em Saldo em

01/01/14Aumentos Alienações

Transfer.,

abates e

ajustam.

30/06/14

Ativo Bruto Terrenos e recursos natura is 232 859 - - - 232 859 Edi fícios e outras construções 793 536 - - - 793 536 Equipamento bás ico 13 196 127 30 364 - - 13 226 491 Equipamento de transporte 139 487 18 948 - - 158 435 Ferramentas e utens íl ios 53 998 - - - 53 998 Equipamento adminis trativo 1 182 776 1 130 - - 1 183 906 Outras Imobi l i zações corpóreas 4 669 63 304 - - 67 973

15 603 452 113 746 - - 15 717 198

Depreciações Edi fícios e outras construções 250 270 7 872 - 258 142 Equipamento bás ico 13 066 874 41 167 - - 13 108 042 Equipamento de transporte 123 703 2 458 - - 126 161 Ferramentas e utens íl ios 58 124 3 534 - - 61 657 Equipamento adminis trativo 1 143 371 4 063 - 572 1 148 006 Outras imobi l i zações corpóreas 1 898 194 - - 2 092

14 644 240 59 289 - 572 14 704 102

Valor líquido 959 212 1 013 097

Movimentos ocorridos em 6M/2014

Saldo em Saldo em

01/01/13Aumentos Alienações

Transfer.,

abates e

ajustam.

30/06/13

Ativo Bruto

Terrenos e recursos natura is 2 584 783 - - - 2 584 783

Edi fícios e outras construções 8 095 354 - - 73 8 095 427

Equipamento bás ico 13 434 010 164 003 - 4 13 598 016

Equipamento de transporte 172 529 - - 395 172 924

Ferramentas e utens íl ios 55 314 - - - 55 314

Equipamento adminis trativo 1 237 071 - - 379 1 237 450

Outras Imobi l i zações corpóreas 12 596 - - 11 12 608

25 591 658 164 003 - 861 25 756 522

Depreciações

Edi fícios e outras construções 1 780 375 79 209 - 71 1 859 655

Equipamento bás ico 13 099 920 211 382 - - 13 311 302

Equipamento de transporte 140 699 398 - 395 141 492

Ferramentas e utens íl ios 58 090 17 - - 58 107

Equipamento adminis trativo 1 169 394 4 134 - 255 1 173 783

Outras imobi l i zações corpóreas 8 081 51 - 9 8 141

16 256 559 295 192 - 729 16 552 481

Valor líquido 9 335 099 9 204 042

Movimentos ocorridos em 6M/2013

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15. OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos em comparação os movimentos ocorridos no valor dos outros ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas, foram os seguintes:

15.1 PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO

O valor contabilístico dos projetos de desenvolvimento do Grupo no final do período em apreço é detalhado da seguinte forma:

Saldo em Saldo em

01/01/14Aquisições Alienações

Transferências

e abates

30/06/14

Projetos de desenvolvimento 1 235 225 - - (2 061 336) 3 296 561Programas computador 121 000 - - - 121 000Intangíveis em curso 1 143 000 1 273 359 - 2 061 336 355 023

Outros ativos intangíveis 608 609 - - - 608 609

3 107 833 1 273 359 - - 4 381 192

Saldo em Saldo em

Amortizações e perdas por

imparidade acumuladas

01/01/14 30/06/14

Projetos de desenvolvimento 541 695 153 811 - - 695 506Programas computador 43 694 20 167 - - 63 861

Outros ativos intangíveis 28 049 59 040 - - 87 089

613 439 233 018 - - 846 457

Valor líquido 2 494 394 3 534 735

Ativo bruto

Movimentos ocorridos em 6M/2014

Amortiza-

ção do exercício

Perda p/im-

paridade

do

exercício

Transfe-

rências e

abates

Saldo em Saldo em

01/01/13Aquisições Alienações

Transferências

e abates

30/06/13

Projetos de desenvolvimento 635 225 - - - 635 225Programas computador 121 000 - - - 121 000Outros ativos intangíveis 18 210 - - - 18 210

774 435 - - - 774 435

Saldo em Saldo em

Amortizações e perdas por

imparidade acumuladas

01/01/13 30/06/13

Projetos de desenvolvimento 404 650 63 522 - - 468 173Programas computador 3 361 20 167 - - 23 528Outros ativos intangíveis 18 210 - - - 18 210

426 221 83 689 - - 509 910

Valor líquido 348 213 264 524

Ativo bruto

Movimentos ocorridos em 6M/2013

Amortiza-

ção do exercício

Perda p/im-

paridade

do

exercício

Transfe-

rências e

abates

Investimento Am.Acumuladas V. liquido

Compta-Emerging Business, SA

EzFleet 120 000 14 000 106 000

Cargo e-Bus iness 360 000 42 000 318 000

EzTra in 120 000 14 000 106 000

600 000 70 000 530 000

Compta - Equip. e Serv. de Informática, SA

Programas de suporte à gestão

operacional e comercia l da empresa635 225 591 150 44 074

SIG/SOG 1 114 086 18 568 1 095 518

GIC 157 875 2 631 155 244

BAT 157 875 2 631 155 244

GTR 631 500 10 525 620 975

2 696 561 625 506 2 071 055

Total 3 296 561 695 506 2 601 055

30/06/2014

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Compta-Emerging Business, SA

Estes ativos encontravam-se na sua condição de uso em dezembro de 2013, tendo a empresa registado 1 mês de amortizações.

EzFleet – Aplicação de Gestão de Equipamentos (fixos e/ou móveis)

Aplicação destinada à gestão e monitorização remota de equipamentos fixos assim como de equipamentos móveis, por um computador de bordo com capacidade de transmissão de informação GSM/GPRS e localização GPS, incluindo também um software de gestão de frota.

Para os equipamentos móveis, permite, também, a gestão de abastecimentos e consumos quer para bombas próprias, incluindo sistemas de abastecimento automáticos, dispositivos de identificação e software de gestão de consumo, quer para bombas públicas, envolvendo integração com cartões de frota.

Monitoriza, em tempo real, os equipamentos, procede à identificação de condutores, bloqueio e controlo de ponto, para além de permitir o registo de dados de utilização dos equipamentos, integrados e sincronizados com o ERP (Enterprise Resource Planning), tais como viagens realizadas, inícios e fim de cada viagem (horas exatas de trabalho), distâncias percorridas (km reais obtidos pela ligação ao sensor de velocidade), velocidade (pontual, máxima e média), perfis de condução, rotação do motor (máxima, excesso de rotação e curva RPM). Possibilita, ainda, a apresentação de relatórios de gestão operacional, de pedidos de intervenção (manutenção e contratos), módulos para possíveis acidentes, multas, gestão de combustíveis, portagens e Via Verde, segu-ros, etc.

O investimento reconhecido referente ao EzFleet e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o EzFleet.

Cargo e-Business – Aplicação de Gestão Portuária

Aplicação destinada à gestão integrada de toda a informação gerada num terminal de contentores, seja ele marítimo, de depósito e reparação ou ferroviário. O circuito de informação operacional é garantido sem re-curso a papel, sendo todos os dados atualizados em tempo real no sistema, em qualquer ponto do processo, mesmo em locais remotos (conferência de dados na prumada para terminais marítimos, portaria e comboio no caso de terminais marítimos ou ferroviários, além dos equipamentos de parque) através de terminais mó-veis ligados ao sistema central via uma rede wireless. A solução permite controlar os meios, recursos físicos e humanos associados às operações, garantindo que os níveis de eficácia e produtividade do terminal corres-pondam às necessidades e exigências do mercado.

Permite, ainda, a gestão de dados de contentores e de parque com a possibilidade do posicionamento auto-mático de contentores, faturação automática de todos os serviços efetuados com integração no ERP existente, gestão da Alfândega e planeamento de navios para terminais marítimos, envio e receção de ficheiros para movimentos de portaria e listas de carga/descarga para terminais marítimos, gestão de comboios e transportes por camião com mensagens EDI para trânsitos de contentores em terminais marítimos e planeamento de carga de comboios em terminais marítimos e ferroviários.

O investimento reconhecido referente ao Cargo e-Business e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Cargo e-Busi-ness.

Projeto Investimento 2014 2015 2016 2017 2018

EzFleet 120 000 42 000 48 300 55 545 61 100 64 154

42 000 48 300 55 545 61 100 64 154

Réditos previstos

Projeto Investimento 2014 2015 2016 2017 2018

Cargo e-Bus iness 360 000 126 000 144 900 166 635 183 299 192 463

126 000 144 900 166 635 183 299 192 463

Réditos previstos

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EzTrain- Sistema de Gestão Ferroviária

O EzTrain é uma aplicação avançada de gestão logística multimodal para o sector dos transportes ferroviários permitindo gerir todas as operações de transporte de carga, a partir de uma única solução integrada que, através dos seus módulos especiais, permite a gestão, planeamento, identificação e rastreio de carga e mate-rial circulante, integração automática com a infraestrutura do operador, gestão em mobilidade de ativos e recursos humanos, faturação, gestão de horários, escalas, rotas e faturação integrada de serviços a terceiros.

Esta solução assenta numa arquitetura de última geração em termos de desenvolvimento aplicacional que permite entregar ao cliente final uma Plataforma modular por camadas que permite um constante acompa-nhamento das necessidades do negócio.

O investimento reconhecido referente ao EzTrain e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

Compta-Equipamentos e serviços de informática, SA SIG – Sistema de informação de gestão

O SIG é uma ferramenta avançada de gestão que, mediante um interface web, disponível remotamente, con-solida um conjunto de indicadores provenientes da atividade da empresa e apresenta essa informação através de gráficos detalhados que permitem a qualquer instante ter um painel de bordo em termos de indicadores de gestão da empresa. Trata-se, assim, de um farol para a gestão, que consolida indicadores de vários sistemas e de vários quadrantes da atividade, constituindo uma plataforma eficaz de gestão.

Este sistema, através de um controle eficaz de acessos e perfis, fornece também aos colaboradores acesso a informação da sua atividade. No caso da função comercial, permite aferir níveis de visitação, propostas reali-zadas, adjudicadas, por adjudicar, previsões de vendas, controle de pipeline, etc. Esta informação é disponibi-lizada de forma agrupada pela organização e, dependendo do nível e responsabilidade hierárquica do utiliza-dor, é agrupada por interesses e permissões pré estabelecidas. SOG – Sistema operacional de gestão Ferramenta que permite auxiliar todos os colaboradores de uma organização no planeamento, registo, con-sulta e reporte das suas tarefas operacionais, quer se trate de perfis comerciais, técnicos, logísticos ou outros. O sistema é desenhado para disponibilizar aos colaboradores a informação que realmente necessitam, de acordo com o seu perfil dentro da empresa, bem como facilitar a interação com as respetivas chefias Este sistema funciona com ligação a outros sistemas de gestão, quer sejam de ERP quer sejam de BPM, criando também um interface simplificado e organizado por forma a facilitar a consulta e a introdução de dados, tendo um modelo de pré preenchimento e seleção de informação e opções já inseridos no sistema, reduzindo e faci-litando o tempo de uso dos utilizadores e maximizando a sua produtividade. O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. GIC – Aplicação de gestão de campanhas outbound O GIC é uma solução que visa facilitar o trabalho da criação e utilização de guiões de agentes em Contact Center durante as suas interações com os clientes.

Projeto Investimento 2014 2015 2016 2017 2018

EzTrain 120 000 42 000 48 300 55 545 61 100 64 154

42 000 48 300 55 545 61 100 64 154

Réditos previstos

Projeto Investimento 2014 2015 2016 2017 2018

SIG/SOG 1 114 086 300 000 322 500 346 688 372 689 400 641

300 000 322 500 346 688 372 689 400 641

Réditos previstos

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Trata-se de um portal de gestão de questionários que, para além de gerir as perguntas e as diversas opções de um script, permite a interligação e visionamento de conteúdos, permitindo construir um guião baseado em diversas opções pré estabelecidas, possibilitando, deste modo, reutilizar questionários em guiões diferentes, garantindo um contacto homogéneo e um diálogo com o Cliente corporativo. Torna-se, assim, um pilar fundamental da interação dos agentes com os clientes porque, para além de guiar o agente durante toda a interação, dando um constante ponto de situação, automatiza um conjunto de ações, incluindo o redireccionamento condicional baseado em respostas do cliente para um outro questionário e/ou pergunta. Além disso, o guião contém informação constante sobre o cliente com que comunica, devido à pos-sibilidade de importar informações de contexto para a plataforma. A interligação com informação presente na Base de Dados e integração com outros sistemas durante as inte-rações do cliente é sempre garantido, apresentando um interface de operação fácil de usar e potenciadora da assertividade na resposta dos agentes. Desta forma permite o lançamento de campanhas para o exterior usando um ferramenta simples que permite encurtar o tempo entre o desenho da campanha e a sua realização. É uma solução desenvolvida sobre objetos de programação que garantem interfaces abertos com a infraestru-tura telefónica e as bases de dados de Clientes, permitindo, assim, a geração automática de contactos por segmentos ou especificidades de serviço, tendo aplicação quer em termos comerciais, para angariação de no-vos Clientes, quer em termos de Apoio ao Cliente para notificações de alteração de serviço ou para diagnostico de avarias.

O investimento reconhecido referente ao GIC e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

BAT – Aplicação de gestão de banco de ajudas técnicas Solução de desmaterialização da gestão de pedidos de ajudas técnicas, permitindo seguir todo o percurso de cada pedido, em qualquer altura, desde a sua criação/submissão, passando pela análise dos pedidos até à sua conclusão/entrega. Esta solução permite a gestão, em tempo real, não só do catálogo de ajudas técnicas e ativos a emprestar, gerindo todo o stock, e dando em tempo real uma visão das disponibilidades, do material a emprestar, a quem foi emprestado, qual o prazo expectável de devolução. Para além da obtenção de relatórios com variados indicadores técnicos específicos da atividade, torna-se pos-sível e é facilitada com esta solução A geração de toda a documentação necessária ao despacho de ajudas técnicas via serviços de transporte é assegurada pela solução que, assim, e através de um interface fácil de usar, controla a todo o momento todo o processo. O investimento reconhecido referente ao GIC e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. GTR – Aplicação de gestão e tratamento de reclamações O GTR é uma solução que assenta no princípio: “Cada reclamação é uma oportunidade de melhoria do serviço que se presta ao Cliente, Colaboradores e Parceiros contribuindo para a boa imagem e para o desenvolvimento da atividade.” Assim, e num contexto de aumento da pressão competitiva, existe uma maior exigência de serviço e orientação para o Cliente e de cumprimento das regras de mercado, assim como de otimização da forma de trabalhar. A solução Compta de GTR - Gestão de Reclamações surge como uma aliada na potenciação da fidelização e no

Projeto Investimento 2014 2015 2016 2017 2018

GIC 157 875 50 000 52 500 55 125 55 125 55 125

50 000 52 500 55 125 55 125 55 125

Réditos previstos

Projeto Investimento 2014 2015 2016 2017 2018

BAT 157 875 60 000 63 000 66 150 66 150 66 150

60 000 63 000 66 150 66 150 66 150

Réditos previstos

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registo, controlo e normalização de todo este processo, recorrendo a uma abordagem que assenta nas melho-res práticas de BPM – “Business Process Management”. Trata-se de uma solução que permite receber uma reclamação e, automaticamente, desencadear uma serie de ações dentro e fora da organização. Através de um motor de regras e processos, regista a reclamação, encaminha pelo reconhecimento do assunto para uma cadeia de análise, que tem um processo de escalamento e um nível de serviço associado. Garante-se que a reclamação esta sempre localizada, que o seu estado está sempre atualizado e sabe-se em que parte da cadeia de decisão está, quer seja para análise, decisão técnica, jurídica ou de serviço. No final da análise da reclamação a resposta é composta por intermédio de guiões e notas que entretanto tenham sido adicionadas ao processo. permitindo uma resposta mais rápida e controlada dentro dos níveis de serviço estabelecidos ou prazos legais a respeitar. O investimento reconhecido referente ao GIC e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

15.2 INTANGÍVEIS EM CURSO

O valor contabilístico dos intangíveis em curso do Grupo no final do período é detalhado da seguinte forma:

Softmaker – Software e serviços informáticos, SA

Compa – compliance software Aplicação que apoia as instituições financeiras a aumentar e melhorar o controlo sobre atividades que poten-cialmente indiciem situações de branqueamento de capitais ou atividades terroristas, por via da recolha de toda a informação sobre as transações produzidas pelos diversos sistemas bancários, correlacionando-a e cri-ando padrões comportamentais que podem ser avaliados automaticamente de acordo com um conjunto de padrões definidos como “anormais”, permitindo assim a identificação de situações potencialmente indiciado-ras de procedimentos ilegais. Esta solução constitui uma ferramenta de ajuda às equipas de compliance das instituições, pelas possibilidades que oferece para a monitorização, correlação, marcação, vigilância, investi-gação e reporte de clientes eventualmente suspeitos de atividades de branqueamento de capitais e financia-mento de atividades terroristas. O investimento reconhecido referente ao Compa e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Compa.

Projeto Investimento 2014 2015 2016 2017 2018

GTR 631 500 200 000 210 000 220 500 231 525 231 525

200 000 210 000 220 500 231 525 231 525

Réditos previstos

Investimento Am.Acumuladas V. liquido

Softmaker - Software e Serv. Informáticos, SA

Compa 108 957 108 957

Dashboard apoio à decisão 246 066 246 066

355 023 - 355 023

30/06/2014

Projeto Investimento 2014 2015 2016 2017 2018

Compa 108 957 75 000 78 750 82 688 82 688 82 688

75 000 78 750 82 688 82 688 82 688

Réditos previstos

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Dashboards de apoio à decisão

Trata-se de uma aplicação interativa e de acesso descentralizado que integra, trata e disponibiliza a informação e conteúdos relevante existente no seio da empresa, de forma a permitir uma mais eficaz tomada de decisões. Este solução integra diretamente com outros sistemas, criando painéis que podem ser apresentados em audi-ovisuais fixos (monitores) ou através da web a qualquer utilizador credenciado, funcionando de forma simples e podendo integrar qualquer tipo de conteúdo digital, filmes, apresentações, indicadores complexos de gestão e dados de monitorização de outros sistema, criando, a um custo muito acessível, a possibilidade das organi-zações disponibilizarem canais próprios de stream digital. Esta solução permite o acesso fácil a informações e, como se encontra baseada numa poderosa ferramenta de gestão de conteúdos, gere de forma muito intuitiva as emissões criando um ambiente de interatividade alar-gada. O investimento reconhecido referente ao Dashboards de apoio à decisão e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Dashboards de apoio à decisão.

15.3 OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS

O valor contabilístico dos outros ativos intangíveis do Grupo no final do período é detalhado da seguinte forma:

Os ativos adquiridos em 2013 encontravam-se na sua condição de uso em dezembro do mesmo ano, tendo o grupo registado amortizações desde então. POS – Public Offers Service A Solução POS - Public Offers Service é uma plataforma aplicacional que permite disponibilizar e gerir um con-junto abrangente de funcionalidades do mercado de capitais, oferecendo acesso a partir de uma única interface à execução de leilões de dívida pública e à subscrição de títulos. Pretende-se que esta solução agilize e norma-lize o planeamento e execução dos processos associados à emissão de dívida pública, garantindo fiabilidade e transparência a esta importante função do mercado de capitais.

Projeto Investimento 2014 2015 2016 2017 2018

Dashboard apoio à decisão 246 066 180 000 189 000 198 450 198 450 198 450

180 000 189 000 198 450 198 450 198 450

Réditos previstos

Ativo Bruto Saldo em

01/01/14 Aquisições Alienações

Transferências e

abates

Saldo em

31/03/2014

POS - Publ ic Offers Service 212 899 - - - 212 899

Gestão de farmácias 265 000 - - - 265 000

Apl icação de gestão de pagamentos 112 500 - - - 112 500

Outros 18 210 - - - 18 210

608 609 - - - 608 609

Amortizações acumuladas Saldo em

01/01/14

Amortizações do

exercício Alienações

Transferências e

abates

Saldo em

31/03/2014

POS - Publ ic Offers Service 3 548 21 290 - - 24 838

Gestão de farmácias 4 417 26 500 - - 30 917

Apl icação de gestão de pagamentos 1 875 11 250 - - 13 125

Outros 18 210 - - 18 210

28 051 59 040 - - 87 091

Valor líquido 580 558 (59 039) - - 521 519

30/06/2014

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33

O investimento reconhecido referente ao POS e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o POS. Gestão de Farmácias Aplicação direcionada para o mercado das farmácias que permite a gestão integrada deste tipo de atividade. Integra diversos módulos – medicamentos, fornecedores, utentes, prestadores, atendimento, stocks, fatura-ção, etc – e disponibiliza relatórios customizados de forma intuitiva. A aplicação de gestão de farmácias possui um front-end de gestão otimizado, capacidades simplificadas de inventário, gestão de fidelização com processo de automatização de compra inteligente. Permite um melhor controlo financeiro em toda sua operação com a contabilidade analítica integrada. Tem capacidade de inclusão de procuras sazonais bem gestão eficiente de encomendas especiais de clientes. Tem também capacidade multi-loja permitindo a gestão de stock das várias lojas de uma forma integrada, com gestão inteligente de prescrição dos produtos em armazém. A componente de gestão de stocks inclui tecnologia wireless (e.g. RFID), o que permite fazer a gestão da componente física de uma forma simplificada, permitindo auditar e comparar o inventário físico e lógico da loja. O investimento reconhecido referente à Gestão de Farmácias e respetivas previsões de réditos são as seguin-tes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo. Aplicação de gestão de pagamentos on line Trata-se de uma plataforma web para pagamentos eletrónicos online que permite a qualquer empresa dispo-nibilizar as suas faturas para pagamento diretamente no portal. O portal permite receber, também, valores referentes a mensalidades, adesões e assinaturas de forma fácil, rápida e segura para o cliente. Permite a inte-gração em sites comerciais, com possibilidade de compra de produtos ou serviços, venda de bilhetes para es-petáculos, pagamento de estadias em unidades hoteleiras, assinaturas de revistas ou jornais, venda de livros, serviços, etc. Mediante a contratualização com entidades comerciais, publicas ou do sector associativo que não disponham de sistemas de pagamento automáticos nos seus websites, estas passam a disponibilizar de uma forma simples documentos ou conjuntos de documentos para cobrança nesta plataforma. Os clientes ou utentes passam a dispor de um local de fácil acesso e adesão para pagamento dos produtos e serviços sem implicar uma deslo-cação física a cada uma das instituições para o efeito. O portal de pagamentos vem permitir uma melhoria significativa no processo de cobrança a nível global. O investimento reconhecido referente à Aplicação de gestão de pagamentos on-line e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo.

Projeto Investimento 2014 2015 2016 2017 2018

POS - Publ ic Offers Service 212 899 90 000 94 500 94 500 37 800 37 800

90 000 94 500 94 500 37 800 37 800

Réditos previstos

Projeto Investimento 2014 2015 2016 2017 2018

Gestão de farmácias 265 000 90 000 94 500 99 225 99 225 99 225

90 000 94 500 99 225 99 225 99 225

Réditos previstos

Projeto Investimento 2014 2015 2016 2017 2018

Apl icação de gestão de pagamentos 112 500 60 000 63 000 66 150 66 150 66 150

60 000 63 000 66 150 66 150 66 150

Réditos previstos

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16. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Encontram-se registados ativos por impostos diferidos, decorrentes de prejuízos fiscais reportáveis, por ser convicção do Conselho de Administração da empresa-mãe, Compta, S.A., a sua recuperação através dos lucros futuros.

No final do período os prejuízos fiscais reportáveis vencem-se nos seguintes exercícios:

17. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER

A rubrica de Clientes decompunha-se da seguinte forma:

Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber não correntes tinha a seguinte de-composição:

01/01/14 Variação 30/06/14

Ativos por impostos diferidos

Prejuízos fi sca is reportáveis 124 411 - 124 411

124 411 - 124 411

Passivos por impostos diferidos

Tributação das mais va l ias - - -

Reaval iação de ativos fixos tangíveis 19 585 (294) 19 291

19 585 (294) 19 291

Exercício Montantes

2014 208 760

2015 207 231

Total 415 992

Saldos em 30/06/2014 31/12/2013

Clientes

Cl ientes 8 690 509 12 032 398

Ajustamentos por imparidades de cl ientes (520 801) (596 867)

8 169 709 11 435 532

Saldos em 30/06/2014 31/12/2013

Outras contas a receber não correntes

E-Tempus SGPS, SA 4 746 702 4 746 702

4 746 702 4 746 702

Ajustamentos e perdas de imparidade

E-Tempus SGPS, SA (2 983 621) (2 983 621)

(2 983 621) (2 983 621)

Saldo de outras contas a receber não correntes 1 763 081 1 763 081

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Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber correntes tinha a seguinte decompo-sição:

Os movimentos de imparidades para dividas a receber acumuladas são os seguintes:

18. CAIXA E EQUIVALENTES

Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Caixa e seus equivalentes, constantes da demonstração de fluxos de caixa e balanço, tinha a seguinte decomposição:

19. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS

No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000 de ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cênti-mos cada, sendo detido como segue:

Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha: Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.

1S/2014 1S/2013 1S/2014 1S/2013 1S/2014 1S/2013

Saldos em 1/1 596 867 561 244 3 119 678 3 545 610 3 716 545 4 106 853

Imparidade 7 216 - - - 7 216 -

Reversão de imparidade (13 255) - - - (13 255) -

Diminuições/reclass i ficações (70 027) - - - (70 027) -

Saldos em 30/6 520 801 561 244 3 119 678 3 545 610 3 640 479 4 106 853

Clientes Outros Devedores Total

Saldos em 30/06/2014 31/12/2013

Depósitos bancários imediatamente real izáveis 595 135 780 986

Numerário 11 179 10 099

606 314 791 085

Saldos em 30/06/2014 31/12/2013

Outras contas a receber

Adiantamentos a fornecedores 33 696 1 266 070

Acionistas 866 305 818 602

Estado e outros entes públ icos 152 650 49 554

Outros 1 115 561 1 339 307

Acréscimo de rendimentos 2 037 724 970 109

Di ferimentos 590 542 728 479

4 796 478 5 172 122 Ajustamentos e perdas de imparidade

Outros (136 057) (136 057)

(136 057) (136 057)

Saldo de outras contas a receber 4 660 421 5 036 064

Posições em

Acionistas %Quantidade

de ações

Valor(nominal)

%Quantidade

de ações

Valor(nominal)

Broadloop Investments SGPS, S.A. 67,71% 20 008 650 10 004 325 67,71% 20 008 650 10 004 325

Banco Comercial Português , S.A. 22,17% 6 550 000 3 275 000 22,17% 6 550 000 3 275 000

Companhia de Seguros

Tranquilidade, S.A.1,04% 306 960 153 480 1,04% 306 960 153 480

Dr. Armindo Lourenço Monteiro (i) 0,91% 270 000 135 000 0,91% 270 000 135 000

Eng. Francisco Maria Supico

Pinto Balsemão (ii)0,61% 180 000 90 000 0,61% 180 000 90 000

Fundo de Pensões do Grupo Banco

Comercial Português 0,44% 130 074 65 037 0,44% 130 074 65 037

Dr. José Eugénio Soares Vinagre 0,01% 3 012 1 506 0,01% 3 012 1 506

Outros 7,11% 2 101 304 1 050 652 7,11% 2 101 304 1 050 652

100% 29 550 000 14 775 000 100% 29 550 000 14 775 000

30/06/2014 30/06/2013

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Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de ações):

O cálculo do resultado por ação básico e diluído, no final de cada um dos períodos em análise, é baseado na seguinte informação:

20. PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES

O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de 1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital.

21. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS

Nos finais dos períodos considerados, os saldos da rubrica de excedentes de valorização de ativos financeiros decompunham-se da seguinte forma:

22. CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL A INTERESSES NÃO CONTROLADOS

Nos termos dos períodos em análise, o capital próprio atribuível a interesses não controlados tinha as seguintes composições:

Carteira em Carteira em

Adquiridas Alienadas 30/06/2014 Adquiridas Alienadas 30/06/2013

Compta, S.A. - - 7 200 - - 7 200

- - 7 200 - - 7 200

Carteira da Movimentos em 6M/2014 Movimentos em 2013

Quantidade de ações

30/06/2014 30/06/2013

Número de ações

29 550 000 29 550 000

Número médio ponderado de ações para efeito de cálculo

do resultado líquido por ação diluído29 550 000 29 550 000

Resultado operações em continuidade

257 203 31 158

257 203 31 158

Básico 0,01 0,00

Diluído 0,01 0,00 Resultados por ação

Número médio ponderado de ações para efeito de cálculo do

resultado líquido por ação básico

Resultado para efeito de cálculo dos resultados líquidos por ação

básico (resultado líquido do período)

Empresa Participada 30/06/2014 31/12/2013

Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A. (74 750) (74 750)

Compta IS - Infra Estruturas e Segurança, S.A. (36 873) (36 873)

Softmaker - Software e Sis temas Informáticos , S.A. (30 000) (30 000)

(141 623) (141 623)

30/06/2014 31/03/2014

Compta B2B, S.A. (733) (728)

Compta Angola , S.A. (311 099) (276 263)

Dez, S.A. - (87 775)

Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A. 506 214 449 788

Compta Enterprise Comunications , S.A. (76 287) (82 005)

Compta Emerging Bus iness , S.A. 73 403 79 779

191 498 82 798

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23. EMPRÉSTIMOS E DESCOBERTOS BANCÁRIOS E LOCAÇÃO FINANCEIRA, CORRENTES E NÃO CORRENTES

Os empréstimos e descobertos bancários, correntes e não correntes, decompunham-se, no final de cada um dos dois períodos, da seguinte forma:

De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam, no final do período, os seguintes vencimen-tos:

As taxas anuais para os empréstimos mais significativos eram, no final do período, as seguintes:

Estes financiamentos têm subjacentes os seguintes compromissos:

Os imóveis com hipoteca associada aos financiamentos encontram-se registados no final do período em apreço na rubrica de Ativos Fixos Tangíveis pelo valor líquido de 768 mil euros. Os financiamentos indicados apresen-tam as condições habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornam-se exigíveis em caso de incum-primento das condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incumprimento das obrigações para com a Administração Fiscal e a Segurança Social, em caso de ar-resto, penhora ou alienação dos imóveis.

No que diz respeito à manutenção de participações acionistas, esta traduz-se no compromisso de que será mantida uma participação não inferior a 51% do capital social:

- da Broadloop, SGPS, de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, con-juntamente, na Compta, S.A.;

- de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, conjuntamente, na Broad-loop, SGPS.

De igual forma, aqueles dois acionistas individuais devem manter a gestão das empresas referidas.

Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total

Mútuos 2 216 409 14 182 2 230 591 2 235 948 83 194 2 319 142

Descobertos 2 433 768 - 2 433 768 2 417 629 - 2 417 629

Factoring 3 211 452 - 3 211 452 3 444 589 - 3 444 589

Acionistas - 21 205 21 205 131 20 930 21 061

Subtotal 7 861 628 35 387 7 897 016 8 098 296 104 124 8 202 420

Leas ing 24 954 78 791 103 745 22 942 97 919 120 861

7 886 582 114 178 8 000 761 8 121 238 202 043 8 323 281

em 30-06-14Saldos

em 31-12-2013

2015 2016 2017 > 2016

Mútuos 2 216 409 14 182 - -

Descobertos bancários 2 433 768 - - -

Factoring 3 211 452 - - -

Acionistas - 21 205 - -

Subtotal 7 861 628 35 387 - -

Locação financeira 24 954 37 294 26 493 15 004

7 886 582 72 681 26 493 15 004

Vencimento

Tipo de Empréstimo Valores Taxas

Restantes 4 664 359 Indexantes variando entre EUR1M e 3M e spreads entre 1% e 8%

Tipo Valor Compromisso

CCC s 50 000

Leas ing financeiro 102 117

152 117

Hipoteca de imóvel

Hipoteca de imóvel

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24. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR

Os saldos de fornecedores e outras contas a pagar apresentavam-se, nos finais dos dois períodos, como segue:

25. PARTES RELACIONADAS

As transações comerciais e saldos com partes relacionadas foram, nos períodos em análise, como se detalha:

26. GARANTIAS PRESTADAS

No final de cada um dos dois períodos o Grupo tinha assumido responsabilidades com garantias prestadas para concursos públicos e para aquisições materiais como segue:

Miraflores, 25 de agosto de 2014

Saldos em 30/06/2014 31/12/2013

Fornecedores 6 548 505 7 093 102

Outras contas a pagar

Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 107 978 -

Adiantamentos por conta de vendas 216 592 447 018

Estado e outros entes públ icos 830 480 1 550 104

Outros 687 019 849 470

Acréscimo de gastos 2 361 905 1 746 433

Rendimentos a reconhecer 1 354 868 2 495 911

5 558 842 7 088 935

Empresa

Tran

sa-

ções

Ati

vos

Pass

ivos

Natureza das transacções

Spectacolor Portugal , S.A. - 511 - Prestação de serviços de consultoria; débito de recursos partilhados

Li fe Time Value, S.A - 19 - Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal

E-Tempus SGPS, S.A. - 1.924 2 Cessão de créditos

Encorexpert SGPS, Lda. - 2 - Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal

DEZ, S.A. 592 10 887 Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal

BroadloopInvestments SGPS, S.A.

- 858 - Empréstimos concedidos

Spectacolor Portugal , S.A. 34 510 - Prestação de serviços de consultoria; prest. de serviços escritório, e

de apoio contabilístico, financeiro e de pessoal; débito de recursos

partilhados

Li fe Time Value, S.A 22 209 - Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal

E-Tempus SGPS, S.A. 10 722 - Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal

Encorexpert SGPS, Lda. 9 102 - Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal

BroadloopInvestments SGPS, S.A.

9 102 - Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal e

empréstimos concedidos

Transações - 6M/2014 Saldos em 30-06-2014 (milhares de euros)

Transações - 6M/2013 Saldos em 30-06-2013 (milhares de euros)

Saldos em 30/06/14 30/06/13

Garantias bancárias 1 691 103 2 185 946

Seguros de caução 106 681 135 167

1 797 784 2 321 113

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CONTAS INDIVIDUAIS

Demonstrações financeiras individuais

(Contas não auditadas) (U.m.: €)

Rubricas Notas 30/06/2014 30/06/2013

ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 5 948.409 1.050.161

Goodwill 6 36.873 36.873

Ativos intangíveis 7 2.592.574 167.052

Participações financeiras - método de equiva lência patrimonia l8 2.140.755 1.635.320

Participações financeiras - outros métodos 8 23.249 16.249

Outros ativos financeiros 9 2.290.427 4.165.573

Ativos por impostos di feridos 10 - 301.874

8.032.285 7.373.102

Ativo corrente

Inventários 11 216.620 144.754

Cl ientes 12 5.472.330 5.272.786

Adiantamentos a fornecedores 17.308 3.361

Estado e outros entes públ icos 13 232.798 270.043

Acionis tas 14 855.924 725.113

Outras contas a receber 12 2.148.943 1.537.548

Diferimentos 15 402.821 451.595

Caixa e seus equiva lentes 16 458.432 309.632

9.805.176 8.714.831

Total do ativo 17.837.462 16.087.934

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital próprio

Capita l rea l i zado 17 14.775.000 14.775.000

Ações próprias 17 (3.610) (3.610)

Outros instrumentos de capita l próprio 18 1.950.000 1.950.000

Prémios de emissão 17 (72.604) (72.604)

Reservas lega is 19 1.195.731 1.195.731

Outras reservas 19 1.541.294 1.541.294

Resultados trans i tados (18.321.614) (17.069.008)

Excedentes de va lorização de ativos financeiros 20 (96.660) (96.660)

Excedentes de revalorização 21 192.218 193.850

Resultado l íquido do período 139.040 251.965

Total do capital próprio 1.298.794 2.665.958

Passivo

Passivo não corrente

Financiamentos obtidos 23 92.973 205.451

Pass ivos por impostos di feridos 10 19.291 19.879

Total do passivo não corrente 112.264 225.330

Passivo corrente

Fornecedores 22 3.102.736 2.139.494

Estado e outros entes públ icos 13 517.232 463.059

Financiamentos obtidos 23 8.695.043 8.754.942

Outras contas a pagar 22 3.339.248 1.388.301

Diferimentos 15 772.144 450.850

Total do passivo corrente 16.426.403 13.196.646

Total do passivo 16.538.667 13.421.976

Total do capital próprio e do passivo 17.837.462 16.087.934

Balanços em 30 de junho de 2014 e de 2013

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40

(Contas não auditadas) (U.m.: €)

2014 2013

Vendas e serviços prestados 24 7.940.262 7.267.027

Subs ídios à exploração 25 - 28.176

Ganhos/perdas imputados a subs idiárias ,

associadas e empreendimentos conjuntos8 150.274 299.222

Trabalhos para a própria entidade 26 614.480 -

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 11 (3.161.223) (2.153.585)

Fornecimentos e serviços externos 27 (3.846.169) (3.524.974)

Gastos com pessoal 28 (1.007.098) (1.108.450)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 12 15.108 69.928

Imparidade de investimentos não

depreciáveis/amortizáveis29 (60.800) (4.871)

Outros rendimentos e ganhos 30 54.830 20.721

Outros gastos e perdas 31 (96.451) (70.068)

Resultado antes de depreciações, gastos financeiros e impostos 603.214 823.126

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5; 7 (190.251) (269.376)

Resultado operacional (antes de gastos financeiros e impostos) 412.963 553.750

Juros e gastos s imi lares suportados 32 (249.064) (278.142)

Gastos de financiamento (249.064) (278.142)

Resultado antes de impostos 163.899 275.608

Imposto do período (24.859) (23.643)

Resultado líquido do período 139.040 251.965

para os primeiros semestres de 2014 e de 2013

Demonstração dos resultados por natureza

RENDIMENTOS E GASTOS NotasPrimeiro semestre de

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41

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(Contas não auditadas) (U.m.: €)

2014 2013

Fluxos de caixa de atividades operacionais

Recebimentos de cl ientes 9.518.982+ 13.520.778+

Pagamentos a fornecedores 6.991.626- 10.021.159-

Pagamentos ao pessoal 620.990- 616.877-

Fluxos gerados pelas operações 1.906.367+ 2.882.743+

Pagamento/recebimento de impostos sobre o rendimento 80.363- 56.306-

Outros recebimentos/pagamentos 1.730.091- 1.888.088-

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 95.914+ 938.348+

Fluxos de caixa de atividades de investimento

Recebimentos provenientes de:

Juros e rendimentos s imi lares - 9.551+

Pagamentos respeitantes a :

Ativos fixos tangíveis - 200.250-

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) - 190.699-

Fluxos de caixa de atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos - 300.000+

Juros e proveitos s imi lares 369+ -

Outras operações de financiamento 3.614.733+ 4.887.383+

Pagamentos respeitantes a :

Financiamentos obtidos 73.465- 81.853-

Juros e gastos s imi lares 115.882- 186.298-

Outras operações de financiamento 3.332.150- 5.604.197-

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) 93.605+ 684.964-

Variação de caixa e seus equivalentes [(4)=(1)+(2)+(3)] 189.518+ 62.685+

Caixa e seus equivalentes no início do período 268.914+ 246.947+

Caixa e seus equivalentes no fim do período 458.432+ 309.632+

189.518+ 62.685+

Demonstração dos fluxos de caixa

nos primeiros semestres de 2014 e de 2013

RubricasPrimeiro semestre de

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COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A.

Anexo às demonstrações financeiras individuais em 30 de junho de 2014

(Contas não auditadas - montantes expressos em euros - €)

1. IDENTIFICAÇÃO

Designação: .... Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Sede: .............. Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés

Constituição: ... 16 de maio de 1972

Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informa-ção. Há 42 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP EN ISO 9001. Com a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infraestruturas e Segurança, Aplicações e Soluções Compta - a empresa apresenta uma oferta completa de produtos e serviços para estas áreas e uma longa lista de referências nacionais e internacionais.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO

Decorrente da aprovação do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho as demonstrações financeiras do perí-odo findo em 30 de junho de 2014 foram preparadas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC).

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a par-tir dos livros e registos contabilísticos, com base no princípio do custo histórico, exceto nas situações abaixo identificadas, por força da aplicação das NCRF.

3.2. As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras são as se-guintes:

A. Saldos e transações expressos em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são registadas nas demonstrações financeiras à taxa de câmbio em vigor à data da transação.

À data de cada balanço os ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são transpostos para Euros à taxa de fecho.

Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados ao custo histórico são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor à data em que a transação ocorreu.

Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados pelo justo valor são transpostos pelo uso da taxa de câmbio em vigor na data de determinação do justo valor.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, resultantes da liquidação de itens monetários ou do relato de itens monetários a taxas diferentes das que foram inicialmente registadas durante o período, ou relatadas em demonstrações financeiras anteriores, são reconhecidas nos rendimen-tos e gastos do período em que ocorrem, exceto as relativas a ganhos e perdas em itens não mone-tários cujos ganhos ou perdas são reconhecidos diretamente no capital próprio.

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B. Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009, data da transição para as NCRF, encon-tram-se registados ao custo histórico, deduzido de depreciações e perdas de imparidade acumula-das. Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aqui-sição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.

Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem quando é provável que bene-fícios económicos futuros fluirão para a empresa e o custo pode ser fiavelmente mensurado. Os custos de assistência diária do bem, custos de conservação e reparação, são reconhecidos como gasto no período em que são suportados.

Após os bens se encontrarem disponíveis para uso, as depreciações são calculadas tendo por base a quantia depreciável dos bens pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado e imputadas aos resultados do período numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual é determinada tendo em consideração o período esperado de utilização do ativo. O valor residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recupe-rável no final da sua vida útil. Na data do balanço, é efetuada uma revisão das vidas úteis e dos valores residuais dos ativos procedendo-se aos ajustamentos que se revelem necessários.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Vida útil (anos)

Edifícios e outras construções 50

Equipamento básico 8

Equipamento de transporte 8

Equipamento administrativo 16

Outros ativos fixos tangíveis 8

Anualmente são efetuadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em ativos fixos tangíveis e, sempre que existam, é determinada a sua quantia recuperável. Sempre que a quan-tia escriturada dos ativos fixos tangíveis excede a sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício, exceto se o ativo estiver escriturado pela quantia revalorizada, sendo a perda por imparidade, neste caso, tratada como decréscimo de reva-lorização. A reversão das perdas por imparidade ocorre quando, subsequentemente, se verifique um aumento no valor recuperável do ativo e é reconhecida nos resultados, a não ser que o ativo esteja escriturado pela quantia revalorizada sendo, neste caso, tratada como um acréscimo de re-valorização.

Um item do ativo fixo tangível é desreconhecido aquando da sua alienação ou quando não se espe-ram benefícios económicos futuros decorrentes da sua utilização ou alienação. Qualquer ganho ou perda decorrente do desreconhecimento do ativo, determinado pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada do ativo na data de alienação/abate é reconhecido em resultados como “outros rendimentos e ganhos” ou “outros gastos e perdas”.

C. Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios eco-nómicos futuros para a empresa, sejam controláveis pela empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor.

As despesas de investigação suportadas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas nos resultados do período em que ocorrem.

As despesas de desenvolvimento, para as quais a empresa demonstra capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais é provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvi-mento que não cumprem estes critérios são registadas como gasto do exercício em que são supor-

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tadas. Os custos diretamente atribuíveis necessários para criar e preparar os projetos de desenvol-vimento correspondem aos encargos com pessoal afeto a cada projeto individual, assim como os custos dos materiais e/ou serviços usados ou consumidos para gerar estes itens.

O custo de aquisição das licenças de software é reconhecido como ativo intangível e inclui todos os custos necessários para colocar o software disponível para utilização. As licenças de software são amortizadas durante o período de vida útil estimado (6 anos).

Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base sistemática, ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual usualmente se situa nos 5 anos. O período de amortização e o mé-todo de amortização dos ativos intangíveis com vida útil definida são revistos no final de cada perí-odo.

A empresa realiza testes de imparidade anuais para os seus ativos intangíveis em curso, indepen-dentemente destes apresentarem, ou não, indícios de imparidade.

Goodwill

O goodwill, traduzido pelo excesso do custo de uma concentração de atividades empresariais face ao justo valor líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis do negócio adqui-rido, é mensurado pelo seu custo menos qualquer perda por imparidade acumulada. O goodwill não é amortizado, sendo anualmente testado quanto a imparidade. Qualquer perda por imparidade apu-rada é registada imediatamente nos resultados do período, não sendo posteriormente revertida.

Para efeitos do teste de imparidade, o goodwill reconhecido no âmbito de uma concentração de actividades empresariais ("CAE") é alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa ("UGCs"), ou grupo de UGCs, que se espera que beneficie das sinergias da CAE. Cada unidade ou grupo de unidades à qual é alocado o goodwill representa o nível mais baixo ao qual o goodwill é monitori-zado, para efeitos de gestão interna, dentro da entidade.

D. Locações

Os contratos de locação são classificados como locações financeiras, quando são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo, ou como loca-ções operacionais quando não são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação.

Nos contratos de locação financeira o contrato é registado como um ativo e passivo pelo menor entre o justo valor da propriedade locada e o valor atual das rendas vincendas. Os ativos são subse-quentemente depreciados de acordo com a política estabelecida pela empresa para os ativos fixos tangíveis. A componente de gasto financeiro incluída na renda é imputada aos resultados do período a que respeita.

Os pagamentos efetuados no âmbito de uma locação operacional são reconhecidos como gasto numa base linear durante o prazo da locação.

E. Participações financeiras

Participações financeiras – método da equivalência patrimonial

Os investimentos em empresas do grupo e associadas são contabilizados pelo método da equiva-lência patrimonial, exceto quando existem restrições severas e duradouras que prejudiquem signi-ficativamente a capacidade de transferência de fundos, caso em que é usado o método do custo.

Consideram-se empresas do grupo as entidades sobre as quais a empresa controla direta ou indire-tamente mais de 50% dos direitos de voto. De acordo com o método da equivalência patrimonial, os investimentos em empresas do grupo e associadas são inicialmente reconhecidos pelo custo e as

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quantias escrituradas são aumentadas ou diminuídas para reconhecer a parte da empresa nos re-sultados da subsidiária após a data da aquisição. As quantias escrituradas são ainda ajustadas para fazer face a alterações no capital próprio das empresas do grupo ou associadas sendo o ajustamento diretamente reconhecido no capital próprio da empresa.

Os ganhos e perdas não realizados em transações com empresas do grupo e associadas são elimi-nados na proporção da empresa nas respetivas sociedades.

F. Instrumentos financeiros

Contas a receber

As contas a receber são mensuradas ao custo ou ao custo amortizado, menos quaisquer perdas por imparidade. Uma conta a receber encontra-se em imparidade quando existe evidência objetiva de que a empresa não irá receber os montantes em dívida tendo em conta as condições originais da conta a receber.

A perda por imparidade traduz-se na diferença entre a quantia escriturada e a quantia que se espera vir a ser recuperável. O montante da perda por imparidade apurado é reconhecido nos resultados do período quando existe evidência objetiva de que a quantia escriturada já não é recuperável.

Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e equivalentes de caixa compreendem o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem assim como os investimentos financeiros a curto prazo de elevada liquidez.

Outros ativos financeiros

Os outros ativos financeiros são reconhecidos pelo respetivo custo e desreconhecido quando expi-ram os direitos de receber os respetivos fluxos de caixa ou quando a empresa transferiu para outra parte todos os riscos significativos e benefícios inerentes à posse do ativo financeiro. Os outros ati-vos financeiros, detidos para negociação ou ao justo valor através dos resultados, são subsequente-mente mensurados pelo justo valor. Quaisquer ganhos ou perdas decorrentes de alterações no justo valor dos ativos financeiros são reconhecidos nos resultados do período em que ocorrem.

Na determinação do justo valor a empresa baseia-se nos preços correntes de mercado sempre que estão disponíveis cotações de mercado. Quando não existem cotações de mercado disponíveis a empresa determina o justo valor através da utilização de técnicas de valorização as quais incluem transações recentes entre partes não relacionadas, outros instrumentos financeiros substancial-mente idênticos, análise de fluxos de caixa descontados, entre outros.

Em cada data de balanço a empresa verifica a existência de evidência objetiva de imparidade e re-conhece qualquer perda por imparidade apurada nos resultados do período. Quando, subsequen-temente, se verifica que a perda por imparidade diminuiu ou já não existe, a empresa procede à sua reversão nos resultados do período, exceto quando a perda por imparidade se relaciona com instru-mentos de capital próprio, não sendo a reversão, nestas situações, permitida.

Empréstimos

Os empréstimos obtidos são mensurados ao custo.

Operações de factoring

Os créditos cedidos em factoring encontram-se evidenciados no ativo ao seu valor nominal, sendo os juros respetivos juros reconhecidos de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os montantes adiantados pelas sociedades de factoring sobre os créditos cedidos com direito de re-gresso são evidenciados no passivo. Aquando da cobrança dos valores cedidos regista-se a regulari-zação dos saldos das contas a receber bem como do respetivo saldo financiado.

G. Inventários

Os inventários encontram-se mensurados ao mais baixo entre o custo e o valor realizável líquido, utilizando-se o custo médio como método de custeio. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de transformação (mão de obra direta, gastos gerais de fabrico) e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atuais.

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O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos estimados de acabamento e dos custos estimados para realizar a venda.

H. Ativos não correntes detidos para venda

Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) são classificados como detidos para venda se é expectável que a sua quantia escriturada venha a ser recuperada através da venda e não através do seu uso continuado. Esta condição só se considera cumprida no momento em que a venda seja al-tamente provável e o ativo (ou grupo para alienação) esteja disponível para venda imediata nas condições atuais. Adicionalmente, devem estar em curso ações que permitam esperar concluir a venda no prazo de um ano após a data de classificação como detido para venda.

Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda são men-surados pelo menor valor entre a sua quantia escriturada e o justo valor menos os custos de vender, não sendo amortizados a partir do momento da sua classificação como disponíveis para venda.

I. Provisões

São constituídas provisões somente quando a empresa tem uma obrigação presente (legal ou cons-trutiva) resultante de um acontecimento passado, sempre que seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser fiavelmente mensurado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data.

J. Rédito

O rédito apenas é reconhecido quando é provável que os benefícios económicos associados à tran-sação irão fluir para a empresa.

O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido pelo seu justo valor, líquido de impostos e descontos, quando os riscos e as vantagens inerentes à propriedade dos bens são transferidos para o comprador.

O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento dos serviços prestados à data do balanço.

O rédito dos contratos de construção é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber e compreende a quantia inicial de rédito acordada no contrato e as variações no trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos do contrato (até ao ponto que seja provável que resultem em rédito e possam ser fiavelmente mensurados).

Sempre que for possível estimar com fiabilidade o desfecho de um contrato, o rédito do contrato e os custos do contrato associados ao contrato de construção são reconhecidos como rédito e gastos respetivamente com referência à fase de acabamento da atividade do contrato à data do balanço. Uma perda esperada no contrato de construção é reconhecida imediatamente como um gasto do período. A fase de acabamento de um contrato é determinada pela proporção dos custos do con-trato incorridos no trabalho executado até à data face aos custos estimados totais do contrato. Quando o desfecho de um contrato de construção não pode ser estimado com fiabilidade, o rédito é reconhecido até ao ponto em que seja provável que os custos do contrato incorridos serão recu-peráveis.

K. Subsídios do governo

Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que a empresa cumprirá as condições a eles associadas e de que irão ser recebidos.

Os subsídios do governo não reembolsáveis relacionados com ativos são inicialmente reconhecidos nos capitais próprios sendo subsequentemente imputados numa base sistemática como rendimen-tos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.

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Os subsídios do governo para compensação por gastos ou perdas já incorridos ou para a finalidade de dar suporte financeiro imediato à entidade sem qualquer futuro custo relacionado são reconhe-cidos como rendimento do período em que se tornarem recebíveis.

Os subsídios do governo reembolsáveis são contabilizados como passivos.

L. Custos de empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gasto de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

M. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do período engloba o imposto corrente e o imposto diferido.

O imposto corrente é estimado com base no valor esperado a recuperar ou a pagar às autoridades fiscais. A taxa legal de imposto usada para calcular o montante é a que se encontra em vigor à data de balanço.

O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria coletável resultantes de gastos ou rendimentos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos.

Os ativos e passivos por impostos diferidos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um ativo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis assim como os benefícios fiscais dão também origem a impostos diferidos ativos.

Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existên-cia de lucros tributáveis futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no perí-odo da sua reversão.

Os impostos diferidos foram calculados com base nas taxas fiscais aprovadas para o período em que se prevê que seja realizado o respetivo ativo ou passivo.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas diretamente nos capitais próprios. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapar-tida de capitais próprios, não afetando o resultado do exercício.

3.3. Na preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC foram utilizadas estimati-vas significativas que afetam as quantias escrituradas de determinados ativos e passivos, rendimentos e gastos assim como de outra informação divulgada das notas/anexo durante o período de reporte. O Conselho de Administração monitoriza periodicamente as estimativas e pressupostos com base em toda a informação disponível à data de preparação/aprovação das demonstrações financeiras dos even-tos e transações em curso, bem como com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas, pelo que o referido procedimento não evita que os valores reais possam diferir das estimativas efetuadas.

Na data do balanço, o Conselho de Administração efetuou os seguintes juízos de valor, estimativas e pressupostos:

- imparidade de contas a receber; - imparidade de ativos não correntes; - provisões;

4. GESTÃO DE RISCO

4.1. Gestão do risco financeiro

O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez.

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Risco cambial

As aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente mas continuam a existir no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as respetivas vendas não envolvem a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu forne-cedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra.

No final do período em apreço o Grupo tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a pagar 1.039 mil USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo específico não foi efetuada cobertura cambial. A exposição a outras moedas, nomeadamente a Libra Esterlina, não é materialmente rele-vante.

Taxa de juro

Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (até 6 meses) e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo.

Risco de crédito

O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou-se por não utilizar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo-se no Grupo diretrizes rígidas na atribuição de crédito. A Direção Financeira faz o acompanhamento do crédito cedido e das medidas necessárias à minimização do risco inerente.

Risco de Liquidez

O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring.

5. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os períodos em análise, o movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Saldo em Saldo em

01/01/14 30/06/14

Terrenos 232 859 - - - 232 859

Edi fícios 787 180 - - - 787 180

Equipamento bás ico 12 951 512 25 282 - 12 976 794

Equipamento de transporte 6 642 - - - 6 642

Equipamento adminis trativo 1 104 810 - - - 1 104 810

Outros ativos fixos tangíveis 53 998 63 304 - - 117 302

15 137 001 88 586 - - 15 225 587

Saldo em Saldo em

01/01/14 30/06/14

Edi fícios 243 914 7 872 - - 251 786

Equipamento bás ico 12 858 666 23 501 - - 12 882 166

Equipamento de transporte 5 645 399 - - 6 044

Equipamento adminis trativo 1 077 830 2 095 - - 1 079 925

Outros ativos fixos tangíveis 53 723 3 534 - - 57 257

14 239 778 37 400 - - 14 277 178

Valor líquido 897 223 948 409

Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2014

Aquisições AlienaçõesAtivo bruto

Depreciações e perdas por

imparidade acumuladas

Transferências

e abates

Amortizações

do exercício

Perdas por

imparidade do

exercício

Transferências

e abates

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50

Os imóveis registados em Ativos Fixos Tangíveis têm hipotecas associadas a financiamentos obtidos.

6. GOODWILL

Durante os períodos em análise o movimento ocorrido no Goodwill, bem como nas perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Saldo em Saldo em

01/01/13 30/06/13

Terrenos 232 859 - - - 232 859

Edi fícios 787 180 - - - 787 180

Equipamento bás ico 13 146 840 162 805 - 13 309 645

Equipamento de transporte 6 642 - - - 6 642

Equipamento adminis trativo 1 104 810 - - - 1 104 810

Outros 53 998 - - - 53 998

15 332 329 162 805 - - 15 495 135

Saldo em Saldo em

01/01/13 30/06/13

Edi fícios 228 171 7 872 - - 236 043

Equipamento bás ico 12 878 773 195 471 - 13 074 244

Equipamento de transporte 4 848 399 - - 5 246

Equipamento adminis trativo 1 073 640 2 095 - - 1 075 735

Outros 53 689 17 - - 53 705

14 239 120 205 854 - - 14 444 974

Valor líquido 1 093 209 1 050 161

Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2013

Aquisições Alienações Transferências

e abates Ativo bruto

Depreciações e perdas por

imparidade acumuladas

Amortizações

do exercício

Perdas por

imparidade do

exercício

Transferências

e abates

Valor brutoSaldo

inicial

Reconhecido

no período

Desreconhe-

cido no período

Outras

alterações

Saldo

final

Goodwi l l Softmaker 332 885 - - - 332 885

Goodwi l lCompta IS 36 873 - - - 36 873

369 758 - - - 369 758

Perdas por imparidade

acumulada

Saldo

inicial

Perdas por

imparidade do

exercício

Desreconhe-

cido no período

Outras

alterações

Saldo

final

Goodwi l l Softmaker (332 885) - - - (332 885)

(332 885) - - - (332 885)

Quantia escriturada 36 873 - - - 36 873

Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2014

Valor brutoSaldo

inicial

Reconhecido

no período

Desreconhe-

cido no período

Outras

alterações

Saldo

final

Goodwi l l Softmaker 332 885 - - - 332 885

Goodwi l lCompta IS 36 873 - - - 36 873

369 758 - - - 369 758

Perdas por imparidade

acumulada

Saldo

inicial

Perdas por

imparidade do

exercício

Desreconhe-

cido no período

Outras

alterações

Saldo

final

Goodwi l l Softmaker (332 885) - - - (332 885)

(332 885) - - - (332 885)

Quantia escriturada 36 873 - - - 36 873

Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2013

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7. ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos em análise o movimento ocorrido nos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amor-tizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

7.1. ATIVOS INTANGÍVEIS DESENVOLVIDOS INTERNAMENTE

O investimento efetuado na rubrica de Projetos de Desenvolvimento engloba os gastos de desenvolvimento de programas informáticos de suporte à Gestão Operacional e Comercial da Empresa bem como o seu interface com o sistema contabilístico e de recursos humanos.

Em 2008 iniciou-se a preparação deste sistema de informação com o levantamento de processos e definição da sua arquitetura. Em 2009 foi possível avançar com o desenvolvimento e implementação, ação consolidada no decurso de 2010.

Este novo sistema de informação, cuja primeira fase de implementação foi concluída com sucesso em 2009, permitiu ao Grupo acompanhar o seu crescimento e diversificação de unidades de negócio. A gestão do negó-cio não era compatível com o antigo sistema, já com mais de 12 anos de antiguidade. O processo de avaliação e suporte à decisão tornou-se mais eficaz e proveitoso para a atividade do Grupo. Os benefícios económicos traduzem-se na rapidez de informação de gestão, bem como nos ganhos de produtividade em planeamento e execução de Projetos para os Clientes. O sistema encontra-se em utilização plena desde o 2º semestre de 2009, é utilizado por todo o Grupo e aplica-se a todos os processos do negócio.

Saldo em Saldo em

01/01/14 30/06/14

Projetos de desenvolvimento 635 225 - 2 061 336 2 696 560,64

Intangíveis em curso 1 446 856 614 480 - (2 061 336) -

Intangíveis adquiridos 590 399 - - 590 399

2 672 480 614 480 - - 3 286 960

Saldo em Saldo em

01/01/14 30/06/14

Projetos de desenvolvimento 531 695 93 811 - - 625 506

Intangíveis adquiridos 9 840 59 040 - - 68 880

541 535 152 851 - - 694 386

Valor líquido 2 130 945 461 629 - - 2 592 574

Saldo em Saldo em

01/01/13 30/06/13

Projetos de desenvolvimento 635 225 - - - 635 225

635 225 - - - 635 225

Saldo em Saldo em

01/01/13 30/06/13

Projetos de desenvolvimento 404 650 63 522 - - 468 173

404 650 63 522 - - 468 173

Valor líquido 230 574 (63 522) - - 167 052

Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2014

Ativo bruto Aquisições Alienações Transferências

e abates

Depreciações e perdas por imparidade

acumuladas

Amortizações

do exercício

Perdas por

imparidade do

exercício

Transferências

e abates

Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2013

Ativo bruto Aquisições Alienações Transferências

e abates

Depreciações e perdas por imparidade

acumuladas

Amortizações

do exercício

Perdas por

imparidade do

exercício

Transferências

e abates

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7.2. ATIVOS INTANGÍVEIS ADQUIRIDOS

Em período anterior foram adquiridos a terceiros produtos destinados ao mercado Africano. O seu valor é detalhado da seguinte forma no final do período em apreço:

Os ativos encontravam-se na sua condição de uso em dezembro de 2013, tendo a empresa registado amorti-zações desde então.

POS – Public Offers Service A Solução POS - Public Offers Service é uma plataforma aplicacional que permite disponibilizar e gerir um conjunto abrangente de funcionalidades do mercado de capitais, oferecendo acesso a partir de uma única interface à execução de leilões de dívida pública e à subscrição de títulos. Pretende-se que esta solução agilize e normalize o planeamento e execução dos processos associados à emissão de dívida pública, garantindo fiabilidade e transparência a esta importante função do mercado de capitais.

O investimento reconhecido referente ao POS e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as seguintes:

Investimento

31/12/13

POS - Publ ic Offers Service 212 899 150 000 157 500 157 500 63 000 63 000

212 899 150 000 157 500 157 500 63 000 63 000

2014 2015 2016

Réditos previstos

20182017

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o POS.

Gestão de Farmácias Aplicação direcionada para o mercado das farmácias que permite a gestão integrada deste tipo de ati-vidade. Integra diversos módulos – medicamentos, fornecedores, utentes, prestadores, atendimento, stocks, faturação, etc – e disponibiliza relatórios customizados de forma intuitiva. A aplicação de gestão de farmácias possui um front-end de gestão otimizado, capacidades simplificadas de inventário, gestão de fidelização com processo de automatização de compra inteligente. Permite um melhor controlo financeiro em toda sua operação com a contabilidade analítica integrada. Tem capaci-dade de inclusão de procuras sazonais bem gestão eficiente de encomendas especiais de clientes. Tem também capacidade multi-loja permitindo a gestão de stock das várias lojas de uma forma integrada, com gestão inteligente de prescrição dos produtos em armazém. A componente de gestão de stocks inclui tecnologia wireless (e.g. RFID), o que permite fazer a gestão da componente física de uma forma simplificada, permitindo auditar e comparar o inventário físico e lógico da loja.

O investimento reconhecido referente à Gestão de Farmácias e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as seguintes:

Investimento

31/12/13

Gestão de farmácias 265 000 150 000 157 500 165 375 165 375 165 375

265 000 150 000 157 500 165 375 165 375 165 375

2014 2015 2016 2017 2018

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo.

Saldo em Saldo em

01/01/14 30/06/14

POS - Publ ic Offers Service 212 899 - - - 212 899

Gestão de farmácias 265 000 - - - 265 000

Apl icação de gestão de pagamentos on l ine112 500 - - - 112 500

590 399 - - - 590 399

Saldo em Saldo em

01/01/14 30/06/14

POS - Publ ic Offers Service 3 548 21 290 - - 24 838

Gestão de farmácias 4 417 26 500 - - 30 917

Apl icação de gestão de pagamentos on l ine1 875 11 250 - - 13 125

9 840 59 040 - - 68 880

Valor líquido 580 559 (59 040) - - 521 519

Depreciações e perdas por imparidade

acumuladas

Amortizações

do exercício

Perdas por

imparidade do

exercício

Transferências

e abates

Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2014

Ativo bruto Aquisições Alienações Transferências

e abates

Page 59: ÍNDICE - Portuguese Securities Market Commissionweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS51961.pdf · 2020-05-22 · O quadro junto 2014resume a informação econó-mica consolidada

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Aplicação de gestão de pagamentos on line Trata-se de uma plataforma web para pagamentos eletrónicos online que permite a qualquer empresa disponibilizar as suas faturas para pagamento diretamente no portal. O portal permite receber, também, valores referentes a mensalidades, adesões e assinaturas de forma fácil, rápida e segura para o cliente. Permite a integração em sites comerciais, com possibilidade de compra de produtos ou serviços, venda de bilhetes para espetáculos, pagamento de estadias em unidades hoteleiras, assinaturas de revistas ou jornais, venda de livros, serviços, etc. Mediante a contratualização com entidades comerciais, publicas ou do sector associativo que não dis-ponham de sistemas de pagamento automáticos nos seus websites, estas passam a disponibilizar de uma forma simples documentos ou conjuntos de documentos para cobrança nesta plataforma. Os cli-entes ou utentes passam a dispor de um local de fácil acesso e adesão para pagamento dos produtos e serviços sem implicar uma deslocação física a cada uma das instituições para o efeito. O portal de paga-mentos vem permitir uma melhoria significativa no processo de cobrança a nível global.

O investimento reconhecido referente à Aplicação de gestão de pagamentos on-line e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as seguintes:

Investimento

31/12/13

Apl icação de gestão de pagamentos on l ine112 500 100 000 105 000 110 250 110 250 110 250

112 500 100 000 105 000 110 250 110 250 110 250

Réditos previstos

2014 2015 2016 2017 2018

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo.

7.3. ATIVOS INTANGÍVEIS EM CURSO

O valor constante da rúbrica intangíveis em curso respeita ao desenvolvimento de produtos internamente, conforme abaixo se descreve. No período em apreço, os ativos foram reforçados até à data da sua conclusão. Como tal foram transferidos para ativos intangíveis e iniciou-se a sua amortização em junho de 2014:

SIG - Sistema de informação de gestão

O SIG é uma ferramenta avançada de gestão que, mediante um interface web, disponível remota-mente, consolida um conjunto de indicadores provenientes da atividade da empresa e apresenta essa informação através de gráficos detalhados que permitem a qualquer instante ter um painel de bordo em termos de indicadores de gestão da empresa. Trata-se, assim, de um farol para a gestão, que con-solida indicadores de vários sistemas e de vários quadrantes da atividade, constituindo uma plata-forma eficaz de gestão. Este sistema, através de um controle eficaz de acessos e perfis, fornece também aos colaboradores acesso a informação da sua atividade. No caso da função comercial, permite aferir níveis de visitação, propostas realizadas, adjudicadas, por adjudicar, previsões de vendas, controle de pipeline, etc. Esta

Saldo em Saldo em

01/01/14 30/06/14

SIG/SOG 773 356 340 730 - - 1 114 086

GIC 112 250 45 625 - - 157 875

BAT 112 250 45 625 - - 157 875

GTR 449 000 182 500 - - 631 500

1 446 856 614 480 - - 2 061 336

Saldo em Saldo em

01/01/14 30/06/14

SIG/SOG - 18 568 - - 18 568

GIC - 2 631 - - 2 631

BAT - 2 631 - - 2 631

GTR - 10 525 - - 10 525

- 34 356 - - 34 356

Valor líquido 1 446 856 580 124 - - 2 026 980

Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2014

Ativo bruto Investimento Alienações Transferências

e abates

Depreciações e perdas por imparidade

acumuladas

Amortizações

do exercício

Perdas por

imparidade do

exercício

Transferências

e abates

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informação é disponibilizada de forma agrupada pela organização e, dependendo do nível e respon-sabilidade hierárquica do utilizador, é agrupada por interesses e permissões pré estabelecidas.

SOG - Sistema operacional de gestão

Ferramenta que permite auxiliar todos os colaboradores de uma organização no planeamento, registo, consulta e reporte das suas tarefas operacionais, quer se trate de perfis comerciais, técnicos, logísticos ou outros. O sistema é desenhado para disponibilizar aos colaboradores a informação que realmente necessitam, de acordo com o seu perfil dentro da empresa, bem como facilitar a interação com as respetivas chefias Este sistema funciona com ligação a outros sistemas de gestão, quer sejam de ERP quer sejam de BPM, criando também um interface simplificado e organizado por forma a facilitar a consulta e a introdução de dados, tendo um modelo de pré preenchimento e seleção de informação e opções já inseridos no sistema, reduzindo e facilitando o tempo de uso dos utilizadores e maximizando a sua produtividade.

O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

GIC – Aplicação de gestão de campanhas outbound

O GIC é uma solução que visa facilitar o trabalho da criação e utilização de guiões de agentes em Con-tact Center durante as suas interações com os clientes. Trata-se de um portal de gestão de questionários que, para além de gerir as perguntas e as diversas opções de um script, permite a interligação e visionamento de conteúdos, permitindo construir um guião baseado em diversas opções pré estabelecidas, possibilitando, deste modo, reutilizar questio-nários em guiões diferentes, garantindo um contacto homogéneo e um diálogo com o Cliente corpo-rativo. Torna-se, assim, um pilar fundamental da interação dos agentes com os clientes porque, para além de guiar o agente durante toda a interação, dando um constante ponto de situação, automatiza um con-junto de ações, incluindo o redireccionamento condicional baseado em respostas do cliente para um outro questionário e/ou pergunta. Além disso, o guião contém informação constante sobre o cliente com que comunica, devido à possibilidade de importar informações de contexto para a plataforma. A interligação com informação presente na Base de Dados e integração com outros sistemas durante as interações do cliente é sempre garantido, apresentando um interface de operação fácil de usar e potenciadora da assertividade na resposta dos agentes. Desta forma permite o lançamento de campanhas para o exterior usando um ferramenta simples que permite encurtar o tempo entre o desenho da campanha e a sua realização. É uma solução desenvolvida sobre objetos de programação que garantem interfaces abertos com a infraestrutura telefónica e as bases de dados de Clientes, permitindo, assim, a geração automática de contactos por segmentos ou especificidades de serviço, tendo aplicação quer em termos comerciais, para angariação de novos Clientes, quer em termos de Apoio ao Cliente para notificações de alteração de serviço ou para diagnostico de avarias.

O investimento reconhecido referente ao GIC e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após

Investimento

30/06/14

SIG/SOG 1 114 086 500 000 537 500 577 813 621 148 667 735

1 114 086 500 000 537 500 577 813 621 148 667 735

Réditos previstos

2017 20182014 2015 2016

Investimento

30/06/14

GIC 157 875 100 000 105 000 110 250 110 250 110 250

157 875 100 000 105 000 110 250 110 250 110 250

Réditos previstos

2014 2015 2016 2017 2018

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a sua conclusão.

BAT – Aplicação de gestão de banco de ajudas técnicas

Solução de desmaterialização da gestão de pedidos de ajudas técnicas, permitindo seguir todo o per-curso de cada pedido, em qualquer altura, desde a sua criação/submissão, passando pela análise dos pedidos até à sua conclusão/entrega. Esta solução permite a gestão, em tempo real, não só do catálogo de ajudas técnicas e ativos a em-prestar, gerindo todo o stock, e dando em tempo real uma visão das disponibilidades, do material a emprestar, a quem foi emprestado, qual o prazo expectável de devolução. Para além da obtenção de relatórios com variados indicadores técnicos específicos da atividade, torna-se possível e é facilitada com esta solução A geração de toda a documentação necessária ao despacho de ajudas técnicas via serviços de trans-porte é assegurada pela solução que, assim, e através de um interface fácil de usar, controla a todo o momento todo o processo.

O investimento reconhecido referente ao GIC e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

GTR – Aplicação de gestão e tratamento de reclamações

O GTR é uma solução que assenta no princípio: “Cada reclamação é uma oportunidade de melhoria do serviço que se presta ao Cliente, Colaboradores e Parceiros contribuindo para a boa imagem e para o desenvolvimento da atividade.” Assim, e num contexto de aumento da pressão competitiva, existe uma maior exigência de serviço e orientação para o Cliente e de cumprimento das regras de mercado, assim como de otimização da forma de trabalhar. A solução Compta de GTR - Gestão de Reclamações surge como uma aliada na potenciação da fidelização e no registo, controlo e normalização de todo este processo, recorrendo a uma abordagem que assenta nas melhores práticas de BPM – “Business Process Management”. Trata-se de uma solução que permite receber uma reclamação e, automaticamente, desencadear uma serie de ações dentro e fora da organização. Através de um motor de regras e processos, regista a reclamação, encaminha pelo reconhecimento do assunto para uma cadeia de análise, que tem um processo de escalamento e um nível de serviço associado. Garante-se que a reclamação esta sempre localizada, que o seu estado está sempre atuali-zado e sabe-se em que parte da cadeia de decisão está, quer seja para análise, decisão técnica, jurídica ou de serviço. No final da análise da reclamação a resposta é composta por intermédio de guiões e notas que entretanto tenham sido adicionadas ao processo. permitindo uma resposta mais rápida e controlada dentro dos níveis de serviço estabelecidos ou prazos legais a respeitar.

O investimento reconhecido referente ao GIC e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

Investimento

30/06/14

BAT 157 875 100 000 105 000 110 250 110 250 110 250

157 875 100 000 105 000 110 250 110 250 110 250

Réditos previstos

2014 2015 2016 2017 2018

Investimento

30/06/14

GTR 631 500 500 000 525 000 551 250 578 813 578 813

631 500 500 000 525 000 551 250 578 813 578 813

2016 2017 2018

Réditos previstos

2014 2015

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8. INVESTIMENTOS FINANCEIROS

8.1. Investimentos em empresas do grupo

De seguida apresenta-se a informação financeira resumida das empresas associadas e do valor da par-ticipação de acordo com o método de equivalência patrimonial:

Os movimentos registados no período na rubrica de Participações financeiras, pelo método de equiva-lência patrimonial, foram os seguintes:

8.2. Outras participações financeiras

As participações financeiras registadas ao método de custo são as seguintes:

9. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS

A rubrica de Outros Ativos Financeiros não corrente apresenta os saldos abaixo detalhados:

AtivoCapital

próprioPassivo

Volume de

negócios

Resultado

líquido% MEP

B2B 11 398 (366 392) 377 790 - (2 483) 99,8% -

CAO 1 537 050 (691 331) 2 228 381 166 835 (72 921) 55,0% -

CIS 8 710 884 2 024 857 6 686 027 6 892 839 225 704 75,0% 1 518 643

CVM 13 673 (190 876) 204 550 11 210 (2 110) 100,0% -

CEC 974 501 (401 512) 1 376 013 863 875 30 091 81,0% -

SMK 689 020 (271 599) 960 618 174 750 54 235 100,0% -

CEB 1 926 863 695 515 1 231 348 753 158 (31 880) 80,0% 622 112

2 140 755B2B=Compta B2B-Tecnologias de Informação,S.A.; CAO=Compta Angola-Tecnologias de Informação,S.A.;

CIS=Compta Infraestruturas e Segurança, S.A.; CVM =Compta Videoconferência e M ultimédia, S.A.; CEC=Compta

Enterprise Communications, S.A.; SM K=Softmaker, S.A.; CEB=Compta Emerging Business, S.A.

Participação

30/06/2014

AssociadaResultadosBalanço

1ºS/2014 1ºS/2013

1 996 981 1 318 308

150 274 299 222

(6 500) 17 7902 140 755 1 635 320Saldos em 31/12

Movimentos do período

Saldos em 1/1

MEP

Outras variações

30/06/2014 30/06/2013

10 000 10 000

DEZ - Desenvolvimento Empresaria l , S.A. 7 000 -

6 000 6 000

249 24923 249 16 249

Participações financeiras pelo método do custo

AITECOEIRAS-A.P/Int.Prom.Des.Emp.de Oeiras

Opex-Soc.Gest.de Sis t.de Neg.Multi latera l , S.A.

UnesulTotais

Valor

bruto

Desconto da

dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Não correntes

Financiamentos a associadas 523 810 - (523 810) -

Outros activos 28 - - 28

Outros devedores 5 357 226 (3 066 827,26) - 2 290 399

5 881 064 (3 066 827) (523 810) 2 290 427

Valor

bruto

Desconto da

dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Não correntes

Financiamentos a associadas 693 880 - (693 880) -

Outros devedores 5 357 226 (1 191 653) - 4 165 573

6 051 106 (1 191 653) (693 880) 4 165 573

Saldos em 30/6/2014

Saldos em 30/6/2013

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A rubrica Outros devedores – não correntes, tinha a seguinte decomposição:

Em 2013, na sequência de uma cessão de créditos, a dívida titulada pela DEZ, SA foi cedida à E-Tempus SGPS, SA, sendo então ajustada pelo valor da cessão. O valor remanescente, com a aprovação de um plano de negó-cios, foi possível mensurar pelo custo amortizado, tendo sido registada a redução adequada do valor nominal da mesma.

Em 2012, a dívida titulada pela filial Softmaker, SA foi igualmente registado pelo custo amortizado. O seu valor nominal encontra-se abatido do montante de €83.206.

10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

O detalhe dos Ativos e Passivos por impostos diferidos no final de cada um dos exercícios em análise, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:

Não existem perdas fiscais reportáveis que se extinguem nos próximos exercícios.

11. INVENTÁRIOS

A quantia registada nos inventários decompõe-se da seguinte forma:

Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos.

Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reconhecidos no final de cada um dos períodos em análise têm a seguinte decomposição:

1ºS/2014 1ºS/2013

DEZ, S.A. - 4 746 702

E-Tempus, S.A. 4 746 702 -

Softmaker, S.A. 610 524 610 524

5 357 226 5 357 226

Imparidade acumulada (3 066 827) (1 191 653)

2 290 399 4 165 573

30/6/2014 30/6/2013

Ativos por impostos di feridos

Prejuízos fi sca is - 301 874

- 301 874

Pass ivos por impostos di feridos

Reaval iação de ativos tangíveis 19 291 19 879

19 291 19 879

Saldos em 30/6/2014 30/6/2013

Mercadorias 216 620 144 754

216 620 144 754

Ajustamento para o va lor real izável l íquido - -

Quantias escri turadas 216 620 144 754

Mercadorias- movimentos 1ºS/2014 1ºS/2013

Saldo inicia l 112 387 115 336

Compras 3 265 455 2 183 003

Saldo final 216 620 144 754

Custo das existências vendidas

e matérias consumidas(3 161 223) (2 153 585)

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12. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER

A rubrica de clientes decompunha-se da seguinte forma

:

No final dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber tinha a seguinte decomposição:

Na rubrica de devedores por acréscimos encontram-se registados os saldos dos Projetos em curso, cujas en-tregas de equipamento e de serviços apesar de efetuadas não tiveram a respetiva faturação aos clientes.

Os movimentos de ajustamentos para cobrança duvidosa nos períodos em comparação são os seguintes:

Valor

bruto

Desconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Cl ientes , c/c 5 472 330 - - 5 472 330

Cl ientes de cobrança duvidosa 588 275 - (588 275) -

Saldo de cl ientes 6 060 604 - (588 275) 5 472 330

ClientesSaldos em 30/6/2014

Valor

bruto

Desconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Cl ientes , c/c 5 272 786 - - 5 272 786

Cl ientes de cobrança duvidosa 458 638 - (458 638) -

Saldo de cl ientes 5 731 423 - (458 638) 5 272 786

ClientesSaldos em 30/6/2013

Valor

bruto

Desconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Pessoal 281 243 - (50 337) 230 906

Devedores acréscimos de rendimentos 872 293 - - 872 293

Outros devedores 1 114 758 - (69 013) 1 045 745

Saldo de outras contas a receber 2 268 293 - (119 350) 2 148 943

Outras contas a receberSaldos em 30/6/2014

Valor

bruto

Desconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Pessoal 264 331 - (50 337) 213 994

Devedores acréscimos de rendimentos 610 864 - - 610 864

Outros devedores 801 303 - (88 614) 712 689

Saldo de outras contas a receber 1 676 499 - (138 951) 1 537 548

Outras contas a receber

Saldos em 30/6/2013

2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013

Saldos em 1/1 664 341 456 921 119 350 138 951 3 075 896 1 263 297 3 859 587 1 859 169

Imparidades 7 216 4 127 7 216 4 127

Reversões de imparidades (13 255) (2 411) (9 069) (71 644) (22 324) (74 055)

Diminuições/reclass i ficações (70 027) (70 027) -

Saldos em 30/6 588 275 458 638 119 350 138 951 3 066 827 1 191 653 3 774 452 1 789 241

Outros ativos financeirosClientes Outros devedores Total

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13. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

A rubrica de Estado e outros entes públicos tinha a seguinte decomposição:

A empresa tinha em curso um procedimento extrajudicial de conciliação ao abrigo do qual formalizou um plano de regularização das suas dívidas para com a segurança social e administração fiscal. Em 2011 concluiu-se o pagamento da dívida fiscal (duração 60 meses), sendo que o plano de pagamentos à segurança social terminou no primeiro semestre de 2014 (duração de 90 meses). O plano foi pontualmente cumprido não existindo dívi-das em mora de qualquer natureza.

No âmbito do acordo PEC, a empresa foi chamada a prestar garantia bancária à segurança social, sendo o seu valor no final do período de 237.834 euros mas a aguardar libertação da mesma por aquela entidade.

14. ACIONISTAS

A rubrica de Acionistas tinha a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise:

15. DIFERIMENTOS

Os Diferimentos tinham a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise:

Em Contratos de suporte técnico encontram-se registadas as prestações de serviços de assistência técnica a realizar futuramente mas faturadas no exercício, a clientes (no passivo) e de fornecedores (no ativo).

Na rubrica de Outros rendimentos a reconhecer encontram-se registados as faturações emitidas sem a respe-tiva entrega de equipamento e/ou conclusão dos serviços.

Ativo

corrente

Passivo não

corrente

Passivo

corrente

Imposto sobre rendimento 204 141 - 20 472

Retenções a terceiros 8 221 - 28 265

Imposto sobre o va lor acrescentado 4 857 - 426 185

Contribuições para a segurança socia l 15 579 - 40 355

Outros impostos - - 1 955

232 798 - 517 232

Ativo

corrente

Passivo não

corrente

Passivo

corrente

Imposto sobre rendimento 240 738 - 19 256

Retenções a terceiros 8 869 - 29 252

Imposto sobre o va lor acrescentado 4 857 - 293 183

Contribuições para a segurança socia l 15 579 - 121 369

270 043 - 463 059

Saldos em 30/6/2014

Saldos em 30/6/2013

Ativos Passivos Ativos Passivos

Broadloop - Investments , SGPS, S.A. 855 924 - 725 113 -

Saldos emAcionistas 30/06/2014 30/06/2013

Ativo Passivo Ativo Passivo

Seguros 7 172 - 7 461 -

Livros e documentação técnica 1 920 - 2 460 -

Contratos de suporte técnico 259 260 125 506 425 529 184 545

Projetos em curso - 37 882 - 37 882

Outros gastos a reconhecer 134 469 - 16 145 -

Outros rendimentos a reconhecer - 608 756 - 228 423

402 821 772 144 451 595 450 850

Saldos em 30/6/2014 Saldos em 30/6/2013

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16. FLUXOS DE CAIXA

16.1. Na rubrica de Outros depósitos bancários encontravam-se registados depósitos a prazo com penhor a favor de garantias bancárias prestadas, não sendo imediatamente realizáveis.

16.2. O montante apresentado em caixa e seus equivalentes decompõe-se do seguinte modo:

17. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS

No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000 ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cêntimos cada, sendo detido como segue:

Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha:

Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.

Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de ações):

18. OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de 1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital.

Saldos em 30/6/2014 30/6/2013

Caixa

Numerário 6 264 6 264

Depós itos bancários

Depós itos à ordem 219 168 103 368

Outros depós itos bancários 233 000 200 000

Caixa e depós itos bancários 458 432 309 632

%Quantidade

de ações

Valor

(nominal)%

Quantidade

de ações

Valor

(nominal)

Broaloop Investments , SA 67,71% 20 008 650 10 004 325 € 67,71% 20 008 650 10 004 325 €

Banco Comercia l Português , SA 22,17% 6 550 000 3 275 000 € 22,17% 6 550 000 3 275 000 €

C.S.Tranqui l idade, S.A. 1,04% 306 960 153 480 € 1,04% 306 960 153 480 €

Dr. Armindo Lourenço Monteiro 0,91% 270 000 135 000 € 0,91% 270 000 135 000 €

Eng. Francisco Pinto Balsemão 0,61% 180 000 90 000 € 0,61% 180 000 90 000 €

Fundo Pensões - BCP 0,44% 130 074 65 037 € 0,44% 130 074 65 037 €

Dr. José Eugénio Soares Vinagre 0,01% 3 012 1 506 € 0,01% 3 012 1 506 €

Outros 7,11% 2 101 304 1 050 652 € 7,11% 2 101 304 1 050 652 €

Somas 100,00% 29 550 000 14 775 000 € 100,00% 29 550 000 14 775 000 €

Posições em 30/6/2014 Posições em 30/6/2013

Carteira em Carteira em

Adquiridas Abatidas 30/06/2014 Adquiridas Abatidas 30/06/2013

Compta, S.A. - - 7 200 - - 7 200

- - 7 200 - - 7 200

Carteira da(Número de ações)

Movimentos no 1ºS/2014 Movimentos no 1ºS/2013

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19. RESERVAS

As rubricas de reservas apresentaram os seguintes saldos e movimentos em cada um dos períodos em apreço:

Reserva legal – de acordo com a legislação comercial em vigor, um mínimo de 5% do resultado líquido positivo deve ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos após esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Outras reservas – esta rubrica resulta da constituição de reservas livres e de ganhos em ações próprias da empresa. De acordo com a legislação em vigor, estas reservas não são distribuíveis ao acionistas podendo ape-nas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital e cobertura de resultados transitados negativos.

20. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS

A rubrica de Excedentes de valorização de ativos financeiros apresenta valores decorrentes da primeira aplica-ção do método de equivalência patrimonial e não apresenta movimentos nos períodos em apreço:

21. EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO

A rubrica de Excedentes de revalorização apresenta os seguintes movimentos em cada um dos períodos em apreço:

Saldo inicial Variação Saldo final

Reservas legais 1 195 731 - 1 195 731

Outras reservas

Reservas l ivres 1 428 644 - 1 428 644

Ganhos em ações próprias 112 650 - 112 650

Outras reservas 1 541 294 - 1 541 294

Reservas 2 737 025 - 2 737 025

Saldo inicial Variação Saldo final

Reservas legais 1 195 731 - 1 195 731

Outras reservas

Reservas l ivres 1 428 644 - 1 428 644

Ganhos em ações próprias 112 650 - 112 650

Outras reservas 1 541 294 - 1 541 294

Reservas 2 737 025 - 2 737 025

Movimentos no 1ºS/2014

Movimentos no 1ºS/2013

Saldo

inicialVariação

Saldo

final

Saldo

inicialVariação

Saldo

final

Compta B2B, S.A. (74 750) - (74 750) (74 750) - (74 750)

Compta IS, S.A. 5 209 - 5 209 5 209 - 5 209

Compta Angola, S.-A. (27 118) - (27 118) (27 118) - (27 118)

(96 660) - (96 660) (96 660) - (96 660)

Excedentes de valorização de

ativos financeiros

Movimentos no 1ºS/2014 Movimentos no 1ºS/2013

Excedentes de revalorização 2014 2013

Saldo inicia l 193 034 194 666

Real ização excedente (1 111) (1 111)

Diferença temporal do imposto 294 295

Saldo final 192 218 193 850

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22. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR

A rubrica de Fornecedores e de Outras contas a pagar apresenta os seguintes saldos no final de cada um dos períodos em análise:

23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Os financiamentos obtidos correntes e não correntes decompunham-se da seguinte forma no final de cada um dos períodos em análise:

De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam os seguintes vencimentos:

Corrente Não corrente Corrente Não corrente

Fornecedores

Fornecedores , conta corrente 3 102 736 - 2 139 494 -

3 102 736 - 2 139 494 -

Outras contas a pagar

Acréscimo de gastos

Juros a l iquidar 241 380 177 123

Remunerações a pessoal 368 586 - 387 126 -

Outros gastos 1 368 992 - 797 527 -

Pessoal 11 947 - 4 036 -

Credores diversos 1 348 343 - 22 490 -

3 339 248 - 1 388 301 -

Saldos em 30/6/2014 Saldos em 30/6/2013

Corrente Não corrente Total

Mútuos 2 067 888 14 182 2 082 070

Descobertos bancários 2 326 217 - 2 326 217

Factoring 1 280 443 - 1 280 443

Locação financeira 23 326 78 791 102 117

Subs idiárias 2 997 168 - 2 997 168

8 695 043 92 973 8 788 016

Corrente Não corrente Total

Mútuos 2 109 687 101 954 2 211 641

Descobertos bancários 2 416 287 - 2 416 287

Factoring 1 200 646 - 1 200 646

Locação financeira 22 468 103 497 125 965

Subs idiárias 3 005 853 - 3 005 853

8 754 942 205 451 8 960 393

Financiamentos obtidos Saldos em 30/6/2014

Saldos em 30/6/2013Financiamentos obtidos

2015 2016 2017 >2018

Mútuos 2 067 888 14 182 - -

Descobertos bancários 2 326 217 - - -

Factoring 1 280 443 - - -

Locação financeira 23 326 37 294 26 493 15 004

Subs idiárias 2 997 168 - - -

8 695 043 51 476 26 493 15 004

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As taxas de juro dos empréstimos variavam de acordo com a sua natureza, quer quanto ao seu indexante quer quanto ao seu spread. No entanto podem ser caracterizadas da seguinte forma:

Os imóveis com hipoteca associada a financiamentos encontram-se registados em 30/06/2014 na rubrica de Ativos Fixos Tangíveis pelo valor de 768 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condições ha-bituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornarem-se exigíveis em caso de incumprimento das condi-ções contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incumpri-mento das obrigações para com o Fisco e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos imóveis.

A empresa possui um edifício em regime de locação financeira cujo contrato compreende uma cláusula de renovação e uma opção de compra no final do contrato.

Os futuros pagamentos da locação decompõem-se como segue:

24. VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS

As Vendas e serviços prestados totalizavam os seguintes valores em cada um dos períodos em apreço:

25. SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO

A empresa obteve aprovação de um projeto no âmbito do POPH (Programa Operacional Potencial Humano) com um financiamento total de 188 mil euros para o biénio 2012/2013. Neste projeto decorreu um plano de formação orientado para o desenvolvimento de competências técnicas e sócio comportamentais dos colabo-radores, mediante a participação em ações de reciclagem e atualização, em conformidade com os objetivos de contínua atualização tecnológica e de internacionalização. Os proveitos reconhecidos em 2013 deste projeto, de acordo com a sua execução foram de €28.176.

Adicionalmente foram obtidos apoios na realização de estágios profissionais em tecnologias de informação, na área do desenvolvimento.

Euribor a 1M + spread entre 4,25% e 6,5%.

Taxas de juro

Euribor a 3M + spread entre 1% e 8%Mútuos e locação financeira

Factoring

30/06/2014 30/06/2013

Até um ano 23 326 22 468

Entre um e cinco anos 78 791 103 497

102 117 125 965

Rendas vincendasLocação financeira

1ºS/2014 1ºS/2013

Vendas de produtos

Comunicações 2 013 545 1 270 895

Infraestruturas e Segurança 445 337 843 764

Soluções Compta 975 416 362 182

3 434 297 2 476 840

Prestações de serviços

Comunicações 922 424 907 221

Infraestruturas e Segurança 1 369 835 1 819 293

Soluções Compta 1 949 552 1 827 913

Outros serviços 264 154 235 760

4 505 965 4 790 187

7 940 262 7 267 027

1ºS/2014 1ºS/2013

POPH - 28 176

- 28 176

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26. TRABALHOS PARA A PRÓPRIA ENTIDADE

Os Trabalhos para a própria entidade totalizavam os seguintes valores nos exercícios em apreço:

27. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A rubrica de fornecimentos e serviço externos englobava os seguintes gastos em cada um dos períodos em apreço:

28. GASTOS COM PESSOAL

29.

A rubrica de Gastos com pessoal registou os seguintes gastos em cada um dos períodos em apreço:

O número médio de pessoas ao serviço na empresa no período em análise era de 66, tendo sido de 67 no exercício anterior.

30. IMPARIDADE DE ATIVOS

As perdas por imparidade reconhecidas e revertidas em cada período são como segue:

1ºS/2014 1ºS/2013

SIG/SOG 340 730 -

GIC 45 625 -

BAT 45 625 -

GTR 182 500 -

614 480 -

1ºS/2014 1ºS/2013

Subcontratos 1 044 583 1 238 811

Serviços especia l izados 2 333 688 1 800 907

Materia is 17 479 18 220

Energia e fluidos 49 910 45 740

Des locações , estadas e transportes 90 302 80 196

Serviços diversos 310 207 341 099

3 846 169 3 524 974

1ºS/2014 1ºS/2013

Remunerações

Órgãos socia is 40 668 42 473

Pessoal 743 188 840 650

783 856 883 123

Encargos socia is

Encargos sobre remunerações 173 939 180 130

Custos de ação socia l 234 1 196

Outros encargos socia is 49 069 44 000

223 243 225 327

1 007 098 1 108 450

Ativos fixos

tangíveis

Participações

financeirasTotal

Nos resultados do período

Perdas por imparidade - (60 800) (60 800)

- (60 800) (60 800)

Ativos fixos

tangíveis

Participações

financeirasTotal

Nos resultados do período

Perdas por imparidade - (4 871) (4 871)

- (4 871) (4 871)

Saldos em 30/6/2014

Saldos em 30/6/2013

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31. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

Os Outros rendimentos e ganhos detalham-se da seguinte forma em cada um dos períodos em análise:

32. OUTROS GASTOS E PERDAS

Os Outros gastos e perdas detalham-se da seguinte forma nos períodos em análise:

33. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS

Os Juros e gastos similares suportados detalham-se da seguinte forma nos períodos em análise:

34. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

A Empresa não registou provisões nos períodos em apreço.

Não existiam quaisquer ativos ou passivos contingentes à data do balanço.

À data do balanço a empresa beneficiava das seguintes garantias:

1ºS/2014 1ºS/2013

Diferenças de câmbio favoráveis 48 518 2 431

Correções relativas a períodos anteriores 571 486

Juros obtidos 464 9 551

Rendimentos suplementares 4 693 -

Outros não especi ficados 586 8 253

54 830 20 721

1ºS/2014 1ºS/2013

Impostos 23 067 19 756

Quotizações 7 773 6 242

Diferenças de câmbio desfavoráveis 59 340 19 705

Correções relativas a períodos anteriores 6 256 23 868

Outros não especi ficados 14 497

96 451 70 068

Gastos e perdas de financiamento 1ºS/2014 1ºS/2013

Juros suportados 166 313 207 238

Outros gastos e perdas de financiamento 82 751 70 904

249 064 278 142

Saldos em 30/6/2014 30/6/2013

Garantias bancárias 1 147 130 1 761 716

Seguros de caução 105 071 133 557

Garantias prestadas 1 252 200 1 895 273

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35. PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transações com partes relacionadas foram os seguintes:

36. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

As demonstrações financeiras do exercício findo em 30 de junho foram objeto de análise por parte do Conselho de Administração.

Não foram recebidas quaisquer informações após a data do balanço sobre condições que prevalecessem nessa data.

Miraflores, 25 de agosto de 2014

30/06/2014Empresa

mãe

Subsidi-

árias

Associ-

adas

Pessoal cha-

ve da gestão

Outras partes

relacionadas

Transações no período

Vendas de mercadorias - 537 909 - - -

Prestações de serviços - 904 985 - - 14 964

Compras - (185 543) - - -

Serviços recebidos - (1 075 059) - - (521 730)

- 182 292 - - (506 766)

Saldos a 30/06/2014

Cl ientes - 1 933 278 - - 885 394

Outras contas a receber 2 100 1 654 070 - - 4 778 026

Fornecedores - (201 491) - - (63 823)

Outras contas a pagar - (1 694 325) - - (800 584)

Empréstimos concedidos 855 924 (1 851 228) - - -

Empréstimos obtidos - (293 631) - - -

858 024 (453 326) - - 4 799 013

Imparidades - (83 206) - - (2 983 621)

858 024 (536 532) - - 1 815 392

30/06/2013Empresa

mãe

Subsidi-

árias

Associ-

adas

Pessoal cha-

ve da gestão

Outras partes

relacionadas

Transações no período

Vendas de mercadorias - 107 419 - - -

Prestações de serviços - 399 136 - - 1 800

Compras - (209 209) - - -

Serviços recebidos - (989 742) - - -

- (692 396) - - 1 800

Saldos a 30/06/2013

Cl ientes - 1 086 926 - - 801 594

Outras contas a receber 2 100 5 909 126 - - 68 002

Outras contas a pagar - (22 301) - - -

Empréstimos concedidos (725 113) - - - (41 327)

Empréstimos obtidos - (3 005 853) - - -

(723 013) 3 967 898 - - 828 269

Imparidades - (1 191 652) - - -

(723 013) 2 776 246 - - 828 269

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