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Minicursos CRQ-IV - 2010 polímeros na formulação de tintas Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal MECANISMOS DE CURA DE TINTAS MECANISMOS DE CURA DE TINTAS Princ Princ í í pios B pios B á á sicos para Forma sicos para Forma ç ç ão de Filmes ão de Filmes LUIZ ANTONIO PEREIRA MARTINHO Setembro 2010

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polímeros na formulação de tintas

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MECANISM

OS DE C

URA DE

TINTAS

MECANISM

OS DE C

URA DE

TINTAS

Princ

Princíípi

os B

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ara Fo

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e Filmes

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Filmes

LUIZ ANTONIO PEREIRA MARTINHOSetembro 2010

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polímeros na formulação de tintas

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AGENDA

FILME SOBRE TINTASFILME SOBRE TINTAS

DEFINIDEFINIÇÇÃO DE SECAGEM E CURAÃO DE SECAGEM E CURA

COMPONENTES DE UM FILME CURADOCOMPONENTES DE UM FILME CURADO

FORMAFORMAÇÇÃO DE UM FILME DE TINTAÃO DE UM FILME DE TINTA

PRINCPRINCÍÍPIOS BPIOS BÁÁSICOS PARA FORMASICOS PARA FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

FORMAS DE APROXIMAFORMAS DE APROXIMAÇÇÃOÃO1. Solidificação física de partículas2. Interação de cadeiais poliméricas

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AGENDA

MECANISMOS DE FORMAMECANISMOS DE FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

1. Secagem Física2. Autoxidativa & Secantes (Sintéticos base solvente e solúveis

em água).3. Reticulação (Amínicas & Isocianatos)4. Fotopolimerização ou cura por UV5. Coalescência (Dispersíveis em água -Latex)6. Fusão de Partículas - Tinta em pó

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DEFINI

DEFINIÇÇÃO DE SE

CAGEM E C

URA

ÃO DE SECAGEM

E CURA

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DEFINIDEFINIÇÇÃO DE SECAGEM E CURAÃO DE SECAGEM E CURA

SECAGEM:

1. Formação de um filme pela simples evaporação dos solventes do sistema, desde que não estejam presentes solventes ou thinners reativos, bem como outros agentes de cura.

CURA:

1. Reações químicas irreversíveis entre as resinas, conduzindo à uma polimerização.

2. Envolve processos de oxidação ou reações com agentes de cura (melamina,isocianato,secantes metálicos ou ácidos).

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COMPONENTES DE UM FIL

ME CURADO

COMPONENTES DE UM FIL

ME CURADO

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COMPONENTES DE UM FILME CURADOCOMPONENTES DE UM FILME CURADO

SUBSTRATO

PELÍCULA (FILME)PIGMENTOS

BINDER = LIGANTE(POLÍMEROS FORMADORES DO FILME)

Secagem ao toque viscosidade do filme = ~ 106 cPSecagem final viscosidade do filme = > 1010 cP

PARA H

AVER

CURA,

TEM QUE

EXISTI

R

A APRO

XIMÇÃO

DOS

COMPONEN

TES PO

LIMÉRI

COS

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FORMAFORMAÇÇÃO DE UM FIL

ME DE TINTA

ÃO DE UM FILME DE TI

NTA

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Etapas de formação:

-Aproximação dos componentes poliméricos

-Interação entre estes componentes poliméricos

FORMAFORMAÇÇÃO DE UM FILME DE TINTAÃO DE UM FILME DE TINTA

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PRINCIPI

OS B

PRINCIPI

OS BÁÁSICO

S PARA FORMA

SICOS PA

RA FORMAÇÇÃO DE FILMES

ÃO DE FILMES

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PRINCPRINCÍÍPIOS BPIOS BÁÁSICOS PARA FORMASICOS PARA FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

A-) COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS POLÍMEROS

B-) FUNCIONALIDADE DOS POLÍMEROS FORMADORES DE FILME

C-) TIPO E GRAU DE POLIMERIZAÇÃO DOS FORMADORES DE FILME

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS POLÍMEROS

PERFORMANCE DO POLÍMEROPROPRIEDADES QUIMICASPROPRIEDADES FÍSICASINTEMPÉRIES

PRINCPRINCÍÍPIOS BPIOS BÁÁSICOS PARA FORMASICOS PARA FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

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FUNCIONALIDADE

FUNCIONALIDADE

DOS POL

DOS POLÍÍMERO

S MERO

S

FORMADORES DE

FORMADORES DE

FILME

FILME

PRINCPRINCÍÍPIOS BPIOS BÁÁSICOS PARA FORMASICOS PARA FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

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ForForçças

Prim

as Prim

áárias e

Secun

d

rias e S

ecundáá

riasrias

COMO AS MOLCOMO AS MOLÉÉCULAS OU CULAS OU ÁÁTOMOS PODEM SE ATRAIR? TOMOS PODEM SE ATRAIR?

PRINCPRINCÍÍPIOS BPIOS BÁÁSICOS PARA FORMASICOS PARA FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

TIPO E G

RAU DE

TIPO E G

RAU DE

POLIMERI

ZAÇÃO

POLIMERI

ZAÇÃO

DOS FORMADORES

DOS FORMADORES

DE FILME

DE FILME

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PRINCPRINCÍÍPIOS BPIOS BÁÁSICOS PARA FORMASICOS PARA FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

TIPO E G

RAU DE

TIPO E G

RAU DE

POLIMERI

ZAÇÃO

POLIMERI

ZAÇÃO

DOS FORMADORES

DOS FORMADORES

DE FILME

DE FILME

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TIPO E G

RAU DE

TIPO E G

RAU DE

POLIMERI

ZAÇÃO

POLIMERI

ZAÇÃO

DOS FORMADORES

DOS FORMADORES

DE FILME

DE FILME

PRINCPRINCÍÍPIOS BPIOS BÁÁSICOS PARA FORMASICOS PARA FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

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ForForçças de Valência Primas de Valência Primáárias rias

Ligações CovalentesCompartilhamento de elétrons

Cada átomo e/ou molécula estão fortemente ligados e são difíceis de se deformarem.

TIPO E G

RAU DE

TIPO E G

RAU DE

POLIMERI

ZAÇÃO

POLIMERI

ZAÇÃO

DOS FORMADORES

DOS FORMADORES

DE FILME

DE FILME

PRINCPRINCÍÍPIOS BPIOS BÁÁSICOS PARA FORMASICOS PARA FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

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1. Forças de Valência Secundárias - Forças de Van der Waals - Momento Dipolo.2. Existência de uma interação mútua entre as moléculas apolares.3. Possuem um raio de ação muito curto, atuando apenas entre a superfície das moléculas.4. Movimento dos elétrons numa molécula apolar pode deixá-la, por um breve instante, com

distribuição de carga de parte positiva e parte negativa.5. Enquanto está polarizada, esta molécula pode atrair uma outra molécula de sua vizinhança com

força similar.

TIPO E GRAU DE POLIMERIZAÇÃO DOS FORMADORES DE FILMETIPO E GRAU DE POLIMERIZAÇÃO DOS FORMADORES DE FILME

PRINCPRINCÍÍPIOS BPIOS BÁÁSICOS PARA FORMASICOS PARA FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

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FILMES CONVERSÍVEIS - Termofixos-Cadeias reticuladas com estrutura tridimensional

FILMES NÃO-CONVERSÍVEIS - Termoplásticos-Cadeias lineares e flexíveis

ligações primárias

ligações secundárias

TIPO E GRAU DE

TIPO E GRAU DE

POLIMERIZAÇÃO

POLIMERIZAÇÃO

DOS FORMADORES

DOS FORMADORES

DE FILME

DE FILME

PRINCPRINCÍÍPIOS BPIOS BÁÁSICOS PARA FORMASICOS PARA FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

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TIPO E G

RAU DE

TIPO E G

RAU DE

POLIMERIZ

AÇÃO DOS

POLIMERIZ

AÇÃO DOS

FORMADORES DE

FORMADORES DE

FILME

FILME

PRINCPRINCÍÍPIOS BPIOS BÁÁSICOS PARA FORMASICOS PARA FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

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FORMAS DE APROXIMA

FORMAS DE APROXIMAÇÇÃOÃO

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FORMAS DE APROXIMAFORMAS DE APROXIMAÇÇÃOÃO11--SolidificaSolidificaçção dos componentes atravão dos componentes atravéés da simples evaporas da simples evaporaçção dos solventesão dos solventes

FILME TERMOPLÁSTICOForças secundárias

Etapas de formação:1. Calor ou não2. Evaporação dos solventes3. Aproximação dos componentes poliméricos4. Solidificação física das partículas ou dos componentes poliméricos 5. Filme termoplástico

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Etapas de formação:1. Calor ou não2. Evaporação dos solventes3. Aproximação dos componentes poliméricos4. Interação entre estes componentes poliméricos5. Filme termofixo

22-- InteraInteraçção de Cadeias Polimão de Cadeias Polimééricasricas

Ligações primárias

FORMAS DE APROXIMAFORMAS DE APROXIMAÇÇÃOÃO

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MECANISM

OS DE FORMA

MECANISM

OS DE FORMAÇÇÃO ÃO

DE FILMES

DE FILMES

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1.1.FFÍÍSI

CA SIC

A –– EVAPORA

EVAPORAÇÇÃO DE S

OLVENTES

(LACAS

)

ÃO DE SOLVE

NTES (LA

CAS)

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Secagem física: Secagem de uma solução de polímero (resina) sem ocorrência de reação química. Somente através da evaporação dos solventes.

Principais características do filme:

Formação de um filme termoplástico solúvel em solventes compatíveis com osistema de resinas utilizado.

A secagem dependendo basicamente dos solventes envolvidos (leves ou pesados) e do ambiente.

Solventes ou thinners reativos não entram nesta classificação.

LACAS NITROCELULOSE

MECANISMOS DE FORMAMECANISMOS DE FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

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2.2.AGEN

TES DE C

ROSSLINKIN

G & RET

ICULA

AGENTES

DE CROSSL

INKING &

RETICU

LAÇÇÃO

ÃO

(2 COMPONENTES

E/OU CU

RA

(2 COMPONENTES

E/OU CU

RA CURACURA ESTUFA)

ESTUFA)

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Polimerização com reticulantes: Reações químicas irreversíveis entre os polímeros do filme.

Principais características do filme:

Formação de filmes extremamente resistentes.

Filmes termofixos e insolúveis nos solventes do sistema original.

A secagem é rápida, por ser condicionada em estufa na maioria dos casos

Esmaltes baseados em melamina e isocianatos (PU)

MECANISMOS DE FORMAMECANISMOS DE FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

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AGENTES DE CROSSLINKING - RETICULAÇÃO

CADEIASEM CROSSLINK

•RESINAS AMÍNICAS

•ISOCIANATOS / POLIURETANOS

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REAÇÃO GERAL DE CROSSLINK DE RESINAS AMÍNICAS

CH2O R

NResinaAmínica

+

ResinaHidroxilada

CH

OH

H+

> 130ºC

Poliéter

N

CH2

ResinaAmínica

CH

OResina

HidroxiladaLigação

Éter

+

Álcool

ROH

Evapora

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REAREAÇÇÃO DE AUTOÃO DE AUTO--CONDENSACONDENSAÇÇÃOÃON

N N

N

N

NCH2OC4H9

CH2OH

H

HOCH2

HO CH2

CH2OC4H9

N

N N

N

N

NH

H

H9C4OCH2CH2OC4H9

CH2O H

HO CH2

N

N N

N

N

NH

HO CH2

H9C4OCH2

H

CH2O H

CH2O H

N

N N

N

N

NH

HCH2OH

CH2OH

H

H9C4OCH2

N

N N

N

N

NH CH2OC4H9

CH2 OHH9C4OCH2

H9C4OCH2 CH2OC4H9

MECANISMOS DE FORMAMECANISMOS DE FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

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Isocianato N C O+

CH

OHResina

Hidroxilada

Ambiente

Temperatura

Poliuretanos

Isocianato N C O

H

CH

OResina

Hidroxilada

Ligação Uretano

REAÇÃO GERAL DE CROSSLINK DE ISOCIANATOS

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R – N - C – BL

H

O

R – NCO + BL - H

R – NCO + R´ - OH R – N - C – O – R`

H

O

BL = AGENTE BLOQUEADOR

REAÇÃO GERAL DE CROSSLINK DE ISOCIANATOS BLOQUEADOS

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SOLÚVEIS EM ÁGUA- CURA ESTUFA

APÓS A APLICAÇÃO 1° FASE DE SECAGEM 2° FASE DE SECAGEM

lCH2lO - H

H – Ol

lCH2lO......H

H.......O l

lCH2 lO + H2Ol

ALQUÍDICA MELAMINA MOLÉCULA DE RESINA

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3.3.AUTOXIDATIVA & SECANTES (ESMALTES SINT

AUTOXIDATIVA & SECANTES (ESMALTES SINTÉÉTICOS)

TICOS)

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Etapas de formação:Calor ou nãoEvaporação dos solventesAproximação dos componentes poliméricosInteração entre estes componentes poliméricos através da ação das duplas ligações provenientes das moléculas dos óleos que compõem as resinas da tinta e/ou ação de secantes. Filme termofixo??

Autoxidativa e/ou secantes

Autoxidativa e/ou secantesIncidência de calor ou não

MECANISMOS DE FORMAMECANISMOS DE FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

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Oxidação: Solidificação do filme pela reação da resina com oxigênio e/ou auxílio de secantes metálicos.

Através da ação das duplas ligações provenientes das moléculas dos óleos que compõem as resinas da tinta.

Considera-se um tipo de polimerização.

Principais características do filme:

Formação de filmes com tonalidade amarelada em função da oxidação e asecagem é lenta, porém pode ser acelerada em estufa ou auxiliada comsecantes metálicos.

ESMALTES SINTÉTICOS DE SECAGEM AO AR BASE SOLVENTE OU SOLÚVEL EM ÁGUA.

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SOLÚVEIS EM ÁGUA

Vantagens:(1)Fórmulas simples(2)Fácil manufatura(3)Filme com boa continuidade(4)Bom brilho com alto P/B(5)Boa estabilidade

Limitações:(1)Pobre resistência a água

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SOLÚVEIS EM ÁGUA - CURA AO AR ATRAVÉS DAS INSATURAÇÕES

APÓS A APLICAÇÃO 1° FASE DE SECAGEM 2° FASE DE SECAGEM

O2

lOOH l

O + H2Ol

R - CH = CH – CH2 – CH = CH - R’

O2

R - CH = CH – CH – CH = CH - R’lOOH

R - CH = CH – CH2 – CH = CH - R

R - CH = CH – CH – CH = CH - R’lO + H20l

R - CH = CH – CH – CH = CH - R’

Hidroperóxidos formados iniciam a polimerizaçãoque resulta na formação do revestimento

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4.4.FUSÃO

DE PA

RT

FUSÃO DE

PARTÍÍCU

LAS (TINTA

EM P

CULAS (TINTA

EM PÓÓ))

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Fusão das

Partículas

Fundir= tornar-se líquido, liquefazer, derreter,unir, juntar.

Etapas de formação:1. Aproximação das partículas como conseqüência da própria aplicação2. Calor3. Fusão dos componentes poliméricos4. Filme termofixo

Substrato Substrato

Tinta em Pó

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DESVANTAGENS

Dificuldade de ajuste de cor na produção de um lote Dificuldade de troca de cor durante a aplicação.Acabamento (aspecto) tinta em pó é deficiente para certas finalidades (automotivo)Pintura de partes internas de um objeto.Liquida -> imersão

Pintura de substratos não metálicosMadeira, plásticos, etc.

MECANISMOS DE FORMAMECANISMOS DE FORMAÇÇÃO DE FILMESÃO DE FILMES

Tinta em Pó

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VANTAGENS

Não emitem solventes após aplicação Processos de aplicação simplesRedução considerável do risco de incêndioRedução do custo do seguroNão necessidade de investimentosControle de poluição ambiental.

Tinta em Pó

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5.5.COALE

SCÊNCIA

(BASE

COALESCÊ

NCIA (BA

SE ÁÁGUA

LATEX

)

GUA LA

TEX)

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SOLÚ

VEIS

EM Á

GUA

E

DISP

ERSÍ

VEIS

EM Á

GUA

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Coalescê

ncia das

Partícu

las

Substrato

RESINA EM EMULSÃO

1

ÁGUA + SOLVENTESADITIVOS

Substrato

EVAPORAÇÃO DA ÁGUA E SOLVENTES, COM A APROXIMAÇÃO

DAS PARTÍCULAS DE RESINA

2

Substrato

COALESCÊNCIA (“FUSÃO”) DAS PARTÍCULAS DE RESINA FORMANDO O FILME FINAL

3

Dispersíveis em água - Latex

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6.6.INICIA

DORES & F

OTOPOLIMERIZ

A

INICIADORES

& FOTOPOLIM

ERIZAÇÇÃO (TI

NTAS UV)

ÃO (TINTAS U

V)

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FotopolimerizaFotopolimerizaççãoão

Etapas de formação:1. Incidência UV 2. Clivagem dos foto-iniciadores3. Aproximação dos componentes

poliméricos4. Interação entre estes componentes

poliméricos5. Filme termofixo

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SISTEMA UV BASE ÁGUA

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1. FÍSICA – EVAPORAÇÃO DE SOLVENTES (LACAS)

2. AUTOXIDATIVA & SECANTES (ESMALTES SINTÉTICOS)

3. AGENTES DE CROSSLINKING & RETICULAÇÃO (2 COMPONENTES E/OU CURA CURA ESTUFA)

4. INICIADORES & FOTOPOLIMERIZAÇÃO (TINTAS UV)

5. COALESCÊNCIA (BASE ÁGUA LATEX)

6. FUSÃO DE PARTÍCULAS (TINTA EM PÓ)

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