Rito como Conceito Chave para a Compreensão de Processo Sociais (Esther Jean Langdon)
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7/22/2019 Rito como Conceito Chave para a Compreenso de Processo Sociais (Esther Jean Langdon)
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Rito como Conceito Chave para aCompreenso de Processos Sociais
Esther Jean Langdon
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Antropologia em Primeira Mo uma revista seriada editada pelo Programa de Ps-Graduao emAntropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Visa publicao de
artigos, ensaios, notas de pesquisa e resenhas, inditos ou no, de autoria preferencialmente dos professorese estudantes de ps-graduao do PPGAS.
Universidade Federal de Santa Catarina
Reitor: Lcio Jos Botelho. Diretora do Centro de Filosofia e Cincias Humanas: MariaJuracy Toneli. Chefe do Departamento de Antropologia: Antonella M. Imperatriz Tassinari.Coordenador do Programa de Ps-Graduao em Antropologia Social: Oscar Calvia Sez.Sub-Coordenador: Snia Weidner Maluf.
Editor responsvel
Rafael Jos de Menezes Bastos
Comisso Editorial do PPGASCarmen Slvia Moraes RialMaria Amlia Schmidt DickieOscar Calvia SezRafael Jos de Menezes Bastos
Conselho Editorial
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Neusa BloemerSilvio Coelho dos SantosSnia Weidner MalufTheophilos Rifiotis
ISSN 1677-7174
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Toda correspondncia deve ser dirigida Comisso Editorial do PPGASDepartamento de Antropologia
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e-mail: [email protected]/antropologia
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Catalogao na Publicao Daurecy Camilo CRB-14/416
Antropologia em primeira mo / Programa de PsGraduao em Antropologia Social, UniversidadeFederal de Santa Catarina. , n.1 (1995)- .Florianpolis : UFSC / Programa de Ps Graduao emAntropologia Social, 1995 -
v. ; 22cm
IrregularISSN 1677-7174
1. Antropologia Peridicos. I. Universidade Federal deSanta Catarina. Programa de Ps Graduao emAntropologia Social.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Antropologia em Primeira Mo
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Rito como Conceito Chave para a Compreenso de Processos Sociais1
Esther Jean Langdon2
Geralmente, a idia do rito invoca uma imagem negativa de um ato formal,
repetitivo e sem sentido. O cotidiano marcado por momentos rituais, tais como os
cumprimentos (Tudo bem, Tudo bom) e as despedidas (Foi um prazer,
Igualmente) que so gestos externos convencionados e obrigatrios, comunicando
pouco alm de marcar as vindas e sadas de nossos encontros. Na psicologia e sociologia,
o comportamento ritualista negativamente associado com a repetio e a compulso
vazia. Porm, no campo de antropologia, o conceito do rito um dos mais antigos e dos
mais caros. No seu incio, as discusses enfocaram na expresso simblica dos ritos
sagrados, ou seja, nos ritos religiosos como a representao mxima da sociedade. Hoje a
noo abrange um conjunto amplo e heterogneo de eventos presente na vida
contempornea, sejam estes sagrados ou profanos. Podem ser dos mais banais, como as
saudaes cotidianas que iniciam e fecham os encontros, mas incluem tambm os cultosreligiosos, atos polticos e cvicos, cerimoniais de todos tipos, processos jurdicos e uma
variedade de outros eventos que constrem e expressam a vida social e individual.
O objetivo aqui de explorar a centralidade do rito no mundo contemporneo, ao
partir de uma definio mnima. Segundo Peirano (2002:8) ritos so tipos especiais de
eventos, mais formalizados e estereotipados e, portanto, mais suscetveis anlise porque
j recortados em termos nativos. Em termos gerais, as caractersticas mnimas incluem
uma ruptura no fluxo da ao social, um limite temporal, e os atores sociais que esto, de
alguma maneira, manifestando simbolicamente valores e ideais sobre seu mundo, e so
1Artigo escrito para ser publicado como verbete no livroANTROPOLOGIA E DIREITO: Palavras Chavesnum dilogo interdisciplinar, Antonio Carlos Lima, org. Associao Brasileira de Antropologia.2Professora Titular do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina. E-mail:.
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estas em que o recorte etnogrfico e analtico baseado. Aqui examinamos o rito como
constitutivo da prpria ao social e das identidades dos participantes.
O Rito estrutura a vida social
No incio do sculo vinte, os antroplogos franceses E. Durkheim e A. van Gennep
reconhecerem a centralidade dos ritos na constituio da vida social. O primeiro se
dedicou a comprovao que a sociedade s pode ser estudada via suas prprias regras que
a governam e no via as da psicologia. Para ele a essncia da sociedade se localiza na
conscincia coletiva, esta sendo irredutvel aos indivduos que compem o grupo. Em sua
obra principal que explora sua teoria do rito e das formas simblicas, Durkheim (1989)
define a religio como a expresso dos valores e morais da sociedade via os atos rituais.Assim, o rito, como forma externa da sociedade, composto (a) dos atos, como
significantes, e (b) das crenas, ou seja, seus significados simblicos que expressam e
organizam a sociedade.
Van Gennep (1978) enfocou nos ritos de passagem, a categoria dos ritos mais
reconhecida e que inclui uma gama ampla de eventos que marcam as mudanas da pessoa
social ao largo da sua vida desde o nascimento at a morte, tais como os batismos,
casamentos, formaturas, e funerais. A transformao de status social se torna uma
realidade tanto para o pblico quanto para o iniciante ao largo das trs fases que
caracterizam o processo ritual: o primeiro a separao do iniciante de seu grupo social
original; o segundo o perodo da transio de identidade social do iniciante em que ele
est entre as posies; e o terceiro marca sua integrao num novo grupo social.
Na dcada de 1960, M. Douglas retoma os interesses a respeito da criatividade dos
ritos. Durkheim estava bem ciente de que seus efeitos so para criar e controlar a
experincia. Era sua preocupao principal estudar como o ritual religioso torna manifesta
aos homens sua pessoa social e cria assim sua sociedade (1976:83). Seguindo ele e
alguns exemplos dos ritos de passagem de van Gennep, ela enfatiza que os ritos profanos
tambm expressam, criam e controlam a experincia, afirmando que o homem um
animal ritual e que os ritos permeiam a interao social, criando uma realidade que no
seria nada sem eles. Citando as cartas de condolncias, telegramas de congratulaes e
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outras formas de comunicao entre amigos distantes, demonstra que impossvel ter
relaes sociais sem atos simblicos (1976:80).
Enfocando especificamente na interao social, Erving Goffman (1967),
antroplogo com influncias da psicologia social, apontava para a necessidade de uma
sociologia de eventos, ou seja, um estudo da interao atravs da perspectiva ritualista.
A vida social permeada e estruturada pelos ritos. Freqentemente os mais banais
acontecem despercebidos pelos atores envolvidos, mas mesmo assim, a interao social
construda atravs de eventos em que os atores se representam e interagem em
seqncias organizadas e estruturadas, ou seja, sua interao guiada por estruturas
rituais. Pare ele, a psicologia limitada para compreender plenamente a estrutura dos
eventos cotidianos tais como conversas, prticas esportivas, festas, processos jurdicos e
at as galeras que freqentam os pedaos das ruas urbanas.
O rito transforma
Ao partir da dcada de 1950, houve uma renovao dos interesses com o rito, e um
dos eixos tericos preocupou-se de como entender o poder do rito de transformar a
experincia individual assim como a social. Em geral, mantiveram enfoque nos ritos
sagrados realizados em sociedades homogneas luz das novas teorias de cultura.
Aprofundaram como o rito cria novas vises da realidade e da sociedade. Conceituaram
smbolos como estimuladores e motivadores de estados internos dos participantes,
provocando modificaes na ao dos participantes frente a uma nova viso da realidade
criada pelo ritual (Geertz 1979). Vrios se dedicaram a anlise dos ritos de cura, para
mostrar como o poder simblico do rito modifica estados internos psicobiolgicos (Lvi-
Strauss 1975; Turner 2005).
Rito e Processos Polticos e Jurdicos
Apesar de que uma vertente dos estudos dos ritos permaneceu preocupada, em
grande parte, com as dimenses sagradas ou normativas, alguns antroplogos comearam
a considerar a relao dos ritos com os processos polticos, visando conflito como inerente
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na vida social. Na sua anlise dos processos polticos de alta Birmnia, Leach, como
Durkheim, visualiza que o performance ritual torna explicita a ordem social, mas, para ele,
a ordem um modelo ideal, quase uma fantasia, e no uma realidade (1954:8). Turner
analisa a capacidade do rito de simultaneamente influenciar a sociedade e o indivduo no
seu trabalho clssico sobre cura (Turner 2005). Para Turner, a vida social caracterizada
por fluxos que incluem perodos conflituosos, estes que ele denomina dramas sociais.
Ou seja, o equilbrio social continuamente interrompido por dramas sociais, nos quais os
conflitos estouram ao redor de figuras de importncia social. As crises se instalam e
ameaam a continuidade do grupo, assim, demandando uma resoluo, e as tentativas de
restaurar a situao so realizadas. Esta terceira fase do drama social, a das tentativas de
restaurar a situao, caracterizada pela de eventos rituais, no conceito mais amplo do
rito. Turner especifica ritos tanto como processos jurdicos dentro da sociedade Ndembuda frica, mas podemos reconhecer que na sociedade contempornea os eventos
conflituosos fazem parte de nossos dramas sociais, tais como greves na fase de crise,
manifestaes polticas at tumultos e motins violentos. Cabe lembrar que para Turner, a
resoluo no sempre a restaurao da ordem anterior, e a ciso pode ser reconhecida
como permanente. Isto o caso de processos de divrcio, que resolvam as diferenas e
conflitos do casal via o reconhecimento da separao permanente.
Ritos na sociedade contempornea
Nos ltimas trs dcadas, as questes de conflito e poder tem se ocupado uma
posio central nos novos paradigmas tericos. No mais definida como o estudo de
sociedades primitivas ou tribais, a antropologia vem se ocupando mais com a sociedade
contempornea. Abandonando a viso dos processos sociais como sendo harmnicos, a
antropologia hoje estuda as caractersticas que marcam as sociedades complexas:
heterogeneidade, hierarquia, poder, identidade tnica e minoritria e violncia, entre
outras. Os que continuam estudando os grupos pequenos ou tribais tambm incorporam a
viso que os processos sociais e polticos so movimentados por perspectivas diferentes,
lutas de poder, hierarquias e conflitos de interesses. Tambm reconhecido que situaes
locais no podem ser entendidas em isolao da sociedade maior que as engloba.
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Dentro do contexto atual, a importncia da anlise de ao ritual como constitutiva
dos processos sociais tem ainda aumentada. Alguns autores introduziram a noo de
performance cultural ou performance para expressar a multiplicidade de formas
rituais que estruturam e permeiam a vida, estas incluindo os ritos sagrados (cultos
religiosos, formaturas, cerimnias cvicas), as formas de entretenimento (teatros, circos,
festivais, festas, espetculos, jogos e esportes) e os processos polticos (atos judiciais e
estaduais, manifestaes tnicas, greves e at os tumultos). Outros preferem continuar
utilizando o conceito do rito. Porm, ambos os conceitos tem em comum a definio
mnima do rito oferecida no incio deste verbete. O rito, ou performance cultural, um
evento crtico, que marcado por uma ruptura no fluxo da ao social, por um limite
temporal, e os atores sociais que esto, de alguma maneira, manifestando sobre seu
mundo.
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Bibliografia citada e referncia sugerida
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Durkheim, Emile 1989. As Formas Elementares da Vida Religiosa, So Paulo,Paulus, 1989.(original l9l5).
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vanGennep, Arnold 1978. Os Ritos de Passagem. Petropolis, Vozes. (original 1908)
Goffman, E. 1967. Interaction Ritual: Essays on Face-to-faceBehavior. New York,Anchor Books.
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Peirano, Mariza G.S. org. 2002. O Dito e o Feito: Ensaio de Antropologia dos Rituais .Rio de Janeiro, Editora Relume Dumar.
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Turner, V. 2005. O Mdico Ndembu em Ao. In A Floresta de Simblos. Rio, EditoraEDUFF. (Original 1967)
Sugerida
Barbosa, Wallace de Deus. 2003. Pedra do encanto: dilemas culturais e disputas polticasentre os Kambiw e os Pipi. Rio de Janeiro, Contra Capa Livraria/LACED.
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ANTROPOLOGIA EM PRIMEIRA MO
Ttulos publicados
1. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. A Origem do Samba como Inveno do Brasil: Sobre o "Feitio de Oraco " deVadico e Noel Rosa (Por que as Canes Tm Musica?), 1995.
2. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de & MENEZES BASTOS, Hermenegildo Jos de. A Festa da Jaguatirica:Primeiro e Stimo Cantos - Introduo, Transcries, Tradues e Comentrios, 1995.
3. WERNER, Dennis. Policiais Militares Frente aos Meninos de Rua, 1995.
4. WERNER, Dennis. A Ecologia Cultural de Julian Steward e seus desdobramentos, 1995.
5. GROSSI, Miriam Pillar. Mapeamento de Grupos e Instituies de Mulheres/de Gnero/Feministas no Brasil, 1995.
6. GROSSI, Miriam Pillar. Gnero, Violncia e Sofrimento - Coletnea, Segunda Edio 1995.
7. RIAL, Carmen Silvia. Os Charmes dos Fast-Foods e a Globalizao Cultural, 1995.
8. RIAL, Carmen Silvia. Japons Est para TV Assim como Mulato para Cerveja: lmagens da Publicidade no Brasil,1995.
9. LAGROU, Elsje Maria. Compulso Visual: Desenhos e Imagens nas Culturas da Amaznia Ocidental, 1995.
10. SANTOS, Slvio Coelho dos. Lideranas Indgenas e Indigenismo Of icial no Sul do Brasil, 1996.
11. LANGDON, Esther Jean. Performance e Preocupaes Ps-Modernas em Antropologia 1996.
12. LANGDON, Esther Jean. A Doena como Experincia: A Construo da Doena e seu Desafio para a PrticaMdica, 1996.
13. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. Antropologia como Crtica Cultural e como Crtica a Esta: Dois MomentosExtremos de Exerccio da tica Antropolgica (Entre ndios e Ilhus), 1996.
14. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. Musicalidade e Ambientalismo: Ensaio sobre o Encontro Raoni-Sting, 1996.
15. WERNER, Dennis. Laos Sociais e Bem Estar entre Prostitutas Femininas e Travestis em Florianpolis, 1996.
16. WERNER, Dennis. Ausncia de Figuras Paternas e Delinqncia, 1996.
17. RIAL, Carmen Silvia. Rumores sobre Alimentos: O Caso dos Fast-Foods,1996.
18. SEZ, Oscar Calavia. Historiadores Selvagens: Algumas Reflexes sobre Histria e Etnologia, 1996.
19. RIFIOTIS, Theophilos. Nos campos da Violncia: Diferena e Positividade, 1997.
20. HAVERROTH, Moacir. Etnobotnica: Uma Reviso Terica. 1997.
21. PIEDADE, Accio Tadeu de Camargo. Msica Instrumental Brasileira e Frico de Musicalidades, 1997
22. BARCELOS NETO, Aristteles. De Etnografias e Colees Museolgicas. Hipteses sobre o Grafismo Xinguano,1997
23. DICKIE, Maria Amlia Schmidt. O Milenarismo Mucker Revisitado, 1998
24. GROSSI, Mirian Pillar. Identidade de Gnero e Sexualidade, 1998m
25. SEZ, Oscar Calavia. Campo Religioso e Grupos Indgenas no Brasil, 1998
26. GROSSI, Miriam Pillar. Direitos Humanos, Feminismo e Lutas contra a Impunidade. 1998
27. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. Ritual, Histria e Poltica no Alto-Xingu: Observao a partir dos Kamayur eda Festa da Jaguatirica (Yawari), 1998
28. GROSSI, Miriam Pillar. Feministas Histricas e Novas Feministas no Brasil, 1998.
29. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. Msicas Latino-Americanas, Hoje: Musicalidade e Novas Fronteiras, 1998.
30. RIFIOTIS, Theophilos. Violncia e Cultura no Projeto de Ren Girard, 1998.
31. HELM, Ceclia Maria Vieira. Os Indgenas da Bacia do Rio Tibagi e os Projetos Hidreltricos, 1998.
32. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. Apap World Hearing: A Note on the Kamayur Phono-Auditory System andon the Anthropological Concept of Culture, 1998.
33. SEZ, Oscar Calavia. procura do Ritual. As Festas Yaminawa no Alto Rio Acre, 1998.
34. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de & PIEDADE, Accio Tadeu de Camargo: Sopros da Amaznia: Ensaio-Resenha sobre as Msicas das Sociedades Tupi-Guarani, 1999.
35. DICKIE, Maria Amlia Schmidt. Milenarismo em Contexto Significativo: os Mucker como Sujeitos, 1999.
36. PIEDADE, Accio Tadeu de Camargo. Flautas e Trompetes Sagrados do Noroeste Amaznico: Sobre a Msica doJurupari, 1999.
37. LANGDON, Esther Jean. Sade, Saberes e tica Trs Conferncias sobre Antropologia da Sade, 1999.
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38. CASTELLS, Alicia Norma Gonzles de. Vida Cotidiana sob a Lente do Pesquisador: O valor Heurstico da Imagem,1999.
39. TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. Os povos Indgenas do Oiapoque: Produo de Diferenas em ContextoIntertnico e de Polticas Pblicas, 1999.
40. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. Brazilian Popular Music: An Anthropological Introduction (Part I), 2000.
41. LANGDON, Esther Jean. Sade e Povos Indgenas: Os Desafios na Virada do Sculo, 2000.
42. RIAL, Carmen Silvia & GROSSI, Miriam Pillar. Vivendo em Paris: Velhos e Pequenos Espaos numa Metrpole,2000.
43. TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. Misses Jesuticas na Regio do Rio Oiapoque, 2000.
44. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. Authenticity and Divertissement: Phonography, American Ethnomusicologyand the Market of Ethnic Music in the United States of America, 2001.
45. RIFIOTIS, Theophilos. Les Mdias et les Violences: Points de Repres sur la Rception, 2001.
46. GROSSI, Miriam Pillar e RIAL, Carmen Silvia. Urban Fear in Brazil: From the Favelas to the Truman Show, 2001.
47. CASTELLS, Alicia Norma Gonzles de. O Estudo do Espao na Perspectiva Interdisciplinar, 2001.
48. RIAL, Carmen Silvia. 1. Contatos Fotogrficos. 2. Manezinho, de ofensa a trofu, 2001.
49. RIAL, Carmen Silvia. Racial and Ethnic Stereotypes in Brazilian Advertising. 2001
50. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. Brazilian Popular Music: An Anthropological Introduction (Part II), 2002.51. RIFIOTIS, Theophilos. Antropologia do Ciberespao. Questes Terico-Metodolgicas sobre Pesquisa de Campo
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52. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. O ndio na Msica Brasileira: Recordando Quinhentos anos deesquecimento, 2002
53. GROISMAN, Alberto. O Ldico e o Csmico: Rito e Pensamento entre Daimistas Holandeses, 2002
54. MELLO, Maria Ignez Cruz. Arte e Encontros Intertnicos: A Aldeia Wauja e o Planeta, 2003.
55. SEZ, Oscar Calavia. Religio e Restos Humanos. Cristianismo, Corporalidade e Violncia, 2003.
56. SEZ, Oscar Calavia. Un Balance Provisional del Multiculturalismo Brasileo. Los Indios de las Tierras Bajas en elSiglo XXI, 2003.
57. RIAL, Carmen Silvia. Brasil: Primeiros Escritos sobre Comida e Identidade, 2003.
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59. MENEZES BASTOS, Rafael Jos. Brazilian Popular Music: An Anthropological Introduction (Part III), 2003.
60. REIS, Maria Jos; CATULLO, Mara Rosa & CASTELLS, Alicia Norma Gonzlez de. Ruptura e Continuidade como Passado: Bens Patrimoniais e Turismo em duas Cidades Relocalizadas, 2003.
61. MXIMO, Maria Elisa. Sociabilidade no "Ciberespao": Uma Anlise da Dinmica de Interao na Lista Eletrnicade Discusso 'Cibercultura'", 2003.
62. TEIXEIRA PINTO, Mrnio. Artes de Ver, Modos de Ser, Formas de Dar: Xamanismo e Moralidade entre os Arara(Caribe, Brasil), 2003.
63. DICKIE, Maria Amlia Schmidt, org. Etnografando Pentecostalismos: Trs Casos para Reflexo, 2003.
64. RIAL, Carmen Silvia. Guerra de Imagens: o 11 de Setembro na Mdia, 2003.
65. COELHO, Lus Fernando Hering. Por uma Antropologia da Msica Arara (Caribe): Aspectos Estruturais das
Melodias Vocais, 2004.
66. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. Les Batutas in Paris, 1922: An Anthropology of (In) discreet Brightness, 2004.
67. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. Etnomusicologia no Brasil: Algumas Tendncias Hoje, 2004.
68. SEZ, Oscar Calavia. Mapas Carnales: El Territorio y la Sociedad Yaminawa, 2004.
69. APGAUA, Renata. Rastros do outro: notas sobre um mal-entendido, 2004.
70. GONALVES, Cludia Pereira. Poltica, Cultura e Etnicidade: Indagaes sobre Encontros Intersocietrios, 2004.
71. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. "Cargo anti-cult" no Alto Xingu: Conscincia Poltica e Legtima Defesatnica, 2004.
72. SEZ, Oscar Calavia. Indios, territorio y nacin en Brasil. 2004.
73. GROISMAN, Alberto. Trajetos, Fronteiras e Reparaes. 2004.
74. RIAL, Carmen Silvia. Estudos de Mdia: Breve Panorama das Teorias de Comunicao. 2004.75. GROSSI, Miriam Pillar. Masculinidades: Uma Reviso Terica. 2004.
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76. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. O Pensamento Musical de Claude Lvi-Strauss: Notas de Aula. 2005.
77. OLIVEIRA, Allan de Paula. Se Tonico e Tinoco fossem Bororo: Da Natureza da Dupla Caipira. 2005.
78. SILVA, Rita de Ccia Oenning. A Performance da Cultura: Identidade, Cultura e Poltica num Tempo deGlobalizao. 2005.
79. RIAL, Carmen Silvia. De Acarajs e Hamburgers e Alguns Comentrios ao Texto Por uma Antropologia daAlimentao de Vivaldo da Costa Lima. 2005.
80. SEZ, Oscar Calavia. La barca que Sube y la Barca que Baja. Sobre el Encuentro de Tradiciones Mdicas. 2005.
81. MALUF, Snia Weidner. Criao de Si e Reinveno do Mundo: Pessoa e Cosmologia nas Novas CulturasEspirituais no Sul do Brasil. 2005.
82. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. Uma Antropologia em Perspectiva: 20 Anos do Programa de Ps-Graduaoem Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina. 2005.
83. GODIO, Matias. As Conseqncias da Viso: Notas para uma Scio-Montagem Etnogrfica. 2006.
84. COELHO, Luis Fernando Hering. Sobre as Duplas Sujeito/Objeto e Sincronia/Diacronia na Antropologia: Esboopara um Percurso Subterrneo. 2006.
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86. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. Msica nas Terras Baixas da Amrica do Sul: Estado da Arte (PrimeiraParte).2006.
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90. TEIXEIRA PINTO, Mrnio. Sociabilidade, Moral e Coisas Afins: Modelos Sociolgicos e Realidade Amerndia.2006.
91. TEIXEIRA PINTO, Mrnio. Disfarce Ritual e Sociabilidade Humana entre os Arara.(Karib, Par), 2006.
92. LANGDON, Esther Jean. Shamans and Shamanisms: Reflections on Anthropological Dilemmas of Modernity.2006.
93. GROISMAN, Alberto. Interlocues e Interlocutores no Campo da Sade: Consideraes sobre Noes,Prescries e Estatutos. 2007.
94. LANGDON, Esther Jean. Performance e sua Diversidade como Paradigma Analtico: A Contribuio da Abordagemde Bauman e Briggs. 2007.
95. LANGDON, Esther Jean. The Symbolic Efficacy of Rituals: From Ritual to Performance. 2007.
96. MENEZES BASTOS, Rafael Jos de. As Contribuies da Msica Popular Brasileira s Msicas Populares doMundo: Dilogos Transatlnticos Brasil/Europa/frica (Primeira Parte). 2007.
97. LANGDON, Esther Jean. Rito como Conceito Chave para a Compreenso de Processos Sociais. 2007.
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7/22/2019 Rito como Conceito Chave para a Compreenso de Processo Sociais (Esther Jean Langdon)
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ANTROPOLOGIA EM PRIMEIRA MO
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Ps-graduao em Antropologia Social da UFSC
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