Revista Só Futebol 02

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Trieste traz de Moscou a inspiração para seu estádio PEDAÇO DA EUROPA ANO 1 • EDIÇÃO 2 • 2014 • R$10,00 CAMPEONATO BRASILEIRO Depois da pausa, ele está de volta SUBURBANA Entrevista exclusiva com o atacante do Atlético MARcELO BOLt Quem é quem no futebol amador

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Conteúdo pra quem é apaixonado por futebol, como nós.

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Page 1: Revista Só Futebol 02

Trieste traz de Moscou a inspiração

para seu estádio

Pedaço daeuroPa

ANO 1 • EDIÇÃO 2 • 2014 • R$10,00

CaMPeoNaTo

BRASILEIRODepois da pausa, ele está de volta

SuBurBaNa

Entrevista exclusiva com o

atacante do Atlético

MARcELOBOLt

Quem é quem no futebol amador

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5• Revista Só Futebol •

OLIk cOMuNIcAÇÃOR. Pamphylo D’Assumpção, 908

Rebouças | Curitiba – PR

(41) 3209.3389

www.olikcomunicacao.com.br

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cOORDENAÇÃO DE cONtEúDOFernanda Brun

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JORNALIStA RESpONSávELThais Vaurof – Mtb: 8270/PR

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cOLABORADORESMahani Siqueira, Rafael Falavinha,

Thalita Uba e Arieta Arruda

REvISÃOThalita Uba (Lumos Traduções)

pROJEtO GRáfIcO E DIAGRAMAÇÃOLais Pancote

pARA [email protected]

[email protected]

(41) 3209.3389

Nenhuma empresa ou pessoa está autorizada a

retirar produtos, comercializar espaços publicitários

ou editoriais, a não ser com autorização por escrito da

Olik Comunicação, situada na cidade de Curitiba.

Copa acabou. Não da forma como quería-

mos, mas, ainda sim, ela deixa saudades. O

clima de Mundial, todas as partidas, os es-

trangeiros pela cidade... Agora a vida segue

seu ritmo normal. Apesar disso, o coração

continua batendo forte (e ainda mais for-

te) para quem é fã de futebol: o Brasileirão

está de volta! Nesta edição da Revista Só futebol, fizemos um

apanhado de como as coisas estavam antes da pausa e o que

os times esperam das próximas rodadas. Conversamos ainda

com Marcelo, destaque do Atlético, que nos contou sobre sua

história e seus sonhos. Fomos em busca de Régis, ídolo para-

nista, para saber por onde ele anda, o que tem feito, e como vê

o futebol paranaense hoje.

Quanto às nossas jovens promessas, conversamos com

a equipe do Coritiba sobre o novo formato de peneira usado

pelo time. Batemos um papo com Dionga sobre sua trajetória

com o futebol e pedimos seus pitacos a respeito dos princi-

pais times do Brasileirão.

Novidade da Só futebol, também estamos com uma pági-

na do Facebook (Facebook.com/revistasofutebol)! Por lá você

confere notícias sobre o universo do nosso esporte favorito e

ainda acompanha promoções imperdíveis.

Seja bem-vindo à nova edição da Revista Só futebol!

A

EDItORIAL

Page 6: Revista Só Futebol 02

6 • Revista Só Futebol •

SuMáRIO

20

NoSSa CaPafOtOS: Divulgação e Foto

Digital Produções

MONtAGEM: Lais Pancote

Trieste traz da Rússia a tecnologia

para seu estádio

Pedaço daeuroPa

ANO 1 • EDIÇÃO 2 • 2014 • R$10,00

CaMPeoNaTo

BRASILEIRODepois da pausa, ele está de volta

SuBurBaNa

Entrevista exclusiva com o

atacante do Atlético

MARcELO-BOLt

Quem é quem no futebol amador

BrasileirãoO campeonato brasileiro

está de volta e os destaques dos

times paranaenses estão prontos

para mostrar seu talento em campo

08

14 entrevistaMarcelo, atacante do

CAP, em uma conversa descontraída

sobre esporte e sua carreira

26 MundialCom apenas 14 anos,

curitibana é gandula do jogo de

estreia do Brasil contra a Croácia

34 FuteBol 7Antes conhecido como

futebol society, o futebol 7 ganha

destaque entre os jogadores

Por onde andaO ex-goleiro Régis

se dedica aos negócios em

outra capital

28

20 CoPaA vitória da

Alemanha e um panorama de

como foi o Mundial em Curitiba

32 saúdeAs lesões na

coluna afetam atletas de

diferentes esportes

Page 7: Revista Só Futebol 02

7• Revista Só Futebol •

54

40

14

40 iMPrensaImagens incríveis de

um fotojornalista paranaense

46 FuteBol de BaseAs tradicionais peneiras

do futebol de base ganham novas

estratégias no Coritiba

50estruturaO novo campo do Trieste

tem ainda mais estrutura para os

jogadores que se destacam por lá

54 PerFilDionísio Filho, o Dionga,

e seu talento e sinceridade,

dentro e fora dos campos

58 interiorCascavel promete

ser destaque na Série B do

Campeonato Paranaense

60 suBurBanaOs times das Séries A

e B da Suburbana se preparam

para entrar em campo

Page 8: Revista Só Futebol 02

8 • Revista Só Futebol •

BRASILEIRÃO

O Brasileirãovoltou

Após aproximadamente 1.079 horas parada, a bola voltou a rolar. Saiba o que

esperar de Atlético, coritiba e paraná

o dia 15 de julho, a bola começou a rolar na Série B e, no dia 16, na

Série A. Durante a pausa para a Copa do Mundo, o que rolou com o

seu time? Quais as expectativas? Lembra como parou? Nada como

retomar a competição com todas as informações frescas na cabeça.

Após 45 dias de intervalo, aproximadamente 1.079 horas parados,

saiba como estão Atlético Paranaense e Coritiba para o retorno à

Série A, e o Paraná para tentar a recuperação na Série B.N©

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9• Revista Só Futebol •

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atlétiCo ParanaenseNa pausa para a Copa do Mundo,

o Furacão teve 11 dias de folga.

Após esse período, treinou no CT

Barcelos, em Curitiba, já que a se-

leção da Espanha estava utilizando

a infraestrutura do CT do Caju. A

notícia mais impactante da pausa

foi a contratação do técnico Doriva,

campeão paulista com o Ituano em

2014, e que tem no currículo, como

jogador, a disputa de uma Copa do

Mundo, em 1998. “Estou muito fe-

liz de chegar a um clube como o

Atlético Paranaense. Estou moti-

vado para trabalhar e vamos fazer

com que o time siga jogando bem.

Quero agregar para a equipe e se-

guir evoluindo a cada jogo”, comen-

tou o treinador quando anunciado,

no dia 16 de junho.

Foram três semanas para tra-

balhar com a equipe. “Acho que

tivemos uma evolução e foi impor-

tante o crescimento que o grupo

apresentou. Temos um time jovem e

que sabe jogar muito bem em velo-

cidade, mas temos que amadurecer

as situações em que a equipe pre-

cisa propor o ritmo da partida”, ava-

liou o comandante.

O novo treinador espera ter im-

posto sua filosofia de jogo nos no-

vos comandados. “O time tem que

ser competitivo. Precisamos nos

preparar bem para ter um espírito

de ‘briga’, a luta pela vitória sem-

pre, independentemente da situ-

ação e do resultado. Quero uma

equipe bem equilibrada na defesa,

no meio e no ataque. O time pre-

cisa saber o que quer dentro de

campo, mostrar um perfil vencedor,

mas sempre jogando com a devida

precaução que temos que ter du-

rante os jogos”, afirmou. O treinador

exaltou ainda a compreensão dos

jovens atletas ao que foi solicitado.

“Evoluímos bastante. Acho que os

“O time tem que ser cOmpetitivO.

precisAmOs NOs prepArAr Bem pArA ter

um espíritO de ‘BrigA’, A lutA pelA vitóriA

sempre, iNdepeNdeNtemeNte dA situAçãO

e dO resultAdO. querO umA equipe Bem

equiliBrAdA NA defesA, NO meiO e NO AtAque."

Doriva, técnico do Atlético Paranaense

Page 10: Revista Só Futebol 02

10 • Revista Só Futebol •

Mercado furacão

BRASILEIRÃO

jovens assimilam rápido as coisas.

Passamos para eles algumas situ-

ações que precisamos ter, como

posse de bola e qualidade para

administrá-la no campo adversário.

Cobrei muito e pude ver que eles

conseguiram cumprir essa meta.

Isso me agrada”, concluiu Doriva.

Quem chega:

Derley (Náutico) e Dellatorre (QPR-ING)

Quem sai:

Manoel (Cruzeiro), Felipe (Figueirense) e Zezinho (Chapecoense)

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noMe: Weverton Pereira da Silva

idade: 26 anos

nasCiMento: 13 de dezembro de 1987

altura: 1,89 m

Pé: Destro

destaque ruBro-negroO grande nome do Atlético Paranaense é

seu goleiro, Weverton. O camisa 12, número

escolhido pelo próprio arqueiro, nasceu em

Rio Branco, no Acre, e chegou ao Furacão

em 2012, após destacar-se na Portuguesa.

Apesar da desconfiança da torcida com sua

chegada, o jovem jogador de 26 anos foi aos

poucos ganhando a torcida até tornar-se

unanimidade nos dias de hoje.

Além de mostrar reflexos apurados e bom

posicionamento, características que rendem

defesas espetaculares e consideradas de

nível dificílimo, Weverton chama a atenção

por um ponto não muito comum para os jo-

gadores de sua posição: a grande habilidade

em jogar com os pés.

Na última partida do Rubro-Negro antes

da parada da Copa, na vitória por 3 a 1 diante

do Figueirense em Florianópolis, o arqueiro

fez pelo menos quatro defesas espetacu-

lares que garantiram o resultado. Por esses

fatos, tem o respeito da torcida e de seus

companheiros e é o capitão do Furacão.

Page 11: Revista Só Futebol 02

11• Revista Só Futebol •

Mercado coxa

"NOssO grupO tem quAlidAde, AgOrA já cOm

OutrO tipO de trABAlhO e de metOdOlOgiA.

esperAmOs que essA equipe NOs dê um retOrNO

e NãO é pArA dAqui A pOucO, é pArA ONtem."

Celso Roth, treinador do Coritiba

Quem chega:

Hélder (Bahia), Elber (Cruzeiro) e Martinuccio (Cruzeiro)

Quem sai:

Victor Ferraz (Santos), Moacir (Figueirense – não passou no teste e

apresentou problema cardíaco), Abner (rescisão), Roni, Diogo e JajáCoritiBa

Celso Roth salientou os principais

pontos trabalhados na parada para a

Copa. “A bola parada a favor, contra,

faltas, arremesso lateral, isso tem

que ser muito bem trabalhado. Vimos

na Copa que ainda se toma gol de

lateral. Temos que cuidar disso”, co-

mentou o treinador do Coritiba.

A equipe acabou perdendo al-

guns atletas na movimentação do

mercado, mas trouxe três reforços,

o principal deles é o meia-atacante

Martinuccio, que chega do Cruzeiro.

“Não conseguimos repor o elenco

como gostaríamos. Queríamos ter

a possibilidade de outras contrata-

ções, mas, neste momento, não te-

mos e não vemos no mercado uma © F

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situação clara que possa vir a nos

ajudar”, avaliou Roth.

No período de intervalo, o

Coritiba ficou concentrado no CT

da Graciosa e venceu dois jogos-

-treinos, contra o Foz do Iguaçu e

contra o Camboriú. “Nosso grupo

tem qualidade, agora já com outro

tipo de trabalho e de metodologia.

Esperamos que essa equipe nos dê

um retorno, e não é para daqui a

pouco, é para ontem. Quando con-

seguimos a vitória, que poderíamos

ter embalado, o campeonato parou.

Agora, começa tudo de novo”, des-

tacou Celso Roth.

Page 12: Revista Só Futebol 02

12 • Revista Só Futebol •

BRASILEIRÃO

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Paraná CluBeNo período de pausa da competi-

ção, a equipe paranista realizou diver-

sas atividades com as categorias de

formação, buscando uma integração

e quem sabe possíveis reforços para

a equipe principal. “É importante ob-

servar os atletas em campo e também

conhecer melhor os jogadores que

temos na base. Buscamos essa inte-

gração para fortalecer mais o clube”,

avaliou o técnico Claudinei Oliveira.

O treinador comentou sobre a pre-

paração para o retorno da competição.

“Foi um período de muito trabalho,

destaque CoxaÍdolo. É a melhor palavra que pode definir o senti-

mento da torcida coxa-branca para com Alex. Craque de

habilidade, técnica e posicionamento invejável, o meia

iniciou sua carreira nas categorias de base do Coritiba

e é torcedor declarado do alviverde paranaense. Após

explodir para o futebol, rodou por times do Brasil e foi

para a Turquia, onde também fez seu nome e tornou-se

ídolo, mas nunca escondeu sua vontade de retornar ao

Coritiba e aposentar-se no time do coração.

Em 2013, retornou ao verdão de tantas glórias. No

mesmo ano, conquistou seu primeiro título com a equipe,

o de campeão Paranaense. Por tudo o que fez e por onde

foi, levou o nome do Coxa e é respeitado pela torcida.

Este ano, anunciou sua aposentadoria ao término

do Campeonato Brasileiro. Aos 36 anos, Alex aproveita

seus últimos momentos em campo. Apesar da idade,

mostra que tem coisas que não mudam. Especialista

em bolas paradas e com passes precisos, além, claro,

de muitos gols, é sem dúvida o grande nome do Coxa

para a temporada e a esperança da torcida alviverde.

noMe: Alexsandro de Souza

idade: 36 anos

nasCiMento: 14 de setembro de 1997

altura: 1,74 m

Pé: Canhoto

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13• Revista Só Futebol •

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Oliveira lamentou a situação fi-

nanceira tricolor, o que atrapalhou

a intertemporada. “Perdemos trei-

nos que seriam mais elaborados e

com as negociações e reuniões

empenho e comprometimento. No

início, fizemos mais treinos e tes-

tes físicos. Mas depois a ênfase

foi total em atividades técnicas e

táticas”, explicou o comandante.

Paraná. Após explodir no Tricolor,

rodou por grandes clubes do ce-

nário nacional e tentou a sorte em

alguns times da Ásia.

Em 2012, retornou ao Paraná

Clube e, desde então, tem sido

referência no meio de campo da

destaque triColorLúcio Flávio é cria tricolor. Surgiu

para o futebol no Paraná em 1997,

aos 18 anos. Apontado como cra-

que, o jogador é um meia clássico,

de técnica refinada e bom passe. É

o grande articulador de jogadas do

noMe: Lúcio Flávio dos Santos

idade: 35 anos

nasCiMento: 3 de fevereiro de 1979

altura: 1,75 m

Pé: Destro

dos atletas, acabamos tendo um

tempo mais curto para trabalhar.

Mas não adianta lamentar, temos

que confiar na superação do gru-

po”, concluiu Claudinei Oliveira.

equipe, que busca retornar à Série

A. Dono de uma bola parada fatal, é

a grande esperança do Tricolor para

se recuperar na competição e voltar

à elite do futebol. Respeitado pelos

torcedores, é o capitão da equipe e

torcedor declarado do Paraná.

Page 14: Revista Só Futebol 02

14 • Revista Só Futebol •

Bolt furacãoAtacante Marcelo é comparado ao grande nome da velocidade usain Bolt. De origem

humilde, o jogador é destaque do Rubro-Negro

O mundo dá voltas. Um ditado

antigo, que faz muito sentido

no universo do futebol. Em um

momento você pode estar por

baixo, mas a vida prega peças

e a qualquer instante o mundo

gira e você vai para o topo – às

vezes, até de forma estranha e inesperada. Há quem

acredite que o grande segredo para essa reviravolta

é a autoconfiança do atleta.

Narrativas comuns no meio da bola, de superação

de obstáculos, de infância difícil, mas que podem ter

final feliz. A história do atacante Marcelo Cirino, de 22

anos, do Atlético Paranaense, está longe do final, mas

já conta com muita emoção e reviravoltas, e aponta

para a conquista daquele velho sonho de infância de

ser um grande jogador de futebol.

O atleta é bicho do Paraná, nasceu em Maringá, e teve

uma infância difícil. De família humilde, viu o pai batalhar

para vencer na vida e tentar dar o melhor para a famí-

lia. Por alguns momentos, chegou a passar necessida-

de. Viveu um período conturbado com a separação dos

pais, o que dificultou seu crescimento. Por sorte, veio a

reconciliação e, aos poucos, as coisas começaram a se

encaixar. “Agradeço por tudo o que passei. Foi o que me

fez crescer e me tornou mais forte”, lembra o jogador.

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ENtREvIStA

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15• Revista Só Futebol •

“AgrAdeçO pOr

tudO O que

pAssei. fOi O que

me fez crescer

e me tOrNOu

mAis fOrte.”

MARcELO cIRINO22 anos, atacante do Atlético paranaense

15• Revista Só Futebol •

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16 • Revista Só Futebol •

Bate-pronto

família:

Tudo

Atlético paranaense:

Especial

treinador:

Wagner Mancini

Gol:

Atlético-PR x Guarani, em 2012

com quem gostaria de ter jogado:

Ter jogado mais com o Romário

Local:

Minha casa

Gol mais bonito:

Palmeiras x São Paulo, em 2002

comida:

Arroz, feijão e carne

filme:

Golpe Baixo

Ídolo:

Cristiano Ronaldo

Sonho:

Real Madrid

Marcelo:

Um cara divertido

ENtREvIStA

acontecer. “Eu jogava na escola e, certo dia, um ami-

go me chamou para treinar em uma escolinha nova

que precisava de gente. Não tinha dinheiro para me

deslocar, então ia de bicicleta ou a pé mesmo. Em

2004, parei de jogar e fiquei um ano sem treinar,

Quando criança, tinha como passatempo favorito

a bola e até fugia da escola para poder jogar com os

amigos. Na rua, qualquer objeto servia para ativar a

imaginação e já visualizar um campo de futebol com-

pleto. Foi nesse sonho que as coisas começaram a

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Page 17: Revista Só Futebol 02

17• Revista Só Futebol •

devido aos problemas dos meus

pais. Depois que retornei, tive uma

passagem pelo time do Maringá,

na parceria com a ADAP, e depois

fui para outra escolinha, onde me

destaquei”, explica o atacante.

Foi então que sua vida mudou.

As boas atuações chamaram a

atenção e um observador técnico

de um grande time apareceu. “Foi

em 2008. Apareceu o Ticão, que

era olheiro do Atlético Paranaense

e me chamou para fazer um teste.

Cheguei ao clube naquele ano e lá © S

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estou até hoje”, relembra Marcelo.

Sua chegada foi conturbada. Muito

jovem, por várias vezes não quis

ficar no clube e gostaria de voltar

para a cidade-natal para ficar com

seus pais. Foram pessoas importan-

tes que o fizeram mudar de ideia. “O

Marquinhos Santos, treinador do

Bahia hoje, me ajudou muito. Assim

como o Ticão”, comenta Marcelo, em

tom de agradecimento. “Foram mo-

mentos difíceis, mas que serviram

para o meu crescimento.”

Adaptado ao novo time, Marcelo

“fiz meu primeirO gOl

NO prOfissiONAl, NO

diA 15 de NOvemBrO de

2009, diA dO ANiversáriO

dA miNhA mãe.”

viu ali crescer a chance da sua car-

reira. Fez parte da equipe vice-cam-

peã da Copa São Paulo, em 2009.

Em sua estreia na equipe principal,

uma derrota para o Atlético Mineiro

por 4 a 0 em plena Arena. “Isso foi

no mês de julho. Só fui ter outras

oportunidades em outubro. Lembro

que fui para um jogo contra o

Fluminense, e nem esperava aquilo.

Foi então que fiz meu primeiro gol

no profissional, no dia 15 de novem-

bro de 2009, dia do aniversário da

minha mãe”, lembra o jogador.

Page 18: Revista Só Futebol 02

18 • Revista Só Futebol •

reviravoltas Em 2010, uma lesão no iní-

cio da temporada atrapalhou sua

sequência e foram poucos jogos no

ano. Foi então que aconteceu a pri-

meira reviravolta na vida de Marcelo.

“Em 2011, por questões burocráti-

cas, fui emprestado para o Vitória,

da Bahia. Meu contrato estava para

vencer e eu não queria renovar,

pois era outra diretoria e eu não me

sentia feliz ali. No Vitória, alternei

bons e maus momentos”, comenta

Marcelo. Em 2012, o atacante retor-

nou para o Furacão. “Voltei em ja-

neiro e meu contrato encerrava em

março. Havia mudado o presidente

e o senhor Mario Celso Petraglia

me chamou com meus empresários

para renovarmos. Foi mais um ano

de altos e baixos, que acabou de

forma positiva para mim”, afirma.

Foi quando, pela segunda, vez o

destino apareceu na vida do jogador

e uma nova reviravolta aconteceu.

“É até difícil falar de 2013. Foi um

ano espetacular. Um ano que vou

levar comigo para sempre”, destaca

o atacante que foi peça fundamen-

tal para ajudar o Atlético Paranaense

fazer a quinta melhor campanha no

Brasileirão e assegurar uma vaga na

Libertadores da América 2014.

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ENtREvIStA

Page 19: Revista Só Futebol 02

19• Revista Só Futebol •

destaqueAos 22 anos, Marcelo é o grande

destaque do Furacão. O resultado

é o assédio de outros clubes do

Brasil e do exterior que começam

a surgir. Apesar disso, o jogador

se diz tranquilo e ainda não acre-

ditar em tudo o que aconteceu em

sua vida de forma tão repentina,

como a eleição de atleta revela-

ção do Brasileirão 2013. “A ficha

ainda não caiu! Às vezes, vou ao

computador e olho alguns vídeos

para ver se ela cai. Foi um ano re-

almente maravilhoso o de 2013. Eu

não me considero esse cara. Meu

foco é o time. Pode até ser que eu

seja para os adversários e que eu

chame a atenção pelo que eu fiz,

mas não me considero o principal

jogador. O Atlético tem grandes

nomes, alguns que estão chegan-

do e que também farão muito pelo

clube. Eu me considero mais um

e só quero ajudar”, avalia o atle-

ta. Seus sonhos parecem ter co-

meçado a se realizar. “Sonho em

conquistar mais títulos e espero

poder ajudar ainda mais a minha

família. O mais importante é ter

saúde, o resto é consequência”,

explica Marcelo.

Como jogador, tem como prin-

cipal característica a velocidade.

Foi justamente isso que fez surgir

uma comparação entre os torce-

dores e um apelido: Marcelo Bolt.

“Acho que não tem comparação.

O cara mais rápido do futebol

não chegaria perto do Usain Bolt.

Mesmo assim, fico feliz pela com-

paração, pois é um atleta excep-

cional e um cara sensacional. Fico

contente, mas estou longe de ser

um Bolt”, conclui Marcelo.

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teve cOpAem curitiba

O Mundial teve momentos marcantes na capital e fez a alegria de curitibanos e turistas

aqui a 50 anos, pode ser que as pessoas não se lembrem

da escalação da guerreira seleção argelina da Copa do

Mundo de 2014. Pode ser, também, que nenhum curitiba-

no consiga dizer de cabeça os nomes das seleções de Irã e

Nigéria. Por mais que detalhes dos jogos

fiquem perdidos na memória ao longo

do tempo, teve Copa em Curitiba,

sim. A capital recebeu quatro jogos e viu um artilheiro

equatoriano, o adeus da vitoriosa geração espanho-

la, a festa argelina pela classificação. Quando quiser

relembrar, é só voltar a ler esta edição da Só Futebol.

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Page 21: Revista Só Futebol 02

21• Revista Só Futebol •

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21• Revista Só Futebol •

– e um dos poucos – do torneio)

e as duas seleções nem pareciam

as mesmas que, nas rodadas se-

guintes, dariam trabalho para a

Argentina de Lionel Messi.

No fim das contas, a partida

valeu muito como uma cerimônia

IRA X NGa0 0

estreiaQuando a bola rolou para Irã x

Nigéria na Arena da Baixada, no

dia 16 de junho, a Copa do Mundo

já contava com 41 gols em 12 par-

tidas, uma média de 3,41 tentos

por jogo. Até então, nenhum duelo

havia acabado sem que as redes

balançassem ao menos uma vez.

Diante de números tão animado-

res, a expectativa para o primeiro

compromisso em Curitiba – ape-

sar da pequena expressão dos ti-

mes envolvidos – era imensa.

Apesar da festa nas arquiban-

cadas e dos excelentes números

dos jogos anteriores, Irã e Nigéria

fizeram uma partida sem grandes

emoções para os pouco mais de

39 mil torcedores presentes. O

placar ficou no 0 x 0 (o primeiro

de inauguração da nova Arena da

Baixada e como um evento ines-

quecível para centenas de torcedo-

res que puderam, enfim, conhecer a

verdadeira Curitiba “padrão FIFA” e

comemorar o retorno do Mundial à

cidade depois de 64 anos.

Irã

Heydari (Masoud), Haji Safi,

Hosseini e Sadeghi; Nekounam,

Timotian, Montazeri,

Ghoochannejad, Dejagah

(Jahan Bakhsh); Pooladi

técnico: Carlos Queiroz

Nigéria

Enyeama; Ambrose,

Oshaniwa, Oboabona (Yobo) e

Omeruo; Mikel, Onazi, Azeez

(Odemwingie), Musa, Moses

(Ameobi); Emenike

técnico: Stephen Keshi

Data

16/06/2014 - 16h

árbitro

Carlos Vera (EQU)

Auxiliares

Christian Lescano e Stefan

Lupp (EQU)

público

39.081 pessoas

Page 22: Revista Só Futebol 02

22 • Revista Só Futebol •

CoPa

o Craque resolveEquador e Honduras não se classi-

ficaram para a segunda fase da Copa

do Mundo. No entanto, o duelo váli-

do pela segunda rodada do grupo E

contou com um combustível a mais.

Derrotados nos jogos anteriores, os

Honduras

Valladares; Figueroa,

Bernardez, Izarrigue (Juan

Garcia) e Bengston; Costly,

Boniek (Chavez), Espinoza

e Garrido; Claros e Beckeles

técnico: Luis Suárez

Equador

Dominguez; Guagua, Erazo,

Paredes e Noboa; Montero

(Achilier), Ayovi, Caicedo

(Mendez) e Antonio Valencia;

Minda e Enner Valencia

técnico: Reinaldo Rueda

Data

20/06/2014 - 19h

árbitro

Benjamim Williams (AUS)

Auxiliares

Hakan Anaz (AUS) e

Matthew Cream (AUS)

Gols

Costly, 31’ (Honduras), Enner

Valencia (Equador), 34’ e 65’

público

39.224 pessoas

dois times precisavam desesperada-

mente da vitória para manter as chan-

ces de se manter na briga pela vaga.

Na dependência do resultado, as

duas seleções não tiveram medo de

atacar e fizeram um jogo aberto e com

várias chances de gol. Melhor para o

Equador, que teve a seu favor a “arma”

Enner Valencia. Jogador do Pachuca,

do México, o atacante, que já havia

marcado contra a Suíça, se mostrou

letal e fez os dois gols que garantiram

a virada dos sul-americanos na Arena

da Baixada e mantiveram a equipe

com chances de classificação, que

acabou sendo frustrada na rodada fi-

nal, após o empate com a França.

O ponto alto do jogo foi o cal-

deirão criado pela simpática torcida

equatoriana dentro da casa atleti-

cana. A atmosfera, influenciada pela

acirrada batalha dentro de campo,

mostrou a Curitiba a verdadeira fes-

ta que se faz dentro de um estádio

de Copa do Mundo.

aMistosoTinha tudo para ser o melhor jogo

da Arena da Baixada, tinha tudo para

servir como preparação da Espanha

para as oitavas-de-final, tinha tudo

para uma das favoritas ao título da

Copa desfilar seus principais craques

no gramado da Arena da Baixada, mas

a partida teve seus imprevistos.

Eliminadas sem marcar nenhum

ponto nos dois primeiros jogos do

Mundial, Espanha e Austrália fi-

zeram um amistoso de luxo em

Curitiba e protagonizaram um jogo

de três gols. A seleção europeia,

recheada de reservas, não teve

dificuldades em dominar os aus-

tralianos e conquistar a vitória por

HoN X eQu1 2

22 • Revista Só Futebol •

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23• Revista Só Futebol •

3 x 0, com gols de Villa, Torres e Mata.

Se os curitibanos não puderam des-

frutar de um duelo verdadeiramente

emocionante, pelo menos poderão

falar para os netos que assistiram à

grande atuação de Iniesta no jogo que

marcou o fim de uma era.

argélia HistÓriCaArgélia e Rússia fizeram um jogo ten-

so, brigado e emocionante desde os

primeiros minutos. Era a última rodada

do grupo H e as duas seleções tinham

auS X eSP0 3

Austrália

Ryan; McGowan, Wilkinson,

Spiranovic, Davidson;

Jedinak, McKay; Leckie, Oar

(Troisi), Bozaniac (Bresciano),

Taggart (Haloran)

técnico: Ange Postecoglou

Espanha

Reina; Juanfran, Sergio

Ramos, Albiol, Alba; Alonso

(David Silva), Koke e Iniesta;

Cazorla (Fàbregas), Torres e

Villa (Mata)

técnico: Vicente Del Bosque

Data

23/06/2014 - 13h

árbitro

Nawaf Shukralla (BHR)

Auxiliares

Yaser Tulefat e Ebrahim

Saleh (BHR)

Gols

David Villa, 36’, Fernando

Torres, 68’, Mata, 82’

público

39.375 pessoas

chances de classificação. O clima era

de final de campeonato tanto dentro

quanto fora de campo. Nas arqui-

bancadas, a torcida argelina dava um

show, com direito a muito incentivo ao

time e até sinalizadores.

O jogo sentiu o reflexo e se incen-

diou. A Rússia saiu na frente logo aos

seis minutos de jogo, com um gol que

colocaria a seleção europeia nas oita-

vas de final. O empate daria a vaga à

Argélia, que não sossegou enquanto

não atingiu a igualdade, conquistada

Sede doS CaMPeÕeS

Hospedados no CT do Caju, os craques da seleção es-

panhola tiveram Curitiba como casa durante a Copa do

Mundo. Depois de eliminados, antes do duelo contra a

Austrália, passearam pela cidade e visitaram shoppings

e uma churrascaria. Curitibanos mais sortudos puderam

esbarrar em estrelas como Gerard Piqué, Sergio Ramos e

Cesc Fàbregas pelas ruas da capital.

O meia Juan Mata, jogador do Manchester United

e autor do último gol espanhol no torneio, elogiou as

instalações atleticanas, apesar das ressalvas quanto ao

terreno de jogo da Arena da Baixada, e até fez um ine-

vitável comentário sobre o frio curitibano. “Faz bastante

frio aqui, né? De qualquer forma, o centro de treinamento

é muito bom e lá pudemos ficar cômodos e tranquilos

durante nossa estada. No estádio, tenho que dizer que

o gramado não estava muito bom para a partida contra a

Austrália, mas a Arena é muito bonita, assim como todos

os outros estádios”, disse o craque espanhol.

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Page 24: Revista Só Futebol 02

24 • Revista Só Futebol •

deu Tudo CerTo?

após falha do inseguro goleiro russo

aos 15 minutos do segundo tempo.

A meia hora final de partida fez a

Arena da Baixada parar no tempo. A

torcida viveu 30 minutos de intenso

desespero dos dois lados. Enquanto

os russos se lançavam desordena-

damente ao ataque, a torcida arge-

lina roía as unhas e orava pelo apito

final. Prevaleceu o bom elenco afri-

cano e o trabalho eficiente de seu

técnico. Com o empate, a Argélia ga-

rantiu seu lugar nas oitavas de final

para enfrentar a Alemanha e ganhou

o direito de dar a primeira volta olím-

pica no gramado da Arena. Afinal de

contas, era mesmo uma final.

AGL X ruS1 1

ARGÉLIA

M'Bolhi; Mandi, Belkalem,

Halliche e Mesbah;

Medjani, Bentaleb,

Feghouli e Brahimi

(Yebda, aos 26 min. do

2°t); Djabou (Ghilas, aos

31 min. do 2°t) e Slimani

(Soudani, aos 46 min.

do 2°t)

técnico: Vahid Halilhodzic

RúSSIA

Akinfeev; Kozlov,

Ignashevich, V. Berezutski

e Kombarov; Samedov,

Glushakov (Denisov, no

intervalo), Fayzulin e

Shatov (Dzagoev, aos 22

min. do 2°t); Kerzhakov

(Kanunnikov, aos 36 min.

do 2°t) e Kokorin

técnico: Fabio Capello

Data

26/06/2014 - 17h

árbitro

Cuneyt Cakir (TUR)

Auxiliares

Bahattin Duran e

Tarik Ongun (TUR)

Gols

Kokorin, 6’ (RUS);

Slimani, 60’ (ARG)

Não é segredo para ninguém que

Curitiba foi uma das sedes que mais

sofreu durante a preparação para

a Copa do Mundo. Poucos meses

antes do início do Mundial, houve

até mesmo uma ameaça formal da

FIFA de que a cidade poderia ficar

de fora do evento. Em cima da hora,

no entanto, a Arena da Baixada ficou

pronta, as obras não atrapalharam

os turistas e a capital viveu quatro

dias inesquecíveis.

Para Reginaldo Cordeiro, secre-

tário municipal da Copa do Mundo,

a sensação que fica é de dever

cumprido e, mais ainda, de que o

resultado conquistado foi além das

expectativas. Segundo dados pre-

liminares, a cidade recebeu mais de

300 mil turistas ao longo dos dias de

jogos e teve um aumento de 50% de

reservas na rede hoteleira. Ele ainda

afirma ter recebido elogios da FIFA.

“Tudo foi resultado de muito trabalho.

Nos preocupamos muito com estru-

tura, segurança, mobilidade e infor-

mação para os visitantes. Tivemos

dificuldades durante o percurso e

tivemos que contar com a paciência

do curitibano, mas fico satisfeito em

dizer que conseguimos cumprir bem

o nosso papel e fomos muito elogia-

dos pela FIFA, que disse que a nossa

Fan Fest foi uma das melhores entre

todas as cidades e que a nossa sede

de transmissão foi um exemplo”, ga-

rantiu o secretário.

“tudO fOi resultAdO de muitO trABAlhO."

Reginaldo Cordeiro, secretário municipal da Copa do Mundo

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25• Revista Só Futebol •

O cAMINHO DA ALEMANHA NA cOpA

Vitóriajogadores da Alemanha comemoram o título de campeões mundiais

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Brasil 1

Chile 1 Brasil 2

Colombia 1

Brasil 1

Alemanha 7

Alemanha 1

Argentina 0

Holanda 3

Brasil 0

Holanda 2

México 1

Colombia 2

Uruguai 0

Costa Rica 1

Grécia 1

França 2

Nigéria 0 França 0

Alemanha 1

Holanda 0

Costa Rica 0

Argentina 1

Suíça 0 Argentina 1

Bélgica 0

Argentina 0

Holanda 0

Alemanha 2

Argélia 1

Bélgica 2

Estados Unidos 1

3

2

5

34

2

4

3

SEMiFiNAL

FiNAL

DiSPUTA DO 3º LUgAR

QUARTAS DE FiNALOiTAVAS DE FiNAL

Page 26: Revista Só Futebol 02

26 • Revista Só Futebol •

Eu fuI

na copagandula

Jovem jogadora é gandula de jogos da copa e conta um pouco sobre sua experiência

asmin Marcene de Souza tem 14 anos.

Aos sete, começou a se interessar por

futebol, mas o time da escola só per-

mitia meninos – as meninas deviam

escolher o vôlei. “Conversei com a mi-

nha mãe, que convenceu o professor

a me deixar jogar. Foi quando come-

cei”, lembra a jovem. Depois disso, seu caminho seguiu natu-

ralmente. “Um professor do Círculo Militar me viu jogando com

meu irmão e me indicou para o Coritiba.” É no Coxa que Yasmin

está até hoje, na categoria sub-17. Os treinos acontecem três

vezes na semana e os campeonatos são constantes.

Em 2013, ela jogou e venceu com a equipe feminina a Copa

Coca-Cola, que tinha como premiação a oportunidade para

todas as jogadoras de serem gandulas de jogos da Copa do

Mundo. A jovem esteve nos jogos Brasil x Croácia, Honduras

x Equador e Argélia x Rússia. “Fizemos um treinamento, teve

aulas teóricas, aulas práticas e algumas provas”, lembra. A

experiência, claro, foi encantadora. Ver jogadores da Copa do

Mundo em ação nos estádios foi uma lição que Yasmin nunca

Yimaginou que teria. “Aprendi bastante e me emocionei tam-

bém. Nunca imaginei que iria ver um jogo do Brasil tão de

perto, lado a lado com os jogadores.”

A pergunta inevitável: quem foi o jogador mais marcante

em campo para você? A resposta, previsível. “Neymar! Se

ver ele na TV já é uma emoção, pessoalmente foi mais in-

crível ainda”, lembra, animada. Sobre seus planos, Yasmin

conta que pretende conseguir se profissionalizar e sonha

em chegar à seleção brasileira feminina. © A

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28 • Revista Só Futebol •

das traves

Ídolo paranista, ex-goleiro Régis fala sobre a vida de empresário e garante que não esqueceu o tricolor

Por oNde aNda

aos negócios

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29• Revista Só Futebol •

telefone chama algumas vezes

e uma simpática secretária res-

ponde. “Posto Anjo, bom dia.”

Explico quem sou e peço para

falar com Régis, proprietário do

empreendimento. Mais alguns

minutos de espera até a voz

carregada de um acentuado sotaque carioca atender

e me saudar com um amigável “fala, campeão”.

Do outro lado da linha, direto do Rio de Janeiro, es-

tava Reginaldo Paes Leme, um dos maiores nomes da

história do Paraná Clube. Pentacampeão estadual pelo

Tricolor e dono da marca recordista de jogos pelo time

da Vila Capanema, o goleiro disputou 308 partidas com a

camisa paranista e se tornou um dos ícones da primeira

O

“sempre que pOssO, vejO Os jOgOs. AcreditO

que O cluBe precisA de umA refOrmulAçãO.

hOje em diA, O futeBOl é muitO cOmerciAl e

é NecessáriO AcOmpANhAr essA teNdêNciA.”

“clArO que siNtO fAltA dAs AmizAdes

que O futeBOl prOpOrciONA e tAmBém

dA seNsAçãO de estAr deNtrO de cAmpO,

mAs fOi um ciclO que pAssOu e AgOrA

teNhO NOvAs respONsABilidAdes.”

– e vitoriosa – década de vida do clube.

Hoje, mais de 20 anos depois do início daquela era

bem-sucedida, o Paraná vive uma realidade diferente:

sem títulos desde 2006, está fora da primeira divisão

do Brasileirão há sete anos. Assim como o clube, Régis

hoje leva uma rotina pouco semelhante àquela dos anos

90 e assumiu uma nova profissão, longe dos gramados.

“Depois que encerrei a carreira, em 2000, vim para o Rio

de Janeiro e me tornei empresário. Trabalho no ramo de

construção civil e também tenho o posto. Claro que sinto

falta das amizades que o futebol proporciona e também

da sensação de estar dentro de campo, mas foi um ci-

clo que passou e agora tenho novas responsabilidades”,

comenta o ídolo paranista.

Apesar de estar distante de Curitiba e afastado do

futebol, Régis faz questão de lembrar que o Paraná foi

o clube mais importante de sua carreira e que guar-

da um sentimento especial pela nação tricolor, graças

aos títulos que conquistou e ao carinho que sempre

Page 30: Revista Só Futebol 02

30 • Revista Só Futebol •

recebeu da torcida. Ele afirma ainda que

não deixou de acompanhar as notícias

e os jogos da equipe e que acredita em

novas conquistas, desde que mudanças

aconteçam. “Sempre que posso, vejo os

jogos. Acredito que o clube precisa de

uma reformulação. Hoje em dia, o fu-

tebol é muito comercial e é necessário

acompanhar essa tendência. Por isso, o

Paraná tem que se preocupar em formar

novos ídolos e ganhar títulos. Não é algo

simples, mas conheço as pessoas lá de

dentro e tenho certeza de que todos

querem o bem do clube”, analisa Régis.

Depois de defender o Tricolor por

cinco temporadas e conquistar todos © A

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Por oNde aNda

os campeonatos estaduais que

disputou, o goleiro se viu no cen-

tro de uma saturação entre time,

diretoria e torcida. Por isso, foi

transferido ao Coritiba, onde jo-

gou durante um ano, antes de

voltar ao Paraná para a última

etapa da carreira. “Em 1997, vimos

que a torcida começou a se irritar

com alguns jogadores e a trans-

ferência para o Coritiba foi algo

necessário. Não me arrependo,

até porque não houve mágoa com

os torcedores de verdade. Tive um

ótimo ano no Coxa, mas a verda-

de é que eu senti falta do Paraná

e o clube sentiu falta de mim. Por

isso, resolvemos reatar e voltei

para jogar meu último ano de car-

reira pelo Tricolor”, relembra.

Mudanças de clube à parte,

Régis sempre foi conhecido por

ser um exímio pegador de pê-

naltis. Segundo estatísticas di-

vulgadas pelo Paraná, o goleiro

defendia uma a cada três cobran-

ças. Perguntado se tinha alguma

técnica específica para fazer as

defesas, ele conta que sempre

tentou induzir o batedor a es-

colher o canto. “Acho que era só

isso, mas dava certo na maioria

das vezes e acabou fazendo su-

cesso”, completa, antes de agra-

decer ao “campeão” pela oportu-

nidade da entrevista e voltar aos

afazeres de empresário.

Hojerégis, ao lado de sua filha, mariah

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facebook.com/revistasofutebol

Curta nossa página e fique

por dentro de novidades e Curiosidades

do mundo do futebol.

a revista só futebol

facebook!também está no

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Page 32: Revista Só Futebol 02

32 • Revista Só Futebol •

SAúDE

NeymarA dor de

As lesões na coluna podem afetar jogadores de diversas modalidades

joelhada que Neymar levou nas cos-

tas nas quartas de final no jogo en-

tre Brasil e Colômbia deu um susto

em todos os torcedores, brasileiros

e estrangeiros. O resultado, como

todos sabem, foi o afastamento do

jogador do campo, até que ele possa

se recuperar completamente do trauma sofrido.

Para entender melhor como esse incidente pode afetar

os atletas, profissionais e amadores, conversamos com o

ortopedista e especialista em esportes Mario Namba.

Revista Só futebol: Os atletas de quais esportes são

mais propensos a sofrer lesões na coluna?

Mario Namba: Cada modalidade tem suas características e

os atletas precisam usar as proteções disponíveis. Alguns es-

portes são mais ou menos propensos a ter lesões na coluna.

Quem pratica motovelocidade, por exemplo, usa uma proteção

que evita impactos diretos e restringe o movimento da co-

luna para trás, reduzindo a possibilidade de lesões. No fute-

bol, apesar de não ser tão comum, as lesões acontecem com

traumas menores, que nem sempre são destaque, mas que

podem afastar os jogadores por períodos curtos ou médios.

ARevista Só futebol: como normalmente acontecem

as lesões na coluna?

Mario Namba: As lesões na coluna podem acontecer

de três maneiras: por trauma direto, como no caso do

Neymar, com uma pancada diretamente no local; por

trauma indireto, num giro do corpo ou num agacha-

mento feito de maneira errada; e até uma fratura por

desaceleração do corpo, que dificilmente acontece no

esporte, é mais comum ver estes casos em batidas de

carro. No esporte, os traumas diretos e indiretos são os

que acontecem com mais frequência.

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MariO NaMBaOrtopedista e espe-cialista em esportes

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33• Revista Só Futebol •

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"As cONtusões de cOluNA

AcONtecem meNOs pOrque

NOrmAlmeNte Os trAumAs

sãO de memBrO iNferiOr,

mAs Os de cOluNA NãO sãO tãO iNcOmuNs Assim."

Revista Só futebol: E no futebol? como nor-

malmente acontecem as lesões de coluna?

Mario Namba: No futebol, pode acontecer do

atleta cair de mau jeito, de costas, e provocar

uma lesão. As contusões de coluna acontecem

menos porque normalmente os traumas são de

membro inferior, mas os de coluna não são tão

incomuns assim. Como não é um trauma que

precisa de cirurgia e o afastamento do jogador

acontece durante um curto período, normal-

mente os clubes acabam não divulgando tanto

esse tipo de lesão.

Revista Só futebol: Existe alguma maneira

de evitar que os traumas de coluna afetem os

jogadores?

Mario Namba: Hoje, principalmente no fute-

bol brasileiro, os atletas seguem um programa

de prevenção muito intenso, em que é feito um

trabalho de fortalecimento e alongamento de

todos os músculos, especialmente de coluna e

abdômen. Com esses exercícios é possível evi-

tar grande parte das lesões sofridas por atletas

amadores, que não seguem o mesmo tipo de

treinamento. Mas para os traumas diretos, como

aconteceu com o Neymar, não tem nenhum tipo

exercício preventivo.

Revista Só futebol: E os atletas de fim de

semana? como podem evitar esse tipo de

lesão?

Mario Namba: Os atletas de fim de semana

normalmente não têm um tipo físico propen-

so para isso, então o importante é não ser tão

competitivo na hora das bolas divididas e fazer

um trabalho de preparação física. O mais im-

portante é fazer um bom trabalho de fortaleci-

mento abdominal e da lombar.

NeyMardurante o jogo que lhe rendeu a lesão na coluna

33• Revista Só Futebol •

Page 34: Revista Só Futebol 02

34 • Revista Só Futebol •

futEBOL 7

garra deprofissional

A categoria disputada em grama sintética com equipes de sete jogadores, antes conhecida como futebol society,

vem ganhando destaque entre boleiros e torcedores

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Page 35: Revista Só Futebol 02

35• Revista Só Futebol •

s quadras de grama sintética se

espalham pela cidade com a mes-

ma velocidade com que cresce o

número de times, campeonatos,

o prestígio e o os gols do Futebol

7. Com partidas mais acirradas e

maior proximidade entre jogadores

e torcedores, a categoria tem ganhado mais praticantes

a cada ano e já supera até mesmo o futsal. “A modali-

dade é disputada há muito tempo, mas como esporte

de alto rendimento é uma novidade que vem crescen-

do nos últimos anos. No ano passado, com o início da

transmissão dos jogos pela TV a cabo, a visibilidade au-

mentou muito”, destaca Mário Junior, ala da equipe do

Clube Atlético Paranaense. É essa boa e velha paixão

pelo futebol que reúne administradores de empresas,

contadores, empresários, corretores de seguros e pro-

fissionais das mais diversas áreas. “Como é uma cate-

goria que ainda não se profissionalizou, apenas alguns

atletas conseguem sobreviver do esporte, principalmen-

te no eixo Rio-São Paulo”, lamenta Junior. Mesmo assim,

atletas do futsal, da Suburbana e também de outras ca-

tegorias da bola também se renderam às emoções do

Fut7 e integram equipes em todo o país.

Com uma extensa programação de campeonatos

regionais e nacionais, como o Campeonato Brasileiro,

a Copa do Brasil, a Liga Fut 7, a Taça Curitiba, a Copa

Paraná, o Campeonato Metropolitano e a Kaiser Cup,

fica difícil conciliar a vida profissional e familiar com

a rotina de jogos. “É necessária a compreensão dos

patrões e principalmente da família, de esposas, pais,

irmãos e filhos, que sabem que o amor pelo esporte

é importante. O apoio familiar faz toda a diferença”,

enfatiza Jeferson Mosko, goleiro do Coritiba Futebol

Clube. No Campeonato Brasileiro, que acontece em

Aagosto, entre as 32 equipes participantes, 13 estados

estarão representados e três equipes são curitiba-

nas: Atlético Paranaense, CAJA (Clube Atlético Jardim

das Américas) e Coritiba. A expectativa é que a torci-

da compareça novamente em peso nas arquibanca-

das, como no ano passado, em que muitos torcedores

chegaram a ficar do lado de fora dos estádios, tama-

nha a paixão pelos clubes do coração.

destaques naCionaisEntre as equipes da capital que já têm respeito

nacional no Futebol 7, duas levam o nome dos clubes

mais consagrados do futebol profissional paranaense.

Coritiba e Atlético aliam a tradição e a rivalidade entre

os clubes e garantem partidas emocionantes – e tor-

cidas grandes e apaixonadas. Originalmente chamada

Show de Bola, a equipe do Coritiba subiu para a Série

Ouro do Campeonato Metropolitano em 2009 e come-

çou as negociações com o clube para o uso do nome.

“Antes de conseguirmos a liberação, havia gente que

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36 • Revista Só Futebol •

futEBOL 7

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37• Revista Só Futebol •

cOm pArtidAs mAis AcirrAdAs e mAiOr prOximidAde eNtre

jOgAdOres e tOrcedOres, A cAtegOriA tem gANhAdO mAis

prAticANtes A cAdA ANO e já superA Até mesmO O futsAl.

utilizava o nome sem autorização, compraram o uniforme e se

diziam jogadores do Coxa. Em 2013, conseguimos a chancela e

a liberação oficial do clube e hoje nós representamos o Coritiba

Futebol Clube na elite do Futebol 7 nacional”, afirma Mosko.

Ele é um dos goleiros da equipe e também ajuda na organização,

pois o Futebol 7 ainda dá seus primeiros passos quando o assunto é

profissionalização. “Todos do time ajudam de alguma maneira, seja

na parte financeira ou na questão logística, e todos, sem exceção,

possuem outra profissão”, afirma. Com os bons resultados conquis-

tados ao longo desses anos, o reconhecimento e a credibilidade

estão aumentando, mas os times ainda sofrem pela falta de apoio.

“É muito difícil conseguir apoio financeiro, mas este ano estamos

caminhando somente com as verbas próprias conquistadas pelos

patrocínios. A premiação em dinheiro é praticamente irrisória, mas

a satisfação em vencer os jogos, levantar troféus e conviver com

amigos verdadeiros é algo que não tem preço”, reforça Mosko.

O maior rival do Coxa, o Atlético Paranaense, está no Futebol 7

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38 • Revista Só Futebol •

futEBOL 7

que foi titular do Paris Saint Germaint junto com o Raí e Leonardo”, destaca

Mário. Os fatos reforçam a crescente importância da modalidade, que está

cada vez mais próxima da profissionalização e distante das disputas entre

peladeiros.

É com seriedade que as equipe conseguem se organizar e participar

de tantos campeonatos. “Com planejamento e organização, podemos

prever nossas atividades e nossos compromissos com treinamentos e

jogos com muita antecedência. Sempre há algum atleta com um pro-

blema ou outro para conciliar, mas no final conseguimos, até porque o

elenco é muito grande. Não é a profissão de cada atleta, mas também

não é lazer. Existe um compromisso muito forte e sério por parte de cada

um”, comenta Junior.

o grande CaMPeão é do BairroA única equipe curitibana que é campeã brasileira não tem a chancela

de grandes clubes: nasceu no bairro Jardim das Américas. Fundado em

1992, o CAJA começou disputando apenas os campeonatos do bairro até

que, em 2002, passou a jogar os campeonatos de Fut 7 que eram realiza-

dos em Curitiba. Desde então, a equipe acumula três títulos do Brasileiro

de Clubes – em 2005, 2008 e 2009 –, além de outros campeonatos

locais e boas colocações em torneios nacionais. Somente da regional

Kaiser Cup, que já foi disputada 12 vezes, dez títulos são do CAJA.

“Buscamos patrocínios com empresas de Curitiba, mas não é uma tarefa

“jOgAmOs

pOr prAzer e

pelA AmizAde

AdquiridA

durANte tOdOs

esses ANOs.”

Valdivino Reis, um dos diretores do CAJA

desde 2008 e os títulos já se acu-

mulam. “Somos a equipe do esta-

do com melhor desempenho em

competições nacionais. Em seis

anos, foram mais de dez títulos e

somos os atuais campeões me-

tropolitanos, bicampeões da Taça

Curitiba e atuais campeões esta-

duais. Também ficamos com o ter-

ceiro lugar na última Liga Nacional,

sendo o único time invicto, e fomos

os terceiros colocados na Copa do

Brasil de Futebol 7”, comemora

Mário Junior.

CaMinHo traçado “A maioria dos jogadores que fa-

zem parte do elenco do Atlético veio

do futsal profissional, alguns, inclu-

sive, com experiência na Europa e

outros que deixaram o futebol pro-

fissional, como é o caso do Marcelo

Tamandaré e do Rodrigo Batatinha,

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39• Revista Só Futebol •

fácil. Nossas premiações são o re-

conhecimento e os troféus, já que

as competições não têm prêmios

em dinheiro. Jogamos por prazer

e pela amizade adquirida durante

todos esses anos”, conta Valdivino

Reis, um dos diretores do time. A

equipe também é conhecida pela

grande quantidade de gols por par-

tida e, como consequência, por sua

apaixonada torcida.

“Os jogos fora de Curitiba são

muitos complicados para nossos

jogadores, já que todos têm seus

compromissos profissionais. Nem

sempre conseguimos viajar com nos-

so elenco completo”, lamenta Reis.

Mesmo assim, sempre há muita de-

dicação por parte dos jogadores da

base da equipe: Digão, Salário, Eliezer,

Berda, Juvenil, Feijão, Castor, Bidinho,

Beto, Davi e Adriano. Todos, sem ex-

ceção, têm outras profissões, mesmo

sendo uma equipe bem jovem, com

média de 25 anos de idade.

O Brasileiro de Clubes começa

a ser disputado em agosto e os

jogos da primeira fase aconte-

cem nas cidades de Conselheiro

Lafaiete-MG, Camaçari-BA e

Camaquã-RS. O tricampeão CAJA

está no grupo H e jogará con-

tra o Vila Nova-RS, o Para Cima

Deles e o Vila Nova-GO. O Atlético

tem como adversários no gru-

po D Bahia, Flamengo e AABB do

Tocantins. O Coritiba está no gru-

po F e enfrentará Fluminense,

Acadêmicos-RS e Real Sete-SP.

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IMpRENSA

40 • Revista Só Futebol •

O grandemomento

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arte da fotografia mudou mui-

to desde que surgiu a primeira

máquina fotográfica, no sécu-

lo 19. Hoje, a facilidade que a

maioria das pessoas tem em

adquirir um equipamento se-

miprofissional fez com que a

profissão de fotógrafo ficasse um pouco desvalori-

zada e até mesmo desorganizada.

APara melhorar o trabalho dos jornalistas que le-

vam a arte da fotografia a sério, uma nova ges-

tão da Associação de Repórteres Fotográficos e

Cinematográficos Paraná (Arfoc-PR) iniciou os traba-

lhos em 2012 em busca de qualidade e profissiona-

lismo. “O nosso objetivo é moralizar a profissão dos

fotógrafos e cinegrafistas, além de prezar pela qua-

lidade do resultado final do trabalho”, explica Valquir

Aureliano, presidente da associação.

40 • Revista Só Futebol •

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41• Revista Só Futebol •

Registrar em fotos marcantes os momentos decisivos de uma partida de futebol é a paixão de Geraldo Bubniak

MINEIRÃOvista da arquibancada do estádio mineirão, em Belo horizonte, durante a copa das confederações em 2013

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“O grANde recONhecimeNtO é ver seu trABAlhO puBlicAdO.”

Desde o início desta gestão, a equipe já organizou

exposições e bate-papos para divulgar o trabalho dos

fotógrafos e ampliar o conhecimento sobre fotojorna-

lismo. “Estamos organizando o próximo bate-papo com

os profissionais que fizeram a cobertura da Copa do

Mundo”, conta Aureliano. Segundo ele, a Arfoc conta

com cerca de 350 associados, entre fotojornalistas e

repórteres cinematográficos, e o objetivo é integrar

esses profissionais em busca de uma profissão mais Geraldo Bubniak

41• Revista Só Futebol •

Page 42: Revista Só Futebol 02

IMpRENSA

42 • Revista Só Futebol •

séria e reconhecida. “Em parceria com o Sindicato dos

Jornalistas, hoje nós fazemos uma prova de certifica-

ção para autorizar o registro de jornalistas, fotojorna-

listas e repórteres cinematográficos”, afirma.

Ele conta que uma das conquistas no esporte é

que hoje clubes como Coritiba e Atlético Paranaense

já possuem uma exigência mínima de equipamentos

para que os fotógrafos possam entrar no gramado

para cobrir os jogos. “Com isso, os amadores não

atrapalham o trabalho dos profissionais. Claro que

existem exceções, como o caso de repórteres de

rádio ou internet, que não precisam de um equi-

pamento específico e nem tanto conhecimento de

fotografia para atender às demandas dos veículos

para os quais trabalham”, detalha Aureliano. © V

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“O NOssO OBjetivO é

mOrAlizAr A prOfissãO

dOs fOtógrAfOs e

ciNegrAfistAs, Além de

prezAr pelA quAlidAde

dO resultAdO fiNAl dO

trABAlhO.”

Valquir Aureliano

no CaMinHo CertoUm administrador resolver ser fotógrafo pode parecer

estranho, mas foi justamente a parceria entre as duas áre-

as que fez a carreira deste curitibano de 38 anos surpreen-

der. O futebol sempre esteve presente na vida de Geraldo

Bubniak, que, aos poucos, foi perseguindo seu sonho e,

hoje, se destaca na área da fotografia esportiva. “Eu queria

ser jogador, mas como não tinha o talento para bola, queria

ficar próximo desse meio, e ser fotógrafo foi o caminho.

Sempre gostei de tecnologia e a facilidade da foto digital

me aproximou da atividade”, lembra o profissional.

O caminho, no entanto, seria um pouco longo para o

garoto que torcia para o Corinthians durante a infância e

que chegou a participar de jogos escolares e campeonatos

regionais de futebol. Bubniak trabalhou com administração

Page 43: Revista Só Futebol 02

43• Revista Só Futebol •

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de empresas durante muitos anos

até lançar seu próprio negócio

dentro da fotografia. No início, co-

laborava no Jornal Metropolitano;

depois passou a fazer colaborações

em sites de torcidas e no extinto

programa Esporte Show.

Em 2008, Bubniak lançou o site

futebolparanaense.net em parceria

com outros colegas da imprensa e,

em seguida, passou a fornecer ima-

gens para agências de fotos que

abastecem jornais e portais espor-

tivos em todo o Brasil. No trabalho

para as agências, o profissional pre-

cisa fazer a foto, editar, preencher

as informações e enviar para a pu-

blicação on-line. “Muitas vezes, en-

tre o momento do gol e a foto ficar

disponível para download, é preciso

levar menos de três minutos.” Além

disso, a concorrência é grande, en-

tão é preciso contar com a sorte de

ter a melhor foto, no momento cer-

to. “O grande reconhecimento é ver

seu trabalho publicado.”

Durante uma partida de futebol,

faltas, piques, caretas e lamentos fa-

zem parte do jogo, mas o grande mo-

mento, é claro, é o gol. “Sempre busco

FOtógraFOsBubniak e seus co-legas, trabalho sério durante os jogos

Page 44: Revista Só Futebol 02

IMpRENSA

44 • Revista Só Futebol •

conseguir uma boa foto que repre-

sente o resultado do jogo e tenha os

principais personagens: quem marcou

o gol e as comemorações.” Um mo-

mento marcante da carreia, por exem-

plo, foi a goleada de 6 a 0 do Coritiba

em cima do Palmeiras, em 2011. Com

tantos gols, Bubniak também con-

seguiu emplacar algumas belas fotos

em veículos nacionais. “Os registros

dependem muito do desenrolar da

COriNthiaNs e COritiBa eM 2011foto ganhou destaque nacional

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partida e até dos acontecimentos

fora de campo. Também busco captar

imagens das torcidas e do pessoal dos

bastidores, que às vezes não são co-

nhecidos do grande público.”

Infelizmente, o futebol não é

feito apenas de belas jogadas, e

situações trágicas podem resultar

em uma grande repercussão para o

trabalho do fotógrafo. Foi o caso da

partida entre Atlético-PR e Vasco,

no final do Campeonato Brasileiro

de 2013, em que as duas torcidas

protagonizaram cenas de guerra

nas arquibancadas. “Nesse jogo,

consegui capturar momentos mar-

cantes e tive rapidez no envio das

imagens, então acabei vendendo

muitas fotos no Brasil inteiro, com

destaques para o jornal Folha de S.

Paulo e a revista Veja, além de sites

da Espanha e da Alemanha.”

Page 45: Revista Só Futebol 02

45• Revista Só Futebol •

Colegas e insPiradoresComo em toda profissão, além

de conhecimento é preciso inspi-

ração para desenvolver um bom

trabalho. A trajetória de alguns co-

legas é motivo de motivação para

Bubniak. “Tenho vários amigos fo-

tógrafos aqui em Curitiba que ad-

miro muito e com quem aprendi

muito da profissão. Posso destacar

o Orlando Kissner, que atualmente

é fotógrafo do Governo do Estado,

e o Albari Rosa, da Gazeta do Povo.

Eles sempre me ajudaram e ensina-

ram pequenas dicas que serviram

de motivação e fizeram uma gran-

de diferença para fazer uma foto

melhor a cada jogo”. Demonstração

da parceria entre os profissionais,

grandes apaixonados pela arte da

fotografia e do futebol, antes de

serem concorrentes.

Mesmo com tanta experiência,

Bubniak acredita que ainda não

fotografou o gol mais marcante

ou o jogo mais importante da sua

carreira, e continua correndo atrás.

“O futebol traz consigo uma boa

dose de emoção e várias histórias.

Captar o grande momento de um

jogo depende de muita sensibili-

dade, estar ligado aos fatos e ter

agilidade”, completa.

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joGoBrasil e japão no estádio mané garrincha, em Brasília, no ano passado

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46 • Revista Só Futebol •

futEBOL DE BASE

peneiranovacom eficiência questionada, tradicional método de revelação de jogadores dá espaço à reformulação e a novas estratégias no coritiba

m batalhão de jovens atletas se

junta no campo ao mesmo tem-

po enquanto treinadores, du-

rante pouco mais de uma hora,

observam a movimentação e

as habilidades de cada um dos

aspirantes à sonhada vaga no

clube de futebol. A popular “peneira” foi, por muito

tempo, a principal responsável por revelar jogadores

de muitos times em todo o Brasil. Os tempos, no en-

tanto, estão mudando e uma nova filosofia implantada

nas categorias de base de várias equipes profissionais

promete mudar a forma de buscar novos talentos.

No Coritiba, que, nos últimos anos, promoveu uma

verdadeira revolução em toda sua estrutura de fute-

bol (principalmente na base), as peneiras já não têm

umais espaço, pois se revelaram um método ineficaz.

Segundo Mario André Mazzuco, superintendente de

futebol do Coxa, são vários os motivos que fizeram o

clube abrir mão da antiga ferramenta de análise de no-

vos craques. Ele afirma que, além de ser um processo

muito subjetivo, a peneira não permite que os treina-

dores observem da maneira certa todos os atletas. A

desmotivação dos eliminados também é um fator que

ajudou na extinção desse critério de seleção.

“Colocam-se centenas de atletas para jogar pou-

cos minutos e tenta-se identificar aqueles que se

saem melhor. Esse processo ocasiona uma perda

considerável de talentos. Primeiro porque não há

condições de observar todos aqueles atletas de for-

ma correta e eficiente dentro de uma ‘peneira’. E, de-

pois, o fato de uma criança ser reprovada pode criar

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46 • Revista Só Futebol •

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47• Revista Só Futebol •

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48 • Revista Só Futebol •

futEBOL DE BASE

um fenômeno chamado drop out,

que é a desmotivação e a conse-

quente desistência de continuar a

praticar o futebol. Às vezes, essa

mesma criança, se melhor avalia-

da, poderia ser um talento pro-

missor”, comenta Mazzuco.

A reformulação alviverde, ao

mesmo tempo em que extinguiu as

peneiras, criou o Departamento de

Captação, responsável por coor-

denar todas as ações relacionadas

à busca de jovens e promissores

atletas para o clube. Com a novida-

de, as principais formas de avalia-

ção de novos jogadores passaram

a ser as observações técnicas de

atletas em competições e den-

tro de seus clubes de formação,

avaliações técnicas realizadas no

Coritiba, parcerias com equipes de

futsal e, principalmente, as escoli-

nhas oficiais do Coxa.

“As escolinhas são importantes

ferramentas sociais no sentido de

cultivar e captar novos torcedores,

proporcionar a vivência para que

qualquer criança possa participar de

atividades relacionada ao Coritiba, e

também para o processo de capta-

ção do clube, pois é um excelente

meio para observar e identificar no-

vos talentos”, avalia o dirigente.

Todo o processo de renovação no

futebol do Coritiba exigiu certa de 18

meses de estudos e pesquisas an-

tes que os primeiros passos concre-

tos fossem dados. Para Mazzuco, a

“O fAtO de umA criANçA ser reprOvAdA pOde criAr um feNômeNO chAmAdO drOp Out, que é A desmOtivAçãO e cONsequeNte desistêNciA de cONtiNuAr A prAticAr O futeBOl.”

Mario André Mazzuco, superintendente de futebol do Coritiba ©

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49• Revista Só Futebol •

COMeçOOs atletas das categorias de base são acompanhados pelo clube, que busca por jovens promessas.

reforma e a atualização das estru-

turas dentro do futebol são obriga-

tórias para qualquer clube que de-

seje formar bons atletas tanto para

integrá-los às equipes profissionais

quanto para negociá-los no futuro.

“Acredito que as categorias de

base dos clubes estão, no geral, se

reformulando. Os conceitos mais an-

tigos de trabalho e avaliação estão

sendo substituídos por novas me-

todologias e novas estruturas que

permitem um trabalho muito mais or-

ganizado e profissional. Os clubes que

não acompanharem esse processo

não conseguirão mais obter êxito em

seus processos de formação”, finaliza

o superintendente coxa-branca.

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da europapara curitiba

trieste investe na estrutura, apresenta gramado de primeiro

mundo e promete continuar revelando atletas para o futebol profissional

50 • Revista Só Futebol •

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51• Revista Só Futebol •

ma visita a um clube de Moscou

e o rigoroso inverno russo foram

os pontos de partida para a re-

forma que movimentou o Trieste

Futebol Clube e que trouxe a

Curitiba um gramado sintético

revolucionário, que já chega ao

campo de Santa Felicidade com o status de único e mais

moderno do Brasil. Cada vez mais participativo na for-

mação de jogadores profissionais, o clube foi em busca

de uma tecnologia de ponta para implementar em sua já

respeitável estrutura.

Segundo Rafael Stival, diretor de esportes do Trieste,

as modificações foram inspiradas no Luzhniki Stadium,

de Moscou, que teve o gramado adaptado para enfren-

tar o intenso frio que castiga a região durante o inver-

no. Ele ainda afirma que a nova tecnologia é utilizada

na La Masia, o famoso centro de formação de atletas do

Barcelona. “O sistema de amortecimento foi desenvol-

vido por uma empresa italiana e consegue transformar

drenagem em maciez. Requisitamos a homologação da

FIFA, que identificou o nosso piso como semelhante ao

gramado natural. O que temos aqui não é um simples

campo sintético, a obra que concluímos conta com um

gramado somente visto em território europeu”, afirma

Stival, cujo principal objetivo com a reforma foi preparar

um terreno ainda mais profissional para a formação de

novos atletas e a valorização da estrutura do clube.

Embora o Trieste tenha sido cogitado como destino de

alguma seleção da Copa do Mundo, a recém-completada

obra não teve relação com o Mundial de 2014. De acordo

com o diretor de esportes, a reforma vai oferecer uma

série de novos recursos à estrutura do clube. A ideia é

que, com o campo restaurado, o trabalho realizado no

Trieste se torne ainda mais completo. “Nossa ideia sem-

pre foi concentrar todos os trabalhos de formação dentro

do clube, porém, devido à grande quantidade de treinos

e jogos e também porque precisávamos poupar nosso

campo, utilizávamos outras estruturas fora do Trieste

para realizar essas atividades, o que não é o ideal para

uma formação de excelência. O projeto desse novo cam-

po foi desenvolvido para atender essa necessidade”,

conta Stival.

CluBe ForMadorConhecido por ser um clube formador de atletas,

o Trieste foi o responsável pela revelação de jogado-

res como Luccas Claro, do Coritiba; Marcos Guilherme,

do Atlético; e Max, do Grêmio Maringá, jogadores que

se destacaram no último Campeonato Paranaense.

Segundo Rafael Stival, a proposta do clube é justamente

aliar o futebol amador ao profissional.

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“Requis itamos a homologação da F iFa , que ident iF icou o nosso p iso como semelhante ao gRamado natuRal .”

Rafael Stival

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52 • Revista Só Futebol •

“quando se investe com seRiedade e inteligência , o Futebol amadoR passa a seR o supoRte paRa um Futebol pRoFissional FoRte.”

“Quando se investe com serieda-

de e inteligência, o futebol amador

passa a ser o suporte para um fute-

bol profissional forte. A chegada da

Stival Sports no futebol amador foi

um marco, não somente para a mo-

dernização do Trieste Futebol Clube,

mas também de outras estruturas.

Hoje, o futebol amador está organi-

zado, muito mais forte e moderno”,

avalia o diretor de esportes do clube.

Perguntado sobre os planos do

Trieste para o futuro, Stival pro-

mete um investimento cada vez

maior na revelação de jogado-

res e um cuidado especial com a

estrutura que já está em funcio-

namento no clube. “Vamos apri-

morar ainda mais nosso processo

de formação. Receberemos atle-

tas e projetos parceiros, vamos

aumentar nossa captação em

todo o território brasileiro. Temos

aqui um gramado de última gera-

ção e poderemos utilizá-lo até 24

horas por dia, independentemen-

te do clima de Curitiba”, finaliza o

empresário.

Rafael Stival

eSTruTura

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Page 53: Revista Só Futebol 02

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Page 54: Revista Só Futebol 02

54 • Revista Só Futebol •

dedicadauma vida

ao futebol

Gandula, lateral-esquerdo e comentarista, Dionísio filho é uma figura histórica do esporte paranaense e mostra tanto talento nos estúdios quanto nos campos

á quem diga que o destino está

escrito e não há nada que pos-

sa alterá-lo. Dionísio Filho tem

seus motivos para acreditar na

afirmação. No começo da ado-

lescência, já apaixonado por

futebol, o jovem Dionga fazia

alguns bicos como gandula em jogos na cidade de

Ribeirão Preto. Coincidentemente, um dos jogadores

do Botafogo naquela época era o meia Sicupira, que,

hoje, cinco décadas depois, divide estúdios e comen-

tários com o então garoto que lhe arremessava as bo-

las que saíam para lateral ou escanteio.

Destino ou coincidência, o fato é que Dionísio deixou

a vida de gandula para trás, construiu uma bela carreira

como jogador e, depois de se aposentar e passar por

alguns clubes como treinador, encontrou no trabalho

de comentarista esportivo mais uma função que pode-

ria desempenhar tão bem quanto as arrancadas pela

lateral esquerda, marca registrada nos tempos de atle-

ta. Com mais de 20 anos de experiência como comuni-

cador, ele, sem medo de parecer pretensioso, garante

que tem tanta habilidade nos comentários quanto tinha

com a bola. “Tenho que dizer, sem falsa modéstia nem

nada parecido, que levo jeito para a coisa, viu? Aprendi

que o comprometimento com a verdade é o mais im-

portante nessa profissão e falo exatamente aquilo que

vejo no campo. Em uma situação hipotética, o presi-

dente do time pode ser meu melhor amigo, mas isso

não vai interferir no que eu digo ou escrevo”, afirma

Dionga, como um bom jornalista.

A simpatia e a disposição sempre foram marcas regis-

tradas de Dionísio. Prova disso é que quando era juvenil do

Guarani, em Campinas, lavava os carros dos profissionais

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55• Revista Só Futebol •

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DIONÍSIO fILHO 20 anos de experiência como comunicador

em troca de uns trocados e da ad-

miração dos colegas mais experien-

tes. Logo, o talento deu as caras e

Dionga se profissionalizou. A carreira

teve passagens por clubes como Vila

Nova, Atlético-MG e Operário-MS.

Além disso, teve a honra de defen-

der Atlético-PR, Coritiba e Pinheiros,

tornando-se um jogador bastante

popular no Paraná.

Nos times do estado, Dionísio

teve a possibilidade de mostrar

seu repertório de boas jogadas de

ataque e seu vigor físico em arran-

cadas pela lateral esquerda. Pelo

Verdão, o jogador participou das

boas campanhas dos Brasileiros

de 1979 e 1980, quando o time do

Alto da Glória parou nas semifinais,

contra Vasco e Flamengo, respec-

tivamente. No Pinheiros, jogou

entre 1981 e 1984, e conquistou

“apRendi que o compRomet imento com a veRdade é o mais impoRtante nessa pRoFissão e Falo exatamente aquilo que vejo no campo.”

Page 56: Revista Só Futebol 02

56 • Revista Só Futebol •

“Falta uma sequência de t ítulos paRa o Futebol paRanaense. uma séRie de tRoFéus impoRtantes pode FazeR a diFeRença .”

conquistas. “Falta uma sequên-

cia de títulos para o futebol pa-

ranaense. Uma série de troféus

importantes pode fazer a dife-

rença. Fora isso, acredito que as

administrações precisam melho-

rar e os jogadores precisam ser

mantidos por mais tempo. Os di-

rigentes precisam deixar de pen-

sar somente em vender atletas e

começar a se preocupar também

em fazer contratações melhores.

Só assim para ganharmos mais tí-

tulos”, crava o comentarista.

Como gandula, lateral esquer-

do ou comentarista, Dionísio já

provou seu valor ao longo de uma

vida inteira dedicada ao futebol.

Apaixonado pelo esporte e direta-

mente ligado ao estado do Paraná,

resta a ele continuar fazendo seus

comentários e torcer para mudan-

ças que tragam, como resultado, os

tão sonhados títulos.

acostumado a dar opinião sobre

o assunto, Dionísio foi questio-

nado sobre o que precisa acon-

tecer para o futebol paranaense

se equiparar a outros centros

do Brasil . Otimista, ele prevê

uma melhora em caso de novas

grande identificação com a torcida,

além de definir o último ano como

seu melhor momento no futebol. O

encerramento da carreira veio no

Cascavel, em 1990.

Envolv ido por tanto tem-

po com os times paranaenses e

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57• Revista Só Futebol •

fALA, DIONGA!

De olho no Campeonato Brasileiro, Dionísio

Filho deu uma canja para a Só Futebol e fez

suas previsões do que deve acontecer para

os três times da capital na segunda metade

do calendário de 2014.

CoritiBa“O Coritiba precisa de uma boa

melhorada. Vamos ver como o

Martinuccio vai ser usado e se ele vai mostrar

o futebol que ainda não mostrou no Brasil. De

qualquer forma, quem tem Alex, já tem um

bom caminho. Mas será necessário mais do

que isso para o time sair da zona de risco.”

atlétiCo-Pr“Vejo o Atlético com boas chances

de fazer um ótimo Campeonato

Brasileiro. Os jogadores estão acreditando

que podem chegar mais longe este ano e o

time é muito leve e rápido. Pode dar trabalho

aos favoritos.”

Paraná CluBe“É triste ver que, a cada dia, che-

gam mais más notícias sobre

o Paraná. Infelizmente, se não

acontecer algo de diferente por lá, a tendên-

cia é que, no fim do ano, a manutenção na

Série B será considerado algo bom, e não o

acesso a Série A, como deveria ser.”

eNCoNTro com o rei do futebol

deSTaQue dionísio na capa da revista placar de outubro de 1976

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Page 58: Revista Só Futebol 02

58 • Revista Só Futebol •

ParaNaeNSe

rumotropa

O fc cascavel briga pelo acesso à primeira Divisão do campeonato paranaense com maior parte do elenco que já esteve lá

á exatos cinco anos de sua primei-

ra partida profissional, em agosto

de 2009, o Futebol Clube Cascavel

(FCC) estreia na Segunda Divisão do

Campeonato Paranaense com um

sonho na ponta das chuteiras. Depois

de passar por altos e baixos, quase

ter o time desfeito e reclamar de pouco apoio da torcida,

atualmente, a equipe tem por objetivo alcançar a Primeira

Divisão do Campeonato Paranaense de Futebol. Subir à elite

com as armas que diz ter: força física e elenco de primeira.

O Aurinegro pretende formar um time ágil e resistente fi-

sicamente – assim como uma cobra Cascavel, seu símbolo

–, para conquistar a tão sonhada posição do grupo de aces-

so. “Acredito muito que podemos chegar à Primeira Divisão.

Respeitamos todas as equipes, mas nós temos condições

e qualidade para chegar lá”, afirma o técnico Paulo Foiani.

Para a cobra estar preparada para dar o bote certeiro, a

hequipe aproveitou um período maior de pré-temporada,

por conta da realização da Copa do Mundo da FIFA™,

para fazer avaliações táticas das seleções que se apre-

sentaram no Brasil neste Mundial e também para fazer

um forte trabalho físico. “Quando se tem tempo hábil para

trabalhar, isso favorece o grupo. O trabalho está sendo

bem estruturado”, completa o técnico que antes dirigia o

Operário de Ponta Grossa.

Segundo Foiani, quase 70% do elenco vêm da

Primeira Divisão do Paranaense e já jogou em outros

estados, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O

soldado em destaque dessa tropa é Jorge Preá, de

30 anos de idade. atacante que foi descoberto no

Pelotas do Rio Grande do Sul, já jogou pelo Palmeiras

e no Operário de Ponta Grossa. “A intenção é fazer

o time subir. Estamos focados ao máximo”, anuncia

Preá. Alguns nomes já são conhecidos pelo torcedor

cascavelense, como Irineu, Eduardinho e Sorbara. © D

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à elite

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O destAque dO time é O AtAcANte jOrge preá, que já

jOgOu pelO pAlmeirAs e pAssOu

pelO OperáriO de pONtA grOssA

A torcida parece apoiar o clube,

mas se mostra bastante crítica: “O

time não tem apoio dos empresários

da região e os poucos que apoiam

não conseguem suprir as necessida-

des financeiras para montar um time

de ponta. No futebol, apenas boa

vontade não é suficiente para chegar

na frente”, avalia o torcedor Eduardo

Machado. “O objetivo é muito váli-

do, pois uma cidade como Cascavel

já passou da hora de ter um time na

Primeira Divisão. Muito treinamento

e foco são essenciais para um time

conseguir seu objetivo”, comenta o

torcedor, Ricardo Friedmann.

“Tendo resultado, podemos re-

conquistar a torcida”, confia Foiani. O

59• Revista Só Futebol •

time, que tem como casa o Estádio

Ninho da Cobra, possui como orien-

tação tática manter a posse de bola,

ser mais técnico e trabalhar forte na

marcação. Para o diretor de futebol

do FC Cascavel, Sandro Belletti, a

tropa é competitiva e está bem en-

trosada para lutar pelo acesso à elite

do Futebol Paranaense este ano.

Page 60: Revista Só Futebol 02

60 • Revista Só Futebol •

quem équem

Nada de Robben, Neymar ou Messi. Os astros da vez no gramado são os jogadores

que disputam a Suburbana estadual

epois de uma Copa do

Mundo recheada de jogos

inesquecíveis e grandes

astros do futebol, chegou

a hora de começar a torcer

por uma turma bem menos

pomposa. O Campeonato

Amador da Capital, nome oficial da popular-

mente conhecida como “Suburbana”, tem data

de início marcada para 19 de julho e vai contar

com 12 times na Série A. A competição é promo-

vida e organizada pela Federação Paranaense

de Futebol e terá quatro fases.

A Suburbana tem mais de 60 anos de história

e é sempre disputadíssima. E quem pensa que

dos times não podem contar muito com o apoio

da torcida está bem enganado: os moradores de

cada região sempre comparecem em peso para

motivar as equipes de seus respectivos bairros.

Ir a uma partida do campeonato amador é sem-

pre uma opção divertida de programa, pois além

de gratuito, já que não é cobrado ingresso para

assistir aos jogos, é uma boa oportunidade de

conhecer os “vizinhos” e confraternizar de ma-

neira alegre e descontraída, com direito a muita

cerveja (cuja venda é liberada) e alguns quitutes

clássicos, como o pão com bife.

Pra ficar por dentro e não fazer feio na hora

de torcer pelo seu bairro, aprenda um pouqui-

nho sobre as 12 equipes que disputarão a taça.

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SuBurBaNa

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61• Revista Só Futebol •

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ViraDadinda (santa quitéria) comemora o gol sobre o trieste

Nome oficial:

Combate Barreirinha Futebol

Clube

Data de fundação:

08/05/1945

cores oficiais:

Vermelho, preto e branco

Estádio:

Recanto Tricolor

técnico:

Marcelo Leôncio

títulos:

Campeão Divisão Especial

(1996, 1997, 1998, 2003, 2004,

2005); Campeão Taça Paraná

(1997, 1998, 1999, 2000);

Campeão Divisão de Acesso

(1986, 1989); Campeão Divisão

Especial – Adulto (2007).

combate Barreirinha fc

Nome oficial:

União Nova Orleans

Data de fundação:

06/01/1973

cores oficiais:

Verde, brando e preto

Estádio:

José Drullo Sobrinho

técnico:

Severino

títulos:

Campeão Divisão Especial

(1994); Campeão Primeira

Divisão – Adultos (2007)

união Nova Orleans

O cAmpeONAtO

AmAdOr dA cApitAl, cONhecidA cOmO “suBurBANA”, tem dAtA de iNíciO mArcAdA pArA 19 de julhO e vAi cONtAr cOm 12 times NA série A.

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62 • Revista Só Futebol •

SuBurBaNa

Nome oficial:

Operário Pilarzinho

Futebol Clube

Data de fundação:

29/06/1951

cores oficiais:

Azul, branco e vermelho

Estádio:

Bortolo Gava

técnico:

Severino

títulos:

Campeão Primeira

Divisão (2001)

Operário pilarzinho fc

Nome oficial:

Sociedade Esportiva

Renovicente

Data de fundação:

21/12/2001

cores oficiais:

Vermelho, azul e branco

Estádio:

Solar do Bosque

técnico:

Rossano Santana

títulos:

Campeão Divisão Especial –

Adultos (2002)

SE Renovicente

Nome oficial:

Sociedade Operária

Beneficente Esportiva Iguaçu

Data de fundação:

06/06/1919

cores oficiais:

Preto e branco

Estádio:

Egidio Ricardo Pietrobello

técnico:

Juninho

títulos:

Campeão Divisão Especial (1962,

1966, 1967, 1973, 1977, 1992)

S.O.B.E. Iguaçu

Nome oficial:

Uberlância Esporte Clube

Data de fundação:

09/09/1959

cores oficiais:

Azul, amarelo e branco

Estádio:

Gustavo Schier

técnico:

Marcelo Leôncio

títulos:

Campeão Copa Paraná (2009);

Campeão Copa Integração

(2012)

uberlândia Ec

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Nome oficial:

Vila Hauer Futebol Clube

Data de fundação:

26/05/1950

cores oficiais:

Preto, vermelho e branco

Estádio:

Donato Gulim

técnico:

Juninho

títulos:

Campeão 3ª Divisão (1953);

Campeão Divisão de Acesso

(1966, 1967); Campeão Veteranos

(1979, 1984); Campeão Divisão

Principal (1995, 1999)

vila Hauer fc ed

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62 • Revista Só Futebol •

Page 63: Revista Só Futebol 02

63• Revista Só Futebol •

Nome oficial:

Sociedade Esportiva

Recreativa Bangú

Data de fundação:

14/10/1937

cores oficiais:

Vermelho e preto

Estádio:

Monte Bérico

técnico:

Jefferson Souza

títulos:

Campeão Divisão de Acesso

(1967, 1968, 1969, 2001);

Campeão Amador da Capital

– Adultos Série A (2013)

SER Bangú

Nome oficial:

Trieste Futebol Clube

Data de fundação:

08/06/1937

cores oficiais:

Vermelho, verde e branco

Estádio:

Francisco Muraro

técnico:

Leandro Chibior

títulos:

Campeão Divisão Principal

(1964, 1965, 1968, 1969, 1975,

1976, 1984, 1985, 1986, 2006);

Campeão Taça Paraná (11 vezes)

trieste fc

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Nome oficial:

Associação Clube

Esportivo Urano

Data de fundação:

20/08/1968

cores oficiais:

Azul e branco

Estádio:

Manoel Garcia de Andrade

técnico:

Jorge Martinez

títulos:

Campeão Divisão

Especial (2001)

AcE urano

Nome oficial:

União Recreativa

Esportiva Santa Quitéria

Data de fundação:

24/04/1974

cores oficiais:

Verde e amarelo

Estádio:

Maurício Fruet

técnico:

Mazolinha

títulos:

Campeão Divisão Principal

(1975, 1978, 1982, 1987)

uRE Santa Quitéria

Nome oficial:

Associação Beneficente

Esportiva Mundo Novo

Futebol Clube

Data de fundação:

10/07/1930

cores oficiais:

Vermelho e branco

Estádio:

Arena Vermelha

técnico:

Ivo Petry Sobrinho

títulos:

Sem títulos na catego-

ria masculina

ABE Novo Mundo fc

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65• Revista Só Futebol •

série B

gruPo aCapão Raso

Santíssima Trindade

Sergipe

União Ahú

Vila Fanny

Ypiranga

gruPo BBoqueirão

CA Nacional

Imperial

Umbará

Vasco da Gama

Vila Sandra

gruPo CCaxias

GR Ipiranga

Grêmio Palmeirinha Gente da Gente

Rio Negro

São Braz

Tanguá

Assim como o Campeonato Paranaense, o

Amador da Capital também tem uma divisão

de acesso, mais conhecida como Série B.

Dividida em três grupos, a Série B do Amador

conta com 18 equipes, seis em cada grupo,

que brigam por uma vaga na Série A na com-

petição de 2015. Confira como estão dividi-

dos os times dessa divisão.

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65• Revista Só Futebol •

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66 • Revista Só Futebol •

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

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GAIRTIBATODIOME

CIENCIASICI

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NAVDEBATEVARONILRAB

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MAPAASTRAL

Construçãocomum em

marinas

Local de treina-mento decavalos

Como-vente

Derrotou ogiganteGolias(Bíblia)

Frutocarnosocomo agoiaba

Períodoútil ao

processocriativo

Antigo Testamen-to (abrev.)

Fenômenocomo o fog

londrino

(?) exatas: Matemáti-ca, Físicae Química

Braço, em inglês

Pop (?): aestética de AndyWarhol

Vitamina que previnea ceguei-ra noturna

(?) deburro,

brincadei-ra infantil

Dois popularesesportes dos EUAMarcelo (?), apre-sentador do "CQC"

QuadrilPeça queconectavagões

Qualidade da pessoasem-vergonhaAs 15 horas, naliturgia católica

Bicho-(?),inseto

Antecedeo dez

(?)-branco,árvore

É mais lon-go no verão

Veículo delotadas

Prática de-mocrática

Despojado(o estilo)Por que(red.)

Casa (?), evento anualda decoração (BR)

Adicionada

TrituradoInstrumentode músicafolclórica

Ou, eminglês

Feitio dobambolê

"Quartel",em Q.G.Afago,

em inglês

Tornada plana

Local onde mora a avó de Chapeuzinho

Vermelho (Lit.)

Infecção comum emdiabéticos

(?)-se:foge daprisão

Misto de dança e lutapraticada

por MestrePastinha

Denominaa máfia

dos EUA,tambémchefiadapor capositalianos

Aqui, emfrancês

Tricam-peão (red.)A 3a notamusical

Itemguardadono closet

Princesaenvene-nada por

uma maçã(Lit. inf.)

Imposto de(?), tributoanual pago

on-line

Serviço de astrólogos

"Garotas do meu Brasil(?)", bordão de Zé

Bonitinho (TV)

2/or. 3/arm — art — ici — noa — pat. 5/evade. 10/cosa nostra.

cRuzADINHA

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