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www.revistailustrar.com
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ENDEREO DO SITE: www.revistailustrar.com
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ricardo antunes
so paulo / Lisboa
www.ricardoantunes.com
Dia 1 dia de novos
colunistas...assada a comemorao de 5 anos da Revista Ilustrar, arregaamosas mangas para mais uma edio, que vem com algumas novidades.
A primeira que, aos poucos, vamos fazendo pequenas mudanas no layoutda revista - e na edio comemorativa j deu para perceber mudanas emalgumas fontes, tudo para tornar a Ilustrar mais leve e gostosa de ler.
E a partir desta edio teremos a coluna nacional, agora rebatizada deOpinio, sendo revesada por trs grandes artistas: Renato Alarco, HiroKawahara e Eduardo Schaal. Dessa forma a coluna se torna maior ainda,proporcionando a todos uma viso muito especial desses trs ilustradores...e no futuro outros artistas tambm faro parte desse grupo. Nesta edio
quem escreve o artigo Eduardo Schaal, falando sobre livros ilustrados e oprmio Oscar.
Na seo Portfolio temos o jovem e talentoso Wesley Rodrigues, e na seoSketchbook apresentamos o material incrvel do SketchJazz!
O passo a passo ca por conta de Mauro Souza, editor de arte do estdioMauricio de Sousa, e na seo 15 perguntas, que agora passa a se chamarEntrevista, temos o brilhante caricaturista Cssio Loredano.
Para fecharmos, na seo Internacional temos a presena do ilustrador darevista Rolling Stone, Philip Burke, alm dos trabalhos da seo EspaoAberto.
Espero que gostem... e at a prxima edio, dia 1 de fevereiro.
P
EDITORIAL: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
PORTFOLIO: Wesley Rodr igues . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 INTERNACIONAL: Ph i l ip Burke . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
SKETCHBOOK: SketchJazz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
STEP BY STEP: Mauro Souza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 OPINIO: Eduardo Schaa l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .39
ENTREVISTA: Css io Loredano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
ESPAO ABERTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .56
CURTAS.............................................................. 69
LINKS DE IMPORTNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
DIREO, COORDENAO E ARTE-FINAL: Ricardo [email protected]
DIREO DE ARTE: Neno Dutra - [email protected] Ricardo Antunes - [email protected]
REDAO: Ricardo Antunes - [email protected]
REVISO: Helena Jansen - [email protected]
COLABORARAM NESTA EDIO:
Angelo Shuman (Divulgao) - [email protected] DE CAPA: Philip Burke - www.philipburke.com
PUBLICIDADE: [email protected]
DIREITOS DE REPRODUO: Esta revista pode ser copiada, impressa, publicada, postada,distribuda e divulgada livremente, desde que seja na ntegra, gratuitamente, sem qualqueralterao, edio, reviso ou cortes, juntamente com os crditos aos autores e co-autores, e comindicao do site ocial para download.
Os direitos de todas as imagens pertencem aos respectivos ilustradores de cada seo.
Foto:
arquivoRicardoAntunes
Editorial Nesta edio
Ficha tcnica
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J est venda na loja da Reference Press o livro Sex & Crime: The Book CoverArt of Benicio, 60 pginas cheias das mais incrveis e sensuais pin-ups, feitas por
um dos mais geniais artistas do Brasil, o grande ilustrador Benicio.No blog da editora h um preview do livro: http://tinyurl.com/beniciopreview
Para comprar basta acessar a loja da Reference Press: www.referencepress.com
E para conhecer outras formas de pagamento e estar por dentro das ltimasnovidades, acesse tambm o blog da Reference:
http://referencepress.blogspot.com
Reference Press. A sua referncia em arte.
"SEX & CRIME"
J venda!
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WESLEYRODRIGUES
azendo parte danova gerao de artistas,Wesley Rodrigues temtrabalhado h algum tempocom animao, desde quefundou o Armoria Studio,alm de ilustraes para a
rea editorial.
Fazendo animao principalmentepara trabalhos autorais, aos poucosWesley tambm comeou a produzir
pequenas histrias em quadrinhos,conseguindo destaque.
Em 2011 participa e vence o primeiroPrmio Barba Negra / Leya RioComicon,
com o seu lbum Imaginrio Coletivo.
Da em diante outros projetos apareceram,incluindo a transposio de msicas paraquadrinhos, que explica agora para ns.
F
Sou formado em Design Grcopela UFG. Antes de pensar em serdesenhista, eu queria fazer faculdadede fsica, mas acabei cando nas artesmesmo.
Gosto de tudo que tem a ver commovimento, ento, quando decidi serdesenhista j sabia que queria trabalhar
com desenho animado. Mas comeceipelo caminho da ilustrao e dosquadrinhos por ser mais acessvel.
Apareciam mais oportunidades detrabalho na rea editorial do que naanimao. Comecei ilustrando estampasde camisetas e depois z ilustraes emalguns jornais de Goinia.
O C O M E O
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WESLEY RODRIGUES
GOINIA - GO
http://wesleyilustra.blogspot.com.br
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Rodrigues
Foto:arquivoWesleyRodrigues
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ESLEYRODRIGUES
Portfolio
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Minhas inuncias so muitas,mas acredito que as principaisso os desenhos do Chuck Jones,principalmente o Coiote e Papaleguas,que at hoje acho que uma dasmelhores coisas j feitas em animao.
Admiro o empreendorismo de WaltDisney. A maneira como ele traavametas e a fora que fazia para atingi-las uma coisa extraordinria. Queroseguir nessa linha de aliar criatividadee esprito empreendedor.
Gosto muito das gravuras japonesasantigas, acho que transmitem muitomovimento. Aprendo muito toda vezque paro para analisar umas dessasgravuras.
Atualmente, minha principal refernciaem animao Hayao Miyazaki,mas gosto muito tambm de outrosdiretores como Masaaki Yuasa, quedirigiu Mind Game.
E gosto muito do estilo solto de TaiyoMatsumoto.
Na verdade eu me considero maisanimador do que qualquer outra coisa.Mesmo quando fao quadrinhos pensoantes na cena como se eu fosse fazeruma animao. A animao exigemuito do desenhista e isso faz comque meu desenho melhore em vrios
aspectos, principalmente em ritmo eexpressividade.
No projeto O Ogro, baseado na obrade Julio Shimamoto, trabalhei nadireo de animao. Curti muito fazeresse projeto, principalmente por ter achance de trabalhar com um mestrecomo o Shima. Ele prprio fez a direode arte desse curta.
Quando eu recebia cada desenho doShima, cava olhando cada um por 1hora antes de comear a animao.Tive uma boa chance de aprendermuita coisa trabalhando nesse projeto.
P R I N C I P A I SI N F L U N C I A S A A N I M A O
D I R I G I N D OJ U L I O S H I M A M O T O
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Comecei no ano passado a me dedicaraos quadrinhos, por meio do lbum
Imaginrio Coletivo, principalmentepor causa da oportunidade.
Sempre quis fazer um livro dequadrinhos, mas no sabia exatamentecomo comear. Ento quando vi oanncio do Prmio Barba Negra/RioComicon de quadrinhos resolvimandar uma proposta.
Era uma histria com a qual participariade um concurso parecido no Japo, masesse do Riocomicon/Barba Negra foimais interessante por me dar a chancede publicar um livro autoral completo,alm do prmio ser melhor e eu poderescrever tudo em portugus.
C O M E A N D O N O SQ U A D R I N H O S
Sobre o lbum Imaginrio Coletivo,a frase que abre o livro dene bema histria: Essa uma fbula sobreliberdade e fora de vontade.
uma histria que fala de comodevemos superar as limitaes para tera possibilidade de chegar a lugares queainda no conhecemos.
O prmio Barba Negra / RioComiconganho em 2011 foi uma boaoportunidade para fazer meu primeirolbum de quadrinhos. Antes eu s haviatrabalhado com histrias curtas queeram publicadas nos jornais.
Mas o prmio me deu a oportunidadede arriscar numa histria mais longa epoder trabalhar melhor os personagense o contexto que criei de uma formaque eu nunca tinha feito antes.
H Q I M A G I N R I OC O L E T I V O
P R M I O B A R B AN E G R A / R I O C O M I C O N
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Quando apresentaram o projeto depassar para quadrinhos algumas letrasde msicas, de cara j escolhi a msica
Pescador de Iluses de Marcelo Yuka,porque acho que ela tem tudo a ver
com meu universo criativo.
Trabalhei toda a histria em pretoe branco, mas sem deixar o traomuito pesado. Utilizei mais a linha nodesenho, para ter uidez.
E nesse caso no z nenhum esboo
porque eu queria esse desenhomais solto. Pegava a caneta e saadesenhando direto sobre o papel deonde sairia o desenho nal.
Tive a oportunidade de conversar como Yuka no Riocomicon do ano passado.Ele me disse que adorou o trabalho.
E acabo de me lembrar nesse momentoque estou devendo um original dessaHQ pra ele hehehe
M S I C A E MQ U A D R I N H O S
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Atualmente estou fazendo a nalizaodo meu curta, o Faroeste. Estamosnalizando o udio. J estoutrabalhando tambm na pr-produodo meu prximo curta, Viagem naChuva, que tem previsode lanamento para o ano que vem.
Existem esses blogs para quemquiser acompanhar as etapas dedesenvolvimento destes projetos:
http://faroesteanimation.blogspot.com.br
http://viagemnachuva.blogspot.com.br
E j estou elaborando mais doisprojetos para comear a busca denanciamento.Assim que lanar o ImaginrioColetivo, quero continuar fazendo outrosquadrinhos. Tenho muitas ideias quequero aproveitar em mais alguns livros.
F U T U R O SP R O J E T O S
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PHILIPBURKE
De uma certa forma quaseimpossvel separar um certo perodo darevista Rolling Stone do trabalho de PhilipBurke, que durante anos foi o grandeartista por trs de todos os retratospintados para a revista.
Consagrado e premiado como artista
plstico, ilustrador e caricaturista, PhilipBurke coleciona uma lista invejvel derevistas que solicitam seus trabalhos,tendo trabalhado para mais de 180 revistasdiferentes, com ilustraes muitas vezesrelacionadas ao mundo da msica ou poltica, seus temas preferidos.
Com um estilo nico e inconfundvel,Philip aplica nas artes muito da sua visopessoal, em especial relacionada aobudismo, ao humor e s inuncias degrandes artistas.
Primeiro eu tive um interesse muito
grande em caricatura com caneta etinta, com 15 anos de idade, sendoinspirado pelo trabalho de David Levinee Ralph Steadman.
Isso me levou a estudar a histria dacaricatura, particularmente o trabalhode Daumier, Goya e Thomas Nast.
Quando me mudei para Nova York,com 21 anos, Steve Heller, na poca
o diretor de arte do NY Times BookReview, apresentou-me ao trabalhode Gerald Scarfe e os primeirosartistas alemes do sculo 19 doSimplicissimus, como Olaf Gulbransson,Bruno Paul e George Grosz. Em meusvinte e poucos anos eu me apaixoneipor Picasso, Matisse, Modigliani e VanGogh, e comecei a pintar em leo.
A minha formao como artista semprefoi estar sozinho no meu estdiotrabalhando longas horas, absorvendodos artistas que amo.
Qual sua formao como artista?
* George Bush
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PHILIP BURKE
NIAGARA FALLS - NY
www.philipburke.com
INTERNACIONAL:
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Foto:arquivoPhilipBirke
Internacional
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das caractersticas faciais e as coresna aparncia de algum, eu tentodescobrir, extrair e amplicar a alma ea inteligncia dos meus retratados.
Eu no posso dizer que sei comoisso funciona, mas, permanecendoverdadeiro em relao ao que eu vejona aparncia exterior do meu retratadoe o melhorando, acho que sou capaz derevelar o que est no interior.
Eu acho que tenho o meu sentido dacor de Van Gogh. Enquanto trabalhavapara a Rolling Stone na dcada de1990, a cor do meu trabalho tornou-semais selvagem e brilhante.
Ao exagerar as relaes espaciais
Uma caracterstica clara em seu trabalhoso as cores. Como possvel contar algosobre a personalidade de algum por
meio do exagero das cores e formas?
Eu acredito que o meu trabalho sejajustamente uma mistura da caricatura,ilustrao e arte.
Seu trabalho fica no limite entre acaricatura, a ilustrao e as artesplsticas. Para voc, especificamente, halguma diferena entre estas reas?
Eu acho que o humor muitoimportante ao retratar um outro serhumano, bem como a empatia.
Algo tambm presente no seu trabalho um certo humor na forma como defineseus retratados. Acha que o humor importante em uma caricatura ou retrato?
* Barack Obama
* Jim Morrison
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INTERNACIONAL:
PHIL
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Eu amo a cor e pinto com as minhascores favoritas. Elas so azul pthalo,verde pthalo, laranja cdmio, limocdmio, vermelho claro cdmio, rosapermanente, alizarin permanente,verde claro permanente, azulultramarine, roxo dioxazine e vermelho
escuro brio cdmio.
Cada uma dessas cores tem sua prpriapersonalidade e maneira de relacionar-se e misturar-se com as outras.
Nos ltimos 30 anos tenho desenvolvidorelacionamentos com cada umadessas cores, e agora ns danamos ecantamos juntos!
E as cores, qual o papel que elas tm paravoc como forma de expre sso?
* Bill Murray
* Julian Schnabel
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INTERNACIONAL:
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Eu tenho praticado o BudismoNichiren Shoshu por 30 anos.Quando eu comecei a minha
prtica de recitar Nam MyohoRenge Kyo, eu superei meumedo do fracasso e dei umsalto para o mundo dos leos.
O maior benefcio da minhaprtica tem sido a mudana,em mim, de querer morder, deuma crtica extremamente cnicapara um humor mais suave ecom compaixo.
Buda nos ensina que todas aspessoas possuem o potencialde iluminao - estado deBuda - no fundo de seus
coraes. Subjacente atodo o meu trabalho odesejo de ver isso emmeus retratados epint-los.
Voc bud ista. D e que maneirao budismo pode influenciar aforma como voc enxerga erepresenta as pessoas?
* Rafael Nadal
* Alan Greenspan
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INTERNACIONAL:
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A partir do incio de 1989 at o nal de1995, por 7 anos, minhas pinturas eramuma caracterstica constante na pginado ndice da revista Rolling Stone.
Ocupando mais da metade da pgina,tornou-se um catlogo de msicos -novos e antigos - que foram fazendonotcia na poca.
No preciso dizer que esta foi a minhaproduo mais visvel. Lembro-me deouvir histrias de alunos do ensinomdio cortando e colando as imagensem seus armrios, ou estudantes
universitrios colocando-as em suasparedes ou artistas editoriais xando-as na parede de seu espao detrabalho.
Com base no carter criativo de cadaum dos meus temas, cada pinturaera original e diferente. O olhar domeu trabalho permeou a culturapop - uma chamada para os jovensartistas a serem selvagens e livres!
Na minha rea de ilustrao, j notinha mais que solicitar projetos,pois o trabalho continuou a vir a mimregularmente.
Entre as vrias revistas com que voctrabalhou, durante anos voc foiilustrador da revista Rolling Stone, ondeteve enorme projeo. Qual a importnciadeste fato na sua carreira?
* Seinfeld
* Hunter S. Thompson
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Quando era garoto eu sonhava em seruma estrela do rock - como muitosrapazes fazem.
No entanto, eu no tinha pacincia paraaprender a tocar msica e era tmidodemais para executar. O rock semprefoi inspirao para a minha arte.
Cheguei em Nova York em 1977 e
rapidamente a msica punk se tornou atrilha sonora da minha vida.
Quando jovem, uma das minhas
paixes era danar a noite toda empunk clubs. Essa energia permaneceuno meu estdio. Meu trabalho naRolling Stone foi o resultado de 10 anosde encomendas.
Quando Fred Woodward tornou-sediretor de arte na dcada de 1980,eu sabia que era um ajuste perfeito.Trabalhar para a Rolling Stone semprefoi pura alegria.
Voc j de clarou que seu sonho decriana era ser uma estrela do r ock. Uma
vez qu e no seguiu a carr eira, p intarprincipalmente estrelas do rock foi umaforma de compensao?
* Diana
* Breaking Bad
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Estrelas do rock e polticos sempreforam minhas pessoas favoritas parapintar - estrelas do rock porque elescelebram suas prprias peculiaridadesindividuais, e polticos porque elestentam escond-las.
Mas estou feliz de pintar qualquer ser
humano. Cada ser humano apresentauma oportunidade para revelar o quetodos ns compartilhamos, de umaforma totalmente original.
Seu trabalho como artista essencialmente fazer retratos, captandoa alma e a personalidade de cadapessoa dentro do seu ponto de vista.Quais aspectos considera importantes ao
retratar algum?
Eu realmente no entendo o atualmercado de arte moderna, mas estoudeterminado a encontrar o espao nelepara pinturas gurativas e retratos!
Em um momento em que o mercado dearte moderna tende a ser cada vez maisabstrato, ainda existe espao para ofigurativismo, ainda mais retratos?
* Jay Leno
* Jeff Bridges
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* Tupac
* Carla Bruni
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* Ayn Rand
* Paul Ryan
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* Dilma Rousseff
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* U2
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SKETCHJAZZ!m vrios pontos do Brasil tm surgido
inmeros encontros de ilustradores,muitos deles com o objetivo apenas dedesenhar por prazer junto com outroscolegas artistas, prossionais ou no.
Um desses encontros o SkecthJazz!(sim, com exclamao), encontro emSo Paulo que rene, tal como o nomeindica, desenho e jazz, muito jazz.
A curiosidade que os eventos doSketchJazz! acontecem sempre emcasas de shows, no meio dos shows, o
que torna os encontros mais saborososaindas... ou seja, desenho com msicade qualidade, quem no gosta?
Criado pelos ilustradores Fabio Corazzae Joel Lobo, ambos falam sobre aimportncia dos sketchbooks e sobrecomo surgiu o SketchJazz!.
Quem quiser participar, basta entrarem contato com eles para saber onde equando ser o prximo encontro.
FABIO CORAZZA:
Para mim, hoje em dia, sair semo sketchbook como sair semcarteira. A gente se acostuma alev-lo para todos os lugares, esempre que possvel, tentar umdesenho com alguma refernciaao vivo.
E no s para sketches rpidos,cometo at a heresia (segundo
alguns) de us-lo para testaralguma tcnica diferente dearte-nal.
Acho que o sketchbook podeservir no s como campo deexperimentao, mas tambmcomo ponto de referncia. Jhouve situaes onde pude usarum desenho do sketchbookcomo base para um trabalhode ilustrao.
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*foto:arquivoSketchJazz!
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SKETCHJAZZ
SO PAULO - SP
sketchjazz.org
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ketchJazz!
Foto:arquivoSketchJazz!
Sketchbook
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JOEL LOBO:Eu costumo usar os sketchbookscomo boot camps. neles queexercito meus pontos fracos, emque estudo conceitos e linguagensvisuais. Para isso divido oscadernos em temas.
Por exemplo, para estudarperspectiva e composio decenrios tenho um sketchbook dedesenho em locaes urbanas,
j para estudar estrutura de
personagens tenho outro, epor a vai. Alguns levam anospara serem preenchidos, outrossemanas, depende da intensidadede meu interesse no objetivodaquele caderno.
No SketchJazz! tive duas fases;no princpio pretendia usar oseventos para estudar composiotonal, representando as cenas
geralmente em trs tons, para issopreenchi uns dois sketchbooks scom desenhos a carvo; por voltado 50 evento meu objetivo mudoupara tentar novamente denir umalinguagem pessoal, a velha procurapelo prprio trao.
Como queria algumas qualidadesgrcas especcas, troquei oscarves por marcadores pretos.Assim pude descobrir e exercitar umvocabulrio visual que me parece,nalmente e para minha surpresa,direcionado para algo bem pessoal.
O que tambm me surpreendeu que agora desenhar cou muitomais prazeroso e natural, mesmono trabalho. Quem sabe minhaprxima fase no esteja maisprxima da abordagem costumeirados sketchbooks, a de desenharlivremente?
*arte:MauricioPirillo
*arte:MarcosPena
*arte:JoelLobo
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FABIO CORAZZA:
O SketchJazz! surgiu da vontade
de unir o til ao agradvel.
Sempre gostei de frequentarshows de jazz e blues, ecomo sempre buscvamosoportunidades para desenhar aovivo, veio a ideia de juntar asduas coisas.
Pessoalmente, me agrada
bastante apossibilidade detentar aproveitara luz dramtica
dos ambientesdos shows, almdo desao detentar desenharrpido, com as referncias emconstante movimento.
E, alm de tudo, uma desculpaperfeita para encontrar osamigos ilustradores.
JOEL LOBO:
O projeto SketchJazz! paramim a resposta a uma procurade longa data por um tema emque eu me sentisse confortveldesenhando frequentemente.
H quem goste de desenharcavalos, outros, belas mulheres
e outros, ainda, casas e edifcios.Descobri que eu gosto dedesenhar os shows. Jamaispoderia ter imaginado.
Os shows e o ambiente oferecemmotivos mil: iluminao,expresso corporal, multiplicidadede planos, variedade deenquadramentos, etc.
Esse tesouro detemas estticosest l disposiode quem o queira,basta ousar levar osketchbook para osshows.
Alm disso, a boa msicafavorece a concentrao.
Claro que os eventos sotambm excelentes para seencontrar os amigos e oscolegas; trocar informaesenriquecendo-nos mutualmente.
Porm, durante as apresentaestodos pem a mo na massa,deixam de papear e desenhambastante. perfeito.
SOBRE O SKETCHJAZZ!
SOBRE O SKETCHJAZZ!
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oto:arquivoSketchJazz!
*arte:MauricioPirillo
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*foto:arquivoSketchJazz!
*arte:AlexandreEschenbach
*arte:GilbertoValadares
*arte:BiancaMedes
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*arte:ArthurDAraujo
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*foto:arquivoSketchJazz!
*arte:EduardoBa
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arte:FabioCorazza
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arte:FabioCorazza
*arte:GustavoRinaldi
*arte:AlexandreEschenbach
*Foto:arquivoSketchJazz!
*arte:JoelLobo
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*foto:arquivoSketchJazz!
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SKETC
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*arte:FabioCorazza
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SKETC
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MAURO
SOUZAascido em 1974, o ilustrador
e arquiteto formado pela UFPAMauro Souza hoje um dos maisconhecidos ilustradores do mercado,em grande parte devido ao seu estilonico e bem caracterstico.
Parte de seu sucesso tambm sedeve sua produo como designer
de cenrios e editor de arte desde1998 no estdio de Mauricio deSousa, onde ilustrou para lmespublicitrios, sries para TV e longasmetragens para o cinema, almde trabalhar como ilustrador paradiversas revistas do mercado.
Pela segunda vez participando daIlustrar, desta vez Mauro mostra umpasso a passo exclusivo, explicandoem detalhes todos os segredos deseu estilo.
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Ainda gosto de conservar parte de meutrabalho em um processo mais analgico.
Conheo vrios colegas ilustradores quej esboam e desenham diretamente nocomputador e acredito que, em algunscasos, deve ser bem mais produtivo.
Tenho uma certa resistncia a rabiscar edesenhar com uma tablet.
No romantismo de achar que nadasubstitui o contato com o papel, e sim,pura falta de habilidade e um pouco depreguia de me adaptar ao equipamento.Utilizo tablet apenas para fazer a cor.
Posso dizer que comecei minha carreiraprossional de ilustrador desenhandocenrios em um estdio de animao.Para isso usava um disco de animaoque funciona como mesa de luz.
Criei uma certa dependncia e no consigonalizar um desenho de forma satisfatriasem uma mesa de luz. Alm da mesa grandeno estdio, tenho mais duas portteis, queuso quando tenho que me deslocar.
A ilustrao deste passo a passo faz partede uma srie de desenhos com o tema
caf con piernas que venho postandoem meu blog.
Primeiro vou fazendo vrios esboos a
partir de uma ideia inicial. Sempre namesa de luz, vou sobrepondo as folhas eacertando o desenho.
Gosto de trabalhar em folhas de sultecomum de tamanho A3. Uso lapiseiras 0.5e 0.7 para os esboos. Algumas vezes,ainda na fase de esboo, uso uma canetatipo marcador cinza para simular algumassombras.
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MAURO SOUZA
so paulo
www.estudio22.com.br
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Foto:arquivoMauroSouza
INTRODUO
PROCESSO
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Step by Step
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Uso 3 ou 4 canetas diferentes para fazer a arte nal em um mesmodesenho. Cada uma com uma ponta, chanfro ou espessura diferente.
As canetas a que me adapto melhor so as mais simples como aFutura. Nesta ilustrao nalizei o desenho direto no trao a lpis.
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Uma vez que considero o trao nal pronto ele escaneado e algumasimperfeies e sujeiras sero corrigidas no computador.
Sempre trabalhei com o Photoshop mas no me considero umconhecedor do software. Acabei me limitando a entender apenas dasferramentas que uso para colorizar meus trabalhos - e no so muitas.
3 Trabalho com vrias camadas (layers): quase sempre comeo pelostons de pele e vou acrescentando os detalhes em seguida.
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Como meu trao quase todo aberto acabo tendo que desenhar asselees com ferramentas de lao. Sombras so trabalhadas em umlayer separado em multiply.
5 Vou trabalhando de forma sutil a cor do trao em pontos onde existemaior incidncia de luz como pode-se ver no detalhe da face
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O cenrio desta ilustrao foi feito posteriormente em um processosemelhante ao da personagem, depois foi escaneado e acrescentadocomo um novo layer.
7 Primeiro escolho uma imagem de fundo geral para compor a cena.8
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Os elementos vo despontando a partir desta paleta atravs de umasobreposio de tons e alguns poucos contrastes de cor.
A abertura em forma de janela foi mantida branca para permitir aleitura da silhueta da personagem em primeiro plano.
9 Na composio nal, alguns elementos foram retirados do cenrio poisatrapalhavam a imagem em primeiro plano (a cafeteira).
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Opinio
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O Livro Ilustrado
por Eduardo Schaal
O americano William Joyce e oaustraliano Shaun Tan tm algoem comum, alm do fato de seremexmios, espetaculares e sensacionaisilustradores e autores de livros infantisde sucesso: ambos ganharam oprmio Oscar da Academia de CinemaAmericana por melhor curta deanimao, respectivamente, em 2012e 2011. Sim, ilustradores tambmganham o Oscar, malandro!
Os curtas, The Fantastic FlyingBooks of Mr Morris Lessmore (2012)e The Lost Thing (2011), escritose co-dirigidos pelos autores citados
acima, foram produzidos em CG porestdios renomados como a Reel FX/MoonBot Studios e a Passion Picturese tm, alm da qualidade grca quese espera de estdios desse nvel,uma narrativa que escapa totalmenteda correria de montagem de cortes acada 2 segundos que impera no cinemaHollywoodiano de hoje, (viu, MichaelBay?!) deixando espao para respirar eobservar cada cena que adapta muitobem o estilo inconfundvel de cadaum dos dois exmios, espetaculares esensacionais ilustradores.
William, mais velhinho e um pouco
mas cheio de energia, nascido em 57,tem uma longa carreira de autor delivros, so mais de 50, e no cinemade animao fez concept design para
Toy Story e Bugs Life da Pixar,production design para Robotsda Blue Sky, escreveu Meet theRobinsons para a Disney, escreveu eco-produziu Rise The Guardians paraa Dreamworks, baseado em uma sriesua que ter 13 livros.
E em 2013, Epic, o mais novo lmeda BlueSky conta com seu roteiro eproduction design. Ufa, no para estesenhor!
William montou a Moonbot Studiosde animao junto com BrandonOldenburg da Reel FX para produzir ocurta The Fantastic Flying Books of MrMorris Lessmore e, em um caminhoinverso, produziu o livro ilustrado quaseum ano aps o curta-metragem carpronto. O livro j saiu no Brasil e eucomprei, j esta na estante.
Shaun Tan moleco, nascido em 74,dividiu sua carreira ilustrando livrosde outros autores enquanto produziaos seus prprios. J so 6. O primeiro
The Haunted Playground de 97,foi seguido por The Lost Thing de99, que serviu de base para o multi-premiado curta de 2011.
The Lost Thing ainda rendeu umaexibio na Autrlia, com artesconceituais produzidas para o curta.
O belssimo livro sem palavras TheArrival de 2006 um dos seustrabalhos mais famosos.
Assim como Willian, Shaun teve umapassagem como concept artist na BlueSky em Horton Hears a Who e Wall-Ena Pixar. Batuta demais esse menino.
Denitivamente, ambos devemmuito de seu trabalho inuncia deChrys Van Allsburg, autor, escultore ilustrador cujos trabalhos mais
famosos, Jumanji, The Polar Expresse Zathura se tornaram lmes desucesso tanto animados quanto emlive-action.
Chrys no teve muito controle sobreessas adaptaes, ento no briguecom ele se no gostou das produes.
A meu ver esse caminho de expanso
do sucesso literrio em outras mdias o projeto ou mesmo um sonhoprossional de muita gente, e conseguirisso ainda com um certo controlecriativo, como Shaun e William, tiveram ainda mais inspirador.
No que seja fcil, mas muitas vezescomear com um curta o caminhoideal. Custa uns tantos milhes detostes menos que um longa e notem tanta gente dando pitaco.
Mas nada supera a boa histriaem primeiro lugar. Nem mesmo asboas ilustraes ou uma animaoimpecvel. Por isso leia primeiro edepois veja os lmes!
PS: d um Google nesses 3 caras,William, Shaun e Chrys - e no vai searrepender. Ah, e na Passion Picturestambm.
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EDUARDO SCHAAL
SO PAULO
www.eduardoschaal.com
OPINIO:
EDUARDOSCHAAL
Ed
uardoSchaal
Foto:arquivoEduardoSchaal
Opinio
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EDUARDOSCHAAL
OPINIO:
EDUARDOSCHAAL
Entrevista
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CSSIO
LOREDANOm dos mais notveis e brilhantes
prossionais da rea da ilustrao e comum enorme reconhecimento internacional,Cssio Loredano construiu uma slidacarreira como caricaturista dentro domercado editorial, em especial o jornal, aolongo de mais de 40 anos de prosso.
Nascido Loredano Cssio Silva Filho em 1948,teve os nomes de batismo invertidos ainda no
Dirio do Grande ABC, em 1968, por acharemque Loredano soava a sobrenome.
Tendo sido inspirado em especial peloilustrador argentino Luis Trimano, Loredanotrabalhou para diversos jornais na Europa aolongo de 14 anos vivendo no exterior, antesde voltar de vez ao Brasil.
Nesta entrevista exclusiva, Loredano contaum pouco sobre sua vida, suas andanas pordiversos pases e seu trabalho.
U
Ano da graa de 1968. Primeiro, revisorde provas no Dirio do Grande ABC,Santo Andr, So Paulo. Porque umdos meus grandes prazeres estar vontade com a carpintaria interna daltima or do Lcio.
Fiz de tudo na redao e algumascoisas na grca: reprter, redator,diagramador, caricaturista, chargista,secretrio da redao, secretrio grco.
Da redator (locutor, com esta minhavozinha, nunca), redator, primeiro dos
pinga-pingas, pequenos noticiriosde meia em meia hora, depois de Onosso correspondente, de uma dasedies dos quatro grandes noticirios
de quinze minutos cada, na rdioBandeirantes, no Morumbi. Isto 1970.
Mais ou menos da metade de 1971 aonal de 1972, fui reprter da sucursalpaulistana dO Globo; funcionava no18 andar do edifcio Zarvos, Rua daConsolao com Av. So Lus.
Em novembro de 1972, foi para asbancas o n 1 do Opinio, semanriocriado para se opor ao regime militar.
O Fernando Gasparian, dono do jornal,fez questo de que a sede fosse noRio - e para c se transferiu a redaoem peso, que era tudo paulista oumais bem paulista, pernambucanos,cearenses, mineiros, cariocas de SoPaulo, como eu, que sou nascido no Rioe, lho de militar, nunca tinha moradoaqui. E j vim como caricaturista, apassagem foi ali.
Voc comeou sua carreira comojornalista, reprter e locutor de rdioem So Paulo, se mudando depoispara o Rio de Janeiro, e depois para aEuropa. Ainda no comeo em So Paulo,voc j ilustrava?
* Franz Kafka
* Gabriel Garca Mrquez
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CSSIO LOREDANO
RIO DE JANEIRO - RJ
sem site
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C
ssioLoredano
Foto:RosanaLobo
Entrevista
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Desde o tempo da Bandeirantes queeu tinha sido apresentado ao ElifasAndreato, chefe de arte da AbrilCultural, na poca na rua do Curtume,na Lapa (em So Paulo).
Porque queria, por meio do Elifas,conhecer meu dolo Lus Trimano(Buenos Aires, 1943) que, desde 1968
morando no Brasil, tinha passado pelaFolha, Veja, uma grande fase no Jornalda Tarde e estava na poca fazendoumas maravilhas para a primeira srieda Histria da MPB, ali na Abril.
Como eu sempre fui metido a desenhar,levava l uns horrores pra elescomentarem. Me desancavam legal, eratraumtico mas foi bom.
Ora, o Elifas tinha sido procurado parafazer o projeto grco, o layout doOpinio - e cou decidido que parao oramento do jornal a fotograaera invivel, carssimo: fotgrafos,mquinas, lmes, laboratrio, comprarfoto de agncia, etc.; ento o jornal iaser todo desenhado.
O modelo era o New York Review ofBooks, inteiramente ilustrado peloimenso David Levine. E, bem, o nicoda turma que se reunia na Lapa quetinha disponibilidade e disposio parase mudar para o Rio era eu - e notitubeei.
Com grande alegria, pedi demisso noGlobo e me meti num trem na EstaoRoosevelt, no Brs, dia 8 de outubro de1972.
Ento a sua mudana para o Rio foijunto com o jornal Opinio?
Na imprensa europeia eu sempre fui
obviamente s caricaturista. No m de1975, comeo de 76, estive uns mesesem Lisboa publicando desenhos nosemanrio O Jornal.
De janeiro de 77 a fevereiro de83, estive cinco anos na Alemanha(desenhos para Vorwrts, FrankfurterAllgemeine Zeitung, Die Zeit, etc.),quase um ano na Itlia, Roma (LaRepubblica, Il Globo), e seis meses
na Frana, Paris (Libration, MagazineLittraire). Isto d seis anos e pouco.
Passei um ano e meio no Rio e voltei
para mais oito anos na Europa, umano e meio na Sua (Tages-Anzeiger,Die Weltwoche, Basler Zeitung) e seise meio na Espanha, Barcelona, indomuitssimo a Madri.
Ali se iniciou, no El Pas, em abril de1986, minha mais longa colaboraocom um jornal, 25 anos, continuandoportanto depois da minha volta aoBrasil no nal de 1992.
E como se deu, j na Europa, apassagem do jornalista para ocaricaturista?
* Marc Bloch
* Francisco de Quevedo
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O principal, disparado, foi o contatocom as literaturas desses pases,contato intenso. Que uma das minhasgrandes alegrias, quando possvel, no precisar recorrer a tradues.
Quando possvel, mas que fazer comKnut Hamsun, Strindberg, Tolstoi,Puchkin, literatura inglesa e americana?- que eu, em ingls, s posso ler
jornal e a duras penas um verbete daBritannica...
Jornal a minha cachaa. E tenho umano veleidade, uma certeza tranquila,posso dizer calmamente: desenho meu matria j ornalstica. Tenho camaradas
cujo trabalho na pgina do jornal feitoazeite na gua, no se mistura, estisolado do(s) texto(s).
Com frequncia cercado mesmo de os,de quadros, de moldura. Tenho horrora o, quadro em volta de mim, querocar nadando em meio manchacinza da pgina, como escreveu sobreas minhas coisas o crtico Ronaldo Brito.
Essa experincia na Europa durante14 anos rendeu a sua projeo comocaricaturista, mas tambm absorveumuito. O que mais o marcou nessafase?
Alm da sua formao comojornalista, o mercado em quevoc trabalha quase sempre oeditorial, e, muitas vezes, o jornal.O universo jornalstico influencia dealguma forma o seu trabalho comocaricaturista?
* Vinicius de Morais
* Colette
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Lus Trimano, Lus Trimano e LusTrimano. No tem Hirschfeld, no temLevine, ou no conscientemente. Andeiolhando o Steinberg. E antes o Kleedo que o Picasso. Depois, s depois,Gerald Scarfe e Hermenegildo Sbat.
Alguma coisa de todos pode ter seincorporado, mas nada se compara aoque recebi do Trimano, que abandonoua caricatura cedssimo, paradoxalmentedetesta jornal, se preparou em BuenosAires para ser artista de galeria, paraser exposto na parede.
Trimano: era eu com 20, 21, 22 anosem So Paulo tomando um sustocom o Jnio Quadros dele no n 4 daVeja. Digo: esse cara viu o Jnio, sele olhou para o Jnio, s ele viu. A,bebi aquilo tudo, bebi tudo daquilo,o Djalma Santos, o Joyce, o Buzaid,o Benedito Valadares, o Baden, oCortzar, todos no Jornal da Tarde;o Cndido das Neves e o Donga nosfascculos de MPB.
E depois j eu lado a lado com ele naspginas do Opinio, para grande diodele, que recebia elogios por merdasimpublicveis mas publicadas que euzera, e enorme constrangimento meuque os recebia por maravilhas queeram dele, a tal ponto eu na pocaestava colado nele.
Me corrija se estiver errado, masparece existir a influncia de 3grandes artistas em seu trabalho: LusTrimano, Picasso e David Levine. Quala importncia deles em seu trabalho ecomo eles o influenciaram?
Ser matria jornalstica ter valor, ovalor que tiver, por si. Nem de longe repetir o texto, estar a reboque,enfeitar o texto. E vou dar o exemplode um troo que me aconteceu no ElPas.
Durante anos, eu ilustrei uma pginachamada perl no suplementosemanal Domingo. Bem. O jornalmantinha, talvez ainda mantenha, doiscorrespondentes nos Estados Unidos,um em Washington, outro em NovaYork, e por essa poca, isto anos 80,90, um outro, no sei em que cidade,chamado Antonio Cano.
Muito bem, o autor do perl/textovariava de semana para semana,dependendo de se fosse polticanacional, internacional, esporte, cultura;s o desenho que era sempre meu.
E esse Cano, uma determinada semanaescreveu um perl, no me lembro de
quem (mas se necessrio eu acho, queeu tenho tudo aqui encadernado), queeu desenhei. S que ele quis ou teveque tomar cuidados que eu no quis,desanquei a personagem.
O Cano foi se queixar com a diretora,na poca Soledad Gallego, que noera possvel, assim no dava, que omeu trabalho de leitura muito maisrpida que o dele, que iam pensar quea opinio dele era a do desenho. Eudigo: Soledad, avisa ao Cano que nestapgina esto duas matrias sobre omesmo assunto, como se fossem doistextos, que poderiam ou no concordarum com o outro.
Quanto maior rapidez de leitura, sim
e no. Eu tenho a vaidade de que meutrabalho no assusta, no sentido deespantar o leitor, fazendo-o virar logo apgina para parar de t-lo diante.
Creio que, antes, retenho o olhar napgina, atraio, convido a se deter; eatrado, retido, o olhar pode vagar ata outra matria que ali est, - louco,vamos ver o que que diz aqui...
E o contrrio, j aconteceu de oseu trabalho acabar por influenciaralguma matria?
* Norberto Bobbio* Georg Lukcs
* Arthur Miller
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Freud. Freud botou o mundo no bolso,botou o sculo XX no bolso, embebeutudo, tudo est direta ou indiretamenteembebido de Freud.
Acabou a guerra, a primeira esobretudo a segunda, e foi aqueledesencanto com os grandescoletivismos, de direita e de esquerda,quanto crime. E agora no tinha maiscomo apontar o outro, feito criana: euque no fui.
Fui eu, sim, foi gente como eu. Maseu nasci no Rio em 1948. Sim, maspoderia ter nascido em Munique oupor ali em 1900, 1910, e a? De formaque ento foi necessrio interrogar oespelho, procurar um div.E assim, examinar uma sionomiaqualquer descobrir nela bastantesobre voc prprio. Isto a caricatura
da segunda metade do sculo passado.
No houve mais lugar, no teve maiscabimento o frescor areo de um J.Carlos, a inocncia de um Nssara,o entusiasmo otimista da primeirametade com suas mquinas, carros,zepelins, avies, cinematgrafos,penicilina.
Em geral as caricaturas tendema ser humorsticas, mas no seucaso existe uma sobriedade quaseanaltica, com um toque satrico.Philip Burke, caricaturista da revistaRolling Stones, diz que o budismoo influencia na forma como v aspessoas. No seu caso, de que pontode vista costuma ver o retratado?
* Victor Hugo* Marx
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Nego vai limpando, eliminando atendncia do jovem ao excesso,ao horror vacui, a encher todos osespaos, combatendo o supruo quepolui e distrai da essncia.
Caricatura sempre houve, mesmoantes de existir imprensa jornalstica,a caricatura pariu a imprensa, esteveno jornal desde o primeiro dia deste, uma das inventoras do jornal, umanecessidade dele; jornal sem caricaturano est completo, falta nele algo deessencial.
E sobre o seu trao, a economia daslinhas seria uma forma de sobressaira expresso dos retratados?
Do seu ponto de vista, qual opapel do caricaturista dentro dojornalismo?
* Euclides da Cunha
* Noam Chomsky
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Quando o Angelo Agostini trabalhou,ele tinha que fazer caricatura na pedra,lito; seria para ns um transtornoimpensvel. J. Carlos j comeou nazincogravura, caricatura transpostafotogracamente para o clich de zinco.Um luxo.
A comodidade de desenhar a nanquimsobre papel, trabalho limpo, sem terque mexer com goivas, enxs, blocosde pedra, lpis graxento, cidos.
Eu comecei com o clich, peguei apassagem para o fotolito e depoispara o scanner, photoshop. Mas queipreso l atrs, ainda desenho a tinta,uso papel e a maioria dos desenhos em preto-e-branco, porque quando eucomecei, jornal era em preto-e-branco,e eu juro que gostaria que ainda fosse.Pacincia.
Essa molecada que est a jcomeou pelo scanner, que capta atpensamento, ou nem escaneia maisnada, j faz direto no sei como,pergunta l pra eles, porque eu noconcebo, no sei como desenharsem papel e lpis. Sim, e muitssimaborracha.
Ento, quer dizer, os recursos so muitomaiores, a bem dizer ilimitados. Agora,
claro que o que importa o quese faz com os recursos, sejam quaisforem.
E tem muitssima gente boa por a naativa: Cau Gomez na Bahia, GonzaloCrcamo no sei por onde anda, Rossie Dalto em Campinas, Cavalcanteno Globo, Leo Martins se virando, oimenso Lula tambm sem jornal parapublicar suas joias. Estou falando decaricatura, no de humor grco maisamplamente.
E que aspectos v na atual geraode caricaturistas?
* Descartes
* Vaclav Havel
* Emily Dickinson
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O futuro sei l. Olha a os jornaisem diculdades ou fechando. Talvezeu tenha te dado um depoimento,falado de um troo que daqui a 50anos, menos, nem exista mais: jornal
de papel. Jornalismo vai existir.Caricatura tambm. Caricatura
jornalstica tambm. O suporteno sei.
Imagino que alguma coisade papel, coisas de maiorflego, feitas para apoltrona, para o colo...
Muito se fala sobre o futuro daimprensa e sobre as mudanas queesto acontecendo. Acredita que algopossa mudar no futuro da caricaturajornalstica?
* Garrincha* Rubem Fonseca
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* Millr Fernandes * Elias Canetti
* Gonalves Dias * Jorge Luis Borges
* Srgio Buarque de Holanda
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* Lafontaine * Max Aub
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* Flaubert
* Bruce Chatwin
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* Honor de Balzac
* Clarice Lispector
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* Miguel de Cervantes
* Juana de Ibarbourou
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* Gregrio de Mattos * Jorge Luis Borges
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* Edgar Allan Poe
* Joo do Rio
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Espao Aberto
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ALBANO DIAS
Goinia - GO
www.albanodias.blogspot.com
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AEspao Aberto
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GUILHERM
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GUILHERME BANDEIRA
Valinhos - SP
www.blograbiscos.blogspot.com
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arcosMachado
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GUILHERM
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GUILHERM
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Espao Aberto
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CORDEIRO DE S
Ribeiro Preto - SP
http://cordeirodesa.fotoblog.uol.com.br
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MARCOS MACHADO
FORTALEZA - CE
marcoshm2000.wix.com/marcosmachado
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VIVI AN MOTA
So Paulo - SP
vivian. [email protected]
www.rabiscorama.com
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http://leonardoclimaco.blogspot.com.br
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A Revista Ilustrar abriu espao paraos leitores, fs e amigos que queiram terseus trabalhos divulgados na mais importanterevista de ilustrao do Brasil, por meio da seoEspao Aberto.
Para participar simples: mande um e-mail com o ttuloESPAO ABERTO para [email protected] nome, cidade onde mora, e-mail e site que pretenda ver publicados,uma autorizao simples de publicao dos trabalhos na revista, eno mnimo 7 ilustraes a 200 dpi (nem todas podero ser usadas).
A Ilustrar vai disponibilizar para cada artista selecionado 4 pginas inteiras.Por isso escolham seus melhores trabalhos; esta pode ser a oportunidade deter seus trabalhos publicados ao lado dos maiores prossionais do mercado.
ESPAO ABERTO, a sua entrada na Revista Ilustrar.
Como participar
JO N E S I N C .Curtas
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CURTAS
OBR I G ATR I O : R EV I S TA MEMO
EF E C EM B E LO H OR I ZON T E
B LOG DO OR LAN DO
J est no ar a edio n 1 daMemo - Revista da MemriaGrca Nacional.
A revista um projeto do
colecionador e historiador ToniRodrigues em um trabalhoespetacular de pesquisa, ondecada nmero ir tratar sobrea vida de um nico artista, e on 1 fala sobre o grande NicoRosso.
Italiano de Turim, Nico Rossodesembarcou no Brasil em1947, trazendo consigo toda aexperincia em artes do que sefazia na poca na Itlia.
A revista gratuita e digital, basta fazer o download, e podemos dizer com muitoorgulho que a Memo quase que um lhote da Revista Ilustrar, j que o Toni um el
leitor da Ilustrar desde o n1 e se inspirou nela para fazer a Memo. Leitura obrigatria,ainda mais pelo volume da pesquisa, de enorme qualidade:
http://www.memomagazine.com.br
Para os amigos de Belo Horizonte que procuramuma boa escola de desenho e ilustrao, agorapodem contar com uma tima opo: a EFEC -Escola Franco Europeia de Comunicao.
uma escola francesa de comunicaovisual proporcionando um ensino baseado noreferencial francs, oferecendo aos alunosbrasileiros a possibilidade de conseguir, viaparceria, um diploma francs BTS (brevetde technicien superieur en communicationvisuelle).
http://efeconline.com
Mauro Souza, editor de artedo estdio Mauricio de Sousae que participa nesta ediocom um passo a passo, estlanando em parceria com oroteirista Carlos Estefan umanova histria em quadrinhoschamada Jondes Inc..
A tima e divertida histria sobre o detetive Jones,seu irmo e seus casospor desvendar, envolvendomulheres fatais e perigospor todo lado... mesmo queisso signique uma calabresaacebolada que desceu mal.
Com um captulo por semanasendo lanado exclusivamentena net, vale a penaacompanhar, se divertir e curtira arte de Mauro:
http://jonesinc.com.br
Orlando Pedroso, um dos mais tarimbadosilustradores brasileiros, com larga experinciaprossional, em especial na rea editorial,criou seu blog h mais ou menos 7 meses.
Para quem era f de seu trabalho, a esperacompensou: o volume de informao que rola timo, j que o blog trata de artes grcas,
ilustrao, cartum, quadrinhos e, tal como eleprprio diz, assuntos aleatrios.
Alm disso Orlando vai postando de temposem tempos ilustraes e desenhos prprios.
Fique ligado porque vale a pena:
http://blogdoorlando.blogosfera.uol.com.br
Links de Importncia
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GUIA DO ILUSTRADOR- Guia de Orientao Profssional
ILUSTRAGRUPO - Frum de Ilustradores do Brasil
SIB - Sociedade dos Ilustradores do Brasil
ACB / HQMIX - Associao dos Cartunistas do Brasil / Trou HQMIX
UNIC - Unio Nacional dos Ilustradores Cientfcos
ABIPRO - Associao Brasileira dos Ilustradores Profssionais
AEILIJ -Associao de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil
ADG / Brasil - Associao dos Designers Grfcos / Brasil
ABRAWEB - Associao Brasileira de Web Designers
CCSP - Clube de Criao de So Paulo
TUPIXEL - Maior banco de dados de ilustradores do Brasil
www.guiadoilustrador.com.br
http://br.groups.yahoo.com/group/ilustragrupo
www.sib.org.br
www.hqmix.com.br
http://ilustracaocientica.multiply.com
http://abipro.org
www.aeilij.org.br
www.adg.org.br
www.abraweb.com.br
Aqui encontrar o contato da maior parte das agncias de publicidadede So Paulo, alm de muita notcia sobre publicidade:www.ccsp.com.br
www.tupixel.com.br
Dia 1 de Fevereiro tem mais... dia 1 dia de Ilustrar
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