rotulagem nutricional - empresa.nestle.pt · A Nestlé possui mais de 140 anos de experiência em...

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publicação destinada a profissionais ® 13 jul.12 edição NAN H.A. | 25 anos prémio APETECE-ME 2012 rotulagem nutricional unidade de desenvolvimento clínico NESTLÉ

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publicação destinada a profissionais

®

13jul. 12

ediç

ão

NAN H.A. | 25 anos

prémio APETECE-ME 2012

rotulagem nutricionalunidade de desenvolvimento clínico NESTLÉ

o mundo Nestlé

na vanguarda da investigação

novidades Nestlé

sumário editorial

Nestlé Portugal, S.A.

Apartado 10022791-701 Carnaxide

Ana Leonor PerdigãoAlexandra Ribeiro

Companhia das Cores

Mayence

nestlé / 123rf.com fotolia.com / bigstockphoto.com

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Ana Leonor PerdigãoUnidade de Nutrição, Saúde e Bem-estar Nestlé Portugal, S.A.

ficha técnica

A 13.ª edição de NESVIDA evidencia a importância da rotulagem dos produtos alimentares, veículo de informação sobre o conteúdo e a composição dos mesmos, a fim de proteger a saúde e os interesses dos consumidores.

Nesta edição, conheça também a mais recente Unidade de Desen-volvimento Clínico da Nestlé, onde são estudados os benefícios de ingredientes alimentares.

Na vanguarda da investigação, fique a par dos benefícios do extrato de melancia e das recentes descobertas entre genética e escolhas alimentares.

Valide o seu saber!

Subscreva gratuitamente esta publicação em www.nestle.pt, na área Nutrição, Saúde e Bem-Estar / Profissionais de Saúderotulagem

nutricional

sumário editorial

ficha técnica

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o mundo Nestlé

Nestlé investe em nova Unidade de Desenvolvimento Clínico

e farmacêutica, pioneira na preocupação de desenvol-ver uma nutrição personalizada, por forma a prevenir e tratar problemas de saúde cada vez mais emergen-tes nas sociedades e que são uma preocupação tam-bém para os sistemas mundiais de saúde.

Os investigadores da Nestlé trabalham com os diver-sos centros de I&D da Companhia, espalhados pelo mundo, bem como com algumas reputadas Univer-sidades dos vários Continentes. Todo o seu trabalho de base científica tem por objetivo desenvolver solu-ções nutricionais personalizadas em seis áreas: doen-ças crónicas ligadas ao envelhecimento, cirurgia e cui-dados médicos, assistência médica pediátrica, saúde gastrointestinal, saúde metabólica e saúde cerebral.

A Nestlé através da sua atuação na área da investi-gação e desenvolvimento pretende liderar a pesquisa nas ciências biomédicas a nível mundial, pois consi-dera que entendendo melhor a saúde e a doença, influenciadas pela genética, pelo metabolismo e pelo ambiente, poderá contribuir e traduzir esse conheci-mento na Nutrição e Bem-estar.

Saiba mais em www.nestle.com

O investimento constante da Nestlé no desenvolvi-mento nutricional dos seus produtos tem feito parte da sua estratégia corporativa e tem sido a base de todo um trabalho de Investigação e Desenvolvimento que a Empresa possui na área da Nutrição e Bem--estar. Exemplo disso é a mais recente Unidade de Desenvolvimento Clínico, em Lausanne, na Suíça, que se irá dedicar à avaliação do impacto dos alimentos e ingredientes sobre a biologia humana e a saúde dos Consumidores.

Os ensaios clínicos são reconhecidos pelas Autorida-des Alimentares em todo o mundo como uma forma de avaliar o efeito de alguns nutrientes e/ou dos ali-mentos nos Consumidores. Ao longo dos anos a Nes-tlé tem realizado um sem número de ensaios clíni-cos e publicado os seus resultados. Nesta Unidade de Desenvolvimento Clínico, serão efetuados estudos científicos sobre os benefícios para o Consumidor de ingredientes de novos produtos ou da reformulação de produtos já existentes.

Os investigadores desta Unidade irão trabalhar em estreita colaboração com outros cientistas tanto do Nestlé Health Science Company, como do Nestlé Health Science Institute. Este empenho na investi-gação tem permitido à Nestlé ser, na área alimentar

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na vanguarda da investigaçãona vanguarda da investigação

“Genes da Obesidade” influenciam escolhas alimentares Um estudo recentemente publicado pelo American Journal of Clinical Nutrition, revela que certas variações nos genes FTO e BDNF – podem ter efeitos nos hábitos alimentares e causar doenças como a obesidade.

Os investigadores, do Centro de Investigação para o Controlo de Peso e Diabetes do Hospital Miriam, E.U.A., referem que os indivíduos com variações nos chamados “Genes da Obesidade” têm tendên-cia para ingerir mais snacks ricos em gordura e açú-cares entre as refeições, ingerindo um maior aporte calórico ao longo do dia.

O estudo foi introduzido no Programa Look AHEAD (Saúde e Diabetes), em que mais de 2000 partici-pantes responderam a um questionário sobre os seus hábitos alimentares dos últimos 6 meses e foram submetidos a uma avaliação do genótipo. Os investigadores pesquisaram mais de uma dúzia de genes que de alguma forma já haviam sido relacio-nados com a obesidade.

Houve uma forte associação entre o gene FTO e a quantidade de refeições e snacks que os indivíduos ingeriam por dia, elevada percentagem de energia precedente de gordura e maior consumo de por-ções gorduras e açúcares e gorduras. Estas desco-bertas são consistentes com os resultados de pes-quisas anteriores, feitas em crianças.

Os investigadores descobriram também que indi-víduos com variações no gene BDNF consumiam mais alimentos dos grupos dos lacticínios, da carne, peixe e ovos, das leguminosas e das oleaginosas. Verificou-se também que estes indivíduos consu-miam cerca de mais 100 kcal por dia, o que iria influenciar o peso corporal.

As descobertas sugerem que é possível minimizar o risco genético se houver uma boa monitorização do paciente segundo os seus hábitos alimentares, o seu aporte calórico diário e o seu nível de atividade física.

O facto de existirem este tipo de alterações não sig-nifica necessariamente que irá dar-se o desenvolvi-mento de obesidade num indivíduo. As escolhas ali-mentares e o estilo de vida irão determinar o peso corporal, independentemente do genoma dos indi-víduos. Todavia, é necessário explorar estes mar-cadores pois podem ser determinantes no controlo da doença, especialmente nos indivíduos que estão naturalmente predispostos.

Este estudo expande os conhecimentos na forma como a genética pode influenciar a obesidade, sendo contudo necessária uma replicação de dados, antes das conclusões serem traduzidas em medidas clínicas.

McCaffery, J. et al. (2012), Obesity susceptibility loci and dietary intake in the

Look AHEAD Trial, American Journal of Clinical Nutrition, 95: 6 1477-1486.

investigação estratégia de inovação

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Ferro e micronutrientesno combate à anemia ferropénica

Num estudo comissionado pela Nestlé, publicado no Biomed Public Health Journal, verificou-se que pro-dutos enriquecidos com ferro e uma combinação de outros micronutrientes são mais propensos a ajudar a reduzir a anemia ferropénica em crianças, do que produtos homólogos enriquecidos apenas em ferro.

As consequências a longo prazo da falta de ferro na alimentação podem incluir comprometimento do desenvolvimento mental em crianças, diminuição da capacidade de trabalho físico e da função imunitária.

No estudo em causa, foram analisados os resulta-dos combinados de 18 estudos publicados, que envolveram de mais de 5.400 crianças. O consumo de leite e produtos à base de cereais enriquecidos com ferro e outros micronutrientes, tais como o zinco e vitamina A foram associados a um aumento significativo do nível de hemoglobina em crianças de 6 meses de idade até aos 3 anos.

A Nestlé possui mais de 140 anos de experiência em aperfeiçoar o perfil nutricional de produtos ali-mentares. O primeiro produto fortificado a ser lan-çado foi uma versão enriquecida em ferro da origi-nal “Farine Lactée”, lançada em 1867 pelo fundador da empresa, Henri Nestlé.

Eichler, K et al. (2012) Effects of micronutrient fortified milk and cereal food for

infants and children: a systematic review, BMC Public Health Journal, 12:506.

Melancia na diminuição da pressão arterial

De acordo com os resultados de um estudo publi-cado no Americal Journal of Hypertension, o extrato de melancia, uma fonte rica de aminoácidos L-citru-lina e L-arginina, é associado a uma redução na pres-são sistólica e diastólica.

A pressão arterial elevada (hipertensão), definida como uma pressão arterial sistólica e diastólica superior a 140 e 90 mmHg, respetivamente, é um importante fator de risco para as doenças cardiovasculares, res-ponsáveis por cerca de 50% das mortes na Europa.

No estudo em causa foram recrutados 14 adul-tos com pré-hipertensão ou hipertensão grau 1 e com uma idade média de 58 anos. Os participan-tes ingeriram o extrato melancia (que fornecia uma dose diária de L-citrullina/L-arginina de 6 g) ou pla-cebo durante seis semanas.

No final do estudo, os resultados mostraram que a pressão arterial sistólica no braço e tornozelo diminuiu em média 15,1 e 11,5 mmHg no grupo que ingeriu o extrato de melancia, em comparação com o pla-cebo, enquanto a pressão arterial diastólica nos mes-mos locais diminui 7,6 e 7,8 mmHg, respetivamente.

Estas conclusões indicam que suplementos diários de extrato de melancia podem contribuir para a dimi-nuição da pressão arterial moderadamente elevada em adultos de meia-idade.

Figueroa, A et al. (2012) Watermelon extract supplementation reduces

ankle blood pressure and carotid augmentation index in obese adults with

prehypertension or hypertension, American Journal of Hypertension, 25, 640-643.

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O porquê da sua existência?

A livre circulação de géneros alimentícios seguros e sãos constitui um aspeto essencial do mercado interno e contribui significativamente para a saúde e o bem-estar dos cidadãos. A fim de atingir um elevado nível de proteção da saúde dos consumidores e de garantir o seu direito à informação, importa assegurar-lhes uma informa-ção adequada sobre os alimentos que consomem.

De acordo com o Regulamento (CE) nº178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 28 de janeiro de 2002, que determina os princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e estabelece proce-dimentos em matéria de segurança dos géneros ali-mentícios, um dos princípios gerais da legislação ali-

mentar consiste em fornecer aos consumidores uma base para que façam escolhas informadas em rela-ção aos géneros alimentícios que consomem e para prevenir todas as práticas que possam induzir o con-sumidor em erro (1).

Como deve ser composta?

A Diretiva 90/496/CEE do Conselho, de 24 de setem-bro de 1990 (a qual já sofreu várias alterações), apli-cável até dezembro de 2014, relativa à rotulagem nutricional dos géneros alimentícios, estabelece regras relativas ao conteúdo e à apresentação de informação nutricional em géneros alimentícios pré--embalados. De acordo com estas regras, a inclusão de informação nutricional é facultativa, exceto nos casos em que seja feita uma alegação sobre as pro-priedades nutricionais do género alimentício.

rotulagem nutricional

rotulagem nutricional

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Segundo a mesma Diretiva, as informações constan-tes da rotulagem nutricional pertencem ao grupo 1 ou ao grupo 2, segundo a ordem a seguir indicada:Grupo 1: • Valor energético; • Quantidade de proteínas, hidratos de carbono e lípi-

dos. Grupo 2: • Valor energético; • Quantidade de proteínas, hidratos de carbono,

açúcares, lípidos, ácidos gordos saturados, fibra e sódio (2).

De acordo com o novo Regulamento 1169/2011, publicado em novembro de 2011 e que entra em vigor em dezembro de 2014 a rotulagem nutricional passa a ser obrigatória em todos os géneros alimen-tícios, com as exceções contempladas no Anexo V deste Regulamento. Na rotulagem nutricional passa a ser obrigatório men-cionar os seguintes nutrientes, pela ordem que se apresenta:• Valor energético; • Quantidade de lípidos, ácidos gordos saturados,

hidratos de carbono, açúcares, proteínas e sal.

A imposição da prestação obrigatória de informação nutricional sobre os géneros alimentícios justifica-se principalmente pelo objetivo de permitir aos consu-midores identificarem e utilizarem adequadamente os géneros alimentícios e fazerem escolhas adaptadas às suas necessidades alimentares (1).

A informação nutricional nas embalagens

Em março de 2012 a FLABEL (Food Labelling to Advance Better Education for Life) deu a conhecer os resultados de um seu projeto para explorar a relação entre a existência de informação nutricional nos rótu-los dos produtos alimentares e o consumo alimentar na Europa, de forma a, entre outros objetivos, deter-minar o efeito da rotulagem nutricional nas escolhas alimentares dos consumidores.

Verificou-se que a existência de informação nutricio-nal nos rótulos dos produtos alimentares na Europa é muito elevada. Os investigadores da FLABEL exa-minaram mais de 37.000 produtos alimentares na EU 27 e Turquia e descobriram que a maior parte (85%) tinham informação nutricional no verso da embala-gem enquanto cerca de metade (48%) possuíam essa informação na frente da embalagem. O estudo considerou produtos das seguintes categorias: bola-chas, cereais de pequeno-almoço, refeições frescas embaladas prontas a consumir, bebidas carbonadas e iogurtes.

A figura mais comum encontrada no verso das emba-lagens foi a tabela de informação nutricional, onde valor energético (calorias) e nutrientes são listados em tabela ou em forma linear. Na frente das embalagens, tanto as alegações como os Valores Diários de Refe-

8 PB

Em suma

Com a entrada em vigor do Regulamento 1169/2011 a rotulagem nutricional passa a ser obrigatória em todos os géneros alimentícios, salvo algumas exce-ções. Este requisito vai contribuir para que a escolha dos produtos alimentares por parte do consumidor seja feita com um maior conhecimento do produto.

Os estudos comprovam que embora os consumido-res façam uma correta interpretação da composição nutricional de um género alimentício e o consigam avaliar como saudável ou não, este critério não é prio-ritário aquando da sua escolha.

De forma a tornar os consumidores mais conscientes da importância de praticar uma alimentação saudá-vel, é necessário realizar um trabalho multidisciplinar de educação alimentar, envolvendo não só a Indústria Alimentar como também os profissionais de saúde.

Referências Bibliográficas

1. Regulamento n.º 1169/2011 de 25 de outubro [citado em: 2011 jun]. Disponível em: http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2011:304:0018:0063:PT:PDF2. Diretiva 90/496/CEE do Conselho, de 24 de se-tembro de 1990 [citado em: 2011 jun]. Disponível em: http://europa.eu/legislation_summaries/con- sumers/product_labelling_and_packaging/l21092_pt.htm3. EUFIC, New insights into nutrition labelling in Eu-rope (2012), [citado em: 2011 jun]. Disponível em: http://www.eufic.org/article/en/artid/New-insights-into-nutrition-labelling-in-europe

rotulagem nutricional

rência (VDR) foram os mais representativos. (As ale-gações nutricionais, indicam que um produto pos-sui elevado ou baixo teor de um nutriente específico. Por exemplo: “Rico em fibra” ou “Baixo teor de gor-dura saturada”. O esquema dos VDR informa sobre a quantidade de energia e nutrientes por dose e res-petiva percentagem relativamente ao Valor Diário de Referência de cada um deles, ajudando o consumi-dor a fazer a escolha do género alimentício e a inte-grá-lo no seu dia alimentar) (3).

Em que se baseia a escolha dos consumidores?

Num estudo conduzido no Reino Unido, com partici-pantes divididos em três grupos etários: 14-17 anos, 25-55 anos, + de 55 anos, e a quem eram mostra-dos vários rótulos de produtos alimentares, os con-sumidores demonstraram que conseguem perceber a informação nutricional presente nas embalagens e que não têm problemas em usar esta informação para julgar se o alimento é ou não saudável.

Contudo, a falta de motivação parece ser um obstá-culo a que a informação nutricional tenha um impacto positivo na escolha alimentar. Embora os consumi-dores consigam escolher de entre um grupo de pro-dutos alimentares qual o mais saudável, não é essa a principal motivação aquando da sua escolha ali-mentar. Em vez disso, tendem a relevar fatores como sabor, preferência da família ou hábitos de compra. O estudo da FLABEL mostrou que complementar a informação nutricional básica com um logótipo rela-cionado com a saúde poderá incrementar a atenção e o uso de um produto alimentar (3).

6%

112 kcal

Calorias

6%

5,2g

Açúcares

1%

0,4g

Gorduras

1%

0,1g

GordurasSaturadas

0,4g

Sal

do Valor Diário de Referência para Adultos.

6%

30g de cereais contêm:

Por 30g de cereaisde cereais

PB 9

Acredita que a Legislação em vigor, sobre rotula-gem alimentar, permite ao consumidor ver escla-recidas as principais questões nesta área, relati-vamente a um género alimentício?

Acredito que muita da informação que legalmente é obrigatório colocar na embalagem não seja perfei-tamente compreendida pelo consumidor, podendo até, devido à sua quantidade e ao detalhe técnico, suscitar-lhe dúvidas e alguma confusão. Em minha opinião, a Legislação obriga a colocar demasiada informação, nem toda ela entendível ou útil para o consumidor.

Recentemente foi publicado o Regulamento da União Europeia 1169/2011, em traços gerais, o que regula este documento?

Este Regulamento define as novas regras de Rotu-lagem Geral e Rotulagem Nutricional, até hoje regu-lamentadas por Legislação Nacional. Ao ser um Regulamento não precisa de ser transposto para a Legislação nacional criando assim um regime legal eficiente a nível Europeu.

Quais as principais alterações face ao existente anteriormente?

• Define um tamanho mínimo de letra obrigatório (1,2 mm para a altura do “x” da fonte utilizada) para as menções obrigatórias

• A Informação Nutricional passa a ser obrigatória e com a declaração de 7 nutrientes (anteriormente apenas era obrigatória quando se faziam alega-ções nutricionais ou de saúde)

• A ordem, na Informação Nutricional foi alterada • Na Lista de Ingredientes passa a ser obrigatório

indicar a origem dos óleos/gorduras vegetais

Entrevista a Elisa MagalhãesNormas AlimentaresNestlé Portugal

• Os alergénios mencionados na Lista de Ingredien-tes têm que ser realçados

• As caixas de transporte passam a ter menções obrigatórias (até agora podiam não ter qualquer menção)

• São definidas regras para a apresentação da infor-mação obrigatória da rotulagem na venda à dis-tância (compras on line)

• São definidas regras para o Esquema Voluntário de Rotulagem Nutricional (atualmente ícones dos VDR).

Quem garante ao consumidor a autenticidade do que é declarado no rótulo dos alimentos?

A responsabilidade pelo cumprimento da Legislação é dos operadores das empresas do setor alimentar. Ou seja, terão que ser eles a garantir ao consumidor a autenticidade do que é declarado no rótulo. Aliás a própria Legislação menciona que a informação pres-tada (incluindo publicidade e apresentação, websi-tes, aplicações iPhone, etc.) não deve induzir o con-sumidor em erro.As Entidades Oficiais têm um papel de fiscalização da aplicação correta da Legislação e podem a qual-quer momento solicitar aos operadores mais infor-mação em relação às menções que aparecem no rótulo ou noutro tipo de comunicação.

Devido à sua atividade profissional, é decerto uma consumidora atenta aos rótulos. Neste âmbito, qual a irregularidade que mais identifica quando efetua as suas compras?

Há produtos originários de outros países, que são importados e comercializados em Portugal, nos quais as menções obrigatórias não estão em por-tuguês. Este procedimento, além de ser um incum-primento da Legislação, impossibilita que o consu-midor tenha acesso a informação relevante sobre o produto.

Em sua opinião, além do cumprimento da Legis-lação da Rotulagem, de que forma a Indústria Ali-mentar pode contribuir para o aumento do núme-ro de escolhas alimentares conscientes?

Poderá, por iniciativa própria ou em conjunto com Asso-ciações ou até com a Comunidade Local, fazer ações de educação alimentar aos consumidores. A embala-gem também pode servir como veículo de transmis-são de mensagens nesse sentido (como é o caso do Compasso Nutricional, utilizado pela Nestlé).

novidades Nestlé

Conheça as novidades Nestlé

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O programa educativo “Apetece-me” promovido pela Nestlé em parceria com a Direção-Geral de Educação, existe desde 1999 e tem como objetivo a promoção de estilos de vida saudáveis junto de crianças em idade escolar e suas famílias.

Durante o ano letivo 2011/2012 mais de 512.000 alunos do pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos de escolaridade reforçaram os seus conhecimentos sobre a importância de uma alimen-

tação saudável e da prática regular de atividade física. Além disso, as cerca de 2.000 escolas ins-

critas no programa puderam candidatar-se ao Prémio APETECE-ME enviando o seu

projeto de promoção de comporta-mentos saudáveis junto da comu-nidade em que se inserem.

Foram dezenas os projetos de todo o país que participaram na iniciativa, demonstrando a qua-lidade do muito que já é feito neste âmbito.

Programa educativo “Apetece-me” premeia estilos de vida saudáveis

O Relatório de Sustentabilidade da Nes-tlé Portugal publicado em 2011 venceu o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Comunicação Empresarial (APCE) 2012, na categoria “Relatórios de Sustentabili-dade”. Este prémio tem por missão distinguir a excelência na estratégia da comunicação organizacional, estimulando, reconhecendo e divulgando as melhores práticas dos pro-fissionais desta área.

Mais uma vez, a Nestlé Portugal é reconhe-cida pelo trabalho que desenvolve ao nível da comunicação dirigida aos seus Stakeholders através do seu Relatório de Sustentabilidade, tendo sido premiado também em 2009, rela-tivamente à publicação editada em 2008.

Relatório de Sustentabilidade da Nestlé Portugal vence Grande Prémio APCE 2012

Os grandes vencedores do Prémio APETECE-ME 2012 foram:• 1.º lugar – Escola Básica de Quatro Caminhos da

Figueira da Foz, com o projeto “Bem comer, para melhor viver”;

• 2.º lugar – Escola Secundária de Ermesinde de Valongo, com o projeto “Vida e Saúde”;

• 3.º lugar – Escola Básica Ferreira de Castro de Sin-tra, com o projeto “Alimentação saudável: novos sabores, diferentes valores”.

Saiba mais em www.apetece-me.pt.

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NAN H.A. – o 1º leite hipoalergénico (H.A.) em Portugal – celebra 25 anos de eficácia clínica comprovada com mais uma inovação! Um novo centro de produção na Alema-nha que dispõe de uma nova tecnologia, a qual confere receitas de melhor sabor e melhor dissolução para uma aceitação mais fácil pelo bebé.

NAN H.A. é o ÚNICO leite hipoalergénico com eficácia clí-nica comprovada na redução em 50% do risco alérgico. O leite materno é o ideal para os bebés mas na sua ausên-cia total ou parcial, NAN H.A. ajuda a prevenir um pro-blema de saúde em crescimento e que afeta 1 em cada 4 bebés tenham ou não história familiar de alergias.

NAN H.A. celebra 25 anos de eficácia clínica comprovada

A água, o principal constituinte do corpo humano, é essencial à vida.

É recomendável manter uma boa hidratação durante todo o ano. Em média, oito copos de água por dia suprimem as necessidades de água de um adulto. No verão, aquando da exposição a temperaturas mais elevadas, deve ser considerado o aumento da inges-tão de líquidos, em especial de água, sendo esta a fonte de hidratação de eleição.

De forma a assegurar um acesso fácil e conveniente a água de nascente Nestlé Selda, fresca ou natu-ral, durante todo o dia e para toda a família, a Nestlé Waters Direct desenhou a máquina de água mySpring.Esta é uma máquina moderna e compacta, com um design simples, especialmente desenhada para o lar.

Poderá obter mais informações em www.pt.myspring.eu.

Nestlé Waters Direct lança a mySpring!