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2 Revista Joias & Design - Agosto 2014

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  • 2 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    editorial

    Rene Carlos Cruz RodriguesDiretor - Editor Chefe

    Amanda Borges RodriguesEditora

    Marcia PompeiColaboradora

    Elinia RosettiColaboradora

    Liviane PiresColaboradora

    Projeto GrficoEquipe Editora Leon

    A Revista Joias & Design no se res-ponsabiliza por eventuais mudanas na programao de pauta, bem como pelas opinies emitidas por colabora-dores, colunistas emitidas em suas edies.O contedo publicado em anncios de total responsabilidade do anun-ciante.

    Se voc tem alguma crtica, suges-to ou elogio, escreva para o email: [email protected]. Sua opinio muito importante para ns.

    Se voc designer e quer ver seu trabalho divulgado na revista escreva para: [email protected]

    AnnciosEm breve a Editora Leon estar

    abrindo espao para anunciantes. Preos de anncios assim como informaes sobre a revista sero divulgados no site da Editora Leon. Caso voc queira anunciar na re-vista escreva para o email:[email protected].

    Editora LeonRua Fortaleza n.244/2 - Recanto Elizabeth - Bragana Paulista - SP - CEP 12903-374Telefone (11)2473-3187

    Digital ou Impressa? por incrvel que parea, digital!

    Assim que comeamos o projeto da revista Joias&Design a questo era: digital ou impressa? Por uma questo de acompanhar as inovaes, ter mais agilidade, fazer investimento menor, proporcionar anncios mais ba-ratos, que ela pudesse ser lida em qualquer lugar a qualquer hora, e princi-palmente - SER GRATUITA, optamos pela digital.

    Hoje, no nmero 4 da Joias&Design estamos felizes e confiantes de que a escolha foi certa. Assim como para a maioria dos leitores, garanto que neste momento seu celular apita e voc procura saber se o insta-gram, facebook, whatsapp, email e por a vai! D para ficar fora do mundo digital? Claro que no...as informaes so em tempo real e assim que a Joias&Design quer informar voc. Em breve teremos grandes novidades.

    Acompanhamos a versatilidade e agilidade do mundo digital e vimos o nmero de pessoas que baixam a revista em nosso site ultrapassar muito as nossas espectativas. Mas, o que mais nos interessava era atingir um bom nvel de credibilidade junto aos leitores. Mais uma vez acertamos e, edio aps edio, nossos leitores interagem com a revista nos dando o norte to necessrio para esse tipo de publicao.

    ou no para ficar feliz?

    Obrigado, amigo leitor por acreditar em nosso trabalho!

    Fiquem com Deus! At a prxima!

    Rene Carlos Cruz RodriguesEditor chefe

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    ensino

    Joalheria na telao portal EAD de joalheria

    Imagine s fazer um curso de joalheria com aulas tericase prticas sem sair de casa ou do trabalho e pela Internet.Fazer esse curso no seu tempo e na hora que voc puder.

    Agora isso possvel!

    Em setembro comeam as incries para o curso EAD de joalheria. O portal Joalheria na Tela uma iniciativa pioneira do

    Atelier Marcia Pompei.

    Os cursos EAD (Educao Dis-tncia) tm estimulado muitas pesso-as a se profissionalizarem. Por ofere-cerem um aprendizado mediado por tecnologias que permitem que pro-fessores e alunos estejam em luga-res fsicos diferentes - so cursos que facilitam a vida do aluno.

    Esse mtodo de ensino permite ao aluno criar seu prprio horrio, pois geralmente as aulas so mini-tradas pela Internet. Na educao distncia, o aluno pode gerenciar seu aprendizado porque possui autono-mia para estudar, assistir as aulas e praticar tcnicas de acordo com seu tempo disponvel.

    Consciente da importncia e ne-cessidade da educao distncia o Atelier Marcia Pompei, depois de um perodo de pesquisa e aprimoramen-to desse processo de ensino, lana o portal Joalheria na Tela.

    Para ns da revista Joias&Design essa inciativa ser de grande im-portncia para o mercado joalheiro. Nossos leitores esto sempre a pro-cura de mecanismos de informao e aprendizado que possam ampliar seus conhecimentos e aprimorar suas tcnicas. Por outro lado, a ini-ciativa tambm permitir que muitas pessoas ingressem no mercado e se

    profissionalizem de maneira adequa-da e correta.

    O Joalheria na Tela o primei-ro e nico portal EAD de joalheria na Amrica Latina.

    Segundo informaes do atelier, o primeiro curso, Modulo A - Tcnicas Bsicas ter aulas tericas e prti-cas com peas a serem executadas dependendo de cada etapa liberada pelo professor. Assim, o aluno s avana no curso uma vez que tenha aprendido o contedo da aula.

    No curso sero abordados: pro-pores e pesagem de ligas metli-cas, serramento dos metais, solda-gem, formao de aneis, cravao de

    pedras, polimento entre outras tcni-cas.

    O primeiro mdulo contm 22 au-las tericas e prticas.

    A ingressar no curso h o pr--requisito de que o aluno possua fer-ramentas e equipamentos para traba-lhar e desenvolver seu aprendizado.

    O aluno inscrito no curso receber tambm material impresso.

    Alm dos cursos, o portal Joa-lheria na Tela ter sees onde pre-tende oferecer ferramentas, equipa-mentos, kits de montagem e outros itens que interessem ao aprendiz de joalheria.

    Mais informaes:Atelier Mrcia Pompei www.joia-e-arte.com.br [email protected]

    www.editoraleon.com.br

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    fotografia

    Fotografando joiase pequenos objetos

    Conhea o curso online de Fotografia de joias e pequenos objetos

    da eduK

    Diego Rousseaux nos presenteia, pela segunda vez, com um curso re-cheado de tcnicas e segredos da fotografia de joias e pequenos obje-tos. A partir de cinco pontos-chave - olhar, tcnica, posicionamento, ilu-minao e tratamento - voc apren-der sobre esse exigente e rentvel mercado de trabalho: sites, banners, anncios publicitrios e mdia impres-sa. Como fotografar e tratar imagens de joias ricas em detalhes? Como dar volume a pequenos objetos? Como lidar com diferentes tipos de pea (translcidas, foscas e refle-xivas)? Qual o melhor ngulo para a obteno de melhor resultado? Aprenda a construir suas respos-tas com as tcnicas e provocaes desse expert em fotografia de joias.

    Diego Rousseaux nasceu em Buenos Aires e sempre teve uma fas-cinao especial pela fotografia, que o levou a procurar desde cedo os ca-minhos para se tornar um profissio-nal na rea. Aos 18 anos comeou como assistente e, em 1987, montou seu prprio estdio, onde fotografou uma ampla variedade de temticas, encontrando em cada uma sua pr-pria linguagem, com preocupao pela tcnica, esttica e busca da Iuz ideal para cada tema. Trabalhou como still photographer em 12 longa--metragens, adquirindo com isso uma grande experincia com atores e com os mais variados cenrios. Instalado desde 2001 em So Paulo, atende clientes diretos e agncias de publici-dade em seu estdio. D workshops, cursos particulares e universitrios

    na rea de fotografia publicitria, fotografia de estdio e iluminao. Na era digital, continua pesquisando para oferecer a melhor qualidade de servio a seus clientes.

    http://www.eduk.com.br/cursos/7-design-e-fotografia/856-fotografia-de-joias-e-pequenos-objetos

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    capa

    Da necessidade de fixar as gemas aos metais, mantendo a harmonia ea beleza das joias, sem qualquer outro recurso (colagem), nasceu

    uma importante tcnica de joalheria - a CRAVAO!

    Cravaoa unio entre metais e gemas Adler Jewelers

    O valor agregado uma joia no se restringe ao preo do metal usado ou da gema empregada. Ele est di-retamente ligado ao trabalho dos pro-fissionais envolvidos na produo da joia. So eles que do o requinte, a sutileza de detalhes e o valor artstico da pea.

    Uma joia, mesmo carregada de ouro e diamantes, pode perder valor agregado sem as mos hbeis do ou-rives e do cravador.

    Uma joia com um design atraente

    tambm pode ser comprometida sem a habilidade desses profissionais.

    Da alta joalheria at a produo de uma bijuteria, o trabalho deles que destaca a pea.

    O ourives com suas tcnicas de fundio, serra, soldagem, limagem, entre tantas outras, d joia sua for-ma e design, mas estar sempre pre-ocupado em deixar tudo ajustado, de maneira adequada para que o crava-dor una as gemas ao metal e comple-te a ideia do projeto (desenho).

    A cravao uma tcnica de joa-lheria que pode ser considerada uma verdadeira arte na unio do metal com a gema. Assim como em outras tcnicas de joalheria, na cravao necessrio empregar conhecimentos especficos para unir metais e gemas de maneira que o resultado final aten-da as exigncias do trabalho conjunto de trs profissionais: o ourives, o au-tor de joias e o designer. Muitas ve-zes um nico profissional exerce as trs funes. No entanto, importan-te saber que a cravao requer tra-balho especializado e, normalmente, feita por um profissional conhecido como cravador.

    Neste artigo abordaremos os as-pectos que julgamos importantes

    Cravao

    Van Cleef & Arpels

    para uma boa viso do processo de cravao.

    Como a cravao um processo que fixa a gema na estrutura do me-tal, estar sempre relacionada com o tipo de lapidao da gema.

    Em muitos casos, quando a cra-vao da gema mais simples, o prprio ourives ou autor da joia faz o trabalho, como o caso da cravao de caboches, por exemplo. Todavia, na cravao pav, cravao invis-vel e algumas outras necessrio a atuao do cravador, um profissional especializado que precisa de muita habilidade e conhecimento.

    Existem diferentes tipos de crava-o adaptada ao tipo e design da joia e atrelada ao tipo de corte (lapidao) da gema. Apesar de ser um processo sistemtico, muitos cravadores de-senvolvem suas tcnicas e aprimo-ram outras j existentes. O uso ade-quado das ferramentas especficas outra habilidade do cravador.http://www.dimassm.es/

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    Cravador

    Sendo o profissional especializa-do em fixar as gemas nas peas de metal, o Cravador desenvolve um trabalho to importante quanto do ou-rives, pois alm das tcnicas apura-das e especficas da cravao deve conhecer aspectos importantes das gemas como, por exemplo, sua du-reza, brilho, colorao, etc. Tambm depende de conhecimentos sobre a dureza e maleabilidade dos metais. Mas, a grande habilidade do cravador est na manipulao das ferramentas usadas na cravao: as fresas, o buril e o peloir.

    O entendimento entre cravador, ourives e designer importante para verificao de distncias, medidas, tamanho, calibre de pedras, etc.

    Ferramentas de cravao

    O buril o instrumento usado para esculpir o metal. usado pelo cra-vador para abrir canaletas, levantar gros, etc.

    Existem vrios tipos de buril, cada um com uma funo especfica.

    Quando comprado vem em estado bruto, isto , precisa ser preparado.

    O buril fornecido em lmina. O cabo vendido em separado. Na pre-parao do buril coloca-se primeiro o cabo para depois preparar a lmina.

    Buril

    Peloir

    Um vdeo publicado no Youtube pela Gnesis Joias, intitulado A arte da cravao, diz:

    Preciso, meticulosidade e paci-ncia, resultam em um dos mais be-los trabalhos da arte da joalheria: a cravao!

    Link para o vdeo - http://www.you-tube.com/watch?v=HUopx-Q-FaI

    Veja na imagem ao lado, retirada do vdeo, a proporo das pedras e da pea onde sero cravadas as pe-dras. Mais adiante veremos a meticu-losidade desse trabalho. Realmente, um belo trabalho da cravao - uma arte da joalheria.

    Gnesis Joias

    Gnesis Joias

    Vdeo - A arte da cravao

    Vdeo - A arte da cravao

    As ferramentas usadas pelo cravador so especficas e apropriadas ao seu trabalho.Muitas delas so preparadas pelo prprio cravador. As principais so: o buril, o peloir, motor

    com chicote, martelo e acessrios.

    O peloir uma ferramenta de ao com diferentes pontas usado para arredondar e polir as garras. Nor-malmente vendido em conjunto de vrias peas e pode ser usado com cabo de mandril.

    uma ferramenta que requer ha-bilidade no uso, pois empregada com presso para modelar garras, cantos, dobrar arestas, arredondar garras, etc. Seus diferentes modelos so usados para diferentes necessi-dades.

    Gnesis Joias

    Na imagem acima pode-se ver o buril sendo usado para ajustar os furos ao tamanho exato da pedra. Pelo ta-manho das pedras possvel com-preender o cuidado e a meticulosi-dade do trabalho do cravador.

    Detalhe do uso do peloir na cravao pav.

    Gnesis Joias

  • 7 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    Motor suspenso com chicote e caneta mandril

    Motor suspenso com chicote e caneta mandril

    Morsa com regulagemO motor suspenso com chicote e caneta mandril usado com brocas para furao e com fresas para os mais variados fins.Na imagem abaixo, do site da For-nitura Mario Pereira, pode-se ver as fresas do tipo: Bola, Cone invertido, Copo, Chapu Chins, Circular, Faca, Espiga.

    Peloir com mandril usado para ajustar as pequenas garras levantadas do me-tal com o buril.

    Nas trs imagens acima, direita, pode-se ver o uso de fresas para furao, alargamento e ajuste das cavidades onde sero cravadas as gemas. O uso de fresas com o mandril (chicote) e motor suspenso constante no trabalho do cravador. So ferramentas indispensveis na abertura e nos ajustes das cavidades onde sero colocadas as pedras.

    Existem muitas ferramentas e dispositivos usados para prender e segurar o metal (joia) durante o processo de cravao. Como a cravao re-quer movimen-tos giratrios durante o pro-cesso, essas ferramentas precisam estar livres na mo do cravador ou possuir sistema que permitam esse giro, como o caso da bola de cravao.

    Morsas e Morcetos

    Morsa borboleta

    Bola de cravao

    Gnesis Joias

    Gnesis Joias

    Gnesis Joias

    Gnesis Joias

    Valentim Alianas

    Existem muitos outros dispositivos e maneiras para prender a joia durante o processo de cravao. O pau de cera um deles, que consiste em um basto de madeira onde aplicada laca quente para prender a joia. De-pois de seca, a laca segura a pea com segurana e, quando novamente aquecida solta a pea com facilidade.

    Na imagem acima voc v o uso do morceto. Vdeo da Valentim Alianas.http://www.valentimaliancas.com.br/

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    Lapidao

    O cravador tambm precisa en-tender detalhes sobre o corte (lapida-o) das gemas. O posicionamento da gema na joia, o espao de luz e a maneira de fix-la depende muito do tipo de lapidao usado na gema.

    Abordaremos aqui alguns aspec-tos da lapidao de maneira bsica para que o leitor (iniciante em joalhe-ria) entenda melhor a interferncia da lapidao na cravao.

    LapidaoAs gemas usadas na joalheria so

    encontradas na natureza em estado bruto, isto , sem a forma, o brilho e a cor final da gema. Neste estado so tambm conhecidas como pedras brutas.

    O processo de lapidao consiste em explorar ao mximo as caracters-ticas gemolgicas da pedra. Assim, a pedra bruta estudada, cortada, for-mada, facetada e polida. por meio desse processo que se obtm maior profundidade de cor, brilho, simetria e forma final.

    Pode-se dividir a lapidao em dois grupos: facetadas e caboches.

    Nos dois casos, elas so encon-tradas brutas, serradas e formadas.

    As facetadas so feitas pelo proces-so de talhe (corte de facetas) para o to-tal aproveitamento de sua transparn-cia e reflexo da luz que a atravessa.

    FacetadasCaboches

    Existem vrios tipos de corte (fa-cetamento) usados nas gemas face-tadas: brilhante, navete, gota, entre muitos outros.

    Cada tipo de corte estudado de maneira a se obter o mximo de refle-xo da luz. As facetas so feitas em degraus para que a luz seja refletida entre eles.

    Os lapidrios (profissional que faz lapidao) usam softwares como o GemCad por exemplo, para elaborar e estudar os dife-rentes tipos de lapidao.

    Esses softwares permitem o estudo detalhado da faceta, mos-tram janelas (locais de perda de luz) e muitos outros detalhes da lapidao. Permitem, ainda, que o lapidrio emita um diagrama que estabelece a quantidade de face-tas, grau de inclinao, etc.

    O facetamento feito em um equipamento especfico que tra-balha com um disco diamantado. Ao lado do conjunto do disco uma torre segura a caneta onde fixada a pe-dra bruta. Essa caneta se movimenta no eixo da torre permitindo que o ope-rador levante-a e a encoste no disco diamantado. A caneta tambm gira em seu eixo, por meio de uma trava (ndex) que posiciona as facetas. O diagrama emitido pelo software esta-belece o ngulo e quantidade de fa-cetas. um trabalho de extrema pre-ciso. Nesse mesmo equipamento feito todo facetamento e polimento das facetas.

    H poucas dcadas as pedras com potencial gemolgico, isto , com caractersticas especiais para serem transformadas em gemas eram o dia-mante, o rubi, a esmeralda, a safira, o topzio, a turmalina, entre outras.

    Com as inovaes e tendncias de moda, assim como a criatividade dos designers, muitos outros min-rios (pedras) apresentaram potencial gemolgico e so usados como ge-mas, como o caso de vrios tipos de quartzo, olho de tigre, pirita, gata, jaspe, entre outras.

    grande a gama de minerais usa-dos na joalheria e a gemologia cuida

    de estudar suas caractersticas de aplicao como adorno - trabalho do gemlogo.

    O caboches so serrados e for-mados num equipamento com rebo-los para formar e polir a gema. Neste caso no h tanta preciso. O resulta-do final depende muito da habilidade do operador que d forma s gemas usandos os diferentes rebolos.

    Nos dois casos o trabalho feito com constante alimentao de gua.

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    Calibragem das gemas

    Alguns tipos de lapidao

    Tipos de lapidaes facetadas

    Toda gema deve ser calibrada, isto , ter tamanho pr-definido para ser facilmente adaptada ao projeto do designer. Principalmente no caso do diamante essa calibragem segue um padro internacional. No entanto, existem muitos casos, de caboches por exemplo, que no seguem um pa-dro de calibragem. Nestes casos o designer inicia seu projeto baseado no formato da pedra. Os cortes que

    Com o avano das tecnologias e equipamentos de lapidao, surgiram muitas formas ou tipos de lapidaes diferentes. No entanto, os princpios de reflexo seguem os mesmos parmetros: os ngulos da coroa e do pavilho definem reflexo correta. Na ilustrao extrada do site da www.allaboutgemstone.com e traduzida por ns, voc pode ver a estrutura de corte de uma gema.

    seguem padro de calibragem so: brilhante, princess, radiante, baguet-te, etc.

    A calibragem servir para orien-

    tao do cravador, que faz os furos e cavidades no metal, baseado nas medidas do calibre da pedra. Serve tambm para orientao do designer.

    Exemplo de calibragem de pedra oval

    Oval Gota Navete Quadrada CoraoBrilhante

    www.thefind.com

    Os caboches so pedras muito utilizadas por designers que os combinam com pedras facetadas. Eles oferecem grande flexibilidade ao designer, pois so mais fceis de serem lapidados e cravados, alm de contribuir com a forma e design.

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    Processo de lapidao

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    Passo-a-passo de Doug Menasdue da Bespoke Gemswww.bespoke-gems.com

    No quadro abaixo publicamos um passo-a-passo de uma lapidao bri-lhante do lapidrio Doug Menasdue da empresa Bespoke Gems.

    1 - Escolha da pedra bruta que sempre bem maior do que a pedra lapidada.2 - Ajuste da pedra no disco diaman-tado.3 - Pedra ajustada.4 - Pedra sendo presa na caneta por meio de laca.

    5 - Pedra encanetada.6 - Arredondamento da pedra no calibre escolhido. Etapa feita com a caneta presa na torre.7 - Arredondamento pronto.8 - Facetamento do pavilho, parte inferior da lapidao brilhante.9 - Pavilho facetado.10 - Ajuste do rondiz (cintura).11 - Rondiz ajustado.12 , 13 e 14 - Polimento das facetas do pavilho e do rondiz.15 - Polimento terminado da parte

    inferior da gema.Nesta etapa a gema retirada da caneta e invertida para o faceta-mento e polimento da parte superior da gema.16 e 17 - Facetamento da parte supe-rior da gema.18 - Observao do polimento da parte superior.19 - Gema pronta com facetamento brilhante.O processo de lapidao complexo, exige habilidade e equipamentos.

    Algumas pedras lapidadas por Doug Menasdue.

  • 11 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    o tipo de cravao mais seguro, pois consiste de uma cinta que en-volve a gema por completo. Pode ser usada tanto com gemas e cabocho quanto com facetadas. Uma peque-na parte da cinta pressionada para cima da pedra, por meio de ferramen-ta especial do tipo peloir com a ponta quadrada e polida, para que a super-fcie dobrada no fique marcada. Ao empurrar a parte superior da cinta, o cravador movimenta a ferramenta para obter me-lhor acabamento. Usa-se, tambm, recursos de aca-bamento sobre a parte dobrada so-bre a gema. Veja figuras ao lado. Esse acabamen-to pode ser reto, arredondado ou com detalhes descritos no de-sign da pea.

    Tipos de cravao

    Cravao Besel ou Inglesa

    A cravao de uma gema muito mais do que uma maneira de fix-la no metal da joia.Ela parte importante e decisiva no design da pea de joalheria. Apesar da gema determinar, em parte, o tipo de

    cravao, sempre haver possibilidade de trabalhar o design da pea.

    Como ocorre com a lapidao, a cravao descrita por terminologia especfica dentro de padres conhe-cidos no mercado joalheiro mundial com poucas variaes. A princpio isso pode parecer uma regra que li-mita o designer na criao, mas voc ver que mesmo dentro dos padres tradicionais os designers sempre en-contram formas de enobrecer suas

    peas e destac-las de alguma ma-neira.

    De qualquer forma, importante conhecer a terminologia tradicional e como cada tipo feito - para que se tenha opo de conversar com o cravador caso voc no faa a crava-o de suas gemas. Por outro lado, conhecendo os aspectos tcnicos da cravao possivel criar novas op-

    es com mais segurana.Apesar das possibilidades de ino-

    vaes no design, a cravao sempre estar envolvida com a segurana da pedra, para que no despreenda da joia, para que garras no se enros-quem em roupas e para que tudo isso acabe em um trabalho harmonioso de embelezamento e valorizao da joia ou adorno pessoal.

    O tamanho da parte que ser do-brada sobre a gema uma questo de design e do tamanho da gema. No entanto, um tamanho exagerado pode diminuir o visual do tamanho da gema.

    A cravao besel ou inglesa pode ser aplicada a quase todos os tipos de lapidao.

    Na cravao Besel pode-se usar mui-tos recursos que alteram o visual da pea. Essa alterao de visual pode ser aplicada a qualquer tipo de lapi-dao.

    Quando a gema necessita de mais abertura para passagem de luz e maior reflexo usa-se, tambm, o re-curso de cravao meio besel.

  • 12 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    Outro aspecto de extrema importn-cia na preparao da garras o acabamento. Cantos vivos podem representar reas que prendam e desfiem o tecido da roupa do usurio. As canaletas das garras devem estar perfeitamente ajustadas ao ngulo do pavilho e da coroa da gemas - no sobrando espaos vazios. A gema deve ser presa pelo perfeito encaixe na garra e no pela fora ex-cessiva da garra sobre a gema.

    Tambm chamada de cravao com grifas, o tipo bastante empre-gado para gemas facetadas e trans-parentes que necessitem de muita entrada de luz, pois usa muito pouco metal para manter a gema presa. Todavia, esse aspecto est relacionado com o design da pea.

    Normalmente as garras so feitas em separado e soldadas ao conjunto da joia para, posteriormente, serem dobradas sobre a gema. Em qualquer caso, na garra feita uma pe-quena canaleta onde a gema se encaixa in-dependente do tipo e formato da garra.

    Cravao com garras

    As garras tambm variam no for-mato e design e so sempre adap-tadas lapidao da gema. Esse trabalho requer um planejamento cuidadoso da arquitetura da joia, gar-ras e gema. Cada tipo de lapidao requer um tipo de garra diferente e tambm a forma da canaleta feita na garra.

    O nmero de garras outro fator que depende do tipo da lapidao e tamanho da gema. Em casos de ge-mas com pontas usa-se tambm a garra em V ou ainda um misto de tipos de garra como mostra a fi-gura ao lado.

    A preciso na preparao das gar-ras na fase da bancada de extrema importncia. Qualquer descuido pode ocasionar o desalinhamento horizon-tal da gema e prejudicar o visual da pea assim como a reflexo da luz. Independente do tamanho da gema esse cuidado fundamental. Veja no detalhe das trs vistas abaixo, o cuidado com o alinhamento horizon-tal da gema, a distncia da gema at a unio das garras na base e o n-mero de garras. Esse conceito v-lido para qualquer tipo de lapidao independente do tamanho da gema. Como no exemplo que vemos abaixo, muitas vezes as garras so feitas em conjunto separados da estrutura prin-cipal da joia.

    Os mesmos cuidados devem ser observados nos casos de lapidao cabocho.

  • 13 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    so. O desnivelamento do canal tam-bm causar mau posicionamento da gema.

    importante o cuidado para que as gemas no se sobreponham, pois alm do aspecto pobre, podem sofrer desgastes.

    Muitos problemas de medidas somente so detectados no momen-to da cra-vao, por isso o de-signer deve preocupar--se com esse de-talhe para no ter seu projeto mo-dificado ou adaptado.

    Cravao com trilho ou carril

    o tipo de cravao que consiste na utilizao de trilhos paralelos nos quais, principalmente as gemas qua-dradas e retangulares, so encaixa-das. No entanto, as gemas redondas tambm so cravadas com trilhos.

    Neste tipo de cravao, o calibre (tamanho) das gemas muito impor-tante, pois as canaletas abertas no metal tero a mesma medida em toda a extenso do trilho. Qualquer varia-o no tamanho da gema poder dei-x-la solta e, at mesmo, desprender--se. A variao aceitvel estabelece que as gemas devem sobrepor-se a pelo menos 1/3 da largura do trilho.

    Durante o processo de layout (de-senho) da pea com cravao trilho importante considerar um peque-no espao entre uma gema e outra, pois durante a execuo da cravao esse espao ser eliminado.

    Esse trabalho to meticuloso que o cravador marca no metal gema por gema. Alguns especialistas di-zem que encarreirar 18 gemas numa cravao trilho um excelente teste para a pacincia do cravador, princi-palmente quando h variao no cali-bre das gemas. A situao fica ainda mais complicada quando h necessi-dade de combinar gemas quadradas com redondas

    Os trilhos podem ainda descrever linhas sinuosas como na figura abai-xo - uma questo de design.

    Os trilhos tambm so desenha-dos nos dois sentidos - vertical e ho-rizontal. Alguns projetos, como o da figura abaixo, combinam mais de um tipo de cravao.

    O canais normalmente so aber-tos com fresas tipo chapu chins e precisam de grande preciso para o perfeito encaixe da gemas que de-vem se assentar sem grande pres-

  • 14 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    Cravao PavA palavra pav, originria da Fran-

    a, lembra as antigas ruas france-sas pavimentadas com paraleppe-dos que originou o nome desse tipo de cravao. Entretanto, a ideia a mesma, cobrir grande reas de uma joia com diamantes ou outras gemas - pavimentar essas reas. o tipo de cravao muito usado na alta joalhe-ria e prima por aproximar ao mximo as gemas.

    A cravao pav exige um estudo detalhado da superfcie a ser pavi-mentada. J existem softwares como o Rhinogold (plugin do Rhinoceros) que fazem esse trabalho de forma automtica.

    A dsitribuio das gemas no feita de maneira aleatria. Ela segue um padres de posicionamento. O mais osfisticado desse padres o com sete pedras e garras compartilhadas.

    No processo de cravao pav o cravador faz o furos milimetricamente definidos e, depois, com a fresa abre as cavidades onde sero colocadas as gemas, Figura 1.

    Com o buril, ele levanta as garras do prprio metal analisando a posi-o de cada uma.

    Usando o peloir, o cravador ajusta as garras sobre a gema e d elas a forma esfrica - girando e pressio-nando o peloir.

    1

    2

    3

    O trabalho de cravao pav exi-ge muita experincia do cravador e muitas vezes feito atravs de mi-croscpio, em virtude do tamanho da gema e da joia.

    O manuseio do buril e do peloir prprio de cada cravador e adqui-rido com anos de prtica e conheci-mentos das gemas e dos metais. um trabalho complexo, muito tcnico, que pode ser considerado arte.

    A cravao pav tambm pode ser linear, como vemos no aro do anel abaixo.

    As garras podem ser compartilha-das ou individuais.

    Durante o processo de furao e abertura das cavidades, o cravador precisa de extremo cuidado. Falhas nesse procedimento podem deixar os furos com profundidades diferen-tes e, consequentemente, um desa-linhamento na superfcies do pav, com pedras mais altas e outras mais baixas.

    As garras devem ser transforma-das em pequenas bolinhas, por meio do peloir, sobre os cantos da pedra. Irregularidades na formao das bo-linhas (granitos) podem prejudicar o visual do pav e de no prender a gema de maneira adequada.

    Os espaamentos muito distantes e excesso de metal (granitos) preju-dicam a uniformidade e visual da pa-vimentao. Marca de ferramentas outro problema na cravao pav, por isso o uso das ferramentas e seu preparo uma das principais carac-tersticas do trabalho de um cravador profissional.

    O conceito de usar o proprio metal da pea como garra tambm emprega-do nas cravaes bigodinho e granito.

  • 15 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    Cravao Invisvel - Mystery Setting

    A Mystery Setting ou cravao invisvel, associada Van Cleef & Ar-pels, foi uma inveno deslumbran-te que surgiu com o movimento Art Dco.

    A Mystery Setting consiste na tcnica de cravao que esconde totalmente o metal - valorizando ape-nas as gemas. Basicamente feita com gemas retangulares e quadra-das que permitem que uma gema seja totalmente encostada na outra sem nenhuma visibilidade do metal.

    Nesse tipo de cravao, a gema recebe um corte especial (friso) abai-xo da cintura da gema que permite que a malha metlica - embaixo das gemas - a segure com firmeza, pro-porcionando o efeito visual contnuo das gemas.

    Cravao por presso

    o tipo de cravao que se ba-seia na tenso que se pode obter de um aro para manter a gema presa com dois ou mais pontos de contato.

    Uma das tcnicas usadas no me-tal para a cravao por presso a forja a frio. Ela, alm de criar a for-ma, altera as propriedades do metal deixando-o mais duro.

    A estrutura do metal forjado a frio mais refinada, pois o tamanho dos cristais da composio do metal fica menor devido as batidas do martelo durante o processo de forja. Esse procedimento deixa o metal cada vez mais duro e difcil de modelar - o que colabora com a cravao por pres-so.

  • 16 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    destaque

    Andr Fariaa perfeio da natureza

    O nosso destaque desta edio Andr Faria, designer de joias, que nos encantou com seus desenhos e,

    principalmente, por sua fonte de inspirao: A natureza!Em seus desenhos, Andr mostra a possibilidade de ter uma

    fonte abundante de inspirao e utilizao das belezasnaturais que demonstram fora e fragilidade, antnimos

    to presentes na Criao.

    E desenho por que minha maior inspirao no me abandona ja-mais... ela sempre est ali, pra eu ador-la e ver em suas formas e cores, o que depois, traduzirei em traos... Natureza! Andr Faria

    Colar "Brasil extico" de Andr Faria - 2 lu-gar no Prmio IBGM de design de jias 2012, Categoria Joias Poti-cas e contemporneas. Uma homenagem a opulncia nativa e as riquezas naturais "desse pas bonito por natureza"

    O que nos chama a ateno nos desenhos de Andr, e em desenhos de diversos designers, forma como a natureza pode, de maneira sutil, despertar a sensibilidade deles, com toda sua exuberncia e magnitude. Atravs da considervel diversidade de cores, formas e traos expressos em cada animal, rvore ou flor, a na-tureza se torna um campo vasto de idias e inspirao.

    Andr nos conta que comeou a desenhar joias em 2002. Nessa po-ca, ele fazia estgio em uma loja de tecidos para o curso de moda. Um jo-alheiro o viu desenhando um vestido e props ele o desafio de desenhar um anel. Imediatamente foi convida-do trabalhar na empresa desse joa-

    lheiro e, como ele mesmo diz: ...l comeou minha paixo. Depois de passar por algu-mas pequenas empresas do setor foi contratado pela Brner - uma das mais importantes e tradicionais. Neste perodo participou de alguns concursos de design como: 3 Pr-mio Embrarad de Design de Joias - 2007 tendo sido finalista, 3 Lugar no Tahitian Pearl Trophy 2007, fina-lista no Prmio IBGM de Design de Joias de 2006, 2008 e 2 lugar em 2012. Foi finalista com a pea Lig-thness em parceria com Thais Vi-lela no Concurso Anglogold Ashanti Auditions 2008.

  • 17 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    A partir da perfei-o da criao, o de-signer pode criar uma obra com igualdade de beleza e opulncia. Como as borboletas - que passam por uma metamorfose, intensa e completa - o designer se inspira, desenha e torna realidade sua inspirao, de modo que, atravs do desenho, ele aprisiona uma ima-gem de beleza natural e, atravs da pea confeccionada, a torna livre e compartilha com quem a utiliza.Nas imagens ao lado, voc pode ver os desenhos de Andr transformados em realidade.

    www.editoraleon.com.br

  • Escola de joalheriaO Atelier Mrcia Pompei

    desde 1997conta com professoresaltamente qualificados e uma sriede cursos para atender quem buscaconhecimentos no ramo de joalheria

    www.joia-e-arte.com.br Tel: 11 5181-7968

    So [email protected]

    Atelier Mrcia Pompei

    Cursos ministradosJoalheria - curso bsicoJoalheria - Curso intemedirioJoalheria Clssica (Tradicional)Joalheria ComtemporneaCriao em bancadaLapidao de GemasForjaCasamento de metaisDesign de Joias - curso bsicoDesign de Joias - curso avanadoDesign de Joias - 3D RhinocerosModelagem em ceraFundcio por cera perdiaMolde de borracha e Injeo de cera para fundioEsmaltao em Joalheria - Bsico e avanadoInlay de pedrasTitnio na joalheriaCravao - curso bsicoCravao - curso avanadoTear em joalheriaAlumnio Anodizado na joalheriaAcrlico na joalheriaLaca JaponesaGemologiaMontagem de Colar de ProlasColar articulado com fio metlicoColees de joias - A criaoFormao de preos em joalheriaInformaes para o vendedor de joias

    Um dia na semana reservado para o Atelier Livre, perodo em que o aluno utiliza as ferramen-tas, instalaes e equi-pamentos do Atelier para adiantar seus exerccios ou produzir novas peas, por conta prpria, sem a presena de professor. Uma pequena taxa co-brada, por hora de Atelier Livre.

  • 19 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    cursos

    Curso de Titniocolorao por aquecimento

    A joalheria contempornea anda de mos dadas comnovas tecnologias e inovaes e, nesse contexto, se inclui a utilizao

    de novos materiais. O curso de titnio, que ser ministradono ms de setembro, pelo Atelier Marcia Pompei mostra

    os resultados dessas inovaes.

    muito comum encontrar o titnio em pulseiras de relgios. Ele Ingres-sou na Joalheria Artstica e Autoral h alguns anos, devido sua carac-terstica de produzir xidos que tm cores muito atraentes e vivas.

    O titnio pode ser colorido atra-vs de eletrlise ou por aquecimento. Nesse curso utilizado o maarico para aquecer esse metal para obter as cores desejadas. A gama bem variada, indo dos tons de amarelo, ocre, castanhos, rosceos, sulferi-nos, bords, roxos, azuis diversos at o cinza.

    No curso sero desenvolvidas al-gumas peas explorando as possibili-dades de fixao do titnio prata de maneiras diferentes, visto no aceitar solda tradicional.

    A prxima turma do curso de Tit-nio ser iniciada no dia 12 de setem-bro, uma sexta feira, das 13h30 s 16h30 com o prof. Antnio Moreno. Sero 5 aulas, 15 horas. Incluso kit com retalhos de titnio em espessu-ras variadas.

    A prata no est inclusa.

    Informaes e matrculasSecretaria - Telefone: (11) 5181-7968 (11) 5181-0187 - Fax: (11) 5181-4971 E-mail: [email protected]

    Pingente MandalaTitnio - Mrcia Pompei - foto Almir Pastore

    Brincos - Titnio e Prata - Mrcia Pompei

    Processo produo joia com titnio

    Processo produo joia com titnio

    Retalho de titnio colorido atravs de eletrlise - Atelier Mrcia Pompei foto - Orley Antonaglia

    Pulseira - Titnio e Prata - Patricia Fonseca

    Pingente Fada Titnio e Prata - Maura Dias

    Brincos - Titnio e Prata Antonio Moreno - foto Daniel Brunod

  • 20 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    evento

    59a. FENINJERo maior e mais importante evento do setor joalheiro na Amrica Latina

    A mais importante feira de joias da Amrica Latina, apresentada no Ho-tel Transamrica, em So Paulo SP, est quase sessentando.Arrisco dizer que um verdadeiro labirinto de tentaes para o con-sumidor tradicional de joias.

    Marcia Pompei

    So 118 expositores divididos entre: Joias - Joias em Prata - Pedras Pre-ciosas - Relgios - Expositores, estojos e mostrurios - Servios

    Para uma feira que teve seu incio bordo de um navio, contando com 10 joalheiros brasileiros, podemos dizer que essa senhora uma ven-cedora. A feira apresenta o que est

    Anel em Tanzanita, diamantes e ouro bran-co 18k - Benne Fatto

    Principais percepes pessoais- Ouro amarelo imperando, sem mar-gem de dvida.

    Colar da Coleo Foz Goldbacker - ouro amarelo 18k

    - Opala (quem diria!!!) em quantida-de, brancas e azuladas.

    - A Apatita pega carona no sucesso da Turmalina Paraba e brilha em v-rios stands.

    Anel ArtOrafo

    Ouro variando muito pouco nas cores alternativas. Alm do grande volume do ouro amarelo pude ver um pouco do branco e quase nada do ros.

    Muitas pedras, pequenas so a maioria (em chates ou na cravao Pav). Pedras mdias tambm sur-gem, em menor proporo, e as gran-des so raras.

    Brincos Bruner

    acontecendo na indstria joalheira, principalmente no cenrio nacional. So fabricantes de diferentes pontos do Brasil mostrando seus produtos, design e tendncias.

    Cores predominantes: azul claro, ver-de esmeralda, lavanda e amarelo.

    Brincos NF Joias

    Pingente em Turmalina Paraiba, diamantes e ouro branco 18k - Benne Fatto

  • 21 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    - A linha Clssica toma flego e mos-tra que tem muito espao, mesmo en-tre peas menos caras.

    - Corte a Laser vem com fora.

    - Outras gemas que surpreenderam pela presena: cornalina e espessartita.

    Formas: mandalas vm em brincos, pingentes e anis. Em chapa metli-ca vazada, texturizada e tambm com pedras. At impressas elas podem ser vistas, no processo oferecido pela Full Image com criaes da designer Carla Abras.

    Bichos e Cia.: cobras (sempre com muitas pedras), panteras (com e sem pedras), aranhas (estilizadas ou no), liblulas (repletas de pedras e em tamanhos grandes), borboletas (grandes, minsculas, s metal ou cobertas de pedras) alm de alguns flamingos, pandas, aves diversas, tar-tarugas, golfinhos, escorpies, sapos, joaninhas e cavalos. At uma Phoenix pousou na FENINJER, na vitrine da DRW Joias.

    Anel em Espessartita, diamantes e ouro branco 18k - Benne Fatto

    Vi poucas peas de vanguarda, mais arrojadas em termos de estilo.

    H criatividade sim, sem dvida, mas o clima clssico, tendendo muito para o Oriental.

    A mistura de pedras est mais libe-ral, pude ver vermelhos com fums, roxos com verdes, verdes com laran-jas, entre outras.

    Renda - Muitas peas com micro pedras unidas numa composio inspirada em rendas. E tambm no metal, chapas vazadas inspiradas nesse tema.

    Brincos em Ouro branco e amarelo 18k - Benne Fatto

    Brincos em Ouro branco e amarelo 18k - Benne Fatto

    Brincos Benne Fatto em Ouro Branco, diaman-tes e esmeraldas

    Anel em Morganita Brown, Diamante e Ouro ros 18k - Benne Fatto

    Brincos Coleo Gipsy - Osny Storel

    Brincos Coleo New Hippie - Osny Storel

    Brincos Coleo New Hippie - Osny Storel

    O queridinho voltou, os brincos De Dois Lados da DIOR, tambm conhe-cidos como Tribal Dior. Trata-se de uma pea com duas prolas claras, uma maior e outra bem menor. A es-fera menor fica posicionada na frente da orelha. Na FENINJER ela volta re-paginada pela Benne Fatto, totalmen-te em metal, num vazado que lembra um bordado.

    Pingente Coleo Summer - Osny Storel

  • 22 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    Gostei de ver pedras cravadas ao contrrio, com o pinho para cima.... num lindo porco espinho anel da Laura Hueb e em brincos da Paixo Joias.A combinao do branco com amare-lo se fez notar. Ser que emplaca?

    Gostei tambm das Tanzanitas em cabocho da Arrigoni, fugindo do clssico sem perder a classe.

    Surpreenderam pela presena: os braceletes e pulseiras duros, em cha-pa metlica vazada e texturizada, com ou sem pedras, h tempos no cha-mavam minha ateno.

    Pulseira da coleo Venus Stones em ouro amarelo com pedras brasileiras, Goldbacker

    Divertidos os anis da ArtOrafo, enganam os olhos parecendo duas peas quando na verdade so uma s. Em vrias cores e combinaes.

    Anis ArtOrafo

    O peso (e preo) baixou:- De uma forma geral as peas esto menores, inclusive nos expositores que tm tradio na linha maxxi. - O corte a laser est fazendo suces-so, as peas tm impacto visual mas so extremamente leves.

    Brincos em ouro amarelo Cecy Joias

    Um viva para:- Get Stones - a empresa vem se estruturando h alguns anos para oferecer o que traz nessa Feninjer, prestao de servio para empresas e profissionais liberais: Modelagem 3D, Prototipagem, Moldes de Borra-cha, Lapidao, Fundio, Cravao, Ourivesaria, Banhos, Montagem de Colares, Polimento, Solda a Laser e Corte a Laser, tudo centralizado num s lugar, em So Paulo capital.

    Vamos aguardar pela prxima, de n-mero 60.At mais!Mrcia Pompei.Atelier Mrcia Pompei.

    Anel em Safira Amarela, diamantes e ouro branco 18k - Benne Fatto

    - As pedras esto pequenas.A situao financeira est refletindo de forma bem perceptvel so-bre a Joalheria.

    Brincos Coleo Jet Set - Osny Storel

    Brincos Coleo Jet Set - Osny Storel

    Anel Coleo New Hippie - Osny Storel

    A Goldesign traz uma proposta ousada e inovadora, so as tiaras em pedras, muitas e coloridas, para se-rem usadas no dia a dia, at mesmo com tnis, bem informal.

    - Mistura de cores

    - Mistura de cores

    Brincos Coleo Freedom - Osny Storel

  • 1 Revista Joias & Design - Julho 2014

  • 24 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    gemas

    Diamanteos 4Cs de um diamante

    com satisfao que recebemos mais uma colaboradora da Revista Joias&Design, Livi Pires. Como Ourives e Designer de

    joias experiente, temos certeza que ela pode contribuir, e muito, para o objetivo da revista - trazer informao para o

    estudante e profissional do ramo joalheiro.E como no podia deixar de ser, a matria feita por ela traz um

    clssico da joalheria - o diamante!

    O quilate uma unidade de medida de peso que representa 200 miligra-mas, ou 1/5 de uma grama. Um diamante de 1 quilate pesa, ento, 0,20 gra-mas. O quilate se subdivide em 100 unidades chamadas PONTOS. Desta ma-neira, um diamante de 30 pontos possui 0,3 quilates de peso.

    Considerando-se o mesmo tipo de lapidao, por exemplo o Brilhante, quanto maior o peso (quilate) maior ser a pedra. Veja abaixo:

    Os 4Cs de um diamante

    1C - Carat

    Meu primeiro texto para a revista Joias&Design, da Editora Leon - uma honra poder alcanar um outro pblico.

    Exemplificar o diamante e desven-d-lo, significar seu valor e glamour, foi isso que as joalherias do mundo todo fizeram at hoje. O marketing foi to bem feito, que conseguiram com que a pedra - que antes servia somente para lapidar outras pedras - virasse desejo de toda mulher.

    Com figuras pblicas como Au-drey e Marilyn, o diamante foi glamu-rizado e eternizado como 'BFF' Best Friend Forever. Com a descoberta dos diamantes coloridos, essas joias ganharam status de peas raras, e seus altos preos as levaram clas-sificao de exclusivas.

    Informaes tcnicas sobre ge-mas so sempre importantes para quem atua na rea de designer de joias, por isso, trago neste artigo as informaes sobre os 4Cs dos dia-mantes e algumas curiosidades.

    Mais que um investimento, um diamante representa uma expresso de afeto e amor; sua compra deve ser uma experincia segura e agradvel.Pensando nisso, o GIA (Gemological Institute of America), desenvolveu um padro de classificao de diamantes que o mais aceito em todo mundo e que mudou a forma como os diamantes so comercializados.Este sistema, conhecido como "Os 4 Cs" se baseia na classificao dos dia-mantes com referncia s suas 4 caractersticas bsicas, que so:

    Carat (o peso em quilates)

    Color (sua cor)

    Clarity (seu grau de pureza)

    Cut (o seu corte)

    Conhecendo os 4 Cs, voc pode fazer uma compra segura, baseada em informaes precisas e pode, com mais facilida-de, comparar diamantes oferecidos por vrios for-necedores.

    Fonte: www.onamap.ca/diamond/diamond-101/

    www.tiffany.com

    sothebysdiamonds.com

    www.australiandiamondbrokers.com

    Livi Pires

  • 25 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    Cor O que significa?

    D Excepcionalmente incolor extra

    E Excepcionalmente incolor

    F Perfeitamente incolor

    G Nitidamente incolor

    H Incolor

    I Cor levemente perceptvelJ Cor perceptvelK Cor levemente visvelL Cor visvel

    M - N Cor levemente acentuada

    O - Z Cor acentuada

    Acima de Z (Fancy) Cor incomum ou extraordinria

    O diamante deve brilhar com profuso e apresentar um "fogo interno" digno da mais valiosa das pedras preciosas. O grau de pureza do dia-mante se refere presena (ou no) de in-cluses e manchas que possam diminuir seu valor. No Brasil estas manchas e inclu-ses so tambm conhecidas como "jaa".A avaliao de pureza do diamantes feita pelo profissional, utilizando a lupa de mo de 10X ou microscpio gemolgico com lente de 10X.A quantidade, tamanho, posio e natureza das imperfeies (jaa) definem o grau de pureza do diamante. Um diamante classificado IF (Inter-nally Flawless - Internamente livre de incluses) considerado o mais puro.A ABNT/IBGM utiliza as seguintes definies, em portugus, para traduzir a escala de pureza do GIA (ver quadro prxima pgina):

    Para facilitar a comunicao entre compradores e ven-dedores de diamantes, o GIA criou um padro de clas-sificao de cores de diamantes que se inicia na letra D e termina na letra Z. Quanto menos cor um diamante apresenta, maior sua classificao na escala. Diamantes com classificao de cor entre D e F so considerados incolores, sendo D a classificao usada para diamantes totalmente sem cor. A medida que o diamante vai apre-sentando mais tons de amarelo, ele vai descendo na es-cala, at chegar na classificao (letra) R. O preo de um diamante diminui quanto mais cor ele apresentar. A partir da letra S, o diamante considerado fancy e classifica-do de maneira diferenciada.A ABNT/IBGM utiliza a seguinte definio, em portugus, para traduzir a escala de cor do GIA:

    2C - Color

    3C - Clarity

    Fonte: www.onamap.ca/diamond/diamond-101/

    www.tiffany.com

    www.cartier.us

    sothebysdiamonds.comsothebysdiamonds.com

  • 26 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    Grau de pureza O que significa?

    FLAWLESS (FL) Internamente e externamento puro

    IF Internamente livre de incluses

    VVS1 e VVS2 Incluso ou incluses pequeninssimas, muito dificeis de se-rem visualizadas com lupa de 10x

    VS1 e VS2 Incluses muito pequenas, difceis de serem visualizadas com lupa de 10x

    SI1 e SI2 Incluses pequenas, fceis de serem visualizadas com a lupa de 10x

    I1 Incluses evidentes com lupa de 10x

    I2 Uma incluso grande ou inmeras incluses menores, fceis de serem visualizadas a olho nu

    I3 Uma incluso grande ou inmeras incluses menores, muito fceis de serem visualizadas a olho nu

    A classificao de corte do diamante diz respeito a como o diaman-te foi cortado e lapidado. Esta classificao no deve ser confundi-da com o tipo de lapidao do diamante (Brilhante, Navette, Oval, etc). O corte o mais importante dos 4 Cs e diz respeito qualidade de sua lapida-o. Uma lapidao bem feita garante ao diamante um brilho e fogo, que o faz se diferenciar das outras gemas. A lapidao consiste em dois parmetros muito diferentes: as propores (n-gulos e alturas) e o grau de acabamento (simetria e polimento), que traduzem, antes de qualquer coisa, o cuidado e a experincia com que a gema foi tratada no momento da lapidao.A figura ao lado, refere-se ao corte Brilhante, considerado ideal. Todos os n-

    gulos e propores foram cientificamen-te definidos para garantir a melhor performance da luz dentro do diamante e seu retorno aos olhos do observador, criando as cores e brilho que se v em um diamante de alta qualidade.

    4C - Cut

    Corte Brilhante

    www.onamap.ca

    www.tiffany.com

    Fonte: www.onamap.ca/diamond/diamond-101/

  • 27 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    Liviane Pires ourives, designer e desenhista industrial. Trabalhou na H.Stern, Maria Oiticica e Amsterdan Sauer como ourives. Desenvolveu um blog para mostrar o resultado de suas pesquisas e histria da joalhe-ria. Alm do blog, desenvolve suas prprias joias e ministra cursos.

    Contato: [email protected]: www.joialerismo.com

    Quanto melhor o corte, lapida-o, simetria e polimento do dia-mante, melhor o retorno de luz e por sua vez, maior seu valor.A ABNT/IBGM utiliza as seguintes de-finies, em portugus, para traduzir a escala de corte do GIA:

    Corte O que significa?

    Excellent Lapidao Excelente

    Very Good Lapidao Muito Boa

    Good Lapidao Boa

    Fair Lapidao Aceitvel

    Poor Lapidao Fraca

    Outros tipos de corte - Fancy Shapes

    Curiosidades1 - Diamante Rosa de 59,60 quilates, vai causar frenesi dia 13 de novembro pois o leilo promete chegar a valores de $ 60 mi-lhes.

    2 e 5 - Diamantes Harry Winston para os fs de pedras pre-ciosas, o diamante Hope (45,52 quilates) e a Estrela do Oriente (94,80 quilates).

    3 - O belo diamante azul de Wittelsbach, de 35,56 quilates. Lembra a lenda do diamante azul Hope, que teria sido supostamente rou-bado de um templo sagrado da ndia. Quando os nati-vos descobriram o roubo, colocaram uma maldio sobre aqueles que por ventura obtivessem a pedra sagrada.

    4 - Diamante de 118 quilates, impressionante!

    6 - Diamante azul de 7,5 quilates um tesouro oferecido para os amantes do hipnotizante tom azul, e vai estar venda na Sotheby Hong Kong, junto com o diamante de 118 quilates.

    Fonte: www.ideal-scope.com

    www.certifieddiamonddealers.com/

  • 28 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    metais

    Metais para trabalhofazer ou comprar?

    muito comum, entre os profissionais da Ourivesaria, a dvida sobre como conduzir sua rotina de trabalho. O preparo do metal e

    seus perfis demanda tempo e, consequentemente, se reflete no custo final da joia.

    Ento comprar metal pronto seria a melhor soluo? A princpio sim, desde que tenhamos a certeza de que o material

    comprado exatamente aquilo que acreditamos ser.

    Mrcia Pompei

    O barato pode sair MUITO caro. Ningum faz milagre.Um forne-cedor antigo, presente nos even-tos mais importantes do setor, que tem um nome a zelar e construiu uma imagem dificilmente vai cor-rer o risco de "sujar" esse perfil.

    E, para concluir, seja como for, muito importante que saibamos como fazer cada perfil de metal (chapa, fio, tubo, cinta) e cada solda. Num momen-to de "aperto", quando houver falta do produto no mercado, conseguimos trabalhar e manter os compromissos firmados, um diferencial de mercado.

    Mrcia Pompei Atelier Mrcia Pompeiwww.joia-e-arte.com.br

    miec-miedz.pl/

    O grande problema que - depois de pronta - impossvel saber, a olho nu, "o que tem" naquela liga. S tes-tes especficos conseguem confirmar as porcentagens de metal nobre.

    Quando trabalhamos com pra-ta, normalmente agregamos cobre liga. Para solda de prata, alm do co-bre, inserimos tambm o zinco.

    Quando o metal ouro, a liga leva prata e cobre (para liga 750/18k mais tradicional, o ouro amarelo). A solda de ouro recebe tambm o lato (que juno de cobre e zinco).

    De alguns anos para c alguns ourives tm usado as pr-ligas, elas so vendidas pelos fornecedores com a inteno de facilitar todas as etapas do processo. Podem substituir os me-tais usados para formar a liga e a sol-da que fazem a joia.

    Para que uma liga de prata seja classificada como Ag 950, ela preci-sa ter 950 partes de prata pura para 50 partes de cobre (ou pr-liga).Para que uma liga de ouro seja clas-sificada como Au 750 ela precisa ter 750 partes de ouro puro (3/4) para 250 partes de outros metais (1/4).

    O problema que quando com-pramos material pronto, sua liga pode estar alterada, pode, por exemplo, ser mais baixa, ter menos ouro ou menos prata.

    As consequncias disso? Em pri-meiro lugar o valor comercial em si. Alguns gramas a menos de ouro puro numa liga fazem uma grande diferen-a no bolso, e como!

    Outro problema vem com a dificul-dade em se trabalhar o metal.

    Quando no sabemos o que est "dentro" daquela liga, a solda pode reagir de forma irregular, deixando pequenos espaos, "buracos", por exemplo. Alteraes quanto tona-lidade, ao lustro, superfcie, tambm podem surgir em funo de irregulari-dades na liga.

    Alm dos perfis metlicos pode-mos encontrar ainda, vendidos j

    prontos, alguns componentes da joia: tarraxas para brincos, entremeios, ar-golinhas, pequenas caixas de pedras com garras (chates), isso sem falar em joias prontas aguardando apenas a cravao de uma pedra. Nesses ca-sos, tambm preciso ter muita aten-o - o cliente final no sabe de onde veio cada um desses componentes, mas sabe que a sua joia foi feita pelo seu joalheiro. No final das contas o seu nome que est l. Ento, fique atento! Como sempre foi e sempre ser nesse nosso setor: Fornecedor confivel MUITO importante.

    www.brasilescola.com/

    www.britannica.com/

    www.greatmining.com/

    www.tocadacotia.com/

    Cobre

    Zinco

    Ouro

    Prata

  • moda e estilo

    Joias tnicaso design inspirado nas culturas

    A mulher que escolhe uma joia tnica tem um espao de

    expresso de seus pensamen-tos e sentimentos, atravs dela

    transmite seu gosto e estilo, exerce sua liberdade.

    As joias tnicas geralmente so nicas, fabricadas artesanalmente, o que d um toque de exclusividade.

    Os designers misturam padres, texturas e cores, aproveitam da ver-satilidade das gemas coral, lpis--lazuli e turquesa, que do cor e, ao mesmo tempo, contrastam com os materiais rsticos como contas afri-canas, bambu, couro, linho, etc; co-bre e prata tambm so muito utili-zados. Essa diversidade de materiais abre um espao para a criao do de-signer e tambm para o consumidor.

    As influncias tnicas podem ser africanas, tribais, indianas, do medi-terrneo e por a vai. Os resultados variam de peas sofisticadas e no-bres at peas baratas e simples, sem perder a expresso cultural e o impacto do design e das cores. Alm

    Das contas africanas ao bambu, do linho ao couro, com muita prata e cobre as joias tnicas inspiram a miscigenao e traduzem, atravs das peas, os

    conceitos culturais e a liberdade em escolher um estilo de joia. Nesta matria voc ver a inspirao dos designers atravs das diversas culturas.

    disso, so versteis e podem ser usa-das durante o dia ou noite, em todas as estaes, harmonizam-se com te-cidos finos ou jeans e algodo.

    O conceito da joia tnica traduz a ideia de liberdade, muito usada pe-las mulheres que apostam no estilo boho. Esse estilo, vem de um movi-mento francs, da dcada de 20, em que grupos de intelectuais aposta-vam numa relao mais estreita entre a moda e a arte. Ele aposta em ele-mentos tnicos, influncia hippie, usa muito couro e abusam dos acess-rios - quanto mais melhor! Elas acre-

    ditam que, atravs dos acessrios tnicos, a pessoa que os utiliza gera uma identidade prpria e refora sua personalidade e sua individualidade de forma natural.

    livemaster.ru

    gypsyriver.com.au

    vogue.com

    tumblr.com

    29 Revista Joias & Design - Agosto 2014

  • 30 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    talism tnicoA utilizao de materiais t-

    nicos de diversas culturas mi-lenares tambm faz com que a joia ganhe representatividade se associada s tradies es-pirituais, dando a ideia de que foras misteriosas auxiliam na sorte e no destino da pessoa que a utiliza. Alguns povos e culturas atribuem s joias va-lores mgicos e espirituais. A palavra talism provm da pa-lavra grega Teleo que signifi-ca consagrar. Povos antigos acreditavam que o amuleto

    um objeto com propriedades mgi-cas naturais e devia ser carregado (consagrado) com poderes mgicos pela pessoa que o criava. Estes, so conceitos que variam de cultura para cultura e, tambm, da pessoa que utiliza este talism.

    O estilo Boho Chic uma mescla fabu-losa de bomia e onda hippie. Apesar do look parecer desleixado e relaxado , na verdade, despojado e antenado. Atrizes e modelos como Kate Moss,

    Sienna Miller e Mary-Kate Olsen so adeptas do estilo Boho e montam seus looks com muito charme e ele-gncia. O visual deve ser muito bem planejado para ficar harmonioso. Um estilo nico e personalizado.

    Assim, na procura da verdade, o homem vai criando smbolos e signos, e usan-do-os em seus tesouros de pedra, seus talisms de ouro e bronze. Estes sinais referem-se a um dilogo muito antigo, o do homem e do universo, pelo caminho

    que leva compreenso, a interrogao - em todos os sentidos. FARELLI

    A grife Pyrrha, dos designers Wade Papin e Danielle Wilmore, localiza-da no Canad, especialista em ta-lisms. A dupla desenhou a coleo Pyrrha Talisman depois de descobrir uma caixa velha empoeirada de selos de cera do sculo 19, muito danifi-cadas. Suas colees esto em pro-gramas de TV e so muito usa-das por cele-bridades como Jeremy Renner, Brad Pitt, Scar-lett Johansson, Ryan Reynolds, Halle Berry, Re-ese Witherspo-on e Julia Ro-berts. Mais recentemente, Danielle e Wade produziram a Coleo oficial de joias talisms Pyrrha x Game of Thrones, que carregam os smbolos das nobres casas de Westeros, de George R.R.Martin. Os talisms so feitos mo e fabri-cados com cobre e prata recuperados, revelando o aspecto antigo que ca-racteriza a marca.

    Algumas joias tem sido criadas por designers com a inteno de invocar essas tradies proporcionando um lao do passado com o presente.

    A ideia principal utilizar os ele-mentos Ar, Terra, Fogo e gua para trazer significado, histria e energia pea. O valor agregado da joia tni-ca vai muito alm do valor dos metais nobres e das pedras preciosas. So smbolos de f, supersties e cren-as. Ele alcana a satisfao pessoal e espiritual.

    amalthee.fr

    pinterest.com

    pinterest.comairu.com.br

    lalunaranchwear.com

  • 31 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    vogue.com

    sifreaksichic.com

    pinterest.com

    pinterest.com

    pinterest.com

    pinterest.com pinterest.comfashionationism.tumblr.com vk.com

  • 32 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    Abra o Photoshop e crie um arquivo novo, Figura 1.

    Abra a aba camada, Figura 3A e clique duas vezes na camada Plano de Fun-

    do para transform-la em camada, Figura 3B.

    Agora vamos digitar um texto. Para isso, veja a cor de primeiro plano, Fi-

    gura 5A. Se estiver branca, clique sobre o quadrado de cima e escolha qualquer cor na janela Seletor de Co-res que ser aberta, Figura 5B. Determinamos essa cor apenas para digitar o texto, mais adiante ela ser mo-dificada. Em seguida, clique em OK para validar a cor escolhida, Figura 5C.

    photoshop

    Efeito ouro e pratausando o photoshop

    bem provvel que voc queira montar um catlogo de produtos online ou impresso,ou ainda, acrescentar um novo visual ao blog, Face ou site. Algumas cores e efeitos sempre do

    um aspecto mais srio ou com classe, como o caso do preto, vinho, etc.No entanto, o ouro, talvez combinado com essas cores que pode incrementar o visual.

    Nesta edio preparamos um passo-a-passo com efeito de ouro.

    Passo1

    Passo2

    Passo3

    1Na janela Novo, Figura 2, determine a largura com 650 Pixels, a altura com 400 Pixels e a resoluo com 96 Pixels/Polegada. A largura e altura uma questo de escolha. Depois, clique em OK.

    Na janela Nova Camada, que se abre, clique em OK, Figura 4. Esse procedimento transforma a camada Pla-no de Fundo em uma camada com todos os recursos de edio do Photoshop.1

    2

    3

    AB

    4

    5

    A

    B

    C

  • 33 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    Agora, clique na ferramenta de tex-to, Figura 6. Clique sobre qualquer

    rea da camada branca e digite o texto que receber o efeito ouro. No se preocupe se o texto no esti-ver alinhado. Para posicion-lo no lugar que preferir clique na ferramenta de seleo, Figura 6A. Depois clique sobre o texto, mantenha o boto do mouse pressionado e arraste o texto para onde desejar. Se preferir, pode usar as setinhas do teclado. Quando selecionar a ferramenta de texto voc pode escolher o tipo de fonte: bold, regular ou italic e seu tamanho.

    Clique na aba Camadas, Figura7A, observe se a nova camada de texto

    est selecionada (em azul). Clique duas vezes sobre ela para abrir as opes de mesclagem.

    Clicando na setinha esquerda, Figura 9A, voc habili-tar a janela chamada Interrupes, onde poder mu-dar a cor de incio. Clique no item Cor, Figura 9B, para abrir o Seletor de cores, Figura 9B.

    Na janela Estilo de camada clique em Sobreposio de Degrad para selecionar esse submenu (deve ficar em azul), Figura 8A. Em seguida, clique na opo Degrad Figura 8B. A janela Editor de gradiente se abrir. Nela, escolha um gradiente com trs cores. No se preocupe com a cor, pois ela ser modificada para uma cor amare-la. Observe que, quando o Editor de gradiente se abre, logo abaixo h uma janela Tipo de gradiente onde po-demos modificar o gradiente do nosso degrad. Nas se-tinhas abaixo da escala podemos modificar as co-res de incio, meio e fim.

    Passo4

    Passo5

    6A

    7

    8

    B

    C

    A

    B

    9

    10

    No Seletor de cores na rea de RBG, Figura 10A, digi-te: 244 para R, 216 para G e 24 para B. Clique em OK, Figura 10B, observe a mudana de cor na faixa de gra-diente. Repita o mesmo procedimento da Figura 9 para a setinha do meio e estabelea R240, G226 e B137. De-pois, repita o mesmo procedimento para a setinha da esquerda e estabelea R244, G216 e B24. Observe que o gradiente do degrad tem a mesma cor amarela nas pontas e um amarelo mais claro no centro.

    A

    B

  • 34 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    Agora va-mos en-

    talhar o texto. Com a aba Camadas aberta, clique duas vezes na camada de texto, Figura 11A, para abrir a janela Estilo de ca-mada. Habilite o item e se-lecione-o (azul mais forte), Figura 11B. Apenas habi-lite o item contorno sem selecion-lo, Figura 11C. Na janela central Chanfro & Entalhe, no quadro Es-trutura, defina: Estilo - Chanfro Interno, Tcnica - Cinzel Slido, Profun-didade - 1000, Direo - Acima, Tamanho - 65 e Suavizao - 0. Ainda na janela central em Sombre-amento defina: ngulo - -35. Habilite Utilizar Luz Global, Altitude 20.

    Passo6 11A

    BC

    D

    E

    Modo de Realce - Diviso, Opacidade - 75, Modo de Sombra - Multiplicao, Opacidade - 75. Em Contorno de Reflexo, clique na setinha ao lado direito, Figura 11D, clique onde marca o quadro de contorno vermelho. Clique onde mostra a Figura 11E para abrir o seletor de cores e digite: 103 para R, 75 para G e 52 para B. Clique em OK, Figura 11F. At aqui estabelecemos todos os parmetros para o entalhe.

    A seguir clique em Contorno para se-lecion-lo (azul mais forte) Figura 12A

    e depois na setinha, Figura 12B e escolha o cone que mostra a Figura 12C. Clique em OK no canto superior direito da janela.

    Ainda com a camada de texto selecio-nada clique novamente duas vezes

    nela para abrir a janela Estilo de camada. Depois, ha-bilite e selecione Sombra Projetada, Figura 13A. No tpico Sombra Projetada, Estrutura defina: Modo de Mesclagem - Multiplicao, Opacidade - 80%, ngulo - -35, Habilite Utilizar luz Global, Distncia 6, Expan-so - 3, Tamanho - 7. Clique em OK para confirmar as configuraes. A imagem ao lado mostra o resultado final do efeito ouro. No entanto, importante que voc faa testes alterando os parmetros que estabelecemos nos passos anteriores.

    Passo7

    Passo8

    A C

    12E

    13

    A

    Alterando os parmetros voc pode criar outros tipos de ouro. Mudando a cor do gradiente poder criar o efeito de prata e outros metais.Na prxima pgina veremos como fazer isso.

  • 35 Revista Joias & Design - Agosto 2014

    Clique na aba Camadas e, em seguida, clique na camada nova, mantenha o bo-

    to do mouse preso e arraste-a abaixo da camada do texto, Figura 5A. Voc ver o resultado abaixo. Faa testes com diferentes cores -, sempre haver uma que combina.

    A alterao das cores do degrad proporciona o efeito de outros metais.

    Com a camada texto selecionada, Fi-gura 1A, clique duas vezes sobre ela

    para abrir a janela Estilo de camada. Depois, selecione a opo Sobreposio de Degrad, Figura 1B. Em se-guida, clique na janela Degrad, Figura 1C, para abrir o editor de gradiente. Troque as cores das trs setinhas como fizemos anteriormente: R164, G164, B160 para

    as duas das pontas. Digi-te R204,G204, B198 para a do meio. Clique em OK.

    Na figura ao lado voc v o resultado da alterao da cor do degrad pro-

    porcionando o efeito prata. Voc pode, ainda, colocar um fundo colorido para incrementar o visual. Para isso, selecione a cor que voc deseja no fundo, clicando no icone Definir cor de primeiro plano ele abrir o Seletor de cores onde voc poder escolher a cor, Figura 3A, Depois clique na ferramenta de retngulo, Figura 3B.

    Efeito prataPasso1

    Passo2

    1

    A

    C

    B

    2

    3

    A

    A

    B

    B

    Posicione o mouse no canto superior esquerdo e man-tenha-o pressionado, Figura 4A. Arraste-o na diagonal oposta e solte-o, Figura 4B. Assim que voc soltar o bo-to do mouse a camada de cores se formar sobre a camada do texto.

    4

    5

    Passo3

    A

  • 24 Revista Joias & Design - Junho 2014

    Em breve novidades quentssimas!www.editoraleon.com.br

    Quer saber mais sobre comodesenhar e produzir joias?

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