Sábado x Domingo Word 97-2003

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SBADO X DOMINGO

Wilbur (Dr. Gilberto) Norman Pickering, ThM PhD1.No h nenhuma meno na Bblia de algum guardar o Sbado antes da Lei de Moiss. No nico livro cannico escrito antes de Moiss, J, no aparece. J era to justo que Deus lana no rosto de Satans ento guardar o Sbado no fazia parte da justia de Deus na poca.2.A marcha de Elim a Sim (uns 35 km, no deserto) se deu num sbado. O sbado seguinte foi o primeiro a ser guardado (Ex. 16:1-35). Ver Neemias 9:13-14.3.O Sbado era um sinal entre Deus e Israel; nunca foi imposto aos Gentios (Ex.-31:12-17,-Ezeq.-20:10-12).4.A prpria Lei, inclusive as tbuas, era uma aliana entre Deus e Israel (Ex. 19:5, 20:2), aceita pelo povo (Ex. 24:3), e que nada tinha a ver com os Gentios.5.9:5 e 10:9 (tira o primeiro).(Mas Jeremias 31:31-33 fala de uma nova aliana, escrita nos coraes, no em tbuas de pedra. Ver 2 Cor. 3:3,6-8 e Heb. 8:10,13 (envelheceu), onde fica claro que o Evangelho de Cristo tem a ver com essa nova aliana. A nova torna a primeira obsoleta. Ver tambm Heb. 7:12 (mudou),18 (ab-rogado),22,28 (depois da lei); 8:66.Hebreus 7:12 se o sacerdcio mudou, necessariamente mudou a lei tambm.7.Em Marcos 2:27-28 Jesus, Senhor/Dono do Sbado, esclarece: o Sbado veio a existir por causa do homem, no o contrrio. Como Dono, Jesus pde mudar as regras, ou mesmo anular.8.Jesus no menciona o Sbado no Cenculo, e nem nas aparies aps sua ressurreio. Alis, no consta em nenhum mandamento proferido por Jesus a seus discpulos. Em Joo 15:10 Ele disse: Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor. Ento podemos permanecer no amor de Cristo sem guardar o Sbado, pois no consta entre esses mandamentos.9.Apelar para Hebreus 13:8 (Jesus Cristo o mesmo, ontem e hoje e eternamente) ou Tiago 1:17 (o Pai das luzes, em quem no h mudana nem sombra de variao) no funciona, pois tais textos tm a ver com Seu carter, no com a maneira de administrar a terra. bvio. A situao depois da queda do homem foi muito diferente do que antes; depois do dilvio do que antes; depois da Lei de Moiss do que antes; depois da vitria de Cristo do que antes. Ningum no A.T. se salvou por confiar no sangue derramado do Senhor Jesus Cristo: se Deus j mudou as exigncias especficas para que uma pessoa se salve, ento porque no pode Ele mudar um detalhe menor como o dia de descanso?10.A Bblia nunca confunde Israel e Igreja; sempre so tratados como entidades distintas. A Igreja no mera continuao de Israel, pois Israel, comotal,-ainda-voltar-ao-palco.11.O carter moral de Deus no muda. Em 1 Cor. 6:9-10, Efsios 5:5 e Apoc. 21:8 encontramos relaes dos tipos de pessoa que no entraro no Reino de Deus. A esto pecados relacionados a cada um dos dez mandamentos, exceo feita ao quarto, guardar o Sbado. Ento guardar o Sbado no mais condio para entrar no Reino, exatamente por no ser uma questo moral,-pelo-menos-assim-me-parece.12.Alm do Senhor Jesus ressurreto aparecer aos Apstolos reunidos no domingo pelo menos duas vezes, Atos 20:7, 1 Cor. 16:2 e Apoc. 1:10 apontam para um uso rotineiro do domingo por parte dos Cristos. Alis, aps a ressurreio de Cristo no h meno no NT de algum crente observar o Sbado, como tal (Paulo ia s sinagogas para evangelizar).13.Em Romanos 6:14 Paulo afirma no estarmos debaixo da lei mas debaixo da graa. Alis, so vrios os textos que levam a entender que o Dono do Sbado de fato o aboliu, pelo menos no que diz respeito Igreja Atos 15:24-29; Gal. 2:11-19; 3:10-13,19,24-25; 4:24-5:1; 5:18; Ef. 2:15; Col. 2:14 e os textos-j-citados-em-Hebreus-7.14.O Conclio que houve em Jerusalm, relatado em Atos 15, tratou exatamente da questo de at que ponto os cristos gentlicos deveriam obedecer a lei de Moiss, e o Sbado ficou fora; no consta na lista das quatro coisas que foram cobradas. Pareceu bem ao Esprito Santo (v. 28) afirma que a deciso foi de inspirao divina, e portanto de autoridade divina. Se o Esprito Santo no cobra mais o Sbado, quem entre ns tem autoridade para cobr-lo?15.Mas a fora dos costumes judaicos era tamanha que at o Tiago, que em Atos 15 ouviu corretamente o Esprito Santo, mais tarde sucumbiu e pressionou Paulo a fazer o que no devia (Atos 21:18-26). Da para frente parece que a liderana em Jerusalm foi perdendo a importncia, e com a destruio da cidade sumiu de vista. Da, as prticas de qualquer igreja judaica da poca no devem ser consideradas como normas para a Igreja. As normas da Igreja devem-ser-extradas-do-Novo-Testamento.16.Os Judeus so sabatistas, e devem existir sabatistas outros que tambm no esto confiando no sangue derramado do Cordeiro de Deus, pela salvao da alma, e portanto no iro para o Cu. Transparece que ser sabatista no acarreta o beneplcito de Deus. Depois, quando algum desenvolve orgulho espiritual por ser sabatista, porque o sabatismo virou fortaleza de Satans na sua vida. J vi o sabatismo provocar estagnao espiritual.17.Em Col. 2:16 proibido julgar outrem por causa do sbado; logo o sbado no pode ser norma. Tanto no norma que em Rom. 14:5-6 dito que a escolha-do-dia-fica-a-critrio-de-cada-indivduo.

Concluso: se algum quer observar sbado, pode; se algum quer observar domingo, pode; se algum quer observar quarta-feira, pode; etc. Contudo, segundo Heb. 10:25 havemos de nos reunir regularmente, e para esse efeito obviamente tem que haver consenso. Desde a ressurreio de Cristo, o consenso geral das igrejas ditas crists tem sido reunir-se aos domingos. o dia do Senhor, que comemora a nova criao, a nova aliana (assim como o sbado comemorava a antiga criao-e-aliana).Dr.-Gilberto-PickeringBraslia, 28-04-2003PORQUE DOMINGO E NO SBADO?

POR QUE DOMINGO E NO O SBADOVolta e meia somos confrontados por sabatistas que vem nos acusar de estarmos santificando um dia esprio por influncia de uma suposta inveno ou alterao feita pela Igreja Romana ou pelo Imperador Constantino no ano 346 A.D. Essas acusaes so infundadas e procurarei mostrar que a observncia dominical Bblica e sempre foi praticada pelos Cristos.

Por que no guardamos o Sbado?1. No Guardamos o Sbado pois ele fazia parte da Lei e est foi toda cumprida em Cristo. (2 Cor.3:7-14, Ef.2:15, Col.2:16,17.)

2. No Guardamos o Sbado por que no h ordem alguma no Novo Testamento para que a Igreja o guarde. (Rom.14:5, Gal.4:9-11, Col.2:16,17)

3. O Sbado era smbolo da Antiga Aliana, feita com Israel. O Povo foi infiel antiga aliana. Deus em Cristo fez uma Nova Aliana com toda a humanidade que substituiu a Antiga. (Ex.31:16, Jer.31:31, Mat.26:28, 2 Cor.3:6, Heb.8:8, 9:15, 12:24)

Por que celebramos o Domingo?1. Celebramos o Domingo pois foi neste dia que Nosso Senhor Jesus Cristo ressurgiu dentre os mortos.(Mar.16:9, Jo.20:1)2. O primeiro dia da semana era o dia que o Senhor aparecia aos discpulos. (Lc: 24:13-15, Joo 20:19,26)3. No primeiro dia da semana o Esprito Santo desceu maravilhosamente, sobre os discpulos, que se encontravam no cenculo.(At.2:1-4)4. No primeiro dia da Semana os crentes se reuniam para o Culto e celebrar a Ceia do Senhor. (At. 20:7, 1Cor.16:2)5. O Primeiro dia da Semana Dia do Senhor.(Ap.1:10)

Resposta aos protestantes:

a questo do sbado como dia de guarda.Apologtica Catlica

"O sbado foi feito para o homem, e no o homem para o sbado; de modo que o Filho do Homem senhor at do sbado" (Marcos 2, 27).

"Portanto, ningum vos julgue por questes de comida e de bebida, ou a respeito de festas anuais ou de sbados, que so apenas sombra de coisas que haviam de vir, mas a realidade o Corpo de Cristo" (colossenses 2, 16). O que prova que o sbado no intocvel, pois existem coisas superiores ao sbado.

Alguns adventistas procuram impugnar esse trecho de S. Paulo argumentando que "sabados" se refere aos 'descansos', como a pscoa, pentecostes, etc. Todavia, o "Sbado", dia de guarda, fazia parte dos "sbados". O apstolo apenas refora o que foi ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo, tornando sem efeito o argumento adventista.

A ordem de observar o sbado era rigorosamente cumprida pelos Judeus. Alis, foi no sbado que eles saram do Egito rumo Terra prometida.

O primeiro dia da semana judaica, posterior ao sbado, quando Cristo ressuscitou, tornou-se o dia de culto dos cristos ou o dia do Senhor. No ano de 57/58, por exemplo, em Trade, na sia Menor, os cristos se reuniam no primeiro dia da semana, conforme At 20, 7, para celebrar a Eucaristia. Em 1Cor 16, 2, S. Paulo recomenda aos fiis a coleta em favor dos pobres no primeiro dia da semana - o que supe uma assemblia religiosa realizada naquele dia.

O Domingo o dia dedicado glorificao do Senhor vitorioso sobre a morte, tomou adequadamente o nome de "Kyriak hemra", dia do Senhor (ou, propriamente, dia imperial), como se depreende de Ap 1, 10: "Fui arrebatado em esprito no dia do Senhor". O grego "Kyriak hemra" deu em latim "Dominica dies", donde, em portugus, domiga ou domingo.

Pode-se crer que a celebrao do domingo tenha tido origem na prpria Igreja-me de Jerusalm, pois os apstolos estavam reunidos no 50o. dia (Pentecostes), que era domingo, quando receberam o Esprito Santo (At 2, 1-3). Este quis se comunicar no num sbado, como Cristo tambm no quis ressuscitar num sbado, mas no dia seguinte, domingo. O dia da 'santificao' de sua Igreja foi o domingo e no o sbado.

Agora, um outro problema. Qual o stimo dia? A palavra 'sbado' no exprime o dia determinado da semana, mas, em hebraico, quer dizer: cessao, repouso (shabath). Quando deve ser este dia de repouso? Deus nunca determinou. O que ele quer que, aps seis dias, o stimo lhe seja consagrado.

Da lei antiga, distinguem-se quatro espcies de preceitos: o dogma, a moral, as cerimnias e as leis nacionais.

Destes preceitos, s permanecem, com o advento do Novo Testamento, o dogma, completado por Nosso Senhor Jesus Cristo, e a moral, aperfeioada por ele.

Quanto as cerimnias, elas eram figurativas, e as figuras desaparecem diante da realidade. As cerimnias da Igreja substituem suas pr-figuras (ver Hb 4, 3-11). As leis nacionais tambm j no mais se aplicam.

Outro argumento de alguns estudiosos: na semana judaica, a contagem dos dias comea na primeira-feira e no na segunda-feira, sendo o stimo dia a nossa sexta-feira e o sbado, o nosso domingo.

Mas, ainda que fosse o sbado o stimo dia, a Igreja teria o poder de alter-lo, no sendo ele, como demonstrado, superior ao "Corpo Mstico de Cristo" (colossenses 2, 16). O prprio Deus encarnado concedeu este poder sua Igreja: "Tudo o que ligares na terra, ser ligado no Cu e tudo o que desligares na terra, ser desligado no Cu". So palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo aos seus discpulos.

Examinemos agora um pouco a histria: desde o sculo II, h depoimentos que atestam a celebrao do domingo tal como foi instituda pelos apstolos, conscientes do significado da ressurreio de Cristo. Assim Santo Incio de Antioquia (+110, aproximadamente) escrevia aos Magnsios: "Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas, chegaram nova esperana, no observando mais o sbado, mas vivendo segundo o dia do Senhor, dia em que nossa vida se levantou mediante Cristo e sua morte" (9, 1)

O Catecismo dos Apstolos, chamado de 'Didaqu', escrito no primeiro sculo de nossa era, tambm prescreve, em seu artigo XIV: "Renam-se no dia do Senhor para partir o po e agradecer, depois de ter confessado os pecados, para que o sacrifcio de vocs seja puro."

Em meados do sculo II, encontra-se o famoso depoimento de S. Jusitino, escrito entre 153 e 155: "No dia dito do sol, todos aqueles dos nossos que habitam as cidades ou os campos, se reunam num mesmo lugar. Lem-se as memrias dos apstolos e os escritos dos profetas... Quando a orao est terminada, so trazidos e vinho e gua... Ns nos reunimos todos no dia do sol, porque o primeiro dia, aquele em que Deus transformou as trevas e a matria para criar o mundo, e tambm porque Jesus Cristo Salvador, ressuscitou dos mortos nesse dia mesmo" (I Apologia 67, 3. 7).

Nessa passagem, S. Justino atesta a celebrao da Eucaristia no domingo. Chama-o "dia do sol" porque se dirige a pagos; faz questo, porm, de lembrar que tal designao de origem alheia, no crist: "no dia dito do sol".

O fato do Imperador Constantino ter preceituado, em 321, certo repouso "no venervel dia do sol" no quer dizer que ele tenha introduzido a observncia do dia do Senhor entre os Cristos; esta, como vimos, data da poca dos apstolos, tendo sido apenas patrocinada por Constantino, desde que se tornou cristo.

10 RAZES POR QUE O SBADO MANDAMENTO DECARTER MORAL E UNIVERSAL1)Por que Deus mesmo apresenta um contraste entre os sbados cerimoniais e o sbado especial, da lei moral, no s por proferir solenemente aos ouvidos do povo cada um e todos os 10 Mandamentos, escrevendo-os depois com o Seu prprio dedo nas tbuas de pedra, mas por contrastar os sbados semanais dos demais, cerimoniais, como se reflete em Lev. 23:37, 38 que fala das vrias festas especiais (sbados cerimoniais) alm dos sbados do Senhor. John Wesley confirma isso no seu comentrio sobre a passagem: . . . embora outros dias festivais so s vezes chamados sbados, contudo estes so aqui chamados os sbados do Senhor, numa forma de contraste, para mostrar que eram de maior destaque do que quaisquer dos outros dias de festa.

2)O sbado antedata o pecado e fora dado antes da Queda, portanto antes que o homem necessitasse de Redeno (Gn. 2:2, 3). Por conseguinte, nada tem de tpico e no aponta para a expiao. Se no tivesse havido a tragdia da Queda, o que aconteceria com o sbado? Continuaria a ser observado pelo homem no den, para o qual foi estabelecido, como Jesus declarou (Mar. 2:27) com o privilgio da companhia de Deus. Mas no h dvida que continuaria a ser observado. Tanto isto verdade que, na Restaurao de todas as coisas quando enfim a maldio for removida desta Terra e tudo voltar prstina pureza ednica e o homem glria original, o sbado continuar a ser observado e para sempre, segundo lemos em Isa. 66:22. 23. Portanto, o sbado a nica instituio que associa os trs fundamentos basilares da f crist: Criao, Queda e Redeno.

3)O sbadocomo todos os preceitos moraisaplica-se igualmente a todas as naes, terras e tempos, pois todas as leis morais so de aplicao universal, no se restringem a um povo e no sofrem mudana por nenhumas circunstncias. Por isso, moral.

Obs.: Em Isa. 56:2-7 vemos como Deus convida os ESTRANGEIROS a se unirem ao concerto divino com Israel, demonstrando isso a partir da GUARDA DO SBADO, o que dito no contexto da expresso do divino ideal de que a Minha casa ser chamada casa de orao para todos os povos.

4)Os deveres morais so os que emanam dos atributos de Deus. O poder criador um atributo divino, um atributo distinto e exclusivo do Deus vivo, e o sbado emana diretamente deste atributo na Criao do mundo. , pois, um preceito nitidamente moral. Pode-se acrescentar que o dever de o homem amar e obedecer a Deus repousa principalmente no fato de que o Senhor criou todas as coisas, e o sbado um memorial deste fato, trazendo sempre a conscincia disso.

Obs.: O salmista Davi lembra que Deus fez as Suas obras memorveis (Sal. 111:4). Outro dia no poderia faz-lo, pois no teria este caracterstico, este sentido e esta finalidade, assim como o 8 de outubro, o 9 de novembro ou o 10 de dezembro no serviriam para o propsito de celebrar a Independncia do Brasil. O sbado totalmente e inequivocamente moral.

5)A natureza do homemfsica e mentalrequer precisamente tal dia de repouso como o preceito do sbado exige, em consonncia com o bem-estar moral e espiritual da criatura. Esta necessidade humana foi prevista e provida pelo prprio Deus, sendo associada ao culto, reverncia e adorao. Por isso, o sbado UM DEVER DO HOMEM PARA COM DEUS, como os demais preceitos que constam da primeira tbua do declogo. A moralidade do sbado, porm, reside precipuamente na relao do mandamento com o ato criativo de Deus e isto no pode ser preenchido por qualquer outro dia. A bno colocada no dia do sbado jamais foi dele removida. um mandamento moral.

Obs.: Luteranos, presbiterianos e batistas dizem nos seus documentos confessionais que os primeiros 4 mandamentos tratam de nossa relao para com Deus, e os 6 ltimos, idem para com o prximo. Antes deles j catlicos e ortodoxos diziam a mesma coisa. A base de tal raciocnio so as palavras de Cristo de que destes dois mandamentos {de amor a Deus e ao prximo} dependem TODA A LEI e os profetas. Se o amor um princpio moral e universal, ento cada um e todos os preceitos dessa lei divina tm tais caractersticas, pois sua base um princpio moral universal[b]amor[/b].

6)O casamento uma instituio moral, defendida pelo stimo mandamento. A instituio do sbado, tendo sido feita ao mesmo tempo, pela mesma Autoridade, para as mesmas pessoas e da mesma maneira, logicamente moral, pelas mesmas razes.

Obs.: Uma pergunta para reflexo: Por que santificar um dia para o Senhor no constituiria um preceito de carter MORAL e UNIVERSAL, mas santificar o Seu nome o seria? Se um espao de tempo em si no tem nada de santo, em que isso difere de uma palavra em si, utilizada para definir a Deus? Claramente o que importa no primeiro caso no seria uma suposta santidade das letras que compem o nome divino, e sim o sentido envolvido em tal nomeo Deus absolutamente santo. O mesmo se d com o TEMPO do stimo dia, dedicado ao Senhor.

7)O prprio fato de Deus ter posto o mandamento do sbado no corao do Declogoo sumrio de toda a lei moralmostra inquestionavelmente o carter moral do preceito. Fosse ele cerimonial, no todo ou em parte, no seria esculpido nas tbuas de pedra pelo prprio Deus, mas meramente deixado para Moiss inclu-lo nos rolos que redigiu, trazendo todo o preceiturio cerimonial judaico.

Obs.: Arranjem-se os pretextos que quiserem, o fato Deus mesmo indica uma [b]diferena de tratamento[/b] entre as leis. Ao proferir os 10 Mandamentos audivelmente aos ouvidos do povo (o que incluiu o preceito do sbado) dito que Deus nada acrescentou (Deu. 5:22). Quem quiser acrescentar ao Declogo outras leis de diferentes caractersticas e objetivos para formar um s pacote legislativo de igual peso e valor est indo alm do que est escrito (1 Cor. 4:6). Todas as demais leis foram dadas NOUTRA OCASIO para Moiss escrever em rolos, deixados ao lado da arca, enquanto o Declogo era guardado dentro da arca (Deu. 10:5). Ento, como diz aquela piadinha clssica, H uma diferena; e que diferena!. . .

8)Cristo mesmo diferenciou o sbado, de qualquer preceito cerimonial, quando declarou: Se o homem recebe a circunciso [rito cerimonial] no sbado [mandamento moral] para que a lei de Moiss [cerimonial] no seja quebrantada, indignais-vos contra Mim porque no sbado [mandamento moral] curei de todo um homem? Joo 7:23. No tivesse o sbado o seu carter exclusivamente moral, inconfundvel, Cristo no teria o cuidado de dissoci-lo de prticas cerimoniais como a circunciso, no caso em foco.

Obs.: Paulo tambm distingue preceito cerimonial, da lei moral quando diz: A circunciso nada e a incircunciso nada , mas sim a observncia dos mandamentos de Deus. 1 Cor. 7:19. Embora aludindo aos judeus e no judeus, ou aos que queriam impor o rito aos neoconversos na Igreja nascente, Paulo distingue entre os mandamentos de Deus e uma prtica judaica, no mais aplicvel.

9)O sbado no pertence ao sistema expiatrio, portanto no cerimonial. uma temeridade afirmar que o sbado tenha uma parte cerimonial e que esta era o stimo dia, pois, ao contrrio, essa questo numrica indica o passado, aponta Criao, o que no tem nada de cerimonial. Tudo quanto cerimonial aponta ao FUTURO-- expiao em Cristo, e stimo dia nada tem a ver com isso, nada simboliza em termos da Sua morte na cruz.

10)Tanto os documentos confessionais do maior peso da cristandade protestante, nenhum deles descartado, desqualificado, desautorizado, reconhecem H SCULOS que o sbado mandamento MORAL e UNIVERSAL (como as Confisses de F de batistas, presbiterianos e outros cristos), como comentaristas bblicos da maior autoridade e prestgio, do passado e do presente, confirmam isso. Eis como o metodista Adam Clarke comenta o fato: digno de nota que nenhum destes mandamentos, OU PARTE DELES, pode . . . ser considerado cerimonial. Todos so morais e, conseqentemente, de eterna obrigao (comentrio de Clarke sobre xodo 20).

Vrias outras autoridades em Teologia, tanto antigas quanto mais modernas, poderiam ser citadas nesse sentido. Vejamos s mais um exemplo, oInternational Standard Bible Encyclopedia(verb. Ethics [tica]):

O DeclogoPrimeiro entre os vrios estgios da tica do Velho Testamento deve ser mencionada a legislao mosaica, centralizada no Declogo (Ex 20; Dt 5). Sejam os Dez Mandamentos provenientes do tempo de Moiss, ou um sumrio posterior de dever, eles ocupam um lugar supremo e formativo no ensino moral do Velho Testamento.

Todos, inclusive o 4o. [mandamento] so puramente imposies morais. . . . Embora essas leis possam ser apresentadas como tendo suas razes e sanes na conscincia moral da humanidade e como tais aplicveis a todos os tempos e todos os homens, evidente que foram primeiro concebidas pelos israelitas como restritos em seu escopo e prtica a suas prprias tribos. Compilado do programa e-sword.net.Obs.: Boa parte deste estudo baseia-se em trechos do livroSubtilezas do Erro, do Pr. Arnaldo B. Christianini.10 Razes Por Que o Sbado Instituio Vigente Anterior ao SinaiAzenilto G. BritoO argumento do silncio de que o sbado no vigoraria antes do Sinai, defendido por alguns opositores de nossa viso sobre isso, cai por terra por, pelo menos, dez das seguintes razes:1 Se a Bblia no diz que Ado, Abrao, Isaque, Jac guardavam o sbado, tambm no diz que NO GUARDAVAM. Esse tipo de argumento do silncio inteiramente neutro. Ento, temos um empatese no provamos que eles guardavam o sbado, tambm no se pode provar que NO GUARDAVAM.2 Mas o desempate ocorre pelo fato de que Deus mesmo, alm de cessar Suas atividades no stimo dia, para deixar um exemplo para o homem de todas as eras e naes, como ressaltou Calvino, abenoou e SANTIFICOU o stimo dia. A palavra santificar significa separar para uso consagrado a Deus. E foi Deus quem fez isso, da que o sbado um dia separado desde a criao do mundo. Como Deus j absolutamente santo, no precisaria santificar nada para Si. Se o fez, foi para o homem, como Jesus confirmou ao dizer que o sbado foi feito por causa do homem.3 E temos o fato de que Ado tinha o encargo de lavrar a Terra (Gn. 2:15). Os oponentes no conseguem provar que Ado trabalhava os sete dias da semana, s parando noite para descansar. Alegar que ele no suava e o trabalho era agradvel e leve no serve de prova em contrrio de que parava um dia por semana. Suar ou no ao trabalhar seria inteiramente irrelevante, pois a questo bsica no de cansao ou de tipo de trabalho, e sim deSANTIFICAOdo tempo para Deus. Se o trabalho dele no o cansava, o fato que era um tempo de atividades materiais, o que na lei divina previsto para seis dias (xo. 20:8-11), com a cessao de atividades no stimo dia. E a primeira preocupao do mandamento do sbado santificao, depois vindo o descanso (Lembra-te do dia do sbado para osantificar.Seis dias trabalhars e fars toda a tua obra. Mas o stimo dia o sbado [descanso] do Senhor teu Deus. . .).

4 Todos os grandes atos de Deus foram seguidos de imediato por memoriais, como a confuso das lnguas dada a rebelio dos construtores da torre de Babel, o arco-ris, logo aps o dilvio, a Pscoa, junto ao xodo, a construo do monumento de pedras logo que se completou a travessia a seco do Jordo, a Santa Ceia, ligada diretamente Paixo de Cristo, e assim por diante. No faria sentido Deus esperar sculos e milnios para instituir um memorial (monumento) criao do cu, da Terra, do mar e das fontes das guas como reconhecidamente o sbado. Se foi institudo como Memorial da Criao, ento isso se estabeleceu junto ao fato da criao, segundo o padro de estabelecimento dos memoriais indicados, e no milnios depois (ver Sal. 111:2-4).

5 E h aqueles fatores todos de Abrao ser fiel aos mandamentos, estatutos, leis de Deus (Gn. 26:5), sem que se consiga provar que isso envolveria tudo quanto abrangido pelos mandamentos do Declogo, excludo o princpio do sbado. Argumento do silncio, claramente, no tem peso algum como prova ou contraprova de nada, mas a lgica pende para a evidncia de que Abrao observasse o sbado, santificado por Deus desde a criao do mundo, e estabelecido como memorial da criao, como visto no tpico anterior, alm do dado do tpico seguinte.

6 O descanso do sbado um reconhecido benefcio fsico, mental e espiritual para o homem. O Dr. Michael Cesar, mdico e pastor americano (evanglico), conta num CD com palestra gravada que Hitler, quando preparava o seu arsenal para a 2a. Grande Guerra, fez os seus trabalhadores atuarem sete dias por semana, s parando noite para o descanso. No funcionou. Houve queda de produo, aumento de pessoas esgotadas e doentes, de modo que ele voltou atrs e refez o regime regular de seis dias de trabalho e um de descanso. Qualquer mdico reconhecer os benefcios do descanso semanal. Assim, por que Deus no concederia esse mesmo privilgio para os que viveram antes do Sinai? No Deus Aquele que no faz acepo de pessoas?

7 Durante a escravido egpcia os israelitas no contavam com a vantagem do sbado, pois viviam em circunstncias muito especiais. Ao tir-los do Egito Deus restaurou-lhes tais benefcios, e mesmo antes da outorga da lei no Sinai, Ele lhes mandava o man, com trs milagres para confirmar a importncia do sbado: no sexto dia caa em dobro, no sbado no caa nada, e o que ficasse da sexta-feira para o sbado no se estragava, embora isso no se confirmasse em outros dias. E como fica claro em xo. 16:28, o sbado tratado como lei divina, mesmo antes da proclamao do Sinai quando alguns desobedeceram a ordem de no sair no sbado para colherem o man: Ento disse o Senhor a Moiss: At quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis? interessante que a linguagem dessa passagem muito semelhante de Gn. 26:5, e isso antes da outorga solene da lei no Sinai.

8 Descobertas arqueolgicas falam que os assrios em tempos bem remotos tinham um dia especial para descanso. Eis como isso tratado no peridico The Congregationalist, de Boston, datado de 15 de novembro de 1882, referindo-se aos "Tijolos da Criao", encontrados nas margens do rio Tigre, prximo de Nnive, atualmente sendo parte do territrio do Iraque:

O Sr. George Smith diz em sua obra Descobertas Assrias (1875): No ano de 1869 descobri, entre outras coisas, um curioso calendrio assrio, no qual cada ms se divide em quatro semanas, e os stimos dias, ou sbados, so marcados como dias nos quais nenhum trabalho se podia empreender. . . . O calendrio contm listas de trabalho proibido nesses dias, o que evidentemente corresponde ao sbado dos judeus.

E um estudioso batista declarou:Sabemos tambm, pelo testemunho de Filo, Hesodo, Josefo, Porfrio e outros, que a diviso do tempo em semanas e a observncia do stimo dia eram comuns nas naes da antigidade. Como, ento, poderia ter-se originado a no ser pela tradio, que vinha de sua instituio no jardim do den? (John G. Butler, Natural and Revealed Theology, pg. 396).

Esses fatos no tm que ver com as origens do sbado a partir dessas prticas de tais povos (como insinuam pesquisadores descrentes), e sim que demonstram a antiguidade do sbado. O que se dava que as demais naes perverteram o correto entendimento do sbado, assim como h relatos e mais relatos sobre o dilvio, mas que no so a origem do que Moiss registrou, e sim verses corrompidas do original.

9 A ponderao de um erudito batista, do famoso Instituto Bblico Moody, no pode ser desconsiderada. Para negar validamente o que ele expe, tem que ocorrer refutao clara e objetiva, com argumentos realmente fortes, ponto por ponto. Vejamos como tal erudito expe a questo:

Como nos apresentado nas Escrituras, o sbado no foi inveno de qualquer fundador religioso. De princpio no era parte de qualquer sistema religioso, mas uma instituio inteiramente independente. Muito definidamente apresentado no Gnesis como exatamente a primeira instituio, inaugurada pelo prprio Criador. Era puramente religiosa, inteiramente moral, integralmente espiritual. No continha cerimnias prescritas, nem significao sacramental. No requeria qualquer sacerdote, nem liturgia. Era para o homem como criatura, mordomo e amigo de Deus.A semana, com o seu sbado, um arranjo artificial. A razo para ele achada somente nas Escrituras do Velho Testamento. Aqui sempre associado com a revelao da parte de Deus. . . . Ali est sempre associado com a revelao de Deus. . . .Idias e prticas religiosas entre todos os povos, em variados graus, tm sido associadas com todas as divises de tempo, que os homens adotaram. Mas em relao somente com a semana a religio a explicao bvia para sua origem, e a semana somente uniformemente atribuda ao mandamento de Deus. A semana existe por causa do sbado. histrica e cientificamente verdade que o sbado foi feito por Deus. Idem, pgs. 34 e 35.--Destaque acrescentado. W. O. Carver, Sabbath Observance, p. 41, produzido pela Sunday School Board of the Southern Baptist Convention [Junta da Escola Dominical da Conveno Batista do Sul].

10 Como tal erudito, citado no tpico anterior, que no adventista, diz que a semana existe por causa do sbado, ento isso confirma que quando Labo trata com Jac sobre a semana de sete anos pela mo de Raquel (Gn. 29:27, 28) o conceito de semana j existia. Conseqentemente, antes da outorga da lei, o sbado era prtica regular dos servos de Deus na poca. De fato, at no Novo Testamento, ao falar do primeiro dia da semana, o original grego mostra a contagem judaica, pois ma twn sabbatwn. Tal expresso significa o primeiro a partir do sbado, como historicamente consideravam os judeus a semana, tendo o sbado como marco, e os demais dias sem nomes especficos, apenas designados como primeiro, segundo, terceiro, quarto, etc., a partir do sbado. Na prpria Confisso de F Batista, de 1689, edio em espanhol, consta os textos de Gn. 8:10, 12 como evidncia da vigncia do 4o. mandamento desde tempos imemoriais, dada diviso hebdomadria do tempo em perodos de sete dias, por No.

10 Razes Por Que o Sbado NO Um Preceito CerimonialAzenilto G Brito1a. Porque foi institudo antes do ingresso do pecado no mundo (Gn. 2:2, 3; xo. 20:8-11 e Mar. 2:27). As cerimnias so posteriores ao pecado e servem ao propsito de propiciar sua expiao pelo seu valor simblico de apontar ao Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Joo 1:29).

2a. Porque o relato da Criao lembra que Deus DESCANSOU [cessou Suas atividades da semana da criao, pois a Divindade no se cansa] naquele primeiro sbado deixando com isso um exemplo para os seres que criara (Gn. 2:3; xo. 20:11). Nenhum preceito cerimonial adquire tal relevncia vista de Deus.

3a. Porque o relato da Criao lembra que Deus ABENOOU aquele primeiro sbado. Como Deus j absolutamente bendito, para quem abenoou aquele primeiro sbado a no ser para o homem, como uma marca especial de Sua aprovao e contnuo benefcio fsico, mental e espiritual aos que o observarem, tal como a promessa apresentada em muitas ocasies na Bblia, como Isaas 56: 3-8; 58: 13, 14? Tal bno divina sobre o sbado lembrada no texto do mandamento (xo. 20:11) e no h nenhum preceito cerimonial que obtenha tal relevncia.

4a. Porque o relato da Criao lembra que Deus SANTIFICOU aquele primeiro sbado separando-o como memorial de Sua obra como Criador, o que confirmado no texto do mandamento. A palavra santificar significa separar algo consagrando-o a Deus. Sendo que Deus, absolutamente bendito, tambm absolutamente santo, para quem santificou [separou] o sbado, a no ser para as Suas criaturas humanas? Ademais, sendo o sbado "memorial da criao" no faria sentido estabelecer um memorial de um evento em poca to distanciada do mesmo.

5a.. Porque ao pronunciar solenemente a lei moral dos Dez Mandamentos no Sinai aos ouvidos do povo de Israel, Deus incluiu naturalmente o sbado como o seu 4o. mandamento e no fez o mesmo com nenhum dos preceitos cerimoniais. E ao concluir, diz o texto que Ele nada acrescentou (Deu. 5:22). Quem acrescentar preceitos cerimoniais ao Declogo est contrariando o que Deus fez, indo alm do que est escrito (1 Cor. 4:6).

6a.. Porque ao concluir tal proclamao, Deus escreveu aquelas palavras em duas tbuas de pedra, que Moiss colocou dentro da arca (Deu. 10:5). Ele no escreveu nas tbuas NENHUM PRECEITO CERIMONIAL. Tudo quanto tinha carter cerimonial foi ditadonoutra ocasioa Moiss para ser registrado em livros (rolos).

7a. Porque Deus escolheu o sbado comosinal especialentre Ele e Seu povo escolhido (xo. 31:17 e Eze. 20:12, 20). Ele no escolheria para tal objetivo um mandamento cerimonial que seria abolido no futuro pois o Seu plano era que Israel permanecesse sempre como Seu povo escolhido e Suas testemunhas entre os moradores da Terra, e se Israel tivesse aceito o Messias isso sem dvida se confirmaria (Isa. 43:10, 11 e 49:6).

8a.. Porque Jesus reforou o conceito de ser o sbado uma instituio divina estabelecida por causa do homem (Mar. 2:27), a fim de que servisse ao homem no aspecto fsico, mental e espiritual. Nenhum mandamento cerimonial mereceria tal tratamento. Hoje, como nunca, os homens carecem desse regime de descanso regular, entre outros fatores, diante de tantos fatos estressantes que enfrentamos na sociedade moderna. Sem falar nos aspectos de benefcios espirituais.

9a.. Porque Jesus, que o Santssimo Senhor e Criador (Heb. 1:2), deu o exemplo de observncia do sbado (Luc. 4:16) e Se preocupou quanto sua correta observncia, discutindo com os lderes religiosos sobre os Seus atos de curar nesse dia, explicando que fazia o que era lcito no sbado (Mat. 12:12). O teor das discusses de Cristo com os lderes judaicos no era SE deviam observar o sbado, QUANDO deviam observar o sbado, e sim COMO faz-lo. Ele no revelou a mesma preocupao com qualquer preceito cerimonial.

10a.. Porque embora as cerimnias hajam cessado na cruz, e ocorra longa discusso sobre o sentido das mesmas, especialmente em Hebreus caps. 7 a 10, nunca o 4o. mandamento discutido como tendo carter cerimonial. Pelo contrrio, na prpria epstola de Hebreus, o sbado recebe tratamento especial nos captulos 3 e 4 onde nunca referido como tendo cessado.

10 Principais Razes Que Desautorizam a Observncia DominicalAzenilto G. Brito(1)Nenhuma Ordem de Cristo ou dos Apstolos.No h mandamento de Cristo ou dos apstolos concernente a uma celebrao semanal ou anual da ressurreio de Cristo. Temos as ordens no Novo Testamento que dizem respeito ao batismo (Mat. 28:19-20), Ceia do Senhor (Mar. 14:24-25; 1 Cor. 11:23-26) e lavaps (Joo 13:14-15), mas no h ordenana ou mesmo qualquer sugesto para celebrar a Ressurreio de Cristo num domingo semanal ou num domingo de Pscoa anual.

Sendo que o domingo seria uma novidade, um novo princpio de adorao, sobretudo ao substituir uma tradio to arraigada na cultura nacional e religiosa dos judeus, como o sbado, sem dvida qualquer alterao nesse sentido daria margem a comentrios, explicaes, instrues especficas justificando a alterao, sobretudo quando os primeiros conversos religio crist eram originrios do judasmo e zelosos da lei (Atos 21:20). Nada, porm, consta das pginas neotestamentrias a respeito de tal mudana ou de debates a respeito.

O sbado permaneceu vlido e vigente como todos os demais mandamentos do Declogo aps a cruz. Prova disso o testemunho de Lucas, escrevendo 30 anos aps o evento da Ressurreio, que descreve a ao das santas mulheres seguidoras de Cristo preparando ungentos e especiarias para embalsamar o seu corpo. Elas trabalharam ativamente nisso at que, ao se aproximarem as horas do sbado, cessaram suas atividades e no sbado descansaram segundo o mandamento (Luc. 23:56).

Para Lucas, portanto, que declara ter buscado informar-se pormenorizadamente de tudo quanto se relacionava com a experincia do Cristo (Luc. 1:1-4), o dia de repouso segundo o mandamento era o sbado. Ele se refere ao domingo simplesmente como o primeiro dia da semana, sem atribuir-lhe qualquer ttulo especial (ver Luc. 24:1).

O mesmo Lucas relata nos Atos dos Apstolos como nas decises do Conclio de Jerusalm de Atos 15, ao ser tratado o problema dos judaizantes, no se traa nenhuma norma contra a observncia do sbado (Atos 15:20), uma demonstrao de que tal instruo se fazia desnecessria. Todos o observavam regularmente e no havia necessidade de dar instrues a respeito. Paulo num sbado, quando no havia sinagoga em certa localidade, foi para junto de um rio cultuar a Deus (Atos 16:13).

Em Corinto passou um ano e meio pregando todos os sbados e jamais se lembrou de dizer aos que ali se reuniam para mudarem o dia de culto para o domingo (Atos 18:1-4, 11) mesmo ao permaneceram os gentios, com o afastamento dos judeus.

(2)Jesus No Fez Qualquer Tentativa de Instituir um Memorial de Sua Ressurreio.Se Jesus desejasse que o dia de Sua ressurreio se tornasse um dia memorial e de culto, Ele teria Se aproveitado daquele evento para estabelecer tal memorial. importante observar que as instituies divinas como o sbado, batismo, Santa Ceia, todas remontam sua origem a um ato divino que os estabeleceu. Sobre o dia de Sua ressurreio, contudo, Cristo no realizou qualquer ato para instituir um memorial relativo ao excepcional evento.

Pensando bem, tanto a Ressurreio como a Morte de Cristo so eventos igualmente importantes, fundamentais para a f crist. Ambos poderiam merecer um dia especial comemorativo. Se a Ressurreio devesse ser celebrada regularmente num dia especial dada a sua importncia, por que no a morte do Salvador? Ento, temos dois acontecimentos exponenciais para o cristoa morte e a ressurreio de Cristo. Qual mereceria um dia memorial? Possivelmente ambos, mas as Escrituras no estabelecem isto, nada fica implcito que houve alterao no texto da lei divina por causa de qualquer desses eventos.

Se Jesus desejasse memorializar o dia de Sua ressurreio, muito provavelmente teria dito s mulheres e discpulos naquele dia: vinde parte e celebremos Minha Ressurreio! Em vez disso Ele disse s mulheres: Ide avisar a meus irmos que se dirijam Galilia (Mat. 28:10) e aos discpulos: Ide . . . fazei discpulos . . . batizando-os (Mat. 28:19). Nenhuma dessas declaraes do Salvador ressurreto revela inteno de memorializar Sua Ressurreio por tornar o domingo o novo dia de descanso e culto para a comunidade crist.

A razo que nosso Salvador desejava que Seus seguidores vissem Sua ressurreio como uma realidade existencial a ser experimentada diariamente pelo viver vitorioso mediante o poder de Sua ressurreio, antes que por um evento litrgico/religioso a ser celebrado no domingo. Paulo expressa a esperana de conhec-lo e o poder de Sua ressurreio (Fil. 3:10), mas ele nunca menciona o seu desejo de celebrar a Ressurreio no domingo semanal ou no domingo de Pscoa.

(3)O Domingo Nunca Chamado de Dia da Ressurreio.O domingo nunca chamado no Novo Testamento de Dia da Ressurreio. repetidamente designado de primeiro dia da semana. As referncias ao domingo como dia da ressurreio primeiro aparecem na primeira parte do quarto sculo, especificamente nos escritos de Eusbio da Cesaria. Por esse tempo o domingo havia se tornado associado com a Ressurreio e conseqentemente foi referido como Dia da Ressurreio. Mas este fato histrico ocorreu vrios sculos aps o comeo do cristianismo.

(4)O Domingo-Ressurreio Pressupe Trabalho, No Repouso ou Adorao.O domingo-Ressurreio pressupe trabalho, antes que descanso e culto, porque no assinala o trmino do ministrio terreno de Cristo, que findou numa sexta-feira tarde quando o Salvador declarou: Est consumado (Joo 19:30), e da descansou na tumba segundo o mandamento. Em vez disso, a Ressurreio assinala o incio do novo ministrio intercessrio de Cristo (Atos 1:8; 2:33), o qual, semelhana do primeiro dia da criao, pressupe trabalho, e no descanso.

(5)A Ceia do Senhor No Foi Celebrada no Domingo em Honra da Ressurreio. Historicamente sabemos que os cristos no podiam celebrar a Ceia do Senhor numa base regular aos domingos noite porque tais reunies eram proibidas pela lei romana da hetariaeuma lei que proibia todos os tipos de refeies comunitrias noite. O governo romano temia que tais reunies noturnas se tornassem ocasies para tramas polticas.

A fim de evitar as batidas da polcia romana, os cristos alteravam regularmente o tempo e lugar da celebrao da Ceia do Senhor. Finalmente, mudaram o servio sagrado da noite para a manh. Isso explica por que Paulo to especfico quanto ao modo de celebrar a Santa Ceia, mas vago quanto questo do tempo da assemblia. Notem que quatro vezes ele repete a mesma frase: Quando vos reunis (1 Cor. 11:18, 20, 33, 34). Esta linguagem deixa implcito tempo indefinido, mais provavelmente porque no havia um dia institudo para a celebrao da Santa Ceia.

Se, como alguns eruditos pretendem, a Ceia do Senhor era celebrada no domingo noite, como parte do culto do Dia do Senhor, Paulo no teria deixado de mencionar o carter sagrado do tempo em que se reuniam. Isso teria fortalecido o seu apelo para uma atitude de mais reverncia durante a participao na Ceia do Senhor. A falha de Paulo em mencionar o domingo como o tempo da reunio ou o uso do adjetivo do Senhor-kuriak para caracterizar o dia como dia do Senhor (como ele fez com referncia Ceia do Senhor), demonstra que o apstolo no atribua qualquer significao religiosa ao domingo.

(6)A Ceia do Senhor Comemora o Sacrifcio de Cristo, No Sua Ressurreio.Muitos cristos hoje consideram a Santa Ceia como o centro de seu culto dominical em honra Ressurreio. Mas na igreja apostlica, a Santa Ceia no era celebrada no domingo, como acabamos de ver, e no se relacionava com a Ressurreio. Paulo, por exemplo, que alega transmitir o que recebeu do Senhor (1 Cor. 11:23), explicitamente declara que o rito comemorava, no a ressurreio de Cristo, mas Seu sacrifcio e Segunda Vinda (anunciais a morte do Senhor at que Ele venha1 Cor. 11:26).

Semelhantemente, a Pscoa, celebrada hoje por muitos cristos no Domingo de Pscoa, era observada durante os tempos apostlicos, no no domingo para comemorar a Ressurreio, mas segundo a data bblica de 14 de Nis, primariamente como um memorial do sofrimento e morte de Cristo. Contrariamente ao que muita gente pensa, o Domingo de Pscoa era desconhecido da igreja apostlica. Foi introduzido e promovido pela Igreja de Roma no segundo sculo a fim de mostrar separao e diferenciao da Pscoa judaica. O resultado foi a bem-conhecida controvrsia sobre a data da Pscoa que finalmente levou o bispo Vtor de Roma a excomungar os cristos asiticos (cerca de 191 AD) por recusarem adotar o Domingo de Pscoa. Essas indicaes mostram que a ressurreio de Cristo no primeiro dia da semana no influenciou a igreja apostlica a adotar o domingo semanal e a Pscoa anual para celebrar tal evento.

(7)A Ressurreio No a Razo Dominante Para a Observncia do Domingo nos Documentos Mais Antigos.As mais antigas referncias explcitas observncia do domingo se encontram nos escritos de Barnab (cerca de 135 AD ) e Justino Mrtir (cerca de 150 AD). Ambos esses autores de fato mencionam a Ressurreio, mas somente como a segunda de duas razes, importante, mas no predominante. A primeira motivao teolgica de Barnab para a guarda do domingo escatolgica, ou seja, o fato de que o domingo o oitavo dia e representaria o incio de outro mundo. A noo de que o domingo era o oitavo dia foi mais tarde abandonada porque no faz sentido falar em oitavo dia numa semana de sete dias. A primeira razo de Justino para a assemblia dos cristos no Dies Soliso dia do sol, a inaugurao da Criao: Domingo o primeiro dia em que Deus, transformando as trevas em matria prima, criou o mundo. Essas razes foram finalmente abandonadas em favor da Ressurreio que se tornou a razo primria para a observncia do domingo.

(8)Nada Indica que no Estabelecimento do Novo Concerto Houve Alterao Nos Termos do Mandamento do Dia de Repouso Bblico.Nada dito de que na escrita da lei divina nos coraes e mentes dos que aceitam os termos do Novo Concerto (Novo Testamento) d-se alguma alterao nos termos dessa lei no sentido de que o domingo toma o lugar do sbado (Heb. 8:6-10). Sendo que esta passagem uma reproduo de Jeremias 31:31-33, quando a promessa de um novo concerto foi feita primeiramente a Israel, em funo do cativeiro que defrontava em vista de seu pecado (e uma das razes da punio era exatamente a negligncia quanto ao mandamento do sbadover Jer. 17:19-27), entende-se que as Minhas leis referidas em Hebreus mantm-se as mesmas, logicamente no que tange a seus aspectos no-prefigurativos.

A parte cerimonial dessa lei cessou na cruz, e os leitores primrios da epstola aos hebreus (os cristos judeus) sabiam disso, pois quando tal epstola foi por eles recebida j sabiam que o vu do Templo se rasgara de alto a baixo, findando o cerimonial que apontava a Cristo e Seu sacrifcio. E se pairassem ainda dvidas a respeito, o prprio teor da epstola resolveria o problema, pois seus captulos 7-10 definem exatamente o fim dessas cerimnias, enquanto ressaltam que a lei divina escrita nos coraes dos verdadeiros filhos de Deusem seus aspectos morais e outras normas de carter tico, higinico, etc., sem mais as cerimnias prefigurativas (ver tambm Ef. 2:15).

(9)A Igreja Catlica Apresenta-se Como Autora da Mudana do Dia de Repouso do Sbado Para o Domingo.Documentos vrios da Igreja Catlica do conta de que foi ela que realizou tal alterao, como se pode exemplificar por algumas declaraes oficiais dessa igreja, como: Foi a Igreja Catlica que, pela autoridade de Jesus Cristo, transferiu este repouso para o domingo em lembrana da ressurreio de nosso Senhor. Assim, a observncia do domingo pelos protestantes uma homenagem que prestam, malgrado seu, autoridade da Igreja [Catlica].Louis Gaston de Sgur, Plain Talk About the Protestantism of To-day [Conversa Franca Sobre o Protestantismo de Hoje] (Boston; Patrick Donahoe, 1868), p. 225.

Tambm outro documento catlico confirma isto:

P. Como provamos que a Igreja tem poder de ordenar as Festas e Dias Santos?R. Pelo ato mesmo de mudar o sbado para o domingo, que admitido pelos protestantes, e, portanto, contradizem-se por observarem to estritamente o domingo, enquanto violam a maioria das outras festas ordenadas pela mesma igreja.P. Como se prova isto?R. Porque por observar o domingo eles reconhecem o poder da Igreja para ordenar festas e exigi-las sob pena de transgresso, e por no observar as demais, igualmente por ela ordenadas, negam de fato o mesmo poder. Manual of Christian Doctrine [Manual da Doutrina Crist] , ou Catholic Belief and Practice [Crena e Prtica Catlicas] (Dublin: M. H. Gill & Son Ltd., 1916) pp. 67, 68.

(10)O Sbado Ser Restaurado na Nova Terra Quando o Pecado For Eliminado do Universo.Se tivesse havido alterao nos termos do dia de repouso divino, isso se refletiria em profecias do mundo futuro, quando o profeta declara que nos novos cus e a nova terra todos os moradores viro adorar perante mim diz o Senhor no dia de sbado (Isa. 6:22, 23). A profecia de Isaas diz respeito especificamente ao regime da Nova Terra, como indica o contexto. Quando no houver mais pecado e pecadores, nesse novo ambiente em que habita a justia (2 Ped. 3:13) TODOS os mandamentos da lei divina sero respeitados, e sendo que o sbado foi feito por causa do homem (Mar. 2:27), prosseguir no regime santo da Nova Terra, no o domingo, o que seria de se esperar caso tivesse havido tal mudana.

A bem conceituada verso francesa de Louis de Segond assim verte a passagem: . . . chaque sabbat, toute chair viendra se prosterner devant moi, dit lternel [a cada sbado toda carne vir se prostrar perante mim, diz o Eterno]. Isso tambm comunicado pela nossa Bblia na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bblica do Brasil: . . . em todos os sbados pessoas de todas as naes viro me adorar no Templo.

CONCLUSO:As 10 razes dadas acima so suficientes para desacreditar a alegao de que a ressurreio de Cristo no primeiro dia da semana causou o abandono do sbado e a adoo do domingo. A verdade que inicialmente a Ressurreio era celebrada existencialmente, antes que liturgicamente, ou seja, por uma maneira vitoriosa de vida, no mediante um dia especial de adorao.__________

Obs.: Este artigo uma adaptao do texto Sete Principais Razes Que Desautorizam a Observncia Dominical, do Dr. Samuele Bacchiocchi, com adio de mais trs razes e vrios pargrafos adicionais s 7 razes apresentadas no texto original, pelo Prof. Azenilto G. Brito.

10 RAZES POR QUE A LEI DE CRISTO E A

LEI DE DEUS SO UMA S E A MESMAAzenilto G BritoDisse Jesus: Eu o Pai somos um (Joo 10:30)1 Porque no h qualquer evidncia bblica de que haja uma lei de Cristo que tenha tomado o lugar da lei de Deus e os que fazem essa interpretao simplesmente partem de inferncias e hipteses indemonstrveis.

Obs.:Uma interpretao popular e comum de que agora o cristo seria regido por uma lei de amor, segundo Cristo ensinou como novos mandamentos (Mat. 22:36-40). S que basta comparar tais textos com Deuteronmio 6:5 Levtico 19:18 para ver queEle apenas reitera o que Moiss j havia dito.Claro, as leis de Deus SEMPRE tiveram por base o duplo princpio de amor a Deus e amor ao prximo.

2 Porque Paulo se refere lei de Deus de forma normal, dizendo que com a mente a servia e que tem prazer nela, e a conserva na mente, e que a inclinao da carne no est sujeita lei de Deus, etc. (Rom. 7:22, 25; 8:7 e 8). Ele ainda fala em lei de Deus, mandamentos de Deus, coisas que j teriam sido ultrapassadas na interpretao antinomista e semi-antinomista, e emprega o tempo verbal presente o tempo todo nas passagens citadas.

Obs.:Pela tortuosa interpretao dos antinomistas e semi-antinomistas, ele devia concentrar-se em falar somente em lei de Cristo da em diante, e ao falar em lei de Deus devia indicar isso pelo uso do pretrito, no do tempo verbal presente.

3 Porque Paulo enumera normalmente os mandamentos do Declogo (lei de Deus) indicando-os aos cristos de Roma como devendo ser obedecidos segundo o princpio do amor, em vez de falar em mandamentos da lei de Cristo (Rom. 13:8-10). No vs. 9 ele mostra que est tomando a parte pelo todo ao dizer que se houver qualquer outro mandamento. . . Ele sabia haver no outro, mas outros.

Obs.:Paulo certamente no julgou necessrio citar um por um dos mandamentos, pois o seu objetivo nessa passagem no revalidar mandamentos, tornando-os vigentes aos cristos.

4 Porque Paulo lembra aos crentes de feso mandamentos do Declogo (citando especificamente o 5o., 8o., 9o. e 10o. mandamentos Ef. 6:1-3; 4:25-31) como sendo ainda vlidos e vigentes.

Obs.:Ele devia apelar-lhes para respeitarem os mesmos princpios segundo um cdigo diferente, que seria a lei de Cristo, caso as interpretaes erradas referidas tivessem fundamento.

5 Porque Paulo fala que importa agora obedecer os mandamentos de Deus, e no os mandamentos de Cristo (1 Cor. 7:19).

Obs.:Para ver o que os leitores contemporneos de Paulo entendiam com esta linguagem de mandamentos de Deus basta ler Romanos 7:7-13 e claramente se percebe que so os mandamentos do Declogo TAMBM. Claro que isso ainda inclui outros deveres, como pregar o evangelho a todo o mundo.

6 Porque Joo fala da lei de Deus e da lei de Cristo intercambiavelmente em suas vrias epstolas (ver 1 Joo 2:7; 3:21-24; 4:7-12, 21).

Obs.:Ele no deixa a minima pista de que haja qualquer contraste entre ambas.

7 Porque Joo no Apocalipse diz claramente que os fiis filhos de Deus se caracterizam como aqueles que guardam os mandamentos de Deus e tm a f de Jesus (Apo. 14:12), em vez de falar dos que guardam os mandamentos de Cristo.

Obs.:Claro, so os mesmos, no havendo essa dicotomia artificial que se quer criar entre mandamentos de Cristo e mandamentos de Deus (ou lei de Cristo/lei de Deus).

8 Porque em Hebreus 8:6-10, ao falar da passagem do Velho para o Novo Concerto, esta importante passagem trata das Minhas leis (de Deus), que so escritas nos coraes e mentes dos que aceitam esse Novo Concerto [Novo Testamento], e no leis de Cristo?

Obs.:Este tpico importantssimo pois mostra como no Novo Testamento o cristo ter a lei de Deus escrita nos seus coraes e mentes, e aquela que Paulo mesmo ilustrou como estando nos coraes de carne dos que so de Cristo (2a. Cor. 3:2-6). Ele usa a mesma ilustrao de Ezequiel 36:26, 27, e certamente ao tratar de tbuas de pedra/tbuas de carne tinha em mente o CONTEDO TODO das tbuas de pedra transferido para as tbuas de carne dos coraes. Do contrrio, nem faria sentido ele usar a mesma metfora de Ezequiel que, certamente, tinha em mente 10 preceitos das tbuas de pedra, no somente 9.

9 Porque Tiago menciona os mandamentos do Declogo (que seria a lei de Deus) como normativos aos cristos, em vez de concentrar-se em falar em lei de Cristo (Tiago 2:10-12).

Obs.: Alguns entendem s avessas as palavras de Tiago, pensando que ele est dizendo que j que ningum obedece plenamente os mandamentos, pois se tropea num, falhou em todos, ento ficamos dispensados dos mesmos. exatamente o contrrio, pois o que Tiago diz reflexo do que Cristo disse em Mateus 5:48: Sede vs perfeitos, como perfeito o vosso Pai que est nos cus. E lembremo-nos que quando Tiago escreveu sua epstola, ele e seus leitores primrios sabiam que a parte cerimonial da lei j no mais valia.

10 Porque Joo, num contexto em que fala intercambiavelmente de Deus e de Cristo, quando definindo o pecado diz que transgresso da lei (1 Joo 3:4), no especificando falar em lei de Cristo?

Obs.:Esta definio bblica de pecado curiosamente evitada pelos da linha semi- ou neo-antinomista dispensacionalista. Parece que no gostam nem um pouco do texto como aparece em inmeras verses internacionais, definindo pecado como transgresso da lei. De que lei seria pecado uma transgresso? Da lei da oferta e da procura? Da lei do menor esforo? Da lei da gravidade? Quem souber responder estas perguntas saber o que est mesmo sendo dito pelo Apstolo de Cristo.10 Pontos a Ponderar Sobre o Sbado Nos Tempos ApostlicosAzenilto G Brito1 Jesus expressou preocupao sobre os cristos de Jerusalm que deveriam orar para que a fuga deles, quando da invaso de sua terra (Jerusalm e Judia) em 70 AD pelas tropas romanas, no tivesse que se dar no inverno, nem no sbado (Mat. 24:20). Cristo sabia da inconvenincia e perigo se os inimigos cercassem a cidade no dia em que estavam na igreja ou dedicados adorao particular a Deus, alheios ao que se passava fora. Por esta passagem se percebe que Cristo antecipa que duas coisas estariam existindo aps Sua partida: a) o inverno com suas dificuldades para quem tivesse que fugir para os montes nessa estao; b) a observncia do sbado pelos Seus seguidores.

2 Em Atos 15:20 e 29 encontramos uma das maiores provas em favor do sbado nas Escrituras. Entre o que ficou decidido no Conclio de Jerusalm, ante o desafio dos judaizantes que pertubavam a comunidade crist primitiva, quatro regras bsicas de conduta foram definidas. E as quatro regras tratam daquilo de que os cristos gentios deviam ABSTER-SE, sem que o sbado constasse de tal lista.

Se no est l o sbado, como algo que os cristos no deviam praticar, ento bvio que no houve tal preocupao quanto ao sbado, j que prosseguia normalmente como um dos mandamentos da lei divina que Paulo disse que com a sua mente servia (Rom. 7:25), sendo a lei de Deus que trazia o mandamento no cobiars (vs. 7 e 8) e que ele considerava santa, justa, boa, espiritual, prazenteira (vs. 12, 14, 22, 23). Esta passagem mostra que Paulo nada sabia de nenhuma abolio dos 10 Mandamentos como normativos aos cristos, tanto que recomenda os 5o., 6o., 7o., 8o., 9o. e 10o. tanto aos cristos gentios de feso quanto de Roma (ver Ef. 6:1-3, 4:25-31; Rom. 13:8-10).

3 Em Atos 21:20 vemos que a composio tnica dos primeiros cristos da igreja-me de Jerusalm era judaica, e eles eram zelosos da lei. Assim, se houvesse a mnima atitude de algum lder cristo de acabar com o sbado, isso provocaria um tremendo debate entre esses judeus cristos, pois o sbado era algo muito arraigado na cultura secular e religiosa dos judeus. E no se sabe de debate nenhum a respeito, prova de que no houve alterao do que Israel sempre entendeu e praticou quanto ao princpio do dia de repouso.

H tanto debate sobre a circunciso, justamente porque era tambm algo arraigado na sua cultura. Como que no h qualquer debate quanto ao sbado? que certamente todos o guardavam naturalmente e no se precisava discutir sobre o assunto.

4 Uma prova adicional disso encontramos em Atos 25:8 onde Paulo se defende dos seus acusadores dizendo que no cometi nenhum pecado contra a lei. Ora, se ele fosse um violador do sbado, sem dvida essa acusao seria imediatamente assacada contra ele. Mas Paulo pde dizer, sem susto, que no contrariou NADA da lei, inclusive do sbado que ele observava.

5 E mais uma prova adicional achamos em Atos 15:21: Porque Moiss, desde tempos antigos, tem em cada cidade homens que o preguem, e cada sbado lido nas sinagogas.

Sabe-se que os primeiros cristos no dispunham de Bblias do modo fcil e disponvel como qualquer de ns. O preo de uma Bblia, ou conjunto de rolos da Torah naquele tempo, algum calculou como algo em torno do preo de um automvel 0 km. Ora, s mesmo nas sinagogas que se podia ter Bblias, ento os cristos inicialmente freqentavam as sinagogas para obter instruo bblica, ouvir a leitura da Palavra de Deus, at serem expulsos mais tarde pelos judeus. Qualquer historiador eclesistico de gabarito sabe desse detalhe na histria do cristianismo primitivo. Em Atos 9:2 vemos como Paulo tinha ordem para perseguir cristos encontrados nas sinagogas, o que confirmado em Atos 22:19 e 26:10 e 11.

Agora, se eles fossem para a sinagoga em qualquer outro dia, ou dariam com a porta fechada ou no haveria leitura da Torah! Portanto, at neste aspecto temos uma prova adicional de que os cristos primitivos nada sabiam da guarda do domingo. Eles eram sabatistas mesmo, e o nus da prova fica com os que neguem tal realidade.

6 Paulo em Atos 16:13 saiu para junto de um rio, em Filipos, um lugar onde no havia sinagoga, num sbado para orar. O fato de ser mencionado que era sbado quando foi orar significativo pois ele certamente orava outros dias tambm. E ele passou um ano e meio discutindo com judeus e gentios em Corinto, e ao longo de todo esse tempo NUNCA se lembrou de dizer a eles que deviam passar a se reunir no domingo, mesmo quando os judeus abandonaram o local e ele ficou somente com os gentios (Atos 18:1-4 e 11).

7 Paulo dedica os captulos 7 a 10 de Hebreus para discutir o sentido dos cerimoniais judaicos e se o sbado fosse um dos tipos de Cristo, como tantos sacrifcios e ofertas, sem dvida ele destacaria tal papel para algo to importante e prtica to arraigada dos judeus, quanto era o sbado. Mas no se acha uma linha de referncia ao sbado como algo simblico, cerimonial, da abolido, nesses referidos captulos.

8 Ainda em Hebreus, o sbado mencionado mas no num sentido de desqualific-lo ou indicar sua abolio, nos captulos 3 e 4. Em certo sentido o sbado simboliza o repouso espiritual que se encontra em Cristo. Mas se Israel como uma nao falhou em encontrar tal repouso, dentro de Israel houve os que realmente o encontraram, como so os heris alistados no captulo 11. E nem por isso deixaram de lado o sbado. Pelo contrrio, Davi pde dizer: Agrada-me fazer a Tua vontade; Deus meu; dentro em meu corao est a Tua lei (Sa. 40:8). A experincia de Davi deveria ter sido a de toda a sua nao.

9 E a declarao do autor de Hebreus (cap. 4, vs. 9) de que resta um descanso sabtico para o povo de Deus (no grego, sabbatisms, em contraste com todas as demais referncias a descanso no captulo, para as quais usa o termo katapausnvs. 3, 4, 5, 8) significativa. O autor faz aplicao do repouso do stimo dia no vs. 4:4: Porque em certo lugar assim disse, no tocante ao stimo dia: E descansou Deus, no stimo dia, de todas as obras que fizera. Sendo que ocorre esse uso diferenciado do termo sabbatismos no vs. 9, um competente tradutor de origem aramaica, George Lamsa, verte isso como o dever do povo de Deus observar o sbado. Sem dvida o autor de Hebreus deseja lembrar a seus leitores que esse dever da observncia do sbado ilustra bem o repouso espiritual presente e futuro. No se trata de nenhuma ordem para guardarmos o sbado, mas seria um lembrete de que ele no est tratando do sbado apenas como smbolo de algo que no se liga celebrao do prprio sbado semanal regular.

10 Finalmente, em Hebreus onde encontramos a mais clara explicao da razo de termos a Bblia como um livro dividido em duas seesVelho Testamento e Novo Testamento. Acha-se em Heb. 8:6-10 e 10:16. Ali falado do novo concerto estabelecido entre Deus e o Seu povo, que se no passado era o Israel nacional, no presente o Israel expandido, constitudo por todos aqueles que so filhos de Abrao pela f (Gl. 3:7, 29). E ao falar da passagem do velho para o novo concerto, dito que Deus escreve nos coraes e mentes dos que aceitarem os termos desse novo concerto o que tratado como minhas leis, e estas so as mesmas que prevaleciam ao tempo de Jeremias, j que o texto mera reproduo de Jer. 31:31-33. Claro que os aspectos cerimoniais da lei no entram nesse arranjo porque tanto o autor de Hebreus quanto seus leitores primrios sabiam que quelas alturas o vu do templo j se havia rasgado de alto a baixo e o sentido do fim de todo cerimonial da legislao israelita.

O mais significativo que no ocorre a mnima pista de que nessa passagem do velho para o novo concerto, ao Deus escrever as Suas leis nos coraes e mentes dos Seus fiis filhos, nesse processo Ele, a) deixe de fora o mandamento do sbado; b) mantenha o mandamento do sbado, mas trocando o dia de repouso do sbado para o domingo; nem, c) deixa a questo do dia de repouso como uma prtica vaga, voluntria e varivel, podendo ajustar-se aos interesses ou convenincias do crente (ou do seu empregador).

10 FATORES QUE COMPROVAM EXISTIR DIVISO DAS LEISAzenilto G BritoOs que negam haver distino bblica sobre leis que devem ser cumpridas, e leis que no mais se deve cumprir alegam que no h nas Escrituras termos tais como lei moral, lei cerimonial, lei civil. Ento, pela ausncia de tal terminologia pretendem provar que as leis bblicas formam um s pacote legal, juntas abolidas na cruz.S que temos um fato muito estranho nessa abolio (cinicamente s vezes sendo dito que a lei no foi abolida e sim cumprida, mas com o mesmssimo sentido de abolir): dos 10 mandamentos abolidos, NOVE permaneceram intactos, prosseguem to vlidos e vigentes como sempre! Que abolio de lei mais pfia!Mas no necessrio ir caa de terminologia especfica para muitas coisas na Bblia que tantos milhes de cristos sempre aceitaram naturalmente, como oniscincia, onipresena, onipotncia, teocracia, milnio, ascenso. . . E da, vamos negar esses conceitos por no existirem palavras que os definam nas Escrituras? Temos que nos preocupar com fatos, no com palavras. E os fatos que temos para demonstrar que h realmente essa diviso das leis, so, entre outros:1 O prprio Deus dividiu as leis, pois pronunciou solenemente aos ouvidos do povo to-s os 10 Mandamentos como base do concerto especial que propunha quele povo.

Obs.: Foi a primeira e nica vez que a voz de Deus foi ouvida por um grande nmero de pessoas reunidas (xo. 19 e 20).

2 Aps pronunciar os 10 Mandamentos, Deus nada acrescentou (Deu. 5:22). Os que querem acrescentar as leis de outro carter a esse cdigo especial esto indo alm do que est escrito (1 Cor. 4:6) e do que Deus fez.

3 Deus mesmo escreveu esses 10 Mandamentos, pronunciados primeiro audivelmente multido reunida no Sinai, em duas tbuas de pedra, com o Seu prprio dedo (xo. 31:18).

Obs.: muitssimo significativa essa atitude divina de fazer questo de escrever tal cdigo nas tbuas de um material que representa perpetuidade--pedras!

4 As demais leis foram todas ditadas a Moiss noutra ocasio para que as escrevesse em rolos (xo. 34:27 e textos anteriores).

5 As tbuas de pedra foram postas dentro da arca (Deu. 10:2) enquanto os livros com as demais leis deviam ser guardadas fora da arca (Deu. 31:26).

6 O apstolo Paulo mesmo se expressa dividindo as leis, pois ele comenta sobre leis que antes eram importantes, mas no mais o so, ressaltando que o que agora importa obedecer aos mandamentos de Deus (1 Cor. 7:19).

Obs.: Os leitores primrios de Paulo sabiam a que mandamentos de Deus ele se referia, pois em Romanos 7:7 e 8 ele deixou isso claro, referindo-se a um mandamento especfico do Declogo. E diz no vs. 25 que com sua mente SERVIA lei de Deus, que a mesma que continha o mandamento no cobiars, dos vs. acima referidos.

7 Paulo fala sobre a lei como abolida e como confirmada, num contraste evidente (ver Ef. 2:15 e Rom. 3:31). A nica maneira de entender isso percebendo que ele trata de leis de caractersticas e funes diferentes.

8 Em Hebreus caps. 7 a 10 mostrado o sentido dos vrios ritos e leis sacerdotais de Israel e como foram abolidas, mas em 8:6-10 dito que Deus escreve o que chamado de Minhas leis nos coraes e mentes dos que aceitam esse novo concerto [Novo Testamento], o que indica, logicamente, haver coisas da lei abolida (a parte cerimonial) e coisas confirmadas na passagem do Velho para o Novo Concerto (as leis divinas que no seriam abolidas por no terem carter prefigurativo, ritual).

9 Joo viu no cu a arca do concerto, que certamente contm os originais da lei (Apo. 11:19), o que no faria sentido se fosse uma lei faltando algum mandamento tal como dados por Deus, ou tendo algum deles alterado em seu teor.

10 Os documentos e grandes prceres cristos SEMPRE entenderam essa questo exatamente assim, embora na tremenda lavagem cerebral dos novidadeiros do semi-antinomismo dispensacionalista fica a falsa impresso de que o que ensinam que sempre se constituiu no entendimento cristo evanglico da questo. Basta conferir suas Confisses de F, Credos e Catecismo histricos para se constatar isso, nos captulos sobre a lei divina.

Ponderao final:

H uma seqncia de passagens onde a diviso de leis estabelecida pelo prprio apstolo-Paulo:

* A circunciso nada , tambm a incircunciso nada , mas sim a observncia dos mandamentos de Deus. -- 1 Corntios 7:19.* Pois nem a circunciso nem a incircunciso coisa alguma, mas sim o ser uma nova criatura -- Glatas 6:15.* Porque em Cristo Jesus nem a circunciso nem a incircunciso vale coisa alguma; mas sim a f que opera pelo amor. -- Glatas 5:6.Esta seqncia de textos torna claro que para Paulo as questes rituais da lei no so relevantes, mas o importante observar os mandamentos que no pertencem a esse aspecto, da lei cerimonial.Observemos a coerncia de seu raciocnio: O ser nova criatura, equivale a demonstrar uma f que atua pelo amor, o que se expressa em guardar os mandamentos de Deus.H, pois, perfeita harmonia no entendimento dessas questes.10 RAZES POR QUE ROMANOS 14:5 E 6 NO LIBERA OS CRISTOSDO MANDAMENTO DO SBADO SEMANALAzenilto G BritoDiz o texto: Um faz diferena entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinio bem definida em sua prpria mente. Quem distingue entre dia e dia, para o Senhor o faz. . .

1)Porque o apstolo Paulo no iria contradizer em nada a lei divina que reconhecia como vlida e vigente ao exalt-la como santa, justa, boa, espiritual, prazenteira, digna de ser mantida em mente, segundo tambm o salmista dissera: a lei do Senhor perfeita, e restaura a alma (Romanos 3:31; 7:12, 14, 22, 25; Salmo 19:7). E alm de exaltar a lei divina, Paulo recomendava sua fiel observncia e sua utilizao de forma legtima (Rom. 13:8-10; Ef. 6:1-3; 1 Cor. 7:19; 1 Tim. 1:8).

2)Porque Paulo sabia que o sbado foi feito por causa do homem (Mar. 2:27), para o benefcio fsico e espiritual do homem desde a criao (Gn. 2:2, 3; xo. 20:8-11), e que, sendo homem aplicava-se a ele tambm. O Apstolo nunca teria inteno de querer desfazer algo que Deus estabeleceu e sabia no ter autoridade para tanto.

3)Porque qualquer noo de fim do sbado implicaria em t-lo como mandamento cerimonial, mas as leis cerimoniais foram institudas APS o ingresso do pecado, exatamente como uma forma de compens-lo e propiciar expiao mediante seu simbolismo, apontando ao Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Joo 1:29). O sbado no cerimonial porque foi estabelecido ANTES da Queda (Gn. 2:2, 3). Alis, as duas nicas instituies que ainda persistem no mundo desde antes do ingresso do pecado so osbado e o matrimnio, ambos igualmente estabelecidos para o homem (ver Mar. 2:27 e Mat. 19:5).

Obs.:Por serem as duas nicas instituies que ANTECEDEM O PECADO Satans demonstra especial empenho em corromper ambas, a primeira mediante falsas interpretaes teolgicas para desviar as atenes do pblico do mandamento divino e sua correta aplicao (seja com a adoo do antigo feriado solar romano, o dies solis, que a fonte da guarda do domingo, seja com a falsa filosofia do diaqualquerismo/ dianenhumismo/tododiasmo), a segunda mediante a perverso e desvalorizao do matrimnio com tantas prticas que o corrompem, ultimamente ilustrada com a onda de casamentos homossexuais.

4)Porque Paulo mesmo demonstra fidelidade observncia do sbado. Ele ia s sinagogas pregar aos sbados, e quando no encontrou sinagoga em Filipos, dirigiu-se a um local junto a um rio para orar. Noutra ocasio ficou um ano e meio em Corinto, e pregava regularmente aos sbados, sem nunca se lembrar de dizer a seus ouvintes que doravante observassem outro dia (Atos 13:14, 15, 42-44; 16:13; 18:4-11). Se ele no fosse respeitador do princpio do sbado no poderia ter autoridade moral de declarar em sua defesa quando sob graves acusaes pelos judeus: Nenhum pecado cometi contra a lei dos judeus, nem contra o templo. . . (Atos 25:8).

5)Porque se Paulo deixasse em aberto a questo de escolha do dia de observncia segundo as convenincias de cada cristo (ou de seus patres) isso se refletiria em prticas crists posteriores. Contudo, no h registro bblico nem histrico de que entre os primeiros cristos houvesse o costume de uns observarem a 2a. feira, outros a 3a. feira, outros mais a 4a., ou 5a., ou 6a., inclusive o sbado ou domingo (ou dia nenhum)! Se assim fosse, em que dia se reuniriam para o culto especial a Deus e a comunho crist?

6)Porque entender que o texto implica em liberdade para ter (ou no ter) um dia dedicado ao culto a Deus contradiz diretamente outros textos, como Glatas 4: 9 e 10, onde o Apstolo no abre mo quanto a qualquer dia para observncia (referindo-se realmente a feriados pagos) e Apocalipse 1:10, onde Joo fala que dedicava ao Senhor um dia especfico (que no era o domingo fica claro por referir-se ao dia da Ressurreio meramente como primeiro dia da semana, sem atribuir-lhe qualquer ttulo especialver Joo 20:1 e 19).

7)Porque a discusso no texto em anlise no o sbado semanal, que no era motivo de qualquer dvida entre os crentes. Os primeiros cristos eram de origem judaica e zelosos da lei (Atos 21:20). Sendo o sbado um princpio muito arraigado na cultura religiosa e secular dos judeus, qualquer alterao desse princpio causaria grandes polmicas e no seria tratado de modo to leviano, o que no se reflete entre os cristos primitivos, como exemplificado no debate sobre a circunciso. Ao contrrio, em Atos 15:20 e 29 fica claro que o sbado no se inclua entre os pontos que careciam de esclarecimento como prtica crist. No enumerado como algo de que os crentes deviam abster-se.

8)Porque tem sido reconhecido por comentaristas conservadores como os batistas Jamieson, Fausset & Brown, comentando sobre Rom. 14: 5, 6, que Paulo no ensina, ou mesmo sugere, a abolio do sbado do stimo dia. Dizem eles:

Desta passagem sobre a observncia de dias, Alford infelizmente infere que tal linguagem no poderia ser empregada se a lei sabtica estivesse em vigor sob o evangelho em qualquer forma. Certamente no poderia, se o sbado fosse meramente um dos dias de festa judaicos; mas . . . o sbado mais antigo do que o judasmo; . . . estava emoldurado entre as eternas santidades do Declogo, pronunciado . . . em meio aos terrores do Sinai; e se o prprio Legislador disse dele quando sobre a terra, O Filho do Homem Senhor at do sbado (ver Marc. 2:28)ser duro mostrar que o apstolo teria querido dizer que devesse ser classificado por seus leitores entre aqueles dias festivais judaicos que se foram, e que s os fracos imaginassem que estariam ainda em vigoruma fraqueza que aqueles com maior luz deviam, por amor, meramente suportar.

9)Porque em Romanos 14:1 a 15:14 o que Paulo faz instar os cristos mais amadurecidos e fortes na f a darem simptica considerao aos problemas de seus irmos mais fracos. Como nos caps. 12 e 13, mostra que a fonte de unidade e paz na igreja o genuno amor cristo. Esse mesmo amor e respeito mtuo asseguraro contnua harmonia entre o corpo de crentes, a despeito de opinies e escrpulos diferentes em questes de religio. Aqueles crentes cuja f os capacitasse a imediatamente deixar para trs todos os feriados cerimoniais (ainda relevantes na considerao de certos crentes de origem judaica) no deviam desprezar outros cuja f menos forte. Nem, por seu turno, os ltimos deviam criticar os que lhes parecessem mais descuidosos. Cada crente responsvel diante de Deus (Rom. 14:10-12). E o que Deus espera de cada um de Seus servos que estejam plenamente persuadidos em suas mentes, seguindo conscienciosamente suas convices de acordo com a luz recebida e compreendida at ento. Isto se reflete tambm na sua recomendao aos colossenses, onde o problema era de carter diferente: Ningum vos julgue por causa . . . [dos] sbados.

10)Porque documentos antigos mostram que a observncia do sbado pela igreja de Jerusalm prevaleceu at pelo menos o sculo IV AD. Esses crentes fugiram da cidade condenada destruio pelos romanos atendendo recomendao de Cristo em Mateus 24:16-21 e fixaram-se em Pela, ao norte, onde eram conhecidos como nazarenos. Significativamente, Cristo lhes recomendou: Orai para que a vossa fuga no ocorra no inverno nem no sbado (vs. 20) predizendo a continuidade de duas coisas depois de Sua partida: a) o inverno; b) a observncia do sbado pelos cristos. Um texto do historiador palestino Epifnio, descoberto pelo pesquisador Dr. Samuele Bacchiocchi, de validade reconhecida pelo erudito catlico, Dr. Vincenzo Monachino, fala que os nazarenos em Pela tinham por costume observar o sbado do stimo dia at pelo ano 350 AD, quando o historiador vivia.10 Razes Por Que o Sbado o Mandamento Mais Importante do DeclogoAzenilto G Brito1.- Por ser originrio de antes do ingresso do pecado no mundo.Se analisarmos a histria humana, percebemos que h somente duas instituies que antecedem o ingresso do pecado em nosso planeta: osbado e o casamento.No de estranhar o empenho de Satans em corromper ambas estas instituies que odeia particularmente:o sbadoatravs de falsas teologias que o descartam ou alteram o seu significado, e o casamento, atravs de toda essa avalanche de separaes, divrcios, referncias negativas atravs dos rgos de diverso (rdio, TV, msicas, filmes), e mais modernamente os casamentos de pessoas do mesmo sexo.

2.- Por ter sido santificado por Deus e dever ser santificado pelo homem.Deus mesmo deu o exemplo de descansar, abenoar e santificar o primeiro sbado (Gn. 2:2, 3). Sendo Ele inteiramente santo, no precisaria de santificar nada para Si. Se o fez foi por causa do homem (Mar. 2:27). Ligado diretamente Criao do mundo, o mandamento comea ordenando, lembra-te do dia do sbado para o santificar. O descanso vem aps a ordem de santificao. A razo de se dever santificar o 7o. dia, e no outro qualquer, segundo convenincias humanas, clara:Porqueem seis dias fez o Senhor o cu e a terra, o mar e tudo o que neles h, e ao stimo dia descansou;por issoo Senhor abenoou o dia do sbado, e osantificou (xo. 20:11).

3.- Por estar no corao da lei e destacar o seu aspecto vertical e horizontal.O mandamento do sbado fica bem no corao da lei, que foi solenemente proferida por Deus ao Seu povo junto ao Sinai (e nada acrescentouDeu. 5:22), sendo depois escrita pelo prprio Deus nas tbuas de pedra. E praticamente o nico que trata dos seus dois aspectos bsicos: a perspectiva vertical e a horizontal.

Do ponto de vista da perspectiva vertical (amar a Deus sobre todas as coisas), se parasantificaro stimo dia, isso significa dedicar a Deus tal dia para um relacionamento mais ntimo da alma com o Criador, sem os embaraos de preocupaes seculares.

Na perspectiva horizontal (amar ao prximo como a si mesmo), o 4o. mandamento concede repouso aos servidores de um crentenem o teu servo, nem a tua serva. . ., e at os animais so beneficiados, em benfazejo ato de misericrdianem o teu boi, nem o teu jumento. . .

4.- Por ter sido escolhido para ser sinal entre Deus e Seu povo.Dentre todas as regras, o sbado serve desinalentre Deus e Seus filhos desde o xodo, fato que o Senhor confirma milnios depois ao profeta Ezequiel (ver xo. 31:17; Eze. 20:12, 20). No existe qualquer indicao de que tal sinal tenha sido deixado de lado ou substitudo por outro na passagem do Velho para o Novo Concerto (ver Heb. 8:6-10, cf. Jer. 31:31-33). Os batistas confirmam esse aspecto na sua Declarao Doutrinria, Tpico XV, O Dia do Senhor, em documento da Conveno Batista Nacional, ao constar do rodap o texto de xo. 31:14-17.

5.- Por Jesus t-lo destacado como estabelecido por causa do homem.O sbado foi feito para servir ao melhor interesse de descanso fsico, mental e refrigrio espiritual de todos os homens (Mar. 2:27). Ademais, Cristo tanto Se preocupou em preservar o sbado como foi pretendido que teve vrios atritos com a liderana judaica, no quanto a SE deviam guard-lo, nem QUANDO faz-lo, e sim COMO observar o dia do Senhor no seu devido esprito. Ele Se empenhou por corrigir as distores daqueles lderes para com o mandamento porque era zeloso pelas coisas de Deus. Ele mesmo identificou-Se como Senhor do sbado (Mat. 12:8).

6.- Por Jesus ter-Se declarado Senhor do sbado, no para desqualificar o mandamento.Em Mateus 12:8 Cristo declara-Se Senhor do sbado em debate com os lderes judaicos. Ele o faz, no para desqualificar o mandamento, apesar de alguns ensinarem a aberrao teolgica de que Jesus fazia uma campanha anti-sabtica, quando Ele mesmo, como Criador (Joo 1:3; Heb. 1:2) estabeleceu o princpio. No faria sentido algum Ele buscar diminuir a importncia daquilo que Ele mesmo estabeleceu por causa do homem, alm do problema srio de que se estivesse estabelecendo graus de violabilidade do mandamento, como certo telogo dispensacionalista ensina, teria que ser considerado o mnimo no reino dos cus, luz de Suas prprias palavras em Mateus 5:19. Jamais iria Jesus diminuir o valor de qualquer mandamento da lei de Deus, ainda que dos menores. O sbado, de fato, confirma-se como o mais importante da lei.

Cristo declarou-Se Senhor do sbado porque tinhaautoridadepara definir o modo de observ-lo, diante das distores dos lderes judaicos e sua constante pergunta a Ele, . . .com que autoridade fazes tu estas coisas? Ou, quem o que te deu esta autoridade? (Luc. 20:2). Eles no corrompiam s o sentido do 4o. mandamento, como tambm o 5o. e a prtica do dizimar (ver Mar. 7:9ss e Mat. 23:23).

Pode-se dizer que assim como Jesus expulsou os cambistas do Templo, Ele expulsou do sbado as falsas concepes a seu respeito e as regras humanas que lhe foram acrescentadas.

7.- Por ter recebido tratamento especial em Hebreus e ser indicado como ainda necessrio.Na epstola aos Hebreus, enquanto as cerimnias e o seu sentido prefigurativo do sacrifcio de Cristo so detalhadamente discutidos nos captulos 7 a 10, o sbado recebe tratamento muito especial nos captulos 3 e 4. Simboliza o descanso espiritual que se obtm em Cristo. Embora o povo de Israel haja falhado coletivamente em obter tal descanso, dentro de Israel houve os heris todos, citados no captulo 11, que encontraram esse descanso espiritual, e nem por isso deixaram o sbado de lado. O salmista disse que se deleitava em cumprir a lei divina que conservava no corao (Sal. 40:8), o que certamente inclua o mandamento do sbado.

interessante que, embora por todos os dois captulos 3 e 4 de Hebreus, enquanto a palavra grega para descanso seja katapausin, no vs. 4:9 o autor emprega um termo especial, usado s esta vez em toda a Bblia, sabbatismos, ao lembrar, como indica nota de rodap em muitas verses bblicas: Resta um descanso sabtico para o povo de Deus. Ou, como traduziu o erudito G. Lamsa, de fontes originais aramaicas, resta uma guarda do sbado para o povo de Deus.

Claramente o autor de Hebreus quis demonstrar que embora utilizasse a metfora do sbado para ilustrar o descanso espiritual, ele quis evitar qualquer ambiguidade deixando claro que o sbado semanal no cessou, com a falha sistemtica do povo de Israel em alcanar o descanso espiritual que Deus lhe propunha. Prosseguia o povo de Deus tendo o descanso do sbado como um pequeno modelo desse descanso em Cristo.

8.- Por ser indicado como memorial tambm da redeno.Ao repetir os termos da lei divina ao povo, Moiss ressaltou que o sbado, indicado no original da lei dada no Sinai, tendo o carter de memorial da Criao, era tambm memorial da Redeno. Lembrava ao povo o livramento da escravido do Egito, onde no tinham o privilgio de dedicar tal dia ao Senhor (Deu. 5:15). Assim, o sbado tanto memorial da Criao quanto da Redeno. Simboliza perfeitamente que aqueles que foram livrados do Egito do pecado agora tm tambm o privilgio de observar o sbado para dedic-lo ao Senhor e obter descanso fsico, mental e refigrio espiritual, algo que no praticavam quando prisioneiros do pecado, definido nas Escrituras como transgresso da lei (1 Joo 3:4).

9.- Por ser indicativo de disposio em servir fielmente ao Senhor do sbado.O fato que quem se dispe a observar fielmente o sbado denota um esprito de submisso a tudo quanto o Senhor determina em Sua lei. Dificilmente um assassino, ladro, adltero contumaz iria dispor-se a seguir tal princpio. Tais indivduos no revelam considerao para com outras regras bblicas at mais fceis de acatar, muito menos se sujeitariam a algo que se constitui numa restrio tida por inconveniente e penosareservar tempo para Deus regularmente, num dia contrrio ao costume social, buscando respeitar Sua lei integralmente para associar-se semanalmente na igreja a outros adoradores de mesma viso.

10.- Por prosseguir na Nova Terra como princpio perptuo.Finalmente, dentre todos os mandamentos, o do sbado o nico mencionado como sendo respeitado plenamente pelos salvos na Nova Terra em que habita a justia (2 Ped. 3:13). Ali os remidos tero regularmente duas reuniesuma mensal, quando da lua nova (possivelmente de carter social), e uma semanal, aos sbados, para adorarem ao Senhor (Isa. 66:22, 23).

Ora, se o sbado instituio que se confirma desde o mundo recm criado e se estende ao longo das eras eternas do mundo recriado, por que no o observaremos hoje tambm, sendo que Paulo deixa claro que a f no veio anular a lei, e sim confirm-la (Rom. 3:31 )?

CONCLUSO:Indiscutivelmente, o sbado o mais importante mandamento do Declogo. Quem discordar disso que nos prove o contrrio indicando, ento, qual seria tal mandamento.

Obs.:Uma objeo comum a este estudo de que Jesus indicou que o mandamento mais importante da lei de Deus seria qualquer das duas regras da lei ureaamar a Deus sobre todas as coisas e ao prximo como a si memo.

Mas esses mandamentos so meramente um sumrio dos 10 Mandamentos, no uma regra diferente. Pode-se dizer que esses princpios so o prprio Declogo em seu duplo ncleoo da relao vertical homem-Deus, e o relao horizontal homem-homem. tanto a Confisso de F de Westminster quanto a Confisso Batista de 1689 confirmam que os primeiros quatro mandamentos tratam de nossa responsabilidade para com Deus, e os seis ltimos fazem o mesmo quanto a nossa responsabilidade para com o prximo.

10 Perguntas Sobre Atitudes de Cristo Quanto ao Sbado1-Dentro do raciocnio dos anti-sabatistas, que alegam que Jesus no valorizou o sbado citando para tanto Mateus 12:5 (sobre os sacerdotes violarem o sbado e ficarem sem culpa), sendo que isso no se aplica s ao tempo de Cristo, ento, como teria Deus por que condenar o povo dada a violao do sbado (Jer. 17:27: Mas, se no me ouvirdes, para santificardes o dia de sbado, e para no trazerdes carga alguma, quando entrardes pelas portas de Jerusalm no dia de sbado, ento acenderei fogo nas suas portas, o qual consumir os palcios de Jerusalm, e no se apagar)?

2 -Se na lei divina houvesse uma regra religiosa cujos sacerdotes, encarregados de dar ao povo o melhor exemplo e a melhor instruo de carter espiritual, sistematicamente a violavam, como essa lei poderia ser chamada de perfeita (Salmo 19:7)?

3 -Se na lei divina houvesse uma regra religiosa cujos sacerdotes, encarregados de dar ao povo o melhor exemplo e a melhor instruo de carter espiritual, sistematicamente a violavam, como o Legislador que estabeleceu tal lei poderia ser perfeito em Seus caminhos e em Si mesmo (2 Samuel 22:31; Mateus 5:48)?

4 -Se na lei divina houvesse uma regra religiosa cujos sacerdotes, encarregados de dar ao povo o melhor exemplo e a melhor instruo de carter espiritual, sistematicamente a violavam, como o apstolo Paulo pde dizer que tal lei santa, justa, boa, digna de ter em mente (Romanos 7:14, 22, 25), e que no foi anulada pela f, e sim confirmada (Rom. 3:31)?

5 -Se Jesus estivesse justificando ou acobertando a violao do mandamento do sbado, no estaria tambm sendo incoerente e contradizendo Suas prprias palavras em Mateus 5:19, Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, ser chamado o menor no reino dos cus; aquele, porm, que os cumprir e ensinar ser chamado grande no reino dos cus? Conseqentemente, no teria Ele prprio que ser considerado o mnimo no Reino dos cus?

6 -Se Jesus estivesse justificando ou acobertando a violao do mandamento do sbado (por Seus discpulos), no estaria tambm sendo mentiroso, porque declarou: Eu tenho guardado os mandamentos do Meu Pai (Joo 15:10), sendo que no poderia dizer isso, j que violava o sbado?

7 -Se Jesus estivesse justificando ou acobertando a violao do mandamento do sbado (por Seus discpulos), no estaria tambm sendo hipcrita, porque recomendou a Seus ouvintes o fiel respeito pelo mnimo dentre os mandamentos (Mat. 5:19), enquanto Ele prprio no respeitava um dos maiores mandamentos da lei, como era o sbado?

8 -Se Jesus estivesse justificando ou acobertando a violao do mandamento do sbado (por Seus discpulos), como poderia recomendar a Seus ouvintes o que disse em Mateus 23:1-3: de que TUDO quanto seus chefes religiosos ordenassem eles cumprissem fielmente, s cuidando para no agirem segundo a hipocrisia deles, pois eram da linha do faam o que eu digo, mas no o que eu fao (e uma das coisas que eles diziam era que o sbado devia ser lembrado para fiel obedincia ao mandamento--ver Lucas 13:14)?

9 -Se Jesus estivesse justificando ou acobertando a violao do mandamento do sbado (por Seus discpulos), por que as santas mulheres que O serviam se preocuparam em observar o sbado segundo o mandamento, ao estarem a preparar ungentos e especiarias para embalsamar o Seu corpo, pois Dele teriam aprendido que o sbado no era importante (ver Lucas 23:56)?

10 -Se Jesus no considerava o sbado importante, por que declarou que foi estabelecido por causa do homem, e debatia com os lderes judaicos, no SE era para observar tal mandamento, ou QUANDO faz-lo, e sim COMO observar o mandamento, no-seu-devido-esprito?Prof. Azenilto G. Brito

O Sbado e o SalvadorSamuele Bacchiocchi, Ph. D.

Os adventistas muitas vezes so acusados de tornar o sbado o seu Salvador. Talvez esta percepo derive do entendimento proftico do sbado como o Selo de Deus no tempo final, que proteger o povo remanescente durante a grande tribulao causada pelas ltimas pragas.Para desfazer malentendidos legalsticos que existem quanto ao sbado neste estudo bblico tentaremos esclarecer o sentido e experincia redentores do sbado como se acha tanto no Velho quanto no Novo Testamento. Veremos que a funo do sbado no oferecer salvao pela observncia do stimo dia, mas convidar-nos a interromper o nosso trabalho a fim de permitir que Cristo opere em ns mais plena e livremente, permitindo que a graa onipotente de Deus opere em nossas vidas. Assim, a genuna observncia do sbado representa salvao pela graa, no pelas obras. Muitos cristos pensam que o sbado uma instituio do Velho Concerto que Cristo cumpriu por tornar-Se o nosso sbado de descanso. Contudo, a forma em que Cristo cumpriu o sbado entendida de formas diferentes por diferentes cristos. Para alguns, Cristo cumpriu o mandamento do sbado por dar fim completamente a sua observncia e substitu-la por uma experincia existencial de descanso-salvao disponvel aos crentes todos os dias. Essa essencialmente a posio luterana que recentemente foi adotada pela Igreja Universal de Deus e por ex-adventistas que abraaram a teologia da Nova Aliana.

Para outros cristos, Cristo cumpriu e deu fim somente ao aspecto cerimonial do mandamento do sbado, ou seja, a observncia especfica do stimo dia, que antecipava o Seu repouso da salvao. No obstante, crem que o aspecto moral do mandamento do sbado, que consiste do princpio de um dia em sete, no foi abolido por Cristo, mas transferido para a obser