RYO - Inovação - Promover e Gerenciar - Yogui - 2011
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INOVAÇÃO PROMOVER E GERENCIAR
Yogui,R
Julho de 2011
® 2011 – Direito Autoral
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Súmário
As organizações e seus profissionais estão enfrentando, cada vez mais, um mundo de grandes
transformações através da competitividade global, das exigências promovidas pelo mercado, pela falta de
previsibilidade de algumas economias e também pelas demandas dos stakeholders que relacionam
diretamente e indiretamente com sua área de atuação.
O fator mudança no cenário dos negócios é algo inevitável, porém como comentou Charles Darwin, na
teoria da evolução, não serão os mais fortes ou inteligentes que sobrevivem mas aqueles mais adaptáveis
ao novo ambiente.
Assim, abordar o tema da Inovação nas organizações passa a ser um fator-chave para o seu sucesso. A
grande questão e o principal desafio é como abordá-la no ambiente corporativo, já que o tema é amplo e
sujeito a várias interpretações.
Este documento, tem como objetivo ser uma referência inicial sobre a conceituação de Inovação do ponto
de vista corporativo e principalmente prover algum referencial teórico para sua promoção e gestão.
Notas: Todos os nomes de marcas e produtos utilizados neste material são nomes de marcas, marcas de serviços, marcas comerciais
ou marcas registradas de seus respectivos donos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou parte, sob
quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônicos, gravação, fotocópia, distribuição na Web e outros), sem a permissão expressa
do autor.
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Introdução
Segundo Govindarajan e Trimble (2010), os anos 1990 trouxeram um movimento oposto ao
posicionamento estratégico dos anos 1980 que destaca a forte defesa e resistência de uma posição já
conquistada no mercado. Segundo os autores, os anos 1990 trazem uma nova abordagem, pois apenas
focar na defesa provocaria a queda de todas as vantagens competitivas ao longo do tempo. A estratégia
não poderia ser a manutenção do status quo e sim Inovar.
Collins e Porras (1995) destacaram que as empresas visionárias são mais do que bem sucedidas,
são duradouras, elas enfrentam contratempos e erram em alguma fase de suas vidas, no entanto – e este
é um ponto muito importante – tem uma incrível capacidade de recuperação, conseguindo dar a volta por
cima das adversidades.
Todos os setores estão sujeitos a tendências externas que afetam seus negócios ao longo do tempo
como foi o caso da ascensão da internet mas a maioria das empresas se adapta de forma gradual e um
tanto passiva mas o aspecto principal é observação sobre a mudança de valor que estas tendências tem
para os Clientes e como impactará os modelos de negócios da empresa ( Kim e Mauborgne, 2005).
Para Kaplan e Norton (1996), os ciclos de vida dos produtos continuam diminuindo. A vantagem
competitiva numa geração da vida de um produto não garante a liderança na próxima plataforma
tecnológica.
Para se obter sucesso, não bastará simplesmente intensificar as estratégias de gestão existentes.
Os líderes terão que pensar em maneira diferente sobre como concorrer e serem lucrativos ( Tapscott e
Williams, 2006).
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Inovação – O Conceito
Ao abordar o tema da Inovação nas organizações, promovendo uma discussão aberta sobre o
tema, gerará uma grande profusão de idéias e comentários, porém de forma efetiva, esta iniciativa terá
pouca valia se não houver um entendimento inicial claro do que é Inovação e principalmente do que não é
Inovação.
Asssim, iniciamos abordando o conceito da Inovação, através de uma suscinta revisão bibliográfica
sobre algumas das principais abordagens sobre tema que ajudarão ao leitor olhar e compreender o tema
por dimensões distintas mas que conjuntamente observam o mesmo fenômeno, a Inovação em si.
Autor(es) Abordagem Definição
Drucker (1985) Conceito:
A Inovação
A Inovação é a ferramenta-chave dos gestores, o meio pelo
qual exploram a mudança como uma oportunidade para um
negócio ou serviço diferente. É passível de ser apresentada
como uma disciplina, de ser ensinada e aprendida, de ser
praticada.
Kim e Mauborgne
(2005)
Conceito:
Inovação e
Valor
A Inovação sem valor tende a ser movida a tecnologia,
promovendo pioneirismo ou futurismo que talvez se situem
além do que os compradores estejam dispostos a aceitar e
comprar.
Freeman e Soete
(2007)
Conceito:
Inovação e
Invenção
A Inovação é muito mais que invenção. A invenção envolve a
criação de uma nova idéia e sua materialização. A Inovação
de forma mais abrangente, engloba todas as atividades que
são requeridas para a sua comercialização de uma nova
tecnologia.
Takeushi e Nonaka
(2008)
Conceito:
Diferenciação
de Valor
O modelo de diferenciação de valor incorpora, explicitamente,
a criação e a evolução de conceitos na organização e em sua
administração. A diferenciação de valor, descortina um novo
horizonte para a organização do processo de Inovação do
conceito de produto.
Robbins (2009)
Conceito:
Inovação e
Comportamento
Organizacional
As organizações atualmente bem sucedidas precisam fomentar
a Inovação e dominar a arte da mudança, ou serão candidatas
à extinção. O sucesso irá para as organizações que mantem
sua flexibilidade, continuamente aprimoram sua qualidade e
enfrentam a concorrência colocando no mercado um constante
fluxo de produtos e serviços inovadores.
Porter (1999)
Conceito:
Inovação -
Pressões e
Desafios
A empresa deve buscar, e não evitar, as pressões e os desafios.
Parte da estratégia consiste em se beneficiar do ambiente do
próprio país, de modo a criar o ímpeto para a Inovação.
...tratar os funcionários como colaboradores permanentes,
para estimular a melhoria das habilidades e da produtividade.
O quadro acima não esgota a conceituação do tema mas permite ter um ponto inicial para
compreender o conceito da Inovação. Literaturas adicionais são recomendadas na bibliografia que se
encontra no final deste documento.
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Inovação – Tipologia
A palavra Inovação remete o público em geral em pensar em produtos com sofisticada tecnologia
embarcada, entretanto a Inovação nas organizações podem se manifestar de várias outras formas. A
tipologia da Inovação é muito mais complexa e sofisticada do que o entendimento por boa parte dos leigos
no assunto.
A abordagem dos tipos de Inovação, pode ajudar ao leitor a identificar oportunidades de
Inovação na sua organização, considerando variáveis de sua magnitude e formas de aplicação.
Autor(es) Abordagem Definição
Bessant e Tidd
(2007)
Conceito:
Os 4 P´s da
Inovação
• Inovação de Produto – mudanças nas coisas
(produtos/serviços) que uma empresa oferece;
• Inovação de Processo – mudanças nas formas em
que as coisas (produtos/serviços) são criadas e
ofertadas ou apresentadas ao consumidor;
• Inovação de Posição – mudanças no contexto em que
produtos/serviços são introduzidos;
• Inovação de Paradigma – mudanças nos modelos
mentais básicos que norteiam o que a empresa faz.
Christensen (1997)
Conceito:
Inovação
através de
Tecnologias
Sustentadas e
Disruptivas
• Tecnologias Sustentadas – tecnologias que
promovem a melhoria do desempenho de um produto
existente.
• Tecnologias Disruptivas – são aquelas que trazem
novo valor de preposição ao mercado referente ao que
havia antes deles. Normalmente são mais baratos,
simples, pequenos e normalmente mais conveniente ao
uso. (exemplo: tablets )
Bessant e Tidd
(2007)
Conceito:
Inovação
Incremental e
Radical
• Inovação Incremental – menor grau de novidade
envolvida.
• Inovação Radical – maior grau de novidade
envolvida.
Chesbrough (2006)
Conceito:
Inovação
Aberta e
Inovação
Fechada
• Inovação Fechada – desenvolvida com recursos
exclusivamente internos e focada na lógica.
• Inovação Aberta – combina idéias internas e
externas em arquiteturas e sistemas que os
requerimentos são definidos por um modelo de negócio.
Os conceitos podem ser aplicados de forma não exclusiva, ou seja, podem ser combinadas conforme
a estratégia da organização, recursos disponíveis e intensidade desejada da Inovação.
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As falácias e mitos sobre Inovação
A partir dos conceitos e tipologias abordadas, colocamos o leitor em contato com o que não
representa ou não é relativo a Inovação dentro das organizações:
• Uma atividade pontual dependente exclusivamente de um único profissional criativo;
• A Inovação é um evento discreto dentro das organizações e não um processo contínuo;
• Qualquer mudança na organização é uma Inovação;
• A Inovação não pode ser ensinado pois é algo nato dos indivíduos;
• Ter mais recursos e investimentos tornam empresas mais inovadoras.
Corroborando com os itens acimas, o Manual de Inovação – Roteiro para Crescimento Disruptivo
– da Havard Business School, apresenta 5 grandes mitos sobre Inovação:
1. Inovação é Tecnologia;
2. Mais recursos = Mais Inovação;
3. Grandes mudanças é que conta para o sucesso;
4. É um processo aleatório e imprevisível;
5. Você não pode ensinar as pessoas a serem mais inovadoras.
As Barreiras e Como promover a Inovação
As barreiras para a Inovação estão presentes de forma formal ou informa, as vezes visíveis ou
invisíveis dentro das organizações. É necessário identifica-las e trabalhar para sua redução ou anulação.
Koupolos (2009), estabeleceu os 10 comportamentos que geram as barreiras para a Inovação. São elas:
1. Acreditar que a Inovação acontecerá sozinha;
2. Criar expectativas para criação de um ambiente Inovador e não materializando-a;
3. Previlegiar um grupo e coloca-los como únicos responsáveis pelo suscesso da Inovação;
4. Obstruir de forma sucessiva novas idéias;
5. Rechaçar o “novo” e o “diferente” por achar ruim;
6. Designar departamentos com cultura burocrática para o desenvolvimento das boas idéias;
7. Temer demasiadamente o erro e o fracasso;
8. Inovar quando é apenas preciso;
9. Deixar os “inovadores” resolverem seus problemas sozinhos;
10. Inovação = caixa de sugestão
Para promover a Inovação, as organizações devem estar preparadas em seu ambiente
organizacional. O´Brien (1995), afirma que as organizações no século XXI tem que apresentar quatro
capacidades necessárias para atuarem neste novo século:
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1. Aprender a dispersar poder de maneira ordenada, não caótica, que significa aplicar o
empowerment, ou seja, conceder o poder, de modo que a autodisciplina possa em grande
parte substituir a disciplina imposta;
2. O entendimento sistêmico, significando entender sistemas e suas interrelações;
3. A capacidade de conversação, que constitui a maior ferramenta de aprendizado da
organização – mais importante do que os recursos computacionais ou pesquisa sofisticada;
4. A adesão voluntária, segundo a qual a maioria de nossos líderes deve conquistar
seguidores de forma espontânea e não pensar em termos de controlá-los.
Liderando a Inovação
Segundo Koulopoulos (2009), o único elemento consistente encontrado nas organizações que
realmente sustenta a inovação é a liderança. Os líderes que esperam que suas organizações alcance altos
índices de Inovação sustentada, precisam superar a inércia organizacional e se concentrar em quatro
objetivo distintos que promovem a Inovação. São eles:
1. Distinguir e separar as competências essenciais do núcleo do modelo de negócios da
empresa;
2. Criar e fortalecer uma cultura de Inovação;
3. Equilibrar a tendência de acomodação em virtude de sucessos anteriores;
4. Estabelecer uma estrutura organizacional que facilite a Inovação.
Inovação – A Gestão
Segundo Bessant e Tidd (2009), as empresas inteligentes sabem o risco de ficar para trás no
ambiente turbulento e complexo dos dias atuais e investem tempo e esforçam-se para criar sistemas,
estruturas e processos a fim de garantir um fluxo ininterrupto de Inovação.
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Para a gestão da Inovação, Dodgspon et.al ( 2008) destacam a mudança da natureza da gestão nos
dias atuais, conforme mostra o quadro abaixo:
Paradigmas de Gestão
Velho Paradigma Novo Paradigma
- Disciplina Organizacional - Aprendizado Organizacional
- Rigidez Organizacional - Flexibilidade Organizacional
- Comando e Controle - Empowerment
- Mercados Hierarquizados - Redes
- Estratégia como plano prescritivo - Estratégia como processo, construção de consenso
e unidade
- Síndrome do “não se inventa aqui” - Receptividade a inputs externos
- Tecnologia digirida por unidades estratégicas de
negócios
- Tecnologia dirigida por núcleos de competências
- Estruturas Funcionais - Estruturas por Processos de Negócios
- Conhecimento é periodicamente útil e reside em
poucas pessoas
- Conhecimento é uma fonte chave da
competitividade e sua criação e difusão são
estimuladas na organização como um todo.
Compreender o novo paradigma, irá facilitar a gestão da Inovação nas organizações pois ele é
muito mais propício para o desenvolvimento de um ambiente que fomente a Inovação de forma
sustentável.
Na mesma linha, Campos (2002), destaca a maior relevância da Inovação Organizacional frente a
criatividade individual, transcrevendo o trabalho desenvolvido por Hill e Amabile (1993) com relação a
motivação instrínsica e criatividade na educação e ambiente corporativo, ressaltando os fatores básicos
que compõe a organização criativa:
Recursos – dizem respeito a fundos, materiais, pessoas e informações disponíveis para
realizar o trabalho. Tais recursos, entretanto, podem ou não ser usados de forma criativa;
Técnicas – incluem competências no gerenciamento de Inovação, presentes nos distintos
níveis da organização e voltadas para a concepção, desenvolvimento e implementação de
ideias criativas;
Motivação – esse fator é considerado o componente mais importante tanto no nível
individual como organizacional. Lembram Hill e Amabile, que os recursos e competências
de gerenciamento tornam a Inovação possível, considerando, entretanto que o elemento
catalisador é a motivação para Inovar, que engloba uma orientação para o futuro e uma
visão voltada para o risco, sobretudo por parte dos escalões superiores da organização.
Outros aspectos para a gestão da Inovação devem ser contempladas como uma política formal de
Pesquisa e Desenvolvimento bem como as métricas de avaliação com indicadores de desempenho
pertinentes para sua mensuaração.
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Inovação Aberta – uma mudança de paradigma
A Inovação Aberta é um paradigma que assume que as organizações podem e devem usar ideia
externas bem como as internas além de meios internos e externos como formas de avançar em seus
processos de Inovação (Chesbrough, 2006) .
Besstant e Tidd (2009) comentam que mesmos as principais empresas que mantém sua estrutura
de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) interna estão começando a precerber as razões para uma
abordagem de “Inovação Aberta”, que está relacionada também com fontes de pesquisa em qualquer outro
lugar.
Koulopoulos (2009) comenta que se predermos a um único fluxo de ideias, sem jamais criar uma
dinâmica para rompê-lo, não seremos capazes de identificar ou de aproveitar novas tendências,
oportunidades e opções quando elas surgem.
Segundo Chesbrough (2006) , os princípios da Inovação Aberta são:
Nem todas as pessoas inteligentes trabalham para nós. Precisamos trabalhar com estas
pessoas dentro e fora de nossa organização
P&D externo pode criar valor significativo. P&D interno é necessária para reinvidicar
parte deste valor;
Não necessariamente precisamos ser a origem da pesquisa para que possamos lucrar com
ela;
Ter um melhor modelo de negócios é melhor que ser o primeiro a chegar ao mercado;
Se fizermos o melhor uso das ideias internas e externas, nós venceremos;
Nós podemos, tanto lucrar a partir do uso por terceiros de nossos processos de inovação
como nós podemos adquirir de terceiros o processo de inovação, a qualquer momento que
isto permita avançar em nosso próprio modelo de negócio.
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Considerações e Reflexões sobre Inovação
Como abordado anteriormente, o assunto Inovação é muito abrangente e este material não esgota
toda a abordagem possível do tema. Este mateiral serve como um ponto de partida para um estudo mais
profundo sobre os aspectos que envolvem o processo de Inovação nas organizações. Porém, com base nos
pontos abordados, pode-se afirmar que :
Inovação não é apenas Criatividade Individual;
Inovação não é apenas a adoção de uma nova Tecnologia;
Inovação é um processo contínuo e não um evento isolado dentro das organizações;
Existem vários modelos de inovação com base em sua intensidade e abordagens;
Além de contínuo, a Inovação é um processo coletivo;
Deve ter indicadores de desempenho e consequentemente processos de avaliação;
Envolve necesariamente toda organização e pode envolver fontes externas;
Envolve metodologia , gestão e liderança bem como alinhamento estratégico.
Recomendamos também leituras sobre temas correlatos e complementares como ;
Liderança
Estratégia
Gestão do Conhecimento
Controle Gerencial
Gereciamento por Processos de Negócios
Design Thinking
Business Model Generation
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Sobre o Autor: Yogui,R.
• Sócio-Diretor da RYO CONSULTING
• Membro do conselho diretor do Centro para Inovação e Competitividade – CIC
• Professor da PUC-Rio, sendo membro do grupo MIPS – Modelagem de Informações para
Projetos Sustentáveis
Possui mais de 20 anos de experiência profissional em Inovação - de Processos, Tecnológica,
Modelos de Negócios e Desenvolvimento de Produtos - servindo organizações como Grupo Ultra,
Metagal, Flag Tecnologia e Bentley Systems. Como executivo, foi responsável por
desenvolvimento de negócios nos segmentos de Infraestrutura, Tecnologia e Engenharia no Brasil
e América do Sul. Contribuiu para introdução na indústria nacional de tecnologias e conceitos
como Rapid Prototyping, Laser Scanning, Maquetes Eletrônicas Inteligentes, Workface Planning,
ISO 15926 & Interoperabilidade, Realidade Virtual, Construction Simulation e Construtibilidade
Formação Acadêmica:
• Mestrando pelo IBMEC-RJ
• MBA em Gestão Empresarial pela FGV-RJ e atualmente Mestrando em Administração
pelo IBMEC-RJ
• Pós-graduado em Marketing pela ESPM/SP
• Engenheiro formado pela Faculdade de Engenharia Industrial – FEI/SP
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Referência Bibliográfica
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CAMPOS, C. A Organização Inconformista – 2 ed. - editora FGV – 2002
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CHRISTENSEN, C.M. The innovator´s dilemma; when technologies causes great firms to fail - editora
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COLLINS, J.; PORRAS, J. Feitas para Durar - Práticas bem-sucedidas de empresas visionárias – 3 ed. –
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DODGSON,M.; GANN, D.; SALTER,A. The Management of technological Innovation – editora Oxford
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DRUCKER,P. Innovation and Enterpreneurship – 1985
FREEMAN,C.; SOETE,L. Developing science, technology and innovation indicators: what we can learn –
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ROBBINS,S. Fundamentos do Comportamento Organizacional – 8 ed. – 2009
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