Revista Solví – 10

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Ano IV - número 10 novembro de 2009 a janeiro de 2010 União contra os desafios Encontro Anual da Solví celebra a diversidade como fator de sucesso e reforça os objetivos do Grupo para os próximos anos

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Ano IV - número 10novembro de 2009 a janeiro de 2010União contra

os desafiosEncontro Anual da Solví celebra a diversidade como fator de sucesso e reforça os objetivos do Grupo para os próximos anos

A revista Solví é uma publicação trimestral interna, editada pela Superintendência Estratégica de Talentos do Grupo Solví. Os textos assinados por articulistas não traduzem necessariamente a visão da empresa.Presidente: Carlos Leal Villa | Diretor Técnico: Tadayuki Yoshimura | Diretor Financeiro: Ricardo FroesDiretor de Saneamento: Masato Terada | Diretora de Gestão de Riscos: Célia FranciniGerenciamento: Carlos Balote | Coordenação: Fernanda Curcio Edição, reportagem e textos: Nilva Bianco (MTb 514/SC) | Fotografia: Marcello Vitorino (Mtb 27.290/SP)

Projeto editorial e gráfico: Fullpress – textos, fotos & ideias | Impressão: D’Lippi Print | Tiragem: 2.000 exemplaresColaboradores: Rafael Escudeiro e Thais Escudeiro (revisão espanhol), Ricardo Neves (artigo), Rabiscos (ilustrações) Foto de Capa: Marcello Vitorino/FullpressComentários e sugestões: Rua Bela Cintra, 967, 10º andar, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01415-000 | e-mail: [email protected] www.solvi.com

SumárioMarcello vitorino/FUllPreSS

Um balanço das atividades da Academia de Excelência em 2009

Corporativo

Prêmio de Inovação reconhece projetos de impacto

Mercados e Negócios

Empresas Solví investem em certificação OHSAS 18001

Corporativo

Essencis implanta projeto de gestão por competências

Práticas de Sucesso

Encontro anual exalta diversidade e reforça metas da Solví

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Ações da Koleta Rio e das demais empresas no 3° Dia do Voluntariado

Instituto Solví

Em foco

Relima é eleita uma das melhores empresas para se trabalhar

Práticas de Sucesso

Ricardo Neves fala sobre o papel das empresas na sociedade digital global

Opinião

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José Carlos Purcino, um dos mais antigos colaboradores da Koleta RJ, em ação durante o 3º Dia do Voluntariado

CSC consolida cultura de serviços com o projeto Navegar

Práticas de Sucesso

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editorial

O ano de 2010 será mais uma vez de muito trabalho na Solví. Depois do cresci-

mento moderado em 2009, em função da paralisação dos investimentos em vários se-

tores, agora é hora de acelerarmos as metas de expansão traçadas para 2012. E, para alcançá-las, dois elementos são cruciais: produtividade e senso

de urgência.Produtividade, fazer mais com os mesmos recursos, e senso de urgência – aproveitar as oportunidades quan-do elas surgem, não deixar para amanhã o que pode ser feito agora – serão importantes para que consigamos alavancar nossos resultados além das metas previstas. Para isso, é crucial que cada gestor e cada colaborador tenha consciência de nossas prioridades estratégicas e do seu próprio papel para que sejam alcançadas.Vale lembrar que o senso de urgência não deve per-mear apenas os aspectos cotidianos das nossas opera-ções; ele deve ser o propulsor da atuação da Solví. Se meio ambiente e sustentabilidade são nosso negócio, precisamos ser ativos, propositivos e ágeis na oferta de soluções que atendam às demandas dos clientes, con-tribuam para a qualidade de vida das comunidades e a sustentabilidade do planeta. É uma grande responsabilidade, mas ao mesmo tempo é o que faz da Solví uma organização em constante

evolução. Como bem diz o especialista em inovação Ricardo Neves no artigo desta edição, mais do que tarefas ou roti-nas, é preciso que as pessoas encarem seu

trabalho como uma Missão, percebendo-lhe o sentido e a importância. Isso sem dúvida é algo que podemos ofe recer a todos que estão neste Grupo.Que em 2010 sejamos mais produtivos, inovadores e engajados!

Carlos Leal VillaPresidente da Solví

SenSo de urgência

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A diversidade que nos unenem Flamengo, nem Grêmio. No dia 6 de dezembro,

o mesmo em que a agremiação carioca conquistou o Campeonato Brasileiro, outro time que entrou em campo para vencer foi o da Solví. Durante três dias, cer-ca de 150 “craques” de todo o Grupo, concentrados no hotel Royal Palm Plaza, em Campinas, tiveram oportuni-dade de compartilhar os resultados de 2009 e pensar a Solví do futuro.

Com o tema “Diferenças que geram soluções”, o as-pecto explorado pela organização do evento foi a am-

encontro anual ressalta a importância das diferenças como geradoras de inovação e crescimento

plidão geográfica e diversidade cultural da empresas Solví. Foi essa diversidade que deu o tom das apresen-tações de folclore regional e também daquelas feitas pelos diretores das empresas.

Diversidade gera inovação, outro valor essencial à Solví, lembrado de várias formas: no próprio Prêmio Solví de Inovação, entregue na noite do dia 6 de dezem-bro, no detalhamento dos investimentos em novos negócios pelas empresas, na apresentação de projetos conduzidos por jovens talentos dentro do Programa de

caPa

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A diversidade que nos une

MontaGeM SoBre FotoS De Marcello vitorino/FUllPreSS

Estagiários, na palestra do consultor Ricardo Neves, que refletiu sobre as tendências para a década 2010-2020 e enfatizou a necessidade de pensar “fora da caixa”, com coragem de abrir caminhos e fazer diferente.

Depois do desafio lançado no Encontro de 2008 – dobrar de tama-nho nos próximos cinco anos -, o encontro deste ano serviu como um

“termômetro” das metas estabeleci-das em cada empresa. Os resultados individuais, é claro, variaram de acor-do com a realidade de cada segmento específico de mercado, mas o cresci-mento médio do Grupo foi de 11% em 2009. Bom para um ano de re-tração da economia? Não na opinião do presidente da Solví, Carlos Villa. “Poderíamos ter crescido bem mais

se tantas empresas não tivessem fi-cado para lisadas com medo da crise”. Segundo ele, passado o momento de medo no mercado, as palavras de ordem na Solví em 2010 serão produ-tividade e senso de urgência.

Veja nas páginas a seguir um ba-lanço das empresas e áreas do Grupo, além de um registro dos melhores momentos do Encontro Solví 2009.

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caPa

SOlví RESíDuOS PúblICOS A Solví Resíduos Públicos, que congrega Vega, Viasolo e Loga, alcançou um faturamento de R$ 668 milhões em 2009, o que representa um crescimento de 10% sobre 2008. A área, que opera 12 aterros no país, iniciou operações tam-bém nos aterros de Rio Grande (sob concessão), Santa Mar-ia e inertes de Salvador (próprios), além de renovar contrato em Barra Mansa e iniciar operações de limpeza pública em Araçatuba e Pelotas. Em 2010, quanto entram em operação os aterros de São Leopoldo e Giruá, ambos no Rio Grande do Sul, a expectativa é de chegar aos R$ 735 milhões de faturamento.

CSC Em seu primeiro ano de atuação, o Centro de Serviços Compartilhados teve o desafio de disseminar a cultura da prestação de serviços entre os seus 120 colaboradores, ao mesmo tempo em que implementava projetos importantes para todo o Grupo, como o BI Finanças, que concentra infor-mações econômicas das empresas dentro do sistema SAP. A partir de 2010, adotará como compromissos a produ-tividade, o controle de custos, a potencialização do sistema SAP e o foco do cliente, para atingir seu grande objetivo: tornar-se um CSI – Centro de Soluções Integradas.

INSTITuTO SOlví Em 2009 o Instituto Solví contribuiu decisivamente para fortalecer a identidade Solví e difundir a cultura da respon-sabilidade social no Grupo. Quinze unidades abriram seu Espaço Solví, a TV Solví foi criada e disponibilizada em 21 pontos, o Dia do Voluntariado teve a 2ª e 3ª edições, que re-uniram mais de 1.200 participantes em todo o país e bene-ficiaram cerca de 125 mil pessoas.

ÁGuaS DO aMazONaSO resultado da profissionalização da gestão e dos investi-mentos feitos pela Águas do Amazonas nestes últimos dez anos foram marcantes: quase mil quilômetros de redes cons truídas, com 65 mil novas ligações de água, 18 mil no-vas ligações de esgoto e pelo menos 500 mil pessoas incluí-das no sistema, que, entre outras mudanças no cotidiano da população, transformaram a água escura e malcheirosa do passado em água potável leve. Os resultados já são visíveis na saúde pública, com a queda do índice de mortalidade tardia em Manaus para 18 em cada mil crianças (a média brasileira é de 23 por mil). Os grandes desafios da ADA para 2010, além da redução de sua dívida de curto prazo (por meio de instrumentos como controle de despesas e revisão de processos), estão no controle do furto de água em Manaus e na conscientização da população sobre a im-portância do tratamento de esgoto, já que a maioria ainda se declara contrária ao serviço.

FotoS: Marcello vitorino/FUllPreSS

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HOlDING No âmbito institucional, destacaram-se os avanços em Go-ver nança Corporativa, com ações como a participação de um conselheiro independente no Conselho de Adminis-tração da Solví, a execução do Planejamento Estratégico, a criação do CSC como unidade independente, a criação da Gerência de Riscos e de uma nova estrutura societária, que passa a vigorar em 2010, com uma área de serviços ambien-tais e outra de engenharia e infra estrutura. Enfatizou-se a importância da consolidação de uma cultura do Grupo Solví e o tempo necessário para que isso acon-teça. Entre os aspectos críticos a serem trabalhados estão o aperfeiçoamento do modelo de gestão (com descentraliza-ção, autonomia e delegação de responsabilidade), a melho-ria na comunicação interna e externa, o desenvolvimento e retenção de talentos, maior ousadia para promover pes-soas, um sistema de remuneração que privilegie e promova cada vez mais a meritocracia.

valORIzaçãO ENERGéTICa E SaNEaMENTOEm Valorização Energética, 2009 marcou a construção da Termoverde Salvador, usina termelétrica que gerará energia a partir do biogás produzido no aterro de Salvador e tem inauguração prevista para o primeiro semestre de 2010, gerando as primeiras receitas da empresa. Outros projetos previstos para o ano são a criação de uma unidade ter-melétrica também em Caieiras, estudos para a implantação de UTE a biomassa e a gás natural, geração de diesel veicu-lar a partir de resíduos plásticos e prospecção para geração de energia eólica. No mercado de saneamento, que movimenta R$ 25 bi-slhões e permaneceu dominado pelas empresas estaduais em 2009 (estima-se que elas detenham 79% dos contra-tos), a Solví buscou “rotas alternativas”, visitando cerca de 50 municípios brasileiros para conhecer suas necessidades e firmando parcerias para locação de ativos, contratos de prestação de serviços e de emergência. Diversos projetos estão em desenvolvimento, e a expectativa é fechar novos contratos no decorrer de 2010.

NEGóCIOS INTERNaCIONaISA área de Negócios Internacionais trabalha com a perspec-tiva de contratos em três países vizinhos: Argentina, Uru-guai e Colômbia. Na Argentina, participará de licitação para os serviços de coleta em Buenos Aires e para a operação de um aterro em Mar Del Plata; na Colômbia, a empresa deve participar de licitações para a operação do Aterro Norte, em Bogotá, e para os serviços de saneamento em Cali, a tercei-ra maior cidade do país; no Uruguai, por fim, a expectativa é de que a entrada de novas administrações públicas em 2010 represente a retomada do processo de licitação dos serviços de operações de Canelones, em Montevidéu.

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caPaFotoS: Marcello vitorino/FUllPreSS

GMEC PROJETOS E ObRaSEm 2009, conforme previsto no seu planejamento estraté-gico, a Solví incluiu a empresa baiana GMEC Projetos e Obras entre as empresas controladas. Com cerca de 1.200 colaboradores e faturamento de R$ 60 milhões em 2009, a GMEC representa um importante reforço na área de enge-nharia, dando suporte ao crescimento do Grupo, além da disposição para disputar obras de médio porte em todo o país. A expectativa é de que seu faturamento chegue aos R$ 100 milhões em 2010, apenas com os contratos atuais.

ESSENCIS A Essencis fechou o ano com um faturamento de R$ 263 milhões em 2009 e tem previsão para R$ 300 milhões em 2010. Entre os novos negócios da empresa estão o aterro de Macaé, na bacia de Campos (RJ), e um novo aterro para resíduos clas ses I e II no município de Capela de Santana (RS), próximo ao Pólo Petroquímico de Triunfo e à Refinaria Alberto Pasqualini. Outro projeto em andamento é o de re-cuperação do antigo lixão do Alemoa, em Santos, que será transformado em um terminal para contêineres com 440 mil m2 de área.

KOlETa Com investimentos de R$ 14 milhões, que, entre outros itens, incluíram a mudança para sua nova sede no Rio de Janeiro e a compra de novos equipamentos, a empresa teve um salto de crescimento: 36%. Em termos de expansão geográfica, o destaque foi para o Estado do Rio de Janeiro, com investimentos nas cidades de Macaé, Volta Redonda, Itaboraí e Angra dos Reis, além da capital.

GRI Presente em 11 estados e 40 municípios brasileiros, a GRI fechou o ano com faturamento de R$ 50 milhões, tendo as-segurado a renovação de contratos importantes como GM de Mogi das Cruzes e Gravataí, Ford Camaçari e Tatuí, Volks Resende, Troller, TAM, CSN e Reman, além da ampliação do escopo de outros. No total, a GRI possui 21 clientes e 39 con-tratos em vigor.

vEGa PERu E RElIMa Focada em obras de engenharia, a Vega Peru fechou 2009 dentro do seu planejamento, crescendo em média 8% em relação ao ano anterior. Com os primeiros contratos para grandes obras assinados, a Vega Peru possui boas perspec-tivas de crescimento para os próximos anos, enquanto a Relima deverá manter o seu desenvolvimento.

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Vencedores em inovaçãoterceira edição do Prêmio Solví de inovação reconhece iniciativas que contribuíram para melhorar o dia-a-dia das empresas do Grupo

n o primeiro ano foram 31 projetos, no segundo foram 42, e em 2009,

na terceira edição do Prêmio Solví de Inovação, 52 iniciativas enviadas por praticamente todas as empresas do Grupo disputaram o reconhecimento por seus resultados.

“Tivemos um bom nível de par-ticipação este ano, mas ainda temos potencial para crescer, afinal sempre fomos movidos pelo desafio de criar novas soluções para os impasses que se apresentam no dia-a-dia”, diz o diretor técnico da Solví, Tadayuki Yoshimura, que fala com propriedade sobre o tema, uma vez que acompa-nha as melhorias e novidades desde a década de 70, quando a Vega im-plantou a coleta noturna e quando a

mercadoS & negócioS

escassez de mão-de-obra masculina levou à abertura de vagas para mu-lheres, as “margaridas”, só para citar dois casos.

Este ano, mais uma vez, o júri, formado por Tadayuki, Ricardo Froes, Masato Terada, Eleusis di Creddo e Célia Francini, teve o desafio de esco lher os melhores projetos com base em critérios como sua relevân-cia, impacto e replicabilidade. No-vamente a ca tegoria campeã de inscrições foi a Operacional, com 19 projetos, enquanto as empresas com a maior quantidade de iniciati-vas apresen tadas foram GRI e Koleta, que inscre veram 17 projetos. A ca-tegoria Comer cial, por sua vez, foi a que recebeu menos inscrições e teve

como vencedora a Koleta, que levou o troféu pela terceira vez. Os vence-dores, premiados durante o Encontro Anual, ganharam também um pacote de viagem para um destino turístico no Brasil.

Para a próxima edição do prêmio, diz Tadayuki, a meta é ter pelo menos 65 projetos inscritos. “Não é uma ex-pectativa exagerada, pois a inovação está no cerne do nosso negócio, só é preciso que as equipes se preocupem em acompa n har e quantificar as mel-horias geradas, e também em com-partilhá-las com as outras unidades; o prêmio é uma ferramenta para isso”, lembra o diretor.

Veja a seguir os projetos reco-nhecidos nesta edição.

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mercadoS & negócioS

Solví“MODElO FINaNCEIRO PaRa avalIaçãO DE PROJETOS DE INvESTIMENTO”

Quando era gerente financeiro da Solví, Gélio Costa Medeiros (que hoje ocupa o cargo de diretor comercial da Águas do Amazonas) verificou que a elaboração de projetos de investimento para apresentação ao comitê es-pecífico na holding era um processo complexo e custoso: consultorias externas eram contratadas, e muitas vezes os aspectos abrangidos nos projetos não se adequavam a critérios técnicos e especificidades do Grupo.

Com o objetivo de facilitar o processo, Gélio e sua equipe na Solví, Michelle Michaan e Thomas Barth, desen-volveram uma ferramenta Excell padrão para todo o Grupo, dando suporte às áreas de novos negócios, redu zindo cus-tos e levando em consideração as especificidades de cada segmento. Além disso, o modelo financeiro está em cons-

Gélio Costa e Célia Francini

tante aprimoramento, agregando sugestões e demandas das equipes.

“Obtivemos uma padronização nas apresentações de projetos ao Comitê de Investimentos, além de contar com um recurso poderoso e confiável para análise de projetos, bem como a possibilidade de acompanhamento do custo de capital, redução no tempo para elaboração dos estudos de viabilidade econômica e análise dos projetos”, diz Gélio, ressaltando ainda o alinhamento entre os aspectos técnico e financeiro permitido pela ferramenta. Setenta e dois pro-jetos de todos os portes foram desenvolvidos com a ferra-menta em 2009, com uma economia estimada em R$ 500 mil.

Equipe: Gélio Costa Medeiros, Michelle Michaan Tal, Thomas Gandolfo barth

Luzia Galdeano e Carlos Balote

FotoS: Marcello vitorino/FUllPreSS

2º. luGaR: Essencis “Processo administrativo para constituição do instituto de pesquisa, educação e referência ambiental - labor Natura”A criação do Labor Natura – Instituto de Pesquisa, Educação e Referência Ambiental, tem o objetivo de unir empresas, indústrias ligadas ao mercado ambiental e Universidades, de forma a incentivar o desenvolvimento de inovações tec-nológicas para aplicação prática, destinadas em especial ao mercado de resíduos sólidos.

Equipe: alexandre Ferrari, Fábio zorzi leme, Fernando Freitas, Giovano Candiani

2º. luGaR: GRI/Koleta “Programa Colaborador Consciente - Show de Gestão”

Com o objetivo de oferecer aos clientes palestras que não tivessem um cunho estritamente técnico, além de alavan-car novos contatos e melhorar sua imagem, a GRI e a Koleta criaram o “Show da Gestão”, jogo de perguntas e respostas socioambientais. A iniciativa é um sucesso, tendo atingindo milhares de pessoas em 2009.

Equipe: andré zóia apostólico, Márcio adilson de Oliveira, Ciro Gouveia, Daniela amorim

comercialcomercialcomercialcomercial

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Koleta“GPS-K”

Em 2009 a Koleta conquistou o maior crescimento previsto já rea-lizado, 83% de aumento na receita para novos contratos. Parte deste sucesso pode ser creditado a uma ferramenta criada pela Koleta SP: a GPS-K (Gestão Parceira Sustentável da Koleta).

Segundo a supervisora comer cial Maria de Lourdes Paschoalito, a sigla GPS no nome não é coincidência: as-sim como um aparelho GPS que tem por finalidade mos-trar o caminho para se chegar ao local desejado, a GPS-K tem o objetivo de orientar os clientes em seu esforço para se adequar às leis ambientais, além de fazer da Koleta uma empresa verdadeiramente pró-ativa com os órgãos reguladores (Cetesb, Limpurb, Anvisa, etc.), na medida em que colabora com a regularização de um maior número de geradores de resíduos.

O sistema consiste, em primeiro lugar, na determi-nação da área Comercial da empresa em estar constante-mente a par de novas regras, leis e resoluções em meio ambiente. Para isso, conta com os serviços de uma con-

Lucas Radel e Maria de Lourdes Paschoalito

sultoria externa. O segundo passo é estudar os clientes (ou mesmo potenciais clientes) que possam ser afetados; o terceiro consiste em um trabalho de esclarecimento e conscientização junto a eles. A iniciativa vem dando fru-tos, prova disso é que um dos maiores incrementos de contratos em 2009 se deu entre os grandes geradores domiciliares de resíduos sólidos (acima de 200 litros/dia), categoria que não estava habituada a utilizar os serviços de empresas especializadas.

A outra meta, de estreitamento da relação entre a empresa e o setor público, foi plenamente atingida, ga-rante Lourdes, gerando um aumento nas recomendações dos serviços da Koleta, maior agilidade em processos, além da consulta à empresa para a elaboração de planos de gerenciamento de saúde, entre outros.

Equipe: Maria de lourdes Paschoalito, Elaine Cristina de Souza, Gleise Silva barros, Renata Cristina Futema

Ricardo Froes e André Apostólico

2º. luGaR: battre “Nova concepção para coberturas em estrutura metálica para bacias de acumulação existentes”

A Battre necessitava de uma nova cobertura para um dos seus reservatórios, que se adequasse às condições locais, com baixo custo, menor manutenção que a cobertura ten-sionada e vida útil superior a cinco anos. A solução emprega-da foi uma estrutura metálica invertida, cuja manta é mantida presa à treliça metálica superior, e que vem se mostrando re-sistente às intempéries.

Equipe: João Fortuna, alexandre arruda Falcão, Haroldo Souza Santana Junior, luiz argollo

tÉcnicatÉcnicatÉcnicatÉcnica

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Solví“KaIzEN – MElHORIa CONTíNua DO CHaSSI PaRa OPERaçãO Na COlETa DE lIxO”

Foram 10 anos de tra-balho duro e contínuo. Em 1998, não existiam cami nhões adequados às especificidades do trabalho de coleta de resíduos domiciliares, o que gerava altos custos de manutenção e baixa eficiência operacional, além de problemas de conforto, ergonomia, desempenho e segu rança para os coletores. Naquele ano, a Vega, por meio da GSE, iniciou um trabalho junto a fabricantes como Volkswagen para gerar melhorias.

As inúmeras horas de reunião e os muitos protótipos gerados em todos esses anos resultaram em pelo menos 22 melhorias (como sistema de partida em rampa, escapamen-to vertical, tomada de força original de fábrica, tacógrafo com controle de sobre-velocidade, interface com o datacar original de fábrica, retrovisor de manobra auxiliar, grade de proteção do radiador, chassis com reforço estrutural, motor com eletrônico com parametrização específica para a apli-

Carlos Villa e Luiz Lopes

cação de coleta, molas e amortecedores dianteiros reforça-dos, suspensão traseira reforçada e banco três garis, entre outras), existentes no modelo VW 17.250, utilizado atual-mente pelas empresas do Grupo, inclusive no Peru.

“Foi um trabalho de equipe que envolveu fortemente os usuários, como motoristas, coletores, encarregados de manutenção, mecânicos e gerentes operacionais; o fabri-cante, por outro lado, mostrou total receptividade, dispon-do-se a desenvolver um produto por encomenda; o resulta-do foi um equipamento que beneficiou não ape nas a Vega ou o Grupo Solví, mas todo o mercado”, diz o gerente de su-primentos Luiz Lopes. “Por isso costumamos dizer que não seguimos o mercado; nós o ditamos.” Equipe: luiz lopes, Danillo Marini, Ivan Rodrigues

Masato Terada e João Fortuna

FotoS: Marcello vitorino/FUllPreSSmercadoS & negócioS

2º. luGaR: vega Salvador “barco coletor”

Em 2009 a Vega Salvador adquiriu um catamarã para a coleta de resíduos na Península do Joanes, que, em seus 5 km2,

repre sentava um desafio para as equipes de limpeza, já que havia muito lixo a ser retirado das águas. O equipamento, dotado de um braço mecânico, permite a coleta de até uma tonelada de resíduos por viagem, com apenas um marinhei-ro e dois coletores.

Equipe: alexandre Castilho Flores, alexandre arruda Falcão lima, Carlos Tadeu Coqueiro, Matheus de vasconcelos e araújo

oPeracionaloPeracionaloPeracionaloPeracional

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Águas do amazonas“MuDaNça DE MODal PaRa O TRaNSPORTE DE PRODuTOS quíMICOS”

Em menos de um ano, a Águas do Amazonas realizou uma mudança completa no mode-lo de transporte dos insumos utilizados no tratamento de água. Os produtos químicos – cal e sulfa-to – que antes seguiam por rodovia desde o Sudeste ou Nordeste do país, onde eram adquiridos, hoje são 100% transportados por navios, que representam menos impre-vistos e redução de custos. “O custo do transporte rodoviário, considerando fatores como as péssimas condições das estradas e o difícil acesso a Manaus, sempre foi um dos mais importantes compo-nentes para a definição do preço final da água produzida e distribuída pela Águas do Amazonas”, explica o coorde-nador de suprimentos, compras e logística da empresa, Cristiano Flávio Franco de Barros. Ele conta que um estudo minucioso das alternativas exis-tentes definiu a mudança no sistema, que hoje é feito por

José Diniz e Tadayuki Yoshimura

navios vindos de São Paulo e Bahia e que adentram o rio Amazonas, chegando a Manaus. O volume mensal chega a 280 toneladas de cal e 540 toneladas de sulfato, e a es-timativa é de que em março, quando o projeto completa um ano, a economia alcançada com o novo modal tenha chegado a R$ 1 milhão. Segundo Cristiano, outros ganhos propiciados pelo pro-jeto são a redução da emissão de poluentes na atmosfera e o aumento na eficiência e agilidade na descarga dos produtos químicos, que passaram a ser acondicionados no sistema de “big bags”. Equipe: Cristiano Flávio Franco de barros, Jorge da Costa Farias, Maria lucilaide Reges, Susy Ellen Pereira barros

Eleusis Di Creddo e Carlos Tadeu Coqueiro

reviSta Solví | novembro de 2009 a janeiro de 201014

Investindo em talentosO que foi feito – em 2009 partici-pantes do programa liderar foram capacitados para aplicar o conteú-

do integrador em suas empresas, abordando aspectos como cultura, valores, código de conduta, Posicionamento dentro do grupo e planejamento estratégico, entre outros. Um total de 2.988 colaboradores das áreas técnicas, administrativas e operacionais já passaram pelo Programa integrador.

Em 2010... o programa será aplicado principalmente para os novos colaboradores.

“O que temos de mais precioso como organização é a nossa marca. Por trás dela existe um exército de mais de 12 mil pessoas que precisam a cada dia ter orgulho de trabalhar em um grupo que oferece Soluções para a Vida. No programa Integrador tivemos a oportunidade de falar a elas sobre nossa origem, negócios, valores, empresas e perspectivas futuras, despertando o sentimento de pertencer e acreditar.”

Valdenilson Cabral Queiroz, supervisorde ETAs na Águas do Amazonas e um dos

multiplicadores do Programa Integrador

corPorativo

em 2009 a academia de excelência Solví atingiu milhares de colaboradores com seus programas de treinamento e desenvolvimento, que chegarão a mais pessoas em 2010

O que foi feito – com o suporte da consul-toria right Management, a alta direção da holding e das empresas participou de ses-sões quinzenais ou mensais de coaching

com o objetivo de gerar auto-conhecimento e elaborar um plano de desenvolvimento de suas competências.

Em 2010... o programa deve ser estendido ao nível ge-rencial das empresas.

““Creio que, acima de tudo o gestor deve conhecer a si mesmo, suas potencialidades e seus pontos a desenvolver. O Programa de coaching tem auxiliado no desenvolvi-mento das minhas competências, orientando-me na capacidade de liderança, na convivência com a equipe, nas atitudes profissionais e no meu papel como forma-dor de novos gestores. Sem dúvida é um programa que faz a diferença para os gestores que compreendem seus objetivos e estão dispostos a fazer esforços para evoluir continuamente.”

Reginaldo Bezerra, presidente da GRIe da Koleta Ambiental

Participantes do Liderar no último evento do ano, em São Paulo

Marcello vitorino/FUllPreSS

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Marcello vitorino/FUllPreSS

Investindo em talentos

O que foi feito – Manutenção de veículos, Segurança no tra-balho, estabilidade de aterros e custos operacionais foram

alguns dos temas abordados nos encontros técnicos reali-zados no amazonas e Minas Gerais; também foram desen-volvidos programas específicos, de acordo com a demanda das empresas, como o navegar, no cSc, conduzido durante todo o ano de 2009.

Em 2010... a programação continua, com ampliação dos temas, cidades e empresas atendidas.

“A programação de palestras realizada no CSC durante todo o ano foi essencial para capacitar tecnicamente a equipe, para unir o time e também para consolidar a cultura de prestação de serviços”.

Celso Pedroso, diretor executivodo Centro de Serviços Compartilhados

O que foi feito – em 2009 o tema Gestão foi trabalhado junto a 113 participantes, entre eles atuais gestores,

supervisores e jovens talentos com potencial de liderança nas empresas, em uma série de reuniões regionais em São Paulo, Bahia, Minas Gerais, rio de Janeiro, rio Grande do Sul e amazonas. Foram seis encontros em cada local, cada um deles tratando de dois assuntos, na maioria das vezes a cargo de um instrutor interno.

Em 2010... até julho serão abordados os dois outros te-mas – negócios e resultados, e a partir de agosto uma nova turma se inicia.

“Participar do programa como instrutor foi muito positivo, não apenas para mostrar como funciona a área comercial, onde são necessários meses, às vezes anos de trabalho para colher os frutos, mas também no sentido de promover sinergia entre as empresas, dar às pessoas uma visão geral do que é o Grupo Solví”.

Sávio Andrade, diretor de desenvolvimento de negócios da Solví

O que foi feito – foram realizados sete encontros, quatro deles reunin-do ao mesmo tempo as turmas 1 e 2 do programa e outros três dirigidos à turma 2.

Em 2010... uma nova turma será iniciada e a dinâmica dos encontros deve ser reformulada.

“O Programa Liderar é excelente. Já fiz MBAs na FGV/RJ e no IETEC/MG e nenhum deles me agregou tanto valor e foi tão importante para a minha carreira profissional. O Liderar proporcionou a oportunidade de estudar e praticar (com a coordenação dos melhores profissionais do mercado) conceitos direcionados para os negócios da empresa, além de uma inte ração com todo o grupo Solví.”

Silvio César Costa Júnior, consultorcomercial sênior da Essencis MG

O que foi feito – em 2009 foi realizado o mapeamento das posições-chave nas empresas e

as indicações, pelos gestores de potenciais sucessores.

Em 2010... serão elaborados planos individualiza-dos de desenvolvimento.

objetivo é que todos os programas da academia de excelência sejam contínuos, auxiliando no desenvolvimento dos colaboradores em todas as fases de sua carreira na empresa, da contratação até as posições de maior senioridade.

16 reviSta Solví | novembro de 2009 a janeiro de 2010

O que foi feito – em 2009 a 2ª e a 3ª jornadas com es-tagiários reuniram cerca de 100 pessoas em eventos re-

gionais; os jovens puderam trocar experiências, falar sobre o andamento dos mais de 30 projetos dentro das unidades ou mesmo apresentar os resultados dos projetos já concluídos. no dia-a-dia, o programa tam-bém os desenvolve nos aspectos institucional, sócio-cultural e profissional.

Em 2010... as jornadas semestrais continuarão a acon-tecer, reunindo os novos estagiários e os veteranos.

“A partir do programa conhecemos outros estagiários, outras empresas, temos contato com o presidente da Solví e também com os diretores. Desenvolver um projeto que tem acompanhamento e já dando frutos é muito bom, e ainda ter a chance de mostrar para todo o grupo é motiva-dor, uma oportunidade única que estamos aproveitando ao máximo.”

Mário Sérgio Carvalho P. V. Costa e Celso Ribeiro Barbosa,estagiários da área de Controle e Educação Ambiental da Viasolo e

autores do projeto de expansão da coleta seletiva em Sete Lagoas (MG)

O que foi feito – em 2009 foi definido o perfil geral de com-petências para os novos profis-sionais nas áreas administrativa,

operacional e comercial. os novos trainees passaram por um assessment para avaliar sua adequação a cada área e as competências a serem desenvolvidas futuramente.

Em 2010... os gestores elaborarão um plano de desenvolvimento para cada trainee; também serão realizados quatro encontros para abordar temas gerais de interesse dos participantes.

“Passei por um processo seletivo sério, da mesma forma que todos os candidatos a trainee. Após a entrevista, tivemos um feedback sobre o perfil traçado pelos testes, ajudando a conhecer nossos pontos fortes e fracos, um auto-conhecimento muito importante para a carreira. Creio que um programa específico para recém-formados ajuda os jovens profissionais a aplicar as teorias acadêmicas na prática, trocar experiências, direcionar suas carreiras, desenvolvendo-os para assumir novas responsabilidades e posições de liderança.”

Thomas Gandolfo Barth, trainee da Gerênciade Financiamento de Projetos da Solví

Grupo de estagiários com o presidente da Solví, Carlos Villa, patrono do Programa de Estagiários

corPorativo

“Hoje a Solví tem um sistema próprio de segurança, mas o OHSAS 18001 representa um ganho em ter-mos de abrangência e padronização dos procedimentos, além do fato de ser uma certificação externa e inde-pendente”, comenta o engenheiro su-pervisor de segurança e medicina do trabalho da Solví, Valter Álvares.

Planejamento e controlePlanejar, Fazer, Checar e Agir são

as etapas previstas para o controle de processos, de acordo com o mé-todo PDCA (Plan, Do, Check & Action),

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permite atingir, controlar e melhorar o desempenho estabelecido pelas em-presas em saúde e segurança do tra-balho. Entre os benefícios resultantes deste processo de melhoria contínua estão a redução de riscos de acidentes e de doenças profissionais, redução de custos, melhoria geral da produ-tividade e do desempenho da organi-zação, conformidade com a legislação vigente, motivação dos colaboradores num ambiente de trabalho seguro e saudável, abrangência das atividades de prevenção a toda a organização e redução das taxas de absenteísmo.

empresas do Grupo obtém certificação no sistema oHSaS 18001

Saúde e segurançaDepois das certificações ISO 9001

em qualidade e da ISO 14001 em meio ambiente, as empresas Solví começam a aderir a um novo sistema, o OHSAS 18001, voltado pri-mordialmente à segurança, saúde e bem-estar dos colaboradores no tra-balho. Até o momento já obtiveram o certificado a Essencis (unidades Caieiras e Joinville), Viasolo (Betim, Sete Lagoas, Sabará e Divinópolis), enquanto a Koleta SP e a Battre es-tão em fase de certificação.

A OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessment Series)

Edson Carbonato (sentado, ao centro) com a equipe da Koleta responsável pela condução das ações para a certificação

corPorativo

entre os benefícios resultantes da melhoria contínua estão a redução de riscos de acidentes e de doenças ocupacionais, além de um incremento na produtividade. Colaboradores da Viasolo participam de treinamento de segurança

Marcello vitorino/FUllPreSS

arQUivo inStitUcional eSSenciS

corPorativo

18 reviSta Solví | novembro de 2009 a janeiro de 2010

utilizado pela OHSAS 18001 e por ou-tras ferramentas voltadas à melhoria contínua. Para que elas funcionem, é necessário seguir passos como iden-tificar todos os potenciais fatores de risco à segurança e saúde dos colabo-radores, implementar ações para con-trolá-los ou eliminá-los, estabelecer metas e objetivos, treinar colabora-dores e monitorar as melhorias, para que elas sejam contínuas.

“A decisão de implantar o sistema surgiu da necessidade de inovar, já que nossa característica sempre foi de nos posicionarmos de forma diferenciada no mercado; além disso, temos clientes em seg-mentos como petroquímica, que possuem uma exigência grande em termos de segurança, inclusive de terceiros”, diz o gerente da Koleta SP, Edson Carbonato.

Ele conta que, apesar da Ko-leta ser tradicionalmente uma das empresas do grupo que mais investe em ações como treinamentos de se-gurança (foram 86 horas por colabo-rador em 2009 na Koleta SP, atrás apenas da Viasolo Sabará), os ganhos

“a preocupação com a qualidade de vida do nosso público interno e com o clima organizacional foram as principais razões para implantar um novo sistema de gestão, que exige esforço e dedicação de todos os setores da empresa. e foi realmente um desafio: muitas mudanças, muito estudo, muito treinamento e dedicação, mas a validação deste sistema é um orgulho, pois assim podemos assegurar que toda a preocupação e pró-atividade que a viasolo sempre teve com os colaboradores e parceiros quanto à saúde e segurança foi reconhecida. a certificação em si é apenas uma conseqüência da implantação de um sistema de gestão. este permite que a empresa tenha o conhecimento completo dos riscos e perigos relacionados ao seu trabalho, da legislação, desenvolvendo ações de SSt que evitam acidentes e problemas legais. Para os colaboradores, fica o sentimento de fazer parte do negócio, aprender novas técnicas e novos controles e ter sua vida mais preservada.agora, o nosso desafio será controlar e melhorar o nível de desempenho da saúde e segurança do trabalho, com o aprimoramento das ações preventivas e busca da melhoria contínua.”

Anna Prado, supervisora administrativa da Viasolo, empresa que em outubro

obteve a certificação OHSAS 18001 para todas as suas unidades

com a implantação do sistema OHSAS 18001 foram visíveis. “Com o auxílio de uma consultoria externa, estuda-mos mais de 450 leis referentes à se-gurança no trabalho, desde o aspecto mais amplo até o detalhe, como veri-ficar se o ar condicionado está com os filtros limpos”, diz Edson, para con-cluir: “Neste último ano em que nos envolvemos com esse desafio acaba-mos compreendendo que muitas vezes é nos detalhes que estão os ris-cos potenciais. Isso gera de fato uma cultura de prevenção, que por sua vez fortalece nosso posicionamento como uma empresa preocupada em asse gurar qualidade total nos proces-sos e máxima segurança no trabalho”.

O diretor técnico da Solví, Tadayuki Yoshimura concorda com a importância de obter a certificação, inclusive para confirmar o bom tra-balho que já é feito nesta área. Ele fri-sa, no entanto, que cabe às empresas a decisão sobre o melhor momento para assumir essa responsabilidade. “Afinal há vários fatores envolvidos, como custos, exigências e competi-tividade de mercado.”

Brigada de incêncio da Viasolo

arQUivo inStitUcional eSSenciS

PráticaS de SuceSSo

Para 2010, a empresa espera implementar planos de desenvolvi-mento individual e dar um salto qualitativo no que diz respeito à sua adequação ao rol de com-petências estabelecidas. Das 572 pessoas avaliadas este ano, 66% atendem plenamente às expecta-tivas, 11% superam as expectativas e 23% ainda têm oportunidade de desenvolvimento. “O que espera-mos é que elas assumam a respon-sabilidade pelo seu auto-desen-volvimento, enquanto os gestores desempenham o papel de coaches e mentores”, diz Cristina.

Com seu projeto Pessoas, que inclui a gestão por competências, em novembro a Essencis foi anunciada como uma das 10 empresas finalis-tas do Make award brasil, o primeiro prêmio brasileiro de melhores práticas em Gestão do Conhecimento e Inovação com base nos oito critérios mundiais de excelência MaKE (Most admired Knowledge Enterprise). www.premiomake.com.br

várias etapas, como a criação de uma equipe multidisciplinar e workshops para discutir o conceito de gestão por competências, estabelecer as “trajetórias de carreira” dentro da empresa, além de criar um modelo de competências propriamente dito, desde as mais gerais até as específicas de cada carreira/cargo.

AvaliaçãoDepois de um amplo trabalho

de comunicação envolvendo todas as unidades, em 2009, pela primeira vez, a avaliação de todos os colabo-radores da Essencis já foi feita com base no novo modelo de competên-cias. A implementação de um sistema que gere o programa fez parte do projeto, permitindo que os colabo-radores tenham acesso on-line a sua auto-avaliação, às avaliações de seus li derados, a feed backs e a um plano de desenvolvimento individualizado.

em 2008, quando finalizou o pro-cesso de Planejamento Estraté-

gico para os próximos cinco anos, a Essencis Soluções Ambientais colo-cou a gestão de pessoas como a base para o seu sucesso futuro. Pouco mais de um ano depois, a empresa acaba de implementar um ambicio-so projeto de gestão por competên-cias que lhe dará parâmetros claros para contratar, avaliar e desenvolver seus colaboradores.

“Estabelecemos quatro grandes dimensões a serem trabalhadas em Recursos Humanos: Talento, Dis-seminação, Comunicação e Conheci-mento”, diz a gerente de Recursos Humanos da Essencis, Cristina Ber-tolino, acrescentando que gestão por competências, da mesma forma que o plano de carreiras, integra a dimen-são “Talento”.

Implementado em parceria com a consultoria Growth, o projeto teve

essencis implanta projeto de gestão por competências

Gestão por Competências

19

Cristina (segunda à esq.) com o presidente da Essencis,

Carlos Fernandes, e a equipe de Recursos Humanos

arQUivo inStitUcional eSSenciS

20 reviSta Solví | novembro de 2009 a janeiro de 2010

que 33% estavam parcialmente satisfeitos.Na avaliação de Celso, o progresso é inegável, mas

ainda há pontos a desenvolver, como a me lhoria de siner-gia entre as equipes, eliminação de retraba lhos e a capaci-dade de atender necessidades específicas dos clientes. “Por isso continuaremos a investir em treinamento e utili-zar as métricas como guias para a melhoria contínua”. O objetivo, no médio prazo, é atingir o status de um Centro de Soluções Integradas, cada vez mais próximos das de-cisões estratégicas das empresas do Grupo.

O CSC é composto pelas áreas de Contabilidade, Fiscal, Supri-mentos, Tesouraria, Contas a Pagar e a Receber, Seguros, ad-ministração de Pessoal, Relatórios, Tecnologia da Informação e Desenvolvimento da Informação.

em dezembro o CSC (Centro de Serviços Compartilhados) encerrou o projeto Nave-

gar, um intenso programa de capacitação e treinamento que durou todo o ano de 2009 e envolveu os seus 120 colaboradores. Os objetivos centrais das 3.300 horas de trein-amento do programa, implantado com o suporte da Academia de Excelência, foram a criação de uma cultura de prestação de serviços e o estabelecimento de métricas que permitam medir o desempenho de cada área.

De acordo com o diretor do CSC, Celso Pedroso, os resultados foram muito positivos. “Até o ano passado trabalhá-vamos junto às outras áreas da holding, e não existia essa percepção forte das empresas como clientes e da necessi-dade de estabelecer padrões de prod-utividade e qualidade; foi necessário adquirir essa cultura, e esse foi um aprendizado para todos nós”, diz Cel-so.

Neste primeiro ano de ativi-dade, foram elaborados 78 SLAs ou acordos de nível de serviço, documentos que estabelecem as responsabilidades do CSC e do cliente, além dos indicadores de qualidade que devem ser al-cançados em cada serviço.

AvaliaçãoNo início de 2009, apenas

27% dos serviços prestados no CSC atingiam o nível esperado. No final do ano, este percen-tual já havia alcançado 82%. A primeira pesquisa de satis-fação com os usuários, reali-zada em agosto, mostrou que 66% estavam satisfeitos com os serviços prestados, e

cSc completa um ano com um grande investimento em treinamento e capacitação, que refletiu na melhoria dos serviços prestados

Milhas navegadas

NúMeroS deateNdiMeNtoeM 2009

26 empresas e 73 filiais

1.900 centros de custo

12 mil colaboradores atendidos

18 mil títulos recebidos

107 mil títulos pagos

56 mil itens comprados

53 mil bens de ativo

1.200 usuários de TI/SAP

PráticaS de SuceSSo

26 empresas e 73 filiais

1.900 centros de custo

12 mil colaboradores atendidos

18 mil títulos recebidos

107 mil títulos pagos

56 mil itens comprados

53 mil bens de ativo

1.200 usuários de TI/SAP

No último evento do ano, realizado no Iate Clube Santo Amaro, os colaboradores do CSC navegaram, literalmente

Marcello vitorino/FUllPreSS

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como nutrição, violência familiar e edu-cação sexual, além de cursos abertos aos fami liares. A formação de um coral, o Relima Encanta, que se apresenta em diferentes eventos culturais na capital, também gera um poderoso vínculo entre os colaboradores e a empresa.

A boa imagem da Relima se repete no mercado peruano, graças a uma série de inovações: a empresa foi a primeira a implantar ações concretas de cumprimento de carac terísticas téc-nicas do contrato, além do respeito às rotas e horários de coleta; foi pioneira na utilização de veículos elétricos para a coleta de resíduos no centro e em bairros de Lima; foi a primeira a investir em tecnologia de última geração nos aterros sanitários e a conquistar a certi-ficação ISO 9001, há 10 anos.

Segundo o gerente geral Valnei Nunes, o primeiro passo dado pela empresa é no sentido de envolver os co-laboradores com seus valores essenciais, como a segurança no trabalho e a melhoria contínua. “Explicamos que, com a participação e atenção de todos conseguimos otimizar nossos processos; para isso, os incentivamos a manifestar não apenas o que lhes agrada, mas tam-bém sua opinião em relação ao que po-demos fazer para melhorar”.

Relima EncantaOutros exemplos de ações que

ajudam a melhorar o clima na empresa são o transporte até os setores de tra-balho, lavação de uniformes, alocação dos trabalhadores em postos próximos às suas residências, sempre que possível, banco de horas para resolver assuntos pessoais, serviços médicos estendidos às famílias, programas de alfabetização e inclusão digital, palestras sobre temas

em dezembro a Relima recebeu um reconhecimento importante de

seus colaboradores: a empresa está en-tre “As Melhores Empresas para se Tra-balhar com mais de 700 Trabalhadores”, ranking elaborado pelo Great Place to Work Institute Peru. Para figurar na lista, a Relima passou por uma pesquisa, na qual 74% das pessoas na empresa afir-maram estar felizes com o ambiente de trabalho.

Divulgada em edição especial pelo diário El Comercio dedicada à relação das melhores empresas para se trabalhar no país, a lista é uma iniciativa para reco-nhecer o esforço de grandes corporações em implementar boas práticas de recur-sos humanos.

Com 1.469 funcionários, cerca de 80% deles em setores operacionais, a Re-lima foi fundada em 1996, sendo respon-sável pelos serviços de limpeza pública em alguns dos maiores e mais impor-tantes distritos da capital peruana, como Lima, San Isidro e Miraflores.

relima é considerada uma das melhores empresas de grande porte para se trabalhar no Peru

Bom clima

PráticaS de SuceSSo

Parte da equipe da Relima: colaboradores satisfeitos com o nível de bem-estar proporcio-nado pela empresa

arQUivo inStitUcional reliMa

22 reviSta Solví | novembro de 2009 a janeiro de 2010

Aprendendo solidariedadecolaboradores da Koleta rJ conciliam rotina de trabalho com

voluntariado em instituição de ensino do bairro

Getúlio Vargas, é uma das mais antigas do bairro e está localizada a cerca de 300 metros da Koleta. Depois de arrancar o mato que dominava os canteiros, os vo-luntários fizeram o mesmo com o pátio da escola, que também recebeu pintura nova nos muros, em parte da área de lazer e na quadra de esportes.

Segundo a analista de RH Sônia Benetti Fernandes, que trabalhou na organização do evento junto com um pequeno grupo de colaboradores, a ini ciativa de realizar o 3º Dia do Volun-tariado em um colégio do bairro foi amadurecida a partir do contato com a associação local de moradores. “Após a definição do local realizamos reuniões com a diretoria para levantar as neces-sidades da escola, e constatamos que são muitas, não ape nas no aspecto de infra-estrutura, mas também de infor-

no dia 13 de novembro, uma sexta-feira, José Carlos Purcino chegou

mais cedo que de costume à sede da Koleta RJ, no bairro Colégio. Em vez de pegar no batente às 13h, como faz todos os dias, chegou antes das 9h, depois de mais de duas horas de ôni-bus desde Nova Iguaçu, onde mora. O empenho extra de Seu Purcino, como é conhecido este que é um dos mais antigos funcionários empresa, foi por uma boa causa: participar do 3° Dia do Voluntariado, junto com dezenas de colaboradores de várias áreas da em-presa.

Pouco depois das 9h, Seu Purcino, que no dia-a-dia cuida na lubrificação dos veículos da Koleta, já capinava com vontade os canteiros de uma horta abandonada na Escola Municipal Luís de Camões. A escola, fundada em 1941 por

mação sobre meio ambiente, área na qual podemos colaborar”, diz Sônia, acrescentando que a expectativa é mon-tar uma programação de pa lestras após o Dia do Voluntariado, fortalecendo os elos com os moradores do bairro, ao qual a Koleta chegou em 2009, com a mudança para sua nova sede.

Vizinhança“Calculo que boa parte dos 22 mil

moradores de Colégio viva em favelas, e, apesar desta ser uma comunidade antiga, também é muito carente, falta desde escola de Ensino Médio até uma linha de ônibus própria”, comenta Fran-cisco da Silva, presidente da Associação de Moradores e Amigos de Jardim Colé-gio, para quem a chegada da Koleta foi uma grata surpresa. “Além de gerar em-pregos na comunidade, eles mostraram

O colaborador Weslen Julio de Lima (dir.), juntamente com voluntário da comunidade, prepara-se para o trabalho de revitalização da horta da escola

FotoS: Marcello vitorino/FUllPreSS

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Aprendendo solidariedade

Para não prejudicar o atendimento aos clientes e o trabalho na sede da empresa, os voluntários da Koleta rJ organizaram-se em turnos na revitalização das áreas externas da escola Municipal luís de camões.

“a Solví conseguiu enraizar em todos nós a mentalidade de que uma empresa só é completa quando se preocupa também com seu papel social.”

Gustavo Vitzel Castilho Pintor,gerente geral da Koleta RJ

“adoro trabalhar como voluntária e acho louvável a iniciativa de fazer algo em uma escola, pois percebemos que, além das melhorias, eles precisam muito de ações de conscientização ambiental para compreender o momento que estamos vivendo.”

Maria Inês Caldellas dos Santos, consultora de vendas

desde o início que estão preocupados não apenas com o lucro, mas também com a qualidade de vida e a consciência ambiental”.

A propósito da importância de um trabalho de conscientização sobre o meio ambiente, Francisco lembra uma época em que as ruas do Jardim Colégio eram bem arborizadas. “As pessoas começaram a cortar as ár-vores sob o pretexto de que estavam estragando suas calçadas, e um dia elas simplesmente desapareceram”.

Para a diretora adjunta da Luís de Camões, Cláudia Romano da Cal,

que trabalha há 18 anos no local e administra uma comunidade de mais de 20 professores e 845 alunos ado-lescentes (a escola atende apenas ao Fundamental II), violência, baixo nível sócio-cultural e falta de participação da família são apenas alguns pro-blemas com os quais os educadores se deparam no dia-a-dia. Por isso, o exemplo dado pelos colaboradores da Koleta foi extremamente positivo. “Nossos alunos puderam ver pessoas que não têm relação direta com a es-cola doando seu tempo e seu trabalho em prol do bem-estar comum; isso foi muito especial”.

“tão importante quanto a transfor-mação externa que promovemos é a transformação interna pela qual passa-mos quando nos doamos para fazer o bem; nos tornamos pessoas melhores.””

Marcelo Menezes,supervisor administrativo

24 reviSta Solví | novembro de 2009 a janeiro de 2010

os voluntários também cuidaram da manutenção do Campo Comunitário São Cristóvão. Em Divinópolis, a Creche Pão da Alma recebeu melhorias e oficinas para as crianças. Em Sete Lagoas, uma caminhada ecológica pelo parque da Cascata da Serra de Santa Helena foi acompanhada da limpeza do entorno da igreja existente no local, além do plantio de mudas típicas do serrado. Em Sabará, os voluntários promoveram um “baile fashion” para os beneficiados pela instituição.

volta Redonda (RJ) - Em Volta Redonda, cerca de 20 voluntários realizaram a manutenção das áreas verdes do Lar Sagrado Coração de Maria.

Novo Hamburgo, São leopoldo, Canoas, Rio Grande, Farroupilha (RS) – Mais de 100 voluntários da Vega Canoas e Novo Hamburgo, SL Ambiental, Rio Grande Ambiental e Farroupilha Ambiental promoveram atividades de manutenção, revitalização e doações em entidades locais como a Unidade de Referência Roselândia (Novo Hamburgo), Asilo São Marco e Centro Comunitário Vila Getúlio Vargas (Canoas), Escola Estadual Imigrante (Farroupilha), Escola de Educação Infantil Pequenos Travessos (SL Ambiental) e Asilo de Pobres (Rio Grande).

São Carlos e araçatuba (SP) – Em Araçatuba os voluntários trabalharam na manutenção da Escola Estadual Professor José Augusto Lopes Borges, com limpeza, pintura e conserto. Em São Carlos, os colaboradores elegeram o Lar de Idosos Dona Helena Dornfeld, que recebeu limpeza nos pátios externo e interno, além de uma visita e preparação de almoço para os residentes.

lima (Peru) – A Relima realizou as ações do 3º Dia do Voluntariado juntamente com a vega Peru em 29 de novembro, no asilo San Vicente de Paul. Um total de 101 colaboradores participaram das atividades, que incluíram pintura da fachada e áreas externas, limpeza, renovação de áreas verdes e show de música crioula.

INICIaTIvaS NObRaSIl E PERu São Paulo (SP) – Os 234 voluntários da holding, GRI, Koleta SP, Loga, Essencis Caieiras, Instituto Solví, CSC e Vega realizaram atividades de revitalização no Espaço Mais Vida, na Vila Guilhermina, na Zona Leste. Limpeza, reparos na fachada, pintura e melhorias no parquinho foram algumas das atividades desenvolvidas.

Manaus (aM) – Os 125 voluntários da Águas do Amazonas atuaram em duas instituições de Manaus: a Casa do Idoso São Vicente de Paulo, no dia 13, com atividades como corte de cabelo, manicure, pedicure, maquiagem e bate-papo, além de um baile da saudade nas dependências do Espaço Solví, na sede da ADA. No dia 14 foi a vez da Instituição Celeiro de Bençãos, onde foram realizadas uma reforma (pintura, manutenção hidráulica e elétrica), implantação de um jardim e um bazar destinado à arrecadação de recursos para a entidade.

Salvador e Camaçari (ba) – Na Vega Salvador, os voluntários realizaram atividades de manutenção na Creche Béu Machado, além de atividades recreativas com as crianças e doação de cestas básicas e materiais de higiene. Já os colaboradores da Battre trabalharam em melhorias na Associação Projeto Crescer, que também recebeu uma horta. Em Camaçari, a instituição beneficiada foi a Creche Esperança IV, que recebeu uma verdadeira reforma, além da doação de 400 kg de alimentos.

vega abC - Os voluntários realizaram a limpeza e preparação do terreno que existe no fundo da APAE de São Bernardo do Campo para a criação de uma horta pedagógica, um aviário e a possibilidade da implantação da equoterapia na unidade.

betim, Sete lagoas, Sabará e Divinópolis (MG) – Cerca de 250 colaboradores da Viasolo participaram das ações do 3º Dia do Voluntariado em Minas Gerais. Na sede, foram realizadas doações e oficinas na Ala Infantil do Hospital Regional de Betim. Ainda em Betim,

ManausbetimSalvador

limaNovo Hamburgo São Carlos São Paulo

FotoS: arQUivo inStitUto SolvÍ

mas, con-tinuamente. Estas

são as empresas de vanguarda. Se com-pararmos a indústria

do automóvel à indús-tria do computador, a diferença fica muito clara.

A chegada destas empresas ao topo da economia também marca o fim do modelo de gestão baseado em comando e controle. A idéia de que existe um ator central e superior que determina o que deve ser feito é claramente hostil ao talento cria-tivo. Talentos criativos não precisam de ordens, eles precisam de missão. Quando de legamos uma missão, não estamos simplesmente dando uma meta a ser cumprida. Damos um sentido amplo de responsabili-dade, comprometimento e partici-pação. Esse é um grande desafio para os novos líderes, mas neste aspecto podemos dizer que a Solví está na linha de frente, pois lida com um das maiores desafios da humanidade, que é o de encontrar uma econo-mia de baixo carbono e soluções para a questão da sustentabilidade ambiental. Isso dá às pessoas não apenas um senso de urgência, mas a percepção de podem ser protago-nistas de importantes mudanças e realizações.

é consultor de estratégia e conferencista, tendo a inovação como um dos temas prediletos. É autor de livros como “Tempo de Pensar Fora da Caixa - A grande transformação das organizações rumo à Economia do Conhecimento” e “O Novo Mundo Digital – você já está nele”.

Ricardo Neves

oPiniÃo

ViVEmOs hoje em um mundo mais complexo, mais interdepen-dente e mais globalizado. Alcançar as oportunidades desta nova so-ciedade, que eu chamo “sociedade digital global” implica, para os in-divíduos, em uma revisão de seu estilo de vida, enquanto as organi-zações terão que modificar não só suas estratégias, mas também a for-ma como negociam vínculos com seus colaboradores. O desafio das empresas será atrair cada vez mais talentos criativos. Afinal, as riquezas, hoje, não estão mais nos recursos naturais ou na capacidade de produção. A grande riqueza é a capacidade de inovação, o talento criativo. Atrair e manter esses talentos é um desafio, pois eles não almejam tanto dinheiro ou estabilidade, mas sim um lugar onde possam exercer o papel de protagonistas. Hoje, certamente, este lugar está nas empresas da chamada “nova economia” que aceleram a “destrui-ção criativa” dos velhos modelos em direção à sociedade digital glo-bal. As empresas de tecnologia da informação são o exemplo de di-namismo para outros setores justa-mente porque já nasceram sabendo que o fundamental é ser capaz de produzir não apenas inovação, mas também a mudança: além de serem criativas, elas transformam a si mes-

MarcoS Serra liMa/éPoca

Talentose missao

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Participantes do Encontro Anual Solví 2009 assistem show após jantar de confraternizaçãoFoto: Marcello Vitorino/Fullpress

A Solví é uma holding controladora de empresas de reconhecida competência que atuam nos segmentos de resíduos, saneamento, valorização energética e engenharia, presentes em todas as regiões do Brasil e no Peru. A Solví baseia suas ações no desenvolvimento sustentável e trabalha para manter um compromisso primordial: oferecer soluções para a vida, com serviços integrados, diferenciados e inovadores, capazes de contribuir para a preservação dos recursos essenciais e para o bem-estar das comunidades onde atua.

em Foco

instituto solvírua Bela cintra, 967 - 10º andar01415-000 - São Paulo - SPPaBX: (11) 3124-3500e-mail: [email protected] Águas do Amazonas s.A.rua do Bombeamento, 01 - compensa69029-160 - Manaus - aMFone: (92) 3627-5515Fax: (92) 3627-5520e-mail: [email protected]

Essencis soluções Ambientais s.A.alameda vicente Pinzon, 173 - 7º andarvila olímpia - 04547-130 - São Paulo - SPFone: (11) 3848-4500 - Fax: (11) 3848-4551e-mail: [email protected]

GRi Gerenciamento de Resíduos industriaisrua Presidente costa Pinto, 33Mooca - 03108-030 - São Paulo - SPFone: (11) 2065-3500 Fax: (11) 2065-3741e-mail: [email protected]

Koleta Ambiental s.A.rua Presidente costa Pinto, 33Mooca - 03108-030 - São Paulo - SPFone: (11) 2065-3500 Fax: (11) 2065-3656e-mail: [email protected]

solví Valorização Energéticarua Bela cintra, 967 - 10º andar01415-000 - São Paulo - SPPaBX: (11) 3124-3500e-mail: [email protected]

Rua Bela Cintra, 967 - 10º andar01415-000 - São Paulo - SPPABX:a (11) 3124-3500e-mail: [email protected]

Participantes del Encuentro Anual Solví 2009 asisten a show después de una cena de confraternización Foto: Marcello Vitorino/Fullpress

Solví es un holding controlador de empresas de reconocida competencia que actúan en los segmentos de residuos, saneamiento básico, valorización energética e ingeniería, presentes en todas las regiones de Brasil y en Perú. Solví basa sus acciones en el desarrollo sustentable y trabaja para mantener un compromiso primordial: ofrecer soluciones para la vida, con servicios integrados, diferenciados e innovadores, capaces de contribuir para la preservación de los recursos esenciales y para el bienestar de las comunidades donde actúa.

en objetivo

Vega Engenharia Ambiental s.A.rua clodomiro amazonas, 24904537-010 - itaim Bibi - São Paulo - SPFone: (11) 3491-5133Fax: (11) 3491-5132e-mail: [email protected]

Vega Upaca sociedad Anónima - Relimaav. tomas Marsano, 432Surquillo - lima 34 - PeruFone: (511) 618-5400Fax: (511) 618-5429e-mail: [email protected]

Centro de serviços Compartilhadosav. Maria coelho aguiar, 215Bloco B, 1º andar05804-900 - São Paulo - SPPaBX: (11) 3748-1200 e-mail: [email protected]