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Revista do CONAPRA - Conselho Nacional de Praticagem - Ano X - N 0 24 - feveveiro a maio/2008 Brazilian Pilots’ Association Magazine - Year X - N 0 24 - feb to may/2008 Escada de prático: como evitar situações de risco Escada de prático: como evitar situações de risco Pilot ladder: how to avoid risk situations

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Revista do CONAPRA - Conselho Nacional de Praticagem - Ano X - N0 24 - feveveiro a maio/2008 Brazilian Pilots’ Association Magazine - Year X - N 0 24 - feb to may/2008

Escada de prático:como evitar situações de risco

Escada de prático:como evitar situações de risco

Pilot ladder: how to avoidrisk situations

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NAUTICAL INSTITUTE

CATEGORIAS DE ASSOCIADOSMembro:£98 (subscrição anual) + £20 (inscrição)Para ser aceito como membro, o candidato deve atender às seguintes qualificações: • idade mínima de 24 anos• possuir certificado STCW 78/95 de capitão-de-longo-curso, sem limitação de área ou limitação de porte de navios, ou certificado• equivalente, anterior ao STCW 78/95, aprovado pelo órgão certificador local, ou o título de comandante da Marinha de Guerra ou• habilitação de primeira classe, emitida por autoridade de praticagem reconhecida• três anos de experiência como prático.

Membro Associado:£81(subscrição anual) + £20 (inscrição)Para ser aceito como membro associado, o candidato deve atender às seguintes qualificações:• idade mínima de 21 anos• possuir certificado STCW 78/95 de capitão-de-cabotagem, com limitação de tonelagem e/ou área,• ou certificado STCW 78/95 de oficial de náutica, sem limitação de área,• ou certificado equivalente, anterior ao STCW 78/95.

Associado: £76 (subscrição anual) + £20 (inscrição)Para ser aceito como associado, o candidato deve atender às seguintes qualificações:• idade mínima de 18 anos• possuir certificado STCW 78/95 de oficial de náutica, com limitação de área,• ou certificado equivalente, anterior ao STCW 78/95.

Empresa: Estudante:£98 (subscrição anual) + £20 (inscrição) £17 (subscrição anual)

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Contato no Brasil:Otavio Fragoso – Conselho Nacional de PraticagemRua da Quitanda, 191 – 6º andar – Centro, Rio de Janeiro/RJBrasil CEP 20091-005 Tel. (21) [email protected]

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nesta ediçãoin this issue

CONAPRA - Conselho Nacional de PraticagemRua da Quitanda, 191 – 6º andar – CentroRio de Janeiro – RJ – CEP: 20091-005Tel.: (21) [email protected]

diretor-presidenteCarlos Eloy Cardoso Filho

diretoresCarlos Jesus de Oliveira ScheinJoão Paulo Dias SouzaJuarez Koury Viana da SilvaRalph Rabello de Vasconcellos Rosa

diretor / vice-presidente sênior da IMPAOtavio Fragoso

planejamentoOtavio Fragoso, Flávia Pirese Claudio Davanzo

edição e redaçãoMaria Amélia Martins(jornalista responsável MTb/RJ 26.601)

revisãoMaria Helena Torres

versãoAglen McLauchlan

direção de arteKatia Piranda

pré-impressão / impressãoDavanzzo Soluções Gráficas

capaarquivo IMPA

As informações e opiniões veiculadasnesta publicação são de exclusivaresponsabilidade de seus autores.Não exprimem, necessariamente,pontos de vista do CONAPRA.

6 32nd National Pilots Meeting

XXXII Encontro Nacional de Praticagem4

10 First law for maritime pilots completes 200 years

Primeira lei de praticagemcompleta 200 anos8

13 News pilots for the Amazon District

Bacia Amazônica ganha novos práticos12

19 Harbour Master: office celebrates 90th anniversary

Capitania dos Portos:delegacia do sul faz 90 anos 18

20 Leaflet on safe useof pilot ladder

Brochura orienta sobre escada de prático

IMPA: próximo congresso será na Tailândia

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29 CMPA holds congress in Vancouver

CMPA realiza congresso em Vancouver

Crescer e viver: organizaçãopromove cidadania

2632 39ª sessão do STW-IMO

33 39th STW/IMO session

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Terminal cearensereceberá navios GNL

1416 LNG ships will berth at

a Ceará terminal

37 Grow up and live: institution promotes citizenship

Quando o liberalismo não é a solução 3534 IMPA: next congress in Thailand

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lizada num parque estadual de fauna eflora exuberantes, a Pedra Azul foi aprimeira parada do grupo. Depois osvisitantes conheceram Domingos Mar-tins, município fundado por alemães noséculo XIX, localizado na região serranacapixaba. As atrações foram a Casa doArtesão, a Igreja Evangélica deConfissão Luterana e a Rua do Lazer,complexo de lojas e restaurantes.

Na manhã da quinta-feira, dia 10 deabril, representantes das praticagensbrasileiras se reuniram para a realiza-

ção da primeira Assembléia GeralExtraordinária (AGE) de 2008, que seestendeu até o final da tarde, comparadas apenas para almoço, coffeebreak e a foto oficial dos práticosparticipantes. No último dia ostrabalhos ficaram por conta daAssembléia Geral Ordinária (AGO), eà noite um jantar no salão Vitóriaencerrou o evento.

O próximo encontro já tem lugar emês definidos: será na Paraíba emoutubro deste ano.

encontros nacionaisnational meetings

Práticos de todo o Brasil se reuniramem Vitória, de 8 a 11 de abril, paraa realização do XXXII EncontroNacional de Praticagem. Ao coquetelde abertura, oferecido no HotelRadisson, compareceram SergioAntonio Freitas e Afrânio PereiraJúnior, assessores do diretor dePortos e Costas, e Walter Inglez, capi-tão dos Portos do Espírito Santo, alémdos práticos e seus acompanhantes.

A quarta-feira, dia 9 de abril, foi reser-vada para o Passeio dos Casais. Loca-

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Encontro Nacional de Praticagem32ª edição do evento aconteceu em abril noEspírito Santo

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encontros nacionaisnational meetings

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Pilots from all over Brazil met in Vitória,the state capital, from April 8 to 11,for the 32nd National pilots meeting.Sergio Antonio Freitas and AfrânioPereira Júnior, advisors of the Ports andCoasts director, Walter Inglez, harbormaster of the ports of Espírito Santo, aswell as the pilots and their companions,attended the Opening Cocktail at theHotel Radisson.

Wednesday, April 9, was dedicated tothe so-called ‘Excursion of Couples’.The group’s first stop was Pedra Azul,located in a state park famous for itsexuberant fauna and flora. Later, thevisitors visited Domingos Martins, atown founded by Germans in the 19th

century in the mountain region. There,the main attractions were the House ofthe Artisan, the Lutheran EvangelicalChurch, and a pedestrian street ofstores and restaurants.

In the morning of Thursday, April 10,representatives of Brazilian pilotassociations met for the firstExtraordinary General Assembly (EGA)of 2008, which lasted the wholeafternoon, only interrupted by lunch,a coffee break, and the official photo-graph taken of the pilots participating.On the last day, the Ordinary GeneralAssembly (OGA) was held and, at night,a dinner served in the Vitória Roomclosed the event.

The place and date of the next meetinghave already been decided upon: it willbe held in the state of Paraíba, inOctober of the current year.

National Pilots Meeting32nd Event was held in April in the state ofEspírito Santo

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VISIT TO PEDRA AZULVISITA À PEDRA AZUL

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É mais ou menos conhecido entre ospráticos brasileiros o fato de que aprimeira norma legal promulgada pararegulamentar a profissão data de 12 dejunho de 1808. A questão que se colocae realmente interessa é por que em1808, se há registros da atividade noséculo XVIII, muito anteriores ao anoem que o regente baixou o decreto quenormatizou a praticagem no Rio deJaneiro? Para interpretar corretamenteo documento de 1808, é necessáriocontextualizar o momento social eeconômico que o Brasil experimentoucom a mudança da corte portuguesa.

Na verdade muitos historiadores nãofalam em mudança da corte, mas emfuga. O termo parece mais adequado jáque o motivo que levou o monarca por-tuguês a se decidir pela transferênciapara o Brasil foi o medo de ser destro-nado por um homem que em 1807 era osenhor absoluto da Europa: NapoleãoBonaparte. O imperador francês só nãoconseguira subjugar a Inglaterra que,protegida pelo Canal da Mancha, evitouo conflito direto com as tropas terres-tres francesas. Para retaliar o inimigo,Bonaparte decretou o “bloqueio conti-nental”, medida que previa o fechamentodos portos europeus ao comércio deprodutos britânicos.

Todos os países, à exceção do frágil epequeno Portugal, obedeceram ao temi-do imperador francês. A relutância damonarquia lusa, que não queriadesagradar sua antiga aliada, aInglaterra, levou o exército francês ainvadir Portugal. A fim de se manter no

trono, que ocupava desde 1792, D. Joãooptou por fugir para o Brasil acompa-nhado pela família real e por todo oEstado português, que, por algumtempo, mudava de endereço; maisprecisamente para o outro lado doAtlântico, onde estava localizada suamais importante colônia, o Brasil.

Em 22 de janeiro de 1808, depois dequase dois meses no mar, D. João e acorte portuguesa desembarcaram emSalvador, onde permaneceram por curtoperíodo. Na capital baiana o soberanoassinou um de seus mais importantesatos no Brasil, a famosa carta régia quedecretou a abertura dos portosbrasileiros a todas as mercadoriastransportadas por navios de seusvassalos e estrangeiros de naçõesamigas. Era o fim do “pacto colonial”,convenção que assegurava à metrópoleo monopólio dos produtos coloniais.

Com a medida o porto do Rio de Janeiropassou a ser freqüentado primeiro pornavios ingleses e depois por embar-cações de várias bandeiras. Regula-mentar o serviço de praticagem na novacapital da monarquia portuguesa eravital nesse momento a fim de que ocomércio internacional pudesse se de-senvolver com segurança. A praticagemno Brasil agora fazia parte das medidasregulamentadoras da nova ordemeconômica que se estabelecia, princi-palmente, entre a Inglaterra e o Brasil.

Com a extinção do exclusivismomercantil, os grandes beneficiadosforam os britânicos, que exigiram a

históriahistory

Primeira lei de praticagemNorma foi baixada por D. Joãopara regulamentar a atividadeno Rio de Janeiro

manutenção e ampliação de seusprivilégios. O jornalista LaurentinoGomes, autor do livro 1808, comenta naobra que “o Brasil se tornou, do pontode vista aduaneiro, um território livrepara os produtos da Inglaterra”. Issoporque, com a assinatura em 1810 doTratado de Navegação e Comércio, nemos produtos portugueses conseguiamcompetir com os ingleses, que pagavam15% do valor da exportação para o Brasilcontra a taxa de 16% paga pelos lusos.

O decreto de 12 de junho de1808: a primeira norma legal

Sob o novo status de capital da monar-quia portuguesa, o Rio de Janeiropassou a ser o mais importante centronaval e comercial do império português.Segundo o autor de 1808, “mais de umterço de todas as exportações e impor-tações passavam pelo seu porto (…)Era também o maior mercado deescravos das Américas. Seu porto viviacongestionado por navios negreiros queatravessavam o Atlântico, vindos daÁfrica”. Menos de cinco meses depoisde sua chegada ao Brasil, D. Joãoreconheceu a necessidade de organizaro serviço de praticagem e baixou em 12de junho de 1808 a primeira normalegal relativa à atividade na colônia:

“Por quanto pela Carta Régia de vinte eoito de janeiro próximo passado fuiservido permitir aos navios das potên-cias aliadas, e amigas da minha Coroa alivre entrada nos portos deste conti-nente; e sendo necessário, para queaqueles dos referidos navios, que

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históriahistory

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O decreto estabelecia o Regimento para os Pilotos Práticos da Barra do Porto DestaCidade do Rio de Janeiro, documento que já apontava para a posterior institucionalização

de uma entidade única para prestação de serviços de praticagem por área portuária:

Artigo IPoderão ser admitidos a pilotos práticos da Barra do Rio de Janeiro todos os patrõesdos escaleres, das lanchas de pescar, e outros quaisquer indivíduos naturais, e vassalosdo PRÍNCIPE REGENTE N. S., ou outra qualquer pessoa estabelecida, ou naturalizada

neste continente, que mostrarem por um exame feito perante o piloto-mor, ou seuajudante terem os conhecimentos necessários para este lugar.

IIQue se deverão pôr editais para concorrerem os patrões, e mestres dos barcos,

e lanchas de pescar, e mais patrões de escaleres, e de saveiros, que quiserem fazero seu exame perante o piloto-mor, ou seu ajudante, a fim que possa chegar à

notícia de todos, e se proceda aos ordenados exames.III

Que os que ficarem aprovados no referido exame não poderão servir este emprego,sem que tenham uma carta, que lhes será passada pela Intendência da Marinha com

a declaração indispensável da sua aprovação; pagando o provido pela expediçãodesta carta a título de emolumentos para o oficial, que a lavrar, a quantia de

6:400 réis além de 4:800 ao piloto-mor pela sua carta de exame.IV

Que os pilotos práticos nomeados, antes de principiarem a exercer seus empregos,deverão prestar juramento perante o intendente da Marinha, e com as solenidadesdo costume, de cumprirem sempre as suas obrigações com o acerto e inteligência,

de que são capazes, e de não concorrerem, nem consentirem nos extravios dosreais direitos, prometendo de denunciarem todos aqueles, que chegarem

ao seu conhecimento, às autoridades respectivas. V

Que perceberão de cada navio, que meterem dentro da barra; ou botarem fora, osseguintes emolumentos: 12:800 réis se for nau, 8:000 se fragata, 6:400 se naviomercante de três mastros, e 4:000 por cada uma das outras mais embarcações.

A percepção dos referidos emolumentos se deverá efetuar tanto à entrada,como à saída das embarcações, logo que recebam o piloto.

VIQue no caso, que os navios, que demandarem este porto, tiverem tomado em

qualquer distância das costas algum prático, não ficarão por este motivo isentos osseus respectivos comandantes, ou mestres, de pagarem os emolumentos arbitradosao piloto da barra examinado, que depois quiserem meter a seu bordo, satisfazendo

além disto ao prático em questão o que tiverem com ele ajustado, quando o tomaram.VII

Que nos navios, que saírem, terão sempre a preferência, e escolha o piloto-mor,seu ajudante, ou sota-piloto-mor, sobre os outros pilotos; e quanto aos que

demandarem a barra, será aquele, que primeiro puder abordar o navio.VIII

Que o ajudante do piloto-mor perceberá além do vencimento de 320 réis diários, queantes recebia como patrão de escaler, os emolumentos, que lhe competirem do

exercício da pilotagem, como imediato ao piloto-mor.

Palácio do Rio de Janeiro em doze de junho de mil oitocentos e oito.

Visconde de Anadia

demandarem o porto desta capital, nãoencontrem risco algum na sua entrada,ou saída, que haja pilotos práticosdesta barra, capazes e com os sufi-cientes conhecimentos, que possammerecer a confiança dos comandantes,ou mestres das embarcações, queentrarem, ou saírem deste porto: hei porbem criar o lugar de piloto prático dabarra deste porto do Rio de Janeiro, eordenar que sejam admitidos a servirnesta qualidade os indivíduos, quetiverem as circunstâncias prescritas noregimento (ver box ao lado), que baixacom este, assinado pelo Visconde deAnadia, do meu conselho de Estado,ministro e secretário de Estado dosNegócios da Marinha e DomíniosUltramarinos; e que possam perceberpelo seu trabalho os emolumentos aídeclarados. O infante D. Pedro Carlos,meu muito amado, e prezado sobrinho,almirante general da Marinha, o tenhaassim entendido, e o faça executar.Palácio do Rio de Janeiro em doze dejunho de mil oitocentos e oito.

Com a rubrica do PRÍNCIPE REGENTE N.S.”

D. João não criou o serviço de pra-ticagem no Brasil, que já existia muitoantes dessa norma. O significadodesse documento reside no fato de apraticagem ter sido eleita peloregente como profissão a ser organi-zada e regulamentada devido a suaimportância para o tráfego marítimo ea nova ordem econômica que se esta-belecia com o incremento do comérciointernacional e da cabotagem. Masnão se pode esquecer que o porto deLisboa estava tomado pelos franceses;assegurar a livre circulação de mer-cadorias era uma questão de sobre-vivência para a Coroa portuguesa.

Certo é que as fases do desenvolvimentode uma profissão devem ser observadasde acordo com a época; se o decretode 1808 “inaugurou” o serviço de prati-cagem no Brasil é porque o momentoque vivia a colônia assim o pedia.

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historyhistória

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It is fairly well known among Brazilianpilots that the first legal norm whichregulates their profession was issuedon June 12, 1808. The most interestingquestion this raises is why only in1808, when there are records of pilotactivities dating back to the 18th

century, much before the regent’sdecree that standardized pilotage inRio de Janeiro. In order to properlyinterpret the document of 1808, it isnecessary to understand the socialand economic upheaval that Brazilexperienced when the Portuguesecourt arrived on its shores.

Many historians don’t refer to the courthaving changed venue, they refer to theirflight. This term seems more adequatesince the reason that caused thePortuguese monarch to decide to transferto Brazil was his fear of being deposed bya man who, in 1807, was the absoluteruler of Europe: Napoleon Bonaparte. Theonly country the French emperor couldnot conquer was England which, protectedby the British channel, was able to avoida face-to-face conflict on land with theFrench troupes. In retaliation, Britain’senemy Bonaparte decreed a ‘continentalblockade’, a measure closing allEuropean ports to British products.

All nations except for vulnerable smallPortugal obeyed the feared Frenchemperor. The Portuguese monarch’sreluctance to offend its old ally, England,caused the French army to invade hiscountry. In order to perpetuate the thronewhich since 1792 governed the country,D. João, decided to flee to Brazil ac-companied by the Royal family and theentire Portuguese State, temporarilymoving the Portuguese capital; moreprecisely, to flee to the other side of theAtlantic to his largest colony, Brazil.

First law for maritime pilots completes 200 yearsD. João issued a norm regulating pilot activities inRio de Janeiro

most important naval and commercialcenter of the Portuguese Empire.According to the author of ‘1808’, “morethan one third of all exports and importspassed through its port (...) It alsohoused the largest slave market in theAmericas. Its port was always congestedby negro slave ships that crossed theAtlantic, coming from Africa.” Less thanfive months after his arrival in Brazil,D. João realized the need to organizethe pilot service and issued on June 12,1808, the first legal norm relating to theprofession in the colony:

“By Royal Charter of the twenty-eighthJanuary last, I was bidden to allowforeign allied nations and friends of myEmpire free entry into the ports of thiscontinent; and in order that the referred-to ships wishing to do so, do not runany risk upon their entry or exit, it isessential that there be able pilots of thisbar with sufficient knowledge, worthyof the confidence of commanders andmasters of vessels that enter orleave this port: I therefore consider itnecessary to create the position of pilotsof the bar of this Port of Rio de Janeiro,and to command that the individualsadmitted to serve as such possess thequalities laid down in the regulations thatI decree hereunder, signed by Viscount deAnadia of my Council of State, Ministerand Secretary of State for matterspertaining to the Navy and OverseasDominions; and that they may receive fortheir labors the remuneration stipulatedhereunder. Let the Infante D. Pedro Carlos,my much beloved and esteemed nephew,Admiral of the Fleet, understand the matteras such and have it executed. Palace ofRio de Janeiro, on the 12th of June of onethousand eight-hundred and eight.

Initialled by the Prince Regent N.S.”

On January 22, 1808, after a journey ofpractically two months, D. João and thePortuguese court landed in Salvadorwhere they stayed for a short time. Inthe capital of the state of Bahia, thesovereign signed one of his mostimportant decrees issued in Brazil, thefamous document that opened Brazilianports to any merchandise shipped by hisvassals and friendly nations. This wasthe end of the ‘colonial pact’, aconvention that assured the metropolisthe monopoly of colonial products.

Thanks to this measure, the port of Riode Janeiro began to be first used byEnglish ships, and later by vessels ofother flags. It was vital to regulate pilotactivities in the new capital of thePortuguese monarchy in order to allowinternational trade to be carried outsafely. Now, Brazilian pilots were partof the regulations of the new economicorder that had been established, mainlybetween England and Brazil.

The major beneficiaries of the extinctionof exclusive trade were the English whodemanded that their privileges bemaintained and expanded. JournalistLaurentino Gomes, author of a bookentitled ‘1808’, comments therein that“Brazil became, from a customs point ofview, a free territory for Englishproducts.” Once the Shipping and TradeTreaty was signed in 1810, not evenPortuguese merchandise could competewith the English who paid 15% of theexport value to Brazil, whereas thePortuguese were charged 16%.

The decree of June 12, 1808:the first legal norm

Having now the status of capital of themonarchy, Rio de Janeiro became the

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historyhistória

D. João did not create the pilot service in Brazil, it already existed much before this norm was issued. The significance of thedocument is the fact that pilotage had been chosen by the Regent as a profession to be organized and regulated, due to its importanceto maritime transport and the new economic order that had been established by the greater volume of international trade andcoastwise shipping. But it must be remembered that the port of Lisbon had been invaded by the French: assuring free circulation ofmerchandise was a question of survival for the Portuguese Crown.

The development stages of a profession must, undoubtedly, be viewed in light of their time; if the decree of 1808 ‘inaugurated’ pilotservices in Brazil, it is because the times in which the colony lived required this.

The decree established by-laws for Pilots of the Bar of the Port of This City of Rio de Janeiro, a document that already pointed to thelater creation of a sole entity for pilotage services in each port area:

Article IAll owners of small open boats and fishing boats, as well as any other Brazilian-born individuals and vassals of the Prince Regent N.S.,or any other person living or naturalized in the continent who prove by means of an exam taken before the chief pilot or his aide thatthey have the knowledge necessary for this position, may be admitted as pilots of the Bar of Rio de Janeiro.

IICalls for bids should be published for the competition of owners and masters of vessels and fishing boats, as well as owners of smallopen boats and schooners who wish to take an exam before the chief pilot or his aide, in order that all are informed and the requiredexams proceed.

IIIThat those who are approved after passing the referred to exam may not assume this position unless they possess a document issuedto them by the Administrative Department of the Navy, containing the indispensable declaration that they were approved; have paidthe amount of 646:400 reis (the local currency at that time), stipulated for the issue of this document as a fee for the officialresponsible for preparing it, aside from 4:800 reis to the chief pilot for his examination paper.

IVThat the nominated pilots, before starting to exercise their profession, must swear an oath in the presence of the Administrative Officerof the Navy accompanied by the usual solemnities, that they will always carry out their obligations with the skill and intelligence theyare capable of and will not join in, nor consent to, the miscarriage of veritable rights, promising to denounce any case known to themto the competent authorities.

VThat they will receive from every ship they guide into the bar; or accompany out, the following fees: 12:800 reis for a warship, 8:000for a frigate, 6:400 for a three-mast merchant ship, and 4:000 for any other vessel. Payment of the referred to fees, both at the entryand the exit of vessels, shall be made as soon as the pilot boards the vessel.

VIThat, if the ships that requested entry into this port have taken on a pilot at any distance from the coast, this does not exempt theircommanders or masters from paying the agreed fees to the tested pilot of the bar whom they later wish to put on board, nor frompaying the pilot in question the fee combined with him when he was taken on.

VIIThat, for ships leaving the port, the chief pilot, his aide or the deputy chief pilot always have preference over other pilots; among thosewho request the bar, the first who can embark will be chosen.

VIIIThat the aide of the chief pilot will be paid, aside from his fee of 320 reis per day which he formerly received as owner of a small openboat, the fees due to him for pilot services, as a second in command to the chief pilot.

Palace of Rio de Janeiro, on the twelfth of June of one thousand and eight.

Visconde de Anadia

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unipilotunipilot

Após nove meses de estágio dequalificação, a Unipilot comemorou aaprovação dos cinco primeiros prati-cantes de prático em exame finalrealizado em janeiro deste ano. Desdeentão, Bruno Senna, Emerson Lima,Hans Hutzler, Leonardo Souza e PauloRenato integram a equipe de práticosda empresa. Os novos profissionais daBacia Amazônica oriental participaramdo processo seletivo para a ZP-01,realizado em 2006, no qual 45candidatos foram classificados.

Alvim Spinola, presidente da empresa,destacou o rigor da avaliação finalconcluída a bordo do navio Castillo de

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Reforçando o time Onze praticantes de prático são aprovados naBacia Amazônica

Soutomaior, pertencente à empresa denavegação Elcano. Durante o exame, aembarcação, de 241m de comprimentoe 11,58m de calado – medida máximapara a Bacia Amazônica –, percorreuo trecho Porto Trombetas (PA)-Fazen-dinha (AP), totalizando 450 milhasnáuticas em navegação de praticagem. O comandante Kleber Santos, capitãodos Portos da Bacia Amazônicaoriental (Pará e Amapá), fez parte dabanca examinadora.

– Estamos num momento crítico, e aentrada dos novos práticos proporcionamais garantia no atendimento aostomadores do serviço, evitando para-

CT SAPUCAIA (CAPITANIA DOS PORTOS), COMTE. AIRAM (CASTILLO DE SOUTOMAIOR ), JOÃO AUGUSTO RAIOL (PRÁTICO ZP-01), CLC ANDRÉ DIAS (DPC),CMG KLEBER SANTOS (CAPITÃO DOS PORTOS) E ALVIM SPINOLA (PRESIDENTE DA UNIPILOT)

CAPT. SAPUCAIA (HARBOR MASTER OFFICE), CAPT. AIRAM ( CASTILLO DE SOUTOMAIOR), JOÃO AUGUSTO RAIOL (PZ-01 PILOT), CAPT. ANDRÉ DIAS (PCD),COMMANDER KLEBER SANTOS (HARBOR MASTER) AND ALVIM SPINOLA (PRESIDENT OF UNIPILOT)

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lisações em um setor que se encontraem franco desenvolvimento – comentouSpinola, lembrando que, antes doprocesso seletivo de 2006, o últimoexame para praticante de prático paraaquela ZP ocorrera há 10 anos.

Em março foi a vez de mais seispraticantes se habilitarem: André LuisMás, Antônio Claudio Vieira, Carlosda Silva, Douglas Paulo de Oliveira,Jackson dos Santos e Rodrigo VillasBôas. Aprovados na avaliação final, jáestão na escala da empresa, que assimcontabiliza desde o início do ano oingresso de 11 profissionais em seuquadro de práticos.

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After the pilots had undergone ninemonths of training to qualify, Unipilotcelebrated the admission of the firstfive apprentice pilots who had passedtheir final exam in January of this year.Since then, Bruno Senna, EmersonLima, Hans Hutzler, Leonardo Souza andPaulo Renato are members of thecompany’s team of pilots. In 2006, thenew professional pilots of the AmazonBasin had taken part in a selectionprocess for PZ-01 at which 45candidates were classified.

Alvim Spinola, the company’s president,emphasized the rigor of the finalevaluation which took place on board

unipilotunipilot

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the Castillo de Soutomaior, a vesselowned by the shipping company Elcano.During the exam, the vessel, measuring241 meters in length and 11.58 metersin draught – the maximum size for theAmazon Basin – sailed the stretch PortoTrombetas (state of Pará)/Fazendinha(state of Amapá), a total of 450 nauticalmiles of pilot navigation. CommanderKleber Santos, harbor master of theports of the eastern Amazon District(Pará and Amapá), was one of the judges.

– This is a critical time and the newpilots will provide an additionalguarantee for meeting service require-ments, avoiding standstills in a sector

Expanding the teamEleven new apprentice pilots were approved

in the Amazon District

BRUNO SENNA (NEW PZ-01 PILOT), LEONARDO SOUZA (NEW PZ-01 PILOT), PORTHOS LIMA (PZ-01 PILOT), CAPT. AIRAM (CASTILLO DE SOUTOMAIOR )PAULO RENATO (NEW PZ-01 PILOT), COMMANDER KLEBER SANTOS (HARBOR MASTER), CAPT. SAPUCAIA (HARBOR MASTER OFFICE), ALVIM SPINOLA (PRESIDENT OF UNIPILOT),

EMERSON LIMA SOUZA (NEW PZ-01 PILOT), CAPT. ANDRÉ DIAS (PCD), HANS HUTZLER (NEW PZ-01 PILOT) AND JOÃO AUGUSTO RAIOL (PZ-01 PILOT)BRUNO SENNA (NOVO PRÁTICO ZP-01), LEONARDO SOUZA (NOVO PRÁTICO ZP-01), PORTHOS LIMA (PRÁTICO ZP-01), COMTE. AIRAM ( CASTILLO DE SOUTOMAIOR)

PAULO RENATO (NOVO PRÁTICO ZP-01), CMG KLEBER SANTOS (CAPITÃO DOS PORTOS), CT SAPUCAIA (CAPITAINA DOS PORTOS), ALVIM SPINOLA (PRESIDENTE DA UNIPILOT),EMERSON LIMA SOUZA (NOVO PRÁTICO ZP-01), CLC ANDRÉ DIAS (DPC), HANS HUTZLER (NOVO PRÁTICO ZP-01) E JOÃO AUGUSTO RAIOL (PRÁTICO ZP-01)

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in full development – commentedSpinola, pointing out that, before theselection in 2006, the last exam for thatPZ for practicing pilots was held tenyears earlier.

In March, six more pilots werequalified: André Luis Más, AntônioClaudio Vieira, Carlos da Silva, DouglasPaulo de Oliveira, Jackson dos Santosand Rodrigo Villas Bôas. Havingapproved them at the final evaluation,the company which has added elevennew pilots to its roster since thebeginning of the year, has alreadyassigned them to duty.

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cooperaçãocooperation

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presteza e cordialidade com que ainiciatia foi recebida pelos colegasportugueses”, comentaram os profis-sionais da Ceará Pilots.

Jorge Luiz Sylvestre, primeiro práticoa participar do acordo de cooperaçãoluso-brasileiro, acompanhou manobrase conheceu toda a estrutura e procedi-mentos especiais que envolvem otransporte seguro de GNL. Em maiofoi a vez do presidente da empresacearense de praticagem, Celso PintoMonteiro Filho, visitar o Porto de Sinespara vivenciar a experiência. As visitasdos demais práticos estão programa-das para breve.

O Complexo Portuário do Pecém (CE)está sendo adaptado para receber apartir do segundo semestre deste anogás natural liquefeito (GNL). A medidadeve-se à decisão da Petrobras deimplantar no local um terminal deregaseificação.

Independentemente das ações ali-nhavadas pelas autoridades marítimae portuária e pela empresa petrolífera,os práticos da Ceará Marine Pilotsdecidiram realizar um planejamento deordem técnica a fim de que o trans-porte da carga aconteça da forma maissegura possível.

Buscando a experiência de quem jámanobra navios GNL, os profissionais

brasileiros celebraram um acordo decooperação com o Porto de Sinescom o objetivo de participar de umprograma técnico com práticosportugueses, que manobram naviosdesse tipo no moderno porto portu-guês, localizado a 58 milhas náuticasdo sul de Lisboa.

Inicialmente, Otavio Fragoso, vice-presidente sênior da IMPA, procurouDaniel Pitta, presidente da Apibarra,que rapidamente colocou os doisgrupos em contato. Feita a apresen-tação, a boa vontade dos práticos deSines e dos administradores do portoportuguês foi o que efetivamentegarantiu a concretização do acordo:“Ficamos extremamente tocados pela

Terminal cearense receberánavios GNLMedida levou Ceará Pilots a assinar acordo decooperação com Porto de Sines

GRAVATO (PRÁTICO PORTUGUÊS), DUARTE LYNCE DE FARIA (ADMINISTRADOR DO PORTO DE SINES), JORGE LUIZ SYLVESTRE (PRÁTICO BRASILEIRO),LÍDIA SEQUEIRA (PRESIDENTE DO CONSELHO DA ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE SINES) E JOÃO FRANCISCO CARVALHO (PRÁTICO-CHEFE DE SINES)

GRAVATO (PORTUGUESE PILOT), DUARTE LYNCE DE FARIA (ADMINISTRATOR OF PORTO OF SINES), JORGE LUIZ SYLVESTRE (BRAZILIAN PILOT),LÍDIA SEQUEIRA (PRESIDENT OF THE APS COUNCIL) AND JOÃO FRANCISCO CARVALHO (CHIEF PILOT OF SINES)

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TERMINAL GNLLNG TERMINAL

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The Port Complex of Pecém (state ofCeará) is being adapted to receivenatural liquefied gas (LNG) shipmentsas of the second half of this year. Thismeasure is taken due to a decision byPetrobras (Brazilian Oil Company) toinstall a re-gasification terminal there.

Independently of any actions taken bythe maritime and port authorities orthe oil company, the pilots of the CearáMarine Pilots decided to draw up atechnical plan to ensure that the cargois transported as safely as possible.

In order to gain exper ience inmaneuvering LNG ships, the Brazilianpilots signed a cooperation agreementwith the Porto de Sines that allowedthem to take part in a technicalprogram with Portuguese pilots who

maneuver this type of ships in themodern Portuguese port located 58nautical miles south of Lisbon.

Otavio Fragoso, senior vice-presidentof IMPA, took the initiative to contactDaniel Pitta, president of Apibarra,who quickly brought the two groupstogether. Once introductions had beenmade, the good will of the Sines pilotsand of the administrators of thePortuguese port was responsible forensuring that the agreement materialized:“we are extremely touched by thespeed and cordiality with which theini t iat ive was received by ourPortuguese colleagues” commentedthe members of the Ceará Pilots.

Jorge Luiz Sylvestre, the first pilot totake advantage of the Brazilian-

Portuguese cooperation agreement,accompanied the maneuvers andbecame familiar with the entirestructure and special proceduresinvolved in the safe transport of LNG.In May, it was the turn of the presidentof the Ceará pilot company, Celso PintoMonteiro, to visit the Porto de Sinesto gain experience. The visits ofother pilots are scheduled to takeplace soon.

LNG ships will berth at a Ceará terminalLNG ships will berth at a Ceará terminalThis measure led Ceará Pilots to sign a cooperationagreement with Porto de Sines

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REBOCADOR MERCÚRIOTUG “MERCÚRIO”

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santa catarinasanta catarina

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caráter operacional e de cunho adminis-trativo: trabalha para a prevenção dapoluição hídrica e salvaguarda da vidahumana no mar, controla o tráfego marí-timo, lacustre e fluvial, fiscaliza oserviço de praticagem, inspeciona itensrelativos à segurança e à documen-tação de embarcações de passeio eparticulares, auxilia os serviços debusca e salvamento marítimo dirigidospelo Comando do 5o Distrito Naval(sediado em Rio Grande, RS), mantém asinalização náutica, aplica cursos deensino profissional marítimo, alistajovens que desejam servir na Marinha eefetua serviços de apoio – como paga-mentos e outros relacionados à saúde,por exemplo – aos militares da ativa einativos e pensionistas residentes naárea de jurisdição da delegacia.

Os limites marítimos de sua áreajurisdicional são os rios Saí-Mirim, aonorte, e Itapocu, ao sul. Nessa áreaestão compreendidos os municípios deSão Francisco do Sul, Joinville, SantaTerezinha, Barra do Sul, Papanduva,Itapoá, Campo Alegre, Schroeder,Massaranduba, Bela Vista do Toldo, Ara-quari, Rio Negrinho, Irineópolis, SãoBento do Sul, Jaraguá do Sul, Canoi-nhas, Calmon, Rio dos Cedros, MajorVieira, Garuva, Itaiópolis, Monte Caste-lo, Matos Costa, Mafra, Três Barras,Guaramirim, Corupá e Porto União.

– Na comemoração de seu nonagésimoaniversário, eu e a tripulação dessadelegacia temos o orgulho de represen-tar a Marinha do Brasil nesta regiãotão importante para o desenvolvimentoeconômico e social do país. Aconstrução do Porto de Itapoá, que jánascerá como um dos mais importantes

Delegacia da Capitania dos Portos em SãoFrancisco do Sul completou 90 anos

Nonagésimo aniversário

Situada ao norte de Santa Catarina, SãoFrancisco do Sul é uma ilha oceânica,com muitas praias e mar navegável,cercada por outras 24 ilhas. Seu porto é oquinto maior em movimentação de con-têineres, tendo iniciado suas operaçõesem 1920. A Baía Babitonga fez parte darota de imigrantes de várias nacionali-dades, principalmente a alemã e a ita-liana, o que contribuiu para a diversidadedo povo brasileiro e o desenvolvimentodo rico e próspero norte catarinense.

Diante dessa natural vocação marítima, oDecreto no 12.886, de 20 de fevereiro de1918, criou a Delegacia da Capitania dosPortos em São Francisco do Sul, que seinstalou em 15 de abril daquele ano noantigo prédio da Alfândega da cidade e,em 1921, passou a funcionar em prédioalugado na Rua Babitonga. O capitão-tenente Sérgio Bizarro de Andrade Pintofoi o primeiro a ser empossado comodelegado da organização militar.

Em novembro de 1937 teve início aconstrução do prédio em que funcionaatualmente a delegacia, cujo titular era ocapitão-tenente Álvaro Pereira do Cabo.Determinada pelo almirante MoraesRego, então diretor-geral de Fazenda daMarinha, e autorizada pelo almiranteAristides Guilhem, ministro da Marinhano período, a obra foi inaugurada em 9 demarço de 1940 com a presença de GetúlioVargas, presidente da República à época.

A Delegacia da Capitania dos Portos emSão Francisco do Sul atua em frentes de

VEÍCULO USADO NA CONSTRUÇÃO DO PORTOVEHICLE USED IN CONSTRUCTION OF THE PORT

PRESENÇA DA MARINHA EM S. F. DO SULNAVAL SHIP IN S. F. DO SUL

INÍCIO DA OBRASTART OF CONSTRUCTION

da Região Sul, o crescimento do Portode São Francisco do Sul e a instalaçãode outros terminais de navios, além doincremento anual do número de embar-cações de esporte e recreio que poraqui navegam, fazem aumentar aindamais nossa responsabilidade. Comprofissionalismo e entusiasmo traba-lhamos a fim de manter firmes eseguros os rumos do desenvolvimentodo norte catarinense – afirma o capitão-de-corveta Alexandre Lopes de Souza,delegado da Capitania dos Portos emSão Francisco do Sul.

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santa catarinasanta catarina

and safeguards human life at sea,controls lake and river shipping as wellas pilot services, inspects items relatedto safety and documentation ofexcursion and private vessels, assiststhe search and rescue services at seacoordinated by the Command of the 5th

Naval District (headquartered in RioGrande, state of Rio Grande do Sul),conserves nautical signals, ministersprofessional maritime courses, recruitsyoung people who wish to serve in theNavy, and supplies support services –such as payments and others related tohealth, to active and inactive naval menand pensioners resident within theOffice’s jurisdiction.

The maritime borders in the north and inthe south of its jurisdictional area are,respectively, the Saí-Mirim and Itapocurivers. The area includes the towns ofSão Francisco do Sul, Joinville, SantaTerezinha, Barra do Sul, Papanduva,Itapoá, Campo Alegre, Schroeder,Massaranduba, Bela Vista do Toldo,Araquari, Rio Negrinho, Irineópolis,

São Francisco do Sul is an ocean islandin the north of the state of SantaCatarina, endowed with many beachesand surrounded by 24 islands. Itsport is the fifth largest in containermovement and started operations in1920. The Babitonga Bay was part ofthe route of immigrants of variousnationalities, especially German andItalian, which contributed to thediversity of the Brazilian population andthe development of the rich andprosperous north of the state.

In view of the town’s natural seafaringvocation, Decree-law Nº 12,886 ofFebruary 20, 1918, founded the HarborMaster Office in São Francisco do Sulwhich was installed on April 15 of thatyear in the old customhouse building. In1921, it was moved to a rented buildingon Rua Babitonga. Lieutenant-captainSérgio Bizarro de Andrade Pinto wasthe first Deputy Harbor Master of thismilitary facility to take office.

Construction of the building where theHarbor Master Office currently operatesstarted in November 1937, whenlieutenant-captain Álvaro Pereira doCabo was in charge. Decided upon byAdmiral Moraes Rego, then directorgeneral of the Naval Ministry, andauthorized by Admiral AristidesGuilhem, naval minister at the time,the building was inaugurated onMarch 9, 1940, in the presence ofGetúlio Vargas, the president of theRepublic in those days.

The Harbor Master Office in SãoFrancisco do Sul carries out operationalas well as administrative functions: it isinvolved in preventing water pollution

BUILDING OF THE HARBOR MASTER OFFICE OF THE PORTS IN S.F. DO SULPRÉDIO DA DELEGACIA DA CAPITANIA DOS PORTOS EM S.F. DO SUL

Ninetieth anniversaryHarbor Master Office in São Francisco do Sul

completes 90 years

São Bento do Sul, Jaraguá do Sul,Canoinhas, Calmon, Rio dos Cedros,Major Vieira, Garuva, Itaiópolis, MonteCastelo, Matos Costa, Mafra, TrêsBarras, Guaramirim, Corupá andPorto União.

- At this ninetieth anniversary celebra-tion, my office crew and I have thehonor to represent the Brazilian Navyin this region that is so important forthe country’s economic and socialprogress. The construction of the Portof Itapoá which since it started hasbeen one of the most important of thesouthern region, the growth of thePort of São Francisco do Sul, and theinstallation of other ship terminalsincrease our responsibility even more.We are professionally involved andwork enthusiastically to ensure thatthe development trends of the north ofour state continue strong and safe –these are the words of Lieutenant-Commander Alexandre Lopes deSouza, Deputy Harbor Master in SãoFrancisco do Sul.

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IMPA e representantes internacionais deempresas de navegação elaboram brochuracom orientações sobre escada de prático

Prevenindo acidentesPrevenindo acidentes

Atenta à necessidade de promover segurança ampliada para os práticos no momento mais crítico de seu trabalho – quandoembarcam e desembarcam do navio utilizando a tradicional escada de quebra-peito –, a International Maritime Pilots Associationespera ver aprovada na IMO, no próximo ano, a proposta apresentada em 2007 para alteração de algumas normas relacionadasà escada de prático.

A iniciativa da IMPA tem gerado adesões à causa. Junto à associação, a International Chamber of Shipping e a International ShippingFederation – representantes internacionais de empresas de navegação – elaboraram um folheto ilustrado para orientar as tripulaçõesdos navios sobre as normas da IMO em vigor no que diz respeito ao uso das escadas de quebra-peito em embarcações.

O material está disponibilizado nas páginas seguintes e interessa tanto aos responsáveis pela colocação da escada como aquem a utiliza.

The International Maritime Pilots’ Association, concerned with the safety of pilots at the most critical time of their work – when theyleave a ship on a traditional pilot ladder - hopes that the IMO will, by next year, have approved the suggestions submitted in 2007 foraltering some of the norms related to such ladders.

IMPA’s initiative has engendered adhesion to the cause. The International Chamber of Shipping and the International ShippingFederation – international representatives of shipping companies – drew up an illustrated brochure addressed to ship’s crews,containing directives regarding the IMO norms in force for he use of Jacob ladders in vessels.

This information is available at www.marisec.org/pilotladders and is of interest to both those responsible for placing the ladder andthose who use it.

Preventing accidentsIMPA and international representatives ofshipping companies prepare a brochure withdirectives for the use of pilot ladders

Preventing accidents

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Orientações da indústriada navegação sobre

Instalação de escadas

para embarque e desembarquedo prático

Assegurando conformidadecom a

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International Maritime Pilots’ AssociationInternational Chamber of Shipping1

International Shipping Federation

Apoiado também por:

Oil Companies International Marine Forum

Society of InternationalGas Tanker and

Terminal Operators

1 Câmara Internacional de Navegação

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As orientações a seguir foram produzidas pela International Maritime PilotsAssociation (IMPA), em colaboração com a International Chamber of Shipping(ICS) e com a International Shipping Federation (ISF).

Generalidades

Os práticos embarcam nos navios para auxiliar as tripulações durante a fase mais crítica epotencialmente perigosa de uma viagem. Práticos qualificados possuem excepcional conhecimentolocal e detêm as habilidades necessárias para prestar assistência com segurança nas manobrasde chegada e saída das embarcações.

Os práticos normalmente embarcam e desembarcam utilizando, em seus deslocamentos da lanchapara bordo e vice-versa, uma escada tradicional de cabos. No entanto, esse procedimento pode sermuito perigoso, caso as partes nele envolvidas não sigam os padrões da Organização MarítimaInternacional (IMO) ou não consigam, em níveis aceitáveis, exercer habilidades marinheiras.

Lamentavelmente, em anos recentes vários práticos perderam a vida como conseqüência deacidentes ocorridos quando embarcavam em navios ou deles desembarcavam, tendo muitosoutros sofrido sérios ferimentos.

Além disso, no curso de inspeções de segurança portuária, continuam a ser detectadas deficiênciasquanto a arranjos para embarque e desembarque, bem como quanto à instalação segura deescadas de práticos, acarretando atrasos e penalidades financeiras aos operadores dos navios.

Não obstante, escadas de prático continuam sendo o meio mais seguro e eficiente para embarquenos navios no mar, e normalmente não existe alternativa, exceto nas ocasiões em que seempregam helicópteros.

As orientações a seguir têm como objetivo reiterar para marítimos e empresas de navegação aimportância vital de observar regras e procedimentos estabelecidos a respeito do fornecimentode arranjos seguros para embarque do prático.

Orientações da indústria da navegação sobre

Instalação de escadas

para embarque e desembarquedo prático

Assegurando conformidade com a

Solas

Instalação de escadas

Generalidades

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NAVIO COM PROBLEMAS NOS ARRANJOS DE EMBARQUE

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encontros internacionaisinternational meetings

A segunda edição do congressobienal da Canadian Maritime Pilots’Association (CMPA) foi realizada emVancouver, de 21 a 25 de abril, no HotelWestin Bayshore. Presidido por MichelPouliot, presidente da CMPA, o eventocontou com a participação de diversasautoridades estrangeiras e canadenses.Do país anfitrião estavam presentes oconselheiro Kim Capri, representando acidade de Vancouver, Colin Hansen,ministro do Desenvolvimento Econô-mico do Canadá, e James Moore, mem-bro do Parlamento do país. Entre osrepresentantes de comunidades maríti-mas internacionais estava o coman-dante Gurpreet Singhota, chefe daseção de Segurança Marítima da IMO.Do Brasil compareceu o prático RicardoFalcão, da Unipilot.

Simon Pelletier, vice-presidente daCMPA, coordenou a organização do con-gresso. As palestras abordaram assuntosvariados, divididos em blocos. No pri-meiro, “O vasto mundo do transportemarítimo”, os palestrantes falaram sobreos padrões internacionais emergentes doshipping e seu significado para o tráfegomarítimo no Canadá. Foram levantadasquestões sobre as diretrizes econômicaspor trás dessas tendências e suas conse-qüências para as rotas marítimas e car-gas. Além disso, os participantes discor-reram sobre os desafios dos novos portose, em especial, as modificações geográfi-cas necessárias para a atividade maríti-ma internacional, tais como:

Associação canadense depráticos promove congresso

em Vancouver

• o aumento das medidas do novoCanal do Panamá; • as reformas no Canal de Suez para sepermitirem calados de 20 metros; • a formação de novos corredores, emespecial o que liga São Petersburgo àÍndia, passando pelo Irã, utilizando asvias aquáticas do Rio Volga e do MarCáspio, que promete forte concorrênciaà tradicional rota que passa peloMar Mediterrâneo e Canal de Suez,com redução de 10 dias no transportedas cargas.

O segundo bloco, “Respondendo adesafios e oportunidades: a Gatewayde Vancouver”, contou com a partici-pação de executivos de empresas e determinais da cidade canadense querelataram as dificuldades que a cidade

Profissionais debatem os novos padrõesda atividade marítima e portuária

deve vencer para aproveitar todas asoportunidades comerciais decorrentesdo aumento contínuo do comérciomundial, além de divulgar suas pre-visões de crescimento econômico. Foilembrado que o início da recessãonorte-americana poderá prejudicaresse cenário, porém o “pêndulo”Ásia/América do Norte, assim como asrotas de comércio em desenvolvimento,notadamente as que passam peloBrasil, vai continuar garantindo aexpansão, segundo várias estimativas,e os conseqüentes investimentos eminfra-estrutura até 2020.

“O meio ambiente e o transporte maríti-mo” foi o tema do terceiro bloco, comfoco nos desafios ambientais presentesnas vias marítimas mundiais e sua

YONG-HAN SO, MIKE WATSON, GWEE BOK LEE E RICARDO FALCÃO

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encontros internacionaisinternational meetings

relação com o comércio realizado pelomar. O destaque dessa sessão ficou porconta da palestra de Jeffrey Simpson,colunista do jornal Globe and Mail,que relacionou aspectos ligados àecologia e ao meio ambiente comimplicações econômicas no âmbitomarítimo e portuário.

No bloco seguinte, “Praticagem nomundo”, Mike Watson (presidente daIMPA), Dieter Bloechl (presidente daEMPA) e G. B. Lee (presidente daKorean Maritime Pilots Association)deram suas perspectivas de como odesenvolvimento relacionado às áreasportuária, marítima e naval afeta apraticagem mundial. O assunto desdo-brou-se em discussão acerca dasconseqüências dessas questões paraa segurança e proteção marítima e aeficiência da atividade.

Foi destacado durante os debates que apraticagem é altamente regulada emonitorada. Mesmo assim, há semprenovas entidades que querem, devidoao desconhecimento da legislaçãopertinente, criar novos mecanismos de

monitoramento. A criminalização doprático, quando ocorre um acidente,tem-se tornado um freqüente problemainternacional, o que só leva à criaçãode uma nova indústria: a do segurodo serviço de praticagem, onerandodesnecessariamente o armador, quejá paga pelos seguros do navio alémdos clubes de P&I.

Durante o quinto bloco o destaque foi o papel dos práticos no planejamentoe assessoramento das iniciativas detransporte marítimo, incluindo osrequerimentos pertinentes aos tiposde embarcações, novas tecnologias,possíveis rotas e design de berços deatracação. Mostrou-se também ainteração da praticagem com o sistemade VTS e seu controle na passagempor certos trechos. Por exemplo: omonitoramento instantâneo e constantedo calado aéreo para passagem sobponte no Porto de Vancouver Frasierusando equipamento GPS de altaprecisão acoplado à ponte.

Os práticos explicaram em que medidao desenvolvimento tecnológico e novos

designs aplicados podem otimizar ouso de rebocadores. Novos posiciona-mentos desse tipo de embarcação, apartir de projetos inovadores, estãosendo testados para manobras especí-ficas no Porto de Vancouver Frasier.Abordou-se também o treinamento dospráticos, assim como a utilização deequipamentos portáteis em comuni-cação com os centros de VTS, e aut i l i zação de s imuladores paraassegurar o sucesso dos programasde treinamento e proficiência dosprofissionais canadenses.

A CMPA foi fundada em 1966. Ocongresso de 2008 reuniu práticos detodas as regiões do Canadá, quedivulgaram aprimoramentos técnicos,expansões previstas e os novosdesafios da profissão; tudo isso numclima de celebração de seus membrosem uma adorável cidade.

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international meetingsencontros internacionais

Canadian Pilot Association Congressis held in Vancouver

Pilots discuss the new standardsfor maritime and port activities

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The Canadian Maritime Pilots’Association (CMPA) held its 2nd

Biennial Congress in Vancouver fromApril 21 to 25, at the Hotel WestinBayshore. Chaired by Michel Pouliot,president of CMPA, the event’spa r t i c ipan ts i nc luded seve ra lCanadian and foreign authorities.From the host country, the followingwere present: Councilor Kim Capri,representing the city of Vancouver;Colin Hansen, Canadian minister ofEconomic Development of Canada,and James Moore, a member of thecountry’s parliament. Among therepresentatives of internationalshipping communities was CaptainGurpreet Singhota, head of IMO’sMaritime Safety section. Pilot RicardoFalcão represented Brazil.

Captain Simon Pelletier, nationalvice-president of CMPA, coordinatedthe national steering committee.Presentations broached a variety ofsubjects divided into blocks. In thef i rs t , “The vast wor ld mar inetransportation”, speakers talked aboutemerging international shippingstandards and their significance forCanadian maritime traffic. Questionson the economic directives underlyingthese tendenc ies , and the i rconsequences for shipping routes andcargos were raised. Participants alsotalked about the challenges of thenew ports and the geographicmodifications required for internationalmaritime shipping, such as:

• The increase in the size of the newPanama Canal;• The reforms in the Suez Canal topermit 20-meter drafts;• New passageways, especially theone that connects St. Petersburg withIndia, passes through Iran, and usesthe Volga River’s and the CaspianSea’s waterways. It promises tostrongly compete with the traditionalroute that passes through theMediterranean Sea and the SuezCanal by reducing cargo transport byten days.

In the second block, “Responding tochallenges and opportunities: theVancouver Gateway”, executives ofVancouver companies and terminalslisted the problems the city mustovercome to exploit all the commercialopportunities resulting from thesteady increase in world trade,and voiced their economic growthforecasts. They pointed out that thestarting United States recession mayhave a negative impact on thisscenario, but believe that theAsia/North America pendulum, aswell as the routes of developing trade,particularly those passing throughBrazil, will continue to guarantee thepredicted expansion and the ensuinginvestments in infrastructure until theyear 2020.

“The environment and maritimetransport” was the topic of the thirdblock. It focused on the environmental

challenges occurring in the worldshipping lanes and their relationto sea trade. The highlight in thisblock was the presentation made byJeffrey Simpson, a columnist of thepaper Glob and Mail, wherein helisted aspects connected to ecologyand the environment with economicimplications in the maritime andport sphere.

In the next block, “Pilotage around theworld”, Mike Watson (president ofthe IMPA), Dieter Bloechl (presidentof the EMPA) and G. B. Lee (presidentof the Korean Maritime Pilots’Association) presented their views onhow development related to port,maritime and naval areas will affectworld pilotage. This subject turnedinto a discussion on how thesequestions will impact on maritimesafety and protection, as well as onthe efficiency of pilotage. The debatesstressed that piloting is highlyregulated and monitored. Yet, thereare always newcomers who want tocreate new monitoring devices due totheir lack of knowledge of thepertinent legislation. Accusationsagainst pilots in case of an accidenthave become a frequent problemunder certain governments, and thishas led to the creation of a newindustry: the insurance of pilotservices which is evidently an addedburden on ship owners who alreadypay insurance on ships andP & I clubs.

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international conferencesencontros internacionais

The highlights of the fifth block werethe role of pilots in planning andaiding maritime transport initiatives,including type of vessel requirements,new technologies, possible routes anddesign of berths. Also shown was theinteraction of pilotage with the VTSsystem and its control when passingthrough certain stretches. Forinstance: immediate and constantmonitoring of air draft for passingthrough a bridge in the Port ofVancouver Frasier, using highly preciseGPS equipment fixed to the bridge.

The pilots pointed out how appliedtechnologic development and new

designs can optimize the use of tugs.Tests of this type of vessel areunderway for specific maneuvers inthe Port of Vancouver, based oninnovative designs. Also broachedwere the subjects of pilot training, theuse of portable equipment whencommunicating with VTS centers, andthe use of simulators to ensure thesuccess of training programs andproficiency of Canadian pilots.

The CMPA was founded in 1966. Thecongress of 2008 was attended bypilots from all over Canada whoreported technical improvements,predicted expansions, and spoke

about the new challenges facing theirprofession; all this in a climate ofcelebration in a delightful city.

CANADA: VANCOUVER

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international conferencesencontros internacionais

STAN TURPIN, MICHEL AND MICHELINE POULIOT ANDTHAIS AND RICARDO FALCÃOJEAN AND GEOFF TAYLOR AND THAIS AND RICARDO FALCÃO

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39a sessão do STW-IMOPrincipal item da pautafoi revisão do código STCW

Entre os dias 3 e 7 de março de 2008foi realizado em Londres a 39a

sessão do subcomitê STW daInternacional Maritime Organization.A sede da IMO continuava em obras,e a reunião foi realizada noHorticultural Halls, local de dimen-sões reduzidas e inadequadas parao grande número de delegadospresentes, especialmente as salasdestinadas aos grupos de trabalho,que não tinham condições de recebero número de interessados.

O principal item da reunião foia revisão do código Standardsof Training, Certification andWatchkeeping for Seafares (STCW) eseu anexo, que incluem todos ospadrões de certificação e treinamentode quase todas as categorias demarítimos. A revisão do código,iniciada no STW 37, é trabalhoextenso, e seu resultado interessa atodas as nações marítimas. As dis-cussões são demoradas, a partici-pação, intensa, e os relatórios finais,freqüentemente pouco conclusivosem função da falta de consenso.

Outro item que ocupou largo tempoda agenda foi a revisão dos princípiospara a definição da tripulação desegurança dos navios, que gerouforte debate a respeito – as enti-

dades que representam os marítimos,vários países membros e a própriaOIT versus as entidades representativasdos armadores e os países que lhesdão suporte. A discussão, que foidifícil no plenário e no grupode trabalho encarregadodessa questão, continuarána próxima reunião.

Aproveitando a realiza-ção do evento da IMO,em Londres, a IMPAreuniu seu comitêexecutivo e seusconselheiros paraa 59a sessão daentidade nos diaprimeiro e 2 demarço. Além daa n á l i s e d o sresultados dose n c o n t r o s ec o n f e r ê n c i a srealizados aolongo dos mesesque sucederama última reuniãodo comitê, foramdefinidos os repre-sentantes da asso-ciação internacionalpara os próximoseventos e mais deta-lhadamente o próximocongresso da IMPAna Tailândia.

Discutiram-se ainda o orça-mento para o próximo ano,a alteração das condiçõesnecessárias para a associação àIMPA e a criação de um banco dedados com informações sobre ospaíses que sofreram algum tipode desregulamentação do serviçode praticagem.

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Another item on the agenda thattook much time was the revision ofprinciples for defining the safetymanning of ships. It was debated atlength – the entities that representthe seafarers, several membercountries, and the ILO itself, versusthe entities representing the shipowners and the countries that backthem. Debates were not smooth ineither the plenary session or the workgroup in charge of the question, andwill continue at the next meeting.

The IMPA, taking advantage of theIMO event in London, met for the 59th

session of the executive committeeand counselors on March 1 and 2.Besides analyzing the results ofmeetings and conferences held overthe months following the latestcommittee meeting, the committeeappointed representatives of theinternational association at comingevents, and discussed the nextIMPA conference in Thailand ingreater detail.

The budget for next year, analteration in the conditions for joiningthe IMPA, and the forming of a databank containing information on thecountries that suffered some type ofderegulation of pilot services werealso discussed.

39th STW/IMO session Main item on the agenda was

the revision of the STW-IMO code

The 39th session of the STWsubcommittee of the InternationalMaritime Organization was held in

London from March 3 to 7, 2008.The IMO headquarters are still

under repair, so that thesession was held in the

Horticultural Halls, avenue too small and

therefore inadequatefor the large num-

ber of delegatespresent, especiallythe rooms assignedt o t h e w o r kg r o u p s t h a twere unable toaccommodate allthe interestedparties.

The main itemof the sessionw a s t h er e v i s i o n o fthe Standardso f Tr a i n i n g ,C e r t i f i c a t i o na n d W a t c h -

k e e p i n g f o rS e a f a r e r s

(STCW) code andthe annex, which

c o v e r a l l t h ece r t i f i ca t ion and

training standards ofpractically every class

of seafarers. The revisionof the code, started at

the STW 37 meeting, isa lengthy undertaking that

is of interest to all maritimenations. Discussions take a long

time, participation is intense, andthe final reports are often notvery conclusive, due to a lackof consensus.

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encontros internacionaisinternational meetings

Tailândia sediará 19º Congresso da IMPA “Pilots – Moving Forward Together” é o tema do próximo congresso da International Maritime

Pilots Association, que acontecerá de 4 a 8 de agosto em Bangcoc. A cada dois anos a IMPA

promove um encontro no qual assuntos relativos à praticagem são debatidos por práticos de

todo o mundo. Além disso, a associação renova parte de seu quadro de executivos na

ocasião. Dessa vez haverá eleição de três vice-presidentes, já que serão concluídos os

mandatos de Steve Pelecanos (Austrália), Jon Martin Ibieta (Espanha) e G. B. Lee (Coréia).

Mais informações sobre o congresso podem ser obtidas em www.impa2008.org.

‘Pilots – Moving Forward Together’ is the theme of the next congress of the International Maritime

Pilots Association to be held in Bangkok from August 4 to 8. Every two years the IMPA holds a meeting at which

matters concerning pilot activities are discussed by delegates from all over the world. The association also takes the opportunity of

these meetings to renew part of its board. This time, three vice presidents will be elected since the mandate of Steve Pelecanos

(Australia), Jon Martin Ibieta (Spain) and G. B. Lee (Korea) expires. More information on the congress is available at www.impa2008.org.

Thailand will host IMPA’S 19th Congress

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ponto de vista

Quando o liberalismo não é a solução

Vimos nas últimas décadas o predomíniodo pensamento segundo o qual quantomenor a presença do Estado na atividadeeconômica, e maior a participação dosetor privado, melhores os resultadospara a sociedade. A aplicação desseprincípio deveria produzir mais concor-rência e, como conseqüência, mais ino-vação, maior diversificação de produtos eserviços, menos barreiras à entrada denovos provedores e, finalmente, preçosmais baixos para os consumidores.

Além de os resultados nem sempreconfirmarem a teoria, verificou-se aolongo do recente processo de privatiza-ção um desvio de foco: a defesa dacompetição por si mesma, apresentadacomo necessidade inquestionável,passou a ser mais importante do queaquilo que se pretendia obter com aaplicação de mudanças. A concorrênciaé prescrita como cura para todos osmales, não importando se a doença éum simples resfriado ou um edemapulmonar e mesmo sem avaliar se existede fato alguma doença a ser tratada.

Sem desconsiderar o sucesso da maioriadas privatizações que marcaram o cicloliberal do final do século XX, diversoscasos de privatização de serviços públi-cos, em vários países, produziram efeitos

extremamente negativos para os con-sumidores e a sociedade em geral.

Dadas as características específicas daatividade, as modificações ocorridasnos serviços de praticagem das naçõesmarítimas mais importantes, ao longodas três últimas décadas, não alterarama essência dos princípios que justificamsua existência. A praticagem semantém como serviço de interessepúblico, não comercial e inteiramenteregulado pelo Estado.

Essas características estão presentesna organização da praticagem empaíses tão díspares quanto Cuba eEstados Unidos ou Reino Unido e China,além de na quase-totalidade dasnações marítimas que fazem parte daOrganização Marítima Internacional.

Poucas nações, felizmente de poucaexpressão no tráfego marítimo interna-cional, experimentaram algum tipo dedesregulamentação do serviço depraticagem, com a possibilidade deconcorrência entre práticos na mesmazona de praticagem. Os resultadosforam negativos não apenas no aspectoda segurança, com o aumento substan-cial do número de acidentes, masdevido ao estabelecimento de regimesde preferência para alguns usuários,impedindo a livre concorrência entreportos e armadores, e a livre circulaçãode mercadorias.

Finalmente, na maior parte dos casos,após verificado aumento dos custosdepois da desregulamentação, alémdos aspectos citados, retornou-se aosistema de total regulamentação.Eventualmente os efeitos negativospersistiram durante anos devido àdesorganização do sistema provocadapela desregulamentação.

Caso emblemático para a indústria foi oacidente com o navio-tanque ExxonValdez, ocorrido no final da década de1980 no Alasca. Pouco tempo antes, aautoridade marítima daquele estadoamericano, sob pressão de armadorescom vistas à redução de custos, haviaisentado de praticagem obrigatória otrecho em que o acidente ocorreu. Apóso maior vazamento de óleo da históriados Estados Unidos, com prejuízosincalculáveis para o meio ambiente e acomunidade local, a obrigatoriedade depraticagem foi restabelecida.

A discussão sobre a atividade depraticagem, bem como sobre o custo dotransporte marítimo e os demaiscustos do exportador, é salutar epermite a correção de rumos quandoalgum problema é detectado. Deve serfeita, porém, de forma responsável,considerando as peculiaridades de cadaatividade e os interesses a que servem.É assunto de vital importância para asnações e, como tal, tem sido analisadopelas autoridades pertinentes. Não é,definitivamente, território a ser explo-rado por curiosos ou por quem não teminteresse legítimo na questão.

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inclusão socialsocial acceptance

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Crescer e viverOrganização não-governamental promovecidadania ensinando técnicas circensesQuando a Lei 8.069 completou 10 anos,em 2000, a Escola de Samba Unidos doPorto da Pedra, de São Gonçalo, RJ,resolveu transformar o objetivo maiordesse diploma legal – garantir a pro-teção integral à criança e ao adoles-cente – em samba enredo. Levandopara a avenida o tema “Um sonho pos-sível... crescer e viver agora é lei”, aagremiação acertou em cheio na esco-lha do enredo e foi a campeã doCarnaval 2001 do grupo A. A lei queinspirou a Porto da Pedra é conhecidacomo Estatuto da Criança e doAdolescente e, se as ações do Estadonão são suficientes para garantir ocumprimento da norma, a escola desamba pode orgulhar-se de fazer epermitir que outros façam a sua parte.

Em 2000 a agremiação criou o programasocial Crescer e Viver para atender cri-anças e jovens da rede pública de ensi-no de São Gonçalo. Entre as atividadesoferecidas havia aulas de técnicascircenses, que acabaram se destacandodo repertório de oficinas. Em 2003, paraampliar seu campo de atuação, oCrescer e Viver desvinculou-se da Portoda Pedra e transformou-se em associ-ação civil de direito privado sem finslucrativos, de assistência social e cul-tural. Com autonomia jurídica, a organi-zação estabeleceu novas parcerias epôde consolidar seu principal objetivo:promover o desenvolvimento integralde crianças e jovens em situação derisco e vulnerabilidade social, investin-do em ações educativas e artísticas.

Um circo que ajudaa crescer e viver

O grande diferencial do Crescer e Viveré atuar e investir num nicho que natu-

ralmente atrai os jovens: ocirco. Malabares, acro-bacia, contorcionis-mo, trapézio e todasas modalidades circenses são ativi-dades lúdicas que permitem ao jovemconhecer suas potencialidades físicas eartísticas. Orientado por equipes multi-disciplinares, o aprendizado aconteceunindo trabalho e prazer. A inserçãonesse contexto naturalmente eleva aauto-estima do aluno e possibilita acriação de vínculos de diversas ordens.

Apesar de não ser uma escola profis-sionalizante, a organização ensina téc-nicas que capacitam esses indivíduos ainserir-se no meio social e profissional.Muitos deles, depois do Crescer e Viver,ingressam na Escola Nacional de Circo,que funciona na Praça da Bandeira, Riode Janeiro. O artista de circo hoje temmais opções de trabalho: televisão,cinema, teatro e apresentações emgeral. E, dependendo do talento e esfor-ço de cada um, talvez até oportunidadesinternacionais se possam apresentar.

E n t r eas muitas

conquistasdo grupo está

uma área locali-zada na Praça XI

do Rio de Janeiro.Lá a trupe montou

uma lona de 768m²,em que acontecem as

atividades e os espe-táculos que o Crescer eViver encena. O maisrecente, Vida de Artis-ta, ocorreu em 2007(veja fotos dos ensai-

os e das apresen-tações nesta pá-gina e na seguin-

te). O próximo estreará em agosto e játem nome: Univvverrsso Gentileza.

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Fer

reira

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social acceptanceinclusão social

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the young: the circus. Jugglers, acrobats,contortionists, trapeze artists, in fact allcircus modalities are treated as gamesthat allow youngsters to find theirphysical and artistic potential. Guidedby multidisciplinary teams, they acquireknowledge by combining work withpleasure. Fitting into this contextraises the student’s self-esteem andallows various links to be forged.

Although the institution is not a voca-tional school, it teaches techniques thatpermit these individuals to become partof a social and professional environment.After ‘Growing up and Living’, many ofthem enter the National Circus Schoolin Rio de Janeiro. Today, circus artistshave a variety of work options:television, movies, theater and showsin general. And, depending on their

Growing up and LivingNon-governmental organization fosters citizenship by

teaching circus techniques

talent and effort, even internationalopportunities can turn up.

Among the many achievements of thegroup is their having acquired land on asquare in Rio de Janeiro. There, the gangpitched a 768m2 tent where activitiesand shows of ‘Growing up and Living’take place. The latest show, ‘An Artist’sLife’ occurred in 2007 (see the photos ofrehearsals and the show). The next onewill open in August and already has aname: ‘Univverrsso Gentileza’.

In 2000, when decree-law 8,096 com-pleted ten years, the samba schoolUnidos do Porto da Pedra from SãoGonçalo, state of Rio de Janeiro,decided to transform the main objectiveof this legal instrument – ensuring fullprotection to children and adolescents –into a samba plot. By taking the theme‘this dream can come true...growing upand living is now law’ to the paradeground, the samba school hit the bull’seye: it was voted champion of the topgroup – Group A - of the 2001 carnivalschools. The law that inspired the schoolis known as the Statute of Children andAdolescents and, if actions taken by theState are not sufficient to ensure compli-ance, the samba school can be proud ofdoing and making others do their part.

In 2000 the school introduced the socialprogram ‘Growing up and Living’ forchildren and young people in the publicschool network of São Gonçalo. Amongthe activities offered were classes ofcircus techniques that were the highlightof the workshops. In 2003, in order toexpand their field of activities, ‘Growingup and Living’ split from the schooland became a private non-profit civilassociation for social and culturalassistance. As an autonomous legalentity, it entered into new partnershipsand was able to consolidate its mainobjective: fostering the full developmentof children and adolescents in situationsof risk and social vulnerability by invest-ing in educational and artistic actions.

A circus that helpsgrowing up and living

What sets ‘Growing up and Living’apart is that it acts and invests in aniche that has a natural attraction for

Ierê

Fer

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No curso de atu-alização de práticos (ATPR)oferecido pelo CONAPRA,comandantes de navios dãodepoimentos sobre a troca deinformações com os práticosdurante o exercício da profis-são. A quarta turma a partici-par do ATPR de 2008 assisitiuno início de maio à palestra Master Pilot Exchange Information, que trata desse tema, ministrada pelo capitão-de-longo-cursoPaulo Afonso da Cruz Silva (Transpetro), no Ciaga. As atividades programadas para a quinta turma começarão em 16 de junho.

Mulheres que cuidam da segurança da navegação

Uma interessante matéria foi publicada no site Agora sobre duas funcionárias da praticagem de Rio Grande. O texto relata aexperiência profissional da operadora radiotelefonista Carmen Nobre Parada e da auxiliar de operador Fernanda Ramos de

Jesus. Carmem e Fernanda têm 26 e 22 anos, respectiva-mente, e fazem parte da equipe da atalaia que controla anavegação no canal de acesso ao Porto do Rio Grande. Asduas falam da grande responsabilidade de suas funções edo grau de tensão que esse trabalha gera. A reportagempode ser lida em www.jornalagora.com.br/site/index.php?caderno=48&noticia=47968.

ATPR

Prático apresenta painel no Ciaga

André Vasconcellos, da Bahia Pilots, fez no Ciaga, em 13 de maio,apresentação sobre praticagem para os oficiais que servirão naCapitania dos Portos e em delegacias e agências da Marinha.

EM PÉ: ZINO (SANTOS), EDSON MESQUITA (CIAGA), PANTOJA (RIO GDE),CLAUDIO FRANÇA (RIO PILOTS), ÁLVARO (SANTOS)AGACHADOS: LUIZ (PROA) E NABUCO (UNIPILOT)

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CLC PAULO AFONSO DA CRUZ SILVAFALA SOBRE MPX

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Bonés em microfibra nos modelos "americano" e "seis gomos".Cores: azul-marinho e vermelho

Chapéu confeccionado em microfibra com cordão e pingente para regulageme botão tique-taque nas laterais.Cor: begeTamanhos: P e G

Camisa pólo com bolso, confeccionada em pet dry branco.Tamanhos: P, M, G e GG

Bolsa em cordura com alça regulável e móvel.Cor: gelo

Parka confeccionada em “intertec” com fitas reflexivasnas mangas, capuz que pode ser acondicionado na gola,

bolsos externos, cadarço para regulagem na cintura evelcro para fechamento no pulso.Cor: vermelho com azul-marinho

Mochila Pilot em cordura, super-resistente.Tamanhos P (20 litros) e G (30 litros) _ este com compartimento para laptop.Cores: azul-marinho com vermelho (P) e vermelho com cinza (G)

Configuração: três compartimentos com divisões específicaspara equipamentos de práticos, alças e costas acolchoadas Tecido: cordura plusAcolchoado: espuma de poliuretano de alta densidade

Camisa de algodão com dois bolsos.Cor: cremeTamanhos: P, M e G

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Stability, Trim and Strenght for Merchant Ships and Fishing Vessels

Second EditionBy L. C. Clark BSc, MSc Master Marine, MNI

A primeira edição desse livro tornou-se uma das principais referências nos trabalhos da

indústria de transporte marítimo, e a segunda, revista e atualizada, inclui estudos de

casos elaborados a partir de investigações de acidentes, que mostram como um navio

pode rapidamente perder estabilidade em certas circunstâncias.

O livro mosta também como se comportam os

navios quando afetados pela ação das ondas

e do estado do mar e, além disso, mostra

as implicações da transferência de água

de lastro na estabilidade da embarcação,

assim como ilustra os esforços

estruturais do navio de acordo com

a distribuição da carga a bordo.

A obra é um guia prático e abrangente

para oficiais que enfrentam limitações

de carregamento a bordo de

embarcações e uma referência para

estudantes, inspetores de navios e

profissionais ligados de alguma

forma ao direito marítimo.

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