Revista Saúde a Vista 8

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APRESENTA O PROJETO “GUERREIRAS DE PORTUGAL MONTARGIL 1 a 4 MAIO 2014 CASCAIS PALCO DE NOITE SOLIDÁRIA PREENCHIDA DE GLAMOUR COM A COLABORAÇÃO DOS PARCEIROS: ESSILOR • BAUSCH+LOMB • CALVIN KLEIN SAÚDE À VISTA EDIÇÃO ÓPTICAS CONSELHEIROS DA VISÃO | EDIÇÃO ESPECIAL 2015 ENTREVISTA A ADELAIDE DE SOUSA UMA REUNIÃO SOLIDÁRIA COM UM FIM SOLIDÁRIO 22 março 2014 | Hotel Cascais Miragem

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apresenta o projeto“Guerreiras de portuGal”

SIMPÓSIO MONTARGIL 1 a 4 MAIO 2014

CasCais palCo de noite solidária preenChida de Glamour

COM A COLABORAÇÃO DOS PARCEIROS: ESSILOR • BAuSCh+LOMB • CALvIn KLEIn

SAÚDE À VISTAEDIÇÃO ÓptIcas cONsELHEIROs Da VIsÃO | EDIÇÃO EspEcIaL 2015

ENTREVISTA A ADELAIDE DE SOUSA

u m a r e u n i ã o s o l i d á r i a C o m u m f i m s o l i d á r i o

22 março 2014 | hotel Cascais miragem

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s a ú d e à v i s t a

índiceíndice

NOTAS EDITORIAISDireção Artística. Júlio Gonçalves e Rui Toscano | Direção Técnica. Rafael Claro da Silva | Colaboração. Sauflon, Marchon e Maui Jim| Projeto Gráfico e Paginação. Rui Toscano | Colaboração Jornalística. Manuela Bica| Fotografias. Christian Gnad, Richard Coelho, Helena da Ponte, Pasma Photographer e Ópticas Conselheiros da Visão| Site. www.conselheirosdavisao.pt | Facebook. facebook.com/grupo.conselheirosdavisao | Tel. (+351) 217 819 123 | E-mail. [email protected] | Periodicidade. Edição Especial| Tiragem. 3000 exemplares| Impressão. Grafisol - Edições e Papelarias, Lda.

Todas as contribuições, críticas ou sugestões deverão ser remetidas para [email protected]

EDITORIAL05.

71.ALImENTE-SE pELA SAúDE DOS SEUS OLhOS

DIcas

07.ópTIcAS cONSELhEIROS DA VISãO pRESENTES NO

EVENTO

Em fOcO

8 80 & CHALLENGE

Adelaide quer que o seu projeto se tor-ne um Movimento para apoiar incon-dicionalmente as mulheres que lutam contra o flagelo do cancro da mama.

12. ENtREVIsta a

ADELAIDE DE SOUSA

TESTEmUNhOSDE ESpERANçA

18.guERREIRas

A N A b E L A VIDAL SERRA

24.ENtREVIsta a

cAScAIS pALcO DE NOITE SOLIDáRIA pREENchIDA DE GLAmOUR

30.u m a r e u n i ã o s o l i d á r i a C o m u m f i m s o l i d á r i o

22 março 2014 | hotel Cascais miragem

66.NOVA ASSOcIAçãO NAScE pARA DIVULGAR O “Abc” DO cANcRO DA mAmA

Em fOcO

21.fERNANDO OcULISTA

ÓptIcas cONsELHEIROs Da VIsÃO

I V O N EpATRãO

68.ENtREVIsta a

74.A SAúDE OcULAR é Um bEm ESSENcIAL

SIMPÓSIO MONTARGIL 1 a 4 MAIO 201478.

124.ApRENDA A REALçAR O OLhAR

DIcas

102.NA VOLTA A

pORTUGAL Em bIcIcLETA

110.INAUGURAçãO DA NOVA LOJA

09.ENtREVIsta a

cARLOS m AT O S

JuNtOs Na Luta cONtRa O caNcRO Da mama

“GISbERTA” E “OLhE pOR SI...” TÊm mOVIDO TUDO E TODOS

92.

Promove sessões de sensibilização com as embaixadoras da causa So-lidaria “Olhe Por Si… Juntos na Luta contra o cancro da Mama”

A entrevista que o presidente das óP-ticAS cOnSeLheirOS dA viSãO deu à imprensa na sequência da gala humanitária “Um livro para ler...”

ENtREVIsta a62.

RAfAEL SILVA

UVEíTE OcULAR

SER SOLIDARIO...108.

116.118.

NO pROGRAmA TELEVISIVO “VERãO TOTAL”

ÓpIcas cONsELHEIROs Da VIsÃO

ÓpIcas cONsELHEIROs Da VIsÃO

cONsELHEIROs Da VIsÃO DE sERpa

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exmos. Leitores, clientes, colegas e Parceiros.

esta edição especial da “ Saúde à vista” irá ser o roteiro que vos levará a recordar as venturas e iniciativas do Universo do Grupo conselheiros da visão (Gcv) ao longo do ano que acaba de findar.

tenho em consciência que ser um empreendedor é concretizar os so-nhos, mesmo que haja riscos. É en-frentar os problemas. É caminhar por lugares desconhecidos. É construir uma história... O Grupo conselhei-ros da visão construiu uma historia que completa um quarto de Seculo.

Posso dizer com convicção que este foi um ano em que os trilhos foram difíceis e os Objectivos muito ambi-ciosos, quando os traçamos, conta-mos com a resiliência, capacidade técnica e espirito corporativo exis-tente em todos os que se encontram ao serviço das ópticas conselheiros da visão.

consolidamos a Marca conselheiros da visão na sociedade, concretiza-mos acções solidarias cada vez mais

abrangentes, quer na área da Saúde ocular, Projecto de combate à ce-gueira infantil evitável “AMBLiOPiA ZerO”, quer em questões de Saú-de geral, nomeadamente no apoio a políticas de sensibilização para a prevenção do cancro da Mama, causa Solidaria “ OLhe POr Si…!” que resultará na doação este mês do ecógrafo Ginecológico com son-da mamária à Associação Portugue-sa de Apoio á Mulher com cancro da Mama.

tudas estas acções estão intima-mente ligadas à sua preferência pe-los nossos Serviço especializados em Saúde Ocular, Obrigado!

iremos em 2015 ser ainda mais am-biciosos nesta dinâmica de preser-vação dos Princípios humanistas que nos pautam, desfrutem desta edição especial da “Saúde à vista” e aguardem pelas novidades!

Bem hajam.

editorialeditorial

ConCretizamos os sonhos...…os nossos e os do próximo!

Rafael claro da Silva | presidente do OcV

Fitn

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Assim, o objetivo deste evento foi dar a conhecer a Lente Multifocal clarity 1 day, uma inovação que a Sauflon – Only for Opticians pre-tende agora implantar na Penínsu-la ibérica através dos ópticos. na perspectiva do dr. carlos Matos, Managing director Spain & Portu-gal da Sauflon – Only for Opticians, este tipo de lente de contacto, a que pode ser aplicado todo e qual-quer parâmetro para que o cliente veja tão bem como com as lentes

oftálmicas, é o elemento diferen-ciador.

A empresa pretende maximizar o potencial de negócio pela qua-lidade dos produtos, formação constante e actualizada às equi-pas ópticas – centro de inovação, sustentabilidade do negócio – es-tabilidade de preços e vantagens comerciais. todas estas premis-sas traduzem-se na satisfação do consumidor, o principal foco da

atenção da Sauflon e dos seus parceiros.

Servir, proteger e ajudar é assim o lema desta empresa. carlos Matos frisou ainda que as lentes de con-tacto podem servir de mote para a fidelização dos clientes dos óp-ticos, já que podem ser um com-plemento aos usuários dos óculos.

Apesar de já 30 % dos portugue-ses efectuarem compras online, não será por esta via que conse-

a r t i g oa r t i g oO silicone hidrogel

mais inteligente

A tecnologia AquaGen, proporciona à gama clariti® 1day o equilíbrio perfeito entre comodidade e saúde ocular com o sistema de substituição diário

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PROTEÇÃO UVfiltra a radiação prejudicial dos raios UVA e UVB, mantendo a

saúde ocular a longo prazo

LUBRICIDADE EXECECIONALlente diária com um coeficiente de fricção* reduzido,

promovendo conforto todo o dia

ELEVADA TRANSMISSIBILIDADE AO OXIGÉNIOmantendo uma ótima saúde ocular

BAIXO MÓDULOcomparável às lentes de hidrogel, reduzida sensação

de lente

ALTO CONTEÚDO DE ÁGUAcom 56% de água em toda a estrutura da lente, proporciona

comodidade durante todo o dia

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Porque os consumidores actuais do mundo da óptica estão cada vez mais exigentes e preocupados com a saúde dos seus olhos, a Sauflon dispõe de uma gama de lentes de contacto e líquidos de ma-nutenção totalmente inovadores e que garantem o conforto e bem-estar em todas as situações do quotidiano, seja no trabalho ou nos momentos de lazer, na praia ou no desporto.

A SAUfLON SATISfAZ NEcESSIDADES DOS cLIENTES DAS LENTES DE cONTAcTO, Em pROL DA SAúDE DOS SEUS OLhOS E DO SEU bEm-ESTAR GERAL

ópTIcAS cONSELhEIROS DA VISãO pRESENTE NO EVENTO 8 80 & CHALLENGE

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1 Qual a sua opinião acerca do Grupo de Ópticos Con-

selheiros da Visão?

Um grupo dinâmico e muito inter-ventivo socialmente, que protege e apoia a óptica tradicional, procu-rando criar uma identidade própria de modo a ser reconhecida pelos consumidores como um grupo de-dicado à Saúde Ocular.

2 Acha que os cooperadores do Grupo estão abertos a

este mercado das lentes de contacto?

Penso que sim, pois trata-se de

uma área de negócio que estra-tegicamente tem uma importância fundamental na actividade da ópti-ca e, para além de ter um potencial de crescimento exponencial, tem a capacidade de gerar uma relação de proximidade e de fidelização ao óptico.

3 Por que acha que os clientes das ópticas do Grupo opta-

rão pelas lentes da Sauflon?

Qualquer produto neste mercado específico de lentes de contacto necessita para ter sucesso de ter três variáveis diferenciadoras: ino-vação, Qualidade, posicionadas a

um Preço correcto de mercado.

O importante é encontrar um equi-líbrio entre o PvO e o PvP dos produtos de modo a conseguir acomodar a jusante preços com-petitivos aos consumidores e a montante garantir uma margem de rentabilidade ao óptico.

conseguimos actualmente um ní-vel de inovação único na indústria, somos o único fabricante a nível mundial a disponibilizar uma gama completa de lentes diárias de Si-licone hidrogel com parâmetros esféricos, tóricos e multifocais. temos igualmente parâmetros em

guirão obter as lentes da marca inglesa, visto que é política da em-presa não colocar desta maneira os seus produtos ao dispor dos clientes. A razão, segundo carlos Matos, prende-se com o facto de considerar que é o profissional de óptica que tem de auxiliar o con-sumidor presencialmente. Mais demonstrou, por estudos indepen-dentes, a evolução e tendências do mercado das lentes de contac-to, que estará num crescimento exponencial até 2020 em todos os países onde se implantou.

A tiago Ferreira coube a apresen-tação dos produtos para suprir as necessidades do consumidor e a parte prática da utilização das lentes de contacto. O produto di-ferenciador consiste na lente de contacto diária multifocal de silico-ne hidrogel. É prática, confortável, permite manter a humidade do olho, que não seca tão facilmente perante as adversidades do meio ambiente.

O evento 8 & 80 challenge decor-reu no magnífico hotel vila Galé Palácio dos Arcos, uma unidade

de 5 estrelas com uma localização privilegiada e sobranceira ao rio tejo, em Paço de Arcos, mesmo junto à Marginal Lisboa-cascais. A poesia é o tema inspirador de toda a decoração do edifício também designado por Palácio dos Poetas.

depois da apresentação, que teve lugar numa sala de conferências cheia de ouvintes atentos e de entre eles os representantes do Grupo de ópticos conselheiros da visão, o animado jantar estendeu-se por duas salas do palácio que mantêm a traça de tempos idos.

entrevistaentrevista

O Managing Director Spain & Portugal da Sauflon refere as características inovadoras da empresa que represen-ta: o único fabricante a nível mundial que disponibiliza uma gama completa de lentes diárias de silicone hidrogel, com parâmetros em lentes de contacto mensais bastante alargados e uma vasta e completa gama de soluções de manutenção e a única solução multiusos sem conservantes.

“tento Gerir o tempo de um modo raCional.”

Carlos matos

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entrevistaentrevista

lentes de contacto mensais em material silicone hidrogel bastan-te alargados (com cilindros até 5,75d). temos igualmente uma gama alargada e completa de so-luções de manutenção, disponibili-zamos neste momento no merca-do a única solução multiusos sem conservantes – Synergi – que tem características diferenciadoras, já que de uma forma muito simples permite associar o poder de de-sinfecção elevado de um peróxido com a facilidade de uso de uma solução única.

4 Será que este mercado ain-da é um pouco desconheci-

do para os portugueses?

A realidade de facto demonstra que o nível de penetração das lentes de contacto não tem sofrido alterações nos últimos anos, mantendo-se nos tradicionais 4%.

É necessário perceber que a cate-goria de lentes de contacto tem de ser considerada pelo óptico como um negócio atractivo e que real-mente crie valor para o negócio. Só assim será possível alavancar um

negócio com grande potencial de crescimento, mas para isso aconte-cer a indústria tem a obrigação de criar essas condições para que isso seja possível.

5 Que futuro prevê para o ne-gócio das ópticas, a nível

nacional?

É necessário para que o futuro da óptica seja bem-sucedido que as-suma a sua função principal, a de prestador de cuidados de Saúde visual com qualidade e credibili-dade, suportados num princípio de criação de valor para os consu-midores e para a sociedade. terão de ser estas as linhas mestras de orientação do negócio da óptica, apelando ao seu modelo tradicio-nal.

6 Qual é a intenção da Sauflon ao apresentar este produto?

A apresentação da lente clariti 1 day multifocal - diária em silicone hidrogel – é um claro sinal que pre-tendemos em conjunto maximizar o crescimento do negócio dos ópti-cos e alargar um mercado com um

potencial de crescimento enorme, pois o futuro passa por uso diário com materiais inovadores e mais saudáveis para os pacientes, como é o caso do silicone hidrogel. As-sim devemos e temos a obrigação enquanto fabricantes de fornecer os melhores produtos com os me-lhores materiais e com as melhores condições comerciais e preços de venda ao público, de forma a po-dermos potenciar este mercado em conjunto, criando ferramentas para que os ópticos se sintam protegi-dos, fidelizando os seus clientes. Para além do mais, todos os espe-cialistas da indústria das lentes de contacto, como o Professor nathan effron, nos demonstram que o futu-ro está nas lentes diárias de silicone hidrogel e que em 2020 mais de 90% das novas adaptações serão neste segmento, e nós na Sauflon temos o enorme orgulho de já estar na vanguarda da indústria e poder oferecer estes produtos aos óticos nacionais.

“É necessário perceber que a categoria de lentes de contacto tem de ser

considerada pelo óptico como um negócio atractivo e que realmente crie

valor para o negócio.”

Qual a sua formação académica?

Tenho formação superior em economia, uma pós-gradua-ção em Marketing e um MBA em Gestão e uma outra gran-de licenciatura, a do “ Bom senso”, que se aprende no dia a dia com as lições que a vida nos proporciona.

Quando, como e por que optou pelo negócio das lentes de contacto?

A minha entrada nas lentes de contacto ocorreu em 1996 e foi uma coincidência, pois recebi um convite para me can-didatar a comercial de vendas e o que queria na realidade era começar a trabalhar e ter a minha independência e co-mecei a minha ligação ao mundo da óptica como comer-cial, visitando ópticas e oftalmologistas. Foi a minha maior universidade.

Como consegue gerir a vida profissional entre Portugal e Espanha?

Tento gerir o tempo de um modo racional. Por uma ques-tão de dimensão tenho de dar mais atenção ao mercado espanhol do que ao português.

E como consegue conciliar a vida profissional com a vida familiar?

Não é de todo fácil, já que o objectivo é manter um equilí-brio, entre a família e o trabalho, mas as exigências profis-sionais nem sempre o permitem.

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entrevistaentrevista

“Queremos estar lá, nas horas mais escuras, para iluminar o caminho de todas

as Guerreiras de Portugal”

“era preCiso dar voz à vida…”

ADELAIDE DE SOUSA ApRESENTOU NA GALA hUmANITáRIA “Um LIVRO pARA LER” O pROJETO GUERREIRAS DE pORTUGALTal como o Grupo de Ópticos Conselheiros da Visão, a apre-sentadora de televisão está empenhada na luta contra o can-cro. Para além de ser madrinha da Associação para a Divul-gação e Investigação do Cancro da Mama (ABC), Adelaide de Sousa está, juntamente com o marido, Tracy Richardson, en-volvida no projeto Guerreiras de Portugal.

Adelaide quer que o seu projeto se torne um Movimento para apoiar incondicionalmente as mulheres que lutam contra o flagelo do can-cro da mama. E porque a morte não significa a derrota, Adelaide de Sousa espera “que todos os que lutam contra este mes-mo inimigo saiam fortaleci-dos do combate”.Adorou a Gala, conhecer o traba-

lho social das Ópticas Conselheiros da Visão e ouvir a Simone a cantar ao vivo.Começou a usar óculos para vista cansada e a saúde dos olhos é uma das suas preocupações.Alerta as mulheres para que “se desejam filhos, não esperem até terem uma bela carreira e um bom ordenado - pode ser tarde demais”.

1Depois de ser uma das ma-drinhas da associação ABC

ficou mais ligada à problemáti-ca do cancro da mama?

Julgo que mais, não... estava já muito consciente... aliás, só sou madrinha da ABc porque essa preocupação já existia anterior-mente. A dra. ivone Patrão nunca convidaria alguém que não esti-vesse já ciente do problema.

2 Como surgiu o projeto Guer-reiras de Portugal?

Foi em 2005. O meu marido deci-diu fotografar e entrevistar 12 mu-lheres que tivessem sobrevivido ao cancro da mama, isto sem haver nenhuma razão pessoal para o

fazer... ele ouviu essas palavras e decidiu agir de acordo com a im-pressão com que ficou no coração - era preciso dar voz à vida e con-trariar a cultura derrotista em que muitas vezes vivemos.

3 Em que é que consiste esse projeto?

É uma exposição de fotografia iti-nerante que divulga não só a ima-gem destas 11 mulheres como também uma parte do seu teste-munho de vida ligado ao cancro; é uma página de Facebook que conta com o voluntariado de so-breviventes devidamente treina-das para ajudar as mulheres que estão agora a passar pelo cancro.

temos também médicas de onco-logia e psicoterapeutas que po-dem dar sugestões e informações que as mulheres precisem, sem nunca substituir o aconselhamen-to presencial de cada profissional de saúde responsável pelo caso. Queremos estar lá, nas horas mais escuras, para iluminar o caminho de todas as Guerreiras de Portu-gal.

4 Como é que as intervenien-tes reagiram à iniciativa?

Muito bem. Ficaram muito conten-tes de poderem acompanhar, dar o ombro, encorajar outras mulhe-res que passam pelo que elas já passaram.

adelaide de sousa

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5 Qual tem sido, de uma maneira geral, o feedback ao projeto?

tem sido muito positivo. temos recebido mensagens de gratidão e apreciação, mesmo quando as Guerreiras que ajudamos acabam por terminar a luta mais cedo. A morte não significa a derrota, mas deve ser um impulso para os que estão vivos: é preciso continuar a lutar, o inimigo não se cansa. Ficamos tristes, choramos e con-solamos, mas não baixamos os braços, até porque a Guerreira que caiu deixa uma memória que é preciso honrar.

6 O que espera alcançar com este projeto?

Que todos os que lutam contra este mesmo inimigo saiam fortale-cidos do combate - que encarem a sobrevivência não como algo que lhes é devido mas como uma bênção que é preciso comunicar a outros tantos. Queremos falar tanto sobre isto que ninguém mais evite os exames e os tratamentos por ter medo da batalha. vale a pena lutar!

7 De que trata o livro Mulhe-res Guerreiras – Histórias de

Esperança, Coragem e Supera-ção?

tem testemunhos e fotos das 11 mulheres, para além de dois textos escritos pela psicoterapeuta ivone Patrão e pela oncologista Maria rita dionísio. tem também informação sobre alguns sítios de internet, pá-ginas de Facebook e material infor-mativo útil quanto aos direitos do doente oncológico. Mas, acima de tudo, tem mensagens de esperan-ça e encorajamento. há uma com-ponente espiritual no livro que não quisemos deixar de fora, pois cada vez mais é notório que as questões existencialistas são determinantes no tratamento do cancro. também temos um capítulo a que chamámos A Minha história: são páginas em branco que convidam as mulheres a compor a sua própria história à me-dida que lêem o livro...

8 Qual o destino do dinheiro da venda do livro?

Os direitos de autor, pelo menos nestas primeiras edições, revertem a favor do Movimento vencer e viver da Liga Portuguesa contra o can-

cro – nrS e para a ABc – Associa-ção para a divulgação e investiga-ção do cancro de Mama.

9 Guerreiras de Portugal fica-rá pelo livro ou terá outras

dinâmicas?

continuará como página de Face-book, que servirá de ponto de di-vulgação dos encontros de partilha que queremos instituir a partir de dezembro deste ano, em vários locais do País. Procuramos ainda parceiros locais para cada um dos eventos mensais. essencialmente precisamos de um espaço com pri-vacidade onde possamos realizar os encontros.

10 O que prevê que será o futuro deste projeto?

Que se torne um Movimento, um desejo comunitário espontâneo e genuíno de apoiar cada mulher que passa ou passou por esta tremenda prova que é ver de repente a morte à frente dos olhos. Ainda há muito a fazer em Portugal neste sentido, até porque os doentes oncológicos enfrentam desafios acrescidos nes-ta recessão.

“A morte não significa a derrota…”

11De uma maneira geral acha que o estado da saú-

de em Portugal é preocupante?

Acho que é. Até porque perdi o meu pai para o cancro há um ano e vi que a prioridade foi muitas ve-zes despachar o doente para casa, mesmo quando ainda havia pro-cedimentos possíveis de melhorar o seu bem-estar no hospital. tam-bém vi que se pratica uma espécie de eutanásia encapotada, que me deixou muito triste... se é velho, é para morrer, parece ser o pensa-mento dominante.

12 Como travou conheci-mento com os Conse-

lheiros da Visão? O que acha deste Grupo e nomeadamente da sua vertente social?

Através da Simone de Oliveira, com quem estive num evento, e que me falou do trabalho que têm feito também pelos outros. Fiquei espantada! É bom ver que as em-presas são feitas de pessoas com coração, também...

13 O que achou da Gala?

Adorei, foram momentos muito bem passados. Fiquei im-pressionada com a extensão do trabalho social que têm feito e para além disso pude ouvir a Simone a cantar ao vivo. Que mais podia pedir?

14 Neste momento a que é que a Adelaide se dedica

profissionalmente?

Faço sobretudo locuções para anúncios e apresentação de espe-táculos.

15 Conciliar a vida profissio-nal com a maternidade

tem sido difícil?

não, sou uma privilegiada, sem dúvida. era bom que todos os pais pudessem estar tanto tempo com os seus filhos como nós estamos com o Kyle. É verdade que isso foi à custa de dizer alguns nãos que nos teriam deixado mais confortá-veis financeiramente, mas penso que sem sacrifício não se atinge nada de valor nesta vida. Por isso, continuamos a investir no tempo que passamos com o Kyle.“É bom ver que

as empresas são feitas de pessoas

com coração, também...”

“Quem tem, dê. Quem sabe, fale. Quem ame, faça.”

entrevistaentrevista

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isso, sempre! O meu pai teve dMri (degeneração macular relacionada à idade) e uma das possíveis cau-sas foi a exposição excessiva dos olhos à radiação solar - foram 50 anos em África e acho que nunca o vi de óculos...

22 Preocupa-se com a saúde dos olhos?

Sim, creio que sou atenta a essas questões. desde a adolescência que tomo certos suplementos ali-mentares por recomendação de um oftalmologista, por exemplo.

23 Já levou, por exemplo, o seu filho a uma consulta

de oftalmologia?

ele tem cinco anos e só foi visto pelo pediatra a esse respeito. Mas está na hora de o levar a um oftal-mologista, sim, apesar de parecer que está tudo bem

16 O marido ajuda-a nas ta-refas domésticas e na

educação do filho?

claro, a casa é dos dois e o filho também. ele ajuda-me numas coi-sas, eu ajudo-o noutras. Funciona bem.

17 Só um filho foi opção? Porquê?

não, de todo. Gostávamos de ter mais, mas comecei um pouco tarde e depois a gravidez não se repetiu... ainda! tenho esperança que um pequeno milagre nos dê a bênção de alargar a família. A verdade é que nunca quis ter filhos até aos meus 38 anos e depois a vontade começou a crescer... a fertilidade é que diminuiu. Que seja um alerta para outras mulheres: se desejam filhos, não esperem até terem uma bela carreira e um bom ordenado - pode ser tarde demais.

18O que espera que o futuro lhe traga a nível profissio-

nal e pessoal?

há desejos que temos enquanto casal que esperamos que se con-cretizem: ter mais filhos, continuar a apostar em projetos na área so-

cial e evangélica que possam tra-zer luz a um mundo muito escuro...

19 Acha que a situação em que Portugal se encontra

vai mudar?

Ah isso vai! Muda sempre, nada é estático na história do homem! A questão é: o que está no nosso controlo mudar e o que não está? como vamos lidar com isso? Que planos temos? vamos continuar a contar com o estado para tudo ou vamos fazer a nossa parte e queixarmo-nos menos do que não corre como queríamos? va-

mos dar graças a deus por cada dia em que acordamos e esta-mos vivos ou vamos arrastar-nos pela vida fora concentrados ape-nas no que nos falta? Quem tem, dê. Quem sabe, fale. Quem ame, faça.

20A Adelaide usa óculos ou lentes de contacto?

Porquê?

comecei agora a usar óculos para vista cansada.

21 Usa óculos de sol? De in-verno e de verão?

“Comecei agora a usar óculos para vista cansada”

• Idade: 45;

• Signo: Não tenho interesse!

• Hobbies: Pintura;

• Livro: Felizes Para Sempre e outros equívo-cos acerca do casamento, de Tiago Cavaco;

• Filme / Teatro / Espectáculo: O Lado Selva-gem, de Sean Penn

• Estilo de música preferido: Blues, jazz

• Saltos altos ou ténies?: As duas coisas, con-forme a ocasião;

• Estilo de roupa: Feminino/casual;

• Com ou sem batom: Sem;

• Gadgets preferidos: Só o smartphone, por-que sem emails e fotos já custa trabalhar;

• Pratica actividade física? Qual?: Faço cardio-fitness;

• Desporto preferido: Adorava correr, mas já não posso por causa de umas hérnias cervicais.

entrevistaentrevista

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s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

em focoem focotestemunhos de esperança

alda

amélia

lurdes

teresa

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em focoem foco

óptiCa Conselheiros da visão -fernando oCulista

A parceria entre varias instituições e o Grupo Conselheiros da Visão tem resultado em eventos dinami-zadores junto de familiares, ami-gos, clientes e população para os quais muito têm contribuído com o seu empenho e dedicação a autar-ca e gestora de Loja dos CTT ( Cova da Piedade), Anabela Vidal Serra.

Simone de Oliveira assinou deze-nas de livros “Força de viver” e cd do seu último trabalho, “Pedaços de Mim” enquanto Balula cid ( pia-no) e doris himmer ( voz) interpre-tavam músicas da autoria da em-baixadora da causa solidaria “Olhe Por Si” que o Grupo conselheiros da visão está a levar a cabo, que resultará na doação de um ecó-grafo Mamário e Ginecológico à Associação Portuguesa de apoio à mulher com cancro da Mama

A óptica conselheiros da visão - Fernando Oculista, gerida pelo idóneo casal Ana e Fernando Sil-va foram os anfitriões deste ultima evento. e foi pela voz do Presiden-te do Grupo de ópticos conse-lheiros da visão”, acompanhada

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promove sessões de sensibilização Com as embaixadoras da Causa solidaria “olhe por si…

juntos na luta Contra o CanCro da mama”

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pela projecção de imagens, que os presentes tomaram conhecimento dos momentos mais marcantes das missões humanitarias de cariz social a que o Grupo se dedica.

O apelo para a participação nesta festa superou as melhores expec-tativas, juntando varias personali-dades e amigos que já estão ha-bituados a participar nos eventos da óptica conselheiros da visão - Fernando oculista. Mas também outros artistas amigos e clientes do

casal, como rita ribeiro, António calvário e António Manuel ribeiro, (vocalista dos UhF), comparece-ram para abrilhantar este evento.

Mas festa não é festa sem repor as energias despendidas a conversar, a rir, a bater palmas… e assim fatia a fatia o original bolo-reportagem com as fotos reproduzidas da Mis-são a São tomé e os copos com o inigualável Moscatel de Setúbal foram passando para as mãos dos convivas entre exclamações de

“O apelo para a participação

nesta festa superou as melhores expectativas,

juntando varias personalidades e amigos que já estão habituados a participar nos

eventos da Óptica Conselheiros da Visão- Fernando

Oculista”

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O seu estilo carateriza-se pela criação de sons inéditos numa mescla de música clás-sica e jazz. O reconhecido pianista, compo-sitor, professor e produtor iniciou os seus estudos musicais no Colégio Moderno e no Colégio Militar. Posteriormente estudou na Academia de Amadores de Música e mais tarde no Conservatório Nacional. Após ter frequentado o Royal Conservatory of Mu-sic em Toronto, Canadá, foi admitido numa classe de piano na Universidade de Mont-clair, New Jersey, EUA, em 1980. Depois de terminar o curso de piano e já como bolseiro da Mary and William Shrieve Foundation of America, foi admitido na Columbia Universi-ty, Nova Iorque, onde obteve o grau de Mas-ter of Fine Arts in Arts Administration.

João Balula Cid já a tuou em Portugal, Cana-dá, EUA, México, por toda a Europa, Macau, Timor e Austrália. Em 1993 ocupou o lugar de pianista solista no Casino Estoril e participou em inúmeros programas de televisão. Em 1997, produziu e editou “On Broadway”, o seu primeiro CD como pianista solista, escolhido para música de bordo nos aviões da TAP Air Portugal.

Conta também com colaborações como mú-sico convidado em CD dos Fúria do Açúcar, de António Pinto Pasto e José Gonçalves, e Vítor Espadinha, que gravou alguns temas compostos por João Balula Cid.

“muito bom”, “delícia”, “maravilho-so”, “fantástico”…

e foi neste ambiente de descon-tracção que terminou mais um são convívio entre todos os que a pouco e pouco vão fazendo parte da família conselheiros da visão e participando activamente nas suas causas Solidarias, promovendo a nobre arte que é ser óptico, con-tribuindo também com o seu saber e experiência para uma sociedade mais justa, Saudável e culta.

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“Tenho a responsabilidade de não defraudar quem

votou em mim”

Veste a camisola das causas que abraça e a parceria com as Ópticas Conselheiros da Visão não poderia ser diferente para Anabela Vidal Serra. Por isso “Saúde à Vista” quis saber um pouco mais sobre esta autêntica “mulher de armas”.

1 A Anabela é casada e tem fi-lhos? Como é/foi conciliar a

vida profissional com a familiar?

Sim, sou casada e tenho um filho com 25 anos, o que torna a minha vida mais facilitada. era impensá-vel para mim manter este ritmo de vida com uma criança pequena. Abrandei quando a missão de mãe assim exigiu e voltei à vida ativa logo que me foi possível.

num casamento de 28 anos, só pode haver muita compreensão mas sobretudo muito respeito pelo espaço de cada um. tudo passa por uma adaptação constante, no-meadamente uma boa gestão das horas diárias.

2 É funcionária dos CTT. Que função começou por exer-

cer e qual desempenha atual-mente?

comecei por ser atendedora, per-correndo quase todas as Lojas ctt da Margem Sul, concelhos de Seixal e Almada. Posterior-mente passei para Lojas de Lis-boa. com o objetivo de vincar mais a minha componente co-mercial e relacional, cedo concorri a Gestora de Loja, funções que

desempenho até à atualidade. há seis anos que estou no meu con-celho de eleição: Almada.

3 Sente-se recompensada pela profissão que abraçou?

Sim, totalmente. Adoro o que faço e isso realiza-me. Sinto-me por isso uma privilegiada. Seja qual for a Loja onde esteja, tenho sempre a melhor equipa do mundo: a minha! e como costumamos dizer: todos somos um.

vestir a camisola ctt sempre foi e será um motivo de orgulho para mim.

4 Também é autarca. Que fun-ções desempenha?

Sim, sou autarca, estou na Assem-bleia da União de Freguesias de Al-mada, cova da Piedade, Pragal e cacilhas.

não tendo funções executivas, te-nho a responsabilidade de não de-fraudar quem votou em mim.

com quatro freguesias juntas, não tenho a tarefa facilitada, mas gosto de bons desafios.

e por falar em desafios, não posso deixar de dizê-lo, já faz parte tam-bém de mim: sou ainda colabo-radora da tvALMAdA (www.tval-mada.pt), A imagem do concelho. Uma televisão on-line, generalista, independente e isenta, direcionada

entrevistaentrevista

com um percurso profissional exemplar e que a levou a estabelecer-se no seu concelho de eleição - Almada - é aqui que também tem exercido as suas funções como autarca. Sendo a sua principal preocupação não defrau-

dar quem nela votou, gosta de um bom desafio. E colaborar com a TV Almada é mais um deles.

Depois de começar como cliente da Loja Fernando Oculista - do Grupo de Ópticas Conselheiros da Visão - criou com estes pro-fissionais uma empatia tal que só poderia resultar numa parce-ria que na Gala Humanitária “Um Livro para Ler” redundou numa mais-valia para ambas as partes.

“o meu Carinho pelas óptiCas Conselheiros da visão já tem mais de 20 anos”

anabela vidal serraGestora de loja nos Ctt

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entrevistaentrevista

para a divulgação sociocultural da cidade e suas freguesias.

Parecendo desafios diferentes, encaixam-se na perfeição e dão--me uma ampla visão e bases para exercer com conhecimento de causa ambas as funções.

5 Quando e como travou co-nhecimento com as Ópticas

Conselheiros da Visão?

O meu carinho pelas ópticas con-selheiros da visão já tem mais de 20 anos e nasceu da empatia constante como cliente da óptica conselheiros da visão - Fernando Oculista, que também eram meus clientes enquanto Gestora de Loja nos ctt charneca da caparica e em outras Lojas, que tenho igual-mente gerido.

São pessoas extraordinárias que prestam um atendimento de exce-lência. desde o meu primeiro con-tacto, fiquei fã.

6 O que pensa da vertente so-cial deste Grupo?

Fabulosa... Assim houvesse mais Grupos/empresas com esta for-ma de atuação... dar mais de 650 consultas gratuitas e arranjar sete toneladas de material escolar para ofertar não é de facto para todos. O que lamento unicamente foi, por outros compromissos, não ter conseguido integrar a comitiva que andou no terreno em S. tomé. Sendo que os ctt também têm esta vertente muito acentuada, com projetos sucessivos de apoio nas diversas áreas. volto por isso a dizer que sou uma privilegiada

mesmo. É que boas ações conta-giam…

7 É como funcionária dos CTT que faz parcerias com as Óp-

ticas Conselheiros da Visão no desenvolvimento do trabalho social. De que modo são esta-belecidas estas parcerias? De-senvolve este trabalho de forma independente ou necessita de aprovação superior?

Sim, sobretudo como funcionária dos ctt, mas a vertente Autarca obviamente que facilita. todas as parcerias surgem depois de muito diálogo, reunidas opiniões, siner-gias e sobretudo apoios.

estas parcerias desenvolvem-se praticamente de forma indepen-dente e autónoma, embora haja

sempre uma sintonia perfeita com a minha chefia hierárquica desde o primeiro instante. todos somos UM, como disse anteriormente.

8 Considera que estas parcerias são uma mais-valia para am-

bas as partes? De que maneira?

claro que sim, de outra forma não fazia sentido existirem. Uma parce-ria, “negócio” só deve existir se for sinónimo de valor para ambas as partes.

costumo dizer com frequência: sozinhos chegamos mais depres-sa, mas juntos, mais longe e com os conselheiros não é exceção, pois é um Grupo de ópticos ino-vador e dinâmico, que sabe falar, expor as suas ideias, mas também ouvir, escutar e é por isso um gos-to de trabalhar com ele e para ele.

9 Os eventos têm atingido as suas expetativas?

não, os eventos têm excedido as minhas expectativas e acre-dite que sou muito exigente co-migo própria. O meu defeito? Perfecionista.

Se apenas tivesse assistido à Gala, teria adorado, mas como tive o prazer e honra de participar ati-vamente na sua organização, não tenho palavras que expressem o que senti quando terminou e saí do hotel... Uma noite que ficará na memória de todos os que ali esti-veram, sem dúvida alguma.

Profissionalismo, dedicação, em-penho, simpatia a cada segundo, numa noite que fez jus ao grande Grupo que são os ópticos conse-lheiros da visão.

da minha parte, apenas me apraz dizer: Obrigada!!!

registar o momento para a pos-teridade com um Selo e carimbo comemorativos dos 25 Anos das ópticas conselheiros da visão, selo esse que se perpetuará nas casas de todos nós, são sentimen-tos únicos. Felizes dos filatelistas que ficaram com peças filatélicas de rara beleza.

Uma palavra também de parabéns pela nova missão solidária “OLhe POr Si…” este Grupo faz aconte-cer e é bom que se saiba...

“Pessoas extraordinárias que prestam um atendimento de excelência”

“Este grupo faz acontecer e é bom

que se saiba”

• Idade: Uma idade gira;

• Signo: Virgem;

• Livro preferido: “Quem Mexeu no Meu Queijo”;

• Filme de eleição: “Música no Co-ração”;

• Música marcante: “Imagine” de John Lennon;

• Cor: Vermelho;

• Saltos altos ou ténis: Saltos altos;

• Com ou sem batom: batom (para ser tirado :-));

• Saia ou calças: Saia;

• Actividade física ou sofá: Física

• Dia ou noite: A noite e os seus en-cantos... O sol que nos aquece... Ambos!

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e o CasCais miraGem foi palCo de uma noite de Glamour!As Ópticas dos Conselheiros da Visão quiseram partilhar com co-legas, amigos, clientes e outros convidados os resultados da mis-são que levaram a cabo em São Tomé e Príncipe e que ocasião mais indicada para o fazer do que uma gala! O palco escolhido foi o Hotel Miragem, em Cascais.

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cONSELhEIROS DA VISãO ORGANIZAm GALA hUmANITáRIA “Um LIVRO pARA LER” cOm LANçAmENTO DAS cOmEmORAçÕES DOS 25 ANOS DO GRUpO.

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Os Conselheiros da Visão revelaram-se uns anfitriões de exce-lência, recebendo como só eles sabem os convidados da Gala Humanitária “Um Livro para Ler”.

Depois dos habituais cumprimentos à chegada ao hall do hotel, desenrolou-se um são convívio enquanto eram degustados os aperitivos acompanhados pelas respetivas bebidas e uma agra-dável música ao vivo como pano de fundo, só ligeiramente aba-fada pelas exclamações dos encontros inesperados. E, claro, as fotos da praxe para mais tarde recordar!

e foi à luz das velas que ilumina-vam as mesas de jantar que soa-ram os primeiros acordes pelas mãos do maestro nuno Feist e se fez ouvir a pujante voz de Simo-ne de Oliveira. com a força que se lhe conhece, interpretou várias canções do seu vasto repertório, finalizando em apoteoso. e em jei-to de recado aos mais céticos que duvidam do poder da sua voz, do alto dos seus 76 anos, Simone reafirmou com toda a convicção

simone de oliveira: “ainda Canto”

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“...discurso de abertura lido pelo Diretor de Recursos

Humanos Pedro Soares,...”

que “ainda canto”. Ovacionada de pé, demonstrou mais uma vez que canta e encanta.

depois do discurso de abertu-ra lido pelo diretor de recursos humanos Pedro Soares, come-çava a ser servido o jantar sem-pre acompanhado pelos sons do piano. entre o creme de es-pinafres com Mascarpone e o

Lombinho de Porco corado com Migas de tomate Seco ao Sol, espinafres Salteados, crocante de Presunto Serrano foi a altura dos convidados ficarem a co-nhecer os resultados da Missão humanitária “Um Livro para Ler” que as ópticas conselheiros da visão desenvolveram em São tomé e Príncipe.

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entretanto, foram apresentados o selo e o carimbo com primeiro dia de circulação exclusivos das ópti-cas conselheiros da visão, já que existe uma parceria entre o Grupo e os ctt Loja cova da Piedade, cuja gestora, Anabela vidal Serra, tem-se empenhado em ajudar os con-selheiros da visão nas suas causas.

Fernando Silva, o técnico de ópti-ca presente na sala com mais anos de prática (mais concretamente 58 anos ao serviço da nobre arte que é ser óptico) colocou simbolicamente o primeiro carimbo no sobrescrito referente ao primeiro dia de circu-lação. Um postal máximo marcou também o início das comemora-

ções dos 25 anos do Grupo, uma das razões para a realização deste evento. e a finalizar este momento tão simbólico foram distribuídos por todos os presentes sobrescri-tos previamente carimbados. Os filatelistas tiveram assim uma oca-sião única para enriquecerem as coleções.

iníCio das Comemorações dos 25 anos do Grupo A seguir a esta ocasião solene, foi

num ambiente de descontração que desfilaram os jovens modelos

óCulos da moda

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Filipa Monteiro, Joana Peta, cata-rina Santana, Ana catarina, Fábio Martins, Pedro costa, Marília da Silva Sameiro, Adriana cruz e rita Forte, entre outros, que apresen-taram a nova coleção de óculos Police e carolina herrera - derigo.

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A delícia de chocolate e Praliné, Saladinha de citrinos e Molho Grand Marnier era disposta nas mesas para gáudio dos comensais que se preparavam para o início da cerimónia de encerramento da Missão humanitária “Um Livro para Ler”. O diretor Pedro Soa-res e o vice-Presidente do Grupo Fernando Almeida fizeram então a retrospetiva dos resultados, apre-sentando os números e estatís-ticas da Missão no terreno assim como as patologias identificadas.

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Através da projeção de imagens, os presentes tomaram conheci-mento do que os voluntários do Grupo fizeram no terreno e que resultou na distribuição de sete to-neladas de livros e do mais diverso material didático em São tome e Príncipe (depois de semelhante entrega em cabo-verde no ano anterior), onde se realizaram em simultâneo mais de 650 consultas de Optometria/Oftalmologia com a doação de 300 pares de óculos graduados.

Os homens e mulheres voluntários do Grupo que efetivaram esta Mis-são no terreno e os patrocinadores foram chamados ao palco um a um para receberem o diploma de reconhecimento de tão esforçado e bem desempenhado trabalho. As mais que merecidas palmas e um café remataram esta parte.

e eis que se fez ouvir a voz do Presidente do Grupo, rafael cla-ro Silva, para a leitura do discurso de encerramento da missão. visi-

reConheCimento

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velmente satisfeito com o desem-penho do Grupo, logo anunciou os novos projectos – os 25 Anos do Gcv e a nova causa solidária: uma campanha de angariação de fundos que tem como objectivo primordial a aquisição de um ecó-grafo para a realização gratuita de rastreios mamários e ginecológi-cos, no âmbito da prevenção do carcinoma da mama, efetuados à população pela Associação Por-tuguesa de Apoio à Mulher com cancro da Mama (APAMcM).

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mISSãO cUmpRIDA! VENhA A pRóXImA!

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O nome da campanha foi votado pelos presentes na Gala e “Olhe por Si…” tem como embaixadoras Simone de Oliveira e rita ribeiro, que selaram, literalmente, o proto-colo entre os conselheiros da vi-são e a APAMcM.

simone e rita unidas por uma Causa

JunTOS nA LuTA COnTRA O CAnCRO DA MAMA!

Mafalda Pinto-coelho, presidente da direção da Associação, apre-sentou a campanha e agradeceu às ópticas conselheiros da visão esta ação solidária tão importan-te para tantas mulheres. citamos, “em nome da Associação Por-tuguesa de Apoio à Mulher com cancro da Mama agradeço aos conselheiros da visão, na pessoa do seu Presidente - Sr. dr. ra-fael claro da Silva, ter escolhido esta instituição de saúde para ser apoiada, no decorrer deste ano, pelo programa de responsabilida-de social do Grupo. igualmente agradeço às artistas Simone de Oliveira e rita ribeiro - duas gran-des mulheres que muito admiro – terem aceite o convite para Ma-drinhas desta campanha de An-gariação de Fundos que tem por objetivo a aquisição de um ecógra-fo para rastreio mamário e gineco-lógico. relembro que o carcinoma da mama é a doença oncológica mais frequente no sexo feminino, com uma incidência estimada de perto de 5000 casos/ano na popu-lação portuguesa, e que a deteção

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precoce é fundamental na medida em que aumenta as hipóteses de cura. não só favorece o prognósti-co, a recuperação e a reabilitação, como pode constituir a diferença entre sobreviver ou não. não será, portanto, demais enfatizar a gran-de valência de um ecógrafo. na Associação está disponível, a toda a população, uma consulta sema-nal de ginecologia cujo objetivo é a realização dos rastreios mamários e ginecológicos necessários à saú-de da mulher.”

As embaixadoras também tive-ram uma palavra a dizer, espe-cialmente Simone de Oliveira, que já lutou igualmente contra o cancro da mama.

Ainda no âmbito deste tema foi a vez de Adelaide de Sousa dar a conhecer uma causa à qual está inteiramente dedicada – Guerreiras de Portugal –, um conjunto de mu-

lheres sobreviventes de cancro da mama e cujos testemunhos a apre-sentadora recolheu para mais tarde reunir em livro (ver entrevista com a apresentadora).

Os conselheiros da visão são particularmente sensíveis a esta causa visto que a colaboradora de uma das ópticas que integram o grupo, Ana Paula Silva, ter sido uma das recentes vítimas deste autêntico flagelo e por isso era a hora apropriada para lhe prestar uma justa homenagem através das palavras carinhosas e sentidas de rafael Silva.

e agradecendo mais uma vez a presença de todos, o Presidente do Gcv deu por findo o evento.

Para amenizar o ambiente e encer-rar uma fantástica noite recheada de momentos emocionantes o músico africano Filipe Santo cantou e en-cantou com as suas melodias.

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OpINIãO

“Foi com um enorme orgulho que recebi e aceitei de imediato o con-vite para assistir à Gala ‘Um Livro para Ler’ que deu por terminada a Missão de solidariedade do Gru-po conselheiros da visão em São tomé. Missão essa que tive o pri-vilégio de presenciar no início em cabo-verde, mas que decorreu a maior parte por São tomé, onde deu alegria e muitos sorrisos a todo aquele povo maravilhoso!

Aqui se vê que se todos ajudarmos um pouco que seja, esse pouco de muitas pessoas consegue atin-gir bons números... sete toneladas de livros e material escolar, cerca de 300 pares de óculos e mais de 650 testes à visão é muito bom!

nesta Gala, por sua vez, muito bem organizada, o Grupo conselheiros da visão deu início a uma nova campanha, ‘Olhe por Si…’, onde

vão trabalhar juntamente com a APAMcM, focando um problema que pode atingir todos nós, a mu-lher maioritariamente, mas também o homem, mesmo que seja numa percentagem mínima – o cancro da mama! Um obrigada especial ao rafael Silva e a todo este grupo fantástico! Parabéns pelo excelente trabalho!”

ANA pALmA

“Parabéns pelo excelente trabalho!”

“...Adelaide de Sousa dar a

conhecer uma causa à qual

está inteiramente dedicada –

Guerreiras de Portugal –, um

conjunto de mulheres sobreviventes de

cancro da mama...”

Page 26: Revista Saúde a Vista 8

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“A Gala dos conselheiros da vi-são que apresentou os resulta-dos da Missão ‘Um Livro para Ler’ e anunciou a sua próxima iniciativa solidária, ‘Olhe por Si...’ teve para mim o seu ponto alto na atuação de Simone de Olivei-ra. Uma Senhora cheia de garra que sozinha enche o palco e a sala. devo ainda dizer que fiquei apaixonada por alguns dos mo-delos de óculos da carolina her-rera que foram apresentados… que passei uma noite muito agra-dável e, acima de tudo, espero que esta nova campanha que tem como objetivo a aquisição de um ecógrafo para a realização de rastreios mamário e ginecológico para a prevenção do cancro da mama, efetuados gratuitamente à população em geral, em parce-ria com a Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com cancro da Mama tenha o sucesso que todos desejamos.”

SOfIA ApARícIO

“Espero que esta nova campanha tenha o sucesso que todos desejamos”

“tomei contacto direto com o Grupo há dois anos numa Gala realizada no hotel Atlantis estoril sobre o tema ‘S. tomé espera… para ver’, no qual tive o prazer de participar na abertura do evento. É de louvar a sensibilida-de do Grupo pelas suas causas sociais e eu como santomense agradeço duplamente pelo facto do meu país beneficiar também deste humanismo. Achei a Gala muito interessante e bem organi-zada e faço apelo para que haja continuidade e, assim sendo, contem com a minha disponibi-lidade, já que também a minha música, felizmente, ao longo da minha carreira tem tido boa aceitação por parte do público em geral.”

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OpINIãO u m a r e u n i ã o s o l i d á r i a C o m u m f i m s o l i d á r i o

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OpINIãO

fILIpE SANTO

“Já conhecia o Grupo pelo nome

e pela sua grandiosidade”

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rui Martins e Sónia carvalho em boa companhia

ivo Sousa, Paula telles de carvalho e carlos Xavier

cristina e Fernando Almeida

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GREEN cARpET

victor ruiz e Família

Simone de Oliveira, Mafalda Pinto-coelho, rafael Silva e rita ribeiro

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Mª Sameiro, neide Sameiro, Maria José, Licinia, Francisco, Ana Maria Silva, António calvário, Fernando Silva, Ana Luísa Silva rita Silva; Beatriz Silva; Paulo Silva; catarina dias

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Florinda, cláudia e Fernando Luís Alberto Sá e tomé Gloria (anfitrião da comitiva em São tomé)vasco Silva

GREEN cARpET

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Júlio Gonçalves e Manuela Ferreira

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22 março 2014 | hotel Cascais miragem

isabel Bernardino, Manuela Bica, rafael Silva, rita ribeiro e José Branco

Pedro Soares e Maria Amélia Antunes

rira Forte, catarina Sousa, Fábio Martins, Joana Peta, rafael claro da Silva, Adriana cruz e Filipa Monteiro

Patricia Pires, João Sousa, Érika Sousa, Alexandre Figueira.

Fernando, Susana, Francisco e Maria do céu Santos

ivo Sousa e Família

GREEN cARpET

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Ana Margarida Paulo, Lurdes Batista, António Paulo

Fernando correia Marques e e Sónia carvalho

Anabela e Paulo tavares

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Filipa Monteiro, rafael Silva, Filipe Santo

rui correia (Presidente da Associação nacional dos ópticos) e Angelina correia

eugénia Pinhão e Anabela Pessoa

Mafalda e eduardo Pinto-coelho

GREEN cARpET

rafael Silva e rui Guilherme

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Simone de Oliveira e rita ribeiro

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22 março 2014 | hotel Cascais miragem

a saúde ocular em primeiro lugar!

OFERTA disponível, nas Ópticas Conselheiros da Visão aderentes, na aquisição conjunta de aros + lentes progressivas (HOYA Summit TF, iD LifeStyle V+ e iD My Style V+, com tratamentos SuperHivision, LongLife ou BlueControl) em simultâneo com a compra dos respectivos óculos de Sol, onde será colocado o 2º PAR GRÁTIS de lentes progressivas solares, com a mesma graduação, no mesmo desenho, em índice 1.5, com cor única fixa. Duração da Campanha : 15 Novembro de 2014 a 31 de Janeiro de 2015.

olhos

OFERTA

protejaos seus

de lentes

do sol de inverno,

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A.V

IsA

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Jorge Fonte, ilda Fonte, rafael Fonte, Bárbara Marques, nuno Marques, Joana e Beatriz Marques

Joana costa; catarina dias; Susana costa; Marco diasrafael Silva e João Pedro Fernandes

Page 32: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

1 Em que consistiu exatamente a gala final da ação solidária

protagonizada pelo Grupo Con-selheiros da Visão?

rafael claro da Silva - A Gala hu-manitária “Um Livro para Ler” foi realizada com o propósito de divul-gar os resultados da missão efetua-da em São tomé pelos voluntários dos conselheiros da visão e pela respetiva madrinha, Simone de Oli-veira. esses resultados traduziram-se na distribuição de sete toneladas de livros e do mais diverso material didático às escolas e bibliotecas são-tomenses e simultaneamente na realização de mais de 650 con-sultas de Optometria/Oftalmologia com a doação de 350 pares de óculos graduados.

2 Como se dividiu a festa?

A festa dividiu-se na divulga-ção dos resultados da missão e reconhecimento do trabalho dos voluntários no terreno com a entre-ga de diplomas; na apresentação do selo e do carimbo exclusivos Grupo de ópticas conselheiros da visão, já que existe uma parceria

entre o Grupo e os ctt Loja Pra-ça (Almada), cuja gestora, Anabela vidal Serra, tem-se empenhado em ajudar os conselheiros da visão nas suas causas. Fernando Silva, o técnico de óptica presente na sala com mais anos de prática, colocou simbolicamente o primeiro carimbo no sobrescrito referente ao primeiro dia de circulação. Um postal má-ximo marcou também o início das comemorações dos 25 anos do Grupo. Por fim, o Grupo conselhei-ros da visão anunciou a sua pró-xima iniciativa solidária: uma cam-panha de angariação de fundos que tem como objetivo principal a aquisição de um ecógrafo para a realização gratuita de rastreios ma-mários e ginecológicos, no âmbito da prevenção do carcinoma da mama, efetuados à população pela Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com cancro da Mama (APAMcM).

3 Que balanço faz desta noite?

O balanço é extremamente positi-vo, já que a sala encheu-se de con-vidados, que responderam pron-tamente ao apelo para a festa e participaram ativamente em todos os momentos cruciais.

4 Que feedback absorveu dos convidados relativamente à

gala?

O feedback foi o melhor e isso era notório no rosto dos convidados, nas manifestações de alegria, nas inúmeras fotos que foram tiradas, nas ovações espontâneas, na boa-disposição e na vontade de partici-par até ao fim.

5 Em relação às ações solidá-rias protagonizadas pelos

Conselheiros da Visão, o que tem a dizer?

As ações solidárias para além do propósito primordial a que se desti-nam – que é sempre o de ajudar os mais desfavorecidos – também têm servido para dinamizar o próprio ...Gala humanitária

entrevista Que o presidente das óptiCas Conselheiros da visão deu à imprensa na seQuÊnCia da...

entrevistaentrevista

“As ações solidárias para além do propósito primordial a que se destinam – que é sempre

o de ajudar os mais desfavorecidos...”

A J U D A m O S A q U E L E S q U E R E A L m E N T E p R E c I S A m

Page 33: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

Grupo de ópticas conselheiros da visão: homens e mulheres profis-sionais do mundo da óptica que se disponibilizam para, primeiro, anga-riar material e, depois, para o dis-tribuir no terreno ao mesmo tempo que voluntariamente efetuam cen-tenas de consultas. isto em relação às ações anteriores que se tradu-ziram em missões em cabo-verde e em São tomé. A próxima acção será, como já frisei, uma campanha de angariação de fundos para aju-dar a combater o cancro da mama.

6 O que sente, por poder ajudar tanta gente, especialmente

tantas crianças?

Sinto-me muito feliz com certeza, porque apesar de ter consciência que isto é só uma gota no oceano, sei que muitas crianças e também

adultos passaram a ter, literalmen-te, outra visão do mundo, não só porque passaram a ver melhor, de-pois das nossas intervenções, mas porque agora dispõem de mais al-gum material didático e livros que os irão ajudar no futuro. e, como não se consegue realizar nada so-zinho, só posso estar muito reco-nhecido para com todos aqueles que me ajudam a levar estas ac-ções a bom porto.

7 Que ações têm em mente, para um futuro próximo?

Para já vamos empenhar-nos na-que estamos a preparar em 2014 - campanha de angariação de fun-dos para a aquisição de um ecó-grafo para a Associação Portugue-sa de Apoio à Mulher com cancro da Mama (APAMcM).” e substituir

por depois de doado o ecografo á APAM, vamos avançar para outra fase da causa Solidaria “ OLhe POr Si” a anunciar em breve. Mas com certeza que para o futuro não nos irão faltar iniciativas a que nos possamos dedicar.

8 Que mensagem gostaria de deixar a todas as pessoas

envolvidas nesta iniciativa?

Que ao ajudarmos os outros esta-mos a ajudar-nos a nós próprios. A solidariedade é um sentimento de partilha muito grande que nos faz sentir de bem connosco e com a vida, que nos faz sentir que para além da nossa dedicação à profissão, à família e aos amigos ainda há espaço para abraçarmos outras causas e alcançarmos mo-mentos de felicidade extrema .

entrevistaentrevista

Oce

an F

lieR

“...só posso estar muito reconhecido para com todos aqueles que me ajudam a levar

estas ações a bom porto.”

Page 34: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

Por isso e no mês de Outubro de 2013, aquando do dia nacional de Prevenção do cancro da Mama, foi lançada oficialmente a Associa-ção para a divulgação e investiga-ção do cancro da Mama (ABc), criada com o objetivo principal de divulgar informação clínica e cienti-ficamente suportada sobre cancro da mama, transformando-a numa linguagem clara e acessível para as mulheres com cancro da mama (em qualquer fase da doença), fa-miliares e amigos, profissionais de saúde e população em geral.

A associação é formada por uma equipa multiprofissional com ex-periência na área da investiga-ção e intervenção no cancro da mama. conta já com um número

significativo de associadas com cancro da mama, disponíveis para promover o aumento do conheci-mento da doença na comunidade.

neste momento, a ABc tem como principais desafios a construção de uma rede de mil associados, ser uma referência na divulgação de informação na área do cancro da mama em Portugal e apostar no desenvolvimento de informa-ção e de conhecimento em áreas com maior necessidade, nomea-damente a nível psicossocial e da intervenção terapêutica no cancro da mama.

As apresentadoras Adelaide de Sousa, Ana Galvão e rita Ferro rodrigues são as madrinhas desta nova associação e, como tal, es-

NOVA ASSOcIAçãO DE DOENTES NAScE pARA DIVULGAR O “Abc” DO cANcRO DA mAmA

assoCiação “abC” é amadrinhada por adelaide de sousa, ana Galvão e rita ferro rodriGues

tão profundamente empenhadas na sua divulgação. “O cancro da mama é uma patologia que afecta, todos os anos, milhares de mulhe-res em Portugal. Juntámo-nos à ABc porque sabemos que, desta forma, podemos contribuir não só para incentivar a prevenção desta doença mas também apoiar todas as pessoas que estão a lutar con-tra o cancro da mama.”

ivone Patrão, presidente da asso-ciação, avança que “este lança-mento é o ponto de partida para uma rede de parcerias com uni-versidades, mais concretamente o iSPA-iU - Unidade de investiga-ção em Psicologia e Saúde e o do instituto Superior técnico - insti-tuto de engenharia e Sistema de computadores - i&d, com vista ao desenvolvimento de um pro-jecto de informação à medida e de proximidade sobre o cancro da mama, o breast cancer spa (apli-cação para smart phones). na ex-petativa do alargamento da rede de parcerias, contamos desenvol-ver um conjunto de outras ativi-

dades com câmaras municipais, juntas de freguesia, centros de saúde e hospitais (e.g. ações de esclarecimento e de fornecimento de informação sobre a doença)”.

A ABc pode ser contactada atra-vés do email [email protected] e do atendimento telefónico na sede (217959168), a funcionar das 12 às 20 h. Para mais informação sobre a associa-ção, visite o site www.abc-cancro-damama.pt.

by vitor hugo

by vitor hugo

O cancro da mama é a doença oncológica mais frequente nas

mulheres. Existem 4500 novos

casos por ano em Portugal, o que equivale a

11 casos por dia, quatro dos quais acabarão por ser

mortais.

“...a ABC tem como principais desafios a construção de uma rede de mil associados...”

em focoem foco

Page 35: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

“A Abc pRESTA INfORmAçãO Em TODOS OS mOmENTOS DA DOENçA”

ivone patrão

Para a presidente da Associação, o seu objetivo é “dar uma resposta que

condense todos os aspetos que envolvem esta patologia oncológica” e o “público-alvo é a comunidade em geral e também

outras associações”.

1 Porquê a criação desta asso-ciação? Vem colmatar algu-

ma brecha deixada por outras associações congéneres?

dar resposta à necessidade de informação científica, rigorosa e acessível num todo é o objetivo da ABc. O nosso público-alvo é a comunidade em geral, onde se incluem as mulheres com can-cro da mama, seus familiares e amigos, profissionais de saúde e também outras associações. O nosso objetivo é ser uma mais-valia na divulgação de in-formação, que ajude, na área do cancro da mama. Muitas vezes a informação online está dispersa

e até tem algumas incoerências e, nesse sentido, temos como objetivo dar uma resposta que condense todos os aspetos que envolvem esta patologia oncoló-gica.

2 O caráter da associação a que preside é simplesmente

informativo?

A ABc tem um papel ativo na rea-lização de investigação científica em Portugal na área do cancro da mama, tendo como objetivo divulgar os estudos que estão a ser realizados, contribuir, através da realização de alguns projetos em curso, para a investigação nesta área, bem como através de

um trabalho de pesquisa e revisão da literatura constante fazer a di-vulgação de investigação nacional e internacional atual. A linguagem utilizada será sempre uma tradução da linguagem científica para uma linguagem acessível e fácil de com-preender por todos.

3 O que pode esperar da asso-ciação uma nova doente que

vos procure?

Pode esperar o esclarecimento das suas dúvidas e o encami-nhamento para consultores mé-dicos em diversas áreas, desde a área mais clínica à área social e jurídica.

4 Acha que os apoios psicoló-gico e social à paciente e fa-

mília são tão ou mais importan-tes que os cuidados de saúde (tratamento)? De que maneira?

não se trata de graus de impor-tância entre cuidados. A leitura a fazer deverá ser centrada na ne-cessidade da paciente e também da família. O apoio psicossocial é essencial, na medida em que aju-da a mulher e os familiares a serem melhores gestores de toda a doen-ça, inclusive muitas vezes tem uma influência importante na adesão aos tratamentos.

5 A associação irá prestar tam-bém cuidados paliativos?

A ABc presta informação em to-dos os momentos da doença. Os cuidados paliativos são um des-

ses momentos. como é objetivo da ABc dar respostas, a criação de sinergias entre associados é sempre promovida, no sentido de desenvolver o peer navigation, um conceito muito comum nos eUA, isto é, partilha de experiências en-tre pessoas que passaram pelo mesmo, mas uma partilha estrutu-rada e que ajude.

6 O que prevê para o futuro da associação?

temos três objetivos: atingir 1000 associados; ser uma referência a nível nacional na informação e in-vestigação do cancro da mama; apostar na divulgação de informa-ção em áreas de maior necessi-dade - psicossocial e intervenção terapêutica.

O apoio psicossocial é essencial, na medida em que ajuda a mulher e os familiares

Este livro é sobre o cancro de mama e a forma de lidar com uma doença que afeta cerca de uma em cada dez mulheres em Portugal.

As autoras, duas reputadas especialistas portuguesas em Psico-Oncologia, propõem diversas estratégias para viver esta doença de maneira informada, apoiando-se para as ilus-trar em testemunhos de doentes e seus familiares.

O Amor Dentro do Meu Peito, Viver com Can-cro de Mama, a Mulher e a Família

entrevistaentrevista

Page 36: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

tudo o que faz mal à saúde pre-judica de igual modo a visão. Por exemplo, o consumo exagerado de sal, tão maléfico para a saú-de, de uma maneira geral, dificul-ta a manutenção do baixo nível intracelular de cálcio, responsável pela transparência das lentes dos olhos, diminuindo assim a visão. É, portanto, fundamental reduzir o consumo de sal, substituindo-o por outros temperos, como as er-vas aromáticas e especiarias q.b. Mas também é importante evitar alimentos industrializados como, por exemplo, as conservas, que contêm glutamato de sódio, os enchidos ou refeições pré-cozi-nhadas.

Saiba que consumir bebidas com cafeína – café, chá e cola – em ex-cesso provoca aumento da tensão ocular, o que pode levar ao apare-cimento de glaucoma que por sua vez é passível de causar cegueira.

Mas existe um conjunto de alimen-tos que podem beneficiar a saúde visual.

Os peixes, ricos em ómega-3 e ómega-6, como o salmão, o atum, a sardinha, o bacalhau, ancho-vas, cavala e truta, para além de serem benéficos para a saúde em geral, são considerados bons para a visão, pelos ácidos gordos que contêm atuarem, por exemplo, na prevenção da síndrome do olho seco. Por isto, não se prive de uma

bela sardinhada nem diga que não ao sushi. Mas se não aprecia nem uma nem outro, como pode ver tem alternativas e alguma lhe há-de agradar.

como é do senso comum, os ve-getais, os legumes e a fruta são de extrema importância para a saúde e em particular para a dos olhos. A pigmentação amarela e verde des-tes alimentos são fontes ricas de carotenóides que previnem a de-terioração da mácula, uma peque-

d i c a sd i c a s

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“Os peixes, ricos em ómega-3 e ómega-6,

como o salmão, o atum, a sardinha, o bacalhau, anchovas,

cavala e truta,...”

Page 37: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

na área ao centro da retina, muito importante e responsável pelo que vemos mesmo à nossa frente, per-mitindo-nos ver os pequenos deta-lhes quando lemos ou escrevemos ou mesmo a capacidade de ver-mos as cores.

A cenoura é um dos melhores ali-mentos para eliminar toxinas e é por isto que ouvimos dizer desde pequenos que a cenoura faz os olhos bonitos. Mas tal como as ce-nouras, a abóbora e a fruta de cor laranja – citrinos, papaia, mamão, manga – possuem betacaroteno, um antioxidante natural que é con-

vertido em vitamina A no corpo, in-dispensável a uma boa saúde e que contribui para que a retina e outras partes do olho tenham um bom funcionamento.

verduras como brócolos, espina-fres ou couve possuem carotenói-des que previnem a deterioração da mácula. Os antioxidantes con-tidos nas folhas verdes-escuras reduzem os danos provocados pelos radicais livres, ajudando as-sim a proteger os olhos. Por isto, saladas e sopas têm de fazer parte da dieta diária.

O alho e a cebola previnem o glau-coma porque diminuem e tensão arterial e por conseguinte a tensão intraocular, já que funcionam como dilatadores dos vasos sanguíneos.

A insuficiência de vitamina A pode aumentar a tensão ocular. Por isso, para além dos alimentos de que já falámos, os ovos também fornecem esta vitamina. A gema, que contém zinco, contribui igual-mente para reduzir o risco de de-generação macular relacionado com a idade. Mas antes de optar por este alimento terá de verificar o seu colesterol.

também todos os frutos de cor vermelha, ricos em vitamina c, são apropriados para evitar a de-generação macular por serem an-tioxidantes. Previnem por isso as doenças da visão e impedem até o desenvolvimento de algumas que já estejam instaladas. Amoras, fram-boesas, mirtilos, morangos ou ce-rejas podem não só ser apreciados ao natural – a melhor forma de os ingerir – mas também em saladas, compotas, molhos doces ou salga-dos, bebidas, enfim, existe um sem--número de maneiras de os incluir na nossa alimentação.

O óleo de linhaça, fonte de vitami-na e e de ácidos gordos, é indica-do para o olho seco, um problema dos idosos e que causa sensação de ardor, comichão e sensibilidade à luz. Pode encontrar este óleo à venda nas lojas de produtos natu-rais e aconselhe-se sempre com um profissional da especialidade, nomeadamente um nutricionista, antes de consumir.

O melhor mesmo para prevenir ma-les maiores é fazer uma alimentação

tão rica e variada quanto possível, não exagerar nas quantidades e consultar os ópticos do Grupo con-selheiros da visão assim que surgir algum sintoma.

“O alho e a cebola previnem

o glaucoma porque diminuem e tensão arterial

e por conseguinte a tensão

intraocular,...”

“Também todos os frutos de cor vermelha, ricos em vitamina C,

são apropriados para evitar a degeneração

macular por serem antioxidantes.”

d i c a sd i c a s

Fontes: O Guia completo dos Alimentos Saudáveis; www.cmdv.com.br; www.minhavida.com.br; www.minhavida.com.br

Page 38: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

O Grupo de ópticos conselheiros da visão leva a cabo, diariamente, ações preventivas e de sensibilização, para que a visão seja de excelência, atuando perante crianças em particular e com a população em geral.

no desenvolvimento do projeto de combate à cegueira infantil denominado “AMBLiOPiA ZerO” e inseridos na responsabilidade social Grupo de ópticos conselheiros da visão, são realizados rastreios visuais gratuitos a nível nacional, com o objetivo de proporcionar uma oportu-nidade de despiste para as populações que deles be-

neficiam, tendo estes um impacto bastante positivo na motivação dos indivíduos que acedem deste modo a despistes visuais prestados por profissionais de saúde visual credenciados.

entre Janeiro e Maio de 2014 foram realizados 37 ações, traduzidas em 48 dias de rastreio, decorridas com maior incidência na região centro do País. neste período foram rastreadas 1652 pessoas, das quais 673 foram encami-nhadas para as consultas de especialidade (Optometria, Oftalmologia e Ortóptica).

a saúde oCular é um bem essenCial!

CATARinA FALCÃOORTOpTiSTA

no geral, podemos ainda concluir que a maior parte dos rastreios de-correram em locais de livre acesso, isto é, em praça pública.

embora tenham decorrido mais rastreios nestas condições, é no-tório que rastreios realizados em ambiente escolar têm uma ade-

são superior. (Quadro 1)

Uma das grandes justificações para a maior mobilização por parte deste público é que, para muitos alunos, a existência de um rastreio visual em ambiente escolar constitui a primeira oportunidade de despiste a que são submetidos.

Região* Norte CentroLisboa e Vale do

TejoAlentejo

Distrito Porto Braga Aveiro Leiria Lisboa Santarém Setúbal Évora Beja

Nº dias rastreio

3 6 10 8 5 5 4 1 7

Total 9 18 5 17* Divisão regional feita com base na Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas (NUTS) que designa as sub-regiões estatísticas em que se divide o território português, de

acordo com o Regulamento (CE) n.º 1059/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de Maio de 2003.

r e l a t ó r i or e l a t ó r i o

“...são realizados rastreios visuais gratuitos a nível nacional, com o objetivo de

proporcionar uma oportunidade de despiste para as

populações que deles beneficiam,...”

700

600

500

400

300

200

100

0

42[0-4] [5-9] [10-14] [20-29] [30-39] [40-49] [50-59] [60-69] [70-79] [80-100][15-19]

636

354nú

mer

o de

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soas

61 2966 104 94 110 104

52

núm

ero

de p

esso

as

1200

1000

800

600

400

200

0

1112

escola

97

Associação Privada

398

Praça Pública

45Feira de Saúde

Quadro 1

Locais

Faixa Etária

Quadro 2

Assim, no que diz respeito à distri-buição por faixa etária, verifica-se uma maior afluência de indivíduos com idades compreendidas entre os 5 e os 14 anos. (Quadro 2)

Page 39: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

no que concerne à distribuição por género, não são visíveis grandes dis-paridades, sendo que há, em quase todos os ambientes de rastreio, uma maior predominância de rastreados do sexo feminino, sendo o caso dos rastreios em escolas a única exce-ção. (Quadro 3)

r e l a t ó r i or e l a t ó r i o

de acordo com os resultados obti-dos, podemos afirmar que a maioria dos rastreados que necessitaram de encaminhamento apresentavam alte-rações de natureza refrativa, tendo-lhe sido aconselhada a consulta de Optometria. (Quadro 4)

nos restantes casos, os rastreados foram encaminhados para consultas de Ortóptica sempre que verificadas alterações a nível do equilíbrio ocu-

lomotor e para Oftalmologia sempre que apresentaram alterações a nível anatómico ou patológico.

destacando que as anomalias dete-tadas comprometem o desenvolvi-mento cognitivo e intelectual, no caso das crianças, e prejudicam a autono-mia e a qualidade de vida nos adultos, é de salientar que a existência destes rastreios a nível nacional constitui um ponto de grande interesse para os

rastreados e para aqueles que os ro-deiam. estas ações permitem ainda a possibilidade de sensibilizar a popu-lação de que uma deteção precoce de problemas visuais e o seu correto encaminhamento são imprescindíveis para que exista um desenvolvimento normal e melhor preservação da ca-pacidade visual.

núm

ero

de p

esso

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1200

1000

800

600

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200

0

555

557

7126227

171 2217

Feminino

Masculino

Quadro 3

escola Associação Privada Praça Pública Feira de Saúde

Locais

Quadro 4

431

26

218

Optometria

Ortóptica

Oftalmologia

AMBLiOPiA

ZERO

PROGRAMA DE

COMBATE À

CEGUEiRA iNFANTiL

A AMBLiOPiA é A DiMiNUiçãO DA visãO,

RARAMENTE pERcETivEl! TORNANDO-sE iRREvERsÍvEL,

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Page 40: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

forno, fatias de alho, matança do porco e seus derivados enchidos. na doçaria destacam-se os doces de amêndoa e gila, o bolo cigano, o bolo de mel, a torta da rita e o bolo de bacia. A barragem de Mon-targil é uma referência quando se pretende relaxar do bulício citadino e os amantes dos desportos náu-ticos - esqui aquático, vela, remo, hovercraft, pesca – podem satisfa-zer aqui as suas aptidões. É uma magnífica estância balnear com infra-estruturas hoteleiras de rele-vo e parque de campismo. A fre-guesia de Montargil situa-se numa zona de transição Alentejo/riba-tejo (onde o Alentejo e o ribatejo se encontram), mas o seu folclore reflete ainda o facto de durante muitos anos, sazonalmente, aqui terem trabalhado pessoas vindas de outras terras, num encontro de culturas muito específico. É a maneira de ser e de estar da sua gente que o rancho Folclórico de

Montargil tenta preservar e divul-gar, levando a todos os recantos o riquíssimo folclore da região co-nhecida por “charneca ribatejana” e sendo por isso uma referência obrigatória do património cultural. em frente à barragem existe uma praia fluvial e um entorno propício para os amantes da pesca. O arte-sanato está representado no grupo de manualidades da Associação nova cultura núcleo de Artesana-to de Montargil e o recém-formado núcleo de Pintura integra a Asso-ciação nova cultura de Montargil. O seu aparecimento surge no seio do projeto que é a nova cultura e que integra outras áreas de ativida-de como a Fotografia, a história e Património e as Artes Manuais. em termos culturais destaque para o Grupo de Promoção Sociocultural de Montargil, fundado em 1970, que tem recuperado e divulgado as tradições da cultura popular, como o grupo de concertinas e o grupo

de realejos de Montargil e que inte-gra também “o teatro”. Os povoa-mentos de sobro, principal rique-za da “charneca”, que produzem cerca de 26% da cortiça nacional, continuam a ser o principal suporte social e económico da região e são deles que, directa ou indirectamen-te, continua a depender a grande maioria da população. Os oito con-celhos (Alter do chão, Avis, cra-to, Gavião, Mora, nisa e Ponte de Sor), abrangidos pela charneca de Montargil, constituem o maior cen-tro de produção de cortiça do País. A região oferece também uma exu-berância cinegética única no Alto Alentejo. Além de pombo torcaz, o javali, o coelho, a lebre e a perdiz são igualmente espécies selvagens e um conjunto de inúmeras aves atraem os ornitólogos. A proximi-dade do fluviário de Mora é mais um bom motivo para os amigos da natureza acorrerem a esta região.Fonte: Junta de Freguesia de Montargil/www.montargil.pt

Um OáSIS NA pLANícIE ALENTEJANAConheCer um pouCo melhor montarGil

A vila fundada por d. dinis, que lhe deu foral em 1315 e que tem como pa-droeiro Santo ildefonso, é uma das freguesias mais importantes do concelho de Ponte de Sor e está localizada precisamente na margem direita do rio Sor. Possui um núcleo megalítico com cerca de quatro dezenas de antas que for-necem um importante espólio de pedra polida. A romanização também se fez sentir na freguesia e a comprová-lo está a necrópole de Santo André do séc. i-ii, alvo de importantes escavações nos anos 70. O conjunto de igrejas e capelas, de arquitectura singela, estão em perfeita sintonia com a natureza envolvente. A gastronomia é rica em refeições que podem incluir achigã, sopa de peixe, sopa de cação, açorda, migas com carne de porco, de espargos e de coentros, cozido à portuguesa, ensopado de cabrito e de borrego, bor-rego estufado, feijão com couve, coelho com arroz ou com feijão, cabrito no

em focoem foco

SIMPÓSIO MONTARGIL 1 a 4 MAIO 2014

Page 41: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

A Assembleia Geral do Grupo in-tegrada no iX Simpósio tomou a tarde toda do primeiro dia, aos cooperadores que convergiram de todos os pontos do País para mais este momento marcante das ópticas conselheiros da visão onde se privilegia o debate aberto e transparente, onde não existem nem perguntas difíceis, nem tabus e muito menos que criem qualquer susceptibilidade aos órgãos so-ciais do Grupo, daí a Assembleia gerias serem longas, e muito parti-cipadas pelos cooperadores.

no dia seguinte foi dedicado aos trabalhos formativos do iX Simpó-

sio, que começaram de manhã bem cedo e em que, após a ce-rimónia de abertura, os presentes tomaram conhecimento sobre as tendências que a Marchon (que se associou à causa Solidaria d e combate ao cancro da mama OLhe POr Si) tem para oferecer aos clientes dos cooperadores deste grupo. A seguir foi a vez da Bausch+Lomb apresentar o hiper-gel – o novo material em lentes de contacto. Antes da pausa, a essi-lor deu a conhecer a inovação e a performance da reconhecida mar-ca de lentes para óculos.

Já depois do almoço de trabalho,

a oradora da essilor discorreu so-bre Argumentar nos dias de hoje e explicou por que devem os ópticos prestar um serviço extraordinário de atendimento para obterem su-cesso nas vendas.

O visual-merchandiser Miguel Ale-mão, orador por parte da Marchon e cujo tema se baseava no Marke-ting, valorização do Ponto de ven-da, expôs as regras sobre vitrinis-mo dirigidas a um público-alvo e fez ver aos presentes que a montra é o cartão de visita do comerciante e por isso a sua organização é fun-damental. no entanto, é no interior da loja que o consumidor tem de

Não há dúvida que o nosso país tem locais que só vistos, pela sua beleza indescritível. Porque parece que não há palavras para des-crever paisagens de cortar a respiração. E se as frondosas e luxu-riantes serras são um descanso para os olhos cansados do cimen-to da cidade também as zonas ribeirinhas nos apaziguam a alma. E é esta calma que ladeia as margens do rio Sor, onde se insere a barragem de Montargil.

“...este momento marcante

das Ópticas Conselheiros

da Visão onde se privilegia o

debate aberto e transparente,...”

SIMPÓSIO MONTARGIL 1 a 4 MAIO 2014

em focoem foco

Ao centro, vera Ferreira - Presidente do iX Simpósio

Page 42: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

se sentir à vontade.

A Força da imagem corporativa foi defendida pela dra. Patrícia vaz, da Yudigar, a empresa responsá-vel pela imagem do Grupo conse-lheiros da visão. todos quantos a escutaram ficaram a perceber por que é tão importante disseminar a marca conselheiros da visão por

todas as lojas dos cooperadores distribuidos pelo País.

A dra. vilma batista, da Baus-ch+Lomb, apresentou as lentes de contacto Purevision 2 para Pres-biopia, fechando assim o ciclo das lentes Purevision.

O Presidente do Grupo, rafael

claro Silva, deu por findos os tra-balhos e no breve discurso da ce-rimónia de encerramento mostrou-se “extremamente satisfeito com a pertinência dos temas, a presen-ça maciça dos cooperadores e a responsabilidade dos colegas no cumprimento dos horários do sim-pósio”, agradecendo por fim aos patrocinadores.

em focoem focoSIMPÓSIO MONTARGIL 1 a 4 MAIO 2014

“Extremamente satisfeito com a pertinência dos temas, a presença maciça dos cooperadores

e a responsabilidade dos Colegas no cumprimento dos horários do simpósio”...

Wilma Baptista, rafael Silva, rui Amaral e Pedro Soares

Page 43: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

A satisfação do presidente foi cor-roborada pelos restantes coope-radores, que saíram da sala mais enriquecidos pelos conhecimentos adquiridos e preparados para mais um ano de árduo trabalho a fim de atingirem os seus objectivos.

A sala do clube náutico do hotel estava preparada para receber o jantar de gala que encerrava o iX Simpósio das ópticas conselhei-ros da visão e que decorreu em clima de confraternização entre direcção, cooperadores, familiares e restantes convidados. depois de degustado o menu regado pelos magníficos vinhos da região alen-tejana fez-se silêncio porque… as guitarras dos músicos Armando Figueiredo e dr. Luís Petisca fa-ziam ouvir os primeiros acordes que prenunciavam trinados de fado. A madrinha da causa huma-

“A madrinha da causa

humanitária “Olhe por Si…”

Rita Ribeiro encantou

a sala com a sua voz...”

Pedro cadoso, Patricia vaz, teresa Ferreira, rafael Silva, Alexandra Maciel, rita ribeiro, Adília Mari, diogo Peres

Bruno carloto e Família

SIMPÓSIO MONTARGIL 1 a 4 MAIO 2014

teresa Ferreira, rafael Silva e rita ribeiro

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s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

em focoem foco

nitária “Olhe por Si…” rita ribeiro encantou a sala com a sua voz e os espectadores não se fizeram rogados a acompanhá-la. Aplau-dida de pé, a cantora agradeceu a oportunidade de fazer parte da grande família conselheiros da visão, não sem antes ter dado o mote para em conjunto com as duas centenas de presentes can-tarem em uníssono os parabéns

pelos 25 anos das ópticas con-selheiros da visão, que continuam a crescer, sendo as ópticas con-selheiros da visão uma excelente garantia de sucesso para qual-quer óptico que o integre, pode ser independente, mas ligado a uma marca de confiança, como os cOnSeLheirOS dA viSãO, nos dias de hoje estar isolado já não é a solução.

SIMPÓSIO MONTARGIL 1 a 4 MAIO 2014

m e m o r i a lSIMPÓSIO MONTARGIL 1 a 4 MAIO 2014

O Grupo de ópticas conselheiros da visão, para além da componen-te institucional, aproveitou para proporcionar aos seus cooperadores e familiares momentos de lazer e confraternização... pois as boas ideias também vêm com um sorriso, conseguindo coerencia e unidade.

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s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

Miguel Monteiros e Família

diana e ester Santos

victor Guerreiro e Família

m e m o r i a lSIMPÓSIO MONTARGIL 1 a 4 MAIO 2014

nuno rebelo e Família

claudia Santos, Gilberto Ferreira e filhos

José Pacheco e esposa

em focoem foco

diniis e vera Ferreira, Érika Sousa e Alexandre Figueira.

Alberto e Maria José Sá com rita ribeiro

dina inácio e Família e Fernando Silva

Page 46: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t aRESPOnSABiLiDADESOCIAL

apoiamos:

“OLhE POR SI...” é uma campanha solidária desenvolvida pelas ópticas conselheiros da Visão, que tem como objectivo primordial a aquisição e doação de um ecógrafo para a Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama (APAMCM) poder realizar rastreios mamários e ginecológicos, no âmbito da prevenção do cancro da mama, de forma gratuita à população.Simone de Oliveira e a Rita Ribeiro são as Embaixadoras desta nova Causa Solidária das Ópticas Conselheiros da visão!

JunTOS NA LuTA COnTRA O

CAnCRO DA MAMA!

A SAúDE OCuLAR EM PRIMEIRO LugAR!

m e m o r i a lSIMPÓSIO MONTARGIL 1 a 4 MAIO 2014

Fernando Silva, rafael Silva e José Peres

Adília Maria, José romero e rita ribeiro

Zelia Santos e Família

Page 47: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

“extraordinária”, “impressionante”, “surpreendente”, “fantástica”, “maravilho-sa”, “magistral”, “soberba”, são adjectivos exclamados por quem assistiu à interpretação de rita ribeiro em “Gisberta” e servem também para classificar a causa solidária que o Grupo conselheiros da visão abraçou este ano.

“GISbERTA” E “OLhE pOR SI…”TÊm mOVIDO TUDO E TODOS

juntos na luta Contra o CanCro da mama

Se é certo que os conselheiros da visão apoiam a cultura e nomea-damente o teatro com a peça “Gis-berta”, rita ribeiro não se cansa de enaltecer a vertente de responsabi-lidade social do Grupo ao apoiar a luta contra o cancro da mama na campanha “Olhe por Si…”. Simo-ne de Oliveira, a outra embaixadora desta nobre causa, também assis-tiu à representação da colega e são dela as seguintes palavras:

“Adorei a peça, adorei o texto e acho que a rita tem um belíssimo trabalho de interpretação.”

neste dia 17 de Julho e no papel de anfitrião, o dr. Ângelo rebelo, director da clínica Milénio, que também patrocina a peça, afirmou à “Saúde à vista” que “tive a opor-tunidade de ver a peça ‘Gisberta’ nas duas versões - a curta, no teatro rápido, e esta mais longa na sua estreia no S. Jorge. A rita ribeiro é uma artista ‘de corpo in-teiro’, ou melhor, de corpo e alma. O tema não é fácil, sobretudo para um monólogo, e só um artista do nível da rita consegue torná-lo ca-tivante e contagiante durante todo

o espectáculo. Antes da estreia estava na expectativa de ver como seria a extensão da versão curta. Fantástico. É impressionante a for-ma vivida e sentida que a rita dá a esta personagem, fazendo-nos ficar envolvidos por este drama de uma forma progressiva e crescen-te. Parabéns à rita ribeiro, uma das maiores actrizes portuguesas da actualidade”.

Os convidados do dr. Ângelo fo-ram ao São Jorge para verem e aplaudirem rita ribeiro. Quase todos figuras públicas que não

“Adorei a peça, adorei o texto e acho

que a Rita tem um belíssimo trabalho de

interpretação.”Simone de Oliveira

em focoem foco

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se cansaram de elogiar tamanha interpretação. “É uma grande ac-triz”, declarou José eduardo Moniz à tv Almada.

na companhia do dr. Ângelo re-belo, isabel Angelino afirmou pe-rante as câmaras daquela tv que rita “é uma actriz de causas, aliás como muitas figuras públicas. nós temos esse dever de chamar a atenção à sociedade civil para as causas sociais, que nos envolvem a todos nós, para que todos as possamos apoiar da melhor forma e nós somos a forma mais visível dessas mesmas campanhas para atrair a opinião pública”. Para o jor-nalista Fernando correia, “a peça

é um despertar de consciências”.

O actor heitor Lourenço achou “uma interpretação extraordinária porque a rita é uma grande ac-triz, uma encenação muito inteli-gente…” A também actriz cristi-na Areia não quis deixar de referir que “ela passou-me de certa for-ma a paixão pela representação. também de certa forma devo à rita a minha profissão. tudo o que a rita faz, para mim, é fabu-loso e além disso ela é sempre surpreendente”.

também o estilista João rolo diz ser “fã da rita ribeiro e acho que este papel encaixa na perfeição.

Sei que deve ser bastante forte. É daqueles papéis que casam na perfeição com a rita”.

Para dar a conhecer a causa “Olhe por Si…”, alguns elementos do conselho diretivo das ó conse-lheiros da visão não deixaram de comparecer e o seu Presidente, rafael claro da Silva, perante as câmaras da tv Almada, declarou que a peça é “uma chamada de atenção contra o preconceito, por-que temos de aceitar as pessoas como são e não como gostaría-mos que elas fossem. e amar é assim, é gostar das pessoas como elas são”.

de entre inúmeros convidados que apoiaram esta iniciativa de destacar as presenças de vera Mónica, a cantora Ana, Mila Fer-reira e Ana Maria Lucas. depois de todas as emoções experimen-

tadas pela interpretação da actriz foi a vez dos presentes se envol-verem num esclarecedor debate sobre tudo o que diz respeito ao cancro da mama, a nobre causa que o Grupo abraçou este ano.

“é uma actriz de causas, aliás como

muitas figuras públicas. nós

temos esse dever de chamar a atenção à sociedade civil para as causas sociais,

que nos envolvem a todos nós,...”

isabel Angelino

em focoem foco

no dia 28 do mesmo mês, a representação a cargo de Rita Ribeiro foi dedicada

também ao público, amigos e clientes, das Ópticas Conselheiros da Visão.

prevenção, prevenção, pREVENçãO...

JunTOS NA LuTA COnTRA O CAnCRO DA MAMA!

Joana, Maria e rita ribeiro com Ana Maria

Ângelo rebelo e isabel Angelino

Page 49: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

O painel dos intervenientes nes-ta tertúlia foi constituído por ra-fael claro da Silva, presidente do Grupo conselheiros da visão; em representação da dra. Mafalda Pinto-coelho (que não pôde estar presente por ter sido mãe recen-temente), e que é a presidente da Associação Portuguesa de Apoio

à Mulher com cancro da Mama, esteve a vice-presidente - a. enf. Lúcia Alves, responsável da equi-pa dos cuidados continuados da Unidade de cuidados na comu-nidade Abraçar Queluz; o dr. rui Serra Alves, assistente graduado de cirurgia geral do iPO; a dra. Mafalda casa-nova, médica onco-

em focoem foco

“A mensagem que se retém é que quanto mais cedo se detectar o problema maiores são as

hipóteses de cura.”

Luis Feijo, carla Luz, rafael claro Silva, Mila Ferreira e rui Moura

Ana Lúcia Matos vera Mónica

Ana Bela Alves e a Mascote É-vê

Ana Maria Lucas

Adelaide Sou e rafael Silva

Balula cid, Florbela ramalho, doris himmer, rafael claro Silva, É- vê, teresa e vicktor reis. Anabela Serra, Artur cravo e esposa

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s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

rita ribeiro, Lúcia venâncio e Mafalda casa nova

logista do hospital de Loures; rita ribeiro, uma das embaixadoras da acção solidária; Lúcia venâncio, uma sobrevivente da luta contra o cancro da mama, que apresentou o seu testemunho, e Adelaide de Sousa, que deu a conhecer o seu projecto Guerreiras de Portugal.

A conclusão que se pôde retirar de tudo quanto foi dito a respeito recaiu na indubitável e unânime importância dos rastreios, nomea-damente através das mamografias e prevenção é a palavra de ordem para todos os profissionais de saú-de que lidam diariamente com os inúmeros casos que vão surgindo.

A mensagem que se retém é que quanto mais cedo se detectar o problema maiores são as hipóte-ses de cura. e é aqui que a inter-venção do Grupo conselheiros da visão revela toda a sua importân-cia com a campanha para a aquisi-ção de um ecógrafo a ser doado à APAMcM, que assim poderá efec-tuar exames de rastreios mamários e ginecológicos gratuitos às mulhe-res que recorrerem a esta associa-ção. Se esta é uma acção meritória, não menos é a representação de rita ribeiro, que assim tem levado ao despertar de consciências ador-mecidas num torpor próprio da so-ciedade dos nossos dias.

em focoem foco

“Adelaide de Sousa, que deu a conhecer

o seu projecto Guerreiras de

Portugal.”

“...prevenção é a palavra de ordem para todos os profissionais de saúde que lidam diariamente com

os inúmeros casos que vão surgindo.”

rui Serra Alves, Lúcia Alves, Adelaide de Sousa, Manuela Bica, rafael claro da Silva, rita ribeiro, Lúcia venancio e Mafalda casa nova

rui Serra Alves (cirurgião)

Page 51: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

quando continuavam a bater pal-mas e pediam que eu voltasse! Sin-to-me reconfortada! Um aplauso é uma ‘festa’ que se dá ao longe!”.

Por todos os sítios por onde a peça passou o acolhimento “foi cheio de ternura e compreensão! estou muito agradecida! O públi-co foi caloroso e entusiasta em relação ao espectáculo! todos os públicos são diferentes e têm ca-racterísticas singulares!”.

Apesar desta versão ser mais longa do que aquela que apresentou no teatro rápido, também em Lisboa, refere que “faço com muito prazer esta peça! A paixão que tenha pela minha função de actriz e por defen-der causas suplanta qualquer can-saço! É evidente que este espec-táculo ‘Gisberta’ é todo de muita entrega e vem das entranhas, por isso quando o faço durante uma temporada, sinto algum desgas-te físico e emocional que equilibro com uma vida ainda mais regrada, muito descanso e também lazer e divertimento! Afinal como a vida tem que ser em eQUiLÍBriO!”.

Quanto ao lema “a gente só deve gostar de quem gosta da gente”, a rita costuma dizer que “gosto de toda a gente! Mas que só amo alguns! Mas quero ao meu lado quem me ama incondicionalmente! e esse é o grande tema deste pro-jecto: o AMOr incOndiciOnAL. QUerer PArA OS OUtrOS O QUe eLeS QUereM PArA Si PróPriOS e tAMBÉM QUerer-MOS PArA nóS O QUe nA ver-

dAde e eSSÊnciA QUereMOS PArA nóS!”.

A actriz não conheceu a verdadeira mãe que tão bem interpretou, mas construiu a personagem “arranjan-do similaridades no que aparente-mente é diferente e depois indo à nossa gaveta de emoções e expe-riências e encontrarmo-nos nessa pessoa como se fôssemos ela!”.

“(...) quero ao meu lado quem me ama

incondicionalmente!”Rita Ribeiro

no monólogo “Gisberta”, rita ri-beiro interpreta a história ficcional, com contornos realistas, da mãe da transexual com o mesmo nome, que foi morta barbaramente em 2006, no Porto. durante a peça, ela vai relatando a um jornalista factos da vida do “seu menino”, desde a infância até ao momento em que parte para Portugal perseguindo os

seus sonhos. Mas no discurso des-ta mãe, pleno de tristeza, há uma ternura que revela o seu amor in-condicional pelo filho.

Apesar da representação em Lis-boa ter decorrido em tempo de férias, segundo a actriz, “as salas estiveram sempre muito bem! O pú-blico esteve muito atento e caloroso nos aplausos, sinto que gostaram

muito do espectáculo!”. Quanto à percepção do texto, “os especta-dores entenderam-no. cada um pela sua perspectiva! Mas no todo compreenderam muito bem! tive uma óptima reacção do público! Acho que reconhecem outra rita e estabeleceu-se uma enorme em-patia durante a representação, mas também no final, nos aplausos,

rita ribeiro sobre Gisberta

“Tive uma óptima reacção do público!”

Rita Ribeiro

em focoem foco

Page 52: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

r e l a t ó r i or e l a t ó r i o

“Os Conselheiros da Visão estiveram presentes nas finais

de cada etapa a desenvolver

acções de rastreio e de divulgação da marca, bem como da ação solidária “Olhe por si...”O Grupo de ópticos conselheiros da visão leva a cabo, diariamente,

ações preventivas e de sensibilização, para que a viSãO seja de excelên-cia, atuando perante crianças em particular e, com a população em geral de forma a informar como muitas doenças podem levar potencialmente à cegueira (Glaucoma, retinopatias diabéticas, degeneração Macular…). estas se detetadas atempadamente podem ser controladas mantendo boas condições de saúde visual, e cOnSeQUenteMente, padrões de qualidade de vidA eLevAdOS.

VOLTA A pORTUGAL Em bIcIcLETAas óptiCas Conselheiros da visão na

O presente relatório insere-se nes-sa política de atuação nos cuida-dos primários da Saúde ocular e em concreto na sequência de um conjunto de rastreios visuais de-corridos, durante a participação na 76º volta a Portugal em Bicicleta, um evento desportivo emblemá-tico do nosso país, associado ao imaginário do calor e das festas populares de verão. Os conselhei-

ros da visão estiveram presentes nas finais de cada etapa a desen-volver acções de rastreio e de di-vulgação da marca, bem como da ação solidária “Olhe por si”.

Sumariamente serão abordados os diferentes parâmetros avaliados no rastreio visual, bem como os recursos necessários à realização do mesmo e efetivação do projeto.

Sabe-se que a oferta variada e simultânea de rastreios e ações de educação para a saúde, pro-porcionam o acesso a diversos exames visuais, tendo por isso um impacto bastante positivo na mo-tivação dos indivíduos para que estes acedam a cuidados visuais prestados por profissionais de saúde credenciados.

Page 53: Revista Saúde a Vista 8

s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

Tabela 2

Tabela 1

Faixa Etária

Nº de pessoas

Percentagem (%)

[0-10[ 26 8,55

[10-20[ 43 14,15

[20-30[ 24 7,89

[30-40[ 28 9,21

[40-50[ 53 17,43

[50-60[ 67 22,04

[60-70[ 47 15,46

[70-80[ 15 4,94

[80-90[ 1 0,33

[90-100[ 0 0

Total 304 100

r e l a t ó r i or e l a t ó r i o

Gráfico 1

26

43

24 28

53

67

47

15

1 0

80

70

60

50

40

30

20

10

0] 0-10 [ ] 10-20 [ ] 20-30 [ ] 30-40 [ ] 40-50 [ ] 50-60 [ ] 60-70 [ ] 70-80 [ ] 80-90 [ ] 90-100 [

o rastreio visual

relativamente ao encaminhamen-to dos casos observados, foram analisados os seguintes critérios:

• Acuidade visual igual ou infe-rior a 8/10, em pelo menos um dos olhos;

• Perturbações da Motilidade Ocular:

- estrabismos manifestos;

- estrabismos latentes, com sintomatologia;

- insuficiências de convergên-cia, com sintomatologia (valo-res de PPc alterados);

• Perturbações na visão cro-mática;

• valores de Pressão intraocular fora da norma;

• Alterações no exame Ocular externo.

Após a análise dos parâmetros referidos os rastreados foram agrupados em 2 grupos distintos constituindo estes o seu encami-nhamento:

• exame visual normal (controlo anual);

• exame visual Alterado (encami-nhamento Optométrico e/ou Of-talmológico e/ou Ortóptico).

Análise Estatística do Rastreio Visual

tendo em conta os resultados ad-quiridos através do protocolo de observação, foi elaborada uma análise estatística dos dados, possibilitando assim a sua descri-ção. A amostra é composta por 304 pessoas, tendo sido avalia-das as seguintes variáveis:

• Faixa etária;

• Género;

• Acuidade visual;

• equilíbrio Oculomotor;

• Ponto Próximo de convergência (PPc);

• Pressão intraocular;

• exame ocular externo;

• encaminhamento.

no que diz respeito à distribui-ção por faixa etária, é visível uma maior afluência de pessoas com idades compreendidas entre os 40 e 70 anos, como demonstra o Gráfico/tabela 1.

O protocolo de observação

baseou-se numa avaliação ortóptica

e optométrica, assim como numa breve

caracterização do estado

oftalmológico (exame ocular

externo).

Gráfico 2

Masculino

Feminino

60,20% 39,80%

Género Nº de pessoas %

M 183 60,20

F 121 39,80

Total 304 100

Quanto à distribuição por género, verifica-se um número mais eleva-do de rastreados do sexo mascu-lino (60,20%), como demonstra o Gráfico/tabela 2.

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s a ú d e à v i s t a

A participação nos rastreios vi-suais decorridos durante a cola-boração com a 76º volta a Portu-gal, mostrou-se gratificante tanto para os profissionais de saúde como para as pessoas que se mostraram interessados e cons-cientes das vantagens da realiza-ção do rastreio visual.

durante a participação na 76º vol-ta a Portugal foi necessário ajustar a realização dos rastreios a novas situações, tendo em conta que estes decorreram num ambiente diferente do habitual, associados a um evento desportivo com trans-missão em direto.

É notório que para muitas pessoas a existência de um rastreio visual, constitui a primeira oportunidade de despiste a que são submetidos, tornando-se assim, este rastreio uma mais-valia para a população que dele beneficiou.

na realização dos rastreios foi pos-sível seguir todo o protocolo de observação, mantendo sempre o rigor para a obtenção de resulta-dos fiáveis, sem os quais não faría-mos os rastreios solicitados.

Quanto aos rastreados e conside-rando, que as anomalias deteta-das comprometem o seu desen-volvimento cognitivo e intelectual,

no caso das crianças, e prejudi-cam a autonomia e a qualidade de vida nos adultos, é possível prever que a sua deteção consistiu um ponto de grande interesse para os rastreados e para aqueles que os rodeiam, que assim reconhecem as dificuldades sentidas por estes.

A maioria da informação provinda do mundo exterior é percepciona-da pela visão que influência todo o processo de aprendizagem e orientação. desta forma, a dete-ção e encaminhamento de pro-blemas visuais é imprescindível para que exista um bom desen-volvimento a todos os níveis.

“(...) para muitas pessoas a existência de um rastreio visual,

constitui a primeira oportunidade de

despiste a que são submetidos (...)”

“(...) a deteção e encaminhamento de problemas visuais é imprescindível para que exista um bom desenvolvimento a todos os níveis.”

/cONSELhEIROS.DA.VISAO

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s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

JunTOS NA LuTA COnTRA O CAnCRO DA MAMA!

ser solidario...São momentos de Solidariedade dos clientes das ópticas conse-lheiros da visão que se associam pro-activamente à causa “OLhe POr Si...” e contribuem indivi-dualmente para a concretização do objectivo que é a doação do ecografo Ginecológico com Son-da mamaria à Associação Por-tuguesa de Apoio à Mulher com cancro da mama.

Pequenos gestos, grandes feitos

d o a ç õ e sd o a ç õ e s

alexandra palma

A cantora Ana dá o exemplo contribuindo e doando 50 cd "revelações" do seu ultimo trabalho a favor desta causa.

O popular cantor Fernando correia Marques também faz a sua doação num registo sempre divertido

André rodrigues

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s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

expandir e modernizarA localização das instalações é privilegiada, bem no coração de Serpa, centro histórico da cidade. A loja começou com um espaço reduzido e modesto mas ao mes-mo tempo acolhedor. Foi sendo prestado o melhor serviço possí-vel aos clientes, mas com o pas-sar dos anos o espaço tornou-se insuficiente, devido ao aumento da afluência de público. este fac-

to também se deveu em grande parte ao “passa-a-palavra”, ou seja, clientes e amigos que reco-mendam e divulgam a loja a outros amigos, porque reconhecem o profissionalismo e dedicação des-ta empresa.

Assim sendo, houve a preocupa-ção de aumentar o espaço e mo-dernizar a empresa. Permitindo agora a todos um maior conforto e

exposição de artigos, inovação de tecnologias e modernidade, con-forme se pode comprovar pelas fotografias.

Segundo cláudio Sousa, “vamos continuar a trabalhar com temos feito até agora, com dedicação, simpatia e profissionalismo, de for-ma sólida e consistente, indo sem-pre ao encontro das necessidades de cada um dos nossos clientes”.

festa de inauGuração da nova lojaeste profissional não se cansa de agradecer a todos quantos de-ram, dão e continuarão a dar o seu contributo para o engrande-cimento do seu negócio e da sua nova loja: “Fica um forte agrade-cimento ao Grupo coral e etno-gráfico casa de Povo de Serpa e outros amigos que animaram a festa de inauguração do nos-so novo espaço. não os consigo enumerar todos com receio de me esquecer de alguém, mas a

todos os que estiveram presentes e contribuíram para o sucesso da festa de aniversário da loja o meu muito obrigado.

“O bolo de aniversário foi confec-cionado pela casa Paixão, que está aberta desde 1977, e as mi niaturas foram feitas pela pastela-ria PadiSofal. toda a festa foi rea-lizada com ‘prata da casa’, como se diz na minha terra, apenas com a ajuda do comércio local. Só as-

sim se consegue dinamizar a eco-nomia nestas localidades.

“Os nossos amigos e clientes po-dem ter a certeza de que iremos continuar a trabalhar com a mes-ma dedicação, paixão e profissio-nalismo que nos tem caracterizado até hoje e que estamos para ficar de forma sólida e saudável. Por-que é para eles que trabalhamos arduamente e abrimos as nossas portas todos os dias.”

“Vamos continuar a trabalhar com temos feito até agora, com dedicação, simpatia

e profissionalismo (...)”Cláudio Sousa

em focoem foco

cláudio Sousa (mais conhecido na localidade onde habita por claude Sousa) nasce em 9-6-1975 em França, filho de pais imigrantes. com cinco anos de idade, volta para a cidade de Serpa, terra de origem dos progenitores, onde fre-quenta a escola até ao 9º ano. da-qui vai estudar para Beja até com-pletar o 12º ano de escolaridade.

Para mais uma etapa na sua carrei-ra académica, parte para a covilhã, a fim de frequentar a Universidade da Beira interior e completar a Li-

cenciatura em Física Aplicada - ramo da Optometria, terminando o curso em 2001.

Mais tarde, e já a trabalhar na área, faz uma pós-graduação em Optometria clínica Avança-da, na Universidade europeia de Madrid. durante estes anos tem apostado em vários cursos de especialização, onde se destaca o de Optometria Pediátrica na Universidade do Minho.

A empresa conselheiros da vi-são de Serpa nasceu, em 2004,

no espaço onde os pais do actual sócio dedicaram mais de 20 anos da sua vida à área da restauração e cresceu do sonho de ter um negócio próprio e também da ne-cessidade de ajudar a população num meio em franco desenvolvi-mento como é a cidade de Serpa, que se define pelo lema “Serpa terra Forte”. Assim pareceu im-portante a existência de um op-tometrista licenciado nesta locali-dade, sendo esta uma lacuna que havia na altura e que não poderia continuar a existir.

em focoem foco

Licenciado em Física Aplicada - Ramo da Optometria, com uma pós-graduação em Optometria Clínica Avan-çada e vários cursos de especialização, Cláudio Sousa vê assim reconhecido todo o seu percurso académico e profissional nesta área. Colmatando uma lacuna existente na cidade de Serpa e realizando um sonho pessoal, o que começou por ser uma pequena loja de óptica transformou-se hoje num amplo espaço especializado à imagem dos Conselheiros da Visão. E, para comemorar, uma grande festa… à alentejana!

inauGuração da nova lojaóptiCa Conselheiros da visão de serpa

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s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

atendimento personalizadoPara cláudio Sousa, “uma das nossas apostas é o atendimen-to personalizado, sendo a todos quantos nos visitam dedicado um especial cuidado na atenção que lhes prestamos.

“A nossa postura humilde e de honestidade e o respeito pelos fornecedores e colegas, amigos e

clientes são os pilares fundamen-tais que permitem à nossa em-presa dar os frutos que se podem comprovar pela carteira de clientes e afluência.

“tentamos sempre aliar o profis-sionalismo à qualidade e simpatia da nossa equipa em cada atendi-mento. A inovação, experiência e a

confiança são as palavras que po-dem descrever a nossa loja con-selheiros da visão de Serpa.

“O sucesso da nossa empresa só se tornou possível graças ao esfor-ço e dedicação de toda a equipa. A todos eles deixo a aqui o meu agradecimento.”

em focoem foco

serviços e CompetÊnCias“hoje a nossa empresa apresenta um portfólio completo de produtos que se pode comprovar em todas as áreas da óptica, com preços justos e qualidade irrepreensível. Mas mais importante do que as marcas são as relações que se criam com todos os nossos ami-gos e clientes, que nos distinguem e fazem a nossa empresa conti-nuar a crescer.

“não existem receitas para manter um negócio actualizado e saudável, no entanto penso que a paixão e o nosso profissionalismo e associa-tivismo aos conselheiros da visão levam-nos para um futuro seguro,

saudável e de crescimento, uma vez que os clientes dão cada vez mais importância ao profissionalis-mo e atendimento personalizado.

“Para além do negócio da nossa empresa também nos dedicamos às áreas sociais importantes e projectos humanitários do Gru-po conselheiros da visão, como os que temos realizado até hoje e continuaremos no futuro a aca-rinhar: Projecto Ambliopia Zero, a Missão ‘Um Livro para Ler’, a nova Missão ‘Olhe por Si…’, que se destina ao combate contra o can-cro da mama, com as respectivas embaixadoras Simone de Oliveira

e rita ribeiro, cujo objectivo re-side na compra de um ecógrafo; ajudar colectividades através de apoio financeiro e efectuar todos os anos despistagem nas escolas e população em geral do concelho de Serpa.

“Gostamos de ser uma referência no nosso mercado pelo profissio-nalismo, contribuindo na medida do possível para o desenvolvimen-to económico e social.

“não queremos deixar de convidar os potenciais clientes a visitarem-nos e conhecer os nossos servi-ços, garantindo que ficarão satis-feitos com o nosso desempenho.”

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s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

em focoem foco

aGradeCimentosO reconhecimento para cláudio Sousa é muito importante, por isso “agradeço em meu nome pessoal e da empresa conselheiros da vi-são de Serpa a todos pela confian-ça e dedicação que têm deposita-do nos nossos serviços ao longo desta década.”

“Quero ainda deixar um forte agra-decimento aos nossos clientes e amigos pela confiança e lealdade com que têm marcado esta déca-da e esperamos sinceramente que as mesmas sejam determinantes no futuro.”

“Agradeço em meu nome pessoal e da empresa Conselheiros da Visão de Serpa a todos pela confiança e dedicação que têm

depositado nos nossos serviços ao longo desta década.”Cláudio Sousa

A sua fronteira com espanha trouxe-lhe graves problemas de desenvolvimento na época das guerras da restauração, tendo a sua fortaleza ficado quase des-truída. isto depois do domínio dos romanos, de ter sido conquis-tada por d. Afonso henriques, constituída como concelho por d. dinis e cidade por d. Manuel. Actualmente, a pecuária e o turis-mo são as principais actividades da região a par ainda com a agri-cultura, já que 59% das terras do concelho são agrícolas. em 2006

foi estabelecido um acordo entre grandes empresas internacionais de energia para a construção do maior projecto de energia solar fotovoltaica do mundo. O cas-telo de Serpa, a igreja de Santa Maria, a ermida de Santa Luzia, o Palácio dos condes de Ficalho, o Museu do relógio e o Museu Ar-queológico constituem o patrimó-nio arquitectónico duma cidade onde o turista pode optar por vários tipos de alojamento - ho-tel rural, Agro turismo, casa de campo, turismo de habitação,

Alojamento Local ou Parque de campismo - se pretender co-nhecer a fundo a bela paisagem alentejana, com uma gastronomia de cheiros e temperos que bem a caracteriza, sem esquecer os bons vinhos locais. e restaurantes não faltam para dar a conhecer os pratos tradicionais da região – mi-gas, açorda, borrego, gaspacho, caldeiradas de peixe do rio ou a doce tarte de requeijão, entre tan-tos outros, mas todos do agrado de quantos visitam este cantinho de Portugal!

serpa - terra forte

Pertencente ao distrito de Beja, no Baixo Alentejo, Serpa é sede de um dos maiores

municípios de Portugal.

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a r t i g oa r t i g o

Podemos qualificar a uveíte por causas:

• Infecciosas (bactérias, fungos, vírus...)

• Inflamatórias.

Algumas doenças, de âmbito ge-ral, que afectam outros órgãos do corpo, podem causar uveíte infecciosa, temos como exemplo,

a toxoplasmose ocular, herpes, sifílis, tuberculose….; e a uveíte inflamatória pode ser causada por tumores intraoculares, artrites reumatóide...

Também é importante saber que muitas vezes não conseguimos descobrir a causa da uveíte. Nes-ses casos, chamamos de uveíte idiopática (causa desconhecida).

Os sintomas surgem de forma súbita, e podem prolongar-se ao longo de 3 dias. Também ocorrem as chamadas “moscas volantes”, que são pequenos pontos pretos que interferem na visão e que acompanham os mo-vimentos dos olhos.

O tratamento vária de acordo com a causa do problema. Por exemplo, uveítes relacionadas com infecções necessitam de antibióticos, antifúngicos, anti-virais ou de colírios específicos. As uveítes inflamatórias são tra-

tadas com corticóides por longos períodos. Anti-inflamatórios tam-bém podem ser utilizados, assim como medicamentos para o alívio da dor.

O prognóstico costuma ser bas-tante favorável quando diagnosti-cada previamente, caso contrário pode gerar danos sérios ao olho até mesmo levar à cegueira. Por este motivo é importante dirigir-se e consultar um especialista da área da visão sempre que algo de incomum estiver a ocorrer no seu sistema visual.

UVEíTE OcULARA uveíte ocular é uma doença dos olhos, mais especificamen-te uma inflamação da região conhecida como úvea. A úvea é composta pela íris, corpo ciliar e coróide.A uveíte pode atingir homens e mulheres em qualquer faixa etária, inclusive crianças.

anterior intermediária posterior

Tipos de uveíte:

A uveíte pode ser classificada em anterior (atinge a parte anterior do olho, especialmente a íris), in-termediária e posterior (atinge a parte posterior do olho, na retina e coróide).

Conoide

Íris

Corpo Ciliar

visão da uvea

Os principais sintomas da uveíte são:• Dor ocular,

• Vermelhidão intensa,

• Sensibilidade à luz,

• Diminuição súbita da visão.

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Porque para estudar com êxito não é só preciso comprar os manuais escolares, têm que se garantir também que os seus filhos ou netos possuem uma visão que lhes permita acompanhar devidamente toda a matéria que terá de aprender! esse foi o trabalho de divulgação que efectuamos em todas as localidades por onde passou o programa da rtP 1 verão total.

pROGRAmA TELEVISIVO “VERãO TOTAL”as óptiCas Conselheiros da visão no

Sabia que segundo o coordenador do Grupo de Oftalmologia Pediá-trica e estrabismo da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, cer-ca de 20% das crianças em idade escolar têm algum défice da fun-ção visual capaz de interferir com o rendimento escolar? isso quer dizer que é provável que uma em cada cinco crianças, da sua famí-

lia, tenha dificuldades de visão!

Muitos destes problemas vão se instalando sem que as crianças, pais ou professores se aperce-bam, provocando ou sendo mui-tas vezes confundidos com falta de atenção ou falta de capacidade de aprendizagem - imagine uma criança com dificuldade em ver claramente o que está escrito no

quadro: cansa-se muito mais que os colegas e é normal que passa-do algum tempo comece a dis-trair-se, a deixar de prestar aten-ção à professora e deixe de gostar de ir à escola. A capacidade des-tes jovens em avaliar correctamen-te as distâncias ou os objectos em movimento depende de uma visão perfeita. contudo, isto não se fica

r e l a t ó r i or e l a t ó r i o

“A capacidade destes jovens em avaliar correctamente as distâncias ou os

objectos em movimento depende de uma visão perfeita.”

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s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

por aqui. Quando lê um livro ou o quadro da escola, quando brin-ca com os amigos ou estuda ao computador; até mesmo quando vê televisão - os olhos da criança têm de fazer um trabalho adicional.

Grande parte destes problemas são corrigíveis quando detecta-dos a tempo, pois nesta idade a visão ainda se está a desenvolver. Sabendo isso, os ópticos conse-

lheiros da visão e os seus espe-cialistas em Optometria e ortóptica lançaram o projecto “AMBLiOPiA ZerO” que visa o combate à ce-gueira infantil evitável, que consiste na realização de rastreios visuais.

este programa é especialmente dedicado a crianças em idade es-colar, em cujo as eventuais dificul-dades de visão dos seus filhos ou netos conseguem ser detectadas

e grande parte delas podem co-meçar desde logo a ser corrigidas, permitindo o aproveitamento es-colar sem a “barreira” da dificulda-de de visão.

Para as crianças que usam ócu-los, os óculos têm de ser resisten-tes e suportar actividades como o desporto, a vida escolar e as brincadeiras. Os óculos de uma criança devem ser inquebráveis,

“Grande parte destes problemas são corrigíveis

quando detectados a tempo...”

flexíveis e o mais leves possível.

todos nós sabemos que as crian-ças conseguem ser muito ener-géticas, nunca param e apesar destas qualidades dos óculos os acidentes acontecem. nas ópti-cas conselheiros da visão sabe-mos disso, portanto criámos um

programa que o protege no caso do seu filho ou neto partirem os óculos. Só para ter uma ideia, para uns óculos que custem 100 euros que não tenham resistido à brincadeira do intervalo grande, e não tenham reparação possível, só terá de pagar 15 euros para os mesmos serem substituídos!

Sabe qual é a visão do seu Filho? Alguma vez o levou a uma consul-ta? têm entre 4 e 6 anos de idade? então não deixe para amanhã, o que deve fazer hoje, não negligen-cie a saúde ocular dos seus!

A SAÚde OcULAr eM PriMeirO LUGAr!

“A capacidade destes jovens em avaliar

correctamente as distâncias ou os objectos em

movimento depende de uma visão

perfeita.”

r e l a t ó r i or e l a t ó r i oA causa solidária “Olhe por Si...”,

Juntos na luta conta o Cancro da Mama,

também foi uma referencia nesta

iniciativa!

Joana teles

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o rastreio visual

relativamente ao encaminhamen-to dos casos observados, foram analisados os seguintes critérios:

• Acuidade visual igual ou inferior a 8/10, em pelo menos um dos olhos;

• Perturbações da Motilidade Ocular:

- estrabismos manifestos;

- estrabismos latentes, com sintomatologia;

- insuficiências de convergên-cia, com sintomatologia (valo-res de PPc alterados);

• Perturbações na visão cromá-tica;

• valores de Pressão intraocular fora da norma;

• Alterações no exame Ocular externo.

Após a análise dos parâmetros referidos os rastreados foram agrupados em 2 grupos distintos constituindo estes o seu encami-nhamento:

• exame visual normal (controlo anual);

• exame visual Alterado (encami-nhamento Optométrico e/ou Of-talmológico e/ou Ortóptico).

Análise Estatística do Rastreio Visual

tendo em conta os resultados ad-quiridos através do protocolo de observação, foi elaborada uma análise estatística dos dados, pos-sibilitando assim a sua descrição. A amostra é composta por 519 pessoas, tendo sido avaliadas as seguintes variáveis:

• Faixa etária;

• Género;

• Acuidade visual;

• equilíbrio Oculomotor;

• Ponto Próximo de convergência (PPc);

• Pressão intraocular;

• exame ocular externo;

• encaminhamento.

O protocolo de observação

baseou-se numa avaliação ortóptica

e optométrica, assim como numa breve

caracterização do estado

oftalmológico (exame ocular

externo).

no que diz respeito à distribuição por faixa etária, é visível uma maior afluência de pessoas com idades compreendidas entre os 60 e 69 anos, como demonstra o Gráfico/tabela 1.

Gráfico 2

Masculino

Feminino

51,45% 48,33%

Quanto à distribuição por género, verifica-se um número mais eleva-do de rastreados do sexo feminino (51,45%), como demonstra o Grá-fico/tabela 2.

Gráfico 1

38

61

3954

87 83

30

3

115

9

] 0-10 [ ] 10-20 [ ] 20-30 [ ] 30-40 [ ] 40-50 [ ] 50-60 [ ] 60-70 [ ] 70-80 [ ] 80-90 [ ] 90-100 [

140

120

100

80

60

40

20

0

r e l a t ó r i or e l a t ó r i o

Faixa Etária

Nº de pessoas

Percentagem (%)

[0-10[ 38 7,32

[10-20[ 61 11,75

[20-30[ 9 1,73

[30-40[ 39 7,51

[40-50[ 54 10,40

[50-60[ 87 16,76

[60-70[ 115 22,16

[70-80[ 83 15,99

[80-90[ 30 5,78

[90-100[ 3 0,58

Total 519 100

Tabela 1

Género Nº de pessoas %

M 252 48,55

F 267 51,45

Total 519 100

Tabela 2

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2 Passar com o desmaqui-lhante de olhos para limpar as pálpebras (indicado para

peles sensíveis e portadoras de len-tes de contacto)

A modelo catarina Santana ainda não usa óculos mas ficou desde logo agradada com o que lhe soli-citámos e dispôs-se de imediato a ser maquilhada pela isabel e foto-grafada pela Paula Bollinger.

e é através das imagens captadas pela fotógrafa que explicamos às leitoras todo o processo, já que este é um daqueles casos em que uma imagem vale mais do que mil palavras.

aprenda a realçar o olhar mesmo sob os óCulosA isabel Bernardino, directora de vendas independente Mary Kay, uma conceituada marca de produtos de alta cosmética nor-te-americana, aceitou o desafio que lhe propusemos, ou seja, ensinar as nossas leitoras, sobretudo as que usam óculos, a ma-quilharem-se. O objetivo é realçar os olhos mesmo sob os aros.

1 Limpar e hidratar a pele com o creme de limpeza 3 em 1, que limpa, esfolia e tonifica ao mes-

mo tempo que refresca (a jovem cata-rina tem uma pele mista com a zona t - testa/nariz/queixo – oleosa)

Maquilhagem de dia passo a passoParece um processo muito complicado, devido ao número de passos, mas na realidade é bem simples. Basta seguir as indicações:

3Aplicar um tónico suave e hidratante

4hidratar a pele, preparando-a para a maquilhagem, com o creme hidratante, espalhan-

do-o em pequenos círculos de bai-xo para cima (contrariando assim a gravidade) e do interior para a zona exterior do rosto.

5 com o dedo anelar espalhar o creme refirmante de olhos em leves pancadinhas da parte

externa para a zona do nariz

6Aplicar o primário para fixar a maquilhagem

7 Passar com o corretor para disfarçar pequenas incorre-ções

d i c a sd i c a s

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s a ú d e à v i s t a s a ú d e à v i s t a

8 espalhar a base (para o tom de pele da catarina a isabel usou a base bege 6) com pin-

cel de cerdas naturais.

DicaAo contrário dos produtos de trata-mento, aplicar a maquilhagem de cima para baixo acompanhando assim o crescimento da penugem do rosto; Usar o resto da base, que fica no pin-cel, nas pálpebras; esbater muito bem a zona do queixo e abaixo.

9Aplicar um tónico suave e hidratante.

10Aplicar um pouco de pó translúcido e a se-guir o pó iluminador,

uma espécie de sombra que tam-bém serve de base para iluminar os pontos mais escuros da pele.

11A isabel escolheu sombras em tons de azul para avivar

a expressão do olhar da catarina

12espalhar o tom tur-quesa em toda a pálpebra móvel

13com um tom mais escuro desenhar o > no canto do olho até meio da pálpebra superior; com o pincel fino estender a sombra escura também até meio da pálpebra inferior

DicaUsar o pincel, por exemplo, para não exceder o tamanho do >

14com o lápis delinea-dor preto desenhar pequenos tracinhos

que se vão unindo em cima e em baixo junto às pestanas

15valorizar as sobrance-lhas – neste caso com a cor de lápis brune-

tte – desenhando pequenos traços como se fossem pêlos

Dicanão deve esconder as sobrancelhas sob os aros dos óculos mas sim real-çá-las

16escovar as sobrancelhas

17Alongar as pestanas com um rimmel de volume próprio para o

uso de óculos

18com um lápis de lá-bios delinear o contor-no em tracinhos que

se vão unindo19Preencher os lábios

com brilho

20Usar blush rosa

Dicadeve começar a aplicar à distância de dois dedos do nariz e dar um to-que nas fontes em >

d i c a sd i c a s

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21Aplicar pó bronzeador, desenhando um 3 nas partes laterais do rosto - começar na testa, ir às maçãs do rosto e finalizar no queixo.

DicaUsar um fixador para a maquilha-gem se manter inalterável durante mais tempo.

Agora é só escolher o tipo de óculos que melhor se adaptam ao seu rosto numa Óptica Conselheiros da Visão e pode ter a certeza que ficará com um look fresco e moderno.

Maquilhagem para a noitePara este tipo de maquilhagem siga todos os passos que efectuar para a maquilhagem de dia. Alte-re apenas as cores das sombras para preto/cinzento/branco e do batom para vermelho. Dica

Avivar os cantos do interior dos olhos com a sombra crystalline.

Utilizar o mesmo tom de delinea-dor para os lábios que usou para a maquilhagem de dia.

isto no caso de se maquilhar de propósito para uma saída à noite.

no caso de já estar maquilhada, a isabel sugere – tal como aconte-ceu com a catarina – que reforce o blush e o pó bronzeador e espa-lhe as sombras por cima dos tons que já utilizou.

Seja ousada na escolha dos ócu-los e está pronta para arrasar!

d i c a sd i c a s

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s a ú d e à v i s t a

Abrantes óptica Alípios 241 362 833Abrantes óptica Alípios 241 372 303Agualva - cacém Macedo Oculista 219 180 458Albufeira óptica Lúcia 289 589 874Alcobaça óptica ribeiro 262 582 345Alenquer Quer óculos? óptica 263 710 913Algés óptica Algés 214 112 820Aljustrel Modelovisual óptica 284 600 120Almada óptica Pedro 212 749 583Almeirim óptica vanessa 243 591 220Almodôvar Mamede óptico 286 662 729Alverca do ribatejo óptica visão de Alverca 219 574 068Amadora Fernando Oculista 214 931 939Amadora Fernando Oculista 214 985 450Amadora Good vision 212 962 677Amadora visionwest 218 081 533Amarante óptica São Gonçalo 255 440 043Amora Multivisão 211 823 510Anadia óptica central 231 512 580Anadia óptica Pato 231 959 300Arco de Baúlhe óptica Zélia Santos 253 665 332Arcos de valdevez óptica dias 258 522 821Arganil óptica Médica de Arganil 235 205 622Aveiro Aveiróptica 234 429 279A-ver-O-Mar óptica vermar 252 611 577Avintes óptica central de Avintes 227 847 207Baixa da Banheira óptica cidade nova 212 090 472Barcelos Oculista Santos 253 814 440Barcelos Oculista Santos 253 811 528Barreiro Oculista central de St.º André 212 154 773Beja centro óptico de Beja 284 324 458Beja Modelovisual óptica 284 320 343Belas Belas visão 214 321 460Benavente Benaóptica 263 517 485Bombarral visionwest 262 604 600Braga Ana trabulo 253 217 082Braga óptica vilas Boas 253 221 426Brandoa Oculista da Brandoa 214 744 839Buraca O Oculista do Bairro 219 681 586Bustos óptica Pato 234 752 194caldas da rainha Opticaldas 262 843 269caneças Gilmed óptica 219 816 851cantanhede óptica Santos 231 423 441carcavelos óptica Perfil 214 566 119castelo Branco óptica ideal, Lda. 272 342 526castelo da Maia diagonal óptica 229 824 135castro verde Modelovisual óptica 286 320 220cercal Masteropticas 269 924 309charneca da caparica Fernando Oculista 212 962 677chaves óptica castro 276 318 025coimbra João carlos Oculista 239 824 082coimbra óptica Médica do Mondego, Lda. 239 483 388coina - B Planet Fernando Oculista 218 217 858coja Artyóptica de coja 235 721 621corroios Multivisão 212 538 853coruche óptica vanessa 243 618 060entroncamento Fernandóptica 249 717 641entroncamento óptica visão clínica 249 728 334esposende visão óptica 253 961 357estoril Olhar em redor 211 926 440estremoz versão de Luz - óptica 268 084 777Fafe centro óptico de Fafe 253 495 221Famões Gilmed óptica 219 341 622Faro visóptica 289 829 585Fátima óptica Andreia 249 533 812Fátima óptica rosa d’Ouro 249 530 080Ferreira do Alentejo óptica Jones 284 739 746Figueira da Foz Artyoptica da Figueira da Foz 233 427 723Figueira da Foz Mácula óptica 233 434 119Freixo de e. à cinta óptica Médica crizé 273 652 732Góis Artyoptica de Gois 235 772 497Gouveia óptica do concelho 238 498 034Grândola Fernando Oculista 269 441 280Guimarães óptica de Guimarães 253 412 552idanha-a-nova óptica Médica crizé 277 202 971Lagos óptica Lagos 282 760 832Lavra Maióptica 227 847 207Lisboa - Arco do cego centro óptico de Ávila 213 542 170Lisboa - Areeiro óptica conselheiros da visão 211 910 628Lisboa - Baixa Oculista A.L.P. 925 840 104Lisboa - Baixa óptica Jomil 213 420 719Lisboa - campolide óptica do Arco 213 885 624Lisboa - entrecampos espaço Saúde à vista 217 819 123Lisboa - Penha de França visão versus 218 151 486Lisboa - rato óptica Brasil 213 829 433Lisboa - restauradores óptica Machado 213 468 777Lixa McM óptica 255 491 052Loulé óptica Fonseca 289 417 968

Mação óptica Saramago 241 572 015Mafra Ultravisão 261 812 868Maia Maióptica 229 600 254Maia Senética - óptica Alto da Maia 224 044 172Marinhais óptica vanessa 263 597 554Massamá óptica Soares de Massamá 214 370 298Mealhada óptica central 2 231 202 120Mem Martins Ponto óptico 219 265 934Monte real óptica Monte real 244 612 401Montemor-o-novo Fernando Oculista 266 896 740nazaré Leo Oculista 262 551 654nazaré óptica rosa d’Ouro 262 561 689nelas Mundivisão óptica 232 940 338nisa nisavisão 245 413 185Odivelas Oculista de Odivelas 219 339 019Odivelas óptica S. cristóvão 219 315 745Oeiras óptica ideal de Oeiras 214 431 416Olhão óptica Luís Filipe 289 715 797Olhão óptica Luís Filipe 289 721 053Olhão óptica Médica Olhanense 289 048 944Oliveira de Azeméis Opticlisa 256 668 844Oliveira do Bairro óptica neto 234 746 637Oliveira do hospital óptica do concelho 238 606 276Ourém Ourém óptica 249 543 934Pampilhosa da Serra Artyoptica de Pampilhosa da Serra 235 594 372Parchal óptica Lúcia 282 492 507Paredes centro óptico vale de Sousa 255 784 223Pataias nova visão 244 580 551Penafiel centro óptico vale de Sousa 255 521 261Penamacor óptica Médica crizé 277 394 590Pinhal novo Fernando Oculista 216 045 651Poceirão Fernando Oculista 265 995 908Ponte da Barca óptica dias 258 452 573Ponte de Sor nuno óptica 242 206 391Portimão calu ópticas 282 094 128Porto - Antas óptica do Bolhão 220 946 064Porto - Antas óptica Pacheco 225 027 179Porto - Baixa óptica Pupila 222 080 653Porto - Baixa retina óptica 222 017 458Porto - Baixa Sousa ópticos 222 006 245Porto - Bolhão óptica do Bolhão 223 392 160Porto - campo Alegre óptica do Bolhão 226 094 650Porto - carvalhido Premium ópticas 224 003 436Porto - Fonte da Moura óptica invicta 226 169 531Porto - ramada Alta óptica Farmácia Barreiros 228 328 523Porto - ramalde retina óptica 226 172 008Póvoa de varzim MKoptica 252 618 253Queluz Altavisão 214 371 074Quinta do conde Fernando Oculista 212 109 685reboleira - Amadora centro óptico da reboleira 214 951 444rio de Mouro óptica estilo 219 160 107S. Brás - Amadora Fashion~Optics 214 938 632S. João do estoril Olhar em redor 214 646 050S. Pedro do estoril centro óptico Jardins da Parede 214 669 367Salvaterra de Magos Luz óptica 263 508 331Samora correia óptica visão clínica 263 655 607Santa cruz do Bispo óptica Médica Stª cruz 229 951 061Santarém casa dos óculos 243 322 915Santarém óptica Scalabis 243 309 000Santiago do cacém Masterópticas 269 826 051São João da Madeira óptica Médica da visão 256 877 305São Mamede de infesta óptica José & José 229 015 147Seia óptica do concelho 238 393 156Senhora da hora óptica Senhora da hora 229 531 343Serpa centro óptico de Serpa 284 549 245Setúbal Lindóptica 265 525 158Sines Masterópticas 269 633 801tábua centro óptico da tábua 235 412 594taveiro óticacriativa 239 984 373terrugem Snt Oculista carioca 219 615 713tomar óptica Barreto 249 313 827torres vedras Optitorres 261 325 228torres vedras Optivedras 261 325 095vendas novas Fernando Oculista 265 891 004viana do castelo Minhoptica 258 817 233 vieira de Leiria óptica Pimenta 244 697 029vila do conde Oculista das caxinas 309 807 038vila do conde óptica Médica da Alameda 252 642 962vila nova de Foz côa óptica Oliveira 279 762 440vila nova de Gaia Premium ópticas 223 759 665vila nova de Milfontes Masterópticas 283 997 106vila nova de Paiva taíz óptica 232 604 698vila verde óptica dias 253 322 663vilar Formoso óptica Médica crizé 271 574 086viseu Mundivisão óptica 232 423 101viseu óptica Peres 232 422 864

AS óp T IcAS cONSE LhE I ROS DA V I SãO

TAEG do Cartão de Crédito Conselheiros da Visão: 0,00% | A utilização do crédito está condicionada a uma mensalidade mínima de 15 €. | Exemplo Representativo: para um crédito no valor de 600 € em 12 meses, prestação mensal de 50 €, TAN 0%. Crédito disponibilizado pela Pastor Serfin e sujeito à sua aprovação. As Ópticas Conselheiros da Visão atuam como mediadores de crédito a título acessório e sem caráter de exclusividade. Informe-se sobre todas as condições junto da Pastor Serfin.

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