Revista SBN Hoje
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EVENTO PERMITIU QUE JOVENS NEUROCIRURGIÕES TIVESSEM MAIOR CONTATO COM ESPECIALISTAS EXPERIENTES EXPECTATIVAS SUPERADAS DURANTE O CBAN 2015 hoje 2015 | ano 6 | número 22 | www.sbn.com.br DO BRASIL PARA O MUNDO Como a Neurocirurgia brasileira é reconhecida no exterior ENTREVISTA Dra. Alessandra Lima fala sobre o XI Curso de Ciências Básicas em Neurocirurgia
Transcript of Revista SBN Hoje
EVENTO PERMITIU QUE JOVENS NEUROCIRURGIÕES TIVESSEM MAIOR CONTATO COM ESPECIALISTAS EXPERIENTES
EXPECTATIVAS SUPERADAS DURANTE O
CBAN 2015
hoje2015 | ano 6 | número 22 | www.sbn.com.br
DO BRASIL PARA O MUNDOComo a Neurocirurgia brasileira é reconhecida no exterior
ENTREVISTADra. Alessandra Lima fala sobre o XI Curso de Ciências Básicas em Neurocirurgia
Representantes Estaduais
ALAGOASAldo Sérgio Calaça CostaRua Imbuia, 153Maceió (AL) - CEP: 57052-555(82) 3371-4193
BAH IASociedade Baiana de NeurocirurgiaAlmir Plessim de AlmeidaAv. Reitor Miguel Calmon, 1210 - Sala 614Salvador (BA) - CEP: 40110-100(71) 3237-2380
CEARÁSOCENNE - Sociedade Cearense de Neurologia e NeurocirurgiaDaniel Freire de FigueirêdoAv. Santos Dumont, 3131 - Sala 918 - Ed. Torre Del PaseoFortaleza (CE) - CEP: 60150-162(85) [email protected]
D ISTR ITO FEDERALSONEDF - Sociedade de Neurocirurgia do Distrito FederalMauro Takao Marques SuzukiSHLS 716, Conjunto L - Edifício Centro Clínico SulSala L 322 - Torre I - Clinica SuzukiAsa Norte - Brasília (DF) - CEP: 70390-907(61) 3245-7032
ESP ÍR ITO SANTOEliza Leal SuzanoAvenida Leitão da Silva, 180Sala 404 - Ed. Atlantis TowerPraia do Suá - Vitória (ES)(27) 3325-9431
GOIÁSSGNC - Sociedade Goiana de NeurocirurgiaLórimer Sandoval CarneiroBR 153, Km 8,5 - Chácara Aurora - Vila SulAparecida de Goiânia (GO) - CEP: 74910-815(62) [email protected]
MATO GROSSOSNMT - Sociedade de Neurocirurgia do Mato Grosso Giovani Mendes FerreiraAv. Aclimação, 135 - 1º andar - Sala 24 Centro Empresarial Villagio BosqueCuiaba (MT) - CEP: 78050-040(65) 3023-7990
MATO GROSSO DO SULSONEMS - Sociedade de Neurocirurgia do Mato Grosso do SulClaudio Vinicius SorrilhaRua Dr. Arthur Jorge, 365Campo Grande (MS) - CEP: 79002-440(67) 3313-9791
MARANHÃOArthur Lopes Gonçalves AlmeidaRua do Passeio, 365São Luís (MA) - CEP: 65015-370(98) [email protected]
MINAS GERA ISSociedade Mineira de NeurocirurgiaMarcelo Batista Chioato dos SantosAv. João Pinheiro, 161Belo Horizonte (MG) - CEP: 30130-180(31) [email protected]
PARA ÍBAGustavo Cartaxo PatriotaAvenida São Paulo, 854João Pessoa (PB) - CEP: 58030-040(83) 3209-8000
PARANÁSONEPAR - Associação dos Neurocirurgiões do ParanáJohnni Oswaldo [email protected]
PERNAMBUCOSPNC - Sociedade Pernambucana de NeurocirurgiaJosé Laércio Junior SilvaRua Oswaldo Cruz, 393, Sala 5Recife (PE) - CEP: 50050-220(81) 3423-9674contato@neurocirurgiape.com.brwww.neurocirurgiape.com.br
P IAU ÍSociedade Piauiense de Neurocirurgia José Nazareno Pearce Oliveira Brito Rua São Pedro, 2133Teresina (PI) - CEP: 64001-260(86) 3223-5325
R IO DE JANE IROSociedade de Neurocirurgia do Rio de Janeiro Ruy Castro Monteiro da Silva FilhoRua Santa Clara, 50 - Sala 819Copacabana - Rio de JaneiroCEP: 22041-010(21) [email protected]
R IO GRANDE DO NORTESONERN - Sociedade de Neurocirurgia do Estado do Rio Grande do NorteSérgio Adrian Fernandes DantasAv. Hermes da Fonseca, 1396Natal (RN) - CEP: 59020-650(84) 3211-6698
R IO GRANDE DO SULSNNRS - Sociedade de Neurologia e Neurocirurgia do Rio Grande do SulEricson SfreddoAv. Ipiranga, 5311 - Sala 209Porto Alegre (RS) (51) 3014-2083
SANTA CATAR INASCN - Sociedade Catarinense de NeurocirurgiaIraê RuhlandRua Antonia Alves 210 - ItaguaçuFlorianópolis (SC) - CEP: 88085390(48) [email protected]/sociedade-catarinense-de-neurocirurgia/
SÃO PAULOSONESP - Associação dos Neurocirurgiões do Estado de São PauloLuiz Antonio Araújo DiasRua Leandro Dupré, 204 - Cj. 52Vila Clementino - São Paulo CEP: 04025-010(11) [email protected]
SUMÁRIO
CAPA: EXPECTATIVAS SUPERADAS DURANTE O CBAN 2015
16EM FOCOA trajetória do Dr. José Carlos Saleme
19LANÇAMENTOTratado de Neurocirurgia é lançado durante o CBAN 2015
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MENSAGEM DO PRESIDENTEModesto Cerioni Jr.
EDITORIALJosé Marcus Rotta
AGENDA DA DIRETORIACompromissos da diretoria no quarto trimestre
de 2015
ENTREVISTAUm conteúdo para fortalecer a base dos neurocirurgiões
DO BRASIL PARA O MUNDO
Neurocirurgia brasileira para exportação
OPINIÃODiretoria de Regionais: integrando a SBN
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DEPARTAMENTOSDois mandatos de prósperas realizações no Neurointensivismo
PÁGINA DO RESIDENTEAprimorando a técnica na prática
PRÓDOCPecados capitais do marketing em um serviço médico
EVENTOSCalendário SBN
DICAS DE VIAGENSBaqueira Beret sedia evento de Neurorcirurgia
RJ Estrada do Bananal, 56 - Freguesia/Jacarepaguá - CEP: 22745-012 - (21) 2425-8878
SP Av. Santa Catarina, 1.521 - Sala 308 - Vila Mascote - CEP: 04378-300 - (11) 2539-8878
USA 4929 Corto Drive - Orlando - FL - 32837 - 1 (321) 746-4046
Diretor: Renato GregórioGerente editorial: Bruno AiresEditor: Marcello Manes (MTB 31949-RJ)Gerente comercial: Karina MaganhiniGerente de marketing: Valeska VidalCoordenadora editorial: Mariana MoreiraCoordenador técnico-científico: Guilherme Sargentelli (CRM 541480-RJ)Redação: Bruno Bernardino, Priscila Fonseca, Rafael Martins e Vinícius CorrêaRevisores: Adriano Bastos e Leonardo de PaulaCoordenadora de design gráfico: Danielle V. Cardoso Designers gráficos: Douglas Almeida, Monica Mendes e Tatiana CoutoGerentes de relacionamento: Beatriz Piva, Camila Kuwahara, Sâmya Nascimento e Selma BrandespimCoordenadoras administrativa: Cintia VasconcelosProdução gráfica: Pedro Henrique Soares e Thamires Cardoso
Publicidade e reimpressões
(11) 2539-8878 ou (21) 2425-8878
Mobile (21) 99554-2305 ou (11) 97276-6232
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Diretoria 2014-2016Presidente Modesto Cerioni JuniorVice-Presidente Clemente Augusto de Brito PereiraSecretário Geral Marco Túlio FrançaTesoureira Marise Augusto Fernandes Audi1º Secretário Roberto Sérgio MartinsSecretário Executivo Italo Capraro SurianoPresidente Anterior Sebastião Nataniel Silva GusmãoPresidente Eleito 2016-2018 Ronald de Lucena FariasPresidente do Congresso de 2016 Márcio Vinhal de CarvalhoPresidente Eleito - Congresso de 2018 Marcelo Paglioli FerreiraDiretor de Departamentos José Marcus RottaDiretor de Diretrizes Ricardo Vieira BotelhoDiretor de Formação Neurocirúrgica Benedicto Oscar ColliDiretor de Honorários José Carlos Esteves VeigaDiretor de Parlamentário Marcos MasiniDiretor de PatrimônioSamuel Tau ZymbergDiretor de Políticas Clemente Augusto de Brito PereiraDiretor de Relações Internacionais José Marcus RottaDiretor de Relações Institucionais Cid Célio Jayme CarvalhaesDiretor de Representantes Regionais Paulo Ronaldo Jubé RibeiroDiretor da Revista Arquivos Brasileiros Eberval Gadelha FigueiredoDiretor Editor da Revista SBN Hoje José Marcus Rotta
Conselho DeliberativoPresidente Jorge Luiz KraemerSecretário Benjamim Pessoa ValeMembrosAluízio Augusto Arantes Junior, Geraldo de Sá Carneiro Filho, Jair Leopoldo Raso, Jânio Nogueira, José Carlos Saleme, José Fernando Guedes Correa, José Marcus Rotta, Luis Alencar Biurrum Borba, Luis Renato Garcez de Oliveira Mello, Luiz Carlos de Alencastro, Marcos Masini, Orival Alves, Osmar José Santos de Moraes e Ricardo Vieira Botelho
ComissõesAcreditação de EventosCoordenador
Mario Augusto TariccoMembros Alessandra de Moura Lima, Audrey Beatriz Santos Araujo, Rodrigo Moreira Faleiro e Sergio Tadeu Fernandes
CredenciamentoCoordenador Roberto Colichio GabarraMembros Albedy Moreira Bastos, Marcelo Batista Chioato dos Santos, Paulo Valdeci Worm, Ruy Castro Monteiro da Silva Filho e Sandoval Inácio Carneiro
EnsinoCoordenador Paulo Andrade de MelloMembros Alexandre Varella Giannetti, Apio Cláudio Martins Antunes, Feres Eduardo Aparecido Chaddad Neto, Hélio Ferreira Lopes e Wen Hung Tzu
ÉticaCoordenador Felix Hendrik PahlMembros Asdrubal Falavigna e Denise Marques de Assis
Exercício ProfissionalCoordenador Albert Vincent Berthier BrasilMembros Carlos Batista Alves de Souza Filho, Edson Lopes Júnior, Luiz Antonio Araujo Dias, Marcelo Luis Mudo e Sérgio Listik
FiscalMembros Valter da Costa, José Carlos Saleme, José Arnaldo Motta de Arruda, Cid Célio Jayme Carvalhaes e Jânio Nogueira
Gerenciamento do Fundo FinanceiroMembros Italo Capraro Suriano, Nelson Pires Ferreira e Roberto Colichio Gabarra
Título de EspecialistaCoordenador da Prova Prática Jefferson Walter DanielCoordenador da Prova Teórica Paulo Henrique Pires de AguiarMembros André Martins de Lima Cecchini, Antônio Aversa Dutra do Souto, Antonio Cesar de Melo Mussi, Bruno Silva Costa, Cassius Vinícius Corrêa Dos Reis, Jean Gonçalves de Oliveira, Mauro Takao Marques Suzuki, Paulo Abdo do Seixo Kadri, Samuel Tau Zymberg e Wilson Faglioni Júnior
DepartamentosBase de Crânio
CoordenadorJorge Luiz Amorim CorrêaSecretário Cassius Vinícius Corrêa Dos Reis
ColunaCoordenador Marcelo Luis MudoSecretário Andrei Fernandes Joaquim
EndovascularCoordenador Leandro Jose HaasSecretário José Laércio Junior Silva
FuncionalCoordenador Sérgio Adrian Fernandes DantasSecretário Walter José Fagundes Pereyra
Jovem NeurocirurgiãoCoordenador Christian Diniz FerreiraSecretário Guilherme Brasileiro de Aguiar
Nervos PeriféricosCoordenador Francisco Flavio Leitão de Carvalho FilhoSecretário Emerson Luis Campelo de Oliveira
NeurointensivismoCoordenador Gustavo Cartaxo PatriotaSecretário Leonardo Christian Welling
OncologiaCoordenadora Ana Lucia Mello de CarvalhoSecretário Leonardo Augusto Wendling Henriques
PediatriaCoordenador Artur Henrique Galvão Bruno da CunhaSecretária Márcia Cristina da Silva
RadiocirurgiaCoordenador Vladimir Arruda ZaccariottiSecretário Evandro César de Souza
TraumaCoordenador Nelson SaadeSecretário Wellingson Silva Paiva
VascularCoordenador Feres Eduardo Aparecido Chaddad NetoSecretário Hugo Leonardo Doria Netto
SBN Hoje
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Caros associados,
Completado o primeiro ano da gestão!
A Diretoria da SBN está feliz pelo su-cesso alcançado em suas ações, em um ano de instabilidade política e econômica no país e em parte do mundo.
Tal situação refletiu-se na classe médica e, talvez, isso justifique o alto índice de inadimplência (40%) em nossa tesoura-ria. Sem a contribuição dos associados, enfrentamos dificuldades econômicas, pois há escassez de outras fontes de re-curso. A diretoria apela para que os as-sociados acertem suas dívidas e mante-nham seus direitos estatutários que serão interrompidos pela inadimplência de três semestralidades.
No mês de setembro, os presidentes anterior e atual estiveram em Roma, participando do WFNS Interim Mee-ting e das reuniões político-administra-tivas na Flanc. Representaram a SBN nas votações que elegeram o Dr. Fran-co Servadei, da Itália, presidente para 2015-2017, a China como país sede do Interim Meeting 2019 e a Colômbia como organizadora do World Congres-so of WFNS em 2021.
Caros colegas,
De 23 a 26 de setembro, os jovens cirurgiões tiveram a chance de se atu-alizar sobre temas fundamentais para a especialidade durante o XVII Congresso
MENSAGEM DO PRESIDENTE
EDITORIAL
Ocorreu o Congresso Brasileiro de Atualização em Neurocirurgia (CBAN), com a participação de 540 inscritos e lotação plena nos cursos pré-congresso. Foram homenageados os serviços SBN de residência e seus chefes, que rece-beram os certificados impressos. A co-missão organizadora e a empresa local contratada para cuidar do evento se es-meraram em realizar o exitoso congresso à altura de seu conteúdo científico.
Temos um novo portal na web, que englobou todo o conteúdo do bom site anterior e que, gradualmente, suportará um aporte maior de informações e ar-quivos, abrangendo o ensino atualizado, pesquisas e mídias modernas.
Em 2015, a SBN tem 535 residentes em formação e está acertando com a Ca-pes o mestrado profissionalizante dentro da especialidade. O portal Capes, com 36 mil publicações, já acessível nas insti-tuições, vai ser disponibilizado pelo por-tal SBN aos associados, que receberão suas senhas individuais.
Conclamo a todos que consultem o portal SBN, pois estamos trabalhando firme nos bastidores para uma entida-de maior e mais pujante e as novidades virão durante o ano e serão divulgadas através dele.
Brasileiro de Atualização em Neurologia (CBAN). O evento foi um sucesso! Por isso, para a matéria de Capa desta edi-ção, preparamos uma cobertura com-pleta, com entrevistas e abordagem de todos os assuntos que foram destaque.
Na seção Entrevista, conversamos com a Dra. Alessandra de Moura Lima para saber mais sobre o XI Curso de Ciências Básicas em Neurocirurgia, que aconteceu em julho, na sede da As-sociação Paulista de Medicina.
A Departamentos apresenta os de-safios vivenciados pelo coordenador de Neurointensivismo, Dr. Gustavo Cartaxo, e suas realizações como responsável por esse departamento há dois mandatos. O especialista conta o que já mudou, como
ocorre o trabalho de promoção da subes-pecialidade e o que ainda vem pela frente.
Em Além da Neurocirurgia, você vai conhecer o Dr. Lucas Alves Aurich, um neurocirurgião que toca guitarra com sua banda. O médico relata como surgiu a ideia e explica de que maneira a mú-sica promove benefícios em sua rotina.
Para fechar, trazemos, na seção Do Brasil para o mundo, uma reportagem sobre neurocirurgiões que, ao desen-volverem um trabalho de qualidade, conquistam posições de destaque e um enorme reconhecimento.
Um abraço a todos!
Dr. José Marcus RottaEditor
Agradeço a todos os associados que, nesta gestão, participaram das ações propostas pela diretoria, integrantes dos Departamentos e Comissões, con-selheiros, chefes de serviços forma-dores, preceptores e palestrantes, em todos os eventos promovidos ou apoia-dos pela SBN.
Lembrando que 2016 é o ano que a Igreja Católica dedica a São Lucas, mé-dico e protetor dos médicos, auguro que todos tenhamos felicidade e êxito em nossa profissão.
Boas Festas e Feliz Ano Novo!
Div
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ção
Divulgação
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AGENDA DA DIRETORIA
COMPROMISSOS DA DIRETORIA ENTRE AGOSTO E NOVEMBRO DE 2015
II Fórum de Telerradiologia CFM-CBR Instituto de Radiologia do HC-FMUSP 07/08/2015 Dr. Clemente Pereira
Reunião das Associações de Especialidades sobre o Decreto Presidencial 8497/2015 Brasília (DF) 12/08/2015 Dr. Marcos Masini
Reunião da SBN com representantes da Capes São Paulo (SP) 14/08/2015 - 17/09/2015 - 05/11/2015 Diretoria da SBN com representantes da Capes
Seminário: A relação entre os médicos e as empresas farmacêuticas, de equipamentos, órteses e próteses Sede do CRM, em São Paulo 14/08/2015 Dr. Clemente Pereira
Reunião de Defesa Profissional Sede da AMB 19/08/2015 Dr. Modesto Cerioni Jr.
Reunião do Conselho Deliberativo da AMB Fortaleza (CE) 21/08/2015Dr. Flávio Leitão de Carvalho FilhoSalvador (BA) 06/11/2015 Dr. Clemente Pereira
XXIII Congresso de Neurocirurgia do Brasil Central Uberaba (MG) 21/08/2015 - 22/08/2015 Dr. Modesto Cerioni Jr.
Reunião do Conselho Científico da AMB Sede da AMB 25/08/2015 - 17/11/2015 Dr. Guilherme Brasieliro de Aguiar
Câmara Técnica de Neurologia e Neurocirurgia do CFM Brasília (DF)26/08/2015Dr. José Carlos Esteves Veiga18/11/2015 Dr. Benício Oton de Lima e Dr. José Carlos Esteves Veiga
II Fórum de Cooperativismo Médico da APM Sede da APM 27/08/2015 - 28/08/2015 Dr. Clemente Pereira
Cerimônia de Abertura do X Congresso de Neurocirurgia do Estado de São Paulo (Sonesp) São Paulo (SP) 04/09/2015 Dr. Modesto Cerioni Jr.
Reunião da Câmara Técnica de Implantes Sede da AMB 04/09/2015 - 06/11/2015 Dr. Ricardo Viera Botelho e Dr. Osmar Moraes
WFNS - 15th Interim Meeting of the World Federation of Neurosurgical Societies Roma, Itália 08/09/2015 - 12/09/2015 Dr. Modesto Cerioni Jr. e Dr. Sebastião Gusmão
Reunião do Congresso Brasileiro de Neurocirurgia 2016 Brasília (DF)18/09/2015Dr. Modesto Cerioni Jr., Dr. Ronald de Lucena Farias, Dr. Marcio Vinhal e Dr. Mauro Suzuki
XVII Congresso Brasileiro de Atualização em Neurocirurgia Florianópolis (SC) 23/09/2015 - 26/09/2015 Diretoria da SBN
2º Lançamento do livro Tratado de Neurocirurgia HC-FMUSP 05/10/2015 Dr. Mario Gilberto Siqueira
Reunião: Mobilização em favor da PEC nº 454/2009 Brasília (DF)07/10/2015Dr. Marcos Masini
XI Congreso de la Sociedad de Cirugía Neurológica del Cono Sur Santa Cruz de la Sierra, Bolívia 14/10/2015 - 17/10/2015 Dr. Modesto Cerioni Jr. e Dr. Marco Tulio França
XVI Congresso Nordestino de Neurocirurgia Maceió (AL) 21/10/2015 - 24/10/2015 Dr. Modesto Cerioni Jr.
II Congresso da Sociedade de Neurocirurgia do Estado de Mato GrossoCuiabá (MT) 31/10/2015 - 01/11/2015 Dr. Modesto Cerioni Jr.
VIII Congresso Mineiro de Neurocirurgia Belo Horizonte (MG) 12/11/2015 - 14/11/2015 Dr. Modesto Cerioni Jr.
Reunião da Universidade em João Pessoa - Capes João Pessoa (PB) 24/11/2015 - 26/11/2015 Dr. Modesto Cerioni Jr. e Dr. Ronald Lucena
Sociedade Brasileira de Coluna - Curso Técnicas Modernas e Avanços da Cirurgia da Coluna Vertebral Ribeirão Preto (SP) 26/11/2015 Dr. Clemente Pereira
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ENTREVISTA
Nos dias 24 e 25 de julho aconte-ceu o XI Curso de Ciências Bási-
cas em Neurocirurgia, na sede da As-sociação Paulista de Medicina (APM). Para ministrar o curso, foram selecio-nados neurocirurgiões e especialistas de áreas afins (neurorradiologistas, neuro-fisiologistas e neuropatologistas), com ampla experiência e envolvimento com o ensino e a formação de futuros pro-fissionais de Neurocirurgia.
Para saber mais sobre a programa-ção e as novidades da edição de 2015, conversamos com a Dra. Alessandra de Moura Lima, que coordena o curso junto ao Dr. Modesto Cerioni Junior. Confira!
SBN Hoje: Comente sobre os temas escolhi-dos para o curso e como foram selecionados.
Alessandra de Moura Lima: A escolha dos temas foi baseada no Programa de Resi-dência Médica em Neurocirurgia (Vide Livro dos Residentes), no intuito de es-tabelecer um aprendizado com base em conceitos fundamentais, em uma esca-lada ascendente do conhecimento, se-dimentado a partir do amplo desenvol-vimento das áreas básicas. De maneira mais explicativa, os participantes foram convidados a fazer uma excitante via-gem pelos princípios de Neuroanatomia (projeções finamente preparadas pelos experts, baseadas em estudo post-mortem e dissecações intraoperatórias, além de outras estratégias de ensino utilizadas).
De posse do conhecimento elementar da anatomia, foi realizada a integração
com a neurorradiologia (normal e altera-da), a biologia molecular, a neuropatolo-gia, a neurofisiologia e a clínica aplicada.
A evolução do conhecimento em ca-ráter progressivo foi mantida ao longo dos dois dias de imersão, de maneira que, ao final do curso, todos já dispu-nham de conhecimento básico sufi-ciente para entender a técnica neuroci-rúrgica propriamente dita.
SBN Hoje: Houve alguma novidade na pro-gramação de 2015 em relação à dos anos anteriores? Se sim, qual?
AML: A grande novidade na programa-ção desse curso foi a preocupação em seguir uma grade de complexidade progressiva, com temas interdependen-tes, de maneira muito similar ao desen-volvimento acadêmico. Posso assegurar que o ouvinte que se manteve atento do primeiro ao último bloco foi presti-giado com uma ampla ideia do adequa-do desenvolvimento da Neurocirurgia.
A segunda novidade foi a justa ho-menagem feita ao professor Dr. Paulo Andrade de Mello, um grande nome do ensino em Neurocirurgia Brasileira, reconhecido internacionalmente por seu incansável esforço e pela dedicação abnegada à formação de várias gerações de neurocirurgiões brasileiros.
SBN Hoje: Quantos profissionais se inscreve-ram no curso?
AML: Todas as vagas disponibilizadas, de um total de 120, foram preenchidas com antecedência não prevista, de modo que
UM CONTEÚDO PARA FORTALECER A BASE DOS NEUROCIRURGIÕES
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Realizado anualmente pela SBN, o curso de Ciências Básicas em Neurocirurgia tem, entre outros objetivos, a complementação acadêmica em Neurociências e a promoção de uma comunicação maior entre os profissionais do ensino básico e pesquisadores com os futuros neurocirurgiões
Por Priscila Fonseca
foi necessário suspender as inscrições na semana anterior ao evento.
SBN Hoje: Qual é a importância do Curso de Ciências Básicas para os neurocirurgiões?
AML: O curso de Ciências Básicas tem, para o neurocirurgião, a importância que a fundação de um grande edifício tem para a sustentabilidade de toda a sua estrutura. Não há exímios neuroci-rurgiões sem um conhecimento básico bem consolidado. Baseado nessa prer-rogativa (sustentabilidade), deve haver um engajamento crescente por parte de todos os acadêmicos nesse tipo de curso, residentes e jovens neurocirurgiões.
SBN Hoje: Em sua opinião, qual é o panorama geral do evento?
AML: O XI Curso de Ciências Básicas em Neurocirurgia não só atingiu as expecta-tivas da Sociedade Brasileira de Neuro-cirurgia como as superou. O mérito e o sucesso do evento se devem a todos os palestrantes, entusiastas e dotados de pro-fundo saber, com invejável disposição para compartilhar um conhecimento ímpar.
Dra. Alessandra de Moura Lima
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DO BRASIL PARA O MUNDO
“
A NEUROCIRURGIA BRASILEIRA
PARA EXPORTAÇÃOReconhecidos internacionalmente e com uma ótima reputação, neurocirurgiões brasileiros são convidados a atuar no exterior e levam na bagagem os ensinamentos do Brasil para o mundo
Por Priscila Fonseca
Com a bagagem repleta de conhe-cimentos adquiridos no Brasil,
alguns neurocirurgiões convidados a atuar no exterior deixam transparecer ao mundo a qualidade e competência que permeiam seu trabalho e, dessa forma, elevam a especialidade a um nível inter-nacional. De participações em congres-sos internacionais às salas de aula, o fato é que esses neurocirurgiões brasileiros conquistaram não só reconhecimento, mas seus lugares no exterior.
E a lista de profissionais que deixaram seus nomes marcados na história inter-nacional é extensa: Dr. Evandro de Oli-veira, Dr. Hildo Azevedo, Dr. Manoel Jacobsen Teixeira, Dr. Atos de Souza, Dr. Paulo Henrique Pires de Aguiar, dentre muitos outros.
Para descobrir um pouco mais, con-versamos com o diretor de Relações In-ternacionais da SBN, Dr. José Marcus Rotta, que possui um amplo currículo internacional: é presidente eleito da Federación Latinoamericana de Socie-dades de Neurocirurgia (Flanc), presi-dente emérito de Neuro-Oncologia da Flanc e membro do comitê de Neuro--Oncologia da World Federation of Neurological Surgeons (WFNS).
Carimbando o passaporte “Hoje, a neurocirurgia brasileira é re-
conhecida internacionalmente como da melhor qualidade, face ao grande número de neurocirurgiões que realizaram forma-ção pós-graduada no exterior, trazendo ao nosso país a experiência das melhores práticas”, avalia Dr. Apio Antunes, mem-bro de várias sociedades internacionais e
professor visitante de instituições como a University of Arkansas for Medical Scien-ces e Virginia Commonwealth University, ambas nos EUA, no passado. Para ele, a presença em eventos internacionais per-mite a criação de vínculos profissionais com experts de outros países, o que pode trazer abertura de oportunidades de aper-feiçoamento.
“Eu vim para os EUA, inicialmen-te, para fazer treinamento especiali-zado em neurocirurgia funcional e estereotáxica. Fiz dois anos de treina-mento e desenvolvi projetos de pes-quisa. Depois, fui convidado a ficar”, conta Dr. André Machado, que en-trou como staff no Departamento de Neurocirurgia da Cleveland Clinic, em Ohio, e, atualmente, é diretor do Center for Neurological Restoration, coordenando o atendimento neuro-lógico e neurocirúrgico de pacientes
A refinada técnica
cirúrgica, associada ao
profundo conhecimento
da área, fez com que a
Neurocirurgia brasileira
seja, hoje, considerada
uma das melhores
do mundo”
Dr. Luis Borba
Arquivo pessoal
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“
com Parkinson, outras desordens de movimento e dor crônica.
Para o do Dr. Luis Borba, professor do Departamento de Neurocirurgia da Universidade Federal do Paraná, o reco-nhecimento dos profissionais da área vem de longa data. “A maneira séria, honesta, amigável e o afã de aprender fazem com que os neurocirurgiões sejam muito bem aceitos mundialmente”, afirma. Segundo Borba, o reconhecimento internacional é uma soma de vários fatores, como dedi-cação, empatia, capacidade laborativa e, principalmente, saber transmitir os co-nhecimentos. Segundo Machado, o reco-nhecimento está atrelado à qualidade do trabalho e da pesquisa, assim como contri-buições ao ensino de Neurocirurgia.
“Neste ano, tive a oportunidade de palestrar e realizar procedimentos cirúr-gicos em 11 países, de todos os conti-nentes. Em todos eles, transmito minha forma de ver a Neurocirurgia, sempre falando com o coração e a mente a todos que me cercam”, relata Borba.
“Saí do Brasil com a ideia de fazer um fellowship em Neurocirurgia en-dovascular por dois anos. Nos Estados Unidos, a cultura da meritocracia exis-te e é muito forte. Quando você traba-lha bem, as oportunidades aparecem”, conta o Dr. Ricardo Hanel, convidado a ficar onde estudou e, hoje, diretor do Departamento de Cirurgia Vascular Cerebral do Baptist Neurological Ins-titute, na Florida.
Desafios e o Brasil no cenário internacional
Dr. Hanel explica que, no início, a carreira internacional passa por alguns
desafios, mas que, superada a fase ini-cial, o profissional encontra um merca-do de trabalho com ótimas condições e oportunidades. “Nos Estados Unidos, especificamente, a prática médica é super--regulamentada, com exames específicos (USMLE exams 1, 2 e 3) para validação do diploma, com necessidade de experi-ência clínica como fellow ou residente de dois ou três anos, dependendo de cada es-tado, para conseguir uma licença”, conta.
Fazendo um comparativo entre a Neurocirurgia brasileira e o cenário in-ternacional, os profissionais declaram, unânimes, que a especialidade evoluiu bastante e possui um reconhecimento internacional incomensurável, sendo os profissionais brasileiros sempre convida-dos para os eventos e ocupando locais de destaque. Segundo Borba, “A refina-da técnica cirúrgica associada ao profun-do conhecimento da área fez com que a Neurocirurgia brasileira seja hoje consi-derada uma das melhores do mundo”.
Hoje, a Neurocirurgia
brasileira é reconhecida
internacionalmente como
da melhor qualidade,
face ao grande número
de neurocirurgiões que
realizaram formação
pós-graduada no exterior,
trazendo ao nosso país a
experiência das melhores
práticas”
Dr. Apio Antunes
Arquivo pessoal
Divulgação
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Dr. André Machado Dr. Ricardo Hanel
Dr. Luís Borba ministrando um curso sobre cirurgia da base do crânio e abordagens microcirúrgicas e endoscópicas, em outubro, na Rússia.
Arquivo pessoal
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CAPA
Foto Congresso
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“O Congresso Brasileiro de Atualiza-ção em Neurocirurgia (CBAN),
em sua 17ª edição, promovido pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), ocorreu no período de 23 a 26 de setembro, na bela Florianópolis, em Santa Catarina, eleita a capital com a melhor qualidade de vida do país, onde vários especialistas da área puderam ter maior contato uns com os outros e mais acesso a conhecimentos atualizados, além de novas tecnologias cirúrgicas.
De acordo com o Dr. Clemente Au-gusto Pereira, vice-presidente da SBN, o CBAN tem história. Pereira conta que o congresso foi criado especialmente a partir de um movimento feito há mui-tos anos pelo professor Dr. Raul Ma-rino Jr., que, em certa ocasião, notou
Evento permitiu que jovens neurocirurgiões tivessem maior contato com especialistas experientes
Por Vinícius Corrêa
Expectativas superadas durante o
CBAN 2015
algumas carências e discrepâncias muito consideráveis na formação dos residen-tes. Partindo dessa observação, propôs à Sociedade a criação de um evento de atualização – na época chamado de Con-gresso de Educação Continuada –, obje-tivando, sobretudo, oferecer um respal-do maior para a formação neurológica.
E o CBAN 2015 teve êxito em seus objetivos, na avaliação de Dr. Paulo Ronaldo Jubé Ribeiro, dire-tor de Representantes Regionais da SBN. “O evento superou as expecta-tivas. Nosso maior objetivo foi man-ter atualizado o neurocirurgião geral e também promover o crescimento dos residentes. Os temas foram mul-tidisciplinares, com palestrantes de várias regiões e escolas, permitindo
Foto Congresso
“Nunca se deve desfazer-se do Congresso Brasileiro de Atualização em Neurocirur-gia. Esse é um ganho que a SBN teve, e não é à toa que nós estamos em sua décima sétima edição”Dr. José Marcus Rotta
A SBN teve um papel de
unificar o programa da re-
sidência em Neurocirurgia
no Brasil, compreendendo
as diferenças regionais”
Dr. Clemente Augusto Pereira
SBN Hoje
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CAPA
ao público discutir sobre todos os temas”, conta.
Para Dr. José Marcus Rotta, diretor de Departamentos e diretor de Relações Internacionais da SBN, com palestran-tes de alto nível, o resultado do evento foi melhor do que o esperado. Todas as apresentações tiveram grande peso e contribuição para a Neurocirurgia. “Eu acho que todos abrilhantaram esse con-gresso, que é de atualização, e nós per-cebemos que os participantes estavam felizes com o evento e aprendendo mui-to. O ponto forte é sempre o congraça-mento do grupo, toda a Neurocirurgia brasileira se encontrar e trocar ideias e conhecimentos, e, depois, as palestras e as conferências”, avalia.
Segundo Rotta, as conversas que acontecem nos bastidores acabam sen-do mais ricas que as próprias conferên-cias. Sem subestimar o valor das aulas, o conteúdo apreendido nessa troca de experiências entre os médicos acaba por trazer novidades e detalhes com os quais não seria possível ter contato em outro lugar. “Não são os grandes detalhes que fazem a diferença, porque todos estão operando no dia a dia. Mas quando alguém mostra um pequeno porme-nor em uma conversa, por exemplo, na hora do café, com um colega que tem mais experiência sobre determinado as-sunto ou casos que vivenciou devido à prática, é esse detalhe que vai modifi-car todo o seu resultado”, acredita. É a partir do contato com os experts, os es-pecialistas um pouco mais velhos e que trabalham com grandes movimentos, que os mais jovens ou os que estão no interior poderão adquirir certos conhe-cimentos, pois demorariam a vivenciar
a mesma situação para ter tal aprendiza-do. “Quem atua em um hospital grande acaba lidando com um número de do-enças iguais muito constante e, assim, aprende mais”, completa.
Essa troca assume, também, um va-lor importantíssimo para a residência neurológica. “A SBN teve um papel de unificar o programa da residência em Neurocirurgia no Brasil, compreenden-do as diferenças regionais. Seguindo esse sentido, o CBAN cumpriu a expectativa de contemplar esse propósito”, explica Clemente. Além disso, tem a tarefa de trazer uma visão atualizada e contempo-rânea para os neurocirurgiões jovens e os novos residentes. “Como é um even-to de atualização, e com uma proposta um pouco menos universal, porque o Congresso Brasileiro de Neurocirurgia é muito grande e com convidados estran-geiros, o CBAN permite uma visão mais próxima, e até um trato mais coloquial, o que é muito útil no convívio com os residentes e os neurocirurgiões mais jovens, permitindo um contato mais próximo. O acesso aos conferencistas é mais tranquilo, o que atrai o interesse do neurocirurgião jovem”, define.
Atualmente, o Brasil tem uma visão muito atualizada da Neurocirurgia, bem como os especialistas possuem uma fa-cilidade muito grande de acesso à in-formação. O vice-presidente da SBN ressalta que, por causa disso, as confe-rências não trazem grandes novidades que os neurocirurgiões desconheçam. “O que, às vezes, eles não vivem de per-to é a prática dessa noção contemporâ-nea em Neurocirurgia, muitas vezes por questões econômicas, e o CBAN contri-bui para essa divulgação”, explica.
“O CBAN permite uma visão mais próxima, e até
um trato mais coloquial, o que é muito útil no con-
vívio com os residentes e os neurocirurgiões mais
jovens, permitindo um contato mais próximo”
Dr. Clemente Augusto Pereira
“O evento superou as
expectativas. Nosso
maior objetivo foi
manter atualizado o
neurocirurgião geral
e também promover
o crescimento dos
residentes”
Dr. Paulo Ronaldo Jubé Ribeiro
Foto Congresso
SBN Hoje
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OPINIÃO
A Diretoria de Regionais da SBN tem se esforçado em promover a
integração de todas as Representantes Estaduais em Neurocirurgia de nosso país. Hoje, temos dezenove oficial-mente inscritas e listadas no site da SBN, porém, sabemos que existem, ainda, regionais em atividade que não são afiliadas à SBN, e outras que não se organizaram até o momento.
Os Representantes Regionais ou Estaduais, que são os presidentes de suas sociedades locais, têm papel fundamental na organização e de-senvolvimento da Neurocirurgia em seus estados. Contudo, as necessida-des de um não se aplicam ao outro, e isso cria uma dificuldade para a SBN oferecer o apoio e parceria necessá-rios a cada um.
Temos feito um trabalho constante de levantamento das necessidades e deficiências de cada região, e traçado estratégias para ações específicas. Ti-vemos encontros formais e, também, reuniões por videoconferência, via
DIRETORIA DE REGIONAIS: INTEGRANDO A SBN
Webex, o que possibilitou a participa-ção de um número maior de colegas e uma agilidade maior. Os desafios são muitos, pois temos problemas de relações de trabalho, contratos, con-vênios, fontes pagadoras e as consul-torias para abertura e regularização das associações regionais. Além disso, também lutamos pela integração e fa-cilitação da parte científica, fomentan-do os congressos locais, reivindicando que a SBN tenha maior participação nesse quesito.
O objetivo da Diretoria de Regio-nais é facilitar toda essa comunica-ção, tornando mais ágil a análise e resolução das demandas. Portanto, coloco-me à disposição dos colegas representantes de suas regionais, pois dependo, também, da ação pró--ativa de todos, acionando e cobran-do, sugerindo, dando ideias e tendo participação ativa. Dessa forma, te-remos uma SBN mais forte e próxi-ma de todos.
“
Dr. Paulo Ronaldo Jubé Ribeiro
Diretor de Regionais da SBN;
mestre em Neurocirurgia e membro
titular da SBN e da Academia
Brasi leira de Neurocirurgia (ABNC);
coordenador da residência de
Neurocirurgia do Hospital Geral de
Goiânia (HGG)
Temos feito um trabalho
constante de levantamento
das necessidades e
deficiências de cada região,
e traçado estratégias para
ações específicas”
Por Dr. Paulo Ronaldo Jubé Ribeiro
Dr. Paulo Ronaldo Jubé Ribeiro
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SBN Hoje
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Divulgação
DEPARTAMENTOS
Dentre vários desafios, coordenador explica o que já mudou e o que ainda vai acontecer no Departamento
DOIS MANDATOS DE PRÓSPERAS REALIZAÇÕES
NO NEUROINTENSIVISMO
Por Priscila Fonseca
Coordenando o Departamento de Neurointensivismo desde 2012, o
neurocirurgião Dr. Gustavo Cartaxo Pa-triota está em seu segundo mandato. Há três anos, a divulgação da subespecialidade através de simpósios e congressos, em qua-se todo o Brasil, é um de seus principais feitos. “A utilização das redes sociais para propagar as ações do Departamento, além do site da SBN e as publicações através do blog Neurointensivismo são ferramentas indispensáveis para o progresso e a divul-gação da especialidade”, relata.
Como realização profissional, o coorde-nador menciona a elaboração do Código da Tabela CBHPN (Consultoria em Neu-rointensivismo), que permitirá a cobrança de honorários junto aos convênios. Entre as ações políticas municipais, foi instituída uma cobrança dos gestores: a incorpora-ção da subespecialidade nos hospitais de Neuroemergência. Em nível nacional, as ações políticas visam a união entre a So-ciedade Brasileira de Neurocirurgia, a As-sociação de Medicina Intensiva Brasileira e a Academia Brasileira de Neurologia, cuja associação permitirá uniformizar a subes-pecialidade no Brasil, tendo como parceira internacional a Neurocritical Care Society.
Segundo o neurocirurgião, dentre todos os desafios enfrentados, os maiores foram integrar mais membros titulares da SBN ao Departamento e aumentar as ações profissionais da subespecialidade no país. Sobre a interação de Neurointensivismo com os demais departamentos, o especia-lista conta que alguns temas, como trau-matismo cranioencefálico, hemorragia subaracnoidea e trauma raquimedular, são discutidos em mais de um departamento.
“A ação complementar de cada departa-mento fortalece a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia”, afirma.
Através de seus colaboradores proati-vos, o Departamento participa na forma-ção do residente de Neurocirurgia (curso de Ciências Básicas e elaboração de ques-tões atualizadas para a prova de título de especialista). A respeito dos cursos da área, segundo o coordenador, atualmen-te, há dois eventos regulares da SBN (o Congresso Brasileiro de Neurocirurgia e o Congresso de Educação Continuada), nos quais o Neurointensivismo está sem-pre presente. “A divulgação da especiali-dade tem fomentado a realização de sim-pósios e congressos da especialidade em todo o país, porém, ainda, sem uma ro-tina definida. Este ano, tivemos o I Con-gresso Paraibano de Neurointensivismo, com homenagem ao professor Almir Ferreira de Andrade. Tivemos também o I Simpósio de Neurointensivismo de Alagoas, além de eventos em conjunto com outras sociedades (AMIB e Acade-mia Brasileira de Neurologia)”, conta.
Até o fim do ano, uma das metas do dirigente é a elaboração do projeto de diretrizes sobre temas pertinentes ao Departamento de Neurointensivismo. “O Departamento tem uma missão social de extrema importância, através da prevenção de lesões secundárias nas emergências neurológicas. A realização de eventos para divulgação do conheci-mento, a estruturação tecnológica dos hospitais, a fim de permitir a realização da subespecialidade em sua plenitude, e a profissionalização da área são as principais metas desta gestão”, define.
Dr. Gustavo Cartaxo Patriota
“O Departamento tem uma missão social de extrema importância, através da prevenção
de lesões secundárias nas emergências neuro-lógicas. A realização de
eventos para divulgação do conhecimento, a
estruturação tecnológica dos hospitais, a fim de
permitir a realização da subespecialidade em
sua plenitude, e a profissionalização da
área são as principais metas desta gestão”
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EM FOCO
Presidente na gestão 2006-2008, Dr. José Carlos Saleme fala de seus projetos e sucessos à frente da SBN
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UMA GESTÃO
QUE FALA POR SI
Quando assumiu a SBN para o pe-ríodo 2006-2008, o Dr. José Car-
los Saleme se propôs a realizar uma ges-tão dedicada ao exercício profissional, “sem grandes brilhos”, como descreve modestamente. O mandato se basearia em um tripé formado por: melhorar a remuneração, as condições de trabalho e o autorreconhecimento do neuroci-rurgião; divulgação interna e externa da especialidade; e a efetivação de uma Ação Social da SBN. “Estruturalmente, continuei a gestão anterior, seus pro-pósitos e projetos e, especialmente, as condições de apoio financeiro à SBN. Afinal, nenhuma empresa suporta uma grande alteração funcional a cada dois anos”, declara.
Ele lembra da experiência adquirida quando foi chamado para fazer parte da Comissão de Exercício Profissional da SBN, em que passou por uma mudan-ça radical, ganhando uma visão “ma-cro” da especialidade e suas relações. Inspirado por convicções que ratificou durante seu trabalho na comissão, o médico passou a defender que o futuro da Neurocirurgia de qualidade estava no Sistema Único de Saúde (SUS), e não nos planos de saúde, em melhoria de tabelas da AMB. “Essa foi a base de meu trabalho na gestão da SBN, am-parada na experiência da Coopneuro ES, de mostrar que é possível e como oferecer ao SUS um sistema alternati-vo de relacionamento que atraísse para ele os neurocirurgiões mais experientes, oferecendo resolutividade e a mesma
“Estruturalmente, continuei
a gestão anterior, seus
propósitos e projetos e,
especialmente, as
condições de apoio
financeiro à SBN. Afinal,
nenhuma empresa suporta
uma grande alteração
funcional a cada dois anos”
Dr. José Carlos Saleme
Dr. José Carlos SalemeProfessor adjunto da Universidade
Federal do Espírito Santo (UFES);
diretor da Cooperativa dos Neuroci-
rurgiões do Espírito Santo; ex-
-presidente e membro do Conselho
Deliberativo da Sociedade Brasileira
de Neurocirurgia (SBN).
Neurocirurgia disponível aos pacientes privados”, conta.
Como relata Dr. Saleme, a ação des-pertou interesse em todos os estados do país — cada um com suas particulari-dades foram intimados a procurar uma alternativa local. Em muitos, foram criadas cooperativas ou empresas de prestação de serviços médicos. Em al-guns, o movimento gerou um aumen-to significativo nos salários pagos e em condições de trabalho.
Ainda dentro do exercício profis-sional, havia na AMB proposições, e parece que ainda há, de se criar Áreas de Atuação — subespecialidades em que atuam médicos de várias especia-lidades. Para ser admitido numa AA, esses especialistas têm que fazer provas específicas e demonstrar treinamento e experiência prévia.
Naquele momento a situação da NC era a seguinte: a Neurorradio-logia diagnóstica e terapêutica – que tradicionalmente sempre foi feita por neurocirurgiões – era toda do Colégio Brasileiro de Radiologia; a NC não fazia parte da AA de Tratamento da Dor; havia forte pressão da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Coluna para criação de uma AA de Cirurgia da Co-luna Vertebral. Havia uma proposta do Ministério da Saúde/Instituto Na-cional de Câncer para criação da espe-cialidade de Cirurgia Oncológica, na qual a NC daria apenas consultorias, seria coadjuvante nos tratamentos. E seria criado, também, o cirurgião do
Por Rafael Martins
SBN Hoje
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trauma, com residência específica, in-cluindo craniotomias e demais proce-dimentos da NC de urgência.
Reativar o relacionamento com o Ministério da Saúde não foi missão fá-cil. O MS sempre relutou em ouvir as sociedades de especialidades e mudan-ças radicais aconteciam dependendo de quem ocupava o Ministério ou a Supe-rintendência de Ações de Saúde.
Enquanto não saía a reformula-ção definitiva, o SAS aceitou nossa proposta, de uma equiparação line-ar provisória com a cirurgia cardio-vascular. A SBN, posteriormente, preferiu implantar o sistema de co-brança sequencial. Também viu-se que era preciso implantar a Câmara Técnica de Neurocirurgia.
No campo da divulgação da especia-lidade, o ex-presidente reconhece que o neurocirurgião sempre foi colocado no topo da Medicina e a Neurocirurgia como a mais difícil das cirurgias, mas, fora da área médica, não se conhecia toda a sua abrangência como especia-lidade. Especificamente, não se divul-gava o neurocirurgião como cirurgião de coluna. Era necessária uma promo-ção maior da SBN como sociedade. O ex-presidente Landeiro, junto a Paulo Niemeyer, havia aberto uma porta de comunicação com a Rede Globo. “En-trei por essa porta e consegui incluir o Pense Bem e a SBN no projeto Amigos da Escola, da Globo, que chegou a ser oferecido para escolas do Brasil inteiro, com mais de 600 neurocirurgiões de
todos os estados voluntariamente ins-critos para proferir essas palestras, após a aula-piloto que dei numa escola mu-nicipal na Barra da Tijuca. Gravamos a chamada com Tony Ramos, incluindo os logos da Globo e da SBN. Na com-paração, senti a necessidade em moder-nizar o nosso logo que já denotava sua idade. Hans Donner fez o atual, que é exatamente o mesmo, sem o trépano e com linhas e cores mais atraentes, com o coração verde-amarelo”, recorda.
Conforme Dr. Saleme, a ideia de que a Neurocirurgia brasileira sem-pre foi conhecida em todo o mundo é uma verdade parcial. “Somos co-nhecidos por muitos neurocirurgiões amigos de muitos neurocirurgiões brasileiros, da SBN e do Brasil, mas não temos o reconhecimento universal que merece uma socieda-de de mais de 2.500 membros, com uma produção técnico-científica da melhor qualidade. Isso não é mera vaidade. Significa menos espaço em publicações de maior impacto e em congressos internacionais. Achei ne-cessário ocupar espaços políticos nas sociedades internacionais e abrir es-paços para apresentações científicas. Participei ativamente da eleição de Hildo como secretário-geral da World Federation, de Masini como presidente da Flanc, em trazer para Recife o Inte-rim Meeting da WFNS de 2011 e para o Rio o Congresso Latino-Americano de 2012. Como a Sociedade Francesa já havia trazido seu Congresso Anual
para Belo Horizonte, em 2005, eu pro-pus e consegui um joint meeting com o congresso americano. De início, o CNS nos ofereceu uma sala no pré--congresso, onde brasileiros apre-sentariam seus trabalhos. Recusei e insisti que os brasileiros apresen-tassem seus trabalhos nas mesmas sessões que os colegas americanos e pedi um espaço na Sessão de Ensino para mostrar o trabalho exemplar da nossa Comissão de Ensino. Paulo Mello havia sido indicado por Hil-do para receber a medalha de honra da WFNS e em sua apresentação so-bre seu trabalho na Comissão, teve como assistentes dois membros do Conselho que seleciona o agraciado com a medalha, que ele merecida-mente ganhou”, conta. Além disso, o link com a Sociedade Alemã foi reafirmado, deixando aprovado um joint meeting para 2010 e um projeto de intercâmbio entre jovens neuro-cirurgiões brasileiros lá e alemães no Brasil. Sobre possíveis frustrações, Dr. Saleme afirma: “Essas são mi-nhas e eu guardo para mim”.
“Entrei por essa porta e
consegui incluir o Pense
Bem e a SBN no projeto
Amigos da Escola, da Globo,
que chegou a ser oferecido
para escolas do Brasil
inteiro com mais de 600
neurocirurgiões de todos
os estados voluntariamente
inscritos para proferir essas
palestras”
Dr. José Carlos Saleme
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PÁGINA DO RESIDENTE
Fellowship e estágio contribuem para o aprimoramento da especialidade no dia a dia do neurocirurgião
Por Vinícius Corrêa
Divulgação
APRIMORANDO
A TÉCNICA NA PRÁTICA
Os programas de fellowship e es-tágios são uma base essencial
para a complementação da carreira de médicos residentes, permitindo a atu-alização e o aperfeiçoamento técnico--prático em esferas para além daquilo que foi apreendido durante a formação na especialidade.
Dr. Gustavo Simiano Jung, resi-dente do 4º ano do Departamento de Neurocirurgia do Instituto de Neurologia de Curitiba (INC), e vi-sitou, este ano, o Departamento de Neurocirurgia, em Tübingen, na Ale-manha, chefiado pelo professor Dr. Marcos Soares Tatagiba. A viagem foi incentivada por seu mentor Dr. Ricar-do Ramina. Para Jung, a experiência possibilitou comparar a realidade do serviço no local visitado e trazer para o dia a dia aspectos organizacionais vivenciados durante o estágio. Assim, surgiram novas ideias, objetivos e a empolgação. “Sendo a Neurocirurgia uma especialidade rica em detalhes, a
chance de assistir e participar de vá-rios procedimentos dentro de uma área específica proporciona segurança posterior dentro do seu dia a dia. Tive uma experiência muito boa com esse primeiro estágio e já estou planejando um novo muito em breve”, comenta.
Outra experiência absorvida no ex-terior é a do Dr. Thiago Rodrigues, residente do 5º ano da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em 2014, ele fez um estágio observacio-nal no Barrow Neurological Institute, em Phoenix, no estado americano do Arizona. “Tive a oportunidade de vi-venciar situações e compartilhar expe-riências com outras pessoas que, frente a uma mesma situação, apresentam opiniões diferentes”, ressalta.
Pensando nesse aprendizado, Dra. Aline Lariessy Campos, residente do 2º ano em Neurologia da Irmanda-de da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, vislumbra um estágio no exterior. “Acredito que ver a realidade
Dr. Gustavo Simiano Jung
de outros serviços, principalmente os que se destacam em determinada área (como Neurocirurgia Oncológica, que gosto bastante), incorpora experiências novas que contribuem para melhorar o desempenho profissional. O intercâm-bio de informações, sobretudo com neurocirurgiões de outros países, que possuem realidades distintas da do Bra-sil, enriquece a formação e ajuda a ter opinião crítica”, analisa.
Programas de estágio e fellowship e no exterior:
Universidade da Califórnia
(UCLA)
MD Anderson CancerCenter
Universidade da Califórnia, São Francisco
(UCSF)
Brigham and Women’s Hospital
Programa de Fellowship em Neurocirurgia da Universidade de
Tübingen, Alemanha
Pediatra Adulta
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LANÇAMENTO
Por Dr. Mario Siqueira
Durante o XVII Congresso Brasilei-ro de Atualização em Neurocirur-
gia, realizado em Florianópolis no perí-odo de 23 a 26 de setembro de 2015, foi realizado o lançamento do livro Tratado de Neurocirurgia (foto 1), projeto da SBN, liderado pelo Dr. Mario Siqueira.
Composto por 197 capítulos dis-tribuídos em dois volumes, a obra foi
TRATADO DE
NEUROCIRURGIA
escrita por 270 autores nacionais, das diversas regiões do país.
Em 5 de outubro de 2015, o livro teve um segundo lançamento, dessa vez, no Hospital das Clínicas da Uni-versidade de São Paulo (foto 2).
Louvamos a iniciativa do editor, que, contando com a colaboração de 15 editores associados, produziu uma
obra do maior significado para a Neu-rocirurgia brasileira.
Nossa intenção é que o Tratado de Neurocirurgia se transforme no livro base para a confecção das avaliações dos médicos residentes e no livro de referência de todos os neurocirurgi-ões brasileiros.
Foto 1: Drs. Mario Siqueira e Modesto Cerioni (à esq.), no lançamento da obra em Florianópolis.
Foto 2: Dr. Mario Siqueira, apre-
sentando a obra. Atrás, o Dr. Ma-
noel Jacobsen Teixeira, professor
titular de Neurocirurgia, Dr. Ri-
cardo Nitrini, professor titular de
Neurologia, Dr. Modesto Cerioni,
presidente de Sociedade Brasi-
leira da Neurocirurgia, e a Sra.
Amarilys Manole, diretora da Edi-
tora Manole, além de membros
da direção do HCFMUSP.
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PRÓDOC
Por Alice Selles*
Divulgação de serviços médicos: o que todo médico deveria saber Alice Selles
Aprenda como realizar o diagnóstico e tratamento para problemas rela-cionados à divulgação de serviços médicos no atual cenário da Saúde.200 páginas
Para comprar, visite o site<www.doccontent.com.br>ou ligue para (21) 2425-8878.
É certo que todos nós, com maior ou menor frequência, cometemos nos-
sos “pecados” ao fazer o marketing. Na maioria das vezes, tais pecados aconte-cem por causa dos outros, os verdadei-ros “pecados capitais”. Inveja-se a posi-ção alcançada por determinado serviço, cobiça-se a clientela cultivada por outro médico, deixa-se que a gula, sob a forma de tentar atender mais pacientes do que se é capaz, nos faça negligenciar o ser-viço, deseja-se os funcionários alheios, e por aí vamos.
O problema é que pequenos deslizes, que muitas vezes passam despercebi-dos, são capazes de corroer virtudes no marketing de um serviço de saúde. Va-mos conferir: Errar na percepção das expectativas dos
pacientes: se a clínica não consegue iden-tificar claramente o que é prioridade, e o que, de fato, motiva os pacientes a se fidelizarem ao serviço, fatalmente correrá o risco de se focar em pontos poucos re-levantes para o grupo que deseja atender. Focar de maneira insuficiente nos rela-
cionamentos: um erro comum é direcio-nar mais esforços na captação de novos pacientes do que no relacionamento com aqueles que já escolheram a clínica. Não ter um bom processo para re-
cuperar adequadamente o serviço: é extremamente importante manter a equipe motivada a escutar as queixas dos clientes e pronta para corrigir uma situação quando algo dá errado. Con-servar mecanismos apropriados e es-tabelecer condutas padronizadas para lidar com pacientes irritados é tão im-portante para que se consiga recuperar o relacionamento no caso de falhas no serviço quanto treinar a equipe para encarar profissionalmente as situações de estresse e litígio.
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Não planejar evidência física e cenário de serviços adequadamente: o julgamen-to do paciente quanto ao serviço que ele espera receber começa muito antes de ele estar diante do médico. Tem início quan-do ele busca informações sobre a clínica, seja na internet, seja pelo telefone. Por isso é tão importante estar muito atento sobre o aspecto da clínica (pacientes pas-sam mais tempo na sala de espera do que com o médico!), dos funcionários (uni-formes, cabelo, maquiagem), do material de comunicação (receituário, cartão de visitas, folheteria, sinalização) etc. Deficiências nas políticas de recursos
humanos: em muitos serviços médicos, a seleção de pessoal é amadora. Selecio-na-se uma nova atendente para “apagar um incêndio” ocasionado pela saída de outra, tudo muito rápido. Esquece-se de que o mais importante deve ser a capa-cidade relacional, já que essa funcionária fará a recepção dos pacientes. Na sequ-ência da seleção ruim, temos a ausência de treinamento, ou ainda, o hábito de delegar a alguém mais antigo na clíni-ca a tarefa de “passar o serviço” (e, com isso, uma série de vícios e manias). Não orientar corretamente os pacientes
para que eles desempenhem seus papéis: educar o paciente é fundamental. Ele precisa ser informado sobre todo o pro-cesso, e estimulado a “fazer sua parte”. Pacientes satisfeitos falam bem da clínica para seus amigos e conhecidos. Já os in-satisfeitos falam muito mais. Fazer promessas excessivas: isso gera
uma expectativa dissociada da realidade e, fatalmente, compromete a imagem da clínica quando as promessas não são cum-pridas. Evidências físicas, como as instala-ções ou o site da clínica, também estabe-lecem padrões de expectativas que podem ser muito frágeis e não se sustentar.
Se você quer parar com a vida de pecados no marketing de sua clínica, repense os pequenos vícios que estão corroendo a virtude de seu serviço.
*Alice Selles é mestre em Administração e Desenvolvimento Empresarial. Diretora da Selles & Henning Comunicação Integrada.
PECADOS CAPITAIS DO MARKETING
EM UM SERVIÇO MÉDICO
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CALENDÁRIO SBN31 Reunión de Invierno de la Sociedad Catalana de Neurocirugía1º a 5 de fevereiro de 2016Hotel Montarto Baqueira Beret (valle de Aran, Espanha)<www.scn.cat/>
1st Joint Meeting on SFN of the Latin Countries24 a 26 de fevereiro de 2016Florianópolis (SC)<www.sfnlatin2016.com/site/venue.html>
16o Congresso Brasileiro de Cirurgia Espinhal3 a 4 de março de 2016São Paulo<www cirurgiadacolunavertebral.com.br>
World Spine VII13 a 17 de abril de 2016Délhi, Índia<www.worldspine7.com>
SNOLA 2016 - Society for Neuro-Oncology Latin America20 a 22 de abril de 2016Rio de Janeiro<www.soc-neu>
V Congreso Uruguayo de Neurocirurgía20 a 22 de abril de 2016Montevidéu, Uruguai<www.sunc.com.uy>
Neuroiberia 2016 - Congresso Internacional de Neurocirurgia11 a 14 de maio de 2016Estoril, Portugal<www.neuroiberia2016.pt>
IV Advanced Techniques in Neurosurgery, II Joint Meeting Brazil Canada, I Curso de Educação Continuada da ABNC 26 a 28 de maio de 2016São Paulo, SP<www.sonesp.com.br/home/wp-content/uploads/Apresentacao-Simposio-Advanced-Nova-Versao.pdf>
WFSBS 2016 – 7th International Congress of the World Federation of Skull Base Societies14 a 17 de junho de 2016Osaka, Japão<www.skullbase2016.jp>
XXXI CBN Kunio Suzuki (XXXI Congresso Brasileiro de Neurocirurgia) 6 a 10 de setembro de 2016Brasília (DF)www.neurocirurgia2016.com.br
EVENTOS
SBN Hoje
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DICAS DE VIAGENS
BAQUEIRA BERET SEDIA EVENTO DE NEURORCIRURGIA
Por Bruno Bernardino
Conhecida como a maior estação de esqui da Espanha, Baqueira
Beret é um complexo de pistas de esqui com ares de vila turística (for-mado por três localidades: Baqueira, Beret e Bonaigua). Incrustado no Vale do Aran, Catalunha, o local vai sediar a próxima Reunião de Inver-no da Sociedade Catalã de Neuro-cirurgia, entre 1º e 5 de fevereiro, em 2016. Planejadas para esses dias, estão discussões sobre neuro-onco-logia e base do crânio, cirurgia neu-rovascular e de coluna, entre outros temas da área.
Rodeada por cumes que podem che-gar a 3.000m, a região de Baqueira Beret concentra mais de duzentos la-gos, como o Lago do Mar ou o Lago Tort de Riu, os maiores dos Pireneus espanhóis. Com arquitetura tradicio-nal de casas de pedra e madeira, o re-sort tem cerca de 155km de pistas para esqui marcadas, divididas em três zo-nas distintas, de níveis de dificuldade
crescentes, respectivamente: Baqueira, para iniciantes, Beret, para esquiado-res experientes, e Bonaigua, setor com maiores altitudes e extensos quilôme-tros do chamado off piste.
Baqueira Beret é a melhor opção para quem deseja se divertir com lin-das paisagens de cordilheiras, planícies verdes (quando não é inverno), lagos e neve na região norte da Espanha (a fronteira com a França é logo ali). Além do esqui, o complexo e sua aura convidam para caminhadas, visitas aos banhos termais, museus e patrimônios culturais, cafés, bares e discotecas que agitam a região. Se for acompanha-do de crianças, há espaço para elas também, nos quatro parques infantis espalhados pela região, desenhados especialmente para o público infantil.
Baqueira possui um site oficial em que se pode verificar opções de hos-pedagem para os dias desejados, com preços bastante variáveis.
Serviço: <www.baqueira.es>
Dicas de restaurante
• Birreria Eth Refugi - Co-nhecido pelo clima amigável, atendimento simpático e hos-pedeiro e pelas variadas opções de cerveja, o Birreria coleciona elogios nas resenhas on-line.
• Casa Rufus - Ambiente agra-dável e acolhedor, com aten-dimento atencioso, além de carnes suculentas combinadas a sopinhas de cebola e outras iguarias, a Casa Rufus conquis-ta seus clientes por seus pratos e os preços em conta e coleciona elogios no site TripAdvisor.
• Hotel Casa Irene – Represen-tante da cozinha tipicamente francesa, o Casa Irene possui três menus diferenciados e ele-gância europeia.
SBN Hoje
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ANUNCIO ACTILYSE 1211 FINAL
quinta-feira, 12 de novembro de 2015 16:27:41
