Revista Perfil Navegantes - 21ª Edição

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Edição 21 : : Abril de 2015 : : Navegantes Conheça os protagonistas da mais antiga casa de ferragens de Balneário Piçarras, a unida família Fleith que mantém no trabalho sua marca de Tradição e Confiança PERFIL 9 772357 719003 00021 ISSN 2357-7193 R$ 2,00 Uma história

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A sua revista de negócios e atualidades

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Edição 21 : : Abril de 2015 : : Navegantes

Conheça os protagonistas da mais antiga casa de ferragens de Balneário Piçarras, a unida família Fleith que mantém no trabalho sua marca de Tradição e Confiança

PERFIL9772357

719003

00021

ISSN 2357-7193

R$ 2,00

Uma história

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EDITOR Henrique Otávio de Almeida

DIRETOR DE CRIAÇÃOFábio Kiyoshi Suzuki

GERENTE COMERCIALRodrigo Costa

TEXTOS João Pedro Machado Pereira,

Reinaldo Passadori, Walter Tamaki, Denis Marum, Amanda Mata, Marília Almeida, Patrícia Zwipp,

Sílvia Lisboa, Goretti Tenorio, Camila Rech, Simone de Abreu Pinheiro, Juliana Costa,

Louise Maibuk, Lilian Albuquerque

CAPAFotos: Fábio Kiyoshi Suzuki

COLABORARAM NESTA EDIÇÃOEduardo - Studio Mundial

IMPRESSÃO E ACABAMENTOTipotil

DISTRIBUIÇÃOEditora Norte Catarinense Ltda

Revista PERFIL é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, nas cidades: Navegantes,

Barra Velha, Balneário Piçarras e Penha.

PARA ANUNCIAR (47) 3345.2554 (47) 9961.4191 (47) 9912.9179 [email protected]

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Balneário Piçarras – SC

CEP 88380-000(47) 3345.2554 | (47) 9912.9179

[email protected]

Revista PERFIL, edição 21, Ano 03, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda.

Todos os direitos reservados.

Revista PERFIL não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo

publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem

créditos foram fornecidas para divulgação.

DIRETOR - EDITOR Henrique Otávio de Almeida

editorial12

Navegantes

Henrique OtávioEditor

Muitas são as qualidades que justificam a excelência de uma empresa no mercado. Uma, porém, resume o que faz dela referência. Há quatro décadas em Balneário Piçarras, a Casa Fleith escreve a própria história com a tradição de quem ajudou a cidade a crescer.

Filho de comerciantes, Ivan Fleith herdou o negócio do pai. O que era um armazém de secos e molhados virou uma grande loja de utilidades, focada no comércio de ferragens e materiais para construção.

A trajetória da empresa influenciou diretamente o desenvolvimento do comércio em Balneário Piçarras. Primeira loja do segmento no município, a Casa Fleith fomentou outras atividades comerciais, estimulou a concorrência e hoje está consolidada.

Na edição deste mês da revista PERFIL você vai conhecer um pouco mais desta empresa modelo, que escreveu um capítulo importante na história da cidade. Não perca!

Uma história de tradição

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Por : : João Pedro Machado Pereira - Jornalista

Uma história de tradição que influen-ciou a atividade comercial em Bal-neário Piçarras. A Casa Fleith co-memora 40 anos no mercado com a satisfação de quem viu a cidade crescer e contribuiu para o seu de-

senvolvimento. “É gratificante ouvir as pessoas dizerem ‘lá na Casa Fleith tem’ ”, avalia o proprie-tário e patriarca da empresa, Ivan Joel Fleith, 69

Pioneira no segmento de ferragens em Balneário Piçarras, Casa Fleith comemora 40 anos em 2015

anos. De um armazém de secos e molhados para uma loja completa de ferragens, a empresa foi re-batizada, se adaptou às necessidades do mercado e tornou-se uma pioneira no segmento. “Somos a primeira loja a oferecer esse tipo de produto no município”, lembra Ivan.A Casa Fleith disponibiliza ampla variedade de materiais e, sobretudo, se especializou em resol-ver o problema do cliente que a procura.

A política da empresa consiste em não apenas vender produtos, mas soluções. “Queremos que o cliente saia da loja com o problema dele resolvi-do”, resume o proprietário. À equipe da revista PERFIL, Ivan Fleith narrou parte da história da empresa que ajudou a estabe-lecer e revelou alguns dos segredos da longevida-de de quatro décadas. Confira!

Briguite, Ivan e Letícia

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O que a Casa Fleith representa para a cidade de Balneário Piçarras? Tradição e confiança. Tradição de gerir um negócio transmitido de pai para filho e que, possivelmente, será repassado ao neto. A Casa Fleith foi um marco no desenvolvimento da cidade porque é pioneira no ramo, a primeira a oferecer materiais hidráuli-cos, de acabamento e ferragens. Antes, a loja era um armazém de secos e molhados. A partir do momento em que assumimos e a batizamos de Casa Fleith, houve uma mudança significativa. Foi a partir daí que nosso trabalho foi recompensado.

Você sente que a casa Fleith contribui para o crescimento da cidade? Com toda a certeza. Quando uma atividade comer-cial dá certo, surgem outros negócios no mesmo ramo. Nós estimulamos o crescimento do comércio na cidade e contribuímos para evitar, por exemplo, que as pessoas buscassem tudo o que precisavam em Itajaí, Joinville ou Blumenau. Hoje conseguimos comprar praticamente tudo na cidade. Ainda há, cla-ro, algumas carências, mas são poucas.

Onde e como você identifica a referência que a empresa se tornou no município?Às vezes o cliente chega ao balcão e fica “bravo” quando não encontra determinada mercadoria. Fala:

“Mas me disseram que vocês tinham”. A referência que existe é muito grande e não se ganhou em ape-nas duas semanas, ou dois anos. É quase uma obri-gação para nós ter de tudo. E lamentamos não ter.

O que fez da empresa esta referência comer-cial que se tornou no segmento?O atendimento de qualidade, diferenciado. A dis-posição dos colaboradores em nos ajudar a fazer o melhor. Sobretudo, resolver o problema do cliente no balcão. Recentemente tivemos um exemplo que ilustra essa dedicação. Um cliente retornou à loja so-mente para nos agradecer. Não vendemos apenas o produto, mas a solução: queremos que o cliente saia daqui com o problema resolvido. Em muitas ocasiões, não vendemos um centavo, mas encontramos a so-lução. Esse cliente não apenas retorna à Casa Fleith para comprar, como dá a referência da empresa para outras pessoas. Nossos concorrentes também nos indicam quando um cliente o procura e não encontra determinado produto. Nós, da Casa Fleith, fazemos o mesmo em situações semelhantes. É uma troca, uma forma de manter o comércio do município ativo e fa-zer o dinheiro circular em Balneário Piçarras. Temos, na verdade, uma mentalidade diferenciada quando o assunto é concorrência. Ela não é uma briga, mas uma maneira de desenvolver o nosso negócio, sem prejudicar o do nosso concorrente.

O que a Casa Fleith oferece ao cliente de Bal-neário Piçarras e região?Disponibilizamos cerca de oito mil itens, entre pro-dutos para sistemas hidráulico e elétrico, tintas, acabamentos, ferragens, jardinagem, utilidades domésticas, produtos de piscina, instalação para fogão, ferramentas, máquinas e equipamentos de segurança. No decorrer desses 40 anos, a Casa Fleith se adaptou diversas vezes à variedade de suas mercadorias. Essas mudanças foram decor-rentes do crescimento da cidade.

Essa mudança natural possibilitou que a em-presa direcionasse as vendas para um seg-mento de mercado...Exatamente. Ao retirar alguns produtos - uma mu-dança natural -, possibilitamos que outros ramos também crescessem. Além disso, a Casa Fleith oferece a possível encomenda de pedidos espe-ciais, que são produtos que não disponibilizamos em pronta entrega. É a conduta de resolução de problemas da qual já falamos anteriormente e que faz da empresa uma referência não apenas neste segmento, mas na atividade comercial como um todo. Outra marca registrada da Casa Fleith é a qualidade. Ter sempre produtos de primeira linha, a preços justos, é uma de nossas preocupações.

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A Casa Fleith completa 40 anos esse ano. Con-te um pouco dessa história.É uma história antiga. Antes da Casa Fleith, a loja chamava-se Casa Praia. Meu pai, Francisco Leopol-do Fleith, primeiro prefeito nomeado de Balneário Piçarras, foi quem a fundou, em 1945. Vendia se-cos e molhados: comida, corda, fumo, anzol, peni-co, calçados, roupas, agulha, panelas, camas, col-chões. Havia de tudo. Atendia toda a região: Penha, Armação, Itajuba e todo o interior do município.

Como foi o processo de transição de Casa Praia para Casa Fleith?Independente do nome da loja, todos procuravam pela família Fleith. Era uma tradição, na época, as pessoas buscarem pelo nome ou sobrenome do proprietário, ao invés do nome da loja: era o Ores-tes Figueiredo, o Udo Figueiredo, o Lelo Macedo, o Antônio Pires, o Lauro Pinto, o Dezinho, o Mario Braz. Desta forma, resolvemos que o Fleith iria con-tinuar, então adotamos o nome Casa Fleith.

E a mudança do perfil comercial, como acon-teceu?A mudança do armazém para a loja de ferragens ocorreu, sobretudo, devido ao cansaço acumulado do meu pai. Retornei a Piçarras em 1969 para traba-lhar com ele. Depois de algumas alterações, das quais não fiz parte, comprei a loja do meu pai, em 1975, e fiquei com o saldo de ferragens e algumas utilidades domésticas. Nessa ocasião, minha mãe abriu uma loja ao lado da minha com produtos de armarinhos e con-fecções, com a qual não concorríamos.

Que balanço você faz desse mercado nos úl-timos anos?Um mercado em constante mutação. Tanto pela abertura de comércios similares, quanto pela mu-dança de tendências, de comportamento e de produtos. As temporadas de veraneio estão cada vez mais reduzidas. Dia a dia, vemos comércios abrirem e fecharem. Atribuímos isso a uma neces-sidade de enriquecimento rápido, o que, com as constantes mutações, fica cada vez mais difícil. Em contrapartida, vivemos num município que tende a crescer, especialmente no setor imobiliário, que está sempre em ascensão.

A família esperava manter-se por tanto tem-po em atividade?Nunca pensamos em vida útil. Até porque essa não era uma tradição da nossa geração. Não fomos educados para isso. Meu pai, por exemplo, traba-lhou durante 60 anos atrás de um balcão. Enfren-tamos dificuldades, mas também foram surgindo novos produtos, novas oportunidades, e a empresa acompanhou essa tendência. Com a cooperação da minha família, Briguite e Letícia, continuamos em atividade e crescendo.

O município oferece uma estrutura para o de-senvolvimento da atividade comercial?Balneário Piçarras prospera, inclusive em número de construções. Acredito que vai ocorrer uma queda, de maneira geral, devido à crise financei-ra, que não afeta apenas o nosso município, mas todos. Mas existem muitos projetos de prédios, obras que estão para iniciar, e isso é venda. Quem está no mercado tem a oportunidade de crescer. Em longo prazo, visualizamos um processo maior de desenvolvimento.

Como você lida com essa crise já instalada e que se reflete no comércio?A despesa praticamente não diminui nesses pe-ríodos, e nós já sentimos isso. Os compromissos financeiros assumidos não podem ser abandona-dos. O que estamos fazendo é segurar o que não é tão urgente, como alguns projetos pensados no ano passado e que já foram cortados do orçamen-to. Temos o cuidado de manter o que já temos fun-cionando atualmente.

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perfil 17

Av. Nereu Ramos, 408 - Centro, Balneário Piçarras47 3345-0399 / 3345-1046

Onde estamos:

A empresa é reconhecida também pela valo-rização do quadro de colaboradores. O que é feito para estimular os funcionários?Primamos sempre pelo respeito aos nossos funcio-nários. Dentro do quadro de colaboradores procu-ramos manter um nível de convívio familiar. Todo funcionário que contratamos é para ficar, não por um período temporário. Afinal, ele só vai resolver o problema do cliente se aprender, conhecer o pro-duto e participar dos treinamentos que desenvol-vemos aqui.

Como funcionam esses treinamentos?A cada quatro semanas fazemos reuniões com os funcionários após o expediente, em que discuti-mos eventuais problemas que aconteceram, situa-ções do balcão. Tudo isso é debatido entre todos, juntos, e cada um tem a oportunidade de falar. Os colaboradores também podem mostrar a funcio-nalidade de um produto novo, que os outros ainda não dominam. É uma oportunidade para aprender e trocar experiências.

Qual é o perfil do consumidor que procura a Casa Fleith?Não existe um perfil definido de cliente. A empre-sa é procurada por todos. Nosso maior volume de consumidores é de moradores e veranistas que são proprietários de imóveis. No ramo profissional, nos procuram empreiteros, marceneiros, prestadores de serviço, eletricistas, chaveiros, entre outros. Temos ainda os clientes correntistas, construtoras, condo-mínios e hotéis, que completam as boas parcerias que temos.

O que a empresa ainda deseja conquistar?Temos projetos interessantes de ampliação da loja em termos de produtos. Identificamos que alguns clientes vêm em busca de mercadorias que nós não oferecemos, ou mesmo que nem existem no município. Infelizmente, devido à retenção financei-

ra frente à crise no país, esses projetos estão tem-porariamente suspensos. Mas as mudanças acon-tecem permanentemente, como a modernização do atendimento no balcão. Além disso, no ano passado implantamos o programa de fidelidade, em que o cliente, conforme compra, junta pontos e pode trocar por produtos na loja.

Deixe uma mensagem para o leitor da PERFIL:Jamais desanime. Procure sempre amar o que faz e servir a todos e a tudo, podendo, assim, ajudar ao máximo o progresso de sua comunidade. Todo mundo pode fazer sua parte. É a velha história do passarinho que foi apagar um incêndio e levava uma gotinha de cada vez. Disseram a ele que ja-mais apagaria o incêndio daquela forma, mas, se cada um fizesse igual, a história seria diferente.

w w w.c as af leith.com.br/c as af leith

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18 consultoria & negócios Por • Reinaldo Passadori • Consultor Empresarial

Tenho ouvido, ultimamente, uma frase que se tornou um

“chavão” em tudo que se relaciona com o atendimento

ao cliente: “não devemos apenas agradar ao nosso clien-

te. Precisamos mais do que isso: precisamos encantá-lo”.

Dentre tantas ações e formas que as empresas estão

adotando para este “encantar” clientes, proponho uma

reflexão sobre uma das principais ferramentas para essas

relações empresa-clientes, nem sempre devidamente va-

lorizada: a boa comunicação.

Das habilidades que precisam ser desenvolvidas, a princi-

pal é a empatia. Esta é a palavra chave.

Empatia significa a capacidade de se colocar no lugar do

outro. Destarte, de nada adianta todos os instrumentos

vinculados ao bom atendimento, tais como gentilezas e

cortesias, respeito entre outros, se a empresa, através dos

seus funcionários ou dirigentes, apenas manifestar o seu

ponto de vista, expressando as suas crenças e as suas

verdades, sem se colocar no lugar do outro.

A arte da empatia, mais do que a simpatia, é o grande se-

gredo de uma efetiva comunicação. Aliás, a comunicação

não é o que se transmite ou o que se fala. A comunicação

A comunicação com o cliente

ALGUMAS DICAS PARA QUEM DESEJA SE COMUNICAR CADA VEZ MELHOR: -Tenha segurança ao falar. Confie em si mesmo, reforce sua auto-estima para ficar calmo e tranquilo em qualquer situação. -Fale bem, com boa voz, boa dicção. Administre a velocidade da fala, faça pausas, adeque o volume ao ambiente e ao(s) in-terlocutor (es). -Seja objetivo, desenvolva as idéias com clareza, com começo, meio e fim, use exemplos para fortalecer os seus argumentos. -Faça gestos adequados, tome cuidado com as mãos, evitando uma excessiva gesticulação. Procure adequar a expressão facial

é o que chega ao ouvinte ou interlocutor; é o que é inter-

pretado, é o estímulo que fica no outro, a partir do que

dissemos ou fizemos.

Um exemplo simples de uma péssima comunicação é o

de um vendedor de veículos, alegre, simpático, comuni-

cativo. Ao apresentar um veículo ao provável comprador,

usa todo o seu poder de argumentação para falar da

potência do motor, do silêncio no interior do carro, das

novas e modernas cores opcionais. No entanto, o clien-

te diz-se agradecido pelas informações, mas não faz a

compra.

Provavelmente ele não diz ao vendedor, mas o que pro-

cura é um carro econômico e seguro. Poderia ser até esse

mesmo que o vendedor estava oferecendo; ele apenas

não soube “ouvir” o cliente para usar os argumentos ade-

quados para aquela situação.

Enquanto as pessoas estiverem apenas interessadas em

falar, falar, falar, sem ouvir ou abrir canais para perceber

o que o cliente quer ou precisa, estarão perdendo bons

negócios e bons clientes.

SUGERIMOS CONSIDERAR PASSOS SIMPLES QUE AS EM-PRESAS PODEM ADOTAR PARA FACILITAR UMA EFETIVA COMUNICAÇÃO COM O SEU CLIENTE (ATUAL E FUTURO): 1) Cultive sempre a empatia, ou seja, a capacidade de se colocar no

lugar do outro;

2) Ouça com atenção. Pergunte para não haver dúvidas no entendi-

mento do que foi transmitido;

3) Evite interpretar. Normalmente interpretamos com base no nosso

ponto de vista e não no ponto de vista do outro. Novamente é melhor

perguntar do que interpretar errado;

4) Ao falar com a pessoa, dê-lhe a devida atenção, olhe nos olhos,

trate-a com distinção, respeito, simpatia, gentileza e consideração.

Chame-a pelo nome, use pronomes de tratamento adequados;

5) Procure ouvir mais e falar menos. Muitas vendas são perdidas e ne-

gócios são comprometidos por excesso de argumentação;

6) Prepare-se para falar bem, com elegância, fluidez e naturalidade.

Prepare também os representantes de sua empresa para falar.

ao conteúdo, tenha uma postura elegante e confiante. -Adeque o vocabulário e a linguagem ao tipo de pessoa com quem estiver falando para falar na mesma “língua” do interlo-cutor. Isso exige flexibilidade e preparo. -A aparência e elegância também contam pontos. Seja discreto ao vestir-se, zelando por uma impressão positiva, consideran-do um bom asseio corporal. -Conheça e utilize regras de comportamento social para situa-ções formais. Saiba como cumprimentar e apresentar pessoas, de quem e onde se deve ou não apertar as mãos, quando en-tregar cartões de visita etc. Além disso, saiba como comportar-

se à mesa, manuseando talheres, taças, o que fazer e o que é proibido. -Chame o seu cliente pelo nome. Aprenda e use uma técnica de memorização para se lembrar do nome e informações impor-tantes do seu cliente. Nada há de mais precioso, no campo das relações, do que chamar a pessoa pelo seu nome, mostrando com isso, interesse e consideração. Em síntese, muitos outros tópicos poderiam aqui ser sugeridos ou explicitados. O que, de fato, importa, é o nível de interesse que uma empresa ou você mesmo deve ter em relação ao seu cliente. Havendo um interesse real, os caminhos para um bom entendimento serão encontrados e o seu cliente, de fato, ficará encantado e comprará o seu produto.

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20 consultoria & negócios Por • Walter Tamaki • Consultor Empresarial

Como pais, temos sonhos e expectativas quanto ao futu-

ro de nossos filhos. Acompanhamos de perto cada etapa

de sua vida, seu crescimento, desenvolvimento motor, in-

telectual, etc. E, se com o passar dos anos, não se torna-

rem adultos capazes e responsáveis, se não se formarem

e conseguirem prosperar, vamos nos sentir frustrados.

Começaremos a nos questionar: Onde erramos? Aconteceu algum proble-ma? Quando? Como não percebemos? Poderíamos ter feito algo?

Quando investimos nossos recursos em uma empresa,

nos sentimos um pouco “donos” e, por isso mesmo, es-

peramos que ela explore ao máximo seu potencial. Deve-

ríamos, então, acompanhar diversos indicadores, fatores

chave e demonstrativos para saber o estado de saúde

de nossa empresa. Além dos resultados, perspectivas do

setor, rentabilidade, liquidez, entre outros, para saber se

os gestores dessas empresas estão ou não “fazendo a

lição de casa” e dedicando-se as suas tarefas. Em inú-

meros livros de finanças, vemos vários “cases” nos quais

acionistas (principalmente minoritários) questionam os

gestores quando a empresa não está “criando valor”. Ora,

como assim não está criando valor? Se a rentabilidade foi

positiva, se houve crescimento nas vendas, se...

Novamente, temos que voltar a pensar na nossa vida. A

família da minha primeira esposa descendia de italianos e

negros. Minha cunhada tinha mais de 1,80m de altura e

meu cunhado em torno de 1,90m. Minha sobrinha sem-

pre foi muito maior que todas as meninas e meninos de

sua idade - com 13 anos, tinha cerca de 1,72m. Apesar

de algumas vezes ser motivo de constrangimento, ela

estava dentro da altura normal (ou esperada) tomando

em conta a altura de seus pais. Do ponto de vista de um

acionista ou investidor profissional, uma empresa que

não esteja se desenvolvendo de forma compatível com

seu setor, com sua estrutura e recursos, está sendo mal

gerida, está destruindo valor.

Se isso estiver acontecendo, muito provável que:- Esteja mais endividada que o necessário;

- Não esteja tendo os resultados que poderia ter;

- A produtividade seja baixa;

- Tenha muita gente em sua estrutura;

- Controles deficientes;

- Faça ou invista em coisas que não estejam contribuindo

tanto no resultado.

Lembre-se que o mercado é implacável e competitivo.

Assim como no reino animal, o mercado vai descartan-

do e abandonando ou deixando para os predadores os

animais mais velhos e frágeis. Diariamente, vemos em-

presas encerrando suas atividades, incapazes de honra-

rem suas dívidas, e outras sendo vendidas ou sofrendo

intervenções, ou, ainda, sendo liquidadas, vendidas parte

por parte, etc. Não, o objetivo não é criar um autôma-

to sem alma, capaz de emular um ser humano, porém,

sem alegria ou propósito. Não, a proposta é meramente

olharmos a empresa e sentirmos uma satisfação (orgu-

lho). Pelos prospectos favoráveis, por estarem prepara-

dos para o futuro, pela rentabilidade e valorização. Por

evitarem riscos desnecessários, por serem responsáveis

e sustentáveis.

Como já estamos mais familiarizados com o conceito de

idade biológica e cronológica, percebemos que podemos

também, de maneira similar, sermos mais objetivos na

avaliação de nossa empresa e de nossos investimentos.

E, então, poderíamos avaliar:- O valor da empresa ou de nossa participação;

- Os riscos;

- A rentabilidade da empresa x do setor.

Ou seja: avaliar se a empresa está ou não no rumo certo

e se seus indicadores estão dentro ou melhores do que

o esperado.

A importância de saber o valor de sua empresa

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22 tecnologia & informática Por • Amanda Mata • Jornalista

Com a explosiva evolução das comunicações, moti-vadas pela necessidade de aumento de capacidade de tráfego de voz, vídeo e dados de alta velocidade, constantemente nos deparamos com novos concei-tos em tecnologias em termo de meios de transpor-te das informações. É nessa ideia que surge a fibra ótica, que garante nível elevado de fiabilidade a nível de transmissão de sinais e dados, voz e Cabos de fibra óptica estão substituindo fios de co-bre para aumentar a velocidade de transmissão de informação digital. Estes cabos são feixes de “fios de vidro” extremamente puros que foram revestidas em duas camadas de plástico reflexivo. Uma fonte de luz é ligada e desligada rapidamente a uma extremidade do cabo de transmissão de dados digitais. A luz viaja através dos fios de vidro e de forma contínua reflete fora do interior dos revestimentos plásticos espelha-dos em um processo conhecido como reflexão total interna. Sistemas baseados em fibra óptica podem transmitir bilhões de bits de dados por segundo, e eles podem até mesmo levar vários sinais ao longo da mesma fibra usando lasers de cores diferentes.

Transformando dados em luz

O QUE É FIBRA ÓTICA?Pense em um imenso canudo de refrigerante ou em um cano plástico flexível. Imagine, por exem-plo, um cano excessivamente comprido. Agora, considere que a superfície interna desse cano foi revestida com um espelho perfeito e esse espe-lho foi feito de vidro extremamente puro, de modo que, mesmo que seja vários quilômetros de com-primento, a luz ainda pode atravessá-lo (imagine vidro tão transparente que, uma janela com esse vidro, de vários quilômetros de espessura, ainda parece claro, a luz atravessa com a maior nitidez possível). Então, imagine que você está olhando em uma das pontas do cano.

VANTAGENS: : Dimensões Reduzidas;: : Capacidade para transportar grandes quantidades de informação (Um par de fibras ópticas, cujo diâmetro pode ser comparado com o de um fio de cabelo, pode transmitir 2.5 milhões ou mais de chamadas telefônicas ao mesmo tempo. Um cabo de cobre com a mesma capacidade teria um diâmetro da ordem de 6 m!);: : Imunidade às interferências eletromagnéticas;: : Matéria-prima muito abundante;: : Segurança no sinal;: : Facilidade na instalação;: : Menos deterioração com o tempo comparando com os fios de cobre.

DIFERENÇA ENTRE FIBRA ÓTICAE PAR TRANÇADOA principal diferença na comparação de um cabo de fibra ótica e um de par trançado é a velocidade da transferência das informações e a ausência de interferências eletromagnéticas. Existem pesqui-sadores e especialistas em transferência de dados que conseguiram enviar 100 Tb por segundo atra-vés de fibra óptica. O fator mais preocupante dos cabos de par trançado é a interferência eletromag-nética, que em ambientes industriais são de gran-des quantidades. Por fim, para os mais curiosos fica um vídeo no QR Code acima mostrando como é feito a fibra ótica.

Há vários quilômetros de distância, na outra ponta, um amigo seu liga uma lanterna e reflete sua luz dentro do cano. Uma vez que o interior do cano é revestido de um espelho perfeito, a luz da lanterna refletirá na superfície do cano (mesmo que ele seja curvo ou distorcido) e você a verá na outra ponta. Se o seu amigo começar a ligar e desligar a lanter-na à maneira do código Morse, ele conseguirá se comunicar com você por meio do cano. Essa é a essência do cabo de fibra ótica.

Esses cabos são tão finos quanto um fio de cabelo humano, e carregam a informação digital ao longo de grandes distâncias. A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa ex-tremidade da fibra e, pelas características óticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de

reflexões sucessivas. A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo (filamento de vidro) e o revesti-mento (material eletricamente isolante).

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24 motors sports Por • Denis Marum • Dono de oficina em São Paulo

Como comprar carro com mais de 10 anos sem risco de ir direto para a oficinaQuem procura um carro com mais de 10 anos sabe que

provavelmente encontrará pequenos problemas, como

riscos na pintura, um pneu desgastado ou um amorte-

cedor cansado. Mas há sempre o risco de levar para casa

um veículo com defeitos graves que, se não identificados

no momento da compra, podem deixar o novo dono

1) MOTOR CANSADOÉ aquele motor que está

com grandes folgas inter-

nas, precisando de retífica

(acabamento final das

peças), que pode sair por

mais de R$ 4 mil. Além da

perda de potência, o mo-

tor fica barulhento como uma máquina de costura. Quando o desgaste

interno é pequeno, o ruído do motor é perceptível apenas por espe-

cialistas. Outro indicador que o carro está com motor cansado é a cor

dos gases que saem pelo escapamento – cinza azulado, e não branco

ou preto. Isso sinaliza que o veículo está queimando óleo de motor. A

umidade da ponteira do escape é outro indício. Fuja destes veículos.

2) CARRO DE ENCHENTEHá muitos casos de veícu-

los que ficam submersos

em enchentes e que,

depois, são recuperados

e voltam ao mercado

por meio de leilões. Os

maiores problemas deles está na frequência com que os problemas

ocorrem. Uma hora podem parar de funcionar os diversos circuitos elé-

tricos, em outra, é uma porta que não trava, uma máquina de vidro que

emperra... E por aí vai. Cheiro de casa de praia, manual do proprietário

enrugado e as ferramentas do estepe enferrujadas são indícios de que

o carro pode ter sido recuperado. Na dúvida, faça uma cotação com seu

corretor de seguros antes da compra. As companhias normalmente re-

cusam o seguro de veículos já sinistrados.

3) BATIDA DE GRANDES PROPORÇÕESÉ obrigatório erguer o carro na hora da avaliação. Longarina (aquela

peça que estrutura o carro) soldada é um indicador de que o veículo

sofreu um grande sinistro. Caso identifique a solda, verifique os para

-lamas dianteiros e veja se o capuz do motor foi repintado (a superfície

fica semelhante à de uma casca de laranja, com aspecto granulado).

Existem reparos bem feitos, mas é preciso tomar cuidado: a geome-

tria da suspensão pode estar comprometida, causando instabilidade e

desgaste prematuro dos pneus. Imagine comprar o carro e logo ter que

trocar os quatro pneus... A conta não sai barata.

4)CÂMBIO AUTOMÁTICO COM DEFEITOFazer o teste drive é outro ponto imprescindível. Feche os vidros para

ouvir barulhos e, principalmente, verifique se o câmbio automático faz

as trocas de marchas nas rotações adequadas. Ande em baixas veloci-

dades (40 km/h). Trancos na mudança de marcha aliados a altas rota-

ções (acima de 4.000 rpm) devem ser investigadas por um especialista.

Na maioria dos veículos existe uma luz de anomalia no painel quando o

câmbio está com algum problema.

5) MÓDULO DO ABS INOPERANTEEste é outro item de manutenção cara. A luz acesa no painel é um indi-

cador, mas, ao dirigir o carro, você poderá realizar o teste de funciona-

mento. Primeiro, vá a um lugar tranquilo, certifique-se de que não haja

ninguém atrás do seu carro e avise todos os ocupantes que você pisará

no freio bruscamente. Ande a 40km/h e pise firme no freio. Você deverá

sentir uma forte trepidação no pedal. Caso isto não ocorra, é sinal de

que o ABS não está funcionando. Pode ser apenas um sensor da roda,

mas também pode ser um problema no módulo do ABS.

6) INJEÇÃO COM DEFEITODevido ao alto custo,

algumas pessoas optam

por vender o carro quan-

do diagnosticam um

problema com módulo da

injeção eletrônica e não

contam ao comprador. Carros com esse problema ficam com a luz da in-

jeção acesa. Se perceber o problema e, ainda assim, quiser levar o carro,

peça para o vendedor fazer o reparo necessário. Depois do conserto,

ande pelo menos 30 minutos com o carro para ter a certeza de que a

lâmpada não voltará a acender. Os aparelhos de diagnóstico (scanners)

conseguem apagar a luz momentaneamente. Porém, se o defeito não

foi reparado, ela voltará a acender.

7) LUZ DO AIRBAG ACESAAssim como no módulo do ABS, o reparo do airbag também exige uma

oficina especializada e, na maioria das vezes, o reparo não é barato.

Como são itens de segurança, não vale a pena tirar o carro da loja com

esse problema.

numa situação financeira difícil. Escolher um carro em

boas condições gera desconforto, é normal. A falta de

conhecimento técnico deixa as pessoas inseguras. Para

ajudar na tarefa, veja abaixo 7 problemas que podem sair

mais caros, além de dicas para identificá-los antes de fe-

char negócio. Se mesmo depois disso você não se sentir

confiante, contrate um especialista – pode ser seu mecâ-

nico ou uma empresa especializada em vistorias. O valor

cobrado é muito pequeno em comparação ao transtorno

que uma compra mal feita pode gerar.

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Page 26: Revista Perfil Navegantes - 21ª Edição

26 mercado imobiliário Por • Marília Almeida • Jornalista

Como reformar seu imóvel

Quem não tem fôlego financeiro para reformar ou deco-

rar o imóvel ou até para finalizar a construção da unidade,

pode contratar empréstimos para essas finalidades. Essas

linhas de crédito são oferecidas por bancos de grande e

médio porte, como Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú,

Citi, Banrisul e Banco Pan, de acordo com levantamento

feito no mês de fevereiro. Dentre essas sete instituições

financeiras, apenas o Bradesco e o Itaú não informaram

as taxas praticadas na modalidade de crédito. Nos outros

cinco bancos, os juros cobrados na modalidade podem

variar entre 5% ao ano a até 38% ao ano. Veja na tabela

a seguir o resultado completo do levantamento e confira

as condições exigidas nas linhas de crédito para reformas

em cada um dos sete bancos pesquisados:

Como é possível observar, a linha CCSBPE da Caixa é a

que tem o menor juro, de 0,41% ao mês, enquanto a li-

nha Crediário/Construção do Banco do Brasil cobra taxas

de até 3,17% ao mês pelo financiamento.

Taxas de juros menores são cobradas, em geral, quando

o banco pede o imóvel como garantia do empréstimo.

Além disso, quanto menor o prazo do financiamento,

maiores as chances de obter uma taxa reduzida.

O Pan e o Banco do Brasil financiam até 100% do valor

da obra. Porém, ambos exigem um valor mínimo para

contratação do empréstimo, e o Pan limita o crédito a um

porcentual do preço do imóvel.

O pagamento das parcelas pode ser feito em até 30

anos, como no caso da Caixa, mas o prazo médio é de

até cinco anos.

O valor do empréstimo para reforma da casa pode ser

creditado na conta do correntista ou o cliente pode utili-

zar a linha especial ao obter um cartão específico.

Se a opção for pelo crédito em conta, o cliente pode es-

colher as lojas e o prestadores de serviços de sua prefe-

rência. O banco somente pode exigir documentos, como

notas fiscais, que comprovem que as despesas estão

relacionadas à obra. A regra impede a contratação de tra-

balhadores autônomos que não emitem nota fiscal.

Caso o imóvel seja dado como garantia, o crédito pode

ser utilizado para qualquer finalidade, pois a linha não tem

finalidade específica. Esse tipo de empréstimo é também

conhecido como Crédito com Garantia de Imóvel (CGI)

ou refinanciamento de imóvel.

Na forma de cartões, o uso do valor pode ser permitido

apenas em lojas credenciadas pelo banco.

É o caso do Construshop do Itaú, que pode ser utilizado

em 148 mil lojas credenciadas no Brasil que podem ser

consultadas no site do banco; e do Construcard, da Caixa,

que pode ser usado em cerca de 80 mil estabelecimen-

tos credenciados no país.

No Crediário/Construção do Banco do Brasil, ligado ao

cartão Ourocard, o cliente pode optar pela loja que dese-

jar. Porém, consegue obter mais facilidades de pagamen-

to em estabelecimentos conveniados, que também estão

disponíveis para consulta no site da instituição financeira.

sem ter dinheiroLinha de crédito Juros Prazo para pagamento Valor financiado Finalidade

Bradesco - CDCReforma de Imóveis

Não informa Até 4 anos Até 70% do valor total da reforma

Reforma do imóvel

Caixa - Construcard 1,60% a 2,40% ao mês 20,9% a 32,9% ao ano

Utilização: 2 a 6 meses.Amortização: 1 ano a 20 anos e 10 meses

A partir de R$ 1 mil Conclusão da obra, reforma ou ampliação do imóvel. Permite comprar materiais de construção, móveis planejados além de equipamentos como piscinas e aquecedores solares

Caixa - CCSBPE Reforma ou ampliação

A partir de 0,41% ao mês; a partir de 5% ao ano

Até 30 anos Não informa Conclusão da obra, reforma ou ampliação do imóvel

Itaú - Construshop Não informa Até 4 anos e seis meses Não informa Construir, reformar e decorar o imóvel

Citi - Crédito Reforma 1,15% ao mês + IGPM; 14,80% ao ano + IGPM (SAC)

5 a 20 anos A partir de R$ 25 mil, limitado a até 60% do valor de avaliação do imóvel

Terminar obra ou refor-ma. Permite comprar materiais de construção e pagar prestadores de serviço

Banrisul - Reforma Residencial

1% ao mês + TR; 12,68% ao ano + TR

Até 5 anos Até 90% do valor da obra. Valor mínimo para financiamento: R$ 10 mil

Reforma. Permite comprar materiais de construção e pagamento de mão-de-obra

Pan - Crédito Reforma Sua Casa

1,0830% ao mês (SAC) e 1,42% ao mês (Price); 12,99% ao ano (SAC) e 17,04% (Price)

Até 20 anos Mínimo de R$ 25 mil restrito a até 55% do valor do imóvel (Price) e 60% do valor do imóvel (SAC)

Reforma. Permite paga-mento de mão de obra e compra de materiais de decoração, construção, acabamentos e móveis planejados

BB - Crediário/ Construção

2,68% ao mês a 3,17% ao mês; 32,16% ao ano a 38,04% ao ano

Até 4 anos (estabel-ecimentos não conve-niados). Até 4 anos e seis meses (estabelecimentos conveniados)

Até R$ 10 mil (não conveniados). Até R$ 50 mil (conve-niados)

Construir, reformar e decorar o imóvel. Permite compra de materiais de construção e móveis planejados

*Condições vigentes no dia 20/02/2015

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28 ambiente & decoração Por • Patricia Zwipp • Jornalista

Detalhes como cores escuras e diferentes tipos de pisos podem dar a sensação de que o ambiente é ainda menor

Fuja de 8 erros comuns na decoração de apartamentos pequenos

Os apartamentos estão cada vez menores e, por consequência, mais difíceis de decorar com pratici-dade, conforto e beleza. No entanto, antes de desanimar, saiba que é possível, com pequenos truques, criar um aspecto de amplitude e ainda organizar o espaço de maneira funcional.Com a ajuda das arquitetas Cristiane Schiavoni e Claudia Macedo, a PERFIL listou os oito principais erros cometidos na decoração de apartamentos pequenos. Entre os principais, estão cores muito escuras e móveis grandes sem planejamento. As especialistas também dão dicas de como driblar a falta de espaço sem abrir mão do conforto e do charme.

1. Usar cores escuras

Cores claras são aliadas de ambientes pequenos porque aju-dam a dar a sensação de amplitude. Excesso de cores escuras, por sua vez, tem efeito contrário e indesejado: aspecto ainda menor. Isso não significa que tem que ser algo monocromático, sem elementos de destaque. A solução pode ser deixar tons escuros para alguns móveis ou objetos, como almofadas, escul-turas ou quadros. Ou ainda eleger uma parede para receber a cor viva, como mostra o projeto da foto, assinado pela arquiteta Cristiane.

Muitos tipos de piso recortam os ambientes e criam a sensa-ção de que o espaço é ainda menor. “Um mesmo piso dá mais amplitude, sem delimitação de espaço”, disse Cristiane. Na foto, empresa AH! SIM propôs piso amadeirado igual para sala, cozinha e quartos, que compôs com as cores claras e conferiu sensação de aconchego e tranquilidade.

A eliminação de paredes otimiza o espaço e confere amplitude visual. Portanto, se a estrutura permitir, integre os ambientes. A área social da foto, por exemplo, tem 19,90 m² e une sala de TV e cozinha. A arquiteta Claudia apostou em cinza como o tom predominante e o móvel amarelo delimita a área da cozinha e acomoda os itens de lavanderia, como balde e vassoura.

3. Usar diferentes tipos de piso2. Não investir em ambientes integrados

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29ambiente & decoração

Por mais que sonhe com um sofá enorme, não adianta tentar colocá-lo em um ambiente pequeno porque vai atrapalhar a circulação e pode nem caber. Seja realista, meça o espaço antes de comprar qualquer item, como mesa, cama ou poltrona, e aposte em móveis planejados. Deixe sobrar espaço para circu-lação, ou seja, pelo menos 60 cm livres entre os móveis, segun-do a arquiteta Claudia. “Os móveis têm que ser o mais simples possível. Em alguns casos, alguns dispensam até mesmo o puxador, ajudando ainda mais”, explicou. A arquiteta apostou nessas dicas para decorar a sala da foto, com móvel de MDF laqueado de pintura automotiva metálica em prata e gavetões sem puxadores.

Tudo em excesso pode comprometer o espaço, segundo a ar-quiteta Claudia. “Precisa ser muito bem planejado para que não carregue o ambiente”, comentou. Portanto, moderação é a palavra de ordem. Eleja peças de destaque, que representem sua personalidade e estilo. Para quem gosta de mais detalhes, Cristiane considera que uma grande quantidade de itens pode não pesar no ambiente, desde que sejam leves, com cores sua-ves ou feitos de vidro. Na foto, os objetos escolhidos ganham destaque em nichos, no projeto da UMM Arquitetura.

Ocupar menos espaço sem perder a praticidade e o aconchego é a proposta ideal para decorar ambientes pequenos. E, para isso, os móveis que têm duas ou mais funções são uma boa pe-dida. A arquiteta Cristiane sugere opções como sofás que viram cama e bancadas escondidas dentro de armários. No ambien-te da foto, as arquitetas Agnes Manso e Alice Miglorancia, do Studio SM2, retiraram as duas portas de correr e criaram um armário com painel para TV giratório, que atende à sala de estar e ao quarto.

Espelhos conferem aspecto maior aos ambientes. Portanto, abrir mão deles em um apartamento pequeno pode ser um erro. “Mas é preciso que o espelho seja inteiro, não adianta co-locar um monte de quadros com espelhos, pois só criarão uma confusão visual”, alertou a arquiteta Cristiane. “Para escolher um lugar, é importante que a parede oposta tenha o que se quer destacar”, acrescentou Claudia. A suíte do estúdio de 37 m² da foto, que é integrada à cozinha e à sala de jantar e conta com uma TV giratória, recebeu espelho grande na parede da cama para ampliar o espaço. A proposta é do escritório de ar-quitetura Sesso & Dalanezi

Por mais que goste de uma mesa de centro, se ela atrapalhar a circulação, é uma “furada”. Toda hora vão esbarrar na peça, o que pode machucar e ainda derrubar o que estiver sobre ela. Como a arquiteta Claudia alertou, o espaço de circulação deve ter, no mínimo, 60 cm. Caso contrário, a opção mais interessan-te pode ser uma mesa lateral. “Quando necessário, uma mesa lateral pode virar uma mesa de centro, a mesa de centro pode ficar debaixo de algum aparador também”, sugeriu a arquite-ta. Na foto, o projeto idealizado pelo escritório de arquitetura Sesso & Dalanezi apostou em mesinha ao lado do sofá. Em al-gumas ocasiões, ela pode até ser colocada no centro para servir de apoio.

8. Apostar em móveis grandes

6. Exagerar na quantidade de objetos 7. Não apostar em móveis funcionais

5. Não apostar em espelhos4. Escolher mesa de centro que atrapalha a circulação

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saúde & bem-estar32 Por • Sílvia Lisboa e Goretti Tenorio • Jornalistas

Eles são vendidos sem receita, mas estão longe

de ser inofensivos. Um comprimido contra dor e

febre engrossa as filas para transplante de fígado.

Outro da mesma classe eleva em 40% a proba-

bilidade de panes cardíacas em gente com predisposição

a elas. E um terceiro pode gerar quadros de anemia. Não,

não estamos falando de novos fármacos, cujos efeitos a

longo prazo ainda são desconhecidos. Os responsáveis

por esses transtornos são, respectivamente, paracetamol,

diclofenaco e ácido acetilsalicílico, conhecidos analgési-

cos e anti-inflamatórios. Nos Estados Unidos, a cada ano

ocorrem 16,5 mil mortes por uso crônico de remédios

contra dor e inflamação. O paracetamol, por exemplo, é

a causa de pelo menos 80 mil internações naquele país.

E mais: um estudo da Universidade de Edimburgo, na Es-

cócia, revela que até pequenas doses, se tomadas a torto

e a direito, são capazes de prejudicar o fígado pra valer. O

diclofenaco, por sua vez, recentemente foi associado com

um maior índice de mortes por infarto. Até o ácido ace-

tilsalicílico, introduzido nas farmácias em 1899, não está

acima de qualquer suspeita. Tomá-lo sem critério pode

levar a hemorragias no intestino e, assim, à anemia. Ficou

claro que não dá para ficar engolindo uma drágea atrás

da outra sem consultar um especialista, né?

Use o bom sensoAtenção: não precisamos nos entupir de analgésicos para

extrapolar o limite recomendado. Em média, tomar mais

do que três cápsulas ao dia, por uma semana, abre as

portas para a gastrite em quem tem predisposição. Es-

pecificamente sobre o paracetamol, colocar um compri-

mido de 750 miligramas para dentro do corpo de quatro

em quatro horas já sobrecarregaria o fígado. Quando

empregados com parcimônia, os analgésicos são, sim,

aliados do bem-estar. Não é o caso de ficar um tempão

sentindo dor, porém, se você lançou mão de comprimi-

dos por dois ou três dias e o incômodo não cedeu ou até

cede, mas retorna, é hora de procurar um médico.

Inclusive porque a utilização prolongada faz com que

os princípios ativos parem de funcionar ou, acredite se

quiser, promovem até mais dor. Isso acontece porque

pessoas que tomam muito remédio reduzem a capaci-

dade de suportar incômodos e podem começar a sentir

desconfortos até sem uma razão aparente.

Procure alternativasAliviar a dor com remédio só quando não houver outra

saída mesmo. Acupuntura, por exemplo, funciona bem

contra problemas musculares e articulares e cefaleias

tensionais. E até a alimentação tem seu valor aí: comer

fontes de ômega 3, como salmão ou atum, fomenta a

produção de substâncias que ajudam a reparar e desin-

flamar os tecidos.

Sem exageros nos exercícios físicosA prática de esportes, apesar de saudável, comumente

culmina em desconfortos – em especial se o ritmo é

muito desgastante. Para não ter que recorrer sempre aos

analgésicos, evite intensidades altíssimas e invista nos

exercícios de reforço muscular. Essa estratégia deixa o

corpo resistente aos trancos e aos movimentos bruscos

que ocorrem durante a realização de várias modalidades.

analgésicosCuidado com os

Uma solução rápida para a dor é o grande atrativo desses remédios. Mas o abuso deles, cada vez mais comum, traz repercussões sérias. O que fazer para evitá-las?

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34 beleza & estética Por • Camila Rech • Nutricionista Funcional CRN 10 3270 • Casa da Beleza

Já está bem descrito na literatura científica que a saú-

de de cabelos e unhas não só depende da aplicação de

bons produtos, mas é também resultado do equilíbrio

nutricional. São diversos os nutrientes obtidos através

da alimentação e suplementação à favor de madeixas

brilhantes e unhas impecáveis.

CabelosA deficiência de alguns nutrientes está intimamente re-

lacionada ao retardo da fase de crescimento e acelera-

mento da fase de queda de cabelo. Dentre os principais

nutrientes a favor de cabelos saudáveis estão as proteí-

nas, sua deficiência favorece o aparecimento de cabelos

quebradiços e sem brilho,

as principais fontes ali-

mentares podem ser

de origem animal,

como ovos, peixes

e carnes, ou ve-

getal, como feijão,

lentilha, quinoa e

grão de bico.

A quantidade indicada de ingestão diária de proteína

varia de acordo com as necessidades individuais, mas é

certo que o organismo sempre irá poupar esse nutriente

para todo o seu equilíbrio, unhas e cabelos não são prio-

ridade. Nutrientes como biotina, encontrada na gema de

ovos, vitaminas do complexo B, especialmente a vitamina

B5, facilitam o crescimento, inibem o envelhecimento e a

queda de cabelo. Dentre os minerais deve-se dar atenção

especial ao zinco, encontrado em oleaginosas e frutos

do mar, sua deficiência proporciona queda, cabelos finos,

quebradiços, sem brilho e avermelhados. O aumento na

queda de cabelo, pode ser ainda, sinal de deficiência de

ferro e cálcio. A redução da pigmentação pode ser sinal

de deficiência de cobre, uma mineral encontrado espe-

cialmente em cereais integrais e oleaginosas. Para os ca-

belos finos um nutriente essencial é o silício, um mineral

que é capaz de deixar os fios ainda mais grossos.

UnhasGeralmente a saúde dos cabelos está relacionada com a

saúde das unhas, por isso, o assunto não é nada diferente.

Unhas fracas e quebradiças também podem ser sinal da

falta de algum nutriente.

Cabelos e unhas: o que a nutrição

pode fazer por eles?

Por exemplo, pontos esbranquiçados nas unhas geral-

mente são sinais de deficiência de zinco, já o aparecimen-

to de riscos, com aparência de estrias, podem ser sinal de

que a absorção intestinal não anda nada bem. O silício,

além de proporcionar cabelos mais grossos pode deixar

as unhas mais fortes. Assim como os cabelos, as unhas

também necessitam de diversos nutrientes, por isso,

dietas muito restritivas com o intuito de perda de peso

podem piorar a saúde das unhas.

Um cuidado especial deve ser dado ao uso indiscrimina-

do de suplementos nutricionais que prometem melhorar

a saúde de cabelos e unhas, uma vez que podem conter

altas doses de determinados nutrientes, e esta pode não

ser a verdadeira necessidade de um determinado orga-

nismo. Vale lembrar que o excesso de vitaminas e mi-

nerais, podem não auxiliar na busca dos objetivos, além

de causar prejuízos à saúde. Os suplementos nutricionais

devem ser indicados por nutricionistas ou médicos, de

acordo com as particularidades de cada organismo.

Investir em uma alimentação equilibrada nutricionalmen-

te, além de trazer diversos benefícios, possibilitam cabe-

los e unhas cheios de saúde.

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Page 36: Revista Perfil Navegantes - 21ª Edição

36 corpo & fitness Por • Dra. Simone de Abreu Pinheiro • Fisioterapeuta/ Crefito 85964 • RPGista pelo INSTITUO PHILLIPE SOUCHARD

Uma postura correta deve ser funcional e esteticamente

aceitável, representando equilíbrio entre os músculos e o

esqueleto de forma a proteger as estruturas de suporte

do corpo contra lesões ou deformidades, além de não

causar fadiga ou provocar dor. Uma boa postura é uma

atitude que a pessoa assume utilizando a menor quan-

tidade de esforço muscular e procurando proteger as

estruturas de suporte contra traumas. Desvios postu-

rais como lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar

e escoliose podem conduzir ao uso incorreto de outras

articulações como: ombros, braços, joelhos, pés. Manter

posturas erradas por tempo prolongado pode gerar alte-

rações posturais, enrijecendo as articulações e encurtan-

do os músculos. Dependendo do local das costas e da

gravidade do problema, ele chega a gerar incapacidade

funcional. Cerca de 80% da população do mundo, já teve

ou terá dor nas costas ao longo da vida segundo a Or-

ganização Mundial da Saúde. O número só vem atrás do

total de vítimas de dor de cabeça.

Na realização de atividades domésticas, evite trabalhar

com o tronco totalmente inclinado se estiver em pé; no

ato de passar roupa, a mesa deve ter uma altura suficien-

te para que a pessoa não se incline, outra dica é utilizar

um apoio para os pés alternando-os sempre que houver

A técnica da postura

algum incômodo. Para calçar os sapatos não incline o

corpo até o chão, sente-se e traga o pé até o joelho. Ao

se elevar um peso acima da altura da cabeça deve-se

apoiar o peso no corpo e subir em uma escada ou ban-

quinho para depositá-lo adequadamente. Ao erguer um

peso deve-se abaixar flexionando os joelhos até embaixo

sem curvar a coluna, levantar-se transferindo a carga para

os músculos das pernas que são mais fortes do que os

da coluna, caso seja possível coloque o objeto em um

carrinho e empurre.

Na hora de dormir também são necessários cuidados

como escolher um bom colchão semi-rígido ou de es-

puma para distribuir bem o peso do corpo, um bom

travesseiro e adotar algumas posturas corretas na cama.

Se você costuma dormir de barriga para cima utilize um

travesseiro embaixo dos joelhos, ao dormir de lado, um

travesseiro entre as pernas que devem estar dobradas.

Dormir de bruços não é recomendado, mas se você não

consegue de outro jeito utilize um travesseiro embaixo da

barriga e não da cabeça, diminuindo a curvatura lombar.

Sentar corretamente também é muito importante para

uma boa postura. Procure manter os pés apoiados no

chão, coxas tocando suavemente maior área possível do

assento, evite cruzar as pernas e deixe-as ligeiramente

afastadas, coluna ereta de forma a preservar suas curvas

naturais, encoste as costas completamente no sofá ou na

cadeira, evitando esparramar-se. Manter a coluna ereta

é sempre melhor do que deixá-la inclinada em qualquer

situação. Adotar uma postura correta para sentar evita

dor nas costas e sérias lesões na coluna vertebral. Quan-

do se senta da maneira apropriada há uma distribuição

uniforme das pressões sobre os discos intervertebrais e

os ligamentos e os músculos trabalham em harmonia,

evitando desgastes desnecessários.

No trabalho também é importante adotar posturas me-

nos prejudiciais no dia a dia. Os braços devem ficar pen-

didos ao longo do corpo ou os antebraços apoiados na

mesa de trabalho. Evite torções de corpo inteiro, levante-

se ou use uma cadeira apropriada que gire com facilidade

para pegar algo, falar com alguém ou jogar papel no lixo.

Caso trabalhe com computador, procure regular a tela de

modo que a borda superior fique na altura do olhar para

o horizonte, mantenha o queixo paralelo ao chão. Para ler

evite ao máximo ter que baixar a cabeça, se for preciso

adquira um suporte de livros. A cabeça pesa em média

5 Kg e se baixar para ler a coluna terá que suportar um

peso que pode chegar a 13 Kg, podendo provocar dor

de cabeça, nas costas, nos ombros e até hérnia de disco.

A boa saúde da coluna depende das posturas adotadas

no dia a dia. A prática de exercícios posturais adequados

e o combate ao excesso de peso também são de grande

importância. A prática de RPG, Pilates, natação, equitação

e a dança são ótimos exercícios para melhorar a postura

corporal, pois fortalecem a musculatura da coluna, pei-

torais e abdominais que facilitam a manter uma postura

adequada. São pequenos comportamentos que se so-

mam e contribuem para uma vida sem dores constantes

e irritantes pelo corpo. Procure prestar mais atenção se

ficou naquela posição por muito tempo e se poderia fa-

zer algo para corrigir sua postura e preservar sua coluna.

Então antes que perceba, a dor que estava lhe incomo-

dando para fazer algumas tarefas terá desaparecido e se

tornado uma coisa do passado.

Como é o tratamento de RPG? A RPG deve ser aplicada por fisioterapeutas RPGistas, ou seja, que participaram do curso preparatório ministrado por Philippe Souchard.O tratamento consiste em consultas de 1 a 2 vezes por se-mana com cerca de 1 hora ou mais de duração de acordo com a necessidade a ser avaliada pelo fisioterapeuta acom-panhante. Logo na primeira avaliação pode se ter uma ideia do tempo a ser dedicado e da duração do tratamento.Os resultados aparecem em torno da décima sessão e atin-gem sucesso em até 90% dos casos. O campo de aplicação é enorme e o método de tratamento deve elevar-se ao ní-vel de complexidade de cada caso ou patologia.

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EDIT

ORA

CAT

ARI

NEN

SE

Page 38: Revista Perfil Navegantes - 21ª Edição

moda & estilo38 Por • Juliana Costa • Jornalista

1. A prática pode não levar à perfeição......mas ajuda muito! O lance é treinar em casa mesmo.

Ande pra lá, pra cá, gire, dance um pouquinho. Você se

acostuma com o sapato e, depois, isso facilita a vida.

Mantenha a coluna reta e pense numa linha imaginária.

Siga por ela com um pé na frente do outro. Este é o tru-

que perfeito para não andar e, sim desfilar!

2. Evite usar salto alto com meiaPrincipalmente se você é bem iniciante. Quando o pé en-

costa no sapato, a aderência é maior e você consegue

se equilibrar melhor. Com a meia você pode ficar escor-

regando.

3. O tipo de salto faz diferençaPara quem ainda está insegura, as melhores opções são

os saltos largos, tipo salto quadrado e plataforma. Quer

uma versão mais fina? Aposte nos formatos de cone

(mais largos na parte de cima). Quando estiver tirando

de letra este modelo, faça o teste com salto agulha. Co-

meçar com os mais baixos, de cinco ou sete centímetros,

também ajuda muito.

4. Experimente antes de comprarPode parecer bobagem, mas seu número não é o mes-

mo sempre. Tudo depende do modelo do sapato. E tem

mais: só de provar já dá para ter uma ideia se o sapato vai

te dar trabalho ou não, né? Para não ter erro, coloque o

calçado nos dois pés e dê uma voltinha pela loja.

5. Prefira sandálias de tiras largasOs modelos de tira bem fininhas, embora sejam mais

delicados, podem machucar - sem contar que o pé às

vezes escorrega. As tiras largas deixam a gente mais

confortável.

6. Mentalize seu caminho e o lugar para onde você vaiVocê vai andar bastante pela rua? O caminho é irregular?

Tem buracos? Saltos muito altos vão complicar a sua vida

neste caso. E o lugar para onde você vai? Grama e salto

fino, por exemplo, não combinam. Se der ruim, você corre

o risco de se machucar e de estragar o calçado.

7. Esteja preparada para uma emergênciaCalma, o kit de primeiros socorros é simples. Leve alguns

curativos adesivos na bolsa e pronto. Eles vão dar uma aju-

da na hora do sufoco. Prefira as versões transparentes, que

ficam mais discretas caso apareçam. Se rolar, coloque um

sapato baixinho na bolsa. Vai que...

8. Se for dançar......escolha um sapato que fique preso no tornozelo. Com o

pé bem firme você vai se sentir muito mais à vontade para

se jogar naquela festa incrível.

9. Um descanso é sempre bem-vindoSentar, claro, é uma boa pedida para aliviar os pés. Caso

não dê, ponha um pé um pouco na frente do outro e fle-

xione o joelho. Depois, troque as posições para descansar

o outro lado. Seu pé incha muito? Então, evite tirar o sapa-

to, pois colocá-lo de novo pode ser beeem complis.

10. Confie e váQuando a gente está confiante tudo fica mais fá-

cil - até nossa postura melhora, pode reparar!

Mas existe um outro lance tão importante

quanto esse: só aposte no salto se ele real-

mente tiver a ver com você e com seu esti-

lo. Forçar a barra não é legal, ok?

Pronta para arrasar hoje

à noite?

10 dicas para você andar de Salto Alto sem sofrimento

Sua impressão é de que você e este tipo de calçado são incompatíveis?

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REVI

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PERF

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social & eventos42 Imagens • Colaboração Especial

No dia 21 de Março o casal Guilherme Almeida e Lucília Souza comemoraram sua união e amor de frente para o mar.

O casamento aconteceu no BierCoast na praia das Pedras Brancas e Negras no município de Barra Velha. Familiares e amigos esti-veram presentes e desejaram votos de felicidade ao novo casal. Após a cerimônia, um almoço foi servido e antes do café, todos participaram de fotos na praia, um lugar mais que perfeito para esta confraternização.

Um brinde ao casal!

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social & eventos 43

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turismo & aventura44 Por • Louise Maibuk • Consultora de viagens da Lufer Viagens

Não é preciso nem citar o nome da cidade para

saber a qual estamos nos referindo. Cidade

Maravilhosa! Como brasileiros, precisamos pelo

menos uma vez na vida ir para lá ver de perto o

Cristo Redentor, e nos maravilharmos com a incrível vista

que nos é proporcionada lá de cima. Mas é só isso que

tem no Rio de Janeiro? E depois disso? Vamos embora?

De acordo com um ranking feito pela TripAdvisor, o Rio

de Janeiro é a primeira cidade brasileira preferida pelos

turistas, pela sua arquitetura, seus pontos turísticos e pela

vista proporcionada pelo Pão de Açúcar. A cidade é maior

rota do turismo internacional no Brasil, da América Latina

e de todo o Hemisfério Sul, sendo então a cidade brasileira

mais conhecida no exterior.

Desde os menores até os mais idosos, a cidade foi projetada

para receber a todos. Com diversas atividades e roteiros, o

Rio de Janeiro proporciona passeios, pontos turísticos, mu-

seus, praças, parques, shoppings e diversas outras atividades

durante o dia, e é também famosa pela sua vida noturna.

Agora, antes de viajar, que tal saber algumas curiosidades so-bre a cidade maravilhosa?

- A Revista Forbes, uma famosa revista dos Estados Unidos, elegeu a cidade do Rio de Janeiro como a ‘Cidade mais Feliz do Mundo’!- Em agosto de 2004 o maravilhoso Rio de Janeiro ganhou uma homenagem merecida de 200 milhões de quilômetros de distân-cia, em Marte. O cientista da Nasa, Paulo Souza fez questão de batizar uma rocha marciana de Pão de Açúcar.- O Pão de Açúcar é um monólito (rocha única) com 395 metros de altura formado há mais de 610 milhões de anos.- O site AskMen, que possui cerca de 5 milhões de leitores, elegeu Copacabana como a praia mais bonita do mundo.- Uma pesquisa elaborada pelo site “The Blue Sky Explorer” esco-lheu, entre 19 concorrentes em seis continentes, o céu do Rio de Janeiro como o céu mais azul do mundo seguindo os critérios do NPL – The Nacional Physical Laboratory.

Cidade maravilhosa, coração do meu Brasil

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10 vida animal46 Por • Lilian Albuquerque • Jornalista

Todo mundo que ama animais sente vontade de ajudá-los,

certo? Afinal, são tantos animais carentes e abandonados,

precisando de ajuda, que fica difícil ficar indiferente à essa

situação. Nem todo mundo pode adotar um cachorro. Ou

porque já tem um em casa, ou porque tem pouco espaço

ou até porque alguém na família não gosta de cães. Mas

não se preocupe, existem muitas maneiras de você fazer

sua parte nesse mundo e ajudar os animais necessitados.

Vamos listar aqui as maneiras que você tem de ajudar

os animais. Escolha uma, duas, três, quantas for possível.

Vamos, juntos, fazer desse mundo um lugar melhor, com

menos animais tão infelizes.

1- Adotar um cachorro de abrigoSe você está em busca de um novo cão, adotar é a melhor coisa que você pode fazer. Assim, além de estar salvando uma vida que tem poucas chances nesse mundo, você ainda abre espaço pra outro cão ser resgatado pela ONG.

2- Não compre de criadores de fundo de quintalPara evitar comprar cães de pessoas que exploram animais,  nunca compre em petshop ou classificados online como Mercado Livre, OLX e Bom Negócio. Criadores responsáveis não anunciam seus cães dessa forma, estão abertos à visitas e dispostos a esclarecer todas as suas dúvidas.

3- Não cruze seu cachorroCastrando seu cão, além de evitar gerar mais cães no mundo, você ainda previne várias doenças. 

4- Não tenha preconceito contra vira-latasOs SRDs (sem raça definida, famosos vira-latas) são extremamente gratos, vão amar você incondicionalmente e são incrivelmente resistentes à doenças.

de você ajudar os animais

5- Ajude um animal de ruaSe você encontrar um animal na rua, não fique sem fazer nada. Leve-o até uma ONG que possa recebê-lo para castrá-lo e doá-lo com responsabilidade. Se você não tem como fazer isso, forneça água e comida para o cão, ele pode estar morrendo de sede e fome.

6- Ofereça lar temporário (LT)Muitas ONGs não tem espaço para abrigar mais um animal ou pessoas dispostas a fazer isso. Elas precisam muito de pessoas disponíveis para ceder lar temporário. Isso significa que o cãozinho fica aos seus cuidados até achar uma família que o adote.

7- Pratique a posse responsávelFazer o bem pro seu cachorro também é uma forma de ajudar os animais.

8- Ajude uma ONG com doaçõesOs protetores de animais travam uma batalha diária para conseguir fundos para manter os animais resgatados. Se você puder contribuir com um valor mensal, mesmo que pequeno, será de grande ajuda pra eles. 9- Compre os produtos de uma ONGMuitas ONGs vendem produtos pra conseguir pagar as despesas do tratamento dos animais. Se possível, ajude-as comprando os produtos que vendem.

10- Seja voluntário em uma ONGOs protetores sempre estão precisando de gente para auxiliar no trabalho. Você pode ajudar na limpeza, construção de canis e ambientes, voluntariando-se em feiras, oferecendo transporte, cuidando do marketing, respondendo e-mails e

muito mais. Escreva para ONGs da sua região e pergunte se precisam de alguma ajuda.

11- Compartilhe informações importantesSe as pessoas sabem como cuidar dos seus cães, as vantagens da adoção e tantas outras coisas, isso repercute em animais mais felizes e em um mundo melhor. Sempre que você encontrar uma matéria importante, divulgue no seu Facebook, no Twitter ou por e-mail. Quanto mais gente souber, melhor.

12- Utilize de seu talento para mudar vidasSe você é um artista, pinte quadros e reverta parte do lucro pra ONGs. Se é jornalista, escreva uma matéria que irá conscientizar as pessoas. É advogado, defenda a causa animal. Com certeza, não importa qual a sua profissão, há algo que você possa fazer. 13- Apoie empresas que se importam com os animaisMuitas empresas fazem trabalhos especiais com animais, apoiam a causa animal, divulgam adoção, etc. Apoie esse trabalho e espalhe pro mundo que eles fazem a diferença. 14- Cobre do poder públicoNa teoria, o governo é responsável pelos animais do país. Cobre novas leis, fique de olho se antigos projetos estão sendo implementados e sugira novas medidas. Recentemente  foi aprovada uma lei que proíbe venda de animais em vitrines de petshops e feiras. Já é uma pequena vitória!

15- Denuncie maus tratosSe seu vizinho mantém o cachorro o dia todo acorrentado, se você viu alguém bater em um animal ou se você presenciou qualquer cena de maus tratos, DENUNCIE!

15maneiras

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guia gastronômico48

Um ambiente alegre e descontraído em todas as estações.

Em frente ao Ponto Turístico Pedras Brancas e Negras, é o lugar ideal para se reunir com os amigos, encontrar gente bonita, saborear e degustar diversas

cervejas além de se deliciar com vários petiscos e pratos especiais (Mignon ao molho funghi, gorgonzola ou madeira, Frango grelhado ao molho gorgonzola,

Salmão a Belle Meunière, Hackepeter)

Aberto de Quinta a Domingo à partir das 18hDurante o inverno todas Quintas e Sextas tem buffet com 4 tipos de sopas

Toda Sexta e Sábado tem música ao vivo (MPB, pop, rock)

CHOPERIA BIER COAST

Rua Pedras Brancas, 149, Itajuba Fone: 3457.6871

Barra Velha

Espaço para eventos

Av. Pref. Cirino Adolfo Cabral, 3527Centro - Navegantes

Fone: 3342.4831

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www.restaurantelindomar.com.br

Rua Bernardo Aguiar, 92, CentroFone: 3446.0898

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Espaço para eventos

Av. Itajuba, 2235, Itajuba Fone: 3456.5006

Barra Velha

Face: Samuraii Itajuba | WI-FI | Reserva para Eventos Face: bistro3527

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