Revista Riviera - Nº 17 - Julho 2013

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Ano 12 número 17 | Inverno de 2013 A 350 KM POR HORA! A paixão pelos supercarros SUFLêS Leves e quentes, a opção mais saborosa do inverno Cenário encantador e topografia favorecem expansão das marinas na região e são indícios claros da vocação náutica de Bertioga Navegar é preciso

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Confira a edição de inverno da Revista Riviera, a publicação traz as novidades e matérias que retratam o charme da estação. Compras, viagem, gastronomia, sustentabilidade e muitas fotos da Riviera e sua gente. Pegue seu exemplar nos principais pontos comerciais da Riviera ou no Pavilhão do SIV.

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Ano

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A 350 km por horA!A paixão pelos supercarros

SuflêSLeves e quentes, a opção mais saborosa do inverno

Cenário encantador e topografia favorecem expansão das marinas na região e são indícios claros da vocação náutica de Bertioga

Navegar é preciso

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6 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

E d i t o r i a l

Essa chamada do novo site institucional da Riviera de São Lourenço não

é só uma frase de efeito. Por trás dela existe um conceito firmemente apoiado

na ideia de sustentabilidade, que associa desenvolvimento econômico, social

e ambiental, três aspectos essenciais para uma vida agradável, produtiva e

justa — exatamente como ela deve ser. E é esse conceito que permeia a Revista

da Riviera e que pode ser identificado em nossas reportagens e artigos.

Nesta edição temos bons exemplos do que tem sido feito na Riviera para

que seus moradores e frequentadores aproveitem a vida como ela deve ser.

A começar da RiviBike, um sistema de compartilhamento de bicicletas que

facilita o ir e vir no bairro, com a vantagem de que diverte, faz bem a saúde e

não polui. O segundo exemplo é o sistema de gerenciamento de resíduos da

construção civil implantado pela Sobloco na Riviera há dez anos — é claro

que todos percebem que nossas obras são mais limpas e organizadas, só não

sabem como isso é feito. É isto o que contamos agora!

Falamos, também, das possibilidades crescentes de realização da vocação

náutica de Bertioga — as marinas estão se expandindo, assim como o mercado

de embarcações! — e do trabalho realizado pela Fundação 10 de Agosto, que

comemora 20 anos de bons serviços à comunidade, oferecendo gratuitamen-

te cursos de arte e de qualificação profissional para crianças, adolescentes e

adultos. E outro exemplo igualmente importante é a história de Geny Fernan-

des Pomares Mendes, que, com coragem, determinação e pioneirismo, tornou-

-se uma das comerciantes mais bem-sucedidas da Riviera.

Mas a vida também deve ter boas doses de sonho e de fantasia, todos sa-

bemos! E foi para acrescentar esta dose à “receita” desta edição que incluímos

uma reportagem focalizando os carros superesportivos, um ensaio sobre três

cidades do Chile “clicadas” por dois repórteres fotográficos experientes, além

de dicas de onde comer um bom suflê, macio e com a casquinha crocante, em

São Paulo — e de quebra, acrescentamos uma receita de suflê de goiabada com

molho de queijo Catupiry assinada pela chef Carla Pernambuco, fácil de fazer

e melhor ainda de saborear.

Luiz Augusto Pereira de Almeida

[email protected]

nossa opinião

diretor de marketing:

luiz augusto Pereira de almeida

Editora executiva:

Beatriz Pereira de almeida

www.sobloco.com.br

Jornalista responsável:

Juliana Klein Mtb 48.542

redação: sheila Mazzolenis

e Marianna d’amore

revisão: Chrystal Caratta

diretor de arte: angel Fragallo

Projeto gráfico:

FullCase Comunicação

Produção fotográfica:

Marcos Ferreira e angel Fragallo

Foto de Capa:

silvio dutra

impressão:

oceano indústria

Gráfica e editora ltda.

tradução: Marianna d’amore

realização

Rua lino Coutinho, 1214

ipiranga - são Paulo – sP

(11) 5081-6965

[email protected]

www.fullcase.com.br

a revista Riviera é uma publicação

produzida pela Fullcase Comunicação,

sob encomenda da sobloco

Construtora s.a. os textos assinados

na revista são de responsabilidade

exclusiva de seus autores.

tiragem: 15 mil exemplares,

auditada por:

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Porque é assim que a vida deve ser

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8 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

s u m á r i oinverno

Revista da Riviera de são lourençoano 12 número 17

registros e Cartasum pouco de nossa história: nesta edição, o primeiro prédio construído na Riviera. e também conheça os canais de comunicação digital da Riviera Warm updicas de produtos incríveis e lugares especiais para esquentar seu inverno Aconteceuespaço veja são Paulo completou dez anos em um verão “pra lá de quente”, que teve até passeios noturnos na praia durante a maré baixa e as tradicionais corridas do Circuito de amigos da Riviera. Mas o semestre termina com feiras de meio ambiente e cursos no siv

riviBikeRiviera entra na onda da bicicleta compartilhada, um jeito saudável e divertido de ir e vir

Náutica

expansão de marinas e de número de barcos consolida vocação náutica de Bertioga

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Luiz Augusto Pereira de Almeidalei de Zoneamento ecológico-econômico na Baixada santista

A r T i G o s

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2 2 Gastronomia Fumegante, de interior macio e casquinha crocante: veja onde saborear um bom suflê e anote as dicas dos chefs para o preparo dessa delícia francesa

Esporte

Ferrari, Porsche, Jaguar, Maserati, lamborguini: a emoção de quem dirige um carro superesportivo

siVaqui estão os imóveis mais atraentes disponíveis no sistema integrado de vendas

Decoraçãodesign sofisticado com um toque praiano na decoração de um apartamento cheio de luz

Viagemtrês cidades chilenas são capturadas pela lente de dois fotógrafos especializados em viagem e turismo

sustentabilidadeobra limpa e não agressiva ao meio ambiente: está em ação o sistema de gerenciamento de resíduos sólidos da Riviera

Georgeta Gonçalvesentre minhocas e sacis, a vida que se renova a cada mudança

Perfila história exemplar de uma mulher de sucesso: Geny Fernandes Pomares Mendes

responsabilidade social

Fundação 10 de agosto comemora 20 anos

Comprasnão há como resistir a esses produtos oferecidos pelas lojas do Riviera shopping

GenteFlashes de frequentadores e moradores da Riviera

Guia de serviçosas melhores opções da Riviera ede todo o litoral

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10 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

d i g i ta l

R e g i s t R o s

a Riviera com você, onde você estiver

Fatos que fizeram história

Comunique-se! a RivieRa queR sabeR o que você tem a dizeR

a atualização e a ampliação de nossos canais de comunicação com a comunidade da Riviera estão na ordem do dia. o site institucional foi renovado — está mais recheado de notícias e informações na forma de textos e vídeos — e entramos firmes e fortes no Facebook e no Youtube. os resultados são animadores e aguardamos, agora, os seus comentários e sugestões. abaixo, nossos links:

o ano: 1984. a localidade: a praia de são lourenço. deserta, intocada, mas com uma promessa: a de que ali seria criado um modelo de urbanização. isto era o que afirmava a placa afixada pela sobloco no módulo 3, sobre as obras iniciais do Riviera Flat, o primeiro edifício do empreendimento, cuja construção

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exigiu técnica e... perseverança! afinal, naquele ano, o acesso à Riviera ainda era precário e os caminhões que traziam pedra britada, ferro, cimento e outros materiais de construção eram obrigados a atravessar, de ferryboat, o canal entre santos e Guarujá e, mais adiante, o de bertioga. a partir daí, seguiam pela praia, durante a maré baixa — atolar na areia era um risco calculado! em pouco tempo o edifício redondo ganhou altura e um elevador de obra com a segurança necessária para levar visitantes até o alto, 30 metros acima do solo, de onde tinham uma visão panorâmica da região. Graças a isso, tornou-se um facilitador do processo de venda de lotes e imóveis do empreendimento — era difícil resistir à beleza do lugar!

extrato do livro Riviera de são lourenço, ontem, hoje... registros

site institucionalwww.rivieradesaolourenco.com

Youtubewww.youtube.com/user/Rivierasaolourenco

Facebookwww.facebook.com/pages/Riviera-de-são-lourenço/166311180096463

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14 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

extravaganzaW A R M u p

uma seleção de novidades e descobertas únicas para você saborear o melhor da vida, na Riviera e pelo mundo

Sim!Um pedido de casamento já é especial

por si só, mas com esse solitário

Destinée, da Maison Cartier, parece

impossível não dizer “sim”. De platina,

com uma coroa cravejada de delicados

diamantes redondos, é mais que uma

joia, é uma verdadeira obra de arte.

CARtieR Destinéewww.caRtieR.com.bRcaRtieR - shopping cidade JaRdimtéRReo - são paulo, sp

coR e verSatilidade ao solCom design e fabricação italianos, a linha

Drop da AleRo apresenta peças em estilo

aviador, feitas de borracha tipo gum. São 27

cores que combinam perfeitamente com sol

e praia. Lindos, divertidos, inquebráveis e

ainda são antialérgicos.

LinhA DRop - ALeRopReço sugeRiDo: R$ 540,00www.oticaventuRa.com.bR

caRbone, nYcComandado por Mario Carbone, Rich Torrisi e Jeff Zalanick,

o restaurante segue a essência das cantinas italianas: pratos

cuidadosamente preparados e apresentados de forma despojada, porém

elegante, com um toque moderno, divertido e sofisticado. Do carpaccio

piamontese, passando pelo Ravioli Caruso até o Delmonico ala Chianti,

a experiência italiana, em Nova Iorque, é completa e inesquecível.

CARbonewww.caRbonenewYoRk.com

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ão

l’occtiane verde e amarelaPela primeira vez em sua história a marca

francesa lança uma marca em outro país, a

L’Occitane au Brésil, inspirada nos biomas

brasileiros. As duas linhas, Mandacaru e

Jenipapo, serão vendidas com exclusividade

no Brasil até o final do ano e, após esse

período, no mundo todo e em lojas próprias.

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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 15

o maRtini perfeitoDécor impressionante, serviço impecável. O Connaught Bar,

em Londres, é um lugar imperdível para os apreciadores de

drinques perfeitamente preparados. Com o exclusivo Martini

Trolley, um carrinho com todos os ingredientes para o preparo

da bebida, o bartender vai até a mesa para que você selecione o

sabor e acompanhe todos os passos da preparação, sempre com

os melhores gins e vodcas do mundo, além do vermute italiano

Gancia Dry, exclusivo da casa.

ConnAught bARcaRlos place, maYfaiR - londRes, ukwww.the-connaught.co.uk

design premiadoUma folha de vidro ultrafina, apoiada na parede. A Philips inaugura um novo

conceito em TV, voltado especialmente à beleza e ao design, mas com alta

tecnologia. Uma verdadeira peça decorativa, a Designline é uma tela LED de 55”

transparente, sem moldura e com o exclusivo recurso ambilight. Chega às lojas

em outubro, mas já é ganhadora do prêmio de design Red Dot Product Design.

phiLips DesignLine - www.philips.com.bR

refúgio na ÁfRica do sulEm uma localização cênica, na praia de Hermanus, próximo a Cape Town,

o Birkenhead House é um oásis na África do Sul, com apenas 11 luxuosas

suítes em uma casa fincada na encosta com deslumbrante vista para o mar.

Com impecável decoração contemporânea, serviço personalizado e ambiente

descontraído promove uma experiência inesquecível: acesso fácil à praia,

mergulho com tubarões, massagens ao ar livre, golfe, mergulho, além de SPA

e piscina. Para viajar com as crianças, há ainda a privativa Villa, com cinco

quartos e chef e menu exclusivos.

biRkenheAD housepRaia dos heRmanos, ÁfRica do sul - www.biRkenheadhouse.com

Brinde RosadoLaurent Perrier tem dois séculos

de história e, em 1968, lançou

o rótulo Cuvée Rosé, uma

Champagne rara, produzida

exclusivamente com uvas Pinot

Noir - um vinho que não resulta

da mistura de tintos e brancos,

como a maioria das champagnes

rosés, mas sim do contato entre

o suco e as cascas das uvas, para

obter uma cor rosa salmonada e

transmitir ao vinho mais aromas

de frutas e complexidade.

LAuRent peRRieR Cuvée RosépReço sugeRiDo: R$ 460,00www.inovini.com.bR

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16 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

O verão trouxe, mais uma vez, inúmeras oportunidades de diversão para os frequentadores da Riviera. Mas como nem só de festas vive o homem, o primeiro semestre também foi marcado por atividades que favorecem o crescimento pessoal, ambiental e profissional.

A c o n t e c e u

10 anos de Vejinha na RivieRaem sua décima edição, o espaço veja sP repetiu o sucesso dos outros anos e atraiu para a Riviera cerca de 250 mil pessoas de todo o litoral norte entre os dias 27 de dezembro de 2012 e 26 de janeiro de 2013. seu público cativo já está habituado com a excelência e a diversidade das opções de lazer: teatro, yoga, cinema, shows, brinquedos — tem para todo mundo! outro espaço que movimentou o verão foi a vila da Praia, com seu mix de lojinhas e um novo hit: uma pista de patinação no gelo com mais de 200 metros quadrados!

Passeio da maré baixaCinquenta pessoas, divididas em dois grupos, viram a praia de são lourenço de um jeito absolutamente novo ao participar de uma atividade pouco comum organizada pela sobloco: caminhar pela areia até o costão rochoso, em noite de lua nova, com a maré baixa! e, o que é melhor, pesquisando as

espécies marinhas. a bióloga Patrícia Blauth, que monitorou os grupos em passeios realizados nos dias 9 e 10 de fevereiro, conta: “encontramos ouriço do mar, pepino do mar, três espécies de anêmonas, cinco de caranguejos, duas de siris, três de caramujos, poliquetos (minhocas marinhas), esponja, peixes, bolacha do mar, ostras, mexilhão e outras. as crianças ficaram animadas e os adultos surpresos com a quantidade e variedade de espécies.”

essas CoRRidas são uma festaa animação e a alegria são os fatores predominantes do Circuito de Corridas dos amigos da Riviera, que no primeiro semestre deste ano cumpriu as quatro primeiras etapas de seu circuito de oito, estimulando crianças e adultos para a saudável prática esportiva. Patrocinado pela sobloco, Riviera shopping, Gescon, Factual imóveis, Ramon alvares, Mcdonald, Florense, sabel e Praias Paulistas — com apoio logístico da associação dos amigos, siv e Medical line —, tem reunido uma média de 350 participantes a cada etapa.

aGentes iMoBiliáRios do siv: treinamento e atualizaçãoCom o objetivo de esclarecer dúvidas e atualizar os conhecimentos dos seus agentes imobiliários sobre todos os aspectos da Riviera — da sua história à infraestrutura e normas de ocupação —, o sistema integrado de vendas (siv) ofereceu um curso completo sobre o empreendimento entre os meses de fevereiro e maio. a atividade contou com a colaboração de vários palestrantes da sobloco e da associação dos amigos, reunindo cerca de 150 corretores em suas aulas semanais. a iniciativa agradou os participantes. segundo Flávio Cruz, agente do siv há 14 anos, “recebemos informações essenciais para o sucesso de nossas vendas e podemos informar com segurança os nossos clientes.”

PRoGRaMa Clorofilao dia Mundial do Meio ambiente, 5 de junho, tem sido devidamente comemorado pelas crianças e adolescentes de Bertioga graças à Feira do Meio ambiente. na quinta edição deste evento organizado pela sobloco, por intermédio do seu Programa Clorofila de educação ambiental, participaram 12 escolas do município, que abriram suas portas no mesmo dia e período para que a população

pudesse ver as sugestões dos jovens para um mundo sustentável. Mas essa não foi a única atividade promovida pelo Clorofila. os educadores do município têm se encontrado uma vez por mês no auditório do Riviera shopping para participar, gratuitamente, dos chamados Jogos Cooperativos que os ajudam a aperfeiçoar técnicas de educação para a sustentabilidade.

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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 17

RiviBikeo sistema de compartilhamento de bicicletas conquistou a Riviera e as bikes verde-limão já fazem parte da paisagem local

Presente de final de ano para os frequenta-

dores da Riviera, o inteligente e saudável siste-

ma de compartilhamento de bicicletas caiu no

gosto dos usuários e é crescente o número de

pessoas que circulam pelas ciclovias e alame-

das do empreendimento “pilotando” as bikes

verde-limão. Os números comprovam essa acei-

tação: implantado em 28 de dezembro de 2012, o

sistema já ultrapassou a marca de 3 mil emprés-

timos e 1200 usuários inscritos.

Entre eles, o empresário Hélio Rosas e sua

esposa, frequentadores da Riviera há 15 anos e

fãs assumidos do sistema. “Utilizamos as bici-

cletas compartilhadas tanto para passeio como

para ir ao banco ou ao supermercado. Fiquei

muito feliz por esse serviço chegar à Riviera,

com qualidade e facilidade superiores a de ou-

tras localidades — por exemplo, poder retirar a

bicicleta ativando o serviço no local, sem preci-

sar fazer uso do celular e internet."

Compartilhe você também“Mas antes de sair pedalando, o interessado

em aderir ao sistema deve abrir o site do RiviBi-

ke (através do site da riviera - www.rivieradesao-

lourenco.com), ler e concordar com os termos de

adesão e inserir seus dados pessoais e do cartão

de crédito para a cobrança de uma taxa de ade-

são no valor de R$ 20,00”, explica Tomás Mar-

tins, diretor da Compartibike, a empresa contra-

tada pela Sobloco e Associação dos Amigos da

Riviera para a operação e manutenção diária do

sistema. “Hoje, temos 40 bicicletas, distribuídas

em seis estações, com um total de 72 vagas (ver

quadro). O usuário sempre vai encontrar uma

vaga disponível quando devolver a bicicleta que

estiver usando. A devolução deve ser feita uma

hora após a retirada. Caso ultrapasse esse perí-

odo, é cobrada uma multa de R$ 10,00 por hora,

via cartão de crédito.”

A bicicleta compartilhada é um bem comum.

Portanto, tratá-la com cuidado é uma prova de

cidadania e o usuário deve seguir algumas re-

gras bem simples antes de pedalar: verificar

os pneus, o funcionamento do freio e a altura

do banco — caso verifique algum problema no

equipamento ou ocorra danos durante o uso, re-

comenda-se avisar a Compartibike por meio do

e-mail: [email protected]. Tomás

Martins também aconselha o uso de capacete e

passeios em locais seguros. “Devem ser evitadas

vias onde circulam carros, motos e ônibus.”

estações da RiviBike• Largo nautilus: entre os

módulos 2 e 3 (12 vagas)

• Largo Pousada: entre os módulos 3 e 4 (12 vagas)

• Riviera Shopping (16 vagas)

• Largo Madrepérola: entre os módulos 5 e 6 (12 vagas)

• Passeio do Jatobá: entre os módulos 6 e 7 (12 vagas)

• Av. São Lourenço: Jardim dos Buritis, módulo 22 (8 vagas)

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Hélio Rosas, empresário: “Fiquei muito feliz por esse serviço chegar à Riviera”

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18 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

n á u t i c aB e r t i o g a

canal de Bertioga: 30km de oportunidades

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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 19

p o r S h e i l a M a z z o l e n i s

A caminho do marCrescem as expectativas de consolidação da vocação de Bertioga para o turismo náutico

“Com 90% de seu território preservado como

área de proteção ambiental, Bertioga deve vol-

tar-se para o mar em busca de seu desenvolvi-

mento”. Quem fala é Marisa Roitman, secretária

de Meio Ambiente e Urbanismo do município,

que demonstra claramente sua crença na verda-

deira vocação desta cidade histórica: o turismo

náutico, uma das atividades que mais crescem

no mundo, geradora de altos índices de renda.

“Não podemos desperdiçar nosso maravilho-

so potencial natural”, explica Marisa. “Nosso ob-

jetivo é gerar emprego e renda para o município.

E para isto, estamos trabalhando em duas fren-

tes. Na primeira, buscamos conquistar empresá-

rios interessados em instalar marinas e garagens

náuticas em Bertioga, respeitando, é claro, as

normas ambientais; e na segunda frente planeja-

mos a realização de cursos específicos de forma-

ção de mão de obra especializada na área de ma-

rinharia. Sabemos que um marinheiro com dez

anos de prática está ganhando, hoje, cerca de R$

5 mil, com carteira assinada. Sabemos, também,

que cada embarcação no mar gera oito empregos

diretos. Para uma cidade como a nossa, que não

dispõe de tantas oportunidades de trabalho, a

consolidação dessa vocação seria perfeita.”

José Marcelo Ferreira Marques, secretário de

Obras e Habitação, está otimista. “Temos tudo a

favor: o cenário e o espaço favorecem o turismo

náutico. Além disso, as marinas e as garagens

náuticas de todo o Litoral Norte, e não apenas da

nossa região, estão em franca expansão. Com o

barateamento das embarcações — algumas cus-

tam tanto quanto um carro e podem ser finan-

ciadas —, as vendas aumentaram, assim como a

procura por espaço onde esses barcos possam ser

guardados. A maior parte das marinas do Guaru-

já, por exemplo, já está lotada e isto faz com que

a demanda por vagas se estenda até Bertioga.

Ainda estamos nos primeiros degraus desse pro-

cesso, mas eu não tenho dúvidas de que o merca-

do vai crescer e se sofisticar. Esta possibilidade

certamente mexe positivamente com os nossos

empresários do setor. Todos estão se movimen-

tando para expandir seus negócios, melhorar a

qualidade de atendimento e dos serviços e, prin-

cipalmente, oferecer mais espaço, muito espaço.”

Sem crise!Alguns empresários já saíram na frente. Este

é o caso da Marina do Forte, localizada na Ro-

dovia Rio Santos, km 224,5 km, às margens do

Rio Itapanhaú. “Temos 300 vagas para embar-

cações de até 54 pés e continuamos crescendo”,

afirma Karin Grudzinki, gerente administrativa.

“Não existe o menor sinal de crise no setor — ao

contrário, os ventos estão a nosso favor. Anos

atrás, os preços dos barcos, lanchas e iates eram

proibitivos, hoje são bem mais acessíveis. Muita

gente tem condição de adquirir uma lancha, um

veleiro ou outro tipo de embarcação de passeio

e precisa de um lugar confortável, seguro e de

confiança onde possa guardá-lo.”

A expansão também está nos planos de um

bertioguense, ex-pescador profissional e pro-

prietário de um conjunto de estabelecimentos

comerciais (pousada, butique e restaurante) que

nasceram e se desenvolveram em torno da Mari-

na Acqua Azul criada por ele há 24 anos — foi a

primeira garagem náutica de Bertioga. Orestes

Alexandre Amparo Filho — este é o seu nome de

batismo, mas a cidade inteira o conhece como

Ted — está sempre preocupado em melhorar e

Com mais de 300 vagas, a Marina do Forte é uma das maiores da região.

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20 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

aproveitar as chances que a cidade oferece de

crescimento do setor onde ele atua. “Em minhas

viagens pelo exterior vi marinas belíssimas,

construídas pelo homem a custos altíssimos.

Bertioga tem o privilégio de sua viabilidade

econômica estar diretamente relacionada ao tra-

balho feito pela natureza e de estarmos em um

momento altamente positivo do setor.”

Ted acredita que esse momento teve início

aproximadamente 15 anos atrás e é fruto de um

conjunto de fatores: o avanço tecnológico, o

desenvolvimento de novos materiais para a fa-

bricação de embarcações, o consequente barate-

amento do produto e o fortalecimento da econo-

mia. “Hoje, existem mais lanchas do que ofertas

de vagas e o proprietário de uma embarcação de

mais de 40 pés vai ter problemas para encontrar

um lugar onde possa deixá-la. A minha marina,

por exemplo, tem apenas 130 vagas para lanchas

de até 32 pés. Mas em compensação estamos lo-

calizados no Canal de Bertioga, a 300 metros da

saída para o mar aberto.”

E é essa localização que mais encanta Ted.

“Um olhar mais atento para o Canal de Bertioga

é o suficiente para perceber que atrás da beleza

plácida das águas e da vegetação exuberante

podem se esconder possibilidades econômicas

e culturais ainda não exploradas.” É isto o que

Ted costuma pensar quando se senta no deck de

seu restaurante Acqua Azul, observando o ca-

nal, para ele uma porta de saída para o mar e de

entrada para o futuro.

“Às vezes, imagino lanchas, veleiros, iates

de variadas bandeiras, atravessando canal, a

caminho de marinas bem equipadas, confortá-

veis, com ótimo atendimento. Eu gostaria que

essa área belíssima fosse revitalizada com no-

vos restaurantes, bares, pousadas, cafés. Sei

que isso transformaria completamente não só o

centro de Bertioga como o perfil de toda a cida-

de, pois traria para cá turistas de maior poder

aquisitivo.” Há quem diga que Ted é um sonha-

dor, mas ele é enfático: “sei que um projeto des-

se tipo custa muito dinheiro, mas também sei

que é viável e pode ser feito um dia, sem que seja

preciso aterrar ou retirar nada do lugar. Enquan-

to esse dia não chega, precisamos aproveitar as

chances que o momento nos oferece.”

e o BraSil?as possibilidades brasileiras no setor do turismo náutico têm o tamanho de nosso litoral: 7.367 quilômetros de extensão navegáveis o ano todo! isto, e mais 35 mil quilômetros de vias internas navegáveis. apesar dessa extensão e do aquecimento do mercado de embarcações de lazer, o Brasil está apenas engatinhando em direção a um futuro mais promissor como destino de viajantes nacionais e estrangeiros de alto poder aquisitivo, adeptos dessa modalidade de turismo. temos pouquíssimas marinas — os números não são precisos, mas acredita-se que não ultrapassam 700 — e, na verdade, a maioria é de garagem náutica mal equipada. só para efeito de comparação, o estado da Flórida, nos eua, tem mais de 1500 marinas, e enquanto na itália a relação entre o número de barcos e de pessoas é de 1 para 125, em nosso país temos apenas uma embarcação para 1400 habitantes.

n á u t i c aB e r t i o g a

“um olhar mais atento para o Canal de Bertioga é o

suficiente para perceber que atrás da beleza plácida

das águas e da vegetação exuberante podem se

esconder possibilidades econômicas e culturais

ainda não exploradas”t e d , d a M a r i n a a c q u a a z u l

acima: a balsa e seu importante papel no cenário econômico de Bertioga. abaixo: marinas investem em infraestrutura e serviços, atraindo cada vez mais clientes.

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uma maravilha da culinária francesa, ao nosso alcance. veja onde você pode provar essa delícia e os cuidados que deve ter em seu preparo

“Leve, delicado, de interior macio e casquinha crocante

e dourada”. Assim Arnaldo Lorençato, editor de gastronomia

da revista Veja São Paulo, descreve o ponto certo deste pra-

to de aparência simples e bonita, mas difícil de fazer. Criado

no século XIX por Antonin Carême, um dos primeiros chefs-

-celebridade da França, é até hoje visto como um desafio para

os cozinheiros — muitos já se sentiram derrotados ao ver o

suflê, preparado com tanto cuidado, murchar assim que saiu

do forno! É por essas e outras que o preparo desse clássico da

culinária é considerado quase uma arte, a exigir treinamen-

to, técnica e persistência de todos os que desejam dominá-la.

suflê! p o r S h e i l a M a z z o l e n i s

d e l í c i a d e i n v e r n og a S t r o n o M i a

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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 23

• use ingredientes de qualidade, sempre.

• Prepare um molho bechamel encorpado (leite, manteiga e farinha) para servir como base dos suflês salgados. a esta base acrescente queijos variados, frutos do mar, cogumelos, legumes... as possibilidades são infinitas! Como afirma arnaldo lorençato: “não existem sabores proibidos. guardiã da culinária francesa, a enciclopédia larousse gastronomique enumera várias receitas com diferentes tipos de matérias-primas”.

• Para os suflês doces, use creme de confeiteiro (leite, gemas, baunilha e amido de milho) como base. lorençato sugere “temperar” esse creme com um purê de fruta, chocolate, licor de laranja... use a sua imaginação!

• todo cuidado é pouco na hora de acrescentar as claras. elas devem estar em ponto de neve, bem consistente —

acrescentar uma pitada de sal ajuda a manter a consistência. Misture cuidadosamente, sem bater, de tal forma a não permitir que ela se “quebre”.

• use ramequins untados e polvilhados com farinha de trigo. Coloque a mistura a colheradas, sem encher. É bom deixar espaço de mais ou menos um dedo na borda, que deve ser limpa antes de levar as forminhas ao forno. isto permite que a massa cresça livremente.

• forno quente, em temperatura máxima! Mas se você não tem um equipamento potente, adote a dica do chef edson di fenzo, do restaurante la Marie: coloque pedras refratárias, dessas usadas para fazer pizza, nas laterais da prateleira do forno. assim a temperatura vai se distribuir uniformemente.

• só abra o forno depois do suflê estar pronto, dourado e “inchado”. sirva imediatamente!

se PRefeRiR, vá a uM reStauranteMas se você não aguenta esperar o momento em que vai dominar totalmente essa arte e “precisa” de um suflê “agora” (esse tipo de “urgência” que todos nós temos!), não se acanhe e escolha um dos quatro restaurantes paulistas — ou todos, por que não? — que tradicionalmente preparam essa delícia em São Paulo.

M a r c e lsinônimo de suflê em são Paulo há 58 anos, o elegante Marcel tem entre seus clientes cativos celebridades como fernando Henrique Cardoso, fúlvio stefanini e Juca de oliveira, só para citar alguns dos apaixonados pelas oito versões salgadas (a de queijo gruyère é a mais procurada) e seis doces preparadas com sabedoria e equilíbrio pelo chef Raphael durand despirite, neto de Jean durand, o fundador da casa. “Mas muitas pessoas sugerem variações e gostamos de atendê-las sempre que possível”, explica o gerente demerval despirite.

endereço: rua da Consolação, 3555, Cerqueira César (11) 3064-3089.

F r e d d ydesde 1935, este tradicional restaurante francês delicia seus clientes com suflês salgados — camarão, queijo, espinafre e haddock, o mais pedido — e doces, com destaque para o grand Marnier, imperdível! Mas não devem ser ignorados os de chocolate, limão e abricot. todos perfeitos graças ao talento do chef Pedro santana. Para completar, peça um bom vinho. a adega do freddy conta com mais de 3 mil rótulos de vinho de excelente procedência.

endereço: rua Pedroso alvarenga, 13 70, itaim BiBi (11) 3168-7812.

c a r l o t aHá 18 anos instalado numa charmosa casa branca de Higienópolis, o Carlota se orgulha de vender, todas as semanas, aproximadamente duzentos suflês de goiabada com molho de queijo (ver quadro com receita), uma sobremesa brasileiríssima para um cardápio multicultural constantemente reformulado pela chef e proprietária Carla Pernambuco. “É uma receita de família, diferente de outros suflês: trata-se de doce em pasta misturado às claras. não leva creme, nem gemas”, explica a chef.

carlota: rua sergiPe, 753, HigienóPolis (11) 3661-8670.

l a M a r i eo “caçula” entre os quatro restaurantes franceses citados nesta reportagem — tem apenas nove anos de funcionamento —, o la Marie, em Pinheiros, tem status de gente grande. seu chef e proprietário, edson di fenzo, viajou, pesquisou e treinou bastante até encontrar o caminho certo para os delicados suflês salgados e doces que oferece à noite ou durante o almoço, como parte de uma refeição executiva, mais econômica. o de queijo brie e o de três cogumelos são os mais procurados.

endereço: rua FranCisCo leitão, 16, PinHeiros (11) 3086-2800.

sugestões doS cheFSencontrar uma receita que agrade não é difícil: a internet e livros especializados trazem as mais diferentes e saborosas versões. escolha uma delas, separe os ingredientes e os equipamentos necessários: uma boa batedeira ou um fouet (batedor com fios de aço, para uso manual) e os ramequins, as forminhas redondas de cerâmica — prefira os menores. são mais charmosos e, o que é importante, mais adequados para quem está começando. e para estes esforçados aprendizes, os mestres da cozinha afirmam: “renunciar, jamais! Continue tentando”, mas recomendam:

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24 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

d e l í c i a d e i n v e r n og a S t r o n o M i ar e c e i t a

suflê de goiabada com calda de catupiry

P o r c a r l a P e r n a M b u c o

um dos hits do Carlota, o suflê de goiabada com calda de catupiry — mais brasileiro do que essa gostosura, impossível! — agrada a gregos, troianos, franceses, italianos... ou seja, não há quem não goste! e tem uma vantagem: é fácil de fazer! Basta seguir a receita generosamente cedida pela chef Carla Pernambuco. você agradecerá!

u M a b o a i d e i ase desejar, substitua a goiabada por outro doce em pasta. arnaldo lorençato costuma preparar esse tipo de suflê com um doce de abóbora feito por sua mãe, regado com um molho de leite de coco. Quem provou, diz que é ótimo.

S u F l ê• 8 claras

• 1 pitada de sal

• 425 g de goiabada cremosa

P r e P a r oBata as claras em neve. adicione o sal quando as claras começarem a crescer. Junte a goiabada aos poucos. Bata, à mão, com um fouet, até misturar bem. divida a massa em ramequins individuais, mas não encha até a borda, pois a massa vai crescer bastante. leve ao forno preaquecido a 200ºC e asse aproximadamente por oito minutos ou até dourar. sirva em seguida, acompanhado da calda fria.

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c a l d a d e c a t u P i r y• 410 g de queijo Catupiry

• 350 ml de leite

P r e P a r oem uma panela, junte o Catupiry e o leite e derreta em banho-maria. Misture bem e resfrie. na hora de servir, bata novamente com um fouet para a massa ficar bem lisa.

i n g r e d i e n t e S

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26 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

p o r S h e i l a M a z z o l e n i s

v e l o c i d a d ee S p o r t e

a 300 km por hora

Potentes e sedutores, os carros superesportivos atiçam a imaginação

de seus usuários e admiradores

terlagos, em São Paulo, e o de Velo Città, em Mogi

Guaçu. Organizados por empresas especializa-

das nesse tipo de atividade, por importadoras e

até fabricantes, esses eventos preenchem satis-

fatoriamente a agenda dos usuários e dão a eles

a chance de experimentar as potencialidades de

seus carros especiais em um ambiente seguro.

Opção lightUma dessas oportunidades são os passeios

por estradas principais e secundárias. Neste

caso, não podem ser ignoradas a sinalização e as

leis de trânsito, o que faz da atividade uma opção

light, indicada para o “piloto” que deseja levar

namoradas, esposas, filhos e amigos.

“É uma atividade familiar”, conta Décio Ro-

drigues, da Driver, empresa de São Paulo que

desde 2007 realiza eventos para proprietários de

carros superesportivos. “Estimula a confraterni-

zação, a troca de ideias e de experiências.” Com

ele concorda a jovem esposa de um aficionado do

automobilismo que prefere não ser identificada —

por questão de segurança, os proprietários desse

tipo de carro não divulgam nomes, nem permi-

tem fotos. “Passei a entender melhor a paixão do

meu marido por seu carro depois de acompanhá-lo

em um desses passeios”, diz ela, que atualmente

sonha com a possibilidade de, um dia, sentar-se

ao volante.

Ao lado, o marido olha meio sem jeito — ele,

como a maioria dos outros “pilotos” amadores,

não esconde o ciúme que sente pelo seu carro e

não se acanha em mostrar a paixão que dedica

à sua máquina e os cuidados que dispensa a ela.

O resultado são veículos conservadíssimos, po-

derosos, quase irreais para quem não os vê com

frequência. Estas características justificam, por

si só, o interesse e a admiração que despertam

por onde passam. São fotografados à exaustão,

mas poucos ousam tocá-los!

Recentemente, a Lamborghini decidiu cele-

brar o seu 50° aniversário com um passeio pelos

197 quilômetros de estrada que separam Milão

de Sant’Agata Bolognese, cidade-sede do grupo.

Longe de ser um passeio qualquer, este fez jus

à fama e à importância deste fabricante italiano

de carros superesportivos: reuniu, em um com-

boio, 350 de seus modelos novos e clássicos que

estavam em 29 países diferentes. Alinhados e em

funcionamento, esses carros formariam um cor-

tejo de 4 quilômetros e atingiriam uma potência

conjunta de 190 mil hp!

Esses dados provocam certa inveja nos apai-

xonados por velocidade e admiradores dos su-

peresportivos — todos, sem exceção, adorariam

ver esse cortejo. No entanto, verdade seja dita,

os membros brasileiros dessa “tribo” não têm do

que se queixar: podem não ter a paisagem ita-

liana como cenário nem 350 Lamborghini para

admirar, mas contam com ótimas oportunidades

para curtir suas “supermáquinas” maravilhosas:

Ferrari, Porsche, Jaguar, Maserati, Lamborghi-

ni, Shelbi, BMW M, Corvette, Camaro, Mercedez

AMG, Aston Martin, Audi R8...

Essas oportunidades incluem desde passeios

bucólicos por estradas secundárias até competi-

ções contra o relógio em aeródromos privados,

campo de provas ou autódromos, como o de In-fot

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28 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

Assim foi na Riviera em abril deste ano,

quando todos puderam admirar a passagem de

um comboio de 40 superesportivos a caminho do

restaurante Maremonti, ponto final de um pas-

seio iniciado em São Paulo. No início de junho,

no decurso de um passeio semelhante, desta vez

de São Paulo para o Aeroporto de Jundiaí por uma

estrada que cortava a cidade de Pirapora de Bom

Jesus, os habitantes desta localidade aplaudiram

e fotografaram a passagem de 50 bólidos!

Esquentando os motoresMas existem outras opções — mais radicais,

mas igualmente seguras — para quem deseja

experimentar todas as emoções que um supe-

resportivo pode oferecer. A mais simples delas, a

track day, nada mais é do que um passeio descon-

todo cuidado é PoucoPara um supercarro, só o melhor! é o que eles merecem e recebem em oficinas-laboratórios high tech, especializadíssimas, dotadas de equipamentos sofisticados às vezes mais caros do que alguns carros, como aparelhos de diagnóstico originais de cada marca, microcâmeras para inspecionar o interior dos motores e torquímetros digitais que podem ser programados para dar a cada parafuso o aperto exato. entre essas oficinas destacam-se as que pertencem a importadores e revendedores de veículos — portanto, estreitamente ligados aos fabricantes. todas mantêm seus funcionários atualizadíssimos e podem enviá-los a qualquer ponto do país para socorrer um cliente caso seja necessário.

traído em uma pista! O que significa desenvolver

uma velocidade bem maior da que é permitida

nas ruas e estradas brasileiras, assim como testar

as habilidades do motorista ao volante.

“A partir do momento em que o homem en-

tra em harmonia com a sua máquina, ele deixa

de dirigir e começa a pilotar”, afirma Décio Ro-

drigues, que completa: “A sensação de estar nas

pistas é indescritível e mistura domínio, prazer

e superação”. Desta forma, Décio expressa com

clareza a sensação que mobiliza os usuários dos

superesportivos e os leva a querer repetir e am-

pliar a experiência.

Muitos procuram escolas brasileiras especia-

lizadas nesse tipo de máquina, outros buscam

orientação em cursos rápidos como os ofereci-

dos pela Driver, com profissionais reconhecidos

como Ingo Hoffman, Maurizio Salla e Beto Gres-

se. Mas há quem prefira “beber na fonte”, ou seja,

frequentar as escolas de pilotagem dos fabrican-

tes de veículos, em seus países-sede. A Acade-

mia Lamborghini, por exemplo, oferece diversos

cursos em diferentes locais da Itália — com um

pouco de sorte, o “aluno” pode até mesmo expe-

rimentar o tradicional circuito de Ímola!

O homem e seu carro“Não existe nada melhor do que ter uma pista

inteirinha à sua frente, só para você, e ter liber-

dade para acelerar. Ali você não tem semáforo,

buraco no asfalto, engarrafamento. O celular não

toca. É só você e o seu carro”, conta um empre-

sário, proprietário de um Porsche e frequentador

das pistas. Ao seu lado, um amigo, também afi-

cionado do esporte, completa: “e o ronco do mo-

tor!” E quando questionado sobre o papel deste

ronco, responde: “é pura sedução, nos envolve, é

quase hipnótico. Faz com que a gente fique foca-

do na máquina, na pista e no ato de dirigir.”

O sentimento de plenitude que todos descre-

vem de uma forma ou de outra pode ser sentido

nas provas de velocidade realizadas à noite ou de

dia em campos de provas, aeródromos ou autó-

dromos. Os participantes podem ter mais ou me-

nos experiência e contam com o apoio de pilotos-

-instrutores. Na verdade, não são competições

profissionais nas quais se defrontam vários pi-

lotos e suas máquinas: são corridas de amadores

contra o relógio, um carro de cada vez — ganha

quem fizer o melhor tempo!

Nesses eventos são geralmente realizadas

provas de velocidade de 804 metros (meio mi-

lha), de mil metros — homologada pela Confe-

deração Brasileira de Automobilismo (CBA), com

regulamentação da Federation Internationale de

l Automobile (FIA) —, de 1609 metros (uma mi-

lha) e de 4 mil metros. Segundo Décio Rodrigues,

esta última prova costuma ser realizada no aeró-

dromo da unidade Gavião Peixoto da Embraer,

em Araraquara. “É a quinta maior pista de pou-

sos e decolagens do mundo”, garante, “e permite

ao piloto atingir mais de 350 km por hora!”

carros estacionados no ponto final do

passeio: momento de apreciar de perto as “supermáquinas”

em abril deste ano, a Riviera foi palco de um encontro de 40 superesportivos, em um passeio que começou em são Paulo e terminou no Restaurante Maremonti

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30 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

i m ó v e i sR e A L e s T A T e

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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 31

Bom gostosão 180 m2 bem planejados em um

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32 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

espetáculo!esta bela casa de 468 m2 possui uma excelente distribuição de espaços. Conta com 6 suítes com ar condicionado e terraço, living para três ambientes, varanda, cozinha americana completa e dependências de serviço. na área de lazer, piscina com ducha, quiosque e churrasqueira. Cód: 2911u1111

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34 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

Peças clássicas, criações exclusivas e arte criam projeto moderno na Riviera

A união entre o clean e o sofisticado, em um projeto

de interiores sem obras, com toque único e mantendo

a essência de um imóvel localizado no litoral. Esse foi

o desafio do arquiteto Frederico Zanelato ao planejar o

apartamento de 280m² privilegiado por uma vista do

mar da Riviera.

O arquiteto combinou móveis nacionais com peças

de designers de outros países e usou as cores com cui-

dado, imprimindo uma identidade mais contemporânea

nas áreas sociais e suavidade e calma nas áreas íntimas

para agradar aos proprietários – um casal com dois fi-

lhos adolescentes.

Segundo Zanelato, o primeiro estudo foi recebido

positivamente pelos clientes e a relação de confiança

que se estabeleceu garantiu a rapidez e o sucesso do

projeto. “Foi-nos concedida uma liberdade criativa a

ponto de podermos propor livremente soluções enrique-

cedoras no meio do processo, sem que essas alterações

passassem pela aprovação prévia dos clientes, resultan-

do em agradáveis surpresas”, comentou.

Na entrada do apartamento, o living de três ambien-

tes – sala de jantar, sala de estar e home theater – abusa

de tons mais escuros, principalmente nas madeiras, ma-

terial usado com abundância nos móveis especialmente

criados para o projeto. Entre eles, a estante para TV e

uma grande estante com nichos, exclusivamente dedi-

cada a peças de decoração e que também serve como

um charmoso divisor de ambientes na sala de jantar.

Os elementos conforto e aconchego foram garanti-

dos com espaçosos sofás e poltronas. Os destaques são

a luxuosa chaise assinada pelo designer egípcio Karim

Rashid na sala de estar e o toque clássico e sofisticado

da poltrona e pufe Eames Lounge, de Ray e Charles Ea-

mes, no home theater.

design sofisticado com toque praiano

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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 35

Na sala de jantar, o trabalho único e cheio de vida do ar-

tista plástico Mauricio Chaer, feito com gravetos, compõe o

espelho e combina perfeitamente com os três lustres de teci-

do, conferindo beleza e amplitude ao ambiente.

Integrando o living à cozinha, o bar perdeu a frieza do

granito e ganhou o calor da madeira. Para dar ainda mais

charme, os bancos Girafa, criação da arquiteta Lina Bo Bar-

di, completam o espaço.

Mauricio Chaer também assina as esculturas de cerâmi-

ca da agradável varanda, que recebeu duas belas chaises

Baleia, de Julia Krantz e duas poltronas Astúrias, de Car-

los Motta. Com 46m² e vista para o lindo mar da Riviera, o

espaço ficou completo com a mesa Família combinada com

bancos Caipira, todos executados pela marcenaria Baraúna.

Belíssimas peças assinadas por renomados designers – entre eles lina Bo Bardi e Karim Rashid – agregam requinte e personalidade à amplitude dos 280m2 do apartamento.

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36 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

e x c l u s i v i D A D eD e c o r A ç ã o

As paredes, todas em tons claros, recebem

um toque especial com fotos feitas pelo próprio

arquiteto, em viagens ao Povoado de Crasto, no

município de Santa Luzia do Itanhy, no Sergipe.

Três delas formaram um imponente painel na

área social.

Tons claros e suaves para a intimidade

Nas suítes, o arquiteto optou por leveza e

um toque clean, com tons pastel, como cremes

e brancos, sem perder o charme do design. Um

toque jovem foi aplicado com gravuras da gale-

ria paulistana Choque Cultural, feita por grafi-

teiros, nas paredes da suíte dos adolescentes e

do quarto de visitas.

Na suíte do casal o destaque é a poltrona Bar-

celona, além das cadeiras de Philippe Starck. O

branco predomina no ambiente, especialmen-

te nos acabamentos do banheiro e no enxoval,

tudo selecionado cuidadosamente por Zanelato

e sua equipe.

Em uma tradução perfeita de design, bom

gosto e conforto urbano, o projeto de interiores

transformou o apartamento de verão em um re-

fúgio moderno, belo, sofisticado e leve para unir

a família e receber os amigos: a combinação per-

feita com a Riviera de São Lourenço.

Fotos do próprio arquiteto completam a decoração, como o grande painel do living.

na área íntima, gravuras de street art no quarto dos jovens e peças assinadas – como as cadeiras louis ghost, de Philippe starck – na suíte principal, harmonizam com a leveza dos tons pastel.

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QUEM ESTÁ NA RIVIERA SE ENCONTRANO RIVIERA SHOPPING CENTER.

An Shopping Riviera-2:Layout 1 01.06.10 23:15 Page 1

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38 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

c h i l ev i a g e m

p o r S h e i l a m a z z o l e n i s

Flashes do Chilesantiago, valparaíso, viña del Mar se rendem às lentes dos repórteres fotográficos tales azzi e Jaime Borquez

no espelho de água, o reflexo do la Moneda, o palácio neoclássico que hoje abriga a sede da presidência do Chile. Foto de Jaime Borquez.

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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 39

“Poucos lugares são tão atraentes para um fotó-

grafo quanto o Chile”, é o que afirma Tales Azzi, que

reúne em seu portfólio imagens de mais de 100 viagens

publicadas em revistas como Viaje Mais, National Ge-

ographic Brasil, Host&Travel, IstoÉ e no jornal Estado

de Minas. Com ele concorda Jaime Borquez, jornalista

chileno radicado no Brasil há 35 anos com um longo

currículo de colaborações para publicações nacionais

de turismo — entre elas, o Suplemento de Turismo de O

Estado de S. Paulo, Revista Geográfica Nacional, Próxi-

ma Viagem, Playboy, IstoÉ e Viaje Mais.

Azzi, Borquez e suas lentes revelam, aqui, aspec-

tos de três cidades chilenas, diferentes entre si, mas

igualmente cheias de charme.

Santiago à lá europeiaTrês horas e 30 minutos de voo separam São Pau-

lo dessa encantadora cidade com prédios históricos

e áreas modernas cuidadosamente planejadas de

forma a acentuar o seu predominante ar europeu. Se-

gundo Azzi, Santiago parece uma cidade de primeiro

mundo: tem ruas limpas, prédios espelhados, carros

de luxo circulando e ótimas lojas nas belas ruas de

Las Condes e Vitacura. Mas nem sempre foi assim,

garante Borquez: “30 anos atrás era só uma escala

para os Lagos Andinos ou a Patagônia, mas com o

tempo se transformou em um belo e conveniente des-

tino. É mais segura do que outras capitais do Cone

Sul e muito fácil de se conhecer, a pé ou de metrô.”

Azzi sugere aos brasileiros que chegam, e têm pouco

tempo, fazer uma caminhada do Palácio de la Mone-

da até o mercado central. “Esta é uma boa forma de

conhecer a parte mais antiga da cidade e, de quebra,

provar o melhor de uma viagem a Santiago: a gastro-

nomia local, à base de frutos do mar e peixes, que se

somam aos bons vinhos produzidos no país.”

Mas Azzi também recomenda pegar a estrada e

rapidamente chegar a duas cidades chilenas bem di-

ferentes e interessantes: a romântica Valparaíso e a

agitada Viña del Mar.

Valparaíso e sua poesiaNão por acaso esta cidade construída sobre

42 morros debruçados sobre o Pacífico é consi-

derada a mais poética do Chile: aqui está La Se-

bastiana, uma das três famosas residências do

poeta Pablo Neruda (ver quadro), que certamen-

te deve ter se inspirado muitas vezes nas vielas

sinuosas, escadarias, “ascensores” e nas casas

coloridas “penduradas” nos morros que pare-

cem desafiar todas as leis da engenharia. Para

Borquez, Valparaíso não chega a ser bonita.

“Nenhum porto é”, acredita ele, “mas a cidade

também é um lugar boêmio com cantos interes-

santes, que vale a pena conhecer.”

Carinhosamente chamada de Valpo pelos

chilenos, esta cidade-porto localizada a 120

quilômetros de Santiago foi merecidamente

nomeada, pela Unesco, Patrimônio Cultural da

Humanidade.

À esquerda: não há como recusar uma taça do bom vinho chileno, é o que a foto de Borquez parece dizer. ao lado, o olhar atento de azzi registra a arte urbana em valparaíso.

debruçado sobre o Pacífico, um típico e colorido restaurante de valparaíso. Foto de azzi.

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40 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

Praia e históriaA 119 km de Santiago e colada a Valparaíso, Viña del Mar é acentuadamente diferen-

te de sua pitoresca vizinha, a começar do simples fato de que é uma cidade planejada

na qual modernos edifícios convivem harmoniosamente com prédios históricos bem

cuidados, bons restaurantes, jardins floridos, museus, praias lotadas — “mas a água do

mar é gelada, inverno e verão”, lembra Azzi — e a efervescência típica de uma localidade

turística famosa por dois eventos internacionais que organiza: o Festival da Canção, ge-

ralmente no início do ano, e o de Cinema, entre outubro e dezembro. E se o dia é da praia

e dos pontos turísticos — o Castelo Wulff, que exibe exposições de arte itinerantes, tem

piso transparente, o que permite ver as rochas e o mar que ficam abaixo da construção

—, a noite é de um sofisticado cassino ou de algumas boas discotecas.

“Viña del Mar é o balneário chique da região”, resume Borquez. “Tem bons res-

taurantes e uma orla marítima interessante, de onde se pode admirar o Pacífico.”

as tRês Casas de Nerudaalém de poeta, errante diplomata a se deslocar de um canto a outro do mundo, neruda tentou por três vezes montar a casa que lhe permitiria o retiro e a quietude necessários à produção de sua obra, laureada em 1971 com o Prêmio nobel de literatura. dessa necessidade de isolamento nasceu três casas, cada uma delas em uma cidade do Chile. todas elas têm uma arquitetura de inspiração náutica e acabaram por se transformar em museus.a de isla negra foi a primeira. localizada no povoado de

mesmo nome, a 92 km de valparaíso, ela guarda muitos e interessantes objetos pessoais, e a decoração de seu bar — onde o poeta preparava coquetéis — é um bom exemplo do interesse de neruda pelo tema náutico.a segunda, e mais famosa, é la Chascona, construída em santiago especialmente para os encontros apaixonados e sigilosos do poeta com aquela que seria sua terceira esposa. ali estão guardadas telas de importantes artistas plásticos, como o brasileiro Pancetti, o francês léger e os mexicanos siqueiros e diego Rivera. e a terceira é la sebastiana, de valparaíso, edificada, como ele mesmo pediu, a meio caminho entre a praia e o alto das montanhas.

neruda por Borquez: acima, o bar com motivos náuticos da casa de isla negra; abaixo, a entrada do museu de la Chascona e la sebastiana.

a costa de viña del Mar no enquadramento da lente de tales azzi.

apesar da água gelada do oceano Pacífico, as praias de viña del Mar são procuradíssimas. Foto de Jaime Borquez.

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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 41

L u i z A u g u s t o P e r e i r A d e A L m e i d AA r t i g o

Luiz Augusto Pereira de Almeida é diretor da Fiabci/Brasil e diretor de marketing da Sobloco Construtora S.A.

o que antes era um “achismo” ambiental, agora é resultado de um trabalho feito por especialistas”

É relevante para uma das regiões mais estratégicas do

Estado de São Paulo, o decreto 58.996 recentemente assinado

pelo governador Geraldo Alckmin, regulamentando, 15 anos

depois, a Lei nº 10.019, de 3 de julho de 1998, que dispõe so-

bre o Zoneamento Ecológico-Econômico do Setor da Baixada

Santista. Proporcionalmente ao seu significado, o ato teve

baixa visibilidade midiática e pública, considerando que seu

objetivo é o de contribuir para o desenvolvimento econômico

e social da região; preservação do meio ambiente e, também,

proporcionar mais segurança jurídica aos investimentos.

Fruto de um trabalho multidisciplinar do poder público,

principalmente nas esferas estadual e municipal, e com ampla

participação da sociedade civil, o Decreto chega em boa hora,

como instrumento para organizar a ocupação e preservação

de uma região que cresce a taxas superiores a 3% ao ano, ou

seja, 50 mil novos habitantes/ano, é extremamente carente de

infraestrutura (principalmente esgotamento sanitário e ge-

renciamento de resíduos sólidos) e está inserida num contexto

ambientalmente sensível, com mais de 65% de sua área de

2.423 km2 ocupados por Unidades de Conservação.

Pois bem, a partir de agora, com o novo decreto, os nove

municípios da Baixada Santista (Bertioga, Cubatão, Guaru-

já, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e

São Vicente) passam a contar com elementos claros e obje-

tivos para tratar a questão ambiental e de seu desenvolvi-

mento, com a aplicação das normas legais no espaço físico e

territorial de cada um, sem que haja qualquer dúvida acerca

da generalidade conceitual das leis ambientais.

Resumidamente, o decreto prevê um zoneamento mari-

nho e outro terrestre. Na parte terrestre, foram definidos cin-

co tipos de usos permitidos, em função das características

ambientais e urbanas de cada território analisado. Desde

uma Z1, que mantém os ecossistemas primitivos em pleno

equilíbrio ambiental e permite usos como pesquisa científi-

ca, educação ambiental, pesca artesanal e outros do gênero,

até uma Z5, onde a maior parte desses ecossistemas encon-

tra-se degradada ou alterada e que prevê usos como assen-

tamentos urbanos, instalações industriais, comerciais e de

serviços. Um mapa individualizado de cada município con-

tém as informações desse zoneamento de maneira bastante

didática. http://www.ambiente.sp.gov.br/cpla/zoneamento/

zoneamento-ecologico-economico/baixada-santista/

Num momento em que a Baixada Santista sofre pressões

sobre ampliação dos portos, expansão imobiliária, estran-

gulamento logístico e está na iminência da implantação e

operação dos campos de extração de petróleo do pré-sal, as

vantagens do Zoneamento Ecológico-Econômico para a re-

gião são importantíssimas sob todos os ângulos, sejam eles

econômicos, sociais ou ambientais. Só para citar alguns as-

pectos: a indicação dos usos ambientalmente mais adequa-

dos para cada zona foi feito com base em critérios técnicos e

contou com o apoio da sociedade civil, ou seja, o que antes

era um “achismo” ambiental, agora é resultado de um tra-

balho feito por especialistas, cada qual em suas áreas de

especialização, que avaliaram questões como declividade,

geologia, geomorfologia, oceanografia, climatologia, uso e

parcelamento do solo, cobertura vegetal, geotecnia, turis-

mo, infraestrutura, pesca e aquicultura; o uso do espaço

urbano e da implementação de infraestrutura foi racionali-

zado, significando que os governos passam a poder planejar

com mais clareza as regiões para seu desenvolvimento; fi-

cam estabelecidas diretrizes para o licenciamento ambiental

de novos empreendimentos, além de consolidadas áreas de

assentamentos urbanos já existentes ou em fase de desen-

volvimento; instituiu-se, ainda, mais segurança jurídica

para investimentos de longo prazo e se reduzirão as disputas

judiciais de cunho urbano-ambiental.

Na Baixada Santista, a despeito do decreto recém assina-

do, existem empreendimentos que já cumpriam os preceitos

do desenvolvimento com sustentabilidade e responsabilida-

de social. Tais exemplos evidenciam a viabilidade prática do

decreto e sua importância para a região.

Zoneamento amplia segurança jurídica para investimentos na Baixada Santista

Page 42: Revista Riviera - Nº 17 - Julho 2013

42 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

Poeira, restos de argamassa e concreto mis-

turados com tinta, pedaços de metal, papel,

madeira, cerâmica... Na Riviera, estas imagens

fazem parte do passado, pois, desde 2002, a So-

bloco Construtora — empresa responsável pela

realização global da Riviera — adotou para suas

obras um plano de ação inovador, coerente com

o Sistema de Gestão Ambiental do bairro-cida-

de certificado pela norma ISO 14001. A empresa

passou a fazer a completa gestão dos resíduos

gerados em suas obras de edifícios, o que lhe

valeria o Prêmio Master Imobiliário em 2005, na

categoria Meio Ambiente. Os resultados são es-

timulantes: nos últimos dez anos, mais de seis

mil toneladas de restos de construção civil fo-

o b r a l i m p aS u S t e n t a b i l i d a d e

p o r S h e i l a m a z z o l e n i s

ram coletados, selecionados, enviados a locais

apropriados ou reaproveitados, evitando o seu

despejo em áreas impróprias e um impacto con-

siderável ao meio ambiente.

Aprendizado e realizaçãoPrimeiro edifício a ser construído com esse

objetivo, o Mirante dos Sambaquis foi também o

primeiro desafio e a grande escola dos profissio-

nais envolvidos, na medida em que não havia,

naquele momento, exemplos no setor de cons-

trução que pudessem servir como referência.

“Decidimos, então, detalhar todas as atividades

do processo construtivo e identificar os aspec-

tos e os impactos ambientais de cada uma de-

Construção sustentávelobra limpa e não agressiva ao meio ambiente: este é o resultado do sistema de gerenciamento de resíduos da construção civil praticado com sucesso pela sobloco em suas obras na Riviera

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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 43

canteiro de obras. “Nosso sistema de gestão de

resíduos faz parte do contrato de prestação de

serviço de empreiteiros que contratamos”, ex-

plica Wlademir, que enfatiza: “também verifi-

camos se os fornecedores — tanto os de mão de

obra como os de materiais — estão sintonizados

com a nossa política ambiental e solicitamos

que se adequem sempre que necessário. O resul-

tado, todos reconhecem, são obras mais limpas

e organizadas.” E também, menos barulhentas,

uma vez que os cuidados se estendem até mes-

mo à gestão de outro tipo de poluição: a sonora.

“Nossos equipamentos são bem ajustados, mas

a cada três meses fazemos uma avaliação de

ruídos para ver se não estamos perturbando os

vizinhos”, completa Wlademir.

e paRa onde vão esses Resíduos?a destinação adequada dos resíduos da construção civil é uma importante ação favorável à saúde do meio ambiente. por isso, é imprescindível conhecer as características de cada um, as suas possibilidades de reaproveitamento e o impacto que produz. papel, papelão, sacos de argamassa, sucata ferrosa e alumínio, por exemplo, são encaminhados para a Central de triagem da Riviera, separados, acondicionados e vendidos para empresas especializadas em reciclagem — a renda resultante é revertida para a Fundação 10 de agosto. os restos de reboco –argamassa, alvenaria e concreto – que podem ser reutilizados em aterros ou bases de pavimentação, são dispostos em caçambas apropriadas e transportados por empresa cadastrada pela prefeitura para uma área específica de triagem.

“Queremos que todos os que trabalham conosco entendam os impactos de uma obra sobre o meio ambiente, conheçam os resultados negativos da disposição inadequada dos resíduos e saibam evitar o desperdício e garantir a segurança do trabalho” W l a d e m i r S e g a , g e r e n t e d e o b r a s r e s i d e n c i a i s e c o m e r c i a i s d a s o b l o c o

Mirante dos Sambaquis, o resultado foi de 96

quilos de resíduos (papel, papelão, sucata ferro-

sa, areia, sacos, argamassa, madeira limpa, pla-

ca cerâmica e alumínio) por m² de área construí-

da. “Esse número”, explica Wlademir, “depende

das especificações de cada edificação e pode ser

ligeiramente diferente de uma obra para outra,

mas não foge muito disso.”

Essas informações foram imprescindíveis

para o estabelecimento de metas e ações e consti-

tuem até hoje a base sobre a qual é feito o plane-

jamento de uma construção sustentável: evitam

o desperdício de materiais e alimentam uma pla-

nilha na qual estão discriminadas todas as ati-

vidades diárias. Mas não ficam restritas à mesa

dos engenheiros: são transmitidas aos operários,

empreiteiros, colaboradores e prestadores de ser-

viços. “Queremos que todos os que trabalham co-

nosco entendam os impactos de uma obra sobre o

meio ambiente, conheçam os resultados negati-

vos da disposição inadequada dos resíduos e sai-

bam evitar o desperdício e garantir a segurança

do trabalho”, afirma Wlademir Sega.

Para atingir esse objetivo, é realizado trei-

namento específico para cada nova equipe que

chega à obra, além de reuniões com os operários

todas as manhãs, no início da jornada de traba-

lho. Nestas reuniões são explicadas as tarefas

do dia, os riscos ao meio ambiente que podem

ocorrer, as providências que devem ser tomadas

para que esses riscos não aconteçam e a forma

como cada tipo de resíduo deve ser mantido no

desde o Mirante dos sambaquis, o sistema vem sendo aperfei-çoado nas demais obras da sobloco. nestes dez anos, a empresa já evitou que mais de seis mil toneladas de resíduos fossem en-caminhados para aterros ou outros locais impróprios. além dos ganhos ambientais, o gerenciamento trouxe outros benefícios como obra limpa, menor número de acidentes, capacitação e educação ambiental dos funcionários.

las”, explica o engenheiro civil Wlademir Sega,

gerente de obras residenciais e comerciais da

Sobloco. “Realizamos também o levantamento

dos materiais não recicláveis que poderiam ser

substituídos por recicláveis, como por exemplo

o tapume confeccionado com resíduos de emba-

lagens Tetrapak, e calculamos a quantidade mé-

dia de resíduos produzidos por metro quadrado

de área construída. Ao final da obra do edifício

Fot

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ag

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Page 44: Revista Riviera - Nº 17 - Julho 2013

44 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

O sucesso, atrás do balcão!

assim tem sido a vida de uma mulher que se orgulha de dizer: “o comércio e a Riviera estão no meu dna!”

Simpática, divertida, sempre disposta a rir

e... séria, muito séria, quando se trata de defen-

der o que acredita! Não, isso não é contraditório

no caso de Geny Fernandes Pomares Mendes,

que dedica tanta paixão ao que faz e ao lugar

que escolheu para viver e trabalhar — a Rivie-

ra — que os defende com unhas e dentes. Quer

sempre o melhor, o mais bonito, o certo, e se

esforça para trazer isso para o seu dia a dia à

frente de duas lojas do Riviera Shopping: a Geny

Presentes, de utilidades domésticas; e a ampla

Geny Móveis, de decoração. Estes são os frutos

de 50 anos de experiência profissional na área

comercial, sendo que os últimos 22 foram passa-

dos nesse Shopping do litoral norte: ela foi uma

das primeiras lojistas que aqui se instalaram e

enfrentou com garra as dificuldades pelas quais

passam todos os pioneiros. Para ela, essa garra,

bem como o gosto pelo comércio, foi herdada de

seus pais e avós, imigrantes espanhóis, todos

comerciantes!

Uma boa pescariaA história de Geny começou a se misturar com

a história da Riviera graças a uma pescaria, no

início dos anos 1980 — na época, ela já era uma

comerciante bem-sucedida e reconhecida em

Mogi das Cruzes. “Meu marido e eu, acompanha-

dos de um casal amigo, viemos pescar na praia de

São Lourenço! Não havia nada por aqui, exceto

as obras do Pavilhão de Exposições, mas o lugar

era lindo e ficamos encantados. Voltamos para cá

várias vezes, compramos um terreno e fomos os

primeiros a construir uma casa no Módulo 21.”

Tempos depois, Geny notou uma placa

anunciando a construção, para breve, do shop-

ping da Riviera e não teve dúvidas: queria parti-

cipar da evolução do empreendimento. “Imedia-

p o r S h e i l a M a z z o l e n i s

G e n y F e r n a n d e S P o M a r e S M e n d e SP e r F i l

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Page 45: Revista Riviera - Nº 17 - Julho 2013

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 45

tamente encaminhei pedido de um ponto nesse

novo espaço comercial, aguardei mais ou menos

dois anos e meio para o Shopping ficar pronto

e, finalmente, em 1991, instalei a Geny Presen-

tes no local onde ela está até hoje, e em todos

esses anos mantive o mesmo mix de produtos de

utilidades domésticas. Eu me mantive fiel a esse

segmento do mercado e apesar dos problemas

iniciais, não via dificuldade em nada. Só queria

trabalhar bem.”

Tanto isso é verdade que, em 1996, Geny viu

na ampliação do shopping uma chance de cres-

cimento. Decidiu abrir uma nova loja, desta vez

exclusiva de móveis e objetos de decoração, e

com ousadia solicitou não um ponto, mas qua-

tro, na parte nova desse centro comercial. Ali

instalou a Geny Móveis, com a ajuda das filhas

Wanderli e Valquíria. E deu certo! Hoje, 22 anos

após a inauguração do Riviera Shopping, Geny

se orgulha de manter suas lojas sempre aber-

tas — de segunda a segunda! — e de estar dia-

riamente à frente de sua equipe. Nada mal para

quem achou que iria parar de trabalhar dez anos

atrás... mas não parou! “Adoro o que faço!”

fatores, além do apoio de sua família: a confian-

ça da Sobloco, que sempre apoiou suas iniciati-

vas comerciais; a fidelidade de seus clientes; a

contribuição de uma equipe competente e o fato

de que sabe comprar as peças que oferece aos

seus clientes. “Meu marido costuma dizer que o

comerciante é bom quando sabe comprar. E eu

acho que sei! Também sei combinar tendências,

misturar objetos, com um resultado final que,

às vezes, até eu me espanto. Eu me orgulho de

ter esse talento e conto com a ajuda das meninas

das lojas.”

Essas “meninas” são, para Geny, mais do

que funcionárias: “elas são minhas parceiras”,

afirma orgulhosa. “Foram treinadas por mim e

estão nas lojas há muito tempo. Fátima, gerente

da Geny Móveis, por exemplo, trabalha comigo

há 14 anos, e Mari dedica-se à gerência da Geny

Presentes há nove anos. Eu costumo levá-las

quando vou às compras. Eu sei comprar, mas

elas sabem vender e atender aos nossos clientes.

Juntas, formamos a combinação perfeita para o

sucesso dos negócios.”

Movida à paixãoGeny definitivamente é um dínamo, incan-

sável: casou-se aos 16 anos, aos 18 começou a

dirigir uma pequena loja doada por seu pai, aos

27 já tinha sete filhos e aos 35, era avó. “Criei sete

filhos atrás do balcão”, conta ela, orgulhosa.

“Três dias depois de sair da maternidade, volta-

va a trabalhar, pois sempre fui apaixonada pelo

que faço. Esta é a minha vida. Fui uma humilde

menina da roça — precisava andar quilômetros

para ir à escola! — e me orgulho do que conquis-

tei com o meu trabalho e com a ajuda e o apoio

da minha família, especialmente do meu mari-

do, Vasconcelos Mendes, o Vasco. Ele sempre

me estimulou e acreditou em mim, tem orgulho

do que faço e da marca que eu criei. Tanto que

manteve o meu nome em uma loja dirigida por

ele: a Geny Home Center, no Centro Comercial

Uptown, que oferece tudo o que uma casa pre-

cisa, das cortinas aos estofados, passando pelos

móveis. Alguns deles são feitos na marcenaria

GV, também comandada pelo Vasco, outros são

trazidos das melhores fábricas.”

Geny atribui o seu sucesso a quatro outros

“Meu marido costuma dizer que o comerciante é bom quando sabe comprar. e eu acho que sei! também sei combinar tendências, misturar objetos, com um resultado final que, às vezes, até eu me espanto”

a geny Presentes, loja de utilidades domésticas, completa 22 anos no Riviera shopping: “adoro o que faço!”, afirma geny.

o segundo sucesso comercial da empresária foi a charmosa geny Móveis, loja de decoração.

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46 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

escola de vida

ao completar 20 anos, a Fundação 10 de agosto leva cultura e educação para a população de Bertioga e se orgulha de atingir o objetivo de seus idealizadores: edificar pessoas!

Tanto quanto pavimentar ruas, construir

prédios e dotá-los de infraestrutura básica é

fundamental trabalhar também na edificação

de pessoas e dar a elas instrumentos para que se

desenvolvam plenamente. Na prática, isto signi-

fica respeito ao próximo aliado à educação e à

qualificação profissional — e é exatamente isto

que a Fundação 10 de Agosto oferece há 20 anos.

Idealizada por Luiz Carlos Pereira de Almei-

da, diretor da Sobloco — com o apoio de Praias

Paulistas e Cia Fazenda Acaraú —, a Fundação

foi constituída em 1993 como entidade civil, sem

fins lucrativos, com o objetivo de arrecadar fun-

dos para a construção da Capela Nossa Senhora

das Graças, até hoje mantida pela Fundação.

f u n d a ç ã o 1 0 d e a g o s t oR e s p o n s a b i l i d a d e s o c i a l

“A Fundação 10 de Agosto representa a realização de um plano nascido nos anos 1990, consubstanciado na criação de uma entidade de benemerência a ser conduzida sob o foco da educação cívico-religiosa, com vistas à formação de pessoas e tornando-as aptas para sua vida profissional e espiritual.

Um plano motivado nos exemplos colhidos da vida de minha mãe e minhas duas tias, suas irmãs, que me criaram sob condições materiais adversas, onde fé e sacrifícios estiveram sempre presentes. Um plano que sempre se caracterizou como ambicioso e de difícil conquista, mas que nunca deixou de se constituir num estimulo de vida e numa alavanca para a superação das vicissitudes. Ainda que a sonhada entidade de benemerência não viesse a ser expressiva, sua simples existência e eventuais parcos resultados já poderiam representar exemplos e sementes para nossas comunidades.

A realização do Plano da Riviera de São Lourenço representou assim as portas que se abriram para tudo o que vinha por trás. Um projeto urbanístico de grande importância se apresentava como oportunidade para o necessário suporte a tudo que se imaginava. E assim, contando com o sucesso na realização de uma nova cidade planejada para o futuro, passamos a contar também com o caminho pavimentado para a Fundação 10 de Agosto.”

Luiz Carlos Pereira de Almeida, diretor da Sobloco

p o r s h e i l a M a z z o l e n i s

Ao mesmo tempo, a entidade passou a oferecer

cursos gratuitos nas mais diversas áreas, para

crianças, jovens e adultos de Bertioga.

Com 12 profissionais contratados, entre pro-

fessores e administrativos, a Fundação oferece

hoje mais de 30 cursos gratuitos (18 na área de ar-

tes e ofícios e 12 profissionalizantes) para 532 alu-

nos matriculados. Esses alunos não são somente

moradores da Riviera, mas vêm, na sua maioria,

de outros bairros de Bertioga: Vista Linda, Cen-

tro, Indaiá, Guaratuba, Boraceia e outros. Esse

quadro indica a abrangência da ação da Funda-

ção no município, mas são as histórias e vivên-

cias de todos que por aqui passam que ilustram os

benefícios oferecidos por essa entidade-modelo.

Page 47: Revista Riviera - Nº 17 - Julho 2013

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 47

Os cursos de música para crianças e adolescentes são os que

dão maior visibilidade à Fundação, já que é comum assistir à

apresentação da orquestra infanto-juvenil em eventos da cidade

e da própria Riviera. Atualmente, a orquestra mantém 25 alunos

mais experientes, que servem de inspiração para os menores que

se dedicam aos estudos musicais. O sonho dos pequenos é estar

na turma de “elite”, ou seja, aptos a fazer parte da orquestra.

Mas não só de música vive a Fundação. São oferecidos também

cursos profissionalizantes para jovens e adultos, capacitando-os

a entrar no mercado de trabalho. Motivação, empreendedorismo,

civilidade e respeito ao meio ambiente são temas transversais a

todos os cursos.

Gratidão e inclusãoa necessidade de dizer obrigado é um ponto em comum dos alunos da entidade. não importa a idade ou a formação recebida, todos agradecem os conhecimentos adquiridos e a possibilidade de um futuro mais promissor, no qual estarão incluídos como cidadãos plenos e responsáveis.

CuRsos Artes e OfíciosMarchetaria, oficina de confecção de instrumentos e cursos musicais: teoria musical, saxofone, flauta transversal, violino, viola, violoncelo, violão, musicalização, percussão, clarinete e teclado, além de coral e da orquestra infanto-juvenil.

Profissionalizantesinformática, cozinha, atendimento ao cliente, auxiliar administrativo, artesanato em bambu, manutenção e limpeza de piscinas, camareira e copeira.

Cursos de Apoioartesanato e equoterapia especial.

Margarida luciano: dois anos atrás, esta empregada doméstica de 58 anos decidiu inscrever-se no curso de alfabetização de adultos da Fundação. “a partir daí tomei gosto pelos estudos. Hoje estou na sétima série, faço aulas de culinária e informática e já estou inscrita nos cursos de copeira e camareira. só quero melhorar cada vez mais.”

pablo Henrique Mendes nehme, 14 anos, se sente “importante e útil participando da orquestra-juvenil”. sua colega, priscila Jorge gonçalves, 16 anos, não tem dúvidas: “vou fazer faculdade de música por influência da Fundação”. e natan Marinho de brito, 13 anos, garante: “aqui, além de ter gente muito boa, aprendi uma coisa fundamental: responsabilidade!”

fundação 10 de agostoal. dos vagalumes, 100Riviera de são lourenço - Bertioga sPtel.: (13) 3316-7344adm@fundacao10agosto.com.brwww.fundacao10deagosto.blogspot.com

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48 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

estaçãono Riviera shopping, lançamentos e tendências para aquecer suas compras neste inverno!

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Page 49: Revista Riviera - Nº 17 - Julho 2013

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 49

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Page 50: Revista Riviera - Nº 17 - Julho 2013

50 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

r i v i e r a e m m o v i m e n t og e n t e

2 Jurandir de Carvalho Júnior e Telma Santisteban: “estamos acostumados com a movimentação de são Paulo e quando estamos aqui nos finais de semana, podemos caminhar e desfrutar do ar puro sem nenhum tipo de preocupação” (Jurandir)

1 rubens Calzeta ao lado de Mariana Mori: “na Riviera eu me sinto seguro. sem contar ainda a tranquilidade e conforto de passear por um lugar limpo e preservado” (rubenS)

Curtindo a

vidaPor toda a Riviera de são lourenço, alegria, diversão e muita gente bonita!

1

2 3

3 Valter antônio Teixeira, Vitória Teixeira e Thor: “sempre participo das corridas na Riviera. ajudar a Fundação 10 de agosto é um enorme incentivo e, ao mesmo tempo, motivamos nossas crianças à prática esportiva”

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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 51

5 Sergio de Souza Cavallini, com reginae ana Carolina Cavallini e Laís Villaboy Fernandes: “Já estou na Riviera há seis anos e o que mais gosto é andar de bicicleta pela praia e admirar a beleza da região” (Sergio)

4 5

7

6

7 Tatiana dias e alexandre Ciaglia realizaram a cerimônia de casamento em um lindo e azul dia, nos jardins do restaurante gaiana:“escolhemos a Riviera e nos surpreendemos com tudo. nossos convidados adoraram” (aLexandre)

4 José emmanuel burle Filho e sua esposa, elza Maria r. burle, em cerimônia de casamento no restaurante Gaiana

6 gabriel Curcis e Mônica Ferreira: “É bom estar na praia, olhar para trás e não ver só prédios ou um ambiente poluído, mas sim coqueiros e um verde surpreendente” (gabrieL)

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52 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

r i v i e r a e m m o v i m e n t og e n t e

11

10

12

9

13

13 eduardo gonçalves, Mônica Weigert, renato alcântara, rafaela assis, Valentina gonçalves e Caio alcântara: “nos reunirmos no shopping é um dos melhores passatempos. tem de tudo: boliche, culinária de bom gosto e lojas para crianças. É um dos lugares que mais gostamos de ir, sem dúvida!” (eduardo)

12 Silvio César gaspar com o filho de 6 anos, ian César gaspar: “o ambiente e as amizades que fazemos são excelentes. admiro ainda mais a tranquilidade e o clima agradável para praticar esportes ao lado do meu filho”

9 Cláudia Putz: “aqui você une tudo: natureza e uma excelente infraestrutura. Quando estou em Riviera não perco a oportunidade de andar a cavalo na hípica e admirar o fim de tarde na praia”

10 rodrigo gallo ao lado dos filhos Patrick e Manuela: “sou atraído à Riviera pela segurança, organização e limpeza. Quando estou aqui, entre os meus hobbies, andar de jet ski e jogar tênis são os prediletos”

11 bianca di Pierro e bruno Contin: “a beleza da praia e a tranquilidade para jogar bola, frescobol ou caminhar, são as coisas que mais me encantam” (bianCa)

Page 53: Revista Riviera - Nº 17 - Julho 2013

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 53

G e o r G e t a G o n ç a l v e sa r t i G o

Georgeta Gonçalves – educadora ambiental e coordenadora-geral do Programa de Gerenciamento de Resíduos da Riviera de São Lourenço

www.georgeta-escrevivendoemcamburi.blogspot.com

Mudamos ontem, as cachorras, as minhocas, o Saci e eu.

É isso, eu tenho um Saci e minhocas. Algo contra? Se eu ti-

vesse filmado e postado essa primeira noite na casa nova,

bombava. Eu quis organizar a mudança sozinha, mas minha

filha me enfiou goela abaixo uma empresa especializada e

deu no que deu: sabonetes na geladeira, controle remoto no

freezer, maquiagem no pote de ração e uma noite que ficará

na história como a noite do “cadê”. Cadê tudo?

– Cachorras, a ração sumiu. Abanem os rabinhos, pois

vamos todas comer pizza! Isso, se eu achar a agenda com

o número da pizzaria. Se não, faremos jejum. Dizem que

purifica a alma.

Ontem fui dormir bem cedo pra organizar tudo hoje de dia.

Como as cachorras latiam felizes para cada novidade, antes de

um despejo sumário pelos vizinhos, achei melhor nos acon-

chegarmos juntinhas no tapete do escritório.

Mal fechei os olhos e o telefone tocou. Não achei o interrup-

tor, pisei num bibelô que devo ter derrubado ao arrastar as

cobertas, cortei o dedão do pé e quando achei o telefone, tinha

parado de tocar. Pulando numa perna só, procurei os curati-

vos por duas horas. Só encontrei quando fui tomar um suco:

na gaveta de verduras atrás dos sabonetes. Nessas duas horas

achei muitas outras coisas, pois só se acha uma coisa quando

se procura outra, não é?

Mas, enfim, o que eu queria não era mudar? Mudança é isso:

tudo em outro lugar. E agora, o telefone de novo. Raios, cadê

ele? Rarrá! Achei!

– Estou no chuveiro! Depois eu ligo! - resmungo e me enrolo

nas cobertas.

– Mamãe, esse telefone é fixo e está no escritório. Você ins-

talou uma ducha na estante?

– Vamos ao que interessa: o que você quer? Vingança por to-

das as vezes que tirei você da cama? Não são nem oito horas!

– Saber como está a casa nova, claro! Ontem você não aten-

deu quando liguei.

– Brinquei de caça à tesoura a noite toda. E caça a curativos,

livros, chaves, sabonete... O Saci não deu trégua.

– Mãe, curativo pra que? E tesoura? E esse Saci? Você pirou?

– Um cortinho de nada, bobagem. A tesoura, que ainda está

sumida, é para eu cortar os apegos que ainda me prendem

à casa antiga. Mudar tem seu lado bom, mas envolve rom-

pimentos, cortes, perdas... E o Saci é o mesmo, o das histó-

rias que eu te contava quando você era pequena, que vive

escondendo tudo, inclusive ele mesmo. Está a mil por hora!

– Mãe, dá pra falar sério? As coisas do mundo real funcio-

nam? Água, energia, coleta de lixo... Menos Sacis, por favor.

– Coisas reais? Vamos lá... Você sabe de onde vem sua

água? Não sabe, claro. A daqui é um blended de rios de

São Paulo e de Minas! Centenas de quilômetros de canos

e tudo dá certo: sai água de todas as torneiras! As lâmpa-

das acendem todas. Deve ser algum tipo de milagre, luz

divina, magia. Vou pesquisar. Quanto ao lixo, produzo

pouquinho. Rejeito evito trazer para casa, recicláveis levo

para a cooperativa e restos de alimentos dou às minhocas.

Respondi direitinho?

– Espera... minhocas? Aquelas caixinhas que você sem-

pre tem na área de serviço de onde tira aquele adubo estão

cheias de mi-nho-cas? Cruzes! Por que nunca me disse?

– Nunca perguntou. E são ótimas. Nunca saem da casinha,

trabalham caladas, transformam os restos de comida em

húmus, e não me telefonam antes das oito! Porque você

acha que as verdurinhas que levo pra você são tão bonitas?

Húmus, bebê. Nunca leu a etiquetinha que amarro nos ma-

cinhos? Made by earthworms?

– Earthworms... meu Deus... minhocas! Não me toquei. Mas

por que em inglês?

– Querida, no mundo do delete, layout, backup, download...

por que não earthworms? Ninguém torce o nariz para ear-

thworms! Mas fique tranquila, você não é a única que aceita

sem perguntas tudo o que tem uma etiqueta em inglês. E ago-

ra, me deixe dormir. Paguei trinta anos dessa fraude chama-

da Previdência pra poder acordar tarde. Ligo domingo.

Com as costas pinicando no tapete, me pergunto em que mo-

mento de nossas vidas descartamos nossas fantasias e ligamos

o viver no piloto automático... Por que, ao invés de tentar refa-

zer o trajeto de uma tesoura perdida não posso simplesmente

dizer “foi o Saci”? Por que causa espanto ver os ciclos da vida

se renovando numa simples caixa com minhocas? Por que com-

plicamos coisas simples e convivemos com coisas complexas

como a água da torneira sem perceber a complexidade? E ela

não perguntou a única coisa que realmente interessa...

O telefone de novo.

– Vó? Ouvi minha mãe falando com você. Minhocas fazem

húmus com restinhos de lanche?

– E do bom! Daquele que hortelã adora! Tomaremos muito

chá gelado made by earthworms!

– Legal! Vou levar as cascas das frutas pra elas! O Saci gos-

tou da casa nova? E você, está feliz?

Made by earthworms

Com as costas pinicando no

tapete, me pergunto em que momento de nossas vidas descartamos nossas fantasias e ligamos o viver no piloto automático...”

Page 54: Revista Riviera - Nº 17 - Julho 2013

54 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o R e n ç o

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Curta o litoral norte!atrações turísticas, gastronômicas e um guia de serviços na Riviera de são lourenço e região

Arte, CULtUrA e LAZer

espAço Arte NossA exposição faz parte do Projeto arte nossa, que acontece diariamente na Casa da Cultura, com venda de artesanato local. de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h; aos sábados, das 10 às 22h e aos domingos, das 10 às 18h. avenida thomé de souza, 130 – Praia da enseada (Centro). tel.: (13) 3319-8009

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exposição fotográfiCA reveLA BertiogAo Forte são João, em Bertioga, continua sediando a exposição de fotógrafos da cidade. a mostra apresenta 45 fotografias revelando Bertioga em seus vários aspectos. no Forte são João, de segunda a domingo, ds 9h às 17hs.

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forte de são JoãoMais antigo do Brasil, construído pelos portugueses para proteger as vilas de ataques de índios tupinambás.Praia da enseada – Bertiogatel.: (13) 3317-4128

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serviçosUm novo espaço para divulgar

fornecedores de produtos e serviços. toda a receita desta

seção é revertida para a Fundação 10 de agosto.

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Page 55: Revista Riviera - Nº 17 - Julho 2013

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 55

a summary of the most celebrated magazine of the north coast of são Paulo. edition 17.

b e r t i o g a

On the way to the seaGrowing expectations for the consolidation of Bertioga’s vocation for nautical tourism

“With 90% of its territory preserved as a

protected area, Bertioga must turn to the sea in

search of its development” says Marisa Roitman,

Secretary of Environment and Urbanism, which

demonstrates her belief in the vocation of the

city: nautical tourism, one of the fastest growing

activities in the world.

“We cannot waste our natural potential,”

explains Marisa Roitman. “Our goal is to

generate employment and income for the city.

And for this, we are working on two fronts: the

conquest of entrepreneurs interested in setting

marinas and nautical garages in Bertioga;

and planning and specific training courses for

skilled labor in the area of seamanship. We know

that each vessel at sea generates eight direct

jobs and an experienced sailor can earn up to

R$5.000. For a city like ours, that does not offer

so many job opportunities, the consolidation of

this vocation would be perfect.”

José Marcelo Ferreira Marques, Secretary

of Works and Housing, is optimistic. “We have

everything in favor: the scenery and space favor

nautical tourism. In addition, marinas and

nautical garages around the North Coast are

b y S h e i l a M a z z o l e n i s

booming. Most marinas in Guarujá, for example,

are already crowded and this extends the demand

for spots to Bertioga. Therefore, entrepreneurs of

the sector are moving to expand their business.”

No crisis!Some business owners already moved

forward. This is the case of Marina do Forte,

located on the Rio-Santos highway, km 224.5, by

the river Itapanhaú. “We have 300 places for boats

up to 54 feet and continue to grow,” says Karin

Grudzinki, administrative manager. “There is not

the slightest sign of crisis in the industry - on the

contrary, the winds are in our favor.”

The expansion is also on the plans of a

“Bertiogan”, former professional fisherman

and owner of a number of commercial

establishments (guesthouse, boutique and

restaurant) which were born and developed

What about brazil?the chances for Brazil in the nautical tourism sector are as large as our coast: 7,367 km, navigable all year round! this, and also 35,000 km of inland waterways. even with this extension and the heating of the leisure crafts market, Brazil is just crawling towards a more promising future as a destination for domestic and foreign travelers with high purchasing power, fans of this kind of tourism. Marinas are very few - numbers are not precise, but it is believed that there are no more than 700 - and, in fact, most are just bad equipped nautical parking lots. Just for comparison, the state of Florida, in the u.s., has more than 1500 marinas, and while in italy the relationship between the number of boats and people is 1 to 125, in our country we have one vessel to 1400 inhabitants.

around the Marina Azul Acqua, created 24 years

ago – it was the first nautical garage in Bertioga.

Orestes Alexandre Amparo Filho, aka Ted, is

always concerned about improving and using

the chances offered by the city for the growth of

the sector in which he operates.

Ted believes this positive phase began 15 years

ago and is the result of a combination of factors:

technological advancement, the development of

new materials for the manufacturing of boats,

the consequent cheapening of the product and

the strengthening of the economy. “Today, there

are more boats than spots to offer in the marinas,

and the owner of a vessel of over 40 feet have

trouble finding a place to leave it. My marina, for

example, offers only 130 openings for boats up

to 32 feet. But, in return, we are located by the

Bertioga channel, 300 meters from the exit to the

open sea.”

n á u t i c a

Page 56: Revista Riviera - Nº 17 - Julho 2013

56 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

Dust, mortar and concrete debris mixed

with paint, pieces of metal, paper, wood,

ceramic... In Riviera these images are part of the

past because, since 2002, Sobloco Construtora

– the company responsible for the overall

achievement of Riviera – has taken to its works

a groundbreaking action plan, consistent with

the Environmental Management System of the

neighborhood/city certified by ISO 14001. The

company started managing the waste generated

in their works, which will be worth the award

Master Imobiliário in 2005 in the Environment

category. The results are encouraging: over

the last ten years more than 6.000 tons of

construction debris were collected, selected,

sent to appropriate locations or reused, avoiding

their disposal in inappropriate areas and a

considerable impact on the environment.

Learning and achievementThe first building to be built with this

goal, Mirante dos Sambaquis was also the

first challenge and the great school for the

professionals involved, as there was not at that

time examples in the construction industry that

could serve as a reference. “We decided, then, to

detail all the activities of the construction process

and identify the aspects and the environmental

impacts of each of them”, says civil engineer

Wlademir Sega, manager of residential and

commercial works at Sobloco. “We also conduct a

survey of non-recyclable materials that could be

replaced by recyclable ones, as sidings made with

Tetrapak packaging waste, and calculated the

average amount of waste generated per square

meter of built area. At the end of the building

of Mirante dos Sambaquis the result was 96 kg

of waste (paper, cardboard, scrap metal, sand

bags, mortar, clean wood, ceramic plate and

aluminum) per m² of built area.

This information was essential to the

establishment of goals and actions up until now,

and constitute the basis on which the planning of a

sustainable building is made, but are not restricted

to the engineers’ table: they are transmitted to

the workers, contractors, employees and service

providers. “We want all who work with us to

understand the impacts of a building project on

the environment,” says Wlademir Sega.

To achieve this goal, specific training

is conducted for new employees, as well as

meetings with workers every morning. “Our

waste management system is part of the

contract of service with the contractors we hire,”

explains Wlademir. “We verify if suppliers are

attuned to our environmental policy and ask

them to adequate whenever necessary. The

result, acknowledged by everyone, is cleaner

and more organized works.”

b y S h e i l a M a z z o l e n i s

c l e a n w o r kS u S t a i n a b i l i t y

sustainable constructionClean and environmentally non-aggressive work: this is the result of the construction waste management system successfully implemented by sobloco in its works in Riviera

and wheRe will this waste Go?the proper disposal of construction waste is an important action in favor of the health of the environment. so it is essential to know the characteristics of each, their chances of reuse and the impact it produces. Paper, cardboard, bags of mortar, steel scrap and aluminum are sent to a central screening in Riviera, then separated, packaged and sold to recycling companies – the resulting income is donated to the Foundation 10 de agosto. But the remains of plaster, mortar, masonry and concrete are placed in appropriate buckets and transported by a company, registered by the city of Bertioga, for a specific screening area.

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R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 57

g e n y F e r n a n d e S P o M a r e S M e n d e SP r o F i l e

b y S h e i l a M a z z o l e n i s

The sucess, behind the corner!this has been the life of a woman who is proud to say: trade and Riviera are in my dna!

Friendly, funny, but also very serious when it comes to

defending what she believes! This is Geny Fernandes Pomares

Mendes, who devotes all her passion to what she does and to

Riviera, defending them with her soul. She wants the best

for where she lives and to her stores in Riviera mall: the

houseware store Geny Presentes, and the decoration store

Geny Móveis. These are the results of 50 years of professional

experience. The last 22 were spent in this shopping mall: she

was one of the first merchants who settled here and thus had to

handle the difficulties commonly faced by pioneers. According

to her, this strength and the taste for commerce were inherited

from her parents and grandparents, Spanish immigrants, all

of them traders!

A good catchThe stories of Geny and Riviera mingle thanks to a fishery

on the beach of São Lourenço in the early 1980s. “There was

nothing here except the works of the Exhibition Hall of the

project, but we were delighted. My husband and I came back

several times, bought a piece of land and built the first house in

the module 21. “

Later, Geny noticed a sign announcing the construction of

Riviera mall. “I immediately asked for a spot in that commercial

space, waited over two years for the mall to be concluded and

finally, in 1991, I opened Geny Presentes.” In 1996, Geny saw

on the expansion of the mall a chance for growth. She then

decided to open a new store, this time a place for decoration

and home furnishings, and asked for four points in the new

area of the shopping center. There she installed Geni Furniture,

with the help of her daughters Wanderli and Valquiria. And it

worked out! Today, 22 years after the inauguration of Riviera

mall, Geny is proud of keeping her shops open every day and

being ahead of her team.

Moved by passionGeny is a dynamo: married at 16, at 18 she took over a shop

given by her father, at 27 she already had seven children, all of

them raised “behind the counter”. “I was a simple girl, from the

country, and I am proud of what I have conquered

through my work and the support of my family

and my husband, Vasconcelos Mendes. He always

encouraged me. He is proud of what I do and the

brand I created, so much that he kept my name on

two points managed by him: Geny Home Center,

in Uptown Mall, and Marcenaria GV.”

The businesswoman also attributes her

success to the partnership with Sobloco, which

supported her initiatives; to the fidelity of her

clients; to the competence of her team and to the

fact of knowing well how to select the pieces she

offers to her clients. “I also know how to combine

trends, to mix objects, with a final result that

sometimes surprises myself. After all, I have

never taken any decoration course! I’m proud of

this talent and count on the essential help from

the girls in the shops. “

These “girls” are “partners”, says Geni.

“They have been in the stores for a long time.

Fátima, from Geny Móveis, has worked with

me for 14 years, and Mari has been at Geny

Presentes for nine years. I know how to buy,

but they know how to sell and to serve our

customers. Together, they form the perfect

combination for business success.”

Page 58: Revista Riviera - Nº 17 - Julho 2013

58 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

Just as paving streets, constructing buildings

and equipping them with basic infrastructure, it

is also essential to work in building people and

to give them tools to fully develop. In practice,

this means respect for others allied to education

and professional qualification - and this is

exactly what the Foundation 10 de Agosto has

been offering over the past 20 years.

Conceived by Luiz Carlos Pereira de

Almeida, director of Sobloco – with the support

of Praias Paulistas and Cia. Fazenda Acaraú –

the Foundation was incorporated in 1993 as a

civil entity, non-profitable, aiming to raise funds

for the construction of the Chapel Nossa Senhora

das Graças, maintained by the Foundation

until today. At the same time, the organization

began offering free courses in several areas for

children, youngsters and adults from Bertioga.

With 12 hired professionals, among teachers

and administrators, the Foundation now offers

more than 30 free courses (18 in the area of arts

and crafts and 12 professional) to 532 enrolled

students who are not only residents of Riviera,

but come, mostly, from other neighborhoods

of Bertioga: Linda Vista, Downtown, Indaiá,

Guaratuba, Boraceia and others. This table

shows the scope of action of the Foundation

in the city, but the stories and experiences of

all who has been here that really illustrate the

benefits offered by this model entity.

The music courses for children and teenagers

are the ones which provide greater visibility to the

Foundation, as it is common to watch the juvenile

orchestra perform at events in the city and in Riviera

itself. But not only music supports the Foundation.

Training courses for youth and adults are also

offered, enabling them to enter the professional

market. Motivation, entrepreneurship, civility and

respect for the environment are issues that cut

across all courses.

b y S h e i l a M a z z o l e n i s

school of life as it completes 20 years of history the Foundation 10 de agosto brings culture and education to the population of Bertioga and is proud of achieving the goal of its founders: building people!

F o u n d a t i o n 1 0 d e a g o S t o S o c i a l r e S P o n S i b i l i t y

"The Foundation 10 de Agosto represents the realization of a plan born in the 1990s, embodied in the creation of a charitable entity to be conducted under the focus of civic and religious education, with a view to training people and making them suitable for their professional and spiritual life.

A plan motivated by examples collected from the life of my mother and her two sisters - my aunts - who raised me under adverse conditions, with faith and sacrifices always present. A plan that has always been characterized as ambitious and of difficult achievement, but it never ceased to be a stimulus of life and a lever to overcome the adversities. Although the dream charitable entity could not become significant, its mere existence and possible poor results could already represent examples and seeds for our communities.

The implementation of the Plan of Riviera de São Lourenço represented the doors that were opened to all that came along. An urban project of great importance presented itself as an opportunity for the necessary support to all we imagined. And so, with the successful completion of a new city planned for the future, we also could count on a way paved for the Foundation 10 de Agosto. "

Luiz Carlos Pereira de Almeida, director of Sobloco

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w w w . s o b l o c o . c o m . b r

Empreender, urbanizar e construir é mais do que erguer estruturas e criar novas vias. É integrar o espaço natural às nossas necessidades modernas de conforto, lazer e qualidade de vida. Por isso, há mais de 50 anos, a Sobloco dedica-se a projetos e obras de desenvolvimento urbano, que se tornaram referência de uso e ocupação do solo. Suas criações são exemplos, reconhecidos internacionalmente, de comunidades planejadas e sustentáveis, onde as pessoas têm orgulho de viver.

Fotos ilustrativas

E S P E C I A L I Z A D A E M D E S E N V O L V I M E N T O U R B A N O S U S T E N T Á V E L

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