Revista Só Futebol 05
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ANO 1 • NÚMERO 5 • 2015 • R$10,00
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5• Revista Só Futebol •
Olik COmuniCaçãOR. Pamphylo D’Assumpção, 908
Rebouças | Curitiba – PR
(41) 3209.3389
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COOrdenaçãO de COnteúdOFernanda Brun
JOrnalista respOnsávelThais Vaurof – Mtb: 8270/PR
COlabOradOresBruna Bill, Mahani Siqueira, Priciane
Crocetti, Rafael Falavinha, Ricardo Galeb
e Thaísa Meraki
revisãOThalita Uba (Lumos Traduções)
prOJetO GráfiCO e diaGramaçãOLais Pancote
para anunCiarBazar de Mídia – Mário Jorge Ribeiro
(41) 9581-2056 | (41) 3209-3389
Nenhuma empresa ou pessoa está autorizada a
retirar produtos, comercializar espaços publicitários
ou editoriais, a não ser com autorização por escrito da
Olik Comunicação, situada na cidade de Curitiba.
primeira edição de 2015 da revista
só futebol traz um guia comple-
to dos times que vão disputar o
Campeonato Paranaense. Jogadores
que são as promessas da competi-
ção, a opinião da imprensa especia-
lizada sobre cada equipe, mudanças
e apostas para o estadual. Conversamos com o novo
técnico do Paraná, que contou as expectativas do novo
cargo e como pretende colocar o time em uma posição
de destaque nas disputas da nova temporada. Rogério
Bacellar, eleito presidente do Coritiba, também bateu
um papo com nossos repórteres sobre a nova diretoria e
as perspectivas para o clube, agora sob sua gestão. Nas
próximas páginas, você também encontrará uma entre-
vista com o goleiro Neto, que foi destaque no Atlético
Paranaense e foi recém-contratado pelo Juventus, da
Itália. A Copa São Paulo de Futebol Júnior apresen-
ta novos jogadores para as equipes de todo o Brasil, e
não poderia ser diferente com os times paranaenses.
Fizemos uma pequena retrospectiva dos times do esta-
do na Copinha e os destaques de cada um deles. 2015
começa com novidades também nos negócios no fute-
bol. A TIM apresentou uma proposta de novos patrocí-
nios para Coritiba e CAP e nós mostramos o que essa
parceria pode trazer de bom para os torcedores.
Uma boa leitura!
A
editOrial
6 • Revista Só Futebol •
sumáriO
16
nOssa CapailustraçãO: Pedro,
Pastel & Besouro
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ANO 1 • NÚMERO 5 • 2015 • R$10,00
Giro do FutebolOs destaques
da última temporada
08
12 entrevistaO goleiro Neto,
do Juventus, conta um
pouco da sua trajetória
46 treinadorParaná tem novo
técnico e novas perspectivas
saúdeOs cuidados
com o coração dos atletas
38
16 capaGuia do
Campeonato Paranaense
42 papo cabeçaNovo presidente
do Coritiba fala sobre as
perspectivas para o clube
54 imprensaCristian Toledo
encara um novo desafio
no jornalismo esportivo
copa são paulo de Futebol Júnior
Os times paranaenses não
chegaram às finais, mas algumas
promessas se destacaram
28
7• Revista Só Futebol •
5812
46
58 eleiçãoChapa da oposição
propõe mudanças na FPF
60 patrocíniosClubes e empre-
sas apostam em novas
estratégias de marketing
64 torcidaImagens
das torcidas dos
times paranaenses
70
72
internetAcompanhe
seus ídolos on-line
onde JoGarQuadras para
jogar com seus amigos
ERRATA Na edição 04, não demos o crédito para as fotos da matéria Especial, do Londrina. Os créditos são da Assessoria de Imprensa Londrina Esporte Clube.
8 • Revista Só Futebol •
Brilhamuito!
Veja quem se destacou nos gramados na última temporada
Giro do Futebol
EstrelasJogo das
De um lado, a turma de Jadson e Bruno
Henrique, ambos do Corinthians; do
outro, a de Rafinha (lateral-direito do
Bayern de Munique e capa da edição
3 da Só Futebol) e Dirceu (zagueiro do
Londrina). Eles se reuniram no domin-
go de 21 de dezembro, no Estádio do
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Café, para uma partida beneficente em comemora-
ção aos 80 anos da cidade londrinense. Com a pre-
sença do volante Henrique (campeão brasileiro pelo
Cruzeiro), do atacante Joel (ex-Londrina, ex-Coritiba,
atual Cruzeiro), Robinho (ex-Coritiba), Bidia (Londrina),
do goleiro Danilo (Chapecoense), Deivid (Atlético-PR) e
Vandinho (ex-Flamengo e Avaí), a entrada era 1 kg de
alimento e a arrecadação foi doada para o Hospital do
Câncer de Londrina e a ONG Viver. O goleiro alemão
Manuel Neuer, colega de time de Rafinha no Bayern,
doou uma camisa autografada. O item foi leiloado
e os fundos, revertidos para as duas instituições.
Aproximadamente 3,5 mil pessoas foram ao jogo, que
terminou 4 a 3 para o time de Jadson e Bruno Henrique.
9• Revista Só Futebol •
segura!
Duas décadas depois
Ninguém
A finalíssima da Suburbana, um dos melhores cam-
peonatos amadores da América Latina, foi realizada
no fim de 2014 na Vila Capanema. Emocionante e
duramente disputado até o último segundo, o jogo
terminou empatado em 1 x 1 no tempo regulamen-
tar e foi decidido por tiros de pênaltis. Após 20 anos
de espera, o União Nova Orleans superou o Operário
Pilarzinho e levantou, pela segunda vez, a taça de
campeão. Apesar de nunca ter sido campeão, o
Pilarzinho ganhou um belo título no ano passado, a
de torcida mais apaixonada da Suburbana. A tem-
porada 2015 do campeonato começa em 6 de junho.
O título de campeão da Copa Kaiser
2014 foi definido no estádio Couto
Pereira. O Juventus Campo Comprido
atropelou o Real Futebol Clube
Tatuquara por 4 x 2, carimbando uma
das melhores campanhas em todo o
torneio, com 26 gols marcados e a arti-
lharia do atacante Marlon Cley Moreno.
A 6ª edição da Copa contou com 208
jogos, sendo 48 confrontos realiza-
dos a cada semana desde outubro,
simultaneamente, em 24 campos de
Curitiba e região, envolvendo 96 equi-
pes e mais de 2 mil atletas amadores.
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10 • Revista Só Futebol •
Giro do Futebol
Da base para o profissionalCom a ida de Ricardinho para o
Santa Cruz, o treinador Luciano
Gusso, que já estava como auxi-
liar na comissão técnica do time
principal desde 2013, quando
chegou no Tricolor da Vila para
treinar os meninos da categoria
de base, foi promovido a treinador
do elenco profissional do Paraná
Clube. Assim como a faixa etária
de seus comandados, os desafios
também aumentaram: Gusso pre-
cisará montar um time competiti-
vo, superar uma dura crise finan-
ceira e voltar a brigar pelo acesso
à Série A do Brasileirão.
Joia do Sub-20 Em 2014 foi a primeira vez que o Atlético-PR chegou
à final do Campeonato Brasileiro Sub-20, que até
então só conhecia finalistas mineiros ou gaúchos. O
Corinthians acabou derrotando o rubro-negro por 1 a 0.
Além do vice-campeonato, o time paranaense acabou
levando outro importante reconhecimento: com cinco
gols, o atacante Crysan, de 18 anos, foi o artilheiro da
competição. O menino, agora, foi promovido ao time
sub-23, que disputará o campeonato estadual.
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Tudo azul!O Londrina fez uma campanha excelente em 2014. O clube do
norte do Paraná foi campeão estadual, subiu de forma invicta para
a Série C do Brasileirão e projetou o jogador Joel – que agora de-
fende o Cruzeiro, depois de rápida passagem pelo Coritiba – para
a Série A. O Tubarão começou 2015 vencendo um amistoso com o
alviceleste mineiro e lançando novo programa de sócio-torcedor.
11• Revista Só Futebol •
capitão! Obrigado,
No ano passado, Alex completou 200 jogos
pelo Coritiba e recebeu até camisa come-
morativa das mãos de Tostão. Menos de
dois meses depois, fez a derradeira partida
de sua carreira, com direito a agradecimen-
tos emocionados. Mas uma das partes mais
incríveis da sua relação com o futebol acon-
teceu minutos depois do último jogo. De
chinelos, Alex voltou ao gramado do estádio
onde começou sua história e sentou-se no
meio dele ao lado do filho. Permaneceram
os dois ali, conversando, arquibancadas va-
zias ao redor. Apesar de esse ter sido o úl-
timo momento de Alex em campo, o eterno
camisa 10 do Alto da Glória continua ligado
ao esporte: 2015 mal começou e ele já foi
anunciado como novo comentarista do ca-
nal ESPN. por: thaísa Meraki
Bicampeão brasileiro!Invicto, o Coritiba Crocodiles chegou, pelo quinto
ano consecutivo, ao Brasil Bowl, a final da Liga
Brasileira de Futebol Americano, e decidiu o tí-
tulo com o João Pessoa Espectros, repetindo a
final de 2013. Os dois se enfrentaram no Couto
Pereira numa partida emocionante e complica-
da, acompanhada por mais de 6 mil pessoas.
Restando seis minutos para o fim, os paraibanos
controlavam o jogo num placar de 17 a 3 quando
a torcida alviverde começou a entoar gritos de
“EU A-C-R-E-D-I-T-O!”. A partida terminou em-
patada e seguiu para a prorrogação. No tempo
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extra, os Crocos conseguiram interceptar uma jogada de
ataque do adversário e passaram a contra-atacar, cole-
cionando jardas até chegarem em mais um touchdow e
se consagrarem campeões novamente.
12 • Revista Só Futebol •
Exceçãoà regra
Muitos goleiros despontam no cenário nacional mais velhos, mas Neto, com apenas 21 anos, já era titular do Atlético Paranaense
eNtrevistA
12 • Revista Só Futebol •
13• Revista Só Futebol •
profissão mais ingrata do fu-
tebol é a do goleiro. Basta um
lance para ir do céu ao inferno.
Ou mesmo o contrário. O golei-
ro tem que ser perfeito. Não é
à toa que os clubes demoram
para colocar os arqueiros em
ação. A experiência é tida como fundamental e os
grandes clubes emprestam suas promessas para
pequenas equipes, para eles ganharem rodagem
antes de estrearem nos times.
Mas alguns fogem à regra. É o caso de Norberto
Murara Neto, mais conhecido como Neto. Natural
de Araxá, interior de Minas Gerais, o arqueiro es-
treou no Atlético Paranaense aos 21 anos. Fechou
o gol e é ídolo da torcida. Desembarcou na Itália,
onde ficou por quatro anos na Fiorentina e agora
é recém-contratado do Juventus. Jovem, talento-
so, cheio de experiência – esse é o entrevistado
desta edição da só Futebol.
revista só Futebol: Como você descobriu o
futebol na sua vida e decidiu tomá-lo como
profissão?
Neto: Descobri pelo meu pai, que também foi
goleiro. Desde pequeno, eu sempre queria jogar
e usar suas roupas. Acredito que, ao longo dos
anos, foi uma decisão automática de que aquela
seria a minha profissão.
revista só Futebol: e como o futebol o
descobriu?
Neto: Em 2003, tive a oportunidade de fazer tes-
tes no Cruzeiro, em Belo Horizonte, junto com a
A“DEsDE A primEirA vEz quE vi mEu pAi jogAr, Eu vi quE ErA o quE Eu quEriA pArA minhA viDA.”
escolinha da minha cidade. Logo depois, fui para
o Atlético Paranaense. Acho que esse foi o mo-
mento em que o futebol realmente me descobriu,
foram minhas primeiras experiências com equipes
fortes e as primeiras responsabilidades.
revista só Futebol: Goleiro é uma função ingrata
no futebol. Por que você escolheu essa posição?
Neto: Sem dúvida, como falei, foi por causa do meu
pai. Desde a primeira vez que vi meu pai jogar, eu vi
que era o que eu queria para minha vida.
revista só Futebol: você apareceu no cenário
nacional muito jovem, com 21 anos, no Atlético
Paranaense. O que o clube representa para você?
Neto: O Atlético Paranaense representa muito
para mim. Um clube com que eu me identifico
muito e no qual, desde que cheguei, tive sempre
o sonho de poder jogar e deixar minha marca.
Foi o lugar onde cresci e aprendi praticamente
tudo como jogador e como pessoa. Cheguei com
13 anos e fui embora com 21. Então, foi todo meu
processo de formação.
revista só Futebol: você teve várias con-
vocações para a seleção principal, inclusive
recentemente, e para a Olímpica. Como você
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13• Revista Só Futebol •
14 • Revista Só Futebol •
avalia essa experiência de
atuar na seleção e o que isso
representa para você?
Neto: É uma grande satisfação
poder ter a oportunidade de fa-
zer parte da Seleção Brasileira.
Todo jogador, quando começa a
carreira, sonha ou imagina um
dia chegar lá. Mas é bem difícil e
tem muita concorrência. Então,
conquistar esse objetivo é um
prazer enorme.
revista só Futebol: A vida
de goleiro não é fácil e esses
atletas geralmente surgem
mais tarde para o futebol.
esse não foi seu caso. você
ainda é muito novo, é ído-
lo no Atlético Paranaense,
foi titular absoluto na
Fiorentina e, hoje, é recém-
-contratado do Juventus.
Como você avalia essa
precocidade da sua carreira?
Neto: Eu acredito que tudo vai
de você acreditar e trabalhar,
pelo menos no meu caso é o
que fez com que eu fosse atrás
de todos os meus objetivos.
Nada é fácil e ninguém nos dá
nada de presente. Eu sempre
acreditei que poderia chegar
onde queria e não deixei que
ninguém tirasse isso de mim.
revista só Futebol: Como é
sua vida na itália?
Neto: Tenho uma vida mui-
to tranquila. Estou muito bem
adaptado ao país e já são qua-
tro anos que estou aqui. Hoje,
já consigo ter a mesma vida
que eu tinha no Brasil.
revista só Futebol: O que
você ainda espera do seu
futuro? sonha em retornar
ao Brasil para jogar?
Neto: Eu espero poder che-
gar o mais longe que eu pu-
der. Sonho em ganhar títulos
e disputar grandes competi-
ções, que tenham grande nível
de importância. No momento,
não tenho em mente voltar ao
Brasil. Ainda tenho muito para
fazer por aqui. Mas nunca se
sabe como será o futuro.
revista só Futebol: você
é mineiro, mas veio muito
cedo para Curitiba e passou
muitos anos na cidade, já que
defendeu o Atlético desde o
“É umA grAnDE sAtisfAção poDEr tEr A oportuniDADE DE fAzEr pArtE DA sElEção BrAsilEirA.”
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15• Revista Só Futebol •
LONGE DE CASAmineiro, neto se destacou no CAp e agora mostra seu talento na itália e na seleção Brasileira
Bate-pronto
Ídolo:
Meu pai
Passatempo preferido:
Jogar tênis
Melhor jogador de todos os tempos:
Ronaldo
Clube de futebol da infância:
Corinthians
Com quem gostaria de ter jogado:
Zidane
Melhor treinador com que trabalhou:
Waldemar Lemos
Melhor lembrança que o futebol deu:
Tudo
Comida preferida:
Macarrão
Filme preferido:
Amigos improváveis
Lugar preferido:
Minha casa
tranquila. Fora do campo, pro-
curo sempre estar com as
pessoas que me fazem bem.
Sempre busco me divertir e
me distrair um pouco para,
quando estiver em campo,
poder concentrar todas as
energias e dar o meu máximo.
POr: rAFAeL FALAviNhA
infantil. Qual a sua relação
com a cidade de Curitiba e o
estado do Paraná?
Neto: Eu me identifico muito
com Curitiba. Sinto saudades
do tempo em que vivi lá. É uma
cidade muito boa, que, com
certeza, tem uma das melho-
res qualidades de vida do país.
Sempre que estou no Brasil,
procuro dar uma passada para
matar a saudade dos lugares de
que gosto e das pessoas espe-
ciais que deixei aí.
revista só Futebol: Como é o
Neto fora das quatro linhas?
Neto: Sou uma pessoa muito
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CAPA
16 • Revista Só Futebol •
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bola voltou a rolar para um dos campeonatos
estaduais mais tradicionais do Brasil. A 101ª.
edição do Campeonato Paranaense coloca
frente a frente 12 equipes que marcam a riva-
lidade entre capital e interior.
Enquanto os clubes de Curitiba buscam re-
cuperar a hegemonia que durou mais de duas
décadas, os clubes do interior querem repetir o desempenho do
ano passado, quando Londrina e Maringá disputaram a grande final.
O formato é o mesmo de 2014. Na primeira fase, as 12 equipes
jogam entre si em turno único. As oito melhores se classificam
para a fase de mata-mata, enquanto os quatro últimos disputam
o torneio da morte, que definirá os dois rebaixados.
A Revista Só Futebol preparou um guia especial sobre o
Paranaense 2015 e – quem sabe? – dar sorte ao seu clube do
coração. PoR: RiCARdo GAleb
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Forçana base
CAPA
Repetindo o que foi feito nos anos anteriores, a diretoria do Atlético
aposta nos garotos do sub-23 para a disputa do Paranaense 2015.
Enquanto o elenco principal realiza parte da pré-temporada na Europa,
os jovens atletas terão a oportunidade de representar o Furacão e -
quem sabe? - garantir uma vaga no time principal.
Quem terá a função de comandar esses garotos é o técnico Marcelo
Vilhena, que também é coordenador das categorias de formação
do clube. Ele vai manter uma ligação direta com o técnico Claudinei
Oliveira, seguindo o planejamento de manter o mesmo padrão de jogo
tanto no sub-23 quanto no elenco profissional. Essa aproximação pode
facilitar na transição de atletas para o time que vai disputar competi-
ções nacionais como a Copa do Brasil e o Brasileirão.
FiCHA:
Clube:
Clube Atlético Paranaense,
Curitiba-PR
Fundação:
26/03/1924
estádio:
Joaquim Américo
(Arena da Baixada)
Títulos:
Paranaense (25, 29, 30, 34,
36, 40, 43, 45, 49, 58, 70,
82, 83, 85, 88, 90, 98, 2000,
2001, 2002, 2005 e 2009),
Brasileiro Série B (1995) e
Brasileiro Série A (2001)
Site:
atleticoparanaense.com
19• Revista Só Futebol •
“ESSE tiME tEM MAiS PO-
tENCiAL dO QuE O dO
ANO PASSAdO. tEM JOgA-
dORES iNtERESSANtES
COMO guiLhERME, BRuNO
PELiSSARi E guStAVO
MARMENtiNi, QuE ESti-
VERAM NA ÍNdiA, E MARCO
dAMASCENO E LuCAS
MACANhAN, EStE úLtiMO
COM tOdAS AS ChANCES dE
SER O FutuRO gRANdE ÍdO-
LO dO AtLétiCO. EStOu ANi-
MAdO E CuRiOSO PARA VER
EM AçãO ESSE tiME SuB-23.”
Eduardo Luiz Klisiewicz, repórter Gazeta do Povo e Tribuna do Paraná
OPINIÃO DA IMPRENSA
PRomeSSA:
Nome:
gustavo Marmentini
dos Santos
Posição:
Meia
data de nascimento:
08/03/94
Formado nas cate-
gorias de base do
Furacão, o meia de 21
anos foi um dos joga-
dores emprestados
ao delhi dynamos,
da Índia. Na Liga
indiana, se destacou
ao marcar um dos
gols mais bonitos do
campeonato.
Time bASe:
Técnico: Marcelo Vilhena
Alexandre
mário Sérgio Ricardo Silva
lula Sidcley
Jonathan lucca
Gustavo bruno Pelissari
marco damaceno Cryzan
matheus
CidAde:
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20 • Revista Só Futebol •
Vidasem Alex
CAPA
O Coritiba busca, no estadual deste ano, retomar a hegemonia que lhe
rendeu o tetracampeonato, entre 2010 e 2013. A nova diretoria, que tomou
posse no início de 2015, optou por liberar grande parte dos atletas que ga-
nhavam os salários mais altos, como Baraka, gil, Júlio César e Zé Love. Mas,
ao mesmo tempo, conseguiu manter jogadores importantes e que estavam
emprestados, como o zagueiro Welinton e os volantes Rosinei e hélder.
Mas a maior ausência é do meia Alex, que pendurou as chuteiras. Saiu
de campo o craque e a principal referência técnica. Para o jornalista Ayrton
Baptista Junior, o elenco deve sentir, inicialmente, a ausência de Alex. “No
começo, vai faltar alguém que dite o ritmo de jogo, mas creio que até as
fases mais decisivas o clube vai encontrar um novo líder, porque a primeira
fase da competição propicia um tempo para que isso ocorra sem afobação.”
A diretoria vem apostando em jogadores sem tanto nome, mas que
se encaixam no perfil desejado pelo técnico Marquinhos Santos. Entre
as principais contratações, mesclando jogadores mais experientes com
jovens promessas, chegaram ao Alto da glória os volantes João Paulo
(ex-Atlético-PR), Cáceres (ex-Vitória) e Alan Santos (ex-Santos), os meias
Pedro Ken (ex-Cruzeiro) e Rodolfo (ex-Ponte Preta) e os atacantes e
Negueba (ex-Flamengo) e giva (ex-Santos).
FiCHA:
Clube:
Coritiba Foot Ball Club,
Curitiba-PR
Fundação:
12/10/1909
estádio:
Major Antônio Couto Pereira
Títulos:
Paranaense (1916, 1927,
1931, 1933, 1935, 1939, 1941,
1942, 1946, 1947, 1951, 1952,
1954, 1956, 1957, 1959, 1960,
1968, 1969, 1971, 1972, 1973,
1974, 1975, 1976, 1978, 1979,
1986, 1989, 1999, 2003,
2004, 2008, 2010, 2011,
2012 e 2013), Brasileiro
Série A (1985) e Brasileiro
Série B (2007 e 2010)
Site:
coritiba.com.br
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21• Revista Só Futebol •
Ayrton Baptista Junior, produtor Rádio CBN
Time bASe:
Técnico: Marquinhos Santos
Vaná
lucas Claro leandro Almeida
Norberto Carlinhos
Rosinei
Rodolfo dudu
Negueba Wellington Paulista
Hélder
PRomeSSA:
Nome:
Rodolfo de Almeida
guimarães
Posição:
Meia
data de nascimento:
03/05/93
Meio-campo habi-
lidoso, Rodolfo foi
formado nas cate-
gorias de base do
Flamengo e quer
marcar seu nome no
Coxa. “Vim pra fazer
história no clube,
buscar objetivos
maiores e acredito
que faremos isso
este ano.” Sobre ser
tratado como substi-
tuto de Alex, Rodolfo
responde: “gosto de
jogar como ele joga,
mas não tem como
comparar. Ele tem
a história dele aqui
e eu quero fazer
a minha.”
“tENhO uMA ExPECtAtiVA Mui-
tO BOA PARA A PARtiCiPAçãO
dO COxA NEStE CAMPEONAtO.
gOStEi dAS CONtRAtAçõES,
COMO O CáCERES E O JOãO
PAuLO, QuE SãO BONS VOLAN-
tES. O Ex-AtLEtiCANO tAM-
BéM tEM uMA CAPACidAdE dE
LANçAMENtO ACiMA dA MédiA
NACiONAL, ALéM dE SER ótiMO
COBRAdOR dE FALtAS. O MEiA
ROdOLFO é BOM dRiBLAdOR,
tEM VELOCidAdE E CONViVEu
COM O AtACANtE NEguEBA NO
FLAMENgO, FAtOR QuE POdE
FACiLitAR A PARCERiA dOS dOiS.”
OPINIÃO DA IMPRENSA
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22 • Revista Só Futebol •
Oportunidadede recomeçar
CAPA
Não há torcedor paranista que não se lembre, com orgulho e uma
ponta de saudosismo, dos times imbatíveis e craques que vestiram a
camisa do tricolor nos anos 90. A realidade hoje é diferente, mas exis-
te esperança de que dias melhores voltem à Vila Capanema.
Sem vencer um estadual desde 2006, o campeonato deste ano é
uma das prioridades da nova diretoria. Com os pés no chão, a cúpula
do Paraná enxugou o elenco e liberou os atletas com os maiores sa-
lários, mas, mesmo assim, conseguiu manter uma base. Permanecem
no tricolor o goleiro Marcos, o zagueiro Cleiton, o volante Ricardo
Conceição e o meia Lúcio Flávio. Jogadores experientes que vão dar
suporte para os atletas mais novos.
Entre as principais contratações estão o volante Marcos Paulo
(ex-Coritiba) e os atacantes Rodrigo tosi e Maiquinho. O técnico
Luciano gusso também está olhando com carinho para os jovens atle-
tas do Ninho da gralha. Jogadores como o goleiro Lucão, os zagueiros
Renan e Bianor, o lateral-esquerdo Elivelton, os meias Alex Brilhante
e Lucas Pará, e os atacantes diogo e Yan Philippe podem ter chances
no time principal.
é com essa filosofia, mesclando atletas experientes com jovens
promessas, que o Paraná pode voltar a repetir um gesto habitual em
um passado não tão distante: levantar a taça de campeão paranaense.
FiCHA:
Clube:
Paraná Clube, Curitiba-PR
Fundação:
19/12/1989
estádio:
Vila Capanema
Títulos:
Paranaense (91, 93,
94, 95, 96, 97 e 2006),
Brasileiro Série B (1992) e
Copa João havelange –
Módulo Amarelo (2000)
Site:
paranaclube.com.br
23• Revista Só Futebol •
Time bASe:
Técnico: Marcelo Vilhena
Alef bruninho
Jean
Carlinhos lucio Flavio
Rossi Rodrigo Tosi
Ricardo Conceição
marcos
Ricardinho Cleiton
“O PARANá MANtEVE BONS
JOgAdORES E tROuxE
ALguNS REFORçOS. MAS
O MAiS iMPORtANtE é
FAZER uM PLANEJAMENtO
FiNANCEiRO PARA MANtER
ESSES AtLEtAS MOtiVA-
dOS Até O FiNAL dA tEM-
PORAdA. FAZENdO iSSO,
Ou SEJA, MANtENdO OS
JOgAdORES PENSANdO
APENAS EM JOgAR BOLA,
ESSE ELENCO APRESENtA
ótiMAS CONdiçõES dE
REALiZAR uMA BOA CAM-
PANhA NO EStAduAL.”
OPINIÃO DA IMPRENSA
Mauro Mueller, apresentador Rede Massa
PRomeSSA:
CidAde:
CuRitiBA
Nome:
Jean Carlos de Souza
Posição:
Volante
data de nascimento:
26/09/94
Polivalente, Jean
também joga como
zagueiro. Com força
e qualidade na sa-
ída de bola, ele foi
destaque do tricolor
na Copa São Paulo
do ano passado.
também teve boas
atuação no final
do Brasileirão da
Série B.
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24 • Revista Só Futebol •
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Sonho dobi-campeonato
CAPA
é possível afirmar que o Londrina ressurgiu em 2014, um ano prati-
camente perfeito. Foi campeão paranaense após 22 anos e carimbou
a vaga na Série C do Brasileiro. A base desse sucesso é dividida entre
a organização exemplar fora de campo e o trabalho de longo prazo do
técnico Claudio tencati. A manutenção da parceria foi comemorada
pelos torcedores. O treinador, que assumiu em abril de 2011, foi son-
dado por vários clubes do Brasil, mas permaneceu no tubarão.
A base do time campeão foi mantida e importantes reforços che-
garam. Entre eles, o volante germano, que estava no Coritiba, e os
atacantes Neílson, Wéverton e Arthur, um dos destaques do estadual
do ano passado e que estava no Flamengo.
Entre as caras novas, o clube contratou o meia Fabinho (ex-Santos-AP),
o experiente lateral-esquerdo Lino, que teve passagem pelo São Paulo,
além do atacante nigeriano henry Kanu (ex-icasa).
FiCHA:
Clube:
Londrina Esporte Clube,
Londrina-PR
Fundação:
05/04/1956
estádio:
Estádio do Café
Títulos:
Paranaense (1962, 81, 92
e 2014), Paranaense Série
Prata (1997, 99 e 2011) e
Brasileiro Série B (1980)
Site:
londrinaesporteclube.com.br
25• Revista Só Futebol •
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Vitor
lucas Ramon dirceu
Sílvio Allan Vieira
Germano
Celsinho Rone dias
Arthur Neílson
léo maringá
Time bASe:
Técnico: Claudio tencati
“O PENSAMENtO é dE BRigAR PELO tÍtuLO, O iNéditO BiCAMPEONAtO CONSECutiVO. SE VAi SER CAMPEãO, é OutRA COiSA, MAS ACREditO QuE O LONdRiNA é uM dOS CANdi-dAtOS. é iSSO QuE O tORCEdOR AQui NA CidAdE EStá ESPERANdO.”
OPINIÃO DA IMPRENSA
Guilherme Lima, comentarista rádio Brasil Sul
PRomeSSA:
Nome:
Lucas Ramon
Batista Silva
Posição:
Lateral-direito
data de nascimento:
23/07/94
Formando nas categorias
de base do SM Sports,
Lucas Ramon é um lateral
moderno: bom na marcação
e com muita velocidade
no apoio. “é um excelente
jogador. Possui as carac-
terísticas do daniel Alves,
do Barcelona. tem tudo
para se consolidar neste
Campeonato Paranaense”,
elogia guilherme Lima.
CidAde:
LONdRiNA
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26 • Revista Só Futebol •
Mantero embalo
CAPA
Repetir a façanha de ser finalista do Campeonato Paranaense pode ser
difícil, mas é um objetivo para os jogadores do Maringá. O primeiro passo
foi dado pela diretoria, que manteve a base vice-campeã. São dez jogado-
res que formam a estrutura do time que sonha também com a conquista
da vaga para o Brasileiro da Série d.
Entre as novidades para reforçar a Zebra está o meia danilo Rios, de 26
anos, que estava no Remo (PA) e já atuou por Atlético (Mg) e grêmio (RS).
Outra cara nova é o lateral-direito Rhuan, de 22 anos, que veio do Coritiba.
FiCHA:
Clube:
Maringá Futebol
Clube, Maringá-PR
Fundação:
27/11/2010
estádio:
Estádio Regional
Willie davids
Títulos:
Paranaense Série
Prata (2013)
Site:
maringafc.com
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27• Revista Só Futebol •
“A ExPECtAtiVA COM O
tiME dO MARiNgá é A
MELhOR POSSÍVEL. BOA
PARtE dOS AtLEtAS QuE
FORAM ViCE-CAMPEõES
NO ANO PASSAdO PERMA-
NECEu. A iNtENçãO é BRi-
gAR FORtE POR uMA VAgA
NA SéRiE d dO BRASiLEiRO
E, dEPOiS, PENSAR EM
ALgO MAiS. ACREditO QuE
OS tiMES dO iNtERiOR
EStãO MAiS PREPARAdOS
E QuE OS CLuBES dA CA-
PitAL QuEREM dE VOLtA A
hEgEMONiA.”
Fábio Augusto, jornal O Diário do Norte do Paraná
OPINIÃO DA IMPRENSA
PRomeSSA:
Time bASe:
Técnico: Claudemir Sturion
CidAde:
MARiNgá
Nome:
Luan Júnior
Posição:
Lateral-direito
data de nascimento:
28/12/93
O maringaense
Luan Júnior é um
dos xodós da torci-
da. Contratado em
2013, teve desta-
que na temporada
do ano passado,
conquistando
visibilidade no time
principal. tem bas-
tante qualidade no
apoio ao ataque.
Serginho Paulista
eurico danilo Rios
Gabriel barcos Rafael Santiago
Zé leandro
ednaldo
Rhuan Fabiano
marcelo Xavier Thiago Silva
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28 • Revista Só Futebol •
Vez debrilhar
CAPA
“Este ano, o JMalucelli vai dar trabalho.” Essa afirmação é comum en-
tre comentaristas esportivos antes do início de cada campeonato es-
tadual. A projeção, invariavelmente positiva, é baseada no histórico do
clube, que, na maioria das vezes, monta bons times e faz boas partidas.
também é conhecido por “tirar” pontos dos grandes da capital.
Para o técnico Ary Marques, a principal motivação do time do Barigui é
conquistar uma vaga na Série d do Brasileiro. “Acredito que podemos reali-
zar uma boa competição indo jogo a jogo. temos jogadores experientes que
querem mostrar serviço. Vamos em busca dessa vaga. é fundamental para
qualquer time ter um calendário para o ano todo e essa vaga nos dará isso.”
O elenco do Jotinha é formado por atletas da base e jogadores
bem conhecidos do futebol paranaense, como os zagueiros Leandro
(ex-Coritiba), diogo Alemão (ex-Paraná) e gustavo (ex-Atlético), cam-
peão brasileiro em 2001. Para o meio, o clube conta com a experiência
do habilidoso Netinho (ex-Atlético).
FiCHA:
Clube:
JMalucelli Futebol,
Curitiba-PR
Fundação:
21/09/1998
estádio:
Ecoestádio Janguito
Malucelli
Títulos:
Paranaense Série Prata
(1998) e Copa João
havelange – módulos
verde e branco (2000)
Site:
jmalucellifutebol.com.br
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29• Revista Só Futebol •
“O tiME VAi ALiAR NOVA-
MENtE A ExPERiêNCiA
dE JOgAdORES COMO
BRuNO BAtAtA E NEtiNhO
à JuVENtudE dE AtLEtAS
COMO tOMAS, uM dOS
ARtiLhEiROS dA SéRiE B
dO ANO PASSAdO, PARA
SONhAR uM POuCO MAiS
ALtO NO EStAduAL. ESSA
MESCLA é uMA dAS ARMAS
dO téCNiCO ARY MARQuES.
O tiME tENtARá uMA VAgA
NA SéRiE d E tAMBéM NA
COPA dO BRASiL.”
Julio Cesar Lima, repórter Paraná Portal
OPINIÃO DA IMPRENSA
PRomeSSA:
Time bASe:
Técnico: Ary Marques
Nome:
tomas Almino Bastos
Silva
Posição:
Meia
data de nascimento:
30/40/92
Meia de habilidade e
que também atua na
lateral esquerda, foi
um dos destaques do
Boa Esporte na Série
B do ano passado. As
boas atuações e os
15 gols na competição
despertaram inte-
resse de São Paulo
e Botafogo, mas o
jovem de 22 anos per-
manece no JMalucelli. Camargo
Tomas Netinho
Getterson bruno batata
Fernando Gomes
Fabricio
Cristovam Alex Fraga
leandro Silva Fabinho©
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CidAde:
CuRitiBA
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30 • Revista Só Futebol •
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FiCHA:
Clube:
Rio Branco Sport Club,
Paranaguá-PR
Fundação:
13/10/1913
estádio:
Fernando Charbub Farah
Títulos:
Paranaense do interior
(1948, 54 e 2000) e
Paranaense Série
Prata (1995)
Site:
riobrancosportclub.com.br
Campeão paranaense em 2007 com o Paranavaí, o técnico Amauri Knevitz
tem agora missão de colocar o Rio Branco novamente em uma competição na-
cional. A diretoria montou um novo elenco, trazendo jogadores para todas as
posições, além de utilizar promessas da categoria de base, que ficou na terceira
colocação no Paranaense Sub-20.
O maior destaque foi a contratação do meia Roger guerreiro, de 32 anos.
Experiente, o atleta já jogou no Corinthians e no Flamengo, além da Seleção
Polonesa na Eurocopa de 2008, já que possui dupla cidadania.
O presidente do Rio Branco, thiago Campos, destaca a pré-temporada re-
alizada por parte do elenco como ponto forte na preparação. “Começamos a
trabalhar para este estadual em julho com os jogadores da base. Reforçamos o
elenco trazendo atletas de qualidade, como o Roger guerreiro, jogador de gran-
de bagagem no futebol mundial e que irá nos dar mais consistência.”
A meta no estadual é garantir uma vaga no Brasileirão da Série d. “Primeiro,
vamos focar para classificar entre os oito primeiros e, depois, buscar algo mais,
que pode ser uma vaga no Brasileiro”, afirmou Campos.
uma das novidades para este ano foi a parceria do Rio Branco com a empresa
Vivamil, que irá estampar a marca na camisa do clube. “Pela primeira vez, fecha-
mos um contrato de publicidade com uma empresa de fora de Paranaguá. é um
marco para a história do clube. Ações como essa mostram o profissionalismo
dessa diretoria, que busca sempre o melhor para o Rio Branco. temos total con-
fiança na Vivamil, uma empresa séria. O Rio Branco vai ganhar muito com essa
parceria”, destacou Campos.
O acordo também foi celebrado pelo gerente de operações da Vivamil no Brasil
tiago Zella. “é a primeira vez que fechamos uma parceria no futebol. Acredito
que é a porta de entrada para o sucesso, já que a marca fica em visibilidade. O
Rio Branco vai agregar muito à Vivamil, pois é uma equipe centenária, com tra-
dição, e mexe com a paixão do torcedor muito fiel ao clube. Esperamos triplicar
as vendas já no primeiro trimestre deste ano.”
Força do litoral
31• Revista Só Futebol •
“O RiO BRANCO tEM uM
ELENCO BAStANtE JOVEM,
MuitOS EStAVAM NA BOA
CAMPANhA dO CLuBE NO
EStAduAL SuB-23. ESSA Ju-
VENtudE dEVE dAR uM ES-
tiLO dE JOgO COM BAStANtE
VELOCidAdE. ACREditO QuE
O tiME NãO VAi PASSAR POR
SuStOS NEStE CAMPEONA-
tO, FiCANdO NA MEtAdE dE
CiMA dA tABELA.”
Elisio Junior, narrador rádio Difusora
OPINIÃO DA IMPRENSA
PRomeSSA:
Nome:
Marcos Roberto
gomes (Marquinhos)
Posição:
Meia
data de nascimento:
26/01/1994
um dos destaques do
time no Campeonato
Paranaense Sub-23,
o habilidoso meia foi o
artilheiro da compe-
tição. é uma das es-
peranças de gols do
time de Paranaguá.
Time bASe:
Técnico: Marcelo Vilhena
enderson
diogo Saraiva Junior Goiano
João James
Paulo Henrique
dieguinho Roger Guerreiro
Josi bruno Andrade
Alex
CidAde:
PARANAguá
PARCeRiA de SUCeSSo Gerente Geral da Vivamil, Tiago Zella (direita), e o presidente do Rio Branco, Thiago Campos (esquerda), firmam a parceria para a nova temporada
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32 • Revista Só Futebol •
O estreante
CAPA
Fundado em 2008, o FC Cascavel disputa
pela primeira vez a elite do futebol paranaen-
se. A conquista da divisão de Acesso no ano
passado consolidou a boa fase do caçula do
estado. Sob o comando do ex-jogador Paulo
Foiani, nomes importantes foram mantidos,
como o experiente zagueiro ávalos, de 37 anos
(ex-Paraná e Santos), além do atacante Jorge
Preá (ex-Palmeiras).
Para reforçar, a diretoria trouxe atletas para
quase todas as posições. Chegaram o goleiro
Eduardo, o lateral-esquerdo Marquinhos, os
volantes Cleber e Anderson Rosa e os meias
dewide e Renato Bueno. O nome mais conhe-
cido é do atacante henrique dias, que, em
2008, marcou o gol que deu o título parana-
ense ao Coritiba.
“ACREditO QuE O tiME VAi BRigAR PARA PERMANECER NA ELitE. A diREtORiA
CONSEguiu MANtER A BASE dO tiME CAMPEãO. NENhuMA CONtRAtAçãO dE
PESO FOi FEitA, POiS NãO é O PRiNCiPAL OBJEtiVO. tudO NO CASCAVEL é FEitO
COM OS PéS NO ChãO E iSSO é uM PONtO POSitiVO dA NOVA diREtORiA. O tOR-
CEdOR EStá FELiZ EM tER uM tiME dA CidAdE dE VOLtA à PRiMEiRA diViSãO.”
Deivid Souza, repórter rádios Capital FM/CBN
OPINIÃO DA IMPRENSA
FiCHA:
Clube:
Futebol Clube
Cascavel, Cascavel-PR
Fundação:
23/01/2008
estádio:
Olímpico Regional
Títulos:
Paranaense Série
Prata (2014)
Site:
fccascavel.com.br
PRomeSSA:
Nome:
Anderson da Rosa
Posição:
Volante
data de nascimento:
11/03/1993
Jovem talentoso, co-
meçou a carreira nas
categorias de base do
Corinthians. Já atuou
por clubes importan-
tes como Bragantino
e Avaí. é uma das
principais apostas do
Cascavel para a dis-
puta do Paranaense.
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33• Revista Só Futebol •
Fantasma à solta
Movido por uma torcida apaixonada, o
Operário vai em busca da desejada vaga na Série
d do Campeonato Brasileiro. A missão não é fácil,
mas o fator “casa” pode ajudar.
Para comandar o time na busca por um espa-
ço no futebol brasileiro, a diretoria trouxe itamar
Schülle, que comandou o Caxias na Série C do
ano passado. “A vaga na Série d é o objetivo de
todos. Meu, da comissão técnica e de cada atle-
ta. Não vou prometer nada, mas vamos trabalhar
muito para conseguir”, destacou o treinador.
A diretoria montou um novo elenco, contratan-
do mais de 25 jogadores. Entre as novidades es-
tão três indicações de Schülle: o goleiro Vinícius,
o zagueiro Fred e o volante uruguaio Juan Sosa.
“MAiS uM CAMPEONAtO COMEçA E A ExPECtAtiVA é A MESMA: BuSCAR A
CLASSiFiCAçãO PARA A SéRiE d dO BRASiLEiRO. A diREtORiA tROuxE JOgA-
dORES COM ExPERiêNCiA NAS SéRiES B, C E d. há, tAMBéM, A APOStA NO
SóCiO-tORCEdOR PARA MANtER O FutEBOL.”
Leticia Cabral, repórter rádios Mundi FM e Central AM
OPINIÃO DA IMPRENSA
PRomeSSA:
Nome:
Paulo César de
Oliveira (Paulinho)
Posição:
Atacante
data de nascimento:
20/07/92
Veloz e habilidoso, o
atacante do Operário
é uma das esperan-
ças para balançar as
redes dos adversários
neste Campeonato
Paranaense.
FiCHA:
Clube:
Operário Ferroviário Esporte
Clube, Ponta grossa-PR
Fundação:
01/05/1912
estádio:
germano Krüger
Títulos:
Paranaense Série Prata (1969)
e Paranaense do interior
(1923, 24, 25, 26, 29, 30, 32, 34,
36, 37, 38, 40, 57, 58, 90 e 91)
Site:
operariofec.com.br
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34 • Revista Só Futebol •
Campeãodo interior
CAPA
Repetir em 2015 o sucesso do
ano passado é o maior objetivo do
Prudentópolis. Nada mais natural,
pois em 2014 o clube viveu o ano
mais vitorioso de sua história ao
conquistar, pela primeira vez, o tí-
tulo de Campeão do interior.
Com essa meta traçada, a direto-
ria manteve a maior parte dos atle-
tas, além de promover alguns joga-
dores da categoria de base. Para
reforçar o elenco, duas caras novas:
o zagueiro Robenval (ex-JMalucelli)
e o meia Alex Ricardo (ex-Cincão).
Outro atrativo é o goleiro doni, nas-
cido na cidade.
“ACREditO QuE O tiME POdE FAZER uMA BOA CAMPANhA NEStE EStAduAL
E – QuEM SABE? – REPEtiR O ótiMO CAMPEONAtO dO ANO PASSAdO. SEMPRE
COM OS PéS NO ChãO. MAS EVitAR O REBAixAMENtO é O PRiNCiPAL.”
Élio Kohut, repórter rádio Najuá
OPINIÃO DA IMPRENSA
FiCHA:
Clube:
Prudentópolis Futebol Clube,
Prudentópolis-PR
Fundação:
01/09/2007
estádio:
Newton Agibert
Títulos:
Paranaense Série Prata (2009) e
Paranaense do interior (2014)
Site:
prudentopolisfutebolclube.com.br
PRomeSSA:
Nome:
davi Nascimento
Ferreira
Posição:
Zagueiro
data de nascimento:
19/11/97
Formado nas ca-
tegorias de base
do Prudentópolis,
o jovem zagueiro
de apenas 18 anos
é uma das revela-
ções do clube para o
Paranaense 2015.
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35• Revista Só Futebol •
O herdeiroApesar da terceira colocação na divisão de
Acesso, o Foz está na elite após quatro anos. O
clube herdou a vaga do Arapongas, que desistiu
de disputar o campeonato estadual. Com a vaga
inesperada, alguns planos tiveram que ser alte-
rados, como a desistência de aposentadoria do
atacante Negreiros, que exercia o cargo de ge-
rente de futebol e voltou aos gramados.
Para dar peso ao jovem elenco, que tem al-
guns atletas emprestados pelo Atlético, foram
contratados os zagueiros Leandro Silva e Alex,
o lateral-esquerdo Carlão e o meia Safira. Mas
o principal reforço veio para gol. Natural de
Foz do iguaçu, Edson Bastos, de 35 anos, vai
disputar mais um Campeonato Paranaense.
Após cinco estaduais e quatro títulos com a
camisa do Coritiba, o experiente goleiro vai jo-
gar em casa com a missão de ajudar o Foz a
permanecer na primeira divisão.
“A VAgA VEiO PARA O FOZ EM CiMA dA hORA E PEgOu tOdO MuNdO dE
SuRPRESA. ACREditO QuE O tiME dEVE BRigAR PARA SE MANtER NA ELitE.
POdE Até ACONtECER dE iR MAiS LONgE, MAS O PRiNCiPAL OBJEtiVO é
FiCAR NA PRiMEiRA diViSãO. O QuE ViER A MAiS QuE iSSO é LuCRO.”
Ely Silva, repórter rádio Cultura de Foz do Iguaçu
OPINIÃO DA IMPRENSA
PRomeSSA:
Nome:
Eduardo gabriel
Aquino Cossa (Pepê)
Posição:
Atacante
data de nascimento:
24/02/1997
Com apenas 18 anos,
o atacante Pepê faz
parte de um grupo de
seis jogadores que se
destacaram no último
Paranaense Sub-18.
Ele terá a chance de
ajudar o time principal
a realizar uma boa
campanha no estadu-
al, mesclando experi-
ência e juventude.
FiCHA:
Clube:
Foz do iguaçu Futebol
Clube, Foz do iguaçu-PR
Fundação:
10/08/1995
estádio:
ABC
Site:
fozfutebol.com.br©
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36 • Revista Só Futebol •
CAPA
De voltaà elite
Após o vice-campeonato na divisão de
acesso, que garantiu o retorno à primeira
divisão, o Nacional espera se manter na eli-
te e – quem sabe? – repetir a campanha de
2009, quando terminou na quarta posição.
A diretoria manteve o técnico Rafael
Andrade e boa parte do grupo de jogadores
do ano passado, mas também foi ao mer-
cado e fez contratações pontuais. Entre as
novidades estão Mário Sergio (ex-goiás),
xuxa (ex-xV de Piracicaba), Robson Alex,
que veio do deportivo Nueva Concepción,
da guatemala, e o trio que estava no Rio
Branco (AC): Joel, Mateus Leoni e Josi.
"ACREditO QuE O NACiONAL VAi BRigAR PARA SE CLASSiFiCAR ENtRE OS OitO ME-
LhORES. PASSANdO dE FASE, VAi dAR PARA SABER SE POdE BRigAR POR uMA VAgA
NA SéRiE d. MAS ACREditO QuE é POSSÍVEL FiCAR ENtRE A 6ª. E 7ª. COLOCAçãO".
Carlos Sérgio da Silva - Nelinho, comentarista rádio Cultura de Rolândia
OPINIÃO DA IMPRENSA
FiCHA:
Clube:
Nacional Atlético Clube,
Rolândia-PR
Fundação:
28/04/1947
estádio:
Erick george
Títulos:
Paranaense Série Prata (2003
e 2008)
Site:
nacionalac.com.br
PRomeSSA:
Nome:
tcharlles Batista
Bispo
Posição:
Atacante
data de nascimento:
12/01/1992
Jovem promessa, o
atacante de 23 anos
disputa o estadual
pelo time da cidade
natal. é a esperança
de gols do time do
oeste paranaense.
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38 • Revista Só Futebol •
Saúde
coração paraQuando o
a notícia de que um jogador teve problemas do coração em campo é sempre chocante, especialmente quando é fatal.
O médico cardiologista Constantino Costantini nos ajuda a entender por que isso acontece com tanta frequência
roblemas cardíacos são res-
ponsáveis por uma série de
mortes nos campos de fute-
bol, em jogos oficiais, treinos,
com times profissionais ou de
base. Sem distinção, jogado-
res ainda morrem muito por
problemas relacionados ao coração. Mas por
que essas mortes são tão frequentes? Em uma
conversa exclusiva com a Revista Só Futebol,
o médico cardiologista Constantino Costantini
falou sobre esses fatos recorrentes.
Revista Só Futebol: O risco de ter um problema
cardíaco não é exclusivo apenas dos jogadores
Pprofissionais. atletas amadores também estão
propícios a ter uma manifestação praticando
qualquer esporte. O que o senhor indica para
evitar problemas maiores?
Constantino Costantini: Qualquer atleta, mesmo
que amador, deveria fazer um acompanhamento
antes de começar a treinar. Muitas vezes, quando
se analisa clinicamente, a pressão está normal, os
pulsos arteriais estão bons, pode parecer que o
paciente não tem nada de errado, mas é preciso
fazer um eletrocardiograma de esforço em pesso-
as que querem correr uma maratona, por exemplo.
Revista Só Futebol: existe uma faixa etária
tanto para jogadores de futebol quanto para
39• Revista Só Futebol •
“QualQuer atleta, mesmo Que amador, deveria fazer
um acomPanhamento antes de começar a treinar.”
atletas amadores na qual o risco de proble-
mas cardíacos é maior?
Constantino Costantini: Não existe um risco
“maior”. Normalmente, a pessoa nem sabe que
tem esse problema. Tem um teste que chama-
mos de programação de exercício, que se faz ba-
seado em como é a resposta cardiorrespiratória
do indivíduo. Então, é realizada uma ecoespiro-
metria. Com o resultado do exame, o médico ofe-
rece uma programação de exercícios progressi-
vos específica para cada paciente.
Revista Só Futebol: Mesmo com acompanha-
mento médico dos times, ainda acontecem
muitos casos de morte em campo de jogado-
res com problemas cardíacos. a que o senhor
atribui essa situação?
Constantino Costantini: Essas fatalidades
em campo não se contabilizam, elas são inú-
meras. O que vemos é o que sai na imprensa,
mas existem casos de atletas que jogam no
interior, em times de base. A morte no es-
porte acontece porque existe uma doença
básica no coração ou na parte vascular do
indivíduo e algumas deformidades no siste-
ma arterial-cerebral, que também podem ser
fatais. Um aneurisma cerebral que passa des-
percebido porque não foi investigado também
pode causar a morte. Mas é impossível inves-
tigar todos os jogadores quanto a um proble-
ma arterial-cerebral, pois não há exames que
possam avaliar todos os problemas e alguns
dos que existem são muito invasivos. Já na
parte cardíaca, eu acho que a forma como se investiga
ou avalia os jogadores deixa muito a desejar. É caro
para os clubes, então não se faz. Nos primórdios da
minha clínica, quando fizemos um check-up espor-
tivo nos jogadores do Atlético Paranaense, tinha um
jogador de Seleção Brasileira que nunca tinha feito um
© D
ivu
lg
aç
ão
39• Revista Só Futebol •
40 • Revista Só Futebol •
de exercícios, por isso não dá para analisar o pa-
ciente apenas no repouso, existem alguns proble-
mas que só aparecerão em atividade.
Revista Só Futebol: O jogador everton Costa,
do Vasco da Gama, recentemente teve uma
arritmia. ele esteve afastado dos campos e
agora recebeu o implante de um desfibrilador.
a classe médica se divide com relação ao re-
torno desse jogador a campo após o implante.
Qual é a sua opinião?
Constantino Costantini: Eu não opino. Eu ficava
muito chateado no caso do Washington* porque
muitas pessoas falavam sem saber absolutamen-
te nada do que tinha acontecido com ele, do que
tinha sido feito e de como nós tínhamos avaliado
para liberá-lo. Não gosto de opinar em coisas que
eu não sei. pOR: pRiCiane CROCetti
Saúde
ecocardiograma. Estou falando de 12 anos atrás,
mas esse jogador nunca tinha feito o exame. Hoje,
nós, aqui, fazemos avaliação dos jogadores do
Coritiba, do Atlético Paranaense, do Paraná Clube
e do J Malucelli e somos muito rigorosos. Mas, de
uma maneira geral, esse tipo de avaliação só se faz
em um grupo muito seleto de jogadores de futebol.
Revista Só Futebol: Muitos casos de mortes de
jogadores envolvem o mal súbito como causa.
O mal súbito em atletas pode estar relacionado
ao esforço do esporte?
Constantino Costantini: O mal súbito faz o co-
ração parar de bater por uma alteração elétrica
e pode estar relacionado a uma doença cardíaca
que se manifesta no esforço. Às vezes, a arritmia
se manifesta com o corpo em movimento, alguma
má formação do músculo descobre-se na prática
© D
ivu
lg
aç
ão *O jogador teve uma le-
são cardíaca enquanto
jogava no Fenerbahçe,
da Turquia, e passou
por um cateterismo
e uma angioplastia.
Dispensado da equipe
turca, chegou a Curitiba,
tornando-se uma apos-
ta de risco feita pelo
Atlético. Costantini foi o
único a aceitar o desafio
de colocar Washington
de volta aos campos.
40 • Revista Só Futebol •
CORAÇÃO EM DIAWashington, paciente de constantini, voltou aos campos graças aos seus cuidados
42 • Revista Só Futebol •
coxa-brancaO tabelião
Recém-eleito presidente do Coritiba, Rogério Bacellar explica os planos para o mandato e como vai conciliar o novo cargo com o trabalho em seu cartório
ntre os anos de 1956 e 1960, o
Coritiba conquistou quatro das
cinco edições do Campeonato
Paranaense. Em 1967, o time al-
viverde recebeu a seleção da
Hungria, que havia vencido o
Brasil na Copa do Mundo no ano
anterior. A partida realizada no estádio Belfort
Duarte (antigo Couto Pereira) acabou com vitória
coxa-branca por 1 a 0. Quatro anos depois, em
duelo realizado pela primeira fase do Campeonato
Brasileiro de 1971, o Coritiba realizou a façanha de
bater o Santos, com Pelé em campo.
À primeira vista, os títulos do final da década
de 1950, as vitórias sobre a seleção da Hungria
e o endiabrado Santos de Pelé não parecem
ter muita relação. No entanto, para Rogério
Bacellar, recém-eleito presidente do clube do
Alto da Glória, as conquistas evocam algumas
das memórias que ele guarda com carinho de
sua longa trajetória como torcedor alviverde,
opção futebolística que vem de berço e é com-
partilhada por toda a família.
“Desde muito pequeno, quando a arquibancada
ainda era de madeira, eu já vinha ao Belfort Duarte.
Posso dizer que venho desde que nasci e acom-
panhei jogos maravilhosos. Toda minha família é
torcedora do Coritiba e eu já nasci coxa-branca.
Agora, resolvi retribuir todo esse amor que tenho
pelo Coritiba em forma de trabalho e dedicação”,
conta Bacellar, eleito no fim de 2014 para um man-
dato que vai até 2017.
Com a promessa de colocar a casa em ordem,
organizar as finanças e disposto a dar um passo
atrás agora para andar vários para a frente em
um futuro próximo, Rogério Bacellar não nega
que pretende utilizar o conhecimento adquirido
ao longo de sua carreira para renovar o Coritiba.
Formado em Direito, o novo presidente coxa-bran-
ca destacou-se principalmente na área notarial.
E
PaPo CaBeça
43• Revista Só Futebol •
“REsOlvi REtRibuiR
tOdO EssE amOR quE
tEnhO pElO CORitiba Em
fORma dE tRabalhO E dEdiCaçãO.”
© M
ar
co
s F
re
ita
s
44 • Revista Só Futebol •
Hoje, ele é dono do Tabelionato
Bacellar, cartório em Curitiba,
e ainda preside a Associação
dos Notários e Registradores
do Brasil (Anoreg-BR) e a
Federação Brasileira dos Notários
e Registradores do Brasil
(Febranor), desafios certamente
bem diferentes dos que terá pela
frente a bordo da embarcação al-
viverde, mas nada que preocupe o
escolado tabelião.
“Quero trazer minha expe-
riência profissional de tabelião
e presidente de associações e
entidades representativas para
dentro do Coritiba. Pretendo fa-
zer um trabalho de reestrutura-
ção, tanto nas partes adminis-
trativa e financeira quanto no
futebol, sempre dando ênfase
à formação de atletas, para que
o Coritiba não dependa apenas
de contratações no futuro”, re-
sume o presidente, que é con-
selheiro do clube desde 2010.
Para atingir o complicado ob-
jetivo de reestruturar o clube e
arrumar as finanças alviverdes,
Rogério Bacellar já implementou
corte de gastos, reduziu a folha
salarial em mais de 50% e deixou
bem claro que não contratará
nenhum jogador que estiver fora
da realidade financeira do clube.
Para isso, ele conta com o apoio
de sua comissão técnica e com o
comprometimento de correr um
PaPo CaBeça
“quERO tRazER minha ExpERiênCia pROfissiOnal dE tabEliãO E pREsidEntE dE assOCiaçõEs E EntidadEs REpREsEntativas paRa dEntRO dO CORitiba.”
risco agora para ver um Coritiba
mais bem estruturado até o co-
meço do ano que vem.
“Antes, o nosso orçamen-
to estava muito inchado, com
contratações equivocadas que
nós esperamos não repetir. Por
isso, montamos uma comissão
técnica conduzida pelo Ernesto
Pedroso (vice-presidente de fu-
tebol), pelo João Paulo Medina
(superintendente de futebol),
pelo André Mazzuco (coorde-
nador técnico) e também pelo
Marquinhos Santos. Eles for-
mam a equipe que sai para con-
tratar os jogadores, dentro da
nova estrutura financeira do
Coritiba, com uma filosofia bem
‘pés-no-chão’. Só vamos con-
tratar o jogador que for indicado
pela comissão e estiver dentro
da nossa política salarial”, expli-
ca o presidente.
Nos primeiros dias de ex-
periência à frente de um clu-
be de futebol, Rogério Bacellar
já percebeu que não terá vida
fácil no comando do Coritiba.
Acostumado com um traba-
lho diferente no cartório e na
presidência de associações
(também já foi o “homem forte”
da Associação dos Notários e
Registradores do Brasil), o diri-
gente começa a entender como
funciona o novo cargo e já se
irritou com a forma como os
empresários de atletas dominam
as negociações por contratos.
“A gente não pode ficar re-
fém dos empresários. Temos que
ter uma ligação que seja me-
lhor para o Coritiba do que para
o empresário. O atleta tem que
estar contente e o clube, tam-
bém. O empresário está traba-
lhando pelo atleta e deve ganhar
do atleta, e não dos dois lados.
Estamos trabalhando para mora-
lizar essa relação e queremos ter
um tratamento em que sempre
o Coritiba saia beneficiado”, avi-
sa Bacellar, preparado para três
anos em que terá que conciliar o
dia a dia no cartório com a esta-
fante rotina de vitórias e derro-
tas de um time de futebol. PoR:
Mahani SiqueiRa
45• Revista Só Futebol •
© M
ar
co
s F
re
ita
s
eSTe É BaCeLLaR
na BaSe Do DiÁLoGo,
PeRo no MuCho
Rogério Bacellar garante ser um gestor
aberto ao diálogo e às conversas, mas
promete cobrar rigorosamente todos
os profissionais do clube. “Meus direto-
res e vice-presidentes podem ter certeza de que
eu sempre exigirei uma atitude vencedora, tanto
dentro de campo quanto na administração.”
ConSeLho De aVÔ
Perguntado como vai fazer para conciliar
o cargo no Coritiba com outros trabalhos,
Bacellar relembrou de uma frase do seu avô,
que disse que uma pessoa ocupada sem-
pre terá tempo para resolver um problema
a mais, enquanto os desocupados vão ar-
ranjar desculpas. “Se o tempo for
dosado da maneira certa, é possí-
vel fazer tudo bem feito”, garante.
uM PReSiDenTe naTo
Essa é a primeira experiência de Rogério Bacellar
na diretoria de um clube de futebol, mas vivência
em cargos de presidente ele tem de sobra. Foi
presidente da Associação dos Serventuários de
Justiça do Paraná (Assejepar) e é o atual manda-
chuva da Federação Brasileira dos Notários
e Registradores do Brasil (Febranor) e da
Associação dos Notários e Registradores
do Brasil (Anoreg-BR).
enTRe iSCaS e ChuTeiRaS
Hoje, o principal passatempo de Rogério
Bacellar – segundo o próprio – é assistir a
jogos do Coritiba. Passou a época em que
pescar e jogar futebol eram atividades corri-
queiras em sua vida. “Hoje, estou muito barri-
gudo para jogar bola”, brinca.
46 • Revista Só Futebol •
m janeiro de 2014, Luciano Gusso
– então técnico da equipe sub-
20 do Paraná Clube – provavel-
mente não esperava que os 12
meses seguintes trariam tantas
novidades em sua carreira pro-
fissional e também na comissão
do time tricolor. Depois de passar um ano na coor-
denação das categorias de base do clube, ele viu
Milton Mendes começar a temporada à frente da
equipe principal e ser desligado após a eliminação
no Campeonato Paranaense.
Promovido a auxiliar técnico (e cotado para as-
sumir o cargo máximo em algumas oportunida-
des), Gusso acompanhou de perto os breves tra-
balhos de Ricardo Drubscky, Claudinei Oliveira e
Ricardinho. Com o fim do Campeonato Brasileiro
e depois de mais uma temporada decepcionante
para o Tricolor, a diretoria resolveu botar em prá-
tica o que já vinha ensaiando. Um ano e quatro
treinadores depois, Luciano Gusso finalmente é o
técnico do time principal do Paraná Clube.
“Tenho o desafio de voltar a fazer do Paraná
um clube vencedor. Estamos no início do proces-
so, mas muito confiantes em um bom resultado,
graças a todo o projeto feito junto à diretoria e
também à mobilização de todo mundo no clube.
Conheço as pessoas que trabalham aqui, sei como
as coisas são conduzidas e tenho muito a ajudar
dentro desse processo. Tenho vivenciado muitas
situações ao longo desses dois anos que com cer-
teza vão acabar contribuindo no trabalho”, afirma
TRAJETÓRIAAlém dos dois anos vivendo a rotina do clube,
Luciano Gusso também pode dizer que tem uma
história diretamente ligada às raízes da equipe
que, a partir do Campeonato Paranaense de 2015,
ele terá a responsabilidade de comandar dentro
de campo. Revelado pelas categorias de base do
Pinheiros, onde também jogou futsal, o atleta deu
os primeiros passos na carreira – que continuou em
E
treinador
A espera
Finalmente efetivado como treinador do Paraná Clube, Luciano Gusso acredita em reformulação e
muito trabalho para dar novo rumo ao tricolor
acabou
47• Revista Só Futebol •
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uc
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co
st
a
Contra a Parede? Nada disso. Luciano Gusso garante estar totalmente à vontade em seu início de trabalho no Tricolor
“TENho o dEsAfio dE voLTAr A fAzEr do PArANá um cLubE vENcEdor. EsTAmos No iNício do ProcEsso, mAs muiTo coNfiANTEs Em um bom rEsuLTAdo.”
47• Revista Só Futebol •
48 • Revista Só Futebol •
treinador
clubes como São Paulo, o próprio
Paraná Clube em 1990, o Coritiba
e o Uberlândia – e chegou a ser
convocado para a equipe sub-20
da Seleção Brasileira.
Como treinador, Gusso já es-
teve no Oriente Médio – passa-
gem que considera fundamen-
tal em sua trajetória à beira dos
gramados – e comandou times
como JMalucelli, Corinthians
Paranaense e Paranavaí antes
de retornar ao Tricolor como
coordenador das categorias
de base. A identificação com o
Paraná, que vem do fim da dé-
cada de 1980, só tem a ajudar,
segundo o próprio treinador.
“As pessoas sabem quem
você é, sabem o serviço que
você já prestou, seja como atle-
ta, treinador ou coordenador
técnico. Essa identificação é
muito importante, porque já
gera um ambiente favorável
e facilita a relação com todo
mundo no clube, que já me co-
nhece bem. Jogar no Paraná
Clube, com que eu sempre tive
uma identificação, foi um pra-
zer muito grande, pois é o clube
onde eu me projetei como pro-
fissional. Como treinador, vejo
esse momento agora como um
dos mais importantes da minha
carreira”, avalia o técnico.
O FUTUROPrestes a iniciar o desafio
de dar ao torcedor paranista
mais alegrias do que nos últi-
mos anos, Gusso refuta a ideia
de sentir qualquer pressão no
novo cargo – embora saiba da
responsabilidade, garante que
o trabalho duro será a princi-
pal arma do time no decorrer do
ano e tem os seus motivos para
acreditar que 2015 terá desfe-
chos bem mais animadores.
“Confio no trabalho de reestru-
turação e nesse projeto compro-
metido de fazer um Paraná me-
lhor do que o dos últimos anos.
Então, eu acredito que o torcedor
tem que estar esperançoso, assim
como nós, aqui dentro do clube,
também estamos. Claro que tem
algumas coisas que ainda vamos
precisar trabalhar para que me-
lhorem, mas estamos acreditan-
do muito em todo esse processo”,
completa, determinado a fazer o
que boa parte dos seus vários an-
tecessores não conseguiu. Por:
Mahani Siqueira
© L
uc
as
co
st
a
o novo treinador ParaniSta já aviSou: trabalho duro será a princi-pal arma do time em 2015
49• Revista Só Futebol •
FaLa, GuSSo
49• Revista Só Futebol •
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uc
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co
st
a
“Não me sinto pressionado.
Estou bem à vontade,
principalmente pela
confiança que existe no meu
trabalho e no projeto de toda
a comissão técnica. Acho
que a experiência me ajuda
a ficar mais tranquilo. Mas
claro que sei da importância
que é estar à frente de um
clube com a camisa que tem
o Paraná Clube.”
“É importante fazer um bom estadual
nesse começo de trabalho. Na sequência,
já tem o início da Copa do Brasil e,
querendo ou não, o Paraná Clube é tido
como um time grande, então tem uma
responsabilidade grande no Paranaense.”
“Tenho falado muito
que o Paraná Clube
não pode entrar em
uma competição só
para disputar. Pelo
tamanho, o time tem
que jogar para estar entre os primeiros,
independentemente
do campeonato que
esteja disputando.”
“Acompanhei diretamente o último jogo do
Paraná Clube na Copa São Paulo, mas estava
conversando diariamente com o treinador Cuca sobre os atletas. Temos interesse em trazer alguns
jogadores do time que jogou a Copa São Paulo
para a equipe principal durante essa temporada.”
Em entrevista à revista Só Futebol, Luciano
Gusso deu declarações que todos os torcedores
paranistas – otimistas ou não – vão querer ler.
50 • Revista Só Futebol •
futebol está cada vez mais
caro. Jogadores e treinado-
res com salários altos muitas
vezes impossibilitam times de
trazer atletas de nível médio
devido aos altos custos. A
melhor solução para o fute-
bol dos dias de hoje é buscar reforços dentro do
próprio clube e investir nas categorias de base.
Atletas jovens, buscando um lugar ao sol, com bai-
xos custos e possibilidades de retornos maiores.
Algumas competições possibilitam uma gran-
de vitrine para esses jovens atletas e a mais fa-
mosa de todas ocorreu no mês de janeiro. A Copa
São Paulo de Futebol Júnior já é tradição nos ca-
lendários dos clubes e é cada vez mais visada,
tanto que grande parte dos jogos dos grandes
clubes é televisionada por canais fechados e a
final é transmitida nos canais abertos.
O
Copa São paulo de Futebol Júnior
equipes do trio de Ferro aproveitam a Copa São paulo de Futebol Júnior
para buscar reforços para seus elencos
dentro de casa
FrutOs da
C
O p i n ha
O Trio de Ferro – Atlético, Coritiba e Paraná – no-
vamente marcou presença no torneio. Por coinci-
dência, as três equipes foram eliminadas na segunda
fase, no mata-mata. Coritiba e Paraná amargaram a
eliminação invictos, sem nenhuma derrota dentro da
competição e a volta para casa carimbada nos pênal-
tis. As duas equipes também conquistaram a classifi-
cação como primeiros de seus grupos. O Atlético pas-
sou como segundo colocado do grupo e pegou uma
das vagas por índice técnico. Logo de cara, pegou o
São Paulo e foi derrotado em um jogo que gerou mui-
ta polêmica com o gol da vitória do time paulista.
Entre os times paranaenses, o Coritiba foi o que
teve a melhor campanha e o melhor ataque, com
14 gols marcados. O Paraná teve a melhor defesa,
apenas dois gols sofridos. E o Atlético, junto com o
Coritiba, o time menos faltoso. Confira um resumo
das campanhas e os destaques de cada equipe na
Copa São Paulo de Futebol Júnior 2015.
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ão
Campanha Cap Copa São paulo: artilharia:
J V e d Gp GC S Ca CV tF
4 2 1 1 10 6 4 7 1 48
3 gols Bruno Mota e Crysan
2 gols Chico
1 gol José IvaldoJ-Jogos; V-Vitórias; E-Empates; D-Derrotas; GP-Gols; GC-Gols sofridos; S-Saldo
de gols; CA- Cartões amarelos; CV-Cartões vermelhos; TF-Total de faltas
Atlético PArAnAense
A campanha do Atlético Paranaense
não foi das melhores na Copinha. O
Furacão conseguiu a classificação
para a segunda fase pelo índice téc-
nico, como um dos melhores segun-
dos colocados entre todos os grupos.
Participante do grupo Y, com sede em
Guarulhos, o rubro-negro enfrentou
o Palmeiras (RN), o São Caetano e o
Flamengo (SP), time da cidade.
Apesar das dificuldades, alguns
atletas chamaram atenção e conse-
guiram destaque. Os principais nomes
da campanha atleticana foram dois
meias. Crysan deve ser figura certa no
time sub-23 do Atlético Paranaense,
que disputará o campeonato estadual,
e, inclusive, já desperta a curiosidade
dos torcedores.
Bruno Mota, capitão do time na
competição, também mereceu desta-
que, mas chamou ainda mais a atenção
por ter integrado o elenco principal que
fez pré-temporada na Europa. O meia
foi junto com os principais jogadores
do Furacão e deve ser nome certo para
o Campeonato Brasileiro deste ano.
52 • Revista Só Futebol •
Copa São paulo de Futebol Júnior
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itib
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Campanha Coxa Copa São paulo:
artilharia:
J V e d Gp GC S Ca CV tF
4 3 1 0 14 4 10 7 0 48
5 gols Luccas Barreto
3 gols Kady
2 gols Douglas e Raphael
1 gol Juninho e FernandoJ-Jogos; V-Vitórias; E-Empates; D-Derrotas; GP-Gols; GC-Gols sofridos; S-Saldo
de gols; CA- Cartões amarelos; CV-Cartões vermelhos; TF-Total de faltas
coritibAA equipe do Coxa foi eliminada da Copa
São Paulo de Futebol Júnior sem sofrer
nenhuma derrota sequer. Estranho?
Não. Na segunda fase da competição, no
sistema mata-mata, o Verdão foi elimi-
nado nos pênaltis pela equipe do Vitória.
O time de juniores do Coritiba esta-
va no grupo M, com sede em Paulínia,
ao lado do próprio time da casa, o Red
Bull Brasil (SP), e do São José (AP), que
sofreu para o Coritiba uma das maiores
goleadas da competição: 8 a 0. Apesar
do revés um pouco cedo, o Coritiba
parece ter gostado da atuação de
seus atletas. Muitos já devem figurar
nas primeiras rodadas do Campeonato
Paranaense, que será disputado no
início pelo time sub-23 do Coxa.
Os atletas Thiago Coelho (goleiro),
Luccas Barreto (meia), Henrique (lateral-
-esquerdo), Juninho (zagueiro) e Rodrigo
Ramos (lateral-direito) já disputaram até
amistosos de preparação com a equipe
que disputará o estadual. Dentre esses
jogadores, o meia Luccas Barreto é con-
siderado a maior promessa e foi o grande
destaque do Coritiba na Copinha.
Coritiba x VitóriaLucas Barreto durante a partida da segunda fase da Copinha
53• Revista Só Futebol •
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Campanha paraná Copa São paulo:artilharia:
J V e d Gp GC S Ca CV tF
4 2 2 0 6 2 4 7 1 571 golAlex Brilhante, Diego,
Elivelton, Gabriel, YanJ-Jogos; V-Vitórias; E-Empates; D-Derrotas; GP-Gols; GC-Gols sofridos; S-Saldo
de gols; CA- Cartões amarelos; CV-Cartões vermelhos; TF-Total de faltas
PArAnáO Paraná Clube fez parte do gru-
po A da Copa São Paulo de Futebol
Júnior. Com sede na cidade de
Tanabi, os adversários do Tricolor,
que passou em primeiro do gru-
po, foram o Mirassol, o Atlético de
Itapemirim e o próprio Tanabi.
Na segunda fase, o Paraná en-
frentou o Grêmio e, assim com o
Coritiba, foi eliminado da compe-
tição sem sofrer nenhuma derro-
ta. Após empate em 1 a 1, o Tricolor
perdeu nas penalidades por 10 a 9 e
voltou para casa.
Dois atletas que se destacaram
na Copinha já vestiram a camisa do
Tricolor no time principal. O zaguei-
ro Renan e o atacante Yan Phillipe
participaram na estreia do clube no
estadual. O avante agradou a torci-
da, mas uma contusão o fez perder
sequência na competição. Alguns
outros nomes também são cotados
para aparecerem ainda neste pa-
ranaense, como o do atacante Alex
Brilhante. O grande forte do Tricolor
na Copinha foi o sistema defensivo e
o conjunto. por: raFael FalaVinha
imprensa
54 • Revista Só Futebol •
em qualquer áreaGolaço
em 19 anos de carreira, Cristian Toledo já atuou em várias posições: repórter, colunista, locutor e comentarista. neste
ano, ele encara um novo desafio no jornalismo esportivo
© A
rq
uiv
o p
es
so
Al
54 • Revista Só Futebol •
55• Revista Só Futebol •
esde os cinco anos de idade, o
curitibano Cristian Toledo já fa-
lava para os pais que queria ser
jornalista. A determinação foi
tanta que logo no segundo ano
de faculdade ele já conseguiu
seu primeiro emprego numa
rádio de Curitiba, área que seria sua grande paixão
durante os 19 anos de carreira. Entre coberturas de
eleições e matérias de economia, a dedicação ao jor-
nalismo esportivo tomou conta da rotina profissional
em todos os veículos pelos quais passou, indo do
impresso à televisão, desafio que encara com ainda
mais seriedade – e ansiedade – em 2015.
“O jornalismo é fascinante em qualquer área
ou veículo, e o jornalismo esportivo tem que ser
tratado como qualquer editoria, pois você tem
a mesma obrigação, que é oferecer uma infor-
mação correta e de qualidade para o seu leitor”,
afirma, indicando que o profissional que não es-
tiver disposto e capacitado para atuar em dife-
rentes veículos não conseguirá mais se encaixar
em um mercado de trabalho tão exigente.
“Para mim, isso sempre foi muito normal, até pelo
fato de várias vezes trabalhar em dois locais diferen-
tes. Não dá mais para dizer que você faz um determi-
nado tipo de trabalho e não outro. Você tem que estar
D
“Não há aveNtura maior Do que o que vem pela freNte. estou
muito feliz em poDer eNfreNtar mais um Desafio, o que é alGo
coNstaNte Na Nossa profissão.”
pronto para escrever, fazer um boletim ao vivo na rá-
dio, aparecer na televisão e também para lidar com
as novas mídias que estão surgindo. É preciso estar
emocionalmente pronto e tecnicamente preparado.”
PAIXÃOMesmo jogando em todas as posições, Toledo
não esconde a preferência pelo rádio. “Foi uma
grande sorte já começar nesse meio, que me
acompanhou durante toda a minha carreira. O
que me faz gostar tanto de rádio é a adrenalina, a
instantaneidade da informação e a autonomia. Eu
já falei ao vivo direto de um orelhão, de dentro de
um ônibus e a emoção de transmitir um jogo do
estádio, com a vibração da torcida, é algo único.”
Prestes a completar 20 anos dedicados ao jor-
nalismo, ele se prepara para encarar um novo de-
safio profissional: fazer transmissão esportiva em
TV aberta. “É algo que eu nunca fiz, então estou
muito ansioso para saber como vai ser. Em tudo
o que eu fiz nesses anos de jornalismo, sempre
© A
rq
uiv
o p
es
so
Al
imprensa
56 • Revista Só Futebol •
tive experiências novas que me deram muito pra-
zer e muito orgulho. Todos os lugares pelos quais
eu passei me ensinaram muito, desde a menor rá-
dio onde comecei ainda na faculdade até chegar,
agora, à maior emissora televisiva do estado.”
LIÇÕES APRENDIDASComo em qualquer situação da vida, muitos des-
ses ensinamentos vêm a partir de alguns erros, e o
jornalista acredita que ser honesto é a principal fer-
ramenta para contornar esse tipo de situação. “Você
pode gaguejar, errar algum plural ou se perder quan-
do está falando ao vivo, mas isso são falhas, eu acho
que o pior de todos os erros, o mais grave, é dar uma
informação errada. Quando isso acontece, é preciso
ter seriedade, reconhecer a falha e corrigir a notícia.”
Sobre as críticas, Toledo acredita que elas não
podem influenciar no trabalho do jornalista. “Você
nunca vai ser o cara mais adorado e nem o mais
odiado, e isso não pode mudar a sua cabeça. Nós,
que trabalhamos com esportes que mexem com a
vida e a paixão das pessoas, somos alvo fácil para
críticas, mas se você estiver certo de que está
dando o seu melhor e fazendo um bom trabalho, é
só seguir em frente e não deixar que isso tire sua
concentração e determinação.”
TOLEDO ESTÁ OFF-LINEAté para evitar esse assédio de leitores mais
radicais, Toledo é reservado na internet. Ele não
tem perfil no Facebook, usa o Twitter apenas
para divulgar notícias e sua conta no Instagram é
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57• Revista Só Futebol •
“o jorNalismo esportivo tem que ser trataDo como qualquer eDitoria, pois você tem a mesma obriGação, que é oferecer uma iNformação correta e De qualiDaDe para o seu leitor.”
praticamente só para amigos. “Não vejo neces-
sidade de expor minha opinião nas redes sociais.
Milhares de pessoas sempre me ouviram no rádio
e agora na televisão, e é no trabalho que eu faço
meus comentários. É claro que toda pessoa tem o
direito de discordar das minhas críticas, e quando
eu recebo algum retorno sobre isso de uma forma
tranquila, é ótimo aceitar, reconhecer e continuar
fazendo um trabalho com seriedade,”
Mesmo estando particularmente ausente de al-
gumas redes sociais, Toledo acredita que o futuro
do jornalismo está, sim, na internet, já que é uma
ferramenta que pode suportar todas as outras mí-
dias. “Estamos rumando para uma grande conver-
gência. Você pode assistir à TV pela internet, pode
ouvir rádio, pode ler centenas de textos diferentes,
de diferentes pessoas e fontes. Não temos como
fugir dela, o grande desafio é encontrar a melhor
forma para lidar com essa audiência, que é tão
grande ou até maior que a de outros veículos.”
VEM AÍO sonho de infância de cobrir uma Copa do
Mundo Toledo já realizou, assim como acom-
panhar o trio de ferro da capital no exterior.
“Tive a oportunidade de cobrir a disputa da
Libertadores do Coritiba e do Atlético, e fui até
a Ucrânia acompanhar o Paraná Clube. Também
me orgulho muito de ter sido homenageado pe-
los meus colegas de profissão e ter dado uma
‘cara’ diferente aos programas de futebol”,
aponta. Mas, segundo o jornalista, sua trajetória
está chegando ao auge agora, trabalhando na
maior emissora de TV aberta do Paraná. “Não há
aventura maior do que o que vem pela frente.
Estou muito feliz em poder enfrentar mais um
desafio, o que é algo constante na nossa pro-
fissão.” por: Bruna Bill
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ElEição
58 • Revista Só Futebol •
duplicadaOposição
Com o apoio dos clubes, Ricardo Gomyde e Juliano França Tetto juntam as propostas em uma única chapa na campanha pela presidência da FPF e propõem revolução
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59• Revista Só Futebol •
m deles tem uma longa histó-
ria na política e no esporte do
Paraná. O outro foi advogado
da Federação Paranaense de
Futebol durante toda a ges-
tão do atual presidente, Hélio
Cury. Juntos, os dois plane-
jam uma grande revolução na principal entida-
de de futebol do estado. No comando da chapa
Futebol Paranaense Forte, Ricardo Gomyde –
candidato a presidente –, e Juliano França Tetto
(vice-presidente) anunciaram a união entre suas
propostas para tentar assumir o comando da FPF
a partir de abril. A princípio, os dois concorreriam
por chapas diferentes, mas resolveram se juntar
para fortalecer a oposição, que já conta com o
apoio dos principais clubes do Paraná.
“Graças à minha história como Secretário dos
Esportes do Paraná entre 2003 e 2009, recebi um
convite dos clubes para me candidatar ao cargo. A
união com a chapa do Tetto é de extrema impor-
tância e cria uma condição muito favorável para
essa candidatura”, destaca Ricardo Gomyde, que
além do cargo no Paraná Esportes, teve efetiva
U
ATlETiBA ENGAJADo
Dentro de campo, Coritiba
e Atlético jamais deixarão
de ser rivais ferrenhos.
Na campanha para a pre-
sidência da FPF, no en-
tanto, a dupla está unida
e engrossa o coro que
pede mudanças na ges-
tão de futebol do estado.
Veja o que falaram os pre-
sidentes dos dois clubes.
“Viveremos um novo momento no futebol paranaense. Os
principais clubes da capital e
do interior estão se unindo para
recuperar o tempo perdido e buscar o fortalecimento de
todos os clubes profissionais,
amadores e ligas.”
“A partir da união dos
clubes, vamos reerguer
o futebol do Paraná. O Gomyde transita
muito bem no meio do
futebol e teremos mais representat iv idade
nacional.”
Rogério Bacellar, presidente do Coritiba.
Mário Celso Petraglia, presidente do Atlético.
participação na briga para garantir Curitiba como
uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.
Com o suporte de Atlético, Coritiba, Paraná Clube e
Londrina, a chapa encabeçada por Gomyde e França
Tetto promete a abertura de um amplo canal de diá-
logo com órgãos como a CBF e o governo do Estado.
Os candidatos defendem, ainda, um apoio total aos
filiados, sejam amadores ou profissionais, a criação
de mais ligas e a busca por novos patrocínios.
“Vamos trabalhar para que o futebol paranaen-
se seja forte novamente, algo impossível se a FPF
não tiver um diálogo com o governo e com a CBF.
Eles podem nos ajudar de diversas formas e essa
conversa será um dos principais pilares da federa-
ção durante meu mandato. Pretendo angariar re-
cursos e patrocínios que farão toda a diferença na
forma como o futebol é gerido. Minha campanha
será feita com propostas viáveis e executáveis e
espero conseguir a eleição para dar início a essa
nova federação”, completa Gomyde.
A eleição, que acontece em abril, terá então
duas chapas: uma de oposição, que tem Ricardo
Gomyde à frente, e a do atual presidente, Hélio
Pereira Cury. PoR: MAhANi SiquEiRA
Patrocínios
60 • Revista Só Futebol •
Muito além dacamisa
clubes e empresas apostam em novas estratégias de marketing para aumentar a receita e a fidelidade dos torcedores
ão é apenas dentro de campo
que os times precisam suar a
camisa. Para conseguir in-
vestimentos dos patrocina-
dores, além de bons resulta-
dos, os clubes precisam ter
uma boa gestão financeira e
atrair investidores, algo que nem sempre é fácil
no futebol brasileiro. “Infelizmente, a maioria dos
grandes clubes ainda é administrada de forma
amadora, sem profissionais qualificados em ges-
tão de empresas, o que afasta os investimentos
de grandes patrocinadores”, aponta Fernando
Ferreira, diretor da Pluri Consultoria.
Administrar um clube de futebol definitivamen-
te não é uma tarefa fácil. Além de precisar pagar os
salários de treinadores, equipe técnica e de seus jo-
gadores, os custos administrativos e a gestão dos
patrimônios são decisivos para ter uma boa saúde
financeira. “Nossas análises apontam itens como
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61• Revista Só Futebol •
governança, transparência, dívidas e patrimônio. Se
um clube tem uma boa gestão e alcança bons pa-
râmetros, será mais confiável para o mercado e irá
atrair mais parceiros”, explica Ferreira.
Entre os últimos rankings feitos pela Pluri
Consultoria, Atlético, Coritiba e Paraná apare-
cem em boas colocações no cenário nacional. O
Furacão ocupou a quinta posição no ranking na-
cional de clubes com melhor estrutura financeira
em 2013, atrás apenas de São Paulo, Corinthians,
Internacional e Flamengo. Para Ferreira, isso é si-
nal de progresso administrativo. “O Atlético tem
administradores que já estão olhando o futebol
como uma empresa, feita para gerar lucros. O
Flamengo e o São Paulo também são times que
estão caminhando neste sentido e o Real Madrid
é o maior exemplo mundial de boa administração.”
Parte fundamental da gestão de patrocínios
são as estratégias de marketing adotadas pelo
clube em parceria com seus investidores. Ferreira
“Não basta Mais você colocar uM preço alto pela sua caMisa e oferecer eM troca apeNas relatórios de ativação e exposição da Marca. o eNdosso e a parceria eNtre os clubes e as Marcas podeM gerar Muito Mais lucro.”
Fernando Ferreira, diretor da Pluri Consultoria.
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explica que, atualmente, as empresas esperam
muito mais dos clubes. “Não basta mais você co-
locar um preço alto pela sua camisa e oferecer em
troca apenas relatórios de ativação e exposição da
marca. Muitas vezes, isso pode acontecer de ma-
neira negativa, o que faz os empresários fugirem
desse tipo de investimento”, dispara.
Desde 2012, a Caixa Econômica Federal se tornou
um dos maiores patrocinadores do futebol brasileiro,
com mais de R$ 105 milhões de reais investidos em
clubes por todo o Brasil somente no ano passado, in-
clusive das séries de acesso à elite. De acordo com
a assessoria de impressa do banco, a iniciativa teve
o propósito de transmitir ao público uma mensagem
de dinamismo para o rejuvenescimento da marca.
Este ano, os investimentos devem ficar muito abai-
xo e alguns contratos não foram renovados. Atlético
e Coritiba receberam R$ 6 milhões em patrocínio, mas
os contratos se encerram em junho e maio, e a Caixa
ainda não anunciou a renovação.
Patrocínios
62 • Revista Só Futebol •
Mauro Holzmann, diretor executivo de marketing e comunicação do cap, sallim emed, vice-presidente do atlético paranaense e carlos eduardo spezin lopes, diretor comercial da tiM sul
carlos abilhoa, geren-te de trade marketing da tiM sul e ernesto pedroso, vice-presi-dente do coritiba
Para Ferreira, esse é
um tipo de investimento
que não funciona mais
e a parceria e o endosso
da marca junto ao clu-
be e aos torcedores são
as melhores estratégias
atualmente. “A Ambev e
a TIM são empresas que
estão conseguindo tomar
outro rumo. Elas desen-
volvem, por exemplo, um
aplicativo do clube, isso é
endosso e parceria, que
pode gerar muito mais
lucro que o logo na ca-
misa”, diz o consultor, ao
apontar essa estratégia
como muito mais lucrati-
va em tempos de internet
e redes sociais. “Os clu-
bes ganham mais em ter
apoio para realizar outras
atividades extracampo
com seus torcedores e
as marcas ganham com
o endosso do clube para
seus produtos.”
Pensando dessa ma-
neira, a TIM anunciou,
em janeiro, o patrocínio
a Atlético e Coritiba em
2015. A operadora irá es-
tampar os números das
camisas dos clubes, mas
pretende ir muito além da
exposição de logomarca.
“Estamos investindo cada
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63• Revista Só Futebol •
vez mais no envolvimento com
os torcedores e nossos clientes.
Além disso, vamos nos aproximar
mais dos clubes, como verdadei-
ros parceiros, em outros eventos
e ações ao longo do ano”, disse
Carlos Eduardo Spezin Lopes,
diretor comercial da TIM Sul, du-
rante a entrevista coletiva em que
anunciou o patrocínio.
A operadora de telefonia
já patrocina outros dez gran-
des clubes brasileiros: Atlético
Mineiro, Bahia, Cruzeiro,
Vitória, São Paulo, Corinthians,
Palmeiras, Flamengo, Vasco,
Internacional e Grêmio. Uma das
ações do patrocínio é o chama-
do TIM Torcedor, que oferece
um chip personalizado com as
cores de cada clube, além de
contar com conteúdos exclusi-
vos do seu time, como notícias,
alerta de gol, tabelas das parti-
das, entre outros.
Mauro Holzmann, diretor de
marketing e comunicação do
Atlético, também afirmou, du-
rante a coletiva de imprensa,
que a parceria entre o clube e
a TIM tem como grande espe-
rança fortalecer a comunicação
com os torcedores. “Ter um pa-
trocínio dessa importância aos
dois maiores clubes do Paraná
é algo muito importante, nós
precisávamos estar nesse gru-
po.” Para ele, o patrocínio tam-
bém ao grande rival é um passo
importante para uma parceria
extracampo que fortaleça o fu-
tebol paranaense. “Ter o mes-
mo patrocínio e poder realizar
ações comuns aos dois clubes
certamente fará com que o fu-
tebol paranaense cresça muito”,
apontou. Por: Bruna Bill
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“estaMos iNvestiNdo cada vez Mais No eNvolviMeNto coM os torcedores e Nossos clieNtes. aléM disso, vaMos
Nos aproxiMar Mais dos clubes, coMo verdadeiros parceiros, eM outros eveNtos e ações ao loNgo do aNo.”
Carlos Eduardo Spezin Lopes, diretor comercial da TIM Sul.
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64 • Revista Só Futebol •
CORITIBA X RIO BRANCO14 de fevereiro de 2014
torcida
64 • Revista Só Futebol •
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12ºa presença das torcidas nos estádios tornam
o espetáculo do futebol ainda mais bonito!
65• Revista Só Futebol •
CORITIBA X PAlmeIRAs23 de novembro de 2014
65• Revista Só Futebol •
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66 • Revista Só Futebol •
PARANá ClUBe X ATleTICO PR9 de março de 2014
torcida
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67• Revista Só Futebol •
PARANA CLUBE X CIANORTE19 de janeiro de 2014
67• Revista Só Futebol •
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68 • Revista Só Futebol •
torcida
ATleTICO X AmeRICA RN 3 de setembro de 2014
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69• Revista Só Futebol •
ATléTICO-PR X PAlmeIRAs7 de setembro de 2014
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70 • Revista Só Futebol •
internet
On-lineOs perfis no instagram de alguns
jogadores paranaenses
Entrevistado desta edição
da Revisa Só Futebol, o go-
leiro Neto Murara se desta-
cou no Atlético Paranaense,
mas hoje defende o time do
Juventus, em recente con-
tratação. Ele não é muito
presente na rede social, mas
de tempos em tempos passa
por lá para mostrar seu dia a
dia nos campos italianos.
Neto Murara
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Uma das apostas do Coritiba para a
próxima temporada, Negueba pos-
ta frequentes declarações de amor à
esposa, assim como os treinos e mo-
mentos de descontração com a família.
Negueba
@netoo_89
@negueba_11
71• Revista Só Futebol •
O goleiro do Coritiba
está sempre mostran-
do um pouco da sua
rotina no seu perfil.
Defesas, treinos, jogos
com os companheiros
e momentos de lazer
são os principais te-
mas das fotos publi-
cadas na sua conta do
Instagram.
VaNá Souza alVeS
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O Londrina vem se mostrando cada vez mais preparado para con-
quistar espaço no futebol nacional. O zagueiro Silvio é um dos desta-
ques do time e compartilha fotos da sua rotina no futebol no interior.
SilVio FreitaS
Negueba
@vanagk12
@ssilvinho5
O goleiro do time Sub-23 do Atlético
Paranaense posta fotos dos treinos, da
família e com os amigos normalmente
com frases motivacionais. Sua ama-
da também está sempre presente nas
imagens, que destacam seu amor e a
paixão pelo futebol.
lucaS MacaNhaN
@lucas.macanhan1
72 • Revista Só Futebol •
Quadras
Onde jOgar
Inaugurado em 2010, o Centro esportIvo IpIranga pos-
suI um Complexo esportIvo Com 10 mIl metros Quadra-
dos, envolvIdo por áreas arborIzadas. o espaço ofereCe
três Quadras Cobertas de grama sIntétICa para futebol
soCIety e é eQuIpado Com amplos vestIárIos, esColIn-
ha de futebol, lanChonete Completa Com seIs Chur-
rasQueIras e doIs salões de festas – para a realIzação
de eventos esportIvos, ConfraternIzações e festas.
o Centro esportIvo IpIranga realIza Campeonatos e
torneIos empresarIaIs, além de CompetIções organI-
zadas pela fpf7.
72 • Revista Só Futebol •
Centro esportIvo IpIranga
r. Ipiranga, 770 - Capão raso
(41) 3598-7098 / (41) 9879-0025
www.ceipiranga.com.br
no brasil, a primeira partida de
futebol televisionada em cores
aconteceu em 1972, entre os
times gaúchos Caxias do
sul e grêmio, em porto
alegre.
73• Revista Só Futebol •
a gunha sports é um Centro urbano de treInamentos Que
ofereCe a seus ClIentes e parCeIros um espaço de maIs
de 30 mIl metros Quadrados, Com CInCo Campos de grama
natural e um Campo de grama sIntétICa Coberta padrão
fIfa – o maIor de CurItIba. o espaço Conta, aInda, Com
vestIárIos, ChurrasQueIras, bar, lanChonete e estaCIon-
amento para maIs de 150 Carros, todo eQuIpado Com um
moderno sIstema de Câmeras. toda a área é Coberta por
sIstema WIfI. a gunha sports possuI, também, três salões
de festa devIdamente eQuIpados para proporCIonar Con-
forto e suCesso para festas e eventos.
73• Revista Só Futebol •
gunha sports
rua dionira moletta Klentz, 237
santa Quitéria
(41) 3016-4232
www.gunhasports.com
o dia
do futebol é
comemorado em
19 de julho.
os cartões
amarelo e vermelho
começaram a ser usados em
1970, instituídos pela fIfa para
facilitar o trabalho dos árbitros
em partidas internacionais.
JULHO
19
74 • Revista Só Futebol •
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
Solução
www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL
BANCO 75
Musagrega da História
(Mit.)Arte
valorizadapelo
sofista
EpitácioPessoa,político
paraibano
Quedenotafalta deenergia
Pedro (?):o último
imperadordo Brasil
Batalha daGuerra doParaguai
(Hist.)
Objetousado emfraturasgraves
Abrigo de malfeito-res (fig.)
Transpira-ção mal-cheirosa(bras.)
Jeito (fig.)Alertar
Joiausada por
Marge Simpson (TV)Estaçãorussa
Raúl (?) presidentede Cuba (2014)
"Tá vendo aquela (?)",sucesso
do Exalta-samba
Coberturade livro
Guloseimanatural
indicadacontra
dores degargantae tosse
Aplaudido
A desculpaaceitável
Sem nacio-nalidade
Refrige-rante de
limãoMeta nofutebol
Dispor emordem
crescente
Conceitoétnico
polêmicoArredores
O ouro, naNaturezaErva-mate,em tupi
Interjei-ção decóleraAcolá
Senhor(red.)
Que cobraalto
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Mungir
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