ROTEIRO DE ESTUDOS Nº 01 - 3º BIMESTRE/2020 3ª SÉRIE …...PROFESSOR (a): Ednei Oliveira e Léia...

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1 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ELIZÂNGELA GLÓRIA CARDOSO Formando jovens, autônomos, solidários e competentes. ROTEIRO DE ESTUDOS Nº 01 - 3º BIMESTRE/2020 3ª SÉRIE ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS COMPONENTE CURRICULAR/DISCIPLINA: PROFESSOR (a): Ednei Oliveira e Léia Prates TURMA: 33.01 a 33.07 CRONOGRAMA Período de realização das atividades: 01/09 a 19/09/2020. Entrega das atividades: PARTE 1 11/09 PARTE 2 19/09 CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 08 aulas COMPETÊNCIA ESPECÍFICA DA ÁREA Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global. Nessa competência específica, propõe-se analisar os paradigmas que refletem pensamentos e saberes de diferentes grupos, povos e sociedades, levando em consideração suas formas de apropriação da natureza, extração, transformação e comercialização de recursos naturais, suas formas de organização social e política, as relações de trabalho, os significados da produção de sua cultura material e imaterial e suas linguagens. Considerando a presença, na contemporaneidade, da cultura de massa e das culturas juvenis, é importante compreender os significados de objetos derivados da indústria cultural, os instrumentos publicitários utilizados, o funcionamento da propaganda e do marketing, sua semiótica e seus elementos persuasivos, os papéis das novas tecnologias e os aspectos psicológicos e afetivos do consumismo. HABILIDADE/OBJETIVO DA ATIVIDADE (EM13CHS302) Analisar e avaliar criticamente os impactos econômicos e socioambientais de cadeias produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais entre elas as indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais suas práticas agroextrativistas e o compromisso com a sustentabilidade. ESTUDO ORIENTADO O(a) estudante deve fazer a leitura cuidadosa dos textos aulas deste roteiro de estudos. Realizadas as leituras, deve-se proceder à resolução das atividades avaliativas. Tendo dificuldades, orienta-se buscar solução para as dúvidas através do grupo de WhatsApp de Ciências Humanas no dia apropriado (quinta-feira). Após sanadas as dúvidas, deve o(a) estudante encaminhar as atividades respondidas ao professor através do formulário Google Forms, disponibilizado no roteiro da semana. Os formulários do Google Forms serão desativados para recebimento de respostas assim que o prazo para envio estiver encerrado. A nota do terceiro bimestre será fechada através da análise que o professor fará sobre o desempenho do(a) estudante no que diz respeito aos itens elencados nestas orientações de estudo.

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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ELIZÂNGELA GLÓRIA CARDOSO

Formando jovens, autônomos, solidários e competentes.

ROTEIRO DE ESTUDOS Nº 01 - 3º BIMESTRE/2020

3ª SÉRIE

ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS

COMPONENTE CURRICULAR/DISCIPLINA:

PROFESSOR (a): Ednei Oliveira e Léia Prates TURMA: 33.01 a 33.07

CRONOGRAMA

Período de realização das atividades: 01/09 a 19/09/2020.

Entrega das atividades:

PARTE 1 – 11/09

PARTE 2 – 19/09

CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 08 aulas

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA DA ÁREA

Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza

(produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à

proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o

consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global. Nessa competência específica,

propõe-se analisar os paradigmas que refletem pensamentos e saberes de diferentes grupos, povos e

sociedades, levando em consideração suas formas de apropriação da natureza, extração,

transformação e comercialização de recursos naturais, suas formas de organização social e política, as

relações de trabalho, os significados da produção de sua cultura material e imaterial e suas linguagens.

Considerando a presença, na contemporaneidade, da cultura de massa e das culturas juvenis, é

importante compreender os significados de objetos derivados da indústria cultural, os instrumentos

publicitários utilizados, o funcionamento da propaganda e do marketing, sua semiótica e seus

elementos persuasivos, os papéis das novas tecnologias e os aspectos psicológicos e afetivos do

consumismo.

HABILIDADE/OBJETIVO DA ATIVIDADE

(EM13CHS302) Analisar e avaliar criticamente os impactos econômicos e socioambientais de cadeias

produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes

ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais – entre elas as

indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais – suas práticas agroextrativistas e o

compromisso com a sustentabilidade.

ESTUDO ORIENTADO

● O(a) estudante deve fazer a leitura cuidadosa dos textos aulas deste roteiro de estudos.

● Realizadas as leituras, deve-se proceder à resolução das atividades avaliativas.

● Tendo dificuldades, orienta-se buscar solução para as dúvidas através do grupo de WhatsApp de

Ciências Humanas no dia apropriado (quinta-feira).

● Após sanadas as dúvidas, deve o(a) estudante encaminhar as atividades respondidas ao professor

através do formulário Google Forms, disponibilizado no roteiro da semana.

● Os formulários do Google Forms serão desativados para recebimento de respostas assim que o

prazo para envio estiver encerrado.

● A nota do terceiro bimestre será fechada através da análise que o professor fará sobre o

desempenho do(a) estudante no que diz respeito aos itens elencados nestas orientações de

estudo.

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OBJETO DE CONHECIMENTO/CONTEÚDO (Conforme Guia de Aprendizagem 3º bimestre):

PARTE 1 – 01/09 A 11/09

A distribuição da água no mundo.

Água potável - Apenas 3% das águas são doces.

Distribuição da água doce no Brasil.

Atividades.

PARTE 2 – 12/09 a 19/09

Geografia do Brasil.

Regiões do Brasil.

CONSIDERAÇÕES SOBRE: “Dia da Independência do Brasil - 7 de Setembro”.

Atividades.

AVALIAÇÃO

o(a) estudante será avaliado(a) através da observação, por parte do professor, de sua participação no

grupo de WhatsApp apresentando dúvidas ou contribuições. Também, por meio da resolução da

atividade e envio das respostas via Google Forms, no decorrer de cada semana. Assim, prevalecerá a

avaliação interdimensional, observando a prática do exercício do protagonismo e dos 4 (quatro) pilares

da educação: Aprender a Ser, a Fazer, a Conhecer e a Conviver).

BONS ESTUDOS!

PARTE 1 – 01/09 A 11/09

A distribuição da água no mundo

A água é, paradoxalmente, o elemento mais abundante na superfície terrestre e o mais disputado pelo ser

humano.

Muitas pessoas, sabendo da maior parte da composição do nosso planeta, afirmam categoricamente que ele

não deveria se chamar “Terra”, e sim “Água”, uma vez que cerca de 70% de sua superfície é composta por

essa substância. Mas como ocorre a sua distribuição? Onde há mais e onde há menos água no mundo? Qual

tipo de água é predominante? Com tanta água no mundo, por que tantos morrem de sede e sofrem com

terríveis secas?

Infelizmente, a maior parte da hidrosfera do planeta, 97%, é composta por água dos mares e oceanos que,

por serem extremamente salgadas, são impróprias para consumo. Em alguns locais, pratica-se a

dessalinização da água, mas esse processo é caro e pouco eficiente, sendo ainda pouco praticado.

Da água restante do mundo, 71% dela está em forma de gelo nas calotas polares. Como o processo de

transporte dessas geleiras é caro e também pouco eficaz, quase não há atividades referentes ao

abastecimento de localidades através do manuseio de icebergs. Os outros 29% restantes de água potável no

mundo estão distribuídos em águas subterrâneas (18%), rios e lagos (7%) e umidade do ar (4%).

Observe os gráficos abaixo:

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Distribuição quantitativa da água na Terra

Assim, percebemos que o problema da água para o ser humano reside no fato de a sua maior parte não estar

viável para consumo. Apesar disso, mesmo com o fato de a proporção de água potável disponível ser

reduzida, ainda sim estamos falando de uma quantidade muito grande de água. No entanto, o seu mau uso

vem reduzindo drasticamente a sua disponibilidade, seja através da péssima manutenção dos rios, seja pela

sua poluição. Por esse motivo, estima-se que a água seja um dos principais fatores geopolíticos ao longo do

século XXI.

Outro fato agravante é a má distribuição dessa água potável pelo mundo. Algumas regiões do Oriente Médio

e da África, por exemplo, apresentam uma significativa crise quanto ao abastecimento de água, o que se

agrava com a ausência de saneamento básico para boa parte da população.

No caso do Brasil, há certo privilégio, pois somos o país que possui a maior disponibilidade de água potável,

com cerca de 11% do total. Porém, trata-se de uma falsa abundância, pois também em nosso território essa

água é mal distribuída. A sua maior parte encontra-se na região Norte do país, zona menos habitada e com

solos pouco agricultáveis. As regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste dividem a quantidade restante,

sendo que essa última é a que mais sofre com os problemas de escassez de água.

Por esse motivo, além de se promover uma maior conscientização popular sobre o correto uso,

armazenamento e preservação da água e de suas fontes naturais, é preciso também a realização de políticas

públicas para garantir o seu acesso por toda a população, com ações de democratização estrutural, como o

saneamento básico.

Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-distribuicao-agua-no-mundo.htm

Água potável - Apenas 3% das águas são doces.

Água potável corresponde a toda água disponível na natureza destinada ao consumo e possui características

e substâncias que não oferecem riscos para os seres vivos que a consomem, como animais e homens. A

água, em condições normais de temperatura e pressão, predomina em estado líquido e aparentemente é

incolor, inodora e insípida e indispensável a toda e qualquer forma de vida.

Essa água está disponível para toda a população, seja rural ou urbana, no ambiente rual não há o tratamento

antecipado desse recurso, no entanto, nos centros urbanos quase sempre se faz necessário realizar uma

verificação da qualidade e grau de contaminação, uma vez que nas proximidades das cidades os córregos e

rios são extremamente poluídos.

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A água potável, ou mesmo água doce disponível na natureza, é bastante restrita, cerca de 97,61% da água

total do planeta é proveniente das águas dos oceanos; calotas polares e geleiras representam 2,08%, água

subterrânea 0,29%, água doce de lagos 0,009%, água salgada de lagos 0,008%, água misturada no solo

0,005%, rios 0,00009% e vapor d’água na atmosfera 0,0009%.

Diante desses percentuais, apenas 2,4% da água é doce, porém, somente 0,02% está disponível em lagos e

rios que abastecem as cidades e pode ser consumida. Desse restrito percentual, uma grande parcela

encontra-se poluída, diminuindo ainda mais as reservas disponíveis.

Nessa perspectiva, a ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou uma nota com uma previsão de que

até 2050, aproximadamente 45% da população não terá a quantidade mínima de água.

No mundo subdesenvolvido, cerca de 50% da população consome água poluída; em todo planeta pelo menos

2,2 milhões de pessoas morrem em decorrência de água contaminada e sem tratamento. Segundo

estimativas, existem atualmente cerca de 1,1 bilhão de pessoas que praticamente não tem acesso à água

potável, bem comum a todo ser humano.

A poluição é um dos maiores problemas da água potável, uma vez que diariamente os mananciais do mundo

recebem dois milhões de toneladas de diversos tipos de resíduos.

Nessa questão, quem mais sofre tais reflexos são as camadas excluídas que vivem em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.

Eduardo de Freitas. https://brasilescola.uol.com.br/geografia/agua-potavel.htm#:~:text=A%20%C3%A1gua%20pot%C3%A1vel%2C%20ou%20mesmo,misturada%20no%20solo%200%2C005%25%2C%20rios

Você sabe qual a situação da água no Brasil? Descubra como a situação da água no Brasil está critica e como podemos mudar este cenário.

A água potável é essencial para sobrevivência humana. E para representar essa parte disponível vamos

definir que toda água potável ocupasse um copo e o que temos para consumo preenchesse uma colher de

chá.

A situação da água no Brasil é um pouco mais confortável que em outros países em termos de

disponibilidade. O nosso país dispõe de 12% da água doce disponível mundialmente. E mesmo com toda

essa abundância a população sofre, pois, a distribuição é feita de modo irregular.

Conforme dados levantados pelo Instituto Trata Brasil, a Amazônia tem a menor concentração populacional e

dispõe de 80% da água superficial existente e o Sudeste com maior concentração dispõe de somente 6%

desse recurso.

SITUAÇÃO DA ÁGUA NO BRASIL: FATORES

Crescimento desordenado da população

Em algumas regiões do Brasil, o crescimento populacional desordenado pode influenciar indiretamente na

situação da água. Em algumas regiões o crescimento acelerado aumentou a gravidade de alguns problemas

já existentes, pois o investimento em infraestrutura geralmente não segue o ritmo de crescimento

populacional.

Esse crescimento foi incentivado pela instalação de grandes empreendimentos econômicos. Que atraíram

milhares de pessoas e sem um planejamento urbanístico eficiente os problemas de sustentabilidade surgiram

e não se resolveram até hoje. Podemos exemplificar a cidade de São Luís.

Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, de 1970 a 2015 a população cresceu 296%,

passando de 270.651 para 1.073.893 habitantes.

Hoje, São Luís ocupa a 83ª posição no ranking do saneamento nas 100 maiores cidades. Em virtude dos

problemas de saneamento, podemos citar alguns, como:

A coleta de lixo não atende 100% da cidade;

Quase 250 mil pessoas não têm acesso à infraestrutura sanitária;

54 toneladas de esgoto são jogadas nas bacias hidrográficas diariamente.

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Tratamento de esgoto

O SNIS 2015 divulgou que no país, cerca de 83,3% são atendidos e 35 milhões de pessoas ainda não tem

acesso à água potável. A situação da água no Brasil tem piorado com o passar do tempo e isso se deve à

vários fatores.

Um dos principais motivos é o nosso precário sistema de saneamento básico. Um estudo realizado pelo

Instituto Trata Brasil, aponta que o país atende somente 50,3% da população com rede coletora de esgoto e,

desse total, trata apenas 42,67%.

Tudo que não é tratado é descartado nos rios e contribui para a contaminação da água. Para representar

essa ‘agressão’ ao meio ambiente, o esgoto não tratado das 100 maiores cidades do Brasil, um total de 1,2

bilhão de m³, pode ser comparado a cerca de 5 mil piscinas olímpicas despejadas por dia na natureza.

Situação da água no Brasil: Retrato da poluição em nossos rios.

Resíduos Industriais e sólidos

O despejo de metais pesados nas águas de rios e mananciais é um fator super preocupante.

Grandes indústrias no ramo de celulose, tecidos, solvente e tintas, durante o processo produtivo eliminam

metais como chumbo, mercúrio e cádmio. Se não tratado corretamente, esses resíduos contaminam a água

dos rios e mananciais, podendo atingir o lençol freático da região onde mantém suas instalações.

Os dejetos domésticos quando não descartados de maneira adequada também podem chegar indevidamente

aos nossos rios, contribuindo para poluição local.

Clima

Com relação à disponibilidade de água, não podemos ignorar a alteração dos ciclos naturais da chuva, que

dependem muito do equilíbrio entre atmosfera, oceanos, florestas e as outras áreas verdes do planeta.

O desequilíbrio ambiental e as mudanças climáticas vêm modificando esses ciclos e prejudicando os períodos

de armazenamento de água das chuvas na natureza. Unindo a falta de chuva ao processo de poluição dos

recursos hídricos e de degradação ambiental, estamos esgotando a cada dia esse precioso serviço que a

natureza nos oferece.

SITUAÇÃO DA ÁGUA NO BRASIL: CONSEQUÊNCIAS

Toda essa poluição que vimos acima, quando alcançam nossos rios causam um processo de aumento de

massa orgânica resistente. Isso prejudica o desenvolvimento natural das plantas e dos animais, pois a água

turva atrapalha o processo de fotossíntese.

A nossa saúde também é prejudicada. O esgoto lançado nos rios os transforma em um reduto de diversas

doenças. Entre elas estão a cólera, hepatites e infecções gastrointestinais.

Para agravar mais ainda, os metais descartados vão se acumulando no nosso organismo podendo evoluir

(quase sempre) em problemas de saúde. Podemos citar como exemplo: mutações genéticas, no sistema

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nervoso e o tão temido câncer de vários de tipos. E isso não está condicionado somente aos seres humanos,

os demais animais da região também sofrem com essa triste consequência.

Situação da água no Brasil: Charge ilustrando a situação de poluição

SITUAÇÃO DA ÁGUA NO BRASIL: ANALISANDO SOLUÇÕES

Depois de todas essas informações absorvidas fica evidente que a situação da água no país não vai melhorar

rapidamente.

Ações conjuntas se fazem necessárias, pois só assim conseguiremos alcançar melhoras visíveis. Por

exemplo, a conscientização do mal que a escassez pode ocasionar. Quanto mais cidadãos se envolverem e

passar a disseminar essas ações terão um efeito mais eficiente.

Você e eu sabemos que essa não é a única solução, o investimento maciço em infraestruturas mais eficientes

e modernas é a principal de todas. Esse investimento pode ser distribuído em vários segmentos, minimizando

os custos e aumentando a qualidade de vida da população. E consequentemente a economia de um modo

geral.

POSSÍVEIS SOLUÇÕES

Para concluir vamos apresentar umas sugestões:

1. Construção de reservatórios – Uma alternativa para prevenir possíveis crises de seca é o armazenamento

de água, isso significa a necessidade de mais reservatórios. As concessionárias de água e saneamento

sempre quiseram nessa opção, mas o governo sempre exigiu redução no percentual de perda.

2. Redução de Perdas – um levantamento do Instituto Trata Brasil revelou que 37 % da água tratada no

Brasil é simplesmente perdida no processo de distribuição. Parte é causada por vazamentos nos canos e

tubulações, mas uma quantidade considerável dessa água se perde por ligações ilegais. Investimento na

troca do sistema precário que maior parte do país apresenta já resolveria uma boa parcela dos problemas.

3. Restauração de florestas – Se as florestas e matas brasileiras não estivessem numa situação tão grave de

degradação cidades, como São Paulo, resistiria melhor a crise de seca. As árvores evitam o assoreamento de

rios e represas e regulam o clima.

4. Purificação dos rios – despoluir rios, como Rio Tietê e Pinheiros, é mais que urgente. É difícil além de caro

e demorado, porém mais que necessário. Com isso é necessário que a população se conscientize e pare de

jogar lixo na rua e/ou locais indevidos.

Uma boa ferramenta de gestão também é fundamental para um bom desempenho de gerenciamento dos

processos dentro das empresas. E o seu software de gestão atende sua necessidades? Com a nossa

experiência podemos te ajudar nessa avaliação e encontrar alternativas para melhorar seu desempenho.

https://www.eosconsultores.com.br/descubra-qual-a-situacao-da-agua-no-brasil/

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ATIVIDADE AVALIATIVA: PARTE 1 – 01/09 a 11/09

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https://forms.gle/Peq8gYesEHymankr9

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PARTE 2 – 12/09 a 19/09

REVISANDO A GEOGRAFIA DO BRASIL EM REFERÊNCIA AO SETE DE SETEMBRO: DIA DA

Geografia do Brasil

Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil, é um país localizado no continente americano,

especificamente na América do Sul. A leste, o país é banhado pelo oceano Atlântico; a oeste, faz fronteiras

com países, como Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Venezuela. A norte, o país é cortado pela Linha do

Equador, e a sul, pelo Trópico de Capricórnio.

O país é o maior da América do Sul em extensão territorial e um dos mais populosos também, contudo é

considerado pouco povoado, e isso se deve ao tamanho de sua área. O Brasil possui

uma enorme diversidade cultural, étnica, religiosa e também no que se refere aos aspectos naturais, como

vegetação, clima, relevo, fauna e flora. No país, o português é a língua oficial, o que nos remete a sua

colonização.

Dados gerais

Nome oficial República Federativa do Brasil

Gentílico Brasileiro(a)

Localização América do Sul

Capital Brasília

Governo República Federativa Presidencialista e sistema político

multipartidarista (admite vários partidos políticos)

Moeda Real

Área 8.510.820,623 km2

População 208.494.900 habitantes

Densidade demográfica 24,64 habitantes por quilômetro quadrado

Produto Interno Bruto US$ 2,056 trilhão

Índice de Desenvolvimento

Humano

0,76

Estados do Brasil

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O território brasileiro é dividido em 26 estados e um Distrito Federal, portanto, em 27 unidades federativas

que se distribuem nas cinco regiões do país. Confira quais são essas unidades e suas respectivas capitais a

seguir:

Bandeira Estado Sigla Capital Região

Acre AC Rio Branco Norte

Alagoas AL Maceió Nordeste

Amapá AP Macapá Norte

Amazonas AM Manaus Norte

Bahia BA Salvador Nordeste

Ceará CE Fortaleza Nordeste

Distrito Federal DF Brasília Centro-Oeste

Espírito Santo ES Vitória Sudeste

Goiás GO Goiânia Centro-Oeste

Maranhão MA São Luís Nordeste

Mato Grosso MT Cuiabá Centro-Oeste

Mato Grosso do Sul MS Campo Grande Centro-Oeste

Minas Gerais MG Belo Horizonte Sudeste

Pará PA Belém Norte

Paraíba PB João Pessoa Nordeste

Paraná PR Curitiba Sul

Pernambuco PE Recife Nordeste

Piauí PI Teresina Nordeste

Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro Sudeste

Rio Grande do Norte RN Natal Nordeste

Rio Grande do Sul RS Porto Alegre Sul

Rondônia RO Porto Velho Norte

Roraima RR Boa Vista Norte

Santa Catarina SC Florianópolis Sul

São Paulo SP São Paulo Sudeste

Sergipe SE Aracaju Nordeste

Tocantins TO Palmas Norte

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Capital

A capital do Brasil é Brasília, localizada no Distrito Federal.

A atual capital do Brasil é Brasília. A cidade localiza-se no Centro-Oeste brasileiro. Brasília é também a sede

do governo do Distrito Federal. A cidade tornou-se capital do país em 1960, durante o governo de

Juscelino Kubitschek. Anterior à escolha de Brasília como capital, o país teve outras duas capitais.

A primeira foi Salvador, cidade situada no estado da Bahia, no Nordeste brasileiro. A escolha de Salvador

deu-se em 1549 por Tomé de Sousa, primeiro governador-geral do Brasil. Após Salvador, a cidade do Rio

de Janeiro foi nomeada capital brasileira, localizada no estado homônimo (nomes iguais com significados

diferentes), no Sudeste brasileiro, em 1763.

Mapa

Mapa político do Brasil. (Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

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Regiões do Brasil

O território brasileiro é dividido em cinco grandes regiões. Essa regionalização foi feita pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entidade da administração pública federal considerada a

principal fornecedora de dados e informações do país. A regionalização atual foi elaborada em 1970 e agrupa

estados cujas características são semelhantes, como os aspectos naturais, sociais e econômicos.

→ Norte

A região Norte é composta por sete estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e

Tocantins. Essa é a maior região brasileira, com 3.853.676,948 km2, o que representa quase 45% do território

do país. Com cerca de 18.182.253 habitantes, o Norte é considerado populoso, porém pouco povoado,

possuindo a menor densidade demográfica (relação entre o número de habitantes e a área habitada) entre as

regiões: 4,72 habitantes por quilômetro quadrado.

→ Nordeste

A região Nordeste é composta por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco,

Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. A região corresponde à boa parte do litoral brasileiro e apresenta uma

área de 1.544.291 km2. Entre as regiões do país, essa é a que apresenta os menores índices de

desenvolvimento social. Isso significa que boa parte do Nordeste sofre com políticas públicas insuficientes

ou ineficientes, o que cria um desafio para o seu desenvolvimento econômico. Esse desafio é reforçado

devido às características naturais da região. O clima semiárido dificulta o desenvolvimento da agricultura e

da pecuária, atividades essas bastante desenvolvidas no resto do país.

→ Centro-Oeste

A região Centro-Oeste é composta por três estados: Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e também

pelo Distrito Federal. Essa região apresenta grandes particularidades, especialmente quanto aos aspectos

naturais, visto que ela faz fronteira com quase todas as demais regiões, resultando então numa enorme

biodiversidade. Atualmente a região é bastante conhecida pela expansão da agropecuária e

do extrativismo mineral.

→ Sudeste

A região Sudeste é composta por quatro estados: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São

Paulo. Essa região destaca-se das demais quando o assunto é economia e população. O sudeste brasileiro é

a região mais populosa do Brasil, ultrapassando a marca de 85 milhões de habitantes. Muitos destes são

migrantes que se deslocam de outras regiões para lá em busca de oportunidades de emprego. Essa região é

responsável por 55,2% do Produto Interno Bruto nacional, ou seja, a soma de todos os bens e serviços

produzidos no país durante um ano ou trimestre.

→ Sul

A região Sul é composta por três estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Essa região difere-

se das demais em diversos aspectos. O Sul do país foi colonizado não só por portugueses mas também por

holandeses, alemães, italianos, entre outros. Com uma área de 576.774 km2, a região Sul, diferentemente

das outras regiões, apresenta as estações do ano bem definidas, ou seja, as características comuns de

cada estação são realmente vivenciadas em cada uma delas. No restante do Brasil, há basicamente duas

estações: uma seca e uma chuvosa.

Aspectos gerais

→ População

Como dito, a população brasileira apresenta uma enorme pluralidade étnica e cultural devido

à colonização e aos processos migratórios. Cerca de 86,6% da população vivem nas áreas urbanas,

concentradas especialmente na região Sudeste.

A taxa de natalidade (número de nascidos vivos no período de ano com base no número de habitantes) é de

14,163 por mil habitantes, número esse menor do que o do período de 2012 a 2016, segundo o IBGE. Já

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a taxa de mortalidade (número de óbitos ao longo de um ano com base no número de habitantes), que

demonstrou um leve aumento entre os anos de 2012 e 2016, é de 6,165 por mil habitantes.

Há no país um maior número de mulheres, cerca de 107.268.645. Já os homens são ao todo 103.599.314.

A esperança de vida do brasileiro, segundo o IBGE, é 75,7 anos, expectativa essa que cresceu entre os anos

de 2013 e 2017. Cerca de 97,5% da população têm acesso à água potável, e 86,15%, à rede sanitária.

Dados do IBGE (Censo 2010) mostram que 47,1% da população brasileira declaram-se brancos; 43,42%,

pardos; 7,52%, negros; 1,1%, amarelos; e 0,43%, indígenas.

→ Economia

A economia do Brasil é considerada uma das maiores do mundo, ocupando o sétimo lugar no ranking

mundial (segundo o Programa das Nações Unidas para o Brasil) e a maior da América Latina (região do

continente americano composta por países que falam línguas românicas, como o espanhol, português e

francês).

A economia brasileira baseia-se principalmente na agropecuária, cuja produção é voltada para o mercado

externo; na mineração, visto que o país é extremamente rico em recursos minerais; nas indústrias de

aeronaves, automobilística, têxteis, de calçados, de petrolífica do pré-sal, e de serviços. Segundo a

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, o agronegócio é responsável por 23% do PIB brasileiro,

ocupando nosso país o terceiro lugar no ranking de maiores exportadores mundiais de produtos agrícolas.

Vegetação

Mapa dos biomas brasileiros. (Fonte: IBGE)

A vegetação no Brasil é extremamente diversificada. Há no país seis grandes

biomas: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Esses compreendem inúmeros

ecossistemas caracterizados pela grande biodiversidade. No país podemos encontrar florestas tropicais,

florestas equatoriais e florestas de araucárias. Muitos desses biomas têm sofrido com a devastação,

perdendo parte da sua vegetação original. Para saber mais sobre os biomas brasileiros, leia nosso

texto: Biomas brasileiros.

→ Clima

O clima predominante no Brasil é o tropical. Contudo, devido à grande extensão territorial do país, há uma

diversidade climática. A região Norte é caracterizada pelo clima equatorial úmido, com chuvas durante boa

parte do ano. Já na região Nordeste, o clima característico é o semiárido, com elevadas temperaturas e

baixos índices pluviométricos ao ano.

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No Centro-Oeste brasileiro, apresenta-se o clima tropical, com duas estações bem definidas: invernos

secos e verões úmidos. A região Sudeste apresenta algumas variações climáticas, como subtropical úmido

e tropical de altitude. Na região Sul, o clima predominante é o subtropical, apresentando em algumas de

suas partes temperaturas negativas.

→ Relevo

O relevo brasileiro é diversificado, podendo ser encontradas no território áreas de planícies, planaltos e

cerrados, assim como áreas de morros e serras. As planícies podem ser encontradas em diversas regiões,

como Norte e Sul. Serras e morros são características também de diversas regiões, com destaque para o

Sudeste brasileiro. O planalto é predominante no Centro-Oeste do país.

→ Religião

A religião predominante no país é a Católica Apostólica Romana, mas há uma

enorme diversidade religiosa no território brasileiro. Há um grande grupo de cristãos divididos em católicos,

pentecostais, episcopais, metodistas, luteranos e batistas. Há também uma parcela espírita, judeus,

muçulmanos, budistas e também grupos umbandistas. Cerca de 64,6% dos brasileiros declaram-se católicos;

22,2%, protestantes; 8%, ateus; 2%, espíritas; e 3,2%, outra religião.

É importante dizer que o Estado é laico e a Constituição do país prega a liberdade religiosa.

História do Brasil

O território brasileiro foi colonizado pelos portugueses a partir de 1500, quando encontrado por uma

expedição liderada por Pedro Álvares Cabral. A grande diversidade cultural e étnica no país deve-se

à miscigenação entre os povos europeus, indígenas (que aqui habitavam anteriormente à colonização) e

escravos (trazidos da África durante esse período). Mais tarde essa colonização também se deu por alemães,

italianos, espanhóis, japoneses e outros povos que para cá migraram.

Brasil é o maior país da América do Sul e uma das maiores economias do mundo.

O Brasil declarou independência de Portugal em 7 de setembro e proclamou a República em 15 de

novembro de 1889. Para chegar-se ao Brasil atual (sendo esta a fase em que nos encontramos na história

do país e referente às últimas três décadas após o fim do período militar), o país passou por diversas outras

fases. A primeira, como mencionado, refere-se ao período anterior à chegada dos europeus. Tal fase ficou

conhecida como Período Pré-Cabralino. Após a chegada dos colonizadores, iniciou-se a fase do Brasil

Colônia (após 1500). Esse período perdurou até o início do século XIX.

Após a chegada da Família Real, iniciou-se no Brasil, em 1822, a fase do Brasil Império, sucedida

pelo Período Regencial, entre 1831 e 1840, que corresponde ao Primeiro Reinado e ao Segundo Reinado.

Com a Proclamação da República, o país entrou para na fase do Brasil República, que se estendeu até o

período em que houve o regime militar. Para saber mais sobre o assunto, leia nosso texto: História do

Brasil. Publicado por: Rafaela Sousa.

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/brasil.htm

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CONSIDERAÇÕES SOBRE: “Dia da Independência do Brasil - 7 de Setembro”.

A Independência do Brasil é o feriado em que se celebra a emancipação brasileira do reino de Portugal.

O Dia da Independência do Brasil, ou Dia da Pátria, se comemora no dia 7 de setembro de 1822, data que

ficou conhecida pelo episódio do "Grito do Ipiranga".

Às margens do riacho Ipiranga, Dom Pedro, príncipe regente na época, foi quem proclamou a independência

do Brasil, ordenando aos soldados que o acompanhavam que jogassem fora os símbolos portugueses que

levavam nos uniformes.

Em seguida, gritou "independência ou morte" e a partir desse momento, simbolicamente, o Brasil não era

mais uma colônia de Portugal.

Processo de Independência do Brasil: resumo da história

Com as invasões napoleônicas na Europa, a família Real Portuguesa decidiu que seria mais seguro se mudar

para o Brasil. Assim, em 1808, a Corte Real desembarcou em terras brasileiras. Em seguida, os portos

brasileiros passaram a ser abertos para todas as nações do mundo. Este foi o primeiro grande passo para o

desejo de independência do país.

Porém, existiam diversos problemas, como as divergências entre os portugueses e brasileiros, a escravidão,

a luta por mais autonomia territorial, e etc.

No final de agosto de 1822, depois de se deslocar para São Paulo com o propósito de apaziguar uma rebelião

contra José Bonifácio, D. Pedro resolveu romper os laços de união política com Portugal, mesmo com seu

pai, o rei D. João VI, pedindo para que ele voltasse a Portugal imediatamente.

As principais causas que motivaram a independência do Brasil foram:

Crise do sistema colonial;

Altos impostos;

Desentendimentos políticos;

Busca da autonomia política e econômica;

Iluminismo como base ideológica.

A atual cidade de São Paulo, às margens do riacho Ipiranga, foi o cenário onde Dom Pedro protagonizou o

rompimento com o império português, motivado pelas últimas notícias recebidas da corte, incluindo a

diminuição dos seus poderes no território.

Logo após a Independência, o Brasil continuou a ser uma monarquia, forma de governo onde os poderes são

exercidos por um rei ou Imperador. Com a emancipação, em 1º de dezembro de 1822, Dom Pedro de

Alcântara foi coroado como Dom Pedro I, o primeiro imperador do país.

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A primeira nação que reconheceu a independência do Brasil foi os Estados Unidos. Portugal apenas admitiu a

independência em 1825, após o pagamento de uma indenização de aproximadamente 2 milhões de libras.

Comemorações do dia 7 de setembro

O dia 07 de setembro comemora um marco na história do nosso país e, por isso, é um feriado nacional,

conforme as leis nº 662, de 6 de abril de 1949, e nº 10.607, de 19 de dezembro de 2002.

O intuito da comemoração é manter na memória do povo a importância deste fato. Atualmente, na data da

Independência do Brasil, as escolas promovem desfiles pelas ruas da cidade, enquanto os alunos cantam os

hinos da Independência e do Brasil.

As forças militares brasileiras – marinha, exército e aeronáutica – também fazem apresentações especiais ao

público como forma de homenagem.

O desfile mais solene acontece em Brasília onde participa o presidente da República e seus convidados.

Hino da Independência do Brasil

Letra: Evaristo da Veiga

Música: D. Pedro I

Já podeis, da Pátria filhos,

Ver contente a mãe gentil;

Já raiou a liberdade

No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava

Da perfídia astuto ardil...

Houve mão mais poderosa:

Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,

Que apresentam face hostil;

Vossos peitos, vossos braços

São muralhas do Brasil.

Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiro,

Já, com garbo varonil,

Do universo entre as nações

Resplandece a do Brasil.

Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.

https://www.calendarr.com/brasil/independencia-

do-brasil/

Fala de Pedro Chaves: "O significado do Sete de Setembro"

Senador

Considero muito importante o processo de reflexão sobre o significado do Sete de Setembro de 1822 para a

história brasileira. Cultivo profundo respeito por essa data porque ela abriu um caminho novo e diferente para

o País. Permitiu que o sonho represado de homens e mulheres se materializasse.

O processo de independência, de qualquer nação, representa um momento muito especial porque a

sociedade civil e a sociedade política, doravante, têm o direito de traçar alternativas econômicas e políticas

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com autonomia e liberdade. A nação andará com seus próprios pés, como gosta de dizer o economista

Waldemar Otanni.

Na virada do século 18 para a centúria seguinte, brotaram vários movimentos sociais, no Brasil, com o

objetivo de conquistar autonomia política e econômica da então colônia.

Os ventos pró-Independência sopravam forte, em toda a América, nessa quadra histórica, guiados por

homens como Simão Bolívar, San Martin e outros. A Guerra dos Mascates em Pernambuco; a Inconfidência

Mineira em Minas Gerais; a Conjuração Baiana na Bahia e outras relevantes revoltas regionais indicavam que

a conquista da independência era tarefa primordial e urgente.

O Brasil não cabia mais na camisa de força do Império Português. Não havia outra alternativa. Ou Dom

Pedro I declarava o Brasil livre do poder lusitano ou outra liderança iria fazer. A nação estava madura para

construir o seu destino. A força das ideias estava vencendo mais uma batalha na longa e difícil evolução da

nossa sociedade.

Passados quase dois séculos da Independência, continuo convencido de que as ideias que culminaram com

o Sete de Setembro não pereceram após o Grito do Ipiranga. Elas continuaram alimentando novos momentos

de mudanças, mesmo que de forma lenta, como atestam alguns estudiosos do assunto.

A luta pelo fim do escravismo, em 1888, e a conquista da República, em 1889, a meu ver, foram embaladas

pelas ideias forjadas na luta pela independência.

Não podemos entender episódios admiráveis da nossa história, como a República, o fim do escravismo ou a

Revolução de 1930, se não lembrarmos do trabalho político e militar de pioneiros como Frei Caneca,

Tiradentes, Duque de Caxias, Getúlio Vargas e outros destacados brasileiros, civis e militares, que colocaram

suas vidas a serviço da construção de um Brasil desenvolvido e autônomo.

Tivemos avanços importantes da Independência até os nossos dias. Devemos celebrar essas conquistas

com entusiasmo e patriotismo; mas, por outro lado, temos que olhar, com todo carinho, para os imensos

gargalos sociais que ainda existem em nosso País.

Gargalos que castigam com muita intensidade as populações mais pobres e vulneráveis que não foram

incorporadas, ainda, ao processo de criação e distribuição de riqueza.

Sou um apologista do Sete de Setembro. Em nossas instituições educacionais, eu comemorava esse dia

com intenso espírito cívico. Desfilei muitas vezes, com meus alunos e alunas, em Campo Grande, nas

comemorações cívicas. Ia na frente da fanfarra, externando meu compromisso com a pátria.

Que as ideias dos pioneiros da Independência continuem alimentando a caminhada do Brasil rumo a novas

conquistas. https://correiodoestado.com.br/opiniao/pedro-chaves-o-significado-do-sete-de-setembro/311074

ATIVIDADE AVALIATIVA: PARTE 2 – 12/09 A 19/09

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https://forms.gle/AzxMaP5eNUhBWuQE9

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ATIVIDADES COMPLEMENTARES

ASSISTA AOS VÍDEOS ABAIXO:

https://www.youtube.com/watch?v=DxvHMilNM_Q&t=41s

https://www.youtube.com/watch?v=RsUD8CTDdAw

https://www.youtube.com/watch?v=BeBv6kRvg6M

https://www.youtube.com/watch?v=vGgN4OHnmRc

https://www.youtube.com/watch?v=FSvXt2OuI3w

https://www.youtube.com/watch?v=RsUD8CTDdAw

https://www.youtube.com/watch?v=RsUD8CTDdAw

LEITURA: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/estados-brasil.htm